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AS 7 CRISES MAIS COMUNS NO

CASAMENTO

Heloísa Noronha
Colaboração para o UOL
06/01/2018 04h00

Os relacionamentos amorosos são divididos por ciclos. A maior parte deles é pontuada por
crises que colocam à prova o amor, a cumplicidade, o vínculo e a vontade de permanecer
juntos. Driblá-los é possível, sim, mas primeiro é bom entender o impacto de cada uma dessas
situações:

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1. Noivado e preparação do casamento

É um período cheio de alegria e estresse. Há muito o que preparar, comprar, combinar, tenha
ou não cerimônia de casamento: escolha da casa, festa, viagem, móveis, divisão de contas.
Quando os dois estão alinhados nas vontades, a chance de conflito é menor. Mas é difícil não
ter desavença quando um é mais econômico do que o outro, por exemplo. É a primeira vez que
diferenças vêm à tona. Como lidar? Aprender a ceder e a negociar. Agora, nem tudo será do
jeitinho que você quer.

2. Primeiro ano de casamento

Uma fase de adaptação de valores, princípios e costumes. O que era tolerável e até “fofo”
durante o namoro começa a irritar. “Ambos devem cooperar para uma boa convivência e
lembrar que se tornaram parceiros de vida”, diz Yuri Busin, psicólogo e diretor do CASME
(Centro de Atenção à Saúde Mental Equilíbrio), de São Paulo (SP). Para a psicóloga carioca
Claudia Iulianelli, muitos conflitos ocorrem porque as pessoas cultivam a fantasia de que os
parceiros vão mudar depois do casamento. “Não tenha essa expectativa nem imponha uma
visão particular de ‘certo’ ou ‘errado’ no casamento. Os dois devem, juntos, criar um jeito de
viver”, diz.

3. Nascimento primeiro filho

Os dois têm de lidar com as demandas do bebê. Um misto de felicidade e insegurança mexe
com o relacionamento. O psicólogo Roberto Rosas Fernandes, professor da PUC-SP, fala que
a mãe se envolve com o bebê mais rapidamente. "Só mais tarde o homem percebe que faz
parte desse espaço maravilhoso de amadurecimento familiar". Isso não justifica, porém, que o
pai não divida as tarefas com a mãe. Ainda na gestação (ou até antes!) é preciso deixar bem
claro o papel de cada um --e que a mulher não é a única responsável pela criação dos filhos.

4. A crise dos 7 anos

A famosa crise dos 7 anos nem sempre acontece nesse período, mas depois de um certo
tempo juntos --suficiente para o casal ter vivido uma série de coisas, como a chegada de filhos,
brigas, desafios profissionais, perrengues domésticos, financeiros, familiares etc. A crise pode
surgir na forma de dificuldade de comunicação, necessidade de rever objetivos e crenças,
anseios por mudanças... É uma oportunidade de o casal crescer juntos e fortalecer a relação.
Rever acordos, ter conversar honestas e não ficar armazenando mágoas é a única saída.

5. Chegada dos 40

Além de lidar com as mudanças físicas, muita gente enfrenta a angústia de perceber que os
anos passaram e que boa parte de suas aspirações ainda não foi realizada. Em alguns casos,
homens e mulheres negam o processo natural de envelhecimento. A relação pode se
desestabilizar, mas algumas medidas ajudam a aliviar a tensão: “Manter um estilo de vida
saudável, continuar a sonhar e realizar projetos, ter foco em suas ações, manter a mente
produtiva, assumir suas responsabilidades e escolhas e se sentir bem sem negar a idade
neutralizam a crise”, diz Claudia.

6. Entrada na meia idade

Mesmo com a expectativa de vida aumentada e com várias estratégias para curtir os anos com
saúde e equilíbrio, nessa fase as pessoas precisam passar por várias mudanças nada fáceis,
como a morte dos pais idosos, filhos indo embora de casa, doenças na família, climatério,
andropausa... Culturalmente, trata-se de uma etapa que é percebida como declínio da vida. As
perdas existem, mas ainda há a espaço para expandir a capacidade produtiva e de recriação
de si e do relacionamento. Buscar interesses diferentes, praticar esportes, ter um
hobby ajudam a ter energia para não deixar a peteca cair.

7. Terceira idade

É um momento em que aparecem as limitações: motoras, de locomoção, de concentração, da


libido, emocionais, financeiras, profissionais, sociais. No entanto, se os casais fizeram das
crises anteriores um aprendizado comum, fortalecendo o vínculo, certamente vão conseguir
chegar a essa fase com mais aceitação, união e força. “A terceira idade é uma fase em que as
pessoas acabam se entregando como se não pudessem mais realizar nada na vida, mas cada
idade tem suas limitações e vantagens”, afirma Yuri. “Os idosos costumam refletir sobre a vida,
fazendo um balanço. Tudo dependerá do olhar que a pessoa terá sobre a vida e sua rotina”, diz
Claudia.

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