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A FORMAÇÃO DO

TERRITÓRIO
BRASILEIRO (RESUMO)

1.1. A produção do território brasileiro.


“A história do território brasileiro é, a um só
tempo, una e diversa, pois é também a soma e
a síntese das histórias de suas regiões. Para
entendê-la no seu processo e na sua realidade
atual, um esforço de periodização é essencial.”
(SANTOS & SILVEIRA, M. & M. O Brasil:
Território e sociedade no início do
século XXI. Rio de janeiro: Record, 2001,
p.23.)

1.2. Características das sociedades


indígenas
a) As sociedades indígenas brasileiras
encontravam-se associadas aos espaços das
Aldeias.
b) A agricultura, a caça, a pesca, a coleta, a
criação de animais de estimação e para
provimento de plumagem, a confecção de
utensílios e instrumentais constituem atividades
tradicionais de produção indígena.
c) As sociedades indígenas têm em comum o
fato de praticarem uma agricultura em pequena
escala, variando, porém, o tamanho das roças e
as espécies cultivadas, possuindo uma relação,
relativamente, harmônica com a natureza.
d) Seus costumes eram baseados em rituais
religiosos e culturais.
e)Encontravam-se no período neolítico, ainda
não dominavam a metalurgia.
f) Ocorria o deslocamento periódico de grupos
indígenas, principalmente quando se esgotavam
os recursos naturais para sua subsistência.
g)Em defesa dos seus territórios os índios
travavam guerras, sendo a bravura em combate
um elemento distintivo dentro de sua sociedade.

1.3. O encontro com os “Selvagens”


•Os espanhóis: tinham objetivo de constituir
um novo império no continente, e isso implicou
em uma estratégia de destruição sumária –
escravização dos remanescentes – das grandes
civilizações do continente (Maias, Astecas,
Incas...).
•Os portugueses: diferentes dos espanhóis
não tinham um projeto imperial para a América.
Em geral, queriam enriquecer com a exploração
dos recursos naturais. Os portugueses
acreditavam na existência de reservas imensas
de ouro e pedras preciosas. Em busca disso,
promoveram um genocídio de mais de 4
milhões de índios.

1.4. Fatores para a conquista do Brasil.


a) Fator geopolítico: possibilidade de perda
do território (Pirataria), vigência do princípio
do Uti possidetis.
b) Fator econômico: buscar uma atividade
econômica alternativa para compensar o
declínio do comércio das especiarias.
c) Fator social: reduzir a quantidade de vadios
e carcerários em Portugal.
d) Fator religioso: ganhar novos fiéis para a
igreja católica, que vivera na época a reforma
protestante.
1.5. As Frentes econômicas de expansão
1ª - A Frente econômica do Pau-Brasil
a) Tempo: 1500 – 1530 (período pré-colonial).
b) Espaço: Litoral nordestino.
c) Características:
C.1) Instituição das feitorias.
C.2) Prática do escambo.
C.3) Início da devastação da Mata atlântica.

2ª - A economia açucareira:
a) Tempo: XVI – XVII.
b) Espaço: Zona da Mata, litoral nordestino.
C) Características:
C.1) Plantação adaptada ao clima litorâneo e ao
solo argiloso e fértil (massapê).
C.2) A habilidade portuguesa no plantio da cana
(já praticada no arquipélago de Açores).
C.3) O açúcar era lucrativo e raro na Europa.
C.4)PLANTATION: grandes propriedades
monocultoras (latifúndios), voltadas para
exportação e mão-de-obra escrava africana.
C.5) Sociedade rural e patriarcal (Senhores de
Engenhos).
C.6) Permitiu a região Nordeste a hegemonia
econômica do Brasil colonial. Salvador, além de
ser a capital da colônia, era o principal
entreposto comercial.
d) As consequências:
d.1) A concentração populacional na faixa
litorânea.
d.2) A concentração fundiária nas mãos da
aristocracia rural, devido o sistema de
sesmarias.
d.3) Surgimento de elites locais.

3ª - A Frente econômica das “Drogas do


Sertão”.
a) Tempo: Século XVII – XVIII.
b) Espaço: Amazônia (bacia Amazônica)
C) Característica:
C.1) Produtos extraídos da floresta (canela,
urucu, noz-moscada, couro de onça, cacau-
selvagem, castanha-do-pará, gergelim,
salsaparrilha e o pau-cravo).
C.2) Garantiu a ocupação, o controle e a
exploração inicial da Amazônia.
C.3) Formação de uma rede urbana Dendrítica
(cidades fundadas por fortificações e missões
religiosas nas margens dos rios).
C.4) O poder político, econômico e religioso
estava nas mãos das ordens religiosas, em
especial, as dos Jesuítas.
C.5) A fundação das cidades de Vigia e de
Belém (1616) marcam o início da ocupação da
região.
C.6) Mão-de-obra indígena, resultado das
missões e da catequização.

4ª - A Frente Econômica da Mineração


a) Tempo: Século XVIII
b) Espaço: Centro-Sul brasileiro (MG, MT e
GO).
C) Características:
C.1) Mudança da sede do governo de Salvador
para o Rio de Janeiro (1763).
C.2) Deslocamento do eixo econômico da
colônia, do litoral nordestino (Salvador) para o
interior do centro-Sul (Minas Gerais).
C.3) Desenvolvimento de inúmeras atividades
econômicas secundárias e dependentes da
mineração, como a pecuária (carne e couro),
armas, móveis, vestuário, entre outras.
C.4) Aumento da população colonial com a
grande imigração de portugueses que vinham
em busca de riquezas.
5ª - A Frente Econômica do Café.
a) Tempo: Segunda metade do século XIX até
meados do século XX.
b) Espaço: Sudeste brasileiro (Vale do Paraíba
e Oeste Paulista).
C) Características:
C.1) Financiamento inglês para infraestrutura
(ferrovias, urbanização, bancos, entre outros) e
beneficiamento do café.
C.2) Forte participação do Estado (política do
café com leite, convênio de Taubaté).
C.3) No Vale do Paraíba foi utilizada mão de
obra escrava, com a expansão para o oeste
paulista foi usado trabalhado assalariado
imigrante (Italianos, poloneses e alemães).
C.4) Com a rede ferroviária as cidades se
expandiram em direção do interior,
principalmente do Estado de São Paulo.
C.5) O Porto de Santos tornou-se o mais
importante do país.
C.6) O Café gerou acumulação de capitais que
posteriormente foram reinvestidos na produção
industrial.

6ª - A Frente Econômica da Borracha.


a) Tempo: 1870 – 1912 (Coincide com o
período do café).
b) Espaço: Amazônia (bacia Amazônica).
C) Características:
C.1) Ampliação do território (anexação do
Acre).
C.2) Crescimento urbano e embelezamento das
cidades de Belém e Manaus (bipolarização da
rede urbana e início da rivalidade).
C.3) Imigração de nordestinos (prática do
sistema de aviamento).
C.4) Expansão da indústria automobilística
(pneus)
C.5) Expansão do capital europeu (em especial
o inglês) na Amazônia, produzindo o período
conhecido como Belle-Époque.
C.6) Mais uma vez apresentou fortes contrastes
sociais entre a elites locais e a população,
principalmente os seringueiros.

7ª - A Frente Econômica Agropecuarista


Meridional.
a) Tempo: Século XIX.
b) Espaço: Sul do Brasil (PR, SC e RS).
C) Características:
C.1) Por mais de trezentos anos a região estava
praticamente despovoada.
C.2) A “falta de interesse” dos portugueses
devia aos fatores: distância em relação as áreas
econômicas mais importantes da colônia e o
clima subtropical, que não era propício ao
desenvolvimento das PLANTATIONS.
C.3) Os Jesuítas foram os primeiros habitantes
da região e introduziram a agricultura e
pecuária, além de estabelecerem missões e a
catequese indígena.
C.4) A região sofreu a perda da colônia de
sacramento em 1750, depois de várias guerras.
C.5) Marcado pela vinda de imigrantes
europeus, destaque para os italianos (Caxias do
sul, Garibaldi e Bento Gonçalves no Rio grande
do Sul e em Criciúma, Urussanga e Lauro
Muller em santa Catarina), alemães (Joinvile,
Blumenau, Brusque em Santa Catarina e em
São Leopoldo no Rio Grande Sul), além dos
poloneses, russos e açorianos que se fixaram no
centro-leste do Paraná.
C.6) Pequenas propriedades policultoras e
familiares.
Economia de arquipélago ou ilhas
econômicas
h) O território atual brasileiro.
1.6. Fatores responsáveis pela expansão do
território brasileiro.
• A União das Coroas Ibéricas (1580-1640).
• O Movimento de Entradas e Bandeiras.
• O mito da ilha-Brasil.
• Frentes Econômicas de Expansão.
1.7. Consequências da expansão do
território brasileiro.
a) População concentrada no litoral;
b) Concentração de terra;
c) Um país continental;
d) Miscigenação;
e) Grande diversidade cultural;
d) Formação da Pátria.

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