Tipos de Cimento
Cimento Portland Comum (CP I) ◦ Um tipo de cimento portland sem quaisquer adições
além do gesso (utilizado como retardador da pega). ◦ CPI S - Pode ter de 1 a 5% de escória ◦
Aplicações: É usado em serviços de construção em geral, quando não são exigidas
propriedades especiais do cimento.
Cimento Portland Composto (CP II) - é modificado com adições (CP II-Z, CP II-E e CP
II-F ). ◦ Aplicações: Recomendado para obras correntes de engenharia civil : argamassa,
concretos (simples, armado e protendido), elementos prémoldados e artefatos de cimento.
Cimento Portland de Alta Resistência Inicial (CP V-ARI) ◦ Com valores aproximados
de resistência à compressão de 26 MPa a 1 dia de idade e de 53 MPa aos 28 dias. ◦ Elevado
calor de hidratação ◦ Aplicações: Em blocos para alvenaria, blocos para pavimentação, tubos,
lajes, meio-fio...
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Cimento Portland Branco: ◦ Coloração obtida com a diminuição dos compostos do ferro.
(C4AF ≈ 1%) ◦ Aplicações: Fins estrutural: Em concretos brancos para fins arquitetônicos.
Não estrutural: Em rejuntamento de azulejos e em aplicações não estruturais.
Cimento Resistente a Sulfatos – RS: ◦ Cimento com baixo teor de C3A (< 8%), ◦
Aplicações: Em ambientes submetidos ao ataque de meios agressivos sulfatados, como
estações de tratamento de água e esgotos, obras em regiões litorâneas, subterrâneas e
marítimas
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TIPOS DE CIMENTO
SIGLA/CLAS OBSERVAÇÃO UTILIZAÇÃO NORMA
SE Indicado para o uso em construções que não
25 requeiram condições especiais e não
CP I 32 Tipo mais básico dos cimentos. apresentem ambientes desfavoráveis como NBR 5732
40 exposição à águas subterrâneas, esgotos,
água do mar ou qualquer outro meio com
presença de sulfatos.
Adição de escória granulada de alto- forno,
o que lhe confere a propriedade de baixo
25 calor de hidratação. É composto de 94% à É recomendado para estruturas que exijam
CP II-E 32 56% de clínquer+gesso e 6% à 34% de um desprendimento de calor NBR 11578
40 escória, podendo ou não ter adição de moderadamente lento. Ideal para estruturas
que possam ser atacadas por sulfatos.
material carbonático no limite máximo de
10% em massa.
Adição de material pozolânico que varia de Ideal para obras subterrâneas,
25 6% à 14% em massa, o que confere ao principalmente com presença de água,
CP II-Z 32 cimento menor permeabilidade. Também inclusive marítimas. NBR 11578
40 pode conter adição de material carbonático
(fíler) no limite máximo de 10% em massa.
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Concreto
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Para obterem-se as características essenciais do concreto, como a facilidade de manuseio
quando fresco, boa resistência mecânica, durabilidade, impermeabilidade quando
endurecido, é preciso conhecer os fatores que influem na sua qualidade.
• Qualidade dos materiais
Materiais de boa qualidade produzem concreto de boa qualidade;
• Proporcionamento adequado
Deve-se considerar a relação entre as quantidades: de cimento e de agregados, de agregados
graúdo e miúdo, água e o cimento.
• Manipulação adequada
Após a mistura, o concreto deve ser transportado, lançado nas formas e adensado
corretamente.
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• Cura cuidadosa
A hidratação do cimento continua por um tempo bastante longo e é preciso que as condições
ambientes favoreçam as reações que se processam. Desse modo, deve-se evitar a evaporação
prematura da agia necessária à hidratação do cimento. É o que se denomina cura do concreto.
Água de amassamento
Quase todas as águas naturais são apropriadas para amassamento. É necessário
precaução quanto às águas de pântano e as de rejeito industrial. A água do mar é inadequada
para estruturas de concreto armado e protendido devido à corrosão provocada pelo teor de
sal.
O teor de água do concreto fresco é dado pelo fator água-cimento, isto é, pela relação
em peso água-cimento. Esta relação varia geralmente entre 0,3 e 0,6. Quanto menor for o
teor de água, maior é a resistência do concreto e menor é a trabalhabilidade.
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Consistência e trabalhabilidade
A consistência traduz as propriedades intrínsecas da mistura fresca relacionada com
a mobilidade da massa e a coesão entre os elementos componentes, tendo em vista a
uniformidade e a compacidade do concreto.
As operações de transporte, lançamento e adensamento do concreto devem permitir
a obtenção de uma massa homogênea e sem vazios. A trabalhabilidade não é apenas uma
característica inerente ao próprio concreto, mas envolve também as considerações relativas
à natureza da obra e aos métodos de execução adotados.
Outro aspecto que deve ser considerado no estudo da trabalhabilidade do concreto é
a segregação. A ausência de segregação é essencial para que se consiga a conveniente
compacidade da mistura.A segregação compreende a separação dos constituintes da mistura,
impedindo a obtenção de um concreto com características de uniformidade satisfatórias.
A segregação pode ocorrer também como resultado de uma vibração exagerada. Um
concreto em que isso venha a ocorrer será um concreto mais fraco e sem uniforme.
Exudação
Exudação é a tendência da água de amassamento de vir à superfície do concreto recém
lançado. Em conseqüência, a parte superior do concreto torna- se excessivamente unida,
produzindo um concreto poroso e menos resistente.
A água, ao subir à superfície, pode carregar partículas finas de cimento, formando
uma pasta, que impede a ligação de novas camadas de material e deve ser removida
cuidadosamente.
A exudação pode ser controlada pelo proporcionamento adequado de um concreto
trabalhável, evitando-se o emprego de água além do necessário. Ás vezes corrige-se a
exudação adicionando-se grãos relativamente finos, que compensam as deficiências dos
agregados.
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