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UERJ – Faculdade de Direito

Direito Civil I – Guilherme Calmon

Aula 2 – 10/08/11

Pontos estudados 1 e 2

Fontes do direito e relações privadas

Constituição federal codificação e Legislação Especial

1. Novos rumos do direito civil


Iremos identificar aquilo que existia anteriormente e como houve a transformação
para o estágio atual. Direito civil é o ramo mais extenso.
A noção de Direito vai sofrer alterações modificações de acordo com a historia das
instituições,então nós não temos uma única noção de direito civil exatamente pelas
mudanças que surgem na historia envolvendo as instituições (estamos em um período
histórico em que um grande números de transformações e mudanças seja no campo
tecnológico,das relações pessoais ou até de como a pessoa humana é encarada nos
dias atuais.Nós já tivemos períodos em que algumas pessoas eram tratadas como
coisas,portanto o período da escravidão onde o escravo era propriamente o objeto do
direito).Hoje nós temos uma noção de direito civil que está intimamente relacionada
inclusive a incumbência dos chamados direito fundamentais no âmbito das relações
privadas e ai nos trabalhamos com valores e princípios constitucionais que
trabalharemos mais à frente entre outros valores que são colocados nesse contexto
como a dignidade da pessoa humana onde é importante que se observe como um
valor máximo do nosso sistema,do nosso ordenamento jurídico.Além dela temos
também um serie de outros princípios que são fundamentais no âmbito atual do
direito entre outros o principio da solidariedade social,pluralismo e da diversidade
não envolvendo as pessoas e suas escolhas mais também o grupo de entidades que
possam estar aí envolvidos por isso hoje fazendo uma ponte com o direito de família
não há apenas uma família que é tutelada e protegida pelo direito de famílias são
varias que recebem essa proteção que antigamente no período auge das
codificações,sendo assim, temos como referencia o código de Napoleão (código
francês de 1804),naquele momento histórico a família que era protegida nos termos
de tutela por parte do direito de família era a família matrimonizada,ou seja,apenas e
tão somente os casamentos em que só dessa forma haveria proteção a família em que
outros modelos fora desses impostos estavam excluídos de proteção e é por esse
motivo que diversos países até hoje como por exemplo a França não reconhecem as
uniões estáveis (uniões informais) o que para nós como brasileiros já reconhecemos
como tal não equipara como o casamento mais já se equipara como entidade
familiar,então veja como a própria noção do direito de família como seguimento do
direito civil ela vai se modificar e vai se alterar de acordo com a evolução dos fatos
históricos ou acontecimentos.Logo percebemos que não existe uma única noção do
direito civil que vai estar atrelada de acordo com as mudanças que vão ocorrrer de
acordo com os acontecimentos históricos envolvendo as instituições.O campo das
relações pratrimoniais recebeu uma serie de alterações a noção de propriedade de
antigamente não e a mesma da que temos hoje,onde uma função social é imposta,vale
dizer, a propriedade não deve ser entendida como só um direito do proprietário mais
ela também tem uma função social a cumprir que se atrela a outros interesses além a
do proprietário que deverão ser considerados no exercícios dos poderes inerentes a
essa propriedade.Então quem é proprietário de um determinado imóvel ou terreno e
nesse lugar não se explora qualquer tipo de atividade,ou seja, não usa,constrói ou
planta, esse proprietário de acordo com o que esta contido da constituição federal de
1888 ele pode não estar cumprindo a função social dessa propriedade e aí vem
especialmente um artigo da constituição que envolve a possibilidade do indivíduo
perder a sua propriedade pelo não cumprimento da função social (Art.182 caput,II
caso não cumpra como vemos o proprietário sofrera sanções).Daí observamos um
proprietário que não tem apenas poderes e direito mais também deveres ônus
(aspectos que antes não eram observados).
A referencia histórica que nos temos no nosso direito civil brasileiro atual percebemos
que um dos grandes movimentos legislativos editados na nossa historia mais recente
envolvendo o direito civil foi o código de Napoleão até hoje em vigor no território
Frances ( considerado grande referencia nos termos de codificação civi. A partir desse
código nos tivemos uma serie de influencias não só exercidas em outros países da
própria Europa no caso especifico da Europa continental bem como países de outras
partes da Europa que tinha antecedentes históricos relacionado a países europeus
entre eles o Brasil.
Na época do código de Napoleão – A noção de direito civil era intimamente o que
estava contido no código de Napoleão, vale dizer, havia algumas doutrinas nessa
época que diziam que direito civil é o que o código civil menciona. A noção de direito
civil se confundia com o conteúdo do código. Um dos grandes responsáveis na época
de criação do código de Napoleão foi esse jurista Frances Jean Denat que ele mesmo
menciona “direito civil é aquilo que o código civil contem”. Divisão clara daquilo que
seriam as leis publicas e as leis privadas (no sentido de tratar do direito civil).
Código Civil – Direito Privado
Fora do Código Civil – Direito Publico

A Europa continental vivia um período de grandes turbulências a própria revolução de


1889 outros territórios próximo a frança também com uma serie de guerras e
conflitos, então era necessário tomar medidas no sentido de unificação do estado
dentre essas medidas foi a criação do código de Napoleão. Até então cada vila tinha
um regimento próprio (localidade regida pelo direito romano, costumes locais, outras
criadas por políticos locais) havia uma diversidade nos termos de normatização sobre
aquilo que era tratado como direito civil então era necessário que fosse unificada a
legislação privada daí a criação de um código.Logo uma serie de países começaram a
fazer o mesmo já que funcionou na frança (época de edição de vários códigos
civis).Então o fenômeno codificante da-se pela busca de unificação do estado que ate
estavam em crise e que por opção política por força disso a solução foi codificar.
Características dessas codificações:
 Busca de unificação
 Dogma da completude (pretensão de que o código fosse um código totalizante
envolvendo as relações privadas)
 Criação de um sistema coerente e harmônico
 Técnica da subsunção (todos os acontecimentos futuros estariam previamente
regrados) Preceitos primários (regra) se não cumprir incide um preceito
secundário – Sanção aplicada aquele individuou que deixar de observar o preceito
primário.

Na verdade todas essas características da à idéia da criação de autênticos “estatutos”


dos indivíduos (todos estariam sujeitos aquelas regras de comportamento).

Os juízes estavam vinculados a nobreza onde as suas decisões eram consideradas


parciais, tendenciosas a uma única categoria. Por isso a técnica da subsunção surge
para impedir que juiz agisse de acordo com a sua conveniência, dessa forma o juiz
passa a ser um mero porta-voz da lei.

O código era o centro de cidadania e de todos os direitos civis baseado em dois


postulados fundamentais o contrato e a propriedade que foram sumamente
valorizados, pois esse período era um momento de ruptura do estado feudal (pessoas
tratadas como objeto de direito) a revolução francesa quebra esse paradigma
(liberdade,fraternidade,igualdade)conseqüentemente todos podem contratar e ser
proprietários.

Principio da autonomia da vontade – Poder de celebrar qualquer contratação. A


vontade do contratador que era visada nas relações contratuais formalizadas.

Viabilizada o acumulo de riquezas dos burgueses

Direito civil – direito constitutivo das sociedades burguesas.

O código civil brasileiro de 1916 ele e considerado um dos últimos códigos


oitocentistas, ou seja, um dos últimos códigos que se pensou no século XXVIII. (surgiu
através do fenômeno codificante)

Influências de sua criação :

 Código de Napoleão
 Código civil Alemão de 1896 só entrando em vigor em 1900. Uma de suas grandes
características foi dividir a estrutura do seu código em duas grandes partes: a
parte geral e a parte especial esse aprimoramento se dá graças a escolas de
exegese.Esta separação é realizada pois há determinados pontos que não são
necessários serem repetidos.
-Teoria da Inviabilidade do regimento Jurídico – Bastava uma normatização
conter na parte geral para ter validade em toda parte especial sem
necessariamente ter que ser repetido.

 Código Português
 Código Canônico (especialmente na parte que envolve o direito de família)

Acontecimentos que geraram alterações na estrutura e no sistema que havia sido construído
em 1816

Tanto a primeira como a segunda grande guerra ocorrida no século XX repercute nas relações
privadas do código do Brasil, crise de habitação, social (desemprego) isso fez com que já no
inicio da década de XX surgissem leis especiais para regular exatamente esses temas. Onde
passavam a cuidar de alguns assuntos inicialmente de modo temporário.Começam a ser
editadas leis extravagantes por serem fora da norma e superado o período de crise o código
civil voltaria a funcionar integralmente sendo extintas tais regulamentos, porem isso não
aconteceu deixando tais leis de ser extravagantes agora sendo especiais.

*leis de locação Predial

*leis trabalhistas

Intervenção estatal em alguns contratos sob pena de perder o controle administrativo do pais
(contratos que teriam uma repercussão social muito grande).Assim o código civil deixa de ser o
único texto normativo a reger as questões de direito civil criando desse modo uma nova feição
do código civil.As questões novas que iam-se criando passavam a ser regidas por leis especiais.

*Lei 4591/64 - criada para tratar do condomínio edilício

Começam a surgir os microsistemas legislativos, pois a macrosistema seria o código civil. Isso
gerou certo abalo na noção do direito civil no que tange a questão de sua unidade. Pois tais
leis especiais passavam a ser regidas por princípios próprios.

Dirigismo Contratual – O estado passava a estabelecer relações limitadoras ao contrato


(restringindo a autonomia da vontade).

Regras limitadoras quanto a esta contratação.

Temos como exemplo a lei 8078/90 CDC – trata de uma serie de regras limitadoras dos
chamados contratos de consumo. Então quando nós atuamos como consumidores somos
protegidos por essa lei contra aquele vendedor que previamente quiser obter vantagem sobre
o consumidor.

Art.2036 CC – “a locação do prédio urbano, que esteja sujeita à lei especial, por esta continua a
ser regida”

Lei 8045/91- Lei que regulamenta a locação de prédios urbanos


 Hoje o próprio código civil como pode ser observar acima reconhece a sua
insuficiência (não como tratar de todos os assuntos ou seja,o dogma da
completude é posto ao fim).

Podemos citar também outro fator histórico que podemos dizer hoje como fator fundamental
que é o advento da constituição federal de 1988. Se antes o código civil era a centralidade de
tudo que trata o código civil hoje essa centralidade se deslocou para constituição federal. A
medida que foram surgindo os micrositemas legislativos a unidade do sistema civil começou a
se abalar,algumas alternativas se abriram, tornaram-se possíveis dentre elas a criação de
códigos setoriais como existem em outros países (exemplo Holanda)

Caio Mario – Projeto de um código de obrigações, entretanto esse código não avançou.

-Com o período de redemocratização do país a constituição de 1988 trouxe alguns princípios e


valores, conhecidos como princípios constitucionais, que geraram o que o fenômeno da
constitucionalização do direito civil. Estabelece os princípios que devem nortear todas as
relações privadas.

Relação de direito de família – Art. 226 / §5°

Art.227 caput / §6° - principio da igualdade entre os filhos.

 Exitem normas que podem ser consideradas inconstitucionais, pois foram criadas
de modo contrario aquilo que esta previsto na constituição. Assim tivemos o
deslocamento do centro do direito civil para a constituição.

-O fenômeno da constitucionalização não foi um fato apenas brasileiro.

- Orlando Gomes - “A agonia do código Civil”, pois não tinha mais sentido de existir por perder
sua centralidade e o inicio da constitucionalização.

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