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Aula 13 - Prof.

Rodrigo Rennó

Administração Pública p/ AFRFB - 2016 (com videoaulas)


Professores: Rodrigo Rennó, Sérgio Mendes, Vinícius Nascimento

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Administração Pública p/ AFRFB - 2016
Teoria e exercícios comentados
Profs. Rodrigo Rennó e Sérgio Mendes – Aula 13

Aula 13: Ética na Administração Pública

Olá pessoal, tudo bem?


Na aula de hoje iremos cobrir os seguintes itens:
 Ética no exercício da função pública.

Irei trabalhar com muitas questões da ESAF, mas incluirei algumas


questões da FGV, da Cespe ou da FCC quando não tiver questões da ESAF
do tema trabalhado, ok? Espero que gostem da aula!

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Sumário
Ética. ............................................................................................... 3
Ética da Convicção e Ética da Responsabilidade.............................................. 7
Código de Ética do Servidor Público Federal ................................................. 9
Conflito de interesses. Lei nº 12.813/2013 ..................................................... 29
Lista de Questões Trabalhadas na Aula. ........................................................ 68
Gabarito .......................................................................................... 86
Bibliografia ...................................................................................... 87

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Ética.

A Ética pode ser definida como um estudo ou uma reflexão, científica


ou filosófica, sobre os costumes ou sobre as ações humanas1. De certa
forma, a ética vem de “dentro” do ser humano. Assim sendo, relaciona-se
com os valores que cada pessoa tem.
Já a moral, termo relacionado com a ética (mas não sinônimo, em
sentido restrito), é relativa aos costumes e normas de comportamento
considerados consensuais na sociedade no momento. O termo “moral” é
derivado do latim (moris). Já a palavra “ética” é derivada do grego “ethos”.
Os dois conceitos, em sentido amplo, buscam apresentar os
comportamentos considerados aceitáveis em uma determinada sociedade
e em determinado tempo. Entretanto, em sentido mais restrito, os dois
conceitos são distintos.
A moral se relaciona, em sentido restrito, com os costumes
aceitos em cada sociedade ou grupo humano. Como os costumes
mudam, a moral também se altera com o tempo.
Por outro lado, a ética refere-se aos conhecimentos advindos da
análise do comportamento humano e dos valores morais, enquanto a moral
tem por base as regras, a cultura e os costumes seguidos ordinariamente
pelo homem, variando com o tempo. Logo, a ética depende do contexto da
ação.
Assim, o que era considerado imoral no Brasil dos anos 50 (por
exemplo: o beijo mais “caliente” na televisão) atualmente é considerado
aceitável. A mesma dinâmica ocorre quando falamos de sociedades
diferentes.
Algo pode ser considerado perfeitamente aceitável em uma sociedade
e imoral em outros lugares (muitos países proíbem a venda de bebidas
alcoólicas, por exemplo).
Já a ética, em sentido estrito, é considerada como o “estudo da
moral”. Seria, portanto, o estudo das razões que levaram certos
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comportamentos a serem aceitos e quais poderiam ser os comportamentos


universalmente aceitáveis.
As questões éticas nos envolvem a todo o momento. Quais são os
comportamentos aceitáveis em nossa sociedade? Como devemos nos
portar em relação ao próximo ou em nosso trabalho? Todas estas dúvidas
estão ligadas ao conceito de ética.
Se a ética e a moral (em sentido amplo) estão ligados aos costumes
e valores de uma sociedade, não deixam de se transformar quando estes

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(Valls, 2008)

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costumes e valores mudam. Assim, a ética (ou a moral) não é uma só, algo
universal. É derivada dos valores e costumes de cada sociedade e evolui
com o passar do tempo.
Por fim, de acordo com Sanchez2, “a ética é a teoria ou ciência do
comportamento moral dos homens em sociedade". Logo, segundo o autor,
confirma-se a relação da moral com a ética.
Vamos ver uma questão?

1 - (ESAF - ANEEL – ANALISTA - 2006) Assinale a opção correta.


a) Ética e moral, num sentido amplo, são palavras sinônimas.
Referem-se aos valores que regem a conduta humana, tendo
caráter normativo ou prescritivo.
b) Ética e moral, num sentido amplo, são palavras sinônimas.
Referem-se ao estudo dos princípios que explicam regras de
conduta consideradas como universalmente válidas.
c) A ética, num sentido restrito, está preocupada na construção de
um conjunto de prescrições destinadas a assegurar uma vida em
comum justa e harmoniosa.
d) A ética, num sentido restrito, diz respeito aos costumes, valores
e normas de conduta específicas de uma sociedade ou cultura.
e) A moral, num sentido restrito, está preocupada em detectar os
princípios que regem a conduta humana.

A letra A está correta. A palavra “ética” é derivada do termo grego


“ethos”, ao passo que a palavra “moral” é derivada do termo latino “moris”.
Esses termos são, realmente, muitas vezes utilizados como
sinônimos e são, em sentido amplo, conceitos conexos, com uma
característica de prescrição. Tanto a ética quanto a moral buscam
apresentar os comportamentos considerados aceitáveis em uma sociedade.
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A letra B está errada, pois o “estudo dos princípios que explicam


regras de conduta consideradas como universalmente válidas” diz respeito
ao conceito de ética, em sentido restrito. A letra C está incorreta, pois este
é o conceito de moral em sentido restrito (e de ética no sentido amplo). Do
mesmo modo, a letra D está incorreta.
Finalmente, a letra E também está errada. É a ética, em sentido,
restrito, que estudará e detectará os princípios que regem a conduta
humana. O gabarito é, assim, a letra A.

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(Vázquez, 2002)

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2 - (FESMIP-BA – MPE-BA – ANALISTA – 2011) Examine as


assertivas abaixo.

I. Assim como a palavra “moral” vem do latim (mos, moris), a


palavra “ética” vem do grego (ethos) e ambas se referem a
costumes, indicando as regras do comportamento, as diretrizes de
conduta a serem seguidas.

II. A moral social trata dos valores e das normas de conduta que
são exigidas do indivíduo para realizar sua personalidade.

III. As normas éticas são aquelas que prescrevem como o homem


deve agir.

IV. A norma ética possui, como uma de suas características, a


impossibilidade de ser violada.

Assinale a alternativa que contém as assertivas corretas.


a) I e II.
b) I e III.
c) I e IV.
d) II e III.
e) II e IV.

A primeira frase está correta, pois tanto a ética quanto a moral estão
ligadas aos costumes e aos comportamentos esperados em uma sociedade.
Já a segunda frase está incorreta, pois a ética não está ligada a este
objetivo de que o indivíduo “realize sua personalidade”. Se cada um fizer o
que “der na telha”, não teremos uma sociedade ética, não é mesmo? Desta
maneira, a terceira frase está certa.
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A última frase está equivocada, pois a ética pode sim ser violada, não
é mesmo? (essa estava de graça...). O gabarito é mesmo a letra B.

3 – (CESPE - ANTAQ – TODOS OS CARGOS – 2014) A ética é a ciência


do comportamento moral dos homens em sociedade.

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Vimos que, conforme Sanchez3, “a ética é a teoria ou ciência do


comportamento moral dos homens em sociedade". Logo, segundo o autor,
confirma-se a relação da moral com a ética. Gabarito, portanto, questão
correta.

4 – (CESPE - TC-DF - TÉCNICO – 2014) A ética ocupa-se,


independentemente do contexto da ação, da melhor maneira de
agir, garantindo os melhores resultados por meio dos princípios que
sustentam uma justa ou correta atuação.

A ética refere-se aos conhecimentos advindos da análise do


comportamento humano e dos valores morais, logo, dependerá do
contexto da ação para ocupar-se da melhor maneira de agir. Gabarito,
portanto, questão errada.

5 – (CESPE - TC-DF - TÉCNICO – 2014) Os valores morais são


historicamente construídos pelas sociedades, como forma de
organizar a convivência e garantir, tanto quanto possível, o bem-
estar do indivíduo consigo mesmo e em suas relações com as outras
pessoas.

A moral, também conhecida como um conjunto de regras que regem


o comportamento de uma pessoa ou coletividade (regras de convívio), sofre
alterações ao longo do tempo.
Logo, está correto em afirmar que os valores morais são
historicamente construídos pelas sociedades e, mesmo que a regra não seja
obedecida, sua relevância é conhecida. Gabarito, portanto, questão correta.

6 – (CESPE - DEPEN – AGENTE - 2013) A ética refere-se a um


conjunto de conhecimentos advindos da análise do comportamento
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humano e dos valores morais, enquanto a moral tem por base as


regras, a cultura e os costumes seguidos ordinariamente pelo
homem.

A ética representa uma série de conhecimentos do comportamento


do homem. Já a moral possui relação com um conjunto de preceitos,
culturas e costumes, sendo, portanto, variável. Gabarito, portanto, questão
correta.

3
(Vázquez, 2002)

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Ética da Convicção e Ética da Responsabilidade

Vamos ver agora a diferença entre estes dois tipos de ética: a ética
da responsabilidade e a ética da convicção (ou do valor absoluto).
Quem criou estes dois conceitos foi Weber. Para ele, a ética da convicção
adotaria os valores como absolutos.
Desse modo, se temos a vida humana como um valor absoluto, não
poderíamos atentar contra a vida em nenhuma situação. O aborto de fetos
anencéfalos (que nascem sem cérebro), por exemplo, seria um assassinato
para quem se baseia neste tipo de ética.
De acordo com o autor, este tipo de ética seria baseado em valores
inegociáveis, que deveriam ser cegamente observados por todos os
indivíduos. Estes valores seriam observáveis principalmente na religião e
na política (entendida como a defesa de ideologias).
De acordo com Weber4,
"a ética absoluta simplesmente não pergunta quais
as consequências. Esse ponto é decisivo"
Ou seja, neste tipo de ética não podemos “negociar” nossos valores.
Não importa que o resultado de nossas convicções nos resulte em um
cenário catastrófico – teremos de segui-las!
Já a ética da responsabilidade colocaria os valores em um tipo de
hierarquia. Nada seria absoluto. O valor da vida, como qualquer outro, teria
de ser colocado em análise quanto aos outros valores envolvidos no caso
em questão (por exemplo, a vida da mãe).
Tivemos esta discussão há pouco na nossa sociedade, não é verdade?
De um lado estavam as pessoas que acreditam que o aborto nestes casos
não seria aceitável e de outro lado pessoas que pensavam que o melhor
seria preservar a mãe nos casos em que a vida da criança seria impossível.
Assim, a ética da responsabilidade seria preocupada com os
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resultados derivados das nossas escolhas. Muitas vezes, temos escolhas


que são difíceis e teríamos de escolher visando o melhor resultado final,
mesmo que tenhamos de tomar decisões que não nos agradam.
A ética da responsabilidade nos levaria a tentar fazer o “melhor
possível”, buscar o resultado de acordo com as contingências do momento.
Este seria o tipo de ética prevalente nas atividades parlamentares e no ato
de governar.

4
(Weber, 1967)

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O político poderia ter uma convicção muito grande da importância da


defesa do meio ambiente, por exemplo. O problema é que não deteria o
poder de, sozinho, definir a política pública para a defesa dos seus
interesses.
Como depende do apoio de outros parlamentares, este político
depende de negociações e deverá fazer concessões para que tenha pelo
menos parte do que deseja. Essas concessões são normais no Congresso
Nacional. Esse tipo de negociação seria baseado então na ética da
responsabilidade.
Muitos autores criticam a ética da responsabilidade, que consideram
como a ética do “oportunismo” ou da conveniência. Mas Weber era muito
crítico da ética da convicção. Para ele, este tipo de ética teria causado
diversas guerras e decisões catastróficas, pois não há preocupação com os
resultados finais, apenas em manter vivos os valores.
De acordo com Weber5,
“Devemos ser claros quanto ao fato de que toda
conduta eticamente apropriada pode ser guiada por
uma de duas máximas fundamentalmente e
irreconciliavelmente diferentes: a conduta pode ser
orientada para uma "ética das últimas
finalidades", ou para uma "ética da
responsabilidade". Isso não é dizer que uma ética
das últimas finalidades seja idêntica à
irresponsabilidade, ou que a ética de
responsabilidade seja idêntica ao oportunismo sem
princípios. Naturalmente, ninguém afirma isso. Há,
porém, um contraste abismal entre a conduta
que segue a máxima de uma ética dos
objetivos finais – isto é, em termos religiosos,
“o cristão faz o bem e deixa os resultados ao
Senhor” – e a conduta que segue a máxima de
uma responsabilidade ética, quando então se
tem de prestar contas dos resultados
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previsíveis dos atos cometidos”


Vamos voltar então para o caso dos políticos. De acordo com o autor,
a ética da convicção seria seguida pelo político em sua campanha política
– quando defende seus valores arduamente.
Já na sua atuação governamental, ele teria de atender a diversos
interesses, entrar em acordo com pessoas que não pensam como ele, etc.
Assim sendo, acabaria seguindo a ética das responsabilidades.

5
(Weber, 1967)

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Já a burocracia (os agentes públicos) teria “em teoria” de seguir a


ética da responsabilidade. Isto decorre do fato de que a burocracia é
baseada no caráter racional-legal. Ou seja, deveria utilizar seus recursos
buscando os fins desejados.
Na prática, no entanto, o que vemos é que a burocracia – os agentes
públicos – se apegam demasiadamente as normas legais, aos
regulamentos, sem preocupação com os resultados deste comportamento.
Vamos ver algumas questões agora?
7 - (ESAF – TCU - AFC - 2002) A racionalização burocrática
consolidou, entre os funcionários do Estado, a ética da convicção,
traduzida pelo predomínio de uma visão tecnicista do processo
legislativo; já entre os políticos prevalecia a ética das
responsabilidades, mais afeita às negociações e soluções de
compromisso entre demandas conflitantes. Isso dificultava as
relações entre Executivo e Legislativo, gerando conflitos
institucionais e paralisia decisória.

A primeira parte da frase está correta. O predomínio de uma “visão


tecnicista do processo legislativo”, ou seja, a interpretação técnica das leis
existentes leva a uma “obediência cega” aos regulamentos. Este ponto está
mesmo ligado a uma ética da convicção.
A segunda parte da questão também está correta. As negociações
políticas no ambiente do parlamento realmente estão inseridas dentro da
ética da responsabilidade.
Entretanto, a frase final está incorreta. Como a burocracia segue
“fielmente” a legislação, não ocorrem estes conflitos entre os políticos e os
agentes públicos. O gabarito, portanto, é questão errada.

8 - (ESAF – TCU - AFC - 2002) O caráter racional-legal está


diretamente relacionado à ética da convicção ou do valor absoluto.
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A questão está incorreta porque o caráter racional-legal está ligado a


gestão dos recursos na busca dos fins desejados. Se existe uma
preocupação central com os resultados, estamos nos referindo a uma ética
da responsabilidade – e não de uma ética da convicção.
Dessa forma, o gabarito é questão errada.

Código de Ética do Servidor Público Federal

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Continuando, a maioria das questões de concurso sobre este tema se


baseia no Decreto 1.171 de 19946. Desta forma, irei comentar o Código
de Ética do Servidor Público Federal e algumas questões ligadas a ele,
além do Decreto 6.029/20077. Abaixo, deixo o link para quem quiser baixar
a “lei seca”.
Infelizmente, as questões ligadas a este tema são quase todas
“decoreba”, como irão ver abaixo. Assim sendo, recomendo uma leitura do
decreto um pouco antes da prova, para que estes assuntos estejam na
“memória quente” de vocês.
Seção I
“Das Regras Deontológicas
I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais
são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo
ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal.
Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e
da tradição dos serviços públicos.”

Vejam que, para o código de ética, não basta que o servidor se


comporte de modo ético apenas dentro do setor público onde
trabalha. É necessário se manter ético também em sua vida privada, pois
este representa o serviço público perante a sociedade.
Ao dispor que um dos primados é a eficácia, o Código não está
querendo impor fazer apenas o que deve ser feito, mas, sim, que o servidor
não poderá praticar atos que sejam considerados errados.
Por fim, não há hierarquia entre os primados citados. Isto é, a
consciência dos princípios morais não se sobressai à eficácia, por exemplo,
e vice-versa.

II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta.
Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o
conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o
honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da
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Constituição Federal.

Esta parte mostra que o servidor público sempre deve estar atento
aos desvios éticos, mesmo que venham “revestidos” de legalidade. Veja
como o próximo inciso confirma esta noção:

6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d1171.htm
7
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d1171.htm

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III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal,
devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio
entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá
consolidar a moralidade do ato administrativo.

Desta forma, não basta ser legal. Deve ser legal e moral ao
mesmo tempo. No entanto, o interesse público e o bem comum são a
finalidade de qualquer ato administrativo.
Por fim, procura-se alcançar o equilíbrio entre a legalidade e a
finalidade com o intuito de gerar a consolidação da moralidade do ato
administrativo praticado.

IV- A remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos direta ou


indiretamente por todos, até por ele próprio, e por isso se exige, como contrapartida,
que a moralidade administrativa se integre no Direito, como elemento indissociável de sua
aplicação e de sua finalidade, erigindo-se, como consequência em fator de legalidade.

A moralidade deve ser associada integralmente à legalidade pelo


servidor público na prática de um ato administrativo.

V - O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve ser


entendido como acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como cidadão,
integrante da sociedade, o êxito desse trabalho pode ser considerado como seu maior
patrimônio.

O que o código tenta mostrar nesse inciso é que o servidor público


dever prestar um bom trabalho, uma vez que ele também será beneficiado
pela qualidade do atendimento da Administração Público, no papel de
cidadão.

VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na
vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta
do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom
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conceito na vida funcional.

Vejam novamente este noção de que, para o servidor público, a


conduta privada integra a vida funcional.
Assim sendo, o servidor deve se manter ético em todas as instâncias
de sua vida, de modo honesto e íntegro, inclusive quando estiver fora do
horário de trabalho ou até de férias.

VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse


superior do Estado e da Administração Pública, a serem preservados em processo
previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato

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administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão
comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar.

Vejam que, fora os casos em que a publicidade deve ser resguardada


legalmente, este é um requisito de eficácia e moralidade de um ato
administrativo.

VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la,
ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da
Administração Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder
corruptivo do hábito do erro, da opressão, ou da mentira, que sempre aniquilam até
mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nação.

Neste caso, o servidor deverá preservar a verdade como forma de


evitar qualquer tipo de conduta opressora ou mentirosa, que levaria a
corromper a dignidade de uma pessoa ou até mesmo de um país.
Dessa forma, nota-se que é permitido que a publicidade seja afastada
em casos resguardados pela lei. Entretanto, não é permitido omitir a
verdade, ok?

IX - A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público


caracterizam o esforço pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos
direta ou indiretamente significa causar-lhe dano moral. Da mesma forma, causar
dano a qualquer bem pertencente ao patrimônio público, deteriorando-o, por descuido
ou má vontade, não constitui apenas uma ofensa ao equipamento e às instalações ou ao
Estado, mas a todos os homens de boa vontade que dedicaram sua inteligência, seu
tempo, suas esperanças e seus esforços para construí-los.

Um dos deveres de um servidor publico é o de atender com presteza,


prestando as informações requeridas, exceto, claro, aquelas protegidas por
sigilo, zelando pela economia de material e conservando o patrimônio
público.
Da mesma forma, a deterioração de bem público por descuido ou má
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vontade constitui ofensa ao equipamento e instalações, assim como ao


Estado e a todos que se dedicaram para sua construção. Constitui-se,
portanto, falta de ética, pois cabe, ao servidor público, zelar tanto pela
economia do material, quanto pela conservação do patrimônio público.

X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor
em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra
espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a
ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos
serviços públicos.

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Como vimos, os servidores devem tratar a todos de maneira cortês.


Deste modo, não só o descuido com a coisa pública, como os atrasos
injustificados são considerados falta de ética. Desta forma, fica proibido o
servidor de se ausentar no serviço, sem que o chefe imediato autorize.

XI - 0 servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus


superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a
conduta negligente Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às
vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da
função pública.

Um dos deveres de um servidor público é o de cumprir as ordens de


seus superiores, a não ser que se mostrem totalmente ilegais.

XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de


desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações
humanas.

Qualquer servidor público tem como alguns de seus deveres: a


assiduidade e a pontualidade.

XIII - O servidor que trabalha em harmonia com a estrutura organizacional, respeitando


seus colegas e cada concidadão, colabora e de todos pode receber colaboração, pois sua
atividade pública é a grande oportunidade para o crescimento e o engrandecimento da
Nação.

Estes últimos três incisos tratam do comportamento do servidor


perante seus chefes e colegas de trabalho. Assim sendo, deve existir
respeito e atenção às ordens dos superiores. Além disso, o servidor não
deve se ausentar do serviço sem justificativa, pois isto também é
considerado uma atitude antiética.
Vamos ver algumas questões sobre este tema?
9 - (CESPE - INPI – TODOS OS CARGOS – 2013) O equilíbrio entre
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o objetivo e o orçamento previsto poderá consolidar a moralidade


do ato administrativo na conduta do servidor público.

Na verdade, o que o Decreto n° 1.171, de 1994, que aprovou o


Código de Ética do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, dispôs
no inciso III das Regras Deontológicas foi o seguinte:
“III - A moralidade da Administração Pública não se
limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser
acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem
comum. O equilíbrio entre a legalidade e a

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finalidade, na conduta do servidor público, é que


poderá consolidar a moralidade do ato
administrativo”
Dessa forma, podemos perceber que não é o equilíbrio entre o
objetivo e o orçamento que poderá consolidar a moralidade do ato
administrativo na conduta do servidor público, mas sim, o equilíbrio entre
a legalidade e a finalidade. O gabarito é questão errada.

10 - (CESPE - INPI – TODOS OS CARGOS – 2013) Entre os primados


maiores, que devem nortear o servidor público no exercício da
função, estão o decoro e a eficácia.

Pessoal, tais primados estão contidos nas regras deontológicas


constantes no Código de Ética do Servidor Público Federal. Tais regras
fundamentam-se nos valores morais que o servidor público civil do Poder
Executivo Federal deva seguir.

Além do decoro e da eficácia, os outros valores seriam:


 A dignidade,
 O zelo e
 A consciência dos princípios morais.
Dessa forma, o gabarito é questão correta.

11 - (CESPE - TJ-AC – ANALISTA JUDICIÁRIO – 2012) A conduta do


servidor público, no exercício do cargo ou função, ou fora dele, deve
orientar-se por valores como dignidade, decoro, zelo, eficácia e
consciência dos princípios morais.
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Essa questão também pode ser respondida com a leitura do inciso I


das regras deontológicas do Código de Ética profissional, não vejamos:

“Das Regras Deontológicas


I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a
consciência dos princípios morais são primados
maiores que devem nortear o servidor público,
seja no exercício do cargo ou função, ou fora
dele, já que refletirá o exercício da vocação do
próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos
e atitudes serão direcionados para a preservação da
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honra e da tradição dos serviços públicos”.


O gabarito, dessa forma, é questão correta.

12 - (FCC – ALESP – CONHECIMENTOS GERAIS – 2010) Ética é o


conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um
indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade. A respeito de
ética, considere:
I. A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos
princípios morais são primados maiores que devem nortear o
servidor público.
II. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do
servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato
administrativo.
III. A moralidade na Administração Pública se limita à distinção
entre o bem e o mal, não devendo ser acrescida da ideia de que o
fim é sempre o bem comum.
IV. A função pública deve ser tida como exercício profissional e,
portanto, se integra na vida particular de cada servidor público.
V. O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a
comunidade não deve ser entendido como acréscimo ao seu próprio
bem-estar, embora, como cidadão, seja parte integrante da
sociedade.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I, II, e IV.
b) I, III e IV.
c) II, III e V.
d) II, IV e V.
e) III, IV e V. 49612921504

Vejam como esta questão é um “ctrl-c ctrl-v” do Decreto 1.171.


Portanto, as duas primeiras frases estão corretas. Na terceira frase, a banca
retirou o “não” do terceiro inciso. De acordo com o texto legal:

III - A moralidade da Administração Pública não se limita à


distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da
idéia de que o fim é sempre o bem comum. O
equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta
do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do
ato administrativo.”

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Assim sendo, esta assertiva está incorreta. Já a quarta frase está


correta. Entretanto, a quinta frase está errada. O trabalho desenvolvido
pelo servidor deve sim ser entendido como acréscimo de seu próprio bem-
estar. Desta forma, o nosso gabarito é a letra A.

13 - (CESPE – STM – ANALISTA – 2011) A ausência de publicidade


nos atos administrativos enseja, necessariamente,
comprometimento ético.

Esta questão tem uma “pegadinha”. O princípio da publicidade tem


algumas exceções, como assuntos de segurança nacional. Assim, não é,
necessariamente, antiético deixar de tornar público um ato administrativo.
O gabarito é questão errada.

14 - (FCC – ALESP – CONHECIMENTOS GERAIS – 2010) Considere


as seguintes afirmativas:

O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus


superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim,
evitando a conduta negligente

PORQUE

os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às


vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência
no desempenho da função pública.

É correto concluir que


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a) as duas afirmativas são falsas.


b) a primeira afirmativa é falsa e a segunda verdadeira.
c) a primeira afirmativa é verdadeira e a segunda é falsa.
d) as duas afirmativas são verdadeiras e a segunda justifica a
primeira.
e) as duas afirmativas são verdadeiras e a segunda não justifica a
primeira.

Esta questão nada mais é do que o inciso XI da primeira seção do


Decreto 1.171. Veja abaixo o texto original:

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“XI - 0 servidor deve prestar toda a sua atenção às
ordens legais de seus superiores, velando atentamente
por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta
negligente. Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de
desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e
caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da
função pública.”

Como as duas frases da questão estão corretamente descritas, as


duas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. Deste modo, o
gabarito é a letra D.

15 - (CESPE – STM – ANALISTA – 2011) Os integrantes da comissão


de ética deverão, durante o desempenho das atividades de membro
da comissão, se afastar do exercício de outras funções.

Questão incorreta! Não existe esta necessidade de afastamento para


a participação em uma comissão de ética. O gabarito é questão errada.

16 – (FCC – DNOCS – AGENTE ADM – 2010) No que concerne às


Regras Deontológicas estabelecidas no Código de Ética Profissional
do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, é correto
afirmar que
a) o trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a
comunidade deve ser entendido como obrigação,
independentemente do seu próprio bem-estar, já que, como
funcionário público, integrante do Poder Executivo, o êxito desse
trabalho é requisito essencial à manutenção de seu cargo, não
dizendo respeito ao seu patrimônio e a sua vida particular.
b) a remuneração do servidor público é custeada pelos tributos
pagos direta ou indiretamente por todos, até por ele próprio, e por
isso se exige, como contrapartida, que a moralidade administrativa
se integre no Direito, sendo dissociável de sua aplicação e de sua
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finalidade.
c) a moralidade da Administração Pública não se limita à distinção
entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é
sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade,
na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a
moralidade do ato administrativo.
d) toda pessoa tem direito à verdade, sendo que o servidor poderá
omiti-la, caso seja contrária aos interesses da própria pessoa
interessada ou da Administração Pública. Nenhum Estado pode
crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo da opressão, que

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sempre aniquilam até mesmo a dignidade humana quanto mais a


de uma Nação.
e) deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução
que compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a
formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na
prestação do serviço, é comum e normal e, portanto, não causa
dano moral aos usuários dos serviços públicos e nem mesmo
configura atitude contra a ética ou ato de desumanidade.

No caso da primeira frase, o êxito de seu trabalho deverá ser


considerado seu maior patrimônio, de acordo com o inciso n° 5. Assim
sendo, a letra A está errada. O erro da letra B está na palavra “dissociável”.
A palavra correta é indissociável.
Entretanto, a letra C está correta. Já a letra D é absurda, pois
obviamente o servidor não poderá omitir uma informação se for contrária
ao interesse do administrado. O mesmo ocorre na letra E, pois a ocorrência
de filas e demoras não é normal nem ético. Portanto, o nosso gabarito é
mesmo a letra C.
Continuando nossa aula, vamos ver mais uma parte do Código de
Ética:

Seção II
Dos Principais Deveres do Servidor Público

XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

a) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego público de


que seja titular;

b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim


ou procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante
de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em
que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário;
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O significado da palavra procrastinar nada mais é do que protelar ou


demorar. Logo, o ato de procrastinar deve ser evitado e o servidor terá que
agir de modo célere, agilizando o atendimento ao usuário de serviço
público.

c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter,
escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais
vantajosa para o bem comum;

Prestem bastante atenção nesta última frase. Entre duas opções,


deve ser escolhida aquela mais vantajosa para o bem comum. Portanto,
se cair na prova que deverá ser escolhido o melhor para o Estado ou a para

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a Administração Pública ou até mesmo para o órgão em que você trabalha,


a questão estará errada, ok?

d) jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da gestão


dos bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo;

O andamento da gestão de bens, serviços ou direitos de uma


coletividade que esteja a cargo de um servidor não pode encontrar
resistência que não seja justificada. O retardo no processo ou na execução
de serviço deve ser evitado.

e) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços aperfeiçoando o processo de


comunicação e contato com o público;

Busca-se que qualquer usuário de serviço público entenda o que as


regras da Administração. Para isso, a linguagem, os símbolos utilizados,
devem ser de fácil compreensão por qualquer um.

f) ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se
materializam na adequada prestação dos serviços públicos;

Os valores morais e ideais do comportamento do homem


devem ser observados durante o trabalho de um servidor para que ele se
paute durante o exercício de sua função.

g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a


capacidade e as limitações individuais de todos os usuários do serviço público, sem
qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo, nacionalidade, cor, idade,
religião, cunho político e posição social, abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes dano
moral;
h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra
qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal;

Vejam que, apesar de ter de respeitar a hierarquia, o servidor pode


e deve representar contra seus superiores quando estes faltarem com a
ética. Vejam como o próximo inciso confirma isso:
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i) resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes,


interessados e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens
indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las;

O servidor deve cumprir as ordens de seu superior hierárquico, a não


ser que estejam agindo dentro da ilegalidade. Se isso ocorrer, fica o
servidor obrigado a representá-lo contra ilegalidade e abuso de poder,
resistindo a qualquer pressão que venha sofrer, de qualquer um, em
decorrência de ações aéticas.

j) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da defesa


da vida e da segurança coletiva;

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Desta forma, mesmo que em greve, o servidor deve manter os


serviços básicos de saúde e segurança pública funcionando
adequadamente.
l) ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca
danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema;
m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário
ao interesse público, exigindo as providências cabíveis;

Cabe ao servidor público, informar, à autoridade superior, qualquer


irregularidade que vier a tomar conhecimento em virtude do cargo em que
ocupa. Além da denúncia, ele deverá exigir que alguma providência seja
tomada para sanar a irregularidade.

n) manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os métodos mais


adequados à sua organização e distribuição;

O servidor público tem o dever de conservar o patrimônio público e


de zelar pela economia do material utilizado durante o expediente.

o) participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do


exercício de suas funções, tendo por escopo a realização do bem comum;

O servidor público deve manter-se atualizado. Para isso, cabe a ele


realizar cursos, participar de palestras, ler a legislação atualizada, para se
aperfeiçoar e, assim, realizar sua função com maior eficiência.

p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função;

Até a melhoria dos processos de trabalho está relacionada com o


comportamento ético que um servidor deve apresentar. O mesmo ocorre
em relação ao vestuário.

q) manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a


legislação pertinentes ao órgão onde exerce suas funções;

Aqui cabe o mesmo comentário da alínea “o”. Atualizar-se sempre,


seja por meio de cursos, seja por meio de leituras sobre legislação vigente.
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r) cumprir, de acordo com as normas do serviço e as instruções superiores, as


tarefas de seu cargo ou função, tanto quanto possível, com critério, segurança e
rapidez, mantendo tudo sempre em boa ordem.
s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito;

As atividades de um servidor podem sofrer fiscalização de outro órgão


desvinculado ao que ele atue. Para tanto, o servidor não pode obstruir o
trabalho do colega, devendo facilitar a fiscalização, entregando papelada e
documentações solicitadas, permitindo acesso a salas e arquivos
necessários para o exercício da função.

t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam


atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários
do serviço público e dos jurisdicionados administrativos;

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u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com
finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades
legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei;

O servidor, obviamente, não pode se utilizar dos poderes e benesses


do cargo para benefício próprio.

v) divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe sobre a existência


deste Código de Ética, estimulando o seu integral cumprimento.

Vamos ver mais uma questão sobre o Código de Ética:

17 - (CESPE - ANVISA – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – 2007) Por


meio do exercício dos princípios e valores morais no trabalho, como
ser probo, reto, leal e justo, entre outros, o servidor, além de
desenvolver suas capacidades, habilidades e competências, projeta
também seus valores éticos.

Vejam que as questões da banca são tiradas do Código de Ética. Com


a leitura do Decreto, confirmamos tudo o que foi dito no enunciado.
Dessa forma, o servidor deverá desempenhar suas atribuições a
tempo, com rapidez, perfeição e rendimento, sendo probo, reto, leal e
justo, decidindo sempre pela melhor e mais vantajosa opção para o bem
comum. O gabarito, portanto, é questão correta.

18 - (CESPE - TJ-RR – NÍVEL SUPERIOR – 2012) O servidor público


que age contra a injustiça, ainda que em prejuízo próprio,
demonstra um comportamento ético.

De acordo com o Decreto n° 1.171/1994, servidor público deve ser


probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter,
escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a
melhor e a mais vantajosa para o bem comum.
Logo, mesmo que em prejuízo próprio, ele demonstrará um
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comportamento ético. O gabarito, portanto, é questão correta.

19 - (FCC – MRE – OFCHAN – 2009) NÃO é considerada regra


deontológica, dentre outras, destinada ao servidor público civil do
Poder Executivo federal:
a) A publicidade de todo e qualquer ato administrativo constitui
requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão
comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a
negar.

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b) O servidor deve prestar toda a atenção às ordens legais de seus


superiores, velando por seu cumprimento e evitando conduta
negligente, sendo que o descaso e o acúmulo de desvios revelam
imprudência no desempenho funcional.
c) Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho
é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre
conduz à desordem nas relações humanas.
d) Toda pessoa tem direito à verdade, motivo pelo qual o servidor
não pode omiti-la ou falseá-la, ainda que contrária aos interesses
da própria pessoa interessada ou da Administração Pública.
e) A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao
serviço público caracterizam o esforço pela disciplina, sendo que
tratar mal uma pessoa que paga seus tributos é causa de dano
moral.

Esta questão tem uma “maldade”. Na verdade, o único erro é que, ao


contrário do que está escrito na letra A, não são todos os atos que devem
ser tornados públicos.
Como o próprio Decreto descreve, existem situações em que os atos
devem ser mantidos em segredo (casos de segurança nacional,
investigações policiais ou interesse superior do Estado e da Administração
Pública). Desta forma, o gabarito é a letra A.
Vamos continuar com os comentários ao Código de Ética:
Seção III
Das Vedações ao Servidor Público
XV - E vedado ao servidor público;
a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências,
para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem;

O uso do cargo ou função, quando utilizados para obter vantagens


para si ou para terceiros, pode ser enquadrado no crime de Corrupção
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Passiva.

b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que


deles dependam;
c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração a
este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão;

Estes primeiros incisos são bastante óbvios e por isso mesmo, não
costumam ser muito cobrados.
d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por
qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;
e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu
conhecimento para atendimento do seu mister;

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O inciso D se refere a atrasos injustificados. Além disso, se o servidor


pode atender ao cidadão hoje, não deve deixar para amanhã. Já a letra “e”
se mostra interessante. De acordo com ela, o servidor não pode deixar de
utilizar os avanços científicos ao seu alcance no atendimento do seu dever.

f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou


interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados
administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores;

Assim sendo, o servidor deve ser imparcial com todas as pessoas com
quem se relacionar dentro do trabalho (eu sei, é mais fácil falar do que
fazer!).

g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda financeira,


gratificação, prêmio, comissão, doação ou vantagem de qualquer espécie, para si,
familiares ou qualquer pessoa, para o cumprimento da sua missão ou para influenciar
outro servidor para o mesmo fim;
h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências;

O ato de modificar ou adulterar dados de um documento também é


crime previsto penalmente. Então muito cuidado, pois, mesmo que não o
faça diretamente, só o fato de permitir o acesso para que outro o faça, já
é considerado crime.

i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento em


serviços públicos;

Estes três últimos itens lidam com desvios penais. Fica tranquilo em
entender ser proibição imputada a servidor, não é mesmo?

j) desviar servidor público para atendimento a interesse particular;


l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer
documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público;

Se o servidor retirar qualquer objeto ou documento ou bem móvel de


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uma repartição pública, sem autorização, estará incorrendo no crime de


Peculato.

m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço, em


benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros;

Se o servidor utilizar informações sigilosas ou privilegiadas que


obteve no serviço, ou em função do cargo que ocupe, incorrerá no crime
de Violação de sigilo funcional. Pessoal, vira e mexe, vemos denúncias de
crimes como este na televisão, não é verdade?

n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente;

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o) dar o seu concurso a qualquer instituição que atente contra a moral, a
honestidade ou a dignidade da pessoa humana;
p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de
cunho duvidoso.

Vejam novamente que mesmo os atos ocorridos quando o servidor


estiver fora do seu trabalho não são permitidos e serão considerados
infrações éticas.
Vamos a mais algumas questões?
20 - (CESPE - MMA – ANALISTA AMBIENTAL II – 2011) As
disposições desse código não se restringem à conduta do servidor
público no âmbito do local de trabalho e às funções precipuamente
exercidas. Nesse código, também constam, entre as vedações que
compreende, as que dizem respeito a servidor embriagar-se fora do
serviço habitualmente e a ligar seu nome a empreendimentos de
cunho duvidoso.

O item XV, da seção III do Código de Ética, traz as vedações que o


servidor público se submete. Dentre elas, temos a proibição de apresentar-
se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente e exercer atividade
profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunho
duvidoso.
Dessa forma, observamos que a conduta de um servidor deve ser
pautada pela ética, mesmo que não colida com a lei. Portanto, mesmo fora
de horário de expediente, o servidor deve manter sua conduta de modo
ético, com retidão e transparência. O gabarito, portanto, é questão correta.

21 - (CESPE - IBAMA – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – 2012) É dever


do servidor público atuar em benefício da comunidade, sem levar
em conta interesses particulares, seus ou dos cidadãos.

O servidor público deve ser impessoal, buscando o bem comum


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quando da prática de seus atos. Dentro dessa linha, ele não poderá obter
qualquer tipo de favorecimento, mesmo que seja pra outra pessoa, em
função do cargo que ocupe.
Da mesma forma, fica proibido utilizar-se de informações
privilegiadas em benefício próprio ou de terceiros, como, por exemplo,
comprar títulos públicos, sabendo que eles terão seus valores aumentados
por atos do governo nos dias seguinte, dando maiores rentabilidades aos
portadores. Assim sendo, o gabarito é questão correta.

CAPÍTULO II
Das Comissões de Ética

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XVI - Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, indireta


autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições
delegadas pelo poder público, deverá ser criada uma Comissão de Ética, encarregada
de orientar e aconselhar sobre aética profissional do servidor, no tratamento com as
pessoas e com o patrimônio público, competindo-lhe conhecer concretamente de
imputação ou de procedimento susceptível de censura.

Assim sendo, todos os órgãos e entidades da Administração Federal


e até entidades que exerçam atribuições delegadas pelo poder público
devem ter uma comissão de ética.

XVII - Cada Comissão de Ética, integrada por três servidores públicos e respectivos
suplentes, poderá instaurar, de ofício, processo sobre ato, fato ou conduta que
considerar passível de infringência a princípio ou norma ético-profissional, podendo ainda
conhecer de consultas, denúncias ou representações formuladas contra o servidor público,
a repartição ou o setor em que haja ocorrido a falta, cuja análise e deliberação forem
recomendáveis para atender ou resguardar o exercício do cargo ou função pública, desde
que formuladas por autoridade, servidor, jurisdicionados administrativos,
qualquer cidadão que se identifique ou quaisquer entidades associativas
regularmente constituídas.

Portanto, a comissão pode instaurar de ofício um processo para


averiguar infrações éticas. Qualquer cidadão, desde que seja identificado,
pode representar para a comissão.

XVIII - À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos organismos encarregados da


execução do quadro de carreira dos servidores, os registros sobre sua conduta Ética, para
o efeito de instruir e fundamentar promoções e para todos os demais procedimentos
próprios da carreira do servidor público.

A promoção de um servidor poderá estar pautada no relato de


conduta dele fornecido pela Comissão de Ética a quem for responsável pelos
procedimentos de instrução do ato de promoção.

XIX - Os procedimentos a serem adotados pela Comissão de Ética, para a apuração de


fato ou ato que, em princípio, se apresente contrário à ética, em conformidade com este
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Código, terão o rito sumário, ouvidos apenas o queixoso e o servidor, ou apenas


este, se a apuração decorrer de conhecimento de ofício, cabendo sempre recurso ao
respectivo Ministro de Estado.

Desta forma, o resultado dos processos poderá ser utilizado para


instruir processos de promoções, entre outros. Os procedimentos da
comissão terão o rito sumário, ou seja, acelerado.

XX - Dada a eventual gravidade da conduta do servidor ou sua reincidência, poderá


a Comissão de Ética encaminhar a sua decisão e respectivo expediente para a Comissão
Permanente de Processo Disciplinar do respectivo órgão, se houver, e,
cumulativamente, se for o caso, à entidade em que, por exercício profissional, o
servidor público esteja inscrito, para as providências disciplinares cabíveis. O

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retardamento dos procedimentos aqui prescritos implicará comprometimento ético da
própria Comissão, cabendo à Comissão de Ética do órgão hierarquicamente superior o seu
conhecimento e providências.

Se o caso for grave ou reincidente, a comissão poderá inclusive


encaminhar o caso à entidade de classe que o servidor seja inscrito (Por
exemplo: o CRO no caso dos servidores que sejam dentistas).

XXI - As decisões da Comissão de Ética, na análise de qualquer fato ou ato submetido à


sua apreciação ou por ela levantado, serão resumidas em ementa e, com a omissão dos
nomes dos interessados, divulgadas no próprio órgão, bem como remetidas às
demais Comissões de Ética, criadas com o fito de formação da consciência ética
na prestação de serviços públicos. Uma cópia completa de todo o expediente deverá
ser remetida à Secretaria da Administração Federal da Presidência da República.

As decisões serão publicadas no órgão e enviadas às demais


comissões de ética, com o objetivo de aumentar a consciência ética.

XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua
fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes,
com ciência do faltoso.

Este é um dos itens mais cobrados em provas de concurso. A pena


cabível nestes casos é apenas a de censura! Não ocorrem suspensões,
exonerações ou demissões. Esta é uma pegadinha recorrente em
concursos.
Lembrem-se de que não é a finalidade, de qualquer Comissão de
Ética, aplicar sanções disciplinares. O objetivo dela é justamente o de evitar
que um servidor incorra em uma infração e venha a sofrer alguma
penalidade, induzindo a ética nas atitudes do agente.

XXIII - A Comissão de Ética não poderá se eximir de fundamentar o julgamento da falta


de ética do servidor público ou do prestador de serviços contratado, alegando a falta de
previsão neste Código, cabendo-lhe recorrer à analogia, aos costumes e aos princípios
éticos e morais conhecidos em outras profissões;
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XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor


público todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico,
preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que
sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer
órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades
paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer
setor onde prevaleça o interesse do Estado.

A noção de servidor público é lato senso, ou seja, qualquer pessoa


que, mesmo eventualmente e sem receber por isso, esteja exercendo
uma função pública.

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XXV - Em cada órgão do Poder Executivo Federal em que qualquer cidadão houver de
tomar posse ou ser investido em função pública, deverá ser prestado, perante a
respectiva Comissão de Ética, um compromisso solene de acatamento e
observância das regras estabelecidas por este Código de Ética e de todos os
princípios éticos e morais estabelecidos pela tradição e pelos bons costumes.

Apenas um alerta. O Decreto 6.029, de 2007, que instituiu o Sistema


de Gestão de Ética do Poder Executivo Federal, revogou os incisos XVII,
XIX, XX, XXI, XXIII e XXV, mas o mantive, pois ninguém sabe o que se
passa na cabeça de um examinador, ok? Falaremos sobre esse Decreto um
pouco mais a frente.
Bom, vamos agora a outra questão?
22 - (CESPE - MPE-PI – TÉCNICO MINISTERIAL – 2012) Em cada
órgão e entidade da administração pública federal direta, indireta
autárquica e fundacional, deverá ser criada uma comissão de ética,
encarregada de orientar e aconselhar sobre a ética profissional do
servidor, no tratamento com as pessoas e com o patrimônio
público.

O artigo 2º do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil


do Poder Executivo Federal dispõe praticamente o que foi descrito no
enunciado da questão, senão vejamos:

“Art. 2° Os órgãos e entidades da


Administração Pública Federal direta e
indireta implementarão, em sessenta dias, as
providências necessárias à plena vigência do Código
de Ética, inclusive mediante a Constituição da
respectiva Comissão de Ética, integrada por três
servidores ou empregados titulares de cargo efetivo
ou emprego permanente”.
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Mais a frente, no item XVI do anexo do Código, quando trata sobre


as Comissões, o legislador dispôs que:

“XVI - Em todos os órgãos e entidades da


Administração Pública Federal direta, indireta
autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão ou
entidade que exerça atribuições delegadas pelo
poder público, deverá ser criada uma Comissão
de Ética, encarregada de orientar e aconselhar
sobre a ética profissional do servidor, no

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tratamento com as pessoas e com o patrimônio


público, competindo-lhe conhecer concretamente
de imputação ou de procedimento susceptível de
censura”.

O gabarito, portanto, é questão correta.

Decreto 6.029/07

Art. 1o Fica instituído o Sistema de Gestão da Ética do Poder Executivo Federal com
a finalidade de promover atividades que dispõem sobre a conduta ética no âmbito do
Executivo Federal, competindo-lhe:
I - integrar os órgãos, programas e ações relacionadas com a ética pública;
II - contribuir para a implementação de políticas públicas tendo a transparência e o acesso
à informação como instrumentos fundamentais para o exercício de gestão da ética pública;
III - promover, com apoio dos segmentos pertinentes, a compatibilização e interação de
normas, procedimentos técnicos e de gestão relativos à ética pública;
IV - articular ações com vistas a estabelecer e efetivar procedimentos de incentivo e
incremento ao desempenho institucional na gestão da ética pública do Estado brasileiro.
Art. 2o Integram o Sistema de Gestão da Ética do Poder Executivo Federal:
I - a Comissão de Ética Pública - CEP, instituída pelo Decreto de 26 de maio de 1999;
II - as Comissões de Ética de que trata o Decreto no 1.171, de 22 de junho de 1994; e
III - as demais Comissões de Ética e equivalentes nas entidades e órgãos do Poder
Executivo Federal.

Assim sendo, este decreto criou um efetivo


sistema “hierárquico”, no qual congrega todas as
Decreto de 26 de maio de
Comissões de Ética dos órgãos públicos do 1999:
Executivo Federal, sob coordenação, avaliação e
supervisão da Comissão de Ética Pública (CEP) da Art 1º Fica criada a
Presidência da República! Comissão de Ética Pública,
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vinculada ao Presidente da
Esta CEP será composta de sete membros, República, competindo-lhe
todos brasileiros, com idoneidade moral, proceder à revisão das
normas que dispõem sobre
reputação ilibada e notória experiência em conduta ética na
administração pública. Administração Pública
Federal, elaborar e propor a
Os membros serão designados pelo instituição do Código de
Presidente da República, tendo mandatos de três Conduta das Autoridades, no
anos, que não poderão ser coincidentes (será âmbito do Poder Executivo
permitida apenas uma recondução ao cargo). Federal.

Apesar disso, a participação dos membros


não gera nenhuma remuneração! Os trabalhos

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eventualmente prestados serão considerados como de relevante prestação


de serviço público.
O presidente terá o voto de qualidade nas eventuais deliberações da
comissão. A CEP conta com uma Secretaria Executiva vinculada à Casa Civil
da Presidência da República, que deverá prestar apoio técnico e
administrativo aos trabalhos da Comissão.

Conflito de interesses. Lei nº 12.813/2013

No dia 16 de maio deste ano (2013), foi sancionada a Lei n° 12.813,


que dispõe sobre o conflito de interesses no exercício de cargo ou emprego
do Poder Executivo federal e impedimentos posteriores ao exercício do
cargo ou emprego.

Pessoal, essa é uma lei bem recente, quentinha, saída do forno há


pouco tempo, logo tem boa probabilidade da banca cobrar na prova. Logo,
não deixem de ler esse dispositivo antes da prova, ok?

Lembram quando falamos sobre conflito de interesses e


informações privilegiadas? Pois bem, o primeiro artigo da Lei refere-se
a essas situações.

Conforme o artigo primeiro, as situações de conflito de interesses,


envolvendo ocupantes de cargo ou emprego no âmbito do Poder Executivo
Federal, além dos requisitos e restrições a ocupantes de cargo ou emprego
que tenham acesso a informações privilegiadas serão reguladas por esta
Lei.

Mas aí vem a pergunta: “quem se submeteria a esses comandos


legais? Conforme o artigo segundo, seriam:
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Os ministros de Estado

Os ocupantes de cargos de natureza especial

Os presidentes de entidades da Administração Indireta, assim


como seus vices e diretores

Aqueles que ocuparem cargos de Grupo-Direção e


Assessoramento Superior (DAS), nos níveis 6 ou 5 ou equivalentes

Figura 1. Agentes submetidos à Lei de Conflito de Interesses

Pessoal, não devemos nos esquecer dos agentes públicos cujo


exercício proporcione acesso a informação privilegiada capaz de trazer
vantagem econômica ou financeira para si ou para outrem, ok? Isso está
disposto no parágrafo único do artigo segundo da Lei em estudo.

No entanto, todos, exceto esses últimos (agentes públicos cujo


exercício proporcione acesso a informação privilegiada) deverão divulgar,
diariamente, suas agendas de compromissos públicos na rede mundial de
computadores (internet).

O conflito de interesses deve ser prevenido ou impedido, sempre


que possível, pelo ocupante de cargo ou emprego no Poder Executivo
Federal.
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Percebam que, em caso de dúvidas sobre como agir, caberá uma


consulta à Comissão de Ética Pública ou à Controladoria Geral da União,
que são competentes pela fiscalização e avaliação do conflito de interesses,
ok? Nessa situação, essa regra alcança qualquer agente público do Poder
Executivo Federal e não só os listados anteriormente.

Esses órgãos estabelecem normas, procedimentos e mecanismos


com a finalidade de prevenir ou impedir conflito de interesses. Logo,
fica evidente a necessidade de determinar medidas para a prevenção ou
eliminação do conflito.

Outra função desses órgãos é a de permitir que o ocupante de cargo

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ou emprego no âmbito do Poder Executivo Federal exerça atividade


privada, quando verificado que não existe de conflito de interesses.

Além disso, devem ser comunicadas as alterações relevantes no


patrimônio dos ocupantes de cargos ou empregos a aqueles órgãos, em
conjunto com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

Serão dispostos, agora, algumas situações que são consideradas


conflito de interesses no exercício de cargo ou emprego no âmbito do
Poder Executivo Federal. Aqui, a regra também alcança qualquer agente
público do Poder Executivo Federal, ok?

Imagine que um agente divulgue para a imprensa, por exemplo, uma


informação privilegiada que obteve por exercer certa função, por um
motivo qualquer. Ou que outro agente preste serviços a uma empresa cuja
atividade seja controlada, fiscalizada ou regulada pelo ente ao qual o
agente público está vinculado. É bastante claro que eles estarão incorrendo
no que se denomina de conflito de interesses. Não há como pensar
diferente nesse caso, não é verdade?

Outra forma de um agente “cair” em conflito de interesses seria se


ele estivesse exercendo papel de procurador, consultor, assessor ou
intermediário de interesses privados nos órgãos ou entidades da
administração pública direta ou indireta de qualquer dos Poderes. Neste
caso, mesmo que ele atue informalmente, indicando pessoas ou orientado
no processo, configurará conflito de interesses.

No mesmo contexto do exemplo do parágrafo anterior, podemos citar


o caso em que o agente atue beneficiando uma pessoa jurídica, cujo
cônjuge, companheiro ou parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta
ou colateral, até o terceiro grau, participe.
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Também é motivo para gerar conflito de interesses, o fato de o


agente público receber presente de alguém que seja parte interessada
naquilo no qual ele for decidir, assim como se ele vier a prestar serviços à
empresa cuja atividade seja controlada, fiscalizada ou regulada pelo ente
ao qual o agente público esteja vinculado.

Pessoal, vimos várias situações de conflito de interesses quando o


agente estiver em pleno exercício do cargo ou emprego público. Veremos,
agora, como configurará o conflito de interesses após o citado exercício.

Aqui, cabe saber o tempo em que o agente deixou o cargo ou


emprego público. Se, em até 6 (seis) meses da dispensa, exoneração,

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destituição, demissão ou aposentadoria, o agente fizer algumas das


situações que serão listadas abaixo, será configurado conflito de interesses.
Depois desse tempo (após 6 (seis) meses), só será considerado conflito,
caso divulgue ou faça uso de informação privilegiada que obteve quando
exercia as atividades, ok?

Conforme inciso II do artigo 6° da Lei 12.813/2013, a Comissão de


Ética ou a Controladoria-Geral da União considerará situação de conflito de
interesses:

“Art. 6° Configura conflito de interesses após o


exercício de cargo ou emprego no âmbito do
Poder Executivo federal:

I - a qualquer tempo, divulgar ou fazer uso de


informação privilegiada obtida em razão das
atividades exercidas; e

II - no período de 6 (seis) meses, contado da data


da dispensa, exoneração, destituição, demissão ou
aposentadoria, salvo quando expressamente
autorizado, conforme o caso, pela Comissão de
Ética Pública ou pela Controladoria-Geral da União:

a) prestar, direta ou indiretamente, qualquer tipo


de serviço a pessoa física ou jurídica com quem
tenha estabelecido relacionamento relevante em
razão do exercício do cargo ou emprego;

b) aceitar cargo de administrador ou


conselheiro ou estabelecer vínculo
profissional com pessoa física ou jurídica que
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desempenhe atividade relacionada à área de


competência do cargo ou emprego ocupado;

c) celebrar com órgãos ou entidades do Poder


Executivo federal contratos de serviço,
consultoria, assessoramento ou atividades
similares, vinculados, ainda que indiretamente, ao
órgão ou entidade em que tenha ocupado o
cargo ou emprego; ou

d) intervir, direta ou indiretamente, em favor de


interesse privado perante órgão ou entidade

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em que haja ocupado cargo ou emprego ou


com o qual tenha estabelecido relacionamento
relevante em razão do exercício do cargo ou
emprego”.

Nas situações relatadas de conflito de interesses, tanto durante,


quanto após o exercício do cargo, o agente público que vier a cometê-las,
incorrerá em improbidade administrativa contra os princípios da
Administração Pública, conforme artigo 11 da Lei 8.429, de 2 de junho de
1992.

Essa Lei trata das sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos
de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou
função na administração pública direta, indireta ou fundacional, conforme
podemos observar abaixo:

“Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os


Princípios da Administração Pública.

Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que


atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação
ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade,
legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou


diverso daquele previsto, na regra de competência;

II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;

III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão


das atribuições e que deva permanecer em segredo;

IV - negar publicidade aos atos oficiais;


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V - frustrar a licitude de concurso público;

VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;

VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de


terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou
econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço”.

Continuando, temos que, o agente público que se encontrar em


situação de conflito de interesses, além de incorrer em improbidade
administrativa, sob pena de sofrer sanções cabíveis, dispostas em outros
instrumentos, como a Lei 8.112, de 1990, se sujeitará à penalidade de

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demissão.

Os agentes públicos que se submetem ao regime desta Lei, isto é,


mesmo que estejam em período de afastamento ou em gozo de licença,
serão obrigados a enviar uma declaração sobre a sua situação patrimonial,
assim como de seu cônjuge, companheiro ou parente, por consanguinidade
ou afinidade, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, todo o ano.

Eles também ficam obrigados a comunicar qualquer atividade na


iniciativa privada que venham a exercer ou, então, contrato ou negócio a
ser firmado, pelo período de até 6 (seis) meses após o exercício de cargo
ou emprego público no âmbito do Poder Executivo Federal. A comunicação
deve ser feita por escrito à Comissão de Ética Pública ou à unidade de
recursos humanos do órgão ou entidade respectivo

Fiquem atentos a um detalhe: o agente tem a obrigação não apenas


de comunicar atividade que possam trazer potencial conflito de interesses
entre a atividade pública e a privada, mas, inclusive, alguma proposta de
trabalho, nesses parâmetros, a qual pretenda aceitar, caso venha a
receber.

Vamos ver algumas questões sobre a aula?


23 - (ESAF – MPOG / EPPGG - 2009) No exercício da função, o
servidor público civil do Poder Executivo Federal afronta o Código
de Ética Profissional quando:
a) diante de duas opções, escolhe sempre a melhor e a mais
vantajosa para o bem comum.
b) exige de seus superiores as providências cabíveis contra ato ou
fato contrário ao interesse público de que lhes tenha dado ciência.
c) representa contra superior hierárquico, no caso de
comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder
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Estatal.
d)apresenta-se ao trabalho com vestimentas inadequadas.
e) facilita a fiscalização, por quem de direito, de seus atos ou
serviços.

Esta questão é bem fácil. Basicamente, a Esaf fez um “ctrl-c ctrl-v”


do artigo XIV do Decreto 1.171/94. Entretanto, não precisava nem se
lembrar do texto legal.
Vejam que a única opção que nos apresenta um comportamento
reprovável é a letra D. De acordo com o Decreto 1.171/94, artigo XIV, todo
servidor deve:

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“p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas


adequadas ao exercício da função;”
Obviamente, ninguém pode aparecer de calção de banho no órgão
público para trabalhar, não é mesmo? Desse modo, o gabarito é mesmo a
letra D.

24 - (ESAF – MPOG / EPPGG - 2005) De acordo com o Código de


Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo
Federal:
I. a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito
de eficácia e moralidade, salvo nos casos em que a lei estabelecer
o sigilo.
II. atenta contra a ética o administrador que não adota as medidas
necessárias a evitar a formação de longas filas na repartição
pública.
III. todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato
jurídico, preste serviços de natureza temporária, ainda que sem
retribuição financeira, mas desde que ligado direta ou
indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, é considerado
servidor público.
IV. o servidor não deve deixar que simpatias ou antipatias
influenciem os seus atos funcionais.
V. incide em infração de natureza ética o servidor que deixar de
utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance.
Estão corretas:
a) as afirmativas I, II, III, IV e V.
b) apenas as afirmativas I, III, IV e V.
c) apenas as afirmativas I, II, III e IV.
d) apenas as afirmativas III, IV e V.
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e) apenas as afirmativas I, III e IV.

Esta questão é baseada no Decreto 1.171/94. Todas as alternativas


estão corretas. De acordo com o Código de Ética:
VII - Salvo os casos de segurança nacional,
investigações policiais ou interesse superior do
Estado e da Administração Pública, a serem
preservados em processo previamente declarado
sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de
qualquer ato administrativo constitui
requisito de eficácia e moralidade, ensejando

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sua omissão comprometimento ético contra o bem


comum, imputável a quem a negar.
Vejam que a primeira afirmativa é corretíssima! Vamos a mais uma:
“X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à
espera de solução que compete ao setor em que
exerça suas funções, permitindo a formação de
longas filas, ou qualquer outra espécie de
atraso na prestação do serviço, não caracteriza
apenas atitude contra a ética ou ato de
desumanidade, mas principalmente grave dano
moral aos usuários dos serviços públicos.”
Ou seja, deixar o povo esperando horas enquanto você “bate papo”
com o pessoal do setor atenta contra a ética, certo? A segunda afirmativa
está ok! Vamos para mais uma:
“XXIV - Para fins de apuração do comprometimento
ético, entende-se por servidor público todo
aquele que, por força de lei, contrato ou de
qualquer ato jurídico, preste serviços de
natureza permanente, temporária ou
excepcional, ainda que sem retribuição
financeira, desde que ligado direta ou
indiretamente a qualquer órgão do poder
estatal, como as autarquias, as fundações
públicas, as entidades paraestatais, as empresas
públicas e as sociedades de economia mista, ou em
qualquer setor onde prevaleça o interesse do
Estado.”
Assim sendo, de acordo com o Código de Ética não são só os
servidores estatutários os que devem seguir os princípios de ética do
Decreto. A terceira afirmativa também está certa. Vamos para a próxima?
“XV - É vedado ao servidor público;
f) permitir que perseguições, simpatias,
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antipatias, caprichos, paixões ou interesses


de ordem pessoal interfiram no trato com o
público, com os jurisdicionados administrativos ou
com colegas hierarquicamente superiores ou
inferiores;”
Desse modo, os servidores públicos não podem deixar as emoções
influenciarem em seu trabalho. A quarta frase está perfeita. Finalmente, a
quinta frase também está certa, de acordo com o texto abaixo:
“XV - É vedado ao servidor público;

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e) deixar de utilizar os avanços técnicos e


científicos ao seu alcance ou do seu
conhecimento para atendimento do seu mister”
Portanto, o gabarito é mesmo a letra A.

25 - (ESAF – MPOG / EPPGG - 2005) De acordo com o Código de


Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo
Federal, são deveres fundamentais do servidor público:
I. quando estiver diante de mais de uma opção, escolher aquela que
melhor atenda aos interesses do governo.
II. exigir de seus superiores hierárquicos as providências cabíveis
relativas a ato ou fato contrário ao interesse público que tenha
levado ao conhecimento deles.
III. zelar pelas exigências específicas da defesa da vida e da
segurança coletiva, quando no exercício do direito de greve.
IV. materializar os princípios éticos mediante a adequada prestação
dos serviços públicos.
V. resistir às pressões ilegais ou aéticas e denunciá-las, mesmo que
os interessados sejam seus superiores hierárquicos.
Estão corretas:
a) as afirmativas I, II, III, IV e V.
b) apenas as afirmativas II, III, IV e V.
c) apenas as afirmativas I, II e V.
d) apenas as afirmativas I, IV e V.
e) apenas as afirmativas I, III e IV.

Questãozinha maldosa! A Esaf nessa quis “pegar” os candidatos


desavisados. Todas as alternativas estão corretas, menos a primeira frase.
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O decreto 1.171/94 diz que todo servidor público deve:


“c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda
a integridade do seu caráter, escolhendo sempre,
quando estiver diante de duas opções, a melhor e
a mais vantajosa para o bem comum;”
Assim, entre duas alternativas o servidor deve escolher o que for
melhor para o bem comum, não o que for melhor para o governo! Vejam
que a finalidade é melhorar a vida do povo, da coletividade.
Os governos entram e saem, mas o Estado se mantém ok? As demais
alternativas estão corretas e o gabarito é a letra B.

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26 - (ESAF – RFB / AFRF - 2003) De acordo com o Código de Ética


Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal,
“a moralidade da Administração Pública não se limita à distinção
entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da ideia de que o fim é
sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade,
na conduta do servidor, é que poderá consolidar a moralidade do
ato administrativo”. Esse enunciado expressa:
a) o sentido do princípio da legalidade na Administração Pública.
b) que o estrito cumprimento da lei conduz à moralidade na
Administração Pública.
c) que o ato administrativo praticado de acordo com a lei não pode
ser impugnado sob o aspecto da moralidade.
d) que todo ato legal é também moral.
e) um valor ético que deve nortear a prática dos atos
administrativos.

Esta questão busca mostrar as conexões e diferenças entre a moral


e a legalidade. Como estamos acostumados a ver no Brasil, muitas leis são
imorais. Assim, um comportamento pode ser legal (por estar de acordo
com a norma legal), mas ser considerado pela sociedade como imoral (a
aposentadoria integral de governadores após apenas quatro anos de
contribuição foi um caso que evidenciou isto).
Assim sendo, a letra B está errada, pois algo pode ser legal e imoral
ao mesmo tempo. A letra A está igualmente incorreta, pois o enunciado
expressa o conceito de moralidade, e não de legalidade.
A letra C está também errada, pois um ato dentro da legalidade pode
sim ser impugnado sob o aspecto da moralidade. Do mesmo modo que a
letra B, a letra D está errada. Já a letra E está perfeita (a ética aqui está
sendo avaliada em seu sentido amplo – igual ao da moral) e é o gabarito
da banca.
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27 - (FCC – DNOCS – AGENTE ADM – 2010) Com relação às


Comissões de Ética dispostas no Código de Ética Profissional do
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, considere:
I. Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal
direta, indireta autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão ou
entidade que exerça atribuições delegadas pelo poder público,
deverá ser criada uma Comissão de Ética.
II. Incumbe ao servidor fornecer seu registro da sua conduta ética
para a Comissão de Ética, encarregada da execução do quadro de
carreira dos servidores, para o efeito de instruir e fundamentar

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promoções e para todos os demais procedimentos próprios da


carreira do servidor público.
III. A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a
de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer,
assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.
IV. Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se
por servidor público, exclusivamente, a pessoa que, por força de lei,
preste serviços de natureza permanente condicionada ao
recebimento de salário e esteja ligado direta ou indiretamente a
qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias e as fundações
públicas.
Está correto o que consta APENAS em
a) I e III.
b) I e II.
c) II e III.
d) II e IV.
e) III e IV.

A primeira e a terceira frase estão corretas. Já a segunda frase inverte


o processo, pois é a comissão que deve enviar o registro de conduta para
o seu órgão.
Em relação à quarta frase, é considerado servidor público mesmo
quem eventualmente ou excepcionalmente exerça uma função pública.
Desta forma, o gabarito é a letra A.

28 - (CESPE - ANCINE – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – 2012)


Embora toda pessoa tenha o direito à verdade, é facultado ao
servidor público omiti-la, desde que o faça no interesse da própria
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pessoa ou da administração pública.

Toda pessoa tem o direito à verdade. Dessa forma, o servidor público


não poderá omiti-la ou falseá-la, mesmo que contrária aos interesses da
própria pessoa interessada ou da Administração Pública.

Entretanto, nos casos de segurança nacional, por exemplo, poderá


ser permitido o sigilo, desde que seja nos termos da lei. Assim sendo, o
gabarito é questão errada.

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29 – (ESAF - CVM - ANALISTA – 2010) O Decreto n. 1.171, de 22 de


junho de 1994, aprovou o Código de Ética Profissional do Servidor
Público Civil do Poder Executivo Federal e, entre outras
providências, determinou que os órgãos e entidades da
Administração Pública Federal direta e indireta constituíssem as
respectivas Comissões de Ética. A respeito dos termos desse
Código, assinale a opção incorreta.
a) A função pública deve ser tida como exercício profissional e,
portanto, se integra na vida particular de cada servidor público.
Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia a dia em sua
vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na
vida funcional.
b) A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a
censura.
c) É vedado ao servidor iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que
necessite do atendimento em serviços públicos.
d) É dever fundamental do servidor público abster-se, de forma
absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com
finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as
formalidades legais e não cometendo qualquer violação expressa à
lei.
e) O Código de Ética elenca apenas deveres negativos do servidor
público.

A banca pede a alternativa incorreta, então vamos direto a ela. A


letra E fala sobre deveres negativos. Mas, o que seriam esses deveres
negativos? E qual a diferença para deveres positivos?
Ambos os conceitos relacionam-se diretamente com o aspecto moral.
No dever positivo, você teria o dever moral de agir. No dever negativo,
você teria o dever moral de não agir.
O Código de Ética apresenta tantos deveres positivos, quantos
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negativos do servidor público, o que confirma o gabarito ser letra E.

30 - (ESAF - CGU - AFC – 2004) Não têm a obrigação de constituir


as comissões de ética previstas no Decreto nº 1.171/1994 (Código
de Conduta do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal):
a) as autarquias federais.
b) as empresas públicas federais.
c) as sociedades de economia mista.
d) os órgãos do Poder Judiciário.

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e) os órgãos e entidades que exerçam atribuições delegadas pelo


poder público.

O Decreto nº 1.171, de 1994, aprovou o Código de Ética (ou Conduta)


Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.
Dessa forma, essa norma alcança apenas o Poder Executivo,
deixando o Poder Legislativo e o Judiciário de fora. Vale ressaltar que o
Decreto abrange apenas o Poder Executivo Federal, logo não é correto
afirmar que as outras esferas (estadual e municipal) devam observá-lo, ok?
Dessa forma, a única alternativa que não faz parte do Poder Executivo
Federal é a letra D, sendo o gabarito da questão.

31 – (ESAF – MIN. TURISMO – ANALISTA – 2014) De acordo com o


Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal, conforme Decreto n. 1.171/1994, é vedado ao
servidor público, exceto:
a) o uso do cargo ou função para obter qualquer favorecimento,
para si ou para outrem.
b) retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da
gestão dos bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo.
c) permitir que perseguições, antipatias, ou interesses de ordem
pessoal interfiram no trato com o público.
d) adulterar o teor de documentos que deva encaminhar para
providências.
e) solicitar ao subordinado atendimento a interesse particular.

As vedações ao servidor público estão dispostas na Seção III do


Decreto nº 1.171, de 1994, senão vejamos:
“XV - É vedado ao servidor público;
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a) o uso do cargo ou função, facilidades,


amizades, tempo, posição e influências, para
obter qualquer favorecimento, para si ou para
outrem;
b) prejudicar deliberadamente a reputação de
outros servidores ou de cidadãos que deles
dependam;
c) ser, em função de seu espírito de solidariedade,
conivente com erro ou infração a este Código de
Ética ou ao Código de Ética de sua profissão;

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d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o


exercício regular de direito por qualquer pessoa,
causando-lhe dano moral ou material;
e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos
ao seu alcance ou do seu conhecimento para
atendimento do seu mister;
f) permitir que perseguições, simpatias,
antipatias, caprichos, paixões ou interesses
de ordem pessoal interfiram no trato com o
público, com os jurisdicionados
administrativos ou com colegas
hierarquicamente superiores ou inferiores;
g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber
qualquer tipo de ajuda financeira, gratificação,
prêmio, comissão, doação ou vantagem de
qualquer espécie, para si, familiares ou qualquer
pessoa, para o cumprimento da sua missão ou para
influenciar outro servidor para o mesmo fim;
h) alterar ou deturpar o teor de documentos
que deva encaminhar para providências;
i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que
necessite do atendimento em serviços públicos;
j) desviar servidor público para atendimento a
interesse particular;
l) retirar da repartição pública, sem estar
legalmente autorizado, qualquer documento, livro
ou bem pertencente ao patrimônio público;
m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas
no âmbito interno de seu serviço, em benefício
próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros;
n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora
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dele habitualmente;
o) dar o seu concurso a qualquer instituição que
atente contra a moral, a honestidade ou a dignidade
da pessoa humana;
p) exercer atividade profissional aética ou ligar o
seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso”.

Percebam que de todas as alternativas da questão, a única que não


conta nesse dispositivo é a letra B, que é o gabarito. Um dos deveres
fundamentais do servidor público é não permitir qualquer retardo nas

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prestações de contas, sendo uma condição essencial para a gestão dos


bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo. Dessa forma, o
gabarito é letra B.

32 – (ESAF – MIN. TURISMO – ANALISTA – 2014) As comissões de


ética pública, dispostas no Decreto n. 1.171/1994, constituem-se
de:
I. órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta.
II. órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta e
indireta.
III. autarquias e fundações.
IV. qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições delegadas
pelo poder público.
V. órgãos e entidades da Administração Pública e Poder Judiciário.
Está correto o que se afirma em:
a) I e II apenas.
b) II e IV apenas.
c) IV e V apenas.
d) I, II, III e IV apenas.
e) Todas estão corretas.

De acordo com o Decreto nº 1.171, de 1994, os órgãos e entidades


da Administração Pública Federal direta e indireta autárquica e
fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que exerça
atribuições delegadas pelo poder público, deverá ser criada uma
Comissão de Ética.
Percebam que o Decreto não menciona o Poder Judiciário, logo
apenas o item V está errado. O gabarito, portanto, é letra D.
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33 – (ESAF – MIN. TURISMO – ANALISTA – 2014) De acordo com o


Código de Ética, conforme Decreto n. 1.171, de 22 de junho de
1994, assinale a opção incorreta.
a) A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos
princípios morais devem nortear o servidor público, seja no
exercício do cargo ou função, ou fora dele.
b) A função pública deve ser tida como exercício profissional e,
portanto, não se integra na vida particular de cada servidor público.

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c) A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção


entre o bem e o mal.
d) Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos direta ou
indiretamente significa causar-lhe dano moral.
e) A ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é
fator de desmoralização do serviço público.

A letra A está correta, pois a dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia


e a consciência dos princípios morais devem nortear o servidor público e os
seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a
preservação da honra e da tradição dos serviços públicos.
Pessoal, a letra B está errada e é o nosso gabarito. A função pública
deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida
particular de cada servidor público. Diante disso, os fatos e atos
verificados em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom
conceito na vida funcional, ok?
A letra C está correta. Deve-se atentar ao fato de que o bem comum
é sempre o fim buscado, logo o equilíbrio entre a legalidade e a finalidade,
na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do
ato administrativo.
A letra D está correta, pois é inadmissível tratar mal qualquer um que
pague os seus tributos. Da mesma forma, não é permitido causar dano a
qualquer bem pertencente ao patrimônio público, deteriorando-o, por
descuido ou má vontade. Isso constitui ofensa ao equipamento, às
instalações, ao Estado, e a todos os homens de boa vontade que dedicaram
sua inteligência, seu tempo, suas esperanças e seus esforços para construí-
los.
A letra E está correta. Vale apenas lembrar de que essa
desmoralização quase sempre conduz à desordem nas relações humanas.
Dessa maneira, o gabarito é letra B.
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34 – (ESAF – MIN. TURISMO – ANALISTA – 2014) Julgue os itens a


seguir e assinale a opção correta.
I. A Comissão de Ética Pública será integrada por cinco brasileiros
que preencham os requisitos de idoneidade moral e reputação
ilibada e notória experiência, designados pelo Presidente da
República, para mandatos de três anos, permitida uma única
recondução.
II. A atuação na Comissão de Ética Pública enseja remuneração
para seus membros e os trabalhos nela desenvolvidos são
considerados prestação de relevante serviço público.

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III. Compete à Comissão de Ética Pública apurar condutas em


desacordo com as normas nele previstas, quando praticadas pelas
autoridades a ele submetidas.
IV. A Comissão de Ética Pública contará com uma Secretaria-
Executiva, vinculada à Casa Civil da Presidência da República, à
qual competirá prestar o apoio técnico e administrativo aos
trabalhos da Comissão.
V. À pessoa que esteja sendo investigada, é assegurado o direito de
ter vista dos autos, no recinto das Comissões de Ética, somente
após ter sido notificada da existência do procedimento
investigatório.
a) apenas I e IV estão corretos.
b) apenas II, III e IV estão corretos.
c) apenas III e IV estão corretos.
d) apenas I, II e III estão corretos.
e) Todos estão corretos.

O item I está errado, pois a Comissão de Ética Pública será integrada


por sete brasileiros e não cinco como afirmam.
O item II está errado, pois a atuação não enseja qualquer
remuneração para seus membros.
O item V está errado, pois o direito de ter vista dos autos pode se dar
mesmo que ainda não tenha sido notificada da existência do procedimento
investigatório.
Dessa forma, o gabarito é letra C, pois apenas os itens III e IV estão
corretos.

35 - (FCC - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - ANALISTA – 2013) Quando se


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determina ao servidor público que ele exerça com zelo e dedicação


as atribuições de seu cargo e atenda com presteza o público, está-
se diante de:

a) obrigação legal implícita, na medida em que são decorrentes da


interpretação dos direitos e deveres dos servidores que constam na
legislação vigente.

b) deveres morais, que somente podem ser utilizados para punição


disciplinar na hipótese de haver positivação da regra na unidade de
classificação do servidor.

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c) recomendação disciplinar implícita, punível, na reiteração, com


demissão.

d) recomendação moral a todos os servidores públicos, não


havendo possibilidade de punição disciplinar em decorrência do
desatendimento, a não ser pela análise de desempenho.

e) deveres legalmente expressos, de modo que o desatendimento


possibilita a adoção de providências por parte da Administração
pública.

O comando da questão traz um dever do servidor público civil


expresso na Lei nº 8.027, de 1990, que dispõe sobre as normas de conduta
dos servidores públicos civis da União, das Autarquias e das Fundações
Públicas.
Esse dever também está expresso na Lei nº 8.112, no inciso I, artigo
116, senão vejamos:
“Art. 116. São deveres do servidor:

I - exercer com zelo e dedicação as atribuições


do cargo;

II - ser leal às instituições a que servir;

III - observar as normas legais e regulamentares;

IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando


manifestamente ilegais;

V - atender com presteza:

a) ao público em geral, prestando as informações


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requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo;

b) à expedição de certidões requeridas para defesa


de direito ou esclarecimento de situações de
interesse pessoal;

c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública.

VI - levar as irregularidades de que tiver ciência em


razão do cargo ao conhecimento da autoridade
superior ou, quando houver suspeita de
envolvimento desta, ao conhecimento de outra

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autoridade competente para apuração;

VII - zelar pela economia do material e a


conservação do patrimônio público;

VIII - guardar sigilo sobre assunto da repartição;

IX - manter conduta compatível com a moralidade


administrativa;

X - ser assíduo e pontual ao serviço;

XI - tratar com urbanidade as pessoas;

XII - representar contra ilegalidade, omissão ou


abuso de poder”.

Pessoal, o zelo, assim como a dignidade, o decoro, a eficácia e a


consciência dos princípios morais estão expressos, também, no Código de
Ética como um primado maior que deva nortear o servidor público, tanto
no exercício do cargo, quanto fora dele. Dessa forma, o item E está correto
e é o gabarito da questão.

36 - (FCC - INSS – PERITO – 2012) Tratar com urbanidade as


pessoas constitui:

a) regra de trato social, mas cujo descumprimento impede o


servidor de ocupar cargo de provimento em comissão.

b) regra de trato social, cujo descumprimento não acarreta sanção


administrativa para o servidor público.
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c) dever legal do servidor público, cuja violação sempre acarretará


a pena de suspensão, mas não a de demissão.

d) dever legal do servidor público, cuja violação pode acarretar a


pena de advertência.

e) conduta irrelevante no serviço público, não constituindo seu


descumprimento infração legal, nem de regra de trato social.

Tratar com urbanidade está explícito no Código de Ética do Servidor


Público Civil como um dever fundamental. Entretanto, no inciso XXII do

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Anexo do Decreto nº 1.171, de 1994, dispõe que caberá a pena de censura


ao servidor que não cumprir com esse dever.
Ao ler o artigo 129 da Lei 8.112/90, notamos que a pena que poderá
ser aplicada ao servidor que descumprir o dever de ter urbanidade é a de
advertência por escrito.
A letra D está correta, uma vez que a urbanidade é um dever previsto
na legislação. Quando o examinador colocou que “pode acarretar” significa
que não obrigatoriamente a pena será a de advertência. Até mesmo porque
vimos que a pena poderá ser outra. Dessa forma, o gabarito é mesmo a
letra D.

37 - (FCC - INSS – TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL – 2012) João,


servidor público federal, é membro de Comissão de Ética de
determinado órgão do Poder Executivo Federal e foi acusado do
cometimento de infração de natureza ética. Nesta hipótese, a
infração ética será apurada:

a) pelo Ministério da Justiça.

b) pelo Presidente da República.

c) pelo Ministro Chefe da Casa Civil.

d) pela Comissão de Ética Pública.

e) pela própria Autarquia Federal a que está vinculado.

Questão tranquila desde que conheçamos o teor do artigo 2º da


Resolução nº 4, de 2001, que aprovou o Regimento Interno da Comissão
de Ética Pública.
De acordo com a Resolução, compete à Comissão de Ética Pública
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o seguinte:
“Art. 2º.

(...)

I - assegurar a observância do Código de


Conduta da Alta Administração Federal, aprovado
pelo Presidente da República em 21 de agosto de
2000, pelas autoridades públicas federais por
ele abrangidas;

II - submeter ao Presidente da República

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sugestões de aprimoramento do Código de Conduta


e resoluções de caráter interpretativo de suas
normas;

III - dar subsídios ao Presidente da República


e aos Ministros de Estado na tomada de
decisão concernente a atos de autoridade que
possam implicar descumprimento das normas do
Código de Conduta;

IV - apurar, de ofício ou em razão de denúncia,


condutas que possam configurar violação do
Código de Conduta, e, se for o caso, adotar as
providências nele previstas;

V - dirimir dúvidas a respeito da aplicação do


Código de Conduta e deliberar sobre os casos
omissos;

VI - colaborar, quando solicitado, com órgãos e


entidades da administração federal, estadual e
municipal, ou dos Poderes Legislativo e Judiciário;
e

VII - dar ampla divulgação ao Código de


Conduta”.

O caso, em questão, enquadra-se no inciso IV do artigo citado acima,


como vocês devem ter percebido.
Só mais uma observação sobre essa Comissão. Ela está vinculada à
Casa Civil da Presidência da República, a qual deverá prestar suporte
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técnico e administrativo. O gabarito, portanto, é letra D.

38 - (FCC - INFRAERO – ANALISTA – 2011) João, servidor público


civil do Poder Executivo Federal, retirou da repartição pública, sem
estar legalmente autorizado, documento pertencente ao patrimônio
público. Já Maria, também servidora pública civil do Poder
Executivo Federal, deixou de utilizar avanços técnicos e científicos
do seu conhecimento para atendimento do seu mister. Sobre os
fatos narrados, é correto afirmar que:

a) nenhuma das condutas narradas constitui vedação prevista no

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Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder


Executivo Federal.

b) apenas João cometeu conduta vedada pelo Código de Ética


Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.

c) apenas Maria cometeu conduta vedada pelo Código de Ética


Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.

d) ambos praticaram condutas vedadas pelo Código de Ética


Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.

e) João e Maria não estão sujeitos a Código de Ética; portanto, suas


condutas, ainda que eventualmente irregulares, deverão ser
apreciadas na seara própria.

As condutas dos dois servidores estão previstas, como vedações ao


Servidor Público, no Código de Ética Profissional do Poder Executivo
Federal, senão vejamos:
“Seção III

Das Vedações ao Servidor Público

XV - E vedado ao servidor público;

a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades,


tempo, posição e influências, para obter qualquer
favorecimento, para si ou para outrem;

b) prejudicar deliberadamente a reputação de


outros servidores ou de cidadãos que deles
dependam; 49612921504

c) ser, em função de seu espírito de solidariedade,


conivente com erro ou infração a este Código de
Ética ou ao Código de Ética de sua profissão;

d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o


exercício regular de direito por qualquer pessoa,
causando-lhe dano moral ou material;

e) deixar de utilizar os avanços técnicos e


científicos ao seu alcance ou do seu
conhecimento para atendimento do seu

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mister;

f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias,


caprichos, paixões ou interesses de ordem pessoal
interfiram no trato com o público, com os
jurisdicionados administrativos ou com colegas
hierarquicamente superiores ou inferiores;

g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber


qualquer tipo de ajuda financeira, gratificação,
prêmio, comissão, doação ou vantagem de
qualquer espécie, para si, familiares ou qualquer
pessoa, para o cumprimento da sua missão ou para
influenciar outro servidor para o mesmo fim;

h) alterar ou deturpar o teor de documentos que


deva encaminhar para providências;

i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que


necessite do atendimento em serviços públicos;

j) desviar servidor público para atendimento a


interesse particular;

l) retirar da repartição pública, sem estar


legalmente autorizado, qualquer documento,
livro ou bem pertencente ao patrimônio
público;

m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas


n) âmbito interno de seu serviço, em benefício
próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros;
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n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora


dele habitualmente;

o) dar o seu concurso a qualquer instituição que


atente contra a moral, a honestidade ou a dignidade
da pessoa humana;

p) exercer atividade profissional aética ou ligar o


seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso”.

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Vimos que ambos praticaram condutas vedadas pelo Decreto nº


1.171, de 1994, logo o gabarito é letra D.

39 - (FCC - DPE-SP – ADMINISTRADOR – 2010) O servidor público


quando instado pela legislação a atuar de forma ética, não tem que
decidir somente entre o que é legal e ilegal, mas, acima de tudo
entre o que é:

a) oportuno e inoportuno.

b) conveniente e inconveniente.

c) honesto e desonesto.

d) público e privado.

e) bom e ruim.

Questão tranquila demais, não é verdade? Já vimos diversas vezes


as regras deontológicas previstas no Código de Ética do Servidor Público
Civil do Poder Executivo Federal.
Umas das regras é que o servidor público não desprezará o elemento
ético de sua conduta. Tendo que decidir não somente entre o legal e o
ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o
inoportuno, mas, principalmente, entre o honesto e o desonesto.
O Gabarito, portanto, é letra C.

40 - (FCC - TRT - 24ª REGIÃO (MS) – AUXILIAR JUDICIÁRIO – 2006)


O Auxiliar Judiciário de Serviços Gerais não está feliz. Nunca foi sua
vontade exercer essa função, pois quer outros cargos e funções no
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Tribunal. Por isso não se empenha no que faz, realiza suas tarefas
superficialmente e sempre procura fugir do trabalho mais pesado,
alegando problemas de saúde. A atitude desse funcionário é:

a) compreensível, pois desejar melhores funções é sempre positivo.

b) normal, pois acredita que tudo na vida é transitório.

c) eficiente, pois poderá despertar o interesse de seus superiores


para uma promoção.

d) leal, pois não gosta do que faz e demonstra publicamente seu

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desinteresse.

e) errada, pois um de seus deveres é exercer com dedicação as


atribuições de seu cargo.

Pessoal, mesmo que nunca tenhamos lido o Código de Ética do


Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, por um bom senso,
conseguiríamos resolver essa questão, não é verdade?
É claro que é dever de um servidor público exercer seu cargo com
dedicação. O usuário do serviço público não tem nada a ver com os
problemas do servidor.
Mesmo que ele não goste do seu serviço, deverá prestá-lo com
dedicação, dignidade, zelo, entre outros. O gabarito, dessa forma, é a letra
E.

41 – (CESPE - ANATEL - ANALISTA – 2014) Toda ausência


injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de
desmoralização do serviço público, podendo conduzir à desordem
nas relações humanas.

Está escrito no Decreto nº 1.171/94, dentre as regras deontológicas


que “toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator
de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à
desordem nas relações humanas”.

Logo, todo servidor público tem como deveres: a assiduidade e a


pontualidade. Gabarito, portanto, questão correta.

42 – (CESPE - CADE – NÍVEL MÉDIO – 2014) A divulgação dos


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valores insculpidos no Código de Ética é dever exclusivo da


administração pública, não havendo obrigação do servidor público
de fazê-la.

Um dos principais deveres dos servidores públicos é divulgar e


informar a todos os integrantes da sua classe sobre a existência do Código
de Ética, além de estimular o seu cumprimento de forma integral.
Logo, não os servidores públicos têm a incumbência de divulgar os
valores insculpidos no código de ética. Gabarito, portanto, questão errada.

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43 – (CESPE - CNJ - TÉCNICO – 2013) Estimular a observância do


Código de Ética do Serviço Público é um dever de todo e qualquer
servidor público.

Já vimos que isto se trata de um dever dos servidores públicos,


dentre outros, claro. Gabarito, portanto, questão correta.

44 – (CESPE - CADE – NÍVEL MÉDIO – 2014) A deterioração de bem


público por descuido de servidor, embora seja socialmente
condenável e passível de punição administrativa, não constitui falta
ética.

Uma das regras deontológicas é: “A cortesia, a boa vontade, o


cuidado e o tempo dedicados ao serviço público caracterizam o esforço pela
disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos direta ou
indiretamente significa causar-lhe dano moral. Da mesma forma, causar
dano a qualquer bem pertencente ao patrimônio público, deteriorando-
o, por descuido ou má vontade, não constitui apenas uma ofensa ao
equipamento e às instalações ou ao Estado, mas a todos os homens de boa
vontade que dedicaram sua inteligência, seu tempo, suas esperanças e
seus esforços para construí-los.”
Logo, a deterioração de bem público por descuido ou má vontade
constitui uma ofensa ao Estado e a todos que se dedicaram para sua
construção, constituindo, portanto, falta de ética. Gabarito, dessa forma,
questão errada.

45 – (CESPE - ANAC - TÉCNICO – 2012) É dever do servidor público


zelar pela economia do material e pela conservação do patrimônio
público.
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Cabe ao servidor público cuidar de qualquer bem pertencente ao


patrimônio público, sendo proibido deteriorá-lo, por descuido ou má
vontade.
Da mesma forma, não é razoável o uso indiscriminado de material
pelo servidor, o qual deve zelar pela sua economia, ok? Gabarito, portanto,
questão correta.

46 – (CESPE - CADE – NÍVEL MÉDIO – 2014) De acordo com as


regras deontológicas estabelecidas no Código de Ética, a
consolidação da moralidade do ato administrativo ocorrerá a partir
do equilíbrio entre a legalidade e a finalidade.

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Está escrito no inciso III das regras deontológicas: “A moralidade da


Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal,
devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O
equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor
público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo”.
Logo, deve haver o equilíbrio entre a legalidade e a finalidade na
tentativa de proporcionar a consolidação da moralidade do ato
administrativo praticado. Gabarito, portanto, questão correta.

47 – (CESPE - CADE – NÍVEL MÉDIO – 2014) O servidor público está


autorizado a omitir a verdade se o interesse do Estado o exigir.

Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou


interesse superior do Estado e da Administração Pública, a serem
preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos
da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de
eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético
contra o bem comum, imputável a quem a negar.
Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la
ou falseá-la, ainda que contrária aos interesses da própria pessoa
interessada ou da Administração Pública. Nenhum Estado pode crescer ou
estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do erro, da opressão, ou
da mentira, que sempre aniquilam até mesmo a dignidade humana quanto
mais a de uma Nação.
Esse dois parágrafos anteriores estão dispostos dentre as regras
deontológicas do código de ética. Logo, percebe-se que se pode afastar a
publicidade de algum ato administrativo, no entanto, nunca pode-se omitir
a verdade como afirma o enunciado da questão. Gabarito, portanto,
questão errada.
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48 – (CESPE - MDIC - ANALISTA – 2014) Em uma sociedade de


economia mista que desenvolve atividade de prevalente interesse
do Estado, determinado empregado falta ao trabalho
frequentemente, sem justificativas. Nessa situação, a conduta do
empregado constitui falta apenas em relação à Consolidação das
Leis do Trabalho e ele não está sujeito ao Código de Ética
Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo.

Um dos deveres fundamentais dos servidores públicos elencado no


código de ética é: “ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que

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sua ausência provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo


negativamente em todo o sistema”.
Dessa maneira, como os órgãos e entidades da Administração
Pública Federal direta e indireta devem seguir o Código de Ética
implementado, o empregado da sociedade de economia mista está sujeito
ao Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo.
Gabarito, portanto, questão errada.

49 – (CESPE - ANATEL - ANALISTA – 2014) É vedado ao servidor


público manter-se habitualmente embriagado, ainda que fora do
serviço.

Essa questão é muito tranquila, não é verdade? Mesmo que não


conhecesse o código de ética, você responderia corretamente, pois é
evidente que é proibido apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele
habitualmente. Gabarito, portanto, questão correta.

50 – (CESPE - MDIC - ANALISTA – 2014) Em uma repartição onde


há atendimento ao público para fornecimento de certidões, a
emissão de documentos foi interrompida em virtude de problemas
técnicos, quando ainda havia tempo razoável de expediente de
trabalho. Entretanto, um servidor público, sem buscar informações
junto aos profissionais técnicos, exigiu que todos os cidadãos se
retirassem das instalações do órgão e voltassem no dia seguinte,
sem prestar qualquer informação sobre os motivos da decisão ou
da interrupção do serviço. Nessa situação, o servidor público
cometeu infração ética, uma vez que compete a ele informar aos
usuários os motivos da paralisação do serviço, pois o
aperfeiçoamento da comunicação e do contato com o público é um
dever ético-funcional.
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Cabe, aos servidores públicos, tratar cuidadosamente os usuários dos


serviços, aperfeiçoando o processo de comunicação e contato com o
público.
Logo, o servidor realmente cometeu infração ética, pois ele deveria
informar ao público o motivo da paralisação do serviço. Gabarito, portanto,
questão correta.

51 – (CESPE - ANTAQ – CONHECIMENTOS BÁSICOS – 2014) A


comissão de ética poderá aplicar ao servidor público que
descumprir dever ético pena de advertência e, no caso de

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reincidência, censura ética, sendo necessário parecer assinado pelo


presidente da comissão.

As bancas sempre tentarão fazer pegadinha com o tipo de pena que


cabe à comissão de ética aplicar ao servidor público.
Segundo o código de ética, a pena aplicável ao servidor público pela
Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação constará do
respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do
faltoso.
Logo, não pode aplicar pena de advertência, nem suspenção, nem
outra que não seja a de censura. Gabarito, portanto, questão errada.

52 - (CESPE - ANTAQ – CONHECOMENTOS BÁSICOS – 2014) É dever


do servidor público respeitar a hierarquia, não podendo representar
em hipótese alguma, contra qualquer comprometimento indevido
da estrutura em que se funda o poder estatal.

Realmente é dever do servidor ter respeito à hierarquia. No entanto,


isso não significa dizer que não possa representar contra qualquer
comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal.
Em consequência disso, o servidor deve resistir a todas as pressões
de superiores hierárquicos, de contratantes, interessados e outros que
visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas em
decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las. Gabarito,
portanto, questão errada.

53 – (CESPE - ANTAQ – CONHECIMENTOS BÁSICOS – 2014) Ser


assíduo e frequente ao serviço não é um dos principais deveres do
servidor público, caso este desempenhe bem e a tempo as
atribuições do cargo, função ou emprego público de que seja titular.
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Trata-se de um dever fundamental do servidor público elencado no


código de ética. Logo, ele deve ser assíduo e frequente ao serviço, na
certeza de que sua ausência provoca danos ao trabalho ordenado,
refletindo negativamente em todo o sistema. Gabarito, portanto, questão
errada.

54 – (CESPE - MDIC – AGENTE ADMINISTRATIVO – 2014) O Decreto


n. o 1.171/1994 (Código de Ética Profissional do Servidor Público
Civil do Poder Executivo Federal) impõe aos servidores públicos o

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dever de, em suas atividades, privilegiar a perfeição em detrimento


da rapidez.

Questão pode ser resolvida com a leitura de dois deveres


fundamentais dos servidores públicos:

 desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou


emprego público de que seja titular;
 exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e
rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente resolver
situações procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de
qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo
setor em que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano
moral ao usuário.

Logo, para evitar qualquer dano moral ao usuário, o servidor público


deve exercer suas atividades com rapidez, perfeição e rendimento; sem
detrimento de nenhuma dessas características. Dessa forma, o gabarito é
questão errada.

55 – (CESPE - MTE - CONTADOR – 2014) No que tange aos princípios


morais, o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do
Poder Executivo Federal trata dos primados da dignidade e da
consciência como normas hierarquicamente superiores aos
primados da eficácia e do zelo, visto que estes representam
princípios técnicos de caráter secundário.

Não há hierarquia entre os primados maiores que norteiam os


servidores públicos apontada no código de ética. Logo, a dignidade, o
decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais estão em
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“pé de igualdade”. Gabarito, portanto, questão errada.

56 – (CESPE – PF – NÍVEL SUPERIOR – 2014) De acordo com o


Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal, tratar mal um cidadão significa causar-lhe dano
moral.

Pessoal, está explícito no código de ética que tratar mal uma pessoa
que paga seus tributos direta ou indiretamente significa causar-lhe dano
moral.

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Ora, qualquer pessoa que paga seus tributos de forma direta ou


indireta sofre dano moral caso seja tratado mal, incluindo-se aí, o cidadão.
Dessa forma, o gabarito é questão correta.

57 – (CESPE – PF - AGENTE – 2014) Ocorrerá desvio ético na


conduta de servidor público que se recuse a utilizar um eficiente
sistema de gestão de almoxarifado, sob a alegação de maior
confiabilidade do seu controle manual de entrada e saída de
materiais.

É vedado ao servidor público deixar de utilizar os avanços técnicos e


científicos ao seu alcance ou do seu conhecimento para atendimento do seu
mister.
Logo, haverá desvio ético se houver recusa em utilizar um eficiente
sistema de gestão de almoxarifado, sob a alegação de maior confiabilidade
do seu controle manual de entrada e saída de materiais. Gabarito, portanto,
questão correta.

58 – (CESPE – PF - AGENTE – 2014) Se uma autoridade


administrativa proibir o uso de bermudas ou shorts nas
dependências de determinada repartição pública e essa vedação
causar indignação entre seus subordinados, constatar-se-ão, nessa
hipótese, indícios de desvio ético na conduta do gestor.

O servidor público deve se apresentar ao trabalho com vestimentas


adequadas ao exercício da função.
Dessa forma, uma autoridade administrativa pode proibir o uso de
vestimentas inadequadas nas dependências de uma repartição pública,
sem causar indignação aos subordinados. Gabarito, portanto, questão
errada. 49612921504

59 - (CESPE - INPI – TODOS OS CARGOS – 2013) A função pública


está relacionada ao exercício profissional e, portanto, não se
integra à vida particular de cada servidor público.

A função pública que deve ser tida como exercício profissional, se


integra na vida particular de cada servidor público, uma vez que os atos e
fatos observados diariamente na sua vida pessoal poderão influenciar na
vida profissional.

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Dessa forma, ele deve agir de modo reto e honesto, inclusive durante
suas férias. O gabarito, portanto, é questão errada.

60 - (CESPE - MTE - ADMINISTRADOR – 2008) As ordens de


superiores hierárquicos devem ser sempre atendidas, sem
questionamento, em respeito à hierarquia nas relações de trabalho.

O servidor realmente deve prestar atenção às ordens legais de seus


superiores, devendo cumpri-las, evitando negligência. Entretanto, ele
deverá resistir a pressões de superiores hierárquicos quando cometerem
ações imorais, ilegais ou aéticas.

O Código de Ética ainda dispõe que o servidor tem o dever


fundamental de denunciar esse tipo de pressão ao servidor. O gabarito,
portanto, é questão errada.

61 - (CESPE - PRF – TODOS OS CARGOS – 2012) A moralidade da


administração pública norteia-se pela distinção entre o bem e o mal
e pela noção de que sua finalidade é o bem comum.

Questão tirada do inciso III das Regras Deontológicas do Código de


Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal,
senão vejamos:
“III - A moralidade da Administração Pública não
se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo
ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem
comum. O equilíbrio entre a legalidade e a
finalidade, na conduta do servidor público, é que
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poderá consolidar a moralidade do ato


administrativo”.

Conforme podemos observar, o Código fala que a moralidade “não se


limita à distinção entre o bem e o mal”, logo ela é um indicativo.
E mais, qualquer ato praticado por um servidor possui como
finalidade o bem comum, sem se esquecer do interesse público, ok? O
gabarito, portanto, é questão correta.

62 - (CESPE - MPU – TÉCNICO DE APOIO ESPECIALIZADO -

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SEGURANÇA – 2010) Os códigos de ética expressam a filosofia de


ação profissional, o que confere verdadeiro sentido à profissão.

Quando a banca dispôs que os códigos de ética expressam a filosofia


de ação profissional, significa que tais normas não se limitam a ditar regras.
Conforme as Regras Deontológicas do Código de Ética Profissional do
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, o código apresenta
princípios e valores morais a serem observados.

Dessa forma, há expresso uma filosofia de conduta do profissional,


conferindo algum sentido no desempenho da profissão. O gabarito,
portanto, é questão correta.

63 - (CESPE - MEC – TODOS OS CARGOS – 2011) Para fins de


aplicação do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil
do Poder Executivo Federal, entende-se por funcionário público
somente o servidor efetivo ou comissionado vinculado à
administração pública direta.

Veja o que diz o inciso XXIV do Código de Ética:

“Das Comissões de Ética


(...)
XXIV - Para fins de apuração do comprometimento
ético, entende-se por servidor público todo
aquele que, por força de lei, contrato ou de
qualquer ato jurídico, preste serviços de
natureza permanente,
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temporária ou
excepcional, ainda que sem retribuição financeira,
desde que ligado direta ou indiretamente a
qualquer órgão do poder estatal, como as
autarquias, as fundações públicas, as entidades
paraestatais, as empresas públicas e as sociedades
de economia mista, ou em qualquer setor onde
prevaleça o interesse do Estado.”

Dessa forma, o primeiro erro observado é o de trocar “servidor


público, por “funcionário público”. A CF/88 adotou a expressão “servidor
público”, não mais sendo utilizado o termo ‘funcionário”, exceto no Código

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Penal Brasileiro.

O segundo erro está em limitar a aplicação da expressão servidor


público apenas aos servidores efetivos e comissionados. Qualquer um que
preste serviço de natureza permanente, temporária ou excepcional, mesmo
que não tenha retribuição financeira. O gabarito, portanto, é questão
errada.

64 - (CESPE - 2007 - ANVISA – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – 2007)


O servidor público jamais pode desprezar o elemento ético de sua
conduta, embora, em algumas situações, tenha de decidir entre o
que é legal e ilegal.

O servidor público, segundo as regras deontológicas do Código de


Ética, não poderá desprezar o elemento ético de sua conduta.

No entanto, ele poderá decidir não somente entre o legal e o ilegal,


mas também entre o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o
oportuno e o inoportuno e, por fim, entre o honesto e o desonesto. Assim
sendo, o gabarito é questão correta.

65 - (CESPE - PRF – AGENTE ADMINISTRATIVO – 2012) Veda-se ao


servidor público a participação em movimentos político-partidários,
dado o caráter apolítico do serviço público.

A banca não retirou essa questão do Código de Ética, mas, sim, da


Constituição Federal de 1988. Lá, está autorizado ao servidor tirar licença
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para exercer atividade política.

Ela também autoriza que qualquer brasileiro possa participar de


associação para fins lícitos, como profissional ou sindical. O gabarito,
portanto, é questão errada.

66 - (CESPE - ANAC – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – 2012) A


alteração do teor de documentos é falta ética grave, caso ocorra
sem autorização legal anterior.

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Uma das vedações ao servidor é o de alterar ou deturpar o teor de


documentos. Mesmo que venha com autorização de superior, fica vedada
essa atitude. O Decreto não menciona ser permitido alterar documentos
com autorização legal, já que se trata, neste item, de falsificar documento.
Lei alguma autorizaria isso, não é verdade?

Outro erro na questão é classificar falta de grave. O Código de Ética


não faz gradações para faltas de servidor. Ela só trata do que é proibido ou
não fazer, aplicando um único tipo de pena que é a de censura. O gabarito,
portanto, é questão errada.

67 - (CESPE - TCU – AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO –


AUDITORIA DE OBRAS PÚBLICAS – 2011) A recusa sistemática do
servidor em participar de programas de atualização profissional
promovidos pelo próprio TCU, incluindo-se os ministrados por
outras instituições, à falta de justificativas plausíveis, fere o Código
de Ética, configurando descumprimento de dever funcional.

Vimos que um dos principais deveres do servidor público é


exatamente o de participar de movimentos e estudos e manter-se
atualizado com as normas pertinentes ao cargo que exerce e ao órgão em
que atua.

Diante disso, o gabarito é questão correta.

68 - (CESPE - IBAMA – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – 2012) Uma


psicóloga, funcionária concursada e contratada em um órgão
público, que, após atender uma servidora do órgão, sugerir que
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essa servidora faça acompanhamento terapêutico em seu


consultório particular, por achar que atender nas dependências do
órgão é impróprio, estará agindo de maneira ética, já que se
prontifica a ajudar a servidora.

Pessoal, essa atitude da psicóloga é considerada um ato de


improbidade administrativa, uma vez que atenta contra princípios da
Administração Pública, como a imparcialidade e a legalidade.

A forma como a psicóloga agiu, mesmo tentando ser legal ao se

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prontificar a ajudar a servidora, é vedada, já que é proibido usar do cargo


ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, para obter
qualquer favorecimento, para si ou para outrem. Deste modo, o gabarito é
questão errada.

69 - (CESPE - TRE-RJ – TÉCNICO JUDICIÁRIO – OPERAÇÃO DE


COMPUTADOR – 2012) O servidor público pode subverter e (ou)
desconsiderar a hierarquia entre cargos em situações em que
sejam comprometidos o seu bem-estar e o efetivo exercício de suas
atividades.

Um dos deveres de um servidor público é o de respeitar a


hierarquia. No entanto, ele não deve temer se tiver que representar contra
qualquer tipo de comprometimento indevido, mesmo que comprometa o
seu bem-estar ou o efetivo exercício de suas atividades.
Diante disso, ele não poderá subverter e/ou desconsiderar a
hierarquia. Entretanto, se for pressionado por qualquer um, superior, ou
não, a obter favores, benesses ou vantagens indevidas, obriga-se a
denunciar as ações imorais, ilegais ou aéticas. O gabarito, portanto, é
questão errada.

70 - (CESPE - MPE-PI – TÉCNICO MINISTERIAL – 2012) A pena


aplicável ao servidor público por uma comissão de ética poderá ser
a de censura e, possivelmente, a de demissão, sendo que sua
fundamentação deverá constar do respectivo parecer, assinado por
todos os seus integrantes, com ciência do servidor.

Questão estaria correta, se não fosse a inclusão da pena de demissão


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como aplicada pela Comissão. Todos os integrantes de uma Comissão de


Ética deverão assinar o parecer que indicará a pena de censura e, constará,
também, a assinatura do servidor faltoso, dando ciência.

Dessa forma, a Comissão de Ética só aplicará pena de censura, e não


de demissão, como dispõe o comando da questão. O gabarito, portanto, é
questão errada.

71 - (CESPE - MPE-PI – TÉCNICO MINISTERIAL – 2012) É vedado


ao servidor público, ainda que imbuído do espírito de solidariedade,

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ser conivente com erro ou infração a qualquer norma do referido


código.

Questão também expressa no anexo do Código de Ética:

“XV - E vedado ao servidor público;


(...)
c) ser, em função de seu espírito de solidariedade,
conivente com erro ou infração a este Código de
Ética ou ao Código de Ética de sua profissão”.

O servidor deve tomar cuidado para não incorrer no crime de


corrupção. Logo, ele não pode nem fazer ”vista grossa” a um erro ou
infração que alguém cometa e ele tome ciência. Dessa forma, o gabarito é
questão errada.

72 - (CESPE - EBC – TÉCNICO - ADMINISTRAÇÃO – 2011) Fatos e


atos relativos à conduta do servidor no dia a dia de sua vida privada
não podem ser considerados para acrescer ou diminuir o seu bom
conceito na vida funcional, em razão de terem ocorrido ou sido
praticados fora do local de trabalho.

Percebam que a banca repete muito esse tema nas provas. Os


candidatos costumam confundir, mesmo, pelo fato de acharem que a vida
particular de um servidor não diz respeito a mais ninguém.
Pelo contrário, pois conforme o Código de Ética, a função pública se
integra na vida particular de cada servidor. Logo, os atos e fatos praticados
em sua vida privada poderão influenciar a sua vida funcional. O gabarito,
dessa forma, é questão errada. 49612921504

73 - (CESPE - EBC – TÉCNICO - ADMINISTRAÇÃO – 2011) O servidor


que, por desconhecimento das atualizações legais, pratica ato de
acordo com normas e legislações já alteradas não age em
desacordo com o referido código de ética.

Pessoal, é lógico que qualquer servidor deva manter-se atualizado


com a legislação. Não cabe, nem na esfera penal, nem na civil, nem em
nenhuma outra, alegar desconhecimento de uma lei como desculpa para
não praticar o que o comando dela impôs.

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Aliás, no ordenamento jurídico brasileiro, essa obrigação de


conhecimento da lei cabe a qualquer cidadão, independente de ser servidor
público ou não. Assim sendo, o gabarito é questão errada, pois se
mantendo desatualizado, estará agindo em desacordo com o código de
ética.

74 - (CESPE - MS – TÉCNICO DE CONTABILIDADE – 2010) A pena


aplicável ao servidor público pela comissão de ética é a de censura
e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por
todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.

Essa questão pode ser solucionada com a leitura do item XXII do


Decreto 1.171/94, senão vejamos:
“XXII - A pena aplicável ao servidor público pela
Comissão de Ética é a de censura e sua
fundamentação constará do respectivo parecer,
assinado por todos os seus integrantes, com ciência
do faltoso”.

Como podemos observar, a banca copiou o que foi disposto no Código


de Ética. O gabarito, portanto, e questão correta.

75 - (CESPE - ABIN – OFICIAL DE INTELIGÊNCIA – 2008) Salvo os


casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse
superior do Estado e da administração pública, a serem
preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos
termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo
constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão
um comprometimento ético contra o bem comum, imputável a
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quem a negar.

Questão copiada do item VII do Decreto n° 1.171/1914, que aprovou


o código de ético profissional do servidor Público Civil do Poder Executivo
Federal, senão vejamos:
“VII - Salvo os casos de segurança nacional,
investigações policiais ou interesse superior do
Estado e da Administração Pública, a serem
preservados em processo previamente declarado
sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de
qualquer ato administrativo constitui requisito de

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eficácia e moralidade, ensejando sua omissão


comprometimento ético contra o bem comum,
imputável a quem a negar.”

Essa questão trata do princípio da publicidade, que prevê que os atos


administrativos sejam publicados, em meios oficiais, como forma de
requisito a produção de seus efeitos. Mais um CTRL+C, CTRL+V do texto
legal pela banca. O gabarito, portanto, é questão correta.

76 - (CESPE - ABIN – AGENTE DE INTELIGÊNCIA – 2008) Os fatos e


atos verificados na conduta do dia-a-dia do servidor em sua vida
privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida
funcional, podendo caracterizar, inclusive, violação ao Código de
Ética, o que será passível de censura.

Com já foi observado em vários momentos, a banca gosta de cobrar


esse assunto em suas provas. Lembrem-se de que os atos e fatos
observados diariamente na sua vida pessoal poderão influenciar na vida
profissional. De modo que a função pública será tida como exercício
profissional, e se integrará na vida particular de cada servidor público.
De acordo com o inciso XXII do Código de Ética, caberá a pena de
censura a ser aplicada pela Comissão de Ética, fundamentada em parecer,
e ciência do faltoso. Dessa forma, o gabarito é questão correta.

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Lista de Questões Trabalhadas na Aula.

1 - (ESAF - ANEEL – ANALISTA - 2006) Assinale a opção correta.


a) Ética e moral, num sentido amplo, são palavras sinônimas. Referem-se
aos valores que regem a conduta humana, tendo caráter normativo ou
prescritivo.
b) Ética e moral, num sentido amplo, são palavras sinônimas. Referem-se
ao estudo dos princípios que explicam regras de conduta consideradas
como universalmente válidas.
c) A ética, num sentido restrito, está preocupada na construção de um
conjunto de prescrições destinadas a assegurar uma vida em comum justa
e harmoniosa.
d) A ética, num sentido restrito, diz respeito aos costumes, valores e
normas de conduta específicas de uma sociedade ou cultura.
e) A moral, num sentido restrito, está preocupada em detectar os princípios
que regem a conduta humana.

2 - (FESMIP-BA – MPE-BA – ANALISTA – 2011) Examine as assertivas


abaixo.

I. Assim como a palavra “moral” vem do latim (mos, moris), a palavra


“ética” vem do grego (ethos) e ambas se referem a costumes, indicando as
regras do comportamento, as diretrizes de conduta a serem seguidas.

II. A moral social trata dos valores e das normas de conduta que são
exigidas do indivíduo para realizar sua personalidade.

III. As normas éticas são aquelas que prescrevem como o homem deve
agir.

IV. A norma ética possui, como uma de suas características, a


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impossibilidade de ser violada.

Assinale a alternativa que contém as assertivas corretas.


a) I e II.
b) I e III.
c) I e IV.
d) II e III.
e) II e IV.

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3 – (CESPE - ANTAQ – TODOS OS CARGOS – 2014) A ética é a ciência do


comportamento moral dos homens em sociedade.

4 – (CESPE - TC-DF - TÉCNICO – 2014) A ética ocupa-se,


independentemente do contexto da ação, da melhor maneira de agir,
garantindo os melhores resultados por meio dos princípios que sustentam
uma justa ou correta atuação.

5 – (CESPE - TC-DF - TÉCNICO – 2014) Os valores morais são


historicamente construídos pelas sociedades, como forma de organizar a
convivência e garantir, tanto quanto possível, o bem-estar do indivíduo
consigo mesmo e em suas relações com as outras pessoas.

6 – (CESPE - DEPEN – AGENTE - 2013) A ética refere-se a um conjunto de


conhecimentos advindos da análise do comportamento humano e dos
valores morais, enquanto a moral tem por base as regras, a cultura e os
costumes seguidos ordinariamente pelo homem.

7 - (ESAF – TCU - AFC - 2002) A racionalização burocrática consolidou,


entre os funcionários do Estado, a ética da convicção, traduzida pelo
predomínio de uma visão tecnicista do processo legislativo; já entre os
políticos prevalecia a ética das responsabilidades, mais afeita às
negociações e soluções de compromisso entre demandas conflitantes. Isso
dificultava as relações entre Executivo e Legislativo, gerando conflitos
institucionais e paralisia decisória.

8 - (ESAF – TCU - AFC - 2002) O caráter racional-legal está diretamente


relacionado à ética da convicção ou do valor absoluto.

9 - (CESPE - INPI – TODOS OS CARGOS – 2013) O equilíbrio entre o


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objetivo e o orçamento previsto poderá consolidar a moralidade do ato


administrativo na conduta do servidor público.

10 - (CESPE - INPI – TODOS OS CARGOS – 2013) Entre os primados


maiores, que devem nortear o servidor público no exercício da função,
estão o decoro e a eficácia.

11 - (CESPE - TJ-AC – ANALISTA JUDICIÁRIO – 2012) A conduta do


servidor público, no exercício do cargo ou função, ou fora dele, deve
orientar-se por valores como dignidade, decoro, zelo, eficácia e consciência

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dos princípios morais.

12 - (FCC – ALESP – CONHECIMENTOS GERAIS – 2010) Ética é o conjunto


de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivíduo, de um
grupo social ou de uma sociedade. A respeito de ética, considere:
I. A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios
morais são primados maiores que devem nortear o servidor público.
II. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor
público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo.
III. A moralidade na Administração Pública se limita à distinção entre o bem
e o mal, não devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem
comum.
IV. A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto,
se integra na vida particular de cada servidor público.
V. O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade não
deve ser entendido como acréscimo ao seu próprio bem-estar, embora,
como cidadão, seja parte integrante da sociedade.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I, II, e IV.
b) I, III e IV.
c) II, III e V.
d) II, IV e V.
e) III, IV e V.

13 - (CESPE – STM – ANALISTA – 2011) A ausência de publicidade nos atos


administrativos enseja, necessariamente, comprometimento ético.

14 - (FCC – ALESP – CONHECIMENTOS GERAIS – 2010) Considere as


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seguintes afirmativas:

O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus


superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando
a conduta negligente

PORQUE

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os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes,


difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência no desempenho
da função pública.

É correto concluir que


(a) as duas afirmativas são falsas.
b) a primeira afirmativa é falsa e a segunda verdadeira.
c) a primeira afirmativa é verdadeira e a segunda é falsa.
d) as duas afirmativas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
e) as duas afirmativas são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira.

15 - (CESPE – STM – ANALISTA – 2011) Os integrantes da comissão de


ética deverão, durante o desempenho das atividades de membro da
comissão, se afastar do exercício de outras funções.

16 – (FCC – DNOCS – AGENTE ADM – 2010) No que concerne às Regras


Deontológicas estabelecidas no Código de Ética Profissional do Servidor
Público Civil do Poder Executivo Federal, é correto afirmar que
a) o trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade
deve ser entendido como obrigação, independentemente do seu próprio
bem-estar, já que, como funcionário público, integrante do Poder
Executivo, o êxito desse trabalho é requisito essencial à manutenção de
seu cargo, não dizendo respeito ao seu patrimônio e a sua vida particular.
b) a remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos direta
ou indiretamente por todos, até por ele próprio, e por isso se exige, como
contrapartida, que a moralidade administrativa se integre no Direito, sendo
dissociável de sua aplicação e de sua finalidade.
c) a moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o
bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem
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comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do


servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato
administrativo.
d) toda pessoa tem direito à verdade, sendo que o servidor poderá omiti-
la, caso seja contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da
Administração Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre
o poder corruptivo da opressão, que sempre aniquilam até mesmo a
dignidade humana quanto mais a de uma Nação.
e) deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que
compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de
longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço,

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é comum e normal e, portanto, não causa dano moral aos usuários dos
serviços públicos e nem mesmo configura atitude contra a ética ou ato de
desumanidade.

17 - (CESPE - ANVISA – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – 2007) Por meio do


exercício dos princípios e valores morais no trabalho, como ser probo, reto,
leal e justo, entre outros, o servidor, além de desenvolver suas
capacidades, habilidades e competências, projeta também seus valores
éticos.

18 - (CESPE - TJ-RR – NÍVEL SUPERIOR – 2012) O servidor público que age


contra a injustiça, ainda que em prejuízo próprio, demonstra um
comportamento ético.

19 - (FCC – MRE – OFCHAN – 2009) NÃO é considerada regra deontológica,


dentre outras, destinada ao servidor público civil do Poder Executivo
federal:
a) A publicidade de todo e qualquer ato administrativo constitui requisito
de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético
contra o bem comum, imputável a quem a negar.
b) O servidor deve prestar toda a atenção às ordens legais de seus
superiores, velando por seu cumprimento e evitando conduta negligente,
sendo que o descaso e o acúmulo de desvios revelam imprudência no
desempenho funcional.
c) Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator
de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à
desordem nas relações humanas.
d) Toda pessoa tem direito à verdade, motivo pelo qual o servidor não pode
omiti-la ou falseá-la, ainda que contrária aos interesses da própria pessoa
interessada ou da Administração Pública.
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e) A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço


público caracterizam o esforço pela disciplina, sendo que tratar mal uma
pessoa que paga seus tributos é causa de dano moral.

20 - (CESPE - MMA – ANALISTA AMBIENTAL II – 2011) As disposições desse


código não se restringem à conduta do servidor público no âmbito do local
de trabalho e às funções precipuamente exercidas. Nesse código, também
constam, entre as vedações que compreende, as que dizem respeito a
servidor embriagar-se fora do serviço habitualmente e a ligar seu nome a
empreendimentos de cunho duvidoso.

21 - (CESPE - IBAMA – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – 2012) É dever do

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servidor público atuar em benefício da comunidade, sem levar em conta


interesses particulares, seus ou dos cidadãos.

22 - (CESPE - MPE-PI – TÉCNICO MINISTERIAL – 2012) Em cada órgão e


entidade da administração pública federal direta, indireta autárquica e
fundacional, deverá ser criada uma comissão de ética, encarregada de
orientar e aconselhar sobre a ética profissional do servidor, no tratamento
com as pessoas e com o patrimônio público.

23 - (ESAF – MPOG / EPPGG - 2009) No exercício da função, o servidor


público civil do Poder Executivo Federal afronta o Código de Ética
Profissional quando:
a) diante de duas opções, escolhe sempre a melhor e a mais vantajosa para
o bem comum.
b) exige de seus superiores as providências cabíveis contra ato ou fato
contrário ao interesse público de que lhes tenha dado ciência.
c) representa contra superior hierárquico, no caso de comprometimento
indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal.
d)apresenta-se ao trabalho com vestimentas inadequadas.
e) facilita a fiscalização, por quem de direito, de seus atos ou serviços.

24 - (ESAF – MPOG / EPPGG - 2005) De acordo com o Código de Ética


Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal:
I. a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de
eficácia e moralidade, salvo nos casos em que a lei estabelecer o sigilo.
II. atenta contra a ética o administrador que não adota as medidas
necessárias a evitar a formação de longas filas na repartição pública.
III. todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico,
preste serviços de natureza temporária, ainda que sem retribuição
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financeira, mas desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão


do poder estatal, é considerado servidor público.
IV. o servidor não deve deixar que simpatias ou antipatias influenciem os
seus atos funcionais.
V. incide em infração de natureza ética o servidor que deixar de utilizar os
avanços técnicos e científicos ao seu alcance.
Estão corretas:
a) as afirmativas I, II, III, IV e V.
b) apenas as afirmativas I, III, IV e V.

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c) apenas as afirmativas I, II, III e IV.


d) apenas as afirmativas III, IV e V.
e) apenas as afirmativas I, III e IV.

25 - (ESAF – MPOG / EPPGG - 2005) De acordo com o Código de Ética


Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, são
deveres fundamentais do servidor público:
I. quando estiver diante de mais de uma opção, escolher aquela que melhor
atenda aos interesses do governo.
II. exigir de seus superiores hierárquicos as providências cabíveis relativas
a ato ou fato contrário ao interesse público que tenha levado ao
conhecimento deles.
III. zelar pelas exigências específicas da defesa da vida e da segurança
coletiva, quando no exercício do direito de greve.
IV. materializar os princípios éticos mediante a adequada prestação dos
serviços públicos.
V. resistir às pressões ilegais ou aéticas e denunciá-las, mesmo que os
interessados sejam seus superiores hierárquicos.
Estão corretas:
a) as afirmativas I, II, III, IV e V.
b) apenas as afirmativas II, III, IV e V.
c) apenas as afirmativas I, II e V.
d) apenas as afirmativas I, IV e V.
e) apenas as afirmativas I, III e IV.

26 - (ESAF – RFB / AFRF - 2003) De acordo com o Código de Ética


Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, “a
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moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem


e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem
comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do
servidor, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo”. Esse
enunciado expressa:
a) o sentido do princípio da legalidade na Administração Pública.
b) que o estrito cumprimento da lei conduz à moralidade na Administração
Pública.
c) que o ato administrativo praticado de acordo com a lei não pode ser
impugnado sob o aspecto da moralidade.
d) que todo ato legal é também moral.

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e) um valor ético que deve nortear a prática dos atos administrativos.

27 - (FCC – DNOCS – AGENTE ADM – 2010) Com relação às Comissões de


Ética dispostas no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do
Poder Executivo Federal, considere:
I. Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta,
indireta autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que
exerça atribuições delegadas pelo poder público, deverá ser criada uma
Comissão de Ética.
II. Incumbe ao servidor fornecer seu registro da sua conduta ética para a
Comissão de Ética, encarregada da execução do quadro de carreira dos
servidores, para o efeito de instruir e fundamentar promoções e para todos
os demais procedimentos próprios da carreira do servidor público.
III. A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de
censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por
todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.
IV. Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por
servidor público, exclusivamente, a pessoa que, por força de lei, preste
serviços de natureza permanente condicionada ao recebimento de salário
e esteja ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal,
como as autarquias e as fundações públicas.
Está correto o que consta APENAS em
a) I e III.
b) I e II.
c) II e III.
d) II e IV.
e) III e IV.

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28 - (CESPE - ANCINE – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – 2012) Embora toda


pessoa tenha o direito à verdade, é facultado ao servidor público omiti-la,
desde que o faça no interesse da própria pessoa ou da administração
pública.

29 – (ESAF - CVM - ANALISTA – 2010) O Decreto n. 1.171, de 22 de junho


de 1994, aprovou o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do
Poder Executivo Federal e, entre outras providências, determinou que os
órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta e indireta
constituíssem as respectivas Comissões de Ética. A respeito dos termos
desse Código, assinale a opção incorreta.

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a) A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto,


se integra na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e
atos verificados na conduta do dia a dia em sua vida privada poderão
acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.
b) A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a censura.
c) É vedado ao servidor iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite
do atendimento em serviços públicos.
d) É dever fundamental do servidor público abster-se, de forma absoluta,
de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao
interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não
cometendo qualquer violação expressa à lei.
e) O Código de Ética elenca apenas deveres negativos do servidor público.

30 - (ESAF - CGU - AFC – 2004) Não têm a obrigação de constituir as


comissões de ética previstas no Decreto nº 1.171/1994 (Código de Conduta
do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal):
a) as autarquias federais.
b) as empresas públicas federais.
c) as sociedades de economia mista.
d) os órgãos do Poder Judiciário.
e) os órgãos e entidades que exerçam atribuições delegadas pelo poder
público.

31 – (ESAF – MIN. TURISMO – ANALISTA – 2014) De acordo com o Código


de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal,
conforme Decreto n. 1.171/1994, é vedado ao servidor público, exceto:
a) o uso do cargo ou função para obter qualquer favorecimento, para si ou
para outrem. 49612921504

b) retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da gestão dos


bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo.
c) permitir que perseguições, antipatias, ou interesses de ordem pessoal
interfiram no trato com o público.
d) adulterar o teor de documentos que deva encaminhar para providências.
e) solicitar ao subordinado atendimento a interesse particular.

32 – (ESAF – MIN. TURISMO – ANALISTA – 2014) As comissões de ética


pública, dispostas no Decreto n. 1.171/1994, constituem-se de:
I. órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta.

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II. órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta e indireta.


III. autarquias e fundações.
IV. qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições delegadas pelo
poder público.
V. órgãos e entidades da Administração Pública e Poder Judiciário.
Está correto o que se afirma em:
a) I e II apenas.
b) II e IV apenas.
c) IV e V apenas.
d) I, II, III e IV apenas.
e) Todas estão corretas.

33 – (ESAF – MIN. TURISMO – ANALISTA – 2014) De acordo com o Código


de Ética, conforme Decreto n. 1.171, de 22 de junho de 1994, assinale a
opção incorreta.
a) A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios
morais devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou
função, ou fora dele.
b) A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto,
não se integra na vida particular de cada servidor público.
c) A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o
bem e o mal.
d) Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos direta ou indiretamente
significa causar-lhe dano moral.
e) A ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de
desmoralização do serviço público.

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34 – (ESAF – MIN. TURISMO – ANALISTA – 2014) Julgue os itens a seguir


e assinale a opção correta.
I. A Comissão de Ética Pública será integrada por cinco brasileiros que
preencham os requisitos de idoneidade moral e reputação ilibada e notória
experiência, designados pelo Presidente da República, para mandatos de
três anos, permitida uma única recondução.
II. A atuação na Comissão de Ética Pública enseja remuneração para seus
membros e os trabalhos nela desenvolvidos são considerados prestação de
relevante serviço público.

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III. Compete à Comissão de Ética Pública apurar condutas em desacordo


com as normas nele previstas, quando praticadas pelas autoridades a ele
submetidas.
IV. A Comissão de Ética Pública contará com uma Secretaria-Executiva,
vinculada à Casa Civil da Presidência da República, à qual competirá prestar
o apoio técnico e administrativo aos trabalhos da Comissão.
V. À pessoa que esteja sendo investigada, é assegurado o direito de ter
vista dos autos, no recinto das Comissões de Ética, somente após ter sido
notificada da existência do procedimento investigatório.
a) apenas I e IV estão corretos.
b) apenas II, III e IV estão corretos.
c) apenas III e IV estão corretos.
d) apenas I, II e III estão corretos.
e) Todos estão corretos.

35 - (FCC - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - ANALISTA – 2013) Quando se determina


ao servidor público que ele exerça com zelo e dedicação as atribuições de
seu cargo e atenda com presteza o público, está-se diante de:

a) obrigação legal implícita, na medida em que são decorrentes da


interpretação dos direitos e deveres dos servidores que constam na
legislação vigente.

b) deveres morais, que somente podem ser utilizados para punição


disciplinar na hipótese de haver positivação da regra na unidade de
classificação do servidor.

c) recomendação disciplinar implícita, punível, na reiteração, com


demissão.
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d) recomendação moral a todos os servidores públicos, não havendo


possibilidade de punição disciplinar em decorrência do desatendimento, a
não ser pela análise de desempenho.

e) deveres legalmente expressos, de modo que o desatendimento


possibilita a adoção de providências por parte da Administração pública.

36 - (FCC - INSS – PERITO – 2012) Tratar com urbanidade as pessoas


constitui:

a) regra de trato social, mas cujo descumprimento impede o servidor de

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ocupar cargo de provimento em comissão.

b) regra de trato social, cujo descumprimento não acarreta sanção


administrativa para o servidor público.

c) dever legal do servidor público, cuja violação sempre acarretará a pena


de suspensão, mas não a de demissão.

d) dever legal do servidor público, cuja violação pode acarretar a pena de


advertência.

e) conduta irrelevante no serviço público, não constituindo seu


descumprimento infração legal, nem de regra de trato social.

37 - (FCC - INSS – TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL – 2012) João, servidor


público federal, é membro de Comissão de Ética de determinado órgão do
Poder Executivo Federal e foi acusado do cometimento de infração de
natureza ética. Nesta hipótese, a infração ética será apurada:

a) pelo Ministério da Justiça.

b) pelo Presidente da República.

c) pelo Ministro Chefe da Casa Civil.

d) pela Comissão de Ética Pública.

e) pela própria Autarquia Federal a que está vinculado.

38 - (FCC - INFRAERO – ANALISTA – 2011) João, servidor público civil do


Poder Executivo Federal, retirou da repartição pública, sem estar
legalmente autorizado, documento pertencente ao patrimônio público. Já
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Maria, também servidora pública civil do Poder Executivo Federal, deixou


de utilizar avanços técnicos e científicos do seu conhecimento para
atendimento do seu mister. Sobre os fatos narrados, é correto afirmar que:

a) nenhuma das condutas narradas constitui vedação prevista no Código


de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.

b) apenas João cometeu conduta vedada pelo Código de Ética Profissional


do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.

c) apenas Maria cometeu conduta vedada pelo Código de Ética Profissional


do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.

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d) ambos praticaram condutas vedadas pelo Código de Ética Profissional do


Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.

e) João e Maria não estão sujeitos a Código de Ética; portanto, suas


condutas, ainda que eventualmente irregulares, deverão ser apreciadas na
seara própria.

39 - (FCC - DPE-SP – ADMINISTRADOR – 2010) O servidor público quando


instado pela legislação a atuar de forma ética, não tem que decidir somente
entre o que é legal e ilegal, mas, acima de tudo entre o que é:

a) oportuno e inoportuno.

b) conveniente e inconveniente.

c) honesto e desonesto.

d) público e privado.

e) bom e ruim.

40 - (FCC - TRT - 24ª REGIÃO (MS) – AUXILIAR JUDICIÁRIO – 2006) O


Auxiliar Judiciário de Serviços Gerais não está feliz. Nunca foi sua vontade
exercer essa função, pois quer outros cargos e funções no Tribunal. Por isso
não se empenha no que faz, realiza suas tarefas superficialmente e sempre
procura fugir do trabalho mais pesado, alegando problemas de saúde. A
atitude desse funcionário é:

a) compreensível, pois desejar melhores funções é sempre positivo.

b) normal, pois acredita que tudo na vida é transitório.


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c) eficiente, pois poderá despertar o interesse de seus superiores para uma


promoção.

d) leal, pois não gosta do que faz e demonstra publicamente seu


desinteresse.

e) errada, pois um de seus deveres é exercer com dedicação as atribuições


de seu cargo.

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41 – (CESPE - ANATEL - ANALISTA – 2014) Toda ausência injustificada do


servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço
público, podendo conduzir à desordem nas relações humanas.

42 – (CESPE - CADE – NÍVEL MÉDIO – 2014) A divulgação dos valores


insculpidos no Código de Ética é dever exclusivo da administração pública,
não havendo obrigação do servidor público de fazê-la.

43 – (CESPE - CNJ - TÉCNICO – 2013) Estimular a observância do Código


de Ética do Serviço Público é um dever de todo e qualquer servidor público.

44 – (CESPE - CADE – NÍVEL MÉDIO – 2014) A deterioração de bem público


por descuido de servidor, embora seja socialmente condenável e passível
de punição administrativa, não constitui falta ética.

45 – (CESPE - ANAC - TÉCNICO – 2012) É dever do servidor público zelar


pela economia do material e pela conservação do patrimônio público.

46 – (CESPE - CADE – NÍVEL MÉDIO – 2014) De acordo com as regras


deontológicas estabelecidas no Código de Ética, a consolidação da
moralidade do ato administrativo ocorrerá a partir do equilíbrio entre a
legalidade e a finalidade.

47 – (CESPE - CADE – NÍVEL MÉDIO – 2014) O servidor público está


autorizado a omitir a verdade se o interesse do Estado o exigir.

48 – (CESPE - MDIC - ANALISTA – 2014) Em uma sociedade de economia


mista que desenvolve atividade de prevalente interesse do Estado,
determinado empregado falta ao trabalho frequentemente, sem
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justificativas. Nessa situação, a conduta do empregado constitui falta


apenas em relação à Consolidação das Leis do Trabalho e ele não está
sujeito ao Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo.

49 – (CESPE - ANATEL - ANALISTA – 2014) É vedado ao servidor público


manter-se habitualmente embriagado, ainda que fora do serviço.

50 – (CESPE - MDIC - ANALISTA – 2014) Em uma repartição onde há


atendimento ao público para fornecimento de certidões, a emissão de

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documentos foi interrompida em virtude de problemas técnicos, quando


ainda havia tempo razoável de expediente de trabalho. Entretanto, um
servidor público, sem buscar informações junto aos profissionais técnicos,
exigiu que todos os cidadãos se retirassem das instalações do órgão e
voltassem no dia seguinte, sem prestar qualquer informação sobre os
motivos da decisão ou da interrupção do serviço. Nessa situação, o servidor
público cometeu infração ética, uma vez que compete a ele informar aos
usuários os motivos da paralisação do serviço, pois o aperfeiçoamento da
comunicação e do contato com o público é um dever ético-funcional.

51 – (CESPE - ANTAQ – CONHECIMENTOS BÁSICOS – 2014) A comissão


de ética poderá aplicar ao servidor público que descumprir dever ético pena
de advertência e, no caso de reincidência, censura ética, sendo necessário
parecer assinado pelo presidente da comissão.

52 - (CESPE - ANTAQ – CONHECOMENTOS BÁSICOS – 2014) É dever do


servidor público respeitar a hierarquia, não podendo representar em
hipótese alguma, contra qualquer comprometimento indevido da estrutura
em que se funda o poder estatal.

53 – (CESPE - ANTAQ – CONHECIMENTOS BÁSICOS – 2014) Ser assíduo e


frequente ao serviço não é um dos principais deveres do servidor público,
caso este desempenhe bem e a tempo as atribuições do cargo, função ou
emprego público de que seja titular.

54 – (CESPE - MDIC – AGENTE ADMINISTRATIVO – 2014) O Decreto n. o


1.171/1994 (Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal) impõe aos servidores públicos o dever de, em suas
atividades, privilegiar a perfeição em detrimento da rapidez.

55 – (CESPE - MTE - CONTADOR – 2014) No que tange aos princípios


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morais, o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder


Executivo Federal trata dos primados da dignidade e da consciência como
normas hierarquicamente superiores aos primados da eficácia e do zelo,
visto que estes representam princípios técnicos de caráter secundário.

56 – (CESPE – PF – NÍVEL SUPERIOR – 2014) De acordo com o Código de


Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal,
tratar mal um cidadão significa causar-lhe dano moral.

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57 – (CESPE – PF - AGENTE – 2014) Ocorrerá desvio ético na conduta de


servidor público que se recuse a utilizar um eficiente sistema de gestão de
almoxarifado, sob a alegação de maior confiabilidade do seu controle
manual de entrada e saída de materiais.

58 – (CESPE – PF - AGENTE – 2014) Se uma autoridade administrativa


proibir o uso de bermudas ou shorts nas dependências de determinada
repartição pública e essa vedação causar indignação entre seus
subordinados, constatar-se-ão, nessa hipótese, indícios de desvio ético na
conduta do gestor.

59 - (CESPE - INPI – TODOS OS CARGOS – 2013) A função pública está


relacionada ao exercício profissional e, portanto, não se integra à vida
particular de cada servidor público.

60 - (CESPE - MTE - ADMINISTRADOR – 2008) As ordens de superiores


hierárquicos devem ser sempre atendidas, sem questionamento, em
respeito à hierarquia nas relações de trabalho.

61 - (CESPE - PRF – TODOS OS CARGOS – 2012) A moralidade da


administração pública norteia-se pela distinção entre o bem e o mal e pela
noção de que sua finalidade é o bem comum.

62 - (CESPE - MPU – TÉCNICO DE APOIO ESPECIALIZADO - SEGURANÇA –


2010) Os códigos de ética expressam a filosofia de ação profissional, o que
confere verdadeiro sentido à profissão.

63 - (CESPE - MEC – TODOS OS CARGOS – 2011) Para fins de aplicação do


Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo
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Federal, entende-se por funcionário público somente o servidor efetivo ou


comissionado vinculado à administração pública direta.

64 - (CESPE - 2007 - ANVISA – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – 2007) O


servidor público jamais pode desprezar o elemento ético de sua conduta,
embora, em algumas situações, tenha de decidir entre o que é legal e ilegal.

65 - (CESPE - PRF – AGENTE ADMINISTRATIVO – 2012) Veda-se ao


servidor público a participação em movimentos político-partidários, dado o
caráter apolítico do serviço público.

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66 - (CESPE - ANAC – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – 2012) A alteração do


teor de documentos é falta ética grave, caso ocorra sem autorização legal
anterior.

67 - (CESPE - TCU – AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO –


AUDITORIA DE OBRAS PÚBLICAS – 2011) A recusa sistemática do servidor
em participar de programas de atualização profissional promovidos pelo
próprio TCU, incluindo-se os ministrados por outras instituições, à falta de
justificativas plausíveis, fere o Código de Ética, configurando
descumprimento de dever funcional.

68 - (CESPE - IBAMA – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – 2012) Uma psicóloga,


funcionária concursada e contratada em um órgão público, que, após
atender uma servidora do órgão, sugerir que essa servidora faça
acompanhamento terapêutico em seu consultório particular, por achar que
atender nas dependências do órgão é impróprio, estará agindo de maneira
ética, já que se prontifica a ajudar a servidora.

69 - (CESPE - TRE-RJ – TÉCNICO JUDICIÁRIO – OPERAÇÃO DE


COMPUTADOR – 2012) O servidor público pode subverter e (ou)
desconsiderar a hierarquia entre cargos em situações em que sejam
comprometidos o seu bem-estar e o efetivo exercício de suas atividades.

70 - (CESPE - MPE-PI – TÉCNICO MINISTERIAL – 2012) A pena aplicável


ao servidor público por uma comissão de ética poderá ser a de censura e,
possivelmente, a de demissão, sendo que sua fundamentação deverá
constar do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com
ciência do servidor. 49612921504

71 - (CESPE - MPE-PI – TÉCNICO MINISTERIAL – 2012) É vedado ao


servidor público, ainda que imbuído do espírito de solidariedade, ser
conivente com erro ou infração a qualquer norma do referido código.

72 - (CESPE - EBC – TÉCNICO - ADMINISTRAÇÃO – 2011) Fatos e atos


relativos à conduta do servidor no dia a dia de sua vida privada não podem
ser considerados para acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida
funcional, em razão de terem ocorrido ou sido praticados fora do local de
trabalho.

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73 - (CESPE - EBC – TÉCNICO - ADMINISTRAÇÃO – 2011) O servidor que,


por desconhecimento das atualizações legais, pratica ato de acordo com
normas e legislações já alteradas não age em desacordo com o referido
código de ética.

74 - (CESPE - MS – TÉCNICO DE CONTABILIDADE – 2010) A pena aplicável


ao servidor público pela comissão de ética é a de censura e sua
fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus
integrantes, com ciência do faltoso.

75 - (CESPE - ABIN – OFICIAL DE INTELIGÊNCIA – 2008) Salvo os casos


de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior do
Estado e da administração pública, a serem preservados em processo
previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de
qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade,
ensejando sua omissão um comprometimento ético contra o bem comum,
imputável a quem a negar.

76 - (CESPE - ABIN – AGENTE DE INTELIGÊNCIA – 2008) Os fatos e atos


verificados na conduta do dia-a-dia do servidor em sua vida privada
poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional,
podendo caracterizar, inclusive, violação ao Código de Ética, o que será
passível de censura.

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Gabarito

1. A 27. A 53. E
2. B 28. E 54. E
3. C 29. E 55. E
4. E 30. D 56. C
5. C 31. B 57. C
6. C 32. D 58. E
7. E 33. B 59. E
8. E 34. C 60. E
9. E 35. E 61. C
10. C 36. D 62. C
11. C 37. D 63. E
12. A 38. D 64. C
13. E 39. C 65. E
14. D 40. E 66. E
15. E 41. C 67. C
16. C 42. E 68. E
17. C 43. C 69. E
18. C 44. E 70. E
19. A 45. C 71. E
20. C 46. C 72. E
21. C 47. E 73. E
22. C 48. E 74. C
23. D 49. C 75. C
24. A 50. C 76. C
25. B 51. E
26. E 52. E
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Bibliografia
Valls, Á. L. (2008). O que é ética (9° Ed. ed.). São Paulo: Brasiliense.
Weber, M. (1967). A Política como Vocação. In: H. Gerth, & o. C.Wright
Mills, Ensaios de Sociologia. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos.

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