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Resumo FQ

1. Energia cinética
A energia cinética é a energia associada ao movimento, ou seja, apenas existe quando
um corpo se move. A energia cinética simboliza-se por 𝐸𝑐 e exprime-se em joules (J).
Esta energia calcula-se pela seguinte fórmula:

1
𝐸𝑐 = 𝑚𝑣 2
2
Em que:
𝐸𝑐 - energia cinética em joules (J)
𝑚 – massa em Kg
𝑣 2 – velocidade em metros/segundos

A energia cinética depende:


 Massa: quanto maior a massa, maior a energia cinética. Quando temos dois
corpos, com a mesma velocidade, mas em que um tem o dobro da massa do
outro, então esse terá o dobro da energia cinética do outro.
 Velocidade: quanto maior a velocidade, maior a energia cinética. Quando
temos dois corpos, com a mesma massa, mas em que um tem o dobro da
velocidade do outro, então esse terá o quádruplo da energia cinética do outro.

2. Energia potencial
A energia potencial é a energia armazenada num sistema, mesmo quando este não
está em movimento, e que pode vir a converter-se noutro tipo de energia. Pode ter
várias designações:
 Química
 Elástica
 Gravítica

3. Energia potencial gravítica: é a energia que um corpo possui só pelo facto de se


encontrar a uma certa distância da Terra. Representa-se por 𝐸𝑝𝑔 e exprime-se em
joules (J). Esta energia calcula-se pela seguinte fórmula:

𝐸𝑝𝑔 = 𝑚𝑔ℎ
Em que:
𝐸𝑝𝑔 - energia potencial grav em joules (J)
𝑚 – massa em Kg
ℎ – altura em metros
𝑔 – aceleração gravítica em metros por segundos quadrados – por norma, usamos
sempre o valor 10.

A energia potencial gravítica depende:


 Massa: quanto maior a massa, maior a energia potencial gravítica. Quando
temos dois corpos, que estão à mesma altura, mas em que um tem o dobro da
massa do outro, então esse terá o dobro da energia potencial gravítica do
outro.
 altura: quanto maior a altura, maior a energia potencial gravítica. Quando
temos dois corpos, com a mesma massa, mas em que um tem o dobro da
altura do outro, então esse terá o dobro da energia potencial gravítica do
outro.

4. Designações atribuídas à energia


A energia pode ter várias designações:
 Solar
 Hídrica
 Sonora
 Térmica
 Elétrica
 Eólica
 Gravítica
 Química
 Elástica

Contudo, todas estas correspondem a dois tipos fundamentais de energia: a potencial


e a cinética.

Ex: energia eólica – é a energia do vento e este tem movimento, logo corresponde a
energia cinética

5. Transformação de energia
a. Queda de um corpo
Quando um objeto cai, ocorre, durante a sua queda, transformação de energia
pois:
 Inicialmente, o objeto tem altura mas não tem movimento. Assim, tem
Energia potencial gravítica mas não tem energia cinética
 À medida que o corpo cai, a sua altura diminui mas a sua velocidade
aumenta. Logo, a energia potencial gravítica diminui, transformando-
se em energia cinética
 No instante imediatamente antes de tocar no chão, o corpo não tem
altura mas tem velocidade máxima. Assim, a sua energia potencial
gravítica é nula enquanto a cinética é máxima

Em qualquer ponto da queda, a energia do corpo é a soma das energias


potencial gravítica e cinética:

𝐸 = 𝐸𝑝𝑔 + 𝐸𝑐

A esta soma, chamamos Energia Mecânica e ela tem um valor constante,


desde que não haja resistência do ar nem atrito

A queda de um objeto tem movimento retilíneo uniformemente acelerado.


b. Lançamento vertical
Quando um objeto é atirado para cima, ocorre, durante a sua subida,
transformação de energia pois:
 Inicialmente, o objeto não tem altura mas tem movimento. Assim, não
tem Energia potencial gravítica mas tem energia cinética
 À medida que o corpo sobe, a sua altura aumenta mas a sua
velocidade diminui. Logo, a energia cinética diminui, transformando-se
em energia potencial gravítica
 No ponto mais alto da subida, o corpo tem altura máxima mas não
tem velocidade. Assim, a sua energia potencial gravítica é máxima
enquanto a cinética é nula

Em qualquer ponto da subida, a energia do corpo é a soma das energias


potencial gravítica e cinética:

𝐸 = 𝐸𝑝𝑔 + 𝐸𝑐

A esta soma, chamamos Energia Mecânica e ela tem um valor constante,


desde que não haja resistência do ar nem atrito

A subida de um objeto tem movimento retilíneo uniformemente retardado.

6. Trabalho: transferência de energia


A energia pode ser transformada mas também se pode transferir entre sistemas.
Assim, à energia transferida para um corpo através da atuação de forças chamamos
trabalho. O trabalho é uma grandeza física escalar que se representa por W e se mede
em Joules (J).
O valor do trabalho é igual à variação da energia cinética, sendo que pode ser:
 Negativo: quando a força exercida tem o sentido contrário ao movimento (há
diminuição da energia cinética)
 Positivo: quando a força exercida tem o mesmo sentido do movimento (há
aumento da energia cinética).

7. Forças que não realizam trabalho


Uma força só realiza trabalho quando atua num corpo e provoca movimento.
Se:
 Há força mas não há movimento: não há trabalho
 Há força e há movimento: há trabalho

8. Impulsão
A impulsão é uma força vertical, com sentido de baixo para cima, que um fluido
(materiais que deformam com facilidade, adquirindo a forma do recipiente que os
contém. Ex: gases e líquidos) exerce sobre um corpo que nele se encontra.
A impulsão é uma força e exprime-se em newton (N).
Tanto os líquidos como os gases exercem impulsão sobre os corpos, contudo a
impulsão dos gases é menor. Por isso, os corpos são mais leves na água.
Para medirmos a impulsão, seguimos 3 passos:
 Medimos o peso do corpo no ar com um dinamómetro – 𝑃
 Medimos o peso (aparente) do corpo na água com um dinamómetro - 𝑃𝑎𝑝
 Calculamos a impulsão, fazendo 𝐼 = 𝑃 − 𝑃𝑎𝑝

9. Lei de Arquimedes
Lei de Arquimedes: qualquer corpo mergulhado num líquido recebe, da parte deste,
uma impulsão vertical, de baixo para cima, de valor igual ao peso do volume de líquido
deslocado.

Podemos calcular o peso do volume de água deslocada pelo corpo de duas formas:

a. calculamos a massa da água e depois o peso


i. massa: 𝑚 = 𝑉 × 𝜌
ii. peso: 𝑃 = 𝑚 × 𝑔
b. Calculamos usando a formula
i. 𝑃 = 𝑉 × 𝜌 × 𝑔
Em que:
𝑚: massa em Kg

𝑉: volume em cm3

𝜌: densidade/massa volúmica em g/cm3

𝑃: peso em newton

𝑔: aceleração gravítica = 10

10. Aplicações da Lei de Arquimedes


Os navios são feitos de materiais com grande massa volúmica de modo a que, quando
inseridos na água, consigam flutuar (já que o peso será compensado pela impulsão)
Para flutuarmos na água, devemos colocar-nos de costas ou de frente de modo a
aumentar o volume imerso e, deste modo, a impulsão.

11. Corpos que flutuam e que vão ao fundo


Quando introduzimos um corpo em água, este pode:
 Ir a fundo: se a resultante das forças que nele atuam é descendente. Neste
caso, o peso do corpo no ar, P, é superior ao valor da impulsão, I.
 Flutuar no interior da água: neste caso, P=I
 Flutuar à superfície: quando dentro do líquido, I > P então a resultante tem
sentido de baixo para cima e desloca o corpo para a superfície. À medida que o
corpo sobe e fica fora do líquido, a impulsão diminui até se tornar igual ao
peso. Atinge-se a condição de flutuação e o corpo para. O valor do peso
aparente é igual a zero.

12. Fatores que influenciam a impulsão


A impulsão depende:
 Volume da parte imersa do corpo
o Quanto maior o volume, menor o peso aparente e maior a impulsão
 Massa volúmica do líquido em que o corpo se encontra
o Quanto mais denso o líquido (maior massa volúmica), maior a
impulsão
13. O Modelo Atómico
Os modelos atómicos foram-se alterando ao longo dos tempos.
Assim:
 Modelo atómico de Dalton: pensava-se que os átomos eram esferas
indivisíveis e indestrutíveis. Dalton imaginava os átomos como corpúsculos
indivisíveis e indestrutíveis.
 Modelo atómico de Thomson: descobriu a existência de electrões – partículas
com carga negativa. Pensou que os átomos seriam constituídos por uma
massa positiva onde estavam dispersos electrões com carga negativa e em
número suficiente para que a carga total fosse nula. Surge assim o primeiro
modelo de um átomo divisível.
 Modelo atómico de Rutherford: concluiu que a maior parte do átomo era
vazia e que, no interior havia uma zona central muito pequena, com carga
positiva onde estaria concentrada toda a sua massa. À volta dessa zona
central, moviam-se os electrões de carga negativa, tal como os planetas se
movem em torno do Sol. Surge o primeiro modelo nuclear de átomo
 Modelo atómico de Bohr: completou o modelo anterior, acrescentando que
os electrões se movem em órbitas circulares, a distâncias bem definidas do
núcleo; que a cada órbita correspondia um valor de energia e que os electrões
com mais energia se moviam em órbitas mais afastadas do núcleo e os que
tinham menos energia em órbita mais próximas. Surge o modelo planetário
do átomo.
 Modelo da nuvem electrónica: é o modelo aceite actualmente. Concluiu-se
que os electrões não têm órbitas circulares. Movem-se sem órbitas definidas e
com muita velocidade. Por isso, não sabemos onde estão num dado
momento, apenas a probabilidade de os encontrar perto do núcleo. Á zona
onde há mais probabilidade de encontrar um electrão chamamos nuvem
electrónica. Assim, o modelo atual é o da nuvem electrónica
14. Constituição dos átomos
Os átomos são constituídos por duas partes:
 Núcleo: onde estão os protões e os neutrões
 Nuvem electrónica: onde estão os electrões

Os protões são partículas com cargas positivas; os electrões têm carga negativa e os
neutrões não têm carga. Assim, a carga do núcleo é positiva e de valor igual ao número
de protões que o constituem, enquanto a nuvem tem carga negativa e igual ao número
de electrões que a constituem. Assim, o núcleo e a nuvem têm cargas iguais e
simétricas porque um átomo tem sempre tantos electrões como protões.

A massa do átomo está concentrada no núcleo já que as partículas com maior massa
são os protões e os neutrões. Os electrões têm massa próxima de zero.

15. Número atómico e de massa


O número de protões é muito importante porque:
 Os átomos de diferentes elementos têm diferente número de protões
 Os átomos do mesmo elemento têm igual número de protões

O número de protões que existe num átomo chama-se de número atómico,


representa-se pela letra Z e caracteriza o elemento químico.

O número total de partículas existentes no núcleo do átomo, ou seja, a soma dos


protões com os neutrões, chama-se número de massa e representa-se pela letra A.
Assim, qualquer elemento químico pode ser representado da seguinte forma:

Sendo que:

𝑍 = 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑡õ𝑒𝑠 = 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟õ𝑒𝑠


𝐴 = 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑡õ𝑒𝑠 + 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑛𝑒𝑢𝑡𝑟õ𝑒𝑠
16. Isótopos
Os isótopos são elementos que possuem o mesmo número atómico mas diferente
número de massa. Tal acontece porque têm um número diferente de neutrões.
Assim, os isótopos têm:
 Mesmo número de protões
 Mesmo número de electrões
 Diferente número de neutrões
 Mesmo número atómico
 Diferente número de massa

17. Massa dos átomos e massa atómica relativa


A massa dos átomos é comparada com um padrão adequado. Neste caso, é a
duodécima parte da massa do átomo de carbono-12, a que se atribui o valor unitário
da massa atómica 1u.
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑜 á𝑡𝑜𝑚𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑏𝑜𝑛𝑜 12
1𝑢 =
12

Da comparação com a massa padrão, resulta um número sem unidades mas que indica
quantas vezes a massa do átomo é maior do que a massa padrão e denomina-se massa
relativa do átomo.

A massa atómica relativa, A, de um elemento que não tem isótopos é igual à massa
relativa de um átomo desse elemento. Quando um elemento tem isótopos, a sua
massa atómica relativa é a média das massas relativas dos seus isótopos que tem em
conta a sua abundância na Natureza, ou seja,

𝐴𝑟 = 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑖𝑠ó𝑡𝑜𝑝𝑜𝑠 × 𝑝𝑒𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑎𝑔𝑒𝑚

18. Iões monoatómicos


Os átomos podem ganhar ou perder electrões, transformando-se em iões. A carga de
um ião é igual à diferença entre o número de electrões do átomo e o número de
electrões do ião. Assim, representamos os iões da seguinte forma:

Carga
Os iões podem ser:

A representação do ião permite saber a constituição deste:

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