Anda di halaman 1dari 5

Tópicos: Algumas propriedades dos materiais | Tensão admissível e coeficiente de segurança |

Reservatório cilíndrico de parede fina | Reservatório esférico de parede fina | Algumas


considerações sobre reservatórios |

1-) Algumas propriedades dos materiais (início da página)

Resiliência é a propriedade de um corpo de devolver a energia armazenada devido a uma


determinada deformação.

Na página Resistência dos materiais I foi visto que a energia da deformação de uma barra, da
condição livre até a situação de equilíbrio com uma força F, é dada por
W = F2 L / (2 E S). Multiplicando dividendo e divisor por S, temos: W = (F/S) 2 L S / 2 E. Lembrando
que F/S é a tensão de deformação  e L S, o volume da barra: W = 2 V / 2 E.

Na mesma página pode ser visto pela igualdade #III.4# que a relação entre tensão e deformação é
 = E  ou E =  / . Substituindo na igualdade anterior, W =  V / 2.

Substituindo na anterior, W =  V / 2.

A energia de deformação por unidade de


volume até o limite de proporcionalidade é
denominada módulo de resiliência ur do
material. Assim:

ur = W / V = p  / 2 #I.1#.

No diagrama tensão-deformação da Figura 1.1


(a), equivale à área abaixo da parte da curva até
o limite de proporcionalidade p.

Fig 1.1

A tabela abaixo dá valores aproximados do módulo de resiliência para alguns materiais>

Aço alto Aço


Material Acrílico Borracha Cobre Duralumínio
C médio C
E (GPa) 3,4 206 206 0,001 118 72
p (MPa) 14 965 310 2 28 124
ur
0,029 2,26 0,23 2,1 0,0033 0,11
(MJ/m3)

Tenacidade é a capacidade do material de absorver energia devido à deformação até a ruptura. É


uma propriedade desejável para casos de peças sujeitas a choques e impactos, como engrenagens,
correntes, etc. Em geral, não é definido numericamente. Pode-se considerar, de forma similar ao
módulo de resiliência, como a área total abaixo da curva ut, conforme Figura 1.1 (b). Algumas
vezes são usadas as seguintes aproximações:

Para materiais dúcteis: ut  r r e para materiais frágeis ut  (2/3) r r #I.2#.

A Figura 1.2 mostra diagramas típicos de tensão


x deformação para um aço de alto teor de
carbono (para molas por exemplo) e um de
médio/baixo teor (para estruturas por exemplo).

Pode-se notar que o aço para molas tem uma


resiliência maior, como seria esperado. Já o aço
de médio carbono apresenta uma área sob a
curva maior, isto é, uma tenacidade mais alta.
Entretanto, essas comparações são aproximadas.
O diagrama considera a tensão em relação à área
inicial e, na região plástica, não é a tensão real
no material.

Fig 1.2

Outra propriedade bastante usada no estudo de materiais é a ductilidade. É também em geral


uma característica não definida numericamente. Quanto mais dúctil um material, maior a
deformação de ruptura (r). Isto significa que um material dúctil pode ser, por exemplo, trefilado
com mais facilidade. Alguns autores consideram dúctil o material com deformação de ruptura acima
de 0,05. O contrário da ductilidade é a fragilidade. Voltando à Figura 1.2, podemos notar que aços
de elevado carbono são mais frágeis (ou menos dúcteis) que os de médio carbono.

2-) Tensão admissível e coeficiente de segurança (início da página)

Os gráficos da Figura 2.1 já foram dados na página Resistência dos materiais I. São curvas típicas
aproximadas de tensão x deformação de materiais dúcteis (a) e frágeis (b). A Figura 1.2 do tópico
anterior também mostra a diferença.

Os materiais frágeis não apresentam limite definido (e) para as regiões elástica e plástica. Assim,
para efeito de dimensionamento, usa-se a tensão de ruptura (r). Para os materiais dúcteis, usa-se
a tensão de escoamento e.
Coeficientes de segurança são usados para
prevenir incertezas quanto a propriedades dos
materiais, esforços aplicados, variações, etc.

No caso de peças tracionadas, é usual o conceito


da tensão admissível dada por:

adm = e / c para materiais dúcteis.

adm = r / c para materiais frágeis.

Onde c é o coeficiente de segurança.

Fig 2.1

A escolha do coeficiente de segurança é uma tarefa de responsabilidade. Valores muito altos


significam em geral custos desnecessários e valores baixos podem levar a falhas de graves
conseqüências.

A tabela abaixo dá alguns critérios genéricos para coeficientes de segurança.

Coeficiente Carregamento Tensão no Propriedades Ambiente


material do material
1,2 - 1,5 Exatamente Exatamente Exatamente Totalmente
conhecido conhecida conhecidas sob
controle
1,5 - 2,0 Bem conhecido Bem conhecida Exatamente Estável
conhecidas
2,0 - 2,5 Bem conhecido Bem conhecida Razoavelmente Normal
conhecidas
2,5 - 3,0 Razoavelmente Razoavelmente Ensaiadas Normal
conhecido conhecida aleatoriamente
3,0 - 4,0 Razoavelmente Razoavelmente Não ensaiadas Normal
conhecido conhecida
4,0 - 5,0 Pouco Pouco Não ensaiadas Variável
conhecido conhecida

Observações:

- cargas cíclicas devem ser dimensionadas pelo critério de fadiga (aqui não dado).

- se houver possibilidade de choques, o mínimo coeficiente deve ser 2 multiplicado por um fator de
choque (em geral, de 1,5 a 2,0).

- os dados da tabela são genéricos e muitas vezes subjetivos. Não devem ser usados em aplicações
críticas e/ou de elevada responsabilidade. Nestes casos, informações devem ser obtidas em
literatura ou fontes especializadas, normas técnicas, etc.
3-) Reservatório cilíndrico de parede fina (início da página)

Um reservatório cilíndrico de raio r e espessura t é considerado de parede fina se r/t  10. Nessa
condição, podemos supor que as tensões se distribuem de maneira uniforme ao longo da espessura
do cilindro.

Também é suposto que está sujeito a uma


pressão interna uniforme p, maior que a
atmosférica e relativa à mesma, isto é, pressão
manométrica.

O quadrilátero vermelho da Fig 3.1 representa


uma porção elementar da parede do cilindro, que
sofre ação de uma tensão ao longo da
circunferência 1 e uma tensão longitudinal 2.

Supomos o corte de uma porção cilíndrica de


largura x (A da Figura 3.1).

Fig 3.1

Se a porção cilíndrica é cortada diametralmente, a tensão 1 atua na direção perpendicular às


superfícies das extremidades S1 (áreas vermelhas da Figura 3.1 B). Para o equilíbrio estático, a
força devido a essas tensões deve ser igual à força devido à pressão interna p. Assim,

2 1 S1 = 2 1 x t = p 2r x. Notar que a força devido à pressão é igual ao valor dela multiplicado
pela área frontal às extremidades das superfícies S1 (2r x) e não ao longo da circunferência.

Portanto, 1 = p r / t #III.1#.

Para a tensão 2, consideramos um corte


transversal do cilindro conforme Figura 3.2.

A tensão 2 atua sobre uma coroa circular


conforme região vermelha no lado direito da
figura. Como t é pequeno em relação a r,
podemos considerar sua área igual a 2  r t. E a
força para equilibrar é igual à pressão interna
multiplicada pela área do círculo de raio r. Assim:

2 2  r t = p  r2.

Fig 3.2

Portanto 2 = p r / (2 t) #III.2#. Por esta e pela igualdade #III.1# podemos concluir que a tensão
determinante para dimensionamento é 1, ou seja, a tensão no sentido da circunferência do
cilindro. Outro aspecto importante: junções (soldadas ou de outros tipos) ao longo do eixo do
cilindro sofrem tensões iguais ao dobro das tensões em junções ao longo da circunferência.

4-) Reservatório esférico de parede fina (início da página)

Seja um reservatório esférico de raio r e espessura t de parede. A parede é considerada fina (r/t 
10), de forma similar ao cilíndrico do tópico anterior.
Se o reservatório é preenchido com um fluido sob
pressão p (relativa a atmosférica), a simetria
sugere que as tensões  são as mesmas em
quaisquer direções.

Considerando uma semi-esfera conforme lado


direito da Figura 4.1, a tensão  atua
perpendicularmente à área vermelha
(aproximadamente igual a 2  r t). E a força para
manter a condição de equilíbrio estático é igual à
pressão interna multiplicada pela área do círculo
de raio r.
Fig 4.1

Assim,  2  r t = p  r2. Ou  = p r / (2 t) #IV.2#. Observar que é igual à menor tensão calculada


para o reservatório cilíndrico do tópico anterior. Por isso, podemos supor que o reservatório esférico
é o que suporta maior pressão com a menor quantidade de material.

5-) Algumas considerações sobre reservatórios (início da página)

Além das tensões superficiais, reservatórios submetidos a pressões internas estão sujeitos a
tensões radiais, que variam do valor da pressão na superfície interna até zero na superfície externa.
Na suposição de paredes finas conforme tópicos anteriores, essas tensões são em geral de 5 a 10
vezes menores que as demais e podem ser desprezadas.

As fórmulas dos dois tópicos anteriores valem para reservatórios sob pressão interna. No caso de
reservatórios submetidos a pressões externas (para vácuo por exemplo), falhas podem ocorrer
antes da ruptura devido à deformação das superfícies.

As fórmulas dadas nos dois últimos tópicos são as mais simples para reservatórios cilíndricos e
esféricos. Existem várias outras considerações a tomar no projeto dos mesmos (coeficientes de
segurança, reforços em apoios e outros locais como tampas e saídas de tubos, temperatura,
corrosão, etc). Consultar normas técnicas e outras fontes sobre o assunto.

Próxima atualização (início da página)

Ainda não definida.

Elaborado
26/12/04 P018/1A -

Anda mungkin juga menyukai