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SS E

P A
LO G O
OU
PA S S E
A V AG A
2

APRESENTAÇÃO
Olá, meu nome é Fabrício Rêgo.
Te dou boas vindas ao meu
e-book: Passe logo •ou passe
a vaga! Como parar de perder
tempo e emplacar o seu nome
na lista dos aprovados.
O livro foi escrito e gravado em
audiobook. Caso prefira a versão
em aúdio, acesse as minhas re-
des sociais. Youtube, Facebook
e Instagram. Para tanto, procure
por “Professor Fabrício Rêgo”.

Fabrício Rêgo é Treinador de Alta Performance:

• Professional and Self Coach pelo Instituto


Brasileiro de Coaching

• Coach Emocional pelo Instituto Menthes –


Método Augusto Cury

• Coach Ericksoniano pelo Instituto Brasileiro


de Coaching

• Master Practionner em Programação Neu-


rolinguística pelo Instituto Elsever – certificado
pelo criador da PNL, Richard Bandler

Advertência: este livro é totalmente gratuito. A


sua comercialização é terminantemente proibida.
Qualquer dúvida, envie e-mail para:
professorfabriciorego@gmail.com.

Todos os direitos reservados. Fabrício Rêgo


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INTRODUÇÃO
Estudar para concursos públicos
nunca esteve tão no auge como
nos dias atuais.

Os motivos para isso, sem dúvi-


da, você já conhece muito bem.
Trata-se da forma mais rápida
e meritocrática de se construir
sozinho ou, dito em bom por-
tuguês, de crescer na vida. É a
forma mais rápida de atingir um
nível de remuneração que o
sistema privado não consegue
oferecer, fora a estabilidade, os
benefícios acessórios, o status
que alguns cargos oferecem.

Nesse processo, a crise econômi-


ca se casou com outra carac-
terística dos cargos públicos:
a estabilidade. Todos buscam,
de uma maneira ou de outra, a

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proteção contra surpresas, a se-


gurança de que o seu sustento
familiar vai continuar existindo,
a despeito de qualquer cenário
econômico.

Através do concurso público


uma pessoa pode sair de um
estágio onde esteja sem recur-
sos financeiros a outro em que
receba R$ 20 mil reais por mês
de um dia para o outro, basta
apenas ser nomeada para ocu-
par o cargo para o qual tanto se
preparou.

Se estiver achando pouco, o


cargo público proporciona uma
série de benefícios acessórios,
variando de cargo a cargo: plano
de saúde ou até estrutura médi-
ca; férias que variam de 30 a 60
dias por ano; incentivos à capac-
itação contínua; entre outros.

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Não por acaso os números in-


dicam que cerca de 10 milhões
de pessoas (ou 5% da população
brasileira) almejam uma vaga no
serviço público. É um número
assustador, de fato! Contudo, a
verdade é que muitos querem,
mas poucos pagam o preço,
que é altíssimo.

É um longo caminho, inter-


minável para quem está se
preparando. A jornada de um
concurseiro é, algumas vezes,
sobre-humana. São inúmeras
matérias a serem estudadas,
alguns concursos chegando a
mais de 20, no total. No entan-
to, isso é o de menos no proces-
so, haja vista que é apenas um
número e, com método, rotina,
paciência, foco, planejamento,
ação, esse número pode facil-
mente virar história.

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Não fosse suficiente, ainda temos


muito mais bagagem pra carre-
gar, dúvidas e pensamentos que
assombram a preparação: “só es-
tudo, ou estudo e trabalho duran-
te a preparação?”; “Minha família
não me apóia”; “qual material es-
colher?”; “não tenho dinheiro para
comprar bons cursos/ livros/ etc”;
“minha casa é muito barulhenta
e não tenho outro local de estu-
dos”, entre outros.

Bem, essa é apenas a primeira


camada dos problemas de um
concurseiro comum. O bicho pega
pra valer quando os filmes de ter-
ror começam a serem encenados
na mente do candidato. Sim, como
diz Augusto Cury, somos os mel-
hores cineastas de terror quando
se trata de nossas próprias vidas.
Uma simples questão que você
errar durante a preparação pode

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engatilhar na mente um filme hol-


lywoodiano digno de Oscar, mas
sem final feliz.

Nessa fase começam a surgir os


pensamentos de ansiedade, de
preocupação, de medo. “Será que
vou ser aprovado?”; “Não ten-
ho chances...”; “Tem gente muito
melhor do que eu e estudando
há mais tempo, nunca vou con-
seguir.”... e a coisa vai se alastran-
do e ficando cada vez mais grave.
Além desses pensamentos, é mui-
to frequente o candidato trazer
consigo cargas de crenças que
vêm de tempos remotos, como
da infância. São crenças implan-
tadas pela família, por colegas e
professores da época de escola,
enfim, pontos que muitas vezes
você não teria condições de enx-
ergar sozinho, precisando de um
olhar externo. Com frequência a

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situação está tão arraigada que


é imperceptível para quem vive
dentro dela.

Num minuto o sonho de ocupar


o cargo público, receber uma
remuneração acima da média,
ter estabilidade em um mundo
instável, vai se enfraquecendo e
aquela imagem do sucesso vai
se quebrando...

E o tempo vai passando, e esse


ciclo se repetindo, e a carga fi-
cando mais pesada, e a pressão
aumenta. Muitos desistem na
primeira vez que isso ocorre;
outros desistem em algumas
outras no ciclo à frente. Out-
ros permanecem longos perío-
dos estudando e, embora não
desistam, não conseguem a
aprovação. Conheço pessoas
que ficam 10 anos nesse proces-

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so e verdadeiramente não sabem


por que não chegam à aprovação,
não conseguem enxergar onde
está o problema.

O certo é que, com os números


atuais, não basta apenas saber
toda a matéria e estar prepara-
do para a parte teórica da prova,
ponto!

Hoje a internet está repleta de


conteúdo sobre técnicas e mét-
odos específicos de estudo, além
de diversos livros, artigos, etc. O
mesmo podemos dizer sobre ma-
teriais de estudos, que estão cada
vez melhores e mais acessíveis.

No entanto, com tanto conheci-


mento disponível, técnicas, mét-
odos, matérias de altíssima quali-
dade, eu te pergunto:

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Por que, ainda assim, inúmeros


candidatos não conseguem nem
chegar perto da aprovação? Por
que a maioria esmagadora vive
diariamente um sonho distan-
te de aprovação, a despeito de
tanto esforço, tanta dedicação
aos estudos?

Qualquer pessoa que tenha um


cérebro sem alguma disfunção
REAL conseguiria, em tese, ser
aprovado no concurso que alme-
ja. Mas ainda não assim, não é isso
que ocorre.

Por que uns são aprovados em


inúmeros concursos, enquanto a
maioria em nenhum? O que essas
pessoas que são aprovados em
vários têm em comum? O que as
pessoas que não são aprovadas
têm de diferente deles?

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Sim, sem dúvida que as técnicas


de estudo são fundamentais no
processo. Contudo, repito: isso
tem aos montes por aí!

A essência do que falta está nos


princípios:

“São muitos os métodos, mas


poucos os princípios. Quem do-
mina os princípios pode escolher
com sucesso os próprios méto-
dos. Quem tenta adotar os méto-
dos ignorando os princípios com
certeza enfrentará problemas.”
Ralph Waldo Emerson, filósofo

Uma coisa é certa: nós, os seres


humanos, somos como com-
putadores, no que diz respeito
ao funcionamento do cérebro. O
hardware, a parte física, os compo-
nentes internos são todos iguais,
mesmas peças, salvo se a pessoa

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tenha de fato alguma questão


física. A outra parte é o programa,
o software, as estratégias men-
tais, e aqui onde começam as
(GRANDES) diferenças.

Depois de tantos anos viven-


do nesse ‘mundo’ dos concur-
sos, conversando com milhares
de pessoas, recebendo inúmer-
os feedbacks de alunos, trein-
ando individualmente pessoas
que se preparam para concur-
sos, ACREDITO PIAMENTE que o
grande problema da reprovação
está na mente do candidato.

Calma: não estou falando em ser


positivo, otimista. Aqui me refiro
não apenas à mentalidade, e, sim,
ao conjunto inteiro. Provavel-
mente você:
• frequentemente é toma-
do pela ansiedade, preocu-

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pações e medo relacionados


à prova, ao cargo, ao mereci-
mento;
• é assaltado pela insegurança
durante a sua preparação;
• é refém da mente e das
emoções, quando deveria ser
o condutor;
• é tomado pela procrasti-
nação na hora de estudar e
consequentemente não con-
segue atingir um ritmo de es-
tudos;
• não sabe como utilizar todo
potencial do cérebro em prol
da sua aprovação;
• não tem nem ideia sobre o
que precisa ser melhorado
no processo.

Pare um minuto e pense: sempre


que você senta para estudar, o
estudo flui facilmente ou alguns
pensamentos ficam rondando a

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mente? Nos dias em que bate o


desânimo, você consegue sair do
fundo e agir em prol dos estu-
dos, ou acaba deixando de lado?
Pense você mesmo: como se dá a
sua relação com a sua mente?

“Governa a tua mente ou ela te


governará”. Horácio

É importante saber que o pro-


grama da sua mente (o soft-
ware) pode ser alterado, reseta-
do e reprogramado, e é nele que
devemos focar todas as nossas
atenções.

O que tem no programa das


pessoas que são aprovadas em
vários concursos? Como copi-
ar o código-fonte? Como criar
uma mente à prova de balas e ser
aprovado mais rapidamente?

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Isso é o que veremos neste livro!

De uma coisa eu tenho certeza:


você só ainda não foi aprovado
no concurso dos seus sonhos,
não está ganhando o salário que
sempre quis, porque não quer.

Apenas sentar a bunda na cadei-


ra e estudar você já deve ter visto
que não funciona. Tampouco se
encher de motivação para estu-
dar, mas ela só durar até o fim da
primeira semana.

A verdade é que enquanto não da-


mos uma direção precisa à mente
e ampliamos o potencial infinito
do cérebro, a coisa não flui.

Com base nisso tudo e no que


você verá no restante do livro, es-
tou convencido de que ajustar
tudo isso é o 80-20, a lei de Pare-

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to. Essa lei diz que 20% do que faz


que de fato produz 80% dos re-
sultados, de modo que você pre-
cisa focar nos pontos certos para
obter os resultados esperados, ao
invés de ficar enxugando gelo.

Assim, resolver esses “pequenos


percalços” pelos quais todos pas-
sam durante qualquer jornada
difícil é o que vai dar base para
produzir 80% dos resultados. Eu
vivi isso e via colegas que tin-
ham o mesmo nível de estudo e
notas que eu não conseguirem
aprovação nos concursos. Qual a
diferença entre nós?

Passe logo ou passe a vaga! Esse


livro não trata apenas de mente
ou inteligência emocional, e, sim,
como ganhar tempo e passar mais
rápido na prova dos seus sonhos.
Você ou a pessoa que passou em

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primeiro lugar naquele concur-


so possuem as mesmas 24 horas
diárias, o que pode estar diferente?

O que está neste livro não é nen-


hum segredo que alguém sem-
pre guardou a sete chaves e ag-
ora resolveu falar, é apenas uma
forma de fazer as coisas certas, de
olhar para um problema pelo qual
a maioria das pessoas passa bati-
do, todas extremamente preocu-
padas com técnicas de estudo e
materiais.

Nele você aprenderá: como fun-


ciona a sua mente e as principais
emoções envolvidas na prepa-
ração para provas e concursos;
por que acontece o branco na
hora da prova; como atingir um
estado de alta performance na
sua preparação.

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CAPÍTULO 1

ALTA PERFOR-
MANCE NOS
CONCUR-
SOS – O “X” DA
QUESTÃO

COMO VIM
PARAR
ATÉ AQUI?
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CAPÍTULO 1 – COMO VIM PARAR ATÉ AQUI?

Muito prazer, meu nome é Fabrício


Rêgo. Sou baiano, mas há 9 anos
tenho a felicidade de morar em
uma das melhores cidades do
Brasil: a sua capital, Brasília.

Embora meu pai tenha sido


caminhoneiro, venho de uma
família em que a maioria esmaga-
dora sempre trabalhou para o Es-
tado no serviço público, incluindo
minha mãe.

Tenho muito orgulho da profissão


que meu pai teve, inclusive, como
a maioria das crianças, eu que-
ria copiá-lo. No entanto, o status
de minha mãe chamava mais a
minha atenção. Não adianta ser-
mos hipócritas: para a maior parte
da população brasileira, fazer par-
te da máquina estatal é e sempre
foi algo de muito prestígio social.

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CAPÍTULO 1 – COMO VIM PARAR ATÉ AQUI?

Não por acaso, portanto, que me


tornei servidor público federal no
final dos meus 21 anos de idade,
quando assumi um cargo efetivo
na Agência Nacional de Aviação
Civil – ANAC. Imagine como foi
pra mim: um estudante universi-
tário no auge do início de vida já
fazendo parte da classe A em ter-
mos de remuneração (ao menos
de acordo com o IBGE).

A ANAC foi o terceiro concurso


que havia feito, o segundo que
obtive aprovação, mas o primeiro
de alto nível.

Antes eu havia prestado o concur-


so da Universidade Federal do To-
cantins, onde eu estudava jornal-
ismo à época. Estudei por apostila
de banca de revistas e em ritmo
de prova de escola. Resultado: to-
mei uma surra na prova.

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CAPÍTULO 1 – COMO VIM PARAR ATÉ AQUI?

Um amigo meu fora aprovado no


mesmo concurso em primeiro lu-
gar e eu vi a vida dele melhoran-
do: comprando veículo, viajando e
fazendo tudo o que mais gostava.
Pensei: quero isso pra mim tam-
bém, o que preciso fazer?

Uma amiga me emprestou um


livro e eu o devorei, ensinava
métodos de estudo. Estudei cada
linha do livro!

Próximo concurso: Ministério Pú-


blico do Estado do Tocantins. Sta-
tus: APROVADO! Cheguei a ser
nomeado anos mais tarde, mas já
estava na ANAC que, além de ser
federal, pagava bem mais.

Nessa época eu só queria um car-


go de nível médio para me man-
ter durante os meus estudos na
faculdade e a ANAC foi a con-

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CAPÍTULO 1 – COMO VIM PARAR ATÉ AQUI?

cretização de um planejamento e
ação focada.

Durante o período em que fa-


zia a minha faculdade (já havia
trocado para o curso de Direito),
aproveitei para me aprofund-
ar nos estudos acerca do pod-
er da mente, do funcionamen-
to do cérebro, sobre gestão das
emoções. Ao mesmo tempo,
dediquei-me a estudar como as
pessoas mais TOPs passavam em
vários concursos ou em concur-
sos de alto nível de dificuldade.

Meu sonho era ter o grande


problema de precisar escolher
qual concurso assumir quando
eu fosse nomeado para vários ao
mesmo tempo. Anos antes eu
tinha tido uma experiência mui-
to forte com o uso otimizado da
mente e queria entender melhor

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CAPÍTULO 1 – COMO VIM PARAR ATÉ AQUI?

o que ocorria e como me bene-


ficiar mais desse equipamento
maravilhoso que todos temos.

À medida que os meus estudos


foram evoluindo, começava a de-
sconfiar que nesse mesmo piso
residia o problema dessas pes-
soas que simplesmente não con-
seguiam ser aprovadas, ou que
sequer conseguiam atingir um
ritmo de estudo.

Terminada a faculdade, de imedi-


ato resolvi testar tudo o que havia
aprendido, parti para o campo de
batalha. Na época eu trabalhava
como servidor público na ANAC
e viajava muito a serviço, várias
semanas consecutivas. Era uma
rotina bem apertada, sobrava
pouco tempo para estudar mais
de 12 matérias para os concursos
de nível superior que eu prestaria.

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CAPÍTULO 1 – COMO VIM PARAR ATÉ AQUI?

Eu tinha um princípio muito forte e


claro pra mim: só estudava para ser
aprovado, para brigar grande. Tam-
bém só me dedicava para um cargo
e um concurso ao mesmo tempo.

Minha surpresa foi quando em


apenas 4 meses eu tive o meu
primeiro resultado melhorzin-
ho: estava na lista de aprovados
do TRT 10 para analista judiciário,
embora em uma colocação mui-
to alta. Com 8 meses de estudo
eu já estava aprovado no cargo
de oficial de justiça do TJDFT e
logo depois no cargo de analis-
ta judiciário do Supremo Tribu-
nal Federal. Em cada um desses
a minha colocação foi melhoran-
do gradualmente. Mas o período
não foi apenas de vitórias: perdi
feio no concurso do TST e do CNJ
e soube recolher os aprendizados.
Um tempo depois eu tive o prob-

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CAPÍTULO 1 – COMO VIM PARAR ATÉ AQUI?

lema que havia desejado para


minha vida: escolher se perman-
eceria no STF, onde já havia sido
nomeado e trabalhava em gabi-
nete de ministro, ou se ia ocupar
o cargo de oficial de justiça no
TJDFT. Optei pelo segundo.

Nessa época, algumas pessoas


que estudavam logo quando eu
mudei pra Brasília ainda estavam
na mesma situação. Como assim?

Quando comecei a dar aulas no


Estratégia Concursos, foi que eu
vi o tamanho do estrago em nível
muito maior: recebia inúmeros
e-mails de pessoas desesperadas,
relatando situações de estados
depressivos, pois simplesmente
não sabiam o que acontecia, mas
não conseguiam chegar nem per-
to do tão sonhado cargo público.
Meus estudos sobre a mente,

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CAPÍTULO 1 – COMO VIM PARAR ATÉ AQUI?

cérebro e emoções que até en-


tão eram apenas pra mim, pre-
cisaram ser testados. Com isso,
fui em busca de cursos profis-
sionais sobre o assunto, já ten-
do contabilizado, hoje, mais de 6
formações avançadas sobre alta
performance, funcionamento da
mente, gestão das emoções.

Com o tempo fui sentindo que a


responsabilidade foi pesando so-
bre meus ombros e eu pensava:
como eu tenho essa experiência
de 10 anos no meio de provas e
concursos e agora tenho um con-
hecimento técnico refinado, leio
esses relatos dos meus alunos, mas
não faço nada para ajudá-los?

Cá estamos! Este livro tem uma


pequena gota de toda a minha
experiência em estudo de alta
performance! Vamos nessa?

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CAPÍTULO 2

O PROBLEMA DAS
ESTRADAS E SUA
PREPARAÇÃO
PARA PROVAS
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CAPÍTULO 2 – O PROBLEMA DAS ESTRADAS E SUA PREPARAÇÃO PARA PROVAS

Você já deve ter visto uma estra-


da esburacada, quase sem asfal-
to, não é? Imagine agora você co-
locando o seu carro dos sonhos,
toda a sua poupança de anos, na
estrada esburacada. Como seria
essa viagem?

Eu posso prever: cansativa, já que


toda hora tem um buraco para
livrar o pneu; estressante, pois, a
despeito de suas habilidades no
volante, você acaba caindo em
vários buracos, e isso pode, inclu-
sive, furar mais de um, ou até cor-
tar o pneu; custosa, pois o seu car-
ro novo já não vai ser mais novo e
você teve que gastar dinheiro com
os consertos necessários, talvez
até um guincho pra te levar a con-
cluir a viagem; ansiosa, pois você
não sabe ao certo quando vai che-
gar, em que condições chegará, se
chegará ao seu destino.

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CAPÍTULO 2 – O PROBLEMA DAS ESTRADAS E SUA PREPARAÇÃO PARA PROVAS

Por fim, você perde o ativo mais


precioso da sua jornada: tempo.

Agora imagine o contrário: a es-


trada com um asfalto zero, novo,
um verdadeiro tapete. Nela o
seu carrão desliza, flutua, e a
viagem segue do jeito que tem
que ser, mas muito mais tranqui-
la, menos custosa, e, claro: muito
mais rápida.

Essa é a estrada da sua aprovação.


O carro é você, que chega na
preparação zerado, cheio de en-
tusiasmo, com gás total. Os bura-
cos são as suas condições emo-
cionais mal resolvidas, os seus
“buracos mentais” que você não
consegue resolver. Eles detonam
o seu carro!

Bom mesmo, contudo, é saber


que você pode recapear a sua es-

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CAPÍTULO 2 – O PROBLEMA DAS ESTRADAS E SUA PREPARAÇÃO PARA PROVAS

trada e colocar o seu carro nela de


forma muito tranquila, serena, de
modo que apenas siga a estrada,
pois sabe que vai chegar ao seu
destino, uma vez que está fazen-
do o que tem que ser feito.

E aí, qual dos caminhos você es-


colhe?

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CAPÍTULO 3

AS EMOÇÕES
NA JORNADA
DA APROVAÇÃO
32
CAPÍTULO 3 – AS EMOÇÕES NA JORNADA DA APROVAÇÃO

O processo para aprovação em


provas e concursos é uma verda-
deira jornada! Para alguns cientis-
tas, como Sian Beilock, o sucesso
em uma prova como um vestib-
ular, por exemplo, exige tanto
quanto a um atleta para conquis-
tar o ouro em uma olimpíada.

Durante a preparação os candi-


datos estão sujeitos a um festival
de pensamentos, os quais geram
emoções que, na maior parte das
vezes, os puxa pra baixo e tiram o
foco do que é realmente impor-
tante: estudar. Eu tenho recebido
relatos assustadores de alunos so-
bre como se sentem dominados
pela própria mente.

O que ouço mais frequentemente


é a ansiedade. Ah, que palavra
doce pra muitos, pois não a tiram
da boca. No entanto, não tenho

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CAPÍTULO 3 – AS EMOÇÕES NA JORNADA DA APROVAÇÃO

dúvidas de que é verdade. Alguns


especialistas a denominam como
o mal do século XXI.

Em breve veremos como ela é


criada no cérebro, bem como os
tipos de ansiedade. Mas, no caso
específico da preparação, basica-
mente a pessoa entra em um es-
tado de pensamentos acelerados
provenientes de uma preocu-
pação excessiva em relação ao
futuro: “será que vou passar?”;
“será que vai ter concurso?”; “será
que sou bom o suficiente?” “Será...
será... será...”

Esses pensamentos acabam cri-


ando o medo de não ser aprova-
do e todas as consequências que
isso acarretaria na vida da pessoa.
Outra situação típica é a falta de
foco nos estudos, que terminam
por desaguar na procrastinação.

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CAPÍTULO 3 – AS EMOÇÕES NA JORNADA DA APROVAÇÃO

Tudo parece mais importante,


menos o estudo. O problema é que
muitas vezes não bastam simples
técnicas para evitar a procrastinação.

Isso vem de mecanismos mui-


to eficientes, estratégias criadas
pelo cérebro, um sistema que
faria os melhores operadores de
TI se impressionarem. Para resolv-
er, portanto, é preciso desvendar
as estratégias.

O que potencializa todo o con-


texto da jornada é a pressão sofri-
da pelos candidatos. Primeiro, ex-
iste a própria pressão para atingir
o resultado proposto, a qual vem
acompanhada de pressão famil-
iar, de amigos, de situação finan-
ceira precária.

Aos trancos e barrancos a pessoa


vai estudando, da forma como

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CAPÍTULO 3 – AS EMOÇÕES NA JORNADA DA APROVAÇÃO

dá, sem saber como lidar muito


bem com tudo isso. Chega no dia
da prova o nervosismo toma conta
e o candidato é acometido de di-
versas reações: falta de ar; dor de
barriga; falta de concentração na
prova; não dorme no dia anterior;
arranca fios de cabelo; não con-
segue marcar todo o gabarito, etc.,
etc. (Acredite: esses relatos acima
são os mais leves que já recebi).

Ah, o branco na hora da pro-


va, esse faz com qualquer pes-
soa normal se trema toda só de
imaginar se preparar por tempos
e chegar no dia da prova não se
lembrando do que precisa ser
lembrado. Só quem já passou
por isso pra saber o que é (não
queira nunca saber). Sobre este
tema temos um capítulo específ-
ico mais a frente.

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CAPÍTULO 3 – AS EMOÇÕES NA JORNADA DA APROVAÇÃO

Todos os últimos meses/ anos de


estudo, dedicação (ainda que da
forma errada), gastos com materi-
ais, vai inteiro por água abaixo por
conta de um erro durante a prepa-
ração: não se atentar à importân-
cia da mente e das emoções.

A pior perda de todas, contudo, é


o tempo que se passou! Imagine
se esse fosse “O” concurso dos
sonhos! Já era... Só daqui a mais
algum tempo, que pode demorar
no mínimo 2 anos, podendo che-
gar até 10.

Tratar toda as partes desses prob-


lemas é meu objetivo.

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CAPÍTULO 4

AS EMOÇÕES
ESTÃO NO
CONTROLE!
38
CAPÍTULO 4 – AS EMOÇÕES ESTÃO NO CONTROLE!

Os estudos científicos demon-


stram: somos seres muito mais
influenciáveis pelas emoções do
que pela razão. Desde tomar de-
cisões complexas até como se
portar no dia a dia, as emoções
determinam o jogo, a forma
como você vai reagir e agir, ao
passo que a razão tem um peso
muito pequeno.

“Uma visão da natureza humana


que ignore o poder das emoções
é lamentavelmente míope. Como
sabemos por experiência própria,
quando se trata de moldar nos-
sas decisões e ações, a emoção
pesa tanto – e às vezes até mui-
to mais – quanto a razão.” Daniel
Goleman – autor de “Inteligência
Emocional”.

Nos últimos anos tenho estudado


em um grau bem profundo essa

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CAPÍTULO 4 – AS EMOÇÕES ESTÃO NO CONTROLE!

temática: o funcionamento do
cérebro, da mente, das emoções e
como gerir essa incrível máquina.

Esta é uma área simplesmente


apaixonante, é como abrir o códi-
go-fonte de um programa de
computador hipercomplexo, en-
tender o que se passa dentro
dele e começar a dar novos co-
mandos, alterar a programação
e, consequentemente, atingir no-
vos padrões de funcionamento
do programa.

Augusto Cury está quase rouco


de tanto nos alertar em seus di-
versos livros, palestras e inclusive
no curso que fiz em sua escola:
“Treina-se para praticar esportes,
andar, dançar, calcular, escrev-
er, contar histórias, encenar uma
peça. Treina-se para dirigir veícu-
los, pilotar aviões, operar máqui-

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CAPÍTULO 4 – AS EMOÇÕES ESTÃO NO CONTROLE!

nas. Treina-se para falar em público,


usar computadores, elaborar pro-
gramas, administrar empresas, exe-
cutar projetos. Treina-se para tomar
vinho, apreciar uma obra de arte,
observar a qualidade dos produtos.

Tudo parecia perfeito na era do


treinamento, mas, ao olhar para
as mazelas psíquicas e sociais do
mundo moderno, constatamos
que cometemos um erro gravís-
simo. Esquecemos de realizar o
mais importante treinamento:
decifrar e aplicar os códigos da in-
teligência. Sem eles não podem-
os desenvolver nosso imaginário,
nossa capacidade de superação e
nossas potencialidades intelectu-
ais.” Augusto Cury – autor da Teo-
ria da Inteligência Multifocal.

Na maior parte do tempo a razão


e a emoção atuam de maneira or-

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CAPÍTULO 4 – AS EMOÇÕES ESTÃO NO CONTROLE!

denada e sincrônica. O proble-


ma acontece quando o circuito
se desconecta ao surgir de algu-
ma faísca, momento em que o
fogo das emoções se acende e
toma as rédeas.

A essa altura você pode ser


perguntar:

“Então a solução é calar as


emoções, não permitir que elas
surjam?”

O segredo da inteligência emo-


cional não é calar as emoções, o
que seria um erro, e, sim, saber
equilibrar razão e emoção para
que, assim, elas possam trabalhar
em prol dos nossos objetivos. É
como unir dois cavalos brigões
para puxar a mesma carroça.

Inteligência emocional nada


mais é do que levar inteligência

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CAPÍTULO 4 – AS EMOÇÕES ESTÃO NO CONTROLE!

às emoções, como ensina Gole-


man, de forma que o surgimento
e permanência delas em sua vida
seja na medida certa. Dito de out-
ra maneira: é dar importância ao
que deve ser dado.

Por exemplo: a tristeza ao se per-


der um ente querido deve ser sim
vivenciada. Não se deve tentar
afogar essa tristeza, pois ela é real,
e as consequências seriam caóti-
cas no futuro. Por outro lado, não
se pode permitir que isso tome
proporções tão grandes a ponto
de afetar a saúde e outras áreas
da vida. Isso é inteligência emo-
cional aplicada!

A ansiedade na preparação para


concursos, por exemplo, traz
ao candidato pensamentos de
preocupação que podem gerar
tristeza e medo, entre outros. De-

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43
CAPÍTULO 4 – AS EMOÇÕES ESTÃO NO CONTROLE!

finitivamente: isso vai atrapalhar


e muito a sua preparação, como
entenderemos mais adiante. Aqui
está o coração de tudo isso: o
tempo que se perde ao não tapar
os buracos na estrada.

Pare e pense: quanto tempo você


perdeu da última vez que sentou
para estudar, seja por pensamen-
tos inquietos, preocupações, me-
dos, procrastinação?

Por isso eu digo: aprender a li-


dar com tudo isso é ganhar
tempo, potência de agir e, con-
sequentemente, ser aprovado
mais rapidamente.

Ocorre que lidar de forma paliati-


va com o problema você já deve
ter visto que não resolve, pois ele
volta em pouco tempo, e você, à
estaca zero. Alta performance é

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44
CAPÍTULO 4 – AS EMOÇÕES ESTÃO NO CONTROLE!

justamente você ter consistência


nos estudos, manter o prumo do
seu barco ativamente na direção
que você quer, pois é essa con-
sistência que vai te levar ao seu
cargo dos sonhos.

“Como acontece com qualquer


fase do cérebro, as emoções po-
dem se desequilibrar. Quem for
muito emocional, perderá a per-
spectiva. Seus sentimentos o con-
vencem de que são a única coisa
que importa. Emoções excessiv-
as são exaustivas e enfraquecem
todo o sistema mente-corpo. Se a
pessoa der vazão a suas emoções
por muito tempo, pode ser tornar
sua prisioneira.

Mas se controlar demais suas


emoções, perderá contato com
sua vida emocional. Isso cria a
ilusão de que só o intelecto bas-

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45
CAPÍTULO 4 – AS EMOÇÕES ESTÃO NO CONTROLE!

ta. Ignorando o poder de uma


emoção reprimida, corre-se o ris-
co de ter comportamentos incon-
scientes. Reprimindo as emoções,
o indivíduo pode ficar sujeito a
doenças.” Deepak Chopra e Ru-
dolph Tanzi, autores do livro Su-
per Cérebro.

Por outro lado, a cada dia que


passa os concursos estão mais
concorridos, pois o aumento do
número de pessoas em busca da
estabilidade no emprego tam-
bém aumenta, sobretudo em
cenário de crise como o nosso.

É sabido, contudo, que o núme-


ro de pessoas que se inscrevem
para provas está longe de ser o
referencial de concorrência. Esti-
ma-se que cerca de 10% dos in-
scritos estão de fato em nível de
competir nos concursos.

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46
CAPÍTULO 4 – AS EMOÇÕES ESTÃO NO CONTROLE!

No meu concurso do STF, por ex-


emplo foram 6.125 inscritos, para 4
vagas do cargo que disputei. Sig-
nifica que apenas cerca de 600
pessoas estavam, de fato, em
condições de ‘brigar’ por uma vaga,
o que ainda é um número alto.

Ocorre que, desse número, uma


pequena porção está no ápice na
equação conhecimentos adquiri-
dos + mentalidade, e são os que
despontam nos primeiros lugares
do concurso.

Além disso, em termos de prepa-


ração e disponibilidade de con-
hecimento, hoje temos a man-
cheias e até gratuitamente na
internet, disponibilizados pelos
próprios cursos preparatórios. Ou
seja, com o aumento de acesso a
materiais de qualidade e conhec-
imentos, os candidatos estão, em
tese, bem nivelados.

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47
CAPÍTULO 4 – AS EMOÇÕES ESTÃO NO CONTROLE!

Assim, não há dúvidas de que


resta a você buscar a sua forma
de diferenciação em relação à
concorrência.

“Muitos querem os perfumes das


flores, mas poucos se atrevem a
sujar as mãos para cultivá-las”.
Augusto Cury

Outro dia assisti a uma palestra


da Hortência, campeã mundial
de basquete nos anos 90, con-
siderada uma das melhores joga-
doras de todos os tempos. Du-
rante a palestra ela falou sobre
preparação de alta performance
e respondeu às nossas perguntas,
éramos um pequeno grupo.

Enquanto explicava que a dif-


erença dos campeões está nos
detalhes da preparação, nos

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48
CAPÍTULO 4 – AS EMOÇÕES ESTÃO NO CONTROLE!

pontos que aos olhos da mas-


sa são considerados superficiais,
ela contou o caso de um atleta
de tiro olímpico que, no momen-
to de ‘jogar pra valer’, precisa-
va se concentrar nas batidas do
seu coração. Ou seja, ele precis-
ava entrar no ritmo das batidas
do próprio coração para saber o
momento exato de atirar: entre
uma batida e outra. O motivo dis-
so? Se ele apertasse o gatilho no
momento exato da batida, a pul-
sação do sangue em seu corpo
poderia fazê-lo errar o alvo. Pare
e pense um pouco na especifici-
dade dos detalhes que ele tinha
que se concentrar.

É claro que na preparação para


concursos são inúmeros detalhes,
arrisco a dizer, inclusive, que é
algo muito mais difícil que muita
coisa vista por aí.

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49
CAPÍTULO 4 – AS EMOÇÕES ESTÃO NO CONTROLE!

Cada vez mais é preciso que o


candidato a uma vaga no serviço
público esteja a cada momen-
to melhor que o anterior, que de
fato cuide de estabelecer uma
alta performance na preparação,
constância com qualidade. Isso
sim vai fazê-lo ser aprovado mais
rapidamente.

Não existe nenhum estudo de


neurociência que diga que para
passar em provas que exijam alto
desempenho é preciso um tempo
mínimo de estudos, como por ex-
emplo, 1 ano, ou 5 anos. Assim, o
que explica alguns passarem rap-
idamente, enquanto outros de-
moram muito ou nunca passam?

A história de vida da pessoa (es-


cola ou faculdade onde estudou,
se é rica ou pobre) objetivamente
não quer dizer nada na equação

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50
CAPÍTULO 4 – AS EMOÇÕES ESTÃO NO CONTROLE!

da aprovação, fosse assim bastava


a pessoa completar os requisitos
X ou Y que estaria dentro.

Na minha época, por exemplo,


eu tinha uma preocupação: eu
havia concluído minha faculdade
de direito em uma faculdade par-
ticular sem qualquer glamour ou
alto conceito. Por um período
eu acreditei que apenas quem
tivesse estudando nas melhores
estariam com mais condições de
aprovação. A despeito disso, con-
tinuei agindo, estudando, dando
meu suor... o resto você já sabe.

Por outro lado, tenho amigos que


estudaram em faculdades con-
ceituadíssimas em Brasília e até
hoje não passaram nem em con-
curso de nível médio.

Então, repito: por que alguns pas-


sam mais rápido que outros? Se

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CAPÍTULO 4 – AS EMOÇÕES ESTÃO NO CONTROLE!

você quiser alimentar o pensa-


mento vitimista de que os que
passam rápido são mais isso ou
aquilo, vá em frente, mas não
conte comigo! A internet está
cheia de relatos que provam to-
talmente diferente disso.

Retornando: durante o período


em que estudei para concursos
de nível superior, buscar formas
de me diferenciar era um pon-
to que eu observava. Eu pensa-
va: como posso ser diferente da
maioria? Que detalhe a mais pre-
ciso olhar que não estou olhan-
do? Na minha mente, eu deveria
me preparar como uma equipe
de Fórmula 1 cuida dos mínimos
detalhes para ganhar milésimos
de segundos em uma prova.

Assim, além de estudar com afin-


co, estava sempre procurando algo

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52
CAPÍTULO 4 – AS EMOÇÕES ESTÃO NO CONTROLE!

a ser melhorado na minha prepa-


ração, algum fio desencapado.

Você pode pensar: “isso dá muito


trabalho e atrasa a vida do con-
curseiro!”. Para te responder eu
cito o meu próprio exemplo: com
8 meses de estudo eu passei em 3
concursos federais de nível superi-
or, sendo que o primeiro veio com
apenas 4 meses de preparação.
Detalhe: eu trabalhava 8 horas por
dia, já era servidor público, além
de viajar muito a trabalho.

O que me ajudou messssmo foi


já ter um bom entendimento de
como potencializar o meu cére-
bro e mente no processo, como
me blindar das emoções que
puxam pra trás.

“Ah, mas será que todo mundo


precisa aprender isso?” Certa-

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53
CAPÍTULO 4 – AS EMOÇÕES ESTÃO NO CONTROLE!

mente não, mas se você chegou


até aqui, há indícios de que seja o
seu caso. Tenho certeza que as pes-
soas que conseguem a aprovação,
em um nível ou no outro, acabam
lidando com isso tudo: possuem a
mentalidade para superar eventu-
ais preocupações.

O grande problema é que a maio-


ria não olha pra isso de forma al-
guma, sequer sabe que é impor-
tante ou pode nem saber que
existem essas facetas.

Por outro lado, existem pessoas


que já profissionalizaram o es-
tudo para concursos e fazem
da aprovação a sua vida. Essas
pessoas estão no caminho cer-
to, pois entendem que no mun-
do competitivo atual não existe
outro caminho possível a não
ser masterizar esse processo. A

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54
CAPÍTULO 4 – AS EMOÇÕES ESTÃO NO CONTROLE!

aprovação para elas é apenas


questão de tempo.

De todo modo, a gestão das


emoções e controle da mente é o
primeiro passo para qualquer coi-
sa que se queira fazer em nível de
alta performance.
Mais à frente eu falo como ocorre
o processo, pois é fundamental
que você entenda para poder ter
condições de mudar.

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CAPÍTULO 5

COMO A
ANSIEDADE É
CRIADA NO
CÉREBRO
56
CAPÍTULO 5 – COMO A ANSIEDADE É CRIADA NO CÉREBRO

Nesta parte irei descrever rapid-


amente como é o funcionamen-
to do momento em que você
é tomado pela ansiedade, ou
preocupação, ou medo, e como
esse sistema se desenvolve até
tomar conta de tudo, fazendo-te
refém em um terreno em que
você teria que ser o senhorio.

O que trago a seguir é uma com-


pilação de estudos dos principais
cientistas da área de mente-cére-
bro-emoções. Inclusive, todos
eles falam do mesmo processo,
com as mesmas fases, embora
com linguagens diferentes. En-
tre eles, cito Daniel Goleman, Au-
gusto Cury, Deepak Chopra, Lisa
Feldman Barrett, Richard David-
son, Sharon Begley, entre outros.

A linguagem e terminologia re-


produzida aqui, contudo, tem

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CAPÍTULO 5 – COMO A ANSIEDADE É CRIADA NO CÉREBRO

como fonte principal Augusto


Cury. Isso porque, de todos eles,
o Dr. Cury é quem melhor siste-
matizou esse conhecimento no
sentido de torná-lo acessível,
compreensível por qualquer pes-
soa. Além disso, também, porque
foi com ele que tive a oportuni-
dade de estudar o processo mais
profundamente em uma das for-
mações que fiz em sua escola.

Tudo começa com um gatilho,


algo que acontece dentro ou fora
de nós. Mais à frente, quando
falo especificamente sobre ansie-
dade, essa diferença fica clara.

Pois bem, o gatilho pode ser ex-


terno, como, por exemplo, ouvir
alguém falar algo, ler alguma in-
formação, ver alguma cena acon-
tecer. Ou um gatilho interno, que
é algo que já existe em você e

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58
CAPÍTULO 5 – COMO A ANSIEDADE É CRIADA NO CÉREBRO

é desencadeado inconsciente-
mente por você mesmo, como
um pensamento, uma imagem,
um diálogo interno.

Com esse gatilho ativado por


qualquer um dos meios, a infor-
mação começa a percorrer o seu
sistema mental e tem um longo
percurso. Em termos tempo-
rais, contudo, esse processo é
muito rápido.

A informação passa pelos seus fil-


tros de interpretação e automati-
camente é classificada com base
no seu banco de dados internos,
no seu HD. A partir daqui o bicho
começa a pegar.

A classificação se dá de duas for-


mas: janelas killer ou janelas light.
As primeiras são informações ba-
seadas em registros negativos que

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59
CAPÍTULO 5 – COMO A ANSIEDADE É CRIADA NO CÉREBRO

temos e geram medo, ansiedade,


tristeza. A segunda é o oposto.

Com o processo já classifica-


do, ele segue um autofluxo
com base nas suas memórias,
naquilo que você já viveu, e é
alojado junto com as demais
memórias anteriores.

Assim, se você já tiver um grande


conjunto de memórias killer e en-
tra uma nova, ela vem fortalecer
as demais. O mesmo ocorre com
as memórias light. É um processo
de ancoragem em plataforma,
seja ela killer ou light, onde cada
informação é encaminhada para
a sua semelhante.

Quando o autofluxo da janela


correspondente é iniciado, você
perde o controle do processo e
entra no automático, momento

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60
CAPÍTULO 5 – COMO A ANSIEDADE É CRIADA NO CÉREBRO

em que fica refém do que estiver


ocorrendo. Logo, aqui é o instan-
te de dar o stop!

Isso tudo ocorre em nível incon-


sciente, sem o seu consentimen-
to ou controle e provém do mais
profundo de sua mente, com base
nos tipos de informações alojadas
lá durante anos. O seu objetivo
deve ser entender as estratégias
e aprender como parar tudo isso,
colocando um combustível difer-
ente lá dentro.

Sim, é possível não perman-


ecer como marionete!! Para tan-
to, você precisa, primeiro, saber
como funciona em você esse
sistema e, segundo, aprender
a agir de forma precisa, no mo-
mento certo e, claro, utilizando a
linguagem correta.

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CAPÍTULO 5 – COMO A ANSIEDADE É CRIADA NO CÉREBRO

Isso porque você já pode ter ten-


tado, por exemplo, utilizar do seu
conhecimento para desfazer al-
gum padrão de atuação e isso
não tenha funcionado. Isso que
tentou fazer foi através do cogni-
tivo, do racional.

Ocorre que o processo de con-


strução não é racional, é incon-
sciente e automático, sendo que
é preciso usar da mesma abord-
agem para conseguir pausá-lo e,
enfim, sair do ciclo vicioso.

Agora imagine cada sensação des-


sas que você sente durante um dia
normal de preparação e não cuida.
O que vou descrever a seguir talvez
seja estranho pra você que não era
consciente desse processo, mas
pra mim, que lido com isso há anos
e hoje vejo nas pessoas que treino,
é cristalino como a água.

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CAPÍTULO 5 – COMO A ANSIEDADE É CRIADA NO CÉREBRO

Você está estudando, acabou


de iniciar e está muito confiante.
Após ter lido e resumido um tópi-
co da matéria se sente domi-
nando aquele conteúdo, colou
igual a chiclete na sua mente.
Vai fazer questões de concursos
e... paaaammmm!!! Erra 3 na se-
quência. O impacto disso pode
ser de diversas formas, a depend-
er das suas plataformas, mas es-
colherei uma: você começa a per-
der a confiança de maneira bem
sutil, surge o pensamento de que
você não vai passar, pois quando
você achou que tinha dominado
a matéria, errou as questões.

Contudo, como você é persever-


ante, continua estudando, a des-
peito do ocorrido. Entretanto, o
pensamento já foi criado, as asso-
ciações mentais já estão rolando
sem você ter o menor controle.

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63
CAPÍTULO 5 – COMO A ANSIEDADE É CRIADA NO CÉREBRO

Por mais que ache que esteja


concentrado, uma porção da sua
mente estará ocupada tentando
resolver essa pane no sistema. Re-
sultado: você não está com o seu
cérebro no potencial máximo dele,
já que parte do foco está ‘lá atrás’,
ainda que aqui ‘na frente’ você es-
teja lendo e continue estudando.

E o que dizer de quando você


está estudando e vem um pens-
amento sobre algum problema
pelo qual esteja passando. Não
sabendo lidar com isso de forma
consciente, você começa a diva-
gar, embora continue lendo.

Como você acha que será o es-


tudo após essa parte? Será que o
seu cérebro absorveu tudo o que
tinha pra absorver?

“Quando nossa mente divaga,


nosso cérebro ativa uma porção

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64
CAPÍTULO 5 – COMO A ANSIEDADE É CRIADA NO CÉREBRO

de circuitos neurais que murmur-


am sobre coisas que não têm nada
a ver com o que estamos tentan-
do aprender. Sem foco, nenhuma
lembrança clara do que estamos
aprendendo fica armazenada.”
Daniel Goleman, no livro “Foco”

Nessa fase, conversar consigo


mesmo não vai resolver o prob-
lema, infelizmente. Aqui ou você
tem a solução ‘matadora’ para
impedir o processo e alterar fu-
turas novas intervenções, ou vai
continuar vítima dele, toda vez
que situação parecida acontecer.

Você acha que esse tipo de cois-


as só acontece com você, que é o
grande azarado do universo, fada-
do a passar por esse tipo de cois-
as? Nunca, jamais. Todo mundo
passa por isso, sejam estudantes,
altos executivos, psicólogos, es-

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65
CAPÍTULO 5 – COMO A ANSIEDADE É CRIADA NO CÉREBRO

portistas profissionais, entre out-


ros. Mas sabe qual a diferença?
Eles sabem lidar de forma rápida,
agir em face disso e estancar o
derramamento de atenção.

Agora imagine que o exemplo aqui


foi apenas com o erro de questões,
algo muito comum. Só que ele
ocorre quando você estuda e não
aprende, quando você senta pra
estudar e ‘é dominado’ pelo celu-
lar, pelo Netflix, pela internet ou
qualquer outra coisa, menos pelo
seu material de estudos.

Imagine que a cada um desses


acontecimentos que ocorrem na
sua mente você perde um bom
tempo de estudos. Some esse
tempo em dias, semanas e meses,
quanto tempo você perdeu no fi-
nal de 1 ano?

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66
CAPÍTULO 5 – COMO A ANSIEDADE É CRIADA NO CÉREBRO

“A mente do leitor divaga tipica-


mente entre 20% e 40% do tem-
po em que lê um texto. A conse-
quência disso para os estudantes,
o que não surpreende, é que,
quanto mais eles divagam, menos
compreendem”. Daniel Goleman,
em “Foco”

É urgente a necessidade de re-


solver isso, caro leitor!

Pense como seria se você pudesse


passar por essas mesmas situ-
ações com 100% de sua potência
cerebral? Chegou, passou. Quan-
to tempo você ganharia em uma
semana, em um mês, em um ano?

Se isso pudesse ser quantificado em


tempo até a aprovação, não fossem
as outras variáveis, quanto mais rap-
idamente você seria aprovado elim-
inando esse desgaste?

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CAPÍTULO 6

OS DOIS TIPOS
DE ANSIEDADE
E COMO LIDAR
COM ELAS
68
CAPÍTULO 6 – OS DOIS TIPOS DE ANSIEDADE E COMO LIDAR COM ELAS

Nos últimos 30 anos, inúmeros


estudos têm sido conduzidos so-
bre o funcionamento do cérebro,
das emoções, dos pensamentos.

No estudo de Catherine Pittman


e Elizabeth Karle (Em tradução
livre: Renove o seu cérebro an-
sioso), com foco específico na an-
siedade, as autoras descrevem os
dois tipos de ansiedades e como
elas funcionam.
Aqui o objetivo não é se aprofun-
dar no tema, apenas te fazer en-
tender melhor.

O primeiro tipo é a ansiedade cor-


tical, proveniente do córtex cere-
bral. Essa parte do cérebro é re-
sponsável pelo raciocínio e lógica,
onde construímos enredos base-
ados na razão.

A ansiedade cortical surge quan-

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69
CAPÍTULO 6 – OS DOIS TIPOS DE ANSIEDADE E COMO LIDAR COM ELAS

do um pensamento é criado ba-


seado apenas na razão, como por
exemplo: “errei 3 questões mes-
mo achando que sabia tudo, logo,
não sabia o suficiente e nunca vou
passar em concurso”. Ou então:
“meus concorrentes estão mel-
hor que eu, nunca vou conseguir,
é muita gente...” e ambos geram
uma série de sensações físicas as-
sociadas à ansiedade. Você en-
tenderá bem a diferença quando
virmos o próximo.

O segundo tipo é a ansiedade


proveniente da amígdala, que é
o nosso centro de emoções. Esse
tipo de ansiedade está relaciona-
da a alguma memória ou instinto
de que um perigo está por vir. Ou
seja: não é algo criado do raciocí-
nio, e, sim, de algo externo que faz
ativar dentro do seu cérebro uma
reação automática de defesa.

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70
CAPÍTULO 6 – OS DOIS TIPOS DE ANSIEDADE E COMO LIDAR COM ELAS

Por exemplo: a sensação que você


tem quando perde o controle do
carro por alguns segundos e se vê
prestes a sofrer um acidente. Ou:
quando você escorrega a ponto
de quase cair.

A despeito dos exemplos serem


baseados em situações reais, neste
último caso, eles também podem
ser desencadeados por algo ex-
terno, algum estímulo, um gatilho.

Até mesmo a ansiedade cortical,


contudo, acaba desaguando na
amígdala e gerando os seus efeitos.

Daniel Goleman chama esse mo-


mento de sequestro da amíg-
dala, quando os gatilhos são
ativados e a amígdala é tomada,
momento a partir do qual todo o
controle racional vai embora e é
iniciado o processo de criação do

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71
CAPÍTULO 6 – OS DOIS TIPOS DE ANSIEDADE E COMO LIDAR COM ELAS

filme de terror, onde você é dom-


inado pela emoção.

Durante a preparação para pro-


vas, os candidatos estão sujeitos
a diversos gatilhos desencadead-
ores do processo de seques-
tro, os quais abrem espaço para
a procrastinação dos estudos, a
sensação de ansiedade, o medo,
preocupações excessivas e, con-
sequentemente, tiram o foco do
que de fato importa, que é estu-
dar e absorver o máximo de con-
teúdo possível.

Quando falo em foco, não estou


me referindo apenas à concen-
tração para estudar no momento,
e sim ao uso do cérebro em seu
potencial máximo de absorção
de conteúdo, como explicado por
Goleman anteriormente. Para isso
é importante que a mente esteja

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72
CAPÍTULO 6 – OS DOIS TIPOS DE ANSIEDADE E COMO LIDAR COM ELAS

livre de qualquer preocupação,


mínima que seja, ainda que seja
“comprar pão”.

Quaisquer dessas preocupações


ou mesmo pensamentos mín-
imos sobre assuntos, desde a
compromissos do dia a dia até
à mais intrincada trama de ter-
ror que a sua mente consiga te
trazer, tira o foco.

Isso vai gerando uma cadeia de-


strutiva, pois de repente você está
estudando e percebe que não
estava concentrado, logo, não leu
nada do que seus olhos viram nos
últimos 10 minutos. Como conse-
quência, é bem provável que você
comece a se sentir ansioso, pois
o tempo está passando e você o
está perdendo.

Imagine quanto tempo você

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73
CAPÍTULO 6 – OS DOIS TIPOS DE ANSIEDADE E COMO LIDAR COM ELAS

economizaria até a aprovação re-


solvendo isso?

“O grande problema é que


sua mente fica lembrando das
pendências quando não há nada
que você possa fazer a respeito.
Então, a partir do momento em
que sinaliza que precisa realizar
uma ação e armazena essa infor-
mação na mente, uma parte sua
passa a acreditar que você deve
se ocupar dela o tempo todo. Se
você disser a si mesmo que pre-
cisa fazer tal coisa, seu cérebro
interpreta que deveria estar fa-
zendo isso neste momento. Se
armazena duas ações na cabeça,
assume o risco de fracassar, uma
vez que não há como se enga-
jar em ambas ao mesmo tempo.
Isso acaba causando um estresse
cuja origem não pode ser iden-
tificada.” David Allen, autor do

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CAPÍTULO 6 – OS DOIS TIPOS DE ANSIEDADE E COMO LIDAR COM ELAS

best-seller “A arte de fazer acon-


tecer – O Médoto GTD – Getting
Things Done”

Dessa forma, é preciso, primeiro,


saber esvaziar a mente desse
barulho todo para, depois, abrir
todas as portas cerebrais de ab-
sorção de conteúdo. Mais uma
vez: acredito que são esses 20%
de esforço que produzem 80%
dos resultados!

“Tome um purgante para o cére-


bro. O efeito será melhor que no
estômago”. Michel de Montaigne
A boa notícia é que tudo isso pode
ser resolvido, basta saber falar a
linguagem dos setores cerebrais
que comandam toda essa en-
grenagem!

É libertador quando se conseg-


ue determinar como o cérebro

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CAPÍTULO 6 – OS DOIS TIPOS DE ANSIEDADE E COMO LIDAR COM ELAS

vai funcionar, o que automatica-


mente reflete nos resultados que
você vai ter, bem como na reali-
dade que você cria para si mes-
mo diariamente em sua vida.

Resolver de uma vez por todas es-


sas situações é como deixar pela
estrada as cargas pesadas que te
impedem de avançar com veloci-
dade e constância e ser aprova-
do mais rapidamente. É tapar os
buracos da estrada para seu car-
ro percorrer o caminho de forma
ágil, segura, leve.

“Se sua mente está vazia, está


pronta para qualquer coisa; está
aberta a tudo”. Shunryu Suzuki

A ansiedade, contudo, não é uma


vilã que deve ser combatida, haja
vista que ela é um estado de... es-
tar vivo, pulsando, ansiando. Uma

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76
CAPÍTULO 6 – OS DOIS TIPOS DE ANSIEDADE E COMO LIDAR COM ELAS

pessoa sem ansiedade é uma


pessoa apática.

É preciso saber dosar, encontrar


o ponto de equilíbrio em que ela
não seja um atraso nos seus estu-
dos e nem te tire o foco.

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CAPÍTULO 7

MONTANHAS
E CONCURSOS –
O QUE ISSO
TEM A VER?
78
CAPÍTULO 7 – MONTANHAS E CONCURSOS – O QUE ISSO TEM A VER?

Eu me sinto entusiasmado em de-


safiar os meus próprios limites e
em alcançar grandes metas pes-
soais. Posso citar uma lista imen-
sa delas em minha vida, além dos
concursos que passei, claro, mas
opto aqui pelas montanhas e
pela relação que elas têm com a
preparação para concursos.

Eu já tive oportunidade de escalar


(escalada não técnica) duas mon-
tanhas: o Monte Kenya (4.985 m) e
o Monte Kilimanjaro (5.985 m – sen-
do este um dos 7 cumes do mun-
do, o ponto mais alto da África).

Trata-se da experiência mais in-


crível que já tive e também mais
desafiante, por tudo o que en-
volve subir uma montanha.

De início, a preparação exigida.


Para chegar ao cume de mon-

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CAPÍTULO 7 – MONTANHAS E CONCURSOS – O QUE ISSO TEM A VER?

tanhas, mesmo as que não exi-


gem técnica de escalada em gelo,
é preciso estar muito bem prepa-
rado fisicamente, o que leva tem-
po, além de um treino físico vol-
tado para a atividade.

Para qualquer escalada dar certo


é necessário planejamento: quais
os materiais é preciso levar; como
funciona a expedição; escolha dos
guias e rotas; voos; vacinas; etc.

O maior desafio das montanhas,


contudo, não é nada do que citei
acima e nem os males da altitude,
você entenderá.

Quem escala uma montanha não


é a pessoa, o corpo físico prepara-
do, e, sim, a mente. Se ela desiste,
é acometida de preocupações,
cede à pressão, já era, o corpo
não vai.

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CAPÍTULO 7 – MONTANHAS E CONCURSOS – O QUE ISSO TEM A VER?

Para se ter uma mínima ideia, subir


o Kilimanjaro pela rota que eu fiz
leva 5 dias, mais 2 descendo, to-
talizando 7. A cada dia são 3 horas
de subida, em média, porque é
preciso ir aclimatando, fazendo o
organismo se acostumar com a al-
titude. Lembra das aulas de física?

Na altitude temos menos oxigê-


nio disponível e menor é a pressão
atmosférica, o que torna o ar rar-
efeito, logo, torna-se mais difícil
respirar. Além disso, o corpo sof-
re, células morrem mais rapida-
mente, uma série de efeitos colat-
erais podem ocorrer. Acima dos 5
mil metros de altitude a coisa vai
ficando rapidamente mais difícil a
cada metro escalado.

Pois bem, no quarto dia de subida


andamos cerca de 4 horas e meia
até o acampamento base do Kili-

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CAPÍTULO 7 – MONTANHAS E CONCURSOS – O QUE ISSO TEM A VER?

manjaro, que fica a 4.700 metros


de altitude em relação ao nível
do mar. Nesse ponto o ar já está
bem rarefeito, o apetite já não é o
mesmo, a cabeça dói um pouco.

Nesse mesmo dia, à meia noite,


partimos para o cume, em uma
caminhada que durou 7 horas
apenas de subida. Você já deve
ter visto filmes nos quais astro-
nautas andam bem devagar, um
passo atrás do outro, não é? Pois
é, na subida de uma montanha
é isso que acontece: passos mui-
to curtos e custosos, frequentes
paradas para descansar.

Aqui entra o maior desafio da


montanha: a mente!!! Eu costumo
dizer que aqui é onde o Homem
chora e a mãe não vê! Sim, eu
chorei... e, com certeza, minha
mãe não viu!

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CAPÍTULO 7 – MONTANHAS E CONCURSOS – O QUE ISSO TEM A VER?

A cada passo há um esforço imen-


so em dar o próximo, mas não um
esforço físico, e, sim, um esforço
mental! A vontade de desistir é
brutal, pois o cansaço está acu-
mulado, a caminhada é longa, o
frio é demais (no dia que fui estava
entre -4º e -15º C), a cabeça doeu,
o enjoo tomou conta a ponto de
nem água conseguir descer.

A cada novo passo eu vencia uma


batalha com minha mente. Falan-
do aqui é muito fácil, mas imag-
ine isso durante cerca de 5 horas
seguidas, sem parar (sim, porque
as 2 primeiras horas de subida são
moleza, eu estava vibrando!). O
filme da vida passava pela minha
mente: o porquê de eu estar ali, o
que eu tinha passado até chegar
ali, etc., e etc., e etc.

A chegada ao cume foi muito


emocionante, uma vitória inter-

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CAPÍTULO 7 – MONTANHAS E CONCURSOS – O QUE ISSO TEM A VER?

na indescritível. Pisar no topo de


uma montanha, de um continen-
te, é algo que não se consegue
descrever com palavras.

Chegou lá em cima, pronto, tudo re-


solvido. Correto? Não, erradíssimo.

A descida é muito pesada, são


mais 3 horas de caminhada super
íngreme, passando por despen-
hadeiros que me fazem arrepiar
os cabelos só de lembrar.

Detalhe: nessa fase as pernas


são muito mais utilizadas que na
subida, já que temos que descer
freando, sustentando, lutando
contra a força da gravidade, pois,
a depender dela, bastava rolar
montanha abaixo.

O que mais me apaixona nas


montanhas, além da vista, é essa

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CAPÍTULO 7 – MONTANHAS E CONCURSOS – O QUE ISSO TEM A VER?

experiência de vencer-se a si mes-


mo, de superar os limites que eu
achava que tinha, de conseguir, em
situação extrema, dizer pra minha
mente quem está no controle.

Isso é alta performance!!!

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CAPÍTULO 8

DEU BRANCO
NA HORA DA
PROVA – E AGORA?
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CAPÍTULO 8 – DEU BRANCO NA HORA DA PROVA – E AGORA?

Imagine a seguinte situação: você


estuda há meses, anos. Chega
para fazer a prova e se depara com
uma questão de assunto que você
lembra ter estudado. O grande
problema é: cadê a resposta que
não vem? Deu branco! Quando
termina a prova, puuuummm,
vem a resposta toda faceira pas-
sando pela sua tela mental! Sim,
eu sei, é de matar!!

O branco na hora da prova é algo


que assusta a maior parte dos can-
didatos, seja em concursos ou em
vestibular. É, de fato, terrível e uma
situação em que não tem como
dizer diferente: você está total-
mente refém de sua mente. Veja:
não foi sua vontade, simplesmente
a mente não liberou a informação.

Existem candidatos que acham


que a culpa é deles, que são ‘bur-

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87
CAPÍTULO 8 – DEU BRANCO NA HORA DA PROVA – E AGORA?

ros’, que não conseguem memo-


rizar os conteúdos, etc.

O problema aqui não é estrita-


mente de memorização, tam-
pouco de falta de técnica de estu-
do, caro estudante!!! O problema
todo é um curto-circuito no seu
cérebro causado pela má-gestão
das emoções. Sim, a pressão, a
ansiedade, o medo, tudo isso
junto no momento crucial, de-
cisivo, é a receita perfeita para o
tão temido branco.

“O stress pode fechar as janelas da


memória durante provas de con-
cursos, entrevistas de emprego,
apresentações públicas, situações
novas ou desafios empresariais,
gerando péssimos desempenhos
intelectuais em pessoas brilhan-
tes” Augusto Cury

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CAPÍTULO 8 – DEU BRANCO NA HORA DA PROVA – E AGORA?

De acordo com Daniel Goleman,


existem mais de 120 estudos
feitos com alunos e candidatos
a provas. As pesquisas demon-
stram que a ansiedade pré-pro-
va é a principal vilã causadora do
branco na hora da prova.

“A ansiedade solapa o intelecto...


Os ansiosos têm mais probabil-
idades de falhar, ainda que ten-
ham contagens superiores em
testes de inteligências... A ansie-
dade também sabota todos os ti-
pos de desempenho acadêmico:
126 diferentes estudos com mais
de 36 mil pessoas constataram
que, quanto mais a pessoa é pro-
pensa a preocupações, mais fraco
é o seu desempenho acadêmi-
co, não importa qual a espécie
de medição – notas em provas,
média de pontos ou testes de
rendimentos.” Daniel Goleman,
em “Inteligência Emocional”

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CAPÍTULO 8 – DEU BRANCO NA HORA DA PROVA – E AGORA?

Será que ainda restam dúvidas da


importância de blindar a sua men-
te e emoções durante a prepa-
ração? Está bem! Então veja mais
um estudo, sendo este agora es-
pecífico sobre o branco:

“As pressões sentidas por quem


enfrenta um vestibular, faz uma
apresentação de vendas a um cli-
ente ou compete pelo ouro olím-
pico são muito semelhantes. As
pessoas têm desejo de vencer e,
ironicamente, é exatamente por
isso que podem falhar. [...]

Sob tensão, várias regiões do


cérebro revelaram um aumento
da atividade neural que se asse-
melhava aos relatos das pessoas
sobre seu nível de estresse, inclu-
indo o córtex pré-frontal direito,
associado com a experiência de
emoções negativas como triste-
za, medo e maior vigilância. [...]

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90
CAPÍTULO 8 – DEU BRANCO NA HORA DA PROVA – E AGORA?

Menos estresse significa menos


preocupação e menor probabi-
lidade de que seu desempenho
será prejudicado em situações
críticas. [...] Isso acontece porque
as habilidades de pensamento
e raciocínio dos indivíduos que
sofrem com preocupações crôni-
cas tendem a ser comprometi-
das quando eles começam a se
preocupar.” Sian Beilock, autora
do livro “Deu branco!”.

Novamente: a autora compara


uma prova de vestibular ao mes-
mo tipo de pressão sofrida por um
competidor olímpico em busca
do ouro. Isso reforça o que sem-
pre falo e também o que utilizei
em meu processo de aprovação:
é preciso “estudar profissional-
mente”, jogar o jogo em nível
olímpico, com alta performance.
Se quiser brincar no playground,

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91
CAPÍTULO 8 – DEU BRANCO NA HORA DA PROVA – E AGORA?

desculpe-me, mas concurso não


é pra você!

Paradoxalmente, muito controle,


como bem vimos Deepak Chopra
descrever anteriormente, pode
ser extremamente prejudicial e
colocar a pessoa em um estado
de tensão ainda maior. Por este
motivo é de extrema importância
saber como lidar da forma correta,
utilizando a linguagem correta, as
técnicas precisas e certeiras, a fim
de agir sobre todo esse emaran-
hado de informações que pairam
em sua mente!

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CAPÍTULO 9

DISCLAIMER –
COACHING PARA
CONCURSOS –
FUNCIONA?
93
CAPÍTULO 9 – DISCLAIMER – COACHING PARA CONCURSOS – FUNCIONA?

Nos webinários que faço, muita


gente me pergunta se coaching
para concurso funciona, se vale a
pena investir. Outra sensação que
paira no ar atualmente é a de que
todo mundo é ‘coach’, o que se
justifica pelo alastramento de for-
mações com qualidades duvido-
sas. Para concursos, então, parece
que brota em árvores, rs.

Eu já estou na minha sexta for-


mação nessa área, incluindo for-
mações avançadas e focadas em
emoções e mente-cérebro. Sem-
pre estudei a área terapêutica,
haja vista minha formação tam-
bém na área, mas me apaixonei
mesmo foi pelo coaching, pois
vejo como uma maneira rápida
de se obter resultados palpáveis,
mudanças de vida, de hábitos, ou
criação de novos.

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CAPÍTULO 9 – DISCLAIMER – COACHING PARA CONCURSOS – FUNCIONA?

De início é importante registrar


que o coaching para concursos
tal qual é vendido atualmente
não é bem um coaching, e, sim,
uma mentoria: na qual a pessoa
que, em tese, masterizou aquele
assunto passa a ensinar outros
como o fazerem.

O coaching é um processo que


coloca o coachee como protag-
onista das ações a serem realiza-
das, utilizando de ferramentas e
processo maiêutico para que isso
ocorra. Uma vez que envolve dire-
tamente o coachee na busca pelas
respostas, ao invés de entrega-las
prontas, o processo de coaching é
muito mais efetivo, inclusive com-
parado a outras abordagens.

O que vemos para concurso, re-


pito, é uma mentoria sendo que,
algumas vezes – cá entre nós -, o

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CAPÍTULO 9 – DISCLAIMER – COACHING PARA CONCURSOS – FUNCIONA?

‘coach’ não é um mentor nem de


perto. A pessoa provavelmente
foi aprovada em concursos, sabe
sobre algumas técnicas de estu-
dos e... pronto, vira ‘coach’.

O processo de coaching con-


duzido por um coach certificado,
contudo, é muito mais profundo,
técnico, sobretudo se o coach
tem a habilidade de saber ‘che-
gar junto’ e conduzir o coachee
corretamente.

No meu caso, eu faço um ‘men-


tor-coaching’, já que eu utilizo da
minha experiência como concur-
seiro (e hoje professor de curso
preparatório), associada ao meu
conhecimento da mente, das
emoções e de como potencial-
izar tudo isso durante a prepa-
ração para concursos, em alta
performance.

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CAPÍTULO 9 – DISCLAIMER – COACHING PARA CONCURSOS – FUNCIONA?

Respondendo à sua pergunta:


sim, vale a pena fazer o coach-
ing para concursos, mesmo que
seja uma mentoria. Isso porque
algumas pessoas de fato não
conseguem criar o seu plano de
estudos sozinha, precisa de algo
mais personalizado e de alguém
com experiência para lhe dizer o
que fazer.

Contudo, se esse processo for no


estilo mentoria nos moldes descri-
tos anteriormente, não exija mui-
to do seu mentor, haja vista que
ele não está habilitado a te pas-
sar mais do que motivação para
estudar, dificilmente sabendo
como proceder de forma técnica
para casos mais complexos que
envolvam as emoções e a mente.

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CAPÍTULO 10

ALTA PERFORMANCE
NOS CONCURSOS –
O “X” DA QUESTÃO
98
CAPÍTULO 10 – ALTA PERFORMANCE NOS CONCURSOS – O “X” DA QUESTÃO

A essa altura acredito que já tenha


ficado claro pra você que o prob-
lema da reprovação em concur-
sos não é a técnica de estudo, ou
a falta dela; tampouco apenas o
material. Esses dois requisitos são
fundamentais para a aprovação,
sem dúvida.

O X da questão, contudo, é a
mente, são as emoções. É a men-
te que comanda o que você faz ou
deixa de fazer, baseado nas teias
mais intrincadas, nas reações au-
tomáticas, nos padrões instalados.

Se você se senta e não consegue


estudar, o que está acontecendo?
Se após 15 minutos de estudo a
sua mente se vai, como fazer?
Se você estuda e não memoriza,
onde está o problema? Se chega
na hora da prova e dá um branco,
e aí? Quando você não conseg-

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99
CAPÍTULO 10 – ALTA PERFORMANCE NOS CONCURSOS – O “X” DA QUESTÃO

ue se concentrar ou é dominado
pela ansiedade, o que ocorre?!

Aprenda a usar o potencial da


sua mente e todo o resto virá
como consequência. Você se
sentirá mais confiante, irá calar
a voz das preocupações, da an-
siedade e vai saber lidar com o
medo. O seu tempo útil de es-
tudo irá aumentar de forma
exponencial, bem como o con-
teúdo absorvido, receita que irá
impactar diretamente no tem-
po gasto até a aprovação. Pare e
pense você mesmo!

Atingir esse nível é um requisito


básico para entrar no jogo das
provas e começar a emplacar o
seu nome na concorrida lista de
aprovados, não importa se são
mil ou 10 milhões de pessoas.

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100
CAPÍTULO 10 – ALTA PERFORMANCE NOS CONCURSOS – O “X” DA QUESTÃO

Uma vez otimizado o funciona-


mento da mente, encontran-
do o equilíbrio no controle das
emoções, associado às técnicas
de estudos + o material adequa-
do, fazendo tudo isso de forma
constante, você estará em um
novo estágio: na ALTA PERFOR-
MANCE para concursos. Aqui o
jogo é profissional!

Esse é o estágio no qual você


tem 100% de certeza que
a aprovação é apenas uma
questão de tempo, e de um cur-
to espaço de tempo. O camin-
ho para a aprovação será muito
mais rápido e mais prazeroso.

Isso pode ser aplicado a qualquer


pessoa, de qualquer idade, já ex-
periente ou não em concursos.
E outra: jogar profissionalmente
nos estudos não significa que

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101
CAPÍTULO 10 – ALTA PERFORMANCE NOS CONCURSOS – O “X” DA QUESTÃO

você tenha que largar emprego,


viver só pra isso. O meu exemp-
lo é a prova disso: eu passei em
concursos de alto nível já sen-
do um servidor público, viajando
quase toda semana a trabalho,
com uma vida bem corrida.

Sim, é possível que a preparação


para concursos seja mais prazero-
sa. Quem disse que tem que ser
pesada? Sofrida?

O que eu entendo por alta per-


formance para concursos é:
• se portar como um profis-
sional
• controlar a mente e as
emoções
• utilizar todo o potencial do
cérebro e da mente
• ter alta produtividade nos
estudos e, acima de tudo,
constância

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102
CAPÍTULO 10 – ALTA PERFORMANCE NOS CONCURSOS – O “X” DA QUESTÃO

• absorver grandes quanti-


dades de conteúdos
• ter melhoras diárias cres-
centes na sua preparação

Pensando nisso que criei a Aca-


demia de Alta Performance para
Provas e Concursos, voltada a
treinar candidatos a ocuparem
os primeiros lugares nas listas de
aprovados em regime de prepa-
ração profissional.

Nesse programa irei passar todo


o meu conhecimento de mais de
10 anos experienciando e estu-
dando toda essa área.

Dela sairão os aprovados para os


melhores concursos do país – e
em um tempo recorde, seja inici-
ante ou já veterano no campo.
A Academia terá inscrições duas
ou três vezes ao ano, apenas, pois

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103
CAPÍTULO 10 – ALTA PERFORMANCE NOS CONCURSOS – O “X” DA QUESTÃO

no resto do período estarei dando


os meus 150% de gás para garan-
tir a aprovação dos que estiverem
buscando a alta performance.

Além disso, é a oportunidade


para o estudante viver no meio
de pessoas de alto nível, forman-
do uma comunidade em que to-
dos estão alinhados com um só
objetivo: serem os melhores nos
próximos concursos.

Caso a Academia seja pra você,


basta ficar atento às minhas re-
des sociais e à sua caixa de e-mail
(caso tenha recebido este livro
por e-mail).

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104
CAPÍTULO 10 – ALTA PERFORMANCE NOS CONCURSOS – O “X” DA QUESTÃO

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