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Albus Percival Wulfric Brian Dumbledore (Alvo Percival Wulfrico Brian Dumbledore no
Brasil) é um personagem da saga de livros Harry Potter, criada por J.K.Rowling. Foi
professor de Transfiguração e mais tarde diretor da Escola de Magia e Feitiçaria de
Hogwarts (Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts na versão brasileira). Dumbledore
foi também membro da Confederação Internacional de Feiticeiros, Presidente da
Suprema Corte dos Feiticeiros (Suprema Corte Bruxa na versão brasileira) e ainda
Presidente do Wizengamot. Considerado por muitos uma "lenda viva" e o mais poderoso
feiticeiro de todos os tempos. Dumbledore foi agraciado, ainda em vida
(acontecimento quase inédito no mundo da magia), com a Ordem de Merlim - Primeira
Classe, a mais alta condecoração que pode ser atribuída a um feiticeiro.
Supõe-se que o antigo diretor da escola primária frequentada por J.K.Rowling tenha
sido a inspiração para o personagem.[1][2]
Para escapar aos olhos do Mundo Mágico, Kendra Dumbledore mudou-se com a sua
família para a pequena aldeia de Godric's Hollow, que ao contrário de Mould-on-the-
Wold, era uma aldeia onde residiam essencialmente feiticeiros. Kendra resguardou-se
de todos os vizinhos, com excepção de Bathilda Bagshot, que também era feiticeira.
No primeiro ano foi recebido com muitos comentários sobre o crime do pai e sobre a
sua irmã, que muitos diziam ser uma sepa-torta (aborto na versão brasileira) que
era mantida presa dentro de casa. Muitos dos seus colegas acreditavam erroneamente
que, tal como o pai, também Albus odiava os muggles. Havia até quem elogiasse as
ações do seu pai na esperança de ganhar a sua confiança, mas Dumbledore nunca se
interessou em fazer amizades com essas pessoas, pois não concordava com o que
diziam.
Desde de muito novo, Albus estabeleceu uma amizade forte com Elphias Doge. No seu
primeiro dia em Hogwarts, Elphias estava infectado com Varíola de Dragão, o que na
época fez com que a maioria não se aproximasse dele, o que não foi o caso de
Dumbledore, que entretanto foi demonstrando a sua bondade e vontade de olhar além
da superfície, encontrando a beleza interior das pessoas. Dumbledore também se
tornou muito bem relacionado durante os anos em que frequentou a escola, tendo
amigos notáveis como o alquimista Nicolas Famel, a escritora e historiadora
Bathilda Bagshot, o mestre de poções Horace Slughorn (Horácio Slughorn na versão
brasileira) e a funcionária ministerial Griselda Marchbanks, que ficou bastante
surpreendida com o resultado que Dumbledore obteve nos seus E.F.B.E.s/N.I.E.M.s
(Exames de Feitiçaria Barbaramente Extenuantes/Níveis Incrivelmente Exaustivos de
Magia) de Feitiços e Transfiguração, a própria afirmou que Albus fazia coisas com
uma varinha que ela nunca tinha visto alguém fazer antes. Dumbledore teve ainda a
honra e o privilégio de ver vários dos artigos que escrevia publicados durante os
estudos.
Depois de terminar os seus estudos em Hogwarts ele pretendia fazer uma viagem à
volta de todo o mundo com o amigo Elphias Doge, no entanto uma tragédia aconteceu
na véspera da partida: Kendra Dumbledore foi morta devido a uma das "explosões"
mágicas de Ariana. Albus, como irmão mais velho, viu-se obrigado a assumir a chefia
da família, deixando os seus planos "pendentes".
Dois meses depois do sucedido com Kendra Dumbledore, Aberforth, irmão de Albus,
confrontou-o sobre a sua aparente negligência para com Ariana, dizendo-lhe que ele
não poderia levar adiante os seus planos com Grindelwald. Grindelwald tomou
conhecimento da discussão entre os dois irmãos e decidiu usar a Maldição Cruciatus
em Aberforth, a "sessão de tortura" rapidamente evoluiu para um duelo de violência
inimaginável entre os três adolescentes, uma vez que Albus decidiu intervir. Ariana
também tentou intervir, mas devido às suas fracas e debilitadas habilidades, foi
atingida por uma maldição e acabou por morrer. Nunca ninguém soube ao certo de quem
era a maldição que a matou, mas Grindelwald fugiu imediatamente, deixando Abus
Dumbledore completamente devastado.
Enquanto Dumbledore educava jovens bruxos e bruxas, Grindelwald vagava pela Europa
com o objetivo de criar um exército, tendo encontrado já um Talismã da Morte, a
Varinha das Varinhas. Dumbledore teve medo de enfrentar Grindelwald, não por pensar
que não seria capaz de derrotá-lo, mas porque tinha receio que Grindelwald lhe
revelasse que era ele quem tinha realmente matado Ariana. No entanto, em 1945,
Dumbledore não conseguiu fechar os olhos aos actos de Grindelwald, travando um
duelo lendário com o antigo amigo. Esse duelo tornar-se-ia um dos mais marcantes
travados no universo da magia. Dumbledore conseguiu derrotar Grindelwald, apesar
deste ter na sua posse a varinha das varinhas. O feiticeiro negro foi enviado para
a prisão de Nurmengard, e Dumbledore passou a ser o portador da varinha das
varinhas.
Dumbledore foi o único professor de Hogwarts que não se deixou deslumbrar pelo
carisma e astúcia de Tom Riddle. No seu primeiro encontro, Dumbledore ficou
imediatamente com suspeitas dos "instintos óbvios para a crueldade, o sigilo e a
dominação" e resolveu manter-se sempre por perto durante a passagem de Tom por
Hogwarts. Como Dumbledore não se deixava enganar e manipular facilmente, Riddle
passou a desprezá-lo e a temê-lo.
Pouco antes do início da Primeira Guerra do Mundo Mágico, Tom Riddle, já conhecido
como Lord Voldemort, faz a Dumbledore o mesmo pedido que tinha feito anteriormente
a Armando Dippet antes deste se aposentar: a permissão para voltar a Hogwarts como
professor de Defesa Contra a Magia Negra (Defesa Contra as Artes das Trevas na
versão brasileira). Dumbledore, que sabia das suas atividades ilícitas desde que
Tom Riddle deixara Hogwarts, negou o pedido. Isto levou à maldição que Voldemort
lançou sobre o cargo de Professor Defesa Contra a Magia Negra, impedindo que
qualquer pessoa ocupasse o cargo por mais de um ano letivo.
Quando Remus Lupin (Remo Lupin no Brasil) completou 11 anos, a idade para
frequentar Hogwarts, estava com medo de não ser capaz, pois tinha sido mordido pelo
lobisomem Fenrir Greyback, tornando-se também lobisomem. No entanto, Dumbledore
tratou de tomar todas as precauções especiais para o estado de Lupin, pois, segundo
ele, não existia nenhuma razão para que Lupin fosse privado da sua educação. Como
tal, Dumbledore preparou a Cabana dos Gritos (Casa dos Gritos no Brasil) como um
local de transformação mensal para Lupin, com o Salgueiro Zurzidor (Salgueiro
Lutador na versão brasileira) como guarda. Isto sempre fez com que Lupin tivesse
uma eterna gratidão para com Dumbledore, pois muitos dos anteriores diretores
simplesmente proibiriam Lupin de pôr os pés na escola. Quando Snape descobriu o
segredo de Lupin, Dumbledore proibiu-o insistentemente de o contar a quem quer que
fosse.
Mais tarde, já durante a guerra, Dumbledore foi abordado por uma pessoa que tal
como Voldemort também queria um emprego em Hogwarts, Sybill Trelawney (Sibila
Trelawney, na versão Brasileira), pretendia lecionar Adivinhação, disciplina que
Dumbledore não considerava fundamental na educação de jovens bruxos, todavia deu-
lhe uma oportunidade, já que Sybill era a neta da famosa vidente Cassandra
Trelawney. Para sua decepção, quando foi entrevistar Trelawney, chegou à conclusão
de que ela não possuía talentos como vidente, mas quando estava prestes a sair,
Trelawney entrou em transe e fez uma profecia: "Aquele que detém o poder para
derrotar o Senhor das Trevas aproxima-se… nascido daqueles que três vezes o
desafiaram, nascido quando o sétimo mês finda… e o Senhor das Trevas vai marcá-lo
como seu igual, mas ele possuirá um poder que o Senhor das Trevas desconhece… e um
terá de morrer às mãos do outro, pois nenhum pode viver enquanto o outro
sobreviver… aquele que detém o poder para derrotar o Senhor das Trevas vai nascer
quando o sétimo mês findar…"
Mais tarde, Snape interpelou Dumbledore, pois estava perplexo com o fato de
Voldemort ter descoberto que a profecia era sobre Harry Potter, o filho de James
Potter (Tiago Potter, na versão brasileira), e da sua amiga de infância Lilian
Evans. Dumbledore tomou medidas para garantir a segurança dos três, aconselhando-os
a ficar escondidos em casa, na pequena localidade de Godric's Hollow, que foi
devidamente protegida pelo feitiço Fidelius. No entanto, o Fiel Guardador do
Segredo, Peter Pettigrew (Pedro Pettigrew, na versão brasileira), traiu-os,
provocando assim as mortes de James e Lilian pelas mãos de Lord Voldemort.
No entanto, quando Voldemort tentou matar Harry, uma magia ancestral não o permitiu
pois Lilian Potter sacrificou-se para proteger o filho. Isto fez com que o corpo de
Voldemort se destruisse mantendo apenas uma parte da sua alma viva.
Dumbledore, que talvez já desconfiasse que uma parte da alma de Lord Voldemort
tinha sido transferida para Harry, tratou de assegurar que o bebé seria mantido
seguro, longe do mundo da magia, crescendo com os Dursley, os seus tios muggles.
Através do seu poder de persuasão Dumbledore conseguiu convencer Snape a ajudá-lo a
proteger Harry, embora tenha secretamente planejado que Voldemort matasse Harry no
final, o que permitiria a destruição do pedaço da alma de Voldemort que estava
alojado dentro de Harry. No entanto, Dumbledore também esperava moldar Harry numa
pessoa que estaria disposta a sacrificar a sua vida para o bem maior, permitindo-
lhe a chance de escolher entre a vida e a morte no final.
Pouco antes da morte dos Potter, Dumbledore pediu algo emprestado a James Potter: o
seu manto da Invisibilidade, algo que Dumbledore viu como sendo um dos Talismãs da
Morte (Relíquias da Morte, no Brasil). Embora há muito tempo Dumbledore tivesse
desistido do seu desejo de reunir os três Talismãs e tornar-se o "Senhor da Morte",
não pôde resistir à ideia de estudar e observar o manto. Mas quando os Potter foram
mortos, de repente, Dumbledore tinha dois dos Talismãs da Morte na sua posse,
apenas lhe faltando a Pedra da Ressurreição.
No final, foi Harry quem protegeu a Pedra Filosofal de Quirrell e Voldemort. Quando
Voldemort, que possuiu o corpo de Quirrell, mandou o seu servo atacar o jovem, a
proteção dentro de Harry dada pelo amor de sua mãe matou Quirrell e forçou o
espírito de Voldemort a fugir novamente. Quando Harry se recuperou do confronto, na
ala hospitalar, questionou Dumbledore sobre qual o motivo que levara Lord Voldemort
a tentar matá-lo quando era bebé. Na altura, Dumbledore entendeu que Harry ainda
não estava preparado para conhecer toda a verdade sobre a profecia de Sybill
Trelaweny , e disse-lhe que ele saberia quando fosse mais velho.
Mais tarde foi revelado que uma estudante do primeiro ano, Ginny Weasley (Gina
Weasley no Brasil), tinha em sua posse o diário de Tom Riddle, um Horcrux, capaz de
interagir com quem escrevesse nele. O diário sugava lentamente a força vital de
Ginny, e quando a memória que continha se tornou suficientemente forte para tomar a
forma física, Ginny foi "levada" para a Câmara. No entanto, Harry e Ron foram capaz
de descodificar as pistas deixadas por Hermione e descobrir a localização da
Câmara, e lá, derrotar o Basilisco (monstro lá deixado por Salazar Slytherin , um
dos fundadores de Hogwarts).
Harry também destruiu o diário com uma das presas do Basilisco, salvou Ginny e
destruiu a memória de Tom Riddle. Harry só foi capaz de atingir essas façanhas,
exibindo uma lealdade extrema a Dumbledore, pois só alguém realmente fiel ao
diretor seria capaz de atrair Fawkes, a sua Fénix, que lhe forneceu os instrumentos
necessários para derrotar o monstruoso animal.
Dumbledore retornou à sua posição de diretor de Hogwarts, após ter sido provado que
a memória de Voldemort foi a responsável pelos ataques. No entanto, Dumbledore
tinha alguns receios com os fenómenos descritos por Harry; uma mera memória capaz
de tomar forma humana era algo inédito. Dumbledore, começou então a suspeitar que o
Diário de Tom Riddle era na verdade um Horcrux, e, além disso, considerando a falta
de cuidado que Voldemort tinha tomado para proteger o diário, suspeitou também que
ele tivesse criado mais do que apenas um.
Com o fim do ano letivo aproximando-se, Harry e os seus amigos constatam que Sirius
Black, tinha sido injustamente acusado e que quem estava realmente por detrás dos
crimes cometidos era Peter Pettigrew que se fingiu de morto durante 13 anos. Sirius
foi capturado e injustamente sentenciado ao beijo do Dementor. Harry, Ron e
Hermione falam sobre a inocência de Sirius a Dumbledore, este acredita neles mas é
incapaz de alterar a opinião do ministro da Magia sobre sua decisão, contudo e
demonstrando a sua perspicácia Dumbledore aconselha Hermione a usar o seu vira-
tempo para salvar Sirius e Buckpeak (Bicuço no Brasil) (hipogrifo de Hagrid). O
resgate foi um sucesso, e os Dementors abandonam finalmente a escola.
Durante este ano, Dumbledore contratou o seu velho amigo, Alastor Moody, um ex-
auror, para o cargo de professor de Defesa Contra a Magia Negra. Moody aceitou o
cargo apenas como um favor pessoal a Dumbledore. No entanto ocorreu algo de que
ninguém tinha conhecimento, um dia antes de Alastor Moody chegar em Hogwarts, ele
foi atacado pelos Devoradores da Morte Barty Croutch Jr. e Peter Pettigrew. Sob as
ordens de Voldemort, Barty Crouch utilizou a Poção Polissuco, para tomar a forma
humana de Alastor Moody e ocupar o seu cargo de professor, em Hogwarts.
Sob o disfarce de Moody, Barty Crouch conseguiu enganar o Cálice de Fogo e garantir
que Harry Potter fosse escolhido como o quarto campeão do Torneio dos Três
Feiticeiros. Harry foi secretamente ajudado ao longo do torneio, para que na tarefa
final ele fosse o primeiro a ter contacto com o troféu do torneio, que tinha sido
enfeitiçado, tornando-se um Botão de Transporte que levaria Harry ao encontro de
Lord Voldemort.
Foi quando Barty Crouch Jr., ainda sob o disfarce de Alastor Moody, levou Harry
levou para longe de Dumbledore (algo que o verdadeiro Alastor Moody nunca teria
feito naquela situação), foi aí que o diretor percebeu que não era o seu velho
amigo Alastor que tinha estado na escola o ano inteiro, mas sim outra pessoa.
Dumbledore, Snape e McGonagall rapidamente dominaram o Devorador da Morte, que
revelou a totalidade do plano de Lord Voldemort sob a influência do Veritaserum
(poção que força a pessoa a falar seus maiores segredos ).
No entanto, tudo não passava de uma emboscada e os seis amigos foram apanhados por
um grupo de Devoradores da Morte, que esperava Harry para recuperar o registo da
profecia feita sobre Harry e o Lord Voldemort, pois apenas as pessoas mencionadas
na profecia podem recuperá-la, Voldemort percebeu que era demasiado perigoso entrar
no Ministério da Magia, e arquitectou este plano para conseguir o conteúdo da
mesma, felizmente, Snape conseguiu alertar a Ordem da Fénix , tendo Sirius Black,
Nymphadora Tonks (Ninfadora Tonks no Brasil), Alastor Moody, Remus Lupin e Kingsley
Shacklebolt chegado rapidamente ao Ministério da Magia, ajudando assim os jovens
feiticeiros a livrarem-se dos Devoradores da Morte.
Durante o verão de 1996, Dumbledore foi até Little Hangleton, onde encontrou,
escondido atrás de ervas daninhas e arbustos, um dos Horcruxes na casa dos Gaunt,
Voldemort tinha colocado imensos encantos poderosos para proteger o objeto, no
entanto Dumbledore mostrou-se hábil o suficiente para passar por eles ileso. Quando
encontrou a Horcrux, um anel que pertencera anteriormente a Marvolo Gaunt,
Dumbledore apercebeu-se que a pedra do anel, era nada mais, nada menos que um dos
Talismãs da Morte , mais precisamente a Pedra da Ressurreição. Esta pedra, segundo
a lenda, tinha o poder de ressuscitar os mortos. O seu desejo de ver a sua família
de novo reunida superou o bom senso apenas por um momento, e Dumbledore colocou o
anel no seu dedo, esquecendo-se que o anel estava amaldiçoado por Voldemort, a
maldição espalhou-se rapidamente, e se não fosse a sua rápida reação, teria morrido
dentro de poucos momentos. Apesar desta lesão, Dumbledore destruiu o anel com
sucesso, e com isto, um pedaço da alma de Voldemort. Dumbledore voltou rapidamente
para Hogwarts, onde as habilidades de Snape, conseguiram "prender" a maldição numa
das suas mãos, no entanto, tanto Snape como Dumbledore sabiam, que a dita maldição
acabaria por se espalhar pelo o resto do corpo de Dumbledore. Sabendo que a
maldição iria matá-lo, Dumbledore abordou Snape, para que fosse ele quem acabasse
com a sua vida, e não Draco Malfoy, a quem tinha sido dada a tarefa de assassiná-
lo. Segundo Dumbledore, e esta seria a única forma de poupar a alma de Draco de ser
corrompida e Voldemort ter total confiança em Snape. Severus opôs-se a esta ideia,
mas Dumbledore acabou por persuaí-lo fazendo-o comprometer-se a cumprir a tarefa.
Durante o ano letivo 1996-1997, Dumbledore passou algumas informações a Harry
Potter, nomeadamente através de memórias que foi coletando com o tempo. Para
Dumbledore estas informações seriam importantes para que Harry tivesse sucesso na
sua missão de destruír, Lord Voldemort.
A Caverna Editar
Depois de muito procurar e investigar, Dumbledore descobre uma caverna onde
supostamente se encontraria um Horcrux, caverna essa, para onde Voldemort tinha
levado em tempos, um jovem órfão e o tinha atormentado (isto aconteceu quando ainda
era conhecido como Tom Riddle). Como tinha prometido, Dumbledore levou Harry Potter
para acompanhá-lo nesta missão e ajudá-lo a destruir a Horcrux. Partiram de
Hogwarts na noite de 30 de Junho de 1997, ele e Harry tiveram de aparecer (aparatar
na versão brasileira) fora da caverna, pois era impossível entrar directamente,
devido à existência de encantamentos de proteção, colocados por Lord Voldemort. No
entanto, Voldemort complicara a tarefa de aceder ao interior da caverna, tendo
criado uma entrada oculta que só seria aberta com uma oferta de sangue. Depois de
passarem esta entrada, Dumbledore e Harry encontraram-se então numa vasta caverna
contendo um lago subterrâneo, com uma ilha solitária no centro, a partir da qual
uma ténue luz verde era visível. Dumbledore descobriu um barco que se encontrava
cuidadosamente escondido e que permitiu a passagem segura através do lago. Durante
a travessia, Harry soube da terceira linha de defesa do Horcrux, o lago estava
cheio de Inferi, que poderiam atacar a partir do momento que alguém tocasse na água
do lago, no entanto Dumbledore e Harry tinham conhecimento que o uso do fogo era
uma arma a utilizar contra os Inferi. Quando aportaram na ilha, encontraram uma
bacia com um líquido verde brilhante, esta era última defesa. Para chegar ao
Horcrux era necessário bebê-lo, pois tudo o que fosse feito, seria em vão.
Dumbledore ordenou a Harry que o ajudasse a beber o líquido em questão, não se
importando com os efeitos que este poderia causar, tendo Harry forçado Dumbledore,
empurrando o líquido pela goela abaixo do velho feiticeiro. Dumbledore bebeu e teve
uma visão do duelo entre ele, Gellert Grindelwald e Aberforth Dumbledore, onde
Ariana (a sua irmã) foi morta, outro dos efeitos era a sede, tentando ajudar, Harry
tentou convocar água através de feitiço Aguamenti, mas não resultou, pois Voldemort
já tinha pensado nisso! Em desespero, Harry encheu um copo com a água do lago.
Entretanto, um Inferi subiu do lago e tentou matá-los. Harry entrou em pânico e
tentou utilizar uma infinidade de feitiços e maldições, incluindo Impedimenta e
Sectumsempra, mas nenhum deles funcionou, visto serem bastantes Inferi. Dumbledore,
depois de ter recuperado algumas das suas faculdades, criou um anel de fogo em
torno deles que afastou os Inferi, mandando-os de volta para dentro do lago,
enquanto ele e Harry abandonavam a caverna.Harry usou um pequeno corte no seu braço
para reabrir a porta escondida, e uma vez fora da caverna desapareceu de volta para
Hogsmeade. No entanto, como a Batalha da Torre de Astronomia já tinha começado,
Harry levou Dumbledore, convocou duas vassouras que estavam atrás do balcão da
Madame Rosmerta e voou para a Torre de Astronomia.
Como se sabe, na noite da morte de Dumbledore não foi a última vez que Harry o viu,
depois de descobrir que ele era um dos Horcruxes de Voldemort, Harry corajosamente
entregou-se morrer, mas mais uma vez a Maldição da Morte não o conseguiu matar. Em
vez disso, Harry entrou em estado de "limbo", onde falou com Dumbledore, que lhe
explica tudo o que não lhe tinha contado enquanto ainda era vivo: a natureza dos
Talismãs da Morte, a sua amizade com Gellert Grindelwald, e uma série de outras
coisas. Mais significativamente, Dumbledore revelou que Harry não estava morto
pois, quando Voldemort lhe "roubou" o sangue para recuperar o seu corpo, ele tinha
involuntariamente ligado a sua vida à de Harry, como resultado disto, a maldição
lançada por Voldemort tinha "matado" apenas um fragmento da sua alma que
permanecera em Harry durante todos esses anos. Depois do fim da conversa entre os
dois, Dumbledore e Harry separaram-se: Harry voltou para o mundo mortal e
Dumbledore continuou a sua caminhada naquele mundo.
Albus Dumbledore era alto e magro, com cabelos e barba grisalhos bastante longos
que até poderiam ser presos no seu cinto, tinha um nariz muito longo e tortuoso que
parecia ter sido partido pelo menos duas vezes. (Especula-se que um soco do seu
irmão durante o funeral da sua irmã, Ariana, pode ter desempenhado um papel
importante na fisionomia do seu nariz.) Ele também tinha dedos longos e hábeis, os
seus olhos são descritos como azuis e brilhantes, e, geralmente, brilharam com
bondade e maldade. Dumbledore usava óculos em forma de meia-lua e uma série
colorida de roupas, que vão do roxo ao vermelho, tinha também uma cicatriz acima do
joelho esquerdo com a forma exata do mapa do metrô de Londres. Durante o último ano
da sua vida, a mão direita de Dumbledore estava amaldiçoada (devido ao fato de
Dumbledore ter colocado o anel de Marvolo Gaunt, que por sinal era uma das
horcruxes de Lord Voldemort) e apresentava um aspecto absolutamente repugnante.
Sexualidade Editar
Após a leitura do sétimo livro feita por J. K. Rowling em Carnegie Hall, Nova
Iorque, a autora respondeu a algumas questões dizendo que "sempre pensou que
Dumbledore fosse gay" e que originalmente ele amava Grindelwald. Rowling contou
que, ao rever o argumento de Harry Potter e o Príncipe Misterioso, escrito por
Steve Kloves, cortou uma passagem que envolvia o passado amoroso do personagem,
escrevendo por cima "Dumbledore é gay". Após ouvir sua resposta, um tumulto
acometeu a plateia e depois os aplausos explodiram. Rowling então disse que se
soubesse que a reacção seria essa, teria revelado sua opinião sobre Dumbledore
antes.
Personalidade Editar
Considerado por muitos o feiticeiro mais poderoso do seu tempo, Albus Dumbledore
foi piedoso e sábio, um verdadeiro feiticeiro ao estilo de Merlin, emanava
constantemente serenidade e compostura, raramente exibindo emoções intensas de
raiva ou de medo. No entanto apesar destas características diz-se que Dumbledore
foi o único feiticeiro que Lord Voldemort alguma vez temeu.Dumbledore era
excêntrico e até um pouco efeminado, gostava muito de tricô e usava roupas
extravagantes com bastante regularidade, também era conhecido pelo seu grande "à
vontade", tendo utilizado diversas vezes o humor para fazer com que as pessoas se
sentissem "confortáveis" na sua presença. O seu cartão dos Sapos de Chocolate
mencionava que ele gostava de música de câmara e sabe-se também que a senha de
entrada no seu gabinete era muitas vezes o nome de alguns dos seus doces
preferidos. Mais do que qualquer outra coisa, Dumbledore acreditava no poder do
espírito humano, tinha uma profunda capacidade de amar, e muitas vezes relembrou
Harry que o amor era a maior magia que existia pois era este que o tinha salvo da
morte. Dumbledore acreditava que todos tinham a possibilidade de alcançar o bem e
insistiu sempre em dar uma segunda oportunidade a quem a pretendesse, o maior
exemplo disso foi a sua relação de confiança com Severo Snape , em quem Dumbledore
colocou a sua total confiança depois de este ter mostrado remorsos; outro exemplo é
o caso de Voldemort, pois Dumbledore conseguiu ver uma pitada de bondade em
Voldemort quando este ainda era criança, e deu-lhe uma segunda oportunidade (neste
caso especifico entrar em Hogwarts), apesar de ter conhecimento que o pequeno Tom
Riddle era ladrão e falava com cobras. Dumbledore era muito perspicaz e
emocionalmente inteligente, o seu conhecimento da personalidade das pessoas era
verdade, e ia muito para além de se tratar simplesmente de um bom juiz de carácter.
Dumbledore tinha uma paixão pelo ensino e pelo estudo, o que se refletiu todos os
anos em Hogwarts, ele incentivou os alunos a desenvolver uma sede de conhecimento,
de forma incentivou-os a explorar os segredos da escola e do castelo, sendo visto
por muitos como o melhor Diretor que Hogwarts alguma vez teve.A maior falha da sua
personalidade, era o seu desejo pelo poder, como o próprio explicou a Harry,
contudo Dumbledore conseguiu chegar à conclusão que as pessoas mais adequadas para
o poder são aquelas que não o procuram. Dumbledore foi toda a sua vida assombrado
pelo seu histórico familiar, em particular Dumbledore culpabilizava-se sobre as
circunstâncias da morte da sua irmã, ele sentia remorsos, pelo seu egoísmo e foi
torturado o resto da sua vida pela possibilidade de que poderia ter sido ele, a
pessoa que lançara o feitiço que vitimou a pobre Ariana. Quando olhava para o
Espelho dos Invisíveis, Dumbledore via sua família viva e reunida (curiosamente a
mesma coisa que Harry Potter).
Albus Dumbledore foi sem sombra de dúvidas o feiticeiro mais poderoso da sua época,
os seus extraordinários poderes foram admirados e temidos por muitos, até mesmo por
outros feiticeiros de grande talento. Lord Voldemort, que se auto-intitulava o
maior e o mais forte de todos os feiticeiros, reconhecia que Dumbledore tinha um
poder igual ou talvez até maior que o dele.
Mestre da Magia: Albus Dumbledore foi considerado o feiticeiro mais poderoso da sua
época. Após o seu terceiro ano em Hogwarts, ele era considerado nada mais, nada
menos do que o aluno mais brilhante, que a escola já vira. Depois da sua formação
académica completa ele voltou à escola como professor de Transfiguração, um dos
"ramos" mais complexos e difíceis da magia. Dumbledore era conhecido por ser
prodigiosamente talentoso, e foi reconhecidamente mais hábil do que um dos bruxos
das trevas mais poderosos de todos os tempos, Gellert Grindelwald . Dumbledore
também foi o único feiticeiro temido por Lord Voldemort, que durante um duelo com
ele se viu forçado a recuar e a fugir, os resultados desta extraordinária "batalha"
mágica foram auxiliados pelo fato de Dumbledore ter em sua posse a Varinha das
Varinhas, desconhecida por Voldemort na época, apesar de ser facilmente observável
que não era intenção Dumbledore acabar com a vida de Voldemort.
Génio Intelectual: Dumbledore não era apenas um grande feiticeiro, mas também
possuía um intelecto extraordinário, capaz de elaborar um plano prefeito para
derrotar o aparentemente invencível Lord Voldemort e também foi particularmente
brilhante em adivinhar, supor e prever. Isto aconteceu regularmente durante os
acontecimentos que envolveram a Segunda Guerra do Mundo Mágico, quando Dumbledore,
através de vários planos estratégicos e de uma manipulação quase maquiavélica de
pessoas - chave (como Severus Snape) antes da sua morte, é capaz de definir o
caminho para Harry Potter localizar as Horcruxes de Lord Voldemort. O seu
intelecto, ou pelo menos o seu pensamento estratégico, é um dos seus maiores
talentos. A sua genialidade foi bastante perceptível, mesmo após a sua morte, e
através das suas vontades expressas em testamento, Dumbledore deixou Ron Weasley o
seu Apagador, prevendo que Ron seria o primeiro a abandonar a caça às Horcruxes, e
com aquele artefacto ele teria uma grande probabilidade de voltar. Dumbledore sabia
que Hermione, nutria uma sede de conhecimento, o que a levaria a investigar o
símbolo desenhado no seu exemplar de "Os Contos de Beedle, o Bardo", que este lhe
deixara em testamento. E por último, deixou a Harry, não só para a aprendizagem
acerca ,dos Talismãs da Mortes mas de como obter a Pedra da Ressurreição através da
Snitch de Ouro, que Dumbledore lhe deixara, e através dela dando a Harry o
"suporte" emocional que precisava para se sacrificar perante Lord Voldemort.
Senhor das relíquias da Morte: Dumbledore foi a única pessoa, para além de Harry
Potter a possuir tods as relíquias da Morte, embora não as tenha todas em sua posse
simultaneamente, como Harry as teve. Primeiro, Dumbledore obteve a Varinha de
Sabugueiro depois de derrotar o infame Grindelwald, Dumbledore foi também o
primeiro mestre da Varinha das Varinhas que não a usou para cometer um assassinato
ou vangloriar-se dele para o público. Dumbledore teve também em sua posse do de
invisibilidade, que lhe foi emprestado por James Potter. Quando James foi
assassinado por Voldemort, juntamente com a sua mulher Lilian, Dumbledore manteve o
manto da invisibilidade segura até o devolver a Harry Potter, no seu primeiro Natal
em Hogwarts. Em último lugar Dumbledore obteve a Pedra da Ressurreição, após
localizar e destruir o fragmento da alma de Voldemort contida no anel, onde a pedra
se encontrava.
Magia sem varinha e não-verbal: Dumbledore era capaz de fazer magia sem o recurso
de uma varinha, e também era muito hábil na realização de magia não-verbal.
Enquanto algumas pessoas, como Antonin Dolohov (Batalha no Departamento dos
Mistérios), conseguem produzir magia mais simples ou fraca, sem recorrer às
palavras, Dumbledore era capaz de feitos extraordinários como conjurar centenas de
sacos - cama para acomodar os alunos de Hogwarts. Dumbledore também realizou o
feitiço Arresto Momentum, sem recorrer ao uso da varinha, para salvar Harry de uma
queda da sua vassoura durante um jogo de Quidditch, o que lhe podia fazer valer a
morte. Era também capaz de apagar e acender velas, com um simples aceno de mão.
Criação de Feitiços: Albus Dumbledore era conhecido por ter criado feitiços e
dispositivos mágicos únicos. O seu Apagador foi considerado um objecto mágico
único, sendo que este era uma invenção sua. Além disso, depois de ter sido deixado
a Ron Weasley , este descobriu que poderia, por vezes, ouvir vozes através dele, o
que lhe permitia aparecer na sua localização. Dumbledore também desenvolveu um
método de comunicação através da utilização do encantamento Patronus (Patrono na
versão brasileira), esta criação foi transmitida aos membros da Ordem da Fénix, que
passaram então a utilizar este método entre si. Poções: Dumbledore também era
bastante bom em Poções, já que, de acordo com o obituário escrito por Elphias Doge,
os seus documentos foram publicados no “O Guia Prático das Poções” (jornal). Esta
habilidade foi provavelmente útil na sua descoberta das Doze Utilizações do sangue
de dragão.
Feitiços: Albus Dumbledore era conhecido por ser um exímio conhecedor de feitiços.
Dumbledore conseguia lançar um encantamento Patronus corpóreo (com a forma de uma
Fénix), tendo sido o responsável para que este tivesse uma nova utilização,
Dumbledore permitiu que o Patronus deixasse de ser um feitiço meramente defensivo
para que passasse a ser utilizado como uma forma de comunicação ( o feiticeiro que
o conjurasse veria a sua própria voz projetada no seu Patronus), era também capaz
de realizar o extremamente complexo Encantamento Fidelius.
Transfiguração: Antes de se tornar diretor, Dumbledore era o professor de
Transfiguração de Hogwarts. Durante o seu duelo com Voldemort, no Ministério da
Magia, foi capaz de conjurar um escudo protetor, que transformou os milhares de
cacos de vidro que lhe eram dirigidos em meros grãos de areia.
Voo: Dumbledore era um voador de vassoura qualificado. Pouco antes da sua morte,
ele voou para a Torre de Astronomia, em Hogwarts, apesar de estar bastante
debilitado, era também capaz de lançar feitiços durante o voo.
O mais poderoso bruxo que existiu: Isso ficou comprovado justamente pelo fato de
Dumbledore ter derrotado os dois feiticeiros negros mais poderosos de todos os
tempos (Grindelwald), e Voldemort (Que pelo seu plano conseguiu derrotá-lo), e
pelas suas demonstrações em duelos, acabou derrotando Grindelwald e acabou forçando
Voldemort a recuar e um duelo ocorrido no Ministério da Magia.
Relações Editar
Pais Editar
A relação de Dumbledore com os seus pais não era muito clara. No entanto, pode-se
teorizar que muito provavelmente, Dumbledore, não tinha o seu pai em “grande
conta”, devido ao facto deste ter sido preso, em Azkaban, por atacar três jovens
muggles que causaram danos psicológicos permanentes à sua filha mais nova, Ariana.
A morte da sua mãe, Kendra Dumbledore, fez com que Albus nutrisse uma certa raiva e
amargura, pois esta deixou-o com a responsabilidade de criar uma irmã “diferente” e
um irmão “rebelde”, o que o fez sentir-se “aprisionado” e fê-lo pensar que as suas
capacidades seriam desperdiçadas.
Após a morte da sua irmã, Dumbledore chegou a acreditar que Aberforth era uma
pessoa melhor do que ele, algo com que Harry Potter não estava de acordo.
Passados dois meses Aberforth, irmão mais novo de Dumbledore, confronta-o sobre a
negligência que este tinha para com Ariana, a sua irmã mais nova. Grindelwald
perdeu a cabeça durante a argumentação e atacou Aberforth. Dumbledore correu para
defender o seu irmão, e durante o duelo, Ariana foi acidentalmente morta.
Grindelwald fugiu e Dumbledore pôs termo aquela amizade.
Grindelwald passou vários anos na Europa onde ganhou poder, enquanto Dumbledore se
dedicou ao ensino da Transfiguração em Hogwarts. Grindelwald e seu exército de
seguidores aterrorizaram a Europa, Dumbledore recusava-se a enfrentá-lo com receio
que este lhe revelasse que era ele quem tinha assassinado Ariana. Mas cinco anos de
terror passaram e Dumbledore não podia continuar de braços cruzados, foi então
atrás do seu velho amigo. Quando finalmente se reencontraram, em 1945, envolveram-
se num duelo que se tornou lendário, as testemunhas afirmam que foi o maior duelo
jamais travado entre dois feiticeiros. Dumbledore venceu e tomou posse da Varinha
das Varinhas, Grindelwald foi mandado para a prisão de Nurmengard.
Anos mais tarde, em 1998, Grindelwald recusou-se a dar qualquer tipo de informação
a Lord Voldemort sobre a Varinha das Varinhas, apesar do facto de estar
aprisionado, sem varinha e cara-a-cara com Lord Voldemort considerado o mais
poderoso feiticeiro negro de todos os tempos, não cedeu. Isto parece indicar que
Grindelwald não partilhava os mesmos pontos de vista de Voldemort.
Quando o então diretor de Hogwarts, Armando Dippet, falou com Dumbledore sobre a
possibilidade de após a sua graduação, Tom Riddle permanecer em Hogwarts como
professor de Defesa Contra a Magia Negra, Albus Dumbledore foi perentório,
manifestando-se contra a sugestão do então diretor. Embora tenha explicado as
razões que o levavam a não querer Tom Riddle numa posição de poder e destaque em
Hogwarts o professor Dippet e os outros professores pareciam encantados com as
habilidades do jovem feiticeiro.
Fica claro que Dumbledore via em Tom Riddle um rapaz com uma infância conturbada, e
que nunca conseguiu entender o amor, pois nunca o tinha recebido. Após a
transformação de Tom Riddle em Lord Voldemort, ao contrário do resto da comunidade
mágica, Albus Dumbledore não tinha qualquer receio em pronunciar o nome do Senhor
das Trevas; sendo a única pessoa que Voldemort (secretamente) temia, recusou-se a
ser intimidado pelo “tenebroso” mago, referindo-se a ele como "Voldemort" quando
falava com alguém e como "Tom", em conversa com o próprio, uma recusa subtil, mas
firme e que era sem dúvida uma característica marcadas deste relacionamento,
característica esta que viria a ser “herdada” por Harry Potter.
Dumbledore descobriu McGonagall em lágrimas na sua sala de aula, numa noite, depois
desta ter descoberto que um jovem amor seu se tinha casado com outra mulher, foi o
seu confessor, oferecendo-lhe conforto e sabedoria, contou-lhe um pouco da sua
história familiar, até então conhecida por um grupo bastante restrito de pessoas.
As confidências extremamente privadas trocadas naquela noite entre dois foram a
base de uma estima mútua e de uma duradoura amizade.
A lealdade que esta tinha para com Dumbledore não tinha fim, quando Cornelius Fudge
convocou Aurores para prender Dumbledore, em 1996, Minerva McGonagall anunciou
pronta e corajosamente a sua intenção de lutar para que a prisão não chegasse a
vias de facto. Ela só se afastou por insistência do próprio Dumbledore e sob o
pretexto de que Hogwarts e os seus alunos precisariam dela no período em que este
estivesse ausente.
McGonagall ficou arrasada quando Dumbledore foi morto em 1997, durante a batalha da
Torre de Astronomia. Um ano mais tarde, quando Harry Potter regressou a Hogwarts
numa missão que lhe fora dada por Dumbledore, ela não questionou a decisão de seu
amigo, mas acedeu imediatamente e procurou prestar toda a assistência que lhe era
possível .
Curiosamente Snape era o professor como qual Dumbledore mais conversava e dedicava
seu tempo. Com o desenrolar dos acontecimentos percebemos que as tarefas mais
difíceis foram passadas para Snape. Ao longo da obra, o próprio Harry se pergunta
acerca do motivo que faz com que o diretor confie tanto numa pessoa tão
insuportável e duvidosa. Mas o diretor sempre permaneceu irredutível em relação à
sua lealdade para com o professor de poções.
Em Harry Potter e os Talismãs da Morte compreendemos que Snape sempre fora leal a
Dumbledore e dedicou sua vida na escola para cumprir as ordens do diretor e
proteger o filho de sua amada. No pensatório, Harry vê toda a história de Snape e
sua relação extremamente próxima com o diretor.
Elphias tornou-se desde cedo um membro da Ordem da Fénix, uma organização criada
por Dumbledore. Esteve presente no funeral do seu amigo de longa data, em Hogwarts,
prestando-lhe assim uma sentida homenagem.
Como uma pessoa de convicções que era, Elphias, afirmou sempre nunca acreditar em
Rita Skeeter e nas calúnias que esta inventara a respeito de Albus Dumbledore.
Marcou presença na Batalha de Hogwarts, lutando contra Lord Voldemort e os seus
seguidores.
Precedido por
Armando Dippet Diretores de Hogwarts
1940 - 1992 Sucedido por
Minerva McGonagall
(interina)
Precedido por
Minerva McGonagall
(interina)
Diretores de Hogwarts
1992 - 1995 Sucedido por
Dolores Umbridge
Precedido por
Dolores Umbridge Diretores de Hogwarts
1996 - 1997 Sucedido por
Minerva McGonagall