∫ntegrada
Revista Científica FACOL/ISEOL
(Int. Rev. Cie. FACOL/ISEOL)
ISSN 2359-0645
Subáreas: ENFERMAGEM
___________________________________________________________________
RESUMO: Segurança e saúde são elementos imprescindíveis quando o propósito é
manter um ambiente de trabalho sadio e produtivo. Os profissionais de saúde,
inseridos na atividade de prestação de serviços de saúde, executam atividades que
requerem grande proximidade física com o paciente pela característica do cuidar em
enfermagem, bem como pela utilização e manuseio de materiais e equipamentos.
Diante disso, este trabalho tem como objetivo analisar as medidas de prevenção de
infecções hospitalares na Unidade de Terapia Intensiva. É vital que no hospital,
tenha uma Comissão, onde se é orientado e fiscalizado o uso de Equipamento de
Proteção Individual (EPI) pelos profissionais de saúde, como forma de barreira para
doenças infecto-contagiosas que se destacam como principais fontes de
transmissão de microorganismo para os profissionais e para os pacientes. Além
dessas, a lavagem das mãos, higiene do leito e limpeza do local, são métodos
simples que geram resultados satisfatórios. Em relação à metodologia, destaca-se a
pesquisa bibliográfica por meio de livros e artigos relacionados ao tema em questão.
Conclui-se, portanto, que para diminuir os casos de infecção hospitalar torna- se
viável a utilização de técnicas anticépticas tanto no ambiente como nos
procedimentos e materiais que serão usados no paciente. Sendo assim, os
enfermeiros devem colocar em prática o uso de Equipamentos de Proteção
Individual (EPI’s). Além dessas, a lavagem das mãos, higiene do leito e limpeza do
local, são métodos simples que geram resultados satisfatórios.
1
Acadêmicas: Aline de Sousa Rocha, discente do 5º período do Curso de Enfermagem da Faculdade
de Imperatriz – FACIMP, lillydarocha@hotmail.com
1
Acadêmicas: Maria Francilene Farias de Oliveira, discente do 5º período do Curso de Enfermagem
da Faculdade de Imperatriz – FACIMP, francilene.farias1@hotmail.com
1
Acadêmicas: Ranieli Marchezini, discente do 5º período do Curso de Enfermagem da Faculdade de
Imperatriz – FACIM
P, ranieli.321@gmail.com
² Orientadora Maria Olyntha Araújo Almeida, Enfermeira, Mestre em doenças tropicais pela
Universidade Federal do Pará- UFPA, Docente da Faculdade de Imperatriz – MA. FACIMP,
maria_olyntha@hotmail.com
173
∫ntegrada
Revista Científica FACOL/ISEOL
(Int. Rev. Cie. FACOL/ISEOL)
ISSN 2359-0645
1. INTRODUÇÃO
problema de saúde pública, que devia ser feito algo para diminuir (MASSAROLI;
MARTINI; MASSAROLI, 2014).
Vários fatores podem proporcionar uma maior ocorrência de infecções
hospitalares, alguns como a permanência por um período de mais de 24 horas para
um paciente no ambiente hospitalar pode ser caracterizado como de fundamental
importância, favorecendo um período de maior contato e exposição a patógenos
para o paciente, podendo aumenta o risco deste mesmo paciente ter qualquer tipo
de infecção no ambiente hospitalar (MACEDO; RODRIGUES; NASCIMENTO, 2003).
Outro aspecto que favorece as infecções hospitalares, como afirma
Batista e Rodrigues (2012), é o porte da unidade hospitalar, que em hospitais de
ensino, o número de infecções são tidos como mais elevados, pois os profissionais
ainda estão começando a saber e ter habilidade técnica para desenvolver as
técnicas necessárias para a prevenção de infecção.
Com a ocorrência de infecção hospitalar, como o decorrer da história cita,
é bem notável os males de ordem social que esta eventualidade causa para a
sociedade, em especial com relação as vidas da pessoa e o aumento dos custos
referenciados com base na necessidade de que ocorra um prolongar da estadia na
internação e mais gastos com recursos materiais e pessoal para que ocorra a
melhora satisfatória do paciente e que em algumas situações fica longe da realidade
de ser menor os custos (MASSAROLI; MARTINI; MASSAROLI, 2014).
Infecções hospitalares são inter-relacionadas conforme a disposição de
microrganismos, estes podem ser encontrado em qualquer local, de forma que este
pode estar predominante no ambiente, na parte externa e interna do corpo do ser
humano. No ambiente hospitalar a existência de patógenos é mais frequentes, de
forma que isso pode caracterizar um aumento das IH, esses microrganismos em sua
maioria são inofensivos ou benéficos para o ser humano, de forma que alguns fazem
parte da microbiota do ser humano (MACEDO; RODRIGUES; NASCIMENTO, 2003).
A infecção hospitalar, para Dal-Bo, Silva e Sakae (2012), é aquela que é
diagnosticada, tanto clinico laboratorial e microbiológica, que tem a decorrência nas
primeiras 48 horas que o indivíduo deu entrada na unidade de internação hospitalar,
mostrando que é tida que está teve seu início no ambiente hospitalar, de forma que
propicio muitos problemas para a recuperação do paciente, dependendo do estado
de saúde que este se encontra.
177
∫ntegrada
Revista Científica FACOL/ISEOL
(Int. Rev. Cie. FACOL/ISEOL)
ISSN 2359-0645
ambiente das unidades de saúde, que na maioria dos casos, é causada pela
microbiota bacteriana dos seres humanos, que em decorrência das doenças e
processos invasivos necessários, faz com que a o contato com a microbiota do
hospital, desequilibre o mecanismo de defesa do indivíduo.
Na área da saúde, existe um constante crescimento da utilização de
sistemas que viabilizem a avaliação da qualidade dos serviços de saúde, com a
inserção de algumas práticas assistenciais, objetivando a área de infecção
hospitalar, podendo assim traçar as medidas que podem ser tomadas para diminuir
tais e problemas de saúde, e sim ter uma reação da saúde de indivíduo cada vez
mais satisfatória (SILVA; LACERDA, 2011).
Com o desenvolvimento tido como insuficiente com base em programas
de prevenção de muitos fatores, caracteriza Pina et al., (2010), o insuficiente
interesse dos órgão públicos para este problema, que pode salvar muitas vidas, em
especial os pacientes que se encontram nos extremos da vida, que são mais
susceptíveis a vim adquirir eventuais infecções nos ambientes hospitalares, que é
ocasionada pela insuficiente dotação de recursos humanos e materiais.
Como afirmou Pinheiro et al., (2009), é de suma importância que os
profissionais de enfermagem saibam que as infecções hospitalares são as ocorridas
no período de 48 horas após a internação no hospital, com a identificação de alguns
critérios e diagnósticos clínicos e laboratorial, mostrando com isso a incidência e a
predominância desta eventualidade em certas unidades hospitalares que podem
esquecer de notificar.
Os procedimentos invasivos, que tem a finalidade de prolongar a vida do
paciente, ao desempenhar esta função, faz com que aumente os riscos de eventuais
complicações clinicas que este pode vim a adquirir, que entre estas fica destacado
as infecções hospitalares, sendo este uma relevante causa de morbidade e
mortalidade nas pessoas que são internadas, e que necessitem destes processos
invasivos, que pode aumentar os níveis de infecção se as medidas de prevenção
não forem feitas de forma correta (GUIMARAESet al., 2011).
Para inserir e desenvolver programas que visem as intervenções que
tenha o objetivo de diminuir as infecções hospitalares, foi notável a necessidade de
se ter o máximo rigor possível para saberem a dimensão dos problemas, obtendo
dados da frequência de infecções, com as suas respectivas gravidades de situação
179
∫ntegrada
Revista Científica FACOL/ISEOL
(Int. Rev. Cie. FACOL/ISEOL)
ISSN 2359-0645
Brasil, como defini Batista e Rodrigues (2012), como uma das maiores complicações
que os pacientes vem tendo como complicações pós-operatória, ocupando a terceira
posição entre todas as infecções dos serviços de saúde, com números entre 14 e
16% dos casos nos pacientes hospitalizados.
Pavanello et al., (2009) tem como pressuposto, que as infecções do trato
urinário, é umas das principais infecções que ocorre nos Estados Unidos, que com o
seu desenvolvimento, faz com que a estadia do paciente no ambiente hospitalar seja
prolongada de forma significativa, assim elevando muito os custos hospitalares,
podendo ser precursora de algumas complicações graves para o paciente, podendo
ser destacado a existência de bacteremia e septicemia, que pode causar óbitos com
os pacientes hospitalizados.
Para Figueiredo (2009) as infecções que acometem o sistema respiratória
são tidas como as mais comuns que afetam os homens, sendo que os principais
microrganismos que causam a mesma são morganella morganii, burkholderia
cepacia, stenotrophomonas maltophilia, staphylococcus aureus, staphylococcus
epidermidis, pseudômonas aeruginosa, acineto bacterbaumannii, klebsiella
pneumoniae, sendo que a patologia tida como pneumonia é destacada como de
maior frequência no cenário atual. Uma infecção do trato respiratório são
caracterizadas como as que ocorrem no sistema respiratório do indivíduo, sendo que
qualquer complicação que possa ocorrer nesse local pode favorecer a morte do
indivíduo.
As técnicas de vigilância epidemiológica, tem a funcionalidade de
identificar a taxa de prevalência de infecções que adentraram pela inserção do
indivíduo no ambiente hospitalar, tendo com o levantamento de diagnósticos e os
riscos que podem ser intrínsecos e extrínsecos, que são existente nas unidades
hospitalares em especificidade de cada uma, em um dado período de tempo para se
manifestar, causando sérios problemas de saúde pública (MOURA et al., 2011).
Por último temos as infecções que tem como afecção o sistema
sanguíneo, sendo caracterizada de sua ocorrência ser predominantes em pacientes
que tenham algum comprometimento do sistema imunológico, sendo que processos
invasivos que são frequentes no ambiente hospitalar é um fator que possibilita a
ocorrência dessas infecções. Dessa forma staphylococcushaemolyticus,
enterobactercloacae, Pseudomonasaeruginosa são microrganismos que podem
182
∫ntegrada
Revista Científica FACOL/ISEOL
(Int. Rev. Cie. FACOL/ISEOL)
ISSN 2359-0645
3. METODOLOGIA
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
17. TURRINI, Ruth Natalia Teresa. Infecção hospitalar e mortalidade. Rev. Esc.
Enferm. USP [online]. 2002, vol.36, n.2, pp. 177-183. ISSN 0080-6234. Disponível
em: http://dx.doi.org/10.1590/S0080-62342002000200011. Acesso em: 25 de Abr.
2015.