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04/01/2018 Falha em chips é gigantesca e compromete todos computadores e até celulares - Notícias - Tecnologia

Falha em chips é gigantesca e


compromete todos computadores e
até celulares
Do UOL, em São Paulo 04/01/2018 13h35 > Atualizada 04/01/2018 15h20

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Arte UOL/logos Natascha Eibl/Graz University of Technology

A imprensa de tecnologia se debruçou nos últimos dias sobre o primeiro grande


assunto bombástico de 2018: uma falha grave de segurança
(https://tecnologia.uol.com.br/noticias/redacao/2018/01/03/falha-gigantesca-afeta-
quase-todos-os-processadores-intel-veja-o-que-fazer.htm) que, em
princípio, afetava "apenas" todos processadores da Intel construídos na última
década. Agora surgem mais informações e, na verdade, são duas falhas graves,
que já ganharam seus próprios nomes - "Meltdown" e "Spectre". Elas afetam outras
empresas, além da Intel.

A "Meltdown" e a "Specter" atuam em computadores pessoais (PCs de mesa e


laptops), nos dispositivos móveis (celulares e tablets) e na nuvem (serviços e
armazenamento compartilhado e guardado em servidores, como os do Google e
Facebook). 

As informações sobre as falhas estão sendo reunidas em um único site, o


"Meltdown Attack (https://meltdownattack.com/)". Reunimos abaixo algumas das
dúvidas abordados ali:

O que são as falhas?

A "Meltdown" foi descoberta por Jann Horn (do Project Zero, do Google),


Thomas Prescher (Cyberus, empresa de segurança digital) e cinco pessoas da
Universidade de Tecnologia Graz, na Áustria. Foi revelada em reportagem
do site britânico "The Register" na última terça-feira (2).

Essa falha permite que programas mal-intencionados acessem segredos de


outros programas e do sistema operacional do seu computador. 

Já a revelação da "Spectre" foi um desdobramento das investigações sobre a


"Meltdown" e também foi uma descoberta de Horn, do Google, mas aqui em
parceria com pesquisadores das universidades Pennsylvania, Graz e Adelaide. 

https://tecnologia.uol.com.br/noticias/redacao/2018/01/04/tudo-que-voce-precisa-saber-sobre-o-problema-dos-chips-de-computador.htm 1/5
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Ela quebra o isolamento entre diferentes aplicativos e permite que um invasor


engane programas sem erros, que seguem as melhores práticas, para obter
dados importantes e protegidos.

Como essas falhas funcionam?

Um pilar da segurança de um sistema computacional é o isolamento da memória do


kernel. Mas o que é kernel, afinal? É o núcleo do sistema operacional, que serve de
ponte na comunicação entre o hardware (as partes do aparelho) e o software
(programas e aplicativos).

A "Meltdown" tem esse nome por ser capaz de "derreter" as defesas da memória
virtual do kernel, que contém informações como senhas e dados pessoais.

Já a "Spectre" permite, entre outras coisas, que programas e aplicativos extraiam


informações de outros programas em execução no mesmo sistema --e pode ser
usado até para extrair informações pessoais dentro do próprio programa. 

Na prática, um JavaScript malicioso em uma página da Web poderia usar a


"Spectre" para extrair cookies de login para outros sites que você usou (ao entrar no
seu e-mail ou no Facebook) a partir da memória do navegador.

Que danos elas podem causar? 

Ainda não tomamos conhecimento de ataques em massa de cibercriminosos que


envolvam a "Meltdown" e a "Spectre". Mas as duas falhas foram consideradas
graves porque, como dissemos acima, lidam com áreas que deveriam estar
altamente protegidas e isoladas de programas e processos invasivos.

A "Meltdown" pode, na pior das hipóteses, provocar abusos por parte de programas
e usuários conectados para ler o conteúdo da memória do kernel, acessando
assim senhas, logins, arquivos armazenados em cache do disco (como fotos e
vídeos que você viu ou subiu na internet) e assim por diante.

A "Spectre" quebra mecanismos de segurança de programas legítimos e confiáveis


e induzem a vítima a realizar operações que exponham informações confidenciais
do usuário. Um exemplo prático seria um ataque à "sandbox" do Chrome, uma
máquina virtual que realiza operações de segurança sensíveis do navegador e as
apaga assim que seu computador for reiniciado.

Como corrigir?

Existem atualizações contra ela nos sistemas operacionais Linux, Windows e OS X.


Há também esforço para endurecer programas contra a futura exploração do
"Spectre".

A atualização para Linux chama-se KPTI (chamado antes de 


(https://lwn.net/Articles/738975/)KAISER) (https://lwn.net/Articles/738975/). A Intel
começou a fornecer atualizações de software e firmware para mitigar o impacto das
falhas e diz estar "em estreita colaboração com muitas outras empresas de
tecnologia, incluindo a AMD, ARM e vários fornecedores de sistemas operacionais,
para se apressar no contra-ataque".

A Microsoft liberou uma correção para o Windows 10 com o intuito de sanar as


falhas de segurança, mas essa solução pode, na verdade, causar outros problemas:
ao atualizar o kernel do Windows, essa correção pode causar incompatibilidade
com alguns antivírus. Veja mais detalhes
(https://tecnologia.uol.com.br/noticias/redacao/2018/01/04/patch-do-windows-10-
para-evitar-falha-em-processadores-gera-mais-problemas.htm).

https://tecnologia.uol.com.br/noticias/redacao/2018/01/04/tudo-que-voce-precisa-saber-sobre-o-problema-dos-chips-de-computador.htm 2/5
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O MacOS foi corrigido para contrariar o erro de design do chip desde a versão
10.13.2, de acordo com o especialista em kernel do sistema operacional, Alex
Ionescu.

A Amazon Web Services, serviço de nuvem da loja virtual Amazon. também alertou


os clientes por e-mail para esperar que uma grande atualização de segurança atinja
na sexta-feira desta semana, sem entrar em detalhes.

A "Spectre" é mais difícil de explorar do que a "Meltdown", mas também é mais


difícil de impedir porque apenas instalar as atualizações acima mencionadas é
pouco: será necessário ações mais complexas, como atualizações de microcódigos
de chipsets. No entanto, é possível evitar explorações específicas baseadas na
"Spectre" por meio dessas atualizações de software.

Quem corre risco?

Se você comprou um computador Windows com Intel desse ano para cá - ou seja,
quase todo mundo - então certamente você está afetado.

O "The Register" diz ainda que a "Meltdown" afeta produtos da ARM, que licencia
núcleos de chips para outras fabricantes de chips para celulares, como Qualcomm,
Samsung, Mediatek e Apple. Ou seja, se você tem smartphones e tablets com chips
assim também entra na lista.

Já a "Spectre" é mais ampla, pois afeta duas grandes fabricantes de chips para
computador (Intel e AMD) e a principal licenciadora de núcleos para chips de
aparelhos móveis, a ARM.

Mas o Google Project Zero acredita que dispositivos Android equipados com ARM e
que executaram as atualizações de segurança mais recentes estão protegidos.

Em todos os casos, o tipo de dano causado pelas duas falhas pode variar de acordo
com a arquitetura do processador.

Como saber se fui afetado?

Se está em dúvida sobre que tipo de processador está instalado no seu PC, basta
acessar o menu de Propriedades do Sistema (ou equivalente), que mostra não só
este como outros dados básicos sobre seu computador. Um jeito fácil de achar essa
informação, é usar a ferramenta de busca e procurar por "sistema" e "sobre".

Reprodução

Informações sobre o processador no menu de Propriedades do Sistema do Windows 10

Reprodução

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Informações de processador do MacOS

Celulares e tablets nem sempre trazem essa informação, só algumas versões do


Android adaptadas por certas fabricantes colocam esse dado nas Configurações
(nestes casos, geralmente na área "Sobre o telefone").

Sites que compilam dados técnicos de modelos, como o "GSMArena


(http://www.gsmarena.com)", podem ser uma fonte confiável para ver a arquitetura
do processador.

Os computadores ficarão mais lentos?

Os efeitos das atualizações ainda estão sendo compreendidos, mas no caso do


Kaiser para Linux, fala-se em estimativa de redução de performance de 5% a 30%.

A Intel diz que o impacto da atualização no desempenho dos equipamentos


eletrônicos vai variar conforme a intensidade de seus usos, mas que para o usuário
médio não será um problema. Ou seja, aqueles que usam o computador para jogar,
usar as redes sociais, acessar e-mails e coisas mais do dia a dia.

Por outro lado, as discussões sobre o problema ressaltam que mesmo assim muita
gente pode ser afetada, especialmente quem usa os equipamentos para trabalhar.

Meu antivírus pode detectar ou bloquear esse ataque?

Embora possível em teoria, isso é improvável na prática. Ao contrário de um vírus


ou outro tipo de malware, "Meltdown" e "Spectre" são difíceis de distinguir de
programas normais. No entanto, seu antivírus pode detectar certos "malwares" que
usam essas falhas como parte de seus ataques.

Posso rejeitar a atualização para evitar a lentidão?

O risco talvez não compense a lentidão. A recomendação é de a atualização seja


feita assim que for liberada pela fabricante. Outra recomendação é que os usuários
redobrem os cuidados ao receber links suspeitos de mensagens, e-mails e redes
sociais. Manter o antivírus atualizado também é importante para que possíveis
ataques possam ser detectados.

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