Caracterização da modalidade
Objetivo:
Duração da partida:
As partidas têm a duração de 40 minutos, distribuídos por duas partes de 20 minutos cada.
A contagem do tempo é interrompida sempre que a bola não está em jogo.
Sempre que a bola saia pela linha lateral ou de baliza, a sua reposição é feita
sempre pela equipa contrária àquela que colocou a bola fora. A reposição pode ser
feita através de um pontapé de linha lateral, se a bola tiver saído por essa linha,
ou através de um pontapé de canto ou de um lançamento de baliza, dependendo
de quem foi o último toque na bola antes de esta ultrapassar a linha lateral
ou de baliza.
Sinalética de árbitro:
Golo:
É golo quando a bola ultrapassa completamente a linha de baliza, entre os postes
e por debaixo da trave, de acordo com as regras de jogo.
No final, a equipa que marcar mais golos sairá vencedora. Se as duas equipas
obtiverem o mesmo número de golos, há um empate.
Regulamento
Passe:
• Ação de envio da bola a um companheiro.
• Pode ser executado com a parte interna, externa,
peito e planta do pé.
• Quanto à distância, o passe pode ser classificado
como curto, médio e longo; quanto à trajetória
pode ser classificado de rasteiro, a meia-altura
e em levantamento, e quanto à direção como
lateral, na diagonal ou paralelo.
Passe
Receção:
• Ação de amortecimento da bola após passe, colocando-a
em condições adequadas para dar seguimento à jogada.
• Pode ser executada com a planta, parte interna
e externa do pé, com o peito, com a coxa e com a cabeça.
Receção
Condução de bola e remate
Condução de bola:
• Ação de deslocamento com bola.
• Pode ser realizada com a planta, parte interna e parte
externa do pé.
Condução de bola
Remate:
• Ação de impulso sobre a bola com o objetivo de fazê-la
entrar na baliza adversária.
• Pode ser executado com a parte interna, externa e peito
do pé, de bico, de calcanhar e com a cabeça.
• Quanto à trajetória, pode ser classificado como rasteiro,
a meia altura e alto.
Remate
Desarme e cabeceamento
Desarme:
• Movimento de recuperação de bola que poderá ser realizado pela frente, pela
retaguarda ou lateralmente.
• Colocação do pé de desarme paralelo ao movimento da bola, com o peso transferido
para o pé de apoio.
Cabeceamento:
• Ação de impulso sobre a bola com o objetivo
de finalização na baliza adversária, de condução
ou de passe.
• Utilização da testa como superfície de contacto.
• Manutenção do contacto visual com a bola.
Técnica de guarda-redes
Técnica de guarda-redes:
Dobras:
• Ação defensiva que se destina a compensar ruturas posicionais no equilíbrio
defensivo.
• Contenção e acompanhamento do movimento do jogador atacante, «levando-o»
para zonas de menor perigo.
Compensações:
• Ação defensiva de manutenção do equilíbrio posicional por parte da equipa.
• Assegurar a ocupação racional do espaço, preparando o momento de perda
da posse de bola.
Finta:
• Movimento sem bola com o objetivo de enganar
o adversário através de variações corporais
de direção e sentido, criando espaço para receber
a bola.
Ações técnicas e táticas
Combinações técnico-táticas ofensivas
Desmarcação ofensiva de apoio frontal Desmarcação ofensiva de apoio lateral Desmarcação ofensiva
de apoio à retaguarda
Desmarcações ofensivas de rutura
Desmarcação
ofensiva de rutura
na paralela
Desmarcação
Desmarcação ofensiva de rutura em sobreposição ofensiva de rutura
lateral
Marcação individual e marcação zonal
Marcação individual:
Ação técnico-tática defensiva em que cada jogador
é responsável pela marcação de um adversário.
Pode ser desenvolvida em campo inteiro ou em zonas
específicas do terreno de jogo.
Objetivo - tentar evitar a finalização e recuperar a bola,
anulando linhas de passe ao jogador em situação
ofensiva sem bola.
Marcação zonal:
Sempre que o atacante progride no terreno com bola
ou realiza movimentos de desmarcação sem bola,
é alvo de uma marcação individual por parte do jogador
defensivo.
A marcação deixa de ser exercida assim que o jogador
atacante progride para outra zona do terreno e entra
na zona de marcação de outro jogador defensivo.
Neste tipo de marcação, verifica-se uma troca
de marcação por parte dos jogadores defensivos.
Situação dois contra um
Ação realizada por dois jogadores defensivos sobre um jogador atacante com
bola, criando uma situação de superioridade numérica sobre o portador da bola
para aumentar a probabilidade de recuperação da bola.
Princípios táticos elementares
Objetivos e fases
Princípios gerais:
• Recusar a inferioridade numérica;
• Evitar a igualdade numérica;
• Procurar criar superioridade numérica.
Penetração:
Orientar os comportamentos técnico-táticos
em direção à baliza adversária. O jogador em
posse de bola conduz o jogo para zonas
de finalização, de forma rápida.
Deverá procurar evitar que a equipa adversária
se organize defensivamente, tirando partido
da posse de bola.
Princípios de jogo
Espaço:
Criar dinâmica nas ações ofensivas coletivas, promovendo uma maior
amplitude do ataque, em largura e profundidade.
Princípios de jogo
Contenção:
Marcar individualmente o adversário em posse
de bola, colocando-se entre a bola e a baliza.
Cobertura defensiva:
Apoiar defensivamente o companheiro que
marca o jogador em posse de bola, para que
este tenha um maior poder de iniciativa.
Se o seu companheiro for ultrapassado,
o jogador em cobertura defensiva realiza
contenção sobre o seu adversário.
Princípios de jogo
Equilíbrio:
Contrapor o princípio da mobilidade,
assegurando a estabilidade do jogo defensivo
através da marcação rigorosa aos jogadores
ofensivos em mobilidade.
Concentração:
Estruturar e racionalizar as ações defensivas
coletivas no sentido de retirar amplitude às
ações ofensivas. Com efeito, concentram-se
os jogadores defensivos, evitando espaços
amplos entre eles.