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4 – TESTE DE FRIEDMAN

Quando os dados forem ordinais, o Teste de Friedman constitui uma aproximação


não-paramétrica que permite testar diferenças numa mesma amostra em pelo menos dois
momentos distintos.
As seguintes condições devem ser satisfeitas a fim de tornar possível o uso adequado do
Teste de Friedman numa pesquisa:
1. Os dados amostrais são selecionados aleatoriamente.
2. O Teste de Friedman é usado em comparações entre duas ou mais categoria de
amostras relacionadas.
3. O tamanho mínimo de N (tamanho da amostra) depende do número de tratamentos aos
quais os respondentes vão ser expostos. Por exemplo, N  10 quando K = 3; já com
k = 4, N  5.

No Teste de Friedman utiliza a seguinte estatística de teste:


χ 2p 
12
  R i 2  3.N.(k  1) onde
N.k.(k  1)
k = número de tratamentos (categorias).
N = tamanho da amostra.
 R i  soma dos postos relativos a um particular tratamento.

Valores Críticos
a. Na tabela do Qui-quadrado encontram-se os valores críticos, tomando-se k-1 graus
de liberdade, onde k é o número de categorias.
b. Se o valor de χ 2p > χ 2 (tabelado), então rejeita-se H0.

Exemplo: Suponha-se que desejemos testar a hipótese de que a hostilidade em crianças


varia segundo o grau de violência a que se exponham assistindo a programas de televisão, com
nível de 0,05. A fim de estudar a influência da violência dos programas de televisão, imaginemos
que tenhamos condições de expor uma amostra aleatória de dez crianças a três programas de
televisão níveis diferentes de violência. Vamos também admitir que obtivemos os seguintes valores
de hostilidade dessas 10 crianças, nas três diferentes condições a que estiverem expostas (a escala
vai de 20 a 60), e quanto mais alto o escore, maior a hostilidade. A tabela abaixo mostra os
resultados:
Níveis de violência nos programas
Criança Baixa Posto Média Posto Alta Posto
(B) (M) (A)
A 23 1 30 2 32 3
B 41 1 45 3 43 2
C 36 2 35 1 39 3
D 28 1 29 2 35 3
E 39 1 41 2 47 3
F 25 1 28 3 27 2
G 38 1 46 2 51 3
H 40 1 47 2 49 3
L 45 2 46 3 42 1
J 29 1 34 2 38 3
12 22 26

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Passo 1: H0: A violência nos programas de televisão não exerce influência sobre o
comportamento hostil de crianças.
H1: A violência nos programas de televisão exerce influência sobre o
comportamento hostil de crianças.

Passo 2:  = 0,05

Passo 3: Encontrar a estatística do teste:


Primeiro atribuímos postos aos escores em cada linha. Ao mais baixo em cada linha
podemos atribuir o posto 1, ao seguinte em cada linha o posto 2 , ...Obtêm-se assim os dados
exibidos na tabela anterior
Segundo utilizar a formula da estatística de teste:
χ 2p 
12
  R i 2  3.N.(k  1)
N.k.(k  1)
12
 p2  (12 2  22 2  26 2 )  10.3.(3  1)  10,4
10.3.(3  1)

Passo 4:
Na tabela do Qui-quadrado encontra-se o valore crítico χ 2 = 5,991, tomando-se 3-1 = 2 graus de
liberdade, e  = 0,05.

Passo 5: Como a estatística do teste está na região critica, rejeita-se a hipótese nula.

Passo 6: Conclusão
Há evidencia suficiente para apoiar a afirmação de que a violência nos programas
de televisão exerce influência sobre o comportamento hostil de crianças.

Exercícios: Obs: Entregar em folha separada e escrita à mão os exercícios.

1. Aplicando o teste de Friedman, verifique se há uma diferença significativa entre


os escores produzidos por uma amostra de 11 respondentes em três momentos
distintos. ( = 0,05)
Respondente T1 T2 T3
A 60 62 64
B 53 54 50
C 59 65 71
D 65 66 68
E 55 63 61
F 71 74 76
G 57 58 63
H 77 76 79
I 63 65 70
J 54 59 62
K 63 62 65

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2. Uma amostra de 14 crianças, constituinte do grupo “ harmonia e identificação ”,
foi mensurada em dois momentos distintos: antes e depois de sua participação
numa tarefa de classe cujo objetivo era tornar os alunos mais dependentes uns
dos outros.
Resultaram os seguintes escores-identificação ( escores mais altos indicam maior
“harmonia grupal”):
Tarefa Cooperativa
Aluno Antes Depois
Tempo 1 Tempo 2
A 62 75
B 51 53
C 60 62
D 43 51
E 49 52
F 45 46
G 73 62
H 66 68
I 57 55
J 63 69
K 43 45
L 46 45
M 67 68
N 61 67
Aplicando o teste de Friedman, determine se há uma diferença significativa entre os
resultados obtidos no tempo 1 e tempo 2 relativamente à variável “harmonia
grupal”. ( = 0,05)

3. Costuma-se avaliar a inteligência das crianças dando-lhes blocos e pedindo-lhes


que construam uma torre tão alta quanto possível. Repetiu-se um mês depois um
experimento de construção com blocos, com os tempos (em segundos) dados na
tabela a seguir. No nível de 0,01 de significância, teste a afirmação de que não
há diferença entre os dois tempos.

Criança 1ª Tentativa 2ª Tentativa


A 30 31
B 19 6
C 19 14
D 23 8
E 29 14
F 178 52
G 42 14
H 20 22
I 12 17
J 39 8
K 14 11
L 81 30
M 17 14
N 31 17
O 52 15

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