Anda di halaman 1dari 44

Rodada #6

Direito Penal
Professor Pedro Ivo

Assuntos da Rodada

DIREITO PENAL: Noções Introdutórias. Aplicação da lei penal. Conceitos


básicos da teoria do crime. Imputabilidade penal. Concurso de pessoas.
Espécies de pena. Aplicação da pena. Medidas de segurança. Extinção da
punibilidade. Crimes contra a honra. Crimes contra a fé pública. Crimes contra
a administração em geral (praticados por funcionário público ou por
particular). Crimes contra a administração da justiça. Crimes contra as
finanças públicas. Crimes contra a ordem tributária (Lei nº 8.137/1990 E
alterações). Crimes contra a ordem econômica. Crimes contra o Sistema
Financeiro Nacional (Lei nº 7.492/1986 e alterações). Crimes de "Lavagem" ou
Ocultação de Bens, Direitos e Valores (Lei nº 9.613/1998). Crimes resultantes
de preconceitos de raça ou de cor (Lei nº 7.716/1989 e alterações). O direito de
representação e o processo de responsabilidade administrativa, civil e penal,
nos casos de abuso de autoridade (Lei nº 4.898/1965 e alterações). Crimes
hediondos. Crimes ambientais.
DIREITO PENAL

a. Teoria em Tópicos

1. O título XI do Código Penal traz em seu capítulo I a previsão dos delitos


praticados por funcionários públicos contra a Administração. Obviamente que
apenas tipificar condutas de funcionários não protege o normal
funcionamento da máquina administrativa. Sendo assim, no capítulo II o
legislador inseriu os delitos que podem ser praticados por particulares contra
a Administração.

2. As denominações “crimes praticados por funcionários” e “crimes praticados


por particular“ foram utilizadas pelo legislador para diferenciar o delito
próprio, que exige uma qualidade especial, do comum, que pode ser
praticado por qualquer pessoa, inclusive pelo funcionário que age como
particular.

3. Usurpação De Função Pública: Usurpar é derivado do latim USURPARE,


que significa apossar-se sem ter direito. Usurpar a função pública é,
portanto, exercer ou praticar ato de uma função que não lhe é devida.
Encontra previsão no Código Penal nos seguintes termos: Art. 328 - Usurpar
o exercício de função pública: Pena - detenção, de três meses a dois anos, e
multa.

4. Resistência: Imagine que Tício está estudando para fazer prova para
Auditor Fiscal e, após a sua aprovação, é designado pelo seu superior para
fazer uma diligência em determinada empresa. Você acha que existe alguma
empresa que adora receber a visita de um órgão fiscalizador? É claro que
não! Exatamente por isso, o CP tenta resguardar os agentes do poder
público da conduta de quem, mediante VIOLÊNCIA FÍSICA ou GRAVE
AMEAÇA, tenta impedir a execução de ato legítimo.

2
DIREITO PENAL

5. O crime de resistência encontra previsão no art. 329, do CP: Opor-se à


execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário
competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio: Pena -
detenção, de dois meses a dois anos.

6. A violência deve ser dirigida ao funcionário. Se for dirigida a alguma “coisa”


não caracteriza o delito. Exemplo: os familiares do preso quebram o vidro do
carro da polícia.

7. Perceba que o tipo legal não fala em “grave ameaça”, mas somente em
ameaça. Desta forma, qualquer ameaça, mesmo que branda, oral ou por
escrito, caracteriza o crime.

8. Se da violência advêm uma lesão corporal ou até mesmo um homicídio,


responde o agente por lesão corporal + resistência ou homicídio +
resistência.

9. Desobediência: Encontra previsão no artigo 330 do CP nos seguintes


termos: Art. 330 - Desobedecer a ordem legal de funcionário público: Pena
- detenção, de quinze dias a seis meses, e multa.

10. Quanto a este delito, o CP é bem claro ao dizer que ele é caracterizado
pelo não cumprimento de ordem legal do funcionário público.

11. Desacato: Este é o delito que encontramos escrito em papéis colados na


parede da maioria dos órgãos que atendem público. Encontra previsão no
artigo 331 do CP nos seguintes termos: Art. 331 - Desacatar funcionário
público no exercício da função ou em razão dela: Pena - detenção, de seis
meses a dois anos, ou multa.

12. Tutela-se a Administração Pública no que concerne à dignidade, ao


prestígio e ao respeito devidos aos seus agentes no exercício da função.

3
DIREITO PENAL

13. No crime de desacato, o funcionário público deve estar no exercício da


função; ou, ainda que fora do exercício, a ofensa deve ser feita em razão da
função. É o caso, por exemplo, do particular que encontra um juiz em um
supermercado e diz: “juiz é tudo ladrão, inclusive você”.

14. No desacato, a ofensa não precisa ser presenciada por outras pessoas.

15. Tráfico de Influência: É o delito praticado por particular contra a


Administração Pública, no qual determinada pessoa, usufruindo de sua
influência sobre ato praticado por funcionário público no exercício de sua
função, solicita, exige, cobra ou obtêm vantagem ou promessa de vantagem
para si ou para terceiros. Apresenta a seguinte redação típica: Art. 332 -
Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou
promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por
funcionário público no exercício da função: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5
(cinco) anos, e multa.

16. Para ficar mais claro, podemos dizer que este delito caracteriza uma
forma de fraude, em que o sujeito, alegando ter prestígio junto a funcionário
público, engana a vítima através da promessa de poder alterar algum ato
praticado pelo poder público.

17. A expressão “a pretexto” significa “com a desculpa”, no sentido de que o


agente faz uma simulação.

18. “Mas, professor... E se ele realmente tiver prestígio frente ao funcionário


público?” Mesmo assim, persiste o delito, pois o que caracteriza o tráfico de
influência é a fraude, ou seja, ele promete que vai influenciar ato com a ideia
de não fazer nada.

19. Corrupção Ativa: Na aula passada, tratamos de um importante delito


chamado corrupção passiva. Sobre ele dispõe o CP: Art. 317 - Solicitar ou

4
DIREITO PENAL

receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da


função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou
aceitar promessa de tal vantagem

20. Perceba que na corrupção passiva o funcionário SOLICITA OU RECEBE


vantagem. Diferentemente, na corrupção ativa o PARTICULAR OFERECE OU
PROMETE vantagem. Observe: Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem
indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou
retardar ato de ofício: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e
multa.

21. Contrabando e Descaminho: A Lei 13.008/14 alterou a legislação penal


no que se refere aos crimes de contrabando e descaminho. Com relação às
características dos delitos, praticamente nada foi alterado. Assim, como na
legislação anterior, contrabando continua sendo a importação ou exportação
de mercadoria proibida. Descaminho se mantém como a conduta de tentar
não pagar imposto que incidiria pela entrada, saída ou consumo de
mercadoria.

22. Apesar da manutenção das particularidades dos delitos, podemos dizer


que a principal modificação foi a separação dos crimes em tipos penais
distintos. Antes, os dois se encontravam na tipificação do art. 334 do Código
Penal. Com a nova redação, o crime de descaminho permanece no art. 334 e
o crime de contrabando vai para o novo art. 334-A.

23. Inutilização de Edital ou Sinal: Visando mais uma vez à proteção da


Administração Pública, o legislador fez constar no Código Penal que constitui
crime: Art. 336 - Rasgar ou, de qualquer forma, inutilizar ou conspurcar
edital afixado por ordem de funcionário público; violar ou inutilizar selo ou
sinal empregado, por determinação legal ou por ordem de funcionário

5
DIREITO PENAL

público, para identificar ou cerrar qualquer objeto: Pena - detenção, de um


mês a um ano, ou multa.

24. Conforme deixa claro o supracitado artigo, o tipo prevê duas figuras:
24.1. Inutilização de edital;
24.2. Inutilização de selo ou sinal

25. Subtração ou Inutilização de Livro ou Documento: Vimos na aula


passada o delito de extravio, sonegação ou inutilização de livro ou
documento, tipificado da seguinte forma: Art. 314 - Extraviar livro oficial ou
qualquer documento, de que tem a guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou
inutilizá-lo, total ou parcialmente.

26. Do supra artigo fica óbvio, então, a preocupação do legislador em tutelar,


frente à atuação funcional, a guarda de livros oficiais ou documentos
públicos. No mesmo sentido, o Código Penal vem aumentar a tutela sobre
livros e documentos, estendendo também aos particulares nos seguintes
termos: Art. 337 - Subtrair, ou inutilizar, total ou parcialmente, livro oficial,
processo ou documento confiado à custódia de funcionário, em razão de
ofício, ou de particular em serviço público: Pena - reclusão, de dois a cinco
anos, se o fato não constitui crime mais grave.

27. Para finalizar seus estudos, como a ADAPTADA exige em diversas das
suas questões os conceitos básicos e literais dos delitos, segue uma tabela
com os principais pontos de cada uma das criminalizações:

6
DIREITO PENAL

b. Mapa Mental

CRIME CONDUTA CONSUMAÇÃO TENTATIVA

O crime é consumado com


Usurpar o exercício de função
a prática do primeiro ato
pública. de ofício, independente do
USURPAÇÃO DE
Se do fato o agente aufere resultado, ou seja, não
FUNÇÃO PÚBLICA vantagem  Tipo qualificado. importando se o exercício
da função usurpada é
gratuito ou oneroso.

É delito formal,
Opor-se à execução de ato
consumando-se no
legal mediante violência ou momento da violência ou
ameaça à funcionário ameaça.
competente para executá-lo
RESISTÊNCIA ou a quem lhe esteja
prestando auxílio.
Se o ato, em razão da
resistência, não se executa 
Tipo qualificado.

O crime é consumado com


Desobedecer à ordem legal de
a ação ou omissão
funcionário público. (omissivo próprio) do
DESOBEDIÊNCIA desobediente.

O crime é consumado com


Desacatar funcionário público
o ato ofensivo.
no exercício da função ou em
DESACATO
razão dela.

No verbo obter, trata-se


Solicitar, exigir, cobrar ou
de CRIME MATERIAL e a
obter, para si ou para outrem, consumação ocorre no
TRÁFICO DE vantagem ou promessa de momento em que o sujeito
INFLUÊNCIA vantagem, a pretexto de obtém a vantagem (ou a
influir em ato praticado por promessa).
funcionário público no
Nos verbos solicitar, exigir

7
DIREITO PENAL

exercício da função. e cobrar, temos o CRIME


FORMAL e a consumação
A pena é aumentada da opera-se com a simples
metade se o agente alega ou ação do sujeito.
insinua que a vantagem é
também destinada ao
funcionário.

O crime é FORMAL e
Oferecer ou prometer
consuma-se no momento
vantagem indevida a em que o funcionário
funcionário público, para público toma
determiná-lo a praticar, omitir conhecimento da oferta ou
CORRUPÇÃO ATIVA ou retardar ato de ofício. promessa.

A pena é aumentada de um
terço se, em razão da
vantagem ou promessa, o
funcionário retarda ou omite
ato de ofício ou o pratica
infringindo dever funcional.

Importar ou exportar Se a mercadoria deu


mercadoria proibida ou iludir, entrada ou saída pela
no todo ou em parte, o alfândega, a consumação
pagamento de direito ou ocorre no momento em
imposto devido pela entrada, que a mercadoria é
pela saída ou pelo consumo liberada. Se a conduta é
de mercadoria. interrompida e não ocorre
CONTRABANDO OU a liberação, há tentativa.
DESCAMINHO
Se a mercadoria entra por
outro local que não pela
aduana, consuma-se o
delito no momento da
entrada em território
nacional.

Rasgar ou, de qualquer Trata-se de CRIME


forma, inutilizar ou MATERIAL. Consuma-se o
INUTILIZAÇÃO DE conspurcar edital afixado por delito com o ato de rasgar,
EDITAL OU DE ordem de funcionário público; inutilizar, conspurcar ou
SINAL violar ou inutilizar selo ou violar.
sinal empregado, por
determinação legal ou por

8
DIREITO PENAL

ordem de funcionário público


para identificar ou cerrar
qualquer objeto.

O crime é consumado com


Subtrair ou inutilizar, total ou
a subtração ou efetivação
parcialmente, livro oficial, da inutilização.
SUBTRAÇÃO OU
processo ou documento
INUTILIZAÇÃO DE
confiado à custódia de
LIVRO OU
funcionário em razão de ofício
DOCUMENTO
ou de particular em serviço
público.

9
DIREITO PENAL

c. Revisão 01

QUESTÃO 01 - ADAPTADA - JULGADOR - SEFAZ-PE – 2015

O advogado de um contribuinte mencionou que seu procedimento


administrativo poderia ter o andamento mais célere, caso efetivasse o
pagamento de uma “taxa de andamento” ao funcionário responsável pelo
encaminhamento processual, mediante o conhecimento e a amizade que ele
possuía com o referido funcionário. Efetivado o acordo, o cliente lhe entregou os
valores. A conduta do advogado está inserida no crime de

a) fato atípico pela cobrança de honorários.

b) advocacia administrativa.

c) corrupção ativa.

d) tráfico de influência.

e) estelionato.

QUESTÃO 02 - ADAPTADA - JULGADOR - SEFAZ-PE – 2015

O contribuinte, réu de um procedimento administrativo tributário, em concurso


com o faxineiro do prédio, combinou que este, ao proceder à limpeza da
repartição, retirasse e lhe entregasse determinado processo administrativo em
mãos no dia seguinte, com a promessa de vantagem. O faxineiro lhe entregou
os autos. A conduta do faxineiro caracteriza o crime de

a) peculato.

10
DIREITO PENAL

b) subtração de documento.

c) extravio de documento.

d) favorecimento pessoal.

e) favorecimento real.

QUESTÃO 03 - ADAPTADA - PROCURADOR - PREFEITURA DE SUZANO -


SP – 2015

Sobre os crimes praticados por particular contra a Administração Pública,


assinale a alternativa correta.

a) “A" estava em um bar tomando uma cerveja quando, ao se levantar,


acidentalmente a derrubou sobre o policial que estava ao seu lado. Desculpou-
se, mas recebeu voz de prisão por desacato, momento em que resistiu à prisão.
Deverá responder também pelo crime de resistência.

b) “B" é réu em processo por crime de homicídio e está temeroso quanto à


opinião e decisão que os jurados possam tomar no júri. Sabendo disso, “C" o
procura e, em troca de certa quantia em dinheiro, promete que poderá
influenciar a maioria dos jurados sorteados, pois afirma que os conhece. A
conduta de “C" poderá ser enquadrada como tráfico de influência.

c) O crime de descaminho não permite a aplicação do princípio da


insignificância, em razão da natureza tributária.

d) O contribuinte individual, em relação a segurado que lhe presta serviço, não


se equipara à empresa e não pode responder pelo crime de sonegação de
contribuição previdenciária.

e) Comércio irregular ou clandestino de mercadorias estrangeiras não pode ser


considerado atividade comercial para enquadramento no crime de descaminho.

11
DIREITO PENAL

QUESTÃO 04 - ADAPTADA - ANALISTA - TRE-AP – 2015

Ricardo, profissional liberal, estranho ao quadro da Polícia Civil, agindo como se


fosse policial civil, comparece em uma residência para cumprir um mandado de
busca e apreensão e lá solicita e recebe do morador a quantia de R$ 1.000,00
para não prosseguir com a diligência. Ricardo praticou crime de

a) corrupção ativa, punido com reclusão de 02 a 12 anos de reclusão, e multa.

b) tráfico de influência, punido com reclusão de 02 a 05 anos, e multa, sem


qualquer majoração.

c) usurpação de função pública, punido com detenção de 03 meses a 02 anos e


multa.

d) tráfico de influência, punido com reclusão de 02 a 05 anos, aumentada de


1/6, e multa.

e) usurpação de função pública, punido com reclusão de 02 a 05 anos e multa.

QUESTÃO 05 - ADAPTADA - JUIZ - TJ-AL – 2015

NÃO constitui crime praticado por particular contra a Administração em geral

a) o tráfico de influência.

b) a desobediência.

c) a resistência.

d) a advocacia administrativa.

e) o desacato.

12
DIREITO PENAL

QUESTÃO 06 - ADAPTADA - ANALISTA DE PROMOTORIA - MPE-SP –


2015

Assinale a alternativa correta sobre os crimes praticados pelo particular contra a


Administração em geral.

a) O crime de resistência previsto no artigo 329 do CP tem sua pena aplicada


sem prejuízo da pena correspondente à violência grave.

b) O delito de desobediência, previsto no artigo 330, CP, é crime comum, tendo


como sujeito ativo qualquer pessoa, com exceção do funcionário público, que
mesmo quando não está no exercício da função, não perde essa condição para
efeitos penais.

c) O crime de falso testemunho ou falsa perícia (art. 342, CP) admite retratação
do agente que poderá ser manifestada em qualquer instância e grau de
jurisdição, ocasionando a extinção da punibilidade.

d) O delito de desacato (art. 331, CP), dado o objeto material (o funcionário


público e sua honra), tem como sujeito passivo apenas o funcionário público
humilhado.

e) O crime de coação no curso do processo (art. 344, CP) não admite violência,
mas apenas ameaça por parte do agente, que busca favorecer interesse próprio
ou alheio, contra autoridade, parte ou qualquer outra pessoa que funciona ou é
chamada a intervir em processo judicial, policial, administrativo ou em juízo
arbitral.

QUESTÃO 07 - ADAPTADA - PROCURADOR - CONSÓRCIO-ABC – 2015

13
DIREITO PENAL

Ao agente que venha a praticar navegação de cabotagem, fora dos casos


permitidos em lei, há de ser imputado o cometimento do crime de:

a) desobediência.

b) descaminho.

c) resistência.

d) contrabando.

e) N.R.A.

14
DIREITO PENAL

d. Revisão 02

QUESTÃO 08 - ADAPTADA - ADVOGADO - ITESP – 2014

O fazendeiro de uma cidade do interior de São Paulo, que solicita aos


assentados dinheiro a pretexto de influir na atuação de funcionário do ITESP a
fim de facilitar a concessão de títulos de domínio visando a regularização
fundiária, comete o crime de:

a) corrupção passiva qualificada.

b) tráfico de influência.

c) advocacia administrativa.

d) exploração de prestígio.

e) estelionato

QUESTÃO 09 - ADAPTADA - DEFENSOR - DPE-BA – 2016

Sobre os crimes praticados por particular contra a Administração Pública:

a) No crime de desacato a ofensa deve ser dirigida ao funcionário público em


exercício ou ao órgão ou instituição pública na qual exerce suas funções.

b) Segundo a jurisprudência do STJ, o descumprimento de medida protetiva de


urgência da Lei no 11.340/06 determinada por juiz configura crime de
desobediência.

15
DIREITO PENAL

c) A Relatoria para Liberdade de Expressão da Comissão Interamericana de


Direitos Humanos já concluiu que as leis nacionais que estabelecem crimes de
desacato são contrárias ao artigo 13 da Convenção Americana de Direitos
Humanos, que prevê a liberdade de pensamento e de expressão.

d) Configura-se o crime de resistência quando o agente se opõe à execução de


ato legal de funcionário público competente.

e) A consumação do crime de desobediência depende do emprego de violência


ou grave ameaça contra o funcionário público.

QUESTÃO 10 - ADAPTADA - ANALISTA - TRF 3ªREGIÃO - 2016

A respeito dos Crimes contra a Administração pública, é INCORRETO afirmar


que

a) o particular pode ser coautor do crime de concussão.

b) comete o crime de excesso de exação o funcionário que emprega meio


vexatório na cobrança de tributo.

c) o crime de prevaricação exige o intuito do agente de satisfazer interesse ou


sentimento pessoal.

d) comete crime de corrupção passiva quem oferece dinheiro a funcionário


público para determiná-lo a retardar ato de ofício.

e) o ato de desferir um tapa no rosto de funcionário público, em razão da sua


função, sem causar lesão, pode caracterizar o crime de desacato.

QUESTÃO 11 - ADAPTADA - PROCURADOR - PREFEITURA DE SP – 2009

16
DIREITO PENAL

A concussão e a corrupção ativa são crimes:

A) permanentes.

B) formal e material, respectivamente.

C) materiais.

D) formais.

E) material e formal, respectivamente.

QUESTÃO 12 - ADAPTADA - PROCURADOR - TCE-AL – 2009

A conduta do funcionário público que, em razão da função exercida, solicita


vantagem indevida para si, sem, contudo, chegar a recebê-la, caracteriza, em
tese,

A) tentativa de concussão.

B) corrupção passiva consumada.

C) concussão consumada.

D) tentativa de corrupção passiva.

E) corrupção ativa consumada.

QUESTÃO 13 - ADAPTADA - AGENTE - METRO-SP – 2009

Durante um julgamento perante o Tribunal do Júri, um jurado, que em sua vida


normal exerce a função de vendedor, solicitou R$ 10000,00 (dez mil reais) ao
advogado do réu para votar pela absolvição deste. O jurado:

17
DIREITO PENAL

A) cometeu crime de corrupção ativa.

B) cometeu crime de corrupção passiva.

C) cometeu crime de concussão.

D) cometeu crime de prevaricação.

E) não cometeu nenhum crime, pois não era funcionário público.

QUESTÃO 14 - ADAPTADA - TÉCNICO - TJ-AP – 2014

A propósito de crimes praticados por particular contra a Administração em geral


é correto afirmar:

a) Para caracterizar o crime de usurpação de função pública é necessário que o


agente aufira algum tipo de vantagem.

b) Se o crime de contrabando for praticado em transporte aéreo, marítimo ou


fluvial aplica-se a pena em dobro.

c) Aquele que solicita ou recebe, para si ou para outrem, direta ou


indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão
dela, vantagem indevida, ou aceita promessa de tal vantagem comete crime de
corrupção ativa.

d) Aquele que oferece ou promete vantagem indevida a funcionário público,


para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício incorre nas penas
da corrupção passiva.

e) Aquele que se opõe à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a


funcionário competente para executá-lo comete crime de resistência, sendo que
tal violência ou ameaça não se estende àquele que presta auxílio ao funcionário
que executa o ato.

18
DIREITO PENAL

e. Revisão 03

QUESTÃO 15 - ADAPTADA - ANALISTA - TRF 4ªREGIÃO – 2014

Processado por roubo cometido contra empresa pública federal, Mélvio teve sua
prisão preventiva legalmente decretada. Ao ser regularmente cumprido o
respectivo mandado por Oficial de Justiça, Mélvio resistiu com violência à prisão
e, ao final, foi absolvido da imputação de roubo, posto que afinal reconhecida
injusta. Com base somente nesses dados,

a) caracteriza-se o crime de resistência.

b) inexistiu crime de resistência, qualquer que seja o fundamento técnico da


absolvição quanto ao roubo.

c) inexistiu crime de resistência, desde que a absolvição seja pela negativa de


autoria quanto ao roubo.

d) inexistiu crime de resistência, mas responde Mélvio, de qualquer modo, por


outro eventual crime correspondente à violência.

e) inexistiu o crime de resistência, desde que a absolvição quanto ao roubo


tenha afirmado a inexistência ou o atipicidade do fato respectivo.

QUESTÃO 16 - ADAPTADA - ANALISTA - TRF 4ª REGIÃO – 2014

Na corrupção passiva, há diferenciações normativas se:

- em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa


de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringido dever funcional

19
DIREITO PENAL

- o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração


de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem.

Tem-se, nesses dois fatores de penas, respectivamente:

a) qualificadora e causa de diminuição.

b) causa de aumento e privilégio.

c) qualificadora e causa de aumento.

d) causa de aumento e qualificadora.

e) privilégio e qualificadora.

QUESTÃO 17 - ADAPTADA - ANALISTA - TRF 4ªREGIÃO – 2008

Túlio assumiu o exercício de função pública sem ser nomeado ou designado,


executando ilegitimamente ato de ofício. Tal conduta caracteriza o crime de:

A) desobediência.

B) tráfico de influência.

C) exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado.

D) advocacia administrativa.

E) usurpação de função pública.

QUESTÃO 18 - ADAPTADA - ANALISTA - TRE-AP – 2011

20
DIREITO PENAL

No que concerne aos crimes contra a Administração Pública praticados por


funcionário público é correto afirmar:

a) Equipara-se a funcionário público, para efeitos penais, quem trabalha para


empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de
atividade típica da Administração Pública.

b) Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever


de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que
permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo,
cometerá crime de condescendência criminosa.

c) Não comete crime, mas sim infração administrativa, o funcionário que


modificar ou alterar, sistema de informações ou programa de informática sem
autorização ou solicitação de autoridade competente.

d) Comete crime de corrupção passiva o funcionário público que patrocina


indiretamente interesse privado perante a administração pública, valendo-se da
qualidade de funcionário.

e) Comete crime de concussão aquele que se apropriar de dinheiro ou qualquer


utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem.

21
DIREITO PENAL

f. Normas utilizadas

CAPÍTULO II
DOS CRIMES PRATICADOS POR
PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL
Usurpação de função pública
Art. 328 - Usurpar o exercício de função pública:
Pena - detenção, de três meses a dois anos, e multa.
Parágrafo único - Se do fato o agente aufere vantagem:
Pena - reclusão, de dois a cinco anos, e multa.
Resistência
Art. 329 - Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a
funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando
auxílio:
Pena - detenção, de dois meses a dois anos.
§ 1º - Se o ato, em razão da resistência, não se executa:
Pena - reclusão, de um a três anos.
§ 2º - As penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo das correspondentes à
violência.
Desobediência
Art. 330 - Desobedecer a ordem legal de funcionário público:
Pena - detenção, de quinze dias a seis meses, e multa.
Desacato
Art. 331 - Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão
dela:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.
Tráfico de Influência (Redação dada pela Lei nº 9.127, de 1995)
Art. 332 - Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem
ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por
funcionário público no exercício da função: (Redação dada pela Lei nº 9.127,
de 1995)

22
DIREITO PENAL

Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. (Redação dada pela Lei
nº 9.127, de 1995)
Parágrafo único - A pena é aumentada da metade, se o agente alega ou
insinua que a vantagem é também destinada ao funcionário. (Redação dada
pela Lei nº 9.127, de 1995)
Corrupção ativa
Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para
determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei
nº 10.763, de 12.11.2003)
Parágrafo único - A pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem
ou promessa, o funcionário retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica
infringindo dever funcional.
Descaminho
Art. 334. Iludir, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou imposto
devido pela entrada, pela saída ou pelo consumo de mercadoria (Redação dada
pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014)
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. (Redação dada pela Lei nº
13.008, de 26.6.2014)
§ 1o Incorre na mesma pena quem: (Redação dada pela Lei nº 13.008, de
26.6.2014)
I - pratica navegação de cabotagem, fora dos casos permitidos em lei;
(Redação dada pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014)
II - pratica fato assimilado, em lei especial, a descaminho; (Redação dada
pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014)
III - vende, expõe à venda, mantém em depósito ou, de qualquer forma,
utiliza em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou
industrial, mercadoria de procedência estrangeira que introduziu
clandestinamente no País ou importou fraudulentamente ou que sabe ser
produto de introdução clandestina no território nacional ou de importação

23
DIREITO PENAL

fraudulenta por parte de outrem; (Redação dada pela Lei nº 13.008, de


26.6.2014)
IV - adquire, recebe ou oculta, em proveito próprio ou alheio, no exercício de
atividade comercial ou industrial, mercadoria de procedência estrangeira,
desacompanhada de documentação legal ou acompanhada de documentos que
sabe serem falsos. (Redação dada pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014)
§ 2o Equipara-se às atividades comerciais, para os efeitos deste artigo,
qualquer forma de comércio irregular ou clandestino de mercadorias
estrangeiras, inclusive o exercido em residências. (Redação dada pela Lei nº
13.008, de 26.6.2014)
§ 3o A pena aplica-se em dobro se o crime de descaminho é praticado em
transporte aéreo, marítimo ou fluvial. (Redação dada pela Lei nº 13.008, de
26.6.2014)
Contrabando
Art. 334-A. Importar ou exportar mercadoria proibida: (Incluído pela Lei nº
13.008, de 26.6.2014)
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 ( cinco) anos. (Incluído pela Lei nº 13.008, de
26.6.2014)
§ 1o Incorre na mesma pena quem: (Incluído pela Lei nº 13.008, de
26.6.2014)
I - pratica fato assimilado, em lei especial, a contrabando; (Incluído pela Lei
nº 13.008, de 26.6.2014)
II - importa ou exporta clandestinamente mercadoria que dependa de registro,
análise ou autorização de órgão público competente; (Incluído pela Lei nº
13.008, de 26.6.2014)
III - reinsere no território nacional mercadoria brasileira destinada à
exportação; (Incluído pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014)
IV - vende, expõe à venda, mantém em depósito ou, de qualquer forma, utiliza
em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou
industrial, mercadoria proibida pela lei brasileira; (Incluído pela Lei nº 13.008,
de 26.6.2014)

24
DIREITO PENAL

V - adquire, recebe ou oculta, em proveito próprio ou alheio, no exercício de


atividade comercial ou industrial, mercadoria proibida pela lei brasileira.
(Incluído pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014)§ 2º - Equipara-se às atividades
comerciais, para os efeitos deste artigo, qualquer forma de comércio irregular
ou clandestino de mercadorias estrangeiras, inclusive o exercido em
residências. (Incluído pela Lei nº 4.729, de 14.7.1965)
§ 3o A pena aplica-se em dobro se o crime de contrabando é praticado em
transporte aéreo, marítimo ou fluvial. (Incluído pela Lei nº 13.008, de
26.6.2014)
Impedimento, perturbação ou fraude de concorrência
Art. 335 - Impedir, perturbar ou fraudar concorrência pública ou venda em
hasta pública, promovida pela administração federal, estadual ou municipal, ou
por entidade paraestatal; afastar ou procurar afastar concorrente ou licitante,
por meio de violência, grave ameaça, fraude ou oferecimento de vantagem:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, além da pena
correspondente à violência.
Parágrafo único - Incorre na mesma pena quem se abstém de concorrer ou
licitar, em razão da vantagem oferecida.
Inutilização de edital ou de sinal
Art. 336 - Rasgar ou, de qualquer forma, inutilizar ou conspurcar edital afixado
por ordem de funcionário público; violar ou inutilizar selo ou sinal empregado,
por determinação legal ou por ordem de funcionário público, para identificar ou
cerrar qualquer objeto:
Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa.
Subtração ou inutilização de livro ou documento
Art. 337 - Subtrair, ou inutilizar, total ou parcialmente, livro oficial, processo
ou documento confiado à custódia de funcionário, em razão de ofício, ou de
particular em serviço público:
Pena - reclusão, de dois a cinco anos, se o fato não constitui crime mais grave.
Sonegação de contribuição previdenciária (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

25
DIREITO PENAL

Art. 337-A. Suprimir ou reduzir contribuição social previdenciária e qualquer


acessório, mediante as seguintes condutas: (Incluído pela Lei nº 9.983, de
2000)
I – omitir de folha de pagamento da empresa ou de documento de informações
previsto pela legislação previdenciária segurados empregado, empresário,
trabalhador avulso ou trabalhador autônomo ou a este equiparado que lhe
prestem serviços; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)
II – deixar de lançar mensalmente nos títulos próprios da contabilidade da
empresa as quantias descontadas dos segurados ou as devidas pelo
empregador ou pelo tomador de serviços; (Incluído pela Lei nº 9.983, de
2000)
III – omitir, total ou parcialmente, receitas ou lucros auferidos, remunerações
pagas ou creditadas e demais fatos geradores de contribuições sociais
previdenciárias: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº
9.983, de 2000)
§ 1o É extinta a punibilidade se o agente, espontaneamente, declara e
confessa as contribuições, importâncias ou valores e presta as informações
devidas à previdência social, na forma definida em lei ou regulamento, antes
do início da ação fiscal. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)
§ 2o É facultado ao juiz deixar de aplicar a pena ou aplicar somente a de multa
se o agente for primário e de bons antecedentes, desde que: (Incluído pela Lei
nº 9.983, de 2000)
I – (VETADO) (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)
II – o valor das contribuições devidas, inclusive acessórios, seja igual ou
inferior àquele estabelecido pela previdência social, administrativamente, como
sendo o mínimo para o ajuizamento de suas execuções fiscais. (Incluído pela
Lei nº 9.983, de 2000)

26
DIREITO PENAL

g. Gabarito

1 2 3 4 5

D B B E D

6 7 8 9 10

A B B C D

11 12 13 14 15

D B B B A

16 17 18 ****** ******

B E A ****** ******

27
DIREITO PENAL

h. Breves comentários às questões

QUESTÃO 01 - ADAPTADA - JULGADOR - SEFAZ-PE – 2015

O advogado de um contribuinte mencionou que seu procedimento


administrativo poderia ter o andamento mais célere, caso efetivasse o
pagamento de uma “taxa de andamento” ao funcionário responsável pelo
encaminhamento processual, mediante o conhecimento e a amizade que ele
possuía com o referido funcionário. Efetivado o acordo, o cliente lhe entregou os
valores. A conduta do advogado está inserida no crime de

a) fato atípico pela cobrança de honorários.

b) advocacia administrativa.

c) corrupção ativa.

d) tráfico de influência.

e) estelionato.

Nesta questão, apesar do sujeito ativo ser um advogado, a banca é clara ao


dizer que a intenção é a influência em processo administrativo (ato praticado
por funcionário público. Assim, temos o delito de tráfico de influência, previsto
no art. 332, do Código Penal.

28
DIREITO PENAL

QUESTÃO 02 - ADAPTADA - JULGADOR - SEFAZ-PE – 2015

O contribuinte, réu de um procedimento administrativo tributário, em concurso


com o faxineiro do prédio, combinou que este, ao proceder à limpeza da
repartição, retirasse e lhe entregasse determinado processo administrativo em
mãos no dia seguinte, com a promessa de vantagem. O faxineiro lhe entregou
os autos. A conduta do faxineiro caracteriza o crime de

a) peculato.

b) subtração de documento.

c) extravio de documento.

d) favorecimento pessoal.

e) favorecimento real.

Como a questão exige o conhecimento do crime cometido pelo faxineiro, temos


a conduta prevista no art. 337, do Código Penal (Subtração ou inutilização de
livro ou documento): Subtrair, ou inutilizar, total ou parcialmente, livro oficial,
processo ou documento confiado à custódia de funcionário, em razão de ofício,
ou de particular em serviço público.

QUESTÃO 03 - ADAPTADA - PROCURADOR - PREFEITURA DE SUZANO -


SP – 2015

Sobre os crimes praticados por particular contra a Administração Pública,


assinale a alternativa correta.

29
DIREITO PENAL

a) “A" estava em um bar tomando uma cerveja quando, ao se levantar,


acidentalmente a derrubou sobre o policial que estava ao seu lado. Desculpou-
se, mas recebeu voz de prisão por desacato, momento em que resistiu à prisão.
Deverá responder também pelo crime de resistência.

b) “B" é réu em processo por crime de homicídio e está temeroso quanto à


opinião e decisão que os jurados possam tomar no júri. Sabendo disso, “C" o
procura e, em troca de certa quantia em dinheiro, promete que poderá
influenciar a maioria dos jurados sorteados, pois afirma que os conhece. A
conduta de “C" poderá ser enquadrada como tráfico de influência.

c) O crime de descaminho não permite a aplicação do princípio da


insignificância, em razão da natureza tributária.

d) O contribuinte individual, em relação a segurado que lhe presta serviço, não


se equipara à empresa e não pode responder pelo crime de sonegação de
contribuição previdenciária.

e) Comércio irregular ou clandestino de mercadorias estrangeiras não pode ser


considerado atividade comercial para enquadramento no crime de descaminho.

Questão confusa, mas que demonstra a linha a ser seguida em PROVA. A


princípio, pensa-se na exploração de prestígio ao ler o tipo penal descrito.
Apesar disso, a banca considera que por tratar no enunciado de crime praticado
por particular contra a administração, deve-se aplicar o tráfico de influência de
maneira subsidiária.

O tráfico de influência está definido no art. 332 como a conduta de solicitar,


exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de
vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no
exercício da função.

30
DIREITO PENAL

QUESTÃO 04 - ADAPTADA - ANALISTA - TRE-AP – 2015

Ricardo, profissional liberal, estranho ao quadro da Polícia Civil, agindo como se


fosse policial civil, comparece em uma residência para cumprir um mandado de
busca e apreensão e lá solicita e recebe do morador a quantia de R$ 1.000,00
para não prosseguir com a diligência. Ricardo praticou crime de

a) corrupção ativa, punido com reclusão de 02 a 12 anos de reclusão, e multa.

b) tráfico de influência, punido com reclusão de 02 a 05 anos, e multa, sem


qualquer majoração.

c) usurpação de função pública, punido com detenção de 03 meses a 02 anos e


multa.

d) tráfico de influência, punido com reclusão de 02 a 05 anos, aumentada de


1/6, e multa.

e) usurpação de função pública, punido com reclusão de 02 a 05 anos e multa.

Define como crime, o art. 328, do Código Penal, a conduta de usurpar o


exercício de função pública. Para tal delito, o legislador definiu uma pena de
detenção, de três meses a dois anos e multa. Se do fato o agente aufere
vantagem, aplica-se uma pena de reclusão, de dois a cinco anos e multa.

QUESTÃO 05 - ADAPTADA - JUIZ - TJ-AL – 2015

NÃO constitui crime praticado por particular contra a Administração em geral

a) o tráfico de influência.

31
DIREITO PENAL

b) a desobediência.

c) a resistência.

d) a advocacia administrativa.

e) o desacato.

É crime praticado por funcionário público contra a Administração em Geral:

Art. 321- Advocacia administrativa

É crime praticado por particular contra a Administração em Geral:

Art. 329 - Resistência

Art. 330 - Desobediência

Art. 331 - Desacato

Art. 332 - Tráfico de influência

QUESTÃO 06 - ADAPTADA - ANALISTA DE PROMOTORIA - MPE-SP –


2015

Assinale a alternativa correta sobre os crimes praticados pelo particular contra a


Administração em geral.

a) O crime de resistência previsto no artigo 329 do CP tem sua pena aplicada


sem prejuízo da pena correspondente à violência grave.

b) O delito de desobediência, previsto no artigo 330, CP, é crime comum, tendo


como sujeito ativo qualquer pessoa, com exceção do funcionário público, que

32
DIREITO PENAL

mesmo quando não está no exercício da função, não perde essa condição para
efeitos penais.

c) O crime de falso testemunho ou falsa perícia (art. 342, CP) admite retratação
do agente que poderá ser manifestada em qualquer instância e grau de
jurisdição, ocasionando a extinção da punibilidade.

d) O delito de desacato (art. 331, CP), dado o objeto material (o funcionário


público e sua honra), tem como sujeito passivo apenas o funcionário público
humilhado.

e) O crime de coação no curso do processo (art. 344, CP) não admite violência,
mas apenas ameaça por parte do agente, que busca favorecer interesse próprio
ou alheio, contra autoridade, parte ou qualquer outra pessoa que funciona ou é
chamada a intervir em processo judicial, policial, administrativo ou em juízo
arbitral.

Nos termos do art. 329, caracteriza a resistência a conduta de opor-se à


execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente
para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio. Nos termos do
parágrafo 2º, as penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo das
correspondentes à violência.

QUESTÃO 07 - ADAPTADA - PROCURADOR - CONSÓRCIO-ABC – 2015

Ao agente que venha a praticar navegação de cabotagem, fora dos casos


permitidos em lei, há de ser imputado o cometimento do crime de:

a) desobediência.

b) descaminho.

33
DIREITO PENAL

c) resistência.

d) contrabando.

e) N.R.A.

Nos termos do art. 334, pratica o crime de descaminho quem pratica navegação
de cabotagem, fora dos casos permitidos em lei.

QUESTÃO 08 - ADAPTADA - ADVOGADO - ITESP – 2014

O fazendeiro de uma cidade do interior de São Paulo, que solicita aos


assentados dinheiro a pretexto de influir na atuação de funcionário do ITESP a
fim de facilitar a concessão de títulos de domínio visando a regularização
fundiária, comete o crime de:

a) corrupção passiva qualificada.

b) tráfico de influência.

c) advocacia administrativa.

d) exploração de prestígio.

e) estelionato

A conduta enquadra-se no art. 332, do Código Penal e, portanto, caracterizado


está o tráfico de influência.

34
DIREITO PENAL

QUESTÃO 09 - ADAPTADA - DEFENSOR - DPE-BA – 2016

Sobre os crimes praticados por particular contra a Administração Pública:

a) No crime de desacato a ofensa deve ser dirigida ao funcionário público em


exercício ou ao órgão ou instituição pública na qual exerce suas funções.

b) Segundo a jurisprudência do STJ, o descumprimento de medida protetiva de


urgência da Lei no 11.340/06 determinada por juiz configura crime de
desobediência.

c) A Relatoria para Liberdade de Expressão da Comissão Interamericana de


Direitos Humanos já concluiu que as leis nacionais que estabelecem crimes de
desacato são contrárias ao artigo 13 da Convenção Americana de Direitos
Humanos, que prevê a liberdade de pensamento e de expressão.

d) Configura-se o crime de resistência quando o agente se opõe à execução de


ato legal de funcionário público competente.

e) A consumação do crime de desobediência depende do emprego de violência


ou grave ameaça contra o funcionário público.

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos aprovou, em 2000, a


Declaração de Princípios sobre a Liberdade de Expressão em que há o claro
repúdio às leis que criminalizam o desacato, ao apontar que os funcionários
públicos estão sujeitos a maior escrutínio da sociedade. As leis que punem a
expressão ofensiva contra funcionários públicos, geralmente conhecidas como
“leis de desacato”, atentam contra a liberdade de expressão e o direito à
informação.

35
DIREITO PENAL

QUESTÃO 10 - ADAPTADA - ANALISTA - TRF 3ªREGIÃO - 2016

A respeito dos Crimes contra a Administração pública, é INCORRETO afirmar


que

a) o particular pode ser coautor do crime de concussão.

b) comete o crime de excesso de exação o funcionário que emprega meio


vexatório na cobrança de tributo.

c) o crime de prevaricação exige o intuito do agente de satisfazer interesse ou


sentimento pessoal.

d) comete crime de corrupção passiva quem oferece dinheiro a funcionário


público para determiná-lo a retardar ato de ofício.

e) o ato de desferir um tapa no rosto de funcionário público, em razão da sua


função, sem causar lesão, pode caracterizar o crime de desacato.

O crime em análise é o de corrupção ativa (art. 333 do CP) e não o crime de


corrupção passiva (art. 317 do CP).

Corrupção ativa

Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para


determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício:

Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

Parágrafo único - A pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem


ou promessa, o funcionário retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica
infringindo dever funcional.

Corrupção passiva

36
DIREITO PENAL

Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente,


ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem
indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

QUESTÃO 11 - ADAPTADA - PROCURADOR - PREFEITURA DE SP – 2009

A concussão e a corrupção ativa são crimes:

A) permanentes.

B) formal e material, respectivamente.

C) materiais.

D) formais.

E) material e formal, respectivamente.

Crime formal é aquele que, embora possa ter um resultado, independe dele
para a consumação. Diferentemente, no delito material, o resultado é
imprescindível.

Na concussão, a consumação ocorre com a simples exigência enquanto na


corrupção ativa, consuma-se no momento em que o funcionário público toma
conhecimento da oferta ou promessa.

Diante do exposto, por não haver dependência de qualquer resultado para a


caracterização dos supracitados delitos, pode-se afirmar que estamos diante de
dois crimes FORMAIS. Correta a alternativa “D”.

37
DIREITO PENAL

QUESTÃO 12 - ADAPTADA - PROCURADOR - TCE-AL – 2009

A conduta do funcionário público que, em razão da função exercida, solicita


vantagem indevida para si, sem, contudo, chegar a recebê-la, caracteriza, em
tese,

A) tentativa de concussão.

B) corrupção passiva consumada.

C) concussão consumada.

D) tentativa de corrupção passiva.

E) corrupção ativa consumada.

A questão diz que o funcionário SOLICITOU vantagem indevida, logo,


caracterizada está a corrupção passiva.

Trata-se de crime formal e o delito se consuma no momento em que a


solicitação chega ao conhecimento do terceiro, ou quando o funcionário recebe
a vantagem ou aceita a promessa de sua entrega.

O fato de o funcionário não ter chegado a receber, neste caso, é irrelevante e


não caracteriza a forma tentada. Correta a alternativa “B”.

QUESTÃO 13 - ADAPTADA - AGENTE - METRO-SP – 2009

Durante um julgamento perante o Tribunal do Júri, um jurado, que em sua vida


normal exerce a função de vendedor, solicitou R$ 10000,00 (dez mil reais) ao
advogado do réu para votar pela absolvição deste. O jurado:

38
DIREITO PENAL

A) cometeu crime de corrupção ativa.

B) cometeu crime de corrupção passiva.

C) cometeu crime de concussão.

D) cometeu crime de prevaricação.

E) não cometeu nenhum crime, pois não era funcionário público.

O Código Penal, ao definir o conceito de funcionário público para fins penais,


dispõe que se considera funcionário público quem, embora transitoriamente ou
sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

O jurado exerce função pública, transitória e sem remuneração, enquadrando-


se no grupo dos chamados agentes honoríficos.

Deste modo, podemos afirmar que o jurado é considerado funcionário público


para fins penais e, no caso em questão, como SOLICITA vantagem indevida,
comete corrupção passiva, delito apresentado pela banca na alternativa “B”.

QUESTÃO 14 - ADAPTADA - TÉCNICO - TJ-AP – 2014

A propósito de crimes praticados por particular contra a Administração em geral


é correto afirmar:

a) Para caracterizar o crime de usurpação de função pública é necessário que o


agente aufira algum tipo de vantagem.

b) Se o crime de contrabando for praticado em transporte aéreo, marítimo ou


fluvial aplica-se a pena em dobro.

39
DIREITO PENAL

c) Aquele que solicita ou recebe, para si ou para outrem, direta ou


indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão
dela, vantagem indevida, ou aceita promessa de tal vantagem comete crime de
corrupção ativa.

d) Aquele que oferece ou promete vantagem indevida a funcionário público,


para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício incorre nas penas
da corrupção passiva.

e) Aquele que se opõe à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a


funcionário competente para executá-lo comete crime de resistência, sendo que
tal violência ou ameaça não se estende àquele que presta auxílio ao funcionário
que executa o ato.

Conforme o art. 334-A, §3º, do Código Penal, a pena aplica-se em dobro se o


crime de contrabando é praticado em transporte aéreo, marítimo ou fluvial.
(Incluído pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014).

QUESTÃO 15 - ADAPTADA - ANALISTA - TRF 4ªREGIÃO – 2014

Processado por roubo cometido contra empresa pública federal, Mélvio teve sua
prisão preventiva legalmente decretada. Ao ser regularmente cumprido o
respectivo mandado por Oficial de Justiça, Mélvio resistiu com violência à prisão
e, ao final, foi absolvido da imputação de roubo, posto que afinal reconhecida
injusta. Com base somente nesses dados,

a) caracteriza-se o crime de resistência.

b) inexistiu crime de resistência, qualquer que seja o fundamento técnico da


absolvição quanto ao roubo.

40
DIREITO PENAL

c) inexistiu crime de resistência, desde que a absolvição seja pela negativa de


autoria quanto ao roubo.

d) inexistiu crime de resistência, mas responde Mélvio, de qualquer modo, por


outro eventual crime correspondente à violência.

e) inexistiu o crime de resistência, desde que a absolvição quanto ao roubo


tenha afirmado a inexistência ou o atipicidade do fato respectivo.

A banca tenta induzir o candidato ao erro quando afirma que houve posterior
decretação de inocência. Para a questão, o que importa é que houve resistência
a determinado ato legal e, portanto, caracterizado está o delito.

QUESTÃO 16 - ADAPTADA - ANALISTA - TRF 4ª REGIÃO – 2014

Na corrupção passiva, há diferenciações normativas se:

- em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa


de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringido dever funcional

- o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração


de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem.

Tem-se, nesses dois fatores de penas, respectivamente:

a) qualificadora e causa de diminuição.

b) causa de aumento e privilégio.

c) qualificadora e causa de aumento.

d) causa de aumento e qualificadora.

e) privilégio e qualificadora.

41
DIREITO PENAL

A questão exige do candidato o conhecimento dos seguintes dispositivos legais:

Art. 317, CP - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou


indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão
dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa

§ 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em consequência da vantagem ou


promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o
pratica infringindo dever funcional.

§ 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com


infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem: Pena -
detenção, de três meses a um ano, ou multa.

QUESTÃO 17 - ADAPTADA - ANALISTA - TRF 4ªREGIÃO – 2008

Túlio assumiu o exercício de função pública sem ser nomeado ou designado,


executando ilegitimamente ato de ofício. Tal conduta caracteriza o crime de:

A) desobediência.

B) tráfico de influência.

C) exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado.

D) advocacia administrativa.

E) usurpação de função pública.

42
DIREITO PENAL

A conduta apresentada se enquadra na tipificação do crime de usurpação de


função pública. Correta a alternativa “E”.

Usurpar é derivado do latim usurpare, que significa apossar-se sem ter direito.
Usurpar a função pública é, portanto, exercer ou praticar ato de uma função
que não lhe é devida. Encontra previsão no Código Penal, nos seguintes
termos:

Art. 328 - Usurpar o exercício de função pública: Pena - detenção, de três


meses a dois anos, e multa.

QUESTÃO 18 - ADAPTADA - ANALISTA - TRE-AP – 2011

No que concerne aos crimes contra a Administração Pública praticados por


funcionário público é correto afirmar:

a) Equipara-se a funcionário público, para efeitos penais, quem trabalha para


empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de
atividade típica da Administração Pública.

b) Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever


de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que
permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo,
cometerá crime de condescendência criminosa.

c) Não comete crime, mas sim infração administrativa, o funcionário que


modificar ou alterar, sistema de informações ou programa de informática sem
autorização ou solicitação de autoridade competente.

d) Comete crime de corrupção passiva o funcionário público que patrocina


indiretamente interesse privado perante a administração pública, valendo-se da
qualidade de funcionário.

43
DIREITO PENAL

e) Comete crime de concussão aquele que se apropriar de dinheiro ou qualquer


utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem.

Alternativa “A” - Correta - Segundo o art. 327 do CP, considera-se funcionário


público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem
remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em


entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço
contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração
Pública.

Alternativa “B” - Incorreta - No caso cometerá o crime de prevaricação, previsto


no art. 319-A, do CP.

Alternativa “C” - Incorreta - É crime previsto no art. 313-B do CP a conduta de


modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de
informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente.

Alternativa “D” - Incorreta - No caso, o agente comete o crime de advocacia


administrativa previsto no art. 321, do CP.

Alternativa “E” - Incorreta - Comete o crime de peculato mediante erro de


outrem (Art. 313, do CP).

44

Anda mungkin juga menyukai