ANIMAIS
SILVESTRES
SUMÁRIO
1. CONTENÇÃO:
2. CONTENÇÃO FÍSICA:
3. CONTENÇÃO FÍSICA:
5. CONTENÇÃO QUÍMICA:
Fármaco ideal:
5.1.1. Intramuscular:
5.1.2. Endovenosa:
Administração de antagonista.
5.1.3. Oral:
Absorção irregular.
Longo período de indução.
Fármaco destruído no estômago.
6. MÉTODOS E EQUIPAMENTO:
Fármaco no alimento.
Iscas.
7. PROJETORES DE DARDOS:
Longo alcance: 35 m
Extra longo alcance: 80 m
Curto alcance: 15 m
Besta
Zarabatana: Construção simples
Baixo custo
Alcance de até 15 m.
8. FÁRMACOS:
Potente analgesia.
Produz: depressão respiratória, depressão do reflexo da tosse, hipertensão,
taquicardia.
Antagonistas: diprenorfina, naloxona
8.3. Acetilpromazina:
Anestésico dissociativo.
Não é miorrelaxante.
Produz analgesia.
Produz sialorréia, nistagmo e alucinações.
Atravessa a barreira placentária.
Antagonista: ioimbina.
7
“STRESS”
9
“STRESS”
1. DEFINIÇÕES:
2. FATORES ESTRESSANTES:
4. REAÇÃO DE EMERGÊNCIA:
Estímulo
Hipotálamo(Corticoliberina)
Hipófise (ACTH)
Corticosteróides
Adrenal (Cortical)
1. HISTÓRICO:
Inscrições nas cavernas (100.000 anos A.C.) mostram o interesse do homem pelos
animais.
Índia, China e Japão: relatos mais antigos de coleções de animais.
Egito (2900-2200 A.C.): um dos mais antigos zoológicos (macacos, hienas e
antílopes.
China (1000 A.C.): Jardim da Inteligência - mantinha animais nativos.
Assíria e Babilônia: reis e nobres criavam animais silvestres.
Grécia: grande sucesso no manejo de aves. Primeiros zoológicos a cobrar ingresso
dos visitantes.
Roma: arenas com espetáculos sangrentos de animais.
Idade Média: “Menageries” - áreas de criação e estudo de animais silvestres.
Renascença: as grandes expedições descobriram terras e animais novos.
México: Astecas mantinham coleções de aves de rapina, felídeos e répteis.
Zôo de Schönbrunn (1752): primeiro zoológico moderno em termos de arquitetura e
paisagismo.
2. ZOOLÓGICOS DO BRASIL
3. TIPOS DE RECINTOS
4. OBSERVAÇÕES GERAIS:
5. SUBSTRATO
Grama:
Difícil de limpar.
Concreto:
Muito artificial e abrasivo mas fornece uma higiena perfeita.
15
MEDICINA DE RÉPTEIS
16
MEDICINA DE RÉPTEIS
1. CLASSIFICAÇÃO:
Classe Reptilia
Ordem Squamata
Subordem Ophidia (Serpentes) - 2500 spp
Subordem Lacertilia (Lagartos) - 3750 spp
Subordem Sphenodontia (Tuatara) - 1 sp
Subordem Amphisbaenia - 140 spp
Ordem Chelonia (Tartarugas) - 244 spp
Ordem Crocodilia (Jacarés) - 28 spp
2. ANATOMIA E FISIOLOGIA:
Pele coberta por escamas córneas. Sofrem ecdise (muda da pele) periodicamente.
A maioria das vértebras possui costelas.
Não possuem diafragma funcional.
Os crocodilianos possuem placas ósseas inseridas na parede muscular do corpo
denominadas de gastrália.
Coração dividido em três câmaras: 2 aurículas e 1 ventrículo. Os crocodilianos
possuem um septo interventricular mas há mistura do sangue entre os ventrículos através do
forame de Panizza. Os répteis possuem dois arcos aórticos.
Hemácias nucleadas.
Sistema porta renal presente.
Poiquilotérmicos: a temperatura corporal varia com a temperataura ambiental, o que
influencia toda a atividade metabólica destes animais.
O órgão copulatório do macho denomina-se hemipênis (serve apenas ao sistema
reprodutor).
3. REPRODUÇÃO:
3.1. CROCODILIA:
3.2. CHELONIA:
3.3. SQUAMATA:
4. CONTENÇÃO FÍSICA:
5. CONTENÇÃO QUÍMICA:
6. PATOLOGIA:
6.3. SALMONELOSE
6.4. TUBERCULOSE
Etiologia: Poxvirus
Quadro clínico/lesões: ocorre em crocodilianos; pápulas cutâneas.
Diagnóstico: pesquisa de corpúsculos de inclusão nas lesões; isolamento do vírus.
6.6. ADENOVIROSE
Etiologia: Adenovirus
Quadro clínico/lesões: enterite, atrofia das vilosidades intestinais; distúrbios do equilíbrio.
Diagnóstico: pesquisa de corpúsculos de inclusão; isolamento do vírus.
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Etiologia: Paramyxovirus
Quadro clínico/lesões: ocorre em serpentes; tremores da cabeça, diminuição do tônus
muscular, pneumonia intersticial, distúrbios do equilíbrio, encefalite.
Diagnóstico: isolamento do vírus.
Tratamento/controle: higiene do ambiente (hipoclorito de sódio).
Etiologia: Herpesvirus
Quadro clínico/lesões: ocorre na tartaruga-marinha (Chelonia mydas) no período de 56 a
90 dias após a eclosão. Lesões epidérmicas papulares.
Diagnóstico: pesquisa de corpúsculos de inclusão; isolamento do vírus.
6.9. AMEBÍASE
6.10. COCCIDIOSE
6.11. HELMINTOSES
7. MANEJO NUTRICIONAL:
20
7.1. CHELONIA
7.2. CROCODILIA
7.3. SERPENTES
7.4. LAGARTOS
MEDICINA DE AVES
22
MEDICINA DE AVES
1. CLASSIFICAÇÃO:
Classe Aves
29 ordens
169 famílias
8600 espécies
2. ANATOMIA
TEGUMENTO:
ESQUELETO:
ossos pneumáticos.
côndilo occipital único
crânio sem suturas
algumas vértebras são fundidas (sacrais)
fusão do carpometacarpo, tibiotarso e tarsometatarso.
SISTEMA DIGESTIVO
dentes ausentes
inglúvio geralmente presente
estômago dividido em 2 partes: proventrículo (estômago glandular)
ventrículo (estômago muscular)
cloaca presente
SISTEMA UROGENITAL
SISTEMA CIRCULATÓRIO
SISTEMA RESPIRATÓRIO
epiglote ausente
cordas vocais ausentes (o órgão fonador é a siringe)
anéis traqueais completos
pulmões levemente extensíveis
parabrônquios anastomosantes
sacos aéreos presentes
diafragma rudimentar (não é funcional)
OUVIDO
3. CONTENÇÃO FÍSICA
4. CONTENÇÃO QUÍMICA
5. PATOLOGIA
5.1. SALMONELOSE
5.2. TUBERCULOSE
5.3. PASTEURELOSE
25
5.4. BOTULISMO
5.5. MICOPLASMOSE
5.6. CLAMIDIOSE
Etiologia: Herpesvirus
Quadro clínico/lesões: morte súbita, diarréia, hemorragias, esofagite diftérica, depressão,
fraqueza das asas, pernas e do pescoço.
Diagnóstico: isolamento do vírus.
Etiologia: Poxvírus
Quadro clínico/lesões: forma aguda: morte súbita. Forma crônica: nódulos na face e nas
pernas. Forma diftérica: placas diftéricas no esôfago.
Diagnóstico: pesquisa de corpúsculos de inclusão.
5.9. ASPERGILOSE
5.10. CANDIDÍASE
5.11. COCCIDIOSE
5.12. TRICOMONOSE
5.13. MALÁRIA
5.14. HEMOPROTEUS
5.15. ASCARIDIOSE
5.16. AMIDOSTOMOSE
5.17. CAPILARIOSE
5.18. SINGAMOSE
5.19. SARNA
MAMÍFEROS
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CLASSE MAMMALIA
Características gerais:
Classe Mammalia
MEDICINA DE MARSUPIAIS
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MEDICINA DE MARSUPIAIS
1. CLASSIFICAÇÃO
Classe Mammalia
Ordem Marsupialia (16 famílias, 262 espécies)
Família Didelphidae - gambás
Família Dasyuridae - diabo-da-tasmânia
Família Phascolarctidae - coala
Família Macropodidae - cangurus
2. ANATOMIA E FISIOLOGIA
Reprodução
3. CONTENÇÃO FÍSICA
redes
luvas de couro
armadilhas
contenção manual
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4. CONTENÇÃO QUÍMICA
5. PATOLOGIA
5.1. SALMONELOSE
5.2. PASTEURELOSE
5.3. TUBERCULOSE
5.4. CLAMIDIOSE
5.6. CANDIDÍASE
5.9. COCCIDIOSE
6. RECINTOS
7. MANEJO NUTRICIONAL
Gambá (Didelphis albiventris): onívoro; aceita carne, frutas, ovos, ração comercial para
cães ou gatos.
Coala (Phascolarctos cinereus): alimenta-se quase exclusivamente de folhas de eucaliptos
(espécies preferidas - Eucalyptus punctata, Eucalyptus viminalis, Eucalyptuscamadulensis,
Eucalyptusterenticornis).
Cangurus (Macropodidae): pasto verde, feno de alfafa, sementes, ração comercial para
eqüinos ou coelhos (ou a mistura das duas).
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MEDICINA DE EDENTATA
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MEDICINA DE EDENTATA
1. CLASSIFICAÇÃO
Ordem Edentata
Família Bradypodidae (preguiças) 2 gêneros
Família Dasypodidae (tatus) 9 gêneros
Família Myrmecophagidae (tamanduás) 3 gêneros
2. ANATOMIA E FISIOLOGIA
Testículos intrabdominais.
A fêmea possui uma cloaca (aberturas genital e urinária comuns).
Unhas desenvolvidas (escavadores).
Homeotermia imperfeita; a temperatura corporal varia de 32,0 a 35,0 °C.
A preguiça-de-três-dedos (Bradypus spp) possui 9 vértebras cervicais; a preguiça-
de-dois-dedos (Choloepus spp) tem 6 vértebras cervicais.
Os dentes, quando presentes, têm crescimento contínuo. Os tamanduás não
apresentam dentes.
2.1. REPRODUÇÃO
3. CONTENÇÃO FÍSICA
4. CONTENÇÃO QUÍMICA
5.PATOLOGIA
5.1. SALMONELOSE
5.2. LEPTOSPIROSE
5.3. LEPRA
5.4. TRIPANOSSOMÍASE
5.5. SARCOCISTÍASE
5.6. NEMATÓDEOS
5.7. CESTÓDEOS
5.8. SARNA
6. RECINTOS
7. MANEJO NUTRICIONAL
7.1. Tamanduás: dieta líquida (sem dentes). Leite, ovos, carne, ração comercial para
cães ou gatos. Suplemento de vitaminas e sais minerais.
7.3. Tatus: leite, ovos, carne, ração comercial para cães ou gatos.
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MEDICINA DE PRIMATAS
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MEDICINA DE PRIMATAS
1. CLASSIFICAÇÃO
Ordem Primates
Subordem Prosimii - 51 espécies
Família Tupaiidae (tupaia)
Família Lemuridae (lêmur)
Família Indriidae (indri)
Família Daubentonidae (aye-aye)
Família Lorisidae (lóris)
Família Tarsiidae (tarseiro)
Subordem Anthropoidea
Família Cebidae (bugio, mico-prego, macaco-aranha) - 37 espécies
Família Callithricidae (sagüís) - 33 espécies
Família Cercopithecidae (macaco-rhesus, babuínos, mandril) - 58
espécies
Família Hylobatidae (gibão) - 7 espécies
Família Pongidae (chimpanzé, gorilla, orangotango) - 4 espécies
Família Hominidae (homem) - 1 espécie
2. ANATOMIA E FISIOLOGIA
3. CONTENÇÃO FÍSICA
4. CONTENÇÃO QUÍMICA
5. PATOLOGIA
5.1. ERISIPELOSE
Etiologia: Erysipelothrix insidiosa.
Quadro clínico/lesões: hipertermia, icterícia, mucosas hiperêmicas, infecções
respiratórias.
Diagnóstico: cultivo bacteriológico.
Tratamento/controle: antimicrobianoterapia (penicilina); soro hiperimune
específico (imunoprofilaxia passiva).
5.2. SALMONELOSE
Etiologia: Salmonella spp.
Quadro clínico/lesões: diarréia intensa, vômito, desidratação, hipertermia,
depressão, leucocitose com desvio à esquerda.
Diagnóstico: cultivo bacteriológico (sangue e fezes).
Tratamento/controle: antimicrobianoterapia.
5.3. TUBERCULOSE
Etiologia: Mycobacterium tuberculosis.
Quadro clínico/lesões: emagrecimento crônica, tosse, dispnéia, diarréia.
Diagnóstico: tuberculinização; pesquisa de bacilos álcool-ácido resistentes no
conteúdo gástrico.
Tratamento/controle: isoniazida.
5.4. LEPTOSPIROSE
Etiologia: Leptospira canicola, Leptospira icteohaemorrhagiae, Leptospira
ballum.
Quadro clínico/lesões: icterícia, hemorragias nas mucosas, convulsões, aborto.
Diagnóstico: sorologia.
Tratamento/controle: antimicrobianoterapia.
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5.7. HEPATITE B
Etiologia: vírus não classificado.
Quadro clínico/lesões: icterícia, vômitos, diarréia, depressão. Chimpanzés podem
ser portadores assintomáticos.
Diagnóstico: sorologia.
Tratamento/controle: administração parenteral de gamaglobulina humana.
5.8. POLIOMIELITE
Etiologia: Poliovirus.
Quadro clínico/lesões: paralisia flácida dos membros.
Diagnóstico: sorologia
Tratamento/controle: vacina trivalente humana (oral), após seis meses de idade.
5.9. SARAMPO
Etiologia: Paramyxovirus.
Quadro clínico/lesões: hipertermia, eritema facial. pneumonia.
Diagnóstico: sorologia; pesquisa de corpúsculos de inclusão; isolamento do vírus.
Tratamento/controle: vacinação.
5.11. ANCILOSTOMOSE
Etiologia: Ancylostoma duodenalis, Necator amaricanus.
Quadro clínico/lesões: emagrecimento, anemia, diarréia sanguinolenta.
Diagnóstico: exame parasitológico de fezes.
Tratamento/controle: mebendazole, pamoato de pirantel.
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5.12. ASCARIDATOSE
Etiologia: Ascaris lumbricoides.
Quadro clínico/lesões: emagrecimento, anemia, diarréia, depressão.
Diagnóstico: exame parasitológico de fezes.
Tratamento/controle: idem ao anterior.
5.13. ESTRONGILOIDOSE
Etiologia: Strongyloides stercoralis.
Quadro clínico/lesões: anorexia, depressão, diarréia, dispnéia, tosse (migração das
larvas pelos pulmões)
Diagnóstico: exame parasitológico de fezes.
Tratamento/controle: idem ao anterior.
5.14. ESOFAGOSTOMOSE
Etiologia: Oesophagostomum apiostomum.
Quadro clínico/lesões: depressão, emagrecimento, diarréia, nódulos intestinais
(ceco e cólon).
Diagnóstico: exame parasitológico de fezes.
Tratamento/controle: idem ao anterior.
5.15. FILARIOSE
Etiologia: Dipethalonema gracilis.
Quadro clínico/lesões: geralmente não há sinais clínicos. Pode haver
hidroperitôneo.
Diagnóstico: pesquisa de microfilárias no sangue; os parasito adultos localizam-se
na cavidade peritoneal.
Tratamento/controle: dietilcarbamazina.
5.16. CESTÓDEOS
Etiologia: Bertiella studeri, Oochoristica magatoma, Hymenolapis nana.
Diagnóstico: exame parasitolígico de fezes.
Tratamento/controle: praziquantel.
5.17. MALÁRIA
Etiologia: Plasmodium spp.
Quadro clínico/lesões: anorexia, dores musculares, hipertermia.
Diagnóstico: pesquisa do protozoário no sangue.
Tratamento/controle: quinino.
6. RECINTOS
Dimensões mínimas:
Massa corporal Área mínima por indivíduo (m2) Altura mímima (cm)
menos de 1 kg 0,15 50,8
menos de 3 kg 0,28 76,2
menos de 15 0,40 76,2
15 a 25 kg 0,74 91,4
mais de 25 kg 2,32 213,4
7. MANEJO NUTRICIONAL
MEDICINA DE LAGOMORFOS
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MEDICINA DE LAGOMORFOS
1. CLASSIFICAÇÃO
2. ANATOMIA E FISIOLOGIA
Dois pares de dentes incisivos superiores (um par rudimentar); 1 par de incisivos
inferiores. Dentes com crescimento contínuo. Apresentam diastema.
Orelhas proeminentes (em Ochotona spp orelhas pequenas e arredondadas).
Lábio superior fendido.
Estômago glandular simples. Ceco bastante desenvolvido.
Coprofagia (ingerem fezes noturnas).
Fêmeas poliéstricas contínuas; ovulação provocada geralmente pela cópula.
Período de gestação: Lepus spp - 42 dias.
Oryctolagus spp e Sylvilagus spp - 30 a 32 dias.
Coelho Lebre
(Oryctolagus cuniculus) (Lepus europeae)
Peso adulto (kg) 2-5 2,6 - 6,5
Gestação (dias) 30 - 32 42
Peso ao nascer (g) 30 -100 -
Filhotes por parto 4 - 10 2-4
Desmame (semanas) 4-8 7- 8
Puberdade (meses) 6-8 -
Temperatura corporal (°C) 37,2 - 39,4 -
Freqüência respiratória (*) 32 - 60 -
Freqüência cardíaca (**) 130 - 325 -
3. CONTENÇÃO FÍSICA
Segurar a base das orelhas e a pele do pescoço com uma mão, apoiando o peso do
corpo sobre a outra mão posicionada entre as pernas do coelho.
“Hipnose” (reflexo de imobilidade).
Caixas de contenção.
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4. CONTENÇÃO QUÍMICA
5. PATOLOGIA
5.1. DERMATOFITOSE
Etiologia: Microsporum spp, Trichophyton spp.
Quadro clínico/lesões: dermatite com perda de pêlos.
Diagnóstico: cultivo micológico.
Tratamento/controle: griseofulvina, cetoconazole.
5.2. PASTEURELOSE
Etiologia: Pasteurella multocida
Quadro clínico/lesões: espirros, tosse, coriza, pneumonia, conjuntivite,
gastrenterite, otite, abscessos em diversas regiões do corpo.
Diagnóstico: cultivo bacteriológico
Tratamento/controle: antimicrobianoterapia (penicilina, sulfonamidas,
sulfonamidas + trimetoprim).
5.3. SÍFILIS
Etiologia: Treponema cuniculi
Quadro clínico/lesões: balanite (macho), vaginite (fêmea), infertilidade; doença
sexualmente transmissível.
Diagnóstico: pesquisa da espiroqueta em câmara escura.
Tratamento/controle: antimicrobianoterapia (penicilina).
5.5. MIXOMATOSE
Etiologia: Leporipoxvirus.
Quadro clínico/lesões: edema da face, das orelhas e da região genital. Morte em 2 a
5 dias. Transmissão através de mosquitos.
Diagnóstico: sinais clínicos; necropsia (edema gelatinoso subcutâneo).
Tratamento/controle: combate aos mosquitos.
5.6. FIBROMATOSE
Etiologia: Poxvirus.
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5.7. COCCIDIOSE
Etiologia: Eimeria spp, Eimeria stidae (coccidiose hepática).
Quadro clínico/lesões: emagrecimento, desidratação, diarréia (às vezes com
sangue). Coccidiose hepática: icterícia, hidroperitôneo.
Diagnóstico: exame parasitológico de fezes.
Tratamento/controle: sulfonamidas, nitrofurazona.
5.8. ESCABIOSE
Etiologia: Sarcoptes scabiei.
Quadro clínico/lesões: dermatite hiperqueratótica com perda de pêlo no focinho,
nas patas e na face externa das orelhas.
Diagnóstico: exame parasitológico de pele.
Tratamento/controle: amitraz (tópico), ivermectina (sistêmico).
5.10. HELMINTOSES
Etiologia: Passalurus ambiguus (ceco), Graphidium strigosum (estômago).
Quadro clínico/lesões: diarréia, emagrecimento, anemia.
Diagnóstico: exame parasitológico de fezes.
Tratamento/controle: mebendazole, pamoato de pirantel.
5.11. GIARDÍASE
Etiologia: Giardia spp.
Quadro clínico/lesões: diarréia, emagrecimento, alta mortalidade.
Diagnóstico: exame parasitológico de fezes.
Tratamento/controle: metronidazole.
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5.12. PODODERMATITE
Etiologia: Staphylococcus spp.
Quadro clínico/lesões: abscessos na face ventral dos pés devido à permanência
prolongada sobre sbstrato inadequado (gaiola com piso de arame, sujeira). Imobilidade,
hipertermia, artrite.
Diagnóstico: cultivo bacteriológico.
Tratamento/controle: limpeza das lesões,.antimicrobianoterapia (local e
sistêmica). Fornecer cama limpa e seca.
6. RECINTOS
7. MANEJO NUTRICIONAL
MEDICINA DE ROEDORES
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MEDICINA DE ROEDORES
1. CLASSIFICAÇÃO
2. ANATOMIA E FISIOLOGIA
3. CONTENÇÃO FÍSICA
Contenção manual
Luvas de couro.
Armadilhas com iscas (“ratoeiras”).
4. CONTENÇÃO QUÍMICA
5. PATOLOGIA
5.1. LEPTOSPIROSE
Etiologia: Leptospira spp.
Quadro clínico/lesões: geralmente assintomática; há eliminação do agente pela
urina.
Diagnóstico: sorologia; isolamento do agente.
5.3. PSEUDOTUBERCULOSE
Etiologia: Yersinia pseudotuberculosis; Yersinia enterocolitica.
Quadro clínico/lesões: anorexia, emagrecimento, diarréia; esplenomegalia,
hepatomegalia, nódulos amarelos no baço e nos rins.
Diagnóstico: cultivo bacteriológico.
Tratamento/controle: sulfonamidas, nitrofuranos.
5.7. DERMATOFITOSE
Etiologia: Microsporum spp, Trichophyton mentagrophytes.
Quadro clínico/lesões: dermatite com perda de pêlos.
Diagnóstico: cultivo micológico.
Tratamento/controle: cetoconazole, griseofulvina.
5.8. HELMINTOSES
Etiologia: Capillaria hepatica, Syphacia spp, Ostertagia spp, Heterakis spumosa,
Trichostrongylus spp.
Diagnóstico: exame parasitológico de fezes.
Tratamento/controle: mebendazole, pamoato de pirantel.
5.9. COCCIDIOSE
Etiologia: Eimeria spp.
Quadro clínico/lesões: diarréia, emagrecimento, desidratação.
Diagnóstico: exame parasitológico de fezes.
Tratamento/controle: sulfadiazina.
6. MANEJO NUTRICIONAL
MEDICINA DE CARNÍVOROS
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MEDICINA DE CARNÍVOROS
1. CLASSIFICAÇÃO
Ordem Carnivora
Família Felidae (leão, tigre, onça, puma, ...)
Família Canidae (lobo, graxaim, raposa, coiote, chacal, ...)
Família Mustelidae (lontra, ariranha, furão, zorrilho, “ferret”, ...)
Família Procyonidae (guaxinim, coati, ...)
Família Ursidae (ursos, panda-gigante)
Família Hyaenidae (hienas)
Família Viverridae (suricata, mangusto, ...)
2. ANATOMIA E FISIOLOGIA
Clavículas presentes
Dentes bastante diferenciados.
Geralmente apresentam cinco dedos (o 1° é reduzido)
Intestino curto
Báculo (osso peniano) bastante desenvolvido em várias espécies
Glândulas paranais desenvolvidas.
Panda-gigante (Ailuropoda melanoleuca): é herbívoro; possui unhas parcialmente
retráteis. Sesamóide radial desenvolvido (pseudopolegar) para manusear o bambu. Possui
uma bolsa escrotal para cada testículo.
3. CONTENÇÃO FÍSICA
Laços
Redes
Jaula com parede deslizante
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4. CONTENÇÃO QUÍMICA
5. PATOLOGIA
5.1. CINOMOSE
Etiologia: Morbilivirus
Quadro clínico/lesões: anorexia, emagrecimento, diarréia, encefalomielite
desmielinizante, morte.
Diagnóstico: pesquisa de corpúsculos de inclusão.
Controle: vacinação (controverso).
5.5. RAIVA
Etiologia: Rhabdovirus.
Quadro clínico/lesões: encefalite, paralisias, morte.
Diagnóstico: pesquisa dos corpúsculos de NEGRI; imunofluorescência.
Controle/tratamento: vacinação (somente vacinas inativadas !!!!!!!)
5.7. TOXOPLASMOSE
Etiologia: Toxoplasma gondii.
Quadro clínico/lesões: hipertermia, anorexia, emagrecimento, dispnéia, tosse,
enterite, icterícia, convulsões, aborto.
Diagnóstico: sorologia.
Controle/tratamento: sulfadiazina associada à pirimetamina.
5.8. COCCIDIOSE
Etiologia: Isospora spp.
Quadro clínico/lesões: anemia, anorexia, diarréia, emagrecimento.
Diagnóstico: exame parasitológico de fezes.
Controle/tratamento: sulfadiazina.
5.9. BABESIOSE
Etiologia: Babesia spp.
Quadro clínico/lesões: anemia, icterícia, hipertermia, hemoglobinúria.
Diagnóstico: pesquisa do protozoário no sangue.
Controle/tratamento:
5.10. TOXOCARIOSE
Etiologia: Toxocara spp.
Quadro clínico/lesões: anorexia, diarréia, vômitos, emagrecimento.
Diagnóstico: exame parasitológico de fezes.
Controle/tratamento: mebendazole, pamoato de pirantel.
5.11. ANCILOSTOMOSE
Etiologia: Ancylostoma spp.
Quadro clínico/lesões: depressão, anemia, diarréia.
Diagnóstico: exame parasitológico de fezes.
Controle/tratamento: mebendazole, pamoato de pirantel.
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5.12. CESTÓDEOS
Etiologia: Taenia spp, Echinococcus spp, Mesocestoides spp, Dipylidium caninum,
Dphyllobotrium spp.
Quadro clínico/lesões: diarréia.
Diagnóstico: exame parasitológico de fezes.
Controle/tratamento: praziquantel
5.13. SARNA
Etiologia: Sarcoptes scabiei, Demodex folliculorum, Notoedres spp, Otodectes
cynotis, Ursicoptes americanus.
Quadro clínico/lesões: dermatite, rarefação pilosa, prurido.
Diagnóstico: exame parasitológico de pele.
Controle/tratamento: piretróides, amitraz, ivermectina.
6. RECINTOS
6.1. Felidae
Dimensões mínimas por indivíduo:
espécies pequenas: 2,0m x 2,0m x 2,5m
espécies médias: 4,0m x 2,0m x 2,5m
espécies grandes: 8,0m x 4,0m x 4,0m
Substrato: grama ou concreto.
Abrigo e sombra.
Troncos para exercício.
6.2. Canidae
Dimensãoes mínimas por indivíduo
Bosques cercados.
Abrigos.
6.3. Ursidae
Recinto com várias níveis verticais.
Barreiras visuais.
Tanque com água.
Refúgio.
Troncos para exercício.
60
6.4. Procyonidae
Dimensões mínimas: 1,0m x 2,0m x 2,0m /casal.
7. MANEJO NUTRICIONAL
7.1 Canidae
dieta básica para cães domésticos
carcaças inteiras
7.2. Ursidae
o urso-polar (Thalarctos maritimus) alimenta-se basicamente de peixes; as outras
espécies são onívoras.
O panda-gigante alimenta-se basicamente de brotos de bambu, mas aceita outros
vegetais, peixes e pequenos mamíferos, quando disponíveis.
7.3. Procyonidae
o guaxinim (Procyon spp) e o coati (Nasua spp) são onívoros; aceitam ração
comercial para cães, carne, peixes, vegetais e frutos.
7.4. Hyaenidae
carne, leite, ovos, farinha de osso, óleo de fígado.
consumo diário: 4 % da massa corporal.
7.5. Felidae
alimentam-se de roedores, coelhos, aves; aceitam, também, ração comercial para
felinos. São os carnívoros mais especializados no consumo de carne (e, portanto, os mais
dependentes de carne).
Consumo diário:
espécies pequenas: 4,0 a 8,0 % da massa corporal.
espécies grandes: 1,5 a 3,0 % da massa corporal.
jovens em crescimento: 15,0a 25,0 % da massa corporal.
fêmeas gestantes: 20,0 a 30,0 % da massa corporal.
Biologia de carnívoros silvestres
1. ANTECEDENTES:
2. FELÍDEOS ENVOLVIDOS:
3. QUADRO CLÍNICO/LESÕES:
4. PATOLOGIA CLÍNICA:
Linfopenia
Neutrofilia
5. NECROPSIA:
Hiperemia/consolidação pulmonar (85%)
Hiperemia das meninges (54%)
6. HISTOPATOLOGIA:
Polioencefalite, meningite, pneumonia.
Corpúsculos de inclusão.
7. DISCUSSÃO:
1. CLASSIFICAÇÃO
Subordem Odontoceti
Família Platanistidae (botos de água doce)
Família Monodontidae (beluga)
Família Delphinidae (golfinhos, orca)
Família Ziphidae
Família Phiseteridae (cachalote)
Subordem Mysticeti
Família Eschrictiidae (baleia-cinzenta)
Família Balaenopteridae (baleia-jubarte)
Família Balaenidae (baleia-franca)
2. ANATOMIA E FISIOLOGIA
corpo hidrodinâmico
membros anteriores transformados em nadadeiras
orelhas ausentes
pele sem camda de queratina; tecido subcutâneo com grande quantidade de gordura
(isolamento térmico)
os dentes, quando presentes (Odontoceti), não diferença de forma (cônicos).
Mysticeti sem dentes: apresentam franjas de filtração (“baleen”).
orifício respiratório situado no alto da cabeça.
língua sem papilas gustativas
o estômago dos golfinhos está dividido em 3 compartimentos:
1º: parede espessa com epitélio estratificado.
2º: porção digestiva
3°: porção secretora de muco
rins alongados e multilobados
rede venosa peri-arterial (termorregulação)
adaptados ao mergulho; os cachalotes podem permanecer submersos (em apnéia,
portanto) por mais de 2 horas !!
temperatura corporal: 35,0 a 37,0 °C.
3. CONTENÇÃO FÍSICA
4. CONTENÇÃO QUÍMICA
raramente é indicada
cloridrato de clordizepóxido: 0,5 mg/kg. im
meperidina: 0,25 mg/kg, im
trifluomeprazina: 0,25 mg/kg, im
cloridrato de quetamina: 1,1 mg/kg, im
5. PATOLOGIA
5.1. ERISIPELOSE
Etiologia: Erysipelothrix insidiosa, Erysipelothrix rhusiopathiae
Quadro clínico/lesões: anorexia, depressão, lesões cutâneas em forma de losango.
Diagnóstico: cultivo bacteriológico.
Controle/tratamento: antimicrobianoterapia (penicilina, ampicilina, cloranfenicol).
5.2. PASTEURELOSE
Etiologia: Pasteurella spp
Quadro clínico/lesões: enterite hemorrágica, morte.
Diagnóstico: cultivo bacteriológico.
Controle/tratamento: antimicrobianoterapia (penicilina, cloranfenicol).
5.3. HEPATITE
Etiologia: desconhecida. Suspeitas: intoxicações, deficiência de colina ou selênio,
vírus da Hepatite A (humana).
Quadro clínico/lesões: anorexia, depressão, emagrecimento, icterícia, aumento da
atividade de ALT. Altas mortalidade (perto de 100 %) e transmissibilidade.
6. RECINTOS
Consumo diário
(% da massa corporal)
golfinhos em crescimento 9,0 a 15,0
golfinhos adultos 4,0 a 9,0
baleias jovens 5,0 a 9,0
baleias adultas 2,0 a 5,0
Fisiologia de cetáceos
1. CLASSIFICAÇÃO
Ordem Pinnipedia
2. ANATOMIA E FISIOLOGIA
OTARIIDAE PHOCIDAE
corpo delgado corpo fusiforme
orelhas proeminetes orelhas ausentes
pescoço longo pescoço curto
caminham sobre os 4 membros rastejam
dentes decíduos mudam com 3 ou 4 dentes decíduos são perdidos
meses de idade logo após o nascimento
3. CONTENÇÃO FÍSICA
redes
jaula de contenção para pinípedes
barreiras visuais
4. CONTENÇÃO QUÍMICA
5.1. LEPTOSPIROSE
Etiologia: Leptospira pomona
Quadro clínico/lesões: depressão, anorexia, hipertermia, leucocitose, aumento dos
níveis de creatinina, nefrite intersticial, hemorragias e úlceras orais.
Diagnóstico: sorologia.
Controle/Tratamento: a vacinação pode ser efetiva mas não é realizada como
rotina.
5.2. PASTEURELOSE
Etiologia: Pasteurella multocida
Quadro clínico/lesões: enterite hemorrágica, peritonite, dispnéia, hipertermia,
leucocitose,, alata mortalidade.
Diagnóstico: cultivo bacteriológico.
Controle/Tratamento: antimicrobianoterapia.
5.6. PARASITOLOGIA
tanques com água do mar (idem cetáceos) com área seca adicional.
7. MANEJO NUTRICIONAL
1. CLASSIFICAÇÃO:
Ordem Proboscidea
Família Elephantidae (2 espécies)
elefante-asiático (Elephas maximus) - 4 subespécies
elefente-africano (Loxodonta africana) - 2 subespécies
2. ANATOMIA E FISIOLOGIA:
elefante-africano elefante-asiático
massa corporal macho
4100 - 5000 fêmea
2300 - 4000 macho
3700 - 4500 fêmea
2300 - 3700
(kg)
altura (m) 2,7 - 3,6 2,3 - 2,7 2,4 - 2,9 2,1 - 2,4
3. CONTENÇÃO FÍSICA:
4. CONTENÇÃO QUÍMICA:
5.1. CARBÚNCULO
Etiologia: Bacillus anthracis
Quadro clínico/lesões: morte súbita; anorexia, hipertermia, cólica, mucosas
hemorrágicas, paralisias, diarréia sanguinolenta.
Diagnóstico: cultivo bacteriológico (sangue).
Controle/tratamento: antimicrobianoterapia (penicilina).
5.2. SALMONELOSE
Etiologia: Salmonella spp
Quadro clínico/lesões: diarréia profusa, anorexia, hipertermia.
Diagnóstico: cultivo bacteriológico
Controle/tratamento: antimicrobianoterapia; fluidoterapia (50 a 200 l de solução
eletrolitica por dia)
5.3. RUBERCULOSE
Etiologia: Mycobacterium tuberculosis
Quadro clínico/lesões: emagrecimento progressivo, secreção nasal.
Diagnóstico: tuberculinização
Controle/tratamento: isoniazida.
áreas amplas com abrigo, sombra e tanque com água para banho.
toleram melhor o frio do que o calor.
7. MANEJO NUTRICIONAL:
8. BIOLOGIA:
1. CLASSIFICAÇÃO:
2. ANATOMIA E FISIOLOGIA:
3. CONTENÇÃO FÍSICA:
laços
barreiras visuais
currais
a contenção física apresenta riscos devido ao grande porte dos animais.
4. CONTENÇÃO QUÍMICA:
REPRODUÇÃO DE PERISSODÁCTILOS
ESPÉCIE GESTAÇÃO (dias) CICLO ESTRAL (dias) PESO AO NASCER (kg) PUBERDADE
(anos)
Zebra-de-grevy (Equus grevyi) 399 19 a 33 40 4 (macho)
3 a 4 (fêmea)
cavalo-de-przewalski (Equus przewalski) 330 - - -
anta (Tapirus terrestris) 390 a 400 - - -
Rinoceronte-branco (Diceros simus) 458 a 500 - 35 a 40 -
Rinoceronte-negro (Diceros bicornis) 419 a 469 26 a 30 22 a 38,5 4 1/ 2
5.1. CARBÚNCULO
Etiologia: Bacillus anthracis
Quadro clínico/lesões: septicemia, morte súbita, claudicação, ataxia, hemorragias.
Diagnóstico: cultivo bacteriológico.
Controle/Tratamento: antimicrobianoterapia (penicilina).
5.2. SALMONELOSE
Etiologia: Salmonella spp
Quadro clínico/lesões: anorexia, emagrecimento, diarréia, hipertermia,
desidratação.
Diagnóstico: cultivo bacteriológico.
Controle/Tratamento: antimicrobianoterapia; tratamento de suporte.
5.3. TÉTANO
Etiologia: Clostridium tettani
Quadro clínico/lesões: ataxia, rigidez muscular, hipersensibilidade a estímulos
ambientais.
Diagnóstico: pesquisa da toxina tetânica.
Controle/Tratamento: antimicrobianoterapia (penicilina); antitoxina tetânica.
5.4. TUBERCULOSE
Etiologia: Mycobacterium tuberculosis
Quadro clínico/lesões: emagrecimento progressivo, depressão, dispnéia, tosse,
nódulos caseosos nos pulmões, baço e cavidade abdominal.
Diagnóstico: tuberculinização; pesquisa de BAAR.
Controle/Tratamento: o tratamento não é recomendado.
5.6. HELMINTOSES
Etiologia:
Equidae: Strongylus spp, Strongyloides spp, Parascaris spp, Oxyuris spp.
Tapiridae: Strongyloides spp, capilarídeos, ascarídeos.
Rhinocerotidae: Anoplocephala spp, Habronema spp, Oxyuris spp, Strongylus spp.
Diagnóstico: exame parasitológico de fezes.
Controle/Tratamento: mebendazole, pamoato de pirantel, fenbendazole.
6. RECINTOS
7. MANEJO NUTRICIONAL
Equidae: feno, vegetais, e frutos frescos. Ração comercial para eüinos (12 a 12,5 % de
proteína), sais minerais em bloco.
Rhinocerotidae: feno
pasto verde
ração comercial para eqüinos
consumo médio: 30,0 a 40,0 kg/dia
MEDICINA DE ARTIODÁCTILOS
MEDICINA DE ARTIODÁCTILOS
1. CLASSIFICAÇÃO:
Ordem Artiodactyla
Subordem Suiformes
Família Suidae (8 espécies)
Família Tayassuidae (2 espécies)
Família Hippopotamidae (2 espécies)
Subordem Tylopoda
Família Camelidae (6 espécies)
Subordem Ruminantia
Família Bovidae (128 espécies)
Família Cervidae (41 espécies)
Família Tragulidae (4 espécies)
Família Giraffidae (2 espécies)
Família Antilocapridae (1 espécie)
2. ANATOMIA E FISIOLOGIA
Cervidae: na maioria das espécies apenas o macho possui galhadas; a única exceção é
a rena ou caribu (Rangifer tarandus), onde as galhadas estão presentes em
ambos os sexos.
ESPÉCIE DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA HABITAT PESO GESTAÇÃO
(kg) (dias)
javali (Sus scrofa) Europa, Ásia e África florestas 150 120
cateto (Tayassu tajacu) Américas do Norte e do Sul campos com bosques 20 - 30 142 - 149
hipopótamo (Hippopotamus amphibius) África (ao sul do Saara) rios e lagos 1300 - 240
2000
dromedário (Camelus dromedarius) norte da África, Oriente Médio desertos 600 390
camelo (Camelus bactrianus) Mongólia desertos 700 390
lhama (Lama glama) América do Sul (Andes) montanhas (3800 a 5000 108 - 243 345
m)
gamo (Dama dama) Europa florestas 50 - 60 230
sambar (Cervus unicolor) Índia, Indonésia florestas 150 - 315 240
cervo-vermelho (Cervus elaphus) norte da África, Europa, Ásia, América do florestas 100 - 260 230 - 244
Norte
alce (Alces alces) Europa, América, Ásia florestas de coníferas e 560 240
pântanos
rena (Rangifer tarandus) norte da Eurásia e América do Norte tundra 180 - 190 227 - 240
girafa (Giraffa camelopardalis) África savana 1200 420 - 468
búfalo-africano (Syncerus caffer) África (ao sul do Saara) florestas e savana 350 - 900 300 - 330
iaque (Bos grunniens) Tibete montanhas (4000 a 6000 550 270
m)
bisão-americano (Bison bison) América do Norte pradarias 1000 270 - 285
bisão-europeu (Bison bonasus) Polônia florestas 800 - 1000 260 - 270
órix (Orix beisa) África savana 200 242 - 256
gnu (Connochaeets taurinus) África savana 260 250
impala (Aepyceros melampus) África savana 80 190 - 200
gazela-de-thomson (Gazella thomsonii) África savana 27 150 - 200
4. CONTENÇÃO QUÍMICA
5. PATOLOGIA
5.1. TUBERCULOSE
Etiologia: Mycobacterium tuberculosis
Quadro clínico/lesões: emagrecimento progressivo, anorexia, hipertermia
moderada, tosse crônica, nódulos caseosos com localização diversa.
Diagnóstico: tuberculinização.
Controle/Tratamento: isoniazida, quando possivel.
5.7. SARNA
Etiologia: Sarcoptes scabiei; Chorioptes spp
Quadro clínico/lesões: dermatite crostosa com perda de pêlos; é uma parasitose
importante nos camelídeos.
Diagnóstico: exame parasitológico de pele.
Controle/Tratamento: tópico - pouco efetivo
sistêmico - ivermectina
5.8. ENDOPARASITOSES
Etiologia: os artiodáctilos silvestres são suscetíveis aos endoparasitos dos
ruminantes domésticos: Haemonchus spp, Ostertagia spp, Trichostrongylus spp, etc.
Diagnóstico: exame parasitológico de pele.
Controle/Tratamento:mebendazole, fanbendazole.
6. RECINTOS:
7. MANEJO NUTRICIONAL