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ANATOMIA 2002 2º SEMESTRE

Articulação biaxial ....................... 234 Cérebro.......................................... 245


DEFINIÇÃO ..................................... 221
Articulação condilar ....................... 234 Cerebelo ........................................ 245
HISTÓRIA ........................................ 221 Articulação selar ............................ 234 Tronco encefálico ........................ 245
Articulação triaxial ....................... 234 Mesencéfalo .................................. 245
ANATOMIA REGIONAL .................. 223 Ponte 245
Articulação esferoide ou enartrose 234
POSIÇÃO ANATÔMICA ................ 223 ESTRUTURA DAS Bulbo 245
REGIÕES DO CORPO .................. 223 ARTICULAÇÕES MÓVEIS ..... 235 Medula espinhal .......................... 246
Ligamentos ................................. 235 Proteção da medula espinhal ........ 246
PLANOS DE DELIMITAÇÃO ......... 223
Substância cinzenta e branca ........ 246
Eixos de construção ................... 223 Cápsula articular ......................... 235
Líquor 246
Planos de construções ............... 223 Membrana fibrosa ....................... 235
SNA ............................................... 246
TERMO DE RELAÇÃO Membrana sinovial ...................... 235
SNP ............................................... 247
ANATÔMICA........................... 224 Discos e meniscos ...................... 235
Nervos cranianos ........................ 247
TERMOS DE MOVIMETO ............. 224 Bainha sinovial dos tendões ....... 235
Nervos espinhais......................... 248
Flexão extensão ......................... 224 Bainha sinovial dos tendões ....... 236
Região cervical .............................. 248
Abdução e adução ...................... 224 Bolsas sinoviais ............................. 236
Região torácica .............................. 248
Oposição e reposição ................. 225 SISTEMA MUSCULAR.................... 236 Região lombar ............................... 248
Circundação ................................ 225 Região sacral ................................. 248
Protrusão e retrusão ................... 225 Músculos do crânio ..................... 236 NERVOS DA FACE ....................... 249
Mímica facial .................................. 236
Elevação e abaixamento ............ 225 Nervo oftálmico ........................... 249
Músculos do pescoço ................. 237
Eversão e inversão ..................... 225 Nervos maxilar ............................ 250
Músculos supre-hioides ................. 237
Supinação e pronação ................ 225 Nervo mandibular ........................ 250
Músculos infra-hióideo ................... 237
Músculos laterais do pescoço ........ 237
Nervo facial ................................. 251
SISTEMA ESQUELÉTICO .............. 226
Músculos do tórax ....................... 237 SISTEMA DIGESTÓRIO .................. 252
Classificação ............................... 226 Músculos toraco-apendiculares
DIVISÃO DO ESQUELETO ........... 227 anteriores ............................ 237 BOCA ............................................. 252
Esqueleto axial............................ 227 Músculos toraco-apendiculares Cavidade oral externa ................. 252
Cabeça .......................................... 227 posteriores superficiais ........ 238 Lábios ............................................ 252
Crânio ............................................ 227 Músculo da parede torácica ........... 238 Bochechas ..................................... 252
Ossos da face ................................ 228 Músculos escapuloumerais......... 238 Cavidade oral interna .................. 252
Coluna vertebral............................. 228 Músculo do abdômen.................. 238 Gengiva ......................................... 253
Vértebras ....................................... 229 Músculo da parede Antero-lateral .. 238 Dentes ........................................... 253
Esqueleto apendicular ................ 230 Músculos laterais do abdômen ...... 238 Língua............................................ 253
Membros superiores ...................... 230 Músculos do braço ...................... 239 Úvula 253
Braço 230 Palato duro .................................... 253
Músculos do antebraço ............... 239
Antebraço....................................... 230 Palato mole .................................... 253
Músculos flexores .......................... 239
Mão 231 Glândulas salivares ....................... 254
Músculos extensores ..................... 240
Membros inferiores ..................... 231 FARINGE ....................................... 254
Músculos da mão ........................ 240
Cintura pélvica ............................... 231 ESÔFAGO ..................................... 254
Região tênar .................................. 241
Coxa 232 ESTÔMAGO .................................. 254
Adutor do polegar .......................... 241
Perna .......................................... 232 Região hipotênar ........................... 241 INTESTINO DELGADO ................. 255
Pé 232 M. curto da mão ............................. 241 Duodeno ...................................... 255
ARTROLOGIA ................................. 233 Músculos da coxa ....................... 241 Jejuno .......................................... 255
Região anterior da coxa ................. 241 Íleo 255
ARTICULAÇÕES FIBROSAS ....... 233 Região medial da coxa .................. 241 INTESTINO GROSSO ................... 255
Suturas ........................................ 233 Região posterior da coxa ............... 241 ÓRGÃOS ACESSÓRIOS .............. 255
Sindesmose ................................ 233 Região glútea .............................. 242 Pâncreas ..................................... 255
Gonfose ...................................... 233 Músculos da perna ...................... 242 Fígado ......................................... 255
ARTICULAÇÕES Região anterior da perna ............... 242 Vesícula biliar ................................ 256
CARTILAGÍNEAS ................... 233 Região lateral da perna.................. 242
Sincondroses .............................. 233 Região posterior da perna ............. 242 ANATOMIA DOS OLHOS ............... 257
Sínfises ....................................... 233 Músculos do pé ........................... 243
Córnea ........................................ 257
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS ......... 234 SISTEMA NERVOSO ...................... 244 Íris 257
Humor aquoso ............................. 257
CLASSIFICAÇÃO .......................... 234 SNC ............................................... 244
Cristalino ..................................... 257
Articulação uniaxial ..................... 234 Meninges..................................... 244
Músculo ciliar .............................. 257
Gínglimo......................................... 234 Encéfalo ...................................... 244
Esclerótica ................................... 257
Trocóide ......................................... 234 Hemisférios cerebrais e cerebelo .. 244
218
Coroide ....................................... 257 Circulação sistêmica ...................... 260 GENITALIA MASCULINO .............. 264
Retina .......................................... 257 SISTEMA LINFÁTICO ................... 260 Pênis ........................................... 264
Fóvea central .............................. 257 Linfonodos .................................. 260 Escroto ........................................ 265
Nervo óptico ................................ 257 Baço ............................................ 260 Testículos .................................... 265
Músculos externos ...................... 257 Timo ............................................ 260 Ducto ejaculatório .......................... 265
Uretra .......................................... 265
SISTEMA CÁRDIOVASCULAR ...... 258 SISTEMA RESPIRATÓRIO ............. 261
Glândulas anexas ....................... 266
CORAÇÃO .................................... 258 DIVISÃO ........................................ 261 Vesículas seminais ........................ 266
Arquitetura cardíaca ................... 258 Porção condutora ........................ 261 Próstata ......................................... 266
Ápice 258 Porção respiratória ...................... 261 Glândulas bulbo-uretrais................ 266
Base 258 Nariz 261 GENITALIA FEMINIA .................... 266
Margem direita ............................... 258 LARINGE ....................................... 261 Ovário .......................................... 266
Esqueleto cardíaco ..................... 259 Esqueleto .................................... 261 Tubas uterinas ............................ 266
Válvulas cardíacas ......................... 259 Cavidade da laringe ....................... 261 Útero ........................................... 266
Irrigação ...................................... 259 PLEURA E PULMÃO ..................... 262 Vagina ......................................... 267
Condução do ritmo cardíaco....... 259 TRAQUEIA E BRONQUIOS .......... 262 Monte cúbico ................................. 267
Nodo sinoatrial ............................... 259 Lábios maiores .............................. 267
Feixes internodais .......................... 259 SISTEMA URINÁRIO ...................... 263 Lábios menores ............................. 267
Nodo átrio-ventricular ..................... 259 RIM ................................................ 263 Clitoris............................................ 267
Fibras de Purkinje .......................... 259 Glândulas vestibulares maiores .. 267
URETERES ................................... 263
SISTEMA CIRCULATÓRIO........... 260
BEXIGA ......................................... 264
Circulação humana ..................... 260
URETRA ........................................ 264
Circulação pulmonar ...................... 260

219
DEFINIÇÃO Ele fez investigações anatômicas em animais
É o estudo da estrutura e função do corpo, é uma usando-os como referências para a anatomia do
das ciências básica mais antiga.O termo anatomia corpo humano.
deriva da palavra grega que significa cortar em
partes, antigamente a palavra anatomizar era mais
comumente usada do que a palavra dissecar.

HISTÓRIA
Os homens pré-históricos conheciam suas
habilidades funcionais e suas limitações.Nas
caçadas, eles descobriam os órgãos vitais dos
Figura 2: (A) Homero Grande poeta grego escreveu a ilíada e a
animais abatidos. Ao descarnar os animais odisseia. Acredita-se que ele viveu no séc. 8 a. C. (B) Hipócrates
aprendiam muitas lições de anatomia, como quais (460a.C. a 377 a.C.) Médico grego iniciador da observação clínica,
partes do corpo do animal seriammelhor para o nascido na ilha de Cós, filho de; (C) Aristóteles (384 a.C 322 a.C.)
Professor de Alexandre o grande. Seus estudos abrangiam varias
alimento, para a vestimenta ou como utensílio. áreas. foi considerado um dos fundadores da filosofia ocidental.
Na antiguidade a Mesopotâmia era povoada antes
de 4000 a.C eles tentavam descrever as forças Em Alexandria, fundada em 332 a.C por Alexandre
básicas da vida, querendo saber quais órgãos o Grande. Transformando-se em um grande centro
constituía a alma. Algumas escritas cuneiformes de aprendizado que tinha a maior biblioteca da
descreviam os órgãos do corpo que eles antiguidade e uma escola de medicina. O estudo da
acreditavam que servia, para constituir a alma. anatomia teve grande hesito, porque era admitidas
Como exemplo o fígado era o guardião da alma e dissecações de corpos humanos mortos e muitas
dos sentimentos humanos. vezes vivos, o que era chamado de vivissecções,
Os egípcios aperfeiçoaram a ciência do método praticado apenas em criminosos
embalsamento dos mortos na forma de condenados (bons tempos). Eles tinham como
mumificação. Não se era feito um estudo detalhado argumento que era mais fácil compreender o
da anatomia, já que o embalsamento era um ritual funcionamento do corpo com o indivíduo vivo.
reservado para a realeza e para os ricos, como Como tudo o que é bom acaba os brutos ignorantes
preparação para a vida pós-morte. de Roma destruíram tudo, sendo salva, apenas
uma pequena parcela do conhecimento da
biblioteca de Alexandria.
Herófiloestudante da escola hipocrática tornou-se
professor em Alexandria.Praticava vivissecções em
seres humanos, fez ótimas descrições sobre o
crânio, olhos, vários órgãos e vísceras. Ele
Figura 1:(A) homem pré-histórico; (B) Tabuas de argilas da
suméria; (C) técnicas de mumificação dos egípcios. considerava o cérebro como cede da inteligência.
Descreveram as meninges, encéfalo, cerebelo e o
Os gregos deram grande prestígio aos estudos da quarto ventrículo. Distinguiu nervos sensitivos e
anatomia, muitos filósofos gregos tiveram grande motores.
impacto no pensamento cientifico moderno. Os Erasitrato, grego que viveu na época do império
gregos eram obcecados pela beleza do corpo romano, era interessado pela função do corpo,
humano, refletindo essa obsessão em sua cultura. chamado de pai da fisiologia escreveu um livro
Homero escreveu sobre a anatomia das feridas sobre as causas das doenças, incluindo
ocorridas nas batalhas como as citadas na Ilíada. observaçõessobre o coração, vasos, encéfalos e os
Sacrifícios humanos também serviam como material nervos cranianos.
de estudos.Hipócrates médico grego, considerado Roma abafou o avanço científico preparando a base
pai da medicina, pouco praticante do ensino da para a idade média. Algumas dissecações eram
dissecação, mas muito praticante do ensino da praticadas, mas apenas para descobrir a causa da
teoria humoral. Sua maior contribuição foi ter morte em casos de crime. Nos últimos anos de
atribuído causas naturais às doenças em lugar da Roma, a igreja católica tinha grande influência na
desaprovação dos deuses.Aristótelesdiscípulo de prática médica, ou seja, a medicina não servia para
Platão. Era escritor, filósofo, zoologista e professor, nada.
foi contratado por Felipe rei da macedônia para AuloCorneliusCelsus, um dos responsáveis por
ensinar seu filho Alexandre o Grande. preservar muito do conhecimento anatômico de
Alexandria.

221
Claudius Galeno considerado por alguns como o
melhor médico depois de Hipócrates, era uma
grande autoridade referente ao estudo da anatomia,
autoridade essa que durou 1500 anos.

Figura 3: (A)Herófilo (335 a.C 280 a.C) Médico grego, foi o primeiro
anatomista da historia, fundou a escola de medicina de
Alexandria; (B) Erasitrato (310 a.C 250 a.C) Considerado pai da
biologia, ele considerava que os átomos eram os elementos
essenciais do corpo; (C) AulosCorneliusCelsus (25 – 50)
Enciclopedista romano, do seu trabalho sobreviveu apenas um
trabalho sobre medicina. (D) Claudios Galeno(129 d.C 217d.C)
Médico e filósofo grego, seus relatos de anatomia eram baseados
no estudo anatômico de macacos.

Na china o interesse pelo corpo era apenas


filosófico, baseando-se apenas em deduções e em
dissecações ou observações diretas. Apenas
atualmente é permitido dissecações nas escolas
médicas da china.
A Acupuntura é uma prática usada para manter
oYing e o Yang, que é considerado o equilíbrio
cósmico. Na acupuntura foi estabelecido 365 pontos
que correspondem aos números de dias de um ano,
que foram identificados no corpo.
O Japão foi fortemente influenciado pela China e
Holanda.
O Renascimento foi um período de transição da
idade média para a idade moderna, período onde
ocorreu a primeira dissecação registrada, obra do
cirurgião William de Saliceto da universidade de
Bolonha. A dissecação se difundiu pelas
universidades da Europa, tornando parte do
currículo médico.
Leonardo da Vinci, não era apenas um simples
pintor, também era anatomista entre outras coisas.
Ele fez diversos desenhos anatômicos, que não
foram publicados até o fim do séc. 19.
Andreas Vesaliusparticipou de dissecações
humanas e iniciou o uso de modelos vivos para
determinados pontos de reparo em anatomia de
superfície para estruturas internas.

Figura 4: (A) William de Saliceto (1210-1277)Professor da


universidade de Bolonha e médico. Deu palestras sobre a
importância de banhos regulares; (B)Leonardo da Vinci (1452-
1564) Figura importante do renascimento se destacou em várias
áreas da ciência. Filho ilegítimo foi educado no ateliê do pintor
Verrochio; (C) Andreas Vesalius(1514-1564).Médico belga ele
frequentava cemitérios em busca de ossadas. Foi condenado à
fogueira por dissecar um corpo humano, mas escapou da
sentença por pouco.

222
ANATOMIA REGIONAL PLANOS DE DELIMITAÇÃO
É o estudo das regiões do corpo. Trata das relações São planos imaginários, delimitado por planos
estruturais das partes do corpo na região em tangentes a sua superfície, com suas intersecções,
estudo. determinam a formação de um sólido geométrico,
um paralelepípedo. São 6 planos de delimitação:
POSIÇÃO ANATÔMICA  Plano anterior (ABEF);
Todas as representações anatômicas são descritas  Plano posterior (DCGH);
em relação à posição anatômica.Refere-se às  Plano lateral direito (CBFH);
descrições:  Plano lateral esquerdo (ADGE);
 Cabeça, olhos e dedos do pé direcionados  Plano superior (ADBC);
anteriormente (para frente)  Plano inferior (GEFH).
 Membros superiores ao lado do corpo com as
palmas olhando anteriormente.
 Membros inferiores juntos, com os pés
direcionados anteriormente.
Essa posição anatômica é adotada em todo o
mundo para apresentar descrições anatômicas.
Usando essa posição, podemos relacionar qualquer Figura 7: Paralelepideos formado pelos planos.
parte do corpo com qualquer outra.
Eixos de construção
O corpo humano é dividido por três eixos
imaginários:Eixo supero-inferior (ABCD-
EFGH)une a cabeça aos pés. (heteropolar); Eixo
antero-posterior (EFAB-GHCD) une o ventre ao
dorso. (heteropolar); Eixo latero-lateral (ADEG-
Figura 5: posição anatômica. FHBC) une o lado direito ao lado esquerdo
(homopolar).
REGIÕES DO CORPO
Estaabordagem trata das relações estruturais das
partes do corpo na região em estudo. O corpo
humano divide-se em 4 regiões:
 Cabeça: região facial e craniana;
 Pescoço.
 Tronco: tórax,abdômen e pelve; Figura 8: os três eixos formados pelos planos.
 Membrosapendiculares: membros
superiores e inferiores. Planos de construções
São formados pela projeção de um eixo sobre o
outro. Existem três planos principais:
Plano sagital: formado pelo deslocamento do eixo
ántero-posterior ao longo do eixo supero-inferior.
Divide o corpo em partes direita e esquerda.
Plano transversal: formado pelo deslocamento do
eixo de largura ao longo do eixo antero-posterior,
uma série de planos transversais divide o corpo em
segmentos chamados metâmeros. Divide o corpo
em partes superior e inferior.
Plano frontal: formado pelo deslocamento do eixo
de largura ao longo do eixo longitudinal, dividindo o
Figura 6: a cabeça é dividida em duas regiões, a região facial corpo em porções chamadas de
(a) que inclui os olhos, o nariz e a boca, e a região craniana (b)
que cobre e sustenta o encéfalo. O pescoço sustenta a cabeça
paquimieros.Divideo corpoempartes posterior e
e permite seus movimentos.O tronco é onde se ligam pescoço anterior.
e os membros superiores e inferiores. É subdividido em tórax,
abdome e a região pélvica.OTórax (a): é a região mamária do
tórax circunda o mamilo, e nas mulheres essa região é
conhecida como mama.O Abdome (b): está abaixo do tórax, o
abdome é dividido em9 regiões para descrever a localização
dos órgãos intervalos. A Pelve (c):é a parte inferior do tronco
coberta com pêlos. O Períneo é a região que contém os
órgãos genitais externos e o ânus.Membros: Dois membros,
dois são superiores ou torácicos e dois inferiores ou pélvicos. Figura 9: plano de construção.

223
TERMO DE RELAÇÃO ANATÔMICA TERMOS DE MOVIMETO
Inferior ou caudal: mais próximo dos pés. Refere- Vários termos descrevem os movimentos dos
se a uma estrutura que está mais próxima do membros e de outras partes do corpo. Os
vértice das solas dos pés.o estômago é inferior ao movimentos ocorrem nas articulações onde dois ou
coração. mais ossos ou cartilagens se articulam uns aos
Superior ou cranial: mais próximo da cabeça. outros.
Refere-se a uma estrutura que está mais próxima
do vértice. O ponto mais alto do crânio. Flexão extensão
Anterior ou ventral: mais próximo do ventre. Os membros superiores e inferiores, a mão na
Significa a face frontal do corpo. Os dedos do pé articulação do pulso, os dedos nas articulações
estão anteriores ao tornozelo. interfalângica e metacarpo falângica também fazem
Posterior ou dorsal: mais próximo do dorso. Indica flexão e extensão.
a face posterior do corpo ou mais próximo do dorso. Flexão: Indica curvatura ou diminuição do ângulo
O calcanhar está posterior aos dedos do pé. entre os ossos ou partes do corpo.
Proximal: mais próximo do ponto de origem. São Extensão: Significa endireitar ou aumentar o ângulo
formas direcionais que são usadas quando se entre os ossos ou partes do corpo.
comparam posições mais próximas da fixação ou
da origem deum membro ou estrutura, e longe de
sua fixação ou origem.
Distal: mais afastado do ponto de origem. O pulso
está distal ao cotovelo, e a parte distal do membro
superior é a mão.
Medial: mais próximo do plano sagital mediano.
Termo usado para indicar que uma estrutura, como
o 5º dedo da mão ou dedo mínimo, está próxima ou
mais próxima do plano mediano do corpo.
Lateral: mais afastado do plano sagital mediano.
Especifica que uma estrutura, como o 1º dedo da
mão ou polegar, está mais afastada do plano
mediano. Figura 11: (a) flexão; (b) extensão. Flexão e extensão do
Superficial: mais próximo da pele ou da superfície. membro superior na articulação do ombro e do membro inferior
na articulação do quadril.
Os músculos do braço são superficiais ao seu osso.
Intermediário: o músculo do bíceps é intermediário
entre a pele e o úmero.
Profundo: mais afastado da pele. O úmero está Abdução e adução
profundo aos músculos do braço. Abdução e adução dos membros direito e rotação
dos membros esquerdos nas articulações do ombro
e do quadril respectivamente.
Abdução: Significa afastar-se do plano mediano no
plano coronal (quando se move um membro para
longe do corpo).
Adução: Significa afastar-se do plano mediano no
plano coronal (quando se move um membro para
longe do corpo).

Figura 10: termos de relação e comparação. (A) superficial; (B)


intermediário; (C) profundo; (D) medial; (E) lateral; (F) posterior
(dorsal); (G) inferior; (H); anterior (ventral); (I) proximal; (J)
distal; (L) superior (cranial). (1) mão, face dorsal (dorso); face
palmar (palma). (2) pé, face dorsal (dorso); fase plantar (sola).
(a) plano mediano; (b) plano coronal.

Figura 12: (a) abdução; (b) adução. Abdução e adução dos


membros direitos, nas articulações do ombro e do quadril.

224
Oposição e reposição Elevação e abaixamento
Oposição e reposição do polegar e dedo mínimo. Elevação: Significa elevar ou mover uma parte para
Oposição: É o movimento em que a polpa do 1º cima como elevar os ombros no movimento de
dedo é trazida até a polpa de um ao outro dedo. encolher os ombros.
Usamos este movimento para apertar. Abaixamento: Abaixar ou mover uma parte para
Reposição: Descreve o movimento do 1º dedo a baixo. Como baixar os ombros quando se está de
partir da posição de oposição de volta à sua pé à vontade.
posição anatômica.

Figura 16: (a) elevação; (b) abaixamento. Elevação e


abaixamento dos ombros.

Figura 13: (a) oposição; (b) reposição. Oposição e reposição Eversão e inversão
do polegar e dedo mínimo. Eversão: É o movimento da sola do pé para longe
Circundação do plano mediano. Quando o pé está
É um movimento circular que combina flexão, completamente evertido.
extensão, abdução e adução. A extremidade distal Inversão: É o movimento da sola do pé em direção
das partes se move em um círculo.Movimento ao plano mediano. Quando o pé está
circular do membro inferior na articulação do completamente invertido.
quadril.

Figura 14: circundação do membro inferior na articulação do Figura 17: (a) eversão; (b) inversão. Inversão e eversão do pé
quadril. nas articulações subtalar e transversa do torso.

Protrusão e retrusão Supinação e pronação


Protrusão: Descreve o movimento do 1º dedo a Supinação: é o movimento do antebraço e mão
partir da posição de oposição de volta à sua que gira o rádio lateralmente em torno de seu eixo
posição anatômica.É um movimento dianteiro, como longitudinal de modo que o dorso da mão olha
ocorre na protrusão da mandíbula. posteriormente e a palma olha anteriormente.
Retrusão: É um movimento de retração, como Pronação: é o movimento do antebraço e a mão
ocorre na retrusão da mandíbula. que gira o rádio medialmente em torno de seu eixo
longitudinal de modo que a palma da mão olha
posteriormente e seu dorso olha anteriormente.

Figura 15: (a) retrução; (b) protrusão. Protrusão e retrução da


mandíbula nas articulações temporomandibulares.

Figura 18: (a) Supinação; (b) Pronação.

225
SISTEMA ESQUELÉTICO Classificação
É formado por um conjunto de ossos que podem A classificação mais comum é a que leva em
ser de vários tipos e formados. Além de consideração a forma dos ossos, classificando-se
sustentação do corpo, os ossos também produzem segundo a predominância de uma das dimensões
células do sangue e servem como reservas de sobre as outras duas.
cálcio ligados aos músculos por meio de tendões, Ossos longos: Verifica-se a predominância do
realizam movimentos responsáveis pela cumprimento existe uma parte mediana, a diáfise ou
locomoção.O movimento de alavancagem é corpo ósseo, e duas extremidades, as epífises. É o
produzido quando uma tração é exercida pelos que acontece com:Fêmur, úmero, tíbia, rádio, ulna
músculos esqueléticos e incide sobre os ossos, no e falanges.
momento de sua contração. Ossos planos: Verifica-seo predomínio do
comprimento e da largura. Distinguindo uma zona
interior ou díploe e duas tábuas, externa e interna.
Ex.: Alguns ossos do crânio e doquadril.
Ossos curtos: Verificam-se três dimensões
praticamente iguais, o que lhes dá grande
resistência, ainda que geralmente possuam pouca
mobilidade.Tarsais, patela e carpo.
Ossos irregulares:São ossos com características
específicas, apresentam forma irregular, sem
padrões.Vértebras, alguns ossos da face e alguns
ossos do crânio.
Ossos pneumáticos: São ossos ocos, com
cavidades cheias de ar e revestidas por mucosa
(seios), apresentando pequeno peso em relação ao
seu volume: Esfenoide, frontal e maxilar.

Figura 19: (A) esqueleto, vista ventral; (1) esterno; (2) patela; (3)
ossos do tarso; (4) ossos dos dedos; (5) ossos do tarso (6)
ossos do metatarso; (B) esqueleto, vista dorsal. (7)tibia; (8)
fíbula; (9) fêmur; (10) ossos dos dedos; (11) ossos do
metacarpo; (12) ossos do carpo; (13) ossos do quadril; (14)
ulna; (15) rádio; (16) coluna vertebral; (17) costelas; (18) úmero;
(19) escápula; (20) clavícula; (21) coluna vertebral; (22)
mandibula; (23) crânio; (24) coluna vertebral; (25) osso sacro;
(26) coccix.
Figura 20: (A) fêmur, vista anterior (osso longo); (B) osso do
quadril, vista medial (osso plano); (C) patela (osso curto); (D)
vértebra L2, vista superior (osso irregular); (E) Osso frontal,
vista inferior ( osso pneumático).

226
DIVISÃO DO ESQUELETO Osso parietal: Formam partes laterais superiores e
O esqueleto pode ser dividido em apendicular e o teto do crânio. E a sutura coronal separa o osso
axial. Quantidade é clássico admitir que o corpo frontal dos ossos parietais e a sutura sagital, separa
humano tenha 206 ossos. Mas esses números o parietal direito do esquerdo.
variam de indivíduo para indivíduo, e na mesma Osso temporal: Formam as partes laterais do
pessoa varia conforme a idade.Quando você era crânio. Cada um deles está unido ao osso parietal
criança possuía mais ossos que agora. Isso ocorre adjacente pela sutura escamosa (recebe esse nome
porque nas crianças alguns ossos ainda não se porque é onde aparece os primeiros fios de cabelo
uniram e no adulto alguns ossos "acessórios" branco em algumas pessoas).
podem aparecer (ossos sesamóides). Osso occipital: Forma a parte superior e a maior
parte da base do crânio, e articula-se com os ossos
Esqueleto axial parietais pela sutura lambdoide. O forame magno é
O Esqueleto Axial corresponde às regiões da um grande buraco do osso occipital por onde passa
cabeça, coluna vertebral e tronco cerebral. Nessa a medula espinal.
parte, estão alojados os órgãos do SNC, o encéfalo, Osso esfenoides: É a parte da base anterior do
localizado na caixa craniana, a medula espinhal, crânio,lembra a forma de uma borboleta.
que ocupa parcialmente o canal vertebral. Osso etmoide:Está localizado na parte anterior do
soalho do crânio entreas órbitas formando o teto da
Cabeça cavidade nasal. Em ambas as paredes laterais da
A cabeça óssea é formada por 29 ossos, 11 dos cavidade nasal estão duas lâminas espiradas do
quais são pares, e pode ser didaticamente osso etmoide, as conchas nasais superiores e
subdividida em crânio e face. médios.

Figura 21: crânio. (A) vista anterior (B) vista lateral; (C) vista
superior; (D) crânio vista inferior.

Crânio Figura 22: (A) osso frontal, vista anterior; (B) osso parietal,
É o esqueleto da cabeça. Tem duas partes vista lateral; (C) osso esfenoide, vista por traz; (D) osso
temporal, vista lateral; (E) osso occipital, vista inferior; (F)
formadas por vários ossos. As duas partes do concha nasal exposta secção sagital.
crânio são, o neurocrânio e o esqueleto da face. O
neurocrânio que fornece um envoltório para o
cérebro e as meninges e vasos sanguíneos. O
crânio possui um teto parecido com uma abobada a
calvária e um assoalho ou base do crânio composta
do etmoide e partes do occipital e do temporal. O
esqueleto da face consiste em osso que circundam
a boca e o nariz e contribuem para as
órbitas.Envolveme protegem o encéfalo e os órgãos
dos sentidos associados.
Osso frontal: Forma a parte anterior do teto do
crânio, a fronte, o teto da cavidade nasal, e os arcos
superiores das órbitas. Esse osso contém o seio
frontal que está em comunicação com a cavidade
nasal.

227
Ossos da face Coluna vertebral
São 14 ossos em contato com o encéfalo, junto com A coluna vertebral é caracterizada por um conjunto
alguns ossos do crânio, dão a forma da face de de ossos irregulares, as vértebras, que se
uma pessoa. Com exceção do vômer e da articulam entre si. O limite superior é a articulação
mandíbula, todos os ossos da face são pares. atlanto-occipital e inferiormente, as articulações
Maxilar: As duas unem-se na linha mediana para sacro-ilíacas, direita e esquerda. O número de
formar o arco dental maxilar que contém os dentes vértebras é 33, se o sacro e o cóccix forem vistos
superiores. Uma lâmina horizontal do maxilar forma separadamente, ou 26, se forem vistos juntamente.
a maior parte do palato duro, ou teto da boca. suas funções principais são:
Ossos palatinos: Tem a forma de L. as lâminas  Sustentação do peso das estruturas
horizontais dos palatinos contribuem para a corporais;
formação do palato duro.  Proteção de estruturas;
Osso zigomático: Os dois formam os contornos da  Movimentação segmentar e locomoção.
parede medial de cada órbita, são os menores Os adultos possuem quatro curvaturas: cervical.
ossos da face. Torácica, lombares e sacral. As curvaturas fornecem
Osso lacrimal: Formam a parte anterior da parede um suporte flexível para o corpo. As curvaturas
medial de cada órbita, são os menores ossos da torácicas e sacral são côncavas anteriormente,
face. enquanto as curvaturas torácicas cervical e lombar
Osso nasal: Pequenos e retangulares unem-se na são côncavos posteriormente e a curvatura sacral
linha mediana para formar o dorso do nariz. Eles também difere nos homens e nas mulheres.
suportam as flexíveis lâminas cartilagíneas, que
participam do arcabouço do nariz.
Conchas inferiores nasais: As duas inferiores, são
frágeis ossos em espiral projetado horizontalmente
e medialmente das paredes laterais da cavidade
nasal, e se estendem em direção à cavidade nasal.
Imediatamente abaixo das conchas nasais
superiores e média que são partes do osso
etmoide.
Vômer: É um osso fino e plano, que forma a maior
parte do septo nasal ósseo.
Mandibular: Maior e mais forte osso da face, está
ligado ao crânio pela articulação temporo-
mandibular. Sua maior parte em forma de ferradura
forma o corpo.Verticalmente na parte posterior do
corpo temos os dois ramos.

Figura 23: (A) palato duro, vista inferior; (B) maxilar palatino, Figura 24: coluna vertebral. (1) vista anterior, (a) atlas C1; (b)
vista medial; (C) osso zigomático, vista lateral; (D) orbita com axis C2; (c) C7; (d) T1; (e) T12; (f) L1; (g) L5; (h) sacro; (i) cóccix. (2)
um osso lacrimal em destaque, vista ântero-lateral; (E) osso vista lateral esquerda. (a) sacro; (b) coccix; (3) vista posterior.
nasal, vista lateral; (F) concha nasal em destaque; (G) vômer, (c) L5; (d) L1; (e) T12; (f) T1; (g) C7; (h) Axis C2; (i) atlas C1; (j)
vista lateral; (H) mandibula, vista anterior. vértebras cervicais; (l) vértebras torácicas; (m) vértebras
lombares; (n) sacro; (o) coccix.

228
Vértebras Vértebras torácicas: seus aspectoscaracterísticos
Variam de tamanho de uma região da coluna para são as fóveas costais para a articulação das
outra região. Entretanto sua estrutura básica é a costelas. Os processos espinhosos são os mais
mesma. longos e finos, e os médios estão direcionados para
Corpo vertebral: é a parte mais maciça do osso, baixo sobre os arcos das vértebras inferiores a eles.
esses corpos vertebrais tornam-se de t4 para baixo
progressivamente maiores;
Arco vertebral: está posterior ao corpo vertebral e
é a parte que é formada pelos pedículos direito e
esquerdo;O arco vertebral e a face posterior do
corpo vertebral formam as paredes do forame
vertebral. A sucessão dos forames vertebrais forma
o canal vertebral.
Sete processos originam-se do arco vertebral de
uma vértebra:
Um processo espinhoso: se projeta Figura 27: vértebras torácicas, vistas posterior. (a) processo
espinhoso; (b) lâmina; (c) processo espinhoso; (d) 7ª costela;
posteriormentee a partir do arco vertebral na junção (e) canal vertebral; (f) processo e face articular superior; (g)
das lâminas e encobre a vértebra abaixo; processo transverso; (h) processo articular inferior.
Dois processos transversos projetam-se póstero-
lateralmente a partir das junções dos pedículos das Vértebras lombares: estão na parte inferior do
laminas; dorso, entre o tórax e o sacro. São distinguidas por
Quatro processos articulares: dois superiores e seus corpos maciços, pelas lâminas robustas e a
dois inferiores, também originam-se das junções ausência de fóveas costais.
pediculares e das lâminas. Os processos articulares das vértebras lombares
facilitam a flexão, extensão e inclinação lateral da
coluna vertebral, contudo, impedem a rotação. Os
processos transversos projetam-se tanto póstero-
superior quanto lateralmente.

Figura 25: vértebras torácica T6, vista superiro. (a)processo


espinhoso; (b) face articular superior; (c) incisura vertebral
superior; (d) forame vertebral; (e) corpo; (f) fóvea costal
superior; (g) pedículo; (h) ângulo da face articular; (i) fóvea
costal transversal; (j) lâmina.

As vértebras nas diferentes regiões da coluna Figura 28:vértebras lombares, vista posterior. (a) processo
vertebral apresentam algumas modificações das articular inferior; (b) lâmina; (c) processo acessório; (d) processo
vértebras típicas. transverso; (e) processo mamilar; (f) processo articular superior;
(g) canal vertebral; (h) corpo vertebral; (i) processo espinhoso.
As vértebrascervicais formam o esqueleto do
pescoço. Estão localizados entre o crânio e o tórax. Sacro: Tem a forma de cunha fornece uma base
São ossos relativamente pequenos, sua forte para o cíngulo do membro inferior. São 5 ou 4
característica mais evidente é o forame do processo vértebras sacrais. Que se fundem após os 26 anos
transverso. Os processos transversais das de idade. Tem uma face auricular extensa em suas
vértebras cervicais terminam lateralmente em duas laterais para a articulação sacroilíaca, móvel com o
projeções: os tubérculos anterior e posterior. ílio do quadril. Uma crista sacral mediana ao longo
da superfície posterior tem os forames sacrais nos
dois lados da crista mediana. A superfície lisa do
sacro forma a face posterior da cavidade pélvica.

Figura 26: vértebras cervicais, vistas póstero-superior. (a) face


articular para o ligamento transverso; (b) face articular para o
côndilo occipital; (c) dente; (d) atlas; (e) áxis; (f) C3; (g) C4.
Figura 29: (a) sacro, vista anterior; (b) sacro, vista posterior.

229
Caixa torácica: Flexível, de forma cônica consiste Esqueleto apendicular
em vértebras torácicas,12 pares de costelas, Écomposto pelos membros superiores e inferiores,
cartilagens e o esterno recobrem e protegem as incluindo suas cinturas.
vísceras torácicas. Está achatada antero-
posteriormente e mais estreita superiormente do Membros superiores
que inferiormente. Sustenta o cíngulo do membro Essa região refere-se à junção entre os membros
superior e os membros inferiores. superiores e o tronco, ou esqueleto apendicular e
Esterno: É um osso alongado e achatado que axial. Constituído pela escápula e pela clavícula, a
consiste de três ossos separados: o Manúbrio do primeira encontra-se na parte dorsal do tórax,
esterno, superior, o corpo do esterno central, e o envolta por musculatura que impede o contato
processo Xifoide, mais inferior. Nas laterais do direto com o gradil costal, enquanto que a clavícula
esterno estão as incisuras costais onde as se encontra na parte ventral do tórax, superior ao
cartilagens se ligam. gradil costal.
Costelas: São 12 pares de costelas, cada uma Clavícula: Tem forma de um S conecta o membro
delas está ligada posteriormente a uma vértebra superior com o esqueleto axial e mantém a
torácica.Anteriormente os 7 primeiros pares estão articulação do ombro distante do tronco permitindo
ligadas ao esterno através de cartilagens costais, liberdade de movimento.
essas costelas são chamadas de costelas Escápula: Situado no lado posterior da caixa
verdadeiras. Os 5 pares restantes são chamados de torácica, se sobrepõe da segunda à sétima costela.
falsas costelas. Os dois últimos pares não se ligam A espinha da escápula é evitada na face posterior.
ao esterno por isso são chamadas de costelas Ela fortalece a espinha tornando-a mais resistente.
flutuantes.
Braço
Estende-se do ombro até o cotovelo, contém um
osso apenas o úmero.
Úmero: O osso mais longo do membro superior tem
uma cabeça proximal, um corpo e uma extremidade
distal que se adapta para articular-se com os dois
ossos do antebraço.

Antebraço
Formado pelos ossos Ulna no lado medial e Rádio
no lado lateral.
Ulna: Sua extremidade proximal articula-se com o
úmero e com o rádio. O olecrano forma a parte
posterior, a ulna articula-se em ambas as
extremidades com o rádio.
Rádio: Consiste em um corpo com uma
extremidade proximal pequena em uma
extremidade distal grande. A cabeça proximal em
forma de disco articula-se com o capítulo do úmero
e com a incisura radial ulnar.

Figura 30: Arcabouço ósseo do torax, vista anterior. (a)


cartilagens costais; (b) costelas verdadeiras; (c) fossa
subscapular da escapula; (d) colo da escapula; (e) cavidade
glenóide da escápula; (f) processo coroide da escapula; (h)
acrômio da escapula; (i) incisura da escápula; (j) clavícula; (l)
incisura julgar do esterno; (m) manúbrio esternal; (n) ângulo do
esterno; (o) corpo esterno; (p) processo xifóide do externo; (q)
costelas flutuantes; (r) costelas falsas. (2) vista posterior. (a)
costelas flutuantes; (b) corpo da costela; (c) ângulo da costela;
(d) tubérculo da costela; (e) colo da costela; (f) cabeça da
costela; (h) clavícula; (i) acrômio da escapula; (l) fossa supra-
espinhal da escápula; (m) espinha da escápula; (n) fossa infra-
espinha da escapula; (o) costela verdadeira; (p) costelas falsas.

Figura 31: membros superiores. (A) clavícula, superfície


inferior; (B) escapula, vista posterior; (C) úmero, vista anterior;
(D) ulna, vista radial; (E) rádio vista ulnar.

230
Mão Cintura pélvica
Carpo: Tem oito ossos carpais dispostos em duas Acintura pélvica é a junção entre membros inferior e
filas transversais de quatro ossos cada. tronco. Apelve é a junção do osso do quadril direito
Metacarpo: Contém 5 ossos metacarpais, cada um com o osso do quadril esquerdo, articulados
consistindo em uma base proximal, um corpo e uma anteriormente compúbis e posteriormente com o
cabeça distal que é arredondada para a articulação sacro.
com a base de cada falange proximal. Quadril: Cada osso do quadril consiste da junção
Falanges: As 14 falanges constituem os ossos dos de três ossos separados:
dedos. Cada dedo leva o nome de falange. As Na face lateral onde os três ossos se ossificam, tem
falanges dos dedos estão dispostas em uma fila uma depressão circular, o acetábulo, que recebe a
proximal, uma fila medial e uma fila distal. O dedo cabeça do fêmur.
polegar falta à falange média. Ílio: Mais superior e maior dos três ossos pélvicos,
tem uma orbita e quatro espinhos, as cristas ilíacas
forma a proeminência do quadril e termina
anteriormente como espinha ilíaca ântero-superior.
Ísquio: Osso postêro-inferior tem várias
características distintas. A espinha isquiática é a
projeção medialmente posterior e inferior à incisura
isquiática maior do ílio. Inferior a ela encontra-se a
incisura isquiática do ísquio.
Púbis: Osso anterior do osso do quadril consiste em
um ramo superior e um ramo inferior que sustenta o
corpo do púbis.

Figura 32: ossos do punho da mão, vista posterior. (a) corpo


das falanges médias; (b) corpo das falanges distais; (c) cabeça Figura 33: pelve, vista anterior. (a) tuberosidade isquiática; (b)
da falange distal; (d) tuberosidade da falange distal; (e) base da sínfise púbica; (c) espinha isquiática; (d) eminênciailio-púpica;
falange distal; (f) cabeça da falange média; (g) base da falange (e) articulação sacro-iliaca; (f) promotoria sacral.
média; (h) cabeça falange proximal; (i) corpos das falanges
proximais; (j) base das falanges proximais; (l) cabeça do osso
do metacarpo; (m) corpos do osso do metacarpo; (n) base do
osso do metacarpo; (o) osso capitato; (p) osso hamato; (q)
osso pisiforme; (r) osso piramidal; (s) osso lunato; (t) osso
escafóide; (u) osso trapezóide; (v) osso trapézio.

Membros inferiores
O esqueleto dos membros inferiores são compostos
do cíngulo do membro inferior, formado pelos dois
ossos do quadril, unidos na sínfise púbica e o sacro.
O cíngulo do membro inferior e o sacro juntas
formam a pelve óssea. O esqueleto do membro livre
está fixado ao cíngulo da membrana inferior.
Figura 34: osso do quadril vista lateral. (1) osso ilíaco; (2) osso
ísquio; (3) osso pubiano. (a) tuberosidade isquiática; (b) sínfise
púbica; (c) incisura isquiática menor; (d) espinha isquiática; (e)
corpo do ílio; (f) incisura isquiática maior; (g) espinha ilíaca
posterior-inferior; (h) espinha ilíaca posterior superior; (i) linha
glútea posterior; (j) linha glútea inferior; (l) linha glútea anterior;
(m) linha intermediária da crista ilíaca; (n) tubérculo da crista
ilíaca; (o) lábio externo da crista ilíaca; (p) espinha ilíacaantero-
superior; (q) asa ilíaca; (r) espinha ilíacaantero-inferior; (s)
acetábulo; (t) face semilunar do acetábulo; (u) margem; (v)
incisura; (x) ramo superior do osso púbico; (z) tubérculo púbico;
(a1) cilstaobturatória; (b2) ramo inferior do osso púbico; (c3) forame
obturado; (d4) ramo do ísquio.

231
Coxa Pé
Fêmur: É o osso mais longo, pesado e forte do Contém 26 ossos, dispostos no tarso, metatarso e
corpo. A cabeça do fêmur, arredondada articula-se falanges.
com o acetábulo do osso do quadril. A fóvea da Tarso: Há sete ossos tarsais, o mais superior
cabeça do fêmur está abaixo do centro da cabeça éoTalus, que se articula com a tíbia e a fíbula para
do fêmur, proporcionando o ponto de fixação para o formar a articulação do tornozelo. O calcâneo é o
ligamento da cabeça do fêmur. O corpo do fêmur maior osso do tarso, proporciona suporte
apresenta uma curva medial para trazer a esquelético para o calcanhar, tem um grande
articulação do joelho em linha com o plano da prolongamento posterior, chamado tuberosidade
gravidade do corpo. do calcâneo.
Joelho: a patelaéum osso sesamoide grande, Metatarso: São similares em nome e números
triangular e posicionado na face anterior do fêmur aosossosdas mãos. O primeiro osso é o maior que
distal. Tem uma base larga e um ápice inferior em os outros. Por causa de seu papel no suporte do
ponto. peso do corpo. Cada osso do metatarso possui
Perna base, corpo e cabeça.
Refere-se à porção do membro inferior entre o Falanges: São 14 falanges, estão dispostos em
joelho e o pé. Seus ossos são a fíbula e tíbia. uma fila proximal, uma fila média e uma fila distal.
Tíbia: Articula-se proximalmente com o fêmur na Arcos dos pés: São dois, formados
articulação do joelho e distalmente com o tálus no pelasestruturasedisposição dos ossos e são
tornozelo, e proximalmente e distalmente com a mantidos por ligamento e tendões, são rígidos. O
fíbula. Duas superfícies ligeiramente côncavas na arco longitudinal é dividido em partes medial e
extremidade proximal da tíbia, os côndilos medial e lateral, a medial sendo a mais elevada das duas.
lateral articulam-se com os côndilos do fêmur. Arco transverso estende-se ao longo da largura do
Fíbula: É um osso longo e delgado, que é pé e é formado pelos ossos calcâneos, navicular e
importante para inserção de músculos do que para cuboide. Posteriormente e pelas bases de todos os
suporte. A cabeça da fíbula articula-se com a cincos ossos metatarsais anteriormente.
extremidade proximal lateral da tíbia. A extremidade
distal apresenta uma proeminente saliência
chamada maléolo lateral.

Figura 35: (1) fêmur vista anterior. (a) face patelar; (b) côndilo
lateral; (c) epicôndilo lateral; (d) corpo (diáfise); (e) linha
intertrocantélica; (f) linha proximal de reflexão capsular; (g)
trocante maior; (h) cabeça; (i) fóvea da cabeça; (j) colo; (l)
troncater menor; (m) linha distal de reflexão capsular; (n) Figura 36: ossos do pé, vista dorsal. (a) falanges distais; (b)
tubérculo adutor; (o) epicôndilo medial; (p) côndilo medial. (2) falanges médias; (c) falanges proximais; (d) ossos do
patela, (3) tíbia e fíbula, vista posterior. (a) face articular inferior; metatarso; (e) tuberosidade; (g) articulação tarso-metatársica;
(b) face articular do maléolo; (c) maléolo medial; (d) sulco dos (h) osso cuboide; (i) articulação transverso do tarso; (j) seio do
tendões do tibial; (e) margem medial da tíbia; (f) face posterior tarso; (l) tróclea do tálus; (m) trócleafibular do calcâneo; (n)
da tíbia; (g) margem interóssea da tíbia; (h) forame nutrício da corpo do calcâneo; (o) tubérculo lateral; (p) tubérculo medial;
tíbia; (i) área intercondilar posterior; (j) sulco da inserção do (r) sulco do tendão do flexo longo do halo; (s) colo do tálus; (t)
tendão do semi-membranáceio; (l) faces articulares superiores; cabeça do talus; (u) osso navicular; (v) tuberosidade do osso
(m) tubérculo intercondilar lateral da eminência intercondilar; navicular; (x) osso cuneiforme médio (z) osso cuneiforme
(n)tubérculointercondilar lateral da eminência intercondilar; (o) intermédio; (a1) osso cuneiforme médio; (b2) base do 1º osso do
côndilo lateral; (p) ápice da fíbula; (q) cabeça da fíbula; (r) colo metatarso; (c3) carpo do 1º osso do metatarso; (d4) cabeça do 1º
da fíbula; (s) linha do sóleo da fíbula; (t) face posterior da fíbula; osso do metatarso; (e5) base da falange proximal; (f6) corpo da
(u) crista medial da fíbula; (x) face lateral; (z) margem posterior falange proximal; (g7) cabeça da falange proximal; (h8) base da
da fíbula; (a1) incisura fibular da tíbia; (b2) maléolo lateral; (c3) falange distal; (i9) tuberosidade da falange distal.
fossa do maléolo lateral.

232
ARTROLOGIA ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS
É o estudo das articulações, articulação ou juntura é Nessas articulações os ossos são unidos por
a conexão entre duas ou mais peças do esqueleto cartilagem pelo fato de pequenos movimentos
em contato. Também capacita que partes do corpo serem possíveis nestas articulações, elas também
se movimentem em resposta a contração muscular. sãochamadade anfiartrose. Existem dois tipos de
As articulações apresentam certos aspectos articulações cartilagíneas:
estruturais e funcionais em comum que permitem  Sincondroses
classificá-las em três grandes grupos:  Sínfises
 Fibrosa;
 Cartilagíneas; Sincondroses
 Sinoviais. Nessas articulações os ossos estão unidos por uma
cartilagem hialina. Muitas vezes são articulações
ARTICULAÇÕES FIBROSAS temporárias, sua cartilagem é substituída com o
São as articulações nas quais os elementos que tempo. As articulações entre as 10 primeiras
interpões as peças que se articulam é o tecido costelas e as cartilagens costais são sincondroses
conjuntivo fibroso. Seu grau de mobilidade é permanentes. Ex.:
pequeno. Existem três tipos de articulações  Sincondroses cranianas;
fibrosos:  Esfeno-etmoidal;
 Sutura;  Esfeno-petrosa;
 Sindesmose;  Intra-occipital anterior;
 Gonfose.  Intra-occipital posterior;
 Sincondrose pós-cranianas;
Suturas  Epifisiocorporal;
São encontradas somente entre os ossos do crânio,  Esternais;
éformada por camadas fibrosas a maneira pela qual  Manúbrio-esternal;
as bordas dos ossos articulados entram em contato  Xifosternal;
é variável, reconhecendo-se:  Sacrais.
 Suturas planas;
 Suturas escamosas; Sínfises
 Suturas serráteis. As superfícies articulares dos ossos unidos por
sínfises estão cobertas por uma camada de
Sindesmose cartilagem hialina. Entre os ossos das articulações,
Está unido por um feixe de tecido fibroso, longo, há um disco fibrocartilaginoso. A articulação
formando um ligamento interósseo. Um exemplo é a entre os ossos púbicos e a articulação entre os
sindesmose tibio-fibulare a membrana corpos vertebrais são exemplo de sínfises. Ex.:
interóssearádio-ulnar.  Manúbrio-esternal;
 Intervertebrais;
Gonfose  Sacrais;
São a articulação específica entre os dentes e seu
 Púbica;
receptáculo, os alvéolos dentários. O tecido fibroso
 Mentoniana.
do ligamento peridontal segura firmemente o dente
no seu alvéolo.

Figura 38: articulação cartilagínea primaria. (a) fêmur; (b)


lâmina epifisial; (c) cabeça do fêmur; (d) cartilagem articular; (e)
disco intervertebral; (f) corpo vertebral; (g) articulação
Figura 37:articulação fibrosa. (a) sutura coronal; (b) díploe; (c) cartilaginea secundária.
osso compacto; (d) ulna; (e) radio; (f) membrana interossea; (g)
sindesmose.

233
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS Articulação biaxial
Nessas articulações incluem-se a maioria das É quando a articulação realiza movimento em torno
articulações do corpo. As superfícies ósseas são de dois eixos. Articulações que realizam extensão,
recobertas por cartilagem articular e unidas por flexão, adução e abdução:
ligamentos revestidos por membrana sinovial. A  Rádio-carpica (punho)
articulação pode ser dividida completa ou Há duas variedades de articulações biaxiais:
incompletamente num disco ou menisco articular,  Condilar;
cuja periferia se continua com a cápsula fibrosa,  Selar.
enquanto que suas faces livres são recobertas por
membrana sinoviais. Articulaçãocondilar
Há uma superfície articular ovoide ou condilaré
recebida em uma cavidade elíptica de modo a
permitir os movimentos de flexão e extensão,
adução e abdução e circundução (pulso).

Articulação selar
Nestas articulações as faces ósseas são
reciprocamente côncavo-convexos.
Figura 39: (1) articulação sinoavial; (a) osso compacto; (b)
capsula articular; (c) ligamento; (d) periósteo; (2) articulação do
Permitemosmesmosmovimentos das
joelho; (e) fêmur; (f) cavidade articular; (g) cartilagem articular; articulaçõescondilares:
(h) coxim gordurosos; (i) tíbia; (j) menisco; (l) membrana Carpometacarpal do polegar.
sinovial.

CLASSIFICAÇÃO
O movimento das articulações depende da forma
das superfícies que entram em contato, e dos meios
de união que podem limitá-lo. As articulações
podem realizar movimentos de um, dois ou três
eixos.
Figura 41: (1) articulação (selar). cabeças em forma de sela
permitem movimentos em dois planos diferentes. (a) osso
Articulação uniaxial trapézio; (b) primeiro metacarpo. (2) articulação
Articulação realiza movimento apenas em torno de metacarpafalaniea (bicondilar) permitem flexão, extensão,
um eixo.As articulações que se permitem a flexão e abdução, adução e circundação. (a) metacarpal; (b) falange
proximal.
extensão:Cotovelos e Joelhos.
Há duas variedades nas quais o movimento é Articulação triaxial
uniaxial: Gínglimo (articulação em dobradiça) e
Quando uma articulação realiza movimentos em
Trocoide (articulação em pivô). torno de três eixos. As articulações que além de
flexão extensão, abdução e adução, permitem
Gínglimo também a rotação, são ditas triaxiais:
As superfícies articulares permitem movimento em
 Ossos do quadril
um só plano: Articulaçõesinterfalangeanas e
Há uma variedade, onde o movimento é poliaxial,
Articulaçãoúmero-ulnar.
chamada:Articulaçãoesferoide ou enartrose.
Trocóide
Articulação esferoide ou enartrose
O movimento é de apenas rotação. A articulação é
É uma forma de articulação na qual o osso distal é
formada por um processo em forma de pivô
capaz de movimentar-se em torno de vários eixos,
rodando dentro de um anel.
que tem um centro comum.
 Articulação rádio-ulnar proximal
 Quadril e ombro.
 Articulação atlanto-axial

Figura 40: (1) articulação do cotovelo, (gínglimo). são


articulações uniaxiais; (a) úmero; (b) rádio; (c) ulna.(2)
articulação atlanto-axial. trocoidea (em pivo), (a) axis; (b) atlas;
(c) dente.

234
Figura 42:(1) articulação do quadril (esferoidal). uma cabeça
arredondada se ajusta dentro de um concavidade o que permite
movimento em vários eixos. (a) acetábulo; (b) cabeça do fêmur.
(2) articulação acromioclavicular (plana) permitem os
movimentos de deslizamento ou escorregamento. (a) clavícula;
(b) acrômio; (c) escápula.

Figura 44: cápsula articular. (a) membrana sinovial; (b) membrana


ESTRUTURA DAS ARTICULAÇÕES MÓVEIS fibrosa.

Ligamentos
São constituídos por fibras colágenas dispostas
paralelamente ou intimamente entrelaçadas umas
as outras. São maleáveis e flexíveis para permitir Discos e meniscos
perfeita liberdade de movimento, são fortes, Em várias articulações sinoviais, interpostas as
resistentes e inelásticos. superfícies articulares, encontram-se formações
fibrocartilagíneas, os discos e meniscos intra-
articulares, que suas funções são: melhor
adaptação e amortecimento.

Figura 43: ligamento do joelho.

Cápsula articular
É uma membrana conjuntiva que envolve as
articulações sinoviais como manguito. Apresenta-se Figura 45: disco intervertebral. (a) anel fibroso; (b) núcleo pulposo.
com duas camadas:Membranas fibrosas (externa) e
membranas sinoviais (interna) Bainha sinovial dos tendões
Facilitam o deslizamento de tendões que passam
Membrana fibrosa através de túneis fibrosos e ósseos.
É mais resistente e pode estar reforçada,em alguns
pontos por feixes também fibrosos, que constituem
os ligamentos capsulares, destinados a aumentar
sua resistência. Em muitas articulações sinoviais
existem ligamentos independentes da cápsula
articular denominados extra-capsulares ou
acessórios e em algumas, como na articulação do
joelho, aparecem também ligamentos intra-
articulares.

Membrana sinovial Figura 46: bainha sinovial dos tendões.

É a mais interna das camadas da cápsula articular e


forma um saco fechado denominado cavidade
sinovial. É muito vascularizado e inervado, é
encarregado de produzir líquido sinovial.

235
Bainha sinovial dos tendões
Bolsas sinoviais
São fendas no tecido conjuntivo entre os músculos,
tendões, ligamentos e ossos. São constituídas por
sacos fechados de revestimento sinovial, facilitam o
deslizamento de músculos ou de tendões sobre
proeminência óssea ou ligamentosa.

Figura 47: várias bolsas sinoviais. Figura 48: panorama da musculatura do esqueleto. (a) vista
ventral; (b) vista dorsal.

Músculos do crânio
Os músculos mímicos do crânio compreendem o
SISTEMA MUSCULAR músculo occipital-frontal formado por partes
Miologia é a área da anatomia que estuda os occipital e frontal unidas pela gálea aponeurótica.
músculos e seus anexos. O termo foi cunhado a Em torno da orelha externa, estão inseridos três
partir do gregomio (músculo) e logia (estudo). músculos: auriculares anterior, posterior e superior.
Podemos definir um músculo como um órgão com Músculos da cabeçasão divididos emmúsculos da
propriedade contrátil, ou seja, de diminuir a sua mímica facialemastigadores.Os músculos daface
longitude mediante um estímulo. Categorizam-se os tem origem nasuperfície do crânioe inserem-se
músculos em três grandes grupos consoantes a sua naderme da
função fisiológica: pele,movimentandoestadurantecontração.
 Músculos involuntários de contração lenta;
 Músculos involuntários de contração rápida; Mímica facial
 Músculos voluntários de contração rápida. Estão situados superficialmente no couro cabeludo,
face e pescoço, eles se originam nos ossos do
crânio ou na fáscia e se inserem na pele.
Orbicular do olho: Origina-se nos ossos mediais
da órbita dos olhos.
Corrugador do supercílio: Origina-se na fáscia
acima da sobrancelha, puxa a sobrancelha para a
linha mediana.
Nasal: Origina-se na maxila e cartilagem nasal uma
parte alarga as narinas, outra parte a baixa as
cartilagens nasais e comprime as narinas.
Levantador do lábio superior: Origina-se na
maxila, levanta o lábio superior.
Abaixador do lábio inferior: Origina-se na
mandíbula, abaixa o lábio inferior.
Abaixador do ângulo da boca: Origina-se na
mandíbula, abaixa o canto da boca.
Zigomático: Origina-se no osso zigomático, levanta
o canto da boca.
Risório: Fáscia da bochecha puxa o ângulo da
boca lateralmente.
236
Mentoniano (mentoal): Origina-se na mandíbula, Músculos infra-hióideo
protrai o lábio inferior. M. Esterno-hióideo e M. Esterno-tireóideo:
Orbicular da boca: Origina-se na fáscia Origina-se no manúbrio, fixam o hióide e puxam
contornando os lábios fecha e enruga os lábios. para baixo. Servem como auxiliares na deglutição e
Bucinador: Origina-se na maxila e mandíbula, respiração.
abaixa a mandíbula e o lábio inferior. M. Tireoideo: Origina-se na cartilagem tireoidea,
Músculos da mastigação: O masseter e o fixa o hióide, puxa-o para baixo, levanta a
temporal são levantadores da mandíbula em laringeeauxiliar da deglutição.
conjunto com músculo Pterigoideo medial e lateral, M. Omo-hióideo: Origina-se na margem superior
sua função é proporcionar movimento dos dentes da escápula. Possui ventre inferior e superior. Fixa
ao moer o alimento. o hióide, puxa-o para baixo, auxilia na deglutição.

Músculos laterais do pescoço


M. escalenos anterior, médio eposterior:
Levantam as primeiras costelas, auxiliando na
respiração. Faz flexão lateral da coluna cervical.
M. semi-espinal da cabeça: Ativo de um só lado
faz a rotação da coluna vertebral e cabeça para o
lado contrário. Ativo em ambos os lados faz a
extensão.
M. Levantador da escápula: Ativo em um só lado
promove a flexão lateral e rotação da cabeça para o
mesmo lado. Ativo em ambos os lados promove a
extensão da parte cervical da coluna vertebral.
Esternocleidomastódeo: Origina-se no esterno e
na clavícula, vira a cabeça para o lado, flexiona o
pescoço.

Figura 49: M. da expressão facial, vista anterior. (a)


gáleaaponeurótica; (b) ventre frontal do M.epicrânio; (c) M.
prócero; (d) M.corrugador do superfícilo; (e) parte orbital dos
músculos orbituculares do olho; (f) parte palpebral dos lábios
superior e da asa do nariz; (h) parte transversa do M. nasal; (i)
M.levantador do lábio superior; (j) M. auricular anterior; (l) M.
zigomático menor; (m) parte alar do M. basal; (n) M. zigomático
maior; (o) M. levantador do ângulo da boca; (p) M. bucinador; (q)
M. risório; (r) M.orbitucular da boca; (s) M. depressor do ângulo da
boca; (t) M. depressor do lábio inferior; (u) M.plastisma; (v) M.
mental; (x) M. depressor do septo nasal.

Figura 50: (1) M. do pescoço vista anterior . (a) M. digástrico; (b)


M. milo-hiódeo; (c) M. digástrico; (d) M. esterno-tireoideo; (e)
osso hioide; (f) M. Omo-hioideo; (g) M. esterno-hioideo.(2) M. do
pescoço, vista lateral. (a) trapézio; (b) M. escaleno anterior; (c)
M. escaleno médio; (d) M. escaleno posterior; (e) M. esplênico;
Músculos do pescoço (h) esternocleidomastoideo; (i) semi-espinal da cabeça.
Sustentam e movimentam a cabeça, estão fixos às
estruturas, dessa região. Músculos do tórax
Músculos toraco-apendiculares anteriores
Músculos supre-hioides Peitoral Maior: Liga o úmero ao cíngulo do membro
M. Digástrico: Possui dois ventres(anterior e superior, aduz e gira medialmente o úmero.
posterior). Abaixa a mandíbula, eleva, suporta o M. Peitoral Menor: Origina-se na extremidade da 3º,
Milo-hiódeo. Abre a boca, levanta o osso hióide. 4º e 5º costela. estabiliza a escápula, puxando-a
M. Estilo hióideo: Sua origem é no osso hióide, para baixo e anteriormente contra a parede torácica
fixa e eleva o hióide, retrai a língua. Subclávio: Origina-se na 1º costela, ancora e
M. Milo-hiódeo: Origina-se na margem inferior da abaixa a clavícula.
mandíbula. Eleva o assoalho da cavidade oral e a Serrátil anterior: Origina-se em8 ou 9 costelas
língua, eleva o hióide. superiores, protrai a escápula e a mantém contra a
parede torácica; gira a escápula.

237
Músculos toraco-apendiculares posteriores
superficiais
Trapézio: Fixação direta do cíngulo do membro
superior ao tronco; fibras superiores: elevam a
escápula; fibras médias: retraem a escápula; fibras
inferiores: abaixam a escápula e o ombro.
Latíssimo do Dorso: Originam-se no processo
espinho das vértebras sacrais, lombares, torácicas,
crista ilíaca. Estende, retrai e gira o úmero
medialmente.
Levantador da escápula: Origina-se na primeira à
quarta vértebras torácicas. Levanta e aduz a
escápula. Figura 52: (a) peitoral maior; (b) deltoide; (c) supra-espinal; (d)
Romboide menor: Vértebras 7ª cervical e 1º subescapular; (e) infra-espinal; (f) redondo menor; (g) redondo
maior.
torácica, flexiona, aduzem e rodam a articulação do
ombro medialmente.
Romboide maior: Origina-se nos processos Músculo do abdômen
espinhosos da 2º à 5ª vértebras torácicas, levanta a O abdome é desprovido de proteção óssea, como
escápula. ocorre no tórax, por isso os músculos dessa região
Redondo menor: Origina-se na margem lateral da são bastante resistentes, e com um grande aparato.
escápula, roda a articulação do ombro lateralmente. Ou seja, a função principal dos músculos do
Redondo maior: Origina-se no ângulo inferior e abdome é a proteção das vísceras abdominais
margem lateral da escápula, estende a articulação Outra função comum a todos os músculos do
do ombro, ou aduz e roda medialmente a abdome é o aumento da pressão intra-abdominal
articulação do ombro. auxiliando assim em diversas necessidades
fisiológicas (vomito, defecação e
Músculo da parede torácica urinação).Normalmente esses músculos são
Serrátil posterior superior: eleva as costelas divididos em dois grupos:
Serrátil posterior inferior: abaixa as costelas,  Músculos da parede ântero-lateral;
Levantador das costelas: Intercostal externo:  Músculos posteriores.
eleva as costelas e Intercostal interno: abaixa as
costelas Músculo da parede Antero-lateral
Músculos da região anterior do abdome:
Reto abdominal e piramidal, coberto por uma
aponeurose, chamada de bainha dos retos
abdominais.
Reto abdominal: Origina-se nocorpo do esterno,
processo xifoide e cartilagens costais da oitava a
11º costela, insere-se no Tubérculo Púbico.
Músculo poligástrico: Derivado da bainha dos
Figura 51: (1) M. toraco-apendiculares anteriores. (a) peritoral retos.
maior; (b) trapézio; (c) plastina; (d) esternocleidomastoideo; (e)
subclávio; (f) peitoral menor; (g) serrátil anterior. (2) M. toraco-
Piramidal: Origina-se na Crista púbica, insere-se na
apendiculares posterior. (a) latíssimo do dorso; (b) trapézio; (c) Linha Alba, sua função é o de tracionamento da
levantador da escápula; (d) romboide menor; (e) romboide linha Alba.
maior; (f) redondo menor; (g) redondo maior; (3) M. da parede
torácica. (a) intercostal externo; (b) intercostal interno.

Músculos escapuloumerais
Deltoide: Dividido em parte média, anterior e
posterior; ajuda a estabilizar a articulação do ombro. Músculos laterais do abdômen
Redondo Maior: Aduz e gira medialmente o braço. Oblíquo externo: Praticamente se interdigita com o
Músculos do Manguito Rotador: Supra-espinal, serratilanteriorhá uma mistura das fibras. Origina-se
infra-espinal, subescapular e redondo menor. Todos nascostelas inferiores, lábio externo da crista ilíaca,
eles, exceto o supra-espinal, são rotadores do Fixa-se nalinha Alba, na bainha dos retos. Sua
úmero. Os tendões desses 4 músculos fundem-se função é aproteção das vísceras abdominais,
com a cápsula articular da articulação do ombro, aumenta a pressão intra-abdominal, flexão
protegendo-a e estabilizando-a, mantendo a cabeça homolateral do tronco, e rotação contralateral do
do úmero na cavidade glenoidal. tronco.

238
Oblíquo interno: A direção das fibras do oblíquo Braquial: Mais importante flexor do antebraço. Fica
interno é caudal-cranial (de baixo para cima) em baixo do bíceps. Origina-se na parte média do
Origina-se: Aponeurose coraco-lombar, lábio corpo do úmero e vai se fixar na tuberosidade da
intermediário da crista ilíaca. Fixa-se nasúltimas ulna.
costelas e na linha Alba. Sua função é Flexão Coracobraquial: Fica em baixo do bíceps e ao lado
homolateral e rotação homolateral do tronco. do braquial. É um pequeno músculo que se origina
Músculo transverso do abdômen: Origina-se na no processo coracoide e se fixa no corpo do úmero.
Aponeurose coraco-lombar, Fixando-se na crista Ele abaixa o ombro.
ilíaca, ultimas costelas e linha Alba. Sua função é Tríceps braquial: Na região posterior é o mais
Flexão lateral do tronco. importante. Tem 3 cabeças: a longa, a lateral e a
Bainha dos retos: Conjunto das aponeuroses que medial. Faz extensão do antebraço.
cobrem os retos abdominais. Abaixo do umbigo Ancôneo: Insere-se junto com o tríceps, é bem
todas as aponeuroses passam pela frente do reto pequeno, fica perto do olecrano, faz extensão do
abdominal. antebraço também.

Figura 53: (a) M. poligástrico; (b) M. piramidal; (c) reto do


abdômen; (d) M. transverso; (e) obliquo interno; (f) oblíquo
externo; (g) bainha dos retos.

Figura 54: (a) ancôneo; (b) branquiorradial; (c) braquial; (d)


bíceps braquial; (e) tríceps braquial.

Músculos do antebraço
Podem ser divididos em dois grandes grupos: os da
região anterior e os da região posterior do
antebraço. Os da região anterior são flexores do
carpo, os daposterior são extensores do carpo. Os
músculos anteriores, em sua maioria se originam do
epicôndilo medial. Os posteriores, em sua maioria,
se originam do epicôndilo lateral.
Braquiorradial: Origina-se na região do úmero e
vai se fixar na região do rádio, próximo ao processo
estiloide. Ele é um importante pronador do
antebraço.

Músculos do braço Músculos flexores


Vão fazer flexão e extensão do antebraço. Os Supinador: Contorna a porção súpero-posterior do
músculos anteriores são flexores e os posteriores rádio.
são extensores. Pronador redondo e quadrado: São responsáveis
Bíceps braquial: É o mais superficial. Tem duas pela pronação da mão, o redondo está localizado
cabeças: a longa que é lateral e a curta que é no lado medial e superior do antebraço, o quadrado
medial. A longa se origina no tubérculo supra- está anteriormente e se estende entre a ulna e o
glenoidal, a curta se origina no processo coracoide. rádio e no quarto distal do antebraço. Os dois juntos
Vai se inserir na tuberosidade do rádio e na fáscia rodam a palma da mão posteriormente e
do braço. Faz flexão e supinação. posicionam o dedo do polegar medialmente.

239
Flexor radial do carpo: Estende-se diagonalmente
através da face anterior do antebraço seu tendão
distal semelhante a um cordão cruza o punho
debaixo do retináculo dos músculos flexores.
Músculo palmar longo: É de posição superficial na
face anterior do antebraço, tem um tendão longo,
fino que se fixa na aponeurose palmar onde ajuda a
flexionar as articulações do punho.
Flexor ulnar do carpo: Está colocado no lado
anterior e medial do antebraço, auxiliando na flexão
dasarticulações do punho e na adução da mão.
Flexor profundo dos dedos: Encontram-se
profundamente ao flexor superficial dos dedos,
inseridos nas falanges distais do 2º ao 5º dedo. Eles
flexionam as articulações do punho, mão. 2º, 3º, 4º
e 5º dedo.
Flexor longo do polegar: Músculo profundo e
lateral do antebraço, flexiona as articulações da
mão pode ser vistos no punho quando a mão está
fechada, são mantidos em posição com firmeza
pelo retináculo dos músculos flexores, que cruza o
punho transversalmente.

Músculos extensores
Extensor radial longo do carpo: Medial ao
músculo braquirradial, estende-se à articulação
carpal e aduz a mão no punho. Figura 55: (1) M. flexores, (a) pronador redondo; (b) flexor ulnar
do carpo; (c) flexor radial do carpo; (d) palmar longo; (e) flexor
Extensor radial curto do carpo: Medial ao superficial dos dedos; (f) flexor longo do polegar; (g) abdutor
músculo extensor radial longo do carpo está o do dedo mínimo; (h) flexor do dedo mínimo; (i) adutor do
polegar; (j) flexor curto do polegar; (l) abdutor curto do polegar;
músculo extensor radial longo do carpo, executa, as (l) abdutor curto do polegar; (m) abdutor longo do polegar; (n)
mesmas funções que o radial longo do carpo. extensor curto do polegar; (o) extensor radial curto do carpo;
Extensores dos dedos: Situados no centro do (p) extensor radial longo do carpo; (q) braquirradial; (2) M.
extensores. (a) ancôneo; (b) flexor ulnar do carpo; (c) extensor
antebraço, ao longo da face posterior. Origina-se no do indicador; (d) extensor longo do polegar; (e) interósseo
epicôndilo lateral do úmero. dorsal; (f) retinaculo dos M. extensores; (g) extensor curto do
Extensor do dedo mínimo: Músculo muito longo e polegar; (h) abdutor longo do polegar; (i) extensor do dedo
mínimo; (j) extensor dos dedos; (l) extensor radial curto do
estreito localizado no lado ulnar do músculo carpo; (m) extensor ulnar do carpo; (n) extensor radial longo do
extensor dos dedos. carpo.
Extensor ulnar do carpo: É o mais medial da face
posterior do antebraço, inserido na base do 5º osso Músculos da mão
metacarpal atuando na extensão e adução das A mão é a parte manual do membro superior distal
articulações da mão. ao antebraço. Os músculos intrínsecos da mão em
Extensor curto do polegar: Origina-se da porção quatro compartimento:
média inferior do rádio e se insere na base da  Músculos tênares: no compartimento ternar:
falange proximal do polegar. abdutor curto do polegar, flexor curto do polegar
e oponente do polegar;
 Adutor do polegar no compartimento adutor;
 Músculo hipotênares: no compartimentos
hipotênar abdutor do músculo hipotênares do
dedo mínimo e oponente do dedo mínimo;
 Músculo curto da mão: os lumbricais estão no
compartimento central e os interósseos estão
entre os metacarpos.

240
Região tênar Músculos da coxa
Os músculos tênares formam a aminência tênar na Os músculos da coxa são organizados em três
face lateral da mão e são responsáveis pela compartimentos pelos septos intermusculares que
oposição do polegar. passam entre os músculos a partir da fáscia lata
 Abdutor curto do polegar; para o fêmur. Os compartimentos são anterior,
 Flexor curto do polegar; medial e posterior.
 Oponente do polegar.
Região anterior da coxa
Adutor do polegar Os músculos anteriores da coxa, os flexores do
OM. Adutor do polegar, flabeliforme é quadril e extensores do joelho estão no
profundamente situado. Está localizado no compartimento anterior da coxa. Para inserção,
compartimento adutor da mão. O M. Adutor do suprimento nervoso e ações principais destes
polegar possui duas cabeças de origem. músculos.Os músculos anteriores da coxa são:
Pectíneo;
Região hipotênar  Iliopsoas;
Os músculos hipotênares produzem a eminência  Tensor da fáscia lata;
hipotênar no lado medial da palma e movem o dedo  Sartório;
mínimo.  Quadríceps femoral.
 Abdutor do dedo mínimo,
 Flexor curto do dedo mínimo Região medial da coxa
 Oponente do dedo mínimo. Os músculos mediais da coxa, o grupo adutor
encontram-se no compartimento medial da coxa. O
M. curto da mão grupo adutor de músculos da coxa consistem em:
Os músculos curtos da mão são os:  Adutor longo;
Os músculos que ficam entre os dedos são os  Adutor curto;
músculos lumbricais, que são mais superficiais;  Adutor magno;
Os mais profundos são os interósseos.Os  grácil;
lumbricais e os interósseos fazem abdução e  Obturador externo.
adução dos dedos.
Região posterior da coxa
Três músculos com características
comunsoriginam-seda tuberosidade isquiática.
Fazem flexão da perna e extensão da
coxa,Formadospelo:Todos se originam da
tuberosidade isquiática, menos a cabeça curta do
bíceps que se origina do lábio lateral da linha
áspera.
 Bíceps femoral;
 Semitendíneo;
 Semimembranáceo.

Figura 56: (a) tendões do flexor radial do carpo; (b) pronador


quadrado; (c) artéria radial; (d) retináculo do extensor curto do
polegar; (e) tendão do flexor longo do polegar; (f) tendão do
extensor curto do polegar; (i) flexor curto do polegar; (j) adutor
curto do polegar; (l) interósseo dorsais; (m) tendões do flexor
superficial dos dedos; (n) tendões do flexor profundo dos dedos;
(m) laminar palmares; (o) tendões do flexor profundo dos dedos;
(p) lumbricais; (q) abdutor do dedo mínimo; (r) tendões do flexor
profundos dos dedos; (s) tendões de flexor superficial dos dedos;
(t) posição do osso pisiforme; (u) tendão do flexor ulnar do carpo;
(v) tendões do flexor (x) nervo e artéria ulnares; (z) tendão do
palmar longo; (a1) nervo arterial ulnar; (b2) tendão do palmar
longo; (c3) nervo mediano; (d4) tendão do flexor do polegar.

241
Figura 57:M. da coxa. (1) Região anterior da coxa; (a)
quadríceps femoral; (b) M. sartório; (c) M. tensor da facia lata;
(d) M. iliopsoas;(2) Região medial da coxa; (a) M. adutor longo;
(b) M. adutor curto; (c) M. pectíneo; (d) M. grácil; (e) M.
obturador externo; (f) parte adutora mínima do M. adutor
magno; (g) M. adutor magno. (3)Região posterior da coxa; (a) M.
semimembranaceo; (b) M. semitendíneo; (c) M. glúteo máximo;
(d) M. bíceps da coxa (cabeça longa); (e) cabeça longa do M.
bíceps da coxa; (f) cabeça cura do M. bíceps da coxa.

Região glútea Músculos da perna


Os músculos glúteos consistem em: três grande A perna é dividida em três compartimentos fasciais,
músculos, que são os principais extensores e anterior, e posterior, pelos septos intermusculares
abdutores da coxa. anterior e posterior e pela membrana interóssea.
 Glúteo Máximo; O septo anterior separa os músculos anteriores e
 Glúteo Médio; laterais da perna, e o septo posterior separa os
 Glúteo mínimo. músculos laterais e posteriores.
Um grupo mais profundo de músculos menores,
que são cobertos pela metade inferior do m. Glúteo Região anterior da perna
máximo e são os rotadores laterais da coxa. Eles Está situado anterior à membrana interóssea, entre
também estabilizam a articulação do quadril a face lateral do corpo da tíbia e o septo
,fixando a cabeça do fêmur no acetábulo: intermuscular anterior. Ele é limitado anteriormente
pela fascia da perna e a pele. Os quatro músculos
 Músculo piriforme;
situados no compartimento anterior são:
 Obturador interno;
 Tibial anterior;
 Gêmeo inferior;
 Extensor longo dos dedos;
 Quadrado femoral;
 Extensor longo do hálux;
 Obturador externo.
 Fíbular terceiro.

Região lateral da perna


É limitada pela face lateral da fíbula, septos
musculares anteriores e posteriores e fáscia da
perna. Esse compartimentos possuem os músculos:
 Fibular longo;
 Fibular curto.

Região posterior da perna


É o maior dos três compartimentos da perna. Os
músculos da panturrilha, são divididos em grupos
superficiais e profundos pelo septo intermuscular
transverso. O grupo do músculo superficiais são:
 Gastrocnêmico;
 Soleo;
 Plantar.
Figura 58: (a) M. bíceps da coxa; (b) ligamento sacro-espinha; Quatro muscular compreendem o grupo profundo
(c) M. gêmeo superior; (d) M. pirifome; (e) M. glúteo mínimo; (f) situado no compartimento posterior da perna:
M. glúteo médio; (g) M. obturador interno; (h) M. gêmeo inferior;
(i) M. gêmeo máximo; (j) trocante maior.
 Poplíteo;
 Flexor longo dos dedos;

242
 Flexor longo do hálux;
 Tibial posterior.

Figura 59: M. da coxa. (1) M. da coxa vista anterior; (a) M. tibial


anterior. (b) M; fibular; (c) retinacúlo extensor superior; (d) M.
extensor longo dos dedos; (e) M. extensor longo do hálux. (2)
M. da coxa vista lateral; (a) M. fibular longo e tendão; (b) M;
fibular curto e tendão. (3) M. da coxa vista posterior. (a)
gastrocnêmico; (b) M. plantar; (c) M. poplíteo; (d) arco tendineo
do M; sóleo; (e) nervo do m. sóleo; (f) tendão plantar; (g) sóleo;
(h) tendão do fibular longo; (i) M. fibular longo.

Músculos do pé
Há quadros camadas musculares na plana do pé.
Eles ajudam a sustentar os arcos do pé e permitem
que se fiquem de pé em solo desigual.
 1ª camada: abdutor do hálux, flexor curto
dos dedos, abdutor do dedo mínimo.
 2ª camada: quadrado plantar, lumbricais.
 3ª camada: flexor curto do hálux, adutor do
hálux, flexor curto do dedo mínimo.
 4ª camada:interósseos(plantares e dorsais).

Figura 60: músculos do pé.

243
SISTEMA NERVOSO Hemisférios cerebrais e cerebelo
Reconhecemos no SN duas partes que são: Na face lateral do hemisfério cerebral, estão dois
 Sistema nervoso central (SNC); sulcos, o lateral e o central, importantes na divisão
 Sistema nervoso periférico (SNP). dos giros e suas funções e na divisão dos giros e
O SNC é constituído por estruturas que se suas funções e na divisão dos lobos frontal, parietal
localizam no esqueleto axial. e temporal.Na face lateral do hemisfério cerebral,
 Coluna vertebral e crânio: medula espinhal e estão dois sulcos, o lateral e o central, importantes
o encéfalo. na divisão dos giros e suas funções e na divisão
O SNP compreende os: dos giros e suas funções e na divisão dos lobos
 Nervos cranianos e espinhais; frontal, parietal e temporal.Abaixo do sulco lateral,
 Os gânglios e as terminações nervosas. encontram-se os giros temporal superior, médio e
inferior e, no giro temporal transverso anterior,
SNC encontra-se a área cortical da audição.Nessa face,
Divide-se em encéfalo e medula espinhal que é temos a área triangula como área cortical da
localizado no interior do crânio e da coluna palavra falada localizada no giro frontal inferior o
vertebral. restante do lobo frontal, mais precisamente os giros
frontais superiores e médios. Na face medial do
Meninges encéfalo, temos as bordas do sulco calcarino,
Protegem o encéfalo. Formam o arcabouço para centro cortical da visão, e, centralmente, uma
artérias, veias e seios venosos, também envolvem estrutura esbranquiçada em forma de c, o corpo
uma cavidade cheia de líquido cerebrospinal (LCE) caloso, que é composto de rostro, joelho, tronco e
e ajuda a manter o equilíbrio do LEC no encéfalo o esplênio. Abaixo do corpo caloso, localiza-se o
espaço subaracnóideo, as meninges consistem em ventrículo lateral e, mais inferiormente, parte do
três camadas que são respectivamente da mais diencéfalo, incluindo o tálamo e algumas áreas do
externa para a mais interna, dura-máter, aracnoide hipotálamo (corpo mamilar, quiasma óptico,
e pia-máter: infundíbulo e tubercineseo). Mais posterior e
1. Dura mater: uma espessa membrana fibrosa inferiormente, vemos os componentes do tronco
compacta externa; encefálico:mesencéfalo, ponte e bulbo.
2. Aracnoide: uma membrana delicada Posteriormente à ponte e ao bulbo, observamos a
intermediária; cavidade do IV ventrículo e o cerebelo do vérmis do
3. Pia-máter: uma delicada membrana vascular cerebelo (lingula, lóbulo central, culmen, declive,
interna. folium, pirâmide, tuber, úvula e nódulo). Na mesma
face, localiza-se um lobo funcional de área corticais
que são giro do cíngulo, istmo do giro do cíngulo,
giro parahipocampal e úncus.

Figura 61: (1) meninges. (a) dura-máter; (b) aracnoide; (c)


pia-mater.

Encéfalo
Éconstituído pelo cérebro, cerebelo, tálamo e tronco
encefálico. Na face inferior do encéfalo, estão
localizados anteriormente os
hemisférioscerebrais, e, anteriormente a este
Figura 62: hemisfério cerebral. Vista medial: (1) joelho do corpo
último o troncoencefálico (mesencéfalo, ponte e caloso; (2) giro do cíngulo; (3) rostro do corpo caloso; (4)
bulbo). Os nervos olfatórios e óptico tem origem tronco do corpo caloso; (5) esplênio do corpo caloso; (6) istmo
telencefálica e diencefálica, respectivamente. No do giro cingulado; (7) giro lingular; (8) sulco parietoocipital; (9)
sulco calcarino; (10) cúneus; (11) fimbria do hipocampo; (12)
bulbo, localiza-se a área cortical do centro giro denteado; (13) giro para-hipocampal; (14) sulco colateral;
cardiorrespiratório, e abaixo as pirâmides bulbares (15) giro occipito-temporal medial; (16) sulco occipito-temporal;
e a decussação das pirâmides, que é o cruzamento (17) giro occipito-temporal lateral; (18) corno do fórnix; (19)
corpo do fórnix; (20) sulco rinal; (21) uncus; (22) corpo mamilar;
das fibras oriundas do córtex do giro, pré-frontal (23) nervo óptico (2); (24) trato olfatório; (25) fascículo
para o lado oposto em quase toda a sua totalidade. mamilotalamico; (26) coluna do fórnix.

244
Cérebro Tronco encefálico
O cérebro constitui mais de 4/5 de todo o tecido do Ele contém centros que regulam várias funções
encéfalo, com uma aparência rugosa coberto de essenciais à sobrevivência, como
dobras sulcos e fissuras. Quando rasas, as dobras batimentoscardíacos, respiração, pressão
são chamadas de sulcos e de fissuras. sanguínea e alguns atos reflexos, como engolir e
vomitar. Ele é constituído pelomesencéfalo, ponte
e bulbo. Esse tronco mantém comunicação entre a
medula espinhal e o córtex cerebral e também
relações, por meio dos pedúnculos cerebelares,
com o cérebro.

Mesencéfalo
Figura 63: cérebro insula, vista lateral. (a) giro circular da Parte extrema superior do tronco encefálico, as
insula; (b) giro longo da insula; (c) opérculo temporal; (d)
límen da insula; (e) sulco central da insula; (f) giros curtos áreas límbicas no mesencéfalo se conectam com o
da insula; (g) opérculo orbital; (h) epérculo frontal; (i) córtex e o tálamo e, com aglomerado de corpo das
opérculo fronto-parietal.
células nervosas conhecidas como núcleo de base.
É constituído pelo corpo quadrigêmeo e pendúculos
Quando profundos os sulcos grandes determinam cerebrais. Funciona como centro de retransmissão
quatro áreas chamadas de lobos: de impulsos, relacionando-se também com a visão
 Lobo frontal: Produção da fala, iniciação de e a audição.
movimentos e aspectos da
personalidade,estábaseada neste lobo. Ponte
 Lobo parietal: Área relacionada à percepção e Porção superior do tronco encefálico. É constituída
interpretação de sensações corporais como por fibras nervosas retransmissoras de impulsos
tato, temperatura, pressão e dos chamados de entre o mesencéfalo e o bulbo, além dos núcleos
córtexsomatossensitivo. cinzentos que originam diversos nervos cranianos.
 Lobo occipital: Área relacionada
principalmente analise e interpretação da Bulbo
informação visual, a partir de sinais nervosos Possui neurônios que controlam os batimentos
sensores enviados pelos olhos. cardíacos, os movimentos dos músculos
 Lobo temporal: Neles estão sediadas as respiratórios e dos músculos digestivos, além de
funções de reconhecimento de sons, tons e regular a pressão sanguínea e os reflexos da tosse,
intensidade, também desempenham papel no do espirro e do ato de engolir.O bulbo é a porção do
armazenamento da memória. tronco encefálico que se continua com a medula
espinhal ao nível do forame magno. Apresentam,em
sua face ventral e mediana, as piramidais bulbares,
local onde cruzam as fibras oriundas dos neurônios
piramidais motores corticais para o lado oposto do
corpo, em sua maioria. Lateralmente as pirâmides
apresentam duas estruturas ovoides chamadas
olivas bulbares. Na parte dorsal, o bulbo faz parte
Figura 64: cérebro. (1) vista superior; (2) vista inferior; (3) vista do assoalho do quarto ventrículo, apresentando,
medial; (4) vista lateral. (a) lobo temporal; (b) lobo frontal; (c) lobo nessa área, o sulco mediano colículos faciais e,
parietal; (d) lobo occipital.
chegando à sua porção inferior, os tubérculos grácil
Cerebelo e cuneiforme. Outras áreas importantes no bulbo
Repousa sobre o tronco encefálico e tem a forma correspondem aos trigonos do nervo vago, do nervo
de dois ovos postos lado a lado. É o maior centro hipoglosso e a área vestibular.
de retransmissão do cérebro, gerência e processa a
informação que chega antes de ela ser enviada
para as regiões superiores do cérebro.

Figura 65: cerebelo, superfície superior.

245
Figura 66: tronco encefálico. (a) mesencéfalo; (b) ponte; (d)
bulbo.

Figura 67: (1) e (a) substância cinzenta; (2) e (b) substância


Medula espinhal branca.
Esse segmento caudal do SNC se divide em parte
cervical, torácica lombar, sacral e coccígea e se
localiza no canal raquídeo até o nível de L2. Do Líquor
afunilamento do cone medular parte uma prega do Substância líquida incolor encontrada no espaço
TC delgado, continuação da pia-máter, chamado de subaracnóideo e nos ventrículos é um líquido pobre
filamento terminal. o saco dural, continuação da em proteínas, ele age como amortecedor de
dura-máter espinhal, é fixado por fibras sacrais ao choques. São produzidos em formações especiais,
cóccix pelo filamento da dura mater espinhal, que os plexos coroides, situados no assoalho dos
passa a se chamar de ligamento coccígeo. Nas ventrículos laterais e no teto do 3º e 4º ventrículos.
projeções laterais das raízes dorsais dos nervos
espinhais, temos estruturas arredondadas
chamadas de gânglios sensitivos da raiz dorsal dos
nervos espinhais.
Essa parte do SNC faz conexão com terminações
nervosas aferentes, receptores somáticos na
periferia do corpo (pele), receptores viscerais, cujos
impulsos vão projetar-se no córtex cerebral e
cerebelo e, a partir destes, partem impulsos que
atingem as terminações nervosas aferentes
somáticas e viscerais.

Proteção da medula espinhal


Está localizado no canal vertebral, um extenso túnel
Figura 68: (a) fluxo de LCR; (b) SNC; (c) LCR.
alinhado ao longo das vértebras da coluna
vertebral.Dentro do canal espinhal circula o fluido
cerebroespinhal, queabsorvem impactos e choques, SNA
o espaço epidural fornece uma camada protetora de O SNA é a parte eferente do SN visceral. É
gordura e TC. O espaço epidural está entre o formado por duas divisões:
periósteo e a dura-máter. 1. SNS: possui neurônios pré-ganglionares
localizados na coluna cinzenta, intermédio
Substância cinzenta e branca lateral da medula-espinhal de T1 e L2 (sistema
O cérebro é constituído de duas camadas toráco lombar), neurônios pós-ganglionares
principais. A camada externa é cinza, chamada de localizados numa cadeia de gânglio para-
substância cinza, região conhecida como córtex vertebral ou pré-vertebral.
cerebral, à região cinza é constituída, 2. SNPs: os neurônios pré-ganglionares tem
principalmente, por corpo de células nervosas. A localização cranial em núcleos de nervos
camada mais interna, branca, é constituída de fibras cranianos localizados no tronco encefálico,
nervosas, os axônios, cobertos pela camada de participando da composição dos seguintes pares
mielina. cranianos: ocúlomotor, facial, glossofaríngeo e
vago. O parassimpático ainda apresenta uma
parte sacral, que o neurônioestá nos segmentos
de S2, S3 e S4 da medula, e formam os nervos
esplânicos pélvicas parassimpáticas. Os
neurônios pós-ganglionares do parassimpático
246
estão localizados em gânglios próximos das Nervos cranianos
vísceras ou dentro delas. Tem origem diretamente no encéfalo, alguns nervos
têm função sensorial para órgãos e tecidos na
cabeça e no pescoço, e outros têm função motora.
A maioria dos nervos cranianos é nomeada de
acordo com as partes do corpo às quais serve como
os nervos ópticos (olhos), também são identificados
por números romanos.

SNP
Os nervos cranianos são 12 e possuem origem,
no tronco encefálico, à exceção do primeiro par
(nervo olfatório) e do segundo (nervo óptico), com
origem telencefálica e diencefálica,
respectivamente. Do 3º ao 12º par, os nervos são
ocúlomotor, troclear, trigêmeo, abducente, facial,
vestíbulo-coclear, glossofaríngeo, vago, acessório e
hipoglosso.
Os nervos espinhais, sendo 8 cervicais (C1 à C8),
12 torácicos (T1á T12), 5 lombares (L1 à L5), 5
sacrais (S1 à S5) e 1 par coccígeo. Figura 69: Relacionados com as fibras musculares esqueléticas
regulando os reflexos de estiramento e ostônus musculares.
Os nevos fazem a conexão do SNC com a periferia Núcleos dos nervos cranianos no tronco cerebral: (1) nervo
do corpo: ocúlomotor; (2) núcleo ocúlomotor; (3) núcleo rubro; (4) núcleo
 Órgãos; ocúlomotor acessório; (5) núcleo troclear; (6) núcleo motor do
nervo trigêmeo; (7) nervo e gânglio trigêmeo 5 (eferente) (8)
 Glândulas; núcleo abducente; (9) gânglio geniculado do nervo facial; (10)
 Vaso; núcleo facial; (11) núcleos saliva tórios rostral (superior) e
caudal (inferior); (12) núcleo ambíguo; (13) nervo
 Músculos. glossofaríngeo 9 (eferente); (14) nervo vago 10 (eferente); (15)
Os nervos espinhais são todos mistos, com fibras nervo acessório 11; (16) núcleo dorsal vagal eferente misto;
(17) núcleo do hipoglosso; (18) núcleo espinhal do nervo
aferentes e eferentes. De cada lado da medula acessório; (19) núcleo grácil; (20) núcleo dorsal vagal aferente
espinhais, dispõe-se uma cadeia de gânglio misto; (21) núcleo do trato solitário; (22) trato espinhal e núcleo
pertencente à parte simpática do SNA, que vai espinhal do nervo trigêmeo; (23) nervo vago 10 (aferente); (24)
nervo glossofaríngeo 9 (aferente); (25) núcleo coclear dorsal;
desde a região cervical até unir-se à frente do (26) núcleo coclear ventral; (27) nervo vestíbulo coclear 8; (28)
cóccix por meio do gânglio ímpar. Mostram-se nervo facial (8); (29) nervo e gânglio trigêmeo 5 (aferente),
nuclear vestibulares; (30) núcleos sensitivos pantino do nervo
também receptores livres e encapsulados. trigêmeo; (31) núcleo mesencéfalo do nervo trigêmeos; (32)
Os receptores livres são relacionados com a corpo geniculado lateral; (33) centros de retransmissão para
terminações nervosas ao nível da derme, tendo fibras no trato óptico; (34) folículo superior. (a) fibras eferentes;
(b) fibras aferentes; (c) fibras mistas.
como função básica captar estímulos térmicos e
dolorosos, entretanto, algumas terminações
relacionadas com o tato se entrelaçam na base dos
folículos pilosos ou em contato com células
especiais.
Os receptores encapsulados, como corpúsculos
de Meissener e de Ruffini, estão relacionados aos
estímulos de tato e pressão, os corpúsculos de
Vater Paccini estão relacionados com a
sensibilidade vibratória os fusos neuromusculares e
os órgãos neuromusculares e os órgãos
neurotendinosos de Golgi estão relacionados com
as fibras musculares esqueléticas regulando os
reflexos de estiramento e os tônus muscular.

247
Nervos espinhais
Eles emergem da medula espinhal pelos espaços
entre as vértebras. Cada nervo se divide e se
subdivide em vários ramos. Os ramos dorsais
servem a porção posterior do corpo, os ventrais a
frente e os lados. Eles podem se unir a outros
nervos, para formar redes chamadas deplexos, nos
quais compartilham a informação. Figura 70: medula espinhal. (1) 1º nervo cervical; (2) 1ª vertebra
cervical (atlas); (3) plexo cervical; (4) 7ª vertebra cervical; (5)
plexo braquial; (6) 1º vertebra torácica; (7) dura-máter espinhal;
Região cervical (8) filamentos das raízes nervosas (T7 e T8); (9) 12ª vertebra
Oito pares de nervos espinhais cervicais formam torácica; (10) 1ª vertebra lombar; (11) cone medular; (12) nervo
duas redes, a cervical e os plexos braquiais, eles ilio-hipogastrico; (13) nervo ilioinguinal; (14) plexo lombar; (15)
nervo femoral; (16) 5º nervo lombar; (17) plexo sacral; (18)
percorrem o tórax, a cabeça, o pescoço, os ombros, nervo glúteo superior e inferior; (19) nervo cutâneo posterior da
os braços e as mãos até o diafragma. coxa; (20) nervo pudendo; (21) 5º nervo sacral; (22) cóccix; (23)
nervo coccígeo; (24) nevo ciático; (25) filo terminal externo
(dural); (26) sacro removido; (27) terminação do sacro dural;
Região torácica (28) filoterminal interno (pial); (29) 1º nervo sacral; (30) 5ª
Eles se ligam os músculos intercostais, entre as vertebra lombar; (31) cauda equina; (32) 1º nervo lombar;(33)
nervo subcostal; (34) 12ª costela; (35) 12º nervo torácico; (36)
costelas, os músculos profundos das costas e os nervos intercostais; (37) 1º nervo torácico;; (38) 1ª costela; (39)
músculos abdominais. 8º nervo cervical; (40) 2ª vertebra cervical (axis); (41) base do
crânio.
Região lombar
Quatro dos cincos pares de nervos espinhais
lombares formam o plexo lombar, que serve a parte
interior da parede abdominal e partes das coxas e
das pernas.

Região sacral
Duas redes nervosas, o plexo sacral e o plexo
coccígeo, enviam ramos de nervos para as coxas e
das nádegas. O músculo e a pele das pernas e dos
pés e das regiões anal e genital.

Figura 71: nervos do dorso. (a) N. clúnios inferiores do N. cutâneo


femoral posterior; (b) N. clúnios médios da nádega; (c) N. clúnios
superiores; (d) N. ílio hipogástricos; (e) n. espinhais; ramos
dorsais; (f) N. espinhais ramos intercostais ventrais; (g) n. cutâneo
braquial superior lateral do N. auxiliar; (h) N. espinhais ramo
dorsal; (i) plexo cervical; (j) 3º N. occipital; (l) N. occipital maior;
(m) N. acessório.

248
NERVOS DA FACE Nervo oftálmico
Os nervos cutâneos do pescoço encobrem os da NCV1: a divisão superior do nervo trigêmeo, é a
face. Os ramos cutâneos dos nervos, vindos do menor da três divisões. Origina-se a partir do
plexo cervical. Estendendo sobre a orelha. A face gânglio trigeminal com um nervo completamente
posterior do pescoço e muito da região parótide da sensitivo e supre a área da pele derivada da
face. O nervo trigêmeo é o nervo sensitivo da face e proeminência frontonasal embrionária. O nervo
é o nervo motor para os músculos da mastigação e oftálmico entra na orbita através da fissura superior
vários pequenos músculos. Os processos e fornece ramos para o bulbo do olho e parte
periféricos do gânglio trigeminal constituem: superior da cavidade nasal, então deixa a órbita
 O nervo oftálmico; para suprir a face. Entrando na orbita, o nervo
 O nervo maxilar; oftálmico se divide em três ramos:
 O componente sensitivo do nervo mandibular.  Nervo nasociliar;
Estes nervos são nomeados de acordo com suas  Nervo frontal;
áreas principais de terminação. O olho, a maxila e a  Nervo lacrimal.
mandíbula, respectivamente. As duas principais Os nervos cutâneos destes ramos oftálmico são:
divisões (NCV1 e NCV2) são totalmente sensitivos: a  Ramos nasal externo;
divisão mandibular também é amplamente sensitiva  Nervo infratroclear;
mas contem fibras da raiz motora do NCV1.  Nervo supratroclear;
 Nervo supra-orbital;
 Nervo lacrimal.
O nervo nasociliar se divide em nervos etmoidal
posterior, etmoidal anterior e intratroclear. Supre a
ponto do nariz através do ramo nasal externo, um
ramo do nervo etmoidal anterior, e a raiz do nariz
através do nervo infratroclear. O nervo infratroclear,
um ramo superior e passa superior ao ligamento
palpebral medial para o lado do nariz. Supre o saco
lacrimal e a pele sobre o dorso do nariz.
Figura 72: Nervos cutâneos da cabeça e pescoço. (1) da divisão
O nervo frontal, continuação direta do NCV1, se
oftálmica do nervo trigêmeo (V1): (a) nervo supra-orbital; (b) divide dentro da orbita em dois ramos: os nervos
nervo supratroclear; (c) ramo palpebral do nervo lacrimal; (d) supratroclear e supra-orbital. O nervo supratroclear
nervo infratroclear; (e) ramo nasal: externo do nervo etmoidal
anterior; (2) da divisão maxilar do nervo trigêmeo (V2): (a) nervo passa superiormente, no lado medial do nervo
zigomático temporal; (b) nervo infra-orbital; (c) nervo supra-orbital, e se divide para suprir a pele no meio
zigomático facial; (3) da divisão mandibular do nervo trigêmeo da fronte até a linha dos cabelos. O nervo supra-
(V3); (a) nervo mental; (b) nervo bucal; (c) nervo
auriculotemporal; (d) nervos supraclaviculares (3, 4); (e) nervo orbital, continuação do nervo frontal. Emerge
cervical transverso (C2, 3); (f) nervo auricular magno (C2, 3); (g) através da incisura, ou forame, supra-orbital na
nervo occipital menor (C2, 3); (4) ramos do plexo cervical: (a)
4º, 5º, 6º, 7º e 8º nervos sucessivamente inferiores; (b) 3º nervo
margem supra-orbital formada pelo frontal.
occipital (C3); (c) nervo occipital maior (C2); (5) ramos mediais A medida que passa superiormente em direção a
dos ramos dorsais de nervos espinhais cervicais: (a) ramo fronte, o nervo se divide em vários pequenos ramos
auricular do nervo vago (x).
do nervo supra orbital, e também suprem o tecido
subcutâneo e a pele da fronte e do escalpo até a
vértice do crânio. O nervo lacrimal, o menor dos
ramos oftálmicos, supre uma pequena área de pele
sobre a parte lateral da pálpebra superior, e a túnica
conjuntiva profunda a ela, e com fibras emprestadas
do nervo maxilar através de um ramo comunicante,
glândula lacrimal.

Figura 73: dermatómos da cabeça e do pescoço. (a) nervo


oftálmico (V1), (b) ramo do nervo trigêmeo; (c) nervo maxilar
(V2), ramo do nervo trigêmeo; (d) nervo mandibular (V3) ramo do
nervo trigêmeo; (e) ramos do plexo cervical, ramo auricular do
vago para o meato externo e pequena área na superfície
auricular póstero medial; (f) ramos dorsais dos nervos
espinhais cervicais.

249
Nervos maxilar
NCV2: a divisão intermediária do nervo trigêmeo,
também se origina como um nervo sensitivo. O
NCV2 passa do gânglio trigeminal deixa o crânio
através do forame redondo situado na base da asa
maior do esfenoide. Entra na fossa pterigopalatina,
onde emite ramos para o gânglio pteriopalatino e
continua para a frente para emitir o nervo
zigomático (NCV2) situado no forame infra-orbital,
através do qual passa e da origem dos nervos
zigomático temporal e zigomático facial. Também
envia um ramo comunicante para o nervo lacrimal.
Após emitir os ramos palatino e nasal e os ramos
para os dentes posteriores. O NCV2 termina com o
nervo infra-orbital, os maiores ramos cutâneos dos
Figura 74: nervos da orbita (vista superior): (1) nervo nervos maxilar são:
supratroclear; (2) músculo reto medial; (3) músculo obliquo  Nervo infra-orbital;
superior; (4) nervo infratroclear; (5) nervo nasociliar; (6) nervo
troclear (IV); (7) anel tendíneo comum; (8) nervo oftálmico (V1)  Nervo zigomático temporal;
(9) nervo óptico; (10) plexo arterial e nervoso carotídeo interno;  Nervo zigomático facial.
(11) nervo ocúlomotor (III); (12) nervo troclear (IV); (13) nervo
abducente (VI); (14) ramotentorial (meníngeo) do nervo
Estes nervos suprem a área da pele derivada da
oftálmico; (15) tenda do cerebelo; (16) gangliotrigêmeo proeminência maxilar embrionária.
(semilunar); (17) nervo petroso maior; (18) nervo petroso Nervo infra-orbital: é a continuação do NCV2 após
menor; (19) ramo meníngeo do mandibular; (20) nervo
mandibular (V2) (21) ramo meníngeo do nervo maxilar; (22) ter entrado na orbita através da fissura orbital
Nervo maxilar (V2); (23) nervo frontal; (24) músculo reto lateral inferior. O nervo infra-orbital sai através do forame
(25) nervo lacrimal; (26) glândula lacrimal; (27) musculo reto infra-orbital e se divide em ramos que suprem a
superior; (28) musculo levantador da pálpebra superior; (29)
ramo lateral do nervo supra-orbitário; (30) ramo medial do pele da parte superior da bochecha, a túnica
nervo supra-orbitário. mucosa do seio maxilar, os dentes incisivo, canino
e pré-molar, maxilares e a parte superior adjacente
da gengiva, a pele e a túnica conjuntiva da pálpebra
inferior, parte do nariz e a pele e túnica mucosa do
lábio superior.
Nervo zigomático temporal: um ramo do nervo
zigomático, emerge do zigomático através de um
pequeno forame do mesmo nome. Entra na fossa
temporal e supre uma pequena área de pele sobre
a parte anterior da tempora.
Nervo zigomático facial: o menor ramo do nervo
zigomático, emerge do zigomático através de um
pequeno forame com o mesmo nome. Supre a pele
da face sobre a proeminência zigomática do osso
homônimo.

Nervo mandibular
NCV3: a divisão inferior é maior do nervo trigêmeo,
é formado pela união das fibras sensitivas do
Figura 75: Nervos da orbita - musculo parcialmente seccionado gânglio sensitivo e pela raiz motora do nervo
(vista superior): (1) nervo supratroclear (seccionado); (2) ramos trigêmeo no forame. O
do nervo supra-orbitário (seccionado) (3) nervo infratroclear; (4)
nervo etmoidal anterior; (5) nervo óptico (II); (6) gânglio ciliar;
NCV3 possui três ramos sensitivos que suprem a
(7) nervo etmoidal posterior; (8) raiz sensitivo do nervo área da pele derivada da proeminência mandibular
nasociliar; (9) divisão superior do nervo ocúlomotor III embrionária. Também fornece fibras motoras para
(seccionado); (10) nervo nasocilios; (11) plexo carotídeo
interno; (12) nervo troclear (IV) (seccionado); (13) nervo os músculos da mastigação. O NCV3 é a única
ocúlomotor (III); (14) nervo abducente (VI) (15) Nervo oftálmico divisão do NCV que transporta fibras motoras. Os
(V1); (16) nervo frontal (seccionado); (17) nervo lacrimal; (18) maiores ramos cutâneos do NCV3 são:
parte inferior do nervo ocúlomotor (III); (19) nervo abducente
(VI); (20) ramos dos músculos retos inferior e medial; (21) raiz  O nervo auriculotemporal;
simpática do plexo carotídeo interno; (22) raiz parassimpática  O nervo da bochecha;
do nervo ocúlomotor; (23) nervo lacrimal; (24) nervos ciliares
curtos; (25) nervos ciliares longos.  O nervo mentual.

250
Estes nervos sensitivos são distribuídos para a Nervo facial
orelha externa. O meato acústico externo, a Possuir raízes motora e sensitiva. A raiz motora
membrana timpânica, a região temporal, a supre os músculos da expressão facial, incluindo o
bochecha e a pele suprajacente à mandíbula, musculo superficial do pescoço (platismo),
exceto no seu ângulo. músculos derivados do mesenquima situado no
 Nevo auriculotemporal: normalmente se segundo arco faríngeo. O NCV1 é o único
origina de duas raízes que envolvem a artéria suprimento motor para os músculos da expressão
meníngea média, passa através da glândula facial não possui fibras sensitivas na face.
parotidal transportando fibras secreto motoras e Transporta sensibilidade geral a partir de uma
depois passa superiormente. Anterior à orelha, pequena area em torno do meato acústico externo e
para a região temporal. Como seu nome sugere, é o nervo de origem das fibras secretomotoras para
supre timpânica e a pele acima de orelha. as glândulas salivares, submandibulares e
 Nervo da bochecha: um ramo sensitivo sublinguais e paras as pequenas glândulas
relativamente pequeno do NCV3, emerge sublinguais.
profundamente ao ramo da mandíbula e corre Seguindo um trajeto tortuoso através do temporal, o
anteriormente no musculo bucinador, perfurado nervo facial emerge do crânio através do forame
mas não anteriormente no musculo. Envia estilomastóideo. Localizado entre os processos
ramos para uma area de pele do suprindo este mastoide e estiloide. Imediatamente emite o nervo
musculo. Envia ramos para uma area de pele do auricular posterior que possa póstero-superior a
tamanho de um polegar sobre superior da face orelha suprir o musculo auricular posterior e o
bucal da gengiva. ventre occipital do musculo occipito frontal. O tronco
 Nervo mentual: um grande ramo cutâneo do principal do nervo facial ocorre anteriormente e é
nervo alveolar inferior, um dos principais ramos envolvido pelas glândulas parótidas, na qual forma
do NCV3, origina-se no canal da mandíbula e o plexo parotídeo, que dá origem a cinco ramos
emerge do forame mentual situado na terminais do nervo facial:
mandíbula divide-se em três ramos que se  Temporal;
irradiam para longe do forame mentual, um  Zigomático;
desce para a pele do mento, os outros dois  Da bochecha;
suprem a pele e a túnica mucosa do lábio  Marginal da mandíbula;
inferior e a gengiva do lábio inferior.  Cervical;
Os nomes dos ramos referem-se às regiões que
eles suprem. O ramo temporal do NCV2 emerge a
partir da margem superior da glândula parótida e
cruza o arco zigomático para suprir os músculos
auriculares superior e anterior, o ventre frontal de
músculos occipito frontal e a mais importante, a
parte superior do musculo orbicular do olho e outros
músculos da face abaixo da orbita.
O ramo da bochecha do NCV2 passa externo ao
bucinador para suprir estes músculos e os
músculos do lábio superior. O ramo marginal da
Figura 76: Nervo da face e do escalpo. (1) NCV1: (a) N. supra-
mandíbula do NCV2 supre o musculo risório e o
orbital; (b) N. supratroclear; (c) N. infratroclear; (d) R. nasal musculo liso do lábio inferior e o mento. Emerge a
externo; (e) N. lacrimal. (2) NCV2: (a) R. zigomático temporal; (b) partir da margem inferior da glândula parótida e
N. infra-orbital; (c) R. zigomaticofacial. (3) NCV3: (a) N.
auriculotemporal; (b) N. da bochecha; (c) N. mentual; (d) N. cruza a margem inferior da mandíbula profunda ao
auricular magno. (a) N. occipital maior; (b) N. occipital menor; musculo platismo para alcança a face.
(c) N. auricular magno. (4) NCV1: (a) N. supra-orbital; (b) N. O ramo cervical do NCV2 passa para baixo a partir
supratroclear; (c) N. lacrimal; (d) N. infratroclear; (e) R. nasal
externo. (5) NCV2: (a) R. zigomático tempora; (b) R. zigomático da margem inferior da glândula parótida e corre
facial; (c) N. infra-orbital. (6) NCV3: (a) N. auriculo temporal; (b) posterior a mandíbula para suprir o musculo
N. da bochecha; (c) N. mentual.
platismo, o musculo superficial do pescoço.
Nervos motores da face
São o nervo facial, para os músculos da
expressão facial, e a raiz motora do nervo
mandibular para os músculos da mastigação.
Estes nervos suprem alguns músculos
profundamente situados posteriormente em
relação à boca, a orelha media e ao pescoço.

251
SISTEMA DIGESTÓRIO BOCA
Consiste em um tubo muscular revestido por A cavidade da boca consiste em duas partes:
mucosa que é contínua com a pele externa na boca Vestíbulo da boca e Cavidade própria da boca.
e no ânus. É constituída pela: O vestíbulo da boca é o espaço parecido com
1. Boca; uma fenda entre os dentes e a gengiva e os lábios e
Glândulas salivares maiores: Parótida, Sublingual bochechas. O vestíbulo comunica-se com exterior
e Submandibular; da boca.
Glândulas salivares menores: Labiais, Linguais, A cavidade própria da boca é o espaço entre as
Da bochecha, Alveolares e Palatinas. áreas dentais superiores e inferiores. É limitado
2. Faringe; lateralmente pelos arcos alveolares maxilares e
3. Esôfago; mandibulares que alojam os dentes. O teto da
4. Estômago; cavidade bocal é formado pelo palato. É o início do
5. Intestino delgado; tubo digestório responsável pela mastigação, é
Glândulas anexas ao sistema digestório chamada de cavidade oral, que é dividida em:
 Pâncreas; Cavidade oral externa e Cavidade oral interna.
 Fígado
6. Intestino grosso; Cavidade oral externa
7. Reto. Constituintes: Lábios e Bochechas.

Lábios
São as bordas da mucosa que revestem a boca.
Os lábios são subdivididos em: Lábios superiores e
Lábios inferiores.
1. Lábios superiores: Compreende o vermelhão,
o lábio propriamente dito e a zona onde se
encontra a base do nariz e os sulcos
nasogenianos.
2. Lábios inferiores: Compreende o vermelhão e
a zona da pele limitada pela continuação dos
sulcos nasogenianos e, inferiormente, pelo
começo do mento ou queixo.

Bochechas
Encontra-se o músculo bucinador que se estende
da região entre a arcada zigomática e o nariz, sua
função é conduzir o alimento até a cavidade oral.

Figura 77: (1) boca; (a) cavidade própria da boca; (b) vestíbulo da
boca; (c) rima da boca; (2) glândulas salivares maiores; (a)
glândula parótida; (b) glândula sublingual; (c) glândula
submandibular; (3) esôfago; (4) fígado; (5) pâncreas; (6) vesícula
biliar; (7) intestino grosso; (a) colo transverso; (b) colo
ascendente; (c) colo descendente; (d) colo sigmoide; (e) ceco; (f)
apêndice vermiforme; (g) reto; (h) canal anal; (i) anus; (8) intestino
delgado; (a) íleo; (b) jejuno; (c) duodeno; (9) estômago; (10) Figura 78: (a) bochecha; (b) lábios inferiores; (c) lábios
faringe; (a) parte laríngea da faringe; (b) parte oral da faringe. superiores.

Cavidade oral interna


Constituintes:
 Gengivas;
 Dentes;
 Palato duro;
 Palato mole;
 Língua;
 Úvula;
 Glândulas salivares.

252
Gengiva Língua
Tem tonalidade variando entre o vermelho-claro e A língua é um órgão móvel que pode assumir uma
roxo na cavidade bucal, reveste o osso alveolar. variedade de formas e posições. A língua está
parcialmente na cavidade da boca e parcialmente
Dentes na faringe. É uma massa muscular recoberta por
São organizados em dois arcos dentais, um mucosa. É dividida em: Ápice, Corpo e Raiz.
associado à mandíbula e o outro aos ossos Na superfície da língua, tem dezenas de papilas
incisivos e maxilar. Os seres humanos são gustativas, cujas células sensoriais percebem os
difiodontes. Ou seja, seus dentes são substituídos quatros sabores primárias: Amargo, Azedo ou
por dentes permanentes. O dente é preso por sua ácido, Salgado e Doce.
raiz na cavidade do osso denominado alvéolo.
O peridonto fixa firmemente a raiz aos ossos
circundante na articulação especializada, a gonfose.
O dente é formado por um minério chamado
dentina, com a cavidade dental no centro. Os
nervos e os vasos sanguíneos estão nesta cavidade
e constituem a polpa do dente. Na superfície da
dentina estão a camada de esmalte, uma camada
branca que consiste em cristais inorgânicos. É a
substância mais dura do corpo.

Figura 81: língua. (a) prega glosso-epiglotico mediano; (b)


epiglote; (c) prega glosso-epiglote lateral; (d) valecula; (e) arco
e M. palatolaríngeos; (f) tonsila palatina; (g) tonsila lingual; (h)
arco e M. (i) palato glossos; (j) forame cego; (l) sulco terminal;
(m) papilas valadas; (o) papilas foliadas; (p) papilas filiformes;
(q) papilas fungiformes; (1) raiz; (2) corpo.

Úvula
É um apêndice cônico do véu paladino, situado na
parte posterior da boca. Serve como alarme de que
Figura 79: anatomia de um dente. (1) coroa; (2) colo; (3) raiz. (a) algo está passando para nossa garganta e é hora
forame apical; (b) osso; (c) canais radiculares; (d) cemento; (e) de fechar as vias respiratórias para que não entrem
peridonto; (f) lâmina própria da gengiva; (g) inserção epitelial;
(h) epitélio da gengiva; (i) polpa contendo vasos e nervos; (j)
na cavidade nasal e nem na traqueia.
camada odontoblastica; (l) espaço interglobulares; (m) dentina
e túbulos dentinais; (n) papila; (o) espaços interproximais. Palato duro
Formado por ossos incisivos, maxilar e palatino, sua
Tipos de dentes: A primeira dentição humana membrana mucosa espessa e envolvente, é
possui 20 dentes, chamados de dentes de leite. caracterizada por pregas transversais proeminentes
Conforme a pessoa cresce esses dentes são chamadas rugas palatinas.
substituídos por outros 32 pares de dentes. Há três
tipos de dentes permanentes. Incisivos, Caninos e Palato mole
Pré-molares e Molares. É uma lâmina muscular mucosa que se estende em
direção à base da epiglote.

Figura 80: (1) arco superior. (a) segundo molar; (b) segundo pré-
molar; (c) canino; (d) incisivo central; (e) incisivo lateral; (f)
primeiro pré-molar; (g) primeiro molar; (h) terceiro molar. (2) arco
inferior. (a) segundo molar; (b) segundo pré-molar; (c) canino; (d)
Figura 82: úvula. (a) palato duro; (b) palato mole.
incisivo central; (e) incisivo lateral; (f) primeiro pré-molar; (g)
primeiro molar; (h) terceiro molar.

253
Glândulas salivares ESÔFAGO
Com o alimento na boca, ou apenas, sua visão ou É um tubo muscular que se estende da faringe até
cheiro, estimulam as glândulas salivares a o estômago. Na extremidade adjacente à faringe há
secretarem saliva. Três pares de glândulas um músculo que age como esfíncter para esta
salivares lançam sua secreção na cavidade bucal, extremidade do esôfago. Na cavidade abdominal, o
elas são: Parótida, Submandibular e Sublingual. esôfago junta-se com o estômago. Sua mucosa
1. Glândula parótida: É a maior das três, situa-se está torcida em pregas proeminentes que permitem
na parte lateral da face, abaixo e adiante do dilatação transversal do lúmen.
pavilhão da orelha.
2. Glândula sublingual: É a menor das três, fica
abaixo da mucosa do assoalho da boca.
3. Glândula submandibular: É arredondada, mais
ou menos do tamanho de uma noz.

Figura 85: junção esofagogástrica. (a) M. esofágico; (b) M.


esofágico circular; (c) espessamento muscular gradual; (d)
Figura 83: glândulas salivares, (a) sublingual; (b) fascia superior diafragmática; (e) diafragma; (f) fascia
submandibular; (c) parótida. infradiafragmática; (g) peritônio; (h) incisura cardíaca; (i)
ligamento frenoesofagico; (j) pregas gástricas; (l) cárdia; (m)
linha Z; (n) anel de gordura sub-hiatal; (o) ligamento
FARINGE frenoesfágico; (p) submucosa; (q) mucosa esofágica.
Passagem comum de alimento e ar. é a parte
posterior às cavidades do nariz e da boca, ESTÔMAGO
estendendo-se para baixo atrás da laringe. a faringe É uma bolsa de parede muscular, localizada no
estende-se da base do crânio até a margem inferior lado esquerdo abaixo do abdômen, logo abaixo das
da cartilagem em cricóide. A faringe é dividida em ultimas costelas, é caudal ao lado esquerdo do
três partes: Parte nasal da faringe, posterior ao diafragma. Ele liga o esôfago ao intestino delgado.
nariz e acima do palato mole, Parte oral da faringe, Quando está vazio, tem a forma de uma letra J
posterior a boca e Parte laríngea da faringe; maiúscula. É subdividido em:Cárdio, Fundo, Carpo,
posterior à laringe. Região pilórica, Curvatura menor e Curvatura maior.

Figura 84: faringe, vista posterior seccionada. (a) traqueia; (b)


proeminência sobre a cartilagem cricoide; (c) incisuraritenoide;
(d) tubérculo corniculado; (e) tubérculo cuneiforme; (f) prega
sobre o nervo faríngeo superior; (g) recesso piriforme; (h) Figura 86: (1) Músculo do estomago. (a) camada muscular
prega ariepiglótica. (i) adito da laringe; (j) proeminência circular media; (b) janelas na camada muscular circular média;
causada pelo corno maior do osso hioide; (n) arco (c) m. longitudinal do duodeno; (d) Músculo circular do
palatofaríngeo; (o) tonsila palatina; (p) glândulas duodeno; (e) camada muscular oblíqua maior interna; (f) secção
submandibulares; (q) ângulo da mandíbula; (r) raiz da língua; através do esfíncter pilórico; (g) camada muscular longitudinal
(s) úvula; (t) palato mole; (u) glândula parótida; (v) prega externa; (h) colar de helvério. (2) mucosa do estômago. (a) zona
salpinofaríngea; (x) recesso faríngeo; (z) levantador do véu cárdia; (b) zonas do corpo e fundica; (c) zona pilórica; (d)
palatino; (a1) torustubal; (b2) processo estiloide; (c3) septo esfíncter pilórico; (e) oslio pilórico; (f) óstio cardíaco.
nasal; (d4) coanas; (e5) base do crânio; (f6) tonsila faríngea; (g7)
óstio faríngeo da tuba auditiva. (1) nasofaringe; (2) orofaringe;
(3) larisofaringe; (4) esôfago.

254
INTESTINO DELGADO ÓRGÃOS ACESSÓRIOS
É um tubo cumprido, com 7 ou 8m de comprimento As glândulas acessórias incluem as: Glândulas
e cerca de 3cm de diâmetro, formado por três salivares, Pâncreas e Fígado.
porções diferentes: Duodeno, Jejuno e Íleo.
Pâncreas
Duodeno De localização retroperitoneal, sua cauda é voltada
É o primeiro segmento do intestino delgado, situado para o baço e sua cabeça é envolvida pelo arco
no centro da cavidade abdominal e ligado ao duodeno. É uma glândula composta que possui
estômago através de um esfíncter chamado de partes endócrina e exócrina. É um órgão lobulado
piloro, tem uma forma de C e divide-se em quatro que se alojam ao lado do duodeno proximal e está
partes: em contato com o estômago. Sua parte exócrina
 1º Bulbo duodenal. produz bicarbonato de sódio e a endócrina produz
 2º Mais larga, é nela que deságuam os canais os hormônios glucagon e a insulina.
que arrastam para o interior do intestino as
secreções do pâncreas e a bílis.
 3º É horizontal e dirige-se para a esquerda.
 4º É um pouco ascendente e deságua no jejuno
após fazer um ângulo muito fechado.

Jejuno
É o segmento do intestino delgado, situado na
região superior da cavidade abdominal. Mede mais Figura 89: Pâncreas. (a) ducto colédoco; (b) ducto pancreático;
ou menos 3m de comprimento e apresenta várias (c) ducto pancreático principal; (d) incisura do pâncreas.
curvas ou asas intestinais.
Fígado
Íleo Maior glândula do corpo, localizado imediatamente
É o terceiro segmento do intestino delgado, situado caudal ao diafragma, no lado direito. Ele possui a
na região inferior da cavidade abdominal. Mede vesícula biliar para armazenamento da bile.
cerca de 3 ou 4m de comprimento, com várias
curvas.

Figura 90: fígado, vista posterior.

Figura 87: (a) duodeno; (b) jejuno; (c) íleo.

INTESTINO GROSSO
Consiste no ceco, um saco seco, e no cólon, que
compreende as partes ascendente, transversa e
descendente. O cólon descendente termina no reto
e no canal anal. Ele constitui a parte final do tubo
digestivo, onde são armazenados os resíduos para
que sejam expulsos para o exterior. Figura 91: fígado face visceral. (a) veia porta; (b) porta do fígado;
(c) vesícula biliar; (d) ducto cístico; (e) ducto hepático comum; (f)
ducto colécodo.

Figura 88: (a) apêndice; (b) colón ascendente; (d) colón


transverso; (e) colón descendente; (e) reto.

255
Vesícula biliar
Situa-se na fossa da vesícula biliar na fase visceral
do fígado. A vesícula biliar tem a capacidade para
armazenar até 50ml de bile. O peritônio envolve o
fundo da vesícula biliar e liga seu corpo e colo ao
fígado.

Figura 92: vesícula biliar.

A vesícula biliar possuem três partes:


1. Fundo: a extremidade ampla projeta-se a
partir da margem inferior do fígado e está
localizado na ponta da 9ª cartilagem costal
direita na linha médio-clavicular;
2. Corpo: faz contato com a fase visceral do
fígado, colo transverso e parte superior do
duodeno;
3. Colo: é estreito, afilado e direcionado para a
parte hepática.

Figura 93: vesícula biliar. (a) fundo da vesícula biliar; (b) corpo
da vesícula biliar; (c) corpo da vesícula biliar; (d) duodeno
hepático; (e) ducto colédoco; (f) ducto pancreático.

256
ANATOMIA DOS OLHOS Retina
O globo ocular é o responsável pela captação da luz É a camada que envolve internamente ¾ do globo
refletida pelos objetos à nossa volta.Os olhos ocular, tem papel importante na visão. É composta
humanos são constituídos por: de milhões de células sensíveis a luz
 Córnea: (fotossensoras).
 Íris;
 Humor aquoso; Fóvea central
 Cristalino; Fica localizada no fundo da retina, é bem pequena
 Músculo ciliar; e é onde há o encontro focal dos raios paralelos
 Esclerótica; que penetram no olho.
 Coroide;
Nervo óptico
 Retina;
É um grupo de fibras nervosas, de forma tubular,
 Fóvea central;
com algumas artérias, que conduz a imagem, para
 Nervo óptico; o córtex cerebral.
 Músculos externos.

Córnea
Parte saliente exterior do globo ocular, protuberante
e visível. É transparente e forma o envoltório externo
do globo ocular.

Íris
É o colorido dos olhos. É uma membrana circular
com uma abertura, no centro, chamada de pupila.
Ela tem uma aparência preta, mas é total mente
transparente. Elas ficam localizadas entre a córnea
e o cristalino.
Figura 94: bulbo ocular. (a) N. óptico; (b) canal hialoide; (c)
Humor aquoso corpo vitrio; (d) capsula do cristalino; (e) câmara anterior; (f)
Trata-se de uma substância semi-sólida córnea; (g) cristalino; (h) Iris; (i) corpo ciliar e músculos ciliar;
(j) coroide; (l) espaços supracoroidal; (m) esclera.
transparente, semelhante a uma gelatina incolor. Ela
preenche a câmara anterior ao olho e, pela pressão Músculos externos
interna, faz com que a câmara se torne Conduz os movimentos do globo ocular. Quatro
protuberante. desses músculos são retos:
 Reto superior: responsável pela movimentação
Cristalino
para cima.
Biconvexo, em forma de lente, transparente.
 Reto inferior: responsável pela movimentação
Localizado logo atrás da íris, entre a câmara anterior
para baixo.
e a câmara posterior do olho, há uma lente que,
através da sua variação, conhecida como  Reto interno: responsável pela movimentação
acomodação torna possível a visão nítida. para o lado nasal.
 Reto externo: responsável pela movimentação
Músculo ciliar para o lado temporal.
Promove a acomodação feita pelo cristalino, e é o
músculo ciliar, que o circunda, através de pequenos
ligamentos ciliares.

Esclerótica
Também conhecida como esclera. É o conhecido
branco dos olhos trata-se de uma camada que
envolve externamente o globo ocular.

Coroide
Figura 95: (1) N. oculomotor; (2) N. troclear; (3) N. abducente;
É uma membrana conjuntiva, localizada entre a (a) M. oblíquo superior; (b) M. levantador da pálpebra superior;
esclerótica e a retina que liga o nervo ótico à ora (c) M. reto superior; (d) M. reto medial; (e) M. reto inferior; (f) M.
oblíquo inferior; (g) M. reto lateral.
serrada e nutre a retina.

257
SISTEMA CÁRDIOVASCULAR Arquitetura cardíaca

CORAÇÃO Ápice
É um órgão oco, localizado no mediastino torácico, Região arredondada do coração formado pelo
porção mediana do tórax, compreendida entre as ventrículo esquerdo. Está dirigido para baixo, para
cavidades pulmonares. frente e para a esquerda, situado ao nível da 6ª
 Face anterior: esterno; cartilagem costal, para baixo e medial ao ponto em
 Face posterior: aorta descendente, esôfago e que o ápice pode ser sentido.
traqueia;
 Face inferior: diafragma; Base
 Face superior: grandes vasos; Região posterior do coração tem a forma
 Faces laterais: pulmões direito e esquerdo. quadrilátera, esta orientada para trás e para a
direita, têm relação com o esôfago e aorta
descendente posteriormente através do pericárdio.
É formado pelo átrio esquerdo e em pequena
extensão pelo átrio direito. As veias pulmonares
direita, proveniente do pulmão direito cruzam o átrio
esquerdo.
A veia cava superior penetra na parte superior do
átrio direito enquanto a veia cava inferior penetra na
porção inferior do átrio direito.
Figura 96: projeção do contorno do coração na parede torácica. (a)
aorta; (b) valva do tronco pulmonar; (c) valva atrioventricular  Vasos da base:
esquerda; (d) ápice do coração; (e) processo xifoide; (f) valva  Aorta;
atrioventricular direito; (g) valva da aorta; (h) v. cava superior.
 Tronco pulmonar;
 Veias pulmonares;
O coração é dividido em quatro câmaras duas à
direita e duas a esquerda.  Veias cavas: superior e inferior .
Oátrio direito e o ventrículo direito: eles se
comunicam através do óstio-atrioventricular Margem direita
direito, no qual há uma válvula tricúspide. Formada pelo átrio direito, apresenta-se
O átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo: eles se arredondada e quase vertical. Corresponde a uma
comunicam através do óstio-atrioventricular área compreendida da borda superior da terceira
esquerdo, no qual há uma válvula bicúspide. até a sexta cartilagem costal. Continua-se
As câmaras direita e esquerda são separadas uma superiormente com a veia cava superior.
da outra pelos septos interatrial e A margem direita do coração representa o ponto de
interventricular.No átrio direito, através das veias encontro entre as faces esternocostal e a face
cavas inferiores e superior chega o sangue venoso diafragmática. É irrigadopeloramo marginal da
do corpo. Ele passa para o átrio ventricular direito artériacoronáriadireita.
através do óstio-ventricular direito e dele vai ao 
tronco pulmonar e daí através das artérias pulmonar
direita e esquerda dirigindo-se aos pulmões, onde
ocorrerão as trocas gasosas. Após a troca o sangue
rico em O2vai para o átrio esquerdo. Deste, o
sangue passa ao ventrículo esquerdo através do
óstio-ventricular esquerdo e daí vai para artéria
aorta, que inicia sua distribuição para todo o corpo.

Figura 98: (1) base; (a) veiacava superior; (b) veias pulmonares
direitas; (c) veia cavas inferior; (d) veia pulmonares esquerdas;
Figura 97: (a) átrioesquerdo; (b) tronco pulmonar; (c) aorta (e) tronco pulmonar; (f) aorta; (2) ápice.
ascendente; (d) e (g) ventrículo direito; (e) e (f) ventrículo
esquerdo; (h) átrio direito; (i) veia cava superior.

258
Esqueleto cardíaco Irrigação
É o tecido conjuntivo fibroso que envolve e sustenta O coração é irrigado pelas artérias coronárias e
as valvas cardíacas e serve para a inserção das pelo seio coronário. As artérias coronárias são
fibras musculares que constituem o miocárdio. duas, uma direita e outra esquerda.
Artéria coronária direita, da origem a duas artérias
Válvulas cardíacas que vão irrigar a margem direita e a parte posterior
São estruturas cartilaginosas sustentadas por do coração. Ela nasce no seio aórtico anterior,
músculos internos no coração, promovem a dirige-se para frente e para a direita para surgir
abertura das câmaras para passagem de sangue e entre o tronco da pulmonar e aurícula direita.
o fechamento delas evita o seurefluxo. Estímulos Artéria coronária esquerda passa por um ramo por
elétricos determinam a abertura e o fechamento das trás do tronco pulmonar para atingir o sulco
válvulas cardíacas. coronário.
O coração humano possui quatro válvulas
cardíacas, compostas de folhetos chamados de
cúspides.
Mitral (bicúspide): separa o átrio esquerdo do
ventrículo esquerdo.
Aórtica: válvulas de saída do coração que separa a
aorta do ventrículo.
Tricúspide esquerdo: para o átrio direito do
ventrículo direito para o esquerdo, separando este Figura 101: (a) coronária esquerda; (b) coronária direita.

da artéria pulmonar.
Válvula pulmonar:é a válvula que separa o Condução do ritmo cardíaco
ventrículo direito do tronco da artéria pulmonar. O nosso coração não para de funcionar quando
dormimos, conversamos, caminhamos, corremos ou
realizamos qualquer atividade.

Nodo sinoatrial
Localizado na região superior do átrio direito, é o
marca-passo do coração, comandando o ritmo e
frequência do coração.

Feixes internodais
São ramificações que derivam do nodo sinoatrial
que têm a finalidade de conduzir o estímulo elétrico
até o nodo átrio-ventricular.

Figura 99: valvas do coração na sístole. (a) cúspide posterior da Nodo átrio-ventricular
valva mitral; (b) cúspide anterior da valva mitral; (c) cúspide Fica localizado no assoalho do átrio direito.
semilunar posterior da valva aórtica; (d) cúspide semilunar
esquerda da valva aórtica; (e) cúspide semilunar esquerda da
valva pulmonar; (f) cúspide semilunar direita da valva pulmonar; Fibras de Purkinje
(g) cúspide semilunar direita da valva aórtica; (h) cúspide anterior É formado por fibras autoexcitáveis e que
da valva tricúspide; (i) cúspide septal da valva tricúspide; (j)
cúspide septal da valva tricúspide; (l) cúspide posterior da valva distribuem de forma bastante organizada pela
tricúspide. massa muscular cardíaca.

As válvulas são sustentadas pelos músculos


chamados de papilaroso e o tecido fibroso,
chamado de corda tendínea.

Figura 100:(1): (a) corda tendínea; (b) cúspide anterior da valva


mitral; (c) cúspide comissorais da valva mitral; (d) nódulo fibroso;
(e) cúspide posterior da valva mitral. (2) (a)cúspide; (b) músculos
papilares; (c) cordas tendíneas. Figura 102: (a) nó sinoatrial; (b) nó atrioventricular; (c) rede de
Purkinge; (d) ramos de feixe de Hits; (e) feixe de Hits.

259
SISTEMA CIRCULATÓRIO SISTEMA LINFÁTICO
É um conjunto de órgãos constituído pelo coração e É formado por vasos e órgãos linfoides e nele
por um sistema de vasos por onde circulam circula a linfa. O sistema linfático é um auxiliar de
humores. Esta representada pelos vasos drenagem do sistema sanguíneo. Os capilares
sanguíneos (artérias, veias e capilares e pelo linfáticos são mais calibrosos e irregulares que os
coração). sanguíneos, e terminam em um fundo cego. São
muito abundantes na pele e mucosas. Eles
Circulação humana possuem válvulas em forma de bolso como as
É dividido em sistema cardiovascular e linfático. O veias. Outra diferencia é que os vasos linfáticos
sistema cardiovascular é formado pelo coração e associam-se a estruturas chamadas de linfonodos.
vasos sanguíneos. O sistema linfático é composto
de órgãos e vasos que participam da defesa do
organismo contra doenças.

Circulação pulmonar
O sangue sai do coração e é levado ao pulmão rico
em CO2, nos pulmões ocorre à troca gasosa.

Circulação sistêmica
O sangue oxigenado sai do coração em direção ao
corpo, irriga os tecidos onde ocorrem as trocas
gasosas voltando para o coração rico em gás
carbônico.

Figura 104: sistema linfoide. (a) V. linfáticas; (b) linfonodos


inguinais; (c) linfonodos parietais e vísceras da pelve; (d)
linfonodos parietais e viscerais do abdômen; (e) linfonodos
axilares; (f) tronco subclávio; (g) linfonodos cervicais; (h) ducto
torácico.

Linfonodos
Estão interpostos no trajeto dos vasos linfáticos e
agem como barreira ou filtro contra micro-
organismos, toxinas e substâncias estranhas ao
Figura 103: (A) sistema cardiovascular, artérias vista ventral. (1) A. organismo. Produzem glóbulos brancos. Variam em
ilíaca interna; (2) A. ilíaca externa; (3) A. ilíaca comum; (4) A. forma, tamanho e cor. Frequentemente localizados
mesentérico inferior; (5) bifurcação da aorta; (6) A. testicular; (7) parte ao longo ao logo dos vasos sanguíneo, como ocorre
descendente da aorta; (8) A. renal; (9) A. mesentérica superior; (10)
tronco celíaco; (11) parte descendente da aorta; (12) coração; (13) no pescoço e nas cavidades torácicas, abdominal e
parte ascendente da aorta; (14) arco aorta; (15) A. subclávia pélvica. Na axila e na região inguinal são
esquerda; (16) tronco branquiocefálico; (17) A. carótida comum
esquerdo; (18) A. carótida interna; (19) A. carótida externa; (20) A.
abundantes, sendo em geral palpáveis nesta região.
carótida comum direita; (21) A. subclávia direita; (22) A. axilar; (23) A.
braquial; (24) A. braquial profunda; (25) A. ulnar; (26) A. interóssea Baço
comum; (27) A. radial; (28) A. femoral; (29) A. profunda da coxa; (30)
A. popitea; (31) A. tibial posterior; (32) a. tibial anterior; (33) A. fibular; Órgão linfoide, situado ao lado esquerdo da
(34) A. dorsal do pé. (B) sistema cardiovascular: veia, vista ventral. (1) cavidade abdominal junto ao diafragma. Têm duas
V. tibial posterior; (2) V. tibial anterior; (3) V. safenar parva; (4) V. faces, uma relacionada com o diafragma e a outra
poplítea; (5) V. profunda da coxa; (6) V. femoral; (7) V. cava inferior;
(8) V. mesentérica superior; (9) V. mesentérica inferior; (10) V. voltada para as vísceras abdominais.
esplênica; (11) V. porta do fígado; (12) V. testículo esquerdo; (13) V.
renal; (14) V. hepática; (15) coração; (16) V. cava superior; (17) V.
torácica interna; (18) V. braquiocefálica esquerda; (19) V.
Timo
braquiocefálica direita; (20) V. jugular externo; (21) V. jugular anterior; Órgão linfoide, situado em parte no tórax e em parte
(22) V. jugular interna; (23) V. subclávia; (24) V. ázigo; (25) V. axilar; na porção inferior do pescoço. A porção torácica
(26) V. cefálica; (27) V. basílica; (28) V. braquiais; (29) V. intermédia do
cotovelo; (30) V. testicular direita; (31) V. ilíaca comum; (32) V. ilíaca fica atrás do esterno e a porção cervical
interna; (33) ilíaca externa; (34) V. femoral; (35) V. safe na magna. anteriormente e dos lados da traqueia.

260
SISTEMA RESPIRATÓRIO
A respiração consiste na absorção, pelo
organismo, de oxigênio e a retirada do gás
carbônico resultante de oxidação celular.

Figura 106: seios paranasais, dissecação lateral. (a) seio


frontal; (b) óstio para o meato nasal médio; (c) seio maxilar.

LARINGE
Órgão tubular, situado no plano mediano e anterior
Figura 105: sistema respiratório. (1) pulmão direito; (a) lobo do pescoço que, além de via aerífera é órgão da
inferior; (b) lobo médio; (c) lobo superior. (a) brônquios principais;
(b) traqueia; (c) laringe; (d) vestíbulo do nariz; (e) cavidade nasal;
fonação. Coloca-se anteriormente à faringe e é
(f) seio paranasais. (2) faringe; (a) parte nasal da faringe; (b) parte continua diretamente pela traqueia.
oral da faringe; (c) parte laríngea da faringe. (3) pulmão esquerdo;
(a) lobo superior; (b) lobo inferior.
Esqueleto
A laringe tem um esqueleto cartilaginoso. A maior
DIVISÃO
das cartilagens é a tireoide, constituída de duas
O sistema respiratório pode ser dividido em duas
lâminas unidas anteriormente em V.
partes.
Acartilagemcricóide é impar tem a forma de anel,
 Porção condutora;
situado inferiormente a cartilagem tireoide.
 Porção respiratória. A cartilagem aritenóde, uma de cada lado, é
semelhante a uma pequena pirâmide triangular de
Porção condutora ápice superior e cuja base articula-se com a
Essa porção pertence aos órgãos tubulares que tem cartilagem cricóide.
função de levar o ar inspirado até a porção Cartilagem epiglótica, mediana, é fina situa-se
respiratória. posteriormente a raiz da língua e a cartilagem
tireoide.
Porção respiratória
É a porção representada pelos pulmões, onde Cavidade da laringe
ocorre a troca gasosa. Esta fenda está delimitada por duas pregas uma
superior, a prega vestibular, e a outra inferior, a
Nariz prega vocal.
O estudo anatômico do nariz inclui:
 Nariz externo;
 Cavidade nasal;
 Seios paranasais.
Nariz externo: Está no plano mediano da face,
apresentando-se, como uma pirâmide triangular em
que a extremidade superior, correspondendo ao
vértice da pirâmide raiz, e a inferior. Na base
encontramos duas aberturas em fendas, as narinas
separadas por um septo, e que comunicam o meio
externo com a cavidade nasal.
Cavidade nasal: Comunicam o meio externo e o
Figura 107: cartilagem da laringe. (1) vista anterior: (a) corno
interno através das narinas situadas anteriormente, inferior da cartilagem; (b) incisura tireoidea superior; (c) corno
e com a porção nasal da faringe posteriormente, superior da cartilagem tireoide; (d) osso hioide; (e) epiglote; (f)
através das coanas. membrana tireo-hioide; (g) lâmina da cartilagem tireoide; (h)
ligamento cricoide; (i) cartilagem cricoide; (j) traqueia. (2) vista
Seios paranasais: Ossos como o frontal, a maxila, posterior: (a) corno anterior da cartilagem tireoide; (b) cartilagem
o esfenoide e o etmoide, apresentam cavidades aritenoide; (c) cartilagem carniculada; (d) membrana tireo-hiodea;
(e) corno superior da cartilagem tireoide; (f) osso hioide; (g)
denominadas seios paranasais. epiglote; (h) lâmina da cartilagem tireoide; (i) ligamento vocal; (j)
cartilagem cricóide; (l) traqueia.

261
PLEURA E PULMÃO TRAQUEIA E BRONQUIOS
Os pulmões são os principais órgãos da respiração Estrutura cilíndrica constituída por anéis
estão contidos na cavidade torácica, entre eles há cartilaginosos incompletos, em forma de C,
uma região mediana chamada de mediastino, sobrepostos e ligados entre si pelos ligamentos
ocupada pelo coração, os grandes vasos, o anulares.A parede posterior desprovida de
esôfago, parte da traqueia. A pleura é um saco cartilagem constitui a parede membranácea da
seroso completamente fechado que encobre os traqueia, que apresenta musculatura lisa. A traqueia
pulmões. A pleura apresenta dois folhetos: sofre um ligeiro desvio para a direita próximo à sua
 Pleura pulmonar: que reveste a superfície extremidade inferior, ante de se dividir nos dois
do pulmão. brônquios principais, direito e esquerdo, que se
 Pleura parietal: que recobre a face interna dirige para os pulmões. Cada brônquio principal dá
da parede do tórax. origem aos brônquios lobares, que ventilam os
Os pulmões são órgãos de forma cônica, lobos pulmonares. Esses se dividem em brônquio
apresentando um ápice superior, uma base inferior segmentares, que vão ter aos segmentos bronco-
e duas faces: pulmonares. Esses sofrem divisões antes de
 Face costal em relação às costelas; terminarem nos alvéolos pulmonares.
 Face medial voltada para o mediastino;
 Base descansa sobre o diafragma.
Os pulmões são subdivididos em lobos. No homem,
os lobos do pulmão direito, superior, médio e
inferior, são separadas entre si por fendas, as
fissuras oblíqua e horizontal.

Figura 110: traqueias e brônquios, vista anterior. (1) para o lobo


superior: (a) brônquio lobar superior direito; (2) para o lobo médio:
(a) brônquio lobar médio; (3) para o lobo inferior; (4) intrapulmonar;
(5) extra pulmonares: (a) brônquios principais; (b) brônquios
Figura 108: pulmões. (a) vista anterior; (b) vista posterior. lobares inferiores; (6) intra-pulmonar; (7) para o lobo inferior; (8)
para a língua; (9) para o lobo superior: (a) brônquio lingular; (b)
parte superior do brônquio; (c) brônquio lombar superior esquerdo;
O pulmão esquerdo tem dois lobos superior e (10) traqueia: (a) cartilagem da traqueia; (b) ligamento
inferior. Os lobos pulmonares são divididos em cricotireoideo; (c) cartilagem tireoide; (d) cartilagem cricoide; (e)
segmento os broncos pulmonares, um mesmo bainha do TC; (f) ligamento anulares; (g) mucosa da parede
traqueal posterior.
apresenta vários segmentos broncopulmonares. Na
sua face média, cada um dos pulmões apresenta
uma fenda, o Hilo do pulmão, pelo qual entram ou
saem brônquios, vasos e nervos pulmonares,
constituindo a raiz do pulmão.

Figura 111: vias aéreas intra-pulmonares, esquema. (1) brônquios:


(a) brônquios segmentares; (b) cartilagem. (c) brônquio segmentar
maior; (d) cartilagem mais espersa; (e) brônquio segmentar menor.
(2) bronquíolos: (a) sem cartilagem. (3) lóbulos: (a) bronquíolos
Figura 109: pulmão direito, vista medial. (1) lobo interior: (a) terminal; (b) bronquíolo respiratório; (c) sáculos alveolares e
pleura; (b) bronco lombar superior direito; (c) artéria pulmonar alvéolos. (4) bronquíolo terminal: (5) acino. (a) M. liso; (b) alvéolo;
direita; (d) artéria bronquial direita; (e) brônquios dos lobos (c) bronquíolos respiratórios de 1ª ordem; (d) bronquíolos
médio e inferior direitos; (f) veias pulmonares superiores respiratórios de 2ª ordem; (e) bronquíolos respiratórios de 3º
direitas; (g) linfonodos pulmonares; (h) veias pulmonares ordem; (f) ductos alveolares; (g) abertura do ducto alveolar; (h)
inferiores direita. (2) lobo médio; (3) lobo superior. sáculo alveolar.

262
SISTEMA URINÁRIO Dividimos o rim em duas metades é possível
Compreende os órgãos responsáveis pela formação examinar duas regiões, ao longo da periferia há
da urina, estes órgãos são os rins, os ureteres, uma porção pálida, o córtex renal, que se projeta
bexiga e a uretra. numa segunda porção mais escura, amedula renal.
O córtex possui as colunas renais que separam
porções cônicas da medula chamadapirâmides
renais.
As ápices das pirâmides estão voltados para a
pelve renal, enquanto suas bases olham para a
superfície dos órgãos.
A pelve renal é dividida em tubos curtos e largos,
chamados cálices renais maiores que por sua vez
subdividem-se em cálices renais menores. Cada
um desses cálices menores oferece um encaixe,
para receber o ápice das pirâmides renais.Ápiceé
chamado de papila renal.

Figura 112: sistema urinário e genital. (A) sistema urinário


masculino. (1) órgão urinário: (a) rim; (b) pelve renal; (c) ureter;
(d) bexiga urinária; (e) uretra masculina. (2) órgãosgenitais
masculinos externos: (a) penis; (b) uretra masculina; (c)
escroto. (3) órgãos genitais masculinos internos: (a) ducto
deferente; (b) glândula seminal; (c) ducto deferente; (d)
próstada; (e) glândula bulbouretral; (f) epidídimo; (g) ducto
deferente; (h) testículo. (B) sistema urinário feminino. (1) órgão
urinário: (a) rim; (b) pelve renal; (c) ureter; (d) bexiga urinária;
(e) uretra feminina;. (2) órgãos genitais femininas externas: (a)
clitóris; (b) lábios menoresdopudendo; (c) lábio maior do
pudendo. (3) órgãos genitais femininos internos; (a) tuba
uterina; (b) ovário; (c) útero; (d) vagina.

RIM
Figura 114: rim. (a) capsula fibrosa; (b) cálices menores; (c) vasos
Órgão abdominal par, localizado posteriormente ao sanguíneos; (d) seio renal; (e) cálices maiores; (f) pelve renal; (g)
peritônio parietal entre a 12ª vertebra torácica até a gordura no seio renal; (h) cálices menores; (i) ureter; (j) base da
terceira vertebra lombar. Está situado à direita e à pirâmide; (l) radiações medulares; (m) coluna renal; (n) papilar da
pirâmide; (n) medula; (o) medula; (p) córtex.
esquerda da coluna vertebral, o direito ocupa uma
posição inferior em relação ao esquerdo, por causa
URETERES
da presença do fígado à direita. Ele tem a forma de
É um tubo muscular que une o rim à bexiga.
feijão, apresentando duas bordas, medial e lateral.
Partindo da pelve renal, com trajeto descendente,
Suas extremidades, superior e inferior, são
acopla-se à parede posterior do abdômen e penetra
denominadaspolos.
na pelve para terminar na bexiga. Desembocando
Os rins estão envolvidos por uma cápsula fibrosa. A
neste órgão pelo óstio ureteral. Devido seu trajeto,
borda medial apresenta uma fissura, o hilo, por
distinguem-se duas partes do ureter: a parte
onde passam o ureter, artéria e veias renais,
abdominal e a parte pélvica.
linfáticos e nervos.

Figura 113: veia cava inferior esquerda persistente pode unir-se


à veia renal esquerda.
Figura 115: ureteres.

263
BEXIGA GENITALIA MASCULINO
Bolsa situada posteriormente à sínfise púbica. A
bexiga cheia toma a forma ovoide e vazia faz Pênis
saliência na cavidade abdominal.No sexo Órgão masculino da cópula é normalmente flácido,
masculino, o reto coloca-se posteriormente a ela, no mas quando seus tecidos lacunares se enchem de
sexo feminino, entre o reto e a bexiga, situa-se o sangue ocorre um aumento de volume tornando-se
útero. A túnica musculardescreve um músculo mais rígido, fenômeno que se dá o nome de
esfíncter da bexiga ao nível do óstio interno da ereção. O pênis é formado por três cilindros de
uretra que corresponde ao inicio da uretra. tecido erétil. Os corpos cavernosos e o corpo
esponjoso envolvido por fáscias, túnicas fibrosas
e externamente por pele fina.

Figura 118: (a) corpo esponjoso; (b) uretra; (c) corpo cavernoso;
(d) corpo cavernoso; (e) veia dorsal; (f) glande; (g) coroa.
Figura 116: (a) ápice da bexiga; (b) túnica muscular; (c) túnica
mucosa; (d) trigono da bexiga; (e) óstio do ureter.
Os corpos cavernosos fixam-se por suas
URETRA extremidades posteriores. O corpo esponjoso
É o ultimo segmento das vias urinárias, ele difere apresenta duas dilatações, uma anterior (glande do
nos dois sexos, mas em ambos é um tubo mediano pênis) e outra posterior (bulbo do pênis).
que estabelece a comunicação entre a bexiga e o O pênis apresenta uma raiz e um corpo. A raiz é
meio exterior. No homem é uma via comum para a sua porção fixa, compreendendo os ramos do pênis
micção e ejaculação, na mulher serve apenas à e o bulbo do pênis; o corpo do pênis é a parte livre,
excreção da urina. pendente, e é recoberta pela pele, os ramos são
continuados pelos corpos cavernosos e o bulbo é
continuado pelos corpos cavernosos e o bulbo é
continuado pelo corpo esponjoso, o qual é mais
delgado que o corpo cavernoso, mas sua
terminação anterior dilata-se para constituir a
glande do pênis.

Figura 117: uretra masculina e feminina.

Figura 119: (a) bulbo do corpo esponjoso; (b) corpo esponjoso; (c)
glande do penis; (d) corpo cavernoso do penis.

Com a parte esponjosa da uretra percorre o corpo


esponjoso. Encontra-se na extremidade da glande
de uma fenda mediana, é o óstio externo da uretra.
A glande está recoberta, em uma dupla camada de
pele o prepúcio.Ofrêmulo do prepúcio é uma
prega mediana e inferior que passa de sua camada
profunda para as adjacências do óstio externo da
uretra.

264
Figura 120: (a) pele; (b) frênulo; (c) óstio externo da uretra; (d) Figura 122: (a) ducto eferente; (b) rede testicular; (c) septo; (d)
glande do pênis; (e) colo da glande; (f) fáscia superficial. túnica albugínea; (e) lóbulos; (f) cauda epidídimo; (g) corpo do
epidídimo; (h) ducto aberrante; (i) ducto eferente.
Escroto
É uma bolsa situada atrás do pênis e abaixo da Ducto ejaculatório
sínfise púbica, dividida por um septo em dois Formado pela junção do ducto deferente com o
compartimentos, cada um contém um testículo. O ducto da vesícula seminal é a porção de menor
escroto apresenta várias camadas entre as quais a dimensão e de calibre mais reduzido. Em quase
pele fina e com pelos e a túnica Dartos, constituída todo seu trajeto está situado na próstata e vai
de fibras musculares lisas. desembocar na parte prostática da uretra, junto de
O escroto propicia uma temperatura favorável à uma saliência denominada colícula seminal.
espermatogênese, e a túnica Dartos atua como um
termostato, visando manter constante a Uretra
temperatura. É um canal comum para a micção e para a
ejaculação com cerca de 20 cm de comprimento.
Inicia-se no óstiointerno da uretra, na bexiga, e
atravessa sucessivamente a próstata, o assoalho
da pelve e o pênis, terminando na extremidade
deste órgão pelo óstio externo da uretra.
Reconhecendo-se três partes na uretra masculina:
1. Parte membranácea: quando atravessa o
assoalho da pelve.
2. Parte esponjosa: localizada no corpo
esponjoso do pênis, estaparte apresenta uma
Figura 121: saco escrotal. pequena saliência, o coliculo seminal, de cada
lado do qual desembocam os ductos
ejaculatórios.
Testículos 3. Parte prostática: quando atravessa a próstata.
Os testículos são em número de dois, ovoides,
palpável, o esquerdo está em geral em um nível
inferior ao direito. O testículo é revestido por uma
membrana fibrosaatúnica albugínea. Os testículos
são separados por Septosque os dividem em
lóbulos cuneiformes.
As ápices destes lóbulos em forma decunha
convergem e formam o mediastino do
testículo(rede testicular), uma massa de tecido
fibroso continuo com a túnica albugínea, neles
localiza-se o parênquima do testículo, que
consiste de túbulos seminíferos contorcidos. Figura 123: (a) óstio interno da uretra; (b) parte prostática; (c) parte
membranácea; (d) parte esponjosa; (e) óstio externo da uretra.
A medida que estes túbulos se aproximam do ápice
dos lóbulos, tornam-se retilíneos e passam a ser
denominados túbulosseminíferos retos. Estes vão
se anastomosar, formando a rede testicular, que
atravessa o mediastino do testículo. Desta rede
formam se canais, os ductos eferentes do
testículo, que penetram no epidídimo.
265
Glândulas anexas GENITALIA FEMINIA
Suas secreções vão facilitar a progressão dos
espermatozoides nas vias genitais: Ovário
Os ovários produzem os óvulos e também
Vesículas seminais produzem os hormônios, os ovários estão fixados
São bolsas saciformes, situadas na parte inferior da pelo mesovário à face posterior do ligamento largo
bexiga cada vesícula consiste de um tubo do útero nos mecanismos de implantação do óvulo
enovelado que emite vários divertículos e termina fecundado e inicio do desenvolvimento do
superiormente em fundo cego. Inferiormente sua embrião.Oovário é liso e rosado no vivente, mas
extremidade torna-se estreita e reta para formar o depois se tornam branco-acinzentado e rugoso
ducto da vesícula seminal,que se junta ao devido às cicatrizes deixadas pelas subsequentes
correspondente ducto deferente para constituir o ovulações.
ducto ejaculatório.
Tubas uterinas
Próstata Transportam os óvulos que romperam a superfície
Órgão pélvico, situado inferiormente à bexiga e do ovário para a cavidade do útero. A tuba uterina
atravessado em toda sua extensão pela uretra. está incluída na borda superior do ligamento largo
Consiste de musculatura lisa e tecido fibroso, mas do útero éum tubo de luz estreita cuja extremidade
contém também glândulas. As secreções desta se lateral se comunica peritoneal.
junta com o liquido seminal. A secreção das A tuba é subdividida em três partes, que do útero ao
glândulas prostática é lançada diretamente na ovário são:
porção prostática das glândulas prostática da uretra  Istmo;
através de numerosos ductos prostáticos.  Ampola;
 Infundíbulo (forma um funil).
Glândulasbulbo-uretrais
São duas formações arredondadas pequenas
situadas nas proximidades da parte membranosa
da uretra. Seus ductos desembocam na uretra
esponjosa e sua secreção é mucosa.

Figura 124: (a) vesícula seminal; (b) próstata; (c) glândulas


bulbo-uretrais.

Figura 125: (1) tuba uterina (de falópio): (a) istmo; (b) ampola; (c)
infundíbulo; (d) fimbrias; (e) óstio externo; (f) ligamento suspenso
do ovário. (a) corpo do útero; (b) ovário; (c) corpo lúteo; (d) fundo
do útero.

Útero
Órgão que aloja o embrião. Envolvido pelo
ligamento largo, tem a forma de uma pêra invertida,
nele se distingue quatro partes:
Fundo
1. Corpo:porção principal e estende-se até
uma região inferior ao istmo.
2. Istmo: muito curto e segue o cérvix.
3. Cérvix:faz projeção na vagina e com ela se
comunica pelo óstio do útero. Tem sua
extremidade voltada para trás e para baixo.
O útero faz um ângulo de 90º em
suaestruturaapresenta três camadas:
 Endométrio (interno);
 Miométrio (fibra muscular lisa);
 Perimétrio (peritônio).
266
Monte cúbico
Elevação mediana, anterior à sínfise e constituída
de tecido adiposo.

Lábios maiores
São duas pregas cutâneas, alongadas, que se
dilatam entre si uma venda, a rima de pudendo.

Lábios menores
São duas pequenas pregas cutâneas, localizadas
medialmente aos lábios maiores, a pele que recobre
élisa,úmida e vermelha. O espaço entre os lábios
maiores é o vestíbulo da vagina, onde se encontra o
óstio externo da uretra o óstio da vagina e os
orifícios dos ductos das glândulas vestibulares.

Clitoris
Figura 126: (a) cérvix; (b) istmo; (c) corpo do útero; (d) fundo do É homólogo ao pênis, possui extremidade fixa ao
útero; (e) endométrio; (f) miométrio.
ísquio e ao púbis, ramos do clitóris, que depois se
juntam formando o corpo do clitóris. o clitóris é
Vagina
uma estrutura rudimentar quando comparada ao
Órgão da cópula feminina. Esse termo vem do latim
pênis.
e significa bainha, nome dado por analogia
No local onde se fundem anteriormente lábios
funcional, porque a vagina pode atuar como uma
menores. O clitóris é extremamente sensível e é
bainha ao ser penetrada pelo pênis. A vagina é um
ligada a excitabilidade sexual feminina.O bulbo do
tubo cujas paredes normalmente se tocam. A
vestíbulo é formado por duas massas pares de
vagina comunica-se superiormente com a cavidade
tecido erétil, alongada e dispostas como uma
uterina através do óstio do útero e inferiormente
ferradura ao redor do óstio da vagina.
abre-se no vestíbulo da vagina através do óstio da
vagina. A cavidade uterina e a vagina constituem-se
Glândulas vestibulares maiores
no conjunto o canal do parto, através do qual o
São duas, situadas profundamente nas
feto passa no momento do nascimento.
proximidades do vestíbulo da vagina, donde se
Nas virgens o óstio da vagina é fechado
abrem seus ductos. Durante o coito liberam
parcialmente pelo hímen, membrana de tecido
secreções que servem para lubrificar a porção
conjuntivo forrada por mucosa interna e
inferior da vagina.
externamente geralmente tem abertura única, mas
pode ser cribiforme.

Figura 128: vista externa da vagina. (a) vestíbulo; (b) óstio vaginal;
(c) frenulo de clitóris; (d) prepúcio; (e) monte de pupis; (f) glande
do clitóris; (g) óstio da uretra; (h) lábio menor; (i) lábio maior; (j)
orifício de glândula vestibular maior.

Figura 127: (a) hímen anular; (b) hímen septado; (c)


hímencribforme; (d) introito gestado.

267

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