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Ie ne fay rien
sans
Gayeté
{Montaigne, Des livres)
Ex Libris
José Mindlin
HORA CIO DE, CARVALHO
OKá^4,deJçIfrRffliáHio
S. PXULO
V
f Y P O G R A P I ^ DO «DIÁRIO OPPICIAT.»
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HORACIO DE CARVALHO
0Káf, 3 , d e JoãoRamalho
Destacado da Revista
do' Instituto Histórico e
Oeographico de B. Paulo,
de 1902.
S. PAULO
TYPOGRAPIIIA DO «DIÁRIO OFFICIAL»
1903
a
A propósito de J o ã o Ramalho
ilfe;<s Senhores
THEODORO SAMPAIO
ILLUSTRE AMIGO D R . T H . SAMPAIO.
Am.' obr.°
HORACIO DE CARVALHO
AO LEITOR
S. Paulo,
Abril de 1903
HORACIO DE CARVALHO
À ASSIGNATURA SIMBÓLICA
DE
JOÃO RAMALHO
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O KAF, s , DE JOÃO RAMALHO
Primeira Parte
O Káf, s , de João üamalho
PARTE HISTÓRICA
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0 8ÊR É O 8ÊR
TUDO É SYMBOLO EM T U D O .
II
III
ESTAVA NASCIDA A « K a b b a l a ».
IV
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( = Kabbala, = bap , — G, = ^ r ) e agora também
O tinham comsigo, em sua pureza original, na obra de
Esdras, desprezados os commentarios e paraphrases ( =
Targúns, ^ T 1 ). Não mais o perderiam, como de fa-
cto o não haviam perdido, graças á previsão de Moy-
sés. Para elles o SÉPHER tinha corpo e alma: — o cor-
— 50 —
ate a
l A + \/ = Y X / mesma e irreducti-
— 51 —
(1) Mais tarde, nos primeiros secnlos da era actual, vai-se encontrar
essa controvérsia no seio do judaísmo introduzido na Hespanha pela inva-
são a-abe.
Nos tomos segnndo e terceiro das MEMÓRIAS DE LITTERATURA POK-
TOGDEZA (da Academia de Sciencias de Lisboa,), Antônio Ribeiro dos San-
tos estada minuciosamente esse luminoso período da Península Ibérica sob
o grande e civilizador impulso do domínio árabe.
São três Memórias da Litteratura Sagrada dos Judeus Portuguezes, des-
de os primeiros tempoz da Monarchia até os fins do século X V. As duas
primeiras vêm DO segundo tomo e vâo respectivamente de paginas 223 a
295 (72 paginas), e de 333 a 390 (57 paginas); a terceira vem no terceiro
tomo, e vai de paginas 227 a 373 (146 paginas).
Nellas estuda Ribeiro dos Santos as três escho'as judaicas (hlspano-
portuguezas) dos Talmudistas, dos Rabanan e dos Queonim, mostrando a
corrente intellectual que então se estabeleceu e se manteve por longuis-
simo tempo entre o judaísmo da península e as academias judaicas de Na-
hardéa e Sorá, no Euphrates, Pombedita e Mehasiah, em Babylonia, até
que se fundou na Hespanha a Academíi de Córdova (948 da era vulgar),
primeira no gênero, e á qual se seguiu dejon a fundação de varias ou-
tras.
— 59 —
c) — \ — o trevo de 4t folhas.
a) — O «EMME»
ò) — A « FERRADURA »
( = 1Z=A ) ~ TEBBA ( = » =
A )e ~ AR
(= * = A).
— 75 —
a rn ou A ou ainda X V
c) — O « T R E V O » DE «4» FOLHAS
II
(1) — citado por Antônio Ribeiro dos Santos nas suas MEMÓRIAS, tra-
balho esse que me vai guiar quasi ad verbum na seguinte enumeração dos
grandes judeus portuguezes de então.
— 88 -
* ) - HYPOTHESE HIPPICA
reza;— e o trevo
«5
ÜJ) ainda ÍT1ÍT ! Três symbolos
(1) — A da Ferradura.
— 100 —
H€K
o V** i?>
— Mas, então, si foi a ferradura o symbolo, o talis-
man de que se serviu nos actos officiaes de Santo André
da Borda do Campo — porque a inscreveu elle contra
a sua orientação natural ?
Eis uma das razões por que a hypothese hyppica
me parece inacceitavel.
Com effeito, todas as cousas são representadas
pelo homem nas suas posições naturaes. A posição
natural da ferradura desenhada numa folha de papel
será sempre de cima para baixo, isto é, com a aber-
tura para a parte inferior. E é assim que como
•ornato figura ella nos brazões e escudos da edade
média.
Na psychologia das superstições é lei verificada
que os objectos são representados no sentido natural
de sua orientação. Os feiticeiros invertiam os talis-
mans mágicos, feitos para a obra do Bem, para servir
á Magia Branca ou Theurgia; invertendo-os, elles pro-
curavíim o polo opposto. A obra dos feiticeiros, sabe-se
de sobejo, era a obra do Mal, da Magia Negra ou
Qoécia.
r— 102 —
o)-HYPOTHESE KABBALISTICA
ou PROPRIAMENTE ESOTÉRICA
H ou Ê lamina do Tarot, é o
( * )
PODER, a RELIGIÃO, a F É , — a acção
triumphante no mundo das fôrmas.
Nos mysterios do Zodíaco é Áries,
cu
•"Y~3 .l' a s
éde é nas faculdades
cerebraes, e que indica «Audácia,
Coragem, Ambição, Honrarias, Bom-
\ êxito» ;
( = Qualidades, = Poderes)
5 a;
Suim
a° ( = Qualidades, = Poderes )
S5 3 tt| 1
9 Força. H
10 Honrarias (Distincções). H H
11 Intelligencia H
12 JUÍZO (Ponãeração, Bom-senso, Critério) H
13 Legislação normal (Cargos ãe — f). H
14 Luctas, guerras H
15 Mão (Acção sobre o munão) ————
16 Poder manifestado (1)
17 Prudência. 14
18 Religião, Fé H
19 Riqueza H H
20 Roda da Fortuna H
21 Silencio (quanão necessário) H
22 Sorte (Feliciãaãe) H
23 Supremacia H
24 Viagens por água H
25 Venus (Amor, Fecunãiãade) H H
26 Vida intensa (2) H
27 Visão (ãe granãe alcance, physica ou
1.°
2.°
O Káf
ãa:-?ni!2
— 120 —
— Geburah ( = ttTDa ) EM H Ê , ti , = ° \ V
o o
ou mti—ff-iN ( = Adão-Eva, = Humanidade ) :
— JUSTIÇA;
— Hóã ( = TH ) EM H É T , n ;
Em si (D em 3 ) é a Uniãaãe synthetica, —
3 = ^ o Numero ãa FORÇA, o Homem feito ãe
VERDADE, a Eãaãe ãa RAZÃO.
FIM
BIBLIOGRAPHIA
BIBLIOGRAPHIA
Auctores e obras que, salvo erro de interpretação,
me habilitaram a escrever esta monographia:
PERRIN : H. SICARD .
Origine des dieux, des héros des fa- L' évolution sexuelle dans 1'Espèce-
bles et des mystères du paganismo Humaine
-«e>CXX>«~
ÍNDICE
FIGURAS
(necessárias á comprehcnsão do texto)
PRIMEIRA PARTE
O symbolismo na Natureza 28
A « Doutrina Occulta » 30
As 3 lettras mães, as 12 simples e
as 7 duplas do alphabeto hebraico' 31
— 134 -
SEGUNDA PARTE
Hypothese hippica. 99
Psychologia das superstições. 101
Hypothese horoscopica ou astrologica. 102
Hypothese kabbalistica 105
Porque J. Ramalho assignou de káf 107 a 125
Ideographia ióãica. 110
» guimélica. 111
» hêica 112
» hetêica 113
Quadro analytico dos attributos kab-
balisticos do nome João Ramalho. 114
Conclusões tiradas desse quadro. 116,117
Synthese das conclusões 117
0 káf encarado em si como synthese. 118
Conclusão final, acceitando a hypo-
these do juãaismo de J . Ramalho 125
BlBLIOGRAPHIA . 127 a 132
índice 133
Errata 137
o>tno
ERRATA
05 4 de lílphas de Ulphtla*
91 3 impressos impresso 1
DO >iE8Mp AUCTOR
J í n u q u e l d o C«*usas,_( 2 volumes.)*:
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