Rondonópolis – MT
2017
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Rondonópolis – MT
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SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO DO PROJETO 5
1.1 Tema/Problema 6
1.2 Justificativa 6
1.3 Objetivos da Pesquisa 7
1.3.1 Objetivo geral 7
1.3.2 Objetivos específicos 7
1.4 Hipótese do Estudo 8
1.5 Metodologia da Pesquisa 8
1.6 Delimitação do Campo de Estudo 9
1.7 Organização Lógica da Pesquisa 11
1.8 Cronograma 11
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 13
2. 1 Contabilidade – Conceito 13
2.1.1 Origem e Evolução da Contabilidade 14
2.1.2 Objetivos da Contabilidade 15
2.1.3 Usuários da Contabilidade 16
2.1.4 Áreas da Contabilidade 16
2.1.4.1 Contabilidade Financeira ou Geral 17
2.1.4.2 Contabilidade Gerencial 18
2.2 Contabilidade de Custos 19
2.2.1 Terminologias de Custos 20
2.2.2 Custeio por absorção 22
2.2.3 Custeio Variável 23
2.2.4 Custeio Padrão 24
2.2.5 Custeio Baseado em Atividades (ABC) 26
2.3 Gestão de estoque 27
2.3.1 Critérios de Avaliação de Estoques 29
2.3.1.1 Primeiro que Entra, Primeiro que Sai - PEPS 30
2.3.1.2 Último que Entra, Primeiro que Sai - UEPS 30
2.3.1.2 Custo Médio ou Média Ponderável Móvel (MPM) 31
2.3.2. Giro de Estoque 31
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1 APRESENTAÇÃO DO PROJETO
para essas empresas como um todo, uma vez que o estudo de caso será realizado
em uma empresa desse mesmo setor de mercado.
1.1 Tema/Problema
É cada vez mais notória a importância que as organizações têm dado aos
números e informações contábeis geradas em suas empresas, uma vez que essas
são decisivas para definirem as ações estratégicas e melhorarem continuamente os
seus desempenhos.
1.2 Justificativa
Este estudo tem grande relevância do ponto de vista acadêmico e social, pois
compartilhará conhecimento de ferramentas práticas de controle de custos o que
pode garantir bons resultados para as organizações que o aplicarem. Do ponto de
vista acadêmico, será importante como mais um trabalho científico na área contábil,
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Segundo ainda o dossiê ACIR (2012, p. 62) “É uma das principais regiões
produtoras do estado, responsável por 41% da produção de algodão, 18% da
produção de soja e 19% da produção de milho do Mato Grosso”. Além do mais, a
sua localização estratégica, entre as duas rodovias federais é “rota de escoamento
de cerca de 30% da produção agrícola do Brasil”.
Fonte:
Sistema DetranNet Mato Grosso, 2015.
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Frota Quantidade
Empresas de transporte rodoviário de cargas registradas 623
Caminhões emplacados 9.158
Fluxo diário de caminhões 10.000
Fonte: Associação de Transportadores de Cargas - ATC/Novembro 2014
1.8 Cronograma
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2. 1 Contabilidade – Conceito
Beuren (1998, p. 30) afirma que “se a contabilidade tem como uma das suas
principais funções suprir de informações úteis aos gestores cabe a ela gerar
informações que deem o devido suporte ao processo de tomada de decisões em
todos os seus estágios”.
Sob uma ótica complementar, podemos destacar Jacinto (1990, p. 26) que
conceitua a “Contabilidade como o estudo do patrimônio, suas variações, pelos
efeitos das atividades desenvolvidas pela empresa”.
Sendo assim, fica claro que a contabilidade é a ciência que visa estudar a
formação e variação do patrimônio das entidades e fornecer aos usuários de suas
informações dados relevantes para a tomada de decisão .
No entanto, existem alguns estudos e relatos sobre qual seria a data mais
aproximada dos primeiros indícios da ciência contábil, e em relação a isso Favero
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(2009, p. 9) diz que “alguns pesquisadores revelam que os primeiros sinais objetivos
da existência da Contabilidade datam de mais ou menos 4.000 anos a.C.”
De acordo com Hoji (2003) “as funções básicas da gestão financeira de uma
empresa compreendem a tomada de decisões de investimento, decisões de
financiamento, análise, planejamento e controle financeiro”.
A correta distinção desses termos não é tarefa simples, como bem destaca
Martins (2003, p.26):
Isto significa dizer que devem ser adicionados ao custo da produção o custo
real incorrido, obtidos através da contabilidade geral, e pelo sistema por absorção, o
que significa inclusão de todos os gastos relativos à produção, quer diretos, quer
indiretos com relação a cada produto.
Para PADOVEZE (1997, p.223) custeio variável é “[...] método de custeio que
utiliza-se apenas os custos e despesas que têm relação proporcional e direta com a
quantidade de produtos.”
De acordo com Viana (2002, p. 108), um dos primeiros livros que se conhece
tratando especialmente de problemas de estoque, na obra intitulada “Logística e
gerenciamento da cadeia de abastecimento”, o que se tem conhecimento sobre o
problema de estoque fora publicado por George Becquart, na França, em 1939. No
Brasil os estudos modernos de gerenciamento de estoque só começaram na década
de 50 e até hoje os resultados são muitos satisfatórios. Neste contexto, o mesmo
cita que, assim, em qualquer empresa, os estoques representam componentes
extremamente significativos, em seus aspectos econômicos financeiros ou
operacionais críticos. Isso já não acontece com as empresas prestadoras de
serviços públicos ou serviços em geral.
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De uma forma concisa, pode-se dizer que gerenciar estoque é fazer um total
planejamento de como controlar os materiais dentro da organização, trabalhando
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Nesse critério, a empresa dá saída nos estoques dos produtos mais antigos,
ou seja, adquiridos primeiro, permanecendo estocados os produtos de aquisição
mais recente.
Nesse caso o PEPS provocará um estoque com valor mais alto, um custo
mais baixo e um lucro maior, fazendo com que a empresa pague mais impostos e
mais dividendos.
Adotando esse critério, a empresa dará baixa em primeiro lugar nos estoques
mais recentes ficando estocados sempre os produtos mais antigos.
Com isso teremos que controlar diversos lotes com saldos no qual usamos
parcialmente os custos. O UEPS provoca um efeito contábil inverso ao do PEPS, o
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Os produtos serão avaliados pela média dos custos de aquisição, sendo estes
atualizados a cada compra efetuada.
Essa técnica é muito fácil de ser usada, pois custo médio será sempre a
divisão do saldo financeiro pelo saldo físico. A MPM é a técnica recomendada para a
elaboração dos cálculos de custos pela contabilidade.
Cada vez mais este método ganha espaço nas empresas por sua praticidade
na hora de se baixar os custos e controlar o estoque.
Este método é utilizado na maior parte das vezes com fins gerenciais, porém
não é aceito pela legislação fiscal, já que se entende que distorcem completamente
os resultados, apresentando custo maior, lucro menor e estoque final diverso do da
realidade.
O mercado de veículos em geral vem sofrendo muito desde 2013, ano que
começou a se retrair depois de uma sequência de nove anos seguidos de alta,
sendo o último ano (2012) um dos melhores da história, marcado por um recorde de
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REFERÊNCIAS
FRANCO, Hilário. Contabilidade geral. 23. ed. São Paulo: Atlas, 1997, 407 p.
HENDRIKSEN, Eldon S.; BREDA, Michael F. Van. Teoria da Contabilidade. São Paulo:
Atlas. 1999.
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da Contabilidade. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 1997.
KAPLAN, R. S.; NORTON, D.P. Having trouble with your strategy: then
map it. Harvard Business Review, 2000.
KREVER, M.; WUNDERINK, S.; DEKKER, R.; SCHORR, B. Inventory
control based on advanced probability theory, an application . European
Journal of Operational Research, v. 162, n. 2, p. 342-358, 2003.
LENARD, J. D.; ROY, B. Multi-item inventory control: A multicriteria
view. European Journal of Operational Research, v. 87, p. 685-692, 1995.
LEONE, George Guerra. Custos um enforque administrativo. 9ed., Rio de
Janeiro: Fundação Getulio Vargas, 1987.
LEONE,George S. G., Curso de Contabilidade de Custo. 2ª Ed. São Paulo:
Atlas, 2000.
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VIANA,João José. Administração de materiais, São Paulo: Editora Atlas S.A, 2002.