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1.

INTRODUÇÃO
1.1. DESENVOLVIMENTO DA CLIMATIZAÇÃO
O ar condicionado foi primeiro desenvolvido sistematicamente pelo Dr. Willis h. no
início dos anos 1900. Por estar intimamente relacionado com o conforto e a saúde
das pessoas, o ar condicionado tornou-se um dos fatores mais significativos no
consumo doméstico de energia. A maioria dos edifícios comerciais ao redor do
mundo foram climatizados após a Segunda Guerra Mundial.
Em 1973, a crise energética estimulou o desenvolvimento de sistemas variáveis de
volume de ar, gerenciamento de energia e outras tecnologias HVACR. Na década
de 1980, a introdução de sistemas de controle digital direto baseados em
microprocessadores elevou a tecnologia de ar condicionado e refrigeração para um
nível mais alto. Atualmente, os padrões para projetos de HVACR novos ou
reparáveis, bem sucedidos ou econômicos, incluem a manutenção de um ambiente
interno saudável e confortável com ventilação de ar externa adequada e qualidade
de ar interna aceitável, com um índice de energia inferior a exigido por códigos
federais e locais, muitas vezes usando esquemas de ar condicionado para reduzir
os custos de energia (Shan K. Wang, 2000)

1.2. CONCEITOS DE CONDICIONAMENTO DE AR

Condicionar o ar em um recinto significa submetê-lo a certas condições, compatíveis


com o objetivo da instalação, independentemente das características exteriores.
Assim, podemos condicionar o ar para o conforto, para um melhor desempenho ou
durabilidade de equipamentos ou processos.
De um modo geral, o condicionamento do ar controla as seguintes propriedades:
 Temperatura;
 Umidade relativa;
 Velocidade;
 Pureza.
Uma instalação de ar condicionado pode ser considerada um sistema aberto, no
sentido termodinâmico, no qual são mantidas as condições desejadas no recinto
(Helio Creder, 2004)
1.3. APLICAÇÕES DO CONDICIONAMENTO DE AR

O condicionamento do ar há muitas aplicações em diversos setores, como a


indústrias de alimentos, química, de processos, indústria manufatureira, laboratórios
e construção civil.
1.3.1. Condicionamento do ar na indústria de alimentos
O tempo de conservação dos alimentos pode ser aumentado pelo armazenamento
a baixas temperaturas. A maioria dos alimentos deve ser armazenada a
temperaturas próximas de 0ºC.
O período de conservação dos alimentos pode ser aumentado ainda mais pelo do
congelamento. As técnicas de congelamento rápido evitam a formação de
microcristais de gelo no interior do produto. Os métodos mais difundidos de
congelamento são: túneis de congelamento, com ar a alta velocidade (air-blast);
congelamento por contato pela disposição dos alimentos entre placas refrigeradas;
congelamento por imersão do alimento em salmouras a baixa temperatura; e
congelamento criogênico.
No processamento de alimentos, a refrigeração é utilizada para provocar mudança
das características ou, mesmo, da estrutura química. O queijo, a cerveja e o vinho
são exemplos de alimentos processados. O processo de cura do queijo exige,
dependendo do tipo do produto, temperaturas entre 10ºC e 20ºC por períodos que
variam de alguns dias até meses.
1.3.2. Condicionamento de ar na indústria

O condicionamento de ar na indústria tem por objetivo satisfazer as condições


requeridas pelo processo. O que diferenciam o condicionamento de ar para conforto
do condicionamento de ar na indústria são o nível de temperatura, o controle da
umidade e o elevado índice de filtragem e remoção de contaminantes. Na produção
de vinho, após a fermentação, este é mantido em tonéis de aço inoxidável por um
período que varia de seis meses a dois anos em temperaturas da ordem de 10ºC.
1.3.3. Indústria química e de processo

Sistemas de refrigeração de grande porte normalmente estão presentes em


indústrias químicas, petroquímicas, de refino de petróleo e farmacêutica. As
operações em que a refrigeração é normalmente aplicada são: separação e
condensação de gases; separação de um produto químico de uma mistura através
da solidificação; controle de pressão no interior de vasos de armazenamento
mediante a redução da temperatura; e remoção de calor em reações químicas
(Osvaldo José, 2005)
1.4. CONFORTO TÉRMICO
O conceito de conforto térmico não tem uma definição única. Tal conforto depende
de fatores mensuráveis (como temperatura do ar, velocidade do vento, umidade do
ar, entre outros) e de fatores não-mensuráveis (como estado mental, hábitos,
educação, entre outros). Sendo assim, a sensação de conforto térmico pode variar
bastante de uma pessoa para outra, mesmo que elas estejam sob as mesmas
condições térmicas (Khedari, J.; Yamtraipat, N.; 2006)
Segundo a ISO 7730, “conforto térmico é o estado de alma que expressa satisfação
com o ambiente térmico”. A norma ISO 7730 apresenta um método para previsão
da sensação térmica e do grau de desconforto de pessoas expostas a ambientes
de temperatura moderada. Além disso, especifica as condições térmicas aceitáveis
para o conforto (Khedari, J.; Yamtraipat, N.; 2006)
A sensação térmica humana está relacionada ao equilíbrio térmico corporal. Este
equilíbrio é influenciado pelo nível de atividade física da pessoa e pelo tipo de roupa
que a mesma utiliza, bem como por parâmetros físicos como temperatura do ar,
temperatura média radiante, velocidade do vento e umidade do ar (Khedari, J.;
Yamtraipat, N.; 2006)
1.5. AMBIENTES INDUSTRIAIS
Para sistema onde a finalidade é a manutenção de condições especiais requeridas
por processos ou produtos, o contratante deve estipular a temperatura de bulbo
seco e a umidade relativa de projeto, com a indicação da faixa de tolerância
admissível (ABNT NBR 16401-1, 2008)
Os sistemas de condicionamento de ar de processo fornecem o controle ambiental
interior necessário para fabricação, armazenamento de produtos ou outros
processos de pesquisa e desenvolvimento. As seguintes áreas são exemplos de
sistemas de ar condicionado de processo:
 Nas fábricas de têxteis, fibras naturais e de fibras são higroscópicas. o
controlo adequado de humidade aumenta a resistência do fio e tecido durante
o processamento. Para muitos processos de fabricação de têxteis, um alto
valor para a umidade relativa do gabinete pode causar problemas no
processo de fiação. Por outro lado, uma baixa umidade relativa pode induzir
eletricidade estática que prejudica os processos de produção
 Muitos produtos eletrônicos exigem salas limpas para fazer coisas como
circuitos integrados, pois sua qualidade é afetada por partículas em
suspensão. O controle da umidade relativa também é necessário para evitar
corrosão e condensação e para eliminar a eletricidade estática. O controle
de temperatura mantém materiais e instrumentos em estado estacionário.
Por exemplo, uma sala limpa da “classe 100” em uma fábrica eletrônica
requer uma temperatura de 72 ± 2 °F (22,2 ± 1 ° C), uma umidade relativa de
45 ± 5 % e uma contagem de partículas de poeira de 0, 5 µm (1,97 x 10-5 in)
de diâmetro ou maior não excede 100 partículas / ft3 (3531 partículas / m3)
 Os fabricantes de precisão sempre precisam de um controle preciso da
temperatura durante a produção de instrumentos, instrumentos e
equipamentos de precisão. Bausch e Lomb construíram com sucesso uma
sala de controle de temperatura constante de 68 ± 0.1 ° F (20 ± 0.56 ° C)
para produzir produtos de grade leve na década de 1950
 Os produtos farmacêuticos exigem controle de temperatura, umidade e
limpeza do ar. Por exemplo, os extratos de fígado requerem uma temperatura
de 75 °F (23,9 °C) e uma umidade relativa de 35%. Se a temperatura exceder
80 °F (26,7 °C), os extratos tendem a deteriorar-se. Filtros de ar de alta
eficiência devem ser instalados para a maioria das áreas de fábricas
farmacêuticas para evitar contaminação
 Os tanques refrigerados modernos não só armazenam alimentos
refrigerados a temperaturas variando de 27 até 32 °C e congelados a uma
temperatura de -10 até -20 ° C (-23 até -29 ° F), mas também fornecem
controle de umidade relativa para alimentos perecíveis entre 90 e 100 por
cento. O armazenamento refrigerado é usado para evitar a deterioração. O
controle de temperatura pode ser realizado por sistemas de resfriamento,
mas o controle simultâneo de temperatura e umidade relativa no espaço só
pode ser realizado pelo processo de sistemas de ar condicionado (Shan K.
Wang, 2000)

2. PROPRIEDADES DO AR ATMOSFÉRICO
2.1 PRESSÃO DO VAPOR DE ÁGUA NO AR ÚMIDO
A pressão de vapor (Pv) é a pressão parcial exercidas pelas moléculas de vapor de
agua presentes no ar úmido
Em uma condição de equilíbrio, quando a situação em que o fluxo de energia do ar
para o bulbo seco é igual à energia necessária para a evaporação da umidade, a
partir de um balanço de energia, pode-se a seguinte equação:
𝑃𝑣 = 𝑃𝑣𝑠 − 𝑎1 𝑃(𝑇𝑏𝑠 − 𝑇𝑏ℎ ) 𝑒𝑞. 1
Onde:
Pv pressão do vapor de agua
Pvs pressão de saturação do vapor de agua na temperatura de bulbo úmido
a1 constante psicrométrica
P pressão barométrica local
Tbs temperatura de bulbo seco
Tbh temperatura de bulbo úmido
A constante psicrométrica a1 depende da temperatura, geometria do bulbo seco e
velocidade do ar (Yunus A. Çengel, 2009)
2.2 UMIDADE ESPECÍFICA
A humidade específico, ou também chamado teor de humidade é o peso de vapor
de água em gramas por kg de ar seco (ou, grãos por libra)
A umidade específica refere-se à quantidade de umidade necessária para saturar
um quilograma de ar seco a uma determinada temperatura de saturação (ponto de
orvalho).
𝑚𝑣
𝑤= (𝑘𝑔 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟 𝑑𝑒 á𝑔𝑢𝑎 ⁄𝑘𝑔 𝑎𝑟 𝑠𝑒𝑐𝑜 ) 𝑒𝑞. 2
𝑚𝑎
A umidade específica também é expressa como:
𝑃𝑣 𝑉
𝑚𝑣 𝑅𝑣 𝑇 𝑃𝑣 𝑅𝑎 𝑃𝑣 𝑃𝑣
𝑤= = = = 0,622 = 0,622 𝑒𝑞. 3
𝑚𝑎 𝑃𝑎 𝑉 𝑃𝑎 𝑅𝑣 𝑃𝑎 𝑃 − 𝑃𝑣
𝑅𝑎 𝑇

2.3. UMIDADE RELATIVA


A umidade relativa (hr) é um termo usado para expressar a quantidade de umidade
em uma dada amostra de ar, em comparação com a quantidade de umidade que o
ar teria, sendo totalmente saturada e com a mesma temperatura da amostra.
A quantidade de umidade no ar tem um efeito definido nas condições de conforto
oferecidas por um ambiente. No entanto, o nível de conforto depende mais da
quantidade de humidade que o ar contém (mv) a partir da quantidade máxima de
humidade que o ar pode conter a mesma temperatura (mg). A relação entre essas
duas quantidades é conhecida como umidade relativa (𝜙):
𝑃𝑣 𝑉
𝑚𝑣 𝑅𝑣 𝑇 𝑃𝑣
𝛷= = = 𝑒𝑞. 4
𝑚𝑔 𝑃𝑔 𝑉 𝑃𝑔
𝑅𝑣 𝑇
Onde:
Pg= Psat a T
A umidade relativa varia de 0 para ar seco para 1 para ar saturado. Observe que a
quantidade de umidade que o ar pode conter depende da sua temperatura.
Portanto, a umidade relativa do ar muda com a temperatura mesmo se a sua
umidade específica permanece constante (Yunus A. Çengel, 2009)
2.4. VOLUMEN ESPECÍFICO
O volume específico é dado por:
𝑉
𝑣= 𝑒𝑞. 5
𝑚𝑎
Volume específico de ar seco (m3/kg ar seco), também pode-se calcular com o
inverso de densidade de ar seco (Yunus A. Çengel, 2009)
2.5 ENTALPIA ESPECÍFICA
Na maioria das aplicações práticas, a quantidade de ar seco na mistura ar-vapor de
água permanece constante, mas a quantidade de vapor de água muda.
Consequentemente, a entalpia do ar atmosférico é expressa por unidade de massa
do ar seco e não por unidade de massa da mistura ar-vapor de água.
A entalpia total (uma propriedade extensa) do ar atmosférico é a soma das entalpias
de ar seco e vapor de água (Yunus A. Çengel, 2009):
𝐻 = 𝐻𝑎 + 𝐻𝑣 = 𝑚𝑎 ℎ𝑎 + 𝑚𝑣 ℎ𝑣
Ao dividir por ma, obtém:
𝐻 𝑚𝑣
ℎ= = ℎ𝑎 + ℎ = ℎ𝑎 + 𝑤ℎ𝑣 𝑒𝑞. 6
𝑚𝑎 𝑚𝑎 𝑣
2.6 CALOR ESPECÍFICO
A temperatura do ar em aplicações de ar condicionado varia de -10 °C a cerca de
50 °C. Nesta faixa, o ar seco pode ser tratado como um gás ideal com um valor
constante de cp de 1,005 kJ/kg·K [0,240 Btu/lbm·R] com um erro insignificante
(menos de 0,2 por cento) (Yunus A. Çengel, 2009)
2.7 TEMPERATURA DE BULBO SECO
No condicionamento de ar, a temperatura do ar indicada geralmente é a temperatura
do "bulbo seco", tomada com o sensor do termômetro em seco.
Até este ponto, todas as temperaturas a que nos referimos foram temperaturas de
bulbo seco, como em um termómetro de leitura normal, exceto onde
especificamente nos referimos à temperatura do ponto de orvalho (Yunus A. Çengel,
2009)
2.8 TEMPERATURA DE BULBO ÚMIDO
Ele consiste em utilizar um termómetro cujo bulbo é coberto com uma mecha de
algodão saturado com água, e soprando ar para ele. A temperatura medida desta
maneira é chamada de temperatura do bulbo úmido e é comumente usada em
aplicações de ar condicionado
O princípio básico envolvido é o seguinte: quando o ar insaturado passa sobre o
pavio úmido, uma parte da água no pavio evapora. Como resultado, a temperatura
da água é reduzida e é criada uma diferença de temperatura (que é a força motriz
para a transferência de calor) entre o ar e a água. Após um tempo, a perda de calor
da água por evaporação é igual ao ganho de calor do ar e a temperatura da água é
estabilizada. Neste ponto, a leitura do termómetro é a temperatura do bulbo úmido
(Yunus A. Çengel, 2009)

2.9 TEMPERATURA DE PONTO DE ORVALHO


A temperatura do ponto de condensação Tpr é definida como a temperatura à qual
a condensação começa se o ar é resfriado a uma pressão constante. Em outras
palavras, Tpr é a temperatura de saturação da água correspondente à pressão de
vapor:
𝑇𝑝𝑟 = 𝑇𝑠𝑎𝑡 𝑎 𝑃𝑣 𝑒𝑞. 7

Figura 1. Refrigeração a pressão constante


do ar úmido e temperatura do ponto de
orvalho no diagrama T-s da água.

Isso também é mostrado na Figura 1. Quando o ar é resfriado a pressão constante,


a pressão de vapor Pv permanece constante. Portanto, o vapor no ar (estado 1)
sofre um processo de resfriamento de pressão constante até atingir a linha de vapor
saturado (estado 2). A temperatura neste ponto é Tpr e se a temperatura cair um
pouco mais, alguns vapor se condensa. Conseqüentemente, a quantidade de vapor
no ar diminui, o que produz uma diminuição de Pv. O ar permanece saturado durante
o processo de condensação e, portanto, segue um caminho de umidade relativa de
100 por cento (a linha de vapor saturado). A temperatura normal e a temperatura do
ponto de condensação do ar saturado são idênticas neste caso (Yunus A. Çengel,
2009)
2.10 CALOR SENSÍVEL
Calor sensível é a quantidade de calor que deve ser acrescentada ou retirada de
um recinto devido à diferença de temperatura entre o exterior e o interior, a fim de
fornecer as condições de conforto desejadas. Esse calor é introduzido no recinto de
diversas maneiras: por condução, pelo sol diretamente, pelas pessoas, pela
iluminação, etc.
Calor sensível é o calor que se sente, é a propriedade que pode ser medida pelo
termômetro comum (
2.11 CALOR LATENTE
É a quantidade de calor que se acrescenta ou retira de um corpo, causando a sua
mudança de estado, sem mudar a temperatura; é o calor absorvido que provoca a
evaporação da agua ou outros líquidos.
2.12 CALOR TOTAL
O corpo humano emite ou recebe calor sensível e calor latente, que é o calor
necessário para vaporizar a transpiração, permanecendo constante o calor total. O
calor total é a soma do calor sensível e do calor latente
2.13 FATOR DE CALOR SENSÍVEL
É a relação entre o calor sensível e o calor total, onde o calor total é a soma do calor
sensível com o calor latente (Shan K. Wang, 2000)

2.14 VARIAÇÃO DA PRESSÃO BAROMÉTRICA COM A ALTITUDE


O evangelista italiano Torricelli (1608-1647) foi o primeiro a provar conclusivamente
que a pressão atmosférica pode ser medida investindo um tubo cheio com mercúrio
em um recipiente com mercúrio e aberto à atmosfera, Uma unidade de pressão
comumente usada é a atmosfera padrão, que é definida como a pressão produzida
por uma coluna de mercúrio de 760 mm de altura a 0 °C (PHg=13 595 kg/m3) sob a
aceleração gravitacional padrão (g=9807 m/s2).
a pressão atmosférica de um local é simplesmente o peso do ar acima desse local
por área de superfície da unidade. Portanto, ele muda não só com a altura, mas
também com as condições climáticas. A diminuição da pressão atmosférica com
altitude tem ramificações de longo alcance na vida cotidiana. Para uma determinada
temperatura, a densidade do ar é menor em altitudes elevadas e, portanto, um certo
volume contém menos ar e menos oxigênio (Yunus A. Çengel, 2009)
6. DESCRIÇÃO DO AMBIENTE
O ambiente do trabalho é o laboratório de microbiologia na Universidade Federal do
Rio Grande, RS.
Localização: Rio Grande, RS
 Latitude: 32°04'26.1"S
 Longitude: 52°09'27.6"W
 Verão: Tbs: 22,6 °C, 𝞍: 90%
 Inverno: Tbs: 14,4 °C, 𝞍: 77%
Ocupação: 5 pessoas
Iluminação: 12 lâmpadas
Equipamentos: 3 geladeiras; 1 estufa; 3 banho de Maria; 1 computador; 1
centrifuga; 1 incubadora; 2 autoclave; 8 microscópios; 8 chamas.
Desenho arquitetônico:
 Orientação do prédio: acordo a projeto arquitetônico
 Paredes:
- Internas: tijolo furado 15 cm e reboco; pintura cor branco
- Externas: tijolo furado 25 cm e reboco; pintura cor vermelho
 Portas: 1 porta de madeira, fechadas
 Janelas: 2 janelas, acorde a projeto arquitetônico
 Piso: laje 20 cm e acabamento de taco
 Teto: cor branco, conforme a projeto arquitetônico
8. Coeficientes de condutividade “U”
8.1. Coeficientes de condutividade “U” do teto
O coeficiente global de transmissão de calor é:
1
𝑈=∑ ;
𝑅𝑇

Onde RT é o total das resistências, assim RT do teto é:

∑ 𝑅𝑇 = ∑ 𝑅𝑐𝑜𝑛𝑣,𝑇 + ∑ 𝑅𝑐𝑜𝑛𝑑,𝑇

Assim o 𝑅𝑐𝑜𝑛𝑣,𝑇 e 𝑅𝑐𝑜𝑛𝑑,𝑇 fica em função de coeficientes de convecção e condução,


neste caso se pode considerar o teto como uma placa de concreto
𝑥 1
𝑅𝑐𝑜𝑛𝑑 = ; 𝑅𝑐𝑜𝑛𝑣 =
𝑘𝑎 𝐴 ℎ𝑎 𝐴
O parâmetro mas difícil de validar é ℎ𝑎 (coeficiente de convecção de exterior);
devido a que está em função da velocidade do ar e de números adimensionais
como “Nusselt” e “Prandtl” além da temperatura do ar.
Considerando a temperatura no verão 295.75 K as propriedades do ar a essas
condições, segundo a tabla 1.0 De propriedades termo físicas de sustâncias, são:
𝜌 = 1,1614 𝑘𝑔/𝑚3 ; 𝜈 = 15,89 ∗ 10−6 𝑚2 /𝑠 ; 𝐾 = 26,3 𝑊/𝑚. 𝑘; 𝑃𝑟 = 0,707
Agora, de acordo com a NBR 6123/1988 a velocidade meia de ar em rio grande é
de 45 m/s aproximadamente.
Segundo FRANK P. INCROPERA as equações para encontrar o coeficiente
convectivo no escoamento turbulento é:
Assim, o número adimensional “Nusselt”, para valores de 0,6 < Pr < 60 é:
ℎ𝑎 𝑙 4/5
𝑁𝑢𝑥 = = 0,0296𝑅𝑒𝑥 𝑃𝑟 1/3
𝐾

Então o 𝑅𝑒𝑥 está dado por:

𝑚
𝓊∝ 𝑙 45 𝑠 . 15𝑚
10
𝑅𝑒𝑥 = = 2 = 1,072575 ∗ 10
𝜈 𝑚
15,89 ∗ 10−6 𝑠

4
𝑁𝑢𝑥 = 0,0296 ∗ (1,072575 ∗ 1010 )5 ∗ 0,7071/3

ℎ𝑎 ∗ 15𝑚
𝑁𝑢𝑥 = = 2788947,367
𝑊
26,3
𝑚𝑘

𝒉𝒂 = 𝟒𝟖𝟖𝟗𝟗𝟓𝟒, 𝟑𝟖𝟒 𝑾/𝒎𝟐 𝒌

Agora para o coeficiente convectivo no interior de recinto no teto, se deve validar a


velocidade do ar com instrumentação devidamente calibrada, além disso,
considerando a velocidade do ar ente faixa 0,1 m/s e 0,5 m/s de acordo com a norma
(NBR 16401); assim o coeficiente convectivo para o teto interior é dado por:

Tomando em consideração a velocidade do ar de 0,3 m/s no teto e temperatura


293.15 K no teto, as propriedades do ar nestas condições são:

𝜌 = 1,1933 𝑘𝑔/𝑚3 ; 𝜈 = 15,28035 ∗ 10−6 𝑚2 /𝑠 ; 𝐾 = 25,752 𝑊/𝑚. 𝑘; 𝑃𝑟 = 0,711


Propriedades da tabela de propriedades termofisicas
Segundo FRANK P. INCROPERA as equações para encontrar o coeficiente
convectivo no escoamento laminar para 0,6 < Pr < 50:
ℎ𝑖 𝑙 1/2
𝑁𝑢𝑥 = = 0,664𝑅𝑒𝑥 𝑃𝑟1/3
𝐾

Então o Rex é:

𝓊∝ 𝑙
𝑅𝑒𝑥 = = 1,96 ∗ 105
𝜈
1 1
𝑁𝑢𝑥 = 0,664 ∗ ( 1,96 ∗ 105 )2 ∗ (0,711)3 = 263, 1633

15𝑚
ℎ𝑖 ∗ = 263,1633
25,752 𝑊/𝑚𝑘

𝒉𝒊 = 𝟒𝟓𝟏, 𝟕𝟗𝟖𝟗 𝑾/𝒎𝟐 𝒌

Agora o coeficiente de condução do teto –feito de bloco de concreto de 20 cm- e


do emboco de 5 cm, como se mostra na figura 1. Encontra-se na tabela de
propriedades termofísicas de materiais comuns

𝑘𝑏𝑙 = 1,1 𝑊/𝑚. 𝑘 Para bloco de concreto de 20 cm

𝑘𝑟 = 0,22 𝑊/𝑚. 𝑘 Para emboco de 5 cm


Então o coeficiente global de teto está dado por:
1 𝑥𝑏𝑙 𝑥𝑟 1
∑ 𝑅𝑇 = + + +
ℎ∝ 𝐴 𝑘𝑏𝑙 𝐴 𝑘𝑟 𝐴 ℎ𝑖 𝐴

1 1 0,20𝑚 0,05𝑚 1
∑ 𝑅𝑇 = ( )∗( + + + )
105𝑚 2 𝑊 𝑊 𝑊 𝑊
4889954,384 2 1,1 0,22 451,7989 2
𝑚 𝑘 𝑚𝑘 𝑚𝑘 𝑚 𝑘
𝑘
∑ 𝑅𝑇 = 3,91718 ∗ 10−3
𝑊
1 𝑊
𝑈= = 255,2853
𝑘 𝑘
3,91718 ∗ 10−3 𝑊

𝑾
𝑼 = 𝟐𝟓𝟓, 𝟐𝟖𝟓𝟑
𝒌
Bibliografia
1. Shan K. Wang; Handbook Of Air Conditioning And Refrigeration; McGraw-
Hill; 2000; 2nd ed.; cap. 1.3.
2. Helio Creder; Instalações de ar condicionado; LTC; 6ta ed.; 2004; pag. 1-2,
16-17.
3. Osvaldo José Venturini; Eficiência Energética em Sistemas de Refrigeração
Industrial e Comercial; Rio de Janeiro: Eletrobrás; 2005; pag. 442-444.
4. Khedari, J.; Yamtraipat, N.; Pratintong, N.; Hirunlabh; Análise do
comportamento térmico de 69 construções não convencionais através de
simulação em Visual DOE; 2006; pag. 228 ; Tese de mestrado; Universidade
do Minho; Portugal
5. Markov, D.; Standards in thermal comfort. In: annual international course:
ventilation and indoor climate; 2002; P. Stankov (Ed).; Pag. 147 – 157
6. ABNT NBR 16401-1; instalações de ar-condicionado-sistemas centrais e
unitário, parte 1: projetos das instalações; 2008; Pag. 9
7. Yunus A. Çengel, Michael A. Boles; Termodinâmica; McGraw-Hill; 2009, 7ta
ed.; pag. 738-746

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