INTRODUÇÃO
1.1. DESENVOLVIMENTO DA CLIMATIZAÇÃO
O ar condicionado foi primeiro desenvolvido sistematicamente pelo Dr. Willis h. no
início dos anos 1900. Por estar intimamente relacionado com o conforto e a saúde
das pessoas, o ar condicionado tornou-se um dos fatores mais significativos no
consumo doméstico de energia. A maioria dos edifícios comerciais ao redor do
mundo foram climatizados após a Segunda Guerra Mundial.
Em 1973, a crise energética estimulou o desenvolvimento de sistemas variáveis de
volume de ar, gerenciamento de energia e outras tecnologias HVACR. Na década
de 1980, a introdução de sistemas de controle digital direto baseados em
microprocessadores elevou a tecnologia de ar condicionado e refrigeração para um
nível mais alto. Atualmente, os padrões para projetos de HVACR novos ou
reparáveis, bem sucedidos ou econômicos, incluem a manutenção de um ambiente
interno saudável e confortável com ventilação de ar externa adequada e qualidade
de ar interna aceitável, com um índice de energia inferior a exigido por códigos
federais e locais, muitas vezes usando esquemas de ar condicionado para reduzir
os custos de energia (Shan K. Wang, 2000)
2. PROPRIEDADES DO AR ATMOSFÉRICO
2.1 PRESSÃO DO VAPOR DE ÁGUA NO AR ÚMIDO
A pressão de vapor (Pv) é a pressão parcial exercidas pelas moléculas de vapor de
agua presentes no ar úmido
Em uma condição de equilíbrio, quando a situação em que o fluxo de energia do ar
para o bulbo seco é igual à energia necessária para a evaporação da umidade, a
partir de um balanço de energia, pode-se a seguinte equação:
𝑃𝑣 = 𝑃𝑣𝑠 − 𝑎1 𝑃(𝑇𝑏𝑠 − 𝑇𝑏ℎ ) 𝑒𝑞. 1
Onde:
Pv pressão do vapor de agua
Pvs pressão de saturação do vapor de agua na temperatura de bulbo úmido
a1 constante psicrométrica
P pressão barométrica local
Tbs temperatura de bulbo seco
Tbh temperatura de bulbo úmido
A constante psicrométrica a1 depende da temperatura, geometria do bulbo seco e
velocidade do ar (Yunus A. Çengel, 2009)
2.2 UMIDADE ESPECÍFICA
A humidade específico, ou também chamado teor de humidade é o peso de vapor
de água em gramas por kg de ar seco (ou, grãos por libra)
A umidade específica refere-se à quantidade de umidade necessária para saturar
um quilograma de ar seco a uma determinada temperatura de saturação (ponto de
orvalho).
𝑚𝑣
𝑤= (𝑘𝑔 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟 𝑑𝑒 á𝑔𝑢𝑎 ⁄𝑘𝑔 𝑎𝑟 𝑠𝑒𝑐𝑜 ) 𝑒𝑞. 2
𝑚𝑎
A umidade específica também é expressa como:
𝑃𝑣 𝑉
𝑚𝑣 𝑅𝑣 𝑇 𝑃𝑣 𝑅𝑎 𝑃𝑣 𝑃𝑣
𝑤= = = = 0,622 = 0,622 𝑒𝑞. 3
𝑚𝑎 𝑃𝑎 𝑉 𝑃𝑎 𝑅𝑣 𝑃𝑎 𝑃 − 𝑃𝑣
𝑅𝑎 𝑇
∑ 𝑅𝑇 = ∑ 𝑅𝑐𝑜𝑛𝑣,𝑇 + ∑ 𝑅𝑐𝑜𝑛𝑑,𝑇
𝑚
𝓊∝ 𝑙 45 𝑠 . 15𝑚
10
𝑅𝑒𝑥 = = 2 = 1,072575 ∗ 10
𝜈 𝑚
15,89 ∗ 10−6 𝑠
4
𝑁𝑢𝑥 = 0,0296 ∗ (1,072575 ∗ 1010 )5 ∗ 0,7071/3
ℎ𝑎 ∗ 15𝑚
𝑁𝑢𝑥 = = 2788947,367
𝑊
26,3
𝑚𝑘
Então o Rex é:
𝓊∝ 𝑙
𝑅𝑒𝑥 = = 1,96 ∗ 105
𝜈
1 1
𝑁𝑢𝑥 = 0,664 ∗ ( 1,96 ∗ 105 )2 ∗ (0,711)3 = 263, 1633
15𝑚
ℎ𝑖 ∗ = 263,1633
25,752 𝑊/𝑚𝑘
1 1 0,20𝑚 0,05𝑚 1
∑ 𝑅𝑇 = ( )∗( + + + )
105𝑚 2 𝑊 𝑊 𝑊 𝑊
4889954,384 2 1,1 0,22 451,7989 2
𝑚 𝑘 𝑚𝑘 𝑚𝑘 𝑚 𝑘
𝑘
∑ 𝑅𝑇 = 3,91718 ∗ 10−3
𝑊
1 𝑊
𝑈= = 255,2853
𝑘 𝑘
3,91718 ∗ 10−3 𝑊
𝑾
𝑼 = 𝟐𝟓𝟓, 𝟐𝟖𝟓𝟑
𝒌
Bibliografia
1. Shan K. Wang; Handbook Of Air Conditioning And Refrigeration; McGraw-
Hill; 2000; 2nd ed.; cap. 1.3.
2. Helio Creder; Instalações de ar condicionado; LTC; 6ta ed.; 2004; pag. 1-2,
16-17.
3. Osvaldo José Venturini; Eficiência Energética em Sistemas de Refrigeração
Industrial e Comercial; Rio de Janeiro: Eletrobrás; 2005; pag. 442-444.
4. Khedari, J.; Yamtraipat, N.; Pratintong, N.; Hirunlabh; Análise do
comportamento térmico de 69 construções não convencionais através de
simulação em Visual DOE; 2006; pag. 228 ; Tese de mestrado; Universidade
do Minho; Portugal
5. Markov, D.; Standards in thermal comfort. In: annual international course:
ventilation and indoor climate; 2002; P. Stankov (Ed).; Pag. 147 – 157
6. ABNT NBR 16401-1; instalações de ar-condicionado-sistemas centrais e
unitário, parte 1: projetos das instalações; 2008; Pag. 9
7. Yunus A. Çengel, Michael A. Boles; Termodinâmica; McGraw-Hill; 2009, 7ta
ed.; pag. 738-746