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A análise antropológica da cultura

É preciso ter cuidado para não utilizar as concepções de senso comum, que
percebem a cultura como sinônimo de cultura erudita, ou acadêmica. Seria a
ideia do indivíduo culto, letrado. Para a Antropologia, o conceito de cultura
representa o modo de vida de uma determinada sociedade ou grupo. As
pesquisas antropológicas nos permitiram ver com outros olhos a nossa própria
cultura e perceber, simultaneamente, a existência de uma imensa diversidade
cultural. Na tentativa de tornar o conceito mais objetivo, o antropólogo Clifford
Geertz afirma que “o homem é um animal amarrado a teias de significados que
ele mesmo teceu e que exerce diferentes formas de controle sobre os membros
dos diferentes grupos e sociedades. Logo, a cultura de pode ser percebida
como sendo o conjunto dessas teias (Geertz, Clifford. A Interpretação das
Culturas, Rio de Janeiro, Ed. LTC. 2012, pg.4)”.

Toda vez que nos deparamos com hábitos e práticas provenientes de outras
culturas, nós os consideramos inadequados, repulsivos, ou ao menos estranhos.
A esta tendência, de perceber a nossa cultura como uma espécie de modelo
para todas as demais damos o nome de rações etnocêntricas. O etnocentrismo
dependendo do nível de consciência das partes envolvidas pode produzir
reações que vão da simples discriminação ou preconceito, até a guerra.
Entretanto, a partir de um aumento da conscientização para o qual foram
importantes as contribuições da Antropologia podemos, nos dias de hoje,
assumir posturas mais relativistas frente a estas diferenças culturais.

O positivismo

A grande contribuição de Auguste Comte para as Ciências Sociais foi o caráter


precursor de sua iniciativa de fundar a, então, nova disciplina que receberia o
nome de Física social e, posteriormente, Sociologia. O positivismo de Auguste
Comte é considerado, nos dias de hoje, uma corrente filosófica que tinha como
propósito explicar a sociedade, a partir do princípio de que esta seria regida por
um conjunto de leis, de modo semelhante ao que ocorre com fenômenos
analisados por outras disciplinas como a física, ou a biologia.

Esta teoria possui uma conotação evolucionista e cientificista, tendo na Lei dos
Três Estados (Teológico, Metafísico e Positivo) a sua principal referência teórica.
Importante ressaltar que o positivismo, principalmente em função de sua visão
evolucionista, não é mais considerado, hoje, uma referência metodológica, para
as pesquisas em Ciências Sociais. Neste sentido, os princípios positivistas
podem ser caracterizados, como resultantes da construção de um olhar
etnocêntrico sobre as culturas e povos que viviam fora da Europa.

A LEI DOS TRÊS ESTADOS:


TEOLÓGICO: A explicação do mundo com base em concepções místicas e no
pensamento religioso. Predomina a imaginação.

METAFÍSICO: Predomínio de princípios e construções teóricas de natureza


filosófica. Predomina a argumentação.

POSITIVO: A conduta humana pautada nas convicções e deliberações da


ciência. Predomina a observação e a comprovação com base nos métodos
científicos.

Os clássicos da Sociologia

Émile Durkheim

Para Émile Durkheim o objeto de estudo da sociologia seriam os fatos sociais,


que se apresentariam como estruturas exteriores aos indivíduos e que
exerceriam sobre eles algum tipo de coerção. Segundo este autor existiria
sempre uma preponderância do coletivo sobre o individual. O uso da moeda
como intermediária nas trocas realizadas em sociedade ilustra esta
generalidade dos fatos sociais, ao mesmo tempo em que demonstra a sua
coerção sobre os membros do grupo ou sociedade. Ressalto que para ser social
o fato precisa estar presente na sociedade de forma generalizada.

Reforçando, segundo Durkheim, os fatos sociais são estruturas que se


apresentam de forma generalizada na sociedade como a educação, o Estado, o
sistema jurídico, a economia de mercado, o crime, a guerra etc., ou seja, para
ser considerado um fato social ele precisa estar presente na sociedade de
forma generalizada e exercer sobre os indivíduos algum tipo de coerção. Um
fato social para ser considerado patológico precisa ameaçar a própria
integridade das instituições sociais, como ocorre com as situações de guerra,
por exemplo.

Para compreender bem o conceito de fato social patológico em Durkheim é


preciso não confundir fato com fato social. Os fatos sociais são estruturas que
se apresentam de forma generalizada na sociedade como a educação, o
Estado, o sistema jurídico, a economia de mercado, o crime, a guerra etc. Um
fato ocorrido, que pode ser até um crime, é simplesmente um fato. Para ser
considerado um fato social ele precisa estar presente na sociedade de forma
generalizada e exercer sobre os indivíduos algum tipo de coerção. Para dar um
exemplo, o crime bárbaro contra o índio pataxó, que foi queimado há alguns
anos em Brasília foi um fato ocorrido. O fato social ao qual este fato se vincula
é o crime de homicídio qualificado. João se casou com Maria. Isto é um fato e o
fato social, neste caso, seria a instituição do casamento. Por esta razão um fato
social para ser considerado patológico precisa ameaçar a própria integridade
das instituições sociais. O crime de estupro se ocorresse numa localidade com
uma intensidade determinada, que forçasse as mulheres do lugar a
abandonarem a sua rotina e a deixarem de ir ao trabalho poderia ser
considerado um fato social patológico. Um exemplo genuíno de fato social
patológico seria a guerra.

As formas de solidariedade, ou cooperação social: segundo Durkheim, os


processos de coesão social estariam ligados aos mecanismos de solidariedade
social. Ele considerava que a solidariedade mecânica seria característica das
sociedades pré-capitalistas, que seriam marcadas por uma pequena divisão
interna do trabalho social (especializações) e possuiriam forte consciência
coletiva (ideia de grupo). Nestes casos, o processo de coesão do grupo se daria
pelo sentimento de identidade, ou forte semelhança entre os seus membros. Já
nas sociedades em que predomina a solidariedade orgânica, as sociedades
capitalistas industriais capitalistas, a consciência coletiva é fraca, existindo uma
grande divisão interna do trabalho social. Neste segundo caso, a coesão do
grupo se estruturaria a partir da interdependência entre os seus membros.

Durkheim e as práticas de educação

Para Durkheim a educação seria um instrumento de socialização, ou seja, uma


ferramenta de inclusão do indivíduo no grupo social, do qual ele faz parte.
Neste sentido as instituições de ensino assumiriam um papel relevante de
fortalecimento da coesão social, principalmente no caso das sociedades com
grande divisão interna do trabalho social, como ocorre no capitalismo por
exemplo. Num modelo civilizatório marcado por um intenso individualismo, a
consciência coletiva se apresenta enfraquecida, comprometendo a própria
integridade do grupo social. Por estas razões Durkheim considerava a educação
uma importante ferramenta a serviço da manutenção das próprias instituições
sociais.

Max Weber

A Sociologia compreensiva de Max Weber é aquela que procurou analisar a


sociedade, a partir da compreensão do sentido subjetivo das ações sociais. Para
este autor, o sentido da pesquisa sociológica envolve a compreensão das
motivações das ações sociais, o que deu origem a sua sociologia compreensiva.
O “agir em sociedade”, a partir da identificação dos diferentes padrões de
racionalidade, ou sentido subjetivo das ações sociais, seria a matéria prima da
sociologia. Segundo o sociólogo, as ações sociais poderiam ser definidas como
toda conduta humana, acompanhada de intenção, ou seja, de algum nível de
racionalidade e dirigida a outro indivíduo ou a grupos de indivíduos. Importante
ressaltar que a sociologia weberiana não diminuía a importância do coletivo,
que se expressava por meio da construção das relações sociais. Nesta
perspectiva, é preciso ter cuidado, pois para Weber importavam os padrões de
racionalidade identificados na sociedade, ao nível dos grupos presentes em seu
interior. O indivíduo, isoladamente, é objeto de estudo de outra disciplina que é
a Psicologia.

O conceito de tipo ideal para Weber

Para Weber, os tipos ideais, ou tipos puros, seriam instrumentos ou conceitos


criados pelo cientista social, para a análise da sociedade por meio de um
princípio de comparação.

A partir deste princípio Weber estabeleceu critérios de comparação para as


ações sociais. São eles:

Ação social racional com relação a fins

São aquelas cujo sentido subjetivo envolve os meios adequados para se atingir
determinados objetivos, previamente estabelecidos. Ex.: uma pesquisa
científica, um projeto econômico, fazer um curso de graduação etc.

Ação social racional com relação a valores

São aquelas cujo princípio racional se caracteriza pela tentativa de influenciar


outros indivíduos sobre a afirmação de determinados valores. Ex.: participar de
uma manifestação em defesa da natureza ou em prol dos direitos humanos, ou
entrar para a universidade porque a família considera este um ponto
importante.
Ação social afetiva

São aquelas cujo sentido subjetivo racional se mistura a uma forte carga
emocional, muitas vezes comprometendo a própria análise da racionalidade em
questão. Ex.: ações motivas por ciúme, cólera, paixão etc.

Ação social tradicional

São aquelas cujo sentido subjetivo se constrói com vistas à observação de


costumes ou tradições. Ex.: o casamento religioso, ou o batismo dos filhos em
determinada igreja, para quem não é praticante daquela crença. Ir para a
universidade porque todos na família assim o fizeram etc.

Weber e as práticas de educação

Para Max Weber o tipo racionalidade presente na sociedade capitalista, voltada


para os interesses e a lógica do mercado seria constituída com base na difusão
de uma visão utilitarista e distorcida sobre as práticas de educação. Este
processo era definido pelo autor como Pedagogia do Treinamento. Segundo
Weber ela seria destinada exclusivamente a formar especialistas ou peritos para
o mercado de trabalho, sem possuir qualquer compromisso com a formação
dos indivíduos, o que contribuiria para deteriorar as relações estabelecidas com
a própria dinâmica do processo de aprendizagem. A Pedagogia do Treinamento
teria um caráter oposto à a Pedagogia do Cultivo, que permitiria também o
acesso a uma formação ampla, com a inclusão do conhecimento da área de
humanidades.

Karl Marx

Karl Marx utilizou os princípios do materialismo histórico para analisar e explicar


as sociedades. Ao analisar diferentes formações sociais com base nestes
conceitos ele procurava identificar as contradições que faziam parte da sua
essência, ou seja, da sua estrutura produtiva. Marx era um profundo crítico da
sociedade capitalista de sua época e para ele, o modo como o trabalho social
era organizado numa determinada sociedade seria um caminho fundamental
para a análise da mesma. Em função disto ele percebia as sociedades como
modos de produção. Segundo ele, a presença de classes sociais na sociedade e
os interesses antagônicos existentes entre elas levariam ao surgimento de um
processo de conflito, ou luta de classes. Importante frisar que Marx não foi o
“criador” dos conflitos entre as classes, ele apenas constatou a sua existência.

Para o autor, os trabalhadores na sociedade capitalista estariam envolvidos


num processo de alienação e não seriam capazes de perceber a realidade
social, da forma como ela é realmente. Neste sentido eles acabariam por
assumir a visão de mundo, ou a ideologia, da classe burguesa que os
explorava. Marx demonstrou uma grande indignação com as práticas de
extrema exploração da força de trabalho, nas sociedades que conheceu e
analisou sociologicamente. E de maneira diferente de outros autores de sua
época, não se propôs apenas a analisar e interpretar a sociedade capitalista,
mas a transformá-la. É nesta perspectiva que se dá, para Marx, a construção da
nova ordem socialista.

Marx e as práticas de educação

Para Karl Marx, as práticas de educação deveriam assumir um sentido


omnilateral, ou seja, deveriam possuir um caráter integral, estando ligadas ao
trabalho e às práticas sociais da vida. Elas deveriam proporcionar uma
formação acadêmica, tecnológica e física, para todos os membros da sociedade.
O objetivo maior era tornar o homem senhor de seu próprio conhecimento, um
ser completo que poderia se adequar às necessidades da sociedade graças ao
seu domínio dos processos técnicos e filosóficos. Para o autor, desta forma não
haveria mais a concentração do conhecimento nas mãos de uma elite
dominante capitalista, que transforma o restante dos trabalhadores em simples
executores alienados das tarefas braçais, sem saberem sequer o que fabricam,
ou o seu lugar na sociedade.

Antonio Gramsci e Pierre Bourdieu

Pierre Bourdieu foi um autor que recebeu uma influência significativa da obra
de Karl Marx, o que pode ser percebido pela atenção que ele atribuía ao papel
das classes na sociedade. Ele desenvolveu o conceito de habitus, que se refere
à incorporação de uma determinada estrutura social pelos indivíduos, influindo
em seu modo de sentir, pensar e agir, de tal forma que se inclinam a confirmá-
la e reproduzi-la, mesmo que nem sempre de modo consciente. Há, inclusive,
semelhanças entre o conceito de habitus e o conceito de fato social, elaborado
por Durkheim.

Ainda segundo Bourdieu, os mecanismos objetivos que determinam a função


social da escola conservam as desigualdades sociais e reproduzem os processos
de dominação das elites sociais. De acordo com o autor seria a herança
cultural, a primeira responsável pela diferença inicial da criança na escola, uma
vez que cada família transmite aos seus filhos certo capital cultural e certos
valores, que contribuem para definir as atitudes frente à cultura da sociedade e
à própria instituição escolar. Assim, quanto mais elevada for a categoria sócio
profissional da família, mais se elevariam as chances de êxito escolar da
criança. O contrário se daria com as crianças das classes menos favorecidas,
que segundo o autor sofreriam, desta forma, um processo de violência
simbólica ao ingressarem na escola.

Antonio Gramsci era marxista e, consequentemente, incorporava nas análises


sociais que realizava alguns dos princípios teóricos do materialismo histórico,
como o conceito de luta de classes. O projeto gramsciniano da Escola Unitária,
de caráter politécnico e omnilateral defendia, assim como Marx, a necessidade
de uma formação ampla que reunisse tanto a preparação para o mercado de
trabalho, quanto o acesso ao saber acadêmico mais tradicional, de natureza
humanista. Desta forma os filhos dos trabalhadores estariam aptos a perceber a
realidade de modo crítico e formar os seus próprios intelectuais orgânicos, o
que abriria caminho para a construção da nova ordem socialista.

Nas palavras do próprio Gramsci, o projeto da Escola Unitária “seria a escola


única inicial de cultura geral, humanista, formativa, que equilibraria o
desenvolvimento da capacidade de trabalhar manualmente (tecnicamente,
industrialmente) e o desenvolvimento das capacidades de trabalho intelectual
(GRAMSCI, A. (1978c). Cartas do Cárcere. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira,
p. 118)”. Este projeto se apresentava como uma crítica ao modelo de escola
profissionalizante, que se encontrava presente na Europa, de forma
generalizada, em finais do século XIX e início do XX. Segundo Gramsci estas
instituições formavam pequenos “monstros predestinados", na medida em que
os alunos eram educados aí apenas no ofício, sem qualquer formação de
caráter mais acadêmico, que os permitisse fazer outras escolhas ou seguir outra
profissão.

Multiculturalidade e interculturalidade

A multiculturalidade é uma característica das sociedades latino-americanas, que


conjugaram seus processos colonizadores com uma intensa miscigenação.
Neste sentido, as características multiculturais, relacionadas à cultura escolar
transcendem o espaço da escola, se apresentando como um traço marcante da
cultura brasileira.

Por sua vez, a perspectiva intercultural aponta na expectativa da construção de


relações sociais mais justas e dialógicas, apontando para diálogo entre
diferentes culturas. Isto porque não esconde estas diferenças, nem os seus
conflitos potenciais, utilizando-os, ao contrário, como oportunidades de
crescimento para todos os integrantes do grupo.

Sintetizando, a perspectiva intercultural para a educação envolve uma efetiva


relação dialógica entre os diferentes segmentos sociais e grupos étnicos. Neste
sentido, é fundamental a existência de um espaço democrático, em que se
possa fomentar a solidariedade e o respeito à diferença nas relações entre as
diversas etnias. Para isso, é importante construir ao nível das políticas
educacionais a valorização da diversidade cultural, garantindo a todos em
igualdade de condições e de forma digna, o direito à educação.

Ambiente e sociedade

Não há uma contradição estrutural, ou seja, necessária ou inevitável entre


desenvolvimento e sustentabilidade ambiental. O que deve ser questionado é
se este tipo de capitalismo, que prioriza de forma exclusiva os interesses do
mercado, pode ser conciliado com as necessidades da sociedade e com o uso
mais racional de recursos que não se renovam rapidamente. Como tenho
repetido, segundo o economista polonês Ignacy Sacs "crescimento econômico
sem distribuição de renda e sustentabilidade ambiental é algo que pode ser
chamado de qualquer coisa, menos de desenvolvimento”.

Com relação à questão da seca na região Sudeste, que foi a base da nossa
reflexão, nos vemos diante de uma situação de crise que é decorrente do
significado, que a nossa cultura atribui ao que entendemos como natureza, o
que fica bem representado pelo modo como utilizamos os recursos hídricos.
Além de construirmos uma relação de abundância com este recurso limitado
que é a água, destruímos a cobertura florestal das bacias hidrográficas,
incluindo aquelas das áreas de nascentes dos rios e, também, as matas que
ficam nas suas margens, chamadas de “matas ciliares”. Para piorar, também
usamos os rios como depósito de esgoto e lixo, ou seja, agimos como se nossas
atitudes não fossem produzir qualquer consequência, em relação à capacidade
de utilização destes recursos. Do ponto de vista antropológico é correto afirmar
que a nossa cultura construiu uma visão disjuntiva, que separa a sociedade
daquilo que definimos como natureza. Agimos como se a sociedade humana
não dependesse dos recursos da biosfera, como os demais seres do planeta, ou
como se fizéssemos parte de uma “corte” destinada a receber eternamente os
serviços prestados pelo mundo natural. Em outras palavras a dinâmica deste
tipo de capitalismo que construímos construiu uma espécie de cultura
esgotadora, nas relações estabelecidas entre a sociedade e o seu ambiente.

Num sentido sociológico, para Durkheim todo este processo relacionado ao uso
desequilibrado dos recursos naturais estaria ligado à própria consciência
coletiva da sociedade e se apresentaria como um fato social, em vias de se
transformar num fato social patológico. Para Karl Marx as relações capitalistas
de produção, além de alienarem as relações de trabalho, também levariam a
um estranhamento em relação à natureza. Isto ficaria claro a partir da própria
agricultura capitalista, que a partir das práticas de monocultura e do uso de
adubos químicos comprometeria o que Marx definia como “metabolismo da
terra”. Fica claro, neste sentido, que para a sociologia marxista este problema
do uso desequilibrado de recursos vitais e não renováveis estaria, também,
relacionado ao conflito de interesses entre as classes, na medida em que
muitas vezes os interesses de grandes corporações são colocados acima das
necessidades do conjunto da coletividade. No caso brasileiro, isto pode ser
visto, por exemplo, com relação ao uso da água pelo agronegócio. Para Weber
toda esta conduta desequilibrada, em relação ao uso dos recursos que dão
suporte a nossa própria vida seriam consequência dos padrões de
racionalidade, presente na sociedade capitalista. Neste caso, as motivações
para este tipo de prática, ou ações sociais, seriam oferecidas pelos tipos de
relações sociais construídas, que envolvem a lógica do consumo frenético e a
ilusão do lucro infinito por parte das empresas.

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