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Fármacos que atuam nos recetores

dos esteróides e na esteroidogénese

Ana Paula Francisco 2016-2017


Sumário

 Caraterísticas químicas e estereoquímicas dos esteróides e sua


importância na atividade.

 Biossíntese do colesterol e dos esteróides endógenos.

 recetores dos esteróides.

 Inibidores da biossíntese de androgénios. Inibidores da 5a-


redutase e da 17a-hidroxilase/17,20-liase no tratamento das
doenças da próstata.

 Moduladores seletivos dos recetores de estrogénios. Inibidores da


biossíntese dos estrogénios. Inibidores da aromatase e da
esteróide sulfatase

2
Estrutura e conformação dos esteróides

fenantreno Per-hidrofenantreno ciclopentanoperhidrofenantreno

3
Estrutura e conformações

Estereoquímica dos substituintes

A notação a/b não está relacionada com axial/equatorial


4
Estrutura e conformações

 Os 4 anéis estão na conformação em cadeira


 Os anéis B, C, D estão fundidos em trans
 Os anéis A e B podem fundir-se em cis ou em trans

A 5a-steroid A 5b-steroid

5
Estrutura e conformações

colestano anel A e B em trans


b position 18
19
13 17 20
10

a position 5a series
coprostano anel A e B em cis
b position 18
20
b position 13 17
10

5b series 6
Estrutura e conformações
5a,b Series

5a,b-Estrano (C-18) 5a,b-Androstano (C-19) 5a,b-Pregnano (C-21)

7
5a,b-Colano (C-24) 5a,b-Colestano (C-27)
Estrutura e conformações
 Série do estrano

 Estrogénios: hormonas sexuais femininas;


 Esteróides em C-18 com um anel fenólico em A

Estradiol
é o estrogénio mais potente
8
Estrutura e conformações
 Série do andostrano

 Androgénios: hormonas sexuais masculinas;


 Esteróides em C-19 com um átomo de oxigénio em C-3 e C-17
(HO ou C=O)

Testosterona Di-hidrotestosterona Androsterona


9
Estrutura e conformações
 Série do pregnano

 Progestinas: hormonas sexuais femininas;


 Esteróides em C-21 com uma estrutura 3-ceto-4-eno no anel A
e uma cetona em C-21

Progesterona
É a progestina mais potente
10
Estrutura e conformações

 Série do colano

Ácido cólico

 Série do
colestano

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Colesterol
Conformações e reações dos esteróides
 A estereoseletividade é fortemente influenciada pelo
impedimento estereoquímico da face b
 Muitos reagentes reagem preferencialmente na face a do
esteróide

Colesterol 5a-Colestan-3b-ol
90%
12
Conformações e reações dos esteróides

5a,6a-Epoxicolestan-3b-ol
100%

5a-Colestano-3b,6a-diol
85% 13
Conformações e reações dos esteróides

14
Conformações e reações dos esteróides

A estereoquímica também controla a regioseletividade

15
Hormonas esteróides
 Para além das semelhanças estruturais, adrenocorticóides, estrogénios,
progestagénios e androgénios partilham o mesmo modo de ação

 Estão presentes em concentrações extremamente baixas (0,1-1,0nM),


exercendo efeitos fisiológicos potentes em tecidos sensíveis

 Actuam em células alvo e através da formação de complexos recetor-


esteróide que regulam a expressão genética e a biossíntese de proteínas

 Progestagénios: revestimento do útero


 Glucocorticóides: regulam o metabolismo dos HC, lipídos e
proteínas-resposta inflamatória
 Mineralocorticóides: influenciam o balanço mineral e a
retenção de água-controlo da pressão sanguínea
 Androgénios: características secundárias masculinas
 Estrogénios: características secundárias femininas
16
Biossíntese dos esteróides
 A biossíntese é feita a partir do Acetilcoenzima A
 Os esteróides tem um percursor comum que é o colesterol

C6

17
Biossíntese dos esteróides

18
Mecanismo de ação

 As proteínas dos recetores esteróides fazem


parte de uma grande família de recetores
nucleares que também incluem os recetores da
vit. D, das hormonas da tiróide e dos retinóides

 As estruturas dos recetores apresentam um


elevado grau de homologia sobretudo na região
de ligação ao ADN responsável pelo
reconhecimento da hormona

 O mecanismo de ação das hormonas esteróides


nas células alvo é semelhante para todas as
classes de agentes
19
Mecanismo de ação

 O dimero liga-se a
regiões específicas do
ADN e a fatores
transcricionais
nucleares

 Inicia-se a transcrição
da sequência do ADN
para produzir o mARN

 Os níveis elevados de
mARN levam a um
aumento da síntese
proteica no reticulo
endoplasmático

20
Mecanismo de ação

 As diferentes ações dos adrenocorticóides,


estrogénios, progestinas e androgénios resultam da
especificidade dos orgãos alvo, das proteínas
recetoras, dos processos genéticos iniciados e das
proteínas celulares específicas produzidas

 As proteínas sintetizadas incluem: enzimas, recetores


e fatores segregados, que resultam em respostas
hormonais

 Estas respostas regulam a função, o crescimento e a


diferenciação celular e desempenham um papel
primordial nos processos fisiológicos normais e em
muitas patologias
21
Estrutura dos recetores de esteróides

Recetores:
São macromoléculas proteicas que existem:
• em vários tecido-alvo (útero, próstata, etc ) afetando o seu crescimento e
desenvolvimento.
• em orgãos reguladores centrais (hipófise, hipotálamo)
22
Também existem em menor concentração no cerébro, rim, fígado, ovário
Estrutura dos recetores de esteróides
O recetor contem 3 domínios principais:
 AF-1 função N-terminal que contem o domínio de activação (A/B)
 A região central que corresponde ao sítio de ligação ao DNA (DBD) que inclui
um domínio de ligação ao zinco
 e a região C- terminal que corresponde ao sítio de ligação do ligando (LBD)

-Progesterone recetor- B
-Progesterone recetor- A
- Glucocorticoid recetor

-Androgen recetor
-Mineralocorticoid recetor

- Estrogen recetor –a
- Estrogen recetor -b 23
Biossíntese das hormonas esteróides

Colesterol -
Precursor
biossíntético dos
adrenocorticóides,
estrogénios,
androgénios e
progestinas

24
Biossíntese das hormonas esteróides

 Biotransformação é efetuada por um complexo enzimático do


Cit P450: CYP11A1, adrenodoxina e adrenodoxina redutase

 Estão envolvidos na conversão 3 passos oxidativos sendo


consumidas 3 moles de NADPH e O2 molecular

25
Biossíntese das hormonas esteróides

A adrenodoxina é uma proteína solúvel que atua


como transportadora de electrões do NADPH : 26
adrenodoxina redutase para o P450
Biossíntese das hormonas esteróides

17α-hydroxylase/ 17,20-lyase

17α-hydroxylase/ 17,20-lyase

Steroid sulfatase
17β-hydroxysteroid DH

Steroid sulfotransf.

Estrogénio fraco

27
Biossíntese das hormonas esteróides

3β-HSD 3β-HSD

17β-hydroxysteroid DH
5a-reduct

Aromatase Androgénio potente


Aromatase

Steroid sulfatase 17β-hydroxysteroid DH

Steroid sulfotransf.

Estrogénio potente 28
Biossíntese das hormonas esteróides

• Regulação da síntese das hormonas esteróides por


feed-back negativo

• LH - hormona luteinizante- estimula a progesterona e


testosterona

• ACTH - hormona adrenocorticoide- estimula o cortisol

• FSH – hormona estimulante dos folicúlos – estimula o


estradiol

• Angiotensina estimula a aldosterona


29
Cancro da mama hormono-dependente
Segunda causa de morte por cancro nas mulheres (a primeira é por cancro
de pulmão)

Nas mulheres o cancro da mama é responsável por ca. 30% de todos os


novos casos de cancro

O cancro da mama é muitas vezes dependente de hormonas- as hormonas


estimulam o crescimento das células tumorais

Por oposição , o crescimento das células tumorais pode ser


negativamente regulada pelo uso das chamadas anti-hormonas

A terapia hormonal é usada como terapia adjuvante no tratamento de


cancro da mama com ou sem metastases

O elemento principal nos tecidos sensíveis aos estrogénios é o recetor de


estrogénios (ER), que regula não só a transcrição genica induzida pelos
estrogénios mas também dos anti-estrogénios usados no tratamento do
cancro da mama.
Cancro da mama hormono-dependente

O ER pertence à super-familia
de recetores nucleares, atua
como fator de transcrição
genética induzida pelo ligando
(hormona) e após dimerização

Sub-tipos de ER: ER-α


(glândula mamária e aparelho
reprodutor feminino
e ER-β (ossos, células
endoteliais vasculares e
próstata)
(60% homologia)

O estradiol é o ligando
endógeno
Hormone Response Elements

ER-α
PDB 1a52

ER-β
PDB 1hj1
hormone response element

afeta o crescimento e o desenvolvimento celular e tecidular através


da síntese proteica
Cancro da mama hormono-dependente

 Moduladores seletivos do recetor de estrógénios


Os estrogénios são responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento
das células tumorais em muitos tipos de cancro por isso uma estratégia
possivel para o tratamento deste tipo de cancros é o uso de “anti-
estrogénios” capazes de bloquera ação dos estrogénios nas células
tumorais de cancro da mama
O primeiro “anti-estrogénio” classico oi o tamoxifeno que é hoje
reclassificado como (SERM) - modulador seletivo do recetor de
estrogénios

Estradiol Dietilstilbestrol Tamoxifen


Cancro da mama hormono-dependente

 Moduladores seletivos do recetor de estrógénios

• O tamoxifeno atua como antagonista do ER nas células de cancro da


mama e é usado no tratamento “standard” da terapia adjuvante

• Tamoxifeno também funciona como agonista em alguns tecidos


incluindo o osso, útero, fígado e sistema cardiovascular, Estas
atividades estrogénicas do tamoxifeno são significativas em mulheres
que fazem anti-estrogénios na terapia do cancro da mama.

• Os efeitos estimulatórios
• no útero, podem ser responsáveis pelo aparecimento da
hiperplasia do endométrio que pode levar ao aparecimento de
cancro de útero
• No fígado levam a alterações da função hepática
• no osso aumentam a deposição de cálcio nos ossos e
• e no sistema cardiovascular mantem um bom perfil lipídico e
reduzem o risco de problemas coronários
Cancro da mama hormono-dependente
 Moduladores seletivos do recetor de estrógénios

Essencial para atividade

Tamoxifeno Toremifeno

Atividade anti-estrogénica
reduzida: benéfico para o osso
e sistema cardiovascular
Cancro da mama hormono-dependente
 Moduladores seletivos do recetor de estrógénios

Essencial para a
atividade

Raloxifeno Metabolito
O raloxifeno funciona como antiestrógénio no útero e mama enquanto
funciona como agonista no osso e no sistema cardiovascular

O raloxifeno mantem a densidade ossea, é capaz de prevenir o


aparecimento de cancro nos ratinhos e inibe o crescimento do
endométrio estimulado pelo tamoxifeno. Foi aprovado para o tratamento
da osteoperose
Cancro da mama hormono-dependente
 Anti-estrogénios puros
A resposta ao tamoxifeno dura apenas 12-18 meses: o aparecimento de
resistências é devido à atividade agonista intrinseca no ER.

Fulvestrant não posui qualquer atividade anti-estrogénica é usado no


tratamento de cancros resistentes ao tamoxifeno

Insoluvel é administrado por via im 1


vez por mês.
Cancro da mama hormono-dependente

 Inibidores da aromatase
A aromatase (P450arom) catalisa no ovário
a transformação (aromatização) irreversível
da testosterona ( esteróide C-19) em
estradiol (esteróide em C-18).

Nos tecidos periféricos a enzima também é


capaz de transformar a androstenediona (
esteróide C-19) em estrona ( esteróide C-18)
a qual após transformação pela 17β-HSD
(17b- desidrogenase), dá
origem ao estradiol o estrogénio mais
potente.
Cancro da mama hormono-dependente

 Inibidores da aromatase
Os inibidores da P450arom podem assim diminuir a concentração de E1
e E2com a consequente redução da proliferação celular do tumor

A Aminoglutetimida foi o 1º inibidor da aromatase aprovado


clinicamente. É apenas moderadamente ativo. É capaz de inibir outras
enzimas esteroidogénicas da familia P450

Inibidores do tipo I : geralmente de núcleo esteróide atuam como


inibidores irreversíveis;
Inibidores do tipo II, geralmente não-esteróides e atuam como inibidores
reversíveis.
Cancro da mama hormono-dependente

 Inibidores da aromatase
Inibidores do tipo I
Construidos a partir do núcleo da androstenediona, por adição de
substituintes em várias posições do núcleo esteróide (C1; C4) e/ou no
C19) de modo a inativar a enzima

Formestano (inibidor irreversível) Atamestano

Efetivo no cancro da mama De modo a poderem ligar-se ao sítio ativo da


avançado em mulheres pós aromatase, o anel A apenas permite pequenas
menopausa modificações estruturais
Cancro da mama hormono-dependente
São permitidas modificações estruturais no anel B do núcleo esteróide.
Substituintes volumosos em C-7 aumentam a potência.

Estudos sobre vários derivados da 4,6-


androstadieno-3,17-diona em que se
variou o substituinte em C-7 sugerem
que apenas aqueles em que o
substituinte 7-arilo se projecta para o
chamado pocket 7-a são efetivos como
inibidores.
Por outro lado não existe nenhuma
correlação entre o caráter electrónico
dos substituintes e a atividade inibitória.

Estável metabolicamente
Cancro da mama hormono-dependente

 Inibidores da aromatase
Inibidores baseados no mecanismo

Tratamento de tumores
dependentes de estrogénios e de
cancro da mama em mulheres pós
menopausa
Terapia adjuvante em doentes que
não responderam ao tamoxifeno ER
+ e cancro da mama precoce
exemestano
Cancro da mama hormono-dependente

 Inibidores da aromatase

4-Androstene-3,17-dione

Estrona
Cancro da mama hormono-dependente

 Inibidores da aromatase
Adição nucleofílica do peróxido ativado ao carbono carbonilico do aldeído,
desprotonação do resíduo da enzima e adição de Michael
Cancro da mama hormono-dependente

Inibidores do tipo II: sucessores da aminoglutetimida

Este tipo de inibidores tem possui um grupo rico em N para complexar o


átomo de Fe do grupo heme do cit P450 e grupos para mimetizar os
aneis A , B, e Cdo substrato natural a androstenediona

Fadrozole Vorozole Anastrozole Letrozole

3ª Generação: exemestano, anastrozole, vorozole and letrozole


Cancro da mama hormono-dependente

Inibidores duplos ou fármacos híbridos: entidade química única que inibe


ambas as enzimas. aromatase ( P450arom) e a esteróide sulfatase (STS),
bloqueando a síntese do estradiol

Bloqueia a síntese de 5-androstene-3-β,17β-diol a partir do sulfato de de-


hidroepiandrosterona

o 5-Androstene-3-β,17β-diol é uma hormona estrogénica fraca: o seu


papel é especialmente importante em mulheres pós menopausa, quando o
ovário deixa de produzir estradiol ou durante o tratamento com inibidores
da aromatase em que este substrato se torna uma via alternativa para a
biossíntese de estradiol.
Cancro da mama hormono-dependente

Steroid sulfatase 17β-hydroxysteroid DH

3β-HSD 3β-HSD

17β-hydroxysteroid DH

Aromatase Aromatase

Steroid sulfatase 17β-hydroxysteroid DH


Cancro da mama hormono-dependente

Triazol: grupo de ligação


ao Fe do grupo heme

Sulfamato: farmacóforo
dos inibidores da STS
Tratamento das doenças da próstata
 Hiperplasia prostática benigna (HBP)
 Proliferação não cancerosa da glândula prostática
que normalmente leva a uma perda gradual da função
da bexiga
 Sintomas são ou obstrutivos (retenção urinária) ou
irritativos (aumento da frequência)
 Incidência aumenta com a idade
 Tratamento:
 Fármacos que bloqueiem a conversão da testosterona
em di-hidrotestosterona;
 Antagonistas a1-bloqueiam a constrição uretral
 Cirurgia
 Cancro da próstata
 2ª principal causa de morte por cancro
 Tratamento:
 Antagonistas dos recetores dos andrógenio
 Cirurgia 50
 anticancerígenos
Tratamento das doenças da próstata
 5a-redutase

 Catalisa a redução irreversível da testosterona em di-


hidrotestosterona (o androgénio mais potente)

 Enzima de membrana que requere NADPH como co-factor;


apenas a isoforma do tipo 2 predomina na próstata

 Níveis elevados de DHT são encontrados em doentes com


HBP e cancro de próstata

 A inibição da 5a-redutase leva à inibição da biossíntese de


DHT e à diminuição dos níveis de DHT circulante próstatica

 Os inibidores da 5a-redutase são usados no tratamento da


HBP e do cancro
51
Tratamento das doenças da próstata

 Inibidores da 5a-redutase

Medrogesterona Finasteride Dutasteride

Anti-androgénio IC50 IC50


I fraco 5α-Rs iso 1: 313 nM iso 1: 3.9 nM
iso 2: 11 nM iso 2: 1.8 nM
↓ os níveis de DTH
52
circulante
Tratamento das doenças da próstata
 Finasteride como inibidor baseado no mecanismo
Mecanismo de redução da testosterona a di-hidrotestosterona
catalisado pela 5a-redutase

53
Tratamento das doenças da próstata
 Finasteride como inibidor baseado no mecanismo

54
Tratamento das doenças da próstata
O finasteride é extensivametne metabolizado no fígado e deve ser usado com precaução

CYP3A4 Aldeyde

dehydrogenase

CYP3A4

Dutasteride
Metabolito ativo 55
Tratamento das doenças da próstata
 Inibidores da 17a-hidroxilase/17,20 –liase

17a-hidroxilase/17,20 –liase

 P450c17. enzima membrana que catalisa a conversão da pregnenolona


em di-hidropregnenolona num processo em dois passos

 O inibidor ideal deve bloquear a 17,20-liase sem afectar a 17a-hidroxilase,


já que esta actividade é necessária para a biossíntese do cortisol

 Foram testados inibidores esteróides e não esteróides

56
Tratamento das doenças da próstata

 Inibidores da 17a-hidroxilase/17,20-liase
 Não esteróides

Aminoglutetimida Cetoconazole Liarozole

 Apenas para altas doses de aminoglutetimida e


cetoconazole se observaram respostas biológicas.
Efeitos 2ários frequentes
57
Tratamento das doenças da próstata

 Esteróides

Promegestrona
17-bromoacetoxiprogesterona
 Resultaram de uma modificação na posição 17 de
modo a imitarem o substrato natural e maximizar as
interações com o ferro do heme da enzima de modo a
obter maior selectividade

58
Tratamento das doenças da próstata

 Inibidores baseados no mecanismo

MDL 27,302

 17b-ciclopropilamino-5-androsten-3b-ol e
17b-vinilprogesterona

59
Tratamento das doenças da próstata
 Inibidores duplos
 Os agentes duplos são inibidores do P450c17 e da 5a-
redutase. Como estas duas enzimas contribuem
diretamente para a síntese de DHT estes inibidores duplos
contribuem para a privação de androgénios

C17,20-lyase (IC50=67 nM)


5α -R (IC50=33 nM).
Abiraterona

 Um fator essencial é a presença de uma cetona conjugada


no anel A para ser um bom inibidor da 5a-redutase
60
Bibliografia

 Williams, D. A; O. Foye, W; Lemke, T. L.-


Foye's principles of medicinal chemistry -
6th ed. -Philadelphia: Lippincott Williams
& Wilkins, 2008.
 Avendaño, M. – Introducción a la Química
Farmacéutica, 2ª ed. Madrid: McGraw-Hill,
2001.
 Nogrady, T. ; Weaver, W.- Medicinal
Chemistry a molecular and biochemical
approach, 3rd ed. New York: Oxford
University Press, 2005.
61

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