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AULA – ANA COSTA

Discurso do mestre é o que vai organizar os valores sociais.

O Discurso do mestre é o que faz com que nos submetemos aos valores que faz laço social,
pois somos submetidos à linguagem.

O Capitalismo sabe a lógica do Gozo do sujeito.

O Discurso recorta o que é um valor social.

Discurso é o que faz Laço Social.

Discurso do Mestre significa a entrada do sujeito na linguagem.

S1= Significante que nomeia um valor social.

Discurso da histérica e os outros decorrem do discurso do mestre.

SITE APPOA

Laço social como discurso, portanto, é uma concepção sobre formas de vínculo entre seres, que
falam numa repetida experiência de busca de gozo e no inevitável reencontro do seu fracasso.
Ou seja, os vínculos entre falasseres se dão a partir de possibilidades enunciativas e de formas
de gozo ordenados pelas leis do inconsciente, pela colocação em relação de termos e lugares.
(Porge, 2006) (Site APPOA)

Entre o sujeito e o outro há uma articulação que, mesmo constituindo sem palavras, produz os
atos ou condutas do falante, numa dependência de dizeres essenciais, cuja procedência o sujeito
desconhece, numa sincronia entre a ordem do singular e do público (Souza, 2008). Dessa forma
Lacan faz um paralelo, mostra uma identidade, entre o que constitui o sujeito enquanto tal e a
estrutura onde se organiza da maneira mais corrente o assujeitamento social. (Chemama, In
Goldenberg, 1997)

O discurso concebido como constituinte do laço social é transmitido no ensino de Lacan através
da escrita da estrutura algébrica que Lacan chamou de matemas. Esses são letras retiradas da
lógica matemática e introduzidas na perspectiva da psicanálise, como recursos utilizados numa
tentativa de apreender o real sem representação. São quatro letras ou termos (S1, S2, a e $),
cada qual com uma função lógica, que ele distribuiu espacialmente em quatro lugares (agente,
outro, produção e verdade) e em quatro discursos (do Mestre, da Histérica, do Analista e da
Universidade). Esses termos são significantes que adquirem diferentes significações
dependendo da posição ocupada e da relação com os outros termos e lugares.
S1, o significante mestre, comanda o gozo e define a legibilidade de cada discurso. S2 designa o
lugar do Outro, dos significantes que já estão ali constituindo o saber inconsciente, que é
também um meio de gozar. O objeto a designa aqui não a causa do desejo, mas o mais-de-gozar,
que é uma função de renúncia ao gozo sob efeito do discurso. Trata-se do gozo fracassado, não
alcançado. $ é a escrita do sujeito, diferente de indivíduo, de pessoa, não é o sujeito da fala, do
dito, é o sujeito implicado no gozo do laço social, é da ordem do dizer.

Esses termos ($, S1, S2, a), então, definem os discursos ao ocuparem quatro lugares que são
distribuídos dois a dois, no sentido vertical e horizontal. A divisão vertical institui dois lugares
que mantém entre si uma condição de alteridade, à esquerda é o do sujeito onde nasce o
discurso e À direito o do outro significante. A conexão entre esses dois lugares é que faz um laço
social definindo cada um dos discursos.

No sentido horizontal, a divisão corresponde ao manifesto na linha superior e ao latente, ao que


é barrado, que resiste à significação, na inferior.

Cada um dos quatro lugares, que são os matriciais distribuídos pela linguagem para que a fala
produção ação - de agente, Outro, verdade e produção - são assim dispostos espacialmente:

O agente é o lugar do que é dominante, do que faz agir, do que determina a ação do sujeito, por
isso vai definir o nome do discurso. Define o que aparentemente organiza o discurso, por isso é
também chamado o lugar da aparência, do semblante. O outro é a alteridade à qual o discurso
se dirige, é sobre quem incide a ação. A produção é o produto engendrado pelo discurso,
resultado do dito do primeiro e o trabalho do segundo. A verdade que nunca pode ser
totalmente conhecida, é o que fundamente o discurso, lugar necessário para tudo o que se
ordena na fala.

Os discursos que estabelecem os laços sociais, os modos de formalização do (des) encontro com
o outro são resultado da posição das letras nesses quatro lugares, cada um deles um lugar de
apreensão de algum efeito do significante. Lacan nomeou primeiro o Discurso do Mestre, a
partir do qual os deslizamentos dos termos resultam no Discurso da Histérica, no Discurso do
Analista e no Discurso da Universidade. Num segundo momento, acrescentou um quinto
discurso, o Discurso do Capitalista, derivado do Discurso do Mestre.

A disjunção entre a produção e a verdade no Discurso do Mestre se refere ao mais-de-gozar que


só satisfaz o sujeito ao sustentar a realidade unicamente pela fantasia ($ pulsão de a).

Os movimentos que fazem parte da própria noção de discurso, na leitura de Souza, possibilitam
deduzir a posição do sujeito na estrutura linguageira bem como constroem uma permutação
cíclica determinada pela presença de um elemento gerador que ocupa o lugar de agente sempre
responsável pelo efeito do enunciado em cada discurso.

Com os discursos, é formalizado o modo de ação do que é dominante, como efeito do enunciado
em cada discurso, ou seja, S1, o significante mestre no Discurso do Mestre; $, o sujeito dividido
no Discurso da Histérica; S2, o saber no Discurso da Universidade e a, o mais-de-gozar no
Discurso do Analista. Assim, no Discurso do Mestre domina a lei, no Discurso da Universidade o
saber, no Discurso da Histérica o sintoma e no Discurso do Analista a, o mais-de-gozar.

A referência de um discurso é aquilo que ele confessa querer dominar, amestrar, daí o
parentesco de todos eles com o Discurso do Mestre. Para perceber que discurso opera no laço
social, é importante verificar aquilo que esse discurso confessa querer dominar.

Os discursos não podem ser tomados de forma estanque, uma vez que todo sujeito capaz de
enunciar a partir de um discurso passa necessariamente pelos quatro, e não há um modo de
viver que se sustente somente em um deles. Os discursos são construções lógicas que,
independentemente de terem suas estruturas preenchidas imaginariamente por formas
discursivas localizáveis no espaço e no tempo social, evidenciam momentos de captura da
enunciação. Talvez fosse melhor falar de dominância dos discursos em tal contexto, situação ou
época, lembrando sempre que o sujeito passa pelos quatro.

Sobre o Discurso Capitalista. Uma vez que não há relação entre o agente e o outro, a quem este
discurso se dirige, é um discurso que não faz laço. O laço social passa a ser regido pela relação
com os objetos produzidos pela ciência e elevados à condição ilusória de objeto de "desejo",
"sonho de consumo" e não pelo (des)encontro entre as pessoas.

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