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TECNOLOGIA DOS

MATERIAIS
SOBRE A DISCIPLINA

• Selecionar os materiais em função de suas aplicações.

• Identificar e avaliar as características e propriedades dos materiais

• Conhecer técnicas para tratamentos térmicos.

• Avaliar os esforços que atuam nos sistemas mecatrônicos e determinar suas


forças de reação.

• Definir os movimentos dos componentes mecatrônicos em função dos


esforços aplicados sobre eles.

• Dimensionar elementos de máquinas em função dos esforços e dos


materiais empregados.
CONTEÚDOS
-- Classificação e características dos materiais.
-- Materiais Ferrosos e não-ferrosos
-- Materiais Poliméricos
-- Materiais Especiais
-- Materiais Magnéticos
-- Tratamento térmico
-- Diagrama de Corpo Livre
-- Resistência dos Materiais
Materiais e Inovação

• Evolução:
• Idade da Pedra
• Idade do Bronze
• Idade do Ferro

• “O grau de desenvolvimento de uma civilização está relacionado com


a sua capacidade de processar determinados materiais”

• Mecânica é uma ciência consolidada


• Cinemática
• Dinâmica
• Estática
• Hidrostática
• Hidrodinâmica
• Termodinâmica...
Ciência dos Materiais

• Estuda a relação entre:


• Estrutura
• Propriedade
• Processo

• Para:
• Criar novos materiais
• Modificar ou melhorar os existentes
• Selecionar os disponíveis
CLASSIFICAÇÃO DOS
MATERIAIS
Organograma dos Materiais

Materiais

Não-
Metais
Metais

Não-
Ferrosos Sintéticos Naturais
Ferrosos

Ferro Madeira,
Aço Pesados Leves Plásticos Resinoides
Fundido Couros, etc
Compósitos

• são materiais formados pela união de outros materiais com o


objetivo de se obter um produto de maior qualidade. (Matriz e Fase
dispersa)

• Os exemplos mais comuns são os laminados que empregam camadas


de tecido (fibras de reforço) aglomeradas por uma resina polimérica.

• Exemplos:
• Fiberglass (Fibra de Vidro)
• Compósitos de Kevlar® (aramida)
• Compósitos de carbono
• Concreto Armado
• Mancais Autolubrificantes
Kevlar®
• São materiais compósitos elaborados a partir de fibra
de aramida aglomerada com resina epoxy.
• consistem em ligas de
• bronze fundido de alta resistência ao desgaste com a
inserção de plugues de
• lubrificante sólido uniformemente distribuído na
superfície de deslizamento
• de acordo com o princípio chamado
“macrodistribuição”.
Mancais Autolufrificantes
• consistem em ligas de bronze
fundido de alta resistência ao
desgaste com a inserção de
plugues de lubrificante sólido
uniformemente distribuídos.
Concreto Armado

• Concreto armado é um tipo de estrutura que utiliza armações feitas


com barras de aço. Essas ferragens são utilizadas devido à baixa
resistência aos esforços de tração do concreto, que tem alta
resistência à compressão.
Fibra de carbono

• A fibra de carbono é, em síntese, um compósito contendo fibras de


carbono (grafita e amorfo) aglomeradas com uma resina de elevada
resistência (normalmente epoxy). Atualmente os compósitos de fibra
de carbono (CFRP) são os materiais com a maior relação
resistência/peso.
Materiais Compósitos
Materiais com Memória de Forma

• Nitinol, é uma liga metálica de níquel e titânio, que exibe duas


propriedades únicas que são relacionadas: efeito térmico de
memória e pseudoelasticidade.
• O efeito térmico de memória é a capacidade do nitinol de sofrer
deformação em certa temperatura, e então recuperar sua forma
original após ser aquecido acima de sua "temperatura de
transformação".
• A superelasticidade é um efeito que acontece em um intervalo de
temperaturas mais estrito, logo acima da temperatura de
transformação.
• Neste caso, não é necessário aquecimento para causar a recuperação
da forma original, e o material exibe enorme elasticidade, cerca de
10-30 vezes a de um metal comum.
Materiais com Memória de Forma
Magnetismo

• Materiais diamagnéticos: são fracamente repelidos por campos


magnéticos (1,8 T em 1 g de água gera força de repulsão de 0,022 gf).

• Materiais paramagnéticos: são fracamente atraídos por campos


magnéticos (1,8 T em 1 g Al gera força de atração de 0,017 gf).

• Materiais ferromagnéticos: são fortemente atraídos por campo


magnético (1,8 T em 1 g Fe gera força de atração de 400 gf).
Piezoeletricidade

• Piezoeletricidade é a capacidade de alguns cristais gerarem tensão


elétrica mediante uma pressão mecânica, ou exercer uma pressão
mecânica mediante a aplicação de uma tensão elétrica.
Efeito Peltier

• O efeito Peltier (também conhecido como força eletromotriz de Peltier) é a


produção de um gradiente de temperatura na junção de dois condutores (ou
semicondutores) de materiais diferentes quando submetidos a uma tensão
elétrica em um circuito fechado.
• O efeito Peltier é utilizado em pastilhas (também conhecidas como células, ou
módulos) de Peltier para diversos fins, tais como a refrigeração de
componentes eletrônicos, já que podem, sem a necessidade de muito espaço,
trocar calor com o ambiente continuamente sem a necessidade de gases ou
equipamentos que poluam o meio ambiente, apenas necessitando de uma
fonte elétrica de corrente contínua e dissipadores.
Estruturas Cristalinas dos metais
A estrutura atômica dos metais é a cristalina, que se constitui por
cátions do metal envolvidos por uma nuvem de elétrons. A
capacidade que os metais têm de conduzir eletricidade se explica pela
presença dessa nuvem de elétrons, que conduz corrente elétrica nos
fios de eletricidade, não só neles, mas em qualquer objeto metálico.
Destacamos 4 tipos :
Formação estrutura sólida
Quando o metal em está estado líquido, uma formação de embriões cristalinos começam a
formar o estado do metal em sólido. A existência da estrutura cristalina resulta
dos sólidos cristalinos serem construídos a partir da repetição no espaço de uma
estrutura elementar paralelepipédica denominada célula unitária.
Estrutura Cristalina

Se você pudesse ampliar a maioria dos materiais sólidos a ponto


de ver as partículas que o compõem, observaria que essas
partículas se arrumam de uma forma muito organizada.
Estrutura Cristalina

Essa organização é chamada de estrutura cristalina. Materiais


metálicos, como o ferro, o aço, o cobre e materiais não
metálicos, como a cerâmica, apresentam esse tipo de estrutura.

No caso das pedras preciosas e do quartzo, por exemplo, essa


repetição muitas vezes controla a forma externa do cristal.
Estrutura Cristalina

Os materiais sólidos podem ser classificados de acordo com a


regularidade segundo a qual seus átomos ou íons estão
arranjados uns em relação aos outros.
Estrutura Cristalina

Um material cristalino e aquele em que os átomos estão


situados de acordo com uma matriz que se repete, ou que e
periódica, ao longo de grandes distancias atômicas; isto e, existe
ordem de longo alcance, tal que, quando ocorre um processo de
solidificação, os átomos se posicionam de acordo com um
padrão tridimensional repetitivo, onde cada átomo está ligado
aos seus átomos vizinhos mais próximos.
Estrutura Cristalina

Aqueles materiais que não se cristalizam, essa ordem atômica


de longo alcance esta ausente; esses materiais são chamados
de não-cristalinos ou amorfos.
Estrutura Cristalina
Ao descrever as estruturas cristalinas, os átomos (ou íons) são
considerados como se fossem esferas solidas com diâmetros
bem definidos.
Estrutura Cristalina

Dependendo da forma geométrica que essas estruturas


cristalinas apresentam, elas recebem um nome.

Assim, se você tiver metais como berílio, zinco e cádmio, a


estrutura formada será um prisma hexagonal, com três átomos
dentro dela. Essa estrutura se chama hexagonal compacta, ou
HC.
Estrutura Cristalina

Se os metais a sua disposição forem alumínio, níquel, cobre,


prata, ouro, platina, chumbo, por exemplo, a estrutura terá a
forma de um cubo com um átomo em cada uma de suas faces.
Essa estrutura recebe o nome de estrutura cúbica de face
centrada, ou CFC.
Estrutura Cristalina

Metais como ferro, cromo, tungstênio, molibdênio apresentam a


estrutura em forma de cubo com um átomo extra em seu centro.
Essa estrutura recebe o nome de estrutura cúbica de corpo
centrado, ou CCC.
Estrutura Cristalina

Na representação com esferas, observe como elas estão


organizadas muito juntas. Porém, por mais juntas que estejam,
há espaços vazios entre elas.
Estrutura Cristalina

Quando os metais são deformados por processos mecânicos,


como a laminação, as camadas de átomos deslizam umas sobre
as outras ao longo dos planos de átomos que se formam nas
estruturas cristalinas. Esses planos são chamados de planos
cristalinos.
Estrutura Cristalina

Estruturas cristalinas cúbicas possuem mais planos de átomos


do que as estruturas hexagonais. Por isso, é mais fácil deformar
um material que possui estrutura cúbica, como o alumínio, o
cobre e o ferro, do que um metal que possui estrutura hexagonal
como o magnésio e o cádmio.
Estrutura Cristalina

Ao estudar os metais e suas propriedades, você também ouvirá


falar de defeitos cristalinos. Esses defeitos, que se formam na
maioria das vezes durante o processo de fabricação, surgem na
forma de contorno dos grãos, por exemplo.
Contorno de Grão
E como o contorno do grão se forma?

É simples. Durante o processo de solidificação de qualquer


metal, a formação dos cristais se inicia em diversos pontos ao
mesmo tempo.

Nos locais onde esses cristais se encontram, forma-se uma área


de transição com átomos que não pertencem a nenhum dos
cristais.
Estrutura Cristalina
Na região dos contornos dos grãos, a deformação é mais difícil,
pois os planos cristalinos são interrompidos, dificultando o
deslizamento.

Por isso, a ruptura de um metal, na maioria dos casos, acontece


no contorno do grão.
Região de Contorno de Grão
A região de contorno de grão é considerada uma
imperfeição superficial, pois ela separa cristais de mesma
estrutura cristalina.
A formação de grãos ocorre durante o processo de
solidificação do material, também conhecido como nucleação
Discordâncias

“Uma vez que a deformação plástica corresponde ao movimento


de grande número de discordâncias, a habilidade de um metal
em deformar plasticamente depende da habilidade de as
discordâncias se moverem”
Deformação e Fator de Empacotamento
O fator de empacotamento (FE) é a relação do volume que os
átomos ocupam pelo volume total da estrutura.

Quanto maior o valor, maior será a densidade atômica e,


consequentemente, maior será o fator de empacotamento.
Deformação e Fator de Empacotamento
Nota-se que apesar de ter mais átomos, a estrutura CFC ainda
não completa totalmente a célula unitária.

Ela ocupa apenas 74% do espaço da célula. Evidentemente ela


tem uma densidade atômica maior do que a estrutura CCC (68%)
e o fator de empacotamento prova isso.
Deformação e Fator de Empacotamento
Nota-se que apesar de ter mais átomos, a estrutura CFC ainda
não completa totalmente a célula unitária.

Ela ocupa apenas 74% do espaço da célula. Evidentemente ela


tem uma densidade atômica maior do que a estrutura CCC (68%)
e o fator de empacotamento prova isso.
Deformação e Fator de Empacotamento
O fator de empacotamento (FE) também é um indicador da
facilidade de deformação de um material.

Quanto maior o fator de empacotamento, maior será a facilidade


para deformar o material.

No caso do ferro, à temperatura ambiente (CCC; FE=0,68) ele é


mais difícil de deformar.
Deformação e Fator de Empacotamento
Por esse motivo os ferreiros aquecem o metal antes de moldá-lo.

Quando aquecido o ferro muda sua estrutura para CFC (FE=0,74)


e se torna mais fácil moldá-lo.

A estrutura CFC tem facilidade em ser deformada, graças a sua


alta densidade atômica, que facilita o escorregamento de plano.
Estrutura Cristalina

Como já foi apresentado, as discordâncias são imperfeições na


estrutura cristalina do material.

Quando deformado elas se deslocam e tendem a se concentrar


adjacentes a contornos de grãos.
Estrutura Cristalina

Apesar de serem microscópicas quando estão em grande


quantidade elas se juntas e formam trincas no material,
pequenas fissuras.
Deformação

O trabalho mecânico a frio e o trabalho mecânico a quente são


diferenciados por uma temperatura chamada de temperatura de
recristalização
Recristalização

A recristalização é uma característica definida como a menor


temperatura na qual uma estrutura deformada de um metal
trabalhado a frio é restaurada ou é substituída por uma nova
livre de tensões após a permanência nessa temperatura por um
tempo determinado.
Recristalização

Na temperatura de recristalização a difusão (movimentação


atômica em estado sólido) do material está elevada, isso
favorece a reorganização de sua estrutura atômica.
Deformação a frio

A deformação a frio é quando um metal é deformado abaixo da


temperatura de recristalização.

Neste tipo de deformação os grãos são achatados, não há


recristalização e ocorre o aumento no número de discordâncias
(as discordâncias se deslocam pelo material).
Deformação a frio
Isso causa um aumento na resistência mecânica do material, a qual
ocorre devido a diminuição do tamanho de grão.

Com o grão menor haverá mais contornos de grão na estrutura, o


que dificulta o deslizamento de planos.

A temperatura de recristalização fica abaixo da temperatura de


fusão. Nela ocorre a formação de novos cristais no material,
aumentando assim a sua ductilidade.
Deformação a Frio - Encruamento

O fenômeno na qual um material dúctil adquiri resistência


mecânica após ser deformado a frio é conhecido como
encruamento.

Se o metal for encruado demais podem ocorrer trincas, em


decorrência do grande acúmulo de discordâncias no metal.
Deformação a Frio - Encruamento

Elongação é o aumento de comprimento de uma barra após ser


tensionada. Ela é expressa em porcentagem que representa a
diferença do tamanho original para o tamanho após a
deformação.
Deformação a Quente

Analogamente à deformação a frio, a deformação a quente


ocorre acima da temperatura de recristalização.

O material é deformado plasticamente sem ser encruado, ou


seja, sem aumento da resistência mecânica; Ele mantém a sua
ductilidade.

Como não a quente não ocorre o deslocamento de


discordâncias, não haverá trincas por isso, então pode-se
deformar mais o metal.
Deformação a Quente

Essa condição de trabalho mecânico é muito usada na


conformação de chapas, por exemplo.

Como não há aumento da resistência mecânica, o equipamento


de conformação não precisará de esforço extra para deformar a
chapa.

Contudo, deformar um metal mantendo-o acima da temperatura


de recristalização tem um custo mais alto.
Recuperação, Recristalização e Crescimento de Grão
Após deformado plasticamente a frio, as modificações podem
ser revertidas aos seus estados anteriores mediamente um
tratamento térmico chamado recozimento.

Com esse tratamento os grãos que foram diminuídos voltam a


crescer, assim, recuperando a ductilidade do material.

O recozimento ocorre em três etapas que são: Recuperação,


recristalização e crescimento de grão.
Recuperação
Na recuperação o material se encontra abaixo da temperatura
de recristalização.

Nesse período ocorre apenas um alívio de tensões internas, as


discordâncias se acomodam no material, porém a resistência
permanece a mesma.

Ou seja, elimina-se o risco de formar trincas no material.


Recristalização

Ocorre a formação de novos cristais no material, aumentando


assim a sua ductilidade, como já foi explanado.
Crescimento de Grão
Quando a temperatura está acima da temperatura de
recristalização e o material está livre de tensões, então eles
tendem a crescer.

Com o aumento da temperatura os grãos pequenos


desaparecem dando espaço para os grãos maiores se
expandirem.
Dureza X Redução da Área

D
Alivio de Tensões

Cada ponto do gráfico de temperatura é obtido após uma


hora de tratamento isotérmico.

No ponto ‘b’ o metal foi submetido a uma temperatura


abaixo da temperatura de recristalização, de ambiente até T1.
Alivio de Tensões

Nesse ponto o material está na fase recuperação. Nela


ocorre o alívio das tensões internas do metal e as discordâncias
se deslocam e ficam dispersas.

Entretanto, o aumento da dureza obtido no encruamento


permanece.
Recristalização

No ponto ‘c’, compreendido entre T1 e T2, o metal já se


encontra na temperatura de recristalização. Ocorre a formação de
novos grãos.
Os grãos alongados pela deformação a frio se tornam finos e a
dureza e a ductilidade voltam para valores próximos aos dos originais
do material sem deformação.
Crescimento de Grão

No ponto ‘d’, compreendido de T2 em diante, acima da


temperatura de recristalização, ocorre a fase de crescimento de grão.
Densidade Tenacidade
O grau de compactação do metal é
denominado pela densidade, ela é definida Quantidade de energia absorvida por um
pela fórmula Kg/cm³ . material à medida que se fratura
(deformação plástica)

Pedra-pomes
Tesoura,tenaz,
feita de Irídio.
Propriedades dos metais
Além das propriedades físicas, o metal também possui outras que tem funcionalidades no dia-a-
dia. Por exemplo:
• Condutividades térmica e Elétrica: • Resistência:
Ductilidade Fragilidade
Capacidade de um material se deformar
Possuem baixa resistência à choques
elasticamente sem sofre fratura,

Níquel Vidro
Deformação Elasticidade
O material submetido a qualquer esforço, Mesmo sendo puxada e repuxada a mola tende
tende a se deformar. a voltar ao normal.

Carro feito de metal, submetido Mola espiral


contra a força aplicada na parede
Dureza
Resistência mecânica à
deformação, e portanto, ao
desgaste.

Brocas feitas de aço


inoxidável

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