ELABORADO POR:
PROJETO TGA
Comissão julgadora
___________________________________________________________________________
Orientador e Presidente
___________________________________________________________________________
Examinador (1)
___________________________________________________________________________
Examinador (2)
___________________________________________________________________________
Examinador (3)
___________________________________________________________________________
Examinador (4)
___________________________________________________________________________
Examinador (5)
____/____/________
5
AGRADECIMENTOS
RESUMO
Com a redução das reservas de combustíveis fósseis, pesquisas por novas formas de obtenção
de energia são de extrema necessidade para os novos profissionais. Com isso a diversificação
das pesquisas para obtenção e aperfeiçoamento dos atuais geradores de energia precisa
melhorar a cada dia. Visando aperfeiçoar o conhecimento dos alunos, ferramentas de análise e
testes precisam ser desenvolvidas para a nova situação energética mundial.
No Brasil, o uso do álcool é de fins estratégicos, pois possuímos tecnologia desde a matéria-
prima até sua transformação em combustível.
Buscando melhorias para essas situações desenvolvemos o Projeto TGA (Turbogerador a
Álcool), que consiste em uma bancada representativa do funcionamento de uma usina
térmica. Com isso, temos material para aperfeiçoar os equipamentos existentes e
complementar na prática o ensino de matérias relacionadas à Energética. A concepção do
sistema é feita em função do uso de um turbocompressor automotivo que será adaptado com
intuito de gerar energia elétrica, fundamentado no ciclo Brayton. Para tanto, será necessário o
projeto e a adaptação de elementos mecânicos e elétricos, tais como, uma câmara de
combustão, um redutor e um motor elétrico que terão projetos singulares.
ABSTRACT
With the reduction of the fossil fuel reserves, researches for new forms of energy attainment
are of extreme necessity for the new professionals. In this way the diversification of the re-
searches for improvement of the current generators needs to improve day by day. Aiming at to
perfect the knowledge of the students, tools of analysis and tests they need to be developed
for the new world-wide energy situation. In Brazil, the use of the alcohol is of a strategically
point; therefore we possess technology since the raw material until its transformation. Search-
ing improvements for these situations we develop Project TGA (Turbogenerator by Alcohol),
that it consists of a representative group of benches of the functioning of a thermal plant. With
this, we have material to perfect complementary the existing equipment and in the practical
education of substances related to the Energy one. The conception of the system is made in
function of the use of an automotive turbocharger that will be adapted with intention to gener-
ate electric energy, based in the Brayton cycle. For in such a way, it will be necessary the pro-
ject and the adaptation of mechanical and electric elements, such as, a combustion small
chamber, a gear box and an electric engine that will have singular projects.
SUMÁRIO
4.3 Turbocompressor..............................................................................................................23
4.3.1 Função..............................................................................................................................23
4.3.2 Funcionamento.................................................................................................................23
4.3.3 Equacionamento...............................................................................................................24
4.3.3.1 Cálculo..........................................................................................................................28
4.3.4 Seleção (matriz de decisão).............................................................................................32
4.5 Redutor..............................................................................................................................49
4.5.1 Função..............................................................................................................................49
10
4.5.2 Funcionamento.................................................................................................................49
4.5.3 Tipos.................................................................................................................................49
4.5.4 Seleção (matriz de decisão).............................................................................................56
4.5.5 Equacionamento...............................................................................................................58
4.5.5.1 Determinação do diâmetro externo do sem-fim............................................................58
4.5.5.2 Relação de transmissão.................................................................................................59
4.5.5.3 Parâmetros geométricos do par coroa e sem-fim..........................................................59
4.5.5.4 Cinemática e rendimento..............................................................................................60
4.5.5.5 Verificações...................................................................................................................61
4.5.5.6 Sobrecargas dinâmicas..................................................................................................62
4.5.5.7 Resistência da engrenagem...........................................................................................63
4.8 Bancada............................................................................................................................108
4.8.1 Função............................................................................................................................108
4.8.2 Funcionamento...............................................................................................................108
11
5 INSTRUMENTAÇÃO.......................................................................................................108
6 CONTROLE.......................................................................................................................125
7 IMPACTO AMBIENTAL.................................................................................................128
REFERÊNCIAS....................................................................................................................134
Anexos....................................................................................................................................140
12
1. INTRODUÇÃO
Com a constante exploração das reservas de combustível fóssil, nos vemos em uma
necessária busca por fontes alternativas de energia. Entender melhor as formas de obtenção da
energia é imprescindível.
Combinado a isso temos o álcool combustível como uma fonte pouco poluente e
renovável para o acionamento de motores. Com nossa tecnologia para produzir o álcool,
podemos dar maior atenção à produção de energia utilizando esse tipo de geração.
13
2. OBJETIVO
3. FUNCIONAMENTO
Para iniciar seu funcionamento, o TGA será acionado pelo Sistema de Partida.
O sistema de partida consiste de um acionamento feito por compressor onde uma
mangueira com um bocal para acoplamento rápido ao TGA, utilizará a rede de ar comprimido
da FEI fornecendo ar necessário para atingir 30% da rotação de trabalho e vencer a inércia de
partida do sistema.
Com a linha de ar acoplada à admissão do turbocompressor automotivo, o sistema
começa a acelerar até atingir a rotação estabelecida, quando é acionado o sistema de injeção
de combustível. Esse sistema, através da bomba de combustível automotiva, transfere o álcool
do reservatório pulverizando-o, sob pressão, dentro da câmara de combustão através do bico
injetor, um bico pulverizador de combustível utilizado em combustores. Nesse instante o
sistema de ignição, composto por uma bobina e uma vela automotiva, gera uma faísca que dá
início à combustão da mistura ar/combustível.
Iniciada a combustão desliga-se o sistema de partida, ficando o TGA responsável por
alcançar até rotação de trabalho, através da regulagem de injeção de álcool na câmara de
combustão pela válvula de controle de vazão de combustível.
No compressor do turbocompressor, o ar admitido é comprimido e direcionado à
câmara de combustão, onde é misturado ao álcool injetado pela bomba de combustível,
mantendo assim a mistura inflamada e resfriando as paredes dos tubos da câmara de
combustão.
Os gases da queima da mistura são enviados à turbina do turbocompressor, onde sua
energia é convertida em potência mecânica e consumida pelo acionamento do compressor e
do redutor, sendo, em seguida, liberados pela tubulação de exaustão.
O sistema de transmissão (redutor) será responsável por transmitir a rotação do
turbocompressor para o gerador elétrico, compatibilizando-as. Seu resfriamento será feito por
convecção forçada através de aletas resfriadas por um ventilador frontal acoplado ao eixo de
entrada. A lubrificação do engrenamento será feita por salpicamento de óleo.
Na saída do redutor, um gerador elétrico será responsável por converter a potência
mecânica em energia elétrica.
A energia gerada será dissipada através de uma resistência elétrica, submersa em um
tanque de água, que transformará a corrente elétrica em calor. Uma bomba recalcará a água
para o trocador de calor, que a resfriará.
15
4. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
4.1.1.Função
4.1.2.Funcionamento
4.1.3.Tipos
Para iniciar a rotação do TGA é necessário utilizar um sistema auxiliar cuja função é
desenvolver uma rotação mínima na qual, a massa de ar que é enviada para a câmara de
combustão seja adequada para início da combustão. O sistema de partida pode ser dividido
em dois sistemas separados.
O primeiro aumenta a rotação até que ela atinja 30% da rotação de trabalho enquanto,
o segundo libera o combustível e faz a ignição da mistura.
O tipo de sistema usado para acionamento varia com os requerimentos da turbina. Por
exemplo, nos aviões de uso militar, acionamentos rápidos e confiáveis são mais necessários
que em aviões comerciais, onde acionamentos que não incomodem aos passageiros e tenham
menor custo, são mais indicados.
Características:
• Alto Custo
• Sistema Complexo
• Projeto Difícil
• Confiável
18
Características
• Simples
• Baixo Custo
19
• Fácil Manuseio
• Uso Restrito
Turbina a Gás de Menor Potência: O acionamento por uma turbina a gás é usado em
alguns sistemas e é totalmente auto-sustentável. Tem o seu próprio combustível e sistema de
partida (normalmente elétrico ou hidráulico). Este sistema é leve e economicamente viável,
porém complexo.
Características:
• Leve
20
• Sistema Complexo
Características:
• Rápido
• Confiável
• Portátil
22
Parâmetros e Pesos
Tempo para Partida: Quanto maior o tempo para atingir a rotação necessária, menor
a nota atribuída. Seu peso é de 15%;
Tipos de Acionamento
Elétrico Compressor Externo Turbina a Gás Cartucho Explosivo
Parâmetros
Peso(P) Nota(N) P x N Nota(N) PxN Nota(N) P x N Nota(N) PxN
Preço 20 3 0,6 8 1,6 2 0,4 3 0,6
Praticidade 25 7 1,8 7 1,8 5 1,3 8 2
Tempo para acionamento 25 6 1,5 6 1,5 7 1,8 9 2,3
Simplicidade do Projeto 35 2 0,7 8 2,8 4 1,4 4 1,4
Simplicidade de Operação 20 3 0,6 7 1,4 5 1 6 1,2
TOTAL 100% 3,7 7,6 4,1 5,2
4.2.1.Função
4.2.2.Funcionamento
O sistema de ignição tem função apenas durante a partida do sistema, pois uma vez
iniciada a combustão, a chama é auto-suficiente durante o funcionamento, não necessitando
de uma nova faísca para se manter acesa.
Sistema de Injeção
Sistema de ignição
4.3 TURBOCOMPRESSOR
4.3.1.Função
No turbocompressor sob uma mesma carcaça estão dois rotores axiais que funcionam
de um lado como compressor e do outro como turbina, ligados por um mesmo eixo.
4.3.2 Funcionamento
4.3.3 Equacionamento
2
P 7 1
W CP = m arcorrigido × c Par × T1 × − 1 ×
2
...(3.1)
P1 860 ×η CP
T1
m ar ×
m arcorrigido = 545 ...(3.2)
P1
28,4
27
O ar admitido pelo bocal de entrada, que tem a função de acelerar o ar sem grandes
perdas da pressão de estagnação, é succionado para o centro do rotor pelas pás que o lançam
na voluta comprimindo e direciona-o até a tubulação de entrada da câmara de combustão.
Como o ar fica um período relativamente curto dentro do compressor e este tempo não
é suficiente para que ele atinja o equilíbrio térmico, o compressor na maioria das vezes pode
ser considerado uma máquina adiabática.
2
T2 P2 7
= ...(3.3)
T1 P1
T2 − T1
ηCP = ...(3.4)
T2 R − T1
A turbina, por sua vez, retira a energia dos gases vindos da câmara de combustão,
portanto, é classificada como uma máquina rotativa de trabalho positivo.
2
P 7 η
W TG = m gases × c P médio × T3 × 1 − × TG
4
P3 860 ...(3.5)
A temperatura de saída da turbina, T4, pode ser calculada através da equação 3.8.
2
T4 P4 7
= ...(3.8)
T3 P3
Uma vez conhecido o rendimento da turbina, sua temperatura de saída também deve
ser corrigida, obtendo-se assim através da equação 3.9, a temperatura real de saída da turbina,
T4R.
T3 − T 4 R
ηTG = ...(3.9)
T3 − T 4
W TG = W CP + W SISTEMA ...(3.10)
29
Entretanto na equação 3.5 notamos que quanto maior o fluxo de massa dos gases e a
taxa de descompressão, maior será a energia mecânica gerada pela turbina.
Com o aumento da rotação, maior será o fluxo de massa de ar admitido e maior será a
compressão do mesmo. Porém, quanto menor a rotação do turbocompressor, menor será o
custo e o desgaste do redutor, que é responsável por compatibilizar as rotações entre o
turbocompressor e o gerador elétrico.
Com o aumento de sua carcaça, maior será o fluxo de massa de ar que pode ser
admitido e maior será a taxa de compressão. É importante ressaltar que quanto maior o
tamanho do turbocompressor menores são suas rotações.
3.3.3.1.Cálculo
75000
P2/P1 = 1,6
n = 68478 rpm
ηCP = 74 % ηTG = 60 %
T1
m ar ×
m ar corrigido = 545
P1
28,4
T1 = 17 °C = 290 K
2
T 2 P2 7
=
T 1 P1
32
Portanto: T2 = 334,6 K
T2 R − T1
ηCP =
T2 − T1
.
Potência consumida pelo compressor (WCP)
2
P2 7 1
WCP = m arcorrigido × c Par × T1 × − 1 ×
P1 860 ×η CP
.
Portanto: WCP = 23,32 kW
∆%perdas= 8 % (adotado)
2
T4 P4 7
=
T3 P3
.
Onde T3 é a temperatura de saída da câmara de combustão.
T3 = 664,4 °C = 937,4 K
T3 − T 4 R
ηTG =
T3 − T 4
2
P4 ηTG
7
W TG
= m gases × c P médio × T3 × 1 − ×
P3 860
Onde:
.
Portanto: WTG = 24,461 kW
W TG = W CP + W SISTEMA
Parâmetros e Pesos
Resistência aos Esforços: Quanto menor a resistência aos esforços externos, menor a
nota atribuída. Seu peso é de 40%.
4.4.1.Função
4.4.2.Funcionamento
4.4.3.Tipos
Tubular: A câmara de combustão tubular é formada por uma carcaça cilíndrica que
em seu interior possui um único tubo de chama, também cilíndrico.
Utiliza muito bem a área frontal e apresenta baixa perda de pressão aerodinâmica,
além de ser a mais leve das câmaras.
4.4.4.Equacionamento
2
P2 7 1
WCP = marcorrigido × cpar × T 1 × [( ) − 1] ×
P1 860 ×ηcp ...(3.1)
Cálculo
• Balanço energético:
Onde:
T3 = 680,3 °C - 953,3 K
mcomb
ACideal =
mZP ...(4.1)
ACideal = 1/9
mZP
φglobal =
marcorrigido
42
...(4.3)
φglobal
φZP =
mZP ...(4.4)
marcorrigido
∆P 2 − 3 = P 2 − P 3 ...(4.5)
• Área de referência:
∆P 2 − 3
marcorrigido × T 2 R qref
AREF = Rar × ×
∆P 2 − 3
...(4.6)
P 2
P 2
Onde:
43
• Área do liner:
• Diâmetro do Swirler:
• Área Anular:
A0 ...(4.10)
AR =
A3
Onde:
AR = 1,8 (adotado)
mZP 1 ...(4.11)
AS = ×
marcorrigido Cd , s
Onde:
Dliner ...(4.12)
LZP = 3 ×
4
45
Dliner ...(4.13)
LZS =
2
( )
LZD = 2,8 − 11 × TQ + 20 × TQ 2 × Dliner ...(4.14)
Onde:
TQ = 0,4 (adotado)
• Comprimento do difusor:
46
R 0 − R3 ...(4.16)
LDIF =
ψREF
Onde:
ψ REF = 10°
Rliner − RS ...(4.17)
Lliner =
ψliner
Onde:
ψ liner = 15°
mhZP
ρar
AhZP =
Van
47
...(4.19)
Onde:
π × DhZP
4 ...(4.20)
AhZP =
NhZP
Onde:
NhZP = 20
mhZS
ρar
AhZS =
Van
48
...(4.22)
π × DhZS
4 ...(4.23)
AhZS =
NhZS
Onde:
NhZP = 10
mhZD
ρar ...(4.25)
AhZD =
Van
49
π × DhZD
4 ...(4.26)
AhZD =
NhZD
Onde:
NhZD = 12
mhc. f
ρar ...(4.28)
Ahc. f =
Van
π × Dhc. f
4 ...(4.29)
Ahc. f =
Nhc. f
Onde:
Nhc.f = 24
Parâmetros e Pesos
Custo: Quanto maior o uso de processos especiais, maior o custo, portanto, menor a
nota atribuída. Seu peso é de 25%;
Facilidade de Projetar: Quanto maior a dificuldade, menor a nota atribuída. Seu peso
é de 35%;
4.5 REDUTOR
4.5.1.Função
Constituído por um conjunto de rodas que tem como função transmitir rotação e
torque compatibilizando o componente acoplado à entrada com o componente acoplado à
saída.
4.5.2.Funcionamento
O eixo de entrada do sistema, composto por uma das rodas do sistema de transmissão,
transfere o torque e a rotação para que as outras rodas, com diâmetro diferente ao da roda de
entrada, transformem essa potência tornando possível sua utilização no equipamento acoplado
ao eixo de saída.
4.5.3.Tipos
• Polia e Correia;
• CVT (Continuously Variable Transmission);
• Hidráulica;
• Caixa de Engrenagens;
• Roda Dentada e Corrente.
Polia e Correia: Consiste em um sistema onde a diferença dos diâmetros das duas
polias define a relação de transmissão. Isso ocorre, pois a correia mantém uma mesma
velocidade tangencial nos pontos de contato com as polias. A diferença dos raios para uma
mesma velocidade tangencial garante a relação de transmissão.
Características:
• Baixo Custo
• Sistema Simples
• Razoavelmente Durável
• Razoavelmente Silencioso
Características:
• Alto Custo
• Sistema Complexo
• Razoavelmente Durável
54
• Razoavelmente Silencioso
Estator
Impulsor Turbina
Características:
• Alto Custo
• Durável
• Silencioso
Características:
• Baixo Custo
• Sistema Simples
• Durável
• Relativamente Silencioso
Características:
• Baixo Custo
• Sistema Simples
• Durável
• Silencioso
Após essa análise, verificamos que a caixa de engrenagens precisaria ser melhor
analisada pelas diversas opções de engrenamento que oferece, sendo necessário um novo
estudo dos tipos de engrenamento mais adequados. Coroa e parafuso sem-fim, engrenagens
cilíndricas de dentes helicoidais e engrenagens hipoidais foram as selecionadas para um
estudo mais aprofundado de seu funcionamento no TGA.
Coroa e Parafuso Sem Fim: Nesse tipo de engrenagens os eixos são ortogonais,
geralmente usados para grandes reduções, de relação de transmissão de até 1:200. Trabalham
com menores níveis de ruído além de serem mais compactos e menos suscetíveis a vibrações.
Seu rendimento costuma ser baixo, a partir de 45%, o que acarreta em aquecimento do óleo de
lubrificação.
57
http://www.mie.utoronto.ca/
Com o estudo dos tipos de sistemas de transmissão (redutores), foi possível construir
uma matriz de decisão, com os seguintes parâmetros.
Ruído: Devido ao uso do TGA em ambiente fechado, quanto maior o nível de ruído,
menor a nota atribuída. Seu peso é de 25%;
Aplicação em Alta Rotação: Quanto maior a vibração em alta rotação, menor a nota
atribuída. Seu peso é de 25%.
59
Tipos de Redutores
Polias Engrenagens CVT
Peso(P) Nota(N) N*P Nota(N) N*P Nota(N) N*P
Preço 15 9 135 7 105 4 60
Facilidade de construção (montagem) 20 9 180 8 160 5 100
Durabilidade 15 7 105 6 90 6 90
Ruído 25 7 175 9 225 9 225
Aplicação em alta rotação 25 4 100 7 175 5 125
TOTAL 100% 695 755 600
Após essa análise foi necessário um novo estudo, o dos tipos de engrenagens para o
redutor.
Ruído: Devido ao uso do TGA em ambiente fechado, quanto maior o nível de ruído,
menor a nota atribuída. Seu peso é de 30%;
Inércia do Sistema: Quanto maior a inércia, maior o torque, portanto, menor a nota
atribuída. Seu peso é de 20%;
Rendimento: Quanto menor o rendimento, menor a nota atribuída. Seu peso será de
20%;
4.5.5.Equacionamento
m= Módulo
Pe = 2,5kW
ne = 75000rpm
m = 1,5mm
Me = Pe *1000
2*π *ne = 2.5*1000
2*π * 75000
= 0,318 Nm
60
...(5.1)
Disf min = 12 * 4 M e = 12 * 4 0,318 = 9,014mm
Disf adot = 12,00mm
D psf = Disf + m = 12 + 1.5 = 13,5mm
Desf = D psf + 2 * m = 13,5 + 2 *1,5 = 16,5mm
61
4.5.5.2.Relação de Transmissão
ns = 4839rpm
...(5.2)
i= ne
ns = 75000
4839 = 15,5
t= Passo do Sem-Fim
H= Avanço do Sem-Fim
λ= Ângulo de Hélice
L= Comprimento do Sem-Fim
m = 1,5mm
N esf = 4entradas
Z c = N esf * i = 4 *15,5 = 62dentes
D pc = Z c * m = 62 *1,5 = 93mm
t = m * π = 1,5 * π = 4,712mm
H = N esf * t = 62 * 4,712 = 18,85mm
λ = a tan ( m* N esf
Desf ) = a tan( ) = 19,98º
1, 5*4
16 , 5
b = 2* ( ) + 1 * m = 2 * ( ) + 1 *1,5 = 9,0mm
Disf
m
12
1, 5
b0 = b + m = 9 + 1,5 = 10,5mm
( )
L = 2 * 1 + Z c * m = 2 * 1 + 62 *1,5 = 26,62mm ( )
( D pc + D psf ) ( 93+13, 5 )
A0 = 2 = 2 = 53,25mm
4.5.5.4.Cinemática e Rendimento
μ= Coeficiente de Atrito
ρ= Ângulo de Atrito
η= Rendimento
63
µ = 0,015
ρ = a tan( µ ) = a tan(0,015) = 0,859º
tan( λ ) ...(5.4)
η= tan( λ + ρ ) *100 = tan(19, 98 º )
tan(19, 98 º +0 ,859 º ) = 95,51%
4.5.5.5.Verificações
Fn = F 'tan
cos(α n )*sen ( λ ) + ( 2*cos( µ )) = 47 ,16
cos( 20 º )*sen (19, 98 º ) + ( 2 x cos( 0, 015 º ) = 140,29 N
Fx = Fn
cos(α n )*cos( λ )*µ *sen ( λ ) = 140 , 29
cos( 20 º )*cos(19 , 98 º )*0, 015*sen (19, 98 º ) = 123,18 N
...(5.5)
Fr = Fn * sen(α n ) = 140,29 * sen(20º ) = 47,98 N
Vtsf = 0,5 * D psf * ω sf = 0,5 * 1000
13, 5
* 2*π *6075000 = 53,01rad / s
Vtsf > 5m/s logo, parafuso sem-fim acima da coroa com lubrificação forçada de óleo.
4.5.5.6.Sobrecargas Dinâmicas
Xb = 0 , 35
( 2*π *ns *
Dcc 0 , 2
)
= 0 , 35
95 , 82
( 2*π *4839* 2 )0 , 2
= 0,18
2
...(5.6)
0 , 23*6 sen ( λ )
Xc = Dcc
= 0,07
3 2*π *ns * 2
σc= 10 N/mm²
SAE 8620 – Cementado
Parafuso Sem-Fim Resistência a Pressão
Filete Retificado
Superficial
4.5.5.7.
65
4.5.5.8.Resistência da Engrenagem
ξ = 0,25 (λ>15°)
Tensão de Flexão
b2 = 2 * D psf + hc ) * hc + ξ * t
...(5.7)
b2 = 2 * (13,5 + 1,41) *1,41 + 0,25 * 4,712 = 10,35mm
12 , 6*b2 *m*cos( λ )*σ f adm * X b
Ftc = X s *Xl = 12,6*10,35*1,5*1cos( 19 , 48°)*48*0,18
*0 , 7 = Ftc = 2348,68 N
Ftc > F ' tan ∴ OK
Pressão Superficial
3,18*b2 *D pc * X c *σ c
Ftc = = 3,18*10 , 35*93*0 , 07*10
= 3060,91N ...(5.8)
X s *Xl 1*0 , 7
Deformação do Sem-Fim
D
f max = 1000
psf
= 1000
13, 5
= 0,0135mm ...(5.9)
4.6.1.Função
4.6.2.Funcionamento
Um gerador elétrico é basicamente formado por uma espira plana com liberdade
suficiente para se mover sob a ação de um campo magnético uniforme. Essa espira gira em
torno de um eixo perpendicular à direção das linhas de força do campo magnético aplicado. A
variação do fluxo que atravessa a espira móvel induz nela uma força eletromotriz. Assim, a
força eletromotriz resulta do movimento relativo que há entre a espira e o campo magnético.
Campo Indutor
Espira
Campo magnético
4.6.3.Tipos
4.6.4.Equacionamento
Para uma máquina de um par de pólos, a cada giro das espiras teremos um ciclo
completo da tensão gerada. Os enrolamentos podem ser construídos com um número maior de
pares de pólos, que se distribuirão alternadamente (um norte e um sul). Neste caso, teremos
um ciclo a cada par de pólos. Sendo "n" a rotação da máquina em rpm e “f" a freqüência em
ciclos por segundo (Hz) teremos:
p × ns
f = ...(6.1)
120
Onde:
f = Freqüência (Hz)
p = Número de Pólos
69
(ns − n)
s= ×100 ...(6.2)
ns
Onde:
s = Escorregamento (%)
n = Rotação Mecânica ou Real (rpm)
Potência Nominal
S =U ×I × 3
...(6.3)
Onde:
S = Potência Aparente (VA)
U = Tensão de Linha (V)
I = Corrente de Linha (A)
S= ( P1 + P 2 + + Pn) 2 + ( Q1 + Q 2 + + Qn ) 2 ...(6.4)
Onde:
71
∑P
Cosϕ = ...(6.5)
S
Pn × η ( g ) ...(6.6)
Pg =
100
Onde:
Pg = Potência do Gerador (kW)
Pn = Potência do Motor de Acionamento (kW)
η(g) = Rendimento do Gerador (%)
Pg Pn ×η ( g )
S= = ...(6.7)
cos ϕ 100 × cos ϕ
72
Parâmetros e Pesos
Custo por Watt Gerado: Forma de nivelar o custo entre os geradores. Quanto maior a
razão, menor a nota atribuída. Seu peso é de 35%
Gama de Rotações: Quanto menor a faixa de rotações onde o gerador produz energia
elétrica, menor a nota atribuída. Seu peso é de 25%
Para a seleção do tamanho do motor foi definido uma gama de funcionamento do TGA
e os equipamentos serão dimensionados para esta gama.
Dados do projeto:
Dados do motor:
Valor Unidade
Potência (Nger) 1,5 Cv
Rotação (ns) 3600 rpm
Número de pólos 2 -
Fator de serviço 1,15 -
Rendimento 78,5 %
Torque no Eixo
Tge = Nac
( 2 × π × n) ...(6.8)
Pg = Pn ×η g
Potência Aparente
S = Pg
cos ϕ
4.7.1.Função
Sistema responsável por transformar a energia elétrica em energia térmica, bem como
evitar o aumento indesejado da temperatura da água dentro do tanque.
A bomba de água é o elemento que força a passagem da água pelo trocador de calor a
fim de resfriá-la.
4.7.2.Funcionamento
76
A energia elétrica gerada pelo motor será dissipada pela resistência, que por Efeito
Joule, transformará a corrente elétrica em calor sendo este transferido para a água elevando
sua temperatura.
Pela troca de calor entre os fluidos, água e ar, o trocador de calor resfriará a água
mantendo-a numa temperatura estabelecida evitando seu superaquecimento. Após o
resfriamento a água retornará ao tanque.
4.7.3.Equacionamento
4.7.3.1.Resistência
P = U × I × cos ϕ ...(7.1)
U = R×I ...(7.2)
Cálculo
P = U × I × cos ϕ
Onde U é a tensão, P é a potência e cos ϕ é a correção da potência. Dados fornecidos
pelo motor.
U = R×I
4.7.3.2.Aquecimento Elétrico
P = I2 ×R ...(7.3)
E = P×t ...(7.4)
E =Q ...(7.5)
Para tanto, a quantidade de calor necessária para elevar uma massa m de um líquido,
no caso água, de uma temperatura inicial a uma final é dada pela expressão:
Q = m × c × ∆t ...(7.6)
Q = k × R × I 2 ×t ...(7.7)
1
k= = 0,0002389 ≅ 0,00024 , isto de acordo com as unidades utilizadas nas
427
equações.
Da Lei de Ohm:
U ...(7.8)
I=
R
Q = 0,00024 ×U × I × t ...(7.9)
Com esta equação encontramos a quantidade de calor que será fornecida ao sistema.
Tendo esse valor conseguimos calcular o volume de água dentro do tanque, lembrando que o
volume de um quadrado é dado por:
V = Ab × h ...(7.10)
Cálculo
Q = 0,00024 × U × I × t
U = 220V t = 3000 s I = 5 A
Portanto: Q = 792kcal
Energia (E)
E =Q
Portanto: E ≅ 0,92093kWh
E = P ×t
Q = m × c × ∆t
Portanto: m = 52,8l
V = Ab × h
Ab = 0,16m V = 80l
Portanto: h = 0,5m
4.7.3.3.Radiador
Para que a quantidade de calor obtida no tanque fosse dissipada, foi dimensionado um
trocador de calor.
fechado. Seu núcleo é constituído por uma série de canais na forma de tubos que permitem a
passagem de ar entre si retirando assim calor do fluido.
Como o calor retirado da água deve ser transferido para o ar ambiente, emprega-se um
ventilador para forçar o ar através dos tubos do radiador a fim de melhorar o coeficiente de
transmissão de calor.
Quanto menor for o passo dos tubos (distância entre um e outro) das aletas, maior será
a resistência aerodinâmica do radiador e maior será a potência necessária para acionar o
ventilador.
Sabendo que a quantidade de calor prevista para ser dissipada no radiador é de 1,1 kW,
podemos definir qual será a quantidade de calor dissipada nos tubos e nas aletas pelas
expressões:
1 ...(7.12)
Ri =
hci × 2 × π × ri × L
re
ln
ri ...(7.13)
Rt =
2 × π × Kal × L
1
Re = ...(7.14)
hce × 2 × π × re × L
Sabe-se que:
∆Tml
Qtubo = ...(7.15)
∑R
∆Tml
U × A × ∆Tml = ...(7.16)
∑R
84
1
U=
re
ln ...(7.17)
re 1
+ ri +
hci × ri Kal hce
Nu × Kar
hce = ...(7.18)
De
m
Var × De
Nu = c × × Pr
n
...(7.19)
υ
µ ar × Cp ar
Pr = ...(7.20)
Kar
ρ ar × v ar × De
Re = ...(7.21)
µ ar
Nu × K H 2O
hci = ...(7.22)
Di
µ H 2O × Cp H 2O
Pr = ...(7.23)
K H 2O
ρ H 2O × v H 2O × Di
Re = ...(7.24)
µ H 2O
Nu − 0,184 × Re −0, 2
= ...(7.25)
Re× Pr 8
86
Tentrada − Tentrada − Tsaída − Tsaída
∆Tml =
H 2O ar H 2O ar
Tentrada − Tentrada ...(7.26)
H 2O ar
Tsaída − Tsaída
H 2O ar
Atotal
ξ= ...(7.27)
Atotal
tubos
Sabendo que a relação entre a quantidade de calor prevista para ser dissipada no
radiador e a superfície de dissipação de calor (área total do radiador), pode ser expressa por:
Atubo = π × De × h ...(7.30)
Para determinarmos a quantidade de tubos que será utilizada em nosso projeto, tem-se:
Atotal
tubos
Númerotubos = ...(7. 31)
Atubo
π × De 2
Aútil = 2 × Aradiador − × Númeroaletas ...(7.33)
aleta 4
Quantidade de aletas necessárias para o radiador pode ser calculada pela expressão:
88
Atotal
aletas
Número aletas = ...(7.35)
Aútil
aleta
Cálculo
ρ ar × v ar × De
Re =
µ ar
Portanto: Re = 3707,70
µ ar × Cp ar
Pr =
Kar
Portanto: Pr = 0,7354
m
var× De
Nu = c × × Pr
n
υ
Portanto: Nu = 27,69
Nu × Kar
hce =
De
ρ H 2O × v H 2O × Di
Re =
µ H 2O
Portanto: Re = 5492,75
µ H 2O × Cp H 2O
Pr =
K H 2O
Portanto: Pr = 4,29
Nu − 0,184 × Re −0, 2
=
Re× Pr 8
Portanto: Nu = 96,83
Nu × K H 2O
hci =
Di
Tentrada − Tentrada − Tsaída − Tsaída
∆Tml =
H 2O ar H 2O ar
Tentrada − Tentrada
H 2O ar
Tsaída − Tsaída
H 2O ar
Onde Tentrada
H 2O
é a temperatura de entrada da água, Tsaída
H 2O
temperatura de saída da água,
1
U=
re
ln
re 1
+ ri +
hci × ri Kal hce
Kal = 236 w / m 2 × °C
Portanto: U = 79,23w / m 2 × °C
Onde hce coeficiente de convecção externa, ∆TH 2O ,ar variação de temperatura média,
Atotal
ξ=
Atotal
tubos
Onde Atotal é a área total do radiador e ξ coeficiente entre a área total de dissipação e
a área dos tubos.
Qtubo = U × A × ∆Tml
Atubo = π × De × h
−3
Portanto: Atubo = 7,82 × 10 m
2
Atotal
tubos
Númerotubos =
Atubo
Assim serão 36 tubos, portanto teremos 3 fileiras de tubos cada uma com 12 tubos.
π × De 2
Aútil = 2 × Aradiador − × Númeroaletas
aleta 4
ao número de tubos.
Atotal
aletas
Número aletas =
Aútil
aleta
Portanto: Númeroaletas = 35
4.7.3.4.Dimensionamento da Tubulação
Q = v. A ...(7.11)
D2 ...(7.12)
A = π.
4
4.Q ...(7.13)
D=
π .v
Assim podemos obter o diâmetro que mais se enquadra no nosso projeto, lembrando
que o diâmetro deverá ser normalizado. Esse diâmetro será utilizado tanto para a sucção
quanto para o recalque.
Cálculo
99
Diâmetro (D)
4.Q
D=
π .v
Onde Q é a vazão do radiador e v é a velocidade de sucção e recalque do fluido.
Q = 7,53 ×10 −3 m 3 / s v = 3m / s
4.Q
D=
π .v
D = 18,55m e Q = 7,53 × 10 −3 m 3 / s
Portanto: v = 2,79m / s
4.7.3.5.Bomba
Válvula de controle de vazão: utilizaremos uma válvula tipo gaveta, pois nossa
instalação não possui nenhuma particularidade que impeça o uso desta válvula. Só haverá
uma válvula de controle de vazão, já que esta é constante em toda a linha. Está funcionará
também como bloqueio, caso seja necessária alguma manutenção no equipamento ou em parte
da linha nesse ponto.
Os acessórios necessários para a tubulação são: cinco curvas, uma redução na saída do
bocal de recalque da bomba e uma expansão antes do bocal de sucção da bomba.
Equação da Energia
p1 v12 p v2 ...(7.15)
+ + Z1 + H nec = 2 + 2 + Z 2 + Hp1, 2 + HpTC
γ 2. g γ 2. g
v.D ...(7.17)
Re =
ν
Voltando as perdas:
Sucção
8. f .L.Q 2
Hp Suc = ...(7.18)
π 2 .D 5 .g
8. f .L.Q 2 ...(7.19)
HpRe c =
antes π 2 .D 5 . g
TC
8. f .L.Q 2 ...(7.20)
HpRe c =
depois π 2 .D 5 .g
TC
Cálculo
v.D
Re =
υ
103
Portanto: Re = 78654,25
f = 0,0323
v.D
Re =
υ
Portanto: Re = 64291,3
f = 0,0341
8. f .L.Q 2
Hp Suc =
π 2 .D 5 .g
Hp
Cálculo das perdas no recalque antes do trocador de calor Re c :
TC antes
8. f .L.Q 2
Hp Re c =
antes π 2 .D 5 .g
TC
Hp Re c = 5265440,44 × Q 2
Portanto: antes
TC
Cálculo das perdas no recalque depois do trocador de calor Hp Re c :
TC depois
8. f .L.Q 2
Hp Re c =
depois π 2 .D 5 . g
TC
105
Hp Re c = 3777823,32 × Q 2
Portanto: depois
TC
Hp1, 2 = Hp Suc + Hp Re c + Hp Re c
antes depois
TC TC
Hp Re c
Onde Hp Suc perdas na sucção, antes perdas no recalque antes do trocador de calor e
TC
Hp Re c
depois perdas no recalque depois do trocador de calor.
TC
Hp Re c = 5265440,44 × Q 2 Hp Re c = 3777823,32 × Q 2
Hp Suc = 1721089,91 × Q 2 , antes e depois
TC TC
p1 v12 p v2
+ + Z 1 + H nec = 2 + 2 + Z 2 + Hp1, 2 + HpTC
γ 2.g γ 2.g
106
Z 1 = 0,247 m , Z 2 = 0,248m .
H nec = 6,104m
Diâmetro do rotor
Vazão x H
15,0
13,8
12,5 147
11,3
10,0 141
8,8
(mca)
7,5 124
6,3
5,0 111
3,8
2,5 100
1,3 90
0,0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 CCI
(m³/h)
p1 − p v
NPSH d = + hsuc − Hp suc
γ
sucção referente ao nível do tanque, Hp suc perda de carga de sucção, p1 pressão atmosférica
local (São Bernardo do Campo) e γ peso específico.
109
3
γ = 995,32kgf / m 3 , Q = 3m 3 / h = m3 / s
3600
4.7.4.Tipos
Bomba centrífuga radial: o fluido entra axialmente no rotor passando pelas pás de
curvatura simples, em seguida é ejetado do rotor na direção do raio. É a mais usada em
instalações industriais.
Bomba axial: o fluido entra axialmente, passando pelo rotor, as direções das
partículas de fluido se transformam em hélices cilíndricas. Comumente usadas para altas
vazões e cargas manométricas baixas.
111
4.8 BANCADA
4.8.1.Função
Garantir ergonomia durante o uso, visando oferecer boa operação do sistema, ampla
visualização dos componentes, facilidade de manutenção e segurança.
4.8.2.Funcionamento
Sob cada um dos componentes uma base para apoio e alinhamento será instalada com
um amortecedor de vibrações, de acordo com a característica do trabalho do componente,
reduzindo assim vibrações que possam comprometer qualquer dos componentes do sistema.
5. INSTRUMENTAÇÃO
- Termopares Novos.
114
Tipo J
Tipo B
- Composição: Platina 70% - Ródio 30% (+) / Platina 94% - Ródio 6% (-).
O tipo B possui maior resistência mecânica que os tipos S e R e sob certas condições
apresenta menor crescimento de grão e menor drift de calibração que o S e R. Sua potência
termoelétrica é muitíssimo baixa, o que torna sua saída em temperaturas abaixo de 50ºC quase
nulas.
É o único termopar que não necessita de cabo compensado para sua interligação com o
instrumento receptor, fazendo-se o uso de cabos de cobre comuns (até 50ºC).
Medidor de Pressão
Para aplicação no TGA utilizaremos o tipo mais simples de medidor de pressão que
atende perfeitamente à necessidade além de ter baixo custo.
Tubo de Bourdon
Medidores de Vazão
Para medir a vazão de ar, utilizaremos um anemômetro de fio quente, por ser o único
medidor de vazão que não aumentará, significativamente, a perda de carga na entrada do
compressor.
Termoanemômetro
O escoamento do fluido faz com que a temperatura do fio mude, alterando a corrente
que é correlacionada com a velocidade.
Amperímetro
Rg
G
Rm
Este instrumento é constituído essencialmente de uma bobina de fio muito fino, imer-
sa em um campo magnético uniforme de um imã permanente, montada em um sistema de
suspensão que permite girar em torno de um eixo que passa através de seu diâmetro, quando
percorrido por uma corrente elétrica. Esta corrente produz um campo magnético que interage
com o campo magnético do imã permanente, provocando uma deflexão angular. Esta ação é
limitada pela mola que iguala a força e a estabiliza. O deslocamento é indicado em uma esca-
la graduada através de um ponteiro.
R1
Amperímetro
Rm
Rg
+
V _
G
Voltímetro
Rg
Rm
G
A B
Voltímetro
Rg
Rm
G
R1
+
V _
Diagrama P & I
Como uma primeira idéia, aceitamos as sugestões para instrumentar o TGA de acordo
com as necessidades dos professores do laboratório de energética, e a partir dessa idéia
verificamos a viabilidade econômica de implantar tais instrumentos.
Controlador de Rotação
125
Indicador de Corrente
Indicador de Tensão
126
6. CONTROLE
Contator
É constituído por uma bobina que produz um campo magnético, que conjuntamente
com uma parte fixa, proporciona movimento a uma parte móvel. Essa parte móvel por sua
130
vez, altera o estado de seus contatos associados, os que estão abertos, fecham-se e os que
estão fechados, abrem-se. Estes contatos podem ser de dois tipos, os de potência e os
auxiliares.
• o comando à distância;
Contatos Principais
O contato é realizado por meio de placas de prata cuja vida útil termina quando essas
placas estão reduzidas a 1/3 de seu valor inicial.
Sistema de Acionamento
131
O acionamento dos contatores pode ser feito com corrente alternada ou corrente
contínua.
Para esse sistema de acionamento existem anéis de curto-circuito que se situam sobre
o núcleo fixo do contator e evitam o ruído por meio da passagem da CA por zero.
Controle de Vazão
Construção e Operação
Parada de Emergência
7. IMPACTO AMBIENTAL
133
Diagnóstico Ambiental
Para tais operações foram elaborados estudos que avaliassem a ocorrência de riscos
ambientais que freqüentemente e/ou ocasionalmente poderiam afetar o sistema e o ambiente.
É nesse momento que a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), atua sua
supremacia, executando suas avaliações de forma qualitativa, com participação de todos os
seus membros e trabalhando de forma clara e coerente.
Radiação: é a transmissão de calor por meio de ondas. Todo corpo quente emite
radiação em todas as direções, que iram atingir os corpos frios. O calor do Sol é transmitido
por esse processo.
136
Para que se efetue a transmissão total de calor do corpo, o calor metabólico deverá se
encontrar balanceado com o ambiente, por meio dos processos de convecção, radiação e
evaporação.
No TGA, o risco poderá ser causado pela convecção dos gases expelidos pela turbina.
Como prevenção o sistema de exaustão cuidará desses gases exaurindo-os para o ambiente.
Para que os riscos causados por condução de calor sejam evitados, os equipamentos
que sofrerão elevação de temperatura, como a câmara de combustão, serão isolados por uma
proteção térmica.
É denominado ruído todo tipo de som interno e externo a um ambiente que não seja
agradável, ou seja, indesejável às pessoas e funcionários a ele expostos. Constituem uma
mistura de sons, cuja freqüência não segue nenhuma lei precisa.
O ser humano aceita bem os ruídos de fundo quando estes apresentam características
estáveis em freqüência e duração. Mas a intensidade de ruídos suportáveis é função direta de
sua atividade, principalmente quando possuem atividades de operação de máquinas,
equipamentos em ambienteis fechados.
Referências Bibliográficas
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gas turbine VT300. Chicago: SAE International, 2005.
SERRANO, J.R.; GUARDIOLA, C.; DOLZ, V.; TISEIRA, A.; CERVELLÓ, C..
Experimental study of the turbine inlet gas temperature influence on turbocharger
performance. Valencia: SAE International, 2007.
TELLES, Pedro Carlos da Silva; BARROS, Darcy G. de Paula. Tabelas e gráficos para
projetos de tubulações. 2. ed., rev. ampl. Rio de Janeiro: Interciência, 1978. 170 p.
BELL, CORKY. Maximum boost – Designing, testing and installing turbocharger sys-
tems, Massachusetts: Corky Bell, Robert Bentley, 1997, 251 p.
KREITH, Frank. Princípios da transmissão de calor. 3. ed. São Paulo: Edgard Blücher:
EDUSP, 1996, 1977. 641 p.
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ARMFIELD LIMITED. Axial Flow Gas Turbine Engine / Jet Engine. Ringwood,
2007-. Disponível em: <http://www.armfield.co.uk >. Acesso em: 18 nov. 2007.
Anexos
Fonte: TELLES, Pedro Carlos da Silva. Tubulações industriais. 5. ed., rev. e ampl. Rio de Janeiro: LTC, c1979.
p. 47.
146
Fonte: TELLES, Pedro Carlos da Silva. Tubulações industriais. 5. ed., rev. e ampl. Rio de Janeiro: LTC, c1979.
p. 53.