Anda di halaman 1dari 7

Tributos diretos e indiretos.

Faltou uma classificação relevante: monofásicos, plurifásicos (cumulativos e não


cumulativos).

Essa classificação considera a incidência do tributo em cadeias econômicas. Só tem


sentido se pensamos em cadeia econômica com mais de uma etapa e se o tributo incide
somente em uma só dessas etapas (monofásico) ou se incide em todas as fases da cadeia
econômica (plurifásico).

Os tributos plurifásicos que incidem em várias fases podem ser cumulativos ou não
cumulativos. No caso da indústria, um mesmo insumo será tributado mais de uma vez,
sendo cumulativo.

iCMS. Fabricante vende para o atacado, que vende para o varejo, por fim chegando ao
consumidor. O regime normal do ICMS é plurifásico, incidindo em todas as fases da
cadeia econômica. O ICMS entre todas essas fases citadas no esquema. Ele seria
cumulativo, mas a incidência cumulativa não é muito adequada em termos econômicos,
primeiro porque gera o efeito de bola de nova, incidindo o tributo em uma etapa, mais
em outras. Progressão geométrica na tributação. Prejudica a concorrência.

A ideia é que se tribute apenas o valor agregado a qualquer operação, em relação às


operações antecedentes. Alguém terá que pagar o imposto, então se credita o da
operação anterior. O resultado disso é a tributação apenas na última etapa, pois todo o
tributo que foi pago ao longo da cadeia será abatido do valor, como se não tivesse sido
pago.

Monofásicos: só incidem em uma etapa da cadeia econômica, só tendo incidência na


parte da fabricação. As demais operações são isentas, não tributadas.

A incidência cumulativa só ocorrerá nos tributos plurifásicos. Para que não sejam
cumulativos, se concede crédito para cumulação.

Competência tributária.

Quando se fala em competência em direito tributário, estamos pensando na


competência legislativa para criar o tributo. No direito administrativo, estamos
pensando em competência de um órgão ou servidor para praticar certos atos. No direito
tributário, competência é legislativa, para criar, modificar ou revogar o tributo.

Podemos relacionar a competência tributária ao poder de tributar. A competência


tributária é uma competência legislativa que corresponde ao poder de tributar. Posso
falar em direito tributário em competência legislativa. Agente da competência tributária
que pode proceder a um lançamento. As imunidades veremos em seguida, mas são
normas que limitam a competência a competência tributária e ambas as normas, tanto
a de competência quanto a de imunidade devem estar previstas na CF. Imunidade seria
norma negativa de competência tributária.
As imunidades vão repercutir no alcance do poder de tributar, limitando esse poder.
Competência tributária e capacidade tributária ativa. A CTA corresponde à aptidão ou
mais precisamente a posição de certo ente na condição de sujeito ativo da relação
tributária. É o credor do tributo. Tem os poderes de fiscalizar, arrecadar e cobrar de
modo forçado. É uma competência administrativa, que normalmente vai caber ao titular
da competência tributária. Quem tem a competência tributária ativa em relação ao
ICMS? É o Estado. Há situações específicas em que essa capacidade ativa é delegada.
Contribuições previdenciárias são arrecadadas hoje pela União, mas antes era pelo INSS.

O código trata da capacidade tributária ativa no art. 7º para dizer que a capacidade
tributária ativa é delegável (fala em competência tributária).

ITR. Imposto federal. Quem tem a competência tributária é a União e a capacidade


tributária ativa também é da União. A CF faculta a fiscalização e competência para
cobrar aos municípios, delegando a capacidade tributária ativa. Ocorre por meio de
convênio.

Características da competência tributária. Carrazza indica seis características das


competências tributárias.

As regras de competência tributária são privatividade, facultatividade, inalterabilidade,


indelegabilidade, irrenunciabilidade e incaducabilidade.

Privatividade. As competências tributárias são privativas no sentido de que somente um


ente pode tributar um certo fato. Não é admitida a bitributação (dois entes tributando
o mesmo fato). Até por isso há um sistema de repartição de competências tributárias.
De cada regra, posso extrair duas regras específicas. Uma regra que autoriza a tributação
e outra regra que proíbe que todos os demais entes tributem aquele fato. Art. 153. A CF
diz que compete à União instituir impostos sobre produtos estrangeiros. Importação de
produtos estrangeiros. Não diz que os demais entes não podem tributar, mas isso é
evidente. Cabe à União, portanto, não aos demais entes.

Imposto sobre a renda, inciso III. Apenas a União pode tributar a renda, proibindo os
demais entes de tributar a renda. Interpretação a contrario sensu. As competências
tributárias são privativas. Há autores que criticam essa característica com dois
argumentos: as competências não são privativas porque há competências comuns. Essa
questão da competência comum é uma forma de se conferir a competência tributária,
mas não quer dizer que dois ou mais entes possam tributar o mesmo fato. A
competência comum, quando um certo tributo pode ser cobrado por todos eles, não
especificando o que quem pode tributar. Art. 145, CF. Em relação aos impostos, a CF
não trata mais das taxas e das contribuições de melhoria. Tal competência seria comum,
pois a CF diz que todo mundo pode cobrar. Não especifica que taxas podem ser
cobradas, nem contribuições de melhoria sobre quais obras que o ente pode cobrar.
Não vai ocorrer uma bitributação, podendo-se dizer que essas competências são
privativas quando são taxas e contribuições de melhoria específicas. As taxas e
contribuições de melhoria são vinculados a uma atuação estatal. São devidos porque o
Estado faz alguma coisa. Assim, definimos a competência tributária.
Mesmo que chamemos as competências como comuns, a competência que vai cobrar
taxa ou contribuição na situação específica será só um ente e, portanto, privativa. Coleta
de lixo, por exemplo, será somente pelo ente que realiza a atuação. As competências,
portanto, são efetivamente privativas.

ICMS. Só os Estados podem cobrar ICMS. A União poderá cobrar um ICMS idêntico, a
nível federal, quando houver guerra. A União pode tributar tudo para financiar a guerra.

Facultatividade. Exercício da competência tributária facultativa. O ente pode ou não


exercer a sua competência tributária. Pode prestar serviço público sem cobrar taxa.
Pode realizar obra pública de valorização sem cobrar contribuição de melhoria. Pode até
mesmo não cobrar um imposto. Consequência do não exercício existirá. A competência
quanto aos impostos é exercida porque o ente precisa de recursos. Se o Estado não
cobrasse o ICMS, o IPVA, seria inviável.

A União está submetida à LRF, obrigando todos a instituir os impostos de sua


competência, menos ela mesma, tendo em vista que ela não recebe repasses de
ninguém. Cabe à União cobrar imposto sobre grandes fortunas, mas não cobra.

Inalterabilidade. A competência tributária não pode ser alterada pelo legislador. Ela
pode ser alterada pelo Poder Constituinte derivado, pois a competência tributária está
na CF. Não cabe à lei alterar o que a CF diz. A lei pode especificar e resolver casos mais
complexos.

Indelegabilidade. A competência tributária não pode ser delegada, salvo a capacidade


tributária ativa, pois a competência tributária é legislativa e a competência legislativa
não pode ser delegada, salvo situações específicas (lei delegada). Não é possível delegar
competência legislativa a outro ente.

Irrenunciabilidade. O ente não pode renunciar à Competência tributária.

Incaducabilidade. A competência tributária não caduca, nem vai prescrever. Não tem
prazo para ser exercida. Imposto sobre grandes fortunas poderia ser criado hoje,
passados quase 30 anos da promulgação da CF. Não há prazo para isso.

Técnicas de outorga da competência tributária. Se estabelece uma competência comum


e todo mundo pode tributar. Taxas e contribuições de melhoria. Vai se especificar quem
pode tributar especificamente, pois são vinculados à atuação estatal. A técnica principal
é a indicação da materialidade. É a indicação do objeto que pode ser tributado. No art.
145, a CF diz que todos podem cobrar impostos, taxas e contribuições de melhoria.
Especifica-se o fato que pode ser tributado. O que chamamos hoje de IPI era antes
chamado de imposto sobre consumo.

ITBI. Imposto sobre a transmissão onerosa de bens imóveis. Competência do município.


A CF não fala nesse imposto. Compete aos municípios instituir impostos sobre a
transferência de imóveis. O importante para definir a competência é a materialidade
indicada na CF. Compete aos Estados cobrar imposto sobre a circulação de mercadorias
e também sobre certos serviços. O foco do ICMS é a contribuição sobre mercadorias. A
principal consequência nesse tema é não ter superposição tributária e bitributação. ISS
pode ser cobrado pelo município, e assim poderia avocar a competência tributária. A CF
diz que os Estados podem tributar a circulação de mercadorias, e tão somente isso. Por
isso se discute o alcance de cada palavra utilizada pela CF.

A CF indica os fatos que podem ser tributados. O empregador sobre a folha de salário.
Os tribunais discutiam o que era empregador e o que era folha de salário. O STF formou
precedente de que autônomos não entram na folha de salário, não incidindo tributação.
Deve-se discutir o fato.

Recepção pela CF de tributos pré-constitucionais. Há certas situações em que a CF faz


indicação específica fora do sistema tributário nacional, pressupondo que eles podem
continuar a ser cobrados. Art. 212, § 5º, CF. Contribuição social de salário-educação. Não
diz qual a finalidade específica, nem qual fato pode ser tributado, mas se refere a uma
contribuição que vinha sendo cobrada. Congelamento da estrutura básica do tributo.

Contribuições do sistema s. Sesi, senac, etc, foram recepcionadas. Depois criaram outros
serviços sociais autônomos.

Competência residual. Quais fatos podem ser tributados pelos entes. Existem outros
fatos e autoriza que alguém tribute esses outros fatos. Competência residual cabe à
União, para criar novos impostos e novas contribuições. Arts. 154, I, e 195, § 4º. Há um
descompasso entre o sistema de competências administrativas e o de competências
tributárias. Aqui, a competência residual é da União, não do Estado.

IOF. A CF autoriza a União a cobrar imposto sobre títulos e valores mobiliários. O que é
uma operação de crédito de câmbio? O que pode parecer estranho quando falamos que
a união tem competência residual. Tem competência para cobrar o IOF, e criar novos
impostos. A competência residual tem requisitos específicos, é condicionada.

A competência residual deve ser por lei complementar, não pode ser cumulativa e deve
ser diferente dos fatos existentes.

Sistema de competências tributárias – impostos, contribuições específicas, emp. Comp.


(União, art. 148), cosp. (município, art. 149-A).

Competência tributária do DF: art. 147, CF. Acumula as competências dos municípios e
dos estados. Art. 155.

Competência quanto aos IMPOSTOS: art. 145 trata disso. Art. 153, impostos federais,
art. 155, estaduais e 156 municipais.

União: impostos sobre o comércio exterior (imposto de importação e exportação),


impostos sobre a renda (IR), produtos industrializados (IPI), operações financeiras (IOF),
propriedade territorial rural (ITR) e sobre as grandes fortunas (não existe). União ainda
fica com a competência residual (art. 154, I) e os impostos extraordinários (art. 154, II).

Estados: sobre o comércio (ICMS), sobre a propriedade de veículos (IPVA) e sobre as


transmissões a título gratuito (ITCD).

Municípios: serviços (ISS ou ISSQN), venda de imóveis (ITBI) e propriedade urbana


(IPTU).

O que sobrou para ser tributado? Receita das empresas, CPMF, novas tecnologias. Há
casos em que se discute se uma operação caracteriza venda de mercadorias, prestação
de serviços... União poderia cobrar com base na competência residual.

No Brasil, se fala da discriminação das rendas (ou receitas) pela fonte ou pelo produto.
Pela fonte diz respeito a discriminação da competência tributária, pelo produto é o
direito a participação na arrecadação de outro ente. No nosso sistema, quem repassa
valores a quem por determinação constitucional? A União repassa aos Estados, que
repassam aos Municípios. União tem competência tributária mais abrangente do que
necessita, e os municípios são amplamente dependentes da receita que os outros entes
cobram.

49% da arrecadação do IR e IPI não fica com a União, vai para Estados e Municípios
(21,5% no fundo de participação dos estados e 24,5% ao fundo de participação dos
municípios, mais 3% a programas de financiamento). Estes recursos do fundo de
participação dos estados vão em 15% para sul e sudeste e 85% para o resto. Grande
solidariedade entre as regiões na nossa federação.
Quanto ao IPI, tem mais 10% do IPI exportação, que vão para os estados conforme as
exportações. Forma de compensar pela desoneração das exportações. Estados e
municípios ficam com o IR que retêm quando do pagamento dos seus servidores e
empresas que prestam serviço. O ITR vai 50% ou 100% para o município, se cobrar. ICMS
25% para o município e 50% do IPVA para o município onde estiver licenciado o veículo.

Conclusão: há a repartição das receitas em alguns impostos, e é mais intensa no IPI.


Quando a união quer incentivar a economia, diminui o IPI. Não há repartição da receita
quanto a contribuições. Estas regras implicam um direito constitucional do ente de
receber estes valores, e a CF diz que não pode haver a retenção destes valores, salvo a
quitação de seus próprios créditos e das autarquias. Caso do RS, se não paga a dívida
com a União, esta retém o fundo de participação dos estados.

CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS: só de competência da União.


Exceção é a competência previdenciária dos servidores estaduais e municipais. Art. 149,
que prevê contribuições sociais, interventivas (CIDES) e as contribuições corporativas
(ex.: contribuição para a confederação nacional da agricultura, as anuidades dos
conselhos de fiscalização nacional – exceção da OAB, segundo orientação do STJ. OAB é
autarquia sui generis. Para a OAB, não é tributo. Não precisa ser fixada por lei nem
fiscalizada pelo TCU.
Contribuições sociais: art. 195, de seguridade social, salário educação, PIS, PASEP,
sistema S.

Limitações constitucionais ao poder de tributar.

A CF traz uma seção com este título, nos artigos 150 e 152, da CF. Encontramos
princípios e imunidades. Alguns falam em vedações específicas também.

Princípios: a CF começa falando da legalidade, igualdade tributária, irretroatividade,


anterioridade, princípio do não confisco e imunidades à cobrança de impostos, tratando
das vedações específicas nos artigos 151 e 152. Há outras vedações que não estão nesta
seção, por exemplo o princípio da capacidade contributiva, que está no art. 145.
Limitações expressas, ou explícitas.
Há limitações implícitas também, que não são previstas de forma específica em matéria
tributária, como o princípio da segurança jurídica, da proporcionalidade, razoabilidade...

Imunidades: a imunidade é uma proibição constitucional de tributação que é


consagrada de forma expressa na CF. As imunidades devem estar expressas na CF, não
se admitindo as imunidades implícitas. No entanto, há autores que defendem
imunidades implícitas. Questão doutrinária. Ex.: imunidade do mínimo existencial. A CF
não usa o termo imunidades, e sim proíbe a tributação. Doutrina e jurisprudência
entendem estas proibições como imunidades. Ex.: art. 153, que diz que o IPI não incidirá
sobre produtos destinados ao exterior. Isto é chamado de imunidades das exportações.
Art. 195, parágrafo 7. CF fala “são isentas”, “não incidirá”. São as imunidades. O que
importa é onde está prevista a norma. Se está prevista na CF, é imunidade. Se não
estiver, não é.
Diferença da isenção: a isenção está prevista em lei. Contrapõe-se à imunidade pois esta
está prevista na CF. A imunidade que está prevista n CF limita a competência tributária,
a isenção diminui o alcance da competência tributária.
Diferença da alíquota zero: em certos impostos, o poder executivo pode alterar as
alíquotas. Atenuação do princípio da legalidade. Utiliza isso como forma de isenção. Não
pode mexer no fato gerador, então muda na alíquota, que equipara quase a isenção.
Normalmente se dá por decreto.
Diferença da não incidência: fato está fora do alcance da tributação. Não há regra
expressa que limite o alcance da norma tributária. Caso do IPI.

Consequências: a imunidade vai vincular o legislador e a isenção não vincula, porque a


imunidade retira o poder de tributar e a isenção não retira. Pode revogar aquele poder
de isenção.

Alguns falam em imunidade como não incidência constitucionalmente qualificada,


reservando o termo imunidade para quando seja decorrência de direitos fundamentais.
Posição não majoritária.
Imunidade é norma que nega a competência tributária.

Classificação das imunidades em objetivas e subjetivas conforme a operação ou pessoas.


Esta distinção importa para saber como aplicar a imunidade. Ex.: imunidade do jornal e
livros é objetiva, a estes objetos, e não à pessoa que os comercializa. A imunidade
objetiva afasta os tributos que incidem sobre a operação, não afastando os tributos
sobre a pessoa que produz os livros. Pensar na Zero Hora. Não paga impostos sobre a
produção e venda de jornal (IPI e ICMS), mas tem que pagar IOF, IPTU, IPVA...
A imunidade subjetiva diz respeito à pessoa.

Caso da imunidade das receitas de exportação. Art. 149, parágrafo 1, I. Imunidade


objetiva aplicada a receita para afastar a carga tributária de exportação e não desonerar
o lucro. STF trataria das imunidades objetivas como se subjetivas fossem. Caso da Vale
do Rio Doce.

Imunidades do art. 150: imunidades gerais, que se aplicam a todos os impostos. Caso da
imunidade recíproca, das instituições religiosas, dos partidos políticos, sindicatos,
entidades de educação e de assistência social sem fins lucrativos (SÃO AS IMUNIDADES
SUBJETIVAS), livros e periódicos, música nacional (IMUNIDADES OBJETIVAS).
Imunidades específicas para tributos específicas.

Anda mungkin juga menyukai