EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DO ____

JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE XXXXXXXXXXXXXXXXX.

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, por
meio de seu procurador, infra-assinado, com escritório profissional descrito no
rodapé, onde receberá intimações e notificações de estilo, conforme preceito do
artigo 105 do Código de Processo Civil, vem, perante Vossa Excelência, propor a
presente:

AÇÃO DE COBRANÇA

em face de XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, pelos

fatos e fundamentos a seguir expostos:

I. DOS FATOS:

O Requerente é comerciante, razão pela qual é credor de inúmeros títulos

executivos.
 Em 05 de abril de 2015, o Requerente tornou-se credor da Requerida, por
meio de cheques de sua emissão de números XXXXXXXXXX, da conta corrente nº
XXXXXXXXXXX, da instituição financeira CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, agência
0014, cujos valores iniciais correspondem a R$ XXXXXXXXXXXXXXXX, cada um,
respectivamente, documentos digitalizados em anexo e original arquivado no
escritório abaixo endereçado.

Acontece que mesmo sendo depositados, os cheques foram devolvidos

com a alínea 11 e 12, ou seja, cheque sem fundos, 1ª e 2ª apresentação, o que leva
a crer que a empresa Requerida agiu em profunda má-fé.

Assim sendo, esgotadas as tentativas de conciliação, restou ao

Requerente, como única solução viável, recorrer ao Poder Judiciário para pleitear a
prestação jurisdicional adequada.

I. DO DIREITO:

Excelência, diante da Lei 9.099/95, e suas modificações, que permitem

Ações de Cobrança nos Juizados Especiais.

Em atenção ao artigo 805 do Código de Processo Civil, no qual prescreve

que o cálculo de atualização do débito deve ser realizado de forma menos gravosa
ao devedor, o valor do débito em comento deve ser corrigido com base no INPC,
acrescidos de juros de mora de 1% (um por cento).

A respeito destas taxas, embora as praticadas, no caso de mora no

pagamento de tributos à Fazenda Nacional, sejam as estabelecidas pela SELIC
Sistema Especial de Liquidação e Custódia), os Tribunais, notadamente o Superior
Tribunal de Justiça, na esteira do Enunciado nº 20 (aprovado na Jornada de Direito
Civil, promovida em setembro de 2002 pelo Conselho da Justiça Federal), têm
firmado, em reiterados julgados, que a taxa é a prevista no artigo 161, § 1º do
Código Tributário Nacional, vale dizer, a taxa de 1% (um por cento) ao mês, in
verbis:
Art. 161. O crédito não integralmente pago no vencimento é
acrescido de
juros de mora, seja qual for o motivo determinante da falta, sem
prejuízo da imposição das penalidades cabíveis e da aplicação de
quaisquer medidas
de garantia previstas nesta Lei ou em lei tributária.
 §1º. Se a lei não dispuser de modo diverso, os juros de mora são
calculados à taxa de 1% (um por cento) ao mês. (Sem grifo no
original)

Atualmente, o débito da Requerida, atualizado monetariamente, com

incidência dos juros, equivale até a presente data
(XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX), perfaz o quantum no valor de R$
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX( ), conforme demonstra planilha de
cálculos abaixo discriminada (artigo 799, VIII, do Código de Processo Civil):
TABELA DE ATUALIZAÇÃO

II. DOS PEDIDOS

Por todo o exposto, embasada juridicamente, requer ao MM.(a) Juiz(a) o

seguinte:

1. Citação da Requerida, primeiramente, via AR, no endereço acima, para

comparecer à audiência de conciliação, e, caso necessário, apresentar defesa, sob
pena de revelia e confissão;

2. A condenação da Requerida no valor atualizado do cheque que perfaz

a quantia de R$ XXXXXXXXXX (XXXXXXXXXXXXXXXXXXX), devendo ser corrigido
desde a propositura da ação e acrescidos de juros de mora de 1% a.m., desde a
citação;

3. A Condenação da Requerida em custas e honorários advocatícios a

serem arbitrados, em caso de eventual remessa à Eg. Turma Recursal.

Protesta por todos os meios de provas admitidos em direito,

especialmente prova documental, testemunhal, pugnando, desde já, o depoimento
pessoal de ambas as partes e todas aquelas pertinentes ao caso.

Dá-se ao valor da causa R$ XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

(XXXXXXXXX).

Nesses termos,
pede deferimento.

Anápolis, XXXXXXXXXXXXXX.
 ADVOGADO
OAB/XX nº. XXXXXXXXXX
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