Se você tem o plano de embarcar para um intercâmbio, ou conseguir uma vaga em universidades do exterior, é bom preparar a agenda com
antecedência. Nessas horas, não devem faltar tabelas, cronogramas e lembretes no calendário. Para conquistar uma oportunidade lá fora, o jeito é
se programar para os próximos meses e colocar essa meta em destaque. A application também demanda muito esforço e foco.
Então, nada de deixar para a última hora! Você pode começar por este cronograma anual, desenvolvido exclusivamente pelo Estudar Fora, e fazer
uma programação detalhada para a sua preparação.
O template foi elaborado considerando os principais prazos de candidaturas para graduação, mestrado e MBA no exterior, mas se você já sabe que
o prazo final de candidatura para o programa que você deseja é diferente, é só reajustar o cronograma, puxando meses para frente ou para trás! O
importante é se organizar para dar o máximo de si em cada etapa. Boa preparação!
Depois da ponderação inicial, é preciso separar as exigências comuns e tomar nota. Isso quer dizer que, se o alvo é MBA, você deve se preparar
para os testes padronizados exigidos, como o GMAT. Lembre-se também que, em geral, qualquer vivência no exterior demanda um nível de fluência,
que deve ser comprovado com mais testes (como TOEFL e IELTS).
2) Planeje-se financeiramente
Antes de embarcar em um intercâmbio, faça as contas sobre o quanto pode investir e sobre quais opções teria para se bancar nesse período.
Lembre-se de incluir no orçamento os gastos com a tuition, despesas para se manter no país (alimentação, transporte, acomodação), visto e
passagens. Também verifique se há bolsas disponíveis para sua área em instituições de interesse - e o que, exatamente, elas cobrem. Há ainda
opções de financiamento estudantil e loans disponibilizadas por universidades no exterior. Fique atento às bolsas concedidas por governos (como
a Chevening, do governo britânico) de países específicos.
Isso porque o calendário letivo das universidades estrangeiras começa, geralmente, em setembro -- mas existem prazos para tudo, desde a
candidatura até o envio de documentos complementares. Lembre-se de verificar, no site de cada universidade, o prazo final para a application e,
é claro, não deixe para a última hora! Envie os documentos o quanto antes, já que algumas instituições, como a LSE (London School of Economics
and Political Science) não estabelecem uma data limite, preenchendo as vagas conforme o tempo. Em geral, na primeira leva de candidaturas, a
taxa de aprovação tende a ser maior.
5) Tendo a lista de exigências de cada instituição em mãos, estabeleça os prazos de cada item
Além das datas de application, listadas em uma tabela ou anotadas à parte, prepare um esquema que sintetize os prazos para emissão de documentos.
Quanto tempo vai demorar para que o seu histórico acadêmico saia? E aquela carta de recomendação do professor super requisitado? Seja
pessimista por um momento: se o site da sua universidade por aqui afirma que a demora para retirar o documento vai de 15 a 30 dias, leve em conta
o pior cenário. É melhor prevenir e fazer cada etapa com calma do que remediar, não é mesmo?
Se ainda não sabe quanto tempo terá disponível para se preparar diariamente, pare um momento e esboce uma rotina diária, verificando quantas
serão as horas de estudo -- e se elas ficarão concentradas no fim de semana ou não.
7) Avalie se precisará de uma ajudinha extra (e estabeleça um período para obtê-la)
Em outras palavras, tente identificar se vai precisar de um intensivo de inglês antes da prova, ou mesmo antes da entrevista de seleção. Seja honesto
consigo mesmo e verifique quais dificuldades chamam mais a atenção.
Um caminho possível é o dos simulados: separe algumas horas e faça um dos testes padronizados sem ter estudado, para entender qual será o
ponto de partida.
Pare por um instante e escreva uma lista de aspectos que você pretende aperfeiçoar antes da candidatura. É difícil conversar em inglês, ou o
problema está em se expressar pela escrita? Os conceitos matemáticos ainda são obstáculos naquele teste para o MBA? Novamente, seja honesto
consigo mesmo e não tenha vergonha de admitir tais pontos. Desse jeito, fica mais fácil corrigi-los e se aperfeiçoar.
Conte no cronograma também o tempo necessário para que outras pessoas (de preferência, profissionais da sua área ou especialistas e consultores)
leiam seus essays e sugiram correções.
9) Formação extra
Se perceber que é possível complementar algum ponto no currículo (aquele curso de curta duração que estava nos planos do ano passado, por
exemplo), é a hora de colocar na ponta do lápis. Avalie se adicioná-lo ao currículo vale a pena, se complementará uma área de formação interessante
para a sua carreira e para a application. E, claro, verifique qual será o investimento para fazê-lo, anote no orçamento e verifique qual a disponibilidade
do curso.