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WELLINGTON CARDEAL DOS SANTOS

SISTEMAS DE ATERRAMENTO EM BAIXA TENSÃO

Piracicaba
2017
WELLINGTON CARDEAL DOS SANTOS

SISTEMAS DE ATERRAMENTO EM BAIXA TENSÃO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à


(Anhanguera Educacional), como requisito
parcial para a obtenção do título de graduado
em (Engenharia Elétrica).

Orientador: (João Negrão)

Piracicaba
2017
WELLINGTON CARDEAL DOS SANTOS

SISTEMAS DE ATERRAMENTO EM BAIXA TENSÃO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à


(Anhanguera Educacional), como requisito
parcial para a obtenção do título de graduado
em (Engenharia Elétrica).

BANCA EXAMINADORA

Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)

Piracicaba, 07 de Novembro de 2017


Dedico este trabalho primeiramente a
Deus pela oportunidade de estar
realizando este sonho e a minha família
pelo grande apoio.
Santos, Wellington Cardeal dos. Sistemas de Aterramento em Baixa Tensão. 2017.
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Elétrica) – Anhanguera
Educacional, Piracicaba, 2017.

RESUMO

O bom funcionamento das instalações elétricas é de suma importância e isso


vem através do sistema de aterramento, que também é um dos grandes contribuidores
pela segurança de pessoas e equipamentos. A conexão elétrica pelo solo é um
aterramento, os valores da resistência do aterramento representa a eficácia desta
ligação, e atua quando houver uma corrente ou tensão de fuga e ou até um curto
circuito no sistema ou no equipamento onde esteja aterrado, atuando como sistema
de proteção conduzindo para a terra essa corrente de fuga, mas o aterramento vai
muito além, ele também ajuda na eficiência do sistema ou equipamento contribuindo
com a estabilidade e a baixa qualidade ou falta do mesmo pode provocar vários danos
entre eles queima de equipamentos e instalações com o mais grave colocando em
risco a segurança de humanos por isso o aterramento é obrigatório. E nesta
monografia irá ser abordado os métodos e os tipos utilizados de um bom sistema.

Palavras-chave: Sistemas de aterramento; Tipos de solo; Métodos para calcular;


Resistividade do solo; Esquemas de aterramentos.
Santos, Wellington Cardeal dos. Low Voltage Grounding Systems: 2017. Trabalho de
Conclusão de Curso (Graduação Engenharia Elétrica) – Piracicaba, 2017.

ABSTRACT

The proper functioning of the electrical installations is of great importance and


this comes through the grounding system, which is also one of the main responsible
for the safety of people and equipment. The electrical ground connection is a ground,
the values of the ground resistance represents the effectiveness of this connection,
and acts when there is a current or voltage leakage and even a short circuit in the
system or the equipment where it is grounded, acting as a system protection leading
to earth leakage current, but the grounding goes far beyond, it also helps in the
efficiency of the system or equipment contributing to the stability and the poor quality
or lack thereof can cause various damages between them burning equipment and
facilities with the most serious endangering the safety of humans so grounding is
mandatory. And in this monograph will be approached the methods and types used of
a good system.

Key-words: Grounding systems; Types of soil; Methods to calculate soil resistivity;


Landing schemes.
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas.


NBR Norma Brasileira Regulamentadora.
SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 1
2 CONTEXTO HISTÓRICO ................................................................................................ 3
3 ASPECTOS GERAIS DE UM ATERRAMENTO ..................................................................... 4
3.1 O NEUTRO E O TERRA ........................................................................................ 5
3.2 SISTEMA ELÉTRICO ............................................................................................ 6
3.3 CHOQUE EM SERES HUMANOS ......................................................................... 6
3.3.1 FIBRILAÇÃO .......................................................................................................... 8
3.3.2 IMPEDÂNCIA DO CORPO ........................................................................................ 8
3.4 PROTEÇÕES EM SISTEMAS ENERGIZADOS .................................................... 8
3.5 PRINCÍPIOS DE ATERRAMENTOS ..................................................................... 9
3.5.1 ATERRAMENTO FUNCIONAL .................................................................................... 9
3.5.2 ATERRAMENTO DE PROTEÇÃO ............................................................................... 9
3.5.3 MALHA DA TERRA ................................................................................................. 9
3.6 ELETRODOS DE ATERRAMENTOS E NATURAL ............................................. 10
3.7 ELETRODOS CONVENCIONAIS ........................................................................ 10
3.8 O SOLO ............................................................................................................... 11
4 – SISTEMAS DE ATERRAMENTO ................................................................................... 13
4.1 SISTEMA TT........................................................................................................ 14
4.2.1 SISTEMA TN-S ................................................................................................... 15
4.2.2 SISTEMA TN-C ................................................................................................... 16
4.2.3 SISTEMA TN-C-S ................................................................................................ 16
4.3 SISTEMA IT ......................................................................................................... 17
CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................. 18
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 21
1- INTRODUÇÃO

Aterramento é o procedimento de se fazer uma ligação com toda a terra. A


ligação terra é na realidade a junção entre o sistema de aterramento e toda a terra e
é por esta junção que é feito o contato elétrico entre ambos. Sendo então uma ligação
proposital de um sistema físico ao solo, que se constitui basicamente de três
componentes as conexões elétricas, eletrodos de aterramento e o solo que envolve
os eletrodos.
O aterramento é de suma importância pois se bem projetado e desenvolvido
garante que o sistema de energia opere dentro dos procedimentos, trazendo
segurança, proteção, qualidade e continuidade. Aterramento tem como função
primordial garantir a segurança de pessoas bem como de equipamentos e instalações.
E para desenvolver os projetos que atenda a cada situação especifica é necessário
ter muita atenção usando os conhecimentos e parâmetros que se faz necessário,
observando e entendendo as condições que todo o sistema possa estar submetido
para atender todos os requisitos da NBR5410.
Os projetos de sistema onde existe aterramento devem conter informações
verificadas e dimensionadas que garantam a segurança de pessoas, maquinas e
equipamentos. Quais as condições devem ser verificadas durante a execução de um
projeto onde exista sistema que exige aterramento para atender a NBR5410?
Nesse assunto então abordado que é o objetivo essencialmente acadêmico, se
compreendera como desenvolver um projeto de sistema que exige aterramento com
atendimento a baixa tensão e ter maior quantidade de informações que sejam
relevantes para se fazer um aterramento e apresentar seus objetivos.
Objetivo geral: Como desenvolver um projeto de sistema que exige aterramento em
baixa tensão.
Objetivos Específicos:
 Descrever contexto histórico dos sistemas de aterramento
 Entender as razões de se fazer um aterramento e apontar os seus segmentos
 Levantar a maior quantidade possível de informações para identificar o sistema
que exige aterramento e entendimento de suas aplicações

Este trabalho sobre sistema que exige aterramento em baixa tensão foi realizado
através de pesquisas em livros e artigos sobre o tema abordado. Sobre os sistemas
1
onde existe a necessidade de proteção, e posteriormente sobre o sistema de
aterramento e suas características todos baseados na Norma Brasileira
Regulamentadora 5410/2004. E realizado levantamento bibliográfico em livros sobre
o tema buscando um melhor entendimento sobre o problema, assim como toda a sua
aplicação e suas classificações. Sustentando a importância que há no sistema que
exige aterramento, pois é um dos responsáveis por manter a segurança de pessoas
e equipamentos onde há áreas energizadas. O sistema de aterramento elétrico
classificados, busca demonstrar critérios e métodos a ser considerados e verificados
inicialmente neste trabalho que possibilitem a realização de projetos

2
2 CONTEXTO HISTÓRICO

Na metade do século XIX, os estudos atados aos sistemas que exige proteção
de instalações e edificações contra descargas atmosféricas eram poucos destacados.
Tratava sobre os pontos dos, para-raios Franklin que satisfazia às primordialidades
consideradas mínimas obrigatórias. Com avanço do uso e emprego da energia
elétrica, considerada prática e também ágil diante, das já existentes na época, com
consumo crescente, despertou-se o interesse de empresas de geração, transmissão
e distribuição dessa forma de energia.
Com a proporção de aumento de tais sistemas, os fenômenos atmosféricos
geradores de descargas tornou-se fontes constantes de problemas. A união composta
por redes, equipamentos, dispositivos de proteção e demais acessórios interligados
eram frequentemente danificados por descargas atmosféricas. Tendo em vista os
problemas resultantes de fornecimento interrompido, por motivos de chuvas,
temporais, vendavais e seus impactos, deu-se o início de pesquisas sobre os métodos
de aterramento e seu comportamento durante as descargas atmosféricas.
Com a análise da vulnerabilidade dos sistemas elétricos diante a ação destes
agentes naturais, pesquisadores constataram que o comportamento do aterramento,
dispositivo eficiente em proteção, divergia muito quando sujeito a correntes de impulso
com alta intensidade, comparado ao utilizado em baixa frequência e baixa intensidade
das mesmas. E ainda identificou que o comportamento dos sistemas de aterramento
apresentava efeitos diferentes entre ensaios realizados com dados coletados nas
operações em baixa frequência, comparados aos de altas intensidades, em especial
pela presença de harmônicas analisadas por distorções constatadas nos resultados
testados em alguns modelos propostos.
Na condição de sistemas de aterramentos de grandes dimensões destacou-se,
que a resistência de aterramento tem valores maiores em desvantagem dos medidos
com corrente de baixa intensidade e baixa frequência. Outro caso que também se tem
presente é a ionização do solo nas vizinhanças das hastes de aterramentos, as quais
facilitam a circulação e drenagem das correntes.
O setor elétrico no Brasil obteve sua primeira regulamentação em 1978 e dentre
outras também a NR10, mais com o passar dos anos se tornou obsoleta sendo
necessária sua atualização. Essa atualização ocorreu em dezembro de 2004.

3
A CE -102.01 do COBEI (Comitê Brasileiro de Eletricidade, Eletrônica,
Iluminação e Telecomunicações) com um escopo de trabalho bastante amplo que, na
ocasião, gerou a criação de cinco GTs (Grupos de Trabalho), para então assim
desenvolver: (COBEI, 2004)
GT1- Materiais utilizados em sistemas que exigem proteção.
GT2- Medição da resistência de aterramento e dos potenciais na superfície de solo.
GT3 – Projeto para aterramento de sistemas de distribuição – Procedimento.
GT4 – Medição total da resistividade e determinação da estratificação do solo.
GT5 – Sistemas de aterramentos de subestações

O aterramento trabalha como uma conexão intencional ao potencial da terra de


maneira, a gerar um caminho de impedância mínima para a corrente de fuga. São
classificados em duas categorias:

 Aterramento funcional: o qual é preciso para o certo desempenho da


instalação e na instalação é ligado a haste de aterramento. E não oferece
proteção contra descarga elétrica.

 Aterramento de proteção: ligação das massas e elementos condutores que


não faz parte do circuito ao potencial de terra com propósito de oferecer
defesas contra descargas indireta.

Sendo um conjunto que tem a função de conceder um caminho seguro,


equilibrado e de impedância baixa em direção ao solo para proteção de pessoas
e outros seres vivos, de potenciais perigos. Esse tipo de sistema tem como
objetivo evitar prejuízos e danificações aos bens como patrimônios causados por
quedas de correntes composta de falha de alguns isolamentos ou por conexões
acidentais inadequada.

3 ASPECTOS GERAIS DE UM ATERRAMENTO

O início do processo de aterramento veio atrelado com a segurança de


edificações contra descargas elétricas. Com a grande utilização da energia elétrica
surgiu então a prioridade de proteger as pessoas contra descargas nas instalações
elétricas, sendo a principal finalidade do aterramento.

4
Com o passar do tempo, verificou-se a necessidade que equipamentos também
deveriam ser aterrados para então terem um melhor funcionamento e para que
pudessem operar.
Aterramento consiste em ter ou dar um caminho para a terra, dando-se aí as
palavras aterramento, aterrar, terra e etc. O terra geralmente é a referência zero de
tensão para um sistema elétrico e tem por objetivo escoar para fora do sistema as
tensões indesejadas que possam aparecer, podendo vir de diversas origens.
Da visão econômica, o retorno com o investimento no aterramento está na
manutenção do serviço gerado por equipamentos que devem estar aterrados, sendo
então em muitos casos reparos e substituições de equipamentos, caso estivesse
descoberto do processo de aterramento.
Ao levantar as perspectivas dos diversos modos elétricos e dos seus respectivos
processos de aterramento. O processo de aterramento é direcionado a uma
determinada frequência a um tipo de esquema elétrico, a um tamanho do esquema, a
um arranjo do esquema e à segurança.
Procuramos considerar o processo de aterramento como uma aplicação do
eletromagnetismo em vez de apresenta-lo como uma questão de filosofia ou arte
(KINDERMANN, 1998).

3.1 O NEUTRO E O TERRA

O neutro e o terra são sobretudo diferentes quanto ao uso e conceito, o neutro é


o retorno da corrente que vai pela fase. A corrente passa pela carga e retorna a fonte
pelo neutro, o neutro é parte do sistema ou circuito elétrico de alimentação (MATTOS,
2014).
A terra serve para escoar eventuais correntes que não deveriam estar no sistema,
podemos comparar com o acostamento das estradas, onde devem estar sempre livres
para uma emergência ou imprevisto.
No caso do neutro ele pode estar aterrado ou não, caso de estar aterrado deve
ter o seu ponto de terra ligado à terra geral do sistema.

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3.2 SISTEMA ELÉTRICO

O sistema elétrico traz tensões que vão desde pouco Volts a centenas de
milhares de Volts. Nas etapas que integram o sistema elétrico é encontrado diversas
técnicas de aterrar para que possam atender as necessidades de cada subsistema
(MATTOS, 2014).

Figura 1 – Sistema Elétrico

Fonte: (Barros, 2012)

A ligação total dos terras ainda não é feita através dos condutores metálicos,
essa ligação ocorre pelo solo. Principalmente a do neutro aterrado do sistema com o
terra do consumidor, devendo ser feitas conforme as especificações das normas
técnicas.

3.3 CHOQUE EM SERES HUMANOS

Os limites suportados que o ser humano possam estar submetidos são fornecidos
por médicos e biólogos. O choque de descarga elétrico é um composto de abalos e
efeitos diversos que manifestam no organismo humano quando é atravessado por
uma corrente elétrica.
A corrente suportada por uma pessoa varia de acordo com impedância do
corpo da pessoa, da duração, da intensidade e da tensão. São vários os fatores que
influenciam na impedância corpórea, como os sais a massa corpórea e estatura,
sendo a relação mais direta com a massa corpórea, ou seja, quanto maior a massa
menor sensibilidade a corrente elétrica.

6
O choque ocorre quando possui diferença de potencial, ou seja, quando duas
partes diferentes do corpo entram em contato com diferentes pontos energizados.

Quadro – 1 Efeitos da corrente no corpo

Fonte: (FILHO, 2002)

7
3.3.1 Fibrilação

A fibrilação é conhecido como o fato de os músculos humanos se contraírem


com os estímulos elétricos. Por exemplo o coração é um musculo contrai-se com os
estímulos gerados, que ao sofrer o choque poderá causar o descompasso no
batimento cardíaco e esse descompasso é causado pela então fibrilação ventricular.

3.3.2 Impedância Do Corpo

O corpo do ser humano também oferece impedância de corrente elétrica, os


sais do corpo misturados a água que é aproximadamente 70% do peso de uma
pessoa facilitam o curso da corrente elétrica pelo corpo humano.

3.4 PROTEÇÕES EM SISTEMAS ENERGIZADOS

As proteções dos equipamentos elétricos e eletrônicos precisam garantir seu


pleno funcionamento que é estabelecer segurança aos usuários, terceiros, aos
animais e a propriedade. Na proteção de um sistema elétrico devem ser
considerados três importantes fatores.

 Proteção para operação normal

 Proteção contra falhas do sistema elétrico

 Proteção contra falhas de origens externas ao sistema.

A operação normal espera a ausência de falhas do equipamento, a ausência


de falhas dos operadores e a ausência de falhas externas (FLEURY; GUEDES, 2015).
Para a operação normal e contra falhas do sistema elétrico as proteções devem
ser calculadas de acordo com suas propriedades especificas para cada sistema. Para
este item há as seguintes proteções:
a) Proteção contra as explosões;
b) Proteção contra o contato a partes energizadas;
c) Proteção contra sobre corrente e
d) Proteção contra sobre tensões operacionais

8
Sobretudo a proteção para a operação normal e contra falhas do sistema
estabelece uma faixa de tensão compatível e segura com os circuitos, e determina
qual a corrente e tensão máximas permitidas nos circuitos (FLEURY; GUEDES, 2015).
Ao considerar a corrente de neutro como a corrente já utilizada o equilíbrio é
estabelecido quando a soma das correntes de fase é igual a corrente de neutro
(FLEURY; GUEDES, 2015).
Quando não for obtido o equilíbrio é comprovado que a corrente elétrica da fase
é diferente do retorno, indicando uma falha no sistema, tendo a necessidade de
padronizar os circuitos de alimentação que deveram ser seccionados.

3.5 PRINCÍPIOS DE ATERRAMENTOS

Toda instalação elétrica para estar em conformidades com a NBR 5410/2004 e


poder garantir de forma devida a segurança de pessoas, equipamentos e ter seu
funcionamento correto, necessitam ter o sistema de proteção conectado a malha de
terra eficiente.
A NBR 5410/2004 exige que todas as instalações elétricas tenham o condutor
de proteção além do condutor neutro.

3.5.1 Aterramento Funcional

O aterramento funcional é o aterramento do condutor ativo, que é o condutor


neutro, que possibilita o preciso funcionamento do sistema.

3.5.2 Aterramento De Proteção

O aterramento de proteção é o aterramento de um condutor com objetivo de


evitar contra-choque e contatos diretos a partes energizadas dos equipamentos.

3.5.3 Malha Da Terra

A finalidade de uma malha de terra é fornecer uma superfície equilibrada, no


solo onde estão colocados o dispositivo da instalação elétrica e onde as pessoas
estejam pisando.
Para se assegurar que a corrente quando percorrer pela malha do terra, sendo
ela vinda de uma descarga ou de uma falha não apontará desequilíbrio de tensão
entre diferentes pontos de acesso as pessoas (FLEURY; GUEDES, 2015).

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A malha de terra tem como pretensão dá uma condição aceitável com níveis
de potencial ao longo da superfície de piso onde os equipamentos estão instalados,
os níveis devem ser aceitáveis, dentro do limites suportável pelas pessoas (FLEURY;
GUEDES, 2015).
Para ter definição dos limites suportáveis e dimensionamento da malha da terra,
duas variáveis são utilizadas:
 Tensão de contato, tensão que surge entre as partes juntas e
conectadas, ou quando ocorrer uma falha de isolamento.
 Tensão de passo, tensão produzida por corrente elétrica causada por
falha, que circula pela malha da terra entre dois pontos com reflexos na
superfície que está instalado o equipamento. A diferença de potencial é
verificada na distância de um metro que corresponde ao tamanho de um
passo humano.

3.6 ELETRODOS DE ATERRAMENTOS E NATURAL

O eletrodo de aterramento é um condutor ou um conjunto de condutores


enterrados no solo e são eletricamente ligados, podem ser naturais que são aqueles
que não foram instalados especificamente para este fim (FLEURY; GUEDES, 2015).
Os eletrodos naturais são itens metálicos inseridos no solo que não foram
projetados para descarga de corrente elétrica ao solo.

3.7 ELETRODOS CONVENCIONAIS

As normas brasileiras estabelecem no aterramento quais os eletrodos


convencionais, a seleção e instalação dos componentes dos aterramentos devem ser:

 O tipo do eletrodo e sua profundidade;

 O projeto do sistema de aterramento;

 Resistência as exigências térmicas e termodinâmicas e

 Apresentar baixos valores de resistência e impedância.

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O eletrodo de aterramento convencional deve-se constituir de uma malha para que
possa ocorrer a tensão de contato. Para edificações em projeto exige que a malha de
aterramento seja feita abaixo onde serão instalados os equipamentos (FLEURY;
GUEDES, 2015).
Um eletrodo quando cravado no solo, assim como o próprio solo passa a ser
itens da instalação elétrica, por onde circula corrente então possui resistência elétrica.

3.8 O SOLO

O solo é resultado de um processo que faz alterações sobre a matéria em


determinado relevo, clima e bioma, geralmente o solo é meio heterogêneo, de forma
que o valor de sua resistividade varia de local para local em função de:

 Tipo;

 Nível de umidade;

 Profundidade;

 Idade de formação geológica;

 Temperatura e

 E outros fatores naturais, que podem ser afetados ´por contaminação e


compactação

A resistividade do solo também depende do tipo do sistema de aterramento, o


quadro 2 a seguir fornece a resistividade de distintas propriedades do solo.

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Quadro 2 – Resistividade do solo

Fonte: (FILHO, 2002)

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4 – SISTEMAS DE ATERRAMENTO

Aterramento destina-se a ligação de estruturas e instalações com a terra com a


grande finalidade de estabelecer uma referência para a rede elétrica e assim permitir
o fluxo das correntes elétricas de condições diversas, como:
 Correntes de curto-circuito para a terra
 Correntes de filtros e para-raios de linhas
 Correntes de raios
 Descargas eletrostáticas
Em instalações elétricas temos dois tipos de aterramento básicos: aterramento
funcional que constitui em uma ligação à terra um dos condutores do sistema que
normalmente é o neutro, e é pertinente ao funcionamento correto. Já o aterramento
de proteção representa a ligação a terra das massas e dos elementos condutores a
instalação, com o intuito de proteção de choques elétricos por contato que possa ser
direto. (CREDER, 2007)
Os critérios de aterramento de instalações de baixa tensão encontram-se
registrados na Associação Brasileira de Normas Técnicas 5410/2004 (para
instalações de baixa tensão) e a NBR 5419/2005 que se destina a (proteção de
estruturas de descargas atmosféricas) tendo todos os padrões, critérios e
recomendações constantes para assegurar proteção adequada a pessoas e
edificações, a instalações elétricas de baixa tensão e equipamentos. Fixando então
atribuições e condições que devem ser feitas as instalações elétricas.
No sistema de aterramento inclui os seguintes elementos: condutores de
proteção, condutores de equipotencial e de aterramento e eletrodos de aterramento.
(CREDER, 2007)
A NBR 5410/2004 que cuida de instalações elétricas de baixa tensão considera
os esquemas de aterramento TN, TT e IT. As duas letras que denominam os
esquemas de aterramento representam respectivamente a situação da alimentação
da instalação em relação a terra e a situação das massas das instalações.

Se a primeira letra pode ser “T” ou “I”. Se for “T”, o sistema de aterramento terá
um condutor ligado diretamente à terra, normalmente o neutro. Se for “I”, não há
nenhum ponto de alimentação ligado à terra (CREDER, 2007).

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Já a segunda letra pode ser “T “ou “N “. Se for “T”, quer dizer que as massas estão
ligadas. Já a letra “N “indica que as massas estão ligadas ao condutor de alimentação
aterrado. (CREDER, 2007)
Os sistemas de aterramento TN são divididos em TN-S, TN-C e TN-CS. O
esquema de aterramento TN-S é caracterizado por possuir os condutores de proteção
(condutor PE ou “fio terra”) e neutro separados. Enquanto que no esquema TN-C, o
PE e o neutro são o mesmo condutor, daí chamado PEN. Já no esquema TN-CS,
parte do circuito possui somente o condutor PEN e outra parte os condutores PE e N
separados.

4.1 SISTEMA TT

O sistema TT, possui um ponto de alimentação diretamente aterrado, com as


massas da instalação ligadas a pontos distintos do ponto de aterramento da
instalação, sendo a corrente de falta inferior à de curto circuito (FILHO, 2002).
No sistema TT a proteção do disjuntor é obrigatória.

Figura 2 - Sistema TT

Fonte: (CREDER, 2000)

A instalação para estar com todas as conexões devidamente ligadas, se faz


necessário a conexão com os fios de proteção, mas essa exigência não e
obrigatoriedade segundo a norma.

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4.2 SISTEMA TN

O esquema TN tem os mesmos ajustes do TT, sendo o neutro também


aterrado diretamente, ficando todas as partes de metal em vista e todas as partes
metálicas que não pertencem à instalação ligadas a esse ponto feito por condutores.
Nesse sistema, o caminho da corrente fase tem impedância muito baixa e a
corrente do esquema podendo chegar em valores mais altos, suficientes para ser
notadas e se aplicar o interrompimento por disjuntores ou fusíveis. (FILHO, 2002)
No esquema TN, existe as configurações explicitadas nos proximos tópicos.

4.2.1Sistema TN-S

Sistema conhecido de cinco condutores, onde, o condutor que está ligado a


malha da terra interliga todas as massas da instalação preparadas, pela estrutura das
maquinas. O condutor de proteção tem a responsabilidade da condução das correntes
de fuga entre fase e massa.
O fio de proteção é tido também como positivo pois tende a ficar imune aos
resíduos elétricos produzidos cargas em desequilíbrios e as harmônicas produzidas
por cargas lineares que vazam pelo fio neutro. (KINDERMANN, 1998).

Figura 3 - Sistema TN-S

Fonte: Creder ( Helio, 2000)

15
4.2.2 Sistema TN-C

A função de neutro é usada como condutor de proteção e são combinadas em


um único condutor ao longo de toda a instalação, diferente do esquema TN-S, as
massas das cargas elétricas estão submetidas a potenciais distintos.
(KINDERMANN, 1998)

Figura 4 - Sistema TN-C

Fonte: Hélio( Creder, 2000)

Para o esquema TN-C não é permitido condutores de seção inferior a 10 mm² e


mesma configuração para equipamentos móveis. (KINDERMANN, 1998)

4.2.3 Sistema TN-C-S

No esquema TN-C-S as funções de proteção e de neutro são combinadas em


um único condutor, em uma parte da instalação.

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Figura 5 - Sistema TN-C-S

Fonte: Hélio( Creder, 2000)

Esse esquema tem a fonte de alimentação aterrada e os equipamentos usa fio


separado para seu aterramento, e com certa distância é feita a conexão ao neutro.

4.3 SISTEMA IT

No caso do sistema de aterramento IT não possui um local de alimentação


diretamente aterrado, no entanto, as massas de instalação diretamente aterradas.
Sendo que as correntes de falta não são elevadas o suficiente para dar origem a
tensões de contato perigosas.
Estes sistemas não devem ter o neutro distribuído pela instalação, sendo
obrigatório a utilização de dispositivo de isolamento com alerta sonoro ou visual
(CREDER, 2007).

Figura 6 - Sistema IT

Fonte: Hélio( Creder, 2000)


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As massas podem ser aterradas de duas maneiras:

 individualmente – proteção igual a do sistema TT

 coletiva - a que vale a regra do TN

O esquema IT mantem em funcionamento todo sistema mesmo quando está


sujeito a defeito, também limita o curto circuito e reduz de forma acentuada as
harmônicas na operação do circuito e protege contra descargas elétricas, mais isso
em sistema considerado de baixo porte.
Em sistema IT de porte maior torna-se obrigatório mecanismos e esquemas
especiais para sinalização e localização para o primeiro defeito, pois no evento do
próximo defeito a segurança de humanos ficara comprometida.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

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REFERÊNCIAS

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