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Melhem Adas

Expedições
7
Expedição 8
1 - Região
- Orientação
Centro-Oeste
e localização
no espaço geográfico Sérgio Adas
geográficas Percurso 30 - Região Centro-Oeste: fatores iniciais da
Percurso 12 - construção
A Terra: aspectos físicosgeográficos
de espaços gerais

Para ir além
Goiânia (GO): segregação socioespacial na cidade planejada
Goiânia passou por rápidas transformações desde que se tornou a capital do es-
tado de Goiás, em 1937. Leia o texto e interprete os mapas que o acompanham para
conhecer um pouco sobre essa cidade.

“Goiânia foi criada nos anos 1930-40 como capital do Estado de Goiás. Seu cresci-
mento inicial se fez a partir de um plano que não previa extensões periféricas. Atual-
mente é uma metrópole de mais de 1 milhão de habitantes, cujo padrão de organiza-
ção repete o tradicional modelo centro/periferia. A periferia se materializa por uma
segregação, não somente espacial, mas socioeconômica. Assim a cidade de Goiânia,
apesar do planejamento original, apresenta uma divisão social do espaço como qual-
quer outra cidade brasileira.”
MATHIEU, Márcia de Andrade; MELLO, Neli Aparecida de. Gestão ambiental urbana, diferente em cidades
planejadas? O caso de três cidades brasileiras. In: Confins. Revista Franco-Brasileira de Geografia.
n. 4, 2008. p. 3. Disponível em: <http://confins.revues.org/5152>. Acesso em: 6 out. 2011.

Goiânia: domicílios improvisados

Centro
Aeroporto

Universidade
Federal

Serrinha

Número de domicílios % de domicílios


improvisados improvisados
77 17,39
2,82
35
1,07
N 8 0,55
1
0,35
0,25
6 km 0,19

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Melhem Adas
Expedições
7
Expedição 8
1 - Região
- Orientação
Centro-Oeste
e localização
no espaço geográfico Sérgio Adas
geográficas Percurso 30 - Região Centro-Oeste: fatores iniciais da
Percurso 12 - construção
A Terra: aspectos físicosgeográficos
de espaços gerais

Goiânia: domicílios com fossa séptica rudimentar

Centro
Aeroporto

Universidade Federal

Serrinha

% de domicílios com
fossa séptica rudimentar
100,00
80,03
N 60,07
40,11
20,15
6 km 0,19

Fonte dos mapas: MATHIEU, Márcia de Andrade; MELLO, Neli Aparecida de. Gestão ambiental urbana, diferente
em cidades planejadas? O caso de três cidades brasileiras. In: Confins. Revista Franco-Brasileira de Geografia.
n. 4, 2008. p. 9-10. Disponível em: <http://confins.revues.org/5152 >. Acesso em: 6 out. 2011.

1. O que você entende por centro urbano e periferia urbana?


2. Uma cidade planejada deveria prever o crescimento e ordená-lo no território, o que parece
não ter ocorrido com a cidade de Goiânia. Você acredita que o planejamento é capaz de evitar
as segregações espaciais e socioeconômicas? Por quê?
3. Você saberia citar outras cidades planejadas? Quais?

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Melhem Adas
Expedições
7
Expedição 8
1 - Região
- Orientação
Centro-Oeste
e localização
no espaço geográfico Sérgio Adas
geográficas Percurso 30 - Região Centro-Oeste: fatores iniciais da
Percurso 12 - construção
A Terra: aspectos físicosgeográficos
de espaços gerais

Respostas
1. Resposta pessoal.
Oportunidade para trabalhar com os alunos que para as regiões centrais convergem
os fluxos materiais e imateriais da cidade. Regiões da cidade de grande valorização
acabam afastando aqueles que não possuem condições para usufruir e morar nelas.
Essas pessoas acabam por habitar o entorno dos centros, que se torna cada vez mais
distante e periférico com a valorização das áreas contíguas aos centros, as quais, por
sua vez, irão formar outros centros de atração e repulsão das pessoas.
2. Resposta pessoal.
É importante trabalhar com os alunos o fato de que o planejamento nas cidades é fun-
damental. Ele é capaz de reduzir as segregações espaciais e socioeconômicas, mas não
é capaz de evitá-las por completo. Esse processo de isolamento das populações com
menores condições que ocorre nas cidades por conta da valorização de determinadas
regiões em relação a outras pode e deve ser prevista no planejamento, ainda que não
se possa eliminá-lo. Por exemplo, em Goiânia o planejamento não deu conta do cres-
cimento populacional e do fluxo de migrantes que rumou para o Centro-Oeste com
mais intensidade a partir de meados do século XX, o que explica o número de domicí-
lios improvisados e com fossas sépticas rudimentares nas periferias da cidade.
3. São exemplos: Teresina (PI); Aracaju (SE); Belo Horizonte (MG); Brasília (DF); e Pal-
mas (TO). Vale a pena reforçar com os alunos que nas cidades planejadas há uma
preocupação com a escolha dos espaços específicos para as atividades econômicas,
as residências e outras funções; todavia é difícil que o projeto preveja o ritmo do
crescimento da cidade, muitas vezes acelerado.

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