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rico USE, 12, mp. 1-12, jon, 2007 Contextos profissionais e praticas da avaliagdo psicolégica: inquérito aos psicdlogos portugneses Aantinio M. Dinies Leandro S. Almeida Luieia G. Pais Resumo A erescente preocupacio com os aspectos técnicas ¢ éticos da avaliaglo psicolégica, em particular da utlizagio de técnicas de avaliagio, tem-se reflectido a importincia que Jhes € internacional enguad te atrbuida. Neste mento, procuriimos descrever as peccepgSes ¢ as priticas dos psiedlogos portugueses quanto & avaliagio psicolgica. Com base num inquérto aacional junto de psicélogas (N = 1259), respondide por 265 participantes com mais de teés anas de actividade, deserevemo-los quanto s0 percurto de formagio, contexto ptofissional € utlizagio de técnieas de avalinglo, e ceuzimos as vasiiveis tempo e contextos de actividade com a utilizagio, ¢ 0 valor’ percepedes quanto 20 uso das téenicas. Dessacamos a percepgio positiva relativamente & formagio zecebica na rea da avaliacio psicolégics, mesmo afirmando a nccessidade de formagio complementar oa 0 desconhecimento das otientagées internacionais sobre o uso das provas (lacuna mais evidente no contexto escolar As inovagSes passam, sobretudo, pelo recurso 4 informatiragio/novas tecnologias iuraschove: Testes psicolégicos; Diagnéstico; Pritica psicologien; Psicometria, Professional contexts and psychological assessment pactices: A survey among Portuguese psychologists Abstract The growing attention given to he use of psychological assessment techniques is reflected on the importance ateributed to it internationally. Our st iy is inscribed in this movement, We aim to characterize the use 0} psychological assessinent techniques in Portugal, chrough data from a national survey of practicing psychologists (N = 1259). Responses were collected from 265 participants with mote than three years of activity, and analysed in terms of graduation course, professional context and use of psychological assessment techniques. Then, we cx0ss variables such as time practice and professional contexts with data referring to the use, perceptions aboue psychological assessment techniques utllisttion. Results suggest a positive perception about the Adequacy of acaclemie preparation on psychological assesement, although feeling the necessity of further preparation and aknowing the international standar ning tests utilization (namely school psychologists). ‘The principal innovation to consider is the wider utilization informat d to the value and (new techologies. Keywords Peyehologieal tests; Diagnostic; Peychologicsl practice; Psico Introdugio A. avaliaglo psicol6gica € uma. subdisciplina pritca da psicologia que serve 0 objectivo genérico de apoio a processos de tomada de decisio. Ora, sabe-se ja hi muito tempo que a decisio, apesar de idealmente logica © cientifiamente sustentada, é susceptivel a enviesamentos (Diniz, 2004; Sulmon, 1990; Simbes, 1993, 1995). No caso das provas’ psicoldgieas, 0s enviesamentos, 0s erros, podem —_decomres, nomeadamente, da falia de adequacio das suas caracteristicns téenicas ¢ psicométricas (AERA, APA & NCME, 1999; Andriola, 1993; Bartram, 2001 Hambleton, 1994, 2001; Noronha, 1999; Shelley & "Endetego para costespondéncia ISPA = Tnsticuto Su E-mail: antonio.dinie@ispa pt jor de Psicologia Aplicada — Ras Jardim do Tabasco, 34 ~ 1149-041 — Lisbon ~ Cohen, 1986) ou da sua deficiente utiizacio (Affonso, 2005; Fremer, 1996; Muitiz, Preto, Almeida 8 Bastram, 1999; Tomer, DeMers, Fox & Reed, 2001). Daqui decomre 0 crescente interesse que tem vindo a colocar-se sobre esta matéria, com a corselativa exiagio de grupos de trabalho institacionalmente enquadrados (Tark Fores das Anerican Pycbolegieal Arsodation, European Federation of Prsional Pycbobgits Asriatin © International smnission), visando a0 levantamento do estado da arte € orientando 2 construgio e a utilizacio das provas psicolégicas nos diferentes paises Este movimento, centado sobre a importincia de uma competente ¢ responsivel utlizacio das provas psicol6gicas teve a sua expresso mais visivel a gal Antinio M. Diniz; Leandro 8. Almeida, Lieia G. Pais partic do final da década de 1980. Ble reflecti-se num ‘onjunto de trabalhos subordinados a esse tépico (ABRA, APA & NCME, 1999; Ball, Archer & Imhof, 1994; Bartram, 2001; DeMers ¢ colaboradores, 2000; Bignor, 2001; | Femnindez-Ballesteros, 1999; Femande Ballesteros ¢ colaboradores, 2001; Femindez-Hermida & 2001; Hamblewon, 1994, 2001; Muitiz colaboradores, 1999, 2001; Turner e colaboradores, 2001; Tyler, 1986; Van de Vijver & Hambleton, 1996) e no estabelecimento de regulamentagio acional especifica quanto 4 utlizagio. das provas psicolégicas Gaternational Test Commission, 2001), jé adapt Portugal (Comissio para a Adaptagio. Por Directizes Intemnacionais parm a Utliza de Testes, 2003). Em relagio a0 Brasil, é de destacar também o cesforgo desenvolvido pelo Conselho Federal de Psicologia (2003, 2005) nesta matéria, sublinhando a necessidade de utilizaglo restria de provas psicolégieas devidamente validadas Aceitando-se a avaliagio psicolégica enquanto a tarefa mais basica da prética profissional da psicologia (Almeida, Simdes & Goncalves, 1995), mas nio a menos complexa, e a sua importincia para o diagndstico ¢ a intervengio Brito & Goulart, 2005; Pais, 2004), rosna-se necessirio o estudo sistemitico do seu exercicio. Havendo ji um relevante esforgo dos 203 portugueses na adaptacio, validagio © fetigio de provas psicoldgicas, importa actualizar a informagio quanto A forma como os psicélogos portugueses percepcionam ¢ realizam a avalia¢ao Psicoldgica. Na sequéncia de estudos anteriores (Almeida & Cruz, 1985, 1988; Cruz & Almeida, 1987; Mufiz © colaboradores, 1999), com ste artigo pretendemos caracterizar 0s psicélogos portugueses ¢ as, suas priticas profissionais, com particular incidéncin na utilzagio de provas no contexto da avalia psicolégica. Assim, num —primeizo momento Geserevemos os pereursos de formagio ¢ de pritica profissional. Num segundo, cruzimos variiveis relativas i utilizagio, e a valor e percepedes dos psicélogos quanto as séenicas de avaliagio psicolégiea com os ios agrupados de acordo com o tempo de pritica profissional (els anos ou menos rs. quinze anos ou mais) € © contexto de actividade profissional dos psicélogos. Método Partcpantes ‘Tomaram parte neste estudo 265 psicdlogos ercicio de profissio hi, pelo menos, anos; leque etisio 2 Jno (78,9%), Os pornugueses em trés anos (M = pertencendo a maior géneca fer dois géneros diferem quanto 4 idade (mulheres, M = 38; homens, M= 42), sendo esta difetenca estatisticamente significativa, 4261) = -3,179, p < 0,01, teaduzindo uma feminizagio crescente deste grupo profissional Instrumenio Partindo de questionisios similares (Almeida & Cruz, 1985; Mufi2.e colaboradores, 1999; Poort colaboradores, 1982), 0 questionirio usado neste estudo inclul um primelro grupo de questdes descritivas dos, jondentes (percurso de formacio). O s agrapamento de questées versava aspectos relativos 4 aetividade profissional propriamente dita (contexto de exercicio). Também foi perguntado se os psicslogos exerciam uma segunda actividade profissional (embora esses dados nio tenbam sido tratados neste estudo). O kerecizo agrupamento de questées relavos i avaliagio psicolégica setvidade profissional instrumentos). destinava-se as © necessidades dos respondentes relacionadas com a utlizaglo de provas psicalég aspectos contexto da (utilizagio de (© quarto agrupamento de questées opini6: is (marca distintivafidentitisia da pe: Para qualquer destas actividades 86 respo: psicdlogos que as desempeahassem hi mais de trés anos, o que aliis leyou a climinar alguns Proeeimento ‘A definigio do universo amostral que serv ponto de partida par através de um processo intencional de a considerando tsés tipos de f ptivilegiados (psicélogos) instcuigbes pubblicas ¢ privadas onde trabalhssem nero considerivel, psicdlogos que or meio das suas xelagdes pessoais e institucionais, pudessem funcionar como elementos de uma cadeia de tipo bolade-neve (Atkinson & Flint, 2001); listas telefonicas/piginas amarelas para empresas de psicologia Foram expedidos px potte pago para resposta) 1.312 questionarios, dos quais foram devolvidos 35 por eros de moradas ¢ 18 por nio terem sido entregues nas cad Um toral leram 20 inquétito, (© que corresponde a uma taxa de resposta de 23% Foram anulados 24 questionirios porque respondidos por psiedlogos com menos de trés anos de pritica profissional de a tealizagio do inquésito fez-se jostragem, tes, a saber: informantes igndos a psiedlogos em a psiedlogos consultérios ¢ arta (com enveloy 89 psicdlagos respc Os dados recolhidos junto dos 265 sespondentes foram inseridos no SPSS74.0 for abalhados, nesse programa, descritivas (ocorréncins, perc Pait-USE, w 12, 1, p. 112, jaan, 2007 Contestos profsinais fe miximos, médias das ordenagdes, ¢ médias) ¢ nfotenciais [y? de ajustamento (yy) ¢ teste Z Kolmogorov-Sminov para uma amostia; 2 de associagio (ya), teste U-Mann-Whitney ¢ teste + Student para amostras independentes) de mesmos. Os valores omissos tiveram um tratamento Resultados Reportando-nos 4 caracterizagio do percurso de formagio e da pritica profissional dos psicélogos da amostra, a sua graduagio (8 anos de formacio em psicologia apés 0 12° ano do ensino secundirio) ocomeu centre 1972 (dois respondentes) e 2002 (10 respondentes), oscilanda entre ués ¢ 34 anos de pritica profissional 29.1% com seis anos ou menos ¢ 33,1% com 15 mais) relgio & frea de grduagio ow pré. cespecilizagio, a larga maiorla reporia.se psicologia juida da educacional 22.1%), da (11,29) e da Z valor residual que esta tiltima apresenta poderi dever-se fo facto de esta {tea apenas se ter autonomizado em «és cursos de graduagio em psicologia e em tempo mais Questionados quanto A adequacio da formagio recebida na area da avaliagio psicologica, a maioria considera-a adequada (61,3%), registando- fe que a considera pouco ou aca adequada 18% que a considera muito adequada, De acrescentar que 65,6% dos sujeitos menciona ter recebido suf sua pi profissional. Enietanto, um quinto (20.5%) dos respondentes fez um cusso de especializac termos de pés graduagio, 23.6% —realizou mestrado doutoramento (havendo ainda 16,0% que mencio star a frequentar estudos pés-graduados). De notar que nesta elevada percentagem de psicdlogos pés-graduado: a frequentar pés-graduacdes (69,6%) se incluem os 15,2% dos respondentes que se encontrar ligados a instituigbes de Ensino Superior, 0 que nos permite aficmar a existéncia de uma assinalivel procura de formaglo pés- _graduada por parte dos psicélogos portuguese. Quanto aos contextos de actividade profissional, 1 maiotia dos respondentes trabalha em contexto escolar (n= 57; 22,3%) e hospitalae (44 em hospitais cinco em centros de sate; 19,1%), instituigdes que, tradicional ¢ interacionalmente, mais empregam psicdlogos. Um menot aimero de psicélogos encontrase # trabalhar outras institigdes, como empresas (1 = 15; 5,9%) € insticuges militares /policiais (# = 20; 7.8%). Faga-se Pais UISE, » 12, m1, 1-12, jalan, 2007 its da avons pscoligha:ingurio aot priebogs prtuguses notar que obtivemos um nlimero de sespostas a0 inquérito por parte de psicélogos a trabalhar em empr inferior a0 expectivel, o que leva a relativizar os resultados encontrados para este contexto de actividade ‘Atente-se, ainda, que no contexto miltar/policial wabalham 36,8% de respondentes graduados em psicologia edueacional, 31,6% em clinica ¢ 26,3% em social organizacional. De salientar, também, a reduzida percentagem de respondentes que centram a sua principal actividade profissional na consulta privada (n= 24; 9.4%), sabendo-se, contudo, que muitos psicdlogos portugueses excreem a pritica privaca complemen- tarmente 4 sua actividad profissional numa institucio. Ainda quanto as instituigbes que mais empre psicdlogo: nais recentemente € 0 nosso pals (@ partir da década de 1980), temos as de Ennsino Superior (7 = 39; 15,2%) e as ligadas & administragio da justica (= 27; 105%), perfuzendo cerca de um quarto de respondentes, Convém assinalar que nas primei respondentes so docentes e trés trabalham em gabinetes de apoio psicolégico aos estudantes universitirios, enquanto nas segundas institu trabalham rente respondentes graduados em pricologia clinica (65.4%). Justifica-se esta elevada percentagem dada a notivel entrada de psicdlogos ao Instituto de Reinsergio Social e nos servigos de edueacio das prisdes nos primérdios destes servigos, © auma altura em que nfo exist, ainda, formagio griduada especitiea para a intervengio nessa zea, Por conteaponto, no ambito das instituigdes partic de solidariedade social criangas e jovens (v= 8; 3.1%), das autarquias (# 2,0%), © de instieuigtes que lidam com a deficiéneia mental (= 6; 2,3%), a toxicodependéncia (v= 3; 1,24), a reabilitagio profissional (w = 2; 0,8%) e os idosos (# 5 014%), 0 ndmero de respondentes é bastante reduzido, idade Quanto dos respi a da populagio-vo da abalhar tos, 35,0% com eriancas ¢ adolescentes € 21,2% com varias combinages destas faixas etiias. De teferit, ainda, que 47,3% dos respondentes desenvolv intervencio exclusivamente a0 nivel individual. Por timo, cerca de umn tergo dos respondentes (30,6%) afirmaram ter uma segunda actividade profissional como psicdlogos, complementar i actividade principal assinalada (Gendo que os valores aqui analisados se reportam, apenas, & actividade principal) Na Tabela t listamos as provas psicolégicas mais rmencionadas pelos psicélogos quando Ihes foi pedido ara seferit, por ordem decreseente, as cinco que mais udlizavam. "As provas que tiveram ocorséncias resid € aque foram liseadas nas iltimas posigbes (atiizagao relativa menos dominante) nio constam na Tabea 4 Antinio M. Dine Leandro S. Almeida, Livia G. Pais ‘Tabela 1 ~ Provas psicolégicas mais utilizadas pelos psicélogos Desipnagio “Ocorréncias Provas de Inteligéncia/ Cognigao e WPPSI (6) + WEPSL-R* (3) 9 WISC* (69) + WISC-R (20) + WISCAIIL® (3 am WAIS (9) + WAIS-R (9) + WAIS-III** 3) 51 Mateizes de Raven = Standard (53) + PM-47* (11) “a Desenho da Figura Humana (Goodenough) 13 Bateria de Provas de Raciocinio ~ BPRD* (32) 32 DAT* (6) + PMA *(4) + GATB* 18 Barragem de Atencio TP* 2 Figura Complexa de Rey** 2 Bender (16) + Benton (5) _ 24 Provas de Personalidade Rorschach a TAT (43) + CAT (45) 88 MMPI 26) + MMPI-II (3) + MMPL-R (1) + Mini-Mule (12) 42 MCML (10) + MCMI-II (7) (Multiaxial de Millon) 1 PI (Californi 10 aa __NEO-PERS (L 12 Provas de avaliagio clinica de adultos, 7 Inventitios de Deptessio — Beck“ (13) + IACLIDE* (3) + Hamilton @) 18 Provas Expressivas pee Desenho ~ Famlia (20) + Livge (+ HTP (3) + Arvore @) Sa ‘Outeas provas Escala de Desenvolvimento de Griffiths" 23 Inventitios de Interesses Vocacionais ~ Kuder* (9) + CDI * @) ) 2 Escalas de Autoconceito /estima ~ Susan Harter* (8) + Re 10 Tependa dada; * = validagio em curso; (). Observando a Tabela 1, destacam-se, como rmais_ feequentemente inceligéncia de incipalmente 2 WISC (istada em primeico lugar 35,7% das vezes ¢ seguidas das’ téenicas uitilizadas, as esealas de © Rorschach (stado em pine 9.1% em segundo). Ai WAIS (istada quer em primero quer em segundo ga rae ® das vezes), das Masrizes de Raven (listadas 8 ¢ 23,1% em segundo), da Bateria de Provas de Raciociaio Diferencial/BPRD. (listada em primeito Inge vezes € 37,1% em segundo), da Figura Complexa de Rey (listada em primeizo lugar 4,8% das vezes € 14,3% em segundo), do MMPI (listado em primeico lugar 34,6% das vezes € 15,4% em segundo) ¢ do Desenho da Familia (istada em segundo ¢ terceito lugar 29,4% das vezes) Excluindo as provis passiveis de derivagio tebrica em termos de analise dos resultados (Rorschach, TAT, CAT e Desenho), as provas mencionadas que se encontram valid part a populagio portuguesa 44% do toral das ovors © que parece traduzis uma elevada utilisagio de pro cujos zesultados niio sto, de todo, confiive walidad: inventiios de ponclem, apenas, a problema de recurso @ provas ni especialmente evidente para personalidade (¢6 0 NEO-PLR esta validado), de entre (8 quais se destaca o uso do Mini-Mult que, mesmo a0 original americano, apresenta problemas de validade “oncorrente com © MMPI. Tendo em conta es: rea aceder aspectos, im utllzngio, de provas psicolépicas. No Tabela 2 Geis oe of A dc Surgem na bela 2 (al como. na Tabea 3 edn) como redundantes em face das 12, nf, p. 1-12, jon jun. 2007 Contetesprofisioncs¢priticas da avai Tabela 2 ~ Percepgdes quanto A utilizago de provas psicolégicas #8. 60 Contexto de activida Justicag Escolar(a) Hospitalar(a) Ens. Sup.(a) Nivel de adequagio da formacio m avaliagio psicolgic puto: inguito eos pele portant sxtos profissionais roFissional Consulta) Mili/Pol@) Empres.G =niio adequada; 4 — muito adequada) 3=66,7% 3 = 62.5% —3= 615% 3=519% 3=583% 3= 68% 3=714% Zs = 1,958 148" Zi.=153* Zi = 187 Zs = 146" Conhece, ou nfo, as direcirizes internacionals para a uilizagio de provas sim = 56,8% 50,9% a= 0,02 51,5% = 64,0% =1,96 2= 1,50 itieas no uso de provas tem do, ou niio, eco nos psicdlagos portugueses no = 62, % nfo = 57,9% a7 sim=60,0% 0.60 sin = 53, 0,07 Eleicio de necessidades para mais correcta wtliza > de provas: formagio pés-graduada (sim ou nfo) 50,9% sim = 66,7% 50,0% x25 0,02 22300 y?= 0,00 Bleigio de necessidades para mais correcta uélizagia de provas: provas validadas Portugal 199 Fo = 61.2% ni 14% 80 = 70,8% no = 90,0% es 1097 t= 2.47 zai = 4,48" a= 417 92= 12,806 Elei¢io de necessidades para mais correcta utilizagio de 10 = 93,0% nto = 91.8% ioe yt 3431 de necessidades para TA no = 81,6% 19,6154 y= 2790" Elcigfo de inovagies no método dos testes informatizacio/recurso a nova tecnologias (evo 96,3% no Base oe de prov: 718% fas: divulgagio sobre provas (im ou aio) 87,5% 13,506" todos nfo todos niio pervisio pds-graduada Gim ou aio) milo = 95,0% todos nifo no = 86,0% nfo = 69,4% 69% 852% no Z 737 = 11,31" rs* todos no x Eleigio de inovagGes no método dos testes: validagbes para Portugal (Sim ou nil) Ho = 95,9% no =94,9% no = 85,2% no =91,7% nko = 90,0% 41,33 _y2= 3141ees es 2 16,67" 2,80" leigio de Inovaqdes no mEiodo dos testes” Feladvidade dos resilados face os conteaton (lia 0 Ri9} 98,0% — ado 45,08" 92 Legenda ( ss. Sup. = Ensino Superior, Empres. = Empresarial; Z, = Z-Kolmogorov-Smimov #p<0,05 p< 001 **p<0,001 No que diz tespcito a clcigio das necessidad: sentidas parm uma mais correcta utilizacio de provas,¢ antes de passarmos 20s resultados da Tabela 2, na amostra, a mais prevalente é a de formagio (n = 132), seguindo-se a de validagdes para Portugal (@ = 79), a de supervisio pés- graduada (= 35) ea de maior divulgacio (= 18). Acresce, ainda, que no que respeita ao tempo de sctividade profissional (écis anos ou menos 1s, 15 anos ou mais, n= 164), © considerando as varlévels contempladas na ‘Tabela 2, nfo encontrimos diferengas na amostra quanto & avaliagio que psicdlogos mais ¢ menos experientes fazem do nivel de adequacio da formagio que receberam em avaliagio psicolégiea na sua griduacio (média das andenages ~ sis anos ou menos = 75,32; 18 anos ou mais = 7162; U = 27990, Z = 0,38, p = 0,704). As tinicas Aiferengas encontradas indicam que os psicdlogos menos Pric-USE, 212, 0 1, p. 1-12, flu, 2007 todos nio 32 Consult no = 95,8% 20,17 Consultdrio; todos nfo Milit./Pol todos aio Militas/Polical, expetientes so quem mais desconhece as dizectrizes intemacionais para a utilingéo de provas, 12m (1, N = 8,13, p< 0,01 Geis anos ou menos, sim 5 15 anos ou mus, sim = 43, nia = 41), bem como aqueles que mais referem necessidade de formagio, y2ax(1, N 164) = 4,61, p < 0,05 (6cis anos ou menos, sim = 43, nto 34; 15 anos ou mai, sim = 34, no = 53). (Como se observa na Tabela 2, nos vitios contextos de actividade profissional considerados o nivel de formagio em avaliagio psicolégica & sido. adequado, principalmente nos contextos escolar ¢ hospitalar Entretanto, nos diversos contextos também € maior (mas niio estatsticamente significativa) a opiniio de que a efesa internacional de boas priticas tem tida eco junto dos psicdlogos portugueses, Nio obstante esta avaliagio positiva, na gencralidade dos contextos no hi diferengas 6 Anti . Dini, Leandro S. Alia, Lia G, Pais centre 0 niimero de psicélogos que conhete ¢ 0 que desconhece as dirceizes intemacionais para a utiizagio de provas, salvo no contexto escolar em que sio em maior inimero os que desconhecer. Reportando-nos, agora, as necessidades sentidas para uma mais correcta wtlzagio de provas nos diferentes contextos, em contexto escolar $6 no que res formagio nao existe diferenciagio entre 0s psieblogos que clegem ¢ 0s que 0 nfo fazem, por contraponto As demais necessidades (Tabela 2, as quais nfo foram predominantemente eletas. Isso também acontece no contexto do ensino superior ¢ no da justia. Note-se que, quanto a este tltimo contexto, a diferenga entre os que clegem os que nao elegem a formacio € marginalmente sigoificaiva, a(t, N= 27) = 3,00, que a elegem, No contexto hospitalar, sfo as necessidades de formagio ¢ de provas validadas para Portugal que se revelam imporantes. No contexto do consultdro € também a formacio a necessidade mais sentida pelos inquitidos, embora nenhum tenka eleko a supervisio pés- lade. No contesto militar/poticial é, de novo, a formagio a necessidade mas sentida, sendo que rnenhoum dos respondentes elegeu 2 divelgagio de provas. Por fim, no contexto empresarial, 20 padrio encontrado para o militae/policial aeresce que nenhum dos respondentes lege a necessidade de supervisio pés-graduada vecessidade de Tabela 3 — Utilizagio e valor das técnicas de avaliacao 1 Quanto as inovagdes que os ‘mérodo dos teste psic6logos nfortnatizacio/ antecipams no mas tecnologias aparece como a mais = 52), seguindo-se as validagdes para Portugal (n = 16) ¢ a relatividade dos resultados diante dos co estos em que decorze a avaliacio (adiante: selatividade em face de contextos) (v= 14). Analisando a Tabela 2, os psic escolar, hospitalse ¢ do ensino superior nfo clegem, maioritariamente, qualquer dessas inovages. No contesto da justica, 0 mesmo acontece, sendo que nenbum respondents inovagio a relatvidade em face de comtextos. No contexto do consultsrio, também se assinala que nenhum clegeu como inovagio a informatizagio/ tecnologias. Nos contextos militar/polical e empzesasial, $6 no que respeita i informatizagio/ recurso a novas tecnologias existe um estatisticamente equivalente de psicélogos que clege essa inovagio ante 0s que 0 nfo fazer). 08, agora, 0 que aconte ds téenieas de avaliagio Na Tabela 3 resultantes do logos a trabalhar nos contextos Vel uitilizagio e a0 psicoldgiea por apresentamos os result cruzamento dessas subgeupos amostrais seleccio ceitérios tomados na Tabela 2, relativamente atzibuide variéveis com os dados dos ados de acordo com os s. contextos profissionais {continua Contexto de actividade profissional Escolar(a) Hospital @)__ Ens. Sup.(@) Tustiga(a) Realizou, ou no, tarefas de avaliagio psleolbgi Consul) Wilic/PoL (a) ‘os Ultimos trés anos Empres.@) sim =79,5% | sim = 88,9% sim = 95,8% sim = 93,3% todos sim 13,56" 925 16,33" y2= 20,178 todos sim y= 11,26** Ualizou, ou nio, entrevista sim = 96,5% 6 9% sim = 93,39 a= 49,28" 27,940 todos sim = 11,26" no = 86,0% — niio = 89,8% C= 29,49 31,04 y= 13,56 todos nio todos nzo Usiizou, ov nfo, g Jo = 87,7% a= 32440 93,9% Uillizoa, ou aio, provas sim = 86,0% sim 29.49% io = 79,5% 135e""" no = 754% sim = oG= 14,758¢* 63,3% 45 Bo = 96,3% 23,15" Utilizou, ou nfo, questionari im= 704% sim = grelhas de observagio flo = 86.7% todos nio oT 70,48 443+ s de aptides /inteligencia 741% — sim = 70,8% 850% nfo = 66,74 980 251,67 Paleo USE, v.12, 4, p. 1°42, jam jan 44g | | | | | Contectos prfsionos¢ pres ‘Tabela 3 — Utilizacio ¢ valor das técnicas de avaliacio ws, contextos profissionais analog pocligica:ingubito aos puictloge portagneses 7 [conclusio} Contexto de actividade profissional Hlospitalar() Ens. Sup.(a “Justia Frequéncia da utilizagio de provas pelos psicdlogos que tabalham no contexto (1 —aunca; 4 Empres@) mico) Consule.(@) Mili (Pal. (a) 649% —3= 625% — 3 = 59.5% 34% — 4= 550% 293" es 24 Ase 19" Zy= 157 Zs=102 Zia= 1,61 Zi, = 138" I de preparagio dos psiedlogos portugueses para utilizagao de provas (1 —muito ma; 5— muito boa) 9% 3 604% = — 3 = 4.1% 50,0% |" 3=500% 3 45,0% 46,7% BoE 19 Ze = 214 Zy= 130 Ze= 140" Zy= 133 Ze= 110 Zie= 11 A utllizagio de provas toma, Ou nfo, mais precisa/sigorosa a pe sim = 98,0% 88,9% 21.15 todos sino ea psicologica % sim= 2sTH t= 16,200 todos sim sim =91,5% sim 36 2 = Ensino Superior, 16,89°++ *p<005 * pe antes de amostra, € passarmos & leitura da Tabela 3, a gean inquiridos liagio psicolégica 108 tiltimos és anos (7 Quase todos usam entrevista (nr = 232), provas de aptiddes/inceligéncia (7 = 175), sendo que sio muito pouco utilizadas as esealas de desenvolvimento (# = € as grelhas de observagio (n = 32). Quanto a uiilizagio de provas projectivas, a diferenca entre os que 0 fazem (7 = 110) e os que aio o fazem (= 153) esbate-se. Acresee a existéncia de um nimero de utilizadores de questionésios/inventirios (n = 144) semelhante ao de no utilizadores (= 121), Acresce, ainda, que no que concerne 20 tempo de actividade profissional, e considerando as variveis contempladas na Tabela 3, ao encontrimos ma amostra diferencas quanto A avaliagio que pslcblogos mais ¢ menos expesintes fazem da frequéncia de utilizagio de provas pelos psicdlogos que trabalham no seu contexto de pritica (meédia das ordenagdes ~ seis anas ou menos = 77,68; 2799,0, 2 = 0,37, p = 0; ivel de preparagio dos. psicélogos ortugueses para a utilizagio de provas (média das ordenagdes — seis anos ou menos = 75,65; 15 anos ou mais = 77,31; U = 28230, 2 = 0,26, p = 0,797). Registe-se que os psicdlogos menos experientes sio ©s que os que mais utilizam questionitios/ inventitios, yu(1, N = 164) = 4,97, p < 0,05 (seis nos ou menos, sim = 53, no = 24, sim = 45, nfo = 42) ¢ o$ que menos utilizam escalas ee desenvolvimento: esta tltima diferenga Imarginalmente significativa, y2us(1, N= 164) = 4,18, = 0,070 (seis anos 4, nfo = 73; 15 anos ou mais, sim No que res lizon tarefas de a 248) 15 anos 15 anos ou mais, Price OSE, w 12, mp. 1-12, jam Jen. 2007 io de provas €, ou nfo, uma marca dist Consult, = Consuleério; ‘tiva/identititia da pritica psicolégica sim =71,4% sim = 94,7% 6 t= 1521 Mili. /Pol todos sim = Milier/Policial, Verificamos, na Tabela 3, que a sealizagio de tarefas de avaliagio psicolégica accavessa os diversos contextos de actividade profissional. Quanto aos instruments de avaliacio utilizados nesses contextos, podemos afirmar que no escolar so muito utlizadas a entrevista e as provas de aptiddes/inteligén contririo das escalas de desenvolvimento, das grethas de observagio © das provas px. Quanto aos questionirios/inventirios existe mero tisticamente equivalente de psicélogos que os utiliza face a0 que 0 no fazem). No contexto hospitalas, utiizam muito a entrevista ¢ menos as provas de aptiddes/inteligéncia, por contraponto ao que acontece com as cscalas de desenvolvimento ¢ grelhas de observagio. Quanto s provas projectivas, existe uma diferenga marginalmente significativa, y25(1, N= 49) = 3,45, 9 = 0,063, que remete para o seu uso, Quanto 20s questionfrios/inventirios existe um mimero estatisticamente equivalente de psicdlogos que 0s utiliza (em relagio 20s que 0 nfo fazem). No contexto do ensino superior realca-se o recurso A entrevista, cal nfo acontecendo com as grelhas de observagio ¢, ainda menos, com as escalas de desenvolvimento e as provas projectivas. Quanto 20s questiondrios/inventicios ¢ is provas de aptidées/inteligencia nio existe diferencia entre 0s psicdlogos que os utilizam © os que 0 io fazem. No contexto da justiga, os psicdlogos recorrem também muito a entrevista, mas menos is provas de aptidées /inteligéncia e as provas projectivas. Ninguém utiliza escalas de desenvolvimento, poucos utilizam questionirios/inventirios © ainda menos grelhas de observacio, Em consultério, o padrio de utilizagio da entrevista, das provas de aptiddes/inteligencia e das provas projectivas ¢ igual ao do contexto antes referido. Ninguém utiliza grelhas de abservacio ((inico contexto jectivas 8 Antinio M. Dinig, Leandro S. Alida, Livia G. Pais em que tal acontece) © muito poueos escalas de desenvolvimento. Quanto 20s questionésios /inventitios iio existe diferenciagio entre 0s psicdlogos que 0s ntilizam © os que 0 nfo fazem. No contexto militar/polical, todos os psiedlogos afiemam utilizar a entrevista (nico contexto em que tal acontece) e nem wit extalis d2 desenvolvimento, Bi Euqueare 6 recurso a questionftios/inventitios, bem como a provas de aptidées/inteligéncia, por contraponto 20 que acontece com as grelhas de observagio e com as provas projectivas. Por iiltimo, nas empresas, mantém-se a sénica aa utlizagio da entrevista, nl se diferenciando 08 psicélogos pela utilizacio, ou nao, de questionstios/ inventirios, provas de aptiddes/inteligéncia ¢ provas projectivas, Ninguém utiliza escalas de desenvolvimento poucos recorrem a grelhas de observagio, Podemos referir, ainda, que a opiniéo dos psicélogos € a de que a frequéncia de utilizagio de provas é predominantemente elev de pritica profissional {em particular no escolar € 20 hospitalar), salvo para aqueles que trabalham em consuleério, No que respeita preparagio dos psieélogos postugueses para utilizar provas, aqueles que tuabalham em consultéxio (difecenga marginalmente significativa para esta varkivel, 2-Kolmogorov-Smimov = 1,33, p = 0,059) © nos contextos militar/policial e empresarial (leque de respostas vatiou apenas entre 2 € 4) io a excepgio relativamente 20s dos demais contestos, 08 quais consideram como predominan: temente boa a preparacio dos psicélogos portagueses para a sua utlizagio. Por outro lado, a dos psicdlogos aos diversos contextos & de o} 4 utlizagio de provas torna mais precisa/rigorosa a pptitica psicoldgica, considerando-a também uma marca, distintva/identit Porém, para os peicélogos que trabalham em consultério @ ullizacto de provis nic constitui necessariamente uma marca clistinciva /identvicia da pritiea psicol6gica, uma vez que enconts erenca marginalmente significativa nesta variivel, 2(1, N= 21) = 3,86, p = 0,050. ia da mesma, Discnssio Diante do primeiro objectivo deste estudo - caractetizat a pritica dos psiedlogos portugueses —, importa referir a juventude dos profisionais de psicologia em Portugal, havendo menos que um tetco desses profissionais com mais de 15 anos de pritica, O aparccimento tardio dos cursos de psicologit nas universidades portuguesas (final da década de 1970) ¢ 0 aumento exponencial dos cursos de psicologia oferecidos em instituicBes privadas do ensino superior em Portugal, justifiesrio essas taxas. Entretanto, 0 assinalivel aumento de procura de formacio pés igraduada pelos psicdlogos ¢ concomitante 20 aumento da oferta de formagio a esse nivel e & percepsio pelos profissionais da necessidade de formagio e actualizagio continua. Por outro lado, como na generalidade dos paises, a larga maioria dos psicdlogos trabalha em contextos de clinica/smide € de educacio, acompanhanda © volume diferenciadlo de solictagdes sociais pelas diferentes reas de especializacio dos psicélogos ¢, ainda, 0 desenvolvimento apenas recente de formacées especializadas nowtras Areas, por exemplo a psicologia forense. Aliés, importa referir que a generalidade do exercicio profissional dos psicdlogos portugueses ocorre em instituigoes piblicas, em particular na sade e na educagio, acrescida — geralmente de forma complementar — da pritica privada (Gabinetes, consultétios, centros). Por tiltimo, assiste-se uma ainda reduzida percenta exercendo a sua actividade prof populacio idosa, o que preocupacio crescente de intervencio social junto deste grupo ¢ também os dados demograficos seferentes 20 aumento da taxa de envelhecimento da populagio nos paises europeus. gem de psicblogos onal junto da wece nfo acompanhar a Deserevendo as percepgées ¢ as priticas dos psicdlogos portugueses no que diz respeito 4 avaliagio psicolégica, a larga maioria considera a formagio recebida como adequada (apenas um quinto do: respondentes aponta fragilidades nessa _formacio). Estes valores acompanham a percepsio por parte das instimigdes de formacio da mais-valia desta area na formacio académica inicial dos psicdlogos (Simoes, 1995). Entretanto, podendo parecer dbvia e expectivel a maior necessidade de formacio pos-graduada apontada pelos psicélogos mais inexperientes, a parece menos adequado que os jovens psicslogos mais refiram desconheces as directrizes internacionais que orienta as priticas da avaliagio psicologica. I isso relaciona-se, também, com o problema inerente is priticas da avaliagio psicolégica que decorre do nimero ainda elevado de provas utilizadas no previamente validadas na popalagio portuguesa, Esta. sit event maior incidéncia e gravidade no que to aos questionitios de personalidade onde, apds uma tradv de psicologia nas diferentes instituigles, se avanca numa aplicagio pouco criteriosa e precisa de tis, instrumentos. A situagio é j4 menos frequente nos testes de inteligéncia ¢ de aptiddes intelectuais, muito embo to recentemente se avangow para a aferigio nacional da escala de Wechsler para a populagio adulta (alii, a0 nivel da infincia e da adolescéncia, os psicélogos portugueses tém A sua jo mais ou menos cuidada por parte dos servigos Prico-USE, 012, m1, 1-12, jan jum. 2007 = Contests pro disposicio um maior nimero de provas validedas, incluindo a WPPSLR e a WISC-IID Tudo isso toma claca a necessidade de sensibilizar os psicdlogos portugueses quanto as boas priticas na utilizagio de provas ¢ de desenvolver mais estudas de validagio de provas especialmente de personalidade, acompanhadas de mais informacio/divulgacio sobre provas ji adaptadas; validadas em Portugal junto dos psiedlogos portugueses de um increment da formagio sobre a avaliaca psicolégica ¢ a uth apropriada de psicolégicas nesse contexto. Por razdes. and estas, o Conselho Federal de Psicologia brasileiro em Portugal, prov 2003, miu um papel relevante nestes dominio do a validagio de provas psicolégicas como io A sua utllizagio ¢ invertendo o que vinha acontecendo nesse pais desde ha décadas (Andeiole, 1993; Noronha, 1999; Sisto, Codennotti, Costa 8 Nascimento, quanta 4 formagio € tida como necessidade principal pela generalidade dos psicdlogos, com excepsio dos que trabalham em contexto escolar &, por rade: eis, no do ensino superior. Ex ages antecipadas para o “método dos aquela que se revela mais importante é a do mitica/novas tecnologias, ‘enquanto elemento de suporte do mesmo. Todavia, ela 6 tem alguma expressfio nos contextos militar/polic € empresarial, sendo que os resultados rel este ‘lrimo deves mo jf foi io no tomada ser prudentemente considerados, c ferido. Observe gue essa inov: tem qualguer expressio no contexto do trabalho em consult6rio ou eliniea privada, 0 que poder relacionar 2 possibilidade de’ muitos dos psicélogos fem sobretudo tarefas de acompanhamento/ Por ikimo, os psiedlogos dos contextos jospitalar ¢ ensino superior no elegeram, maloritariamente, qualquer novacbes. clicitads pelos psicdlogos na sua globalidade. Isso. po denuaciar alguma falta de motivagio em face destas ‘matérias, mesmo no contexto do ensino superior, No tocante as tarefas de avaliagio psicol 0 diversos contextos de activi psicote: ssional, questionarios/inventiios as provas de aptidées, e is escalas de desenvolvimento. este propésito, os psicslog que mais utilizam questionitios e os que menos utilizam escalas de deseavolvimento, Este resultado pode estar associado a menos dados normativos para apoio & interpretacio dos resultados obtidos com esses tiltimos Jnsteumentos, pois acabam por exigie maior experiencia USF, jn, 2007 igio A utilizagio de grelhas de Ainda a menos experientes sio os 1 da evaliaso pola igure ae logo portugues 9 profissional por parte do. psicélogo. esperar, as provas projectivas sio mais usadas cm contextos como o hospitalas, o da justica € a0 consultétio, Entretanto, 0 nomeadamente 0. Ross de uso dessas _ provas, fh, suplanta claramente utilizagio dos inventitios de personalidade. A saber, isso pode relacionar-se com aspectos ligados 20 percusso de graduacio dos psicdlogos portugueses, conforme o encontrado por Noronha e colaboradares (2002) em estudantes de psicologia brasileiros. V se, ainda, que, salvo no contexto de trabalho em consultério, a opinizio dos psicélogos é a de que as provas psicolégicas so bastante utilizadas nos. seus ntextos de pritica profis facto de preciso/tigoroso 0 trabalho em psicologia, incluindo, aqui, a consulta privada. Pensam, ainda, que a necesséria preparagio para o fazer esta assegurada, Essa afirmaglio deve ser selativiaada trabalham em consultdrio, em contexto militar/policial jonal, relacionanda-se com Por titimo, o Ginico contexto em que a utilizagio de provas nfo é considerada como sendo ecessariamente uma marca distintiva/identitiria da pritica psicolé relacionar a é 0 do consultéric © que podemos sam 0 facto de esses psicélogos pertencerem no linieo contexto em que frequéncia de utilizacao de provas _psicolégicas no. foi _estatisticamente signifiariva. Acresce que a valotizagio que os icélogos portugueses fazem do rigor/precisio que os testes crazem para a pritica psicoldgica, bem como a opinifo generalizada de que a sua utilizacio é uma discinsiva/identivévia val Brasil por Oliveira, mesmo sentido do encontrado no Noronha e Dantas (2006), Deseritos importa nfo terminar sem alertar para metodoligicas do presente estudo. comentadas resultados, as questbes Em primero lugar, do uma percentagem de respondentes inguérito em torno dos 20% — valor que também encontrado noutros estudos similares Gs ieope bodenot sige ontea epee idade da amostra references a slgum: social amostza recol Os valores percentuzis obtidos na aniaveis de caracterizagio idade. € profissional (género de per actividade..), salvo © caso dos io se afastam, no entanto, dag) inferir, ainda que impre 0s psicdlogos em Portugal, 3 reporia-se a existéncia de ndimero. de respondentes em certas reas da pritica profissional, ‘mesmo corsespondendo 4 realidade, 0 que no deixa de algamas de psicélogos icdloy Um segundo aspecto dificulsar anilises subgeupos estatisticas comparando, segundo tis varidves, 10 Ato M. Dinisg Leandro S. Almeida, Livio G. Pais yente no que respel parece-nos que este trabalho oferece uma panorimica ctualizada das percepsdes € das priticas dos psicdlogos portugueses em relagio 4 avaliagio psicolégica, Referéncias AERA, APA & NCME — American Educational Research Association, Ametican Psych Association & National Council on Measuret jon, (1999). Standars fore ew York: American Edveational logical tin Affonso, R, M. L. (2005). A epistemologia no ensino da a proceso psicodiagnéstico. 183-193, importincia ¢ liagZo psicolégica no Avvabiagio Pricaligia, 4 Almeida, L. $, & Cruz, O. M. R, (1985). Usilizagio dos testes psicoldgicos: resultados de um inguérito junto dos psicdlogos portugueses. de Priclogia, 45), 11 Almeida, L. S. & Cruz, O. M. R. (1988). testes como revelador dos mod: psicoldgica em Portug 4Q), 207- © uso dos de_pritica Teor € al. Priolagta sguiva, SimBes, M. R & Gongalves, M. M psicolégicas em Portugal: Situagio se desafios, Em L. S. Almeida, M, s & M. R. 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Licia G, Pais é doutora em Psicologia pela Universidade do Posto e professors Superior de Ciéncias Policiais e Seguranga Interior ¢ ISPA. Investiga nas areas de a clinica em contexto forense, deciso judicial, historia das ligagdes entre Psicologia ¢ Direito, estud e fontes documentais ligadas 20 fen wiliar no ISCPSI — Instituto sd ,émeno criminal

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