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História da Cultura e das Artes I

Profª Marta Esteves

TROUBADOURS (trovadores) e TROUVÉRES (troveiros)


 Não se sabem as razões porque terá sido na região a sul do Loire e a oeste do rio Rhone
(Provença), em França, que terá nascido a canção profana em vernáculo, no último terço do
séc.XI.
 Apontam-se algumas razões como:
o Paz e prosperidade da região.
o Luxo e riqueza da aristocracia.
o Cultura latina.
o Contacto com os monges de Solesmes em Espanha.

 Fossem ou não estas as razões, a história da poesia lírica nas línguas modernas da Europa
Ocidental começou com os Troubadours no sul da França.
 O nome vem do verbo provençal – trobar – que significa “encontrar” ou “compor” segundo o
dialeto francês provençal (Provença) – langue d’oc (sim) - que se desenvolve no sul.
 Mais tarde a arte dos Troubadours difunde-se para o norte onde surgirão posteriormente os
Trouvéres ou Troveiros que vão exercer a sua atividade ao longo do séc.XIII e que falavam outro
dialeto francês – langue d’oil (sim) – que irá dar origem ao francês moderno.

 Tanto os troubadours como os trouvéres cultivavam a sua arte em círculos aristocráticos (reis),
embora a maioria nascida em meio social baixo, pudesse ascender a uma posição social mais
elevada devido ao talento demonstrado.
 Muitos, não só compunham as canções, como também as cantavam, embora a execução fosse
considerada uma tarefa inferior muitas vezes atribuída a um menestrel.
 As cantigas foram conservadas em coletâneas – cancioneiros – onde podemos encontrar cerca
de 2600 poemas e mais de 260 melodias, de 42 troubadours e cerca de 2130 poemas e 1420
melodias, de mais de 100 trouvéres.

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OS TROUBADOURS

 A atividade dos troubadours acontece numa das zonas mais férteis da Europa e mais bem situada
geograficamente. Havia riqueza, paz e interesse pela cultura, tendo-se iniciado nas cortes da
aristocracia em volta de Poitiers, Limoges e Toulouse onde estes criaram uma linguagem literária
e um estilo poético, que foi depois imitado e falado noutras línguas.
 A aristocracia desenvolve-se num sentido palaciano, pomposo, de luxo, em grandes castelos. Os
trajes sofisticam-se, surgindo os veludos, as sedas e os cetins do Médio Oriente.
 Surge uma prática cultural refinada e nasce a ideia de “Dona” e a visão da mulher como figura
inacessível, à qual se devem fazer todas as homenagens. Começa o galanteio à mulher.
 Atrás de toda esta forma de estar, nasce a ideia de encontrar uma maneira elegante de se
exprimir em verso e em música.

 O 1º Troubadour foi Guilherme IX, Duque de Aquitânia (1071-1127) e


foi o único troubadour conhecido no 1º quarto do séc.XII.
 Dos seus poemas sobreviveram 11 sem música e apenas uma melodia,
percebendo-se que a sua técnica como poeta tinha modelos nos quais
aprendeu a arte de fazer versos ou “Vers”, a primeira designação
atribuída às canções dos troubadours em vernáculo.
 A atividade poética e o número de troubadours só aumentaram 20 anos
após a morte de Guilherme IX, destacando-se 3 poetas: Cercamon,
Marcabru e Rudel.

Guilherme IX, Duque de Aquitânia


 Entre os anos de 1140 a 1220 a arte dos troubadours atingiu o período de maior
desenvolvimento, tendo feito sentir as suas influências noutros países.
 Após 1220 irá sentir-se um súbito declínio na produção trovadoresca devido às cruzadas
Albigenses, que se iniciaram em 1209. A Inquisição declarou o Catarismo como heresia tendo
formado um exército para aniquilar os Cátaros do sul, sendo estes perseguidos durante 35 anos
– Cruzadas Albigenses (ver folha informativa).
 Durante este período de guerra entre o norte e o sul, foi destruída a sociedade civilizada que o
movimento trovadoresco tinha feito florescer no sul de França e em poucos anos toda esta
cultura é destruída e submetida à destruição e à pilhagem até 1244, vivendo-se um enorme
terror na população. Os troubadours sobreviventes arranjaram refúgio na Sicília, no norte de
Itália e em Espanha.

 Na sua maioria, os troubadours eram


aristocratas que compunham as suas
próprias melodias, mas quase sempre
deixavam a sua execução para os seus jograis.
Entre eles encontramos reis, príncipes,
condes e até bispos, que eram apenas
amadores mas que, por vezes, tocavam para
os seus hóspedes e amigos composições de
sua autoria.
 A verdadeira contribuição para a arte
trovadoresca veio dos profissionais, ou seja,

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dos homens que colocaram o seu talento ao serviço dos seus patronos. Alguns destes
pertenciam à aristocracia, outros, na sua maioria os mais famosos, eram homens de nascimento
humilde.
 Pelos seus dons musicais e poéticos, estes homens mais humildes podiam ganhar uma entrada
na sociedade aristocrática que apreciava a sua arte.
 O que sabemos hoje sobre a vida dos troubadours chega-nos através de biografias medievais que
aparecem em coleções de manuscritos de canções. Muitas não são seguras pois foram escritas
muito tempo depois de estes terem morrido, mas descrevem o suficiente para percebermos o
tipo de vida que levavam.
 Em matéria de nascimento ou estatuto social, sabemos que alguns troubadours como Bernard de
Ventadorn (1130-1140 – 1190-1200), era filho de um criado no castelo de Ventadorn; Gaucelm
Faidit (1170-1202) era filho de um burguês, tendo-se tornado jogral depois de ter perdido todas
as suas posses ao jogo; Marcabru (act.1130-1150) foi encontrado em bébé, num cesto, à porta
de um homem rico.

 Até ao final do séc.XII, os troubadours usaram muitas vezes o termo Vers para designar qualquer
poema para se cantar. Posteriormente começaram a dar nomes mais precisos a certos tipos de
poemas, sendo o mais importante a “canção de amor” conhecida como canso ou chanso em
dialecto do norte – que significa chanson em francês.
 Hoje, uma canção é uma qualquer melodia cantada, mas para os troubadours era exclusivamente
uma canção de amor.
 O outro tipo de poema mais importante era a sirvente ou canção de serviço que se cantava em
casa do nobre onde o troubadour servia.
 A prática medieval de adaptar melodias antigas a novos textos ocorre bastante no repertório dos
troubadours. O mesmo texto também pode aparecer com diferentes melodias em diferentes
fontes de manuscritos. Os troubadours trabalhavam tanto a composição musical como a poesia.

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As Cruzadas Albigenses (folha informativa)

 Durante o Pontificado do Papa Inocêncio III divulgou-se uma nova heresia – a dos Cátaros (puros)
– seita cristã politeísta, que surge em Languedoc, antiga província de França, no final do séc.XI.
que defendia uma absoluta pureza de costumes e que se apoiavam em conceitos cristãos,
gnósticos (visão do mundo e do homem baseada na experiência do "conhecimento", não
racional, científico, filosófico, teórico ou empírico, mas sim de carácter intuitivo e transcendental
- a Sabedoria) e maniqueístas (Filosofia dualística que divide o mundo entre Bem, ou Deus, e Mal,
ou o Diabo. A matéria é intrinsecamente má, e o espírito, intrinsecamente bom).
 Alguns historiadores indicam a sua formação a partir do século VII quando heréticos oriundos do
Oriente Médio e do Norte da África, migraram para as regiões da Europa durante a expansão
muçulmana;
 A doutrina cátara diferenciava-se do próprio cristianismo em alguns dos principais conceitos:
 Negava a existência de um único Deus ao afirmar a dualidade das coisas (existência de um Deus
mau).
 Negava o dogma da Trindade, recusando o conceito do espírito santo e afirmando que Jesus não
era o filho de Deus encarnado mas uma aparição que mostrava o caminho à perfeição.
 Apresentava um conceito do mundo e da Criação diferente (para os católicos o mundo e o
homem seriam bons ao serem criados por Deus e o pecado viria da corrupção do homem no
pecado original).
 Propugnava a salvação através do conhecimento em vez de através da fé em Deus.
 Os cátaros não acreditavam que o mundo tivesse sido criado directamente por Deus, mas que
era uma materialização do Mal e que, portanto, os que aqui viviam estavam destinados à
expiação até que, após uma vida destinada ao bem, voltassem ao Paraíso perdido. Enquanto não
conseguissem isso teriam que reencarnar em sucessivas vidas na Terra.
 Rezam as lendas que o Santo Graal (supostamente, o cálice onde Jesus teria bebido vinho na
Última Ceia) teria sido possuído pelos cátaros. Porém, os templários, cavaleiros cruzados
encarregados pela Igreja Medieval de resgatar o Santo Graal teriam capturado os cátaros.
Mesmo sendo o objectivo central dos cruzados resgatar o cálice de Jesus, o maior objectivo de
todos os cruzados era impor o Catolicismo aos outros povos. Então, os cruzados tentaram impor
o cristianismo católico aos cátaros, que se recusaram a abandonar a sua fé. Quase todos foram
queimados vivos.
 Os cátaros eram dualistas, acreditavam no conflito, entre o bem e o mal, o espírito e a carne, o
superior e o inferior. Para eles, toda a Criação estava imersa numa guerra eterna entre os dois
princípios irreconciliáveis: a luz - ou seja, o espírito - e a escuridão, ou matéria, sendo os
primeiros obra e origem Divina do Bem, e o segundo obra e criação do Mal.

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OS TROUVÉRES

 Desenvolvem-se no norte da França entre o final do séc.XII e o início do séc.XIII.


 As cruzadas tiveram uma importante influência cultural no sul, com a presença de gente
diferente, grosseira e sem cultura que vinham do norte da França, Inglaterra e Alemanha, e que
se deparavam e deslumbravam com uma vida civilizada e repleta de prazeres.
 O abandono do sul por parte dos troubadours, que fugindo à guerra encontraram patronos na
corte espanhola, nas cortes italianas e no norte da França, foi importante para a disseminação da
canção profana em língua vernácula. Alguns passaram a trabalhar de corte em corte,
acompanhados dos seus jograis que executavam as suas canções.
 Os jograis tinham, muitas vezes, uma atividade independente que também deverá ser levada em
conta pois foram um dos fatores mais importantes para o rápido crescimento da canção profana.
 Como se deslocavam entre as cidades do norte e do sul, eram estes que davam as notícias mais
recentes e que apresentavam as novas canções. Com isto, promoveram a unidade social da
França, aproximando o norte e o sul.
 Rapidamente a poesia trovadoresca inspirou imitações noutros dialetos e noutros países.

 Outro fator importante contribuiu fortemente para a unificação da França e para a difusão do
troubadour e da sua canção – os casamentos da aristocracia.

 Este é o caso de Leonor de Aquitânia.


 Leonor era neta do 1º troubadour – Guilherme IX, duque de Aquitânia, tendo sido educada no sul
da França. Seu pai deu-lhe uma educação completa para que esta o pudesse substituir após a sua
morte, aprendendo a ler e a escrever, a caçar e a estar à vontade no meio militar.
 Em 1137, Leonor casa com Luís VII da França, ela com 13 anos e
ele com 17. A jovem duquesa abandonava o esplendor e a
alegria da sua corte para ir viver num mundo totalmente
diferente do seu. Em Paris não havia trovadores, nem festas,
nem poesia e apenas reinava a austeridade. Disposta a mudar a
situação tentou introduzir os seus costumes, patrocinando e
incentivando a arte trovadoresca na sua nova corte, chamando
vários troubadours, apesar das críticas. Infelizmente, Luís VII não
gostava da educação do sul baseada em jogos e regras de corte e
por isso os hábitos da sua esposa não lhe agradavam. A relação
entre ambos era fria e desagradava ao rei o facto de Leonor
apenas lhe dar filhas – Maria de Champanhe e Alix de Blois.
Acompanhou o seu marido durante as cruzadas em várias
campanhas militares, nomeadamente à Terra Santa em 1147,
participando ativamente nas decisões. Nessa altura a relação
entre ambos começa a piorar e antes de chegar a França esta
pede-lhe o divórcio. Luís VII, apesar do orgulho ferido, teve de
aceitar e pediu a anulação do casamento em 1152. Casamento de Leonor com Luís VII
Pouco tempo depois, Leonor volta a casar-se com Henrique, duque da Normandia e que acabou
por ser herdeiro do trono de Inglaterra, dez anos mais novo que ela e que em 1154 se tornou
Henrique II, rei de Inglaterra. Para Luís VII este foi um duro golpe pois pôde assistir à construção
de um império em resultado da união de Henrique com a sua ex-mulher e ao facto desta ter tido
8 filhos com este, na maioria rapazes. Henrique dividiu os seus territórios pelos seus filhos mas a
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competição entre estes provocou muita instabilidade na vida de Leonor que voltou para França
em 1170 levando com ela o seu filho Ricardo. Chegou a aliar-se ao filhos e a Luís VII em rebeliões
contra o seu marido, que duraram vários anos de conflitos e batalhas que resultaram na vitória
do rei inglês. Este foi benevolente para com os seus filhos mas não teve qualquer clemência para
com Leonor. Em 1173 foi acusada de traição e encarcerada durante 15 anos, enquanto o seu
marido mostrava ao mundo a sua amante e a apresentava como sua rainha.
Leonor teve que esperar pela morte de Henrique e pela coroação do seu 3º filho, Ricardo, o seu
preferido, como rei de Inglaterra para sair da reclusão, aos 60 anos. Quando Ricardo parte para a
3ª cruzada à Terra Santa, esta ficou a reger o destino dos seus territórios como Rainha-mãe. Na
volta, Ricardo I é feito prisioneiro pelo imperador da Áustria e Leonor arranja defensores para
juntar o resgate que lhe pediam para libertar o filho, o que custou o dobro da renda anual da
coroa, deixando o país na bancarrota. Morreu aos 80 anos na sua corte de Poitiers, na França.

 Em pouco tempo, Leonor foi rainha de França e rainha de Inglaterra o que a fez funcionar como
um veículo cultural, uma vez que, para onde ia levava o seu séquito composto por capelão, coro,
músicos, jograis e troubadours.
 Um desses troubadours que sempre a acompanhou foi Bernart de Ventadorn que, devido à sua
fama, atraía pela sua presença outros trovadores de toda a França e Inglaterra.
 Leonor passou todo o entusiasmo pela canção profana para os seus filhos, principalmente
Ricardo I, Coração de Leão (1157 -1199) que se tornou rei de Inglaterra, apesar de ter sido
educado na França e nunca ter aprendido inglês.
 De acordo com a história, o seu jogral Blondel de Nesle encontrou-o através de uma canção
composta por Ricardo, que este ouviu e respondeu quando passava perto da prisão do castelo
onde este estava aprisionado.

 Uma das duas filhas de Leonor – Maria, tornou-se condessa de Champagne no norte da França.
 O seu poeta favorito era Chrétien de Troyes, que era autor de romances em verso, alguns
baseados nas lendas do rei Artur.
 Os trouvéres surgem por sugestão de Maria, quando pede a Chrétien que tente transferir o
espírito e a forma da poesia dos troubadours para a langue d’oil do norte. Devido a isso, a corte
de Champagne viria a tornar-se o centro mais florescente de actividade poética no norte da
França nos finais do séc.XIII.

 Mais tarde, um neto de Maria – Thibaut de Champagne – que se


tornou depois rei de Navarra foi um dos principais trouvéres.
 Após o seu aparecimento no norte da França, a arte dos trouvéres
depressa encontrou praticantes onde quer que se falasse a langue
d’oil. A partir daí, os trouvéres tomaram o comando no
desenvolvimento da canção profana, uma vez que o sul tinha
cessado a sua criação devido às Cruzadas. Arras, cidade do norte,
tornou-se o maior centro de atividade dos trouvéres.
 Tanto no norte como no sul, a poesia lírica e a canção tornaram-se
uma arte aristocrática embora muitos dos primeiros trouvéres, tal
como os troubadours, tenham nascido humildes.
 Foram as cortes e a nobreza que providenciaram a estes homens
protecção e audiência para as suas canções.
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 Na 1ª metade do século, muitos trouvéres eram membros da nobreza. É o caso de Jehan le Roux
e o mais importante de todos – Thibaut de Champagne.

 Ao mesmo tempo, alguns trouvéres eram professores universitários ou pertenciam ao clero.


 Na 2ª metade do séc.XIII surgem alguns trouvéres aristocratas, mas a grande maioria pertencia à
burguesia que se estabeleceram em associações ou confrarias de poetas ou cantores.
 Um dos mais importantes foi Jehan Bretel que foi príncipe d’Arras e que nos deixou cerca de 40
canções.
 Adam de la Halle foi o mais produtivo e é o mais conhecido, pois o
seu trabalho foi todo publicado no final do séc.XIX. É considerado o
último dos trouvéres.
 A transferência das atividades dos trouvéres da aristocracia para a
burguesia marca o final da canção monódica profana em França.
 O desenvolvimento da música profana vai passar para a música
polifónica e Adam de la Halle, como se verá mais tarde, dará o
primeiro passo nessa direção.

Adam de la Halle
AS TROUBAIRITZ

 Eram as mulheres troubadours, ou seja, as primeiras


compositoras da música profana.
 Também existiam as jogralesas – as mulheres jograis.
 Estão citadas cerca de 21 troubairitz na documentação da
época.
 Existem entre cerca de 30 a 40 textos das troubairitz mas
apenas uma melodia sobreviveu.

OS TEMAS DO TROVADORISMO

 Nos troubadours:
o Tema dominante – Amor e os ideais do Amor Cortês – conjunto de princípios morais,
normas de delicadeza e galanteios amorosos e teorias eróticas apropriadas à vida social.
o Raimon de Miraval escreveu a obra teórica Leys d’Amor onde se percebe que este amor
galante e espiritual é platónico, ao qual se junta o erotismo dos árabes e a moralidade
dos cristãos.
o Esta temática do amor cortês foi posteriormente transferida para o Culto Mariano (Nossa
Senhora) – o maior e mais elevado ideal amoroso.

 Nos trouvéres:
o Menos ligados à temática amorosa.
o O amor vai ser visto como um princípio dos valores guerreiros.

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o Os temas serão menos fantasiosos e mais virados para a realidade do dia-a-dia.

PRODUÇÃO TROVADORESCA

 Existem 3 géneros:
o Vocal – é o mais comum, com acompanhamento instrumental. Ex: ballade, rondeau, lai,
virelai.
o Instrumental – menos comum. Ex: estampida.
o Dramático – declamado com música. Ex: Jeux ou Parties.

 Estes géneros podem apresentar-se em várias formas:


o Tipo ladaínha – descritivas, semelhantes a epopeias. Cada verso tinha a mesma melodia e
podia ter refrão.
o Tipo sequência – semelhante à sequência sacra. Tem versos duplos com a mesma rima e
a mesma melodia.
o Tipo Hino – canções em 4 versos com melodia, em estrutura a b c d.
o Tipo Rondel – canções com refrão. Foram as mais utilizadas.

TEMÁTICAS

 Amorosas:
o Cantiga de amor – o cavaleiro fala das saudades que sente da sua Dama.
o Alba – conta a separação dos amantes ao nascer do dia.
o Pastorela – canção bucólica entre um cavaleiro e uma Dama.
 Épicas e narrativas:
o Cantiga de Cruzada – narra acontecimentos passados nas Cruzadas.
o Cantiga de Gesta – narra acontecimentos épicos.
o Romance – canção narrativa descrevendo situações.
o Canção de Pano (chanson de toile) – canção narrativa que acompanha a fiação e
bordados das Damas.
 Social e Moral:
o Elegia – canção de lamento ou fúnebre.
o Sirventes – canção satírica de crítica social, moral ou política.
 Religiosa:
o Canções de louvor à Virgem.

GÉNEROS INSTRUMENTAIS

 Estampida – é o único género exclusivamente instrumental.

GÉNEROS DRAMÁTICOS

 Baladas dramáticas – pastorelas que começam a ser representadas.


 Jeu Parti – canção estrófica cantada ao “desafio” por 2 cantores.

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