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Universidade da Amazônia – UNAMA

Instituto de Ciências Jurídicas – ICJ


Amanda Souza Cirilo Dornelas*
Jamille Lima da Silva*
Luciane Cristina Silva Figueiredo Santos*
Victor Amaral de Carvalho*

TRABALHO SOBRE FRANQUIA

Belém - PA
13/11/2017
* Alunos do 6º semestre do curso de Direito da Universidade da Amazônia.
Universidade da Amazônia – UNAMA
Instituto de Ciências Jurídicas – ICJ
Amanda Souza Cirilo Dornelas
Jamille Lima da Silva
Luciane Cristina Silva Figueiredo Santos
Victor Amaral de Carvalho

TRABALHO SOBRE FRANQUIA

Trabalho para a disciplina Tópicos


Integradores II, orientado pela prof.
Maria das Graças Barbosa Penelva.

Belém - PA
13/11/2017
CONTRATO DE FRANQUIA
I CONCEITO

A franquia, ou franchising, é um contrato atípico, apesar de ter alguns aspectos


disciplinados na lei 8.955/94, conhecido como contrato de franquia, regendo-se em seu
maior grau pelas cláusulas contratadas. Ele consiste em uma técnica ou sistema de
comercialização pela qual um franqueador cede ao franqueado o uso de certos produtos
para incentivar e facilitar as vendas dos mesmos, haja vista que o primeiro tem
aperfeiçoado o marketing e reconhecimento destes perante os consumidores. Atrelado a
esse uso da marca, estão também associados os direitos de distribuição exclusiva ou semi-
exclusiva de produtos ou serviço.

Esse tipo de contrato tem natureza pouco uniforme, sendo rotulado muitas vezes
como eclético, devido as prestações sucessivas e recíproca, assim como um contrato
complexo, uma vez que não consiste em uma concessão exclusiva, mas um congregado
característico do mesmo que envolve cessão de direitos, licença da marca, prestação de
serviços, compra e venda e distribuição dentre outros. Nesse sentido, o contrato de
franquia engloba pelo menos 3 contratos, o de engineering, management e marketing.

A franchising envolve o uso da marca ou patente, associado a distribuição


exclusiva ou semi-exclusiva de produtos ou serviços, como também o know-how quanto
ao uso de tecnologia industrial de implantação e administração de negócio ou sistema
operacional desenvolvido e detidos pelo franqueador. Há de se atentar a três técnicas
básicas para compreender o complexo suporte organizacional característicos e essenciais
deste contrato: 1) engineering, que consiste na elaborada pelo franqueador do plano e
especificações para a implementação pelo franqueado cujo o destaca é padronização
visual da rede; 2) management, atrelado ao preparo técnico-formacional do franqueador
para administrar, recrutar, treinar e operar o negócio (o que inclui o processo produtivo
do produto ou serviço); e, 3), o marketing, que a divulgação/publicidade dos bens ou
serviços.

II PARTES

São personagens essenciais, que são considerados empresários distintos e


independentes, o franqueador e o franqueado. O franqueador é aquele que concede
direitos de uso ao franqueado de estar licenciado a operar a distribuição dos respectivos
produtos ou serviço. É o titular dos direitos de exclusividade produtiva. Fala-se em
empresários distintos e independentes, pois não há subordinação administrativa ao
exercício da atividade.

O franqueado não é filial, empregado, comissionário ou representante que está ao


franqueador. Ele tem autonomia e, ainda que este seja obrigado a seguir certas normas de
produção exigidas pelo franqueador, não é subordinado a este. Também não há para o
franqueador qualquer obrigação trabalhista quanto aos funcionários do franqueado, vez
que quem assume os riscos é o franqueado.

São obrigações do franqueador o fornecimento, por escrito e em linguagem clara


e acessível, de um documento chamado Circular de Oferta de Franquia, em antecedência
mínima de 10 dias antes do fechamento do contrato entre o franqueador e o franqueado.
Dentre o conteúdo desse documento, estão os dados societários do franqueador e demais
informações essenciais sobre a marca e operação. Ademais, é ainda obrigação do
franqueador permitir ao franqueado o uso de sua marca e prestar a ele serviços de
organização empresarial.

Por outro lado, o franquiado tem por obrigações a comercialização exclusiva dos
produtos franqueados, adquirir e utilizar matéria-prima indicada pelo franqueador,
utilizar os equipamentos constantes do projeto de instalação oferecido pelo franqueador,
cobrar preços fixados pelo franqueador e formar e preparar pessoal conforme os padrões
também pelo franqueador.

REFERÊNCIAS

COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de Direito Comercial: direito de empresa/Fábio


Ulhoa Coelho. – 23. Ed. – São Paulo: Saraiva, 2011.

FAZZIO JÚNIOR, Waldo. Manual de Direito Comercial. 15º. ed. São Paulo:
Atlas, 2014.

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