Piracicaba
2017
WELLINGTON CARDEAL DOS SANTOS
Piracicaba
2017
WELLINGTON CARDEAL DOS SANTOS
BANCA EXAMINADORA
RESUMO
ABSTRACT
1- INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 1
2 CONTEXTO HISTÓRICO ................................................................................................ 3
3 ASPECTOS GERAIS DE UM ATERRAMENTO ..................................................................... 4
3.1 O NEUTRO E O TERRA ........................................................................................ 5
3.2 SISTEMA ELÉTRICO ............................................................................................ 6
3.3 CHOQUE EM SERES HUMANOS ......................................................................... 6
3.3.1 FIBRILAÇÃO .......................................................................................................... 8
3.3.2 IMPEDÂNCIA DO CORPO ........................................................................................ 8
3.4 PROTEÇÕES EM SISTEMAS ENERGIZADOS .................................................... 8
3.5 PRINCÍPIOS DE ATERRAMENTOS ..................................................................... 9
3.5.1 ATERRAMENTO FUNCIONAL .................................................................................... 9
3.5.2 ATERRAMENTO DE PROTEÇÃO ............................................................................... 9
3.5.3 MALHA DA TERRA ................................................................................................. 9
3.6 ELETRODOS DE ATERRAMENTOS E NATURAL ............................................. 10
3.7 ELETRODOS CONVENCIONAIS ........................................................................ 10
3.8 O SOLO ............................................................................................................... 11
4 – SISTEMAS DE ATERRAMENTO ................................................................................... 13
4.1 SISTEMA TT........................................................................................................ 14
4.2.1 SISTEMA TN-S ................................................................................................... 15
4.2.2 SISTEMA TN-C ................................................................................................... 16
4.2.3 SISTEMA TN-C-S ................................................................................................ 16
4.3 SISTEMA IT ......................................................................................................... 17
CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................. 18
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 21
1- INTRODUÇÃO
Este trabalho sobre sistema que exige aterramento em baixa tensão foi realizado
através de pesquisas em livros e artigos sobre o tema abordado. Sobre os sistemas
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onde existe a necessidade de proteção, e posteriormente sobre o sistema de
aterramento e suas características todos baseados na Norma Brasileira
Regulamentadora 5410/2004. E realizado levantamento bibliográfico em livros sobre
o tema buscando um melhor entendimento sobre o problema, assim como toda a sua
aplicação e suas classificações. Sustentando a importância que há no sistema que
exige aterramento, pois é um dos responsáveis por manter a segurança de pessoas
e equipamentos onde há áreas energizadas. O sistema de aterramento elétrico
classificados, busca demonstrar critérios e métodos a ser considerados e verificados
inicialmente neste trabalho que possibilitem a realização de projetos
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2 CONTEXTO HISTÓRICO
Na metade do século XIX, os estudos atados aos sistemas que exige proteção
de instalações e edificações contra descargas atmosféricas eram poucos destacados.
Tratava sobre os pontos dos, para-raios Franklin que satisfazia às primordialidades
consideradas mínimas obrigatórias. Com avanço do uso e emprego da energia
elétrica, considerada prática e também ágil diante, das já existentes na época, com
consumo crescente, despertou-se o interesse de empresas de geração, transmissão
e distribuição dessa forma de energia.
Com a proporção de aumento de tais sistemas, os fenômenos atmosféricos
geradores de descargas tornou-se fontes constantes de problemas. A união composta
por redes, equipamentos, dispositivos de proteção e demais acessórios interligados
eram frequentemente danificados por descargas atmosféricas. Tendo em vista os
problemas resultantes de fornecimento interrompido, por motivos de chuvas,
temporais, vendavais e seus impactos, deu-se o início de pesquisas sobre os métodos
de aterramento e seu comportamento durante as descargas atmosféricas.
Com a análise da vulnerabilidade dos sistemas elétricos diante a ação destes
agentes naturais, pesquisadores constataram que o comportamento do aterramento,
dispositivo eficiente em proteção, divergia muito quando sujeito a correntes de impulso
com alta intensidade, comparado ao utilizado em baixa frequência e baixa intensidade
das mesmas. E ainda identificou que o comportamento dos sistemas de aterramento
apresentava efeitos diferentes entre ensaios realizados com dados coletados nas
operações em baixa frequência, comparados aos de altas intensidades, em especial
pela presença de harmônicas analisadas por distorções constatadas nos resultados
testados em alguns modelos propostos.
Na condição de sistemas de aterramentos de grandes dimensões destacou-se,
que a resistência de aterramento tem valores maiores em desvantagem dos medidos
com corrente de baixa intensidade e baixa frequência. Outro caso que também se tem
presente é a ionização do solo nas vizinhanças das hastes de aterramentos, as quais
facilitam a circulação e drenagem das correntes.
O setor elétrico no Brasil obteve sua primeira regulamentação em 1978 e dentre
outras também a NR10, mais com o passar dos anos se tornou obsoleta sendo
necessária sua atualização. Essa atualização ocorreu em dezembro de 2004.
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A CE -102.01 do COBEI (Comitê Brasileiro de Eletricidade, Eletrônica,
Iluminação e Telecomunicações) com um escopo de trabalho bastante amplo que, na
ocasião, gerou a criação de cinco GTs (Grupos de Trabalho), para então assim
desenvolver: (COBEI, 2004)
GT1- Materiais utilizados em sistemas que exigem proteção.
GT2- Medição da resistência de aterramento e dos potenciais na superfície de solo.
GT3 – Projeto para aterramento de sistemas de distribuição – Procedimento.
GT4 – Medição total da resistividade e determinação da estratificação do solo.
GT5 – Sistemas de aterramentos de subestações
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Com o passar do tempo, verificou-se a necessidade que equipamentos também
deveriam ser aterrados para então terem um melhor funcionamento e para que
pudessem operar.
Aterramento consiste em ter ou dar um caminho para a terra, dando-se aí as
palavras aterramento, aterrar, terra e etc. O terra geralmente é a referência zero de
tensão para um sistema elétrico e tem por objetivo escoar para fora do sistema as
tensões indesejadas que possam aparecer, podendo vir de diversas origens.
Da visão econômica, o retorno com o investimento no aterramento está na
manutenção do serviço gerado por equipamentos que devem estar aterrados, sendo
então em muitos casos reparos e substituições de equipamentos, caso estivesse
descoberto do processo de aterramento.
Ao levantar as perspectivas dos diversos modos elétricos e dos seus respectivos
processos de aterramento. O processo de aterramento é direcionado a uma
determinada frequência a um tipo de esquema elétrico, a um tamanho do esquema, a
um arranjo do esquema e à segurança.
Procuramos considerar o processo de aterramento como uma aplicação do
eletromagnetismo em vez de apresenta-lo como uma questão de filosofia ou arte
(KINDERMANN, 1998).
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3.2 SISTEMA ELÉTRICO
O sistema elétrico traz tensões que vão desde pouco Volts a centenas de
milhares de Volts. Nas etapas que integram o sistema elétrico é encontrado diversas
técnicas de aterrar para que possam atender as necessidades de cada subsistema
(MATTOS, 2014).
A ligação total dos terras ainda não é feita através dos condutores metálicos,
essa ligação ocorre pelo solo. Principalmente a do neutro aterrado do sistema com o
terra do consumidor, devendo ser feitas conforme as especificações das normas
técnicas.
Os limites suportados que o ser humano possam estar submetidos são fornecidos
por médicos e biólogos. O choque de descarga elétrico é um composto de abalos e
efeitos diversos que manifestam no organismo humano quando é atravessado por
uma corrente elétrica.
A corrente suportada por uma pessoa varia de acordo com impedância do
corpo da pessoa, da duração, da intensidade e da tensão. São vários os fatores que
influenciam na impedância corpórea, como os sais a massa corpórea e estatura,
sendo a relação mais direta com a massa corpórea, ou seja, quanto maior a massa
menor sensibilidade a corrente elétrica.
6
O choque ocorre quando possui diferença de potencial, ou seja, quando duas
partes diferentes do corpo entram em contato com diferentes pontos energizados.
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3.3.1 Fibrilação
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Sobretudo a proteção para a operação normal e contra falhas do sistema
estabelece uma faixa de tensão compatível e segura com os circuitos, e determina
qual a corrente e tensão máximas permitidas nos circuitos (FLEURY; GUEDES, 2015).
Ao considerar a corrente de neutro como a corrente já utilizada o equilíbrio é
estabelecido quando a soma das correntes de fase é igual a corrente de neutro
(FLEURY; GUEDES, 2015).
Quando não for obtido o equilíbrio é comprovado que a corrente elétrica da fase
é diferente do retorno, indicando uma falha no sistema, tendo a necessidade de
padronizar os circuitos de alimentação que deveram ser seccionados.
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A malha de terra tem como pretensão dá uma condição aceitável com níveis
de potencial ao longo da superfície de piso onde os equipamentos estão instalados,
os níveis devem ser aceitáveis, dentro do limites suportável pelas pessoas (FLEURY;
GUEDES, 2015).
Para ter definição dos limites suportáveis e dimensionamento da malha da terra,
duas variáveis são utilizadas:
Tensão de contato, tensão que surge entre as partes juntas e
conectadas, ou quando ocorrer uma falha de isolamento.
Tensão de passo, tensão produzida por corrente elétrica causada por
falha, que circula pela malha da terra entre dois pontos com reflexos na
superfície que está instalado o equipamento. A diferença de potencial é
verificada na distância de um metro que corresponde ao tamanho de um
passo humano.
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O eletrodo de aterramento convencional deve-se constituir de uma malha para que
possa ocorrer a tensão de contato. Para edificações em projeto exige que a malha de
aterramento seja feita abaixo onde serão instalados os equipamentos (FLEURY;
GUEDES, 2015).
Um eletrodo quando cravado no solo, assim como o próprio solo passa a ser
itens da instalação elétrica, por onde circula corrente então possui resistência elétrica.
3.8 O SOLO
Tipo;
Nível de umidade;
Profundidade;
Temperatura e
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Quadro 2 – Resistividade do solo
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4 – SISTEMAS DE ATERRAMENTO
Se a primeira letra pode ser “T” ou “I”. Se for “T”, o sistema de aterramento terá
um condutor ligado diretamente à terra, normalmente o neutro. Se for “I”, não há
nenhum ponto de alimentação ligado à terra (CREDER, 2007).
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Já a segunda letra pode ser “T “ou “N “. Se for “T”, quer dizer que as massas estão
ligadas. Já a letra “N “indica que as massas estão ligadas ao condutor de alimentação
aterrado. (CREDER, 2007)
Os sistemas de aterramento TN são divididos em TN-S, TN-C e TN-CS. O
esquema de aterramento TN-S é caracterizado por possuir os condutores de proteção
(condutor PE ou “fio terra”) e neutro separados. Enquanto que no esquema TN-C, o
PE e o neutro são o mesmo condutor, daí chamado PEN. Já no esquema TN-CS,
parte do circuito possui somente o condutor PEN e outra parte os condutores PE e N
separados.
4.1 SISTEMA TT
Figura 2 - Sistema TT
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4.2 SISTEMA TN
4.2.1Sistema TN-S
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4.2.2 Sistema TN-C
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Figura 5 - Sistema TN-C-S
4.3 SISTEMA IT
Figura 6 - Sistema IT
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
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