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lrandé Antunes ANAUISEDETEXTOS Capitulo 4 mdamentos para a andlise de textos: 0 foco em aspectos globais primeieo interesse, na andlise de textos, deve estar corientado para a apreensio de seus aspectos glo- bais, ou seja, para 0 entendimento do texto como sum todo, daguilo que o perpassa por inteiro € que re sentido is suas partes e a seus segmentos constituivos. fato, pode ndo ter muita relevincia deixar de captar uma 9) outra particularidade, um ou outro pormenor; mas é de ktrema importincia apreender os elementos que definem 0 sido oF propésitos globais, Reitero que a compreensio lobal do texto deve ser 0 ponto de partida e 0 ponto de che: gada de qualquer andlise Em geral, como ja temor referdo, as anilises mais comuns mpreendidas na escola incidem sobre fragmentos, sobre ques Pontualmentelocalizadas ou sobre particularidades morfos- iticas das classes de palavras, obscurecend, assim, a visio ra do que & dito e por que isso é feito Entre muitos dos aspectos que caracterizam essa visio Inteira do texto, sclecionamos alguns que podem ser objeto eidados especiais em nossas anilises, conforme enume- Famos absixo, 4.10 universo de referénoia princi tos em vista. final 2 UMg82- so wae gfe uma atividade interativa, entre dois sm dequa sumone Um texto tem como enguadramento cognitivo entidades, re: tasnesacores um dno aon, omar rai lagies, propriedades de um mundo real ou de um mundo fcc, Desde o inicio, por vezts no seu titulo, encontramos sinaliza «Bes do universo em que aselecfo dos sentdos deve ser empres endida. Lembro-me de uma fabula de Rubem Alves que comega assim: Tudo acontecen na tempo em. ques hichos falauam..0 Segmento grifado ji indica que se traa de um mundo fcticio, de tum mando simbélic, no interior do qual a informagdese ideias tm que serentendias. ine fered Na ‘perguntando ou respondendo a outro, de 9st erm sede Mo clo que, liealmentey ning fla ou es- a ent de 1 para ninguém. Pressupomos sempre a ‘sid nim. oon raga de um outro. Sas sin sce principio parece extemaniente a- Soe oti! Sn de to dbvio que é. No entanto, nas aulas i, poreuguds, ainda presentemente, aconte- soc atvidades de formar frases sotas, para tas Como subpropridade desse universo de eferéncia, podem nar esse ou aquele ponto da gramética, —Twrweyur apne’ eins procuraridentificar, mis espesificamente, o campo social-discur ide csrever textos sem nenhum interlo- Snes, pa sto, Ni sivo em que cle se inser, conforme cle se dstine aos campos eae ere cientitic, didstico religioso, politico, atistico, de divaleagao, de Na verdade, um texto assume determinadas formlagies, & expresso em certs niveis de formalcade, em certos formatos € suportes na dependléncia das normas, sciais € discusivas, que dlecorrem do universo de reeréncia ¢ do campo social em que ‘© evento comunicativo se insere e vai circular Por isso é que a rodugio ea recepgo socal das agBes verbais consticuem verda+ deiras *rotinas comunicativas”. Em relagio a esse item, pode ser lembrada a questio pertinente da adequagio contextual do texto, Presentemente, a8 Uiseussdes em torno do bom texto tém desiacado a primazia da sua adequagto a seu contexto de produgdo e circulagao. Com 4 eiterago desse principio, espera-se, entre outros reslkados, cenfraquecer a visio reduzida — to arraigada entre profesores «© pliblico em geral —de que, para um texto ser bom, “basta que cle esteja correto™. Um texto, em principio, pode até nao esat correto, masse estiver social e discursivamente adequado a se contexto de eireulagao, & um bom texto. Anda no interior dessa adequagio contextual, merece ddestacar a questio dos destinatérios prevstos. E de extrema pte pas cxupat oluar doouo | Sonsyremecs tema Res cas teapot h contortion sos one depos chegar a fazer textos. Qual = teres eno Tm tana {icomrem mporincaem | Siisenargatfen cruntine ener ovaderoderee. =P es Bes go einen ¢ cada dor ado arrep 10 regular o que e o como dizer, se nio ‘Avunidade seméntica ‘Um texto se desenvalve em torno de um ema, ou de um t= ‘ou ainda, daquilo que, convencionalmente, se costuma chi de ideia central. Essa unidade funciona como sunt fio, wm ., que faz eada parte, cada segmenco convergie para um cen ro Essa unidade & que permite a elaboragao de uma sintese ‘um resumo, o entendimento dos ttulos e subtitulos, a local so dos subtopicos, 0 discernimento entre as ideas principais¢ as outras secundarias. Em principio, ¢ essa unidade temética que deixa 0 texto ‘um conjungo demascado, como um terreno delimitado E cla, ainda, que nos leva a procurar saber: ‘que pergunta 0 texto constitu uma esp fica admisir que, acerca do mesmo (0 tema), algo diferente xdo acrescentado. center cte | de repost Faz parte de nossa competéncia discursivaalimentar a expec: PE a sco, mt Vale lembrar que, para a unidade ide que nosso parceito de interlocugao nao vai ficar, indefini- ‘epee tae. questo, concorrem os diferentes rect ‘Som drm cortaiaks ye, | promovendo a artculagfo entre suas outst ana! ares, de mae i Somat mt uma sequéncia de fatos, de informagies, de ‘stds devs de mas | ideas, de argumentos, de comentéris et Ealoceommaenaon te, dizendo o mesmo, ou sia, fxado no mesmo pont. Es que a fila das ideias and, no sentido de que coisas novas o sendo acrescentadas, embora acerca do mesmo tema, Ou sea, ramos com a previsblidade de identifiar que se dz do tema. ‘Ocorre que, no texto, tudo precisa estar em convergéncia; tudo isa estar encadeado, Assim, a progressio esperada para o de- awolvimenta do tema precisa estar em artculago: os segmentos tre si {por exemplo, um pargafo com outro ou com outros an tes econsequentes)¢ todos com otema central, Oresulado progress artculada 6 imegeago das vria partes em um Lembremo-nos de que, dante do que ouvimos ou lemos,ex- rimentamos a sensagio de que estamos diane de uma unidad, que somos capazes de reconhecer seu comeco ese fi CConsttui, portanto, pritica de grande relevncia identifi- 6 plano de progressao do tema, ou 0 esquema sob 0 qual leavangou, da coesio, os quais vio costurando 0 texto, que se pode reconhec Um enendiento mat comnteme d pont em disso ne leva levine dg recobcero pont devise par dog o tema é rata, Ou ems resto am ema paral ® asor assume deerminado pont de sta, o gal bem de fine as condges dea corecia global. oro € gue exo sobre um mesmo tema podem se desevolver avo de de vista diferentes. a ee Esa undade wma no € privativa da comunicago et tt, Os geets ori também se ealam den dss pr Ineo de unidde, embor, em lgumascicuntinca, ee parimeeossjam mai outon como £0 cso da commer [nora Ati, wma conference pels, on debate nd aul ours eventos mares sempre em toro eon Sta mined toma Dai ques anise don cements qe cscs es uid de temiten do tet, oa ou ect, ea una por Tandem a explrago dos uses das ngage. 44 0 propésito comunicativo [Nenhum texto acontece sem uma finalidade qualquer, sem se pretenda cumprit com ele determinado objetivo, Nao € i {que costumeiramente perguntamos a quem nos fala: "O que voc quer dizer com isso?” © “querer dizer” € eonstitutiva do dizer; € anterior a ele Esse propésito, que é parte de qualquer aividade de lingua a, pole set apontado como: expos, explicar, convene, pers defender um ponto de vst propor uma ideia, apresentar uma “pessoa, kum evento, una idea, Flatar um fto, descrever um even 10, dar uma noticia, divulgar um resultado, informar etc. A série desses propsits épraticamenteinesgotivel. Alm disso, eles 43 A progressio do Como vimos, a concentragio do texto em determinadd: tema Ihe di unidade, Evidentemente, em seu percurs0, ess {ema vai-se desenvolvendo, ou melhor, vai progzedindo, 0 que sio mutuamente exeludentes: pode-se relatae wm fato com 6 p pésito de convencer alguém de algumma coisa; pode-setrazer informacio com o propésito de defender um ponto de vista ‘qualquer forma, entender um texto supe a habilidade de ident ‘ar esse propésitoe, por vere, dscernic entre 0 que € 0 prop 0 que sio as estatégias para se consegit este prapssito (0s teércos da argumentagio advogam que toda agio de suagem é, essencalmente, argumentativa, no sentido de que! sempre, clara ou velada, uma pretensio de se conseguir aa do interlocutor e ganhae sua concordinca, Ness sentido & neutraldade nas atividades de linguagem. Seja, nada do que se dir é votalmente despoado de alguma int ‘lo, sja ela clara, declarada, sein ela velada, © povo sabe dis quando reconhece que alguém falow com uma segunda intengdoy Existem elementos verbs ndo verbais que server como ‘a5 para o reconhecimento de tas intengaes (primeiras ¢segum dst), Reconhect-as €aleangaro cere da compreensio discursi 45 Os esquemas de composigdo: tipos e géneros (Os textos obedecem a padrdes regulares ssataiwioe cama organizagio, em decorrncia do tipo e, sobret am omic do, do género que materiliam, Todos sofrmo Mitte mnoscrrsga’ mals es coergio social: nossasagées de lng ‘gem obedecem a modelos estabelecios linguistic «© socialmente. ‘ite gies Serm entrar em muitos detalhes, podemos co taecuin deta oiosiderar que 0s tipos de texto? slo categoras t6 Tapas ade 625, qUe abrangem um conjunto de determina stl de pos» de natuteza linguistica, tis eomo aspectos lex rose coon eas, sequenciassinctcas, varagBes dos temp Semcon verbs ec st se lanai © propio dos tips textuais, podemos lt E brar a posigio de Marcuschi (2010: 20-23), a no outros autores, considera os tipos de texto como wma ques- idefinida lingistcamente, isto &, por categorias pertnentes Sistema da lingua © no as sieaagdes socias e ds pretensdes grieas que ocorrem no dominio da enunciagio. Por B¥emplo, se 0 modelo de wma carta € definido por seus péxitos comunicativos, por sua forma de composigao e apre- (com blocos consensualmente estipulados), 0s tipos se por categoras linguistcas,sobrerudo aquelas de natue- ints “Assen € que um texto do tipo narrativo prvilegia 0 uso dos 1s verbas pretritos, privilega o uso de expressbes que de- ‘soquéncia temporal dos fatos (0 antes, o durante e 0 de- rea localizagio dos agentes nos cendris referidos, pivilegia eréncia aentidades, a seresconeretos ou abstratos, entre aspectos. Em ontro tipo, o desertivo os abjetos de referencia tase parados,estticos, sem remisso a uma progressio, poral, a uma madanga de tempo, o que vai se refletr na pre- elo verbo no presente ot no imperteto do indieativo. fam texto expositiv, predominam as esteatégas de transmis: fo de um saber j consubstanciado em um corpo de prineipios 1s ou de explcagio de um fenémeno, em geal, apoiado m dads reais, mais ou menos objerivos. As rlagdes de causa & mnsequéncia sia comuns nesse contexto. Lembramos ainda os 5 de definicio (A Terna é um planeta), de apresentasio de im conceito (Os géneros textuais sto agies sociodiscursivas.) nude uma idea (A virtude estd no meio), representantes de um er universal, em que predomina o tempo presente, exatamente Jomo expressio de algo que é temporal, Nos textos dissertai- of, comumente recanhecidos como opinativos ou de coment’ Fos, como um editorial, predominam os argumentos em favor de posicio, com verbos, em geral, no presente do indicativo, © forma de expressio de um estado permanente de concep odo tema — quase sempre polémico — pelo menos no tempo ‘cena discursiva, Nos textos injuntivos, prevalecem as formas exbais no imperativo, uma vez que sio géneros instrucionas, 08 yo 0 texto & composto, € desenvolvido. E essa forma compo- nal, portanco, que regula o ntimero de blocos ou de partes, ‘um dterminado texto deve ter. E essa forma que regula 0 que sve aparecer em cada um desses blocos bem como a sequéncia ‘que cles devem corte. Por exemplo, em geral, a resenha de um liveo deve concer, menos, ts locos: contextualizacdo gral da obra, a apre- ago de seu contedido e de seas objeivos, 0 parecer sobre 1 consisténcia ¢relevincia. Outros blocos podem ser eventual incluidos, conforme dererminadas ciunstincias, mas ni quer um, No teria sentido incluie numa resenha ajustifica- seja, que trazem instragies de como executar determinadas ages cu seguir determinado programa, tipo, reteramos, si definidos por propriedadeslinguis- tease nio sio propriamente textos empicicos (ver ainda Mar ‘ashi, 2010; 23). Quer dizer, uma deserigio no constcul um «exemplar concreto de texto que circula em determinado grupo soxial.O que existe, 0 que circu, de fat, sio generos de texto, 8, eventualmente, podem incluir sequéncias descrtivas, mais feumenos extensss, Una fibula, por exemplo — que é um género — pode incluire quase sempre inca) erechos do tipo deseritivo. Um ansincio de venda de uma casa (outro género} também inclu, normalmente, techos de carter descritvo, uma vex que € do tiva de mercado para o prego da obra ou a defesa de detalhes da interesse do vendedor apresentar seu produto. ida privada do autor ou do editor do lvro. ‘Ou se, os géneros € que constitu Zextos empirico, € que | Vale a pena ter em contao seguine: nem sempre € fil iden- consttuem textos rai ent circulago, os quis sto reguladestam- iar o género a que pertence um textos ou sa, por vez, € de 'bém por tipos de sequénciassinetias relagdeslgicas. Sto, assim, {ii reconhece, com taal seguranga, se se trata desse ou daquele modelos “mais ou menos staves”, como propés Bakhtin, embora Enero coma ficarmes na civida se se eata de um editorial, Alexives (ans mais que outros) e suictos a variagdes contextuas tum artigo de opiniio ou até mesmo de uma erbnica. Quase Sao definidos por propriedades sociodiscursvas, diferentemente, sempre, convém recorrer ao suporte para chegar a wma concli- portato, dos tpos, como vimos, ue sto defnidos por proprieda- So. Por veses, é mais fel reconhecer a que género o texto ndo des ngusticas. Camprem fungées comunicatvasespectfias, quer Pertence do que o contro. dizer, realzam-se com propésitos conunicativos dereminados € De qualquer manera, a importineia de se acertas, exata facilmentereconheciveis pela comunidade em que circulam. Dessa ‘mente, na identfcagio do gnero no € tio grande asim, Im forma, génerosvariam com o tempo, com as condigGes hist portante € reconhecer as caracteristias textuais que o fazem «as de eada grupo, 0 que significa dizee que alguns podem desapa ‘air nese ox aque génezo € no em outros bem difereies rece, outros se ansmadar, outros suri Faracoe Tezza (2003) nos advertem de que convérm resistr “a0 AA verdade & que temos conscigncia de que nossas ages de Aescjo de engavetaralinguagem em divsBes estanques. Na vida linguagem e, consequentememte, nossas opsestextuais no sto teal, a linguagem cas intenges costumam se alimentar umas as absolutamenteoriginais: hi um consenso geral sobre como se faz ‘ourras”. Portanto, a competéncia comunicativa que se espera sejaal- “eangada pela anilise de textos deve inci, naruralmente, sobre ‘© conbecimento das partcuaridades dos ipo e dos géneros de texto. Talvez, por esss vias, conseguitemos nos convencer de que 1s eonhecimentos gramaticais, se sio necesirios, sio também Insuficintes. luma resenha, uma carta, um edital de concurso, como se faz a apresentagio ou a resenha de um livro ete, Ou sea, procuramos ‘nos conformar aos modelos preexistentes, j8 em circulagio em nosso grupos. Esses modelos de géneros abarcam o que se tem chamado de 4 forma composicional do género: rocando em miidos, a forma 46 A relevancia informativa A propidadqueconenpa reed information d totems ver comm air on mar Nnlade ape ta pel forma, uel capes plo cone. Aas quan texto apres noida, quanto mals oe oid omnis ncaa ocr: Nous yg quanto mais previ inepeaio de um text, ene, Ernfomativo, meno ce est abidade merpetnn imedostor dest forma, nos suc ose nee Tso sige qu od esto tem ge oer spe, she nde O on ur ec ‘etulos mma cde, por exemple tree nae den apres nvides, nem foals em de contd, sso re de nviade usin param est een porta comextn Ema see soca ese pode svlir aa levincn informa, © bom test, prt E gue qe waz un gan de norma adeyndo soe oer ata “impede ue for aia reevini do resto pe ini como stan sina em aspects forma (otto presto mesmo, as tos ets formas, de oats ee) ‘ou em aspetos do cone o ext az nova normed iis ou pode conga novidades formas enovidades cones tus De qualquer formay a televinia do que dzmonssune ‘rand signin nt avaliago desa quae © lar demasiado linguisc, demasiadogramatl com ae o peotessore tm svlad a inguagm desu bse feet 0 peso dreds infomatva ne ele a quads do texto. Muito areditaram (eslguns anda acreditam!) que Batt ence pars Bom Aa es ce privou protestors laos de percebrem ota eer tenuis bem mas rclevantes ailment, Um texte um ert mque converge, slm de cements lngusticos, outros deo ‘dem cognitiva ¢ social. “ pons pot, concer import ees grou de re on cto comer, oe eto davom areseaat fe cam sr comidredos como de bon guia ‘As rages com outros textos “Ji fazem parte do dia a dia pedagégico uma ou outra referén- mpredade dncunsiva diner, embora ots cis ainda busquem apoto ét nogies bastante resrias © fis De fatoy de ceta maneira, todas as quests eminentemente como cows, coeréncia,infrmativdade,imerextua ide, entre outras, nao ocupan lugaesprvlegiados os pro- es deensno, por vezes ne mestno dagucles das facldades eras. Alm disso, no to muitos os iveosdidtcos que re vam capac para esses tpos de contesdoslinguistions. Como on sablinhad,nio smn eazio, portato, os conteidos gr ticais — da ordem da morfossintaxe — tem monopolizado os low da Lingua sj ela matern, sea ela estrangira. Parece ata saber gramtca, ou, por sina, basta saber aque cas- fe gramavcal uma palavea pertence ou que Fangio sinttica um Termo preenche, para tera competéncia textual ediscursva sob tolasregularidades noses ages verbaisacomecem. ‘Vale a pena, portant, resslar a relvincia do estudo das propricdades ou das regularidades propiamenterextuasediscur sivas, desde fundamental com a fnaidade cara dese apreender gue €csencialmenteconsittivo das ages de linguagem’ Com tox prope, a sgn ntroderimos ©1680 cam tn nogdes da inertextuliade, © objetivo “iene dss nedagio€ apresenae alguns funda- ny Meh feos quc podem apolar andlise de eros, | Kh sonnet 27 Che [Nio nos cabe, puis exgorar aqui ete tema, Sa Gat inne tio ampo, tio complexoe to signifcaivo Shem (9 ae ma na compreensio do que de ato, presenta 2 — linguagem na eri historias e cultura da aga0 do homem sobre © mundo. ‘Comecemos por referir a nogao mais ampla de inrertext Tidade, aguela que diz respeito ideia de que tudo 0 awe se ex. pressa pelas diferentes linguagens remete a toda a experinci Juana da interagao verbal e, portanto, pertence a wina grande cosrente de diseursos consteuidos 20 longo do tempo. Nem tos possibilidade de encontear 0 ponto de origem desse ou daquele conceito, dessa ou daquea ieia. Tudo é feito uma linha que mans ca se partie que, continuadamente, avanga através dos tempos «de todos os espagos ocupados pelo homem, Nesse sentido bem vasto,situamos a nertextuaidade ame pila, aquela que & portanto, comstituiva de qualquer aividade de lingnagem. Trocando em middos: por ess intertextualidade ampla, nenhum texto éabsolwtamente original, nem perence por iero a autoria de quem o disse ou escreveu, Nossa voz carrega necessariamente as vozes de codos que nos antecederam, tenha> mas conscigacia disso ou nko. ‘Assim a intertextulidade ests intinsecamence presente em cada evento de linguagem. Na verdade, sustemtamos, em cada evento de linguagem, uma Tinha dscursiva que comegou 180 st ‘quand. Iso no significa dizer que nos eperimos indefinidament, ‘4 que no Fenovamos ou refazemos nossas concepxes € N0S05 rmodos de express-las. Quando expomos um coneeito, quando © reforgamos, ou quando 0 reelaboramos ou o refutamos — até ma espécie de cépia do outro, isto €, seja produzido conforme Ho de outros que se destinam 208 mesmos contextos ou esas inalidades cas de uso. Uma nota, por exemplo, tum modelo de noticia; por isso, todas as noticias tém igo ear-ebmum ¢ sio, naturalment, intertextuais, quer dizer, romam elementos de outros textos. “Nessa visio, todo novo 1 portanto, 6 necessariamente construido com ‘no modelo de um ginero, isto é ele pertence a um género™ onckart, 1998: 138), Fm um sentido estrito, tm sido propostos outros conctitos| inertextualidade, agora explicita, em oposigdo aquela ante- jor, que, implicitamente, faz parte de todo e qualquer diseuso. ‘Nessa intertextualidade explicita — que aparece expressa na pertcie — podemos envmerar as alusbes, as remissBes — mais ‘menos diretas e, as mais ébvias delas, as pardfrasese a cits vies, sobretudo aquelas que tazem a indicagio do dscurso fone. Vale ressitar que nenbiuma ocorréncia de intertextualidade € uta ou €aleatéria. Ou sea, sempre que nos valemos das pala- do outro,0fazemos com aigum propésit, ou como eteatégia fins de algum efeto discursivo. Assim, podemos recor wra do outeo para marcar determinado posicionamento, para Polar nossas concepyes nossos pontos de vista, para da forga 'nossosargumentos, como se quiséssemos dizer que no somos enas ns quem pensa assim ou diz 0 que nds dizemos, Também feos recorre &intertextualidade explicca para ampliay, para plementar, ow até mesmo para refurar 0 que o outro diz De qualquer forma, implicita ou explicamente, a palavra do outro ests embutida em nossa palavra. Por exemplo, neste ‘exato momento, somente me é possvel falar de inertextualidade 4 tive acesso a outros textos que tatam dessa questo. scamos,na verdad, a palavea do outro para fazer coro com a rosa , assim, rforcar nossas posigdes. Na'pritica da produgio ou da divulgagio do conhecimen- cientfico, o cecirso 2 intertextuaidade € rorina, pois, para 4 definicio de qualquer objeto de pesquisa, sempre partimos de ena sustentagdo de todas as manifestagies mesmo quando 0 intraduzimos —, estamos na ccontinuidade inguebrivel dessa lina no nos Ou stay Ea partie dos dscursos ji feitos que criamos, {que reriamos, que ressignificamos os nosos'. ‘Também se pode fazer referencia iquela incertextualidade que decorre da pr6pria pat dlronizago social da linguagem em uso. AS convengSessociais que regulam essa padroni= 2acio fazem,naruralmente, que um text seis E dada a condi de desconsiders ~)_ um corpo de prncipios i definidos para *m pn ae point wale ghjeto, No hi sada: nossos textos | ath de m : SERA EMTERN ancorados em outros textos prévio,, | ‘lowanens cme usages eientificos,ltedrios ou do saber comum. emis Os nos otis» cgnexdes que Se Vo estabelecendo entre | SUit tures sessaberes € que geram concepgies mais eon gs ggradasefavorecem um enendimento (EoTintaimesgem sass | flobal do mundot i “SScwsstemiitemcms: | Uma noticia de oral, publicada peo Die smn er Manoa 295 nde Pernambuco, de 30 de janeiro de 2010, Senztans cm cs domius | cOMEGAVA COM o seguinte trecho: Sao Pedro Wi oe | testi com stent pode emender ese trecho se mo ecupera os | ‘Smo ics orf sabees que cortem plas concepgbesculeuras | Sterne Je certos grupo, ot ca, 0 exten do abet us tt comum, aquele que atribui a Sio Pedco a de- «isto de onde, quando-e quanto chover Besse saber que nos dispensa de sobrecarregar 0 que

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