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Processo civil III:

Processo de Execução
DOCENTE: BRENA KÉSSIA SIMPLÍCIO DO BOMFIM.
MESTRE EM DIREITO CONSTITUCIONAL PELA UNIVERSIDADE DE FORTALEZA. PÓS
GRADUADA EM DIREITO E PROCESSO DO TRABALHO PELA UNIVERSIDADE DE
FORTALEZA E EM DIREITO E PROCESSO PENAL PELA FACULDADE ENTRE RIOS DO PIAUÍ.
PROFESSORA SUBSTITUTA DO DEPARTAMENTO DE DIREITO PROCESSUAL DA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ. ADVOGADA.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA

 DIDIER JUNIOR, Fredie. Curso de Direito Processual


Civil: Execução. v. 5. 7. ed. São Paulo: Jus Podivm, 2017.
Princípios constitucionais do processo
 Constituem direitos fundamentais do cidadão, por constarem no
rol do art. 5º que trata de direitos individuais fundamentais (art.
60, § 4º da CF).
 Constituem postulados básicos que irradiam efeitos em todos os
ramos do processo, bem como norteiam toda a atividade
jurisdicional.
 Os princípios e as normas peculiares do DPT devem ser lidos em
compasso com os valores constitucionais – interpretação
conforme.
 Para Fredie Didier Júnior (2007, p. 26), deve o juiz:
a) Dar máxima eficácia a esses direitos, pois são fundamentais;
b) Afastar qualquer regra que se coloque como obstáculo à
efetivação desses direitos;
c) Levar em consideração eventuais restrições impostas pelo
respeito a outros direitos fundamentais.
Princípios basilares
 Devido processo legal – art. 5º, LIV da CF: o processo terá
uma ordem concatenada de atos processuais previstos para
que o processo caminhe de forma devida e com base na CF e
no CPC.
 Acesso à justiça – art. 5º, XXXV da CF: dar a todos a
possibilidade de reclamar os seus direitos em frente ao Poder
Judiciário.
 Inércia judicial da jurisdição – art. 2º, CPC/2015:
determina a inércia inicial em relação ao Poder Judiciário,
deixando a parte interessada a disponibilidade de agir. O
processo começa por inciativa das partes, mas se desenvolve
por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei, cabendo
às partes interessadas dar seguimento em seu interesse
jurídico.
Princípios basilares
 Contraditório e ampla defesa – art. 5º, LV da CF: “aos
litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos
acusados em geral são assegurados o contraditório e a ampla
defesa, com os meios e recursos a ela inerentes”.
 Contraditório clássico – Informação e oportunidade de
manifestação X Contraditório efetivo – direito de influência.
 Art. 9º do NCPC: vedação à decisão surpresa com exceções.
 Ampla defesa: possibilidade de opor-se ao que é demandado.
 Publicidade – art. 93, IX da CF: os atos processuais devem
ser públicos, exceto os casos de segredo de justiça, garantindo-
se o acesso à informação a todos e que também se aplica à
Execução.
Princípios basilares
 Contraditório e ampla defesa – art. 5º, LV da CF: “aos
litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos
acusados em geral são assegurados o contraditório e a ampla
defesa, com os meios e recursos a ela inerentes”.
 Contraditório clássico – Informação e oportunidade de
manifestação X Contraditório efetivo – direito de influência.
 Art. 9º do NCPC: vedação à decisão surpresa com exceções.
 Ampla defesa: possibilidade de opor-se ao que é demandado.
 Publicidade – art. 93, IX da CF: os atos processuais devem
ser públicos, exceto os casos de segredo de justiça, garantindo-
se o acesso à informação a todos e que também se aplica à
Execução.
Princípios basilares
 PRINCÍPIO DA DISPONIBILIDADE ou DISPOSITIVO:
contemporaneamente, cabe ao juiz não só impulsionar o
processo, mas também determinar provas, conhecer ex officio
circunstâncias que até então dependiam de provas, dialogar com
as partes, e reprimir-lhes eventuais condutas.
 Júlio César Bebber afirma que o princípio do dispositivo, em sua
moderna configuração, deve ser lido na seguinte ótica:
a) É da parte a iniciativa das alegações e dos pedidos, ou seja, as
partes limitam a atuação investigativa do juiz aos fatos por elas
levados aos autos;
b) A iniciativa das provas não é privativa das partes, tendo o
magistrado ampla liberdade para determinar qualquer
diligência necessária ao integral esclarecimento dos fatos.
Princípios basilares
 PRINCÍPIO DA INSTRUMENTALIDADE DAS FORMAS
(art. 277, CPC): não sendo o processo um fim em si mesmo,
sendo um instrumento a serviço do direito e também das justiça,
as formas não devem ser priorizadas. Realizado efetivamente o
ato é prescindível a observação da forma prevista em lei.
 PRINCÍPIO DA COOPERAÇÃO (art. 6º, CPC): também
conhecido por cooperação intersubjetiva, policentrismo
processual ou comparticipação, provém do direito alemão e
determina que os fins processualmente almejados devem refletir
uma conjugação de esforços dos sujeitos processuais, com base
na boa fé objetiva e, até mesmo, com o auxílio do juiz, sem que
macule o princípio da demanda/imparcialidade do magistrado
como pressuposto processual objetivo.
Princípios específicos da execução
 MÁXIMA UTILIZADE DA EXECUÇÃO:
 O objetivo específico da execução é a satisfação da prestação
jurisdicional assumida entre as partes por meio de título (judicial ou
extrajudicial).
 A execução deve colocar o exequente (credor) em situação mais
próxima da inocorrência da transgressão (tutela específica x
equivalente jurisdicional – a.k.a perdas e danos).
 Meio adequado: deve ser o mais útil possível para que o exequente
possa receber o adimplemento, por mais que forçado, da obrigação.
 Exemplos:
a) Execução provisória (art. 520, CPC): busca possibilitar o ingresso
na fase executiva, mesmo havendo recurso pendente de análise,
desde que a este não tenha sido atribuído efeito suspensivo.
Princípios específicos da execução
 MÁXIMA UTILIZADE DA EXECUÇÃO:
 Exemplos:
a) Execução provisória (art. 520, CPC): busca possibilitar o
ingresso na fase executiva, mesmo havendo recurso pendente
de análise, desde que a este não tenha sido atribuído efeito
suspensivo.
b) Antecipação dos efeitos da tutela em execução: obrigação de
fazer e não fazer (art. 497, CPC) e de entrega de coisa (art.
498, CPC).
c) Sanção ao devedor que age deslealmente contra a execução/o
exequente praticando ato atentatório à dignidade da justiça
(art. 774, CPC): o juiz fixará multa em montante não superior
a 20% do valor atualizado do débito em execução, a qual será
revertida em proveito do exequente.
Princípios específicos da execução
 MENOR SACRIFÍCIO DO EXECUTADO:
 Finalidade: dar ao executado a segurança de que a execução será
justa e não poderá prejudicá-lo em demasia.
 Quando por vários meios o credor puder promover a execução, o juiz
mandará que se faça pelo meio menos gravoso para o executado (art.
805, CPC).
 Exemplos:
a) Substituição do bem penhorado (art. 847, CPC): desde que
comprove que lhe será menos onerosa e não trará prejuízos ao
exequente.
b) Próprio executado na condição de depositário (840, § 2º, CPC).
c) Impossibilidade de aceite de lanço ou preço vil (art. 891, CPC).
d) Moratória (art. 916, CPC): possibilita o parcelamento da dívida.
“Os que ensinam a justiça brilharão para sempre
como as estrelas”
Dn 12:3

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