RESUMO
ABSTRACT
In order to analyze and mention the possible flaws in the control of stock, with the research
conducted in the field and survey data provided by the company it presents certain difficulties
on the managed inventory and with alarming results . After whole process of analysis , study,
discussion and tabulation of data, it became clear the existence of faults that generate losses in
the stock , for the company does not adopt a classification specifies types of losses , having
your data provided without loss type classification ( raw data ) , not identifying where is the
problems of its losses , lest a "blind " management there is need for a more powered system
and more effective loss management. Having as one objective diagnoses, some solutions ,
some adaptations for retailers to get reduce losses , increase profitability , thereby gaining
more market competitiveness
1. INTRODUÇÃO
De acordo com o atual cenário econômico brasileiro, a inflação já vem atingindo o teto
máximo estipulado pelo Banco Central, com essa alta as empresas passam a ter custos
elevados, repassando assim o custo para o consumidor final. Com esse acontecimento as
empresas em geral têm que se atentar com o seu estoque, pois este é responsável pela maior
parte de um capital social da empresa.
O trabalho busca estudar e trazer melhorias para área de estoque, demonstrando assim
a importância de uma administração efetiva nesse departamento, que busca combater os
principais tipos de perdas da área: por fatores biológicos, reações químicas, contaminação,
mau armazenamento, danos físicos, armazenamento prolongado, furtos internos e externos,
perdas por transferências de estoque entre lojas.
Segundo ROLLI, 2013, “o valor representa 2,52% do faturamento liquido anual do
setor, R$ 272,2 bilhões”, com esse argumento de que as perdas representam 2,52%, os
empresários devem se atentar mais sobre as ocorrências das mesma em seu estoque, tendo
isso em mente esse trabalho ira elencar os erros, e dar possíveis diagnósticos e opiniões para
melhorar o desempenho da área de estoque, tudo isso irá gerar um elevado padrão
operacional.
Como as empresas em geral focam em economizar, gastar menos e produzir mais, as
mesmas tem a dificuldade de identificar onde está ocorrendo o prejuízo. Por tanto qual seria a
visão da empresa em relação a suas perdas? Os resultados estão enquadrados em sua missão?
Com esse problema proposto o trabalho vem com o foque em analisar o controle que
esta sendo feito em perdas, de acordo com o tema Controle de perdas em Estoque em uma
rede de Supermercados.
“A justificativa destaca a importância do tema abordado, levando-se em consideração
o estágio atual da ciência, as suas divergências ou a contribuição que se pretende proporcionar
ao pesquisar o problema abordado”. (FACHIN: 2006)
Diante da instabilidade econômica nos últimos tempos e em meio as grandes pressões
competitivas, as empresas precisam de um autogerenciamento e medidas estratégicas para
conseguir se manter no mercado, o sistema de prevenção de perdas vem com o objetivo de
reduzir perdas e quebras contribuindo assim para um aumento na margem de lucro da
empresa, sendo assim a mesma passa a ter um ganho maior de competitividade.
O estoque, sendo a área vital de uma empresa varejista é de extrema importância o
controle de perdas da mesma. Devido essa grande importância, deve ser feito uma avaliação e
o investimento necessário para que exista uma gestão de controle eficaz, pois a falta desse
controle poderá influenciar muito a vida financeira da empresa.
“O objetivo é um fim ao qual o trabalho se propõe a atingir. A pesquisa científica
atingirá seu objetivo se todas as suas fases, por mais difíceis e demoradas que sejam, forem
vencidas e o pesquisador puder dar uma resposta ao problema formulado”. (FACHIN: 2006)
O presente trabalho vem com o objetivo identificar os tipos de perdas que existem
numa rede de supermercados.
Para atingir o objetivo geral, foi estabelecido os seguintes objetivos específicos:
Verificar qual o percentual que as perdas representam em seu faturamento.
Verificar as medidas atuais que a empresa esta adotando para a prevenção de
perdas.
Identificar Analisar possíveis erros na administração de perdas.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
Estoque
Segundo ARNOLD (1999), “Os estoques são materiais e suprimentos que uma
empresa ou instituição mantém, seja para vender ou para fornecer insumos ou suprimentos
para o processo de produção. Todas as empresas e instituições precisam manter estoques.
Freqüentemente, os estoques constituem uma parte substancial dos ativos totais.”
O estoque tem por finalidade atender a demanda do mercado e garantir a
disponibilidades de produto, com o propósito de se evitar perdas financeiras, é de primordial
importância que exista uma sincronização perfeita entre a procura de mercadoria e oferta da
mesma.
Tendo em vista que tal situação seja improvável, deve se montar um estoque mínimo
para atender a demanda.
Controle de estoque
Montante parado
Segundo SANTOS, 2014, “Um treinamento deve conter não somente os processos.
Deve mexer com as pessoas, tocá-las, colocar um sentido maior nas atividades. Quando
pessoas trabalham com um sentido organizacional, o trabalho deixa de ser uma obrigação e
torna-se uma arte”. Por tanto não pode ser esquecido que o que ocasiona e define as perdas é a
falta de comunicação entre os setores, a falta de alimentação do sistema e a fidelidade dos
funcionários para com a empresa.
A tolerância de perdas.
Segundo LAPA (2010), uma rede de supermercados não poderá ultrapassar uma
margem de perda de 2,01%.
Tendo esse ponto de vista o empresário deve estar sempre atento com esse valor, pois
ele poderá causar um grande impacto financeiro, e se o mesmo não for um valor real poderão
ocasionar um grande desfalque nos resultados. Segundo estudos da ABRAS, GPP, Provar-
FIA e Nielsen as perdas no varejo brasileiro estão distribuídas conforme figura abaixo:
Esses dados levantados pelo SEBRAE SP, os mesmos são como uma media da
pesquisa já realizada pelo mesmo.
Segundo LAPA, 2010, “Devemos desconfiar dos resultados muito negativos quanto
dos muitos positivos: os positivos demais também podem ter sido manipulados ou estar
distorcidos e passar uma falsa sensação de segurança”.
Nem todos os dados levantados pelos supervisores dos setores são legítimos, por tanto
resultados extremos devem ser muito bem analisados, pois os mesmos podem estar
maquiados trazendo assim a falsa sensação de segurança para empresa, que segundo o autor
pode ocasionar problemas nos relatórios finais, tendo prejuízo no lucro liquido da empresa.
Segundos estudos realizados pela SEBRAE SP a mesma define as seguintes perdas
principais:
Já LAPA (2010) define como perdas principais os seguintes pontos: a) Erros nos
códigos de produtos processados na loja; b) Produtos recebidos em quantidades inferiores as
adquiridas (fraude); c) Troca de etiquetas pelos clientes; d) Registros incorretos nos caixas; e)
Erros no calculo de preços de vendas;
As perdas ocorridas no varejo estão relacionadas com a falta de controle, treinamento
e avaliações periódicas que auxiliam na criação da gestão de dados e controle operacional
efetivo do estoque. O autor LAPA elenca tópicos como principais tipos de perdas
relacionados a erros humanos, que são gerados por falta de mão de obra qualificada ou até
mesmo por fraudes.
Perdas Totais
“Definimos o termo ‘Perdas Totais’ como o valor total da soma das PERDAS e das
QUEBRAS”, LAPA 2010.
A soma de tudo o que se perde no estoque, um procedimento que no qual a maioria
das empresas soma tudo sem especificar as perdas. Esse método é um tanto quanto antigo e
sem valor administrativo para diagnostico, pois não tem especificações que discriminam o que
acontece, aonde se perde mais ou menos. Uma empresa como o supermercado ao usar um
sistema de perda sem discrição nenhuma, não terá como diagnosticar os seus erros, observar
se esta havendo alguma falha ou se as perdas estão dentro dos padrões estabelecidos pela
empresa. Sendo assim não poderá tomar as medidas cabíveis para tal controle.
Perdas em quebras
As perdas de quebra são muitas das vezes resolvidas dentro do mercado usando os
seus setores de produção como o setor da lanchonete, frios e açougue, que fazem produção
própria. Para que não haja tantas perdas ou trocas (em ultimo caso), em geral os
supermercados seguem uma determinada figura em relação às perdas:
A figura acima relata bem o que acontece dentro de um supermercado, desde quando o
fornecedor entrega o produto ate o determinado fim do produto. Em questões com respostas
de sim e não, através dessas respostas é que são destinados os produtos, como um dos
exemplos que a figura coloca “A mercadoria tem condições de consumo?”, dependendo da
resposta no caso se for sim, acarreta a outra pergunta, “A mercadoria pode ser transferida
Internamente?” se for sim então essa mercadoria que esta própria para consumo é destinada
para outro setor que muito das vezes é um setor de produção que na qual pode manufaturar o
produto “quebrado” impróprio para venda direta. Conforme o produto vai descendo na figura
maior esta sendo o custo do mesmo, por estar passando por vários processos para conseguir
vender. Esse processo se torna inevitável, mas muito relevante a falar de montante parado,
pois quanto mais tempo demora para o produto sair do seu estoque (vender) mais custo ele
gera. O estoque é o investimento que a empresa faz para poder atender a demanda fazendo um
giro de capital.
Segundo MORITA (2011) “O problema é que o custo de manter estoque parado pode
ser alto tanto financeiramente quanto operacionalmente. Afinal, à medida que aumenta a
quantidade de produtos armazenados em depósitos, cresce o risco de perdas com embalagens
estragadas e prazo de validade vencido. O comportamento do varejista é interessante, porque
ele não tem tanto receio da quebra quanto tem da falta de produtos".
Com medo de não ter produtos suficientes para atender a demanda, os proprietários
trabalham com estoques altos, gerando assim alto risco de perdas. Tais perdas geram um
capital parado, fazendo com que a empresa não tenha um giro de estoque lucrativo.
“São mercadorias identificadas como impróprias para o consumo e venda que, apesar
de ainda estar presente no estoque, não mais possuem condições de comercialização por
estarem avariadas, deterioradas ou vencidas” (LAPA, 2010).
Segundo LAPA, 2010, as perdas com quebras são aquelas que são definidas e
descriminadas, tais como: a) Mercadorias vencidas; b) Frutas e legumes deteriorados; c)
Balcões com problemas de refrigeração; d) Produtos não separados por categoria; e) Produtos
empilhados acima da recomendação do fabricante; f) Descarga de produtos inadequada
(produtos jogados no piso); g) Produtos mais pesados estocados sobre outros mais frágeis; h)
Pedidos acima da quantidade ideal (compras); i) Produção de fatiados acima do giro; j)
Produtos furtados com vestígios como embalagens violadas (furto externo e interno).
As perdas em quebras são perdas que de certa sofreu uma mudança da origem,
tornando-se imprópria para comercialização. Essa perda como mostrada pelo autor são
ocasionadas por falta de mão de obra capacitada, um exemplo básico seria o empilhamento de
caixas acima do recomendado pelo fabricante, algo fácil de ser diagnosticado como avaria.
se encontra, por exemplo, na nota veio o produto X mais a distribuidora por algum motivo fez
o carregamento errado, por tanto a mesma quer entregar um produto Y no lugar assim poderá
esta ocorrendo um erro, se acaso o conferente esqueça desta ocorrência (esquecer de fazer o
ajuste devido) o estoque do varejista estará errado, e esse erro poderá custar caro na
divergência de um inventario geral (que será explicado com mais detalhes no decorrer do
trabalho).
Já no estoque as maiores dificuldades se encontram no espaço físico, havendo assim
um alto índice de compras de produtos com baixa rotatividade, elevando o custo de
armazenamento, outro problema é a armazenagem incorreta, um exemplo clássico é que na
caixa da embalagem vem descrito “empilhamento máximo 8 caixas”, mas como o estoque é
pequeno ou comprou um lote de alto volume, os colaboradores acabam ultrapassando a
quantidade de 8 caixas, que na qual pode afetar as embalagem de baixo ou ate mesmo a pilha
poderá cair, ocasionando uma perda ainda maior.
Área de venda, um ambiente que ocupa a posição de terceiro lugar, dentro de perda,
pois é um ambiente que deve estar sempre atento em relação a furto de clientes e a uma
exposição errada, ou até mesmo um layout errado pode ocasionar uma perda de estoque, um
exemplo que acontece muito é de colocar mercadorias de que liberam odor perto de outras
mercadorias que pegam o odor (cheiro) da outra, um erro fatal.
Ponto de venda (PDV), aqui é a onde os índices são bem baixos, mas podem ser
elevados facilmente se os profissionais não forem capacitados, pois se não tiver a devida
atenção pode ocorrer roubos de mercadoria entre clientes ou ate mesmo o cliente pode “passar
a perna” no/a operador/a de caixa. Como por exemplo, os clientes que de certa forma
apavoram o funcionário passar rápido a compra, e dependendo do tamanho da fila o mesmo
coloca operador em uma pressão psicológica de passar as compras com certa rapidez, aonde
que o índice de erro poderá ser bem alto.
Quanto mais controle em estoque melhor, esse trabalho trata de perda em estoque,
bom, perda é só um dos muitos prejuízos que um estoque pode trazer para empresa.
PIMENTA, 2010, trás os pontos fortes de cálculos que as empresas devem seguir para
um controle de estoque eficiente:
Do período médio de estoque, que indica quantos dias, em média, um item permanece
em estoque;
Da quantidade mínima de estoque, abaixo da qual a empresa pode sofrer perda de
vendas por falta de mercadoria;
Do ponto de compra, que estabelece em que momento a compra precisa ser feita para
não haver falta nem excesso de estoque.
Há também as pesquisas de mercado, que são muito úteis para quem quer dimensionar
vendas e, por conseqüência, compras e estoque.
Através desses 4 pontos apontados pelo autor PIMENTA, fica claro a necessidade do
conhecimento que seus gestores devem ter sobre sua demanda e seus fornecedores, tendo
assim dados e informações que colaborem para um diagnostico e gestão eficiente do estoque.
3. METODOLOGIA
Dados da Empresa
Por meio dos dados tabulados levantados através de balanços gerais realizados
trimestralmente e os balanços mensais em setores específicos, ambos realizados nas duas
unidades da franquia da rede de supermercados instaladas em Jales, balanços estes já
realizados pela empresa e fornecidos pela mesma. Esses dados obtidos são classificados em
perdas e furtos, ou seja, a única perda classificada de forma especifica são os furtos existentes,
outros tipos de perdas já citados no trabalho não aparecem em nenhuma tabela ou
classificação feita e fornecida pela empresa. Tal classificação pode não estar acontecendo
devido a várias avarias existentes no setor de estoque, como falta de um planejamento, mão-
ideologia. Pois em todos os setores ficou clara a necessidade de uma gestão específica e
qualificada de acordo com suas fraquezas.
Já o questionário aplicado na outra unidade da mesma rede, nos trouxea seguinte
pontuação, 130 pontos, sendo 14 “sim” e 06 “não”. Tendo assim uma classificação ainda mais
baixa, do ponto de vista de LAPA, 2010.
“O risco de perda é bastante preocupante, sendo necessário reavaliar diversos
processos e procedimentos. Chame alguém com experiência para ajudar.”
Através da obtenção desse segundo resultado, fica claro que ambas as lojas precisam
de uma política de gestão de perdas eficaz, sendo necessário assim investimento em melhorias
que busquem melhorar os pontos negativos que foram abordados no questionário e também
nos dados de resultados da empresa. Buscando atender a dicas propostas por LAPA, 2010 a
empresa deve contratar pessoas mais qualificadas na área gestora de estoque ou capacitar as já
empregadas, criação de um departamento de controle de perdas, alimentação do sistema
quanto à classificação do tipo de perda existente, melhor controle de compra e armazenagem
de seus produtos, entre outros.
Este questionário foi elaborado com a finalidade de junto com os dados fornecidos, e
também o questionário criado e fundamentado por LAPA (2010) buscar respostas e possíveis
soluções para o problema e objetivos específicos abordados no trabalho.
O questionário foi aplicado aos gerenciadores operacionais dos setores das duas lojas
da rede localizadas na cidade de Jales. O questionário teve como foco principal identificar o
perfil dos gerenciadores quanto a idade, sexo, escolaridade, entre outros e também possíveis
falhas contidas no processo de gestão de estoque, pois somente quem atua constantemente em
tal área poderia nos passar informações mais precisas.
Tal questionário foi aplicado nos setores de depósito, mercearia, frios, padaria e
açougue, já com a finalidade de classificar e identificar as principais causas de perdas por
setor específico e dando assim a oportunidade de seus gestores justificarem suas perdas em
relação aos dados fornecidos tabulados em gráficos já comentados anteriormente.
Com o universo de pesquisa tendo dez gerenciadores de setor, sendo eles com idade
superior a de 23 anos, do grupo entrevistado sendo apenas 30% são mulheres, que possui um
cargo de gerenciamento de setor, tendo assim a maioria dos gerenciados do sexo masculino.
Com o publico entrevistado, 70% tendo laços matrimonias (casados), possuindo uma
grande parte do grupo entrevistado certa experiência em seu setor superando 4 anos. Dos
gerenciadores 40% possuem pelo menos Ensino Médio completo, observa-se assim que esse
baixo nível de escolaridade pode estar ligado á possíveis falhas gerenciais dentro da gestão.
Pois 60% dos colaboradores não possuem cursos ou nem estão cursando Ensino Técnico ou
Superior voltado á área, por tanto os mesmos estão buscando as suas qualificações em
palestras e cursos rápidos, podendo este ser fornecidos pela própria empresa ou sindicatos. Foi
elaborada uma pergunta específica, buscando identificar se havia algum interesse em se
qualificar na área, obteve-se a partir daí um resultado unânime. Deixando claro um interesse
total de uma especialização na área de gestão por parte dos colaboradores.
Buscando identificar o vinculo do funcionário para com a empresa, identificando se
existe um investimento ou incentivo para se buscar qualificação, ficou definido que 40% dos
colaboradores afirmam que a empresa investe na qualificação dos mesmos. Já 60% apontou
que a empresa não investe, porem desse total, metade afirma que a empresa não investe, mas
incentiva, e a outra metade diz que não há investimento e também nenhum incentivo.
Essa situação levanta certa preocupação, pois é de extrema importância que exista um
apoio da empresa na qualificação de seus funcionários, obtendo através desse incentivo ou
investimento melhorias na gestão de perdas do estoque, ou seja, minimizando suas perdas e
assim maximizando seus lucros.
produtividade podem estar sendo acarretadas devido ao alto índice em perdas administrativas,
devido as duas estarem fortemente vinculadas dentro do ciclo operacional. Perdas
administrativas são resultado de falhas gerenciais, direcionamento incorreto de mão de obra,
entre outros. As perdas de produtividade são resultado de possíveis falhas administrativas,
sendo necessário o retrabalho, existência de demora no atendimento ou na operação
empregada, ou a imposição de tarefas redundantes.
O setor de frio tem consideráveis níveis de perdas nas duas unidades, porem a unidade
2 destaca-se pontuações de até 3 pontos em perdas comerciais e perdas financeiras. As perdas
comerciais são decorrentes por falta de reposição do produto, embalagens inadequadas, falhas
possivelmente causadas por uma gestão operacional de compras ineficaz e/ou talvez por um
sistema de logística falho. Os outros tipos de perdas tiveram seus resultados equivalentes em
ambas as unidades, precisando ser avaliado a gestão de controle de perdas de uma forma
ampla e que busque solucionar todas as falhas existentes.
Tendo feito essa classificação e escala do índice de perdas existentes por setor e
também por unidade, fica mais fácil que exista um controle eficaz para que as perdas
existentes sejam extintas. Como citado por Augusto Junior no tópico “Como prevenir as
perdas” presente no Referencial Teórico acima, é necessário que exista uma reformulação no
modo de pensar e planejar o controle de perdas. Fazendo assim um investimento no setor de
gestão de perdas, elaborando um planejamento de controle das perdas existentes criando
conferencias no recebimento de mercadorias, melhor gerenciamento de seus estoques,
controle de trocas e devoluções, melhor abastecimento de seu sistema, gestão de
Revista Conbrad Maringá, v.1, n.1, 71-96, 2016
93
SOUZA, Douglas Fracari; et al
CONCLUSÃO
Referencias