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IPB – INSTITUTO PROFISSIONAL DA

BAIRRADA

Curso Profissional de Eletronica, Automação e Comando Ano letivo 2017/2018


Disciplina: Eletricidade Eletrónica UFCD – 6008 – Análise de Circuitos em Corrente Continua

LEIS DE KIRCHHOFF
Os circuitos que já estudados são simples e resolvem-se por aplicação da lei de Ohm. Para circuitos
mais complicados, como uma rede de condutores (rede elétrica), correspondente a um conjunto de
condutores ligados entre si, com geradores e recetores intercalados temos que recorrer a outros
métodos. As leis de Kirchhoff permitem determinar as intensidades das correntes (a tensão e/ou a
resistência), nos diferentes ramos do circuito.

Ramo - Parte do circuito compreendida entre dois nós vizinhos com todos os componentes em série:
AB, BC, BE, CD, ED, AF…
Nó - Ponto de ligação de 3 ou mais condutores: A, B, C, D, E…
Malha - conjunto de ramos que é necessário percorrer, quando se parte de um nó para chegar ao
mesmo nó, sem passar duas vezes pelo mesmo ramo. Uma malha é sempre um circuito fechado:
ABEF, BDE, BCDE…

1ª LEI DE KIRCHHOFF: LEI DOS NÓS

«A soma das correntes que convergem num nó é igual à soma


das correntes que divergem desse nó».
 Ic= Id
Ic – correntes que convergem no nó
Id – correntes que divergem do nó

I2 + I 3 + I 6 = I 1 + I 4 + I 5 ou - I1 + I2 + I3 - I4 - I5 + I6 = 0 ou ainda  I=0
(Já se verificou a validade desta Lei nos circuitos em paralelo).

2ª LEI DE KIRCHHOFF: LEI DAS MALHAS

«Ao longo de um circuito fechado, a soma algébrica das f.e.m. é igual à soma algébrica das
quedas de tensão devidas às várias resistências nele existentes».

 E= RI E em V
R em 
I em A
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APLICAÇÃO DAS LEIS DE KIRCHHOFF

Consideremos o circuito representado, com três resistências


R1, R2, e R3, e três geradores E1, E2, E3 com as respetivas
resistências internas r1, r2, r3.

Indicam-se seguidamente os passos que se devem seguir na


aplicação destas leis.

1º. – Define-se o número mínimo de malhas de forma a


serem incluídos todos ramos. (Normalmente há várias
possibilidades).
2º. – Escolhe-se sentido de circulação para cada malha e
representa-se no esquema (1 e 2).

3º. – Representam-se com setas o sentido das f.e.m. dos


geradores (E1, E2, E3).

4º. – Arbitram-se os sentidos das correntes (sendo


desconhecidos) em todos os ramos, e representam-se no
esquema (I1, I2, I3).

5º. – Para todos os nós, menos um, escrevem-se as equações


que resultam da aplicação da Lei dos Nós. O circuito
representado tem dois nós, escolhe-se um deles: I1 + I2 = I3

6º. – Para cada malha, faz-se a soma das f.e.m. ( E).


Tomam-se como positivas as que têm o mesmo sentido que o da
circulação. Consideram-se como negativas as que têm o sentido
contrário ao da circulação. Obtêm-se assim tantas equações
quantas as malhas existentes:
Malha 1: E1 – E2 Malha 2: E2 +
E3

7º. – Para cada malha, faz-se a soma das quedas de tensão ( R.I) nas resistências. Tomam-se como
positivas se a corrente tem o mesmo sentido que o da circulação. Consideram-se negativas em caso contrário:

Malha 1: r1.I1 + R1.I1 – r2.I2 + R2.I1 Malha 2: R3.I3 + r3.I3 +r2.I2

8º. – Agora aplica-se a fórmula,  E =  R.I:

Malha 1: E1 – E2 = r1.I1 + R1.I1 – r2.I2 + R2.I1 Malha 2: E2 + E3 = R3.I3 + r3.I3 +r2.I2

9º. – Com estas equações e com a Lei dos nós, forma-se um sistema de equações:
I1 + I2 = I3
E1 – E2 = r1.I1 + R1.I1 – r2.I2 + R2.I1
E2 + E3 = R3.I3 + r3.I3 +r2.I2

Se não forem consideradas as resistências internas dos geradores o sistemas de equações resulta:
I1 + I2 = I3
E1 – E2 = R1.I1 + R2.I1
E2 + E3 = R3.I3
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10º. – Resolve-se o sistema em ordem às incógnitas as quais podem ser correntes, resistências ou f.e.m.. No
caso das correntes quando o resultado tem valor negativo é porque a corrente tem sentido contrário ao que foi
inicialmente arbitrado.

Teorema de Thévenin

“Qualquer circuito com dois terminais acessíveis A e B, pode ser substituído por outro equivalente,
formado por uma fonte de tensão UTH em série com uma resistência equivalente RTH”.

- UTH - é a tensão que, em circuito aberto, existe


entre os terminais A e B do circuito inicial.

- RTH - é a resistência “vista” entre os terminais


A e B do circuito, depois de substituído cada
gerador pela sua resistência interna o que
corresponde a um curto–circuito, se não forem
consideradas as resistências interna dos geradores.

Utilizando o teorema de Thévenin, podemos calcular correntes nos ramos de uma rede ativa (circuito), com
um ou vários geradores e vários recetores (resistências).
A sua aplicação consiste em obter, a partir do circuito inicial (complexo), um esquema equivalente mais
simples, constituído por uma só fonte de tensão em série com uma resistência equivalente.

Vejamos um exemplo:

A tensão de Thévenin UTH, é igual à tensão entre os terminais A e B:

E2 – UTH = R2.I ou UTH = E2 - R2.I

A resistência de Thévenin - R TH, é igual à resistência do circuito


“vista” dos terminais A e B:

RTH = R3 + (R1 // R2)

Nota: Não foram consideradas as resistências internas dos geradores.

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