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PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA E A
APRENDIZAGEM ACELERADA
O Buda de Ouro
“Um pequeno templo budista de Bangkok chama-se o “Templo do Buda de Ouro”. Nele
podemos nos espantar com a presença de um Buda de Ouro maciço de 3,5 metros de altura. Ele pesa
mais de duas toneladas e meio, e está avaliado em aproximadamente cento e noventa e seis milhões de
dólares. É uma visão extremamente impressionante. Em uma vitrine há um grande pedaço de barro com
cerca de oito polegadas de espessura por doze polegadas de largura. Ao lado da vitrine há uma pagina
datilografada descrevendo a história desta magnífica peça de arte.
Em meados de 1957, monges de um monastério iriam transferir um grandioso Buda de barro de
seu templo para um outro, devido à construção de uma auto-estrada que atravessaria Bangkok. Quando
o guindaste começou a erguer o ídolo gigantesco, seu peso era colossal e ele começou a rachar. E, como
se isso não bastasse, começou a chover. Preocupado com os danos que pudessem ocorrer ao Buda
sagrado, resolveram devolver a estátua ao chão e cobri-la com um grande encerado de lona para
protegê-la da chuva.
Naquela noite, um dos monges foi verificar como estava o Buda. Aproximou sua lanterna sob o
encerado para ver se o Buda continuava seco. Conforme a luz incidiu sobre a rachadura, o monge notou
um pequeno brilho e achou estranho. Ao olhar mais de perto, o reflexo da luz, ficou intrigado. Foi
buscar um cinzel e um martelo no monastério e começou a retirar o barro. À medida que retirava
fragmentos de barro, o pequeno brilho se tornava maior e mais forte. Muitas horas de trabalho se
passaram até que o monge se deparou com o extraordinário Buda de ouro maciço.
Os historiadores acreditam que anos antes da descoberta do monge, o exército dos birmaneses
estava prestes a invadir o Sião (hoje a Tailândia). Os monges siameses, percebendo que seu país seria
logo atacado, cobriram seu precioso Buda de ouro com uma camada externa de barro, a fim de evitar
que seu tesouro fosse roubado. Ao que tudo indica, os birmaneses massacraram todos os monges
siameses, e o bem guardado segredo do Buda de Ouro permaneceu intacto até aquele dia em 1957.
Somos todos como este Buda de barro, quando crianças adquirimos crenças limitadoras,
assumimos uma máscara social para nos adaptarmos á sociedade, somos cobertos por uma camada de
proteção criada pelos nossos medos como se fosse uma camada de barro espessa e dura. Esquecemos-
nos que dentro de nós ainda existe um “Buda de Ouro” que são nossos dons naturais, nossos recursos
interiores, nossa essência. Então, nos chega a PNL, como um monge com um martelo e um cinzel na
mão, e nos permitimos redescobrir a nossa essência, potencializar nossos recursos interiores, usar
sabiamente nossos dons naturais e brilharmos!
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espaciais, caminhando em direção oposta aos seus anseios. Então, antes de tudo
devemos saber que a maior parte das indagações que fazemos tem respostas em nós
mesmos. Curiosamente quando paramos para olhar para dentro percebemos um
universo ainda maior do que este mundão que está aí fora. Aí lhe pergunto, qual a
última vez que parou para ver, ouvir e sentir o que se passa dentro de você?
Lembre-se tudo começa em nós ou por nós, isso mesmo, eu disse tudo que está ao
alcance de nosso pensamento. Porque alguém acorda de manhã e não quer se
levantar para trabalhar, enquanto outro ocupando a mesma função, na mesma
empresa levanta-se disposto e feliz agradecendo a oportunidade de trabalho? Esta
resposta está no mundo ou na forma em que cada um o vê, o percebe? E qual destes
dois indivíduos será mais feliz? Qual terá mais chance de sucesso? E se você pudesse
moldar um destes dois comportamentos, qual você escolheria? E se dissesse que
você pode?
Esta é a idéia da modelagem: se alguém faz muito bem uma coisa, você pode usá-lo
como modelo. A modelagem é um recurso interno inconsciente, a forma mais básica e
natural de aprendizado do ser humano. Quando criança, aprendemos reproduzindo o
comportamento dos nossos pais. Além, de eficiente neste contexto, é a forma mais
rápida de aprender. Quando o ser humano vai crescendo e se tornando adulto, ele
abandona esta forma de aprendizado e começa a construir sua personalidade e a
rejeitar modelos, construindo a sua individualidade. A PNL propõe resgatar esta forma
de aprendizagem que a criança faz de forma inconsciente e aplicar esta modelagem
de forma consciente, pois ela será utilizada de acordo com os seus próprios objetivos
potencializando seus resultados na vida.
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você acaba por modelar inconscientemente pessoas que você ama, mas que não são
realmente excelentes naquilo que fazem, fazendo muitas vezes até modelagem de
comportamentos ineficientes e indesejáveis.
A PNL não é uma invenção, é uma descoberta. As pessoas já sabem, mas não sabem
que sabem. Não têm consciência de como funciona e como se conquista determinada
habilidade. A Programação Neurolingüística é uma espécie de escola de
relacionamento humano intra e interpessoal, que mostra como você pode alcançar
suas emoções, sentimentos e pensamentos, principalmente, os que trazem melhoria
de qualidade de vida e bons relacionamentos.
Assim como escreveu um poeta anônimo: “Vigie seus pensamentos, porque eles se
tornarão palavras; vigie suas palavras, porque elas se tornarão atos; vigie seus atos,
porque eles se tornarão seus hábitos; vigie seus hábitos, porque eles se tornarão seu
caráter; vigie seu caráter, porque ele se tornará seu destino”.
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A PNL esquematiza como as pessoas criam seus modelos do mundo para si e reagem
ao mundo exterior, buscando assim um melhor relacionamento intra e extrapessoal.
Por isso a PNL melhora e amplia sua visão da realidade e desenvolve uma atitude
mais consciente e plena perante a vida, afinal o cérebro é uma máquina de fazer
comparações e o que faz diferença é o significado (mapa) que damos ao fato
(território) em nossas vidas. Por isso, se parte da pressuposição que mapa
(significado), não é território (fato). Usando uma metáfora: Um tamanduá bandeira
pode despertar idéias completamente diferente conforme o observador: Se for um
jacaré pode começar a salivar; se for uma formiga, pode tentar se esconder; se for um
ecologista, pode querer protegê-lo; se for um caçador, pode querer matá-lo; se for uma
criança, talvez se lembre de um bicho de pelúcia; mas ele ainda continua sendo um
tamanduá bandeira.
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conhecimento profundo da mesma. Alguns profissionais que se encantaram com ela
aproveitaram a facilidade de aplicação e os resultados imediatos e a divulgaram da
pior forma possível: em espetáculos, com demonstrações, em palco, de curas em 10
minutos. Outra técnica que foi vitimada por esta situação, foi a hipnose, mas que já se
recuperou e é cada vez mais utilizada. Na odontologia, por exemplo, é amplamente
aceita como recurso para o combate à dor; na medicina, nos distúrbios do sono e de
outras doenças, além de ser objeto de estudo acadêmico em todo o mundo.
A PNL iniciou na década de 70, nos EUA, com o lingüista John Grinder e o
matemático, psicólogo e Gestalt terapeuta Richard Bandler. Os dois se uniram para
estudar a linguagem e o comportamento dos profissionais que eram excelentes naquilo
que faziam, além do interesse por psicologia, tinham o objetivo de revelar a gramática
do pensamento e da ação.
A idéia central era de que, assim como a linguagem tem a "organização" da sintaxe, o
comportamento também tem uma ordem, uma estrutura e que, se alguns elementos
forem alterados, acrescentados ou suprimidos, muda todo o significado. A dupla criou
um sistema, um modelo para estudar o comportamento com o objetivo de aprendizado.
E mais do que isto: um modelo para reproduzir este comportamento. Observando-se
as pessoas de sucesso (como elas pensavam, falavam, gesticulavam e se
comportavam), percebeu-se que elas tinham muitas atitudes e comportamentos
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semelhantes e concluíram que elas seguiam determinados padrões que levam a
excelência.
Tudo é estratégia. Existe uma estratégia para você se automotivar, para decidir, para
pensar, para memorizar. A PNL estuda as melhores estratégias de comportamentos de
excelência de pessoas de sucesso em suas áreas de atuação e ensina as pessoas.
Sempre haverá resultado, que vai depender de cada um. Você poderá se igualar ao
seu modelo ou ser melhor do que ele. Depende de você!
A PNL está sendo cada vez mais usada em terapia, na educação e formação
profissional, proporcionando melhor desenvolvimento pessoal, eficiência na
comunicação e rapidez na aprendizagem.
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Lingüística: uso da linguagem para ordenar nossos pensamentos e comportamentos
e nos comunicarmos com os outros.
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Geograficamente, o Mapa é a representação de um território e não o território em si. O
Brasil, por exemplo, tem um território com 8.511.996 km², dividida em 26 estados e um
distrito federal. Durante a história teve alterações no Mapa do Brasil, há alguns anos o
território brasileiro era subdividido em 23 estados, 3 territórios e um distrito federal. O
Mapa mudou, o território continua o mesmo, também neste caso, então o “Mapa não é
o Território”.
Quando alguém está pensando sobre algo, é apenas uma forma (um mapa) de
pensamento que está sendo utilizada, outra pessoa pode pensar sobre este mesmo
algo de maneira diferente (outro mapa de um mesmo território), isso mostra que o
“território” pode ser verificado de diversas formas, através de vários mapas. Conclui-
se: “O Mapa não é o Território”. Há uma diferença incontestável entre a realidade
(objetiva) e a experiência de realidade (subjetiva). Cada um de nós cria uma
representação do mundo em que vivemos (Mapa) e temos comportamentos mediante
esse modelo. Não existem duas pessoas que criem a mesma representação das
experiências. Portanto, não existem dois mapas iguais.
Vamos fazer uma experiência prática sobre a diferença entre as realidades objetiva e
subjetiva: use sua imaginação e veja um limão, olhe a sua cor, sinta sua textura...
agora o coloque na mesa e pegue uma faca... corte o limão ao meio... sinta seu cheiro
e esprema uma das metades do limão em sua boca... o que aconteceu? Você sentiu o
gosto do limão em sua boca? Como?! Na realidade objetiva (território) você está lendo
um artigo! Agora, na realidade subjetiva (mapa) você espremeu um limão em sua
boca. O nosso cérebro não faz distinção entre o que é realidade e o que é fantasia...,
pois para seu cérebro, quando você faz a representação de algo, ele traz toda a
resposta neurofisiológica como se o que foi representado realmente estivesse
acontecendo, para ele é realidade.
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FIGURA 1
Os pesquisadores da P.N.L. observam que os
Fonte: P R O G R A M A Ç Ã O
NEUROLINGÜÍSTICA APLICADA
seres humanos estão estruturados nos seguintes
AO ENSINO E À APRENDIZAGEM
- INAP
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verdades que você acredita? Vemos o mundo através de uma lente invisível através
da qual podemos modificar nossa percepção da realidade. Nossa memória é um
poderoso filtro que determina nossa representação subjetiva da experiência objetiva
através de nossos paradigmas e pressuposições.
Temos mapas diferentes da realidade por causa de nossos filtros. Assim, quando
vivemos uma experiência (mapa) representada na memória diferente da realidade
(território), esta esteve sujeita a sofrer distorções, generalizações ou deleções.
Distorção: é a nossa percepção das coisas pela nossa outobiografia, pode ser uma
informação adicional oferecida pela pessoa que recebe a comunicação. Isto é, suas
próprias idéias e opiniões sobre o mundo.
Deleção: o nosso cérebro para funcionar precisa focar sua atenção, é onde está nossa
consciência num dado momento, deixando para fora uma quantidade enorme de
informações. Enquanto estamos lendo este artigo, nosso cérebro sabe como estão
nossos desejos mais profundos, músculos, respiração, circulação, digestão, etc. se
estivéssemos atentos a tudo isso enlouqueceríamos. A deleção existe, para que
elimine de nossa consciência momentânea, muitas informações inúteis ou
desnecessárias ao momento. A PNL tem como tarefa também recuperar o material
deletado para completar nosso mapa da realidade, trazernos mais próximos da
realidade objetiva (território).
As lentes invisíveis através das quais vemos, ouvimos e sentimos o mundo são nossos
paradigmas e pressuposições:
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Pressuposição: é um tipo de filtro que nós utilizamos na comunicação. Pressupor é
querer achar que já sei o que o outro está querendo dizer com determinado
comportamento. Costumamos colocá-lo como sendo nosso “achismo”: Eu acho que
seu comportamento é para me... Eu acho que diante do acontecido você precisa... Eu
acho que você está querendo me dizer... Tome cuidado com as pressuposições.
O mapa mental
FIGURA 2
Fonte: PROGRAMAÇÃO
NEUROLINGÜÍSTICA
APLICADA
AO ENSINO E À
APRENDIZAGEM - INAP
A partir dessas percepções, nossa mente monta um mapa baseado no qual pensamos
e agimos. Este mapa é construído com elementos dos sistemas representacionais. O
nosso mapa mental é, portanto, a representação interna que gera nossa realidade
partindo de eventos externos. É o nosso modelo de mundo. Qual é o mapa mais
verdadeiro, melhor e mais correto?
Usamos os três sistemas básicos o tempo inteiro, embora não estejamos conscientes
deles. É certo que tendemos a favorecer um em detrimento dos outros, mas isso não
exclui os outros. Portanto, não somos visuais, auditivos ou sinestésicos. Um equívoco
comum quando se fala em PNL é mencionar que o ser humano é visual, auditivo ou
sinestésico. Nós usamos os sistemas representacionais, nós não somos esses
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sistemas. Apenas preferimos usar um dos sistemas numa dada situação. Em outra
situação, podemos perfeitamente dar preferência a outro sistema.
Modelo
Quando essas informações entram são processadas passando pelos vários níveis
neurológicos no nosso cérebro que tem um funcionamento tão automático que a gente
não percebe. Assim antes de chegarem à memória são transformadas por nosso
mapa, onde estão minhas experiências anteriores, crenças, valores, filtros,
representação interna, estado interno e mapa. A nossa memória prévia pode mudar o
modo como percebemos a experiência atual. Esses níveis neurológicos formam nosso
mapa de mundo, nosso modelo, a nossa percepção de mundo e da realidade.
Então fica-nos a pergunta: O que estamos fazendo dentro de nós para expressarmos
no mundo exterior?
Isso é comunicação.
Aprendizagem Acelerada
A mente humana é o instrumento mais poderoso que conhecemos e pouco sabemos
sobre ela, apesar das inúmeras descobertas da ciência nas últimas décadas. Um
instrumento fantástico que vem sem manual de instrução, o que nos leva a usar uma
pequena fração de nossa capacidade.
Olhe para este computador a sua frente, suas funções e memória foram inspiradas na
mente humana; mas este não tem inteligência, é uma tecnologia que se comparada à
nossa mente, chega a ser insignificante.
Infelizmente, nossa educação escolar e até mesmo a acadêmica parece estar longe de
reconhecer esta magnífica criação e insiste em formar seres humanos repetidores de
informação. Haja visto, nossos sistemas de avaliação onde uma prova escrita tem
questões para serem respondidas somente através de “decoreba” ou através das
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famosas “colas” que a meu ver, para fazê-las, o aluno exercita muito mais suas
capacidades de criatividade e desenvolvimento do que no paradigma educacional de
hoje. Salvo algumas exceções o sistema de ensino, enquanto gerador de
aprendizagem é um órgão falido em grande parte de nosso mundo.
Sempre gostei muito de estudar, de aprender e de saber, e senti as mesmas
frustrações de jovens que hoje convivem com uma gama de estímulos e informações
que dobram a cada cinco anos, o que acontecia a cada 200 anos, num passado não
muito distante. Os tempos mudaram muito e as metodologias de ensino não. Aqui já
cabe uma mudança do paradigma de ensino para o paradigma da aprendizagem. Com
a vulgarização da informação através da TV, internet, jornais, revistas entre outros
meios: quem ensina o quê a quem?
Neste novo contexto e velocidade da aprendizagem não cabe mais uma educação
cartesiana e limitada, um professor deve ser um grande facilitador e estimulador da
aprendizagem. Deve oferecer ferramentas modernas, muitas vezes não convencionais
dentro do paradigma de ensino atual, para que o aluno (que também deveria ser
chamado orientado) aprenda a aprender e mais, aprender a aprender na velocidade do
pensamento.
As organizações de ensino deveriam estar formando pensadores, seres humanos
criativos, flexíveis e capazes de desenvolver novas idéias e inovações. Um ser
humano que tenha maior capacidade de aprender cada vez mais, melhor e,
principalmente, mais rápido, pois aqueles que não se adaptam a essa realidade
fracassam na vida e na profissão.
A sociedade e as empresas atuais estão carentes de seres humanos motivados,
criativos e com alta capacidade de adaptação. A criatividade é um recurso pessoal do
ser humano de sucesso em qualquer área da vida. Temos a sensação de que o tempo
passa depressa demais, na verdade, isso demonstra que o que está lenta é a nossa
aprendizagem. Então como dinamizar nossa aprendizagem usando muito mais do que
nossa capacidade mental á capaz?
A única maneira de nos enquadrarmos em nosso próprio tempo é transcendermos
nossos paradigmas ultrapassados pela modernidade e adotarmos novas tecnologias e
métodos de estudo e aprendizagem.
Nas últimas décadas, se descobriu muito sobre como o cérebro e a mente funcionam e
sobre como acelerar nossa aprendizagem e retenção de informações na memória.
Hoje há a oportunidade de se aprender mais em menos tempo, abrace esta
oportunidade chamada de Aprendizagem Acelerada.
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Aprendizagem Acelerada são técnicas de aprendizagem sistêmicas (holísticas) que
envolvem o uso de todo o cérebro, integrando os dois hemisférios, usando o corpo e
as emoções que nele se expressam, facilitando compreensão, memorização e
integração de maneiras nunca antes experimentadas. Transcende o paradigma de que
só aprendemos concentrados, por repetição e decorando a informação. A metodologia
da Aprendizagem Acelerada postula uma nova postura em todos os aspectos, um
estado de vigília relaxada, lidando simultaneamente com inúmeras informações. No
estado de vigília relaxada, onde as ondas cerebrais baixam de intensidade, a mente
inconsciente entra em cena e o cérebro abre seus filtros, ficando mais disponível às
novas informações para aprendermos de maneira mais produtiva e eficaz; é sair do
raciocínio vertical e ir para o raciocínio lateral.
Segundo Edward De Bono (1976): “Raciocínio vertical é cavar cada vez mais fundo no
mesmo buraco. Raciocínio lateral é tentar de novo em outro lugar”. De Bono
conceituou pensamento lateral como a habilidade de buscar, com a mente aberta,
novas idéias, olhar em novas direções, desafiar conceitos existentes, isto é, pensar
com o cérebro integral.
Na Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, pesquisas realizadas pelo professor de
Psicologia Dan Schuster, demonstraram que estudantes que se utilizaram da
metodologia de Aprendizagem Acelerada, obtiveram maior eficácia e velocidade na
aprendizagem do que estudantes que usaram as formas tradicionais de estudo.
Muitas das grandes empresas norte-americanas, como a Kodak e Bell Atlantic,
usando técnicas de Aprendizagem Acelerada reduziram seus treinamentos pela
metade.
Na Beverley High School da Austrália, os estudantes aprendem uma língua estrangeira
em oito semanas com Aprendizagem Acelerada, os cursos tradicionais são de três
anos.
Gordon Dryden e Janette Vos, autores do livro Revolucionando o Aprendizado, dizem:
“É possível para qualquer um aprender quase tudo mais depressa - com freqüência
cinco a vinte vezes mais rápido – e, muitas vezes, dez a cem vezes com mais eficácia,
em qualquer idade, utilizando os modernos métodos da Aprendizagem Acelerada.
Esses métodos são simples, divertidos, usam o senso comum e, o principal,
funcionam”.
“Certa vez, um jovem recém casado havia pesado um belo peixe. Orgulhoso levou
seu prêmio à sua linda esposa para assá-lo. Quando o marido se sentou à mesa ficou
inconformado, sua esposa ao preparar o peixe que ele pescou heroicamente, cortou-
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lhe a cabeça e o rabo, então perguntou: Querida por que cortou a cabeça e o rabo do
peixe? Ela, intrigada com a pergunta, respondeu: meu bem, para assar o peixe sempre
devemos cortar o rabo e a cabeça. O marido, decepcionado, perguntou: Querida de
onde tirou esta ideia? Ela disse que havia aprendido com sua mãe. Ele disse que a
mãe dele sempre assava o peixe inteiro. Indignada, a jovem moça ligou para sua mãe
e perguntou por que ela cortava a cabeça e o rabo do peixe para assar. E a mãe disse
para perguntar à sua avó, afinal, fora com ela que havia aprendido. Ao perguntar a avó
por que ela havia ensinado sua mãe a cortar a cabeça e o rabo do peixe para assar,
ela se assustou com a resposta: sabe o que é minha neta, naquela época a minha
forma era pequena e não cabia um peixe inteiro.”
Quantos peixes sem cabeça e sem rabo existem em nossas vidas e em nossa forma
de ler, estudar e aprender. É chegada a hora de revermos nossos conceitos.
As técnicas de Aprendizagem Acelerada vêm sendo aplicadas em todos os níveis de
estudos, trazendo um aprendizado divertido, agradável, satisfatório e inovador. Por
isso, mensalmente, traremos para você neste site informações, artigos, dicas e
instruções de como aplica-las para que você possa otimizar seus estudos,
aprendizagem e resultados.
Inicie seu desenvolvimento com os Mapas Mentais e também pesquise sobre os
seguintes temas:
Sugestopedia
Estilos de Aprendizagem
Técnicas de Apoio
Registros de Síntese
Fotoleitura
Desenvolvimento da Criatividade
Desenvolvimento da Expressão
Leitura dinâmica
Dojim
Memorização
Associações de Imagens Mentais
Tábua Minemônica
Sistema Link ou Prego
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Mapas Mentais – o caminho da aprendizagem
eficaz
“Na escola, passei milhares de horas aprendendo
matemática. Milhares de horas aprendendo linguagem e
literatura. Milhares de horas em ciências, geografia e
história. Então me perguntei: quantas horas passei
aprendendo como minha memória funciona? Quantas
horas passei aprendendo como meus olhos
funcionam? Quantas horas aprendendo como
aprender? Quantas horas aprendendo como meu
cérebro funciona? Quantas horas aprendendo sobre a
natureza do meu pensamento e como ele afeta o meu
corpo? E a reposta foi: nenhuma, nenhuma,
nenhuma...”
Tony Buzan
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de pesca, teias de aranhas ou árvores cheias de galhos. Pode lhe parecer estranho,
mas é somente algo que talvez lhe seja novo, diferente.
Modelando a própria natureza da memorização humana, Buzan idealizou esta
técnica de Aprendizagem Acelerada onde as informações são dispostas de maneira
metaforicamente semelhante a formação de células de nosso córtex cerebral, os
neurônios. Para entender melhor, veja a figura:
Veja como esta imagem do neurônio pode ser comparada a uma árvore cheia
de galhos. Estes “galhos” são os dendritos onde armazenamos as informações
relacionadas entre si. Os “mapas mentais” são o mesmo que “plantar uma árvore” em
nosso cérebro para cada grupo relacionado de informações aprendidas de um
assunto.
Em nosso cérebro há uma “floresta” onde as “árvores” (neurônios) se misturam
através de associações entre seus galhos (dendritos), formando um circuito de
informações registradas (memória). Veja a imagem abaixo:
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diversificado, maior nossa capacidade de assimilação e memorização. No final deste
artigo, mostraremos passo a passo como fazer mapas mentais.
Os mapas mentais trazem inúmeros benefícios para seus usuários. Conheça alguns
deles:
Intelectuais
Desenvolvem a busca e a percepção de múltiplos aspectos do um assunto
ou situação.
Facilitam a memorização e a lembrança por serem organizados, conter
imagens e somente ideias essenciais.
Desenvolvem a habilidade de organizar conhecimentos, que é crítica face à
quantidade deles com que muitas vezes temos que lidar.
Facilitam a aplicação do conhecimento, por serem uma representação mais
próxima da que é utilizada mentalmente.
Desenvolvem a objetividade, filtrando idéias que não se encaixam no todo ou
que não são essenciais.
Estimulam a visão de uma idéia em um contexto mais amplo, ao invés de
isolada, proporcionando uma compreensão mais abrangente e equilibrada.
Desenvolvem as habilidades tanto de síntese quanto de análise, incluindo a
estruturação de tópicos em categorias.
Fornecem uma estrutura organizada para integração de novos
conhecimentos.
Fornecem uma estrutura para o não-saber, ou seja, as partes estruturais do
mapa (variáveis) que ainda não tem conteúdo, definindo para a pessoa com
precisão o que ela sabe e o que não sabe.
Estimula a liberdade de pensamento e consequentemente a criatividade,
porque o brainstorm, ou livre fluxo de ideias, é parte da cultura dos mapas
mentais e é previsto pelos programas de mapas mentais.
Desenvolve a habilidade de pensar por relações, uma das bases do
pensamento sistêmico.
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Emocionais
Como decorrência, expandem em geral na pessoa o grau de segurança e
tranquilidade, a autoestima, autoconfiança e senso de capacidade, com
consequente e natural aceitação de desafios maiores.
Reduzem ou eliminam o estresse causado por excesso de informação e de
atividades, e pela sua desorganização.
Mantém a pessoa no controle dos seus processos criativos e analíticos e de
grandes quantidades de informação, com conseqüente maior previsibilidade
dos resultados.
Por serem visuais e coloridos, são mais atraentes e despertam maior
interesse, em particular dos mais jovens, tornando-os mais receptivos e
cooperativos.
Materiais
Em geral, possibilitam um aumento da produtividade e da competência.
Redução significativa do tempo de planejamento, elaboração e revisão de
tarefas escritas.
Redução significativa do volume físico de papel relativo a notas e material de
estudo.
Redução significativa do tempo requerido para planejamento, elaboração e
preparação de apresentações.
Facilidade excepcional para reestruturar qualquer grupo de informações
interligadas.
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Treinamentos se tornam mais efetivos, seja pela boa estruturação do
conteúdo, pela facilidade de estudo e revisão, seja pela melhor comunicação
do instrutor.
Facilitam a coordenação dos integrantes por meio de melhor e mais fácil
divisão de tarefas, dentro de uma visão global, aumentando a probabilidade
de que as metas do grupo sejam atingidas.
Facilitam a comunicação em grupos, dando um foco de concordância ou
divergência e colocando todas as contribuições em um contexto.
Facilitam o compartilhamento de conhecimento, pela distribuição de mapas
mentais.
Material
Utilize uma folha de papel branco de lado (paisagem)
Lápis ou canetas coloridas
Pinceis
Marcadores de texto
Figuras autocolantes
Passo 1
Selecione o assunto, tópico, artigo, livro ou problema a ser mapeado.
Passo 2
Junte qualquer material ou pesquisa ou informação adicional sobre seu tema.
Passo 3
Comece no centro com o assunto principal. Use desenho, dimensão, expressão e pelo
menos três cores no assunto central para chamar atenção e ajudar a memória. Faça
uma figura geométrica em volta do tema
MAPA
MENTAL
Passo 4
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Faça “galhos” o mais próximo possível do centro, grudados ao tema central e com
ondas. Coloque as idéias básicas de ordenação ou subtópicos equivalentes nos
galhos.
UTILIZAÇÃO
APRENDIZADO ESTRUTURA
MAPA
MENTAL
BENEFÍCIOS VANTAGENS
Passo 5
Trace linhas mais finas a partir do final do subtópico apropriado para guardar
informações relevantes. Use imagens sempre que possível.
Solucionar
problemas Estudar
Brainstorm
UTILIZAÇÃO
Livros Palavras
Chave
APRENDIZADO ESTRUTURA
MAPA
MENTAL Flechas
Cursos
Compatível
Criatividade com
cérebro
Memória
Acessar
Hierarquia informações
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DICAS
A imagem ou palavra deve sempre ficar numa linha com o mesmo comprimento das
outras equivalentes.
Use cores como seu próprio código especial para mostras pessoas, tópicos, temas ou
datas e para tornar seu Mapa Mental mais bonito, atraente e fácil de ser assimilado.
Use cores iguais para um mesmo conceito.
Capture todas as idéias (suas ou de outros), então edite, reorganize, torne-as mais
bonitas, aprimore ou deixa claro como um segundo estágio de pensamento.
Estudantes e aprendizes
- Em projetos, como feira cultural, mapas mentais podem apoiar na definição e
organização do conteúdo, no planejamento e divisão das tarefas, na preparação para
a apresentação e na apresentação propriamente dita.
- Preparar o andamento de um seminário ou apresentação usando um mapa mental.
Memorizá-lo para garantir que não vai se perder.
- Transformar a matéria a estudar em mapas mentais e estudar por eles, voltando ao
material somente se for preciso.
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- Nossas experiências muitas vezes ficam desorganizadas e portanto nem tão
produtivas. Com relação à experiência, imagine ter mapas mentais com todas as suas
vitórias e conquistas? Ou com os obstáculos que já superou? Que tal ter um mapa
mental organizando todos os tipos de prazeres saudáveis de que você já usufruiu?
Você pode ter mapas mentais pessoais de experiências, objetivos de longo, médio e
curto prazos, história pessoal, forças e oportunidades de melhoria - não há limites para
as possibilidades.
Empresários:
- Lista de atividades e pendências.
- Ter sempre à mão mapas mentais com os vários aspectos do seu negócio. Nada pior
do que tomar uma decisão e esquecer algum fator importante.
Líderes
- Elaborar um mapa mental dos aspectos da liderança com que tem que se ocupar:
subordinados, diretrizes da empresa, recursos materiais, atividades de rotina e
eventuais, pendências, urgências, etc.
Grupos e times
- Usar um mapa mental como um dos produtos a serem gerados pelo grupo. O mapa
concentra o foco do grupo, definindo mais claramente consensos e discordâncias.
- Planejamento, divisão e controle de tarefas.
Críticos
- Estruturar texto com um mapa mental.
- Elaborar mapas mentais dos aspectos do objeto de crítica. Por exemplo, para
cinema: direção, atores (ator 1, ator 2...), fotografia, originalidade e criatividade,
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produção (estas são apenas idéias vagas, já que não tenho autoridade para falar do
assunto...).
Colecionadores
- Catalogar os objetos da coleção em um ou mais mapas mentais.
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tempo para ser feliz? Ora, pare de reclamar, agradeça pelas coisas boas da vida,
levante-se, vista-se e faça o que tem que ser feito.
Talvez você esteja parado olhando para suas faltas e carências, pare! Pare de olhar
para isso, vire o rosto e olhe para suas virtudes, qualidades e recursos internos, está
tudo aí, é você que insiste em não enxergar, então, levante-se, vista-se e faça o que
tem que ser feito.
Deixe de cair nessas armadilhas mentais e se liberte de tudo que te limita e paralisa.
Permita-se ser feliz e ter todo o sucesso que você quer na área de sua vida que quiser.
Que você possa viver todo seu potencial e conquiste seus sonhos. Isso só depende de
você.
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Sobre o autor:
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Gerenciamento Eficaz, Como ter uma autoestima Inabalável, entre outros.
Ministrante de palestras motivacionais e treinamentos comportamentais em todo o
território nacional.
Graduado em Farmácia e Bioquímica e pós-graduado em Indústria Farmacêutica -
Universidade São Francisco, com experiência de 15 anos como Quality Manager
implantando programas de qualidade, como: Qualidade Total, Hazard Analysis and
Critical Control Points (HACCP) e Certificação pela National Sanitation Foundation
(NSF International) - EUA.
Autor de artigos e informativos institucionais publicados.
Criador do site www.vocevencedor.com.br, autor de artigos e informativos
institucionais.
Publicou o artigo “Empatia Cibernética de Competência Inconsciente: A Excelência na
Comunicação”, no livro: “Neuropsicologia e Aprendizagem: Para saber viver” da
Sociedade Brasileira de Neuropsicologia pela Tecmedd Editora. Apresentando
conferência sob o mesmo assunto no IV Congresso de Neuropsicologia e
Aprendizagem em Poços de Caldas.
Colaborador do livro: “Ativos Dermatológicos” da Editora Pharma Books entre outras
publicações.
Conferencista do International Coaching Congress em lisboa – Portugal em 2009.
Seu foco é fazer diferença na vida das pessoas e organizações, facilitando mudanças
positivas e duradouras, ajudando-as a ser o melhor que puderem para atravessar a
ponte entre seus sonhos e sua realização.
Seu trabalho é sinônimo de sucesso pessoal, profissional e organizacional.
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Atualmente somos um grupo de profissionais com as mais diversas formações, todos
com experiência empresarial e mundial em coaching e treinamento em coaching.
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