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SEMINÁRIO PORTOS

DRAGAGEM E DERROCAMENTO

Alunos:

Lucas Braz Moreira B33567-0

Rodrigo Galvão de Paula B30020-5

Juliana Fernandes da Silva B29AHF-5

Gleiber Hercules de Sousa Mesquita B300BI-4

Mauna Maximíno de Sousa B312GH-0

Brasília – DF, 20 de Outubro de 2016


1 INTRODUÇÃO

Quando se fala de dragagem e derrocamento, temos que pensar em


algo além de uma simples execução de desobstrução e limpeza de um trecho
do mar, rio ou córrego, temos que pensar no avanço sócio econômico que virá
junto, temos que pensar na ponte que ligará locais isolados e subdesenvolvidos
a grandes potencias, pensar nas oportunidades de acesso a saúde, educação
e a todos os quesitos implícitos que um cidadão de uma pátria tem por direito,
geração de empregos nas barcas,
É importante exaltar, que as atividades de dragagem não ficam restritas
a uma simples definição de desobstrução e limpeza das vias navegáveis, uma
vez que, também, parte do material, originado da dragagem, pode ser
aproveitada economicamente, como por exemplo, a utilização dos sedimentos
dragados para a construção de aterros (rodovias, aeroportos, etc); além de
operações específicas, que visam à extração de pedras preciosas.
Contudo, temos que ter cuidado com o local que será dragado, este
deverá ser cuidadosamente estudado, pois é através dos resultados desse
estudo de determinados aspectos, como constituição do solo marinho e seus
possíveis contaminantes, que se poderão antever futuros acidentes e seus
impactos ambientais

1.1 OBJETIVOS

1.1.1 OBJETIVOS GERAIS

Explanar sobre os processos de dragagem e derrocamento,


especificando seus tipos e equipamentos relacionados.

1.1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS


 Conceituar os processos de dragagem e derrocamento;
 Caracterizar os tipos de dragagem;
 Explanar os equipamentos de dragagem e derrocamento,
especificando suas características e em quais situações os
mesmos se fazem mais eficazes.
2 DRAGAGEM

2.1 CONCEITO

O processo de dragagem define-se como a retirada de sedimentos e


solos com o objetivo de execução e manutenção de via aquática, infraestrutura
de transporte, aterro, recuperação de solos e mineração. Define-se também
dragagem como a remoção dos sedimentos que se encontram no fundo do
corpo d'água para que se permita a passagem das embarcações, garantindo o
acesso ao porto.
Usualmente, a dragagem faz-se necessária quando da implantação do
porto, aumentando-se a profundidade natural no canal de navegação, no cais
de atracação e na bacia de evolução. Este serviço também é muito utilizado
para alcançar as profundidades que atendam o calado das embarcações,
sendo realizado periodicamente em alguns canais.
LIMA (2008), aborda sobre a necessidade tida sobre este tipo de
serviço, principalmente sobre o descarte dos resíduos de dragagem, sendo
estes dispostos (desde o início e durante séculos) de forma totalmente
aleatória, em locais onde muitas vezes prejudicavam seriamente o meio
ambiente, sem questionamentos maiores sobre tal aspecto. A preocupação
com a gestão adequada do material dragado só passou a ser discutida a partir
de 1972, durante a Conferência em Estocolmo, que originou as
regulamentações internacionais de depósito de materiais dragados em áreas
marítimas.

2.2 TIPOS DE DRAGAGEM

Para se executar um projeto de dragagem, deve-se analisar a finalidade


da utilização das dragas, tendo como base os 4 (quatro) tipos mais usuais de
obras de dragagem, sendo estes:
 1º Tipo - dragagem de implantação ou aprofundamento: execução
de bacias portuárias, lagos ou canais de acesso em áreas
anteriormente não dragadas. Remove-se os solos compactos e
com baixa presença de contaminantes.
 2º Tipo - dragagem de manutenção: retirada de material
assoreado depositado em leito de canais através de meios
naturais. Possui a finalidade de manter as profundidades de
projeto dos canais, tendo como principais características a
retirada de solos não compactos, a quantidade de material
aportado variável e a verificação da presença de contaminantes.
 3º Tipo - dragagem ambiental ou de remediação: execução de
limpeza de áreas uma vez alvo de recepção de sedimentos
dragados contaminados, com o objetivo de utilização futura do
local. Sendo esta uma dragagem de remediação de situações
adversas existentes, faz-se necessário procedimentos mais
refinados e rigorosos, observando as 3 (três) etapas deste
serviço, sendo elas a execução, transporte e disposição.
 4º Tipo - dragagem de mineração: dragagem executada
especificamente para à extração de minerais com valor
econômico, tais como argila, areia e cascalho, visando-se a
utilização em materiais na construção civil. Utiliza-se também este
tipo de dragagem para a extração de ouro e diamantes de
aluvião.

Além da necessidade de se definir qual o tipo de dragagem para a


realização de todo o projeto, deve-se verificar alguns cuidados, sendo estes;
identificação e quantificação do material a ser dragado; identificação de
características físicas e químicas do sedimento a ser dragado; identificação de
fatores sociais, ambientais e institucionais envolvidos; identificação de
alternativas de deposição do material dragado; elaboração de plano de
dragagem; escolha do tipo de equipamento a ser utilizado.

2.3 EQUIPAMENTOS

O processo de dragagem, segundo LIMA (2008), pode ser realizado com


a utilização de três categorias de equipamentos: mecânicos, hidráulicos e
pneumáticos. Porém, a escolha de qual categoria, e dentro desta, qual o
modelo de draga utilizar, está em função de algumas características que
devem ser analisadas, sendo estas:

 Características físicas do material a ser dragado;


 Volume do material a ser dragado;
 Profundidade de dragagem;
 Distância da área de disposição do material;
 Condições ambientais da área a ser dragada e do local de disposição;
 Nível de contaminação dos sedimentos dragados;
 Métodos de disposição do material dragado;
 Produção estimada dos equipamentos empregados;
 Tipos de draga disponíveis.

Os equipamentos mecânicos caracterizam-se pela seletividade menor


do material a ser dragado, com operação de forma descontínua, utilizando
equipamentos simples que se assemelham aos usados em terraplenagem
(sendo este o motivo de terem sido os primeiros criados para dragagem).
Os equipamentos hidráulicos caracterizam-se por serem mais seletivos,
o que faz com que tenham dificuldades com materiais de grandes
granulometrias. Para isso, executa-se procedimentos de desagregação e
trituração.
São equipamentos que funcionam através de bombas de dragagem,
removendo o material escavado (água + material sólido), e bombeando-o por
meio de tubulações flutuantes a uma certa distância, sendo esta compatível
com a potência da bomba. O sistema hidráulico é caracterizado por ter dragas
de sucção, autopropelidas (ou não autopropelidas), podendo utilizar-se de
vários acessórios que promovem mais rendimento e eficiência.
As dragas hidráulicas mais recentes têm apresentado rendimento melhor
em relação as mecânicas, possibilitando um processamento contínuo a longas
distâncias.
Os equipamentos pneumáticos caracterizam-se por realizar a sucção
através de ar comprimido, o que promove uma menor dispersão do material a
ser retirado, evitando assim que contaminantes de sedimentos poluídos não
sejam dispersados nos corpos hídricos. São muito indicados para fins em que
sejam necessário cuidados ambientais mais rígidos.

2.3.1 EQUIPAMENTOS MECÂNICOS

2.3.1.1 Caçamba de Mandíbulas ou Draga de Caçamba (Grab or Clamshell


Dredges):

A Grab Dredges é a draga mais comum utilizada no mundo,


principalmente na América do Norte e no Extremo Oriente. É dotada de um
guindaste rotativo, possuindo uma caçamba, sendo este fixado sobre um
pontão flutuante. Os “charutos” (ou estacas) tem como objetivo dar apoio
durante a escavação, ao serem fixados no solo.
Esta draga possui versatilidade diversificada, existindo para ela diversos
tipos de caçambas, uma para cada atividade específica. OLIVEIRA (2010), cita
que tais dragas podem realizar trabalhos em portos, onde haja dificuldade de
acesso para as embarcações, além da retirada de depósitos de areias e
cascalho de poços profundos e remoção de lama das baías, (Figura 2.3.1.1).
Figura 2.3.1.1 - Caçamba de Mandíbulas ou Draga de Caçamba (Grab
Dredges) (OLIVEIRA, 2010).
2.3.1.2 Escavadeiras frontais (Dipper Dredges) ou Retroescavadeiras (Hoes):

Escavadeiras que caracterizam-se por empurrar o material do solo no


sentido oposto ao da draga (sendo esta a escavadeira frontal, Figura 2.3.1.2.1);
e puxar a caçamba no sentido da draga (sendo esta a retroescavadeira, Figura
2.3.1.2.2). Dentre elas, a retroescavadeira é a mais utilizada. A uma limitação
em relação à profundidade de dragagem, que varia de 15 (quinze) a 25 (vinte e
cinco) metros.
Figura 2.3.1.2.1 – Escavadeira frontal (OLIVEIRA, 2010).
Figura 2.3.1.2.2 – Retroescavadeira (LIMA, 2008).

2.3.1.3 Pás de arrasto (Draglines)

A pá de arrasto tem como sua configuração uma caçamba de aço presa


a um guindaste móvel. A pá é direcionada e lançada ao solo, através de
movimento circular do guindaste, sendo o mesmo retirado. Tal material retirado
é içado em direção ao guindaste, e depositado, usualmente, em caminhões ou
em áreas próximas à esta escavação (Figura 2.3.1.3).
Esta é muito usada em atividades de mineração de superfície,
construção de diques, limpeza de canais e barragens, entre outros.
Figura 2.3.1.3 – Pá de arrasto (OLIVEIRA, 2010).

2.3.1.4 Dragas de Alcatruzes (Bucket Dredges):

Bucket Dredges é uma draga com capacidade continua de operação. Tal


característica deve-se por haver a caçamba de alcatruzes (ou rosário),
responsável esta pela escavação do fundo e posterior lançamento do material
retirado em batelões lameiros acostados a contrabordo da draga. É um sistema
que permite um controle mais preciso em relação à profundidade escavada,
sobressaindo-se em relação às outras dragas mecânicas. Como desvantagens,
é um sistema de alto custo, exige uma área considerável para sua atuação e
não é recomendável para águas rasas (Figura 2.3.1.4).
Figura 2.3.1.4 – Draga de alcatruzes (LIMA, 2008).

2.3.2 EQUIPAMENTOS HIDRÁULICOS

2.3.2.1 Dragas Autotransportadoras de Arrasto - AT (hopper trailing suction


dredge):

A AT caracteriza-se por ser uma embarcação com propulsão própria,


sendo usadas em locais mais remotos, como em áreas portuárias (Figura
2.3.2.1). Possuem tanques de fundo móvel (cisterna), bombas hidráulicas de
sucção e uma boca de dragagem (drag head), variando-se em função do
material presente na composição do solo alvo da dragagem.
Pelo fato de muita água ser aspirada no processo, as cisternas são
equipadas com vertedores para eliminar esta água e outros materiais leves,
permitindo que, por decantação, os sedimentos se assentem no fundo.
Segundo OLIVEIRA (2010), o material retirado pode ser despejado
através do bombeamento para batelões acostados ao casco das AT’s; também
as cisternas podem ser esvaziadas, no local predeterminado para o
descarregamento, com a abertura das portas de fundo.
Figura 2.3.2.1 - Dragas Autotransportadoras de Arrasto – AT (LIMA, 2008).

2.3.2.2 Dragas de Sucção e Recalque com Desagregador - SR (cutter suction


dredge):

A SR é uma embarcação não propelida, que possui um desagregador


mecânico instalado na extremidade da lança de dragagem, juntamente com o
tubo de sucção. Tal desagregador “quebra” o material com suas lâminas, para
que seja possível a aspiração através do tubo de sucção (Figura 2.3.2.2).

Figura 2.3.2.2 - Dragas de Sucção e Recalque com Desagregador – SR (LIMA,


2008).

2.3.3 EQUIPAMENTO PNEUMÁTICO


Para este processo, utiliza-se uma draga pneumática, que realiza a
aspiração do material dragado por ar comprimido (Figura 2.3.3).
Tais dragas possuem a vantagem de não provocar a dispersão elevada
de sedimentos na lâmina d’água durante sua operação, considerando-se que
não há a presença de cortes no solo por meios mecânicos. Outra vantagem
desta comparando-se com a hidráulica se dá por não haver limitação da
operação, pela profundidade a ser alcançada para a execução da aspiração do
solo.

Figura 2.3.3 – Draga pneumática (LIMA, 2008).

2.4 DRAGAGEM FLUVIAL

São dragagens realizadas em profundidades menores, comparando-se com as


dragagens marítimas. Essas dragagens podem ser feitas através de 2 (dois)
métodos:
 Subaquático: quando o material alvo da dragagem encontra-se
submerso, abaixo do nível d’água;
 A seco: quando o material alvo da dragagem é retirado através de
uma local de trabalho ensecado, drenando-se a água deste local e
retirando o material por caçambas (Figura 2.4).

Figura 2.4 – Dragagem a seco (LIMA, 2008).

3 DERROCAMENTO

3.1 CONCEITO

Execução a qual é realizado o desmonte de rochas duras, consistindo de


dois métodos para este fim:
 A quente: através de explosivos;
 A frio: através de equipamentos percussivos.

Considerando-se que o desmonte de rochas através de explosivos tem


suas particularidades, principalmente relacionadas à segurança, tal
procedimento é normatizado (NBR 9653:2005 - Guia para avaliação dos efeitos
provocados pelo uso de explosivos nas minerações em áreas urbanas). Diante
dessas considerações, pode-se citar algumas implicações que envolvem a
utilização deste tipo de procedimento de derrocagem, tais como: interferência
com tráfego e vias próximas; dificuldade na locação dos furos e colocação das
cargas; condição do tempo e visibilidade embaixo d’água (quando
subaquática); vibração do terreno, impacto do ar e ultralançamento (arremesso
de fragmentos de rocha além da área de operação); existência de sedimentos
sobre o material a desmontar; proteção do pessoal envolvido e no entorno;
menor dano possível à rocha e estruturas existentes.
Esta norma limita os efeitos tidos para este procedimento, sendo os
principais:
 Pressão hidrodinâmica: provoca onda de choque causada pela
detonação de explosivos, abaixo do nível d’água;
 Vibração: propagação de ondas de vibração que podem danificar
estruturas naturais ou construídas pelo homem;
 Ultralançamento: não havendo uma correta proteção da área de
atuação deste procedimento, fragmentos podem ser lançados à
distancias consideráveis, podendo causar danos à construções e
pessoas.

3.2 DERROCAMENTO A QUENTE

Em relação aos métodos de trabalho deste procedimento, LIMA (2008)


destaca que não houve grandes mudanças nos últimos anos, notando-se,
entretanto, uma maior preocupação com os seres humanos, ambientes e
materiais.
No que se refere à inserção dos explosivos, tem-se diversos métodos de
perfuração e equipamentos para tal. Segue-se nos próximos tópicos alguns
desses métodos de perfuração:

3.2.1 PERFURATRIZ SOBRE SAPATA FLUTUANTE:

Método o qual é assentada uma perfuratriz pneumática sobre uma


sapata fixada a um cabo de aço, sendo este amarrado às duas margens,
permitindo um alinhamento ao plano de furação. Indicado para pequenos
volumes de desmonte (Figura 3.2.1).
Figura 3.2.1 – Perfuratriz sobre sapata flutuante (LIMA, 2008).

3.2.2 PERFURATRIZ SOBRE TAMBOR FLUTUANTE:

Método o qual é assentada a perfuratriz pneumática sobre uma


plataforma apoiada em tambores vazios, sendo a mesma ancorada à margem
por cabos. Também indicado para pequenos volumes de desmonte (Figura
3.2.2).
Figura 3.2.2 – Perfuratriz sobre tambor flutuante (LIMA, 2008).
3.2.3 ÁREA ENSECADA:

Método o qual é executada uma ensecadeira. Realizada a drenagem do


interior da área da ensecadeira, os furos são realizados em leito praticamente
seco sobre a rocha (Figura 2.4).

3.2.4 ÁREA ATERRADA:

Método o qual é executado aterro sobre a rocha, sendo posteriormente


instalada a perfuratriz que realizará os furos para inserção dos explosivos.
Indicado para volumes médios de desmonte (Figura 3.2.4).

Figura 3.2.4 – Área aterrada (LIMA, 2008).

3.2.5 PLATAFORMA ABERTA OU FECHADA:

Método ao qual pode ser montado diversos equipamentos (como pontes


rolantes, perfuratrizes pneumáticas e compressores) sobre a plataforma,
promovendo alta produtividade, rapidez e eficácia na realização dos furos.
Indicado para grandes volumes de desmonte. Esta plataforma caracteriza-se
como uma barcaça aberta ou fechada, apoiando-se no fundo do canal através
de pernas extensíveis e retráteis, funcionando por meio de um sistema
hidráulico ou mecânico (Figura 3.2.5).

Figura 3.2.5 – Plataforma aberta ou fechada (LIMA, 2008).

3.2.6 BARCAÇA FLUTUANTE OU PONTÃO:

Método ao qual os equipamentos são embarcados. Posicionada e fixada


à pontes rolantes, a perfuratriz realiza os furos nos pontos predeterminados
através do deslocamento preciso. Neste caso, há algumas observações, como
o fato de esses equipamentos serem sensíveis as possíveis variações de nível,
porem atendendo os devidos cuidados na execução deste procedimento, o
mesmo promove produtividade grande. Indicado para grandes volumes de
desmonte (Figura 3.2.6).
Figura 3.2.6 – Pontão (LIMA, 2008).

3.3 DERROCAMENTO A FRIO

3.3.1 ROMPEDOR HIDRÁULICO

Método o qual o equipamento usa seus braços articulados para


desagregar e quebrar a rocha (Figura 3.3.1). Este rompedor fica sobre uma
barcaça e pode ser usado para rompimento de matacões e camadas de rochas
delgadas. Uma desvantagem deste procedimento é o raio de ação dos braços,
os quais, quando necessário alcançar maiores limites de ação, os mesmos
podem não alcançar tais limites. De acordo com LIMA (2008), possui produção
média de 30 m².
Figura 3.3.1 – Rompedor hidráulico (LIMA, 2008).

3.3.2 ROMPEDOR HIDRÁULICO BATE-ESTACA

Método o qual é realizado o rompimento das rochas por meio deste


equipamento (Figura 3.3.2), caracterizado da seguinte forma:
 Pesa em média 12 TL;
 Alcança até 20 metros abaixo da água;
 Rompe rochas com até 110 Mpa de resistência;
 Possui produtividade de 450 m³/h;
 A posição do equipamento é controlada por computador,
aumentando a precisão e evitando erros como a produção de
impacto de ar.
Figura 3.3.2 – Rompedor hidráulico bate-estaca (LIMA, 2008).

3.3.3 BATEDOR

Método o qual é realizado o rompimento pelo impacto do batedor nas


rochas, sendo este utilizado usualmente em camadas de rocha delgada (sendo
este material macio) e matacões. Não recomendável para médias e grandes
profundidades e indicado para pequenos volumes de desmonte (Figura 3.3.3).

Figura 3.3.3 – Batedor (LIMA, 2008).


4. CONCLUSÃO

Conhecendo a aplicabilidade que estes procedimentos oferecem para o


desenvolvimento econômico e social, a dragagem e derrocamento mostram-se
de grande importância, sendo este um motivo para o seu desenvolvimento ao
longo dos anos. Não se pode caracterizar a dragagem somente como um
procedimento para expansão dos corpos hídricos e para viabilização das
navegações em geral. Tem-se utilizado deste recurso para modificação do
meio ambiente, com o objetivo de adequar o mesmo em relação as demandas
e desenvolvimento do mundo a cada dia. Mesmo assim, tem-se como foco as
necessidades portuárias e quaisquer outras de transporte marítimo, pois estas
possuem grande influência na economia, principalmente nas mercadorias
internacionalmente comercializadas.
Como mostrado neste trabalho, vários são os tipos e equipamentos
desenvolvidos para que se possa atender as mais variadas necessidades, e
durante os anos, tem-se com a tecnologia, um melhoramento dessas dragas.
Mesmo assim, faz-se necessário a avaliação de algumas implicações e a
aplicabilidade do serviço de dragagem.
A seguinte tabela traz algumas situações relacionadas aos
equipamentos mais eficazes para tal (Tabela 4.1):
Tabela 4.1 – Aplicação de equipamentos de dragagem (LIMA, 2008).

Conclui-se então que tais procedimentos promovem, desde o início,


grande impacto positivo em relação à economia, em virtude de construção de
portos, vias e canais de acesso, sendo necessário haver um acervo de
informação técnica para desenvolvimento de tais equipamentos e clareza nos
procedimentos de execução e definição para realizar um projeto eficiente e
economicamente viável. Todavia, vale ressaltar que tais procedimentos
possuem impactos ambientais, muitas vezes consideráveis, que devem ser
analisados para que assim possam ser tomadas medidas para evita-los ou
ameniza-los.
5. BIBLIOGRAFIA

OLIVEIRA, U. B. G. A Dragagem e os Impactos ao Meio Ambiente. Trabalho de


Conclusão de Curso – Curso de Graduação em Tecnologia em Construção
Civil, Rio de Janeiro, 2010.

LIMA, R. S. L. Dragagem, Transporte e Disposição Final de Sedimentos de


Leito de Rio Estudo de Caso: Calha do Rio Tietê – Fase II. Dissertação de
Mestrado em Engenharia Hidráulica e Saneamento – Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo, São Paula, 2008.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9653 – Guia para


Avaliação dos Efeitos Provocados Pelo Uso de Explosivos nas Minerações em
Áreas Urbanas. Rio de Janeiro – 2005.

SANTANA, W. A. et al. Caracterização dos Elementos de um Projeto


Hidroviário, Vantagens, Aspectos e Impactos Ambientais para a Proposição de
Metodologias
Técnico-ambientais para o Desenvolvimento do Transporte Comercial de
Cargas nas Hidrovias Brasileiras. Artigo – Departamento de Engenharia Naval
e Oceânica da Escola Politécnica da USP, São Paulo, 2004.

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<http://www.antaq.gov.br/portal/MeioAmbiente_Dragagem.asp>. Acesso em 12
de Outubro de 2016.

INFRAESTRUTURA URBANA – Dragagem de Aprofundamento de Corpo


Hídrico. Disponível em: <http://infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes-
tecnicas/12/dragagem-de-aprofundamento-de-corpo-hidrico-as-medicoes-
periodicas-250960-1.aspx>. Acesso em 11 de Outubro de 2016.
PORTOGENTE – Derrocagem. Disponível em:
<https://portogente.com.br/portopedia/74169-derrocagem>. Acesso em 11 de
Outubro de 2016.

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