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UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SOCIEDADE


CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIAS ECONÔMICAS
CONTABILIDADE SOCIAL
Prof.ª MSc. GIRLIAN S. SOUSA

Francisco Albertino Ribeiro dos Santos

Contabilidade Social e Contas Nacionais


Introdução e Conceitos básicos

Santarém/PA
2017
Francisco Albertino Ribeiro dos Santos1

QUESTÕES PARA REVISÃO

1. Por que razão torna-se possível mensurar e agregar a infinidade de diferentes bens e
serviços que uma economia é capaz de produzir?

Resposta: No sistema econômico em que vivemos, tudo pode ser avaliado monetariamente.
Assim, a infinidade de diferentes bens e serviços que uma economia é capaz de produzir pode
ser transformada numa coisa de mesma substancia, ou seja, dinheiro. É isso que torna
possível a mensuração dos agregados como o produto nacional e a renda nacional.

2. Como devem ser entendidas as identidades macroeconômicas e qual é a relação que


existe entre troca e identidade contábil?

Resposta: Identidades são expressões que possuem uma certa relação de igualdade entre
seus elementos (poupança ≡ investimento). A relação entre troca e identidade contábil fica
por conta da troca, pelo ponto de vista analítico, conforma uma identidade (compra ≡ venda)

3. Qual é a diferença entre valor bruto da produção e produto?

Resposta: Produto é a soma de tudo que se produziu realmente em cada nível produtivo
(levando em conta a ótica do produto), já o valor bruto da produção é a soma de tudo que se
produziu em cada nível produtivo, incluindo bens e serviços consumidos no processo de
produção.

4. Considerando a ótica do dispêndio, como se deve definir um bem final?

Resposta: Como todo bem que ainda não foi consumido.

5. De que forma se avalia o produto agregado da economia quando utilizamos a Ótica


do produto?

Resposta: Se avalia pela soma dos acréscimos no produto, de cada setor produtivo.

6. Por que a soma das remunerações pagas aos diversos fatores de produção pode ser
um caminho para a avaliação do produto da economia? De que ótica estamos falando?

Resposta: Estamos falando sobre a ótica da renda, nela os indivíduos são vistos como
portadores de fatores de produção que trocam esses fatores nas empresas por uma
participação no produto final, logo em qualquer processo produtivo, sempre haverá uma igual
remuneração as famílias em relação ao produto final.

7. Por que o produto, a renda e o dispêndio agregados conformam uma identidade?

Resposta: Porque podemos medir o produto agregado de uma economia usando tanto a ótica
do produto, quanto a da renda e dispêndio.

8. Além de consumidores, em que outra condição as famílias aparecem no jogo da


reprodução material da sociedade? Quais as consequências disso?

1 Discente, Curso de Ciências Econômicas, Universidade Federal do Oeste do Pará.


Resposta: Elas aparecem como portadores de fatores de produção, ou seja, num momento
elas estão emprestando seus fatores de produção e noutro consomem uma certa parcela do
produto final produzido e é nessa condição que elas garantem seu acesso aos bens e serviços
produzidos pelas empresas.

9. Por que, numa sociedade organizada materialmente pela troca, a relação entre
famílias e empresas produz aquilo que chamamos de fluxo circular da renda?

Resposta: Porque as transações entre famílias e empresas envolvem fluxos reciprocamente


determinados de bens e serviços concretos por um lado, e dinheiro, por outro.

10. Se o produto de uma determinada economia cresce, o que acontece com seu fluxo
circular de renda?

Resposta: O fluxo circular da renda aumenta. Assim, um aumento do fluxo indica crescimento
econômico: maior produção, maior emprego, maior renda, maior consumo. Uma redução do
fluxo, ao contrário, indica exatamente a situação oposta.
A NOVA CONTABILIDADE SOCIAL

RESUMO

Os principais pontos vistos neste capitulo foram:

1. É a Teoria Geral de Keynes (1936) que confere contornos definitivos aos conceitos
fundamentais da contabilidade social, bem como é a partir dela que são reveladas a existência
de identidades no nível macro e a relação entre os diferentes agregados.

2. O principio das partidas dobradas, que conforma logicamente o sistema de contas


nacionais, reza que, a um lançamento a débito, deve sempre corresponder um outro de
mesmo valor a crédito. O equilíbrio interno refere-se à exigência de igualdade entre o valor do
débito e o do crédito em cada uma das contas, enquanto o externo implica a necessidade de
equilíbrio entre todas as contas do sistema.

3. O que se convencionou chamar "contabilidade social" não se reduz ao sistema de contas


nacionais, mas inclui outras peças-chave como o balanço de pagamentos, as contas do
sistema monetário e os indicadores sociais, como distribuição de renda e índice de
desenvolvimento humano.

4. No sistema econômico em que vivemos, tudo pode ser avaliado monetariamente. Assim, a
imensa gama de diferentes bens e serviços que uma economia é capaz de produzir pode ser
transformada numa coisa de mesma substancia, ou seja, dinheiro. É isso que torna possível
a mensuração dos agregados como o produto nacional e a renda nacional.

5. Uma das noções fundamentais da contabilidade social é a de identidade (como produto ≡


renda ≡ dispêndio ou poupança ≡ investimento). Mas não se pode esquecer que uma
identidade contábil A ≡ B não implica nenhuma relação de causa e efeito da variável A para
a variável B ou vice-versa.

6. Para se chegar ao produto agregado da economia é preciso deduzir, do valor bruto da


produção, o valor do consumo intermediário.

7. Todo bem que, por sua natureza, é um bem final, deve ter seu valor considerado no cálculo
do valor do produto, mas nem todo bem cujo valor entra no cálculo do produto é um bem final
por natureza.

8. A ótica da despesa ou do dispêndio avalia o produto de uma economia considerando a


soma dos valores de todos os bens e serviços produzidos no período que não foram
destruídos, ou absorvidos como insumos, na produção de outros bens e serviços.

9. Pela ótica do produto, a avaliação do produto total da economia consiste na consideração


do valor efetivamente adicionado pelo processo de produção em cada unidade produtiva.

10. Pela ótica da renda, podemos avaliar o produto gerado pela economia num determinado
período de tempo considerando o montante total das remunerações pagas a todos os fatores
de produção nesse período.

11. A identidade produto ≡ dispêndio ≡ renda significa que, se quisermos avaliar o produto de
uma economia num determinado período, podemos somar o valor de todos os bens finais
produzidos — Ótica do dispêndio — ou, alternativamente, somar os valores adicionados em
cada unidade produtiva — Ótica do produto — ou, ainda, somar as remunerações pagas a
todos os fatores de produção — Ótica da renda.
12. Como produtores, os membros da sociedade se organizam em conjuntos aos quais se dá
o nome de unidades produtivas ou empresas; na condição de consumidores, eles são
membros de conjuntos de outra natureza, aos quais denominamos famílias.

13. Além de desempenhar o papel de consumidores, as famílias detêm também a condição


de proprietárias dos fatores de produção e é nessa condição que elas garantem seu acesso
aos bens e serviços produzidos.

14. Na sociedade em que vivemos e que é, no aspecto material, inteiramente organizada pela
troca, a ótica do produto considera a atividade dos indivíduos como produtores, ou seja, a
atividade das unidades produtivas ou empresas. Já a Ótica do dispêndio (ou do gasto, ou da
demanda) refere-se a sua atuação como consumidores, ou seja, como famílias. Finalmente,
a Ótica da renda analisa os indivíduos em sua condição de proprietários de fatores de
produção. As transações ocorrem entre famílias e empresas e envolvem fluxos
reciprocamente determinados de bens e serviços concretos, por um lado, e de dinheiro, por
outro.

15. O fluxo circular da renda deixa bem claro que o que de fato circula é o dinheiro: o dinheiro
que remunera os fatores de produção é o mesmo que reverte às empresas na compra dos
bens e serviços finais. Isso não acontece com os demais bens. Os fatores de produção fazem
uma única viagem: das famílias às empresas; os bens e serviços finais também fazem uma
única viagem: das empresas ás famílias.

BECKERMAN, Wilfred. Introdução à análise da renda nacional. Rio de Janeiro: Zahar Edito
res, 1979.

FROYEN, Richard T. Macroeconomia. São Paulo: Saraiva, 1999.

SIMONSEN, Mario H.; CYSNE, Rubens Penha. Macroeconomia. 2.ed. Rio de Janeiro:
Fundação Getúlio Vargas, 1996.

Na internet

Banco Central do Brasil (uma das fontes mais completas de informações sobre a economia
brasileira): http://www.bcb.gov.br

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social — BNDES:


http://www.bndes.gov.br

Confederação Nacional da Inchistria — CNI (indicadores mensais da atividade produtiva e


comercial das empresas e da evolucao do mercado de trabalho): http://www.cni.org.br

Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos — Dieese:


http://www.dieese.org.br

Federação das Indústrias de São Paulo — Fiesp: http://www.fiesp.org.br

Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas — Fipe (acesso aos Indicadores de


Movimentação Econômica no Estado de São Paulo — Imec/SP): http://www.fipe.com/

Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados — Fundação Seade:


http://www.seade.gov.br

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