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Pesquisa em Serviço Social

Autoria: Ana Lúcia Américo Antonio

Tema 02
Métodos das Ciências Sociais
Tema 02
Métodos das Ciências Sociais
Autoria: Ana Lúcia Américo Antonio
Como citar esse documento:
ANTONIO, Ana Lúcia Américo. Pesquisa em Serviço Social: Métodos das Ciências Sociais. Caderno de Atividades. Anhanguera Educacional: Vali-
nhos, 2014.

Índice

CONVITEÀLEITURA PORDENTRODOTEMA
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portuguesa ou qualquer outro idioma.
CONVITEÀLEITURA
Caríssimo (a) acadêmico (a), o presente tema o auxiliará a conhecer mais amplamente as definições dos principais
métodos de pesquisa científica e sua aplicabilidade. De posse destas informações, será possível que você, além de
fazer uma análise sobre as diversas pesquisas realizadas em distintas áreas, também possa identificar a mais utilizada
no campo das ciências sociais.

O método científico é o conjunto de procedimentos basilares a serem seguidos para a produção de conhecimentos que
têm o rigor da ciência, ou seja, é um método utilizado para a pesquisa e comprovação de um determinado assunto.

O método científico parte da observação sistemática de fatos, seguido da realização de experiências, das deduções
lógicas e da comprovação científica dos resultados obtidos. Para diversos estudiosos, o método científico é a lógica
aplicada à ciência. Ou seja, sem o conhecimento e aplicabilidade de um método cientifico adequado não é possível obter
êxito no desvendamento de algo que quer se comprovar ou negar.

Como você pode observar, o tema em epígrafe será de grande valia para você, futuro assistente social, pois se sabe que,
além da argumentação, a luta pelos direitos sociais encontra-se também alicerçada em pesquisas, as quais demandam
a utilização de métodos científicos adequados.

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Métodos das Ciências Sociais

1.1. Concepções do Método Científico

Segundo Iglesias (2013), as bases do método científico originaram-se com os filósofos da Grécia antiga, porém foi
se aperfeiçoando em conformidade com os avanços e transformações de cada época.

Ainda de acordo com o autor, o método cientifico é oriundo do pensamento de Parâmides, e posteriormente foi
aperfeiçoado empiricamente pelo pensador Descartes e pelo físico inglês Isaac Newton. Descartes propôs aproximar-se
da veracidade por meio da suspeita sistemática e da análise de um problema fracionado, características que definiram
a base da pesquisa científica. Entendendo-se os elementos mais simples, gradativamente incorporam-se mais variáveis,
em busca da definição do todo.

Um dos momentos relevantes relacionados ao desenvolvimento do método cientifico, ocorrido no século passado, foi
a constituição de uma sociedade que ficou conhecida como “O Círculo de Viena”. Em 1919, o grupo incluiu renomados
cientistas e pensadores, como Rudolf Carnap, Otto Neurath, Herbert Feigl, Phillip Frank, entre outros, e adicionou o
conceito de “Positivismo lógico” para a pesquisa. O positivismo objetivava um lugar na filosofia geral, também conhecida
como empirismo lógico ou neopositivismo, limitando o conhecimento unicamente à ciência. Essencialmente, o que eles
defendiam é que a ciência deveria ser edificada com base no conhecimento que não emanasse dúvidas e explorar a
lógica da confirmação. Assim, tudo, antes de se tornar conhecimento, deveria ser confirmado (Idem).

Para Karl Popper, filósofo e cientista austríaco naturalizado britânico, nem a inquirição nem a dedução serviam ao
intento colocado, o de compreender a realidade como ela é, e não como gostaria que fosse. O cientista precisa atuar
com o falseamento, deve construir uma hipótese e examinar hipóteses procurando não apenas evidências de que ela
está certa, mas principalmente proeminências de que ela não está correta. Se a hipótese não resistir ao teste, diz-se
que ela foi falseada. Caso não, diz-se que foi afirmada. Popper afirmou também que a ciência não é um conhecimento
definitivo, mas, sim, que trabalha por meio de contínuos falseamentos (Iglesias, 2013).

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Não se prova uma teoria científica, mas se sobrepõe muito conhecimento na investigação dela. Alguns anos depois,
Thomas Kuhn entendeu que os padrões são dados fundamentais do método científico, sendo os momentos de
transformações de mudança de padrões chamados de revoluções científicas. O método científico é construído de forma
que a ciência e suas teorias evoluam com o tempo (Idem).

As dissertações relativas à metodologia científica foram inúmeras vezes criticadas entre os filósofos gregos e pensadores
do século XX. O método foi repreendido por vários pensadores contrários ao pensamento cartesiano da lógica e da
metodologia de teste. Por exemplo, o filósofo francês Edgar Morin propôs que a pesquisa precisaria ser concebida de
forma global e não metódica. Já o pensamento cartesiano alude que a divisão organizada seria mais importante para a
compreensão de assuntos dentro de um contexto global.

1.2. Método Científico

Método científico é o conjunto de preceitos básicos a serem seguidos para a produção de conhecimentos que têm
o rigor da ciência, ou seja, é um método utilizado para a pesquisa e comprovação de um determinado teor.

O método científico parte da observação sistemática de fatos, seguido da realização de experiências, das deduções
lógicas e da comprovação científica dos resultados obtidos. Para diversos autores, o método científico é a lógica aplicada
à ciência.

Trata-se de um trabalho sistemático, que busca dar respostas às questões estudadas, um caminho a ser percorrido no
intuito de conduzir à formulação de uma teoria científica. É um trabalho minucioso, que segue um caminho sistemático,
na busca de respostas às questões estudadas.

O método científico é o instrumento do pesquisador, que, ao final de seu processo de pesquisa, esclarece e supõe
um conjunto de ocorrências provenientes da aplicação de suas teses. Um artigo científico é o resultado de um estudo
realizado e comprovado através do método científico, o qual constitui uma forma de ratificar a veracidade de algumas
teses desacreditadas pelo ceticismo. Em oposição ao método científico, está o método empírico, que é baseado
unicamente na experiência, sem nenhum processo científico.

De acordo com o autor do Plt, para que um conhecimento seja considerado científico, faz-se necessário identificar as
operações mentais e técnicas que possibilitem sua verificação. Em outras palavras: definir o método que possibilitou
chegar a esse conhecimento.

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Pode-se definir método como o caminho para se atingir determinada meta, e o método científico como a conjugação dos
procedimentos intelectuais e técnicos utilizados para alcançar determinado conhecimento.

Diversos pensadores do passado manifestaram a aspiração de determinar um método universal aplicável a todos os ramos
do conhecimento. Atualmente, porém, os cientistas e filósofos da ciência preferem falar numa diversidade de métodos,
que são determinados pelo tipo de objeto a investigar e pela categoria de proposições a elucidar. Assim, pode-se afirmar
que a Matemática não possui o mesmo método da Física, e que esta não tem o mesmo método da Astronomia. E com
relação às ciências sociais, pode-se mesmo inferir que dispõem de grande variedade e métodos (Gil, 2011. p. 8).

Para Gil (2011), diante do grande número de métodos, torna-se apropriado classificá-los. Vários sistemas de classificação
podem ser adotados. Para os fins pretendidos neste trabalho, os métodos encontram-se classificados em dois grandes
grupos: os que proporcionam as bases lógicas da investigação científica e o dos que esclarecem acerca dos procedimentos
técnicos que poderão ser utilizados.

Esta é uma categorização que apresenta similaridades ao de Ferrari (1982, p.23), que fala dos métodos gerais e discretos
e a de Lakatos (1992, p. 81), que trata em métodos de abordagem e em métodos de procedimentos.

1.3. Métodos que proporcionam as bases lógicas da investigação

Estes métodos esclarecem sobre os procedimentos lógicos que deverão ser obedecidos no processo de investigação
científica dos fatos da natureza e da sociedade. São, pois, métodos desenvolvidos a partir de elevado grau de abstração,
que possibilitam ao pesquisador decidir sobre o alcance de sua investigação, das regras de explicação dos fatos e da
validade de suas generalizações.

Podem ser inseridos neste grupo os métodos: dedutivo, indutivo, hipotético-dedutivo, dialético e fenomenológico. Casa
um deles vincula-se a uma das correntes filosóficas que se propõem a explicar como se processa o conhecimento da
realidade.

O método dedutivo relaciona-se ao racionalismo, o indutivo relaciona-se ao racionalismo, o indutivo ao empirismo,


o hipotético-dedutivo ao neopositivismo, o dialético ao materialismo dialético e o fenomenológico, à fenomenologia.
(Gil, 2011, p.9).

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1.3.1. Método dedutivo

O método dedutivo, de acordo com a definição clássica, é o método que parte do geral e, a seguir, declina ao
particular. Alguns elementos de princípios reconhecidos como verdadeiros e indiscutíveis possibilitam chegar
às conclusões puramente formais, isto é, em virtude unicamente de sua lógica. É o método proposto pelos
racionalistas (Descartes, Spinoza, Leibniz), segundo os quais só a razão é capaz de levar ao conhecimento
verdadeiro, que provém de princípios a priori evidentes e irrecusáveis. (GIL, 2011, p.9).

O padrão do raciocínio dedutivo é o silogismo, que consiste numa construção lógica que, a partir de duas proposições
chamadas premissas, retira uma terceira, nelas logicamente implicadas, denominada conclusão.

O método dedutivo encontra ampla aplicação em ciências como a Física e a Matemática, cujos princípios podem ser
enunciados como leis. Por exemplo, da lei da gravitação universal, que estabelece que “matéria atrai matéria na razão
proporcional às massas e ao quadrado da distância”, podem ser deduzidas infinitas conclusões, das quais seria muito
difícil duvidar.

Nas ciências sociais, a utilização desse método é bem mais restrita, em virtude da dificuldade na obtenção de argumentos
gerais, cuja veracidade não pode ser posta em dúvida.

É verossímil que no cenário das ciências sociais, sobretudo na Economia, têm sido formuladas leis gerais, como a
lei da oferta e da procura e a lei dos rendimentos decrescentes. No entanto, apesar do valor atribuído a essas leis na
explicação dos fatos econômicos, suas exceções são facilmente verificadas. O que significa que considerar leis dessa
natureza como premissas para deduções torna-se um procedimento bastante crítico.

Mesmo sob o prisma puramente lógico, há várias objeções ao método dedutivo. Uma delas é a de que o raciocínio
dedutivo é essencialmente tautológico, ou seja, permite concluir, de forma diferente, a mesma coisa. Outra objeção ao
método dedutivo refere-se ao caráter apriorístico de seu raciocínio. De fato, partir de uma afirmação geral significa supor
um conhecimento prévio. (Gil, 2011, p. 9-10).

1.3.2. Método indutivo

O método indutivo procede inversamente ao dedutivo: parte do particular e coloca a generalização como um produto
posterior do trabalho de coleta de dados particulares. Em conformidade ao raciocínio indutivo, a generalização não
deve ser buscada aprioristicamente, mas constatada a partir da observação de casos concretos suficientemente
confirmadores dessa realidade. Constitui o método proposto pelos empiristas (Bacon, Hobbes, Locke, Hume) para
os quais o conhecimento é fundamentado exclusivamente na experiência, sem levar em consideração princípios
preestabelecidos. (Idem, p. 10).

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Neste método, parte-se da observação de fatos ou fenômenos cujas causas se deseja conhecer. A seguir, procura-se
compará-los com a finalidade de descobrir as relações existentes entre eles. (Idem, p. 9-10).

1.3.3. Método hipotético-dedutivo

O método hipotético-dedutivo foi definido por Karl Popper a partir de críticas de indução, expressas em A lógica da
investigação científica, obra publicada pela primeira vez em 1935.

Para Popper, a indução não se justifica, pois o salto indutivo de “alguns” para “todos” exigiria que a observação de fatos isolados
atingisse o infinito, o que nunca poderia ocorrer, por maior que fosse a quantidade de fatos observados. (Gil, 2011, p. 12).

Ainda segundo Gil (Idem), o método hipotético-dedutivo denota notável aceitação, sobretudo no campo das ciências
naturais. Nos círculos neopositivistas chega a ser considerado o único método rigorosamente lógico.

1.3.4. Método dialético

O conceito de dialética não é recente, mas, sim, tema de discussão de várias décadas passadas. A concepção hegeliana
de dialética é de natureza idealista, que aprova a supremacia do juízo sobre a matéria. Essa percepção não foi bem
aceita por Karl Marx e Friedrich Engels, que enxergaram a dialética de uma forma totalmente diferente, pois a concebiam
com alicerces materialistas, depositando nela a supremacia da hegemonia da matéria em relação às ideias.

O materialismo dialético pode ser entendido como um método de interpretação da realidade, que se fundamenta em três
grandes princípios (Engels, 1974): unidade dos opostos, quantidade e qualidade e negação da negação.

A dialética disponibiliza as bases para uma interpretação dinâmica e totalizante da realidade, já que assume que os fatos
sociais não podem ser concebidos quando considerados isoladamente, e que antes precisam ser consideradas as suas
influências políticas, econômicas, culturais etc. (Ibidem, p. 13).

1.3.5. Método fenomenológico

O método fenomenológico, apresentado por Edmund Husserl (1859-1938) propõe-se a estabelecer uma base segura e liberta
de proposições para todas as ciências. Nas pesquisas realizadas sob o enfoque fenomenológico, o pesquisador preocupa-
se em esclarecer o que é dado. O que interessa ao pesquisador não é o mundo que existe, nem o conceito subjetivo, nem
uma atividade do sujeito, mas sim o modo como o conhecimento do mundo se dá, tem lugar, realiza-se para cada pessoa.
Interessa aquilo que é sabido, posto em dúvida, amado, odiado etc. (Bochenski, 1962). O objeto de conhecimento para a
fenomenologia não é o sujeito nem o mundo, mas o mundo enquanto é vivido pelo sujeito. (Gil, 2011, p. 14).

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1.4. Métodos que indicam os meios técnicos da investigação

Esses métodos têm por escopo proporcionar ao investigador os meios técnicos que afiancem a objetividade e a
exatidão no curso dos fatos sociais. Mais propriamente, possuem o intuito de disponibilizar a orientação necessária à
realização da pesquisa social, sobretudo no que tange à obtenção, processamento e validação dos dados relacionados
à hipótese que está sendo investigada.

Os métodos peculiares mais utilizados nas ciências sociais são: o experimental, o observacional, o comparativo, o
estatístico, o clínico e o monográfico. (Ibidem, p. 15).

1.4.1. Método experimental

O método experimental consiste em submeter os objetos de estudo à influência de certas variáveis, em


condições controladas e conhecidas pelo investigador, para observar os resultados que a variável produz no
objeto. (Ibidem, p.16).

1.4.2 Método observacional

É um dos métodos mais utilizados nas ciências sociais e apresenta alguns aspectos curiosos. Pode ser considerado
mais primitivo e consequentemente mais impreciso, mas, por outro lado, é mais moderno, possibilitando elevado grau
de precisão nas ciências sociais (Idem).

1.4.3. Método comparativo

Procede pela investigação de indivíduos, classes, fenômenos ou fatos, com vistas a ressaltar as diferenças e
similitudes entre eles. (Gil, 2011, p. 16).

1.4.4. Método estatístico

Fundamenta-se na aplicação da teoria estatística da probabilidade e constitui importante auxílio para investigação
em ciências sociais. Fornece considerável esforço às conclusões obtidas, sobretudo mediante a experimentação e a
observação. (Ibidem, p. 17).

1.4.5. Método clínico

Apoia-se numa relação profunda entre pesquisador e pesquisado. É utilizado, principalmente, na pesquisa
psicológica, onde os pesquisadores são indivíduos que procuram o psicólogo ou o psiquiatra para obter ajuda (Idem).

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1.4.6. Método monográfico
Parte do princípio de que o estudo de um caso em profundidade pode ser considerado representativo de muitos
outros ou mesmo de todos os casos semelhantes. Esses casos podem ser indivíduos, instituições, grupos,
comunidades etc. (Ibidem, p. 18).

ACOMPANHENAWEB
Os métodos científicos como possibilidade de construção de conhecimentos
no ensino de ciências
Clique
• Leia o artigo de Marly Aparecida Giraldelli Marsulo e Rejane Maria Ghisolfi da Silva, Os métodos & Acesse
científicos como possibilidade de construção de conhecimentos no ensino de ciências. O presente
artigo busca discutir o(s) método(s) científico no âmbito do ensino de Ciências, a sua valoração
e o seu papel na construção dos conhecimentos. Em termos mais específicos, procura mostrar
como o método científico pode ser usado na exploração/construção de conceitos científicos
e, em especial, nas Ciências, visando discuti-lo numa perspectiva de postura a ser assumida
diante do real e não como um conjunto de técnicas e passos que se aplicam a qualquer objeto
de estudo. Publicado na Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias. Vol. 4 Nº 3 (2005).
Link: <http://reec.uvigo.es/volumenes/volumen4/ART3_Vol4_N3.pdf>. Acesso em: 11 mar. 2014.

Método Científico
• Leia o texto de Caroline Faria, Método Científico. Por meio da leitura deste texto, você poderá Clique
ampliar seus conhecimentos e compreender o significado de método científico, que pode ser
definido como a maneira ou o conjunto de regras básicas empregado em uma investigação
& Acesse
científica com o intuito de obter resultados o mais confiáveis possível. Entretanto, o método
científico é algo mais subjetivo, ou implícito, do modo de pensar científico do que um manual
com regras explícitas sobre como o cientista, ou outro, deve agir.
Link para acesso: <http://www.infoescola.com/ciencias/metodo-cientifico/>. Acesso em: 10 mar. 2014.

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Vídeo: Metodologia Cientifica 1

• Assista ao vídeo Metodologia Cientifica 1. Este vídeo aborda de forma didática e simples os
passos da metodologia científica. Com certeza ele será de grande valia para o seu entendimento
com relação à temática.
Link para acesso: <http://www.youtube.com/watch?v=41efNcLMe0k>. Acesso em: 11 mar. 2014.

Tempo: 12:39.

Vídeo: Método Científico

• Assista ao vídeo Método Cientifico produzido pelo Instituto de Bioquímica Médica e conheça
mais sobre o Método Científico. Este vídeo aborda o surgimento do universo, do método cientifico
e sua utilização. Disponível em:
Link: <http://www.proficiencia.org.br/article.php3?id_article=489>. Acesso em: 11 mar. 2014.

Tempo: 12:50.

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AGORAÉASUAVEZ
Instruções:
Agora, chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado. A seguir, você encontrará algumas questões de múltipla
escolha e dissertativas. Leia cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido.
Questão 1

O positivismo objetivava um lugar na filosofia geral, também conhecida como empirismo lógico ou neopositivismo, restringindo o
conhecimento exclusivamente à ciência. Essencialmente, o que eles defendiam?

Questão 2
De acordo com a definição clássica, é considerado o método que parte do geral e, em seguida, declina ao particular. Para Gil
(2011), a qual dos métodos o enunciado se refere:

a) Dedutivo.

b) Indutivo.

c) Hipotético-dedutivo.

e) Dialético.

e) Fenomenológico.

Questão 3

Estes métodos têm por objetivo proporcionar ao investigador os meios técnicos para garantir a objetividade e a precisão no estudo dos fa-
tos sociais. Mais especificamente, visam fornecer a orientação necessária à realização da pesquisa social, principalmente no que se refere
à obtenção, processamento e validação dos dados pertinentes à problemática que está sendo investigada. Assim, os métodos específicos
mais adotados nas ciências sociais são EXCETO: o experimental, o observacional, o comparativo, o estatístico, o clínico e o monográfico:

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AGORAÉASUAVEZ
a) O experimental, o observacional, e o comparativo.

b) O estatístico, o clínico e o monográfico.

c) O experimental, o observacional o comparativo.

d) O clínico e o monográfico e experimental.

e) O exploratório, o experimental e organizacional.

Questão 4

Para Gil (2011), diante do grande número de métodos, torna-se apropriado classificá-los. Vários sistemas de classificação podem
ser adotados. Para os fins pretendidos neste trabalho, os métodos encontram-se classificados em dois grandes grupos. Quais
seriam estes dois grupos?

Questão 5

Segundo Gil (2011), diversos pensadores do passado manifestaram a aspiração de determinar um método universal aplicável a
todos os ramos do conhecimento. Atualmente, porém, os cientistas e filósofos da ciência possuem outra opinião, qual seria?

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FINALIZANDO
Neste tema, você aprendeu que existem diferentes tipos de métodos científicos, a importância de cada um e a
sua utilização em cada contexto. Foi possível, assim, conhecer o surgimento deste instrumento tão importante para a
comprovação de hipóteses e fatos da nossa história. Construção esta, como pudemos observar, longa e permeada por
várias discussões e contribuições dos grandes estudiosos da história da humanidade.

É importante salientar que, para que o conhecimento seja considerado científico, torna-se necessário identificar as
operações mentais e técnicas que irão possibilitar a sua verificação. Em outras palavras, determinar o método que
possibilitará ao pesquisador chegar ao conhecimento pretendido.

Assim, você, enquanto futuro pesquisador, precisa e deve conhecer este amplo leque de métodos a serem utilizados,
para que, de posse deste conhecimento, identifique qual o melhor método a ser aplicado a cada situação.

REFERÊNCIAS
BARBOSA, Jorge. Conhecimento Cientifico – Filosofia – Senso Comum e Ciência. Disponível em: <http://www.youtube.com/
watch?v=nEMuGDhsnHk>. Acesso em 03 de mar. 2014.
BRINKHUES, Rafael. Vídeo-aula 1 – As Ciências Sociais e os Métodos e Técnicas da Pesquisa Social. Unidade Curricular
Sistemas e Políticas Públicas do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública da UAB IFSC. Disponível em: <http://tv.ifsc.
edu.br/videos/118/videoaula-1:-ci%C3%AAncias-sociais-e-pesquisas-sociais-professor-rafae> Acesso em 03 de mar. 2014.
DICIONARIO INFORMAL. Disponível em: http://www.dicionarioinformal.com.br/ Acesso 11 de mar. de 2014.
DICIONÁRIO PRIBERAM DE LÍNGUA PORTUGUESA. Disponível em: <http://www.priberam.pt/dlpo/ default.
aspx?pal=conhecer> Acesso em 03 Março. 2014.
DEMO, Pedro. Elementos metodológicos da pesquisa participante. In: BRANDÃO, C. R. (Org.). Repensando a pesquisa
participante. São Paulo: Brasiliense, 1983.

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REFERÊNCIAS
DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. São Paulo: Abril Cultural, 1973, v. 33. (Coleção Os Pensadores)
DUVERGER, Maurice. Método de las ciências sociales. Barcelona: Ariel, 1962.
FAL BORDA, Orlando. Aspectos teóricos da pesquisa participante: considerações sobre o papel da ciência na participação
popular. In: BRANDÃO, C. R. (Org.). Pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense, 1983.
FIGUEIREDO, Adriana M. Iniciação à Pesquisa Social – Uma Estratégia de Ensino. In: V Congresso de Ciências Humanas,
Letras e Artes e Universidade Federal e V Congresso de Ciências Humanas e Sociais de Ouro Preto/MG. v. 1. p. 154-154.
2001.
GIL, Antônio C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2011.
IGLESIAS, Rodolfo. O método científico. Disponível em http://portalciencia.org/o-metodo-cientifico/ Publicado em 30 de abril de
2013. Acesso em 11 de mar 2014.
LEITE, Siomara B. Refletindo sobre o significado do conhecimento científico. Em Aberto, Brasília, ano 12, n.58. abr./jun. 1993.
MINAYO, Maria C. S. Ciência, técnica e arte: o desafio da pesquisa social. _____ (Org.) Pesquisa Social: teoria, método e
criatividade. 22ª ed. Petrópolis/RJ: Vozes, 2003. p. 16 a 21.
SELLTIZ, Clarie et al. Métodos de pesquisa nas relações sociais. São Paulo: Herder, 1972.
SKINNER, B. F. Ciência e humano. Nova Iorque: Macmillam, 1983.
THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 14ª. Ed. São Paulo: Cortez, 2005.

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GLOSSÁRIO
Cartesiano: Cartesianismo é uma forma de racionalismo derivado do pensamento do filósofo René Descartes. Ele
sustenta-se no dualismo mente-corpo, em que a essência da mente é pensar e a do corpo ou matéria é existir em três
dimensões. O cartesianismo propõe a aplicação do que Descartes chamou de “método cético”, com o qual ele procurou
demonstrar que o homem é essencialmente uma coisa pensante e que a mente é essencialmente diferente do corpo.
Assim, na busca do conhecimento exato ou da verdade, os nossos sentidos corporais podem ser enganados, mas,
segundo Descartes, mesmo nessa situação uma coisa permanece verdadeira: o fato de estarmos pensando. Daí vem
sua famosa frase: “Penso, logo existo”. A tese cartesiana possibilitou a ideia de que o mundo pode ser visto sob uma
perspectiva objetiva externa a ele, em que o observador pode ser neutro e passivo. O cartesianismo gerou importantes
ramificações na ciência, assim como tem sido alvo de várias críticas, como as elaboradas pelo filósofo alemão Martin
Heidegger. (DICIONARIO INFORMAL).

Cético: (do francês sceptique). Pertencente ou relativo ao ceticismo. Adjetivo e substantivo masculino. Que ou quem é
partidário do ceticismo. Que se mostra incrédulo, descrente. (DICIONÁRIO PRIBERAM).

Hipóteses: suposições do que é possível (para o fato de se tirar uma conclusão). Teoria não demonstrada mas provável;
suposição. (DICIONÁRIO PRIBERAM).

Métodos: substantivo masculino


1. Ordem pedagógica na educação.
2. Tratado elementar.
3. Processo racional para chegar a determinado fim.
4. Maneira de proceder.
5. Processo racional para chegar ao conhecimento ou demonstração da verdade.
6. Obra que contém disposta numa ordem de progressão lógica os principais elementos de uma ciência, de uma arte.
7. [Figurado] Prudência; ponderação.
(DICIONÁRIO PRIBERAM).

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GLOSSÁRIO
Sistemático: (grego sustematikós) adjetivo
1. Pertencente ou relativo a um sistema. Sistêmico.
2. Que segue um sistema (ex.: método sistemático).
3. Que é metódico ou ordenado. = meticuloso, organizado.
4. Que é constante, contínuo ou persistente.
5. Relativo à sistemática.
(DICIONÁRIO PRIBERAM).

GABARITO
Questão 1

Resposta: essencialmente, o que eles defendiam é que a ciência deveria ser construída com base no conhecimento
que não emanassem dúvidas e explorar a lógica da confirmação. Ou seja, tudo, antes de se tornar conhecimento,
deveria ser confirmado.

Questão 2

Resposta: alternativa A. O padrão do raciocínio dedutivo é o silogismo, que consiste numa construção lógica que, a partir
de duas proposições chamadas premissas, retira uma terceira, nelas logicamente implicadas, denominada conclusão.

Questão 3

Resposta: alternativa E. Os métodos específicos mais adotados nas ciências sociais são: o experimental, o observacional,
o comparativo, o estatístico, o clínico e o monográfico.

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Questão 4

Resposta: os que proporcionam as bases lógicas da investigação científica e o dos que esclarecem acerca dos
procedimentos técnicos que poderão ser utilizados.

Questão 5

Resposta: atualmente, os cientistas e filósofos da ciência preferem falar numa diversidade de métodos, que são
determinados pelo tipo de objeto a investigar e pela categoria de proposições a elucidar. Assim pode-se afirmar que a
Matemática não possui o mesmo método da Física, e que esta não tem o mesmo método da Astronomia.

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