Anda di halaman 1dari 777

Cuiando os sintomas conhecidos como Autismo

Curando
os sintomas conhecidos como
Tradução da segunda edição americana
Kerri Rivera bvb(

K eiri Rivera
com Kimberly McDaniel & Daniel Bender
Jim Humble • Dr. Andreas Kalcker
IS E N Ç Ã O DE
R ES P O N S A B ILID A D E

Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo não deve ser en­


tendido como aconselhamento médico. Este livro destina-se apenas a
fins informativos e educacionais. Por favor, consulte um médico quan­
do a necessidade de um for indicada. Por razões óbvias, a autora, os
coautores, autores colaboradores, o editor e seus associados não assu­
mem a responsabilidade médica ou legal pelos conteúdos considerados
como prescrição médica para/por quem quer que seja. Você é o único
responsável pelo uso deste livro.
Todo o conteúdo, incluindo texto, gráficos, imagens e informações
contidas neste livro ou em nosso site, é apenas para fins de informa­
ção geral. Nós não assumimos qualquer responsabilidade pela exatidão
das informações aqui contidas, e essas informações estão sujeitas a al­
terações sem aviso prévio.
Kerri Rivera
comKimberlyMcDaniel & Daniel Bender
bvbooks
bvbooks
BV Films Editora Eireli.
Rua Visconde de Itaboraí, 311
Centro | Niterói | RJ | 24.030-090
(21) 2127-26001www.bvbooks.com.br
Edição publicada sob permissão contratual com os autores Kerri
Rivera, Kimberly McDaniel e Daniel Bender.
Copyright ©2014 por Kerri Rivera.

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser


reproduzida ou transmitida sob qualquer forma ou por qualquer meio,
eletrônico ou mecânico, inclusive fotocópia, gravação ou por qualquer
sistema de armazenamento e recuperação de informações sem
autorização expressa do autor. A única exceção será para o crítico literário
DIREÇÃO EXECUTIVA que deseja citar breves passagens em relação a um comentário com a
Claudio Rodrigues finalidade de inclusão em uma revista, jornal, blog ou transmissão.
DIAGRAMAÇÃO
Equipe Promove Traduzido do original "Healing the Symptoms Known as Autism Second
Mariana Haddad Edition", by Kerri Rivera with Kimberly McDaniel & Daniel Bender. A I a
edição em inglês foi lançada em m aio de 2013, e a 2a edição foi lançada
ADAPTAÇÃO DA CAPA em janeiro de 2014.
Mariana Haddad
Endereço de correspondência com a autora:
Autism 02 - Caixa postal 10334 - Chicago, IL 60611
TRADUÇÃO E-mail: kim@cdautism.org
Roseli Lima Para mais informações acesse: www.cdautism.org e
Caio Amorim www.HealingTheSymptomsKnownAsAutism.com
Vinícius Carvalho
Paula Maricato O Protocolo Antiparasitário de Kalcker, integrado no Capítulo 8 desta
Luis Felipe Carvalho obra, apresenta partes do livro do Dr. Andreas Kalcker.
Priscila Carreira Copyright ©2013 por Dr. Andreas L. Kalcker & M iriam Carrasco Maceda.
Traduzido do original em inglês por Mercy Acevedo. Editado e revisado
REVISÃO por Michael Harrah, Kimberly McDaniel & Daniel Bender.
Roseli Lima
Caio Amorim
Ana Júlia Ferro
Os conceitos concebidos nesta obra não, necessariamente, representam a
FOTO DA CONTRA-CAPA opinião da BV Books, selo editorial BV Films Editora Eireli. Todo o cuidado
PaulVan VleckPhotography.com e esmero foram empregados nesta obra; no entanto podem ocorrer
falhas por alterações de software e/ou por dados contidos no original.
Disponibilizamos nosso endereço eletrônico para mais informações e
envio de sugestões: faleconosco@bvbooks.com.br

RIVERA, Kerri; MCDANIEL, Kimberly e BENDER, Daniel.


Curando os Sintom as Conhecidos como Autismo. 2 aEdição -2016.
Rio de Janeiro: BV Books, 2016.

ISBN: 978-85-8158-105-7

Impressão e Acabamento: Promove Artes Gráficas.


Categoria: Autismo, Saúde e Biomedicina.
Eu gostaria de dedicar este livro às famílias
das crianças no espectro do autismo em
todo o planeta.

Que todas as nossas crianças encontrem


a cura de que precisam.

— Kerri

Este livro é dedicado ao meu Dominick.


Eu te amo para sempre; obrigada
por ser nosso anjo.

— Kim
Uma de nossas fãs, progredindo neste momento em sua
recuperação, graças ao protocolo.
S U M Á R IO

Prefácio por Lorna B. Ortiz, PhD....13


Prefácio por Kimberly M cD an iel...................... 15
Terminologia e Unidades de Medida............................................................. 20
Agradecimentos...............23
Introdução: O Autismo é Evitável, Tratável e C u rá vel.......... 30
Capítulo 1: A História de K e rri................... 39
Capítulo 2: Sim, Nós Podemos!!! (Testem unhos).....63
Capítulo 3: Passo 1 - D ie ta .................... 84
Capítulo 4: Uma Introdução ao Dióxido de C lo ro ........ 134
Capítulo 5: Passo 2 - Dióxido de Cloro (C D )......... 139
Capítulo 6: CDS - Outra Maneira de administrar o Dióxido de Cloro...224
Capítulo 7: CDH - Indo Além do CD e do CDS........238
Capítulo 8: Passo 3 - Protocolo Antiparasitário K alcker......252
Capítulo 9: Passo 4 - Outros Suplementos.......348
Capítulo 10: Passo 5 - Q u elação................... 364
Capítulo 11: Passo 6 - Terapia H iperbárica.......... 374
Capítulo 12: Passo 7 - GcMAF e A u tism o .................415
Capítulo 13: Além da Recuperação - O Plano de M anutenção.....448
Capítulo 14: Diversos - Informações Úteis.........452
Capítulo 15: Considerações F in a is.......... 485
Capítulo 16: A Cura Além do Autism o.......... 488
Apêndice 1: Mais Milagres e T estem unhos............. 501
Apêndice 2: Tratamento de Autismo via CD ao Redor do Mundo ...,66o
Apêndice 3: Cura Acidental por O tim istas........................662
Apêndice 4: Avaliação do Autismo - Questionário de Tratamento
(ATEC) ...666
Apêndice 5: Mimetismo M olecular.................. 669
Apêndice 6: Medindo a Concentração de Seu CD, CDS e CDH.... 694
Apêndice 7: Diluindo a Concentração de HC 1..............698
Apêndice 8: Outros Usos do Dióxido de Cloro........701
Apêndice 9: Formulário em branco do Protocolo Antiparasitário Kal-
cker ....704
Apêndice 10: Calendário da Fase Lunar para o Protocolo Antiparasitá­
rio Kalcker.,706
Apêndice 11: Benefícios da Terra de Diatomáceas para a Saúde....714
Apêndice 12: Resumo dos Protocolos......... 723
Apêndice 13: Carga Corporal - Poluição em Recém -nascidos......732
Apêndice 14: Prevenindo o A u tism o .......... 740
Apêndice 15: Receitas - Cozinhando com A n a .....750
Apêndice 16: Sites que Recomendamos.......754
Apêndice 17: Ajuda Direta de Kerri R ive ra .......758
Referências Bibliográficas......760
Sobre a Autora.......... 770
PR EFÁ C IO 1

utismo, não aquele descrito por Kanner em 1943, mas o que vemos
hoje diagnosticado em 1 a cada 50 crianças é uma combinação de
distúrbios imunológicos que devem ser tratados com recursos biomédi-
cos. Há ainda muito para aprendermos sobre como e porque essas disfun­
ções imunológicas afetam 0 desenvolvimento de nossas crianças, compro­
metendo quase que completamente sua interação social e comunicação.
Há uma estrada longa e difícil para percorrermos antes de compre­
endermos plenamente o sistema integrado que compreende o “autismo”,
mas nossos filhos não podem esperar. É preciso mais do que apenas in­
teresses médicos, profissionais e científicos em um esforço árduo e cons­
tante para encontrar uma solução adequada e eficaz para nossos filhos.
É preciso vontade, paixão e coragem para fazer a coisa certa; ouvir e ler
as histórias devastadoras de pais de todo o mundo e não virar as costas,
mas ajudar. É necessária uma vontade constante e extrema para ajudar,
mesmo quando 0 seu próprio filho está no espectro do autismo.
Os protocolos de Kerri têm sido indispensáveis para a recuperação
plena de muitas das crianças em nossa Fundação Curando o Autismo
(CEA). Esses protocolos representam uma solução disponível e eficaz
para aliviar a maior parte das ações dos agentes patogênicos sobre o
sistema imunológico. Daqui a alguns anos, quando os diagnósticos de
“autismo” não existirem mais, quando estivermos totalmente informa­
dos sobre a misteriosa conexão cérebro-comportamento-imunidade,
eu vou me lembrar de Kerri, não só como uma amiga, mas como uma
das primeiras líderes corajosas que ousaram mudar o caminho de nos­
sos filhos doentes. Ela enfrenta todos os obstáculos, partilha conheci­
mentos e experiências, e simplesmente faz acontecer.
— Lorna B. Ortiz, PhD.
" Com base em relatos dos pais, a prevalência
de autismo diagnosticado em 2011-2012 foi
estimada em 2,00% para crianças
de 6-17. Esta prevalência estimada (1 em 50)
é significativamente maior do que a estimativa
(1,16%, ou 1 em 86) para crianças
nessa faixa etária em 2007."
D epartam ento de Saúde e Se rviç o s H um a nos
d o s E sta d o s U n id o s
R e la tó rio s de Saúde e E sta tístic a s Na cionais
N ú m e ro 65, Pág. 2 - 2 0 de março de 2013
w w w .cdc.g ov/nchs/da ta/nhsr/nhsr065.p df
PR EFÁ C IO 2
por Kimberly McDaniel

Escuridão não pode expulsar escuridão;


apenas luz pode fazê-lo. Ódio não pode expulsar
ódio; só o amor pode fazê-lo.
— Martin Luther King, Jr

em-vindo à segunda edição de Curando os Sintomas Conhecidos


B como Autismo! Estamos absolutamente entusiasmados em com­
partilhar com você as últimas atualizações do protocolo e tudo o que
vem acontecendo desde maio de 2013.
Você pode estar pensando: Por que uma segunda edição tão cedo?
Nossa primeira edição nos deu a estrutura para explicar o protocolo e
uma base para construí-lo. Este livro já ajudou muitas famílias ao redor
do mundo e, de fato, alguns pais leram e recuperaram seus filhos mes­
mo sem entrar em contato conosco posteriormente! Saiba que quando
foi lançado em maio de 2013, o livro estava absolutamente atualizado,
mas como mencionamos, este protocolo vai continuar a evoluir até que
tenhamos algo que esteja constantemente recuperando pessoas de to­
das as idades no espectro do autismo. Desde janeiro de 2014, estamos
compartilhando novamente as atualizações mais recentes, bem como
muito mais informações que esperamos que sejam tão interessantes e
benéficas para você como foram para nós.
Aqui estão alguns dos empolgantes novos acréscimos:

• Olive Kaiser do ww w.GlutenSyndrom e.net escreveu uma se­


ção sobre glúten e seu papel no m im etism o m olecular e au-
» -u id iiu u u í a iru o iT id b c o n n e c iu o s Lo rn u rturism o

toim unidade. Uma vez que m uitos de vocês não são novos na
com unidade do autism o, uma dieta sem glúten para os seus
filhos não é nada novo. No entanto, você pode estar interes­
sado em descobrir com o o glúten pode ser prejudicial para
as pessoas que estão fora do espectro do autismo também.
Scott M cRae contribuiu com um capítulo sobre o CDH (D i­
óxido de Cloro de retenção [solução]). Um novo m étodo de
preparação de dióxido de cloro que muitas fam ílias já es­
tão usando com sucesso. Isso nos dá uma variedade ainda
m aior de preparações disponíveis para acom odar as neces­
sidades de nossas fam ílias.
O capítulo Protocolo A ntiparasitário Kalcker tem agora al­
gum as belas tabelas que m arcam o m omento de todos os
com ponentes para os 18 dias por mês durante os quais uma
criança estará fazendo uso do protocolo antiparasitário.
Graças a Dan Bender, grande parte da confusão acerca de
com o fazer tudo isso se ajustar será esclarecida. Você tam ­
bém vai encontrar anos de calendários lunares para tornar
m ais fácil saber quando o protocolo está ativo. Você não
terá que verificar o Google novam ente para saber quando a
lua cheia ou nova está chegando.
A “Encantadora de verm es” Robin Goffe compartilha conosco
parte da sua jornada na cura de seu filho de 19 anos de ida­
de. Seu conselho é para os casos extremos — comportamentos
autolesivos, agressão, violência, etc. Se você tem um filho mais
velho no espectro do autismo, ou um filho que exibe esses com­
portamentos, ou se você conhece alguém que vive com uma
criança assim, você tem que ler as sugestões da Robin. Seus
conselhos são cheios de esperança e sabedoria.
O primeiro e único Marco Ruggiero, pesquisador líder sobre
GcMAF (Gc Fator de Ativação Macrófago - um suplemento do
sistema imunológico), escreveu um capítulo inteiro sobre Gc­
MAF e suas aplicações para o autismo. Uma leitura obrigatória.
Prefácio 02 17
• Por último, mas não menos importante, toda üma nova safra
de testemunhos que vão fazer você chorar. Se depois de ler este
livro você ainda tiver dúvidas sobre dar a este protocolo uma
chance, eu recomendo enfaticamente que você releia esses tes­
temunhos. Se eu tivesse que escolher a minha parte favorita
do livro seria esta. Talvez seja porque eu coleciono uma gran­
de quantidade deles, e tenho que fazer contato com as famílias
para obter permissão para a utilização, e verdadeiramente pos­
so sentir a emoção, o sentimento de realização quando veem o
filho começando a curar-se, sem mencionar a gratidão infinita
em poder curar os seus próprios filhos.

Eu oro para que todos esses testemunhos cheguem às pessoas que ne­
cessitam deles, e como resultado, crianças deixem de sofrer à medida que
os pais enxerguem seus filhos refletidos nessas palavras e compreendam
que, se outras crianças foram curadas, seus filhos também podem ser.
Para mim, não há nada mais real do que ouvir de alguém que tenha
passado pela mesma situação. Não há nada mais inspirador do que ou­
vir alguém dizer: “Eu sei que é possível, porque eu fiz isso, eu vivi isso,
e eu estou aqui para falar com você sobre isso.”
As famílias que corajosamente andaram por este caminho e usa­
ram seu tempo para compartilhar suas histórias são pioneiras e heroí­
nas para suas próprias famílias, para toda a nossa comunidade e além
dela. Elas estão abrindo caminho para outros seguirem e inúmeras vi­
das se beneficiarão de sua diligência, coragem e dedicação. As histó­
rias de cura vêm de todas as partes do mundo... de crianças e adultos
de todas as idades. Esperamos que você seja tocado assim como nós
fomos. Somos eternamente gratos pelo serviço que estas famílias têm
proporcionado para a humanidade e grato porque elas foram genero­
sas o suficiente para separarem um tempo de suas vidas para passar
adiante e compartilhar.
O livro tem agora um índice extenso, tornando mais fácil o seu uso
como referência.
No momento da escrita deste livro, famílias estão curando os seus
filhos autistas utilizando este protocolo em mais de 58 países! Nossos
grupos no Facebook têm mais de 3.500 membros em muitos desses
países. Oficialmente, não há fronteiras para o CD. Para nós é realmente
emocionante ver que as pessoas estão se unindo com o objetivo comum
de curar os seus próprios filhos e ajudar outras pessoas a fazerem o
mesmo! Nossos corações se enchem de alegria por fazermos parte dis­
to e por vermos e sentirmos o amor que é compartilhado a cada dia.
O desenvolvimento deste protocolo é o resultado de um esforço
crescente, em nítido contraste com a medicina moderna. A razão para
isso é clara: a medicina moderna não tem realmente ajudado a curar
o autismo e pode muito bem ser uma das suas causas. Apesar de não
term os estudos em dupla ocultação para nos basearmos, temos uma
enorme quantidade de informações concretas, que pode não signifi­
car muito para os que fazem parte da medicina ou da ciência m oder­
na, mas não torna o nosso estudo menos real. Muitas e muitas vezes
os nossos resultados - crianças dim inuindo sua pontuação na avalia­
ção ATEC - estão sendo duplicados por famílias em todo o mundo.
Para uma família que usa este protocolo, não há absolutamente nada
mais real do que ver o seu filho se recuperar. Pergunte a qualquer pai
de autista o que eles preferem ter... um estudo em dupla ocultação de
longo prazo publicado em um periódico científico... ou uma criança
saudável. Eu apostaria no segundo.
Por mais em ocionante que seja fazer parte disso, e por mais
m aravilhoso que seja ouvir sobre sucessos e ler testem unhos ins­
piradores, sabem os que ainda há fam ílias trabalhando para curar
crianças que estão muito doentes, e os nossos grupos com partilham
tanto os pontos altos como os pontos baixos. Kerri vai dizer a você
que alguns m eses são m elhores que outros e os ganhos vêm e vão.
Peço que leiam e releiam os testem unhos. Essas histórias são reais
sobre curas reais, e se você já não o fez, eu convido você a acreditar
que seu filho pode ser uma das histórias de sucesso nessas páginas
de testem unhos.
KreTacio uz lí#

Todas as nossas famílias estão provando o que muitos ouviram dizer


que era impossível: crianças com sintomas do autismo podem ser cura­
das! Esse movimento por parte de pessoas não peritas está criando uma
mudança de paradigma na forma como o mundo vê a cura do autismo.
A segunda edição deste livro será traduzida para pelo menos 13 línguas,
incluindo espanhol, português, francês, flamengo, alemão, tcheco, no­
rueguês, árabe, polonês, italiano, húngaro, búlgaro e sérvio. Isso é emo­
cionante. Isso é real. E este é um protocolo vivo. Cada família que o usa
diariamente está ajudando a moldar o futuro e a curar as crianças que
hoje são afetadas, e bem possivelmente evitar que outras crianças sejam
afetadas no futuro. Por tudo isso, somos eternamente gratos.
Eis aqui para você e para a cura contínua da humanidade,

Kim McDaniel
T E R M IN O L O G IA
E U N ID A D E S DE M ED ID A

o longo deste livro, falamos sobre o “CD” (do inglês, chlorine


dioxidé), que é uma abreviatura para o dióxido de cloro, um oxi-
dante bem-estabelecido. Referimo-nos também ao dióxido de clo­
ro muitas vezes como MMS, nome que lhe foi atribuído por Jim
Humble, o homem que descobriu várias aplicações do dióxido de cloro. Há
muitos livros, vídeos, blogs e artigos que usam o nome “MMS”, que é rode­
ado de muita controvérsia. Optamos por não entrar em debate sobre isso,
uma vez que o nosso foco está em ajudar as nossas crianças a se recupera­
rem do autismo. Para nós, o que realmente importa é que (1) é seguro para
os nossos filhos, e (2) funciona. Com base no uso extensivo do CD em mi­
lhares de crianças com autismo, podemos dizer com confiança que ambas
as afirmações são verdadeiras. Se assim não fosse, este livro não existiria.

Unidades de medida
Neste livro vamos falar sobre vários componentes e recipientes
para tratamentos que requerem medição, utilizando unidades de vo­
lume e peso. Uma vez que este livro é direcionado principalmente ao
público norte-americano, às vezes usamos o sistema norte-americano
de medidas em libras e onças; mas às vezes também usamos o interna­
cionalmente reconhecido sistema métrico, que é, falando francamen­
te... mais fácil de usar.

As abreviaturas comuns de medida que você verá ao longo deste


livro incluem:

L = litro (volume)
mg = miligrama (peso)

ml = mililitro (volume)
Term inologia e Unidades de Medida 21
lb = libra (peso)
lbs = libras (peso)
ppm = partes por milhão (concentração)
fl. oz. = Onças fluida (volume)
net. wt. oz. = Onça peso líquido (peso)

Para medir facilmente pequenas quantidades, seringas (sem agu­


lhas) são uma ótima ferramenta. Não se incomode em ir a uma rede de
farmácias... eles não vão vendê-las para você sem receita médica. Em
vez disso, verifique a sua loja de suprimentos médico local, loja de ma­
teriais veterinários, farmácia privada ou protocolsupplies.com. Custo:
surpreendentemente barato. Um conjunto completo com cinco custa
menos do que US$ 1,00 no México - mais barato do que a maioria das
barrinhas de doce - e não muito mais nos EUA. Nota: Algumas marcas
de seringas trazem uma impressão de medidas que facilmente se apa­
gam, especialmente se suas mãos estiverem um pouco oleosas. Para
evitar perder as marcas, cubra a escala com fita adesiva transparente
ou esmalte de unha incolor.

Quando se tratar de medir volum es maiores com precisão, você


pode comprar um conjunto de cilindros graduados de polipropileno.
Obviamente que isso não é uma exigência. Você pode usar utensílios
comuns de cozinha para medir, mas estes que indicamos são mais
22 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

precisos e mais fáceis de ler. Se você decidir com prá-los, evite


aqueles cuja im pressão facilm ente se apaga. Os que trazem as m ar­
cas em alto relevo são m elhores, em bora às vezes sejam um pouco
difícil de enxergar. O custo m édio no Ebay ou Amazon® de um con­
ju n to é cerca de US$ 25,00. Os tam anhos variam de 10 ml a 1000
ml. Você tam bém pode com prar cilindros individuais de tam anhos
variados em plástico ou vidro.
A G R A D E C IM E N TO S

Gratidão traz sentido ao nosso passado, traz paz para


o dia de hoje,e cria uma visão para o amanhã.
— Melody Beattie

uero expressar gratidão à minha Mãe, que me ensinou através do

Q seu exemplo de vida o valor do voluntariado e da ajuda a outros


menos afortunados. Obrigada por sempre me dizer que eu sou a me­
lhor e que eu posso fazer qualquer coisa. Eu acreditei em você :)
Obrigada a meu marido de um casamento de dezenove anos por
me apoiar nesta jornada. Por mais desafiador que isso tudo seja, você
sempre esteve ao meu lado. Você é o amor da minha vida, e pai dos
meninos mais dóceis do planeta. Obrigada por me dar o vigor para ser
forte o suficiente para fazer um trabalho gigantesco. Isso não seria pos­
sível sem um pilar com a sua magnitude.
Obrigada, Alex, o melhor irmão do mundo, que me apoia e aprecia
o que fazemos em família, e que enxerga o plano maior. Eu não poderia
estar mais orgulhosa de você! Eu sou tão grata que você me escolheu
como Mãe, e você escolheu estar nesta jornada comigo, uma estrada
menos percorrida. Eu amo você para sempre!
Obrigada, Patrick, por trazer à nossa família um bem maior. Você é
um anjo. Você traz luz a todos os que o conhecem e se encontram com
você. Obrigada por me escolher para ser sua mãe. Você e seu irmão
me ensinaram mais sobre mim mesma e sobre a vida do que eu jamais
poderia ter sonhado. Sou grata a você e eu amo você mais do que as
palavras podem dizer. Através de mim, você tem devolvido às pessoas
as suas vidas. Você mudou para sempre a face do autismo.
24 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Obrigada, Linda, por me dar a minha irmã e uma das minhas maio­
res amigas.
Obrigada, Slimmie, por seu apoio, amor e dedicação; você é mi­
nha melhor amiga e nós falamos a mesma língua. Muito obrigada pelo
apoio aos meus projetos e por sempre me ajudar a me preparar.
Lorna, obrigada por me apoiar, acreditar em mim, confiar em mim,
sendo fiel ao seu coração e por ser uma das pessoas mais honestas que
eu já conheci. Você é minha irmã de coração e eu a amo muito.
Susan Wiseman, obrigada por oferecer a sua conexão no dia em
que eu mais precisei. Aquele ato de humildade mudou o futuro para
sempre. Eu nunca vou me esquecer do que você fez por mim.
Norrah Whitney, obrigada por me indicar a direção da recuperação
e me explicar o que eu precisava fazer. Você é sem dúvida o meu pri­
meiro anjo nesta jornada.
Ana Meckes, obrigada por ser outro anjo indispensável em minha
vida e me ensinar a defender o meu filho. Eu continuo a fazê-lo desde
então.
Anju, obrigada por ser minha amiga, por compartilhar comigo e
por acreditar em mim. Você é um tesouro sem par.
Pina, obrigada por me ajudar e me apoiar, seremos amigas para
sempre. Eu vou sempre me lembrar do que você fez por mim, pela clí­
nica e pelas crianças.
Kenny, obrigada por seus livros excelentes cheios de sábios conse­
lhos, e por descomplicar a biomedicina. Acima de tudo, obrigada por
compartilhar a terapia da febre conosco.
Carolina, Yamileth e o Chefe... obrigada por me apoiar, me defen­
der e acreditar em mim. Vocês são amigos em todos os sentidos da pa­
lavra. Eu estou orgulhosa de vocês, movendo montanhas com o amor
que só uma família pode ter por um filho... e vocês têm feito isso por
um país. Eu amo vocês.
Bob Sands, obrigada por ter visto algo especial em mim, muito
obrigada por me levar para conhecer Bernie Rimland e a Sra. Rimland.
Agradecim entos 25
Aquele dia mudou minha vida para sempre. Muito obrigada por nos
dar a melhor câmara hiperbárica do mundo. Com essa câmara temos
visto muitos milagres.
Jim, você trouxe luz a muitos e esperança a todos os que tiveram a
sorte de conhecer o milagre que é o CD (Dióxido de Cloro). Sou grata a
você todos os dias da minha vida. Eu testemunhei em primeira mão o
milagre que é a recuperação do autismo. Obrigada por permanecer em
um caminho que nunca foi fácil. Mas é, como você mesmo diz: “A coisa
certa a fazer...”, eu amo você.
Andréas, meu querido amigo, obrigada pela sua dedicação, suas
pesquisas e pela sua disposição em ajudar. Você é a ciência, a razão
e a verdade é que o dióxido de cloro; a molécula que tem o poder de
salvar a humanidade. Agradeço a você e a Miriam pelo apoio infalível
ao longo dos anos. Suas contribuições para o mundo do autismo estão
mudando a maneira como o mundo vê o autismo para sempre. E as
vidas de tantas crianças estão agora sendo recuperadas, graças à sua
contribuição ao Protocolo. Sem vocês dois, essas recuperações não se­
riam tão abundantes.
Dan Bender, obrigada por enxergar além e por dar-se a si mesmo
tão generosamente para nos ajudar a ajudar as crianças com autismo.
Seu altruísmo permitiu que este protocolo pudesse alcançar mais famí­
lias em todo o mundo. Obrigada por fazer a segunda edição deste livro
uma realidade; nós nunca teríamos saído do lugar sem você.
Obrigada Michael Harrah por me apoiar e trabalhar incansavel­
mente para compartilhar as informações que têm produzido um efeito
tão positivo em tantas famílias em todo o mundo. Sua sabedoria e co­
nhecimento foram de extrema importância para mim neste livro, no
nosso site e fóruns. Você foi um amigo quando eu mais precisei de um.
Eu sou grata por tê-lo em minha vida.
Dr. Bernard Rimland, mesmo que você tenha nos deixado tão cedo,
você moveu montanhas enquanto esteve aqui. Obrigada por me perm i­
tir treinar como uma médica, e por nos permitir traduzir o protocolo
para o espanhol. Obrigada por nos dar o Infantile Autism (Autismo
26 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Infantil) em 1964, mudando para sempre o pensamento de que o autis­


mo era causado pela mãe geradora; e por colocar em ação intervenções
biomédicas para a cura das nossas crianças. Eu gostaria que tivésse­
mos mais pessoas como você. Eu tento pensar “O que Bernie faria?”, e
eu normalmente obtenho a resposta. Sempre ajudando e sempre dis­
ponível. Humildade. Você define o padrão para a palavra humanitário.
Obrigada a todas as famílias em nossos fóruns por abrirem um ca­
minho para outros seguirem e por lutar pela saúde de seus filhos todos
os dias. Vocês são uma inspiração.
Para todos os moderadores; Ginette, Caryn, Joy, Alison, Heidi, Mi-
chael, Pam, Katya, Carolina, Nilesh, Mirena, Robin, Debbie, Sue, Susan
A., Brandi, Don, Clint, Maggie, Claire, Amber, Dawn, Naomi, Maryann,
Susan R., Stacey, Jessi, Lina, Boris e Susanne, Olive, Dana e Pat, por
serem os melhores moderadores do mundo. A ajuda de vocês tem mu­
dado vidas para melhor a cada dia. Isto é para vocês:
É do nosso interesse cuidar do próximo. O egocentrismo
opõe-se à natureza humana básica. No nosso próprio in­
teresse, como seres humanos, precisamos prestar atenção
aos nossos valores internos. À s vezes as pessoas pensam
que a compaixão é apenas ajudar os outros, enquanto nós
não recebemos nenhum benefício. Isto é um erro. Quando
você se preocupa com os outros, você naturalmente desen­
volve um senso de autoconfiança. Para ajudar os outros é
preciso coragem e força interior.
— 0 Dalai Lama

Obrigada Joy por compartilhar com a Alison que você ouviu falar
do CD para o autismo através do seminário que Jim participou na Re­
pública Dominicana. Esse gesto abriu as portas ao norte e de lá para
todos os lugares. Você é uma “curadora” especial.
Teri e Ed Arranga, obrigada pela plataforma e por ajudar muitas
famílias a encontrarem o que precisam para os seus filhos, incessante­
mente, mesmo quando o medo se torna assustador.
Agradecim entos 27
Obrigada Doll, pela distração tão necessária, por tirar a minha
mente do autismo quando eu mais precisava. Melhores amigas são óti­
mas nisso.
Obrigado aos Mansours, por acreditarem em meus projetos e em
mim. Seu apoio contribuiu para que este livro e o nosso site fossem
possíveis.
Obrigada aos vários revisores que ajudaram com esse processo
divertido, incluindo Michael Harrah, Pam Gotcher, Joy Whitcomb,
Charlotte Lackney, Don Kalland, James Beyor, Cathy Fuss, Jeremy
Home, Ph.D., Luane Beck, Candace, Andreas Schreiber, Olive Kaiser,
Susan e Clint Melanchuk.
Obrigada Mads, pela maravilha do seu site e pelo nosso lindo lo­
gotipo.
Obrigada Carolyn Unck por ajudar a deixar o livro em perfeitas
condições, além de todo o seu apoio e aconselhamento.
Obrigada Marco e Stefania pela sua criatividade e por preservar a
verdade, porque ela funciona.
Muito obrigada Pam Gotcher, por fazer de tudo todos os dias para
garantir que os nossos leitores recebam seus livros!
Obrigada Scott McRae, Brenda McRae e Charlotte Lackney por
contribuírem com o capítulo sobre o CDH. Este novo método de prepa­
ração já tem sido benéfico para muitas de nossas famílias, e é uma nova
adição interessante a este livro.
O propósito da vida é contribuir, de alguma
forma, para tornar as coisas melhores.
— Robert F. Kennedy
Alex Rivera, Kim McDaniel (irmã da Kerri), e Patrick Rivera
I N T R 0 D U Ç Ã 0 ______
O A U T IS M O É E V IT Á V E L ,
TR A TÁ V E L E C U R Á VEL

A capacidade que o seu corpo tem de


se curar é m aior do que permitem
que você acredite.
— Anônimo

arabéns por encontrar este livro, e bem-vindo ao mundo da recupera­


P ção do autismo. Este livro nasceu à medida que mais e mais crianças
com diagnóstico de autismo respondiam e se recuperavam em mais de
58 países ao redor do mundo. Este livro dá às famílias um guia do tipo
“faça-você-mesmo” através do programa de recuperação para o Transtor­
no do Espectro do Autismo (ASD) com muitas respostas em um só lugar.
Em minha jornada pela recuperação do espectro autista do meu fi­
lho Patrick, tenho pessoalmente me frustrado com a falta de informação
e respostas que levam à perda de tempo e dinheiro. Por exemplo, quando
eu soube que Patrick não estava mais se desenvolvendo “normalmente”
(em 2003), eu não consegui obter um diagnóstico. Sete anos, dezenas de
intervenções e centenas de milhares de dólares depois eu ainda estava à
procura das peças para resolver 0 enigma do autismo de Patrick.
Eu aprendi ao longo dos anos, através de muitas pessoas que recu­
peraram seus filhos usando vários protocolos e intervenções, e eu in­
vestiguei cada um dos métodos. Alguns nos trouxeram melhorias, mas
não recuperação (mais especificamente para Patrick, a dieta ajudou).
Alguns não resultaram em nada.
Meu objetivo com este livro é aliviar essa frustração, perda de tem ­
po e dinheiro para outros pais.
O Autism o é Evitável, Tratável e Curável 31

Interessei-me pelo dióxido de cloro (CD) em 2010, mas não conse­


gui encontrar qualquer informação na internet sobre como usá-lo com
0 autismo. Já que eu sabia que quase todas as crianças com autismo
sofriam com agentes patogênicos semelhantes (vírus, bactérias, cândi­
da e parasitas), toxicidade de metais pesados, inflamação e alergias, eu
pesquisei essas condições em combinação com dióxido de cloro - re­
movendo o “autismo” do meu vocabulário.
Eu percebi, depois de realizar mais pesquisas, que o CD seria ex­
celente para curar os sintom as conhecidos coletivamente como autis­
mo. Quando Patrick foi diagnosticado pela primeira vez em 2004, a
sua pontuação no questionário de avaliação do tratam ento do autis­
mo (ATEC) atingiu 147 e, depois de seis anos de tratam ento biomédi-
co, ele estava com 63. (As dietas fizeram a grande diferença naquela
diminuição inicial da pontuação ATEC). Depois de dois anos e meio
de tratamento com 0 CD, ele estava com 21 pontos. O dióxido de cloro
fez toda a diferença na sua vida, na minha vida e em tantas vidas ao
redor do mundo.
Eu trouxe o CD para a minha abordagem Derrote o Autismo Agora!
na clínica localizada em Puerto Vallarta, em 2010. Hoje, m ais de
115 crianças em todo o m undo não têm mais o diagnóstico de au­
tismo (o que significa uma pontuação ATEC abaixo de 10 pontos).
Além disso, m ilhares de crianças ao redor do m undo dim inuíram
sua pontuação ATEC e estão próxim as à recuperação. Vinte e sete
crianças em m enos de um ano só na Venezuela perderam o seu
diagnóstico de autism o com uma com binação de dieta, CD e água
do oceano, para a surpresa dos m édicos que haviam diagnosticado
essas crianças inicialm ente. M uitos desses m esm os m édicos estão
agora usando o CD com outros pacientes.

É um sonho meu que cada família de uma criança portadora do


autismo possa receber essa informação para que possa decidir por si
mesma se quer experimentá-lo.
Este livro é um protocolo para todos nós. Para alguns de vocês, a
recuperação do autismo pode ser algo completamente novo; alguns de
i/. Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

vocês podem ser veteranos como eu e/ou pais de crianças mais velhas
e adultos no espectro do autismo. Este protocolo funciona até mesmo
para os “clássicos” que não reagem a tratamentos e para aqueles que
estão tão perto da recuperação, mas ainda assim não ultrapassaram
essa porta. Este livro é para você. O CD ajuda o corpo a curar os sin­
tomas que chamamos de “autismo” em todas as faixas etárias - é uma
oportunidade de cura para todos.
Eu sei, por experiência própria, que um diagnóstico de autismo é
devastador em muitos níveis. A regressão inicial de um bebê neurotípico
em desenvolvimento desvia o contato visual, a fala e a conexão emocio­
nal entre o pai, a mãe e o filho. Depois, quando novos comportamentos
estranhos aparecem, tais como debater-se, gritar, sacudir-se, girar ou até
mesmo comportamentos autolesivos, você sabe em seu mais profundo
instinto maternal (ou paternal) que seu filho não nasceu assim. Parece
demorar uma eternidade para se aceitar a verdade sobre o que aconteceu
com o seu feliz e saudável bebê. E leva ainda mais tempo e é mais con­
fuso ainda quando você tenta descobrir como curar essa criança doente.
Muitos profissionais de saúde que lidam com o autismo estão focados
demais em ganhar dinheiro, por isso não podemos confiar cegamente
em ninguém. Devemos fazer a nossa lição de casa. A jornada em si é de
tentativa e erro, juntamente com informações distorcidas.
Muitos supostos “especialistas em autismo” não sabem muito so­
bre recuperação, ou a ordem eficaz de tratamentos, e acabam tomando
o tempo das nossas crianças e o dinheiro dos pais. Quanto menos tem ­
po a criança passa com essa doença crônica, mais fácil e rápido será re-
cuperá-la. Sem contar que a criança gastará menos tempo de sua vida
sofrendo os efeitos físicos, emocionais e mentais do autismo.
Eu acredito que todos os pais que começam a usar este protoco­
lo devem esperar uma recuperação completa do autismo porque este
protocolo trata o que causa esse diagnóstico. Nossa pesquisa indica
que todas as pessoas com diagnóstico de autismo regressivo têm vírus,
bactérias, cândida, parasitas, metais pesados (biofilme), inflamação e
alergias. Este protocolo lida com cada uma destas questões, e é por
O Autism o é Evitável, Tratável e Curável 33
isso que tem sido tão bem-sucedido. Alguns recuperam-se mais rapi­
damente do que outros. Mas, a cada dia, estamos um passo mais perto
do fim do autismo.
Como você sabe se o protocolo está funcionando e quanto tempo leva
para ver os resultados?
O questionário para avaliação do tratamento do autismo
(ATEC) é a nossa medida. O ATEC é uma pesquisa online que avalia
a gravidade de uma criança no espectro. Para mais informações, con­
sulte o Anexo 4, na página 666. Muitas famílias notam mudanças já
no primeiro dia, enquanto outros levam mais tempo. Você vai obter
resultados quando você aplicar corretamente as intervenções contidas
neste livro, na ordem correta e sem pausas.
Que resultados você pode esperar através dos protocolos deste livro?
Eu adoraria dizer que todos aqueles que seguem o protocolo vão
conseguir baixar para 10 ou menos no ATEC - o que chamamos de
recuperação - e já temos 115 crianças com esse resultado. A maioria
das pessoas com que eu mantenho contato relata melhorias substan­
cialmente significativas, mesmo que não tenham atingido a recupera­
ção. No caso do meu filho Patrick, sua pontuação com 147 em 2004
e baixou para 26. Meu otimismo cresce à medida que eu continuo a
procurar novas respostas, e eu continuarei a compartilhar o que eu for
descobrindo.

Se você não está alcançando resultados satisfatórios e leu este li­


vro, incluindo as Perguntas Frequentes (FAQs) e soluções de proble­
mas, entre em contato comigo através do fórum em...
www.cdautism.org
...há sempre ajustes que podemos fazer para seguir em direção à
recuperação.

Eu recomendo que você leia este livro inteiro e na ordem em que


está escrito, uma vez que é a ordem em que deve ser aplicado. Pular as
intervenções significa perda de tempo para o seu filho e desperdício de
dinheiro para você. Fazer intervenções na ordem correta, quando o seu
34 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

filho está pronto para elas, é o melhor caminho para conseguir a recu­
peração. Diligência e perseverança sempre ganham a corrida.
Minha missão é compartilhar com quem estiver interessado as
bênçãos que tenho recebido. Se as informações apresentadas aqui pa­
recem boas e você se identifica com elas, então, por favor, experimen­
te-as. Poder ser exatamente o que o seu filho precisa.
Este livro em poucas palavras:
Se você quer uma melhor chance de recuperação, segue abaixo um
visão geral de como fazê-lo:
1. Dieta: Eliminar glúten, leite, soja, açúcar e toxinas para impe­
dir inflamação e reduzir a carga tóxica total.
2. O Protocolo CD para matar agentes patogênicos juntamente
com o uso de um multimineral como a água do oceano.

3. O Protocolo Antiparasitário Kalcker.

4. Explore e implemente outros suplementos potencialmente


sinérgicos para auxiliar na fala, no comportamento neurotípico
e/ou na redução de convulsões.

5. Use quelantes suaves.


6. Depois de três protocolos antiparasitários e a observação
de todos os passos acima, encontre uma câmara hiperbárica
(1.75ATA).
7. Considere a adição de GcMAF.
É importante considerar todas as informações do Capítulo 14, Di­
versos - Informações Úteis (página 452) e aplicá-las desde o início, no
momento apropriado para o seu filho. Você também pode achar o Re­
sumo de Protocolos no Apêndice 12 um bom recurso para quando você
não tiver tempo para reler um capítulo a fim de encontrar algo específico.
À direita está o que chamamos de Escada para a Recuperação. Joy
Whitcomb, uma de nossas surpreendentes mães, criou isso para que
você possa ver como cada etapa se encaixa nas etapas anteriores, e sem
elas você não iria chegar ao degrau mais alto... a RECUPERAÇÃO!
O Autism o é Evitável, Tratável e Curável 35
Nota do Autora:
Nunca foi minha intenção “mudar a personalidade de alguém” ou
mudar seu caráter através da cura do autismo. Eu vejo de outra forma.
Quando as crianças começam a se recuperar, sua personalidade come­
ça a brilhar. Os comportamentos que vimos antes (gritar, debater-se,
gritar, espalhar fezes, autoagressão, colocar as coisas em linha, birra,
etc.) não são traços de personalidade, mas sintomas de um corpo doen­
te. Estes sintomas começam a desaparecer depois que o corpo começa
a se curar, e nossos filhos podem expressar quem eles realmente são
através de sorrisos, contato com os olhos, palavras, gestos, etc. Eles
podem nos mostrar o que eles precisam e querem, bem como desem­
penhar um papel ativo nas suas próprias vidas. É meu sonho que toda
criança tenha a oportunidade de amadurecer e escolher a vida que quer
para si, e assim ela será responsável pela tomada de suas próprias de­
cisões. Eu realmente acredito que isso é possível para todas as nossas
crianças e adultos no espectro, e eu quero que as famílias tenham a
oportunidade de oferecer a cura para seus filhos.
Ao longo deste livro, utilizamos o pronome “ele” (ou seu filho) quando
nos referimos, de forma generalizada, a “uma criança no espectro.” Não
se trata de alienar famílias com meninas ou mulheres sobre o espectro. É
simplesmente uma questão de fluidez. Usar ele/ela ou dele/dela cada vez
que optamos por usar um pronome, pareceu contraproducente; portanto,
estamos usando “ele” ou “seu” ao longo do livro. Escolhemos o “ele” em
vez de “ela” porque o autismo é cinco vezes mais comum entre meninos
do que entre as meninas. Em março de 2013, o CDC revelou os resultados
de um novo estudo realizado durante 2011 e 2012, que entrevistou 95.000
famílias e estimou a prevalência de autismo em 1 em cada 50 crianças.
A sigla DAN! (do inglês, Defecit Autism Nowl)já não é mais aplicá­
vel ao Derrote o Autismo Agora!, já que agora pertence a Divers Alert
NetWork. A sigla foi usada em vários lugares neste livro pois várias
das histórias pessoais são de uma época em que a sua utilização ainda
era apropriada. Hoje, um Médico “DAN!” pode ser definido como um
profissional que recebeu treinamento através da rede anteriormente
conhecida como Defeat Autism Now!
36 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Escada para ; Recuperação


Passo 7: GcMAF

Passo 6: HBOT (1.75ATA)

Passo 5: Quelantes delicados, tais como


BioChelate e argila bentônica.

Passo 4: Adicione possíveis suplementos


para a fala, convulsões, etc.

Passo 3: Protocolo Antiparasitário Kalcker (12-18 meses)

Passo 2: Protocolo do Dióxido de Cloro (CD). Implementa­


do gradualmente até que a dose completa seja alcançada.
Administrado por via oral, através de enemas e banhos.

Passo 1: A Dieta: GFCFSF+; retire determinadas frutas; avalie


e remova certos suplementos, especialmente aqueles que
interferem com o Dióxido de Cloro.

C onceito por Joy W hitcomb.

Tudo cede à diligência.


— Antífenes
IN FO R M A Ç Ã O IM P O R T A N T E

Por favor, tenha em m ente que os protocolos deste livro ainda estão
evoluindo, e continuarão a ser melhorados à medida que novas des­
cobertas forem feitas. Vam os lançar novas edições para acrescentar
essas novas descobertas. Os tópicos de CDS e CDH são particular­
mente novos, porém em rápida evolução. Este livro foi atualizado
em janeiro de 2014. Por favor, não deixe de conferir o site do livro
para correções im portantes e inform ações atualizadas depois dessa
e de edições posteriores:

H ealing The Sym ptom s Known As Autism .com


_ C A P ÍJT U L_0 1
A H IS T Ó R IA DE KERRI

"O impossível é declarado possível quando você concorda


com isso. É apenas uma mudança de mente que faz isso
realmente acontecer, nada mais.''
— Stuart Wilde

u ^ ''V q u e aconteceu, o que você fez com Patrick?” Essa foi a pri-
meira coisa que meu marido me perguntou quando viu pela
primeira vez o nosso filho, depois de voltar de uma viagem de uma se­
mana. Isso foi apenas cinco dias após o nosso filho mais novo, Patrick,
receber sua última vacina - a DTP (proteção contra difteria, tétano e
coqueluche) + Hepatite B + Influenza B, que é conhecida no México e
no Brasil como a Pentavalente - no dia 13 de agosto de 2002 aos dois
anos e um dia de idade.
Essa pergunta foi a primeira de muitas que nos colocaram no nos­
so caminho pavimentado com autismo. Eu disse a Memo (meu marido)
que não devíamos nos preocupar. A enfermeira mencionou que pode­
riamos esperar uma febre, e que ele poderia ficar apático. Essas eram
reações completamente normais. Ao contrário do que ela disse, o que
observamos durante aqueles primeiros dias e semanas foi perda de con­
tato olho no olho, agitação, andar com o calcanhar levantado, barulho
agudo como o feito pelos Noise Marines do jogo com uma salivação ex­
cessiva - que chegava a encharcar toda a parte da frente de sua roupa.
Patrick também tinha perdido toda a fala que ele tinha aprendido:
Mama, Pa, água, letras do alfabeto, números... tudo. A única coisa que
ele queria fazer era assistir vídeos, enquanto corria para um lado e para
o outro em seu quarto imitando o som de uma ambulância, agitando os
A História de Kerri 39

braços e batendo na barriga, e babando toda a roupa.


Não conhecendo bem a origem desses sintom as problem áticos
na época, atribuím os aquele com portam ento à terrível crise dos 2
anos. Mas essa crise levou Patrick a perder o sono, bem com o o res­
to da família. Iniciam os o uso de antibióticos para tratar o nariz
que escorria e o muco no olho. Ele tinha uma diarreia tão ácida que
queimaria sua pele com o contato. Tivem os que lidar com isso du­
rante o resto do terceiro ano de sua vida.
A primeira de muitas pessoas que associaram o comportamento de
Patrick ao autismo foi a minha tia-avó. Ela disse para mim que acredi­
tava que Patrick tinha autismo depois de observá-lo em uma reunião
de família, em abril de 2003, enquanto visitávamos parentes em Chi­
cago. Foi a coisa mais ridícula que eu já tinha ouvido.
No entanto, ao chegar em casa naquela noite, imediatamente fui
pesquisar os sintomas do autismo no Google. No site estavam descritos
sintomas como revirar coisas, alinhar objetos, comportamento auto-
lesivo, falta de socialização e vários outros fatores que eu não enxer­
gava de forma alguma no meu filho. Descartei 0 comentário da minha
tia-avó e continuei a observar os comportamentos estranhos do meu
filho, ainda sem entender o porquê.
Alguns meses depois, em julho, estava novamente em Chicago.
Ao sair para uma corrida, vi uma amiga minha que tem um filho da
mesma idade de Patrick. Paramos para conversar e ela me perguntou
como ele estava. Eu disse: “bem ”. Ela me perguntou se ele já estava
falando. Disse que ele tinha desenvolvido a fala, mas desde março
ele tinha perdido todo o vocabulário que tinha adquirido anterior­
mente. Minha amiga olhou para mim e disse: “O h...” com um olhar
de preocupação em seu rosto. Perguntei: “O que há de errado? O que
isso significa?” E aí eu fiquei extremamente nervosa. “Bem ”, disse ela
relutantemente, “perda de fala é um sinal de alerta para 0 autism o”.
Lá estava aquela palavra novamente. Falei que já havíamos exam i­
nado tudo, porque naquele momento eu já tinha levado Patrick a um
neuropediatra em Guadalajara, a um psicólogo com uma enorme clí-
40 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

nica em Guadalajara e a um psicólogo local em Puerto Vallarta. Esses


três especialistas tinham me garantido que ele estava bem; não viram
qualquer problema com o desenvolvim ento dele.
Comecei minha corrida e, na metade do caminho, tive a certeza de
que Patrick tinha mesmo autismo; então corri para casa, sentei-me ao
computador e acessei o site da Autism Society o f America (Sociedade
Americana de Autismo) e encontrei uma lista de 16 sintomas do autis­
mo. As orientações diziam que, se seu filho tivesse 12 ou mais daqueles
sintomas, provavelmente ele tinha autismo. Patrick tinha exatamente
12. Olhando para trás, ele provavelmente tinha 14 ou mais, mas eu não
estava pronta para aquilo ainda.
Naquele mesmo dia, liguei para sua pediatra de Puerto Vallarta
e lhe disse que eu im aginava que meu filho tinha autismo, e ela me
disse: “Não, eu nunca vi nada parecido com isso em seu filho, mas
traga-o aqui e eu vou olhar ele novam ente”. Quando entram os lá, ela
o observou. Ela disse que ele não alinhava objetos, que não batia na
cabeça, que ainda vinha quando eu 0 chamava, e que estava ‘brin ­
cando’ com alguns brinquedos na sala de espera, de modo que meu
filho não tinha autismo.
A pediatra me disse para ir para casa naquele dia e esperar que
as coisas m elhorassem . Todos os especialistas me disseram que ele
agia daquela form a porque era uma criança de uma fam ília bilíngue,
o que tradicionalm ente - segundo eles - acarreta um atraso na fala
da criança; seus pais e irmão com eçaram a falar tarde. Foi muito
paparicado. Tinha uma babá. E, tam bém , porque era um m enino, e
m eninos norm alm ente dem oram mais para com eçar a falar e etc. A
pediatra conseguiu me convencer mais uma vez de que ele não tinha
o diagnóstico do autismo.
Como nada estava errado, no outono daquele ano colocamos Patrick
em um jardim de infância. Sua professora me dizia que ele não estava
fazendo algumas atividades, e eu respondia que tinha levado ele a al­
guns especialistas, que afirmaram que ele tinha apenas um atraso na
fala. Ela era muito delicada sobre esse assunto e, a cada mês, fazia al-
A História de Kerri 41
guns comentários sobre ele, porque ela o achava drasticamente dife­
rente de seus colegas.
Então, um dia, isso aconteceu. Recebi um telefonema da direto­
ra da escola dizendo que sua amiga, uma neuropsicóloga dos Estados
Unidos, estava na cidade e que gostaria que eu levasse meus filhos para
que ela os examinasse. No dia 12 de março de 2004, às 18 horas, eu
tinha um horário marcado com essa neuropsicóloga. Eu tinha imagina­
do que essa mulher queria ver o Alex, meu filho mais velho, porque ele
não estava indo bem na escola. Ele não conseguia dormir bem desde
que 0 Patrick passou a não dormir, o que o levou a ter um mau desem­
penho na escola. Eu já tinha recebido a notícia de que Patrick estava
bem, então quando ela começou a falar apenas sobre o Patrick e seus
comportamentos fiquei um pouco confusa. Nós nos sentamos na sala
de aula dele e ela começou a me perguntar se ele sempre... corria em
círculos, debatia-se, babava excessivamente, gritava como um golfinho
(atualmente, sempre brincávamos dizendo que ele devia ser filho de
um golfinho), etc. Depois disso, eu lhe disse que já tínhamos ido a to­
dos esses especialistas e eles disseram que ele estava bem.
Estava cansada de ficar correndo em círculos e ver todo mundo me
perguntando 0 que estava errado com meu filho, quando ele estava apenas
levando um tempo a mais para amadurecer. Foi quando ela me disse: “Eu
não posso acreditar que eles não lhe disseram que o seu filho tem autismo.”
Aquelas palavras mudaram a minha vida para sempre. É claro que
eu perguntei se ela não podería estar errada, e ela disse que existia essa
possibilidade, mas ela tinha feito sua pós-graduação na área de autis­
mo, tendo visto centenas de casos, e esse diagnóstico foi sua opinião
profissional. Isso abriu as comportas para um rio de lágrimas que con­
tinuou a correr durante anos.

Sendo uma pessoa positiva, perguntei-lhe o que eu deveria fazer.


Ela disse: “Eu gostaria de apresentá-la a um grupo de psicólogos que
estão na cidade”. No dia seguinte, fui com ela para um lugar sem espe­
rança, com pessoas sem esperança, e perguntei-lhe se aquilo era algo
que podería ser curado, ao que ela disse: “Não, pode-se fazer terapia
42 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

com esses psicólogos, e isso é tudo”. Crianças nascem com autismo e


morrem com ele, essa era a sensação básica. Eu sabia com certeza que
meu filho NÃO tinha nascido com autismo. Ele era o bebê de olhos
brilhantes mais inteligente que eu já tinha visto, e tínhamos as fotos
e os vídeos para provar isso. Ele não nasceu como esse fantasma de
criança que tínhamos agora. Sabia que iria continuar pesquisando até
encontrar algo a mais para o Patrick. Eu me tornei proativa e nunca
mais voltei àquele lugar.
No dia seguinte, encontrei outra amiga e ela mencionou que tinha
um livro sobre DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção) e autismo, en­
tão imediatamente peguei o livro, que falava apenas sobre dieta. Uma
dieta baseada em alimentos sem glúten e sem caseína, para ser espe­
cífica; e então decidi começar imediatamente essa dieta. Verdade seja
dita, a dieta de Patrick era horrível: ele estava limitado a laticínios e
carboidratos apenas. Pães e queijo eram seus alimentos básicos, mas a
boa notícia era que ele ainda comia batatas. Mesmo como uma novata
na área do autismo, sabia que não poderia levá-lo a uma lanchonete
d efa stfood, porque aquelas batatas fritas eram cobertas de glúten.
Começamos com batatas fritas caseiras com um pouco de sal marinho
somente, porque essa era a única coisa em sua dieta que ele ainda po­
dia comer. Depois de três dias na dieta, ele disse três palavras: as três
primeiras palavras que havia dito em cerca de um ano. Então, soube
que estávamos no caminho certo.
Na sem ana seguinte, eu trom bei com uma amiga do tênis a
quem eu realm ente não queria nem cum prim entar, pois estava
m uito deprim ida, mas ouvi uma voz que me dizia: “Não foque na
estrada, mas nas flores perfum adas ao longo do cam inho”. Então,
eu forcei um sorriso no meu rosto e fui lhe dizer “olá” em meio
àquela grande depressão. Bem, ela com eçou a se queixar da sua
sem ana, então escutei pacientem ente e, então, eu lhe disse sobre a
m inha sem ana: na quinta-feira m inha identidade foi usurpada na
internet, na sexta-feira meu filho foi diagnosticado com autism o e
no sábado o meu cão de 14 anos teve que ser sacrificado.
A História de Kerri 43

Quando ouviu tudo isso, ela desligou o carro e me disse o quanto


lamentava por aquilo tudo. Ela disse que iria me colocar em contato
com uma amiga que tinha aberto o Early Autism Center (Centro de
Autismo Precoce) em Toronto, no Canadá. Quando acordei, na manhã
seguinte, tinha recebido um longo e-mail de Norah Whitney. Ela viria
a ser o primeiro de muitos anjos do autismo em minha vida.
Eu recebi um monte de inform ações preciosas nesse e-m ail, mas
talvez o detalhe mais im portante para mim tenha sido que o que
tinha acontecido com o meu filho era um efeito de todas as vacinas
que ele tinha tomado; ele não tinha nascido com autism o, como eu
já sabia. Isso não tinha acontecido por culpa minha tam bém , e eu
precisava com eçar a deixar de me culpar. Norah tam bém me disse
que o autismo pode ser tratado, e que eu precisava entrar em con­
tato im ediatam ente com um médico do DAN! (do inglês Defeat A u ­
tism Now! - Derrote o Autism o Agora!) e com o Dr. Bobby Newman,
Analista de Com portam ento certificado pelo conselho e Psicólogo
licenciado. Norah disse que eles eram os m elhores, e que esse grupo
de médicos do DAN! estava curando o autismo.
Entrei em contato com todos esses médicos e, naquele mesmo
mês, começamos nosso próprio programa de ABA (do inglês Applied
Behavior Ajialysis - Análise de Comportamento Aplicado). Eu tam ­
bém levei o Patrick aos Estados Unidos para sua primeira consulta com
um médico do DAN!. Quando voltei para casa depois daquela viagem,
eu trazia comigo cerca de 5 mil dólares em suplementos e injetáveis.
Isso não significava que eu sabia como usá-los, e também não via meu
filho melhorar diante dos meus olhos. Isso foi em junho de 2004, e
passamos 0 resto daquele verão com alguns suplementos, outras inter­
venções biomédicas e 40 horas por semana da terapia ABA.
Naquele outono, alguns amigos comentaram comigo que o pai deles
estava recebendo quelação em San Diego, e eu tinha acabado de ouvir
alguém dizer que a quelação estava funcionando em crianças com autis­
mo, devido à grande intoxicação por metais apresentada por elas. Perto
do anoitecer, eu havia conseguido o número de telefone da clínica que
44 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

estava realizando o tratamento de quelação dele. Quando liguei para ob­


ter informações, disseram a mim que para todas as quelações infantis
eles indicavam o Dr. Woeller, em Temecula, Califórnia, então eu agendei
uma consulta para Patrick. Em março de 2005, eu levei toda a família
para Temecula para ver o Dr. Woeller, porque nada estava, de fato, me­
lhorando com os suplementos que eu vinha dando ao Patrick. Eu sabia
que precisava continuar buscando outros caminhos.
Depois de milhares de quilôm etros e muita birra, chegamos ao
consultório do Dr. W oeller. Disse à recepcionista que eu queria ver
o Dr. W oeller. Para minha decepção, ela disse: “Não, você tem um
horário marcado com algum outro médico, pois o Dr. W oeller nem
mesmo se encontra na cidade no m om ento”. Meu marido tinha cer­
teza de que eu tinha me enganado sobre os horários e ficou muito
chateado comigo. Enquanto isso, o Patrick estava gritando, chorando
e tirando sua roupa na sala de espera. Eles finalmente nos deixaram
entrar para falar com o outro médico e, depois de explicarmos sobre o
autismo do Patrick, dissemos que queríamos fazer a quelação. A essa
altura, nós já havíamos entendido que o autismo dele vinha do mer­
cúrio das vacinas que ele havia tomado. Ela nos disse, sem rodeios,
que não poderíamos fazer tudo de uma vez e, antes de fazer a quela­
ção, nós teríam os que lim par seu intestino. Quando voei para casa
com a minha família estava totalm ente sem esperanças. Começamos
a im possível tarefa de lim par o intestino.
Minha primeira conferência sobre autismo foi a AutismOne no fi­
nal de maio de 2005. Conheci uma senhora que era um anjo de resgate
da Generation Rescue, a quem disse que queria fazer a quelação no
meu filho com aquelas gotas de DMPS, que estavam na moda na época.
Ela me disse que, quando o assunto era a recuperação do meu filho,
eu não deveria aceitar um não como resposta. Eu tinha que defender o
meu filho e não me entregar. Com esse pensamento, liguei para o con­
sultório do Dr. Woeller novamente e falei que queria a minha consulta
com 0 próprio Dr. Woeller e não desistiria disso. A gerente me ouviu
e disse que iria me colocar em contato com ele. Depois de uma longa
conversa, o Dr. Woeller concordou em assumir 0 caso do Patrick e disse
A História de Kerri 45
que ele iria me ajudar a quelar meu filho. Ele concordou comigo que di­
ficilmente poderíamos ter o intestino dele completamente sob controle
antes de começar a quelação. Eu finalmente consegui as tão cobiçadas
gotas de DMPS, então senti que estávamos de volta ao caminho certo.
No entanto, após cerca de seis meses de uso das gotas, nós ainda não
víamos nenhuma mudança.
Lembro-me de um momento da conferência AutismOne no qual
eu tinha assistido a uma palestra sobre a Dieta de Carboidratos Espe­
cíficos e a remoção de todos os grãos da dieta - a dieta que ajudou o
Patrick a melhorar de forma lenta e gradual.
Em novembro de 2005, fiz uma consulta por telefone com 0 Dr.
Woeller e, desapontada com os resultados do DMPS, decidi pergun­
tar se havia alguma coisa nova no mundo do autismo. A resposta, que
acabaria mudando as nossas vidas, foi a HBOT (do inglês hyperbaric
oxygen therapy - oxigenoterapia hiperbárica).
Eu soube que havia um homem bondoso chamado Bob Sands em
San Diego que era dono de uma empresa que fabricava câmaras hiper-
báricas para hospitais. Liguei para 0 escritório de Bob porque Patrick
iria precisar de 40 sessões imediatamente, e eu fui checar os preços e
ver se havia um desconto para pacotes de sessões. A resposta foi sim,
de fato havia um desconto. Marquei a HBOT do Patrick e levei meus
dois filhos para San Diego, onde ficamos por 20 dias realmente longos
para que Patrick pudesse fazer suas primeiras 40 sessões na câmara
hiperbárica - duas por dia - todos os dias, de manhã e de noite.
Durante aquele tempo, meu marido e minha mãe constantem en­
te ligavam e perguntavam se o Patrick tinha melhorado, mas a ver­
dade é que ele ainda ficava nu na frente da TV, pulando para cima
e para baixo, debatendo-se e gritando. E, assim que voltam os para
casa, ele começou a pronunciar as primeiras sílabas das palavras de
todas as coisas que ele queria, como “m a” para maçã. Consideramos
a câmara hiperbárica um grande sucesso, mas, como eu disse, isso
só começou a fazer efeito algumas semanas depois de terminarmos
as 40 sessões. Foi aí que realmente começamos a ver mudanças no
46 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Patrick. Bob sempre diz que a HBOT é um presente que nos é dado
continuam ente; você consegue ver resultados em até uns dois meses
depois de term inar as sessões.
Enquanto isso, Bob e eu gostam os um do outro im ediatam en­
te. Na sua clínica havia uma atm osfera verdadeiram ente fam iliar
e jo vial. Eu lhe contei a m inha história e como eu queria ajudar as
pessoas a saberem que o autism o era evitável, tratável e curável.
Com partilhei com ele que não havia nenhum a inform ação, muito
m enos biom edicina ou tratam ento para a recuperação do autism o
no M éxico (e em grande parte da Am érica Latina). Eu queria ajudar
as pessoas e com partilhar com elas que podem os fazer m uito para
ajudar nossos filhos a se curarem .
No dia seguinte, ele entrou no escritório e mudou o curso da mi­
nha vida para sempre. Ele me disse que ele era amigo do Dr. Bernard
Rim land, o “Bernie”, o Grande Padrinho do tratamento biomédico para
o autismo, autor do livro Infantile Autism, Dislogic Syndrome (Autis­
mo Infantil, Síndrome Dislógica), e fundador da Autism Research In­
stitute (Instituto de Pesquisa do Autismo). Eu disse a Bob que conhe­
cer o Bernie hoje seria como conhecer o Mick Jagger quando eu tinha
15 anos. Ele então disse que iríamos almoçar com ninguém menos que
o próprio Bernie e a Sra. Rimland. Pela primeira vez na minha vida, eu
admiti para Bob, estava tão animada que não sabia o que dizer. Bob me
disse que, quando chegasse a minha vez de dizer algo, eu devia pergun­
tar ao Bernie: “O que posso fazer pelo DAN!?”
Meio confusa, corri para a M arshall’s, uma loja varejista de des­
contos; comprei um terninho novo, meias-calças e um par de sapatos
de salto alto. Na tarde seguinte, coloquei minhas ridículas roupas no­
vas, deixei meus filhos com a empregada doméstica do meu amigo e
entrei no Jaguar do Bob para irmos ao encontro de Bernie e Gloria
(Dr. e Sra. Rimland) - um verdadeiro sonho se tornando realidade.
Quando chegamos ao restaurante favorito deles, percebi que estava
muito arrumada para a reunião. Gloria pediu uma salada e os homens
pediram tilápia porque Bernie não gostava de legumes. A conversa
A História de Kerri 47
variou de emplastros de Kinotakara até a diferença entre câmaras hi-
perbáricas macias e câm aras hiperbáricas duras.
Esperei pelo momento certo na conversa e lhe perguntei o que eu
poderia fazer pelo DAN!, e ele disse que eu deveria traduzir o Protocolo
DAN! e levá-lo para toda a América Latina. Suas palavras me deixaram
totalmente sem reação. Será que eu ouvi direito? América Latina? Eu
estava pensando na minha cidade de Puerto Vallarta, talvez Jalisco (o
estado em que vivíamos) e talvez, em meus sonhos mais ousados, para
todo o México, mas isso era muito maior do que eu poderia imaginar.
Nesse momento, porém, não havia como extinguir o entusiasmo que
havia sido gerado. Dentro de meses traduzimos o protocolo para o es­
panhol e o doamos ao Autism Research Institute para ser divulgado em
toda a América Latina. Mais tarde, eu descobriría que uma das minhas
queridas amigas, Yeroline, curou o seu filho usando a tradução do Pro­
tocolo DAN!, assim como outras.
Naquela mesma viagem eu e meu marido conversamos com Bob
sobre a possibilidade de comprarmos uma de suas câmaras para a clí­
nica beneficente de autismo que estávamos planejando abrir em Puer­
to Vallarta. O plano era conduzir a clínica sem fins lucrativos, mas sus­
tentar a clínica cobrando pelas sessões de uso da câmara e permitindo
que todo o lucro fosse direcionado para crianças com autismo que pre­
cisassem usar a câmara de graça.
De qualquer forma, tivemos sinal verde para prosseguir. Deposita­
mos o dinheiro relativo à câmara em março de 2006, e ela chegou em
31 de outubro daquele mesmo ano. A Áutism02 - Hyperbaric Clinic
abriu oficialmente suas portas em 01 de dezembro de 2006. Demos
uma festa de inauguração para amigos, convidados, família e terapeu­
tas de Patrick, e 0 nosso líder religioso local veio abençoar o imóvel.
Nós todos usávamos branco e, em homenagem a Patrick, que foi a nos­
sa motivação para abrir a clínica, todos nós usávamos crachás com di­
zeres como Kerri - mãe do Patrick, Memo - pai do Patrick, etc. Foi uma
noite especial para todos nós, em especial para mim, pois solidificou o
que seria o caminho que eu ainda estaria percorrendo no momento em
que escrevo este livro sete anos mais tarde.
48 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

A clínica tinha uma Câmara Hiperbárica Sand, um médico alopata


com especialização em medicina hiperbárica, dois psicólogos, dois téc­
nicos hiperbaristas, e eu, que me encarregava da reunião inicial com os
pais. Sempre soubemos que a câmara ajudaria várias crianças com au­
tismo, porém acabou ajudando várias outras pessoas também. Graças
à câmara, Patrick pôde voltar a falar em 2006.
Mais tarde, naquele mesmo ano, enviamos 0 nosso médico alopata
com o nosso médico hippie naturopata para Ixtapa, no México, para
uma conferência hiperbárica, onde eles por acaso conheceram a Dra.
Giuseppina Feingold, a Dra. Jo, uma médica do DAN! que usa a tera­
pia hiperbárica para tratar crianças com autismo. Assim que voltaram
para Puerto Vallarta, eles insistiram que eu deveria entrar em conta­
to com ela, porque ela estava curando crianças com um protocolo que
incluía hiperbarismo. Sem perder tempo, mandei um e-mail para ela
imediatamente, mas, naquela época, eu não sabia que ela não era uma
pessoa de usar o e-mail e, por eu não ser uma pessoa que gosta de usar
telefones, nós nos desencontramos.
Avançando a história até janeiro de 2007, meu marido, Memo, esta­
va comprando um carro modelo Desoto ano 1951 no eBay. Tivemos que
pagar pelo Desoto com cheque, e por causa disso, Memo começou a con­
versar com Bryan, o vendedor do carro. Durante a conversa, meu marido
disse ao Bryan: “Se você não quiser vender por achar que ele vale mais
do que o preço que você pediu, eu vou entender”. Bryan já tinha decidido
vendê-lo, mas, ao mesmo tempo, ele estava interessado em saber para
onde o carro estava indo, o que o Memo fazia da vida, etc. Então, meu
marido contou para ele sobre a nossa vida em Puerto Vallarta, e sobre 0
negócio que possuímos, que é uma revista de classificados e anúncios.
Foi quando Bryan o interrompeu e disse: “Já ouvi falar dessa revista!”
Descobrimos, então, que o Bryan era um enfermeiro que traba­
lhava com um médico que usa terapia hiperbárica e cura crianças com
autismo. Isso despertou o interesse de Memo, que contou ao Bryan so­
bre o autismo de Patrick e, então, Bryan nos disse para entrarmos em
contato com a Dra. Jo, sim, a mesma Dra. Jo que 0 nosso clínico tinha
A História de Kerri 49
encontrado anteriormente na Conferência Hiperbárica em Ixtapa. En­
tão, eu liguei para ela imediatamente; quando ela atendeu, eu lhe disse
quem eu era e que Bryan havia me aconselhado a ligar para ela. Per­
guntei se ela acreditava em Deus e ela disse que sim. Comentei então
que, em setembro, ela havia se encontrado com o médico da minha
clínica e que eu havia enviado um e-mail para ela, mas nunca obtive
resposta. Na época, a Dra. Jo recebia tantos e-mails que às vezes ela
não conseguia responder a todos.
Finalmente nós havíamos conversado e imediatamente nos demos
muito bem. Logo lhe contei tudo sobre a clínica e Patrick, na esperança de
que ela pudesse vir a Vallarta. Ela me disse que antes eu deveria ir vê-la
em Nova Iorque, e poderíamos ver algum tipo de tratamento para Patrick.
Então viajamos para a congelada Nova Iorque em março de 2007.
Nós imediatamente começamos a tratar 0 Patrick com a quelação
IV. Na época, a principal teoria sobre o fator que causava o autismo
era que os metais pesados provenientes de vacinas danificavam as
vias de metilação. Durante minhas caminhadas diárias para o escritó­
rio da Dra. Jo, eu finalmente conheci Bryan, 0 proprietário do Desoto
que meu marido comprou no eBay. Começamos a falar sobre minha
clínica e o que poderíamos fazer de forma conjunta, se ele se mudasse
para lá. Bryan já trabalhava com enfermagem há quase 30 anos e era
um especialista em ozônio e outras terapias alternativas. Ele me disse
que estava pronto para algumas mudanças, e ficamos muito interes­
sados em ter alguém do calibre do Bryan e de personalidade descon­
traída junto de nós na clínica.
Uma semana depois de eu ter retornado a Puerto Vallarta, Bryan
veio para a sua primeira visita para ver se ele podería se acostumar a
viver em Vallarta. Dois meses depois, ele voltou com todo o seu equipa­
mento para montar seu consultório. Tudo se encaixava perfeitamente, e
a Dra. Jo visitava-nos de vez em quando para ajudar com os pacientes.
De 2007 a 2008, tratamos Patrick com quelação IV junto com o
uso regular da dieta GF/CF/SF (do inglês Gluten-Free/Casein-Free/
Soy-Free - sem glúten, caseína ou soja), suplementos e a terapia
50 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

hiperbárica. Em maio de 2008, conheci uma mãe que tinha recupera­


do seu filho do espectro do autismo com homeopatia. Trabalhei com
um homeopata de nível mundial de junho de 2008 a maio de 2009,
mas não vi nada que me convencesse de que a cura do autismo se­
ria por esse caminho. Naquele mesmo ano, eu conheci uma médica
que administrava o protocolo Yasko e, como ela teve algumas ideias,
passamos a usá-lo de agosto de 2009 até o final de maio de 2010. Na­
quele momento, honestamente, Patrick parecia pior do que antes de
começarmos a lhe dar 80 suplementos por dia.

Nesse momento, eu perdi a esperança nos protocolos baseados em


mega vitaminas da Defeat Autism Now!. Conseguimos ajudar apenas
algumas poucas famílias preciosas a recuperarem seus filhos com dieta,
suplementos, quelação e terapia hiperbárica. No entanto, a grande maio­
ria ainda tinha um diagnóstico de autismo depois de tão árduo trabalho
feito por seus pais e, geralmente, uma grande quantidade de dinheiro
gasto em suplementos e tratamentos. Comecei a me sentir uma fraude
ao dizer às pessoas para seguir um protocolo que eu sabia que não seria
suficiente para recuperar a maioria das crianças. Isso não significava que
não houvessem sido alcançados bons resultados, mas de todas as crian­
ças com as quais trabalhamos apenas duas se recuperaram.
Em julho de 2010, eu estava totalm ente desiludida e confusa, e
não queria continuar fazendo o que eu estava fazendo do jeito que eu
estava fazendo. Então, pedi ao Universo/Deus/Anjos - a quem esti­
vesse ouvindo - por ajuda. Se minha missão realmente era ajudar as
fam ílias a recuperar suas crianças do autismo, então eu precisaria de
uma nova ferram enta para trabalhar. Uma que estivesse disponível
em todos os continentes e que fosse acessível a todos, porque o que
tínham os não estava funcionando.
Nenhuma voz mágica foi ouvida, graças a Deus! Porque isso real­
mente teria me assustado. No entanto, eu comecei a lembrar dessas
pequenas garrafas coloridas de dióxido de cloro que eu nunca havia
utilizado. Decidi pesquisar a respeito da utilização delas no Google.
Lamentavelmente, não havia absolutamente nada na internet sobre 0
A História de Kerri 51
autismo e a MMS (do inglês Miracle Mineral Solution - Solução Mine­
ral de Milagre), também conhecida como CD (do inglês chlorine dio-
xide - dióxido de cloro). Então, comecei a pensar sobre o que causa o
autismo. Dessa forma, eu pesquisei na internet sobre dióxido de cloro
com vírus, bactérias, cândida, metais pesados, barreira hematoence-
fálica, alergias e inflamação. O resultado foi extremamente positivo, e
me mostrou que o CD poderia tratar todos os componentes do autismo.
Enchi-me de esperança mais uma vez.
Eu fiquei especialmente interessada porque, na clínica, nos espe­
cializamos em terapias oxidativas como, por exemplo, terapia hiperbá-
rica e ozônio. Como o dióxido de cloro é mais benigno do que o que já
estávamos usando, eu decidi investigar mais.
Ele não possui efeitos colaterais, exceto uma possível reação de
Herxheimer; esse não é um efeito colateral do próprio dióxido de cloro,
mas pode acontecer com qualquer protocolo de desintoxicação. Decidi,
então, falar com meu marido e com meu filho, Alex, que também esta­
vam animados. No dia seguinte, na clínica, o primo do melhor amigo do
meu marido e sua esposa estavam saindo da câmara. Eu lhe dei um “Oi!”
e ela imediatamente me disse que estava usando CD. Ela não disse “Olá!”
ou “Kerri!”, somente: “Eu estou usando o CD”. Esse foi o momento defi­
nitivo para mim - meu momento Aha!. Então, disse-lhe que estava pes­
quisando isso há algumas semanas, e estava extremamente interessada.
Ela estava obtendo grandes resultados, então meu marido disse que iria
experimentar primeiro. Se depois de três dias usando as gotas ele ainda
estivesse vivo, então nós começaríamos a usar com o Patrick.
Entrei em contato com Jim Humble, descobridor do CD. Esperava
que ele me ajudasse a entender melhor como dosar o CD para crian­
ças com autismo. Expliquei-lhe que não havia nada na Internet para
crianças. Ele me ajudou a resolver esse problema. Deu-me as seguintes
recomendações: uma gota oito vezes ao dia para crianças com menos
de 12 quilos, duas gotas oito vezes ao dia para crianças com menos de
23 quilos, e três gotas oito vezes ao dia para crianças com menos de 46
quilos. Disse-me que, quanto mais doses déssemos em um dia, melhor,
e que oito doses era o mínimo.
52 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Nessa primeira semana, Patrick vomitou (reação de Herxheimer


normal) porque fui muito rápida com a dosagem. Na Internet, os úni­
cos protocolos que encontrei indicavam grandes doses algumas vezes
por dia e, como descobri naquela semana, doses menores e lentas du­
rante todo o dia seria a forma correta. No entanto, apesar da reação de
Herxheimer do Patrick (por eu não ter dado uma dosagem pequena
de forma lenta), ele estava visivelmente melhor. Sete dias mais tarde
meu filho tinha melhorado o contato visual e estava pedindo coisas que
nunca tinha pedido em sua vida. Às 2 ih o o ele me olhou diretamente
nos olhos e disse: “Eu quero cama”. Com meu queixo caído, sem acre­
ditar, eu o segui escada acima para o seu quarto. Quando chegamos lá,
ele se virou para mim, me olhou bem nos olhos de novo e disse: “Eu
quero tomar banho”. Sabia que não estava sonhando e que realmente
tinha acabado de ouvir isso. Após o seu banho, ele me olhou direta­
mente nos olhos e disse: “Eu quero escovar os dentes” e, durante todo o
tempo em que escovava os dentes, ele estava rindo. Ao perguntar o que
ele queria, ele me disse: “eu quero ‘cobeto’”, então eu disse: “cobertor”,
e ele repetiu: “cobertor, sim ” e correu para a cama, mergulhando nela
para apreciar o cobertor. Ele nunca tinha mergulhado na cama antes.
Esses foram os primeiros sete dias do CD. Eu fiquei encantada.
Em setembro de 2010, todas as pessoas que anteriormente só es­
tavam usando ervas ou medicamentos para combaterem os vírus, bac­
térias, cândida e outros patógenos começaram a ouvir sobre o CD. Foi
quando as coisas realmente começaram a acontecer.
Voltando a 2007, eu soube como a Dra. Anju Usman estava tendo
grande sucesso com seu protocolo de biofilme. Ela concluiu que vírus,
bactérias, cândida, parasitas e metais pesados estão todos unidos no
biofilme (veja mais sobre isso no Capítulo 5, a partir da página 139). E
quando vi que o CD matava patógenos, neutralizava os metais pesados
e tantas outras coisas que compõem o núcleo do autismo, eu sabia que
mataríamos diversos coelhos com uma cajadada só. Eu também espe­
rava descartar alguns elementos farmacêuticos do protocolo de biofil­
me, como antifúngicos, antibióticos e antivirais, e ser capaz de utilizar
algo que não tenha efeitos colaterais (reação de Herxheimer é diferente
de um efeito colaterall.
A História de Kerri 53
Eu estava a cam inho de descobrir como poderíamos usar esse ba­
ratíssimo oxidante que está disponível em todo o mundo para ajudar
o corpo a se curar do autismo. Outro ponto importante sobre o CD
é que você não precisa levar o seu filho para algum lugar para ser
tratado, como nos casos das terapias hiperbárica, por ozônio e por
quelação IV. Não necessita de médico, ou visitas a médicos em outros
países. É tão simples quanto tomar um suplemento e você altera a sua
própria dose dependendo do que sente e vê. Basicamente, qualquer
família com acesso à internet, dieta, CD e alguns suplem entos pode
curar seu filho do autismo.
Depois de ter sucesso parcial com meu filho por meio de diferentes
tipos de tratamentos biomédicos, mesmo com os melhores médicos do
mundo, era hora de mudar. Com o CD estamos atacando o biofilme
durante todo o dia, uma vez que o CD destrói as proteções de elétrons
das diferentes moléculas que compõem os agentes patogênicos, libe­
rando assim toxinas na corrente sanguínea. Essa liberação de toxinas
é a principal razão pela qual devemos ir devagar e administrar a dose
aos poucos, evitando uma reação de Herxheimer, pois muitas dessas
crianças têm uma grande carga tóxica. Se matarmos muitos patógenos
de uma só vez, muitas toxinas cairão na corrente sanguínea. O corpo
buscará eliminá-las imediatamente, principalmente através de diarreia
e vômitos. Isto é desagradável e totalmente evitável.
O CD é tão benigno que você pode usá-lo em sua pele, cabelo, ore­
lhas, olhos, pela via oral, retal ou vaginal, por inalação, etc. Nas doses
em que usamos o CD em soluções líquidas, as células saudáveis não
são prejudicadas. Ele ataca especificamente os patógenos, devido às
cargas negativas deles. Quando eu entendi o básico, e vi que Patrick es­
tava melhorando, comecei a compartilhar com outras pessoas para que
entendessem como usar o CD. Muito rapidamente, começamos a obter
os resultados que muitos médicos não estavam tendo. As crianças no
espectro do autismo estavam melhorando, algumas começaram a se
recuperar, e nós tivemos que parar para observar. Fiquei encantada
novamente.
54 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Em novembro, uma criança se recuperou e, então, em dezembro,


outra criança também se recuperou. Suas famílias os levaram para os
respectivos psiquiatras e médicos de cada uma para que os diagnósti­
cos fossem removidos. Aqueles foram os muito importantes primeiros
passos que me convenceram de que isso era algo que tínhamos de con­
tinuar fazendo. Começamos a espalhar a notícia de que esse tratamen­
to era barato e estava disponível em todos os continentes do mundo.
Com minha experiência em biomedicina, eu aprendi que você
presta atenção às reações enquanto aplica a dose. A regra é manter do­
ses pequenas e lentas. Nós chegamos à dosagem ideal de uma gota por
vez e, na medida em que as crianças iam se recuperando, os pais iam
compartilhando suas histórias com outros pais e mais e mais pessoas
começaram a usar. Foi um movimento que surgiu com os pais, com o
envolvimento de pessoas comuns.
Foi aí que se deu a explosão. Comecei a entender que essa era a
peça que estava faltando no quebra-cabeça e a que estávamos procu­
rando. Com toda seriedade, não existe uma cura única para crianças
com autismo, razão pela qual cada criança segue um protocolo diferen­
te para sua recuperação. Embora tenhamos testemunhado um grande
sucesso com o CD, hoje eu continuo trabalhando para descobrir no­
vas modalidades que possam ajudar essas crianças a serem curadas
da forma menos invasiva possível. Agora que tínhamos obtido sucesso
na América Latina, eu precisava compartilhar esses tratamentos com
famílias de crianças com autismo em todo o mundo.
Por volta dessa época algo muito interessante começou a acontecer
com os enemas, ou aplicações por via retal, de CD: parasitas; mais espe­
cificamente, lombrigas eram expelidas com os enemas de CD quando os
pais e seus filhos usavam o protocolo. Hoje, tenho centenas de fotos que
foram enviadas a mim por pais de todo o mundo (países de primeiro e de
terceiro mundo) que viram vermes expelidos pelas fezes.
No momento, testes de laboratório são totalmente inadequados,
mas um veterinário atento pode facilmente verificar a presença de
parasitas em uma amostra de fezes usando um microscópio de alta
A História de Kerri 55
potência. Os resultados dos exames das crianças que fizeram a ava­
liação das amostras de fezes por microscopia revelaram a presença
de vermes. Oxiúros, lombrigas, tênias e ancilóstomos são os mais
comumente encontrados. Análises de fezes feitas por laboratórios
normalmente não detectam parasitas, mesmo quando verm es clara­
mente podem ser vistos e fotografados com o uso do microscópio. Na
verdade, uma mãe que conheço enviou um verme vivo que seu filho
havia expelido para um laboratório. O resultado? Nenhum parasita
detectado! Nesse ponto, então, não se pode confiar em exames copro-
lógicos quando se procura por parasitas.
Dr. Andreas Kalcker e Miriam Carrasco foram de grande ajuda na
montagem desse quebra- cabeça, formulando um protocolo antiparasi-
tário espetacular que tem ajudado muitas crianças, incluindo o Patrick.
Em outubro de 2011, Andreas me deu o primeiro protocolo antiparasitá-
rio, e famílias na Espanha, México, Venezuela e outras em toda a América
Latina começaram a usá-lo. Abordaremos isso de forma mais profunda
no Capítulo 8, página 252, e como isso afetou a minha vida, bem como
a vida de tantas outras famílias com crianças no espectro do autismo.
Em janeiro de 2012, entrei em contato com Teri Arranga e eu fui
convidada para falar na conferência AutismOne em maio de 2012. Essa
seria a primeira vez que eu iria me apresentar em inglês na AutismOne
e também, obviamente, a primeira apresentação sobre 0 CD. Depois de
oito anos na biomedicina e seis anos ajudando famílias na América La­
tina, eu estaria me expondo à crítica, sabendo muito bem que haveria
um preço a pagar. Ao mesmo tempo em que estaria alcançando famí­
lias nos EUA pela primeira vez, eu acabaria sendo objeto de críticas na
blogosfera. Nós sobrevivemos!

Em 2010, quando eu conheci o CD e comecei a observar o mila­


groso trabalho que ele realiza com o autismo, esperava que os pais,
médicos e profissionais que lidam com autismo fossem ficar animados.
Imaginei que eles fossem começar a pesquisar sobre como e por que
a molécula de dióxido de cloro estava curando o autismo. Mas, para o
meu desapontamento, as pessoas estavam desinteressadas. Algumas
56 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

inclusive diziam que o que eu tinha visto era impossível ou, ainda, que
o CD era tóxico. Bem, quanto a isso eu posso dizer que curar o autismo
com uma substância tóxica é impossível. Desde então, alguns dos me­
lhores médicos do mundo começaram a se interessar (e esse número
está crescendo) e alguns pais estão começando a perceber. Centenas
de pessoas assistiram à minha apresentação na AutismOne. Vários me
disseram depois que inclusive pensaram em não comparecer porque o
título da apresentação parecia bom demais para ser verdade: 40 Crian­
ças Recuperadas em 21 Meses.
As pessoas que com pareceram ficaram satisfeitas com as infor­
m ações e m uitas com eçaram a usar o protocolo. No entanto, o que
estava para acontecer nos dias e sem anas seguintes à m inha apre­
sentação me deixou perturbada e foi m uito além dos meus piores
pesadelos. Alguns pais me atacaram através de cartas e da inter­
net. Recebi am eaças e e-m ails acusatórios com discursos de ódio
e palavrões.
Na m aioria dos casos, esses e-m ails e blogs eram de pais que
eram contrários à biom edicina. Pessoas do meio da biom edicina
me disseram para não me preocupar, que essas pessoas sem pre fa­
ziam esse tipo de coisa com os outros. Eles se colocavam no ca­
m inho das novas e brilhantes intervenções m édicas a fim de ga­
nharem atenção. Eles desviam a atenção do tratam ento, alteram a
verdade e, em alguns casos, m entem para as pessoas sobre o que
está acontecendo apenas para colocar esses pais em pé de guerra.
Eu nunca poderia im aginar nada parecido com o que aconteceu. No
entanto, com o passar do tem po, pararam as am eaças, as postagens
negativas, etc.
Atualização em 2014
Uma das minhas citações favoritas afirma 0 seguinte:
"Toda verdade passa po r três estágios. Primeiro,
ela é ridicularizada. Em segundo lugar, sofre violenta oposição.
Em terceiro lugar, ela é aceita com o ó b via ."
A História de Kerri 57

Felizmente, a conferência AutismOne de 2013 foi uma experiên­


cia totalmente diferente - 0 que pode indicar que estamos entrando
nessa terceira fase. Em maio de 2013, alcançamos 93 recuperações e,
durante a minha apresentação na AutismOne, alguns pais corajosos
subiram ao palco comigo para compartilhar histórias de cura e recu­
peração de suas crianças. Não houve ataques. Durante o lançamento
da primeira edição deste livro na conferência, muitos dos nossos m a­
ravilhosos moderadores estavam prontos para responder às pergun­
tas e ajudar os pais interessados em começar o tratam ento. Eu tive
uma sessão de autógrafos com o prazer de me encontrar com muitos
pais que eu apenas conhecia através de e-mail ou Facebook. Em ja ­
neiro de 2014, a prim eira edição já havia vendido milhares de cópias.
Se você pesquisasse sobre “autism o” na categoria “livros” do site da
Amazon, você veria o livro em várias posições nas duas prim eiras pá­
ginas entre cerca de 10.000 ou mais resultados de busca, e a maioria
sendo comentários sendo de cinco estrelas. Se você alterasse a busca
para “Avaliação do Cliente Com um ”, o livro viria entre os 10 mais, por
vezes na posição n° 1.

Este sempre foi um movimento de base impulsionado pelos pais,


e hoje há ajuda on-line disponível em 7 idiomas para responder per­
guntas e oferecer apoio. Como com qualquer coisa, se você atrair aten­
ção suficiente, também vai atrair alguns “inimigos”; entretanto, o CD
já conquistou o seu lugar nas modalidades de tratamentos que estão
curando os sintomas conhecidos como autismo.

O CDS (do inglês, chlorine dioxide solution - solução de dióxido de


cloro) foi introduzida na primeira edição do livro, época em que ainda
estávamos esperando que fosse algo melhor do que já sabíamos que
era. Tratava-se de uma forma de CD de gosto mais tolerável ao paladar,
a qual continua sendo uma excelente escolha de preparação para aqueles
que são extremamente sensíveis e têm intolerância até mesmo a uma
única gota do CD clássico. No entanto, descobrimos ao longo dessa jo r­
nada que apenas uma criança até agora se recuperou tomando unica­
mente CDS - os outros 114 fizeram uso do CD clássico.
58 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Nesta edição, estamos introduzindo o Preparado [Solução] de Dió­


xido de Cloro, CDH (do inglês Chlorine Dioxide Holding). Quando essa
técnica de preparação foi introduzida, ela foi apresentada como algo
semelhante ao CDS, mas com gosto mais suave, mais fácil de ser tole­
rada e com menos reações de Herxheimer. No entanto, há uma grande
diferença. O CDH ainda contém uma pequena quantidade da matérias-
-primas necessárias para a preparação do CD (clorito de sódio e ácido
cítrico/clorídrico), enquanto o CDS é somente gás de dióxido de cloro
dissolvido em água. Essa pequena quantidade de matérias-primas na
preparação do CDH pode ser o que faz a diferença. Após 90 dias de uso
do CDH com mais de 70 famílias, não houve falhas. Os ganhos não se
estabilizaram, e os pais parecem achar mais fácil aumentar a dose das
crianças sem que ocorram quaisquer reações de Herxheimer. Outra
coisa surpreendente sobre o CDH é que o adoçante natural Stevia pode
ser adicionado para melhorar o sabor sem ocasionar perda da potência
da dose. Isso pode representar uma mudança positiva para as crianças
que não suportam o sabor do CD clássico. Devemos atentar para o fato
de que nem todas as marcas de Stevia são iguais e pode haver algumas
que não possam ser usadas. Ainda estamos testando várias marcas.
O CDS e o CDH ganharam seu lugar entre os métodos de prepara­
ção do dióxido de cloro, permitindo assim que mais pessoas pudessem
se beneficiar das propriedades curativas do CD que, de outra forma,
não eram capazes de tolerar.
As pessoas estão sempre interessadas em saber como meu fi­
lho Patrick está, e fico muito feliz em compartilhar um pouco sobre 0
que vem acontecendo em sua vida ultimamente. Em agosto de 2013,
Patrick fez 13 anos. Eu esperava que ele já estivesse recuperado; no
entanto, ainda estamos trabalhando no sentido de uma recuperação
completa. Ele está melhor a cada mês e seu atual ATEC (do inglês Au-
tism Treatment Evaluation Checklist - Questionário de Avaliação do
Tratamento do Autismo) está em algum lugar entre 22 e 24. Patrick
é muito social e adora uma festa. Neste Halloween, minha irmã deu
uma festa e ele só quis ir para casa às 231130. Ele também adora passar
tempo com a sua família. Toda noite ele me diz: “Eu te amo mamãe, me
A História de Kerri 59
dê beijinhos”. Essa não é somente a sua maneira de me dizer que quer
um beijo, mas também de mostrar que quer eu fique um tempo com ele
antes de irmos dormir.
Ele prepara a sua própria comida na cozinha e, mesmo tendo sem­
pre gostado de ajudar a cortar os alimentos, ser capaz de colocar a sua
parte na torradeira e aquecê-la por conta própria é algo novo. Nós não
o ensinamos a fazer isso. Um dia ele decidiu por conta própria que iria
aquecer e servir o seu próprio jantar. Outro grande avanço é que ele
agora é capaz de se limpar depois de ir ao banheiro, que é algo em que
ele sempre pedia ajuda. Ele ainda coloca por si próprio seus fones de
ouvido para ouvir videos do YouTube ou assistir DVDs, caso alguém
tenha que fazer uma ligação telefônica.
Nós não temos quaisquer problemas de comportamento e, se nin­
guém lhe dissesse que eu tenho um filho com autismo e você nos visse
por aí, você nunca saberia. A apraxia continua sendo o maior fator de
atraso na recuperação do Patrick. Mesmo assim, Patrick se comunica
mais do que nunca, e tenta se comunicar como nunca antes.
Enxergando o trajeto futuro desse movimento tão longe quanto
consigo agora, acredito que se a verdade realmente passa pelas 3 fases,
então já entramos na terceira, em que ela é “autoevidente”. O protocolo
do CD já recuperou 115 crianças (desde de dezembro de 2013); é utili­
zado em 58 países; e já ajudou mais de 5.000 pessoas no espectro, com
mais e mais recuperações sendo acrescentadas a cada dia. O poder da
mídia social permite que os pais compartilhem com outros pais os seus
sucessos com o protocolo, trazendo assim uma coesão maior. Os pais
na comunidade do autismo confiam mais em outros pais do que nos
próprios médicos, e com toda a razão.

Até aqui nós já quebram os muitos estereótipos associados à


cura do autismo. Por exem plo, sabem os agora que, após os 9 anos
de idade, a recuperação ainda é possível (um homem de 31 anos está
se aproximando da recuperação enquanto escrevo estas palavras).
Você não precisa ser rico para recuperar seu filho do autism o. Você
não precisa saber inglês - existem grupos no Facebook em 7 línguas
60 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

diferentes e este livro vai ser traduzido para pelo menos 13 outros
idiom as. Sabemos agora que o autism o não é uma doença de or­
dem psicológica. É de ordem biom édica: vírus, bactérias, cândida,
parasitas e m etais pesados causam os com portam entos que levam
ao diagnóstico do autism o. Ao rem over o que causa os sintom as, 0
diagnóstico é rem ovido tam bém .
Eu testemunho diariamente o que não parecia ser possível: a cura
do autismo.
O futuro é brilhante, e cabe a nós compartilhá-lo!
No desejo de uma saúde melhor,

Kerri Rivera
Jim, Andréas e eu na Venezuela, onde duas das mais incríveis mulheres do mundo têm
uma fundação para ajudar a Venezuela a curar a epidemia de autismo. Sou muito grata a
Yamileth Paduani e a Carolina Moreno pela fundação e trabalho árduo delas. Vinte e oito
crianças foram recuperadas com este protocolo através da fundação em seu primeiro
ano de serviço. Obrigada, senhoras. Tenho muito orgulho de ser sua irmã de coração.
CAPITULO 2
S IM , NÓS PODEMOS!!!

Sem fé, nada é possível. Com fé, nada é impossível.


— Mary McLeod Bethune

ntes de embarcar na busca pela cura do autismo, ouvir as histórias


A daqueles que já passaram por isso pode trazer conforto para você.
Alguns pais de crianças que tiveram seus diagnósticos de autis­
mo anulados através deste protocolo foram generosos o suficiente
para com partilhar uma foto de seus filhos jun to com uma “nota de
agradecim ento”. Você verá que algum as das crianças mais velhas
escreveram suas próprias cartas e com partilharam seus sucessos
com o mundo.

1) Meu filho agora consegue jogar


na Liga Infantil! Graças a uma
pontuação ATEC de 4 .0 autismo é
tratável! OBRIGADA, KERRI!

2) Meu Deus! Eu ainda estou emocionada. Nathan acabou de brincar


direitinho com os carros! Ele os empurrou e disse:"vruum, vruum!"
64 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Até então só fazia caretas, girava ou batia nos brinquedos -


Semana 5 usando o MMS.

3) Hoje, na escola do meu filho houve um evento chamado "Eu


Posso Correr" para promoção da boa saúde e para arrecadar
alimentos para famílias em nossa comunidade. No ano passado
ele não conseguiu completar nem 1 quilômetro e meio — eles
correm ou caminham por uma trilha. Este ano, ele correu três
quilômetros. Como assim????? 7 meses de MMS e 6 meses com
tratamento antiparasitário.

5) Uau! Isso é algo para se agradecer! Estava na hora de fazer o


ATEC do meu filho após o MMS (7 meses fazendo desintoxicação
de parasitas) e sua pontuação foi um... toquem os tambores
por favor... 15! Leia direito, 15! Eu estou emocionada agora,
enquanto escrevo essa carta. Meu filho tem 14 anos e 4
meses de idade. Ele estava com a pontuação de 27 quando
começamos. Em seguida, subiu para 34 quando começamos o
tratamento de parasitas (seu comportamento piorou); e então
caiu para 21 três meses atrás, e agora 15! Muito obrigada, Kerri!
Sem você, só Deus sabe onde ele estaria.
6 ) Antes do MMS, fomos capazes baixar a pontuação ATEC dos
meus filhos para 24. Embora ele se comportasse de forma
Sim, Nós Podemos!!! 65

geral como uma criança "neurotípica", ainda assim, ele tinha


problemas comportamentais. Ele era agitado e lutava contra a
ansiedade e TOC. Ficávamos constantemente lutando contra
fungos, constipação, metais e viemos a descobrir mais tarde,
parasitas! Começamos o MMS bem devagar. Notamos que
seu estado de humor estava melhorando. Ele estava sorrindo
mais e, de uma forma geral, estava ficando mais agradável
permanecer ao seu lado. Decidimos ver sua pontuação
ATEC após apenas 1 mês. Isto foi chocante: 4!!! Ele caiu 20
pontos em 1 mês!!! Nós temos o nosso menino recuperado e
seremos gratos para sempre! Nós vamos começar o protocolo
antiparasitário este mês e esperamos descer para uma
pontuação ATEC de Oü!

7) Eu só queria compartilhar que hoje a minha filha disse uma


frase completa! Ela normalmente só faz uma frase com duas
palavras e muitas vezes gagueja e balbucia, com problemas
de articulação. Meu marido chegou em casa depois de uma
semana fora por causa do trabalho; ela foi até ele quando
ele se sentou em frente ao computador e disse: "Eu quero
me sentar... com o papai". E na banheira (Eu estou fazendo
o banho de vapor MMS porque os meus dois filhos estão
tossindo), ela olhou para seu irmão e disse: "Olha irmão,
copo." E ela segurou o copo de plástico na frente dele. Ela
nunca foi tão coordenada e "presente", e nem tão articulada
antes. Sou muito grata. Embora ainda tenhamos um longo
caminho a percorrer, sinto como se um enorme peso
tivesse sido tirado dos meus ombros. Obrigada por seu
trabalho árduo.
66 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

9) Meu filho está em um acampamento de três dias com 100 alunos


NT (neurotípicos) do 5o ano! Nós fornecemos toda a sua comida e
comparecemos para levar suplementos duas vezes por dia. Além
disso, ele está sozinho, dormindo com amigos pela primeira vez
em sua vida! Não tenho palavras além de agradecer ao Senhor
por me trazer Kerri Rivera e também por dar a mim e à minha
família forças para nunca desistirmos! Nosso pequeno pássaro
levantou voo, graças a Deus!

10) Obrigada Deus por sua


fidelidade. Obrigada minha
linda menina por me olhar
nos olhos e sorrir todos
os dias. Obrigada Kerri
McDaniel de Rivera, por
caminhar ao meu lado.
Sim, Nós Podemos!!! 67

11) Olá! Sou Silvia, mãe de Alejandro, e nós moramos na Espanha. Eu


vinha dando MMS ao meu filho por 10 meses sem notar qualquer
alteração. Kerri me disse que eu estava fazendo algo errado, e ela
estava certa. Sendo a guerreira que é, ela pediu que eu lhe dissesse
tudo o que eu estava dando ao Alejandro, e então ela achou onde
estava o erro; Alejandro bebia suco de abacaxi o dia inteiro, ele
tomava mais de um litro por dia, o que fez com que o MMS não
funcionasse. Então eu parei de lhe dar suco de abacaxi há dois
meses, e ele agora é uma nova criança... Ele presta atenção e sua
compreensão é de quase 100%. Posso dizer que o meu bebê não
falava antes, mas com essa mudança ele começou a dizer: "Vamos
mãe!", "Minha mamãe" tudo isso porque eu passei a dar o MMS da
forma correta. Devo aconselhar que não deem suco junto com MMS
pois anula o seu efeito. Eu agradeço a Deus por colocar a Kerri no meu
caminho. Meu filho melhora a cada dia, lentamente, mas é possível
ver que ele está dizendo adeus ao seu antigo mundo. Obrigada,
Kerri, por aparecer em nossas vidas e nos trazer uma luz. Agradeço
também a Jim Humble por trazer esperança às nossas vidas.

12) Agradeço a Deus por


colocar Kerri Rivera
em nosso caminho,
nos devolvendo nosso
príncipe totalmente
recuperado.

13) Meu filho fez 12 anos hoje - Uauü Esta é verdadeiramente a


primeira vez desde o seu primeiro aniversário que meu coração
não se quebra em pedacinhos por causa de mais um ano de
sofrimento e por estarmos longe da recuperação completa!! Ele
68 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

decidiu que ficaria em casa hoje para brincar com seus brinquedos
de aniversário; disse isso para a sua professora (várias vezes), e
quando ela perguntou se ela poderia tirar um dia de folga também,
ele disse: "não!!" Quando seu avô ligou da Holanda para lhe dar os
parabéns, ele sentou-se quieto e ouviu com um sorriso em seu rosto
- o normal seria "não cante". Além disso - lá vou eu contar vantagem
- a professora me disse que ela teve que separá-lo de seu melhor
amigo durante a aula, colocando-os longe um do outro, porque
eles estavam copiando o trabalho um do outro!!! Uau! - ficamos tão
animados - sim, eu sei, nós somos loucos, você pode pensar - mas
se crianças normalmente fazem isso, não me importa o que você
pense, eu vou celebrar!!! Se você acha que isso é estranho, você
deveria ter me visto quando ele mordeu uma criança aos 3 anos!!
Eu quero incentivar todos vocês hoje a reparar nas pequenas coisas,
a registrar todas as mudanças num diário, junto com as pessoas
que estão em contato com seus filhos. Você irá se surpreender com
o quanto nós deixamos passar, porque passamos cada momento
apenas vigiando-os! Eu me sinto tão abençoada!!

14) Querida Kerri, muito obrigada


sorriso de nosso filho de volta. A felicidade que
você pode ver nestes olhos vem de escutar os
seus conselhos e sobre o seu incrível protocolo.
Nós nos surpreendemos quando sua pontuação
ATEC caiu 18 pontos em três semanas, e chegou
agora na marca de um ponto, partindo do início que era de 36,
em menos de um ano. Agradeço a Deus todos os dias por ter ido
à palestra A utism O ne em 2012, onde você abriu meus olhos para
o que poderíamos fazer para ajudá-lo. Quero que todos os pais
saibam que este é um protocolo verdadeiro, com resultados reais.
Mais uma vez obrigada e que Deus abençoe tudo o que vocês têm
feito por nossas crianças. Você é demais! Com carinho, Maryann.
Sim, Nós Podemos!!! 69

15) Saudações de Monterrey. Para que você se lembre, nós fomos


visitar você em Puerto Vallarta em 21 de junho, e meu filho começou
o tratamento em julho com MMS. Atualmente o meu filho come
quase tudo por conta própria, e limpa a boca sempre que precisa.
De um mês para cá ele tem feito coisas engraçadas, como tentar
encobrir suas cartas quando jogamos; se ele me vê de cócoras no
chão ele corre e pula em cima de mim. Ele expressa a expectativa
em seu rosto quando sabe que eu vou lhe fazer cócegas. Ele se
esconde atrás da parede quando brinca de esconde-esconde. Nos
dois institutos onde ele frequenta, me disseram que ele agora é
capaz de prestar atenção por longos períodos de tempo, o seu
modo de ser mudou e eles também disseram que o seu contato
visual melhorou muito. De acordo com seu terapeuta, ele é agora
um candidato à fonoaudiologia porque agora consegue prestar
atenção. Para nós, Kerri, isso é um milagre se tornando realidade,
ver o nosso filho despertando pouco a pouco e vê-lo comer tudo
por conta própria. Obrigada por compartilhar tudo isso conosco.

16) Desde que começamos o tratamento com MMS a capacidade de


brincar da minha filha melhorou, e ela consegue olhar nos meus
olhos, o que significa muito para mim. Ela começou a responder
perguntas, envolver-se mais, e agora eu comecei a sentir que o fim
do túnel já não está tão distante. Eu sou tão grata a Kerri por me
mostrar uma maneira de recuperar o meu filho. DEUS ABENÇOE.

17) Olá Kerri, eu não acredito que se passaram cinco semanas desde
que nos falamos ao telefone. Meu filho fez 22 anos ontem. Ele
abriu cada cartão de aniversário e leu o que estava escrito. Nós
sempre soubemos que ele sabia ler, mas ele nunca demonstrou
interesse em abrir os cartões ou os presentes. Ele fez isso na noite
passada. Nos últimos cinco anos, ele apenas vestiu camisas cinzas
70 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

claras. Esta semana ele usou uma azul e uma camisa cinza escuro.
Ele também olhou diretamente para mim e pediu o que queria.
Ainda não houve nenhum efeito colateral. Estamos em 22 gotas
a partir de hoje. 2 enemas de 300ml por dia - 8 gotas - e água do
mar pela manhã. Eu anexei duas fotos que tirei esta semana. Acho
que são vermes. Posso esperar uma melhora? Depois de todos
os tratamentos pelos quais já passamos? Creio que sim. Eu fico
pensando: o que vou fazer com o meu tempo quando ele melhorar
(e estiver possivelmente recuperado)? Eu vou comemorar gritando
de cima do telhado e dedicar-me a ajudar outras famílias. É isso
que eu devo fazer? Seria esse o meu propósito? Eu adoraria!

118) Você é o anjo que Deus nos


enviou. O autismo é uma doença
— curável! Obrigado, madrinha Kerri!

19) Este é Benjamin. Ele tem 4 anos e 5 meses de idade, e uma pon­
tuação ATEC 4 que diminui a cada semana :). Quando foi diag­
nosticado, com 3 anos e 2 meses de idade, sua pontuação ATEC
era de 134. Quando iniciou o protocolo CD o ATEC estava com
18 pontos e permaneceu estagnado após toda uma intervenção
biomédica junto com dieta. Ele parou todos os suplementos, ex­
ceto melatonina, quando iniciou o protocolo e, obviamente, não
podia estar mais satisfeita com essa decisão. Obrigada, Kerri Ri-
vera, por me dar uma maneira de salvar o meu menino. Vamos
continuar com o protocolo até alcançar ATEC = 0 :)
Sim, Nós Podemos!!! 71

20) Obrigado por este olhar.


Partilho este olhar com
você, o mesmo olhar
que você devolveu à
minha mãe. Esta foto não
existiria, se não fosse por
você. Eu te amo muito.
Seu afilhado Gabriel.

21) Minha família e eu somos muito g


Kerri Rivera por disponibilizar o protocolo CD
para tratar o autismo, que me recuperou e fez
uma enorme diferença na vida de milhares de
crianças e famílias em todo o mundo. O CD
pode recuperar até mesmo um adolescente
como eu, de quem muitos desistem. De todas
as intervenções biomédicas, o CD é o menos
dispendioso e faz a maior diferença. M uito
obrigado p o r sa lvar m in h a vida Kerri.

22) Para a minha madrinha Kerri.


Por sua causa, meus olhos agora
enxergam a vida como ela deve
ser... CHEIA DE ESPERANÇA!
Com amor, Gannon.

23) Meus filhos começaram a usar o MMS exatamente há 2


meses e meio, e vimos melhoras quase que imediatamente;
a atenção dos meus gêmeos melhorou apenas alguns dias
72 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

depois que iniciamos o tratamento, e 10 dias após o início


meu filho Juan Pablo começou a me chamar "mãe!" Ele nunca
tinha feito isso antes. (Nenhum dos meus gêmeos falava, ou
seja, eles não eram capazes de falar uma única palavra). Poucos
dias depois, Jesus Alejandro disse: "Mãe, água", enquanto
apontava para a geladeira, e isso foi chocante para mim.

Meus dois filhos podem agora dizer quatro ou cinco palavras


e a comunicação deles melhorou muito, mesmo não estando
perfeita, eles melhoraram muito ao expressarem o que querem.
Já se pode observar melhora na compreensão, na obediência
às ordens e na realização de pequenas tarefas; eles reagem
quando você os chama pelo nome, estão controlando melhor
os seus movimentos intestinais e, em geral, toda a qualidade de
vida ficou muito melhor desde que começaram a usar o MMS.

Sei que ainda temos um longo caminho a percorrer, mas estamos


no caminho certo, e eu confio que, graças à ciência que descobriu
os grandes efeitos desta fórmula maravilhosa para os nossos filhos
autistas, nós vamos recuperá-los, pois o MMS realmente desintoxica!
In g. A rte b y s Cedeho
(Mãe de Jesus Alejandro e Juan Pablo)

24) Querida madrinha Kerri, como


podemos lhe agradecer por expulsar
o autismo da vida deTJ? Nós temos
agora um menino feliz, saudável e
inteligente que tem grande confiança
em si mesmo! Somos eternamente
gratos a você!!!
Sim, Nós Podemos!!! 73

25) Começamos a usar o MMS há um mês. Ainda não chegamos a usar


a dose completa, mas já temos visto alguns resultados incríveis.

Eu levei o meu filho ao sh o p p in g cerca de uma semana atrás,


porque é uma de suas atividades favoritas. Quando chegamos
em casa, ele fez algo que NUNCA havia feito. Ele veio até mim,
abraçou-me e disse: "Obrigado". Uau! Dois dias atrás, meu marido
teve que irá loja de materiais agrícolas porque uma coisa quebrou
lá no celeiro. Então perguntamos ao meu filho se ele gostaria de
ir, e ele literalmente pulou do sofá e animadamente veio conosco.
Enquanto ele estava lá, escolheu alguns livros que o interessaram
e alguns carrinhos de brinquedo. Quando chegamos em casa,
enquanto eu o ajudava com o seu casaco e botas, ele disse:
"você é uma grande mãe". Ele nunca havia se expressado tão
espontaneamente assim, e é tudo por causa do MMS, pois
paramos com todo o resto. Isso me dá inspiração para continuar
o protocolo e estou ansiosa para ver o que o futuro reserva para o
meu filho e nossa família. Obrigada Kerri!

26) Se não fosse por você, Kerri, minha mãe ainda


estaria preocupada sobre o meu futuro. Você é
o meu Anjo da Guarda!!! O autismo é curável!
Obrigado Kerri! Obrigado Kerri!

27) Seu fonoaudiólogo me disse hoje que suas frases estão muito
melhores, mais organizadas, e também a sua capacidade de
dialogar; disse também que a sua concentração melhorou!! Uau!
Antes de chegarmos ao consultório de seu fonoaudiólogo ele
74 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

disse: "Mamãe, minha fala está ficando muito melhor!" Sim, ele
disse isso! Ele sabe!

28) Eu não consigo acreditar! Eu acabei de realizar o ATEC da minha


filha, e em um mês caiu de 72 para 48 !!! Eu estou chocada! Issoé
um sonho? Revisei o teste com meu marido e, considerando que
algumas das nossas respostas poderiam ser apenas sentimentos
positivos, ainda assim a melhora é enorme!! Eu sou tão grata, Kerri
Rivera! Não tenho palavras!! Estou orando para que isso não seja
um sonho!! MUITO OBRIGADA!!! Eu acredito que tem mais pela
frente, mas no momento eu estou em estado de choque!

29) Eu tenho que postar o nosso ganho do domingo: minha filha é


e sempre foi ultrassensível, e aqueles que lidam com isso sabem
que escovar os dentes, pentear os cabelos e tomar banho podem
ser tarefas cruéis tanto para a criança quanto para os pais. Eu
literalmente tenho pavor de lavar os cabelos dela. Ela grita tão
alto que poderia quebrar os vidros da janela. Ela bate nas coxas
tão forte que ficam direto como hematomas. Hoje de manhã ela
entrou na banheira, sentou-se e ficou me olhando enquanto eu
arregaçava as mangas (que é geralmente o momento em que
ela fica nervosa, porque ela sabe que estou prestes a pegar o
chuveiro), ela se levantou, me olhou bem nos olhos, sorriu para
mim e disse: "chuveiro". Eu comecei a lavar o seu cabelo, ainda
certa de que a gritaria começaria a qualquer minuto. Comecei a
lavar e ela disse "Muito bom!" eu sorri e disse:"Muito bom mesmo
querida". Meu marido espiou para ver por que tudo estava tão
tranquilo e ela olhou para ele e disse: "chuveiro papai", sorrindo
de orelha a orelha como se quisesse dizer "eu estou tomando
banho, papai". Que ótima maneira de começar nosso domingo!
Uma maneira maravilhosa para ela e para nós. Eu sinto como se eu
Sim, Nós Podemos!!! 75

finalmente tivesse respirado hoje. MMS é tudo, e vocês também!!!


Um domingo muito feliz;-))))

30) Querida Kerri, MUITO obrigada


por nos ajudar com os complicados
problemas de saúde da nossa filha.
O protocolo de CD / PP permitiu
que a minha filha pudesse dormir
durante toda a noite pela primeira
vez em 7 anos! Um mês utilizando os
medicamentos antiparasitários, ela
dormiu e tem dormido perfeitamente
desde então! Somos eternamente
gratos! Além disso, quanto mais a
carga patogênica diminui com o
protocolo, mais ela come e aprecia
o que come! Minha filha come
até salada agora! E experimentará
qualquer comida que eu lhe oferecer.
Eu agradeço do fundo do meu
coração e serei eternamente grato!
Com amor, TODA a família Clark!

31) Eu fui curado. Sim, nós podemos.


Eu te amo muito, madrinha Kerri!
76 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

32) O meu filho teve uma grande semana - ontem fomos jogar
boliche em família. É difícil perceber ganhos nele às vezes porque
ele não tem uma pontuação muito alta — sua pontuação ATEC
estava em 7 na última vez que fiz o teste, e as mudanças nele
podem ser sutis e difíceis de se notar. Enquanto nós estávamos no
boliche ele estava calmo (apesar da música alta, luzes e agitação),
ele se sentou enquanto não chegava a sua vez para assistir
a todos, (e os vídeos de música passando), sabia quando era a
vez dele e aplaudiu na minha vez (eu estava ganhando do meu
marido naquela hora - haha). Ele carregou sua bola para pista e a
jogou com apenas um braço - Nossa!! Isso foi o mais normal que
já o vi fazer! Ele agora é faixa-marrom em Tae Kwon Do e esta foi
a primeira vez que ele conseguiu balançar a bola (eu costumava
ter de levar a bola para a rampa, ajudá-lo a segurar e contar até 3
com ele para empurrar a bola). Ele foi diagnosticado hipotônico
com três anos e meio de idade, e MMS e PP o ajudaram a ganhar
um pouco de força, energia e resistência. Eu aumentei o seu
MMS uma gota, cerca de 2 semanas atrás e também estamos
acelerando com a GcMaf.

33) Grande momento de superação hoje. O meu filho fez hoje


a primeira aula de sua vida: natação. Ele foi incrível!!! Seguiu
todas as instruções, esperou na fila, sorriu, falou e deixou que
os instrutores o ajudassem. Incrível, eu chorei quase todo o
tempo. Em um determinado momento ele sorriu, acenou e
disse: "oi mamãe!".

34) Meu filho continua melhorando sua caligrafia, e a sua irritação


desapareceu. Tínhamos uma consulta para alunos com necessi­
dades especiais hoje, mas perdemos duas horas e meia de con­
sulta porque ele tem respondido tão bem que não precisa mais
Sim, Nós Podemos!!! 77

de consulta. Eles estão surpresos com a sua resposta ao tratamen­


to. E ele ajudou o seu irmão mais novo a tomar sopa hoje à noite
no jantar.

35) Obrigado, Kerri! Porque


nós seguimos o protocolo
e tivemos grandes óbvios
resultados.
/» Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

37) Eu sou o número 102! Obrigado


por me dar uma chance de ter um
futuro, Kerri Rivera!

38) Em um determinado dia, eu provavelmente disse as palavras


"eu te amo"para os meus filhos pelo menos uma dúzia de vezes.
Meu menino neurotípico quase sempre responde de volta.
Meu menino com sintomas de autismo costuma dizer: "sim,
você ama", como resposta. E eu tenho completamente aceito
que essa é sua maneira de receber os meus "eu amo você".
Muito raramente ele diria"eu te amo"para mim. Bom, agora você
sabe onde eu quero chegar. Esta manhã eu estava passando por
ele e ele me disse "EU AMO VOCÊ!" Eu não tive certeza do que
ele disse porque ele falou bem baixo, então eu lhe perguntei:
"O que você disse?" E ele repetiu: "eu te amo". Eu disse "obrigado
filho, eu também te amo!!!" Mas espere... BAM bambam!!! Estou
comemorando cada pequeno gesto. Apreciando minhas três
palavras favoritas. Amando cada minuto de cada dia. E amando
aqueles lábios vermelhos carnudos nesta manhã, sabendo que
ele está desintoxicando.

39) Estávamos perdendo nosso filho rapidamente. Estávamos


perdidos. Este protocolo nos deu uma direção e nos trouxe o
nosso filho de volta. Ele olha para nós com sorriso nos olhos
e nos diz que nos ama. Ele tem uma infância plena agora.
Palavras nunca poderiam transmitir o tamanho da nossa
Sim, Nós Podemos!!! 79

gratidão pela Kerri e por todos os que a ajudam


a fazer um futuro para os nossos filhos. Veja o
testemunho completo de Gunnar na página
540.

41) Começamos o protocolo DAN quando a nossa filha de 10 anos de


idade tinha 18 meses, e ela permaneceu nele por nove anos. An­
tes de iniciar o CD, nossa filha parecia ser neurotípica, mas ela era
muito dependente de suplementos e o seu progresso estagnou
ou ^uranao os sintom as eonnecidos como Autismo

por alguns anos. Ela tinha barriga


distendida, crescimento deficiente,
grave constipação, ansiedade, um
pouco de TOC e problemas de foco/
concentração/visão embaçada. Seu
ATEC antes de iniciar o CD era 24.
Depois de apenas 26 dias, caiu para
7. Uma queda de 17 pontos em 26
dias! Nós nem tínhamos tido tempo
de iniciar um protocolo antipara-
sitário ou um fim de semana 72/2!
(uma dose a cada duas horas por 72
horas). Sua barriga está muito mais plana e sua ansiedade dimi­
nuiu, assim como oTOC e a questões de atenção que melhoraram
muito! Nós vamos mantê-la no CD e eu estou pensando em ini­
ciar o protocolo por mim mesma esta semana. Como um amigo
disse: "O DAN iniciou o trabalho e o CD a recuperou!"

42) Meu filho acabou de me ver lendo esta página e perguntou o


que era CD Autismo. Eu lhe disse que era o medicamento que
ele estava tomando. Ele disse:"Eu acho que meu autismo acabou.
Como você sabe que alguém ainda tem isso?" Em breve meu
amor, em breve!

43) Spiro e Peter (gêmeos de 9 anos)

Depois de muitos anos de intervenções em nossos filhos


gêmeos, e de obter sucesso moderado, na melhor das hipóteses,
nós ouvimos falar sobre o CD. Demorou cerca de um ano antes
de nos sentirmos confiantes o suficiente para experimentar. Eu
posso honestamente dizer que é a MELHOR intervenção que já
usamos. Nós começamos com o CDS em meados de julho de 2013.
Sim, |\Jôs Podemosü! »

Nos quatro curtos meses que estamos utilizando o CDS, e agora


o CD, tivemos mais ganhos em todas as áreas do que nos últimos
6 anos durante os quais experimentamos tantos tratamentos
diferentes. O que eu amo neste protocolo é a sua simplicidade,
menos é mais, e isso foi uma grande mudança de raciocínio para
mim. Só para se ter uma ideia de como os nossos meninos estão,
vejam suas pontuações ATEC até agora:

Spiro: Ele era o número 100 na ordem de recuperação no "Trem


de Cura"e a 1a criança a se recuperar usando CDS. ATEC antes de
começar o CDS: 22. ATEC um mês após o CDS: 16. ATEC dois meses
após o início do CDS: 9.

Ele mal falava antes do CDS e agora usa palavras simples


Peter:
e combinação de duas palavras para se comunicar. Ele está bem no
caminho da cura. ATEC antes de começar o CDS: 69. ATEC um mês
após o CDS: 55. ATEC dois meses após o CDS: 46.

Nós finalmente sabemos, no fundo de nossos corações, que os


nossos meninos estão no caminho da "verdadeira cura". Não temos
mais aquele estresse e ansiedade sobre o que o futuro nos reserva.
Finalmente sentimos que podemos respirar mais facilmente, e dia
após dia, os ganhos continuam chegando de forma consistente. Os
ganhos permanecem, e isso é o melhor de tudo.

Obrigada aos meus amigos do FB que me apresentaram o MMS


e a Kerri Rivera, por quem temos tanta admiração e respeito. Eu
agradeço a Deus todos os dias pela sorte que tivemos em encontrar
este tratamento. Nossos meninos estão se recuperando e as suas
belas personalidades estão surgindo. Vamos agora olhar para ofuturo
com essa ESPERANÇA. Kerri, nós sempre seremos gratos a você.

Beijos e abraços beijos e abraços beijos e abraços!


82 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Foto dos gêmeos


Spiro e Peter
Sim, Nós Podemos!!! 83

44) Uau... Meu filho com autismo severo entrou pela porta e
passou os braços em volta do meu pescoço e me deu um
abraço normal pela primeira vez em sua vida (6 anos e meio).
Hum... Que coisa louca. Ele limpou o bumbum pela primeira
vez na vida, não me chamou e nem me pediu ajuda. Eu
nem estava no banheiro com ele! Foi quando eu me animei
e perguntei: "Você se limpou???" Juro por Deus, eu ouvi ele
responder: "Sim, mãe!" Ele nunca havia dito uma palavra. Será
que eu estava sonhando? Mas, UAU!!! Que dia!!!

POR FAVOR, COMPARTILHE SUAS EXPERIÊNCIAS!


Os testemunhos são uma das melhores maneiras de se compartilhar suas
experiências sobre este protocolo. Talvez você tenha ouvido sobre o proto­
colo através de um testemunho ou um vídeo. Se você não nos contar suas
experiências, não podemos compartilhá-las ou agir em questões que preci­
sam ser melhoradas ou corrigidas.

Envie seus testemunhos para o e-mail:


testimonials@cdautism.org
Além disso, informe-nos se podemos publicar o seu depoimento, com ou sem o
seu nome.

Mais milagres e testemunhos na página 501.


C A P Í T U L 0__3^
PASSO 1 - DIETA

"Deixe o alim ento ser seu remédio e


o remédio ser o seu alim ento."
— Hipócrates

e eu pudesse escolher uma parte do Protocolo como a peça mais


S importante do quebra-cabeça da recuperação, seria a Dieta. Por
Dieta me refiro ao plano dietético que eu recomendo a todas as famí­
lias que querem iniciar o Protocolo. É uma combinação da clássica dieta
sem nada de glúten, caseína ou soja, em conjunto com a eliminação do
açúcar, xarope de milho, corante, conservante e outros alimentos preju­
diciais. A Dieta é a base para o resto do Protocolo; algo similar a estabe­
lecer as fundações de uma casa para que o resto da estrutura fique firme.
Aderir à Dieta é fundamental para a eficiência do resto do Protocolo.
Quando uma família de uma criança com autismo me procura, a
primeira coisa que eles querem saber é:
— O que posso fazer para ajudar meu filho?
Eu sempre, sempre, com eço pela Dieta. Na verdade, eu os faço
ir em bora da prim eira reunião com a esperança de que eles serão
capazes de recuperar seu filho, mas som ente se eles se com prom ete­
rem io o % com a Dieta. Eu explico para as fam ílias que eles devem
pensar sobre os alim entos da mesma m aneira que seus bisavós pen­
savam. Nas gerações passadas, os alim entos vinham diretam ente da
terra, com pouco processam ento. Frutas, legum es, nozes e carnes
form avam a dieta básica de nossos avós e deve ser assim para os
nossos filhos tam bém . Tem os de pensar em alim entos integrais e
Passo 1 - Dieta 85
não em alim entos processados. Não faz sentido nenhum deixar as
porcarias e com eçar a com er porcarias sem glúten ou caseína.
Depois da minha primeira reunião com a família, eles saem com
a lista de alimentos permitidos e peço que eles me enviem um e-mail
quando conseguirem atingir uma semana inteira sem exceções ou “er­
ros” na dieta. É nesse momento que os pais que estão realmente bus­
cando a recuperação são separados daqueles que apenas estão interes­
sados em ter alguém que “conserte” seus filhos para eles.
Em geral, uma das duas coisas geralmente acontece durante essa
primeira semana. Em um primeiro cenário, eu recebo um e-mail de
uma mãe ou de um pai em êxtase dizendo: “Eu mal posso acreditar,
Johnny dormiu a noite inteira pela primeira vez em anos” ou “o intes­
tino do Johnny trabalhou normalmente”, ou ainda, “Johnny falou duas
novas palavras ontem !” Isso é o que eu espero.
O segundo cenário acontece quando nunca mais recebo notícias da
família novamente. Eles podem ter batido o pé ou tido um período de
adaptação à Dieta que provou ser muito pesado para eles, de modo que
decidiram seguir outro caminho. Isso não quer dizer que todos enxer­
gam o milagre ou que não existe um meio termo. Alguns resultados são
menos óbvios como, por exemplo, mais contato olho no olho ou menos
vermelhidão no rosto, mas, em geral, vemos mudanças positivas. Qual­
quer mudança é um bom sinal. A Dieta é apenas a primeira peça do
quebra-cabeça. Temos que continuar a partir dela, mergulhando nas
intervenções até chegarmos ao resultado final desejado.

Kerri... Deus te abençoe! Quando meu filho tinha 3 anos de idade, pres­
creveram para ele Ritalina', Risperdal* e Clonazepam*... você pode acre­
ditar nisso? É claro que eu nunca dei essas coisas para ele, pois me doía
ver meu filho "drogado". Dois dias após o início da dieta ele dormiu a
noite toda e o brilho dos seus olhos voltou. Eu mal posso esperar para
começar com o MMS, estou tão feliz!!!

Ao longo deste livro, os “milagres”, que são os e-mails e mensa­


gens postadas no fórum dos pais sobre as melhoras das suas crianças,
86 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

foram colocados em caixas de texto (como essa ao lado) e encaixados


no capítulo ao qual cada um diz respeito. Por favor, note que, como
muitos desses milagres foram selecionados há algum tempo atrás, os
contribuintes têm usado o termo MMS em vez de CD. Devido a limita­
ções de tempo, era impossível pedir permissão a todos eles para trocar
MMS por CD em seus depoimentos. MMS e CD são a mesma substân­
cia. Onde a sigla MMS for usada, saiba que o dióxido de cloro é a subs­
tância em questão e que ele é o responsável pela cura.
Nota da autora: Eu não sou contra todos os medicamentos pres­
critos, especialmente aqueles necessários para trazer cura. No entanto,
eu não tolero medicar uma criança com drogas, mascarando os sinto­
mas conhecidos como autismo. Então, quando vejo um e-mail como
o mostrado ao lado, sei que temos uma grande chance de curar essa
criança, porque temos uma mãe comprometida em curar seu filho e
que está animada para ver quais mudanças a próxima ferramenta trará.
O m édico do seu filho pode não ter ouvido falar da Dieta ou
pode estar mal inform ado sobre os seus benefícios. A seção de refe­
rências no fim do livro enum era diversos estudos e artigos que dis­
cutem os efeitos da intervenção dietética no tratam ento dos ASDs
(do inglês Autism Spectrum Disorder - Transtornos do Espectro
Autista). Você pode usá-los como ponto de partida para o seu pró­
prio estudo. Se você estiver se consultando com um m édico, é im­
portante escolher alguém que esteja fam iliarizado com o autism o e
sua recuperação.
Muitos médicos não têm tempo para estudar sobre o que há de
novo sobre recuperação do autismo e, se eles têm recuperação zero,
então devem revisar seus protocolos com extrema urgência. Outro
grande problema na principal corrente da comunidade médica são os
gigantescos egos. Se o que estamos fazendo não está funcionando para
recuperar os nossos filhos, então temos que olhar para o que estamos
fazendo e por que o estamos fazendo. Vamos analisar nossos egos, atu­
alizar nossos protocolos, e procurar o que tem dado certo para as famí­
lias que têm recuperado seus filhos.
Passo 1 - Dieta 87
Pesquisadores do Centro de Autismo da Escola de Medicina de
Nova Jersey descobriram que “crianças com autismo eram mais pro­
pensas a ter respostas imunes anormais ao leite, à soja e ao trigo do
que crianças com desenvolvimento comum”, o que foi publicado em
um capítulo de Cutting-Edge Therapiesfor Autism 2011-2012, por Siri
e Lyons^Além disso, tem crescido o interesse no estudo da conexão
entre 0 autismo e doenças gastrointestinais. Siri e Lyons se referem
também a um estudo realizado na Universidade da Califórnia pelo Da­
vis Health System, onde eles descobriram que as crianças com autismo
nascidas na década de 90 eram mais propensas a terem problemas gas­
trointestinais, inclusive constipação, diarreia e vômitos, do que crian­
ças com autismo nascidas no início dos anos 80.
Se 0 seu médico é desinformado, ou afirma que não há evidências
que provem que a Dieta vai ajudar seu filho, faça por si mesmo a pes­
quisa, uma vez que apenas você é responsável pela dieta do seu filho.
Afinal, por que não fazer a Dieta ? Não custa quase nada e ainda pode
ajudar na cura do seu filho. Não importa se ele come bolinhas de queijo
ou frutas e legumes: a responsabilidade sempre será sua. O dinheiro
é seu. A única maneira de saber com certeza se o seu filho será um
desses que irão se recuperar com a Dieta é tentar. O glúten pode levar
seis meses ou mais para ser removido das microvilosidades, o “carpete
felpudo”, do intestino delgado. Como mencionei antes, algumas crian­
ças têm algumas mudanças óbvias em dois ou três dias, mas mesmo
que a evolução do seu filho venha a demorar um pouco mais que a da
maioria, NÃO DESISTA! Até 0 momento da elaboração deste livro, eu
ajudei cerca de 5.000 ou mais famílias de crianças com autismo; todas
as crianças que tiveram 0 seu diagnóstico revertido, bem como aquelas
que estão bem próximas da recuperação, têm usado uma série de pro­
tocolos variados de acordo com seus sintomas. A única coisa que todas
- inequivocamente - têm em comum é: a D ieta !
Em minha opinião, faz pouca diferença realizar quaisquer outras
intervenções no seu filho se você não for capaz de gerenciar a Die­
ta 24/7/365. Terapia hiperbárica, quelação, ABA (do inglês, Aplied
Behavior Analysis - Análise de Com portam ento Aplicado - ACA),
88 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

sim plesm ente não terão os efeitos desejados se você ainda está ali­
mentando seu filho com “drogas” (comidas impróprias).
Por que eu escrevi drogas? Porque é isso que o glúten e a caseína se
transformam nos corpos de nossos filhos que estão no espectro; mais
especificamente, gluteomorfina (também chamada gliadorfina) e caso-
morfina, que são semelhantes à morfina. Gluteomorfina ecasomorfina
são produzidas no intestino devido à digestão inadequada de peptídeos
(como explicaremos em detalhes mais à frente). Em uma pessoa com a
“síndrome do intestino permeável” (permeabilidade intestinal aumen­
tada), elas são capazes de deixar o intestino e atravessar a barreira san­
gue-cérebro, onde elas agem exatamente como a morfina ou a heroína.
Você daria para seu filho de forma proposital essas drogas de rua? NÃO!
Uma vez que temos essa informação e compreendemos a gravida­
de da questão, temos a responsabilidade de fazer o melhor por nossos
filhos. Temos de retirar os alimentos que os têm feito adoecer. Convide 1
toda a sua família e todos da escola do seu filho para ajudá-lo a curar-
-se. Explique-lhes que não podem mais oferecer esses alimentos ao seu
filho e que, ao fazer isso, é como se estivessem lhe oferecendo uma dose
de morfina. Se isso soa drástico é porque realmente o é!
Pesquisadores descobriram uma quantidade anormal desses pep­
tídeos não digeridos (gluteomorfina e casomorfina) na urina de crian­
ças com autismo, revelando a presença deles no corpo. Entre outros, o
Dr. Knivsberg e seus colegas na Noruega descobriram que as amostras
de urina das pessoas com autismo, PDD (do inglês Pervasive Devel­
opmental Disorder - Transtorno Global do Desenvolvimento), doença
celíaca e esquizofrenia continham grandes quantidades do pepitídeo-
casomorfina.2 Da mesma forma, a gliadorfina (gluteomorfina) foi en­
contrada, através de técnicas de espectrometria de massa, em quanti­
dades pouco comuns em amostras de urina de crianças com autismo.3
Faça a D ie ta l
Ainda assim, existem diversas opções de alimentos que são permi­
tidos. Eu prometo - seu filho não vai morrer de fome! Nós incluímos
algumas receitas no Apêndice 15, página 750, para você começar. A
Passo 1 - Dieta 89

Dieta é, com certeza, a peça mais importante do quebra-cabeça. Se não


pudermos remover o que está diretamente ligado às inflamações no
cérebro e no intestino,bem como às reações imunoalérgicas a esses ali­
mentos ofensivos, é quase impossível curar uma criança no espectro.
Eu, pessoalmente, nunca vi uma família recuperar uma criança sem
intervenção dietética. Isso não quer dizer que não tenha acontecido,
mas eu nunca vi ou ouvi falar sobre isso.
Como disse antes, quando a começamos com meu filho Patrick,
ele só estava liberado para comer batatas fritas caseiras. Então, ele só
comia isso. Pouco a pouco ele começou a aceitar mais alimentos. Eu
garanto que o período de adaptação acaba e, aí eles passam a comer.
Pare o ciclo de inflamação e do vício. Só então o seu filho começará a
se curar e, uma vez que a criança começar a se sentir melhor, ela vai
aceitar mais alimentos.
No caso do meu próprio filho, sua diarreia ácida e suas noites sem
dormir pararam na semana que começamos a Dieta. A partir daquele
momento, eu fui fisgada não só pela Dieta, mas também pelos trata­
mentos biomédicos para curar o autismo. Nunca mais olhei para trás.
Encorajo-lhes fortemente a experimentarem a Dieta com seus filhos ou
mesmo como família. É uma coisa incrível.

Imagino que o que tenho a dizer pode encorajar alguns de vocês


que recentemente fizeram grandes mudanças na dieta dos seus
filhos e estão lutando com tudo o que isso envolve. Coloquei meu
filho em uma dieta GF/CF/SF... bem, basicamente, uma dieta livre
de TUDO quando ele tinha 11 meses de idade, após um desastre
induzido por vacina.
90 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Minha decisão de colocá-lo em uma dieta foi criticada por quase to­
dos na minha vida, começando pela pediatra dele, que me disse que
eu estava "apenas imaginando" que o quadro dele tinha regredido e
que ele "provavelmente não era alérgico"ao que eu tinha retirado; ela
me ligou uma semana mais tarde, com os resultados do teste dele,
um pedido de desculpas e uma longa lista de coisas as quais ele era
alérgico! Ele está agora com apenas um pouco mais de sete anos e
passando MUITO BEM.
Eu acabei de lhe dar um muffin GF/CF, ao que ele disse: "Você sobe o
que eu mais amo em você, mamãe? Eu a amo por você ser tão bondosa
conosco, e que você sempre faz questão de que comamos comida que
não nos faz mal". Assim, não se sinta mal por não dar ao seu filho um
sorvete quando o sorveteiro passar, ou por não encher a cesta de Pás­
coa deles de corantes neste fim de semana. Pode levar anos, mas eles
vão reconhecer que você os amava o suficiente para NÃO lhes dar
essas coisas.

Algumas outras dicas incluem o seguinte:


Revise a Lista de Suplementos do seu Filho
Seu filho está tomando mais de 30 suplementos diariamente? Va­
mos falar mais sobre isto ao longo do livro, mas este protocolo é ajus­
tado para eliminar excessos e não .
para preencher deficiências com
suplementos. É importante rever
cuidadosamente os suplementos 1A W ----- — -C
do seu filho. A fim de maximizar
os benefícios do protocolo, consi­ K
dere remover todos os antioxidan-
tes (eles matam o CD - mais sobre
isso no Capítulo 5, página 148), cálcio, magnésio (que alimenta o bio-
filme), bem como 0 ferro e a B12 (que são os alimentos favoritos dos
parasitas). Suplementos para melhorar a fala, reduzir as convulsões,
Passo 1 - Dieta 91

enzimas e probióticos têm seus lugares em protocolos individuais, ob­


viamente. A B12, além de ser conhecida por alimentar parasitas,tam ­
bém é conhecida por impulsionar a fala em algumas crianças. Se o seu
filho apresentou melhora na fala através da B12, pode ser que valha a
pena mantê-la. Como sempre, essas são decisões que cada família tem
que fazer para o seu filho de forma individual.
Se um determ inado suplem ento provou ser benéfico para o seu
filho, então não o rem ovafà exceção dos antioxidantes e outros su­
plementos acim a m encionados). O objetivo deste passo é rem over
os suplementos desnecessários, uma vez que é mais provável que
eles estejam alim entando os parasitas e criando “ruído em excesso”
no corpo. Qualquer coisa que não esteja servindo a um propósito
precisa ser elim inada.
Mantenha um Diário
Mantenha um registro dos alimentos que você removeu e daqueles que
você adicionou. Em seguida, tome nota das reações que você observar:
erupções cutâneas, mais ou menos hiperatividade, comportamento au-
toestimulatório mais ou menos
fraco, padrões de sono, frequên­
cia e consistência com que ele
defeca, birras, aceitação de no­
vos alimentos, contato visual,
linguagem,etc. Anote tudo para
que você possa acompanhar
quaisquer relações ou padrões
que lhe permitiram identificar
quando algo está funcionando
ou não. Guarde essas observa­
ções em um caderno, porque elas ajudam a nos guiar, especialmente
aqueles pais que estão estressados, exaustos, e dormindo muito mal.
Não se Preocupe com Alimentos Crus ou Refeições
Perfeitamente Equilibradas... Ainda!
Quando você estiver iniciando a transição, alimente seu filho com
92 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

qualquer tipo de alimento que ele/ela queira comer. Estamos dando


passos de bebês. Depois que seu filho estiver 100% na Dieta, você pode
começar a adicionar novos alimentos, pedaço por pedaço se necessário.

Faça o ATEC
Mantenha o controle do progresso como questionário ATEC (veja
a página 666), que pode ser encontrado em:

www.autism.com/index.php/ind_atec
Esta é uma excelente maneira de ver como você está indo. Toda
vez que começar uma nova intervenção, é uma boa ideia fazer o ATEC,
e depois repeti-lo a cada três meses, aproximadamente, para ver como
seu filho está evoluindo. Às vezes, nossos filhos estão se recuperando
diante dos nossos olhos e nem sequer reconhecemos. O ATEC pode
ser utilizado para medir os efeitos de todas as novas intervenções, não
apenas o da Dieta.

Usar o ATEC é uma ótima maneira de mensurar a melhoria. Mui­


tos de nós estamos cansados e esgotados, ou não temos uma boa me­
mória. Um questionário formal pode nos ajudara discernir quando
uma intervenção está funcionando ou não, e leva apenas cerca de sete
minutos para preencher. Veja no Apêndice 4, página 666, um exemplar
da pesquisa e mais informações sobre o ATEC.

Leia sempre os Rótulos


Leia o rótulo na parte de trás de todos os paco­
tes - não apenas a parte da frente que diz: “não con­
tém glúten”. Muitas vezes eles têm açúcar, fermento,
carrageninas ou outros itens que não são permitidos.
Temos que saber o que estamos colocando dentro
do corpo dos nossos filhos. Se você nem consegue pronunciar, não vai
querer colocá-lo em seu filho. Tenha cuidado com agressores escondi­
dos tais como malte, aromatizantes naturais,aromatizantes artificiais,
soro de leite, os números (vermelho 40,E-44i), etc.
Passo 1 - Dieta 93

Tenha um Sistema de Apoio


Não importa se é um amigo, membro da família, anjo de resgate
ou vizinho. Tenha um ombro no qual possa se apoiar. A recuperação
do autismo é uma maratona, não uma corrida de ío o m rasos, e nin­
guém deveria ter que percorrê-la sozinho. Há tantos pais maravilhosos
lá fora que andaram por esse caminho e estão dispostos a ajudar os
novatos! Assim como esse livro, temos vários fóruns públicos abertos,
como os seguintes:
www.cdautism.org
e
www.facebook.com/groups/AutismCD
Esse é um excelente recurso para encontrar as últimas infor­
mações, as mudanças de protocolo e compartilhar esperança e/ou
frustração com pais de todo o mundo que estão trilhando o mesmo
caminho. Não se esqueça de se inscrever para receber o nosso boletim
informativo, o que também pode ser feito ao visitar nossa página:
www.cdautism.org!
Um Dia de Cada Vez
Pensamentos de derrota só vão atrapalhar sua resolução em ajudar seu
filho. Eu não posso fazer isso para o resto da vida do Johnny!” ou “Como
vou passar por isso esse ano?” são pensamentos de derrota. Prossiga de
hora a hora ou minuto a minuto, e saiba que há vitórias diariamente no
mundo do autismo. Devemos tirar força dessas vitórias, mesmo quando
elas não sejam nossas. Tanto este livro quanto o meu site têm uma seção
de milagres e depoimentos (veja o Capítulo 2, página 63 e Apêndice 1,
página 501), que são mensagens verdadeiras que recebi de pais descre­
vendo os avanços que seus filhos obtiveram como resultado do Protoco­
lo. Recebemos esse tipo milagroso de e-mail e mensagem do fórum todos
os dias, mas tivemos que separar e escolher qual deles compartilharía­
mos no livro. Você também os verá espalhados em diversos momentos
ao longo dos capítulos deste livro. Tire algum tempo para lê-los, saiba
que crianças estão se recuperando todos os dias e acredite que seu filho
94 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

pode ser o próximo. Se algo não sair como o planejado, acorde no dia
seguinte e saiba que, ESTE É o primeiro dia da recuperação do autismo.
Por que meu Filho, que está no Espectro, precisa de
uma Dieta sem Glúten, Caseína ou Soja?
Como disse antes, nunca vi uma criança se recuperar sem a Dieta.
As informações a seguir vêm de iv iv w .g fcfd iet.co m e explicam por
que a Dieta é tão importante para as pessoas com autismo.
Estudos científicos têm mostrado a presença de níveis elevados de
peptídeos derivados da caseína e das proteínas do glúten.4-5 O processo
de digestão é considerado “normal”, em termos de digestão de prote­
ínas para a população como um todo, na medida em que eles produ­
zem partículas menores, chamadas peptídeos, que são subdivididas em
aminoácidos. No entanto, para pessoas diagnosticadas com autismo
é mais difícil digerir algumas dessas proteínas adequadamente, per­
mitindo que elas entrem diretamente no sangue como peptídeos. Isso
muitas vezes acontece devido a uma falta de enzimas que ajudam na
assimilação ótima de alimentos e pode ser um fator importante para
provocar a exagerada permeabilidade do intestino (síndrome do intes­
tino solto). Isso resulta em uma digestão pobre, o que facilita a entrada
dessas proteínas nocivas diretamente na corrente sanguínea, onde elas
podem atravessar a barreira hematoencefálica.
A síndrom e do intestino perm eável tem sido atribuída a vários
sintom as tais como vírus, cândida; glúten, que produz zonulin, uma
proteína que pensava-se ser a causadora do intestino solto; entre
outras coisas.6
Alimentos que contêm glúten podem destruir o sistema digestivo
se forem consumidos excessivamente ou se forem introduzidos muito
cedo na dieta de uma criança. O trigo é hibridizado através de pro­
cessamento artificial, resultando em grãos inadequadamente prepara­
dos. Alimentos que contêm caseína também podem destruir o sistema
digestivo porque são pasteurizados e/ou homogeneizados. Esses pro­
cessos podem resultar em danosas enzimas que quebram o glúten ou
a caseína, causando assim uma digestão incompleta dessas proteínas.
Passo 1 - Dieta 95
Recentemente, o Dr. Andreas Kalcker nos apresentou a teoria de
que a incapacidade de digerir corretamente essas proteínas pode de­
rivar diretamente dos parasitas notrato intestinal. Esses parasitas po­
dem contribuir para um intestino solto e, assim, desempenhar um pa­
pel no desenvolvimento de alergias ao glúten, caseína, soja, etc.
Glúten é encontrado primariamente no trigo, centeio, cevada,
aveia, espelta, malte, a maioria dos pães, bolos, muffins, cereais, torti-
lhas de farinha, pizzas, tortas, donuts, etc. Glúten também é encontra­
do em amidos, sêmola, cuscuz, malte, alguns vinagres, molho de soja,
molho teriyaki, aromatizantes, corantes artificiais e proteínas vegetais
hidrolisadas. A caseína está contida no leite de vacas, ovelhas, cabras e
qualquer um dos seus derivados, tais como o iogurte, a manteiga, o sor­
vete ou o queijo. Nenhuma forma de leite de vaca pode ser consumida,
uma vez que provoca inflamação e muco. Mesmo que o produto afirme
ser livre de lactose, creme, ou caseína - ele não é permitido.
Fragmentos de glúten e caseína digeridos de forma imprópria po­
dem entrar na corrente sanguínea e atravessar a barreira hematoence-
fálica. Devido às suas propriedades opioides, esses peptídeos podem
reagir com os receptores opiáceos no cérebro, causando efeitos seme­
lhantes aos de uma droga opiácea, tal como a heroína ou a morfina.7Es­
ses opiáceos são chamados gluteomorfina (ou gliadorfina) e casomorfi-
na, e podem reagir com algumas partes do cérebro como, por exemplo,
os lobos temporais, que estão ativamente envolvidos no processo de
integração da linguagem e audição. Curiosamente, essas são duas das
áreas mais afetadas pelo autismo.
Além dos seus efeitos sobre o cérebro, alimentos opióides podem
causar inflamação no intestino e no cérebro. Quando uma criança tem
uma alergia a um alimento - neste caso ao glúten, à caseína e/ou à
soja, etc. - uma vez que ele entra no corpo, o sistema imunológico o
enxerga como um invasor e reage para tentar proteger o corpo dessa
substância.
Na primeira vez que o corpo é exposto a um alérgeno alimentar, o
sistema imunológico cria anticorpos específicos de imunoglobulina E
96 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

(IgE) contra o alérgeno. Anticorpos IgE circulam no sangue e grudam


em células imunológicas chamadas mastócitos e basófilos. Os mastó-
eitos são encontrados em todos os tecidos do corpo, especialmente no
nariz, garganta, pulmões, pele e trato gastrointestinal (TG).Os basófi­
los são encontrados no sangue e em tecidos que tenham sido inchados
devido a uma reação alérgica.

Na vez seguinte em que o corpo é exposto aos mesmos alergêni-


cos alimentares, o alérgenose liga a anticorpos IgE, que se ligam aos
mastócitos e basófilos. Essas ligações entre os alérgenos e anticorpos
levam as células a liberar grandes quantidades de produtos químicos,
sendo um tipo deles as histaminas. Após a libertação da histamina por
um mastócito ativado, a permeabilidade dos vasos próximos ao local
aumenta. Assim, os fluidos do sangue (incluindo leucócitos, os quais
também estão envolvidos na resposta imune) entram na área, causan­
do inflamação. A liberação de histamina também provoca a liberação
de ocitocinas e mediadores da inflamação por leucócitos. Esses produ­
tos químicos, por sua vez, aumentam a resposta inflamatória.
Bem-Vindo à Dieta!
Agora que cobrimos a ciência por trás da Dieta, é hora de começar.
Primeiro, certifique-se de completar o ATEC e salvar os resultados para
que você tenha uma pontuação de base. Em seguida, prepare uma lista
de compras com base nos seguintes itens permitidos.

Nota da autora: produtos orgânicos são melhores, mas não é


obrigatório.

Lista de Alimentos Permitidos


Proteínas:
• Carne

• Frango

• Ovos
• Peixes (pequenos)

• Carne de porco
Passo 1 - Dieta 97
• Peru
• Nada de carnes processadas ou frios (salsicha, linguiça, etc.)
• Nenhum tipo de marisco (de preferência - cheio de toxinas)
Frutas:
• A maioria das frutas frescas é permitida (exceto frutas cítricas,
manga, abacaxi, kiwi Restrinja o consumo de frutas vermelhas)
• Frutas congeladas sem creme ou açúcar
• NADA de frutas em conserva (comida enlatada nunca)
• Tenha cuidado com frutas secas, pois podem conter açúcar
Notas da autora:
Suco não é permitido nesse protocolo, uma vez que já provou que
sempre anula o CD e custa às famílias tempo e dinheiro preciosos. A
quantidade de fruta necessária para fazer um copo de suco também
faz com que ele tenha uma quantidade de açúcares, embora natural,
de modo que ainda pode afetar o sistema imunológico. Crianças nesse
protocolo precisam beber água e, de um modo geral, a maioria daque­
les que antes tomava suco fez a transição de tomar bebidas com sa­
bor para apenas água sem muitos problemas. Se seu filho quiser tomar
uma bebida com sabor, seria aceitável para bater e coar ou espremer
uma maçã, por exemplo, adicionando um pouco de água e, se assim
quiser, adoçar com estévia (as marcas Sweet LeafRou KAL® são boas).
Frutas não devem ser consum idas após uma refeição como so­
bremesa devido à sua rápida digestão. Se forem ingeridas depois
de outros alim entos cuja digestão é mais lenta (com o carne, grãos,
etc.), elas podem ferm entar no estôm ago, causando inchaço, gases
ou desconforto. Fruta é m elhor quando com ida antes de uma refei­
ção ou separada de refeições.
Vegetais:
• Todos os vegetais!!!
• Inclusive batatas fritas, mas não batatas fritas congeladas ou
aquelas de cadeias de FastFood; estas muitas vezes são cober­
tas com farinha.
98 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Nota da autora: Não tolero o uso prolongado de batatas, porque


elas viram açúcar no corpo. No entanto, esse foi o único alimento “per-
mitido” que meu filho comia quando começamos a dieta CF/GF/SF,
Castanhas:
• Amêndoas Avelãs
• Cajus Nozes
• Cocos Nota: Todas fazem ótimos sucos leitosos!
Grãos:
• Amaranto Arroz
• Trigo Sarraceno Sorgo
• Milho Tapioca
• Painço Goma Xantana
• Quinoa

Nota da autora: Eu prefiro uma dieta livre de grãos para a recu­


peração do autismo, especialmente se o seu filho sofre de “grain brain”
(vício em grãos, comportamentos indesejáveis e/ou incapacidade de
concentração depois de comer grãos). Se o seu filho parece ser viciado
em carboidratos, isto é, em frutas e amidos, você pode considerar fazer
a dieta cetogênica ou a dieta de Rosedale.

Mesmo que esses grãos sejam permitidos, eles podem ser difíceis
de quebrar e podem facilmente fermentar no trato intestinal devido ao
crescimento excessivo da cândida, bactérias e parasitas.
Feijões:
• Todos - EXCETO soja • Feijão branco (fava)
• Grão-de-bico • Amendoim
• Lentilha
Passo 1 - Dieta 99

Adoçantes:
• Stevia (esse é o melhor de todos os adoçantes, mas certifique-se de que
ele não contém eritritol - um álcool de açúcar!)

. Xarope de agave

. Mel
. Xarope de ácer (natural/real - não o que é feito a partir de xarope de milho)

. Xilitol
• NADA de açúcar mascavo (não refinado)

• NADA de açúcar.

Nota da autora: Mel é permitido, no entanto, ele pode levar a


picos de insulina.
Lista de Alimentos Proibidos
Depois de trabalhar com milhares de famílias e conduzir uma pes­
quisa independente, minha opinião é que os produtos constantes na
lista a seguir devem ser evitados se a sua intenção é curar o autismo:
• Ácido acético (E260)
• Aromatizante artificial
• Adoçantes artificiais
• Cubos de caldo
• Pão
• Cacau
• Balas
• Cana de açúcar

• Carragena
• Molho de tomate

• Achocolatado
• Corantes

• Cereal matinal de milho


• Xarope de milho
100 Curando os Sintom as Conhecidos como Autismo

• Leite de vaca em qualquer forma (mesmo sem lactose)

• Tortilhas de farinha
• Gelatina

• Malte

• Margarina

• Maionese

• Pipoca de micro-ondas

• GMS (Glutamato Monossódico)


(GMS atende por muitos nomes - numerosos demais para mencion
aqui. Uma lista detalhada está disponível em www.truthinlabeling.orj
hiddensources.html)

• Aromatizante natural
• Sopa de macarrão

• Aveia (exceto a aveia sem glúten da Bob’s Red MUI)

• Massa

Shakes nutricionais para crianças

• Play-Doh™
(Contém glúten - a massa de modelar sem glúten está disponível em
www.discountschoolsupply.com)

• Conservantes

• Carnes processadas (cachorros-quentes, presunto, salsicha, frios)


• Refrigerantes

• Sucos de frutas com ou sem soja

• Leite de soja

• Molho de soja

• Bebidas esportivas
• Açúcar

• Fermento
Passo 1 - Dieta 101

NADA de Leite de Vaca:


• Nem sem caseína
• Nem sem lactose
• Nem orgânico
• Nem cru
• Nem evaporado
• Nada, Nada, Nada de leite de vaca!
• Desculpe, mas leite de cabra também não pode! Ele também tem ca­
seína.
• Todos os tipos de leite de vaca, independentemente do que é remo­
vido deles, fazem com que o corpo produza muco. Este, por sua vez,
fornece um ambiente ideal para patógenos.
Se você está pensando que, quando com eçar a dieta GF/CF/
SF, o seu filho vai m orrer de fome, confie em mim: eles não vão!
A lista de alim entos que podem ser consum idos pode ficar menor,
mas eles vão continuar com endo. Como m encionei anteriorm ente,
o meu filho Patrick com eu batatas fritas caseiras nas três prim eiras
semanas da Dieta, até que com eçasse a aceitar diferentes tipos de
frutas, castanhas e frango novam ente, mas nós fizem os isso: a tran ­
sição. O que tenho visto em meu próprio filho, e em outras crianças,
é que quando eles com eçam a ficar mais saudáveis nas sem anas e
meses após iniciarem a Dieta, eles se tornam mais abertos a aceitar
novos alim entos “perm itid os”.

Uau... surpreendente, Kerri...


Eu sempre acreditei que "você é o que come"e tenho sido muito
cuidadosa com o que dou aos meus filhos, por isso a dieta deles tem
sido bastante saudável, à exceção de um sorvete de vez em quando,
etc. Meu filho cospe balas quando alguém lhe oferece uma, porque
ele realmente não gosta de balas. Ele não é fã de doces, graças a
Deus. Devo dizer, porém, que essa dieta é tudo o que ele precisava!
102 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Existem algumas exceções para a lista anterior. Se você fizer o seu


próprio molho de tomate, maionese, etc. com os itens da lista de ali­
mentos permitidos, então seu filho poderá, obviamente, comer esses
alimentos. A lista se refere aos itens que vêm do mercado, que con­
têm açúcar branco, conservantes e outros ingredientes problemáticos,
Há muitos itens na lista de alimentos proibidos que não contêm
glúten, caseína ou soja. Aqui está a explicação por trás de algumas des­
sas proibições.
Açúcar branco refinado:
Descobriu-se que o açúcar refinado reduz o funcionamento do sis­
tema imunológico, bem como contribui diretamente para a obesidade
e a diabetes tipo II.
A lista a seguir foi extraída de “Suicide by sugar”.8
• O açúcar pode sufocar o sistema imunológico.

• O açúcar compromete as relações minerais no organismo.

• O açúcar pode causar delinquência juvenil em crianças.

• O açúcar ingerido durante a gravidez e a lactação pode influen­


ciar a produção da força muscular do filho, o que pode afetar a
capacidade de um indivíduo se exercitar.

• O açúcar pode provocar hiperatividade, ansiedade, incapacida­


de de concentração e irritabilidade em crianças.

MGS: Uma excitotoxina que pode literalmente “excitar neurônios


até a morte”. Precisamos de todos os nossos neurônios!

Fermento: Alimenta a cândida e outros fungos.


Carragenina: contribui para a inflamação no corpo e estudos a
têm ligado ao câncer do cólon (reto) em ratos.9

Adoçantes artificiais que contêm sucralose: Ao fazer a


sucralose, o cloro no adoçante se liga ao carbono, produzindo uma
substância química conhecida como clorocarboneto. “De acordo com
Passo 1 - Dieta 103

o médico e bioquím ico Dr. James Bowen, clorocarbonetos nunca são


nutricionalmente com patíveis com nossos processos metabólicose
são inteiramente incom patíveis com o funcionam ento normal do m e­
tabolismo hum ano.” 10

Carnes processadas (cachorros-quentes, presunto, frios


e salsichas): As gorduras encontradas nessas carnes podem conter
quantidades elevadas de toxinas, tais como metais pesados, pesticidas
e herbicidas. Além disso, carnes processadas contêm nitrito de sódio, o
que pode prejudicar o fígado e o pâncreas. Elas também podem conter
xarope de milho e aromatizante.

Aromatizantes naturais: A definição exata de aromatizantes


naturais e aromas estáno Título 21, Seção ío i, parte 22 do Código de
Regulamentação Federal reproduzido a seguir:
O termo aroma natural ou aromatizante natural significa que o
óleo essencial, oleorresina, essência ou extrato, hidrolisado de prote­
ínas, destilado ou qualquer produto de torrefação, aquecimento ou
enzimólise, que contém os constitinntes aromatizantes originários de
uma especiaria, fruta ou suco de Jimtas, vegetais ou suco vegetal, le­
vedura comestível, erva, casca, broto, raiz, folha ou material vegetal
semelhante, carne, frutos do mar, aves, ovos, produtos lácteos ou pro­
dutos da fermentação deles, cuja função significativa em alimentos é
aromatizante em vez de nutricional.11
Basicamente, se você começar com um ingrediente natural, você
pode processá-lo ou manipulá-lo da maneira que quiser. Não importa
quantos produtos químicos ou solventes sejam adicionados, ele será
rotulado como “aroma natural”.
Repare que eles podem ser feitos da carne, frutos do mar, laticí­
nios, trigo, etc. podendo também conter MGS.
Corante: Corantes alimentares têm sido associados a reações
alérgicas, hiperatividade em crianças e, até mesmo, câncer. O Verme­
lho No. 2, por exemplo, foi proibido em 1976, depois de suspeitar-se de
que era cancerígeno. O Vermelho No. 40, numa série de testes,foi pego
por causar danos no DNA em ratos.
Quando estamos lidando com crianças no espectro, os seus siste
mas imunológicos já estão comprometidos e suas vias de desintoxica­
ção podem ser bloqueadas ou obstruídas. A ideia é diminuir o fardo
com alimentos vivificantes e nutritivos, em vez de adicionar mais es­
tresse num corpo que já está no limite.

Xarope de Milho/Xarope de Milho Rico em Frutose: Só


porque o milho é um alimento permitido não quer dizer que o xaro­
pe de milho/HFCS (do inglês High Frutose Corn Syrup - Xarope de
Milho Rico em Frutose) também o seja. Ambos desligam o sistema
imunológico, como faz o açúcar refinado. Eles são quimicamente se­
melhantes em suas composições. Há muita controvérsia em torno do
uso de mercúrio no processo de refino e o quanto desse mercúrio resta
no produto final.12

Eu queria atualizá-la sobre tudo o que tem acontecido com a minha


filha. Tivemos um acidente 2 dias atrás. Um professor substituto deu
à minha filha uma barra de granola comum e uma bebida com sabor
contendo sucralose. Sabe de uma coisa, Kerri, quando ela chegou em
casa da escola naquele dia ela estava em seu próprio mundo e estava
me ignorando. Eu soube imediatamente que ela havia ingerido algo
que não deveria. Eu estava brava e triste com o que estava testemu­
nhando. Existe alguma coisa que possamos fazer quando ela toma
coisas que não deveria, ou apenas continuamos com o tratamento??
Depois de um tempo na dieta torna-se óbvio quando acontece alguma
infração, se você está presente quando isso acontece pode dar uma
enzima para ajudar a quebrar o alimento, senão, seguimos adiante e
aprendemos como impedir que isso aconteça novamente no futuro.

Erros Comuns:
“N ã o é g r a n d e c o is a q u e b r a r a d ie ta d e v e z e m q u a n d o

Não é verdade! Toda vez que você quebra a dieta, mais inflama­
ção é causada no cérebro e no intestino. Quando o glúten e as proteí­
Passo 1 - Dieta 105

nas da caseína não são adequadamente quebradas, os peptídeos resul­


tantes chegam ao cérebro como gluteomorfina e casomorfina. Demora
cerca de três dias para a caseína ser eliminada pelo organismo, porém
meses para o glúten ser eliminado.
“M e u f i l h o p o d e b e b e r leite, d e s d e q u e e le n ã o te n h a c a ­
seína. ”

Não é verdade! Se o leite é de vaca, o seu filho não pode beber.


Não importa como ele seja rotulado. Se vem de uma vaca está fora de
cogitação. O leite de vaca pode levar o organismo a produzir muco,
proporcionando assim um ambiente ideal para patógenos que podem
causar inflamação crônica.
“O teste d e a le r g ia d iz q u e m e u f i l h o n ã o é a lé r g ic o a o
glúten o u à c a s e ín a , p o r t a n t o e le p o d e c o m ê -lo s .”

Não é verdade! Se o seu filho tem autismo, ou está no espectro,


ele deve evitar glúten, caseína e soja. Você também deve observar o
seu filho com cuidado depois de acrescentar um novo alimento, ou um
alimento que ele não tenha comido há algum tempo. Em um caso parti­
cular, mesmo a criança tendo resultado negativo para alergia à laranja,
ela continuava a produzir sintomas de uma reação alérgica sempre que
comia uma. Devemos lembrar que o corpo está mudando constante­
mente e que qualquer teste só é bom por alguns meses, se muito.
Eu vi a mesma história se repetindo vez após vez com mangas,
laranjas, bananas, maçãs, milho, etc. Observar o comportamento do
seu filho depois de consumir um alimento do qual você suspeita que
ele possa ter alergia/intolerância é a melhor maneira de medir se o
alimento é aceitável ou não. Enquanto nossas crianças caminham em
direção à cura, alimentos que antes produziam sintomas de alergia po­
dem ser tolerados sem uma resposta do sistema imunológico.
“M e u m é d ic o d iz q u e o a u tis m o n ã o tem c u ra , e q u e a
dieta n ã o f u n c i o n a . ”

Não é verdade! Fuja de qualquer médico que diga que vai tomar
seu dinheiro mesmo acreditando que o autismo é incurável. A primeira
pergunta que você precisa fazer a um médico é:
106 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

“Quantas crianças você já recuperou do autismo?”


Se a resposta for zero, continue procurando!
A Dieta é grátis - ninguém ganha dinheiro se o seu filho estiver
fazendo a Dieta - então faça! Você não tem nada a perder, e tudo a
ganhar. No entanto, se você escolher não fazer, pode perder a saúde do
seu filho ou a vida dele. Comprometa-se 100% com 0 Protocolo e seu
filho pode ser uma das próximas histórias de recuperação.

Meu filho teve o que só pode ser descrito como uma reação milagro­
sa à dieta GF/CF/SF. Desde que começamos há 2 semanas, todas as
áreas vermelhas irregulares em seu rosto desapareceram, os ataques
de raiva diminuíram de 10 para 2, e a diarreia não existe mais.

“N ó s te n ta m o s a d ie ta , m a s J o h n n y n ã o m e lh o r o u n a d a .”

A D ie ta é apenas uma peça do quebra-cabeça. No entanto,


é a base de tudo o que vamos fazer. Sem manter a Dieta, é difícil saber
qual intervenção está realmente ajudando.
A cândida estará morrendo e a reação à dieta pode ser uma reação
de Herxheimer. Devemos ir além da dieta para curar o autismo, mas a
dieta é a primeira peça do processo de recuperação.
Quando recebo um e-mail reclamando que uma criança não está
melhorando eu peço uma lista detalhada do que a criança está comen­
do exatamente. Eu sempre encontro erros na aplicação da dieta GF/
CF/SF + pelos pais. O que normalmente descubro é que a Dieta não
falhou, mas que a sua aplicação foi falha.
“E u d e v e r ia r e m o v e r o g lú te n e a c a s e ín a d a d ie ta do
m eu filh o d e fo r m a g ra d u a l

Não é verdade!!! Rem ova-os da dieta im ediatam ente e veja


seu filho m elhorar diante dos seus olhos. Os alim entos que causam
Passo 1 - Dieta 107

reações alérgicas IgG ou IgE podem causar m uitos outros proble­


mas no corpo, inclusive inflam ação e com portam entos psicóticos
em resposta à gluteom orfina e à casom orfina. Quanto mais cedo
você puder rem over esses alim entos mais rápido o seu filho vai se
recuperar.

Assim que começamos a trabalhar com a dieta, meu filho recebeu


uma avaliação do desenvolvimento e, embora tivesse 20 meses de
idade, os resultados foram os de uma criança de 15 meses. Apenas 4
meses após a implementação da dieta, as mudanças foram drásticas.
Meu menino sorri novamente, fala à sua própria maneira, aponta,
tem contato visual, interage com os outros, está muito perto de ser
recuperado, embora ainda falte um pouco. De vez em quando ele
fica nervoso e, às vezes, distante, mas a coisa mais importante é que
o seu terapeuta reaplicou o teste de desenvolvimento e meu filho
está reagindo como uma criança de 24 meses (sua idade atual), até
mesmo superando isso em algumas áreas! E isso foi apenas com a
dieta, porque ele não tomou qualquer tipo de suplemento, apenas
um probiótico que foi ineficaz.

“Um a d ieta s e m g lú ten , ca seín a ou so ja é boa o su fic ie n te .”

N ão é! Como eu disse antes, sempre encontro erros quando um pai


percorre a dieta do seu filho passo a passo comigo. A lista na página 52 é
uma descrição detalhada do que as nossas crianças não devem comer em
qualquer circunstância. Muitos destes alimentos contêm neurotoxinas/ex-
citotoxinas. Esses alimentos podem afetar negativamente o desenvolvimen­
to e a maturação do tecido nervoso. Mantenha-os fora da dieta do seu filho.
Além da GF/CF/SF +
Às vezes, a Dieta do jeito detalhado anteriormente não é suficiente
e temos que ir além dela. Se o seu filho sofre de constipação, diarreia
ou convulsões, recomenda-se que num período de tempo seja feita a
SCD ™ (do inglês Specific Carbohydrate Diet™ - Dieta do Carboidrato
108 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Específico). Os textos a seguir foram retirados do site:


www.breakingtheviciouscycle.info por Elaine Gottschall. Uma lista
completa de referências está disponível também nesse site.
A Dieta de Carboidratos Específicos tem ajudado mi­
lhares de pessoas com vários tipos diferentes de doenças
do intestino e outras doenças a melhorar em muito sua
qualidade de vida. Em muitos casos, as pessoas se consi­
deram curadas. Ela é uma dieta voltada principalmente
para a doença de Crohn, colite ulcerosa, doença celíaca,
diverticulite,fibrose cística e diarreia crônica. No entanto,
é uma dieta muito saudável, equilibrada e segura que traz
benefícios à saúde de todos. Os alimentos que são permi­
tidos na Dieta de Carboidratos Específicos estão baseados
na estrutura química desses alimentos. Os carboidratos
são classificados pela sua estrutura molecular.
Os carboidratos permitidos são monossacarídeos e
têm uma única estrutura molecular simples que lhes per­
mite ser facilmente absorvidos pela parede do intestino.
Carboidratos complexos, que são os dissacarídeos (molé­
culas duplas) e os polissacarídeos (moléculas de cadeia),
não são permitidos. Os carboidratos complexos, que não
são facilmente digeridos, alimentam as bactérias nocivas
no nosso intestino, levando-as a crescer, produzir subs­
tâncias nocivas e inflamar a parede do intestino como re­
sultado. A dieta age matando essas bactérias de fom e e
restaurando o equilíbrio das bactérias no nosso intestino.
Autismo e Problemas Gastrointestinais
A alteração na permeabilidade intestinal fo i encon­
trada em 43% dos pacientes autistas, mas não fo i encon­
trada em nenhum dos que estavam no grupo de controle
(Universidade de Harvard). Permeabilidade intestinal,
comumente chamada de “intestino permeável”, significa
que há espaços maiores do que os normais presentes entre
Passo 1 - Dieta 109

as células da parede do intestino. Quando esses grandes


espaços existem no intestino delgado, eles permitem que
os alimentos não digeridos e outras toxinas consigam en­
trar na corrente sanguínea. Quando os alimentos entram
no corpo sem serem completamente quebrados, o sistema
imunológico prepara um contra-ataque contra o “estran­
geiro”, resultando em alergias e sensibilidades alimen­
tares. O lançamento de anticorpos desencadeia reações
inflamatórias quando os alimentos são consumidos nova­
mente. A inflamação crônica reduz os níveis de IgA. Os ní­
veis normais de IgA são necessários para proteger o trato
intestinal de bactérias da classe clostridia e das leveduras.
A queda dos níveis de IgA permite uma pi'oliferação de
micróbios no trato intestinal ainda maior. Deficiências de
vitaminas e minerais também são encontradas devido ao
problema do intestino permeável.
Em um trato iritestinal saudável, o intestino delgado
e o estômago não são habitados por bactérias. Quando o
equilíbrio da flora no cólon é perdido, os micróbios podem
migrar para dentro do intestino delgado e do estômago,
dificultando a digestão. Os micróbios competem por nu­
trientes e seus resíduos invadem o trato intestinal. Uma
das toxinas produzidas por leveduras é, na verdade, uma
enzima que permite que a levedura perfure a parede in­
testinal. A levedura também produz outras toxinas, tais
como ácidos orgânicos, que também podein danificar a
parede intestinal.
O crescimento bacteriano no intestino delgado destrói
as enzimas nas superfícies das células do intestino, o que
impede a digestão e a absorção de carboidratos.
A última etapa da digestão dos carboidratos aconte­
ce nas minúsculas projeções chamadas microvilosidades.
Carboidratos complexos que têm sido quebrados pelas
110 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

enzimas embutidas nas microvilosidades podem ser ab­


sorvidos adequadamente e entrar na corrente sanguínea.
Quando, porém, as microvilosidades estão danificadas, a
última etapa da digestão não acontece. Nesse ponto, ape­
nas os monossacáridos podem ser absorvidos devido à
sua estrutura de molécula simples.
No intestino delgado, o corpo deve absorver os nu­
trientes necessários a partir do que se come. No entanto,
no caso de má absorção, o carboidrato não digerido dei­
xado no intestino delgado fa z com que o corpo aspire água
para o trato intestinal. Isso empurra os carboidratos não
digeridos para o cólon, onde os micróbios podem se deli­
ciar com ele. Assim, permite-se uma proliferação de mi­
cróbios indesejados ainda maior e um contínuo aumento
dos problemas de má absorção.
Baixa atividade das enzimas responsáveis por dige­
rir carboidratos no intestino fo i encontrada em 43% dos
pacientes com autismo. (Horvath) Estudos recentes apon­
tam que a frequente má absorção de carboidratos man­
tém o sistema digestivo constantemente enfraquecido, le­
vando a doenças sistêmicas. As suspeitas de má absorção
de carboidratos devem ser tratadas para impedir ainda
mais danos ao sistema digestivo do corpo. (GSDL)
A maioria dos micróbios intestinais requer carboidra­
tos para obter energia. A Specific Carbohydrate Diet™
(Dieta do Carboidrato Específico) (SCD™) limita a dispo­
nibilidade de carboidratos. Ao privar esses micróbios de
sua fonte de alimento, eles gradualmente diminuem em
número. Ao passo que o número de micróbios diminui,
acontece o mesmo com os resíduos tóxicos que eles criam.
A SCD ™ destina-se a parar o vicioso ciclo de má ab­
sorção e crescimento de micróbios, removendo a fonte de
energia dos micróbios. A SCD™permite a ingestão de mo-
Passo 1 - Dieta 111

nossacarídeos simples, que não necessitam ser quebrados


para serem absorvidos.
Seguindo a SCD™, a má absorção é substituída pela
absorção adequada. A inflamação é diminuída e o siste­
ma imunológico pode voltar ao normal. Uma vez que o
sistema imunológico retorna a níveis adequados, ele pode
começar a manter os micróbios intestinais no equilíbrio
adequado.
A SCD ™ permite carboidratos simples, mas proíbe
os carboidratos complexos. A dieta é iniciada por meio de
uma dieta introdutória, que consiste em uma seleção limi­
tada de alimentos. Após a dieta introdutória, a próxima
fase da dieta libera muitos mais alimentos, mas requer
que todas as fn ita s e vegetais sejam descascados, sem
sementes e cozidos, a fim de torná-los mais facilmente
digeríveis. Frutas cruas, legumes, castanhas e sementes
são adicionadas à dieta mais tarde. Para acompanhar
adequadamente esta dieta, é imprescindível ler “Breaking
the Vicious Cycle” (Quebrando o Ciclo Vicioso) por Elai­
ne Gottschall. O livro detalha a progressão dos alimentos
permitidos, bem como traz muitas receitas deliciosas. '3-'4
Salicilatos / Fenóis
0 fenol é uma substância química que é naturalmente encontrada
em muitos dos alimentos que comemos, tais como frutas e legumes,
castanhas, e em bioflavonóides e carotenóides (caroteno, licopeno,
xantofilas e zeaxantina), etc. Os fenóis podem ser encontrados em cre­
me dental, tintura de cabelo, desinfetantes, etc. Muitos alimentos têm
fenóis, e eles são impossíveis de serem evitados completamente. Os sa­
licilatos são um subgrupo dos fenóis relacionados à aspirina. Existem
vários tipos de salicilatos, que as plantas produzem como um pesticida
natural para se protegerem de insetos, fungos e bactérias nocivas. Ali­
mentos ricos em salicilatos naturais são: tomates, maçãs, amendoins,
laranjas, cacau (chocolate), uvas vermelhas, café, todas as frutas ver­
melhas e pimentas, nara citar alguns.
112 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Você também pode considerar fazer uma dieta de baixo salici-


lato e/ou fenol, uma vez que muitas crianças no espectro podem ter
problemas com esses itens. O trecho a seguir foi pesquisado no site
www.scdlifestyle.com:

Dr. Feingold éprovavelmente o indivíduo mais conhe­


cido por estudar este produto químico, pois desenvolveu o
que hoje é conhecida como a Dieta Feingold. Começou na
década de 1960, como um pediatra e alergista que estuda­
va as reações negativas das crianças à aspirina. Através
de seu trabalho, ele descobriu que muitos outros produtos
químicos dietéticos estavam causando reações físicas, e
até mesmo comportamentais, em seus pacientes. Ele de­
senvolveu a Dieta Feingold para eliminar todos os aditi­
vos alimentares, corantes e salicilatos.
Por que as Pessoas Reagem a Eles?
Em um organismo normal, que tem os níveis corretos
de sulfatos e de enzimas do fígado, fenóis e salicilatos são
facilmente metabolizados. O corpo utiliza o que precisa dos
produtos químicos e adequadamente descarta o resto atra­
vés dos intestinos. Naqueles cujos níveis não são normais,
ou no caso da “síndrome do intestirio permeável”, a intole­
rância a essa família química pode ocorrer rapidamente.
Muitas pessoas com problemas de intestino, tais como
o crescimento excessivo de leveduras/bactérias ou doen­
ças digestivas, podem desenvolver intolerância ao salici-
lato como resultado da síndrome do “intestino permeá­
vel”. Intestino permeável é um resultado de vários proble­
mas digestivos e ocorre quando o intestino delgado está
muito danificado para adequadamente filtrar o tamanho
e o tipo de partículas de alimentos ou produtos quími­
cos que entram na corrente sanguínea. [Para saber mais
sobre a síndrome do intestino permeável acesse http://
Passo 1 - Dieta 113

scdlifestyle.com /2010/03/the-scd-diet-and-leaky-gut
-syndrome]. Quando estas partículas impróprias são au­
torizadas a entrar repetidamente na corrente sanguínea, o
corpo tenta se livrar deles acionando uma resposta do siste­
ma imunológico. Pelos fenóis/salicilatos serem tão comuns
na maioria dos alimentos, uma pessoa com um intestino
permeável tem níveis muito mais elevados do que o normal
desses produtos químicos no sangue e pode rapidamen­
te desenvolver intolerância a essas partículas específicas.
Por que Fenóis afetam as Crianças no Espectro do Autismo
mais do que outros?
Uma pesquisa feita pelo Dr. Rosemary Waring na
Universidade de Birmingham descobriu que as crianças
no espectro do autismo têm baixos níveis da enzima PST
(do inglêsphenol-sulfotransferase-P-fenol-sulfur-transfe-
rase. É a enzima que decompõe o fenol e a famílias das
aminas) e do substrato que usa: sulfatos. Sulfatos são ins­
trumentos fundamentais que o corpo utiliza no processo
de desintoxicação e quebra dos fenóis tais como os salici-
latos. Sem níveis normais de sulfatos no corpo, a enzima
sulfur-transferase não pode fazer a tarefa que fo i criada
para fazer: metabolizar salicilatos. Portanto, há dois pro­
blemas com a deficiência de PST: níveis de sulfato baixos
e níveis de enzimas baixos. A deficiência de PST por si só
pode causar problemas em crianças (lembre-se: fenóis
são normais), mas se fo r multiplicada em qualquer dano
intestinal que resulte em intestino permeável, então os
dois juntos podem fazer o corpo de seu filho ficar fa cil­
mente sobrecarregado. O resultado final é uma intolerân­
cia ao salicilato e as reações físicas e comportamentais
subsequentes que vêm com ela.
Reações causadas por Fenóis
Salicilatos estimulam o sistema nervoso central em in­
divíduos que reagem a eles. Isso muitas vezes pode trazer
consigo uma alta carga emocional seguida de uma mui­
to, muito baixa. Outras reações à família do fenol podem
ocorrer em qualquer momento depois do consumo até 48
horas após a substância química ser ingerida, dependen­
do da resposta imune. As reações físicas podem incluir:
círculos pretos abaixo dos olhos, face/orelhas vermelhas,
diarreia, dor de cabeça, dificuldade em adormecer à noi­
te, sonambulismo e, em alguns casos, muito cansaço e le­
targia. Os sintomas comportamentais de uma reação po­
dem ser: hiperatividade, agressividade, bater a cabeça ou
outro tipo de autoagressividade, e até mesmo uma risada
fora de hora. Hiperatividade é uma reação mais comum
em crianças, enquanto os adultos geralmente têm sinto­
mas semelhantes à fadiga crônica.15
Para obter informações adicionais sobre a síndrome do intestino
permeável você pode pesquisar Dr. Peter Osborne no site:
www.glutenfreesociety.org
Se o seu filho sofre de comportamentos autolevisos, restrinja esses
alimentos que possuem níveis de médio a alto em fenóis:

• Amêndoas • Frutas coloridas • Abacaxis


• Maçãs • Tâmaras • Pimenta Chili em pó
• Abacates • Alimentos coloridos • Carnes processadas
• Bananas •M el • Uvas passas
• Cacau • Mangas • Morangos
• Melões • Menta • Tangerinas
• Cerejas • Laranjas • Tomates
• Vinagre de cidra • Orégano • Óleo de coco
• Amendoins
Para mais informações sobre isso, você pode visitar:
www.scdlifestyle.com
e
www.feingold.org

a a a

Ela é vidrada em livros e tem uma impressionante coleção que


inclui seus clássicos favoritos como o B row n Bear, L la m a Lla m a
Red Pajam a, B a rn y a rd B a n te r e G o o d n ig h t M oo n . Ultimamente,
porém, ela tem sido atraída pela nova leitura favorita de sua
Mamãe. Talvez ela esteja esperando que, algum dia, sua história
de recuperação também seja contada.
Síndrome do Glúten
Para muitos pais de crianças no espectro, ter seus filhos na Dieta
é algo que passa a ser normal. No entanto, à medida que mais e mais
pessoas estão usando o protocolo deste livro para curar a sua própria
116 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

saúde alimentar, decidimos incluir a seção a seguir sobre como o glú­


ten pode afetar negativamente muitos mais do que apenas a comunida­
de do autismo. Você terá uma visão muito interessante sobre a forma
como o sistema imunológico funciona e por que muitos doentes não
compreendem a síndrome do glúten. Obrigada, Olive, por contribuir
para a nossa compreensão do assunto.
Mimetismo molecular
O que é e como se relaciona com a Síndrome do glúten
pela Sra. Olive Kaiser
Quem sou eu?
Sou uma dona de casa, casada e mãe, abençoada com um marido
maravilhoso e sete filhos fantásticos. Em 2003, depois de décadas de
pesquisa, aprendemos sobre reatividade do glúten através do treina­
mento da escola de enfermagem da nossa filha e, finalmente, confir­
mamos que somos uma família com a síndrome do glúten. Nossa filha
e meu marido tinham os sintomas mais evidentes, mas todos nós tive­
mos sintomas e anticorpos. Além disso, o nosso filho mais velho reagiu
à vacina tríplice virai e, provavelmente, a outras vacinas também, o que
fez com que acrescentasse a dose de ASD (do inglês, Autism Spectrum
Disorders - Transtornos do Espectro do Autismo)/DDA (Distúrbio
de Déficit de Atenção) à mistura, e ele desenvolveu diabetes tipo 1 aos
19 anos. Dois outros filhos tiveram várias gradações de DDA / TDAH
(Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade). Minhas próprias
vacinas tomadas na época escolar na década de 1950 podem ter leva­
do a crises repetidas de infecções na garganta até que eu reagi a uma
injeção de antibióticos com cerca de 10 anos de idade. Eu desenvolvi
PANDAS (do inglês, Pediatric Autoimmune Neuropsychiatric Disor­
ders Associated with Streptococcal Infections - Distúrbios Autoimu-
nes Neuropsiquiátricos Associados às Infecções por Streptococcus) a
partir dessa reação. Uma luta! Décadas mais tarde essa doença respon­
deu um pouco à mudança de dieta e agora ao CD/protocolo parasita.
Dou graças a Deus por Sua orientação ao longo do caminho.
Passo 1 - Dieta 117

Como cheguei a esta comunidade e a este projeto de saúde?


Fizemos exames para a síndrome do glúten (nós a chamávamos
de doença celíaca na época) usando testes padrão recomendados por
especialistas em doença celíaca e obtivemos resultados confusos. En­
tão, a nossa filha teve uma experiência perturbadora com um desafio
de glúten que não correspondia com o histórico da doença celíaca que
havíamos aprendido. Aprofundei-me na literatura médica e procurei
ajuda por meio de diversos contatos na comunidade da síndrome do
glúten. Nesse processo desesperado de descoberta e oração, eu achei
médicos e pesquisadores que não estavam restritos apenas à caixa da
“doença celíaca por vilosidades danificadas”. Eles foram capazes de ex­
plicar por que recebemos, mesmo passando por incidentes obviamente
induzidos pelo glúten,resultados negativos para a doença celíaca em
nossos exames de sangue e na biópsia das vilosidades. Esses testes nos
levaram a mudar nosso caminho significativamente e, para avisar a to­
dos sobre as discrepâncias nas quais estávamos tropeçando no proces­
so de diagnóstico, finalmente criei o site:

www.TheGlutenSyndrome.net
... para advertir sobre as discrepâncias que encontrávamos no processo de diagnóstico.

O Que É Mimetismo Molecular?


Mimetismo m olecular é uma reconhecida teoria m édica que ex­
plica muito bem porque reações ao glúten podem , potencialm en­
te, inflamar e danificar tantas partes diferentes do corpo, levando
a muitos sintom as diferentes em diferentes pessoas. Isso também
esclarece por que os anticorpos anti glúten podem reagir de form a
cruzada a alim entos e infecções, e por que é preciso apenas uma p e­
quena exposição para dispará-los.
Quando entendemos o mimetismo molecular estamos mais bem
preparados para lidar com as situações sociais tentadoras. A síndrome
do glúten tem suas próprias regras que NÃO fazem sentido, a menos
que este conceito seja compreendido.
0 conteúdo a seguir é uma breve introdução ao Apêndice 5, página
118 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

669, que entra em mais detalhes, apresentando as referências específi.


cas sobre as seguintes questões:
1. Como a reação síndrome de glúten pode prejudicar
nossos corpos?
Mimetismo molecular. A estrutura molecular do glúten se asseme­
lha à estrutura molecular de muitos tecidos do nosso corpo. Quando 0
sistema imunológico ataca o glúten, isso também pode levar a um ata­
que aos tecidos do corpo que “se parecem” com o glúten. Mesmo que
você não leia as outras respostas detalhadas, aprenda os detalhes sobre
esta questão na página 669.
2. O glúten sempre danifica as vilosidades do intestino
delgado, como a história da doença celíaca ensina? Míuitos
outros tecidos, tais como tireoide, pâncreas, fígado, juntas,
cérebro, nervos, coração, osso, paredes dos vasos sanguíne­
os, etc. podem ser afetados por este distúrbio. Será que todos
os outros danos surgem apenas da má absorção de nutrien­
tes pelas vilosidades do intestino lesionado?
Não. De acordo com pesquisas publicadas, muitos pesquisadores
e médicos acreditam que as vilosidades nem sempre estão danificadas
por uma reação autoimune ao glúten. Onde não há nenhum dano cau­
sado às vilosidades, o prejuízo a outros órgãos NÃO PODE ser devido
a deficiências nutricionais causadas pelas vilosidades danificadas. 0
mimetismo molecular fornece um mecanismo para danos autoimunes
causados pelo glúten em muitos outros tecidos e órgãos quando as vi­
losidades estão boas. Outros tecidos/órgãos, incluindo as vilosidades,
podem ser diretamente danificados por mimetismo molecular.
O Dr. Vojdani, no resumo feito em seu editorial The Immunolo­
gy o f Gluten Sensitivity Beyond the Intestinal Tract (A Imunologia da
Sensibilidade ao Glúten Além do Trato Intestinal), defende que as vi­
losidades nem sempre estão danificadas. Citando esse resumo: “Foram
acumuladas evidências na literatura demonstrando que a sensibilidade
ao glúten, ou doença celíaca, pode existir mesmo na ausência de en-
teropatia [danos aos intestinos/vilosidades], mas pode afetar muitos
outros órgãos”.
Passo 1 - Dieta 119

3. Eu não tenho danos nas vilosidades e meus testes tTG/


gliadina deram negativos, mas eu me sinto muito melhor
sem glúten. Por quê?
Os testes provavelmente resultaram em falsos negativos. Isso é
muito comum. Durante a digestão do glúten, ele se quebra em mais
pedaços do que temos testes desenvolvidos para conferir, e o sistema
imunológico faz um anticorpo separado para cada pedaço. Testes pa­
drão só verificam de 2 a 3 anticorpos. Você pode fazer outros testes
(CyrexLabs testa 28 anticorpos). Suas vilosidades podem estar boas,
mas você pode estar ferido em algum outro lugar - por exemplo: tireoi­
de, nervos, coração, etc.
4. Por que muitos pacientes com síndrome do glú­
ten não reagem apenas ao trigo, cevada e centeio, mas
também a outros alimentos, em especial aveia, leite, mi­
lho, soja, ovos, levedura, café, sésamo, arroz, chocolate
e outros?
Esses alimentos “se parecem ” o suficiente com o glúten estrutu­
ralmente para que o sistem a im unológico possa confundi-los com
glúten. Essa situação tam bém pode fazer com que seus anticorpos
anti glúten aumentem após ser iniciada uma dieta sem glúten. O
sistema imune pode interpretar erroneam ente outros alim entos,
tais como leveduras, milho, leite e outros como glúten porque se
assemelham m olecularm ente ao glúten.
5. A dieta não parece excessivamente rigorosa? Por que é
preciso tão pouco glúten para iniciar uma reação?
Nossas perspectivas são distorcidas. Aceitam os que quantida­
des minúsculas de veneno injetadas por uma picada de abelha, ou
uma pequena exposição a am endoim em indivíduos alérgicos, pos­
sam desencadear reações alérgicas que causam perigo de morte.
Muitos medicamentos estão contidos em pílulas m uito PEQ U E­
NAS, mas têm efeitos poderosos em nossos organism os. Reações
imunológicas ao glúten tam bém são sensíveis assim . “M igalhas
fazem diferença.”
120 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

6. Por que muitas pessoas reagem ao glúten, conforme


comprovado por testes de anticorpos, mas elas têm pouco ou
nenhum sintoma alarmante por um longo tempo e, então,
elas são afligidas por algo sério, geralmente autoimune?
O glúten é famoso por ferir lentamente os nervos por mimetismo
molecular e, em muitos casos, os nervos são silenciados por essa lesão.
O paciente não percebe que há um problema até que o tecido ou órgão
que esses nervos suprem começa a falhar.
7. Por que tantos de nós reagimos ao glúten hoje quan­
do há séculos a maioria das pessoas parecia estar bem com
trigo, cevada, centeio e aveia? Afinal de contas, o trigo e a
cevada são mencionados de forma positiva na Bíblia e outros
documentos históricos.
O glúten de hoje foi muito alterado por radiação nuclear e mutação
química nos últimos 60 anos*. Além disso, nossos corpos intoxicados
e malnutridos não têm mais as capacidades digestivas ideais para que­
brá-lo. Fracas, intoxicadas e permeáveis barreiras/membranas do cor­
po, particularmente o intestino permeável, prepararam o cenário para
que 0 glúten induza o mimetismo molecular.
*Nina Federoff, Mendel in the Kitchen
8. Por que especialistas e pesquisadores insistem que a
dieta sem glúten deve ser para a vida toda? Não podemos
curar esse problema e voltar às nossas amadas rosquinhas
de trigo, c r o is s a n ts e b r o w n ie s ?
Nossos cientistas ainda insistem que a dieta sem glúten é um com­
promisso rigoroso para toda a vida. Eu concordo. Para mim, não vale a
pena brincar com 0 trigo de hoje. Existe algo de estranho e imprevisível
a cerca dele. As células B de memória no sistema imunológico nunca se
esquecem da “aparência” do inimigo, e basta uma nova exposição a ele
para que ativem os anticorpos.
9. Povos tradicionais encharcavam e/ou germinavam
seus grãos de trigo e depois os transformavam em massa le­
vedada. Será que esse processo altera o glúten o suficiente
Passo 1 - Dieta 121

para que pacientes com síndrome do glúten consumam de


forma segura esse pão, em particular se for usado trigo-ver­
melho ou e in k o m ?
Não. Esses processos e grãos de trigo antigos fazem o pão mais di­
gerível, mas não o torna livre de glúten, de modo que ainda é inseguro.
10. Devo substituir todos os alimentos sem glúten que eu ro­
tineiramente como pelos equivalentes substitutos sem glúten?
Não, não rotineiramente. A comunidade sem glúten descobriu que,
em geral, eles ainda são alimentos caros processados com alto grau de
carboidratos (ou seja, porcarias ou junkfood).

11. Quais são os efeitos colaterais da remoção do glúten?


Ocasionalmente, o glúten se rompe no intestino em “pedaços” es­
pecíficos que se assemelham a drogas opiáceas. Quando uma pessoa
adere à dieta sem glúten, ela pode experimentar sintomas de abstinên­
cia temporários, porém desagradáveis, durante alguns dias enquanto
esses pedaços desaparecem da corrente sanguínea.
12. Quais são os riscos dos desafios formais de glúten?
Muitos pacientes evitam esses desafios. Ocasionalmente, um pa­
ciente tenta a dieta sem glúten durante um longo período de tempo,
e depois o paciente ou o médico decide fazer testes para confirmar a
reatividade ao glúten. O conselho padrão para reiniciar a produção de
anticorpos é consumir produtos com glúten quatro vezes ao dia duran­
te 4 a 6 semanas e, depois, executar o teste de sangue padrão seguido
por uma biópsia das vilosidades se o exame de sangue der positivo. Isso
é chamado desafio do glúten e tem gerado algumas reações dramatica­
mente infelizes, algumas delas neurológicas/psicológicas.
Por favor, consulte o Apêndice 5 (página 669) e acesse o site
www.GlutenSyndrom e.net para mais inform ações e referências.
Quando entendemos 0 m im etism o m olecular, nossa com preensão
da síndrome do glúten m elhora. Ele explica por que as dietas sem
glúten e outros mais são ferram entas im portantes para reduzir a
inflamação e prom over a cura. Conform e o tem po passa, as dietas
122 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

sem glúten têm sido mais fáceis de serem gerenciadas em público,


os exam es m elhoram e a consciência social cresce. O Movimento
Just Eat Real Food e outros divulgam m aravilhosas receitas sau­
dáveis sem glúten que evitam alim entos processados e incorporam
gorduras saudáveis e alim entos de alta densidade de nutrientes,
Essa é uma era feliz e encorajadora na medida em que observamos
nossos filhos sendo curados e adultos encontrando uma melhor es­
tabilidade no meio de uma crise de saúde. Bom apetite!!!
o □ o
A D ie t a - Perguntas Frequentes
As Perguntas Frequentes abaixo foram reproduzidas com a per­
missão do site gfcfdiet.com:
Pequenas mudanças foram feitas para ajuste à form atação des­
te livro; no entanto, o conteúdo perm anece inalterado. Por favor,
acesse o site gfcfdiet.com para uma lista com pleta das referências
contidas no texto a seguir.
1. Minha médica nunca ouviu falar de nada disso e é
tremamente cética. Estou envergonhado de dizer a ela que
eu estou considerando essa abordagem. O que você acha?
Ceticism o é uma boa coisa para um médico ou cientista. En­
tretanto, uma vez que há evidências prelim inares que apoiem esta
intervenção segura e não invasiva, cabe a você educá-la, declarar
suas vontades e pedir-lhe apoio. Para um m édico, é m elhor esperar
até que todos os dados sejam publicados em periódicos consagra­
dos antes de defender um tratam ento. Para um pai, no entanto, é
razoável querer ajudar sua criança sem esperar que saiam todos
os resultados dos estudos “duplo-cego com placebos”. Como essa
abordagem não inclui nenhum tipo incom um de suplem ento, me­
dicam ento invasivo ou tratam ento caro, seu pediatra deve se tornar
um apoiador dele. Explique que você gostaria de tentar isso por
algum as sem anas, e concorde que você terá objetivo ao anotar o
progresso do seu filho enquanto ele estiver fazendo a dieta.
Passo 1 - Dieta 123

Se sentir que precisa embasar legalmente o seu caso com do­


cumentação científica e médica que esteja atualmente disponível,
por favor consulte os links médicos em www.gfcfdiet.com ou em
www.autismndi.com.
2. O que é Casomorfina?
Casomorfina é um peptídeo derivado da caseína, uma proteína do
leite. A caseína é uma das principais proteínas do leite de todos os ma­
míferos, inclusive vacas, cabras e seres humanos. Quando a caseína é
digerida corretamente, ela é decomposta em grandes peptídeos como a
casomorfina, que deve então ser subdividida em aminoácidos menores.
No entanto, o Dr. Reichelt na Noruega, o Dr. Cade na Universida­
de da Flórida, e outros descobriram que as amostras de urina de pes­
soas com autismo, PDD, doença celíaca e esquizofrenia continham
grandes quantidades do peptídeo casomorfina.4 Na sua forma de pep­
tídeo, a caseína tem propriedades opiáceas sem elhantes às da morfi­
na, podendo se conectar aos mesmos receptores opiáceos no cérebro.
Os pesquisadores descobriram que esses peptídeos também podem
estar presentes em taxas maiores em outras desordens tais como fa­
diga crônica, fibromialgia e depressão com base em relatórios anedó­
ticos de diminuição dos sintomas após a exclusão de trigo e laticínios.
3. O que é Gliadorfina?
Gliadorfina (também chamada alfa-gliadina ou gluteomorfina) é
uma substância que se assemelha à morfina. Normalmente, ela é um
subproduto de curta duração oriundo da digestão de moléculas de glú­
ten (encontradas no trigo, cevada, centeio, aveia e vários outros grãos).
A gliadorfina é muito semelhante à casomorfina. Verificou-se por meio
de técnicas de espectrometria de massa que a gliadorfina está presen­
te em quantidades incomuns em amostras de urina de crianças com
autismo, e muitos acreditam que ela desempenhe um papel central no
sistema de causas e efeitos que levam ao desenvolvimento do autismo.
As razões mais prováveis para a presença dessas moléculas são os
seguintes:
124 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

• Um ou mais erros no processo de decomposição (digestão) cau­


sados por deficiência de enzimas; e/ou
• Permeabilidade anormal da parede do intestino (que permiti­
ria que essas moléculas relativamente grandes pudessem en­
trar na corrente sanguínea a partir do intestino, em quantida­
des anormais).
4. Estou confuso sobre o tema alergia versus intolerân
cia. Entendo que nossas crianças podem ser sensíveis a
milho, soja e outros alimentos, bem como a glúten e case­
ína. Isso significa que elas podem começar a transformar
esses alimentos em compostos semelhantes à morfina
também? Se fosse esse o caso, será que elas apareceriam
como tendo alergia em um teste RAST (do inglês R a d io -a l-
l e r g o s o r b e n t T e s t - teste radio-alergo-absorvente)? Ou
nossos filhos foram sempre alérgicos a esses alimentos
(uma alergia normal que pode provocar mudanças com-
portamentais neles) e nós apenas não sabíamos porque 0
glúten e caseína estavam escondendo a alergia?
Para um médico ou alergista tradicional, “alergia” é um termo usa­
do para descrever uma reação da parte IgE do sistema imunológico que
resulta em urticária, inchaço ou problemas respiratórios. No entanto,
as palavras “alergia” e “intolerância” são muitas vezes utilizadas para
descrever qualquer reação inadequada a alimentos ou substâncias que
normalmente deveriam ser inofensivos ao organismo.
Há pelo menos três maneiras diferentes pelas quais uma criança
com autismo poderá ter um problema com alimentos que contêm glú­
ten ou caseína, e é importante compreender a distinção:
1. Uma ALERGIA IgE comumente resulta em problemas de pele,
urticária, inchaço, problemas respiratórios, etc. Isto pode ser
verificado utilizando um teste cutâneo ou exame de sangue.
2. Uma intolerância (geralmente mediada pela parte IgG ou IgA do
sistema imunológico, ou por uma insuficiência enzimática tal como
Passo 1 - Dieta 125

a intolerância à lactose) tem sintomas mais variados ou vagos,


como desconforto, problemas de estômago, problemas de sono,
dores nas juntas, infecções de ouvido, ou hiperatividade e proble­
mas de comportamento. A sensibilidade a estas substâncias pode
ser testada com o teste de sangue ELISA (do inglês enzyme-linked
immunosorbent assay - ensaios imunoenzimáticos).
3. O problema de peptídeos na urina é causado pela incapacidade
do corpo em quebrar corretamente certas proteínas. Foi desen­
volvida a hipótese de que certos peptídeos, conhecidos a partir
de proteínas do leite e do trigo, são ligados aos locais recepto­
res opiáceos do cérebro, interrompendo o funcionamento do
cérebro e do sistema nervoso. O exame de urina para isso ainda
é experimental, e muitos pais acreditam que a melhor maneira
de descobrir se isso é o que está causando o autismo de uma
criança é um período de avaliação rigorosa na dieta GF/CF.
Na dieta GF/CF, glúten e caseína são evitados porque são forte­
mente suspeitos de terem um efeito farmacológico direto. Quando es­
sas proteínas são apenas parcialmente divididas, alguns dos fragmen­
tos resultantes podem ser muito semelhantes à morfina, agindo mais
ou menos da mesma maneira. (Esse tipo de reação pode coexistir ju n ­
tamente com um tipo clássico de alergia para os mesmos alimentos.)
Pesquisas recentes indicam que a proteína de milho e de soja po­
dem também conter algumas sequências moleculares que podem, se o
paciente tiver uma deficiência de enzima, ser divididas em algo próxi­
mo a peptídeos opioides. Mesmo na proteína do espinafre foi descober­
to que há um pouco de atividade opioide.
Os produtos feitos a partir de soja ou do milho também costumam
conter produtos finais metabólicos produzidos por organismos mi­
croscópicos como bactérias, bolores ou outros fungos. Alguns deles são
suspeitos de serem prejudiciais para um pequeno número de pessoas
que são geneticamente predispostas ao autismo. O tamanho do perigo
dependerá das condições particulares e da qualidade do milho ou soja
utilizados no processo de produção. Óleo de soja (lecitina) pode ser
126 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

pior do que a maioria dos outros produtos de soja, já que esse produto
tem aparência e gosto bom, mesmo quando feito a partir de matéria-
-prima bolorenta, porque é normalmente feito a partir da “classe infe­
rior” da colheita.
Algumas pessoas também acham que um dos pigmentos naturais
do milho (a luteína) pode causar problemas por razões que não são
devidamente compreendidas (veja: “Dieta de Sara”). Isso deve ser con­
siderado apenas como altamente especulativo.
5. Eu não acho que o meu filho tenha alergias, ou que as
alergias possam causar autismo. Por que eu deveria tentar
remover alimentos de sua dieta?
Embora pais tenham relatado uma ligação entre autismo e dieta
por décadas, agora há um crescente grupo de pesquisa que prova que
certos alimentos parecem estar afetando 0 cérebro em desenvolvimen­
to de algumas crianças e causando comportamentos autistas. Isso não
é por causa de alergias, mas porque muitas dessas crianças são incapa­
zes de adequadamente quebrar certas proteínas.
6. Leite e trigo são os dois únicos alimentos que meu fi­
lho vai comer. Sua dieta é completamente composta de lei­
te, queijo, cereais, massas e pão. Se eu retirar todos, tenho
medo de que ele morra de fome.
Pode haver uma boa razão pela qual 0 seu filho se “autolimite” a
esses alimentos. Os opiáceos, assim como o ópio, são altamente vician-
tes. Se essa explicação sobre “excesso de opiáceos” aplica-se a seu filho,
então ele é realmente viciado àqueles alimentos que contêm as prote­
ínas ofensivas. Embora pareça que o seu filho vai morrer de fome se
você retirar esses alimentos, muitos pais relatam que, depois de uma
reação inicial pela “retirada”, seus filhos tornam-se muito mais dispos­
tos a comer outros alimentos. Depois de algumas semanas, a maioria
das crianças surpreende seus pais ampliando ainda mais as suas dietas.
7. O leite não é necessário para a saúde das crianças?
Os americanos foram criados acreditando que isso é verdade, em
grande parte devido aos esforços da Associação Americana de Laticínios,
Passo 1 - Dieta 127

e muitos pais parecem acreditar que é seu dever alimentar seus filhos
com tanto leite quanto possível. No entanto, muitas crianças perfeita­
mente saudáveis estão muito bem sem ele. As crianças precisam de cál­
cio, não de leite. O leite de vaca tem sido chamado de “o nutriente mais
superestimado do mundo” que “serve exclusivamente para os bezerros”.
Há, ainda, evidências de que o hormônio da vaca presente em produtos
lácteos na verdade bloqueia a absorção de cálcio em humanos.
Seja cuidadoso. Remover os laticínios significa todo o leite, manteiga,
queijo, cream cheese, creme de leite, etc. Isso também inclui ingredientes
como “caseína” e “soro de leite”, ou mesmo palavras que contenham a pala­
vra “caseína”. Leia os rótulos - itens como pão e atum frequentemente con­
têm derivados do leite. Mesmo o queijo de soja geralmente contém caseinato.
Para obter mais informações sobre uma vida livre de produtos lác­
teos, há um livro muito bom intitulado Raising Your Child Without
Milk, por Jane Zukin. Outro ótimo livro é Don’t Drink Your Milk, por
Frank Oski (o responsável pela pediatria da Johns Hopkins e autor de
Essential Pediatrics). Esse livro cita os resultados de vários estudos
que concluem que o leite é um alimento impróprio para crianças hu­
manas. Encontra-se disponível por US$ 4,95 na Park City Press, PO
Box 25, Glenwood Landing, NY 11547, ISBN # 0671228048.
8. Como faço para saber a que alimentos ele é alérgico?
Tente uma dieta de eliminação de alergia. Por exemplo, m ante­
nha os alérgenos comuns fora da dieta dele por alguns dias e depois
os reintroduza um por um. Se você ver sintomas, físicos ou compor-
tamentais, tente novamente em alguns dias. Sendo sistemático você
vai ter mais certeza sobre quais alimentos estão causando problemas
e se prevenir contra eles corretamente. Dois excelentes recursos, pro­
vavelmente disponíveis em sua biblioteca, são os livros Is This Your
Child (Esse é seu filho?), de Doris Rapp, e Solving the Puzzle o f Your
Hard to Raise Child (Resolvendo o quebra-cabeça de um filho difícil
de criar), de William Crook.
9. Os ovos não são produtos lácteos?
Muitos anos atrás, a maioria de nós foi ensinada que os ovos e lati­
cínios eram parte da mesma seção da pirâmide alimentar denominada
128 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

“produtos lácteos”. No entanto, eles não são. Os ovos não têm qualquer
substância laticínia. Laticínios vêm das vacas, ovelhas ou cabras. Os
ovos que comemos são normalmente de galinhas. Aconteceu de laticí­
nios e ovos caírem lado-a-lado na seção de refrigerados do supermer­
cado, o que pode aumentar a confusão.

10. O que eu faço quando vamos para uma festa ou para a


casa de outra pessoa e estou tentando manter meu filho em
uma dieta GF/CF? Às vezes parece impossível a nós impedi-
-lo de comer alguma coisa que ele não deveria.
É uma boa ideia trazer consigo algumas das guloseimas GF/CF fa­
voritas dele. Mantenha-as escondidas até aquele momento de “com­
petição”. Mostre o mimo surpresa ao seu filho antes de ele comer uma
das comidas carregadas de glúten e/ou caseína. Traga mais de uma
guloseima por segurança. Além disso, existem dois pequenos panfle­
tos, que são ótimos para entregar para nossos amigos e membros da
família, que dão uma explicação simples sobre as necessidades dieté­
ticas especiais do seu filho. São os seguintes: Alternative Treatments
fo r Children Within the Autistic Spectrum: Effective, natural Solutions
fo r learning disorders, attention déficits, and autistic behaviors (Tra­
tamentos Alternativos para Crianças no Espectro do Autismo: Solu­
ções Eficazes e Naturais para os Distúrbios de Aprendizado, Déficit de
Atenção e Comportamentos Autistas), de Deborah Golden Alecson, e
Leaky Gut Syndrome: What to do about a health threat that can cause
arthritis, allergies, and a host ofother illnesses, (Síndrome da Perme­
abilidade Intestinal: O que fazer sobre uma ameaça que pode causar
artrite, alergias e uma série de outras doenças) de Elizabeth Lipski,
PhD, nutricionista clínica certificada. Os livros custam US$ 3,95 cadae
podem ser encontrados em lojas de alimentos saudáveis.
11. Precisamos nos preocupar com a possibilidade de lo­
ções, xampus e pastas de dente que contêm glúten serem ab­
sorvidos através da pele?
Adesivos de nicotina, adesivos de controle de natalidade e outras
Passo 1 - Dieta 129

aplicações transdérmicas de medicamentos são a prova de que a pele


absorve muitas coisas (e as repassam para a corrente sanguínea). No
entanto, as moléculas de glúten são muito grandes para passar através
da pele, de acordo com John Zone, médico (um dermatologista citado
na edição da Primavera de 2003 na revista Living Without).
Na maioria das vezes o problema ocorre ao se colocar a mão na
boca (ou seja, tocar a massa de modelar e, em seguida, tocar 0 rosto
de alguém), 0 que é um bom motivo para evitar dar às nossas crianças
muito acesso a qualquer coisa que possa ser uma ameaça. Se a escola
do seu filho tem uma mesa sensorial, você pode pedir para que seja
utilizado nela arroz ou feijão seco, em vez de macarrão ou grãos de glú­
ten. Da mesma forma, sugerimos que você se prontifique a ser o “pai
Play-Doh™” e supra a sala de aula com uma versão segura, de forma
que você não tenha com o que se preocupar.
Não estamos muito preocupados com o xampu, a menos que você
tenha uma criança que seja inclinada a tentar bebê-lo. O creme dental,
porém, é um assunto completamente diferente, uma vez que pode ser
ingerido ao invés de cuspido.
12. Já estou preocupado com a nutrição do meu filho, e
suas “alergias” estão me fazendo reduzir ainda mais suas es­
colhas. Se suco de maçã e bananas são as únicas frutas que ele
vai aceitar, e está reagindo a elas, como é que vai sobreviver?
Fruta contém água, açúcar, fibras e vitaminas. Se ele não vai comer
outras frutas, então ele precisa obter essas coisas de outras fontes.
13. Estou querendo saber se mais alguém está tendo proble­
mas com a escola e a manutenção da dieta. Eu enviei uma nota,
dizendo: “Por favor, não deem ao meu filho laticínios, trigo,
milho ou soja”. Hoje eu fui lá e eles estavam lhe dando pipoca!
0 meu filho não come NADA que não seja enviado de casa. Ele tem
quase dez anos agora, e essa política tem sido boa porque sucumbir à
tentação do lado de fora de casa simplesmente nunca foi uma opção.
Não acho que ele iria pensar em aceitar comida de qualquer pessoa
sem a nossa permissão.
130 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Sempre nos certificamos de que ele esteja levando lanches e gu-


loseimas de festas de aniversário reservadas para a escola em caso de
emergências. Eu acho que a escola leva a alimentação dele a sério por­
que eles percebem o quão sérios somos sobre isso.
Certa vez, recebi um bilhete de uma mãe que disse que seu filho
vinha fazendo a dieta GF/CF rigorosamente por meses sem nenhuma
melhora. Eu perguntei o que ele estava comendo, e ela me deu uma
longa lista que incluía caros produtos GF pré-embalados. Em seguida,
ela terminou a carta dizendo: “Claro, isso é apenas o que ele come em
casa. Eu não tenho ideia do que ele come na sua merenda escolar, ou o
que eles estão usando como reforços alimentares no seu programa ACA
(Análise de Comportamento Aplicado).”
Definitivamente tente isto - você verá uma grande diferença.
14. Qual a percentagem de crianças que responderão à
tervenção dietética?
Os doutores do DAN! (do inglês Defeat Autism Now! - Derrote
0 Autismo Agora!) têm tentado ser conservadores com relação a isso,
dizendo que pelo menos um terço das crianças e, em seguida, depois
de verem mais pacientes, eles falaram em dois terços. Agora que eles
têm visto centenas ou milhares de pacientes, a maioria nos diz que eles
acreditam que quase todas as crianças com sintomas do espectro do
autismo irão se beneficiar dessa dieta. Muitos vão precisar de mais mo­
dificações (ou seja, remoção de grãos ou açúcar) antes que os benefí­
cios completos sejam alcançados.
No entanto, a idade desempenha um papel importante a respeito
do quão rapidamente os resultados serão vistos. Podemos, provavel­
mente, dizer que a resposta será dramática em mais do que dois terços
das crianças com menos de três anos, e talvez mais sutil, mas ainda re­
levante, em pelo menos dois terços das crianças mais velhas. Achamos
que essas sejam probabilidades muito boas.3
Perguntas Frequentes adicionais:
Kerri, ontem o terapeuta estava brincando com
Play-Doh™ com a minha filha. Ela não conseguiu resistir e
Passo 1 - Dieta 131
comeu. Tentamos de tudo para fazê-la colocar para fora,
mas não tivemos sucesso. No final, tivemos de impedi-la de
brincar com a massa. As pessoas dizem que isso é devido a
uma deficiência de zinco. Você sabe se isso é verdade? Será
que dar zinco para ela vai impedi-la de ter vontade de comer
Play-Doh™? Se sim, que quantidade devo dar?
Ela não está com endo Play-D oh™ por causa de um a deficiência
de zinco. Play-Doh™ contém trigo. Ela está viciada em glúteo m or­
fina, um subproduto do glúten que ela come, que está contido no
Play-Doh™. Então, ela quebrou a dieta. Ela não pode tocar nem
comer Play-Doh™.
O que exatamente é a Cândida?
Cândida albicans é um fungo oportunista (ou forma de levedura)
que é a causa de muitos sintomas indesejáveis, que variam de fadiga e
ganho de peso a dor nas articulações e gases.

A levedura cândida é uma parte da flora intestinal, um grupo de


microrganismos que vive na boca e no intestino. Quando a população
da cândida começa a sair do controle ela enfraquece a parede intesti­
nal, penetrando na corrente sanguínea e lançando seus subprodutos
tóxicos em todo o corpo.
O que provoca o crescimento excessivo da cândida?
A cândida é um patógeno oportunista que pode rapidamente assu­
mir o controle quando uma pessoa está usando antibióticos. Antibió­
ticos destroem a flora intestinal benéfica, mas têm pouco efeito sobre
a cândida, dando a esta levedura normalmente inofensiva a chance de
assumir o domínio do ambiente intestinal muito rapidamente.
Bebês nascidos via cesárea, ou de mães que foram tratadas com an­
tibióticos intravenosos durante o parto, são especialmente vulneráveis
à devastação do crescimento da cândida. Isso é porque eles não estão
expostos a um equilíbrio saudável da flora intestinal no caminho atra­
vés do canal de parto no momento do nascimento.
Dissacarídeos, ou açúcares duplos, estão presentes em muitos car-
132 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

boidratos, inclusive todos os grãos - não apenas aqueles que contêm glú.
ten. Um intestino inflamado e desequilibrado com cândida em excesso
é incapaz de digerir moléculas duplas de açúcar completamente, porque
a falta da benéfica flora intestinal compromete a função dos enterócitos.
De acordo com Dra. Natasha Campbell-McBride, médica, autora
do livro Gut and Psychology Syndrome e uma das principais cientistas
na linha de frente da pesquisa sobre a restauração do intestino hoje,
enterócitos são as células que residem nas vilosidades da parede intes­
tinal e que produzem a enzima dissacaridase, que quebra a molécula
de dissacarídeo em moléculas de monossacarídeos facilmente absor­
víveis. Quando os enterócitos não são nutridos e fortalecidos corre­
tamente por uma adequada flora benéfica, eles ficam fracos, doentes
e podem até se tornar cancerosos. Enfraquecidos, os enterócitos não
podem executar suas funções de digestão e absorção de alimentos de
forma correta.16' 17
A importância crucial dos enterócitos para a saúde não pode ser
exagerada! Enterócitos fracos e doentes também têm dificuldade em
digerir moléculas de amido, que são moléculas muito grandes que são
formadas por centenas de monossacarídeos conectados em fios ra­
mificados. As pessoas com uma fraca digestão devido ao crescimento
excessivo da cândida e aos enterócitos desajustados têm uma terrível
experiência ao digerir essas moléculas complexas, deixando grandes
partes dessas moléculas não digeridas - os alimentos perfeitos para
as leveduras patogênicas, bactérias e fungos como a Cândida prospe­
rarem. Até mesmo o amido que consegue ser digerido resulta em mo­
léculas de maltose, que é - você acertou - um dissacarídeo! A maltose
também é má digerida devido à falta da enzima dissacaridase e se torna
um alimento adicional para a cândida.
Estamos há poucos dias na dieta. Alguém pode comen­
tar sobre o que envia para a creche como lanche para seus
filhos? Em nossa creche não entra castanhas também. Sabe­
mos o que fazer no almoço, mas não o que devemos mandar
para os lanches. Os p r e t z e ls sem glúten, etc. que estávamos
mandando, ele não poder mais levar agora por causa da leve­
dura e da soja.
Passo 1 - Dieta 133
Aqui vai algumas sugestões: ovos bem cozidos, vegetais crus corta­
dos e frutas, pipoca estourada no ar quente, maçãs, bananas, frutas se­
cas (sem adição de açúcar). Além disso, você pode participar do grupo
CD/CDSMOMS WHA T IS M YK ID EA TING TODAY (Mães CD/CDS o
que meu filho está comendo hoje) no Facebook. Você pode encontrar
mais ideias Já.
•n(

_______C A P í T U L 0__ 4 ____


U M A IN TR O D U Ç Ã O
AO D IÓ X ID O DE CLORO
por Jim Humble

"A c o n d e n a ç ã o se m in v e s tig a ç ã o é o a u g e da ig n o râ n c ia "


— Albert Einstein

Jim H um ble, o h om em p o r trás do dióxido de


cloro para fins de cura, foi bastante gentil ao
escrever a seguinte introdução à nossa seção
sobre o C D ...

F
altam-me palavras para dizer o quanto estou feliz por Kerri ter
desenvolvido protocolos utilizando o dióxido de cloro como in­
grediente principal para restaurar a saúde e a normalidade a muitas
crianças com sintomas de autismo. A cura resultante é uma das maiores
histórias do último século. A capacidade de Kerri em olhar para algo
novo e avaliar o valor de um item novo sem ser totalmente afetada pelos
ditames da ciência médica atualmente estabelecida é algo muito raro.
Kerri decidiu fazer alguma coisa, pois a medicina moderna ainda tem
de produzir uma solução mundialmente disponível a um preço razoável
Passo 1 - Dieta 135
para o autismo, e que proporcione bons resultados. A ciência médica diz
que o autismo é incurável, que milhões de crianças têm de sofrer e viver
sem alcançar seu potencial. Nesse momento, 115 crianças se recupera­
ram, centenas de outras estão próximas da recuperação e milhares de
outras tiveram melhoras documentadas como resultado do tratamento
com 0 protocolo de Kerri.
Aqui estão alguns pontos básicos:
O Dióxido de Cloro (a molécula) foi descoberto em 1814, com vá­
rias pessoas dando crédito a Sir Humphrey Davy por sua criação e atu­
almente existem várias patentes para curar várias doenças com o auxí­
lio dessa substância (ver a lista na página 144).
MMS - Master Mineral Supplement (Suplemento Mineral Princi­
pal) - Eu redescobri o dióxido de cloro em 1996 e, desde então, mais de
1.020 pessoas viajaram de mais de 95 países para a República Domini­
cana, México e outros países, a fim de serem treinadas no seu uso. De
acordo com nossa estimativa, mais de 10 milhões de pessoas em todo 0
mundo utilizam o dióxido de cloro.
O maior preço pago por um conjunto de frascos de clorito de sódio
+ ativador é menos de $25 por 4 onças (452 gramas) de cada um. Isso
significa que em quase todos os lugares do mundo a dose média do di­
óxido de cloro custa menos de 4 centavos ou menos de $.40 por dia ou
$25 por 2 meses. Na maior parte dos lugares custa até menos do que
isso. Até aqui, não há ninguém no mundo que não tenha condições de
pagar esse preço ou que não conseguiria obter essa substância simples­
mente pedindo, caso não possa pagar.
A molécula de dióxido de cloro é a mais fraca dentre todos os oxi-
dantes utilizados no corpo humano e, assim, tem muito pouco efeito
sobre as células humanas. Essa molécula tem a capacidade única de re­
conhecer e oxidar (matar) as bactérias nocivas. Hans Christian Gram,
cientista no século XIX, descobriu que a maior parte das bactérias no­
civas possui uma carga negativa. Ele conseguiu tingir as bactérias po­
sitivas e negativas com duas cores diferentes. Suas técnicas ainda são
usadas em laboratórios e universidades. Todos os oxidantes, incluindo
136
dióxido de cloro, possuem carga positiva que irá atrair e matar as bac­
térias de carga negativa ao mesmo tempo em que repelem as bactérias
de carga positiva. Portanto, o dióxido de cloro é capaz de matar as bac­
térias ruins sem destruir as bactérias boas. Essa é uma ciência simples
aprendida no Ensino Médio. As cargas semelhantes se repelem e as
cargas diferentes se atraem .1
Os produtos químicos e vários alimentos em nossa sociedade, em
sua maior parte, são testados para determinar seu índice de toxicida­
de, que é especificado quando recebem um número de toxicidade co­
nhecido como LDso (Lethal Dose = dose letal). O açúcar, sal de mesa,
manteiga, arsênico, cianeto, vinagre, vinho, Clorox, limpador de ja­
nelas e vários outros produtos químicos domésticos e industriais são
classificados quanto a sua toxicidade ao se alimentar forçadamente 10
ratos com o alimento ou produto químico em questão até que V2 deles
morra. A quantidade de produto químico ou alimento necessária para
matar 5 de 10 ratos determina o número LDso. Todo produto químico
tem uma classificação tóxica e é indicado como número LD„o. Todos os
produtos químicos são tóxicos em grandes quantidades e vários ratos
têm um triste fim em nossa sociedade.
Nunca existiu uma morte registrada causada por ingestão de dióxi­
do de cloro ou clorito de sódio entre seres humanos. No caso do dióxido
de cloro, seria necessário 1000 vezes mais dióxido de cloro que o utiliza­
do na dose diária de tratamento para alcançar a dose tóxica para um ser
humano. As informações abaixo foram extraídas do Toxicological Pro-
filefor Chlorine Dioxide and Chlorite (Perfil Toxicológico do Dióxido de
Cloro e Clorito) - publicado pelo Departamento Americano de Serviços
Humanos & de Saúde - que contém os números tóxicos LDropara o dió­
xido de cloro, juntamente com a documentação de que nenhuma morte
foi causada pelo dióxido de cloro (a ênfase em itálico é do próprio autor):

Não fo i localizada nenhuma informação referente a mor­


tes em humanos após a exposição oral ao dióxido de cloro
ou clorito. S h ieX ie (1999) indicaram que um valor agudo
de LDso oral (a dose esperada para causar a morte de 50%
Passo 1 - Dieta 137

dos animais testados) para dióxido de cloro estável fo i >


10,000 mg/kg em ratos.2
Devo dizer algo sobre água sanitária, pois vários críticos insistem
que MMS (dióxido de cloro) é água sanitária e, portanto, veneno. O
dióxido de cloro, o produto químico que é MMS, nunca foi utilizado
no âmbito doméstico como alvejante para limpar banheiros. É um al­
vejante industrial quando utilizado 4000 vezes mais concentrado que
0 MMS. O MMS nunca foi utilizado para fins alvejantes em âmbito do­
méstico em nenhum lugar do mundo.
Em termos legais, éticos, morais e lógicos, se algum item não pos­
sui as características de determinado item, ele não pode ser conside­
rado como aquele tipo de item. Isso significa que o produto químico
que não possui as características de alvejante não pode ser chamado de
alvejante. Então, a solução de dióxido de cloro, sendo 4000 vezes mais
fraca que a de alvejante, não pode ser chamada de alvejante. Esse é um
fato reconhecido pelos tribunais do mundo inteiro.
Espero sinceram ente que consiga entender os conceitos bási­
cos do dióxido de cloro, conform e explicados aqui. Toda vez que
alguém ajudou uma pessoa a superar os sintom as de autism o aju-
dou-se a salvar um a vida, pois as pessoas que sofrem dos sintom as
de autismo regressivo não estão vivendo suas vidas de form a p le­
na. O resultado final do aprendizado desses dados é que em algum
momento você pode precisar do dióxido de cloro para salvar a sua
própria vida ou a de um ente querido.

Arcebispo Jim Humble


U M A M EN SA G EM DE
K ER RI PARA J IM H U M B LE

“Com todo meu amor, respeito e gratidão. Você está nadando con­
tra a corrente há muito tempo e tive muita sorte por você ter es­
perado por mim. Eu continuarei a recuperar essas gerações de
crianças que são vítimas de uma epidemia sem sentido. Farei da
mesma form a que você fez. Não podemos mudar o passado, maso
futuro é nosso. Você trouxe a luz para onde ela não existia”.
CAPÍTULO 5
PASSO 2 - D IÓ X ID O DE CLORO (CD)

"Toda a verdade passa por três etapas. No começo


ela é ridicularizada. Logo depois, ela é violentamente
combatida. Por fim, é aceita como evidente".
— Arthur Schopenhauer

C D (dióxido de cloro) é a intervenção mais incrível que já

O experimentei com meu filho. Sem dúvida, foi o que im ple­


mentou a maior mudança no menor período de tem po — vim os os
efeitos positivos em uma semana, sem efeitos colaterais. (A reação
de Herxheimer não é efeito colateral). Após usar o CD por sete dias,
meu filho me olhou nos olhos e pediu para realizar atividades que
antes não fazia, e utilizou frases de quatro palavras. Nunca tinha
visto, com nenhuma outra intervenção, m udanças tão rápidas no
meu filho, principalmente porque o Patrick era tipicam ente não res-
ponsivo antes do CD.

A molécula do dióxido
de cloro (CD).

Por que utilizar o CD em pacientes com autismo?


Sabemos que os sintomas conhecidos como autismo são causados por:
• Vírus Metais Pesados
140 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

• Bactérias • Inflamação
• Cândida (levedura) • Alergias Alimentares
• Parasitas
O CD acelera a recuperação das crianças porque mata exatamente
esses agentes. No momento em que essa obra é escrita, ao longo de três
anos desde que começamos a utilizar o CD em nosso protocolo para
curar o autismo, 115 crianças deixaram de ter o diagnóstico de autismo.
Milhares de crianças em todo o mundo estão se curando, e isso signi­
fica que suas famílias também estão se curando, e eu sou eternamente
grata por isso.
O CD confirmou a minha confiança e me mostrou várias vezes que
o autismo é curável. Minha vida mudou desde o dia em que meu filho
conseguiu me olhar nos olhos, sorrir e pedir coisas. Eu não poderia
guardar segredo sobre algo dessa magnitude. Eu simplesmente tinha
de compartilhar isso com todas as pessoas que quisessem me ouvir.
O CD é bastante econômico, pois você pode comprar um estoque
para dois a três meses de vários fornecedores em todo mundo via in­
ternet por cerca de 25 dólares americanos. A diferença de custo entre
0 Protocolo CD para o autismo e o protocolo biomédico baseado em
megavitaminas/suplementos para uma família sem um seguro de saú­
de (em um país de terceiro mundo) poderia ser a diferença entre recu­
perar a criança ou não. Os resultados também são bastante diferentes.
Pode-se considerar 0 CD como um atalho para a recuperação por­
que ele mata todos os elementos patogênicos com um só tiro. Teorica­
mente, você poderia utilizar antibióticos, antifúngicos e antivirais para
obter os mesmos resultados. Entretanto, danos também poderiam ser
causados devido aos efeitos colaterais desses produtos (sobrecarga do
fígado, rins, etc.) Além disso, os antibióticos, antifúngicos e antivirais
só podem atingir determinadas bactérias, vírus e fungos. Já o CD atin­
ge todos os tipos de elementos patogênicos com base em sua carga elé­
trica e pH. E não se pode dizer que tem efeito colateral.
O CD não causa efeitos colaterais, não deixa resíduos tóxicos e não
causa danos ao fígado. Não causa nenhum desgaste a corpos já desgas-
Passo 2 - Dióxido de Cloro (CD) 141

tados. Todas as outras substâncias usadas para matar elementos pato­


gênicos causam algum tipo de problema. Por exemplo, os antibióticos
também matam nossas bactérias benéficas, e o uso de antivirais possui
contra indicações e efeitos colaterais. O CD é eliminado do corpo uma
hora após sua última dosagem, sem deixar traços. A dose é de hora em
hora ao longo do dia porque o CD só fica ativo no corpo por até uma
hora. Devemos manter a dose se queremos interromper a proliferação
de elementos patogênicos e eliminá-los do corpo.
Algumas crianças com autismo na Venezuela se recuperaram usan­
do apenas o CD, a Dieta e um probiótico. Isso não ocorre sempre, mas
é possível.
Falsas Informações e Medo que Criam
O motivo mais comum do medo de experim entar o CD, confor­
me relatado pelas fam ílias, é a falsa propaganda. O FDA (agência
americana de controle de alim entos e m edicam entos), os pais con­
trários à biomedicina e outros que afirm am que o MMS (termo de
Jim Humbles para a fraca concentração de dióxido de cloro em solu­
ção aquosa) é “veneno”, com parando-o ao cloro ou à água sanitária,
o que não é o caso.
Caso esteja interessado em mergulhar fundo na ciência por trás da
terapia com o dióxido de cloro (também conhecido como MMS), por
favor, leia os sites do Dr. Andreas Kalcker:
w w w .m edicasalud.com
...que está em espanhol, apesar de ter alguns documentos relevan­
tes em inglês, e...
w w w .andreaskalcker.com

Também verifique o site de Jim Humble:


w w w .jim hum ble.org
Lá você também vai encontrar um fórum (G2Cf0rum.0rg) para a
discussão do uso do CD (MMS) para a cura de várias doenças.
Em resumo, 0 cloro (Cl) e o hipoclorito de sódio (NaOCl, tam ­
bém conhecido como água sanitária) são tão diferentes do dióxido
142 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

de cloro (C 1 0 2) quanto o oxigênio (O2) “exigido para a vid a ” e 0


ozônio (0 3) “que danifica os pulm ões” são diferentes um do ou
tro. O cloro (Cl) e o hipoclorito de sódio (NaOCl) destroem elemen­
tos patogênicos através de “cloroform ização”, enquanto o dióxido
de cloro (C 1 0 2) destrói elem entos patogênicos por “oxidação”. Os
subprodutos da cloroform ização podem se unir a outras moléculas
e form ar trialom etanos potencialm ente carcinogênicos. Os únicos
subprodutos da oxidação pelo dióxido de cloro são dois átom os de
oxigênio neutros e um íon de clorito, que pode ser unido ao sódio
no corpo para form ar o sal de cozinha (NaCl).

Laundry Bleach
OR
IS NOT
Chlorine Dioxide

É bem provável que seu médico não seja químico e pode ou não
ser fluente na língua dos oxidantes. Caso esteja trabalhando com mé­
dicos, explique o que você sabe sobre o dióxido de cloro ao falar-lhe
sobre acrescentar 0 CD ao protocolo de seu filho. A melhor coisa que
podemos fazer por nossas crianças doentes é tomar decisões infor­
madas. Entender a diferença entre o cloro e o dióxido de cloro ou
água sanitária e dióxido de cloro pode significar a diferença entre seu
filho alcançar ou não a recuperação.
Compartilhei isso com milhares de famílias em todo o mundo
cujas crianças utilizaram dióxido de cloro em soluções aquosas muito
diluídas, e NENHUMA delas teve lesões com o CD. Claro que tivemos
desconforto na forma da reação de Herxheimer. Isso é algo que apren­
Passo 2 - Dióxido de Cloro (CD) 143

demos a minimizar e isso muitas vezes pode ser evitado ao ir de forma


lenta e partindo de doses baixas. Aprendi que o que pode parecer ne­
gativo no princípio é, muitas vezes, o que chamamos de “crise de cura”,
que acarreta benefícios inacreditáveis a longo prazo.
Muitas crianças do primeiro mundo que fizeram uso do protocolo
CD utilizaram-no em combinação com outros protocolos de autismo.
Elas fizeram regularmente exames de sangue, urina, fezes e, de forma
geral, apresentaram resultados mais saudáveis com a utilização do CD
do que antes de começarem a usá-lo. O CD fortifica os sistemas imuno-
lógicos, melhora a função do fígado, reduz as cargas virais e bacteria-
nas, cândida e inflamações.

Acabei de fazer uma rodada de exames de sangue no meu filho;


o Exame da Função Hepática foi o melhor após 7 meses de MMS.

Os críticos também frequentemente mencionam o fato de que o clo-


rito de sódio e o dióxido de cloro podem ser usados para processos de
clareamento industrial, como uma forma de assustar os pais para que
não utilizem essa substância. O fato de uma substância ter o poder de
remover cores ou descolorir coisas não a torna um “alvejante”. Limão,
luz solar, peróxido de hidrogênio e pasta de dente também removem co­
res de tecidos. Nunca chamaríamos a pasta de dentes de alvejante, ape­
sar de ela ser capaz de remover cores. Nós também não chamaríamos a
luz solar de alvejante, apesar de ser isso o que o sol faz com suas roupas
quando você as deixa secar ao sol por um tempo longo. A partir daqui
podemos estabelecer uma analogia muito semelhante à utilização do
dióxido de cloro para fins de saúde. As diluições que estamos utilizando
para consumo interno em solução aquosa (água) são muito fracas. O
primeiro dia começa com apenas uma gota em 240 ml de água.
O estudo de 1984, Avaliações Clínicas Controladas do Dióxido
de Cloro, Clorito e Clorato no Homem não encontrou nenhum efeito
prejudicial no consumo de uma concentração de até soppm (partes por
milhão) ao longo de algumas horas por dia durante três semanas.1 Con­
144 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

forme Jim Humble mencionou (veja página 79), as concentrações uti­


lizadas para fins industriais são milhares de vezes mais concentradas
que aquelas administradas pelas famílias aos seus filhos no espectro.
Qualquer substância pode tornar-se tóxica se ingerida em altas
concentrações - até mesmo água,2-3 e o dióxido de cloro não é exce­
ção. Sempre aumentamos as doses de CD aos poucos e lentamente,
e respeitamos o poder que 0 dióxido de cloro tem sobre os elementos
patogênicos, sempre resistindo ao impulso de aumentar a nossa dose
de forma rápida demais.

Iniciamos o MMS há 68 dias e o ATEC do meu filho diminuiu de 50


para 23. Isso é um MILAGRE!!! Ele está tão mais "presente" e vejo me­
lhoras diárias. É tão mais divertido ficar com ele agora © Ele teve
uma estagnação, mas agora avançou. Nós fizemos apenas 4 enemas
até agora, mas eles fizeram uma grande diferença. Os banhos tam­
bém. Mal posso esperar para ver como ele vai estar em seu 4oaniver­
sário (daqui a 39 dias).

O Dióxido de Cloro fo i descoberto em 1814 por Sir Humphrey


Davy como um desinfetante eficaz. Desde então, várias companhias
patentearam seu uso para inúmeras aplicações, incluindo alimenta­
ção e saúde.
Segue abaixo um trecho do periódico de Jim Humble, de 21 de no­
vembro de 2012:

O Dr. Andreas Kalcker falou sobre as patentes obtidas por diferentes


companhias farmacêuticas multinacionais para lucrar com este produto
ou impedir que ele fosse comercializado.

Algumas dessas patentes incluem:

• Antisséptico Não Tóxico (Pat.4035483/1977)

• Para o combate de amebas em seres humanos


Passo 2 - Dióxido de Cloro (CD) 145
(Pat.4296102/1981)

• Contra a demência causada pela AIDS (Pat.5877222/1999)

• Para curar todos os tipos de doenças de pele


(Pat.4737307/1988)

• Para desinfetar sangue vivo (Pat.5019402/1991)

• Para curar lesões mais rapidamente (Pat.5855922/1999)

• Para todos os tipos de higiene oral (Procter & Gamble)


(Pat.ó25i372Bi/200i)

• Contra infecções causadas por bactérias (Pat.5252343/1993)

• Para tratamento de queimaduras sérias (Pat.4317814/1982)

• Para a regeneração da medula óssea (Pat.4851222/1989)

• Tratamento do mal de Alzheimer, demência, etc.


(Pat.8o29826B2/20ii)

• Para estimular o sistema imunológico em animais


(Pat.6099855/2000)

• Para estimular o sistema imunológico (Bioxy. Inc.)


(Pat.5830511/1998)

O perigo que pode ocorrer é se alguém usar por engano uma forma alta­
mente concentrada. As formas altamente concentradas de praticamente to­
das as substâncias podem causar morte. Em sua conferência, 0 Dr. Andreas
Kalcker enfatiza que 70g até de sal de cozinha puro pode causar a morte.
Existem milhares de relatórios em todo mundo de doses excessivas
de MMS sendo ingeridas. Entretanto, mesmo com centenas de milhões
de toneladas dessa substância sendo utilizadas todos os anos em todo o
mundo para purificação de água, preservação de vegetais, esterilização
de carne abatida e centenas de outros usos, nunca existiu um relato de
morte causada por ingestão de dióxido de cloro. Isso prova que, dos pro­
dutos conhecidos, o dióxido de cloro é um dos produtos mais seguros.
Há muitos produtos que contêm dióxido de cloro (C 1 0 2) que são
atualmente aprovados pela FDA dos Estados Unidos. Eles são fabrica-
146 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

dos pela Frontier Farmaceutical, Alcide, Bioxy, e outros para cuidados


orais e da pele. Vários nomes desses produtos são listados abaixo:4
• DioxiRinse™, líquido antisséptico bucal

• DioxiBrite™, pasta de dente


• DioxiWhite™, branqueador bucal

• WhiteLasting™, gel de manutenção


• BioClenz™, limpador dental

• Penetrator™, gel periodontal

• Simply Clear™, tratamento de acne


• DioxiWhite™, branqueador bucal

• Cankers Away™, cura de aftas


• DX7™, gel protetor da pele

• Tratamento da periodontite
• DioxiSmooth™, Exfoliante facial

• Desinfecção de superfície no tratamento da gengivite

• Fire Fighter™, alívio da dor da queimadura

• DioxiGuard™, spray desinfetante


• Nail-It™, protetor de unhas

O Dióxido de Cloro é Oxidante...


Mas não são os ANTIoxidantes que são bons para nós?
Em 1954, Denham Harman publicou um artigo intitulado “Free
Radical Theory o f Aging” (A Teoria do Envelhecimento dos Radicais
Livres)5alegando que os antioxidantes retardavam o processo de en­
velhecimento. Entretanto, mais tarde ele descobriu que era a mitocôn-
dria que determinava a expectativa de vida, e que os antioxidantes não
entram nas mitocôndrias; então, posteriormente, ele publicou o “Mito­
chondrial Theory o f Aging” (Teoria do Envelhecimento Mitocondrialf
em 1972. O “Free Radical Theory o f Aging” ainda é responsável por
bilhões de dólares em venda de suplementos antioxidantes por ano.
Enquanto eu escrevia este livro, um artigo fascinante foi publicado no
periódico Open Biology (Biologia Aberta) do Dr. James Watson (de
Passo 2 - Dióxido de Cloro (CD) 147

Watson e Crick) intitulado “Oxidants, antioxidants and the current in-


curability o f metastatic cancers” (Oxidantes, antioxidantes e a atual
incurabilidade de cânceres metatásticos).7
Watson estabelece uma hipótese que liga a presença de antioxidan­
tes no corpo com câncer em estágio avançado (metastático). Ele enfatiza
que alguns procedimentos bem-sucedidos contra o câncer utilizam mo­
léculas de “radicais livres” no tratamento - as mesmas moléculas que os
antioxidantes atacam e matam. Watson estimula seus leitores do novo
periódico a levar em consideração o seguinte: “A não ser que consigamos
achar formas de reduzir os níveis de antioxidantes, o câncer em estágio
avançado em to anos será tão incurável quanto o é hoje em dia”.8
O trecho abaixo foi retirado do mesmo artigo em Open Biology.8
Por favor, leia o documento original para encontrar as referências in­
cluídas no texto.
Os suplementos nutricionais antioxidantes que destroem os radi­
cais livres podem ter causado mais cânceres do que evitado.

Pelo tempo que tenho me concentrado em entender e curar o cân­


cer (eu dei um curso sobre câncer em Harvard no outono de 1959), in­
divíduos bem-intencionados têm consumido suplementos nutricionais
antioxidantes como prevenção do câncer ou até nas próprias terapias.
No passado, o pesquisador químico da Caltech (Instituto de Tecnolo­
gia da Califórnia), Linus Pauling, foi o maior defensor da utilização dos
antioxidantes, e perto do fim de sua carreira ilustre, escreveu um livro,
juntamente com Ewan Cameron em 1979, com o título C â n c e r a n d V i-
ta m in C (Câncer e Vitamina C), sobre 0 grande potencial da vitamina
C como um agente de combate ao câncer [52]. Na época de sua morte,
com câncer de próstata, em 1994 e aos 93 anos, Linus estava tomando
I2g de vitamina C todos os dias. À luz dos dados recentes, que sugerem
fortemente que a maior parte da dificuldade de tratamento do câncer
em fase final pode vir da presença forte de antioxidantes, chegou o mo­
mento de questionar seriamente se o uso de antioxidantes tem maior
probabilidade de causar do que impedir o câncer.

Em suma, o vasto número de experimentos de intervenção nutri­


148 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

cional utilizando os antioxidantes beta caroteno, vitamina A, vitaniina


C, vitamina E e selênio não demonstraram eficácia óbvia em impedir o
câncer gastrointestinal ou em retardar a mortalidade [53]. De fato, eles
parecem encurtar levemente as vidas das pessoas que os utilizam. Da-
dos futuros poderão, na realidade, mostrar que o uso de antioxidante
particularmente o de vitamina E, pode levar a um pequeno número de
cânceres que não existiriam se não fosse pela suplementação com an­
tioxidante. Berries podem ser consumidas porque têm gosto bom, e não
porque vão levar à diminuição do câncer.

Mas os Oxidantes não Causam Estresse Oxidativo?


Não necessariamente. O Dr. Andreas Kalcker nos apresentou ou­
tra teoria, explicando porque o estresse oxidativo é causado por ele­
mentos patogênicos e parasitas, ao invés de oxidantes. Caso você tome
um oxidante como o CD, é provável que os parasitas que vivem no trato
gastrointestinal fiquem perturbados e defequem. Os resíduos dos ver­
mes podem conter muitas substâncias tóxicas, incluindo MDA (ma-
londialdeído), formaldeído e amónia. Sabemos que essas toxinas cau­
sam estresse oxidativo.91011,12 Quando os parasitas estão presentes no
corpo, eles estão liberando essas toxinas, mesmo se não os matamos.
A presença de parasitas no corpo é responsável por vários dos sinto­
mas conhecidos como autismo.
Os oxidantes em si não são diretamente responsáveis pelo estresse
oxidativo no corpo. Entretanto, eles podem exacerbar o estresse oxida­
tivo, 0 que pode fazer com que os parasitas no corpo liberem toxinas. A
solução é livrar-se dos parasitas. Por favor, verifique 0 Capítulo 8 para
informar-se sobre um Protocolo antiparasitário eficaz.
Dióxido de Cloro e Antioxidantes
Apesar de os antioxidantes terem seu lugar na saúde pessoal e se­
rem comuns em vários alimentos e suplementos, eles não podem ser
tomados ao mesmo tempo que 0 dióxido de cloro pois eles se anulam.
É por isso que a vitamina C, sucos e outros alimentos contendo antio­
xidante são proibidos na Dieta.
Passo 2 - Dióxido de Cloro (CD) 149

Apenas um testemunho sobre o MMS: Para aquelas pessoas novas


no grupo e ainda inseguras quanto ao protocolo MMS, eu gostaria
de falar sobre nós. No começo eu tive medo, mas nós decidimos ex­
perimentar o MMS. Em 3 semanas meu filho passou de uma pontua­
ção ATEC de 36 para 18! Isso foi impressionante. Depois ficamos com
medo dos enemas. Falamos que de forma alguma tentaríamos; ape­
nas faríamos o MMS via oral. Claro que após ver o progresso de outras
pessoas aqui, decidimos fazê-los. Então, durante meses nós agoniza­
mos com relação ao PP. Tínhamos medo dele. Estávamos assustados
com os medicamentos, e tudo mais. Finalmente decidimos experi­
mentá-lo também. Estamos no meio de nosso primeiro PP e o nosso
filho, que costumava bater, chutar, morder e gritar comigo por causa
das menores coisas o tempo todo, agora está se comportando mui­
to bem. Quando ele fica bravo, agora acalma-se rapidamente e não
transforma tudo numa terceira guerra mundial. Além disso, os caroços
que ele tinha no rosto melhoraram, juntamente com sua atitude. Caso
esteja inseguro quanto ao MMS, assim como eu estive, este é mais um
testemunho sobre a eficácia do protocolo. Obrigada Kerri, e a todas as
outras mães que vieram antes de mim!

Reação de Herxheimer (Reação de desaparecimento gradual)

Há muitas histórias na Internet sobre os “efeitos colaterais” do CD.


A definição de efeito colateral é:

Os e f e it o s s e c u n d á r i o s n ã o in t e n c i o n a is d e u m a s u b s t â n c i a

Quando as pessoas descrevem o que elas consideram efeitos cola­


terais do CD, elas na verdade estão falando da reação de H erxheim er.
Os protocolos originais de dióxido de cloro (M M S) de Jim H um ble re­
queriam doses m aiores por hora que aum entavam m uito m ais rápido
do que fazemos para o tratam ento do autism o. Em alguns casos, isso
acarretou náuseas, vôm itos e/ou diarreia. Os críticos do CD afirm am
que a reação de H erxheim er, que é o resultado do aum ento da dose
de forma m uito rápida, é a reação do corpo ao ser “enven en ado” pelo
dióxido de cloro.
150 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Este não é o caso, absolutam ente, pois o estudo supracitado


de Judith R. Lubbers e seus colegas descobriu que quando aspes-
soas saudáveis receberam doses m ínim as de dióxido de cloro eij
concentrações progressivam ente m aiores, nenhum efeito nocivo
foi observado.2

A reação de Herxheim er indica que o paciente está sofrendo


uma sobrecarga de elem entos patogênicos/toxinas. Se a pessoa que
tom a o CD tem uma quantidade considerável de elementos patogê­
nicos, o exterm ínio rápido desses invasores produz toxinas em ex­
cesso na corrente sanguínea. É dessas substâncias que o corpo quer
se livrar rapidam ente. As pessoas com autismo frequentemente pos­
suem ciclos de m etilação enfraquecidos, o que reduz sua capacidade
de elim inar toxinas, fazendo com que seja ainda mais difícil lidai
com o influxo de toxinas. Então, deve-se proceder de forma LENTA
E GRADUAL.

As crianças com autism o costum am não dizer (ou não con­


seguem dizer) que estão com náuseas. Entretanto, o desconforto
pode ser visível quando elas estão com endo menos, seus hábitos
alim entares m udaram ou estão mais apáticas que de costume. Isso
geralm ente é um sinal de desintoxicação e, nesse caso, não ofere­
cem os mais o CD à criança naquele dia. A desintoxicação é ótima
e é isso que querem os, mas sem pressionar o corpo ainda mais.
Apenas precisam os ter cuidado para ficarm os abaixo do nível da
reação de H erxheim er. Essa reação pode se apresentar de muitas
form as, incluindo:

• Bolhas • Fadiga • Soluços

• Inchaço • Flatulência • Náuseas

• Arrotos • Rubores • Nariz escorrendo

• Resfriados • Dor de cabeça • Vômitos


Passo 2 - Dióxido de Cloro (CD) 151

• Mudanças nos hábitos de sono

• Diarreia • Azia

Se quaisquer desses sintomas aparecerem, suspenda as doses res­


tantes de CD pelo resto do dia. No dia seguinte, retorne ao número de
doses dado quando a criança estava estável, que costuma ser a dose que
foi dada no dia anterior à reação de Herxheimer.

Para mitigar a reação de Herxheimer ao dióxido de cloro, dê vitami­


na C ou suco de laranja, pois qualquer um deles irá cortar os efeitos do
CD imediatamente. Para ajudar a restringir o excesso de toxinas, pode-
-se tentar carvão ativado, argila de bentonita (saiba que ambos podem
causar prisão de ventre) ou burbur (extrato líquido de desintoxicação).

Uso de Dióxido de Cloro no Autismo

Enquanto eu desenvolvia este protocolo, ficou claro para mim que


precisávamos nos concentrar nos excessos que causam os sintomas do
autismo, em vez de focalizarmos as deficiências causadas por eles. No
mundo biomédico do autismo, estamos acostumados a suplementar as
deficiências (ferro baixo, Bio baixa, cálcio baixo, etc.), sem questionar,
em primeiro lugar, porque a deficiência existe (isto é, a presença de
elementos patogênicos/parasitas).

Assim que a família conclui uma semana na Dieta, vamos direto para
o CD. Todos começam com o método “mamadeira”, uma gota de CD em
240 ml de água, o que torna a dose do primeiro dia em 1/8 de gota por
vez. Minimizamos bastante as reações de Herxheimer ao utilizar este
método, mas continua sendo muito importante monitorar 0 seu filho en­
quanto ele utiliza 0 dióxido de cloro. É muito importante a abordagem
lenta e gradual. Cada gota que damos está ajudando a curar nossos filhos.

0 que é Dióxido de Cloro (CD)?

Consulte 0 diagrama a seguir para uma visão geral. Não se pode de


fato comprar 0 CD. É necessário fazê-lo. Felizmente, isso não é difícil.
Se você consegue fazer café, então consegue fazer o CD, que significa
rlinYirln Hp rlrtrn
152 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

O dióxido de cloro (C 1 0 2) é um gás produzido através de reação


química quando dois líquidos, clorito de sódio (NaC 1 0 2) e um ácido
(como o ácido hidroclórico (HC 1) ou ácido cítrico (C6Hg0 7), são mis­
turados. O ácido traz o nível de pH combinado para abaixo de cinco,
fazendo com que o clorito de sódio se torne instável e libere o dióxido
de cloro (C1 0 2).

Se isso parece complexo, pode ter certeza que não é. Verifique o


diagrama com a explicação na página seguinte e não se atole nos sím­
bolos químicos.
Passo 2 - Dióxido de Cloro (CD) 153

Visão Geral Conceituai do Dióxido de Cloro (CD)

Clorito de Sódio (NaCI02)


Este é o primeiro produto químico que se deve
ter para fazer o CD. Você pode obtê-lo de uma ou
duas formas:
Clorito de sódio líquido na água:
• Caso esteja começando, compre um kit para iniciantes.
154 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

• Espere pagar cerca de 20-30 dólares por um conjunto de fras­


cos de i20m l (geralmente inclui ativador ácido).
• 22.4% de solução de clorito de sódio (a partir de 28% de sais de
clorito de sódio de grau técnico).
• Recomendado: Comprar quantidades de um litro ou um quarto
de litro de líquido assim que compreender os princípios.

Pó ou flocos de clorito de sódio:


• SOMENTE PARA USUÁRIOS AVANÇADOS!
• Mais barato a longo prazo.
• Recomendado comprar 2 quilos e 200 gramas de flocos ou pó
por um custo de cerca de 100-200 dólares.
• Consulte on Une ou verifique junto ao seu fornecedor as instru­
ções de mistura.
• Evite comprar flocos de clorito de sódio a 90%. Adquira os de
80%. A maioria dos fornecedores que vende na forma líquida
também vende em flocos.
• NUNCA misture qualquer ácido diretamente com o pó/flocos!
O que é 28%? 22.4%?
Isso não é algo fundamental para se preocupar, a não ser que esteja
fazendo a mistura sozinho. Mas aqui está 0 raciocínio: clorito de sódio em
pó não é 100% clorito de sódio. É geralmente composto por 80% de clorito
de sódio e 20% de sal e outros ingredientes inertes. Quando diluído em
água, termina-se com 28% de solução de pó, mas apenas 22.4% é clori­
to de sódio. Os rótulos geralmente mostram um ou ambos os números.
Pó versus Flocos de Clorito de Sódio
Flocos de clorito de sódio e pó de clorito de sódio são a mesma
coisa. A consistência física resultante pode variar quando tratar-
se de diferentes fabricantes. Nós até vimos barras de pó. Continua
sendo o mesmo produto químico. A parte importante é que seja grau
técnico e 80% do pó/flocos devem ser clorito de sódio (NaCl0 2).
As informações sobre a mistura estão em: www.youtube.com/
Passo 2 - Dióxido de Cloro (CD) 155
watch?v=t OC8XVm9QV E
Ácido - o ativador
Para produzir o CD, deve-se acrescentar o segundo produto quí­
mico, que é ácido alimentar, ao clorito de sódio liquefeito (22.4% de
solução na água). O gás de dióxido de cloro é produzido quando o pH
do clorito de sódio cai abaixo de cinco. Nós chamamos 0 ácido utilizado
para baixar 0 pH do clorito de sódio “ativador” porque ele ativa 0 clori­
to de sódio para produzir 0 dióxido de cloro.
Existem alguns ativadores para se escolher. Eles são ácidos ali­
mentares comumente achados em preparados alimentares, ou são os
próprios alimentos:
Ácido Hidroclórico (HCI)
• O mesmo ácido achado em seu estômago e, por isso, a opção
mais biocompatível.
• A concentração de trabalho é entre 4% e 10%.
• Disponível no mercado em concentrações líquidas de 4%, 5%,
10%, 32%, 35% e 37%.
• Qualquer concentração acima de 10% deve ser reduzida a uma con­
centração de trabalho entre 4% e 10%. Veja Anexo 7, página 471.
(Observação: Utilizamos 4% para CD e CDH; e 10% para CDS.)
• Apenas disponível na forma líquida.
Ácido Cítrico
• Comumente disponível em todo mundo.
• Frequentemente utilizado em refrigerantes para lhes conferir
um sabor forte.
• Algumas pessoas têm problemas de tolerância a este ácido.
• Geralmente utilizado na concentração 50/50 por peso mistu­
rado na água.
• Disponível na forma líquida e em pó.
• Barato; pode ser comprado online.
Suco de Limão
• Considere esta uma alternativa de emergência para ser utili-
156 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

zada se as primeiras duas escolhas não estiverem disponíveis.


• Pode ser achado na maioria dos supermercados.
• Deve ser extraído de limões puros, orgânicos e recém-espremidos.
• Acidez relativamente fraca requer cinco gotas de suco de limão
para cada gota de solução de clorito de sódio.
• Tempo de ativação substancialmente maior.
• Produção mais baixa de C 1 0 2.
A quantidade de ácido usada e o período de tempo de espera para
a diluição da mistura dependerão do ativador do ácido e sua força. 0
quadro a seguir lhe dará uma ideia.
Ativador Força Razão Tempo
Á cido hidroclórico 10% 1:1 40 segundos
Á cido hidroclórico 4% 1:1 60 segundos
Á cido cítrico 50% 1:1 60 segundos
Á cido cítrico 33% ou 35% 1:1 60 segundos
Suco de limão Puro 1:5 120 + segundos
É improvável que você precise usar suco de limão, mas o incluímos
aqui para fins de completude. As famílias devem utilizar o ativador que
esteja disponível, dependendo de onde moram e a que têm acesso. To­
das as crianças são diferentes; então, se a sua não responder bem a 4%
HC 1, sem dúvida, tente 0 ácido cítrico ou vice versa.
Se 0 HC 1 adquirido for diferente de 4% ou 5%, verifique 0 Anexo 7
para instruções sobre como reduzir a concentração.
Caso utilize um dos dois ativadores mais comumente disponíveis,
então é provável que utilize uma razão de mistura 1:1 (1 gota de clorito
de sódio + 1 gota de ativador).
No caso do ácido cítrico a 10% ou suco de limão puro, usam-se cin­
co gotas de ativador para uma gota de clorito de sódio e a espera é três
vezes maior em relação ao tempo que seria esperado caso utilizasse um
dos ativadores mais novos, mais concentrados.
Compra do Produto
No início, deve-se comprar 0 kit para iniciantes e familiarizar-se
com a química. O kit de iniciante geralmente vem em duas garrafas de
Passo 2 - Dióxido de Cloro (CD) 157
quatro onças (118 ml) cada.
1. Clorito de sódio (4 onças - n8m l)
2. Ativador (ácido hidroclórico ou ácido cítrico), (4 onças - ii8m l)
Os frascos parecem com aqueles mostrados no diagrama da página
153. É um tanto preferível comprar 0 ativador ácido hidroclórico. Tam­
bém será necessária uma mamadeira de 240 ml. Essa é uma ferramenta
útil para armazenar a quantidade diária de doses de CD, com o benefício
extra de ter as marcas impressas que mostram a quantidade. As mama­
deiras de vidro são bem melhores que qualquer tipo de mamadeira plás­
tica. Lifefactory.com produz uma mamadeira que gostamos de usar. Ela
é feita em vidro coberto com silicone e tem a parte superior segura. Essa
garrafa em particular mostra a capacidade de 266 ml, mas a utilizamos
apenas até 240. O plástico só deve ser utilizado para tampas. Evite ma­
madeiras com partes superiores em metal. Ao longo do tempo, o CD irá
oxidar os metais, e elas não mais poderão ser usadas.
Outro item que a maioria das pessoas tem em casa é um copo de do­
sagem ou copo de vinho que se afunila no meio, em forma de “U”. Ele será
usado para misturar os produtos químicos e a forma afunilada garante que
todas as gotas se encontrarão. Uma taça com fundo plano também pode
ser usada, mas deve-se incliná-la para que ambas as soluções se misturem.

O copo de dosagem padrão com a parte inferior


em forma de "U" é o recipiente de mistura
ideal para 0 CD e ativador. Uma mamadeira de
vidro, tal como a fabricada por Lifefactory ® , é
a mamadeira de dosagem ideal.
Terminologia de Produtos Disponíveis
Pode existir um pouco de confusão para algumas pessoas sobre 0
que procurar e comprar. O gráfico abaixo mostra o produto químico
real e alguns dos nomes comuns achados no rótulo. Existem muitos
outros nomes que não conhecemos. Na maior parte dos casos, o produ­
to químico e a sua potência são identificados nas garrafas.
158 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Ativadores Comuns e Seus Diferentes Nomes no Mercado

Produto Químico Nomes Comuns

D ióxido de cloro - Parte 1 (Purificador)


Solução Mineral Master
Solução Mineral M ilagre
Suplem ento Mineral Milagre
MMS
Gotas MMS
Solução MMS
C lorito de sódio Gotas de Purificação de Água MMS
MMS1
N aC I02
N atrium chlorit (Alemão)
Biocida de Elementos Patogênicos
C lorito de Sódio 28%
Gotas de Purificação de Água
Purificador de Água

Ativador
Á cido hidroclórico D ióxido de cloro - Parte 2 (Ativador)
A tivador MMS

A tivador
Ácido cítrico - 20%
Á cido cítrico Á cido cítrico - 50%
A tivador MMS

Lista de verificação para preparar uma dose de CD


Supondo que você tenha recebido o kit de iniciante, está na hora de
preparar a sua primeira dose. Esta é a lista de verificação do que você
precisa ter à mão antes de começar:

□ Frasco de solução de clorito de sódio (28% de sais de clorito de


sódio/ 22.4% de clorito de sódio)

□ Frasco de ativador acídico (ácido hidroclórico ou ácido cítrico)


Passo 2 - Dióxido de Cloro (CD) 159

□ Um copo de dosagem seco e limpo com a parte inferior em for­


ma de “U”.
□ Mamadeira de vidro de 24oml.
□ Água de osmose destilada ou reversa (pode ser usada água fil­
trada, mas não água alcalina).
Alguns Pontos devem ser Observados
Ao observar a pequena lista de verificação acima, você pode per­
ceber que não é uma ciência complexa. Contudo, alguns pontos devem
ser ressaltados:
• Antigamente, as pessoas que utilizavam o CD para coisas dife­
rentes preparavam uma porção nova toda vez que tomavam o
CD. Isso envolvia muito trabalho extra que poderia ser evitado
ao produzir uma quantidade suficiente para durar o dia todo.
Para esse exercício, estamos supondo que você está começando
e irá proceder de forma lenta e gradual. Iremos produzir 240
ml de solução aquosa contendo uma gota de CD, com a inten­
ção de que seu filho consuma 30ml de água (contendo 1/8 de
gota de CD) oito vezes durante o dia.

• Ao misturar a solução de clorito de sódio e 0 ativador ácido,


você está misturando gotas iguais de cada substância (a menos
que você esteja usando um dos ativadores menos concentrados
mencionados anteriormente).

• As doses de CD são medidas em gotas de clorito de sódio. En­


tão, uma gota de clorito de sódio + uma gota de ativador =
uma gota de CD.

• No seu primeiro dia, comece com uma gota de clorito de sódio e


uma gota de ativador (em outras palavras - UMA gota de CD).

• Caso coloque gotas demais de uma solução ou outra, comece de


novo com um copo de dosagem seco e limpo.

• Uma porção de CD é 0 bastante para 24 horas; entretanto, de­


ve-se manter a tampa firmemente fechada.
160 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

• Mantenha a mamadeira com a porção diária de CD fora do al­


cance da luz solar direta. Uma exposição rápida não irá des­
truí-lo, mas o tornará mais fraco. Por quê? O gás de dióxido de
cloro sairá da água e poderá formar uma nuvem no espaço de
ar da mamadeira. Não precisa se preocupar caso veja a nuvem.
Está é uma ocorrência comum.

Vincent tomando sua dose de cada hora

Preparando a sua primeira porção de CD de uma gota para o dia

k
1.
Comece colocando na mamadeira 240ml de
água (destilada ou de osmose reversa). NÃO
USE água alcalina.

L
Z. Coloque uma gota de solução de clorito de sódio
em um copo de dosagem LIMPO e SECO.
V
k_
Acrescente uma gota de ativador acídico (ácido
hidroclórico ou ácido cítrico) ao copo de dosagem
3. contendo a gota de clorito de sódio. 0 número de
gotas pode ser maior caso esteja utilizando um ati- L
vador mais fraco. Consulte o quadro da página 94.
Passo 2 - Dióxido de Cloro (CD) 161

Agora espere 0 tempo adequado para a mistura re­


agir (Consulte 0 quadro da página 94). Você deverá
observar a mudança de uma cor inicialmente clara
para uma cor levemente amarelada. Se houvesse
4. mais gotas no copo de dosagem, a mudança de cor
seria mais visível. Também é possível perceber 0 x
cheiro semelhante ao do cloro vindo do copo de
dosagem. Lembre-se, isto NÃO é cloro, mas sim
dióxido de cloro.

Após 0 tempo de ativação, coloque um pouco de

v ^ÍTM
água da mamadeira no copo de dosagem e deixe
5. que misture. Isso geralmente encerra a reação quí­

r—ilfff
3 j
mica e garante que se obtenha a maior parte da
mistura na próxima fase.

Finalmente, coloque toda a mistura diluída no E & .


copo de dosagem de volta na mamadeira e feche-a
firmemente com a tampa. Não a deixe aberta por
6. nenhum período de tempo. Imagine que seja uma
bebida gasosa parcialmente usada e 0 quanto é im­
portante mantê-la fechada.

Pronto! Você acabou de produzir sua primeira porção de CD.


Esta agora é a porção de UMA gota, que produz OITO doses para
cada hora - cada uma delas tem 1/8 de gota em força. Se sua porção
for maior, sua dose horária é mais forte:

Porção de 2 gotas = 8 doses por hora de 1/4 de gota


Porção de 4 gotas = 8 doses por hora de 1/2 de gota
Porção de 8 gotas = 8 doses por hora de 1 gota
162 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Esta garrafa possui um


pouco de espaço extra.
No rótulo ela possui uma
capacidade de 270 ml.

270 ml
1/8 de gota
de CD

240 ml
1/8 de gota
de CD

210 ml
1/8 de gota
de CD

180 ml
1/8 de gota
de CD
150 ml
1/8 de gota
de CD
120 ml
1/8 de gota
de CD
90 ml
1/8 de gota
de CD
60 ml
1/8 de gota
30 ml de CD

0 ml 1/8 de gota
de CD

Protocolo Oral para o CD nos Distúrbios do Espectro Autista (ASDs)


No exercício anterior, você aprendeu a preparar a dose para o Pri­
meiro Dia. Todas as crianças e adultos começam ao tomar a primeira
gota de CD dividida em oito doses horárias. No Segundo Dia, deve-se
fazer uma porção de duas gotas de clorito de sódio mais duas gotas do
ativador e misturar em 240 ml água. Aumente esta dosagem em uma
gota por dia, a menos que ocorra a reação de Herxheimer (consulte a
página 89 para mais informações).
Passo 2 - Dióxido de Cloro (CD) 163

0 gráfico à direita permite que se determine a dose de CD oral com­


pleta estimada com base no peso da pessoa. Isso dá uma ideia do número
máximo de gotas por dia para o seu filho. Assim que a criança estiver con­
sumindo a dose sugerida completa por alguns meses, será necessário au­
mentar de novo, acrescentando algumas gotas, para evitar a estagnação.
Observação Importante: Algumas crianças não podem aumen­
tar uma gota por dia e precisam ir mais devagar. A criança pode ter
uma carga tóxica relativamente maior ou pode ser extremamente sen­
sível. Independente do caso, resista ao impulso de tentar dar a dose
oral completa o mais rápido possível. Isso não é uma corrida! Algumas
crianças precisam passar alguns dias extras com a mesma dose para
evitar a reação de Herxheimer. Mesmo que se precise permanecer em
um nível por alguns dias a mais, isso não significa que não está existin­
do progresso. Independentemente do nível de dosagem, a desintoxica­
ção do corpo está sendo feita.
Quando você chegar à dose de duas a três gotas da dose máxima do
seu filho por peso, siga em frente e passe três dias com cada dose, en­
quanto cuidadosamente observa o seu filho, e só aumente a dose quan­
do ele estiver estável. Por exemplo, se a dose completa for 16 gotas em
mamadeira de 240 ml, mantenha-se em 14 gotas por alguns dias para
ver como esse nível de dose é tolerado. Em seguida, aumente a cada
terceiro dia até alcançar a dose completa. Se a pessoa estiver melhor
com uma gota ou duas abaixo da dose completa calculada, volte àquela
dose mais baixa que foi melhor tolerada.
164 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Acabei de fazer uma consulta fascinante com o neurologista fun­


cional do meu filho. Meu filho teve seu terceiro exame hoje, o que
mostrou claramente que as partes não estimuladas de seu cérebro
estão "acordando". Eu contei ao nosso médico sobre o CD desde o
início e ele acredita que é ISSO que está exercendo um impacto tão
grande sobre o cérebro dele. O médico ficou muito emocionado e
disse: "toda vez que você mata um verme, você está salvando seu
filho. Continue fazendo isso, porque ele nitidamente não é autista.
Ele estava envenenado". Estou arrepiada!

Doses Orais Completas de CD Estimadas por Peso


Utilize esses números apenas como guia. Pode ser necessário au­
mentar em até 50% ou mais as gotas indicadas. Leia o gráfico como:
LIBRAS/ QUILOGRAMAS GOTAS DE CD (Por 240 ml de água)

25/11 — 8 6 2 /2 8 — 17 9 9 /4 5 — 24 1 3 6 /6 2 — 29 1 7 3 /7 8 — 33 2 1 0 /9 5 - 3 7

2 6 /1 2 — 8 6 3 /2 9 — 17 1 0 0 /4 5 — 24 1 3 7 /6 2 — 29 1 7 4 /7 9 — 33 2 1 1 /9 6 — 37

2 7 /1 2 — 9 6 4 /2 9 — 17 1 0 1 /4 6 — 24 1 3 8 /6 3 — 29 1 7 5 /7 9 — 34 2 1 2 /9 6 - 3 7

2 8 /1 3 — 9 6 5 /2 9 — 18 1 0 2 /4 6 — 2 4 1 3 9 /6 3 — 30 1 7 6 /8 0 — 34 2 1 3 /9 7 — 37

2 9 /1 3 — 9 6 6 /3 0 — 18 1 0 3 /4 7 — 24 1 4 0 /6 4 — 30 1 7 7 /8 0 — 34 2 1 4 /9 7 - 3 7

3 0 /1 4 — 9 6 7 /3 0 — 18 1 0 4 /4 7 — 25 1 4 1 /6 4 — 30 178/81 — 34 2 1 5 /9 8 — 37

3 1 /1 4 — 10 68/31 — 18 1 0 5 /4 8 — 25 1 4 2 /6 4 — 30 179/81 — 34 2 1 6 /9 8 — 37

3 2 /1 5 — 10 6 9 /3 1 — 18 1 0 6 /4 8 — 25 1 4 3 /6 5 — 30 180/82 — 34 2 1 7 /9 8 — 37

3 3 /1 5 — 10 7 0 /3 2 — 19 1 0 7 /4 9 — 25 1 4 4 /6 5 — 30 1 8 1 /8 2 — 34 2 1 8 /9 9 — 38

3 4 /1 5 — 10 7 1 /3 2 — 19 10 8 /4 9 — 25 1 4 5 /6 6 — 30 182/83 — 34 2 1 9 /9 9 — 38

3 5 /1 6 — 11 7 2 /3 3 — 19 1 0 9 /4 9 — 25 1 4 6 /6 6 — 30 183/83 — 34 2 2 0 /1 0 0 — 38

3 6 /1 6 — 11 7 3 /3 3 — 19 1 1 0 /5 0 — 26 1 4 7 /6 7 — 31 18 4 /8 3 — 35 2 2 1 /1 0 0 — 38

3 7 /1 7 — 11 7 4 /3 4 — 19 1 1 1 /5 0 — 26 1 4 8 /6 7 — 31 1 8 5 /8 4 — 35 2 2 2 /1 0 1 — 38^

3 8 /1 7 — 11 7 5 /3 4 — 20 112/51 — 26 14 9 /6 8 — 31 18 6 /8 4 — 35 2 2 3 /1 0 1 — 38

3 9 /1 8 — 12 7 6 /3 4 — 20 113/51 — 26 1 5 0 /6 8 — 31 187/85 — 35 2 2 4 /1 0 2 — _38_

4 0 /1 8 — 12 7 7 /3 5 — 20 1 1 4 /5 2 — 26 1 5 1 /6 8 — 31 188/85 — 35 2 2 5 /1 0 2 — 38

4 1 /1 9 — 12 7 8 /3 5 — 20 1 1 5 /5 2 — 26 1 5 2 /6 9 — 31 1 8 9 /8 6 — 35 2 2 6 /1 0 3 — 38_
Passo 2 - Dióxido de Cloro (CD) 165

4 2 /1 9 -> 1 2 7 9 /3 6 -> 20 1 1 6 /5 3 - * 26 1 5 3 /6 9 -3 1 1 9 0 /8 6 — 35 2 2 7 /1 0 3 — 38

43 / 2 0 - * 13 8 0 /3 6 — 21 1 1 7 /5 3 - * 27 1 5 4 /7 0 — 31 1 9 1 /8 7 — 35 2 2 8 /1 0 3 — 38

44/20 —* 13 8 1 /3 7 —> 21 1 1 8 /5 4 - * 2 7 1 5 5 /7 0 — 31 1 9 2 /8 7 — 35 2 2 9 /1 0 4 — 38

8 2 /3 7 -» 2 1 1 1 9 /5 4 - * 27 156/71 — 32 1 9 3 /8 8 — 35 2 3 0 /1 0 4 — 39
4 5 /2 0 -* 13
8 3 /3 8 -> 2 1 1 2 0 /5 4 - * 2 7 157/71 — 32 1 9 4 /8 8 — 35 2 3 1 /1 0 5 — 39
46/21 - * 1 3
47/21 - 1 4 8 4 /3 8 - * 21 1 2 1 /5 5 - * 2 7 1 5 8 /7 2 — 32 1 9 5 /8 8 — 36 2 3 2 /1 0 5 — 39

4 8 /2 2 -* 14 8 5 /3 9 -> 2 1 1 2 2 /5 5 - * 27 1 5 9 /7 2 — 32 1 9 6 /8 9 — 36 2 3 3 /1 0 6 — 39

4 9 /2 2 -* 14 8 6 /3 9 - * 22 1 2 3 /5 6 - * 27 160/73 — 32 1 9 7 /8 9 — 36 2 3 4 /1 0 6 — 39

5 0 /2 3 -* 14 8 7 /3 9 - * 22 1 2 4 /5 6 - * 28 161/73 — 32 1 9 8 /9 0 — 36 2 3 5 /1 0 7 — 39

51/23 -> 1 5 8 8 /4 0 -> 22 125/57 —* 28 16 2 /7 3 — 32 1 9 9 /9 0 — 36 2 3 6 /1 0 7 — 39

5 2 /2 4 -* 1 5 8 9 /4 0 -> 22 1 2 6 /5 7 - * 28 16 3 /7 4 — 32 200/91 — 36 2 3 7 /1 0 8 — 39

5 3 /2 4 -* 15 90/41 -> 22 1 2 7 /5 8 - * 28 16 4 /7 4 — 32 201/91 — 36 2 3 8 /1 0 8 — 39

5 4 /2 4 -> 1 5 91/41 —* 23 1 2 8 /5 8 - * 2 8 165/75 — 33 2 0 2 /9 2 — 36 2 3 9 /1 0 8 — 39

55/25 -> 1 6 9 2 /4 2 -> 23 1 2 9 /5 9 - * 28 166/75 — 33 2 0 3 /9 2 — 36 2 4 0 /1 0 9 — 39

5 6 /2 5 -* 16 9 3 /4 2 - * 23 1 3 0 /5 9 - * 28 1 6 7 /7 6 -3 3 2 0 4 /9 3 — 36 2 4 1 /1 0 9 — 39

5 7 /2 6 -* 16 9 4 /4 3 -> 23 1 3 1 /5 9 — 28 1 6 8 /7 6 — 33 2 0 5 /9 3 — 36 2 4 2 /1 1 0 — 39

5 8 /2 6 -* 16 9 5 /4 3 — 23 1 3 2 /6 0 — 29 169/77 — 33 2 0 6 /9 3 — 37 2 4 3 /1 1 0 — 39

5 9 /2 7 -* 1 6 9 6 /4 4 — 23 1 3 3 /6 0 — 29 170/77 — 33 2 0 7 /9 4 — 37 244/111 — 40

60/27 —* 17 9 7 /4 4 -> 24 1 3 4 /6 1 — 29 171/78 — 33 2 0 8 /9 4 — 37 245/111 — 40

61/28 - * 1 7 9 8 /4 4 - * 24 135/61 — 29 1 7 2 /7 8 — 33 2 0 9 /9 5 — 37 2 4 6 /1 1 2 — 40

Copo para Dose Diluída


Seu filho não deve beber diretamente da mamadeira. Coloque a
dose de cada hora em um copo separado e acrescente água se neces­
sário. Certifique-se de acrescentar água a cada dose para garantir que
exista no mínimo 24oml de água por gota ativada de CD. Entretanto,
não há quantidade máxima de água para diluição. Para isso ficar abso­
lutamente claro, verifique o quadro abaixo que sugere porções diárias
de 240 ml, contendo oito doses horárias.
166 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Gotas de CD na Quantidade Mínima de água


Dose Horária
Porção Lote para a Diluição

1 1 /8 g o ta 30m l

2 2 /8 g o ta 30m l

3 3 /8 g o ta 30m l

4 4 /8 g o ta 30m l

5 5 /8 g o ta 30m l

6 6 /8 g o ta 30m l

7 7 /8 g o ta 30m !

8 1 g o ta 30m l

9 1 1 /8 g o ta 60m l

10 1 2 /8 g o ta 60m l

11 1 3 /8 g o ta 60m l

12 1 4 /8 g o ta 60m l

13 1 5 /8 g o ta 60m l

14 1 6 /8 g o ta 60m l

15 1 7 /8 g o ta 60m l

16 2 g o ta s 60m l

17 2 1 /8 g o ta s 90m l

18 2 2 /8 g o ta s 90m l

19 2 3 /8 g o ta s 90m l

20 2 4 /8 g o ta s 90m l

21 2 5 /8 g o ta s 90m l

22 2 6 /8 g o ta s 90m l

23 2 7 /8 g o ta s 90m l

24 3 g o ta s 90m l

25 3 1 /8 g o ta s 120m l

26 3 2 /8 g o ta s 120m l

27 3 3 /8 g o ta s 120m l
Passo 2 - Dióxido de Cloro (CD) 167

Gotas de CD na Quantidade Mínima de água


Dose Horária
Porção Lote para a Diluição

28 3 4 /8 g o ta s 120m l

29 3 5 /8 g o ta s 120m l

30 3 6 /8 g o ta s 12 0 m l

31 3 7 /8 g o ta s 120m l

32 4 g o ta s 120m l

0 CD fica ativo no corpo por cerca de uma hora e, como resultado,


as doses horárias proporcionam o melhor progresso. Isso é difícil nos
dias de aula, mas recomendamos que faça a dosagem entre duas e três
vezes antes da escola e o resto após, a fim de distribuir o agente anti-
patogênico de forma mais uniforme. Oito doses por dia é a exigência
mínima, mas quanto mais se administrar, melhor. Tente dosar a cada
hora o máximo possível.
Casos Especiais: "A Dose Dupla"
Conforme a criança passa pelo processo de desintoxicação, ela pode
ter um comportamento que inclua hiperatividade, ansiedade, TOC, agres­
sividade e sonambulismo. Nesses casos, a dose dupla é 6oml da mama­
deira administrados de uma vez. Por exemplo, se seu filho toma uma gota
por 30ml pelo método da mamadeira, ele então tomará duas gotas. Vamos
dizer, por exemplo, que seu filho acorde à oih o o da manhã; dê a ele uma
dose dupla. Se seu filho ainda estiver acordado às 02I100 da manhã, dê-
-lhe outra dose. A situação mais comum é que após i ou 2 doses duplas a
criança volta a dormir. Isso ajuda a oxidar as toxinas que vão sendo libe­
radas. Durante o dia, se seu filho tiver um ataque de raiva ou outros pro­
blemas de comportamento, pode-se dobrar a dose a cada hora também.
0 CD possui duas funções com os elementos patogênicos. A pri­
meira é oxidar o elemento patogênico em si, e a segunda é oxidar as to­
xinas liberadas pelos elementos patogênicos enquanto eles estão vivos,
mortos ou morrendo.
168 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Protocolo Avançado - O Enema!


No começo de 2011, acrescentamos enemas ao protocolo para exter­
minar os elementos patogênicos que causavam a disbiose no intestino
grosso (ainda não sabíamos sobre os parasitas). Queríamos introduzir 0
dióxido de cloro na corrente sanguínea para que pudesse matar o biofil-
me que existe no sangue. Desta forma, 0 sangue pode carregar o CD pela
barreira hematoencefálica para matar elementos patogênicos no cérebro.
Quando estamos desintoxicando, é absolutamente decisivo man­
ter 0 cólon em movimento e evitar a reabsorção de toxinas através das
paredes intestinais. Os enemas nos permitem fazer exatamente isso.
Algumas toxinas podem deixar o intestino através da parede intestinal
(ainda mais se a síndrome da permeabilidade intestinal estiver presen­
te) e atravessar a barreira hematoencefálica, afetando assim a cognição
e o comportamento. Ao limparmos o cólon, nós os retiramos antes que
eles consigam atravessar para o cérebro, e assim desintoxicamos 0 sis­
tema linfático, fígado e vesícula biliar.
Quando menciono a palavra enema para uma família nova no
protocolo, muitas vezes ouço coisas como “eu nunca conseguiria fazer
isso” ou “meu filho nunca me deixaria fazer um enema”. Garanto que
não é tão traumático quanto se diz que é. A sociedade moderna se afas­
tou disso mas, por milênios, a limpeza do cólon foi considerada parte
da higiene diária. Os enemas foram mencionados nos Vedas, na Bíblia
e pelos Maias. O motivo para fazer os enemas de CD NÃO é aliviar a
prisão de ventre. Claro que quando há prisão de ventre, os enemas de
CD podem aliviar a sua causa.

Boa Notícia! Primeiro enema hoje!


Meu filho ficou tão feliz quando fizemos isso que a primeira coisa que
ele disse ao sentar no vaso foi:"Mamãe! FUNCIONOU!!! Ele estava tão
acostumado a sentar no banheiro e ter essa dificuldade. Coitadinho,
ele ficou tão feliz quando FUNCIONOU!
Passo 2 - Dióxido de Cloro (CD) 169

Ele até disse que queria fazer de novo amanhã. Ele se sentiu muito me­
lhor e comeu muito mais no jantar com o estômago vazio. Acho que
ele se livrou de coisas que estavam ali há muito tempo. Seu estômago
agora está flexível, e não rígido como de costume. O impressionante foi
que não o incomodou.
Hoje o seu molar não o importunou, então é um dia perfeito para come­
çar os enemas. Seu apetite aumentou bastante. Ele raramente pedia
comida antes e agora ele pede algumas vezes por dia algo para comer.
Essa dieta está funcionando maravilhosamente e ele agora está acostu­
mado à mudança de comidas. Ele pede queijo e leite, mas tento conver­
sar sobre outras coisas para distraí-lo, para que em algum momento ele
pare de pedir. Hahaha! Ele não ficou chateado por eu não lhe dar a co­
mida que ele queria, (e que ele não pode comer), nem sequer uma vez!

Eu gostaria de esclarecer uma coisa aqui antes de entrarmos nos


procedimentos dos enemas. Mais de uma pessoa perguntou na blo-
gosfera: “Se Kerri Rivera gosta tanto dos enemas, por que ela não os
faz em si mesma?” Na verdade, eu faço. Eu tenho feito meus próprios
enemas por anos, da mesma forma que meu marido, minha irmã e vá­
rios pais que utilizam este protocolo com seus filhos. Compreendemos
os benefícios de um cólon saudável e não temos problemas em aplicar
nossos próprios enemas ou fazer a limpeza do cólon ocasionalmente.
Na verdade, eu aconselho enfaticamente que você torne isso uma
prática e faça em si mesmo. Dessa forma você saberá com base em ex­
periência, em primeira mão, que isso na verdade não é nada difícil.
Você também vai descobrir que se sentirá muito melhor após limpar
o seu cólon, e entenderá a melhora que o seu filho vai experimentar.
Quando Começar a Aplicar Enemas
Os enemas devem ser iniciados quando a criança alcançar a dose
oral plena. Entretanto, se seu filho sofre de prisão de ventre, você pode
acrescentar enemas e banhos já no primeiro dia (veja página 181) antes
de obter a dose oral completa. Contudo, alterne-os em dias opostos ou
finais opostos do dia.
170 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo
1

Frequência dos Enemas


Eu recomendo os enemas no mínimo uma vez, dia sim dia não
Pode ser necessário fazê-los com mais frequência, particularmente
se você vir parasitas aparecerem. Fazer quatro por dia não é inconve­
niente se cada um deles resultar em eliminação de parasitas. Algumas
crianças mais velhas parecem expelir muitos parasitas em um dia, tipi-
camente na lua cheia, ou em torno da lua cheia ou nova.

Distribuição dos Enemas


Se seu filho estiver indo à escola, evite realizar um enema de ma­
nhã, pois ele pode precisar ir ao banheiro algumas vezes depois do pro­
cedimento. Se a criança é educada em casa, ou ainda não está na idade
escolar, ou está muito doente para ir à escola, o momento é com você.
Em condições ideais, faça o enema após a criança ter defecado.

Enemas - O Que é Necessário


A primeira coisa necessária é algum tipo de reci­
piente plástico e grande de medição de líquido. Não se
recomenda um recipiente de vidro pois há o risco de
derrubá-lo e quebrá-lo dentro do banheiro.

Também serão necessárias todas as mesmas coisas usadas para fa­


zer as porções de CD:
• Água: Utilize osmose reversa, filtrada ou destilada. NÃO USE
água da torneira ou água alcalina!
• Solução de clorito de sódio;
• Ativador acídico;
• Copo de dosagem;
• Lubrificante natural (óleo de coco ou qualquer outro óleo ali­
mentar simples). NENHUM óleo de bebê perfumado ou loções
químicas, como Geleia de Petróleo ou geleia K-Y®;
• Kit de enema (veja suas opções na tabela a seguir).
Passo 2 - Dióxido de Cloro (CD) 171

Opções de Enema (do mais para o menos solicitado)

Bolsa de Gravidade ou Balde com Mangueira

Prós:
• Segura bastante líquido
• Pode-se encher novamente sem interromper o uso
• Fluxo fácil de controlar
• Pode ser pendurado na porta
• Pode ser usado para o enema e banho genital
• PIC Indolor: Dobra para transporte fácil
• PIC Indolor: Possui válvula
• PIC Indolor: Dois tamanhos de cateteres

Contras:
• O balde não dobra para transporte fácil
172 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Enema / Banho genital / Garrafa de Água Quente

Prós:
• Segura bastante líquido
• O fluxo é fácil de controlar
• Pode ser pendurado na porta
• Pode ser usado para o enema e banho genital
• Fácil transporte
• Dois tamanhos de cateteres
Contras:
• Não pode ser enchido sem interromper o uso
• Geralmente feito de borracha, o que tende a secar
rapidamente, especialmente por causa do CD.
Passo 2 - Dióxido de Cloro (CD) 173

Seringa e Cateter

Prós:
• O fluxo é fácil de controlar
• Pode ser usado para o enema e banho
genital
• Bom para crianças pequenas
Contras:
• Capacidades de apenas 6oml-140ml.
• Precisa-se de mais de uma.
• Precisa trocá-la para ir além da capa­
cidade de uma seringa.
• As marcações que indicam quantida­
de se apagam facilmente (sugere-se
colocar fita adesiva transparente so­
bre as marcações, caso elas sejam im­
portantes para você).

Bulbo para Enema

Prós:
• Portátil
• Pode ser usado para o enema e banho genital
• Bom para “implantes’ de mebendazol

Contras:
• 0 volume pequeno demais para tratamento eficaz.
• Difícil de limpar por dentro
• Não dá para saber se está sujo por dentro.
• Cabe somente cerca de 200ml.
< lU U J I lIU

Fleet Enema (Último recurso)

Prós:
1 1 P ® |P® • Barato

m 1W Enema • Pode ser achado na maior parte das


mmmsm farmácias
Tw in Pack
LAXATIVE
ready to-use
• Portátil
Soft
FleiiM« • Pode ser usado para o enema e ba-

-j nho genital
Contras:
• 0 volume pequeno demais para tra-
tamento eficaz.

Kits de Enema
Conforme mostrado nas duas páginas anteriores, aqui estão suas
opções de kit de enema disponíveis nos Estados Unidos listados a par­
tir do melhor para o menos eficiente. Os preços são estimados em dóla­
res americanos e podem ser mais altos fora dos Estados Unidos:
★ ★ ★ ★ ★ PIC Indolor Gravity Bag ($15-$30)
★ ★ ★ ★ ☆ Enema Bucket ($5-$10)
★ ★ ★ •& ☆ Multipurpose Enema/Douche Bag/Hot Water Bottle ($15-$30)
★ ★ ★ ☆ ☆ 100ml+ Syringes plus Catheter ($5-$10)
★ Enema Bulb ($5-$15)
★ Fleet Enema (emptied out) ($5-$15)
Deve-se ter um kit de enema separado para cada pessoa que realiza
os enemas. Isso garante que a contaminação de uma pessoa não passe
para outra.
Na minha própria casa, recentemente começamos a usar o enema
PIC Indolor enema/douche bag (bolsa para enema e banho genital
indolor da marca PIC). Isso acelerou o processo, e conseguimos tole­
rar mais água antes de nos sentirmos cheios e desejarmos eliminar o
enema. Este é provavelm ente o kit mais prático, principalmente por
causa da válvula embutida e fechada. O balde de enema é quase tão
eficiente quanto, mas o fecho deslizante que vem com ele não dura
muito tempo e quebra-se facilmente. Pode-se apenas torcer a m an­
gueira e controlar o fluxo dessa forma.
A bolsa de água quente multipropósito para enema/banho genital
é uma boa opção, mas geralmente é feita de borracha. Esse material
frequentemente se deteriora ao longo do tempo e o CD acelera esse
processo. Lave-a várias vezes antes e após o uso para garantir que não
haja nenhum rompimento ou resíduo de CD. Não use se verificar que a
borracha está ficando quebradiça.
Até crianças de dois anos ainda usam cerca de 400-500ml de enema.
0 intestino é longo. Os pais de crianças pequenas às vezes preferem o
método de seringa/cateter de íoom l. O bulbo para enema ou enema fleet
não são realmente práticos para nossas finalidades devido aos pequenos
volumes que eles suportam. Entretanto, caso queira começar imediata­
mente, encontram-se disponíveis nas grandes farmácias.
Seringas, cateteres, bolsas de gravidade, bolsas para enemas e ba­
nhos genitais podem ser encontrados em vários sites on-line, farmá­
cias e lojas de suprimentos médicos em todo mundo.
Preparação e Administração do Enema
Deixe todos os suprimentos facilmente acessíveis no local antes de
levar seu filho ao banheiro. Se esta for sua primeira vez e ainda estiver
aprendendo o processo, peça ajuda ao seu companheiro/companheira
ou a outra pessoa. É uma boa ideia fazer um ensaio sem a criança, para
garantir que dê tudo certo quando a criança estiver presente. Assim
que você e seu filho estiverem preparados, será mais fácil. A prepara­
ção é a chave para o sucesso.
Atenção: A mamadeira de 240ml NÃO faz parte do processo de
enema.
1. De preferência, agende o enema para após a defecação.
2. Comece lavando suas mãos para garantir que não esteja intro­
duzindo bactérias novas no cólon. Todos os objetos usados de­
vem estar limpos. O uso de luvas e máscara facial/cirúrgica é
ALTAMENTE recomendado.
176 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

3. Supondo que você esteja usando uma das bolsas de gravidade


sugeridas, descubra um local bom e estável para pendurá-la. 0
melhor local realmente depende do seu tipo de banheiro e onde
irá colocar a criança durante o procedimento. Eu penduro a mi­
nha em um gancho para toalhas no banheiro ou pode-se usar 0
suporte da cortina do box. A ideia é manter a bolsa/balde cerca de
um metro acima de onde o enema será administrado. A maioria
dos pais coloca uma toalha no chão do banheiro e deita a criança
sobre a toalha (as crianças menores podem deitar no seu colo).
4. Consulte 0 gráfico quadro abaixo e meça a quantidade de água
apropriada para a pessoa que recebe o enema. A proporção é
duas gotas de CD para cada íoo m l de água morna filtrada.

Idade/Tamanho Volume de Água Gotas de CD


Criança 1/2 Litro (500ml) 10
Adolescente 1 Litro (1000ml) 20
Adolescente / Adulto até 2 Litros (2000ml) 40
5. Não acrescente nenhuma gota de CD ainda. O próximo passoé
aquecer a água na temperatura do corpo (98°F / 37°C). A água
deve estar morna ao toque - NUNCA quente! Semelhante à
temperatura do leite na mamadeira para um bebê... teste-a so­
bre a sua pele. Caso esteja preocupada em obter a temperatura
certa, utilize um termômetro de qualidade. Cuidado! Muitos
termômetros baratos costumam ser imprecisos!
6. Após a fase de aquecimento, coloque a água de volta no copo
grande de medição.
7. Consulte de novo o quadro na página anterior; prepare a mistura
de CD em um copo de dosagem seco e limpo que seja adequado
ao volume de água necessário. Por exemplo, caso seja para um
adolescente e esteja preparando a quantidade de um litro, então
será necessário misturar 20 gotas de clorito de sódio e 20 gotas
de ativador acídico para ter 20 gotas de CD. OBSERVAÇÃO: A
parte mais importante do enema é a água. Resista ao impulso de
acrescentar mais de duas gotas por íoom l de água.
Passo 2 - Dióxido de Cloro (CD) 177
8. Após o tempo de ativação apropriado, coloque o CD concentrado
de seu copo de dosagem no copo grande de medição. Pode-se que­
rer lavar o copo de dosagem com um pouco de água do copo grande
de mistura para obter toda a solução de CD concentrada na água.
9. A bolsa/balde deve agora estar em seu local de trabalho com a
mangueira firmemente presa. Coloque a extremidade da man­
gueira sobre a parte superior da bolsa/balde. Um pregador
pode ser útil para segurá-la sobre a bolsa/balde. Agora, encha
a bolsa/balde até aproximadamente a quantidade de % com a
mistura de água com CD que você acabou de preparar.
10. Certifique-se de que a mangueira esteja cheia de água. Você
pode deixar um pouco escorrer para a pia ou algum outro reci­
piente, e depois prenda-a. O balde típico para enema tem um
fecho plástico para este fim. A bolsa típica tem válvula onde o
cateter é preso. Você deve estar atenta para que 0 ar armazena­
do na mangueira seja transferido para 0 cólon.
11. Se todos os itens acima estiverem prontos, está na hora de le­
var seu filho para o banheiro.
12. Explique ao seu filho o que será feito. Alguns pais dizem que
vão inserir um cateter que tem uma “água especial” que irá aju­
dá-lo a se sentir melhor. Um garotinho apelidou 0 processo de
“remédio de bumbum”, e um outro definiu-o como “lavagem
de bumbum”. Recomendamos que diga que você é a única pes­
soa que tem a permissão de fazer isso com ele. Apenas diga o
que for necessário dizer para explicar o que está acontecendo.
13. Se a criança estiver no chão (sobre um tapete ou toalha), ela
deve deitar de bruços. Se a criança for pequena, então deitá-la
sobre 0 seu colo é a melhor opção. Você também pode colocá-la
de quatro no chão.
14. Coloque uma ou duas gotas de óleo de coco (ou semelhante) no
ânus da criança para que a área fique bem lubrificada.
1 5 - Agora pegue a mangueira e gentilmente insira a ponta (sendo
suficiente inserir apenas de três a cinco centímetros - não é
176 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

3. Supondo que você esteja usando uma das bolsas de gravidade


sugeridas, descubra um local bom e estável para pendurá-la. 0
melhor local realmente depende do seu tipo de banheiro e onde
irá colocar a criança durante 0 procedimento. Eu penduro a mi­
nha em um gancho para toalhas no banheiro ou pode-se usar 0
suporte da cortina do box. A ideia é manter a bolsa/balde cerca de
um metro acima de onde 0 enema será administrado. A maioria
dos pais coloca uma toalha no chão do banheiro e deita a criança
sobre a toalha (as crianças menores podem deitar no seu colo).
4. Consulte o gráfico quadro abaixo e meça a quantidade de água
apropriada para a pessoa que recebe o enema. A proporção é
duas gotas de CD para cada íoo m l de água morna filtrada.

Idade/Tamanho Volume de Água Gotas de CD


Criança 1/2 Litro (500ml) 10
Adolescente 1 Litro (1OOOml) 20
Adolescente / Adulto até 2 Litros (2000ml) 40
5. Não acrescente nenhuma gota de CD ainda. O próximo passoé
aquecer a água na temperatura do corpo (98°F / 37°C). A água
deve estar morna ao toque - NUNCA quente! Semelhante à
temperatura do leite na mamadeira para um bebê... teste-a so­
bre a sua pele. Caso esteja preocupada em obter a temperatura
certa, utilize um termômetro de qualidade. Cuidado! Muitos
termômetros baratos costumam ser imprecisos!
6. Após a fase de aquecimento, coloque a água de volta no copo
grande de medição.
7. Consulte de novo 0 quadro na página anterior; prepare a mistura
de CD em um copo de dosagem seco e limpo que seja adequado
ao volume de água necessário. Por exemplo, caso seja para um
adolescente e esteja preparando a quantidade de um litro, então
será necessário misturar 20 gotas de clorito de sódio e 20 gotas
de ativador acídico para ter 20 gotas de CD. OBSERVAÇÃO: A
parte mais importante do enema é a água. Resista ao impulso de
acrescentar mais de duas gotas por íoom l de água.
Passo 2 - Dióxido de Cloro (CD) 177
8. Após o tempo de ativação apropriado, coloque o CD concentrado
de seu copo de dosagem no copo grande de medição. Pode-se que­
rer lavar o copo de dosagem com um pouco de água do copo grande
de mistura para obter toda a solução de CD concentrada na água.
9. A bolsa/balde deve agora estar em seu local de trabalho com a
mangueira firmemente presa. Coloque a extremidade da man­
gueira sobre a parte superior da bolsa/balde. Um pregador
pode ser útil para segurá-la sobre a bolsa/balde. Agora, encha
a bolsa/balde até aproximadamente a quantidade de 3A com a
mistura de água com CD que você acabou de preparar.
10. Certifique-se de que a mangueira esteja cheia de água. Você
pode deixar um pouco escorrer para a pia ou algum outro reci­
piente, e depois prenda-a. O balde típico para enema tem um
fecho plástico para este fim. A bolsa típica tem válvula onde o
cateter é preso. Você deve estar atenta para que o ar armazena­
do na mangueira seja transferido para 0 cólon.
11. Se todos os itens acima estiverem prontos, está na hora de le­
var seu filho para o banheiro.
12. Explique ao seu filho o que será feito. Alguns pais dizem que
vão inserir um cateter que tem uma “água especial” que irá aju-
dá-lo a se sentir melhor. Um garotinho apelidou 0 processo de
“remédio de bumbum”, e um outro definiu-o como “lavagem
de bumbum”. Recomendamos que diga que você é a única pes­
soa que tem a permissão de fazer isso com ele. Apenas diga o
que for necessário dizer para explicar o que está acontecendo.
13. Se a criança estiver no chão (sobre um tapete ou toalha), ela
deve deitar de bruços. Se a criança for pequena, então deitá-la
sobre 0 seu colo é a melhor opção. Você também pode colocá-la
de quatro no chão.
14. Coloque uma ou duas gotas de óleo de coco (ou semelhante) no
ânus da criança para que a área fique bem lubrificada.
15. Agora pegue a mangueira e gentilmente insira a ponta (sendo
suficiente inserir apenas de três a cinco centímetros - não é
i /o Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

necessário mais do que isso), e o músculo esfíncter irá manter


a ponta do cateter no lugar. Caso tenha problemas com a in­
serção do cateter, então pode ser necessário colocar um pouco
mais de óleo e/ou ajustar o ângulo.

16. Libere o fecho ou abra a válvula para permitir que o líquido


flua. O objetivo é encher e liberar - NÃO encher e segurar. Es­
tamos imitando o processo do cólon que é composto de uma
quantidade de água no ambiente interno.
17. É bem provável que seu filho segure o conteúdo por si mesmo.
Ele prenderá com força para não “deixar sair”. Isso acontece
naturalmente.
Fazemos 0 método de encher e liberar. A primeira parte do enema
é geralmente fezes.
Depois disso, geralmente vemos parasitas e/ou biofilme.
É uma experiência de aprendizado, e conforme o tempo for pas­
sando, você vai pegando o jeito.

Citação de um adolescente que utiliza o Protocolo:"Eu gosto dos ene­


mas. Antes de fazê-los eu fico furioso. Mas depois de fazer um, me
sinto melhor. Minha fúria sai com as minhas fezes".

Método da Seringa/Cateter
Antes de começar a usar a bolsa de gravidade, o método da se-
ringa/cateter era o meu favorito. Temos um vídeo em nosso canal no
YouTube que mostra como encher as seringas e trocá-las enquanto se
utiliza 0 cateter. Caso não tenha acesso a esse vídeo, aqui está uma ex­
plicação sobre como fazer isso:
1. Encha uma tigela com água filtrada em temperatura ambiente
e encha suas seringas. Caso seu filho utilize 50oml para um
enema, encha todas as cinco seringas e jogue fora a quantidade
de água que ainda sobrou na tigela.
Passo 2 - Dióxido de Cloro (CD) 179

2. Esguiche toda a água das seringas de volta na tigela. Agora há


exatamente so o m l de água purificada.
3. Ative suas gotas de CD em um copo de dosagem seco e limpo.
Caso utilize dez gotas, ative-as e então utilize a água de sua ti­
gela para cessar o processo de ativação.
4. Coloque o conteúdo do copo de dosagem de volta na tigela.

5. Encha novamente suas seringas com a solução ativada de CD.


6. Lubrifique a ponta de seu cateter com óleo de coco e prenda a
primeira seringa.
OBSERVAÇÃO: Caso queira preservar as marcas de graduação nas
seringas, cubra-as com fita adesiva plástica clara. As marcas impressas
são muitas vezes facilmente apagadas, e a fita impedirá que isso aconteça.
Método Fleet de Enema
A terceira opção de enemas é usar um enema Fleet, que pode ser
comprado em qualquer farmácia. Este método é aceitável, caso não te­
nha acesso a outros itens, mas queira começar imediatamente, pois, de
forma geral, é fácil de se achar. Um bulbo de enema é um enema rápido
e sem 0 abastecimento prévio com solução salina. Pule o passo 1 se for
este 0 que estiver usando:

1. Retire 0 conteúdo do enema (basicamente água salina). Já que


0 Enema Fleet contém apenas i37ml, duas gotas de CD são 0
número máximo que se pode acrescentar. Para utilizar mais
água, esvazie os enemas Fleet extras.
2. Ative suas duas gotas de CD e dilua-as com água filtrada (não
água da torneira).

3. Canalize a solução de CD ativada de volta para o frasco Fleet.


Insira o aplicador e esprema o frasco até que todo ou a maior
parte do conteúdo se esvazie.
Comentários e Sugestões dos Pais
A maioria das pessoas fica surpresa em saber o quanto isso fun­
ciona. Alguns pais perguntam se eles podem fazer o Protocolo sem os
180 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

enemas; então eu digo que sim, mas por quê? Os resultados são sim­
plesmente muito melhores com eles. De fato, os enemas vêm sendo
usados há milhares de anos e a hidroterapia do cólon está se tornando
uma tendência na recuperação do autismo.

No início, eu realmente me sentia intimidada pelos enemas. Entre­


tanto, o sistema de seringa/cateter é brilhante. Eu lubrifico a ex­
tremidade com óleo de coco, anexo a seringa e peço ao meu filho
para que coloque. Ele tem 7 anos e fala muito pouco. Ele começou
a inserir a ponta sozinho, talvez no nosso 3o ou 4o enema nesse
sistema, e eu coloquei a seringa. Alguns meses depois de enemas
em dias alternados, ele já está fazendo a parte de colocar a seringa
por conta própria. Eu só encho e troco as seringas. Estamos agora
com 11 seringas de 100m, com 3-5 liberações por enema (4 meses
com enemas). Ele pede os enemas frequentemente em dias que
não planejo dar-lhe nenhum. Ele pega a caixa com materiais e a
entrega na minha mão.

Aqui estão as diretrizes de enema de uma mãe:


Seja comedido a respeito disso, pois a sua atitude é que dita
o ritmo. Deixe todos os instrumentos do enema prontos no ba­
nheiro para o momento em que fo r feito. Coloque um cobertor
suave, felpudo e lavável no chão. Traga um iPad, iPhone, qual­
quer coisa que ocupe seu filho por alguns minutos. Eu faço os
enemas do meu filho após a sua defecação da tarde, caso aconte­
ça, porque acho que fica mais fácil porque ele já está no banhei­
ro. O intestino já está mais vazio, deixando mais espaço para o
CD. Além disso, quando fiz o enema perto da hora de dormir, ele
ficou acordado por mais uma hora. Erdretanto, outra criança
pode ter uma reação oposta. Eu me abaixo no chão, coloco uma
toalha de praia no meu colo, coloco meu filho sobre mim mas de
modo que ele tenha acesso ao seu Ipad; levanto seus joelhos um
Passo 2 - Dióxido de Cloro (CD) 181
pouco e aí começo. Pode-se colocar óleo de coco no ânus ou na
ponta do enema. Eu peço ao meu filho para contar para tentar
segurar o líquido lá dentro (No 4" enema, só conseguimos segu­
rar por 40 segundos). Depois vai-se tudo vaso sanitário abaixo,
e assim que acontece.
Se possível, inicie 0 enema com o seu filho deitado sobre o
lado esquerdo, então faça-o rolar para o lado direito. Desta fo r ­
ma, épossível que mais água alcance o cólon (Entretanto, talvez
isso não seja possível para todas as crianças).
Banhos de CD
Tomar banho com CD é outra boa forma de desintoxicar seu filho.
0 CD entra pelos poros e ajuda a lidar com as erupções cutâneas, co­
muns na desintoxicação do autismo. Este processo pode ser acrescen­
tado ao iniciar os enemas, após alcançar a dose oral plena, mas evite
dar a criança o banho de CD logo após um enema.
Os banhos de CD são feitos nos dias em que não se aplica o enema,
exceto se forem feitos enemas diários. Neste caso, deverão ser feitos em
horários opostos do dia.

ENEMAS EM DIAS ALTERNADOS

D o m in g o Segunda T erça Q u a r ta Q u in ta S e x ta Sábado

Enema Banho Enema Banho Enema Banho Enema

ENEMAS TODOS OS DIAS


(Os enemas também podem ser feitos de manhã e os banhos à noite).
Domingo Segunda T erça Q u a rta Q u in ta S e x ta Sáhado

M anhã M an h ã M anhã M an h ã M an h ã M anhã M anhã


Banho Banho Banho Banho Banho Banho Banho
Noite N o ite N oite N o ite N o ite N o ite N o ite
Enema Enema Enema Enema Enema Enema Enema

Os banhos de CD podem variar entre 10 gotas até 80 a 100 go­


tas. Tudo depende da pessoa e tamanho da sua banheira. Com crianças
182 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

mais jovens/menores podemos começar com dez gotas. Já que esta­


mos fazendo os banhos a cada dois dias, comece com dez gotas na se-
gunda-feira, 11 gotas na quarta-feira e 12 gotas na sexta-feira. Continue
aumentando até chegar a 20 gotas. Quanto maior e mais velha a pessoa
for, mais gotas consegue tolerar.
Encha a banheira até o nível que maximize o contato com a pele.
Se a criança começar a ter náuseas ou ficar apática ou com fezes
soltas, recue e descubra qual é a sua dose ideal nos banhos. Algumas
pessoas que sofriam de pressão de ventre crônica fizeram banhos de
CD com até 100 gotas e evacuaram durante o banho ou imediatamente
após, sem o uso de drogas, laxantes ou supositórios.
Banho de Vapor com CD
A inalação de CD para crianças costum a ser im possível, porque
não se pode dizer a uma criança, principalm ente uma criança com
autism o, para “apenas inalar um pouco”. Isso não vai funcionar. En­
tão, faça 0 seguinte:
Em uma banheira, com as portas do banheiro e janelas fecha­
das, coloque a tam pa de vedação da banheira, pingue 20 gotas ati­
vadas no chão da banheira e ligue a água quente (tem peratura tole­
rável). O vapor irá trazer 0 CD para o ar, deixando o banheiro cheio
de um vapor agradável.
Quando a banheira estiver cheia, desligue-a e deixe a criança
na água por 20 m inutos. Desta form a, a criança está absorvendo
o CD pela pele, assim com o inalando-o através do ar. Esta técnica
cria uma dose de concentração baixa, muito dispersa. Já vi mui­
tas crianças que viviam indo para o hospital, tom ando injeções
de esteroides e m uitos antibióticos por conta de bronquite, tosse,
asma, etc., e isso acontecia várias vezes. Dessa form a, esse deter­
m inado método de banhos de vapor tornou-se uma form a muito
suave de inalar o CD. Esse m étodo funciona maravilhosamente.
Se a criança estiver m uito resfriada e congestionada, faça admi­
nistrações orais, enem as e banhos de vapor. Os banhos de vapor
são fantásticos para a asma, resfriados, prim eiros sinais de gripe,
Passo 2 - Dióxido de Cloro (CD) 183
nariz escorrendo, tosse, etc. Ponha um fim nas idas a farm ácias
e hospitais.
Banhos de CD Para os Pés
Às vezes é im possível dar um banho de CD e apenas algum as
casas possuem banheiras. Para resolver isso, pode-se utilizar o ba­
nho de CD para os pés. Encha um recipiente plástico pequeno com
água quente (tem peratura tolerável) e acrescente as gotas ativadas
de CD.
Caso seu filho seja pequeno, comece com dez gotas ativadas e au­
mente a partir daí. Caso tenha um filho maior ou adulto, comece com
20 gotas e vá aumentando. Deixe os pés de molho por 20 minutos a
cada 2 dias, alternando com enemas em horários opostos do dia, caso
utilize enemas diários.
Protocolo 72/2 (Protocolo de Final de Semana)
Quando adm inistram os oito doses orais de CD a uma criança
ao longo do dia, estam os m atando mais e mais elem entos patogê­
nicos. Mas à noite, quando dorm im os, os elem entos patogênicos
não dormem. Então, a fim de correrm os à frente deles, podem os
administrar doses ao longo da noite. Im agine o progresso que
podemos conseguir se não lhes derm os a chance de ganhar força
durante a noite!

Por isso temos o protocolo 72/2, que consiste em administrar uma


dose de CD a cada duas horas por 72 horas direto — incluindo o meio
da noite. Aqui estão algumas dicas e diretrizes adicionais:
• Inicie o protocolo ao buscar seu filho na escola na sexta-feira.
• Dê-lhe a última dose 72/2 ao levá-los à escola na segunda-feira.
• Evite dar enemas de CD ou banhos de CD durante este proto­
colo, EXCETO se seu filho estiver despejando parasitas. Neste
caso, você pode precisar reduzir a quantidade de CD tanto na
dose de enema quanto na dose oral para garantir que a criança
não tenha uma reação de Herxheimer.
184 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

• Por que não administrar doses horárias durante o dia na dose


usual? É simplesmente excessivo caso você esteja fazendo isso
à noite toda também.
• Tente observar melhoras na terça-feira ou quarta-feira de cada
semana.
• De preferência, peça a seu/sua esposo/a ou pessoa da família
lhe ajude com as doses noturnas.
O segredo é observar seu filho e suas reações aos vários trata­
m entos enquanto m antém a pressão sobre a elim inação dos ele­
m entos patogênicos. Isso pode ser feito todo final de semana ou
nunca. Algum as fam ílias ficam tão felizes com os resultados que
adm inistram as doses durante a noite durante meses.
Água do Oceano

Este protocolo se concentra nos excessos, não nas deficiên­


cias. Enquanto estam os utilizando o CD para reduzir as popula­
ções de elem entos patogênicos e toxicidade de metais pesados no
corpo, precisam os rem ineralizar o corpo. A rem ineralização é ex­
trem am ente im portante pois os nutrientes vitais podem ser per­
didos jun to com as toxinas durante a desintoxicação. As crianças
com autism o m uitas vezes possuem deficiência de m inerais devi­
do a esses mesmos elem entos patogênicos e parasitas, assim como
disbiose do intestino, que pode im pedir a adequada absorção de
nutrientes. Precisam os fortificar nossas células e tecidos de forma
que possam superar as deficiências, e por fim retornar a um estado
de vitalidade.

A água do oceano ajuda a obter m ineralização e leva a um aumen­


to da conectividade cerebral, sem falar que os parasitas a odeiam.
A im portância da água do oceano para este protocolo não pode ser
m inim izada. Na página 501 do apêndice Testemunhos, você verá os
testes laboratoriais antes e depois, m ostrando que este protocolo,
quando utilizado corretam ente, pode corrigir desequilíbrios. Mais
de uma fam ília relatou unhas, cabelo e pele mais saudáveis, assim
como crescim ento apropriado e aumento de peso.
Passo 2 - Dióxido de Cloro (CD) 185

Todos nós fom os ensinados que beber a água salgada do oceano


é perigoso. Deixe-m e esclarecer: não estam os incentivando ninguém
a beber copos cheios de água do oceano diretam ente, nem água m is­
turada com sal de cozinha. Isso provavelm ente deixaria qualquer
pessoa doente, já que seria sal demais para o corpo. Ao invés dis­
so, estamos falando da água do oceano diluída. A lém disso, não há
comparação entre a água do oceano verdadeira e apenas tom ar o sal
puro e misturá-lo em um copo d’água.

0 oceano é uma fonte com pleta de m inerais biodisponíveis para


o corpo humano. Prefiro a água do oceano a quaisquer m inerais sin­
téticos, pois o corpo a reconhece e a assim ila facilm ente.
A água do oceano contém traços de mais de 74 elementos biodis-
poníveis, incluindo:
• Sódio • Flúor • Iodo
• Ferro • Potássio • Magnésio
• Selênio • Cromo • Manganês
• Enxofre • Zinco • Cobre
• Cálcio • Silicone • Fósforo
• Molibdênio • Cloro • Bromo
• Cobalto • Vanádio • Ouro
• Boro • Níquel • etc.
• Prata • Lítio

Podemos utilizar a água diretam ente do oceano (diluída a 25%)


e bebê-la para nos rem ineralizarm os. Entretanto, a água deve vir de
locais limpos onde cardum es de pequenos peixes nadem e/ou perto
de vórtices de oceanos. Esses locais fornecem água lim pa e segura
que podemos utilizar. A m aior parte das pessoas não tem acesso
aos oceanos. Felizm ente, água lim pa do oceano está disponível co­
mercialmente através de vários sites na internet. Para mais infor­
mações sobre com o e porque a água do oceano é particularm ente
benéfica para todos nós, procure o trabalho de Rene Q uinton sobre
como ele curou doentes utilizando a água do oceano.
186 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Utilizando a Água do Oceano com o CD


Pode-se acrescentar a água do oceano antes de iniciar o CD ou
após alcançar a dose CD plena. Pode-se usar uma parte de água do
oceano + três partes de água potável m isturadas (1:3). Em caso de
ingestão excessiva de água do oceano, pode-se ter diarreia. Comece
com pouca, 5ml de água do oceano m isturada com ism l de água po­
tável, e vá aum entando conform e a tolerância.
Use o gráfico a seguir como guia:

Dosagem de Água do Oceano


Á G U A DO
ÁGUA VOLUME
TAM ANH O QUANDO OCEANO
P U R IF IC A D A TOTAL
PU RA

Começar com 5ml 15ml 20ml


C R IA N Ç A
Ir até 30 ml 90ml 120ml

Começar com 10 ml 30ml 40ml


A D O L E SC E N T E
Ir até 50 ml 200ml 250ml

Começar com 15 ml 45ml 60ml


AD O LESCEN TE
/A D U LT O
Ir até 75 ml 225ml 300ml

A água do oceano deve ser administrada três vezes ao dia, com a


primeira dose sendo dada de manhã, após a primeira dose de CD. Você
deve separar a dose de água do oceano das doses de CD por no míni­
mo cinco minutos. As crianças maiores podem tomar qualquer dose
entre 70 e i2om l, dependendo da criança. Alguns adultos tomam até
um copo (além da água de diluição) por dia. É importante ficar atento
a fezes soltas/diarreia ao aumentar a dose de água do oceano, pois isso
será um indicador de que a pessoa está em seu limite. A proporção de
água do oceano para água potável é 1:3 (uma parte de água do oceano
para três partes de água potável). É importante parar antes de ter diar­
reia. Então, precisamos acrescentar lentamente e conforme a tolerân­
Passo 2 - Dióxido de Cloro (CD) 187

cia. Se alguém sofre de prisão de vente, com a quantidade certa de água


do oceano isso irá mudar rapidamente. Então, aumente a quantidade
de água do oceano lenta e gradualmente.
Alguns pais relataram que seus filhos não bebem a água do oceano,
mesmo quando diluída, devido ao gosto salino. Pode-se tentar acres­
centar um pouco de SweetLeaf® Stevia ou, se necessário, acrescente a
água do oceano a uma bebida ou sopa. Conforme alguns puristas dos
benefícios da água do oceano afirmam, esquentá-la pode matar algu­
mas qualidades da água. Entretanto, seu filho ainda estará ingerindo
todos os minerais.
Biofilme
Um dos pioneiros na recuperação do autismo, o Dr. Anju Usman,
deu a comunidade do autismo uma das peças fundamentais do quebra
cabeça - o biofilme. As informações abaixo são usadas com a permis­
são da sua apresentação, Gut Biology and Treatment (Biologia do in­
testino e tratamento).
0 que é Biofilme?
Biofilme é uma coleção de comunidades microbianas incluídas em
uma matriz de substância polimérica extracelular (EPS) e separada por
uma rede de canais abertos de água. Essa arquitetura é um ambiente bas­
tante propícios para interações célula-célula, incluindo a troca intercelular
de material genético, sinais de comunicação e metabólitos, o que possibi­
lita a difusão dos nutrientes necessários para a comunidade do biofilme.
A matriz é composta de substância polissacarídea com carga nega­
tiva, unida por íons metálicos com carga positiva (cálcio, magnésio e
ferro). A matriz, na qual os micróbios em um biofilme estão embutidos,
os protege da exposição ao UV, toxicidade metálica, exposição a ácidos,
desidratação, salinidade, fagocitose, antibióticos, agentes antimicro-
bianos e sistema imunológico.
Ok, então, em termos leigos, essas são comunidades microbianas
(bactérias, cândida, vírus, etc.) que possuem uma camada protetora
em torno delas, o que as torna entre to o e to o o x mais difíceis de matar
do que aquelas que não vivem nessas comunidades protegidas.13
188 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Por que é tão difícil livrar-se delas?


• Os micróbios transmitem material genético de um para o outro
para manter a resistência.

• As colônias se comunicam mutuamente através do uso de mo­


léculas de quorum sensing.

• As colônias falham em expressar OMP (proteínas da membra­


na externa).14

Essas colônias são bastante impressionantes em seu desenvolvi­


mento. Elas se comunicam uma com a outra, compartilham material
genético para prolongar sua própria sobrevivência e não expressam
proteções da membrana externa. Esta última informação é muito im­
portante. Este é o principal motivo pelo qual o sistema imunológico
não ataca essas colônias. Elas não se expressam como uma ameaça e,
por isso, o sistema imunológico, que em muitas crianças com autismo
já está comprometido, não consegue detectá-las ou eliminá-las.
Além disso, devemos ter cuidado com os suplementos que escolhe­
mos dar às nossas crianças. Alguns suplementos e nutrientes podem
acidentalmente alimentar o biofilme. “Ao tentar matar os parasitas,
se você tomar cálcio, você não vai fazer progresso”, afirmou Usman.
“Cálcio, ferro e magnésio bloqueiam nossos esforços de desmantelar o
biofilme”.
Por que o CD Atua Sobre o Biofilme?
As comunidades de microorganismos se prendem às superfícies
(em muitos casos o intestino), e são unidas pelos polissacarídeos (açú-
cares/carboidratos) e pelo ferro, cálcio e magnésio. EDTA é um que-
lante conhecido e, pode romper os vínculos (ferro, cálcio e magnésio)
que mantêm a matriz junta. Nem um antibiótico sozinho e nem o que-
lante sozinho é eficaz contra o biofilme (bacteriano) estafilococo. En­
tretanto, quando combinados, o EDTA rompe os vínculos, expondo as
bactérias ao agente antibacteriano, possibilitando que o corpo expulse
a biomassa.
Passo 2 - Dióxido de Cloro (CD) 189

0 dióxido de cloro oxida os compostos inorgânicos ao remover


suas cargas de forma eficaz. É assim que funciona: Fe2+, Ca2+, e Mg2+
são íons de carga positiva que mantêm a matriz de carga negativa jun-
ta Quando essas substâncias são oxidadas pelo CD, as bactérias ficam
então expostas ao CD, o qual pode oxidar (matar) as bactérias, permi­
tindo que o corpo finalmente expulse a massa de biofilme.
Muitos pais que utilizam o dióxido de cloro oralmente, e com ene­
mas, encontraram biofilmes nas fezes dos seus filhos. O biofilme pode
ter uma aparência espessa, mucosa, turva, esbranquiçada, acinzentada
e às vezes tem a aparência de uma meia-calça, etc.
Existem mais informações interessantes disponíveis no AutismPe-
dia sobre o trabalho do Dr. Usman com biofilme.14

Tivemos nossa consulta e, para nossa surpresa, quando ele a exa­


minou para saber se ela tinha a doença de Lyme, deu negativo.
Apenas 3 meses antes, e antes de iniciar o MMS, ela foi examinada
e tinha dado muito positivo. Ele ficou feliz com o resultado. Obri­
gada pela orientação e por me ajudar com minhas questões. Eu
realmente agradeço a sua ajuda em nos fazer dar um passo mais
próximo da cura.

O artigo “Lyme-Induced Autism Conference Focuses on Biofilm


and Toxicity”(Conferência sobre o autismo induzido pela doença de
Lyme enfoca biofilme e toxidade),15 por M ary Budinger, também dis­
cute os efeitos dos elementos patogênicos presentes no biofilme sobre
a doença de Lyme e o autismo. Segue abaixo uma citação notável do
artigo mencionado acima, de autoria do Dr. Stephen Fry da Fry Labs,
que explora as possíveis causas patogênicas de doenças crônicas.
Eu posso estar errado, mas quem sabe eu posso estar cer­
to. Lembre-se de que costumava-se pensar que as úlceras es­
tomacais eram causadas por produção excessiva de ácido. En­
tão, Barry Marshall e o Dr. Robin Warren viraram o dogma
190 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

médico de cabeça para baixo ao provar que uma bactéria era


a causa. Ambos identificaram a bactéria H. pylori e provaram
como ela causa inflamação, e também as úlceras. Talvez emio
anos sejamos inteligentes o bastante para saber que o “auto”em
“autoimune” na verdade significa elemento patogênico e todo
o conceito de autoimunidade irá mudar. A inflamação crônica
é infecção crônica. Na doença autoimune, o meu modelo é que
existe uma infecção crônica que não consegue ser eliminada.
Assim, o sistema imunológico está sempre ligado. Os autoanti-
corpos são devidos a apoptose e morte das células hospedeiras
com a resposta imune hospedeira.
Concordo plenamente e sou muito grata por termos o CD para
combater os elementos patogênicos e restaurar o corpo a um estado
de saúde.
Disfunção Mitocondrial
As crianças no espectro também têm maior probabilidade de ter
disfunção mitocondrial que as crianças neurotípicas da mesma faixa
etária. Segue abaixo um trecho de Science Daily.16
As crianças com autism o têm probabilidade muito maior
de ter déficit em sua capacidade de produzir energia celular do
que as crianças em desenvolvim ento típico, afirm a um novo
estudo dos pesquisadores da UC Davis. O estudo, publicado
no Journal o f the American Medicai Association (JAMA),
descobriu que o dano cum ulativo e stress oxidativo na mito-
côndria, o produtor de energia da célula, poderia influenciar o
com eço e a gravidade do autism o, sugerindo uma forte ligação
entre autism o e defeitos m itocondriais.
“As crianças com doenças mitocondriais podem apresentar
intolerância ao exercício, convulsões e declínio cognitivo, den­
tre outros distúrbios. Algumas manifestarão sintomas da doen­
ça e outras aparecerão como casos esporádicos”, afirmou Cecilia
Giulivi, a autora líder do estudo e professora no Departamento
de Biociências Moleculares na Escola de Medicina Veterinária
Passo 2 - Dióxido de Cloro (CD) 191

da UC Davis. “Muitas dessas características estão presentes nas


crianças com autismo”.
A disfunção na mitocôndria já é associada a uma série de ou­
tros distúrbios neurológicos, incluindo doença de Parkinson, mal
de Alzheimer, esquizofrenia e transtorno bipolar. A mitocôndria
frequentemente responde ao stress oxidativo fazendo cópias ex­
tras do seu próprio DNA. A estratégia ajuda a garantir que alguns
gens normais estejam presentes mesmo se outros forem danifica­
dos pela oxidação. Os pesquisadores descobriram números mais
altos de cópia de mtDNA nos linfócitos de metade das crianças
com autismo. Essas crianças possuíam números igualmente altos
de conjuntos de mtDNA em seus granulócitos, outro tipo de célula
imune, demonstrando que esses efeitos não eram limitados a de­
terminado tipo de célula. Duas de cinco crianças também tinham
supressões em seus gens de mtDNA, enquanto que nenhuma das
crianças do grupo de controle demonstrou supressões.10
Em nosso webinar MMSAutism, o Dr. Andreas Kalcker menciona
que 0 CD muda o potencial elétrico da membrana mitocondrial.17 Isso
leva a uma energia maior em cada célula do corpo, incluindo as células
do sistema imunológico. A mitocôndria é 0 gerador elétrico ou “usina
de força” de cada célula. Ao desligarmos este gerador elétrico, o câncer
pode se desenvolver. Se a célula não conseguir produzir energia elétri­
ca através da oxidação, ela irá utilizar fermentação.
Na prática, o que tenho visto é que as crianças que sofriam de falta
de energia, apatia e outros sintomas que podem estar relacionados à
disfunção mitocondrial recuperaram a energia com o uso de CD. Elas
são capazes de se exercitar de novo, andar sem serem carregadas e po­
dem cognitivamente se envolver em atividades sem se cansarem. Você
verá alguns testemunhos mencionando “assuntos mito” no final do li­
vro. É maravilhoso ver que esta é outra forma pela qual o CD pode
ajudar as pessoas do espectro a se curarem.
192 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Estatísticas ATEC
Através de alguns dos nossos grupos no Facebook, estamos cole-
tando dados ATEC do último ano. Apenas para lhe dar uma ideia do
que outras pessoas estão experimentando em termos de resultados de
exames, seguem algumas estatísticas:
• 246 pais nos deram 2 pontuações ATEC. Dentre elas, a queda mé­
dia entre ATECi e ATEC2 é 15 pontos. Coletamos os dados ATEC
trimestralmente; então, em geral, essa queda se dá em três meses
ou menos. Quanto mais afetada a criança, maior é sua queda ini­
cial. As crianças que começaram com ATEC acima de 100 tive­
ram em média uma queda de 26 pontos entre ATECi e ATEC2.
• Desses 246 relatórios ATEC, 32 crianças (13%) ganharam pon­
tos no primeiro trimestre. O ganho médio entre esses 32 foi 7
pontos. Todas as 32 reportaram pontuações ATEC três meses
depois e 29 delas tiveram queda de pontos entre suas pontua­
ções ATEC2 e ATEC3. Além disso, 13 entre as 29 que tiveram
queda de pontos o suficiente para colocá-las na mesma pontu­
ação ou abaixo da pontuação inicial do ATECi. O que significa
na marca de 6 meses, que apenas 19 das 246 (ou 7%) ganharam
pontos. 93% das crianças que fazem este protocolo melhora­
ram sua pontuação ATEC na marca de seis meses.
• Até agora 163 pais nos forneceram quatro pontuações ATEC con­
secutivas (abrangendo um ano no protocolo). Dentre esses 163, a
queda média no ATEC entre o ATECi e 0 ATEC4 foi de 24 pontos.
• Desses 163, um total de 9 ou 6% relatou um aumento na pon­
tuação ATEC entre ATE Ci e ATEC4. O aumento médio foi de 6
pontos. 94% das crianças que fizeram este protocolo melhora­
ram sua pontuação ATEC na marca de um ano.
• No grupo do Facebook que coleta os dados ATEC, tivemos 25
recuperações, conforme definidas pela ATEC, caindo até 10
ou menos em um ano. Então, temos uma taxa de 15% de re­
cuperação, conforme definido pela queda da pontuação ATEC
abaixo de 10, de acordo com os pais que fizeram este protoco­
lo ao longo de um ano.
Passo 2 - Dióxido de Cloro (CD) 193

Assim, isso mostra que quanto mais tempo passam no protocolo,


mais pontos perdem.
Embora o que mais queremos seja uma pesquisa estatística de
“alto nível”, sem dúvida, este foi um grande passo na direção certa e
demonstra que o protocolo realmente funciona. Mas é necessário di­
nheiro para pesquisar.
0 QUE FAZER E O QUE NÃO FAZER com o CD na Recuperação
do Autismo
FAÇA Analise toda a suplementação atual que seu filho está to­
mando e retire todos os suplementos que contenham quaisquer antio-
xidantes, incluindo vitamina C, vitamina E, vitamina A, vitamina K,
ALA, Coenzima Q e prata coloidal, pois esses elementos neutralizam
o CD, tornando-o ineficaz.
FAÇA Considere retirar os suplementos que incluem ferro e vi­
tamina Bi2. Esses são os alimentos principais de parasitas, o que expli­
ca porque muitas crianças têm deficiência deles. Caso tenha deficiência
crônica de ferro ou vitamina B12, releia o capítulo sobre parasitas. Es­
ses níveis devem normalizar quando os parasitas não estiverem mais
consumindo nutrientes.

FAÇA Utilize o Método da Mamadeira de vidro de 240ml com


uma tampa que possibilite uma vedação completa, e comece com uma
gota, independentemente do peso da criança. Aumente a dose em uma
gota por dia, até alcançar a dosagem ideal.
FAÇA Administre as doses com frequência ao longo do dia.
Quanto menos tempo os elementos patogênicos tiverem para se pro­
liferar, melhor. Administre no mínimo oito doses por dia, mas tente
dar mais doses, se possível. Aumente até 16 doses em casos de PANS/
PANDAS e situações agudas, como resfriados e gripe.
FAÇA Ative o CD pelo tempo adequado de acordo com o ácido
que irá utilizar. HCI e ácido cítrico ativam o clorito de sódio em 6o
segundos.
194 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

FAÇA Suplemente os minerais utilizando água do oceano.


FAÇA Evite completamente o seguinte: frutas cítricas, xarope de
milho, sucos de frutas, chá verde, abacaxi, vitaminas C, E, A e K. Ape­
nas dê leite de coco e água de coco no mínimo uma hora após a última
dose de CD à noite, para que não tenham chance de afetar o CD. O leite
de coco e a água de coco são muito alcalinos.
NÃO dê suco de frutas de forma alguma - nem fresco, nem orgâ­
nico, nem feito em casa ou comprado.
NÃO dê comidas altamente antioxidantes, incluindo chocolate
(cacau), café, chá verde, kombucha, frutas cítricas, abacaxi, manga ou
kiwi. Berries (caso seja inevitável) só podem ser dadas à noite, uma
hora após a última dose de CD.
NÃO misture nada além de água com suas gotas de CD.
NÃO dê CD com comida.
NÃO use filtro de água no banho que libera vitamina C. Sim, isso
existe para neutralizar o cloro na água da torneira. Infelizmente tam­
bém neutraliza o dióxido de cloro.
Lista de Soluções de Problemas com o CD
Antes de concluir que o CD não está funcionando para seu filho,
Por favor verifique a lista abaixo de erros comuns. Se parecer que você
está fazendo tudo certo, mas você não está colhendo os benefícios, por
favor, antes de desistir, utilize uma das opções de suporte mostradas
no Apêndice 17, na página 521. Você NÃO está só! Nós temos uma rede
de pais que está pronta e disposta a lhe ajudar.
□ Você está preparando o seu CD em um copo de dosagem seco,
limpo ou outro tipo de recipiente de vidro que garanta que am­
bos os produtos químicos estejam se misturando?
□ A mistura CD está ficando marrom amarelada? Deve existir um
cheiro semelhante ao cloro. Se não existir, algo está errado.
Talvez você a sua química esteja ruim ou incorreta. Talvez 0
fornecedor tenha feito algo errado no preparo das soluções.
□ Você está usando a proporção correta de clorito de sódio para
Passo 2 - Dióxido de Cloro (CD) 195

as gotas do ativador acídico? Veja o quadro na página 94 para


a proporção correta da mistura, dependendo do tipo e concen­
tração que esteja usando.
□ Você está permitindo o tempo de ativação correto antes da di­
luição com água após misturar o clorito de sódio e o ativador
acídico? Veja o quadro na página 94 para o tempo de ativação
mínimo que se deve esperar para que a reação química ocorra.
□ Caso questione a potência do seu CD, então você talvez queira tes-
tá-la. Veja o Apêndice 6, página 694 para informações sobre teste.
□ O seu CD ou ativador está turvo ou não mudando a cor após se­
rem misturados? Se for o caso, algo está errado com um ou am­
bos os produtos químicos. Verifique junto ao seu fornecedor.
□ Você deixou sua solução na mamadeira sob a luz solar direta?
Uma breve exposição à luz não traz problemas, mas se for dei­
xada no carro quente por uma hora, pode perder a potência.
□ Você está mantendo a mesma solução na mamadeira por muitas
horas? Ela deve ser usada no mesmo dia em que for preparada.
□ Você está dando suplementos antioxidantes ou multivitaminas
contendo oxidantes? Vitamina C, vitamina E, etc., não deve. Óleo
de fígado de bacalhau e suplementos de óleo de peixe em geral
possuem muitos antioxidantes para impedir que estraguem.
Certifique-se de não dar esses também. Misturar quaisquer des­
ses elementos irá cancelar o efeito do CD — e a vitamina. Você
PODE administrá-los com o intervalo de algumas horas.
□ Você verificou todos os seus rótulos de suplementos e alimen­
tos para certificar-se de que eles não contêm antioxidantes?
□ Você retirou todos os sucos e todas as frutas cítricas da dieta
(incluindo laranjas, abacaxi, manga, kiwi)? Mirtilos, frambo­
esas e outras do tipo, (caso não possa evitá-las) só podem ser
dadas à noite, no mínimo uma hora após a última dose de CD.
□ Você está dosando o CD 30 minutos depois da comida, no m í­
nimo (uma hora é o ideal, mas nem sempre possível)? Lanches
196 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

levam 15 minutos e dosamos o CD 16 vezes por dia.


□ Você está misturando coisas com seu CD, como bicarbonato <Je
sódio, suco, etc? A única coisa que se pode acrescentar em sua
dose de CD é mais água!
□ Você está usando água alcalina para preparar o seu CD? A água
alcalina mata o CD. Alguns sistemas caros de filtragem de água
são projetados para produzir água alcalina, o que devemos evi-
tar totalmente.
□ Você está quebrando a Dieta ? Será que existem infrações ali­
mentares na escola ou com os parentes enquanto você não está
por perto?
□ Você está administrando uma dose tão alta a ponto de de­
sintoxicar seu filho rápido demais e levá-lo a uma reação de
Herxheimer? Algumas pessoas precisam aumentar a cada três
dias — e NÃO todo dia.
□ Suas doses são baixas demais para se conseguir algum resultado?
□ Você está dando muito poucas doses de CD? Precisamos de no
mínimo oito doses por dia ou mais.
a Você começou o Protocolo antiparasitário Kalcker? Caso tenha
feito três Protocolos Parasitas (PP), está na hora de começara
procurar suplementos, quelação, HBOT, GcMAF, etc.
Perguntas Frequentes (FAQs)
Posso usar menos de 3oml de água para administrar uma
dose de CD? 3om l de água ou mais é o ideal. Pode-se sempre acres­
centar mais água, mas a quantidade de 30ml é o mínimo por gota.
Estamos usando o Protocolo e estamos em cinco gotas ati­
vadas de CD na mamadeira. Os sintomas autistas “comuns”
do meu filho se exacerbaram ao máximo. Ele tem uma pri­
são de ventre horrível, movimentos repetitivos, escrita con­
fusa e ele parece estar em péssima forma. Nossa dose-alvoé
15 gotas. O que eu devo fazer?
O protocolo geral é esperar com enemas CD e banhos de CD até
Passo 2 - Dióxido de Cloro (CD) 197

que um deles esteja em sua dose alvo completa. Seus sintomas nega­
tivos provavelmente se dão pela reabsorção de toxinas de suas fezes
retidas. É necessário resolver essa prisão de ventre para impedir esse
círculo vicioso. Administre enemas de CD ou banhos de CD em dias
consecutivos. Isso deve ajudar com a prisão de ventre e remover as
toxinas de seu sistema. Então, assim que ele estiver estável, continue
lentamente aumentando até a dose plena.
O que devo fazer se meu filho consegue tolerar “doses du­
plas” (6oml na mamadeira) o dia todo sem a reação Herxing?
Se seu filho está tomando “doses duplas” o dia todo, então, esta
NÃO é uma dose dupla, mas sim sua dose real. Dependendo dos seus
benefícios e do que mais estiver colocando em seu protocolo, você pode
considerar aumentar a dosagem a partir daí.
O 72/2 só é válido se você tiver feito o protocolo parasita?
Nós estamos em dose oral plena, mas não faremos o PP até a
próxima lua cheia.
Você pode fazer 0 protocolo 72/2 antes do Protocolo Parasita, mas
deve-se ter alcançado a dose plena de CD.
Estamos realmente lutando para conseguir administrar
doses suficientes de CD durante o período da escola. Esta­
mos conseguindo oito, mas realmente precisamos de mais
(muito mais). A dosagem noturna não é uma opção (ele não
vai voltar a dormir; nossas manhãs começam muito cedo) e
nem ir para a escola durante o dia para lhe administrarmos
as doses (nós dois trabalhamos). Algum conselho?
Alguns pais estão administrando as doses a cada 45 minutos para
acertar as doses no tempo em que estão com seus filhos. Entretanto,
precisamos matar os elementos patogênicos o dia todo. Não é possível
matar os elementos patogênicos com eficácia quando eles passam 16
horas sem uma dose de CD. É necessário administrar de 1 a 2 doses an­
tes de a escola começar. Então, dê as outras 6 (idealmente mais) após
a saída da escola e à noite.
198 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Meu filho odeia o sabor do CD. Posso dar Stevia com Cj)
para melhorar o gosto?

Recentemente descobrimos que algu­


mas marcas de Stevia são compatíveis com
CD, CDS e CDH (as marca SweetLeaf® e
KAL1'); elas não reduzem a potência. Entre­
tanto, os testes anteriores não foram tão po­ > Sw .7tí«i[ g
- Sweet £
Drêps *
sitivos. Alguns aditivos podem ser o motivo
’- M ar- \
pelo qual isso aconteceu em nossos testes
iniciais. Tente usar apenas Stevia puro ou
verifique nos grupos do Facebook o que ou­
tras pessoas estão usando com sucesso.

Os testes preliminares mostram que algumas marcas de


Stevia podem ser usadas com o CD para melhorar o gosto
sem perder a potência. As duas marcas que testamos inter­
namente são SweetLeaf“ e KAL®. Algumas de nossas mães
reportaram ter usado de forma bem sucedida as versões de
SweetLeaf1' com sabor.

Quando você diz fazer duas mamadeiras de 11 gotas uma


após a outra, você quer dizer um total de 22 gotas em 16 ho­
ras? Correto? Vou acrescentar lentamente o CD na adminis­
tração oral devido aos comportamentos. Se eu aumentar de
11 para 22 gotas em um dia, ele não terá uma desintoxicação
forte e comportamentos extremos?

As doses têm que ser distribuídas ao longo de 16 horas ou mais,


de forma que a cada 60 m inutos seja ingerida a mesma quantidade.
É diferente de colocar 22 gotas em 240 ml de água. Os comporta­
mentos associados a bactérias (PANDAS/PANS) são frequentemen­
te reduzidos com a adm inistração da dose tolerada distribuída em
períodos de tempo m aiores. Lem bre-se de que o CD só fica ativo no
corpo por cerca de uma hora.
Passo 2 - Dióxido de Cloro (CD) 199

Meu filho parece muito desconfortável. O que eu devo fa­


zer? Caso ocorra uma desintoxicação deste tipo, suspenda a dosagem
por um dia. No dia seguinte, retome a última dose quando a criança es­
tava estável. Os elementos patogênicos estão morrendo e as toxinas es­
tão sendo liberadas na corrente sanguínea para saírem do corpo. Isso
causa desconforto em algumas pessoas.

Como saber se devo ir além da dose oral completa de CD?


A reação de Herxheimer será o seu maior indicador, caso tenha ido
longe demais. Caso tenha alcançado a dose oral plena e ainda assim
parecer que seu filho estagnou, marque uma consulta com Kerri para
discutir suas opções.

OBSERVAÇÃO: O quadro da dose oral plena (página 164) é apenas


um guia geral e não algo que se aplique a todas as pessoas.
Uma hora é tempo suficiente para separar os neutraliza-
dores do CD da dose de CD?
0 CD só fica ativo no corpo por cerca de uma hora. Entretanto, su­
plementos como vitaminas A, C, E, K e ALA, C0Q10 e GSH (glutationa)
precisam ser evitadas. Além disso, suco de laranja, suco de abacaxi e
outras frutas altamente antioxidantes são um problema, mesmo depois
de uma hora. Então, a melhor coisa a fazer é eliminar tudo que mata
0 CD. Caso contrário, é quase como se não se estivesse usando o CD.
Eu já vi isso acontecer várias vezes e não vale a pena. Os antioxidantes
destroem o CD. Não há período de tempo que seja seguro para usar os
antioxidantes com CD.
Eu sei que tenho que iniciar o protocolo parasitas em um
determinado dia do mês, mas e quanto à primeira dose de CD?
Pode-se começar a dar o CD em qualquer dia do mês. Entretanto,
pode ser mais fácil começar em um final de semana ou em um dia em
que você possa estar com o seu filho o dia inteiro para se certificar de
que todas as doses serão administradas, e para ficar de olho nele para
ter certeza de que não vai sofrer a reação de Herxheimer.
200 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

O que é 72/2?
72/2 é quando se dá a dose a cada duas horas o dia todo por 72 ho,
ras. Utilizamos uma mamadeira e meia para passar as horas noturnas
Isso pode ser acrescentado assim que estiver confortável com sua dose
oral plena e tiver acrescentado os enemas e banhos. Veja página ug
para mais informações.
Você recomenda o 72/2 para todas as pessoas?
Assim que a criança tiver em 100% de seu CD oral, enema e banho
então elas podem ter um fim de semana 72/2. Isso é exaustivo para os
pais, mas algumas crianças se dão muitíssimo bem. Muitas famílias
conseguem um progresso ótimo. Mas, caso você faça por alguns finais
de semana e não veja nenhum progresso posterior, então pode esque­
cer. Os benefícios costumam ser vistos entre dois e três dias após 0
final do 72/2.

Meu filho sofre de prisão de ventre. Eu posso começar


com os enemas antes de chegar à dose oral plena?
Qualquer pessoa que sofra de prisão de ventre precisa dos enemas
imediatamente. Eles podem ser combinados com doses orais. Ainda
assim, comece lentamente, mas é importante estimular a defecação
com qualquer protocolo de desintoxicação. Quando há prisão de ven­
tre, não esperamos para iniciar os enemas.

Qual a quantidade máxima de água para usar com os ene­


mas? Quantas vezes deve-se segurar e liberar?
Em primeiro lugar, não encoraje a segurar. Ao invés disso, encha e
libere, que é parecido com uma limpeza de cólon feita em casa. Se seu fi­
lho conseguir segurar por alguns segundos sem estardalhaço, então está
ótimo. O número de ciclos depende dos resultados de cada um. Se tudo
o que você conseguir obter for água, você pode terminar, a menos que a
pessoa esteja seriamente constipada. A quantidade de água realmente
depende do tamanho da pessoa e número de ciclos administrados. Mi­
nha filosofia básica é: qualquer enema é bom. Então, mesmo se não sair
muito, ainda assim estão sendo introduzidos um pouco de água e CD.
Passo 2 - Dióxido de Cloro (CD) 201

É possível que meu filho esteja expelindo muco após seus


CIiCinas CD? O que acontece com o muco? Por que ele existe?
£ a saída de muco é algo bom ou ruim?
O muco é sempre sinal de inflamação e pode conter elementos pa­
togênicos e parasitas. O muco abriga os elementos patogênicos. A in­
flamação e o muco podem ser causados por alergias e elementos pato­
gênicos. É comum ver o muco sair no começo dos enemas, pois nossas
crianças possuem muita disbiose intestinal.
Qual seria um bom método de enema para um garoto
de 17 anos? Tenho dificuldade em entender a parte do livro
referente aos enemas. O vídeo realmente ajuda, mas estou
tendo problemas ao me imaginar fazendo isso no meu filho.
Como outras pessoas com filhos mais velhos fazem isso? Ele
pode ser feito pela própria pessoa em algum momento? Ker-
ri mencionou a bolsa de gravidade, para que não se tenha
que ficar mudando as seringas. Alguém já tentou isso? Onde
se consegue a bolsa?
Segue aqui o conselho que uma mãe deu a outra em um de nossos
encontros:
Meu filho tem 14 anos de idade e tende a ter prisão de ventre.
Tentei supositórios no passado para ajudá-lo a defecar. Então,
eu lhe disse que o enema era um “remédio para as nádegas”
para ajudá-lo a ter os movimentos intestinais e se sentir melhor.
Eu comecei apenas mostrando a ele depois de uma defecação
após limpá-lo. Então, eu simplesmente coloquei-o próximo ao
seu ânus no dia seguinte. Então, mais próximo a cada dia. Ele
ainda estava com prisão de ventre, então apenas inserir a pon­
ta 0 ajudaria a evacuar e posteriormente eu consegui empur­
rar o líquido com ele de pé próximo a pia e tudo escorreu por
suas pernas. Após algumas semanas desse processo, era uma
lua cheia e ele não conseguia evacuar de jeito nenhum e estava
deitado na cama com dor. Eu disse que iríamos tentar ali mes­
mo porque realmente iria ajudá-lo. Peguei centenas de toalhas
202 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

e fiz bem ali e ele evacuou. Foi um processo lento, de mais


dois meses, mas agora fazemos de manhã e de noite, logo ap^
o banho. Eu contei mais de 6 metros (de parasitas) que saíram
com seu último PP. E isso fo i apenas o que consegui ver. Eu não
fico procurando, apenas puxo para fora os que estão ali e são
maiores. O meu conselho é manter-se calma, com voz suave, ter
muita paciência e continuar falando ao seu filho o quanto você
agradece pela paciência dele também. Eu também lhe digo que
isso eliminará o seu autismo. Ele não fala, mas disse através de
gestos que tem raiva de ter autismo. Para concluir, a extremi­
dade macia é importante. E eu uso seringas porque elas pene­
tram mais rapidamente.
Meu filho não está defecando diariamente. O que eu devo
fazer? Faça os enemas de CD todos os dias até as fezes se normaliza­
rem diariamente. Caso você definitivamente não possa fazer os enemas,
utilize banhos de CD em doses altas (50 gotas ou mais, dependendo do
tamanho da banheira). A água do oceano em altas doses irá funcionar
também. Óleo de rícino também ajuda.
Tenho medo dos enemas de CD. O CD pode danificar a
mucosa intestinal?
O CD fica ativo apenas por cerca de uma hora e consegue gentil­
mente, porém com eficácia, retirar o biofilme e matar os elementos pa­
togênicos no intestino. Nossa sociedade tem evitado este método de
cura nas últimas décadas. Entretanto, os enemas de CD já demons­
traram muitas vezes que podem trazer reviravoltas positivas no trata­
mento. Muitas crianças até pedem para fazer os enemas, pois eles lhes
proporcionam alívio e conforto. Caso esteja nervosa, aplique o enema
em si mesma primeiro. Você verá que não é nada demais e se senti­
rá mais calma para aplicar no seu filho. Alguns pais mostraram aos
seus filhos mais proativos como aplicar seus próprios enemas, assim
ninguém mais precisa estar ali, o que faz com que eles se sintam mais
confortáveis.
Passo 2 - Dióxido de Cloro (CD) 203

Q ual a d ife re n ç a e n tre lim p e z a de c ó lo n e en e m as?


A limpeza de cólon limpa todo o comprimento do cólon, enquanto
enemas limpam a parte mais baixa do cólon. A limpeza de cólon en­
volve múltiplas infusões de água no cólon, enquanto os enemas envol-
uma única infusão de água no cólon (que pode ser repetida). Com
a limpeza de cólon, o material fecal deixa o corpo via tubo. A limpeza de
cólon normalmente envolve ir a um consultório e receber o auxílio de
um hidroterapeuta de cólon treinado, enquanto os enemas são grátis e
feitos na privacidade de sua própria casa.
Eu nunca fiz um enema antes. Como ele deve ser admi­
nistrado?
Existem várias posições que funcionam bem, mas existirá uma que
funcionará melhor para cada pessoa. As instruções para o enema estão
na página 109. Alguns exemplos são ficar de quatro ou deitado sobre
0 lado esquerdo em uma toalha ou, se for uma criança pequena, pode
deitá-la sobre o seu colo.
P e rg u n ta so b re a lim p e z a do en e m a: O que e sta m o s fe r ­
vendo? O que e sta m o s p u lv e riz a n d o co m E v e rc le a r? O que
estam os jo g a n d o fo ra ?
Após terminar de procurar os vermes, pode-se jogar fora quaisquer
pratos/garfos plásticos que possam ter sido usados. Coloque a água
fervendo no coletor de amostra, no bocal de enema e no cateter. Então,
pulveirize com álcool Everclear. Caso esteja utilizando seringas, pode-
-se jogar água fervendo sobre elas também.
Até onde eu preciso inserir o cateter para um enema?
Não muito profundamente. De três a cinco centímetros já é sufi­
ciente. O esfíncter anal fica uns três centímetros depois do ânus. Assim
que 0 cateter passa por esse músculo, ele fica firme e não há necessida­
de de ir além.

Qual deve ser a aparência do biofilme intestinal?


0 biofilme é macio, turvo e mucoso na aparência. Não há regras
204 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

quanto à cor. Pode parecer-se com uma meia-calça. Mas costuma ser
mucoso e com cor esbranquiçada/acizentada turva.
Até que horas devemos fazer o enema depois das refei­
ções? Se deixarmos de fazer o enema matinal, podemos fazê-
-lo logo após o almoço?
Eles podem acontecer um após ou antes do outro. Não há neces­
sidade de separar os enemas da alimentação. Qualquer enema é bom.
Estou tendo problemas com minhas seringas (para os
enemas). Uma entra de forma bem suave, mas as outras duas
são quase impossíveis de movimentar. Será que eu preciso
lubrificá-las de alguma forma antes de cada uso? Como pos­
so limpá-las?
Eu uso o álcool de grão Everclear para limpá-las. Mas saiba que
as partes emborrachadas vão ficar ressecadas. Pode-se usar o óleo de
coco para lubrificar a vedação do êmbolo.
É normal observar manchas pretas saindo após o uso dos
enemas? Nós também vimos manchas brancas por alguns
dias.
As manchas pretas podem ser metais pesados. Sabe-se que os oxa-
latos se unem aos metais e são eliminados com os metais. Os pontos
brancos costumam ser ovos de parasitas.
A água do oceano precisa ser mantida na geladeira após
abrir?
Não precisa. A água do oceano conserva bem na temperatura am­
biente.
Se eu coletar minha própria água do oceano, preciso es­
terilizá-la?
Não. A esterilização não é necessária ou desejável em nossa expe­
riência, pois não queremos que ela perca suas propriedades naturais.
Coar a água com um filtro de café para remover quaisquer possíveis
partículas é suficiente. NÃO utilize filtros de carvão (tais como filtro de
água Brita®) porque eles irão alterar as características da natural água
Passo 2 - Dióxido de Cloro (CD) 205

do oceano. Apenas certifique-se de coletar a água longe de quaisquer


portos ou desaguadouros de grandes rios.
Eu comprei água do oceano pura na Austrália. Parece ser
uma ótima bebida mineral. A água seria benéfica para matar
os parasitas ou apenas para fazer bem ao corpo?
Na verdade, ela faz as duas coisas.
Como posso evitar alimentar os elementos patogênicos?
0 CD mata os elementos patogênicos. Eu uso o CD para
livrar o corpo dos elementos patogênicos, e não para tentar não
alimentá-los.
É possível usar CD, CDS ou CDH durante a gestação? Em
caso afirmativo, que quantidade pode ser usada?
CD/CDS/CDH N Ã O são aconselháveis durante a gestação ou
amamentação.

Posso acrescentar CD ao leite materno na mamadeira


para ajudar o bebê a desintoxicar?
O CD deve ser dado em água. Misturar leite materno e CD irá redu­
zir ou cancelar a potência do CD.
Quantas gotas devem ser colocadas em um banho de CD?
Isso depende do peso da criança (20-100 gotas). Se for pequena,
pode-se começar com 10 ou 15 gotas ativadas e aumentar ao longo das
semanas seguintes. O tamanho da sua banheira também é importante.
Quanto maior a banheira, mais CD será necessário. Consulte a página
181 para mais informações.

Ouvi dizer que algumas pessoas misturam o CD direta­


mente em cápsulas e as engolem. Podemos utilizar isso com
nossos filhos?
NÃO! Não é uma boa ideia. Como muitas crianças com autismo
não conseguem falar, elas não vão conseguir dizer quando a cápsula
ficar presa na garganta. O CD precisa ser diluído em água antes de ser
tomado, conforme as instruções desse capítulo.
206 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Posso usar água morna ao invés de água fria para arma-


zenar CD? Por quanto tempo ele permanecerá potente mis-
turado na mamadeira?
O CD é um gás dissolvido em água, e por isso tem de ser preservado
em recipiente fechado. Caso contrário, perderá sua potência, da mes­
ma forma como o refrigerante perde o gás quando a tampa da garrafa
não está bem fechada. Quanto mais frio melhor, porque o CD irá per­
der o gás mais rápido em temperaturas mais altas. Caso tenha dúvidas
quanto à potência do CD, obtenha as tiras de teste Lamotte CIO2 para
se certificar. Veja o Anexo 6, página 694 para mais informações.

Água purificada, destilada e filtrada são a mesma coisa?


São diferentes. Entretanto, podemos usar água purificada, destilada ou
filtrada. Mas a água alcalina nunca deve ser usada.

A mistura de CD com água ativada deve ser armazena­


da em garrafa de vidro ou pode-se usar uma garrafa plástica
sem bisfenol A com tampa hermeticamente fechada?
Eu prefiro vidro a qualquer plástico. Ao longo do tempo, 0 dióxido
de cloro pode degradar o plástico, e isso significa que você ou seu filho
estará consumindo isso. Sim, a garrafa precisa permanecer fechada. 0

plástico é aceitável apenas para as tampas. As tampas de metal nunca


devem ser usadas porque elas enferrujam rapidamente, mesmo se co­
bertas com revestimento plástico.
Existe algum problema em transferir 3oml de CD para
uma garrafa de aço rapidamente antes de bebê-lo?
Colocar rapidamente não tem problema, mas eu não armazenaria
CD em uma garrafa de aço.
A dieta “limpa” GF/CF/SF (sem glúten, sem caseína, sem
soja) é essencial para o protocolo CD? Meu filho não tem re­
ações ruins e eu simplesmente não vejo como eu poderia im­
plementar isso.
Uma dieta saudável e limpa é muito importante para o processo
de cura. Infelizmente, nossa “dieta padrão” é cheia de conservantes,
Passo 2 - Dióxido de Cloro (CD) 207

colorantes e outros produtos químicos potencialmente prejudiciais.


Quando o objetivo é curar, a dieta é necessária. Os derivados do leite,
em particular, podem causar inflamação e produção de muco. O muco
oferece proteção aos parasitas.
Q u al o m u ltiv ita m ín ic o b o m p a ra se u s a r ju n to co m o CD?
Todos os m ultivitam ínicos possuem oxidantes. O que precisa­
mos suplem entar durante a desintoxicação são os m inerais. A água
do oceano tem 90 m inerais biodisponíveis e é o que eu prefiro para
este protocolo.
E x iste m o u tra s fru ta s , v e g e ta is ou a lim e n to s e sp e c ífic o s
que p re cisa m s e r e v ita d o s a lé m d o s su co s?
Quando se segue o Protocolo CD, todos os antioxidantes preci­
sam ser evitados. Chocolate é um forte antioxidante. No que se re­
fere às vitaminas, A, E, K e ALA (Ácido Alfa-lipóico) são proibidas.
Suplementos com alto teor de antioxidantes tais como a curcumina
também têm sido um problema para muitas pessoas. No caso da vi­
tamina D, ela não é antioxidante, mas já causou agressão em crian­
ças anteriormente calmas. Por isso, como suplemento, deve ser usada
com cuidado, caso não possa ser evitada.
Vegetais e legumes que tenham alto teor de antioxidantes não de­
monstraram ser muito prejudiciais aos efeitos do CD. Entretanto, fru­
tas cítricas, abacaxi e manga devem ser evitados. Frutas do tipo berries
são menos prejudiciais se consumidas à noite, uma hora após a últi­
ma dose de CD, caso precise comê-las. Sucos, qualquer tipo de suco de
fruta, são terminantemente proibidos. Não somente os antioxidantes
envolvidos podem matar o CD como também o alto conteúdo de açú­
car (apesar de natural) pode desligar o sistema imunológico, que já é
enfraquecido nas crianças com autismo.
Nossas crianças podem beber alguma outra coisa além de
água durante o protocolo CD ou devem apenas se abster de
sucos de frutas com o CD?
Algumas pessoas não estão acostumadas a beber água, e por isso
acham difícil. Algumas pessoas bebem leite de amêndoas ou leite de
208 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

arroz. Uma vez ou outra, algumas pessoas colocam um pedaço de fruta


no liquidificador junto com uma maçã e batem, filtram e bebem. Para
fazer suco são necessárias 5 maças para render um copo, e isso é muito
açúcar (ainda que natural), além de conter muitos oxidantes. Os antio-
xidantes matam 0 CD e o açúcar desacelera o sistema imunológico. E
também é necessário evitar a água alcalina totalmente.
Posso utilizar o leite de arroz para dar o CD ao invés de água?
Água é 0 que precisamos usar para consumir o CD. Se você estiver
dando 0 CD misturado com outra bebida, você está reduzindo 0 seu
potencial. Ao combinar CD com líquidos diferentes da água, não ob­
teremos os resultados desejados. O leite de arroz pode ser bom, mas
seria necessário testar como esse suco pode afetar a potência do CD.
Pode-se obter as Tiras de Teste de Dióxido de Cloro da marca LaMotte
(#3002) em www.amazon.com. Desta forma, você mesma pode veri­
ficar se a mistura do CD com qualquer bebida afeta o seu potencial.
Entretanto, não recomendo colocar 0 CD em nada além de água desti-
lada/purificada.
Posso dar ao meu filho sucos verdes recém-feitos (aipo,
couve, pepino, maçã)?
Qualquer coisa muito nutritiva para o corpo humano também é
nutritiva para os elementos patogênicos/parasitas. Então, um suco
verde saudável é muito saudável para os elementos patogênicos tam­
bém. Se você estiver dando sucos “verdes”, certifique-se de que eles
não estejam carregados com açúcar de maçãs, cenouras, etc. Na minha
opinião, é preferível evitá-lo durante os primeiros meses do Protocolo
Parasita (PP), pelo menos.
Posso usar leite de coco e leite de amêndoas com o CD?
Pode-se beber leite de coco e leite de amêndoas 60 minutos após
sua última dose de CD, mas eu não combinaria nenhuma outra coisa
além de água purificada com a dose de CD.
Meu filho pode beber água de coco se ele estiver tomando
o CD? Se quiser dar água de coco ao seu filho, faça isso uma hora após
a última dose de CD, à noite, antes de dormir.
Passo 2 - Dióxido de Cloro (CD) 209
O limão interfere no CD, mesmo depois de cozido?
Em alguns casos, sim. A família de uma criança que sofria de com­
portamentos autolesivos (CALs) observou uma correlação direta entre
ouso do limão em suas refeições e o retorno de seus CALs. Eu o evitaria
a todo custo.
Meu filho não bebe nada, muito menos tudo de uma vez.
Épor isso que os programas de desintoxicação não têm dado
certo. O CD é diferente?
Você deve se certificar de que seu filho esteja bem hidratado, mas
quanto ao CD, 3oml de água é quantidade suficiente. Acho mais fácil
beber o CD gelado do que em temperatura ambiente. Além disso, se o
cheiro for um problema, coloque a dose em uma seringa plástica e esgui­
che diretamente na boca do seu filho. Isso impede que ele sinta o cheiro
antes de engoli-lo. Enemas são uma ótima ferramenta para hidratação.
O apetite do meu filho mudou desde que começamos o CD.
Isso é normal? Sim. Em média, as crianças mais gordas tendem a ema­
grecer, enquanto as crianças mais magras tendem a engordar um pouco.
Pode-se dar chá verde ou kombucha enquanto se faz uso
do CD?
Isso está fora de questão, na minha humilde opinião. Chá verde
tem grande quantidade de antioxidantes e cafeína. O kombucha é pa­
recido. Não sei exatamente quanto tempo os antioxidantes de cada um
ficam ativos no corpo. Então, no caso do autismo, se estamos tentando
curá-lo, evite ambos.
Posso usar o Nutriiveda™ original com CD?
Nutriiveda™ é derivado do soro do leite, que é um laticínio. Em seres
humanos, todos os laticínios causam inflamação e muco, o que fornece
um refúgio protetor para os elementos patogênicos. Isso torna este pro­
duto contraindicado para este protocolo, além de conter antioxidantes.
Posso utilizar sementes de chia com o CD?
Sim. Mas não misture as sementes de chia diretamente no CD.
210 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Como organizo a dosagem do meu filho enquanto ele/ela


está na escola entre 08I130 e 15I100? Eu trabalho o dia todo,
então ir à escola para administrar as doses não é possível.
Dê uma dose ao acordar, uma na porta da escola às o8h30 e a ter­
ceira dose do dia às 15I100 na porta da escola. A última dose do dia é
na hora de dormir. Devem passar, no mínimo, quatro horas entre a
saída da escola e a hora de dormir para se administrar as outras quatro
doses. Assim que pegar o jeito, não fica tão difícil. Só é necessário um
tempo para se acostumar e um pouco de planejamento antecipado.
O que devo fazer se meu filho viajar 5 dias com a escola?
Você acha que é possível preparar uma garrafa de CD paras
dias para que ele tome apenas uma porção toda noite?
Não é o ideal, mas é melhor do que nada.
Meu filho está se recusando a tomar o CD. O que devo fa­
zer? Você já tentou acrescentar mais água à dose, utilizar água gelada,
seringa ou canudo? Segue aqui o conselho de uma mãe cuja filha recu­
sava-se a tomar 0 CD oral:
Passamos por uma situação REALMENTE difícil com minha fi­
lha quando ela se recusou totalmente a tomar o CD oral, e eu
sei que é muito estressante para os pais e para o filho quando
precisamos forçá-los. Eu tive de respeitá-la, pois ela claramen­
te estava me contando à sua maneira: “Mãe, isso não está me
fazendo hem”, por algum motivo, e após talvez uma semana
voltamos a tentar. Durante esse período, eu consegui lhe dar al­
gumas doses (desci de 14 gotas de CD para 5) de vez em quando,
durante os seus melhores momentos, por exemplo, no banho ou
balanço que ela adora, e eu acho que isso a ajudou a associar 0
CD a sentir-se melhor de novo. Você VAI conseguir recomeçar
logo! Boa sorte! Fique calma e administre as doses!
Estou dando 30 gotas ativadas por dia ao meu filho ado­
lescente. O gosto é simplesmente horrível. Ele se recusa a be­
ber suas doses. O que eu devo fazer?
Você pode diluir a sua mamadeira em até um litro, se necessário.
Isso não irá afetar a sua eficácia. É óbvio que uma dose será dada em uma
Passo 2 - Dióxido de Cloro (CD) 211

quantidade de meio copo ou de um copo inteiro, neste caso. Entretanto,


tenha cuidado com a sua taxa de conversão para que obtenha a dosagem
correta. A água gelada ajuda com o gosto. Pode-se acrescentar as marcas
de Stevia aprovadas para encobrir o gosto do CD. Consulte a página 198.
Se o país onde eu vivo não possui mamadeiras de vidro,
posso utilizar a mamadeira de plástico?
Não. Não utilize plástico para armazenar CD. Se a tampa for de
plástico, você pode manter. Em quase todos os países é possível achar
uma garrafa de água de vidro (com tampa de plástico). Pode-se usar
um copo de dosagem para medir 240ml e marcar a altura dessa me­
dida na garrafa com marcador permanente. Muitos pais na Venezuela
fazem isso, já que nem as mamadeiras de vidro ou as mamadeiras da
LifeFactory* estão disponíveis em seu país. NUNCA utilize garrafa ou
recipiente de aço inoxidável (ou de qualquer outro metal).
Você acha que este Protocolo poderia funcionar com uma
criança que já tem uma pontuação ATEC baixa (18)?
Sim. Comecei com uma criança de 12 anos, que em fevereiro de
2012 tinha um ATEC de 18. Ela não saiu desse nível após três anos de
intervenções biomédicas. Ela não se curava dos medos, fobias, ansie­
dade (todos de natureza parasitária) e começamos a lhe administrar
0 CD em fevereiro de 2012, e o Protocolo antiparasitário em junho de
2012. Seu ATEC agora é um!
O ATEC do meu filho não está diminuindo da forma que
eu esperava que iria. Ele tem ficado em cerca de 65 nos últi­
mos ATECs. Creio que isso provavelmente se deve ao fato de
que quando não estou em casa, meu marido muitas vezes se
esquece de lhe dar suas doses ou seus medicamentos de con­
trole de parasitas. Alguém tem alguma sugestão sobre como
enfatizar a importância deste protocolo para ele? As respostas
a seguir são de mães em nosso grupo público no Facebook:
Você nunca saberá o que seguir o protocolo pode fazer pelo
seu filho até seguir o protocolo. Quando eu comecei com o proto­
colo há pouco mais de um ano, lembro que eu estava usando um
212 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

suco especial que muitas pessoas estavam elogiando e estava


pagando $140 por mês por aquele suco milagroso, e eu queria
muito mantê-lo no protocolo do meu filho. Eu pedi ao meu ma­
rido para dar o suco ao meu filho às oqhoo da manhã quando
ele acordasse e isso era 4 horas antes de ele tomar suas doses
de CD. Como isso poderia afetar nossos resultados? O suco era
dado 4 horas antes de começar o CD do dia. Estávamos seguin­
do o protocolo normalmente e até fazendo os enemas. Bem,
absolutamente nada aconteceu até cerca de 3 semanas depois
quando eu disse para pararmos com 0 suco para ver 0 que
acontecia. BAM! Os resultados ATEC do meu filho diminuíram
imediatamente e ele melhorou. Digo, não somente sua agitação
constante parou, mas também seus olhos se acenderam. Ele não
somente começou a falar cada vez mais, mas também sua risa­
da se transformou em uma típica risada de adolescente. Foi ina­
creditável. Seu ATEC caiu instantaneamente e continuou a cair:
68, 25,13, 7, 5 e 3. Está em 6 hoje em dia, mas essa lua nova é
muito ruim para ele. Você nunca saberá o que pode acontecer
até seguir o protocolo.
Nós também vimos nosso filho parar de se agitar, parar
de sofrer a cada minuto. No começo, tivemos nossos erros, es­
quecíamos de uma dose, não fazíam os isso ou aquilo. Agora
conseguimos seguir a rotina. O efeito cumulativo de manter 0
protocolo fa z a diferença entre cair, fica r estagnado ou subir
nas pontuações ATEC, conforme aconteceu conosco. Eu podia
sentir quando falhávam os, ainda estamos tentando entender
isso melhor, é um protocolo em desenvolvimento que exige a
mobilização de toda a fam ília. Eu mantive meu filh o em casa
sem ir à escola para ter certeza de que ele tomaria as doses
corretamente, mas essa fo i a solução que nós arranjamos.
Em novembro ele deve começar a ficar na escola em tempo
integral. Caso eles não administrem as doses dele correta­
mente, irei contratar um professor particular para dar aulas
em casa. É essa a importância que o tratamento tem para
Passo 2 - Dióxido de Cloro (CD) 213

nós. Você não fará o seu filho melhorar se não fizer correto;
Kerri nos disse para dar 16 doses por dia, e ele melhorou, ela
nos disse para começar logo com os enemas, e isso fe z uma
grande diferença. Começamos o nosso primeiro PP antes de
ele alcançar a dose plena. Tudo isso fe z uma grande diferen­
ça. Mande e-mails para ela, observe o seu filh o para ver o
que está funcionando. Esse protocolo funciona; talvez tome
muito tempo, mas qual a alternativa???
Meu marido também não é bom de dar remédios. Quando
estou longe de casa, minhas filhas mais velhas fazem isso. Eu
passo mensagens de textos para elas como lembrete. À s vezes
usar um cronômetro ajuda. Eu também separo todos os medi­
camentos que são tomados de manhã e à noite em caixas sepa­
radas. Muitas vezes quando organizo tudo para elas, fica bem
mais fácil para os medicamentos serem tomados adequada­
mente e na hora certa.
Meu filho tem uma congestão nasal terrível. O CD pode
ajudar?
Sim, o CD pode ser administrado em gotas no nariz, olhos e ou­
vido. Coloque uma gota de CD ativado em 3om l de água. Utilize uma
gota da mistura no nariz (olhos ou ouvidos) a cada 15 minutos até os
sintomas desaparecerem. OBSERVAÇÃO: NÃO UTILIZE CD ATIVA­
DO PURO SEM DILUÍ-LO.
Você também pode fazer um banho de vapor, que é feito fechando
0 banheiro (tranque as janelas e porta) e colocando 20 gotas ativadas
no chão da banheira. Abra a água quente sobre as gotas até encher a
banheira. O ar ficará cheio do cheiro do CD. Agora, desligue 0 chuveiro,
coloque a criança na água por 20 minutos, onde ela irá respirar 0 ar
leve com o CD.
Existe um protocolo de uso do CD para alergia sazonal? Eu
sofro de extrema coceira nos olhos, vermelhidão, inchaço, es­
pirros, congestão de sinusite, etc. O CD proporcionará alívio rá­
pido ou precisa ser usado durante um longo período de tempo?
214 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Utilizando o CD, água do oceano e o protocolo de controle de para­


sitas de forma plena, as alergias devem começar a sumir.
Posso tentar o protocolo auricular do CD se meu filho
ainda não começou a tomar as doses orais?
Sim! Por favor, comece com as gotas nos ouvidos, se houver infec­
ção, a cada hora até os sintomas desaparecerem. Caso pegue uma in­
fecção, no começo de seus sintomas, dê uma gota da mistura a cada 15
minutos. Temos visto dores de ouvido pararem em algumas horas. De
qualquer forma, planeje tomar a dose oral completa. Ao menos uma gota
oito vezes ao dia para combater a infecção em todas as frentes. Os pro­
tocolos para os olhos, ouvidos e nariz são os mesmos: Uma gota ativada
de CD em 30ml de água em um vidro fechado com conta-gotas. Aplique
uma gota desta mistura a cada hora até os sintomas diminuírem.
O CD ajuda a melhorar a artrite? Com certeza! O CD é ótimo
para a artrite. Inclua os banhos de CD em sua rotina. Utilize 0 CD junto
com o DMSO.

Nosso filho frequentemente fica com o nariz escorrendo


e espirra muito, mas não tem febre. Ele não tem estado do­
ente há mais de um ano. Eu me pergunto se é porque ele está
se tratando com o CD.
Isso parece ser uma reação de desaparecimento bem típica. Moni­
tore 0 seu progresso para ter certeza de que ele está hidratado e conti­
nue com o Protocolo. Se suas reações continuarem controláveis, não é
necessário recuar ou mudar muita coisa. Isso pode ser devido a parasi­
tas, caso os sintomas sejam crônicos, etc.
Alguém já viu crianças que nunca tiveram doenças come­
çarem a ficar doentes conforme se curam?
Sim, seu sistema imunológico está acordando e lutando contra a
doença que elas têm tido há muito tempo. Isso se chama crise de cura,
e não é raro; na verdade, é uma coisa boa.
O CD, CDS ou CDH funcionam em caso de HIV? Além dis­
so, existem contra indicações de uso do CD junto com drogas
contra o HIV?
Passo 2 - Dióxido de Cloro (CD) 215
Nós não nos concentramos no HIV ou em seu tratamento e, por isso,
não podemos fornecer uma resposta definitiva. Com base em relatos, sa­
bemos que há muitos testemunhos que indicam que o CD tem um impacto
positivo sobre a doença. Além disso, falamos com médicos de várias partes
do mundo que utilizam o CD para tratar de pacientes com HIV/AIDS, e
eles têm obtido resultados positivos, até onde nós sabemos.
Posso utilizar o CD em um N e t t i p o t ao fazer a lavagem
auricular, ocular ou nasal?
Não. Não utilize o Netti pot com o CD. Ao invés disso, utilize o mé­
todo do banho de vapor. Consulte a página 182 para mais informações.
Eu me pergunto se o CD pode ser usado em um nebuliza-
dor? Com os problemas crônicos com micobactéria de nos­
sa filha, nunca conseguimos nos livrar da tosse. Pensei que
talvez fosse útil administrar a dose em seus pulmões ou isso
não é seguro?
Tente 0 banho de vapor. Inalar o CD diretamente tem de ser feito
de forma muito delicada. É por isso que o banho de vapor é recomen­
dado, pois as partículas têm tempo de se dispersar em uma área mui­
to grande, ao invés de serem diretamente inaladas. Algumas pessoas
estão usando umidificadores com 35 gotas de CD por galão (4 litros).
Consulte a página 182 para mais informações.
Quais suplementos preciso evitar enquanto uso o CD?
Antioxidantes (vitaminas C, E, A, K, ALA e C0Q10) precisam ser
evitadas porque elas matam o CD. Nós evitamos o ferro e vitamina B12
porque os parasitas se alimentam deles. Então, caso não tenha algo em
uso para matar elementos patogênicos/parasitas, como CD, a maior
parte da sua suplementação vai para o fortalecimento dos parasitas, ao
invés de ir para o seu filho.
Eu realmente não compreendo algo básico. Vitamina C
na comida. Eu sei que não é para dar alimentos cítricos ou
mangas. Além disso, kiwis também têm muita vitamina C. Se
meu filho comer kiwi ou outro alimento contendo grandes
doses de vitamina C, por quanto tempo isso vai afetar o CD?
216 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Quando perderá o efeito?


Kiwis e outros frutas ricas em vitam ina C são com plicadas. Faze­
mos o máximo para evitar os alim entos mais problem áticos. Infeliz-
mente, vi fam ílias perdendo m eses porque continuaram a dar suco
de frutas ou suplem entos com grande quantidade de antioxidantes
Assim que foram retirados, as crianças com eçaram a melhorar. Al­
guns anos atrás, um ôm ega conhecido rico em antioxidantes se tor­
nou popular no meio da com unidade do autismo. As fam ílias que
eu tratei em todo o mundo observaram a regressão de seus filhos
Assim que entendem os qual era o problem a comum, e o suplemento
foi retirado, as m elhoras com eçaram de novo, mas foi um pesadelo.
Para responder à segunda parte da sua pergunta, não sei exatamen­
te quanto tempo a vitam ina C da fruta natural dura no corpo. Alguns
sites estim am que dure até 24 horas.

Temos usado glutationa todos os dias e pectina cítrica


modificada como aglutinante. Elas são compatíveis com 0
CD? A glutationa é um antioxidante muito forte e não pode ser usa­
da como suplem ento com o CD. A pectina cítrica modificada não
tem problema.
Ouvi falar que o CD ajuda com os problemas de oxalato.
Isso é verdade?
Quebrapedra (QP) é muito eficaz contra a formação de cristais de
oxalato. Existem ligações entre os parasitas e problemas de oxalato que
o protocolo parece ajudar. Tirar os parasitas do corpo ajuda a lidar com
altos níveis de oxalatos.
Eu sei que o CD neutraliza os metais pesados. O que isso
significa na verdade? Qual a diferença entre quelante e neu-
tralizante?
Não se sabe (ou se entende) claram ente como o CD neutraliza
e rem ove os m etais pesados, como 0 m ercúrio. Entretanto, várias
crianças recuperadas fizeram testes de carga de m etais pesados an­
tes e após 0 uso do CD, e sua carga de m etais pesados diminuiu.
Tam bém conhecem os um adulto em nossos círculos que estava
Passo 2 - Dióxido de Cloro (CD) 217

extremamente int oxicado com m ercúrio e foi capaz de norm alizar


geus níveis com o CD após todas as outras intervenções m édicas
terem falhado.
E n tão o CD é s u fic ie n te e n ã o p re c isa m o s do q u e la n te ?
Para muitas pessoas, não é necessário quelar enquanto usa o
CD Existem algum as crianças, no entanto, que fazem a quelação
intravenosa e CD ao mesmo tempo. Esse método parece ter bons
resultados. Há grande queda de metal quando se adm inistra o teste
de quelação. Conform e o tem po passa, acrescentam os intervenções
até conseguir a recuperação.
To d o s os q u e la n te s são co m p a tív e is co m o CD?
Em muitos casos, não há necessidade de fazer ambos. Para respon­
der sua pergunta, o EDTA também é tão bom quanto o DMSA e DMPS
com o CD. Recomendamos o Bio-Chelat™, argila de bentonita ou argi­
la de zeólita. Esses são grandes quelantes leves.
Nós tentamos todas as opções biomédicas disponíveis,
mas nada ajudou. O que torna o CD diferente?
Os tratamentos médicos em geral fornecem grandes quantidades
de antioxidantes. O CD é um oxidante e mata todos os elementos pa­
togênicos no corpo. A premissa é que, uma vez que seu corpo não tem
que alimentar e abrigar os elementos patogênicos, ele funcionará de
forma muito melhor e se curará. Este protocolo se concentra nos exces­
sos e não nas deficiências, o que por sua vez o torna diferente de muitas
outras intervenções biomédicas. Com o CD e Controle de Parasitas, es­
tamos eliminando os elementos patogênicos e parasitas que causam os
sintomas conhecidos como autismo.
A maior parte das intervenções biomédicas parece ape­
nas aplicáveis a crianças pequenas. O CD funciona em crian­
ças “mais velhas”, adolescentes ou adultos jovens?
Claro que sim! Famílias com adolescentes mais velhos e adultos
vem alcançando resultados positivos. O corpo quer se curar em qual­
quer idade, quer com 7 ou 70 anos. Esse ano, dois jovens de 17 anos
218 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

perderam seus diagnósticos através do uso de CD como parte dos seus


protocolos biomédicos. Um homem de 32 anos também está tendo um
resultado excelente com 0 Protocolo. O tempo dirá, e a dedicação dos
pais/cuidadores é a chave para o sucesso.
Por quanto tempo devo fazer o protocolo para saber se
está funcionando para nós? Em 30 dias você saberá. Caso faça
100% do Protocolo, e na ordem colocada aqui, você verá bons resulta­
dos. Algumas pessoas veem bons resultados já na primeira dose.
Alguém teve um aumento no PANDAS/PANS enquanto
usava o CD? Nosso ATEC não se moveu até o momento e isso
se deve principalmente ao TOC e outros fatores como PANDAS
que aumentaram. Eu tomo 16 doses nos finais de semana, mas
não durante a semana. Talvez eu tome 12 em um dia bom du­
rante a semana na escola. Alguém fez alguma coisa para tratar
esse problema do PANDAS?
Os parasitas costum am coexistir com as bactérias, então é mui­
to im portante tratar das bactérias e parasitas ao mesmo tempo. É
extrem am ente im portante tom ar as 16 doses por dia, independente­
mente de se tom ar as doses de manhã cedo ou enviar as doses para
a escola. Além disso, m uitas crianças com PANDAS/PANS precisam
ser tratadas por um mês inteiro por causa dos parasitas. Caso esteja
dando um probiótico, pode-se tentar passar um período sem ele e
ver se o seu filho melhora. Devem os ter em mente que se você está
vendo parasitas saindo com os enemas, pode ser que não vejamos
os benefícios até a elim inação de uma boa quantidade de parasitas
que habitam o corpo. As toxinas que eles excretam - estando vivos
e m ortos - tam bém podem causar alguns com portam entos que re­
lacionam os às doenças de PANDAS/PANS.
Alguém já viu enzimas do fígado elevadas enquanto toma
o CD? As enzimas do fígado não ficarão altas por causa do CD. Eu
vi pessoas fazerem os testes de enzima do fígado por dois anos e os
resultados estavam na faixa normal. Entretanto, quando as pessoas es­
tão colocando vermes ou tomando medicamentos contra parasitas é
Passo 2 - Dióxido de Cloro (CD) 219

quando podemos ver os níveis de enzima subirem. Entretanto, dentro


de algumas semanas voltaram ao normal, nas poucas vezes que as vi
subir. Mebendazole e Combantrin® são não sistêmicos, e por isso não
são absorvidos. Eles basicamente viajam pelo sistema intestinal e são
eliminados nas fezes e urina.
Meu filho ainda tem muito mercúrio (provocação DMSA).
É possível que o nível possa cair com o uso deste protocolo?
Quanto tempo devo esperar antes de testá-lo de novo?
É muito comum a carga de metal pesado diminuir. Caso queira
fazer testes laboratoriais, aguarde de três a quatro meses para fazê-los.
Qual é a idade mínima para começar o CD?
Não há uma idade jovem demais para o CD. Se um bebê estiver
mostrando sinais de gripe, resfriado, etc., você pode dar início ao mé­
todo mamadeira, uma gota em 3om l de água para que eles tenham 1/8
de 1 gota por dose. Os protocolos são baseados no peso.
Ok, meu filho está neste protocolo há li meses. Começa­
mos com um ATEC de 82 e tivemos uma diminuição dramá­
tica imediatamente. Nossa segunda pontuação foi 26. Ago­
ra tivemos 3 ATECs consecutivos de 33, a maior parte dos
pontos sendo na categoria da fala. O que devo fazer a partir
desse ponto? Mais mudanças na dieta e/ou suplementos? Te­
mos feito GFCFSF (dieta sem glúten, sem caseína, sem soja)
por anos, e já estamos considerando retirar os grãos como
próximo passo. Nós já utilizamos ômegas e água do oceano e
fizemos nove protocolos antiparasitários.
Pode ser o momento de começar a terapia hiperbárica ou GcMAF,
pois já está fazendo a Dieta, 0 CD e 0 controle de parasitas. Se essas
2 opções não forem financeiramente possíveis, é necessário verificar
a lista de suplementos para a fala. Comece pela ordem e veja se o seu
filho obtém benefícios de alguns deles. Os quelantes também devem
ser verificados. Por favor, verifique também se o seu ômega não tem
oxidantes, o que pode matar o seu CD.
220 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

É normal a ocorrência de diarreia no começo do protoco­


lo CD?
Eu considero que existem dois tipos de diarreia. Uma que é aquo­
sa, que é o que queremos evitar. Caso veja diarreia aquosa, interrompa
por um dia e dê uma dose mais baixa de CD no dia seguinte ao começar
de novo. O outro tipo de diarreia é de fezes soltas, não formadas, que é
normal durante a desintoxicação. Como o corpo está tentando eliminar
o excesso de toxinas rapidamente, o processo digestivo irá acelerar e
nem todo o excesso de água terá a chance de ser absorvido através do
trato intestinal, causando fezes soltas.
Como se transporta o CD durante as inspeções no aero­
porto?
Não leve clorito de sódio concentrado e garrafas de ativador para
a cabine. Eles devem ser colocadas em sua bagagem verificada. Certi­
fique-se de que cada garrafa esteja hermeticamente fechada. Coloque
cada garrafa em bolsa reforçada SEPARADAMENTE e coloque em ex­
tremidades opostas de sua bagagem, mas não diretamente contra os
lados. Talvez seja útil colocar cada garrafa em um par de meias como
proteção extra. Deixe cada garrafa envolta com várias roupas para ga­
rantir que elas sejam protegidas caso a bolsa não seja manuseada com
cuidado. De acordo com os regulamentos TSA, pode-se trazer abordo
ío o m l de líquido em sua bagagem de mão, que pode acomodar 3 doses
de sua porção de CD.
Posso usar o CD como pasta de dente? Posso usar junto
com a pasta de dente comum?
Eu primeiro uso o spray CD (dez gotas de CD ativado por 30ml) na
pasta de dente. Então, escove os dentes e continue com pasta de dente
sem flúor. O CD é ótimo para a saúde dos dentes, língua e gengiva.
Pode-se nadar enquanto se toma o CD? Eu me preocupo
com o cloro.
Eles realmente têm uma molécula em comum. Entretanto, um não
tem nada a ver com o outro. Alguns médicos não permitem que crian­
ças autistas nadem em piscinas com cloro. Mas, no que se refere a to­
Passo 2 - Dióxido de Cloro (CD) 221

mar o CD, o cloro na piscina não irá desativar o CD em seu corpo ou


reagir com ele. Uma criança que toma CD pode nadar em piscina com
cloro da mesma forma que a criança que não toma CD.
Posso dar prata coloidal com CD?
Não. A prata coloidal fica ativa por até 24 horas no corpo e irá bai­
xar a potência do CD. Portanto, não são compatíveis.
Onde fica a clínica de autismo na Venezuela?
Puerto Ordaz, Fundación Venciendo el Autismo. Carolina M o­
reno é a presidente e uma de minhas melhores amigas. Seu e-mail é
venciendoelautismo@hotmail.com. Temos mais de 36 crianças recu­
peradas ali. É maravilhoso!
Meu filho tem estado doente e está com muita diarreia.
Podemos parar com os enemas por alguns dias ou ainda as­
sim devemos fazê-los?
Não utilizamos os enemas apenas para prisão de ventre, mas para
irrigação e saúde geral do cólon. O CD mata os elementos patogênicos
do cólon, e por isso, ajuda a curar 0 autismo. Como a doença que cau­
sa a diarreia é provavelmente induzida por elementos patogênicos, os
enemas de CD continuarão a matar esses elementos patogênicos e a
ajudar seu filho a superar essa situação aguda mais rápido.
Minha filha acabou de beber CDS não diluído. O que devo
fazer?
Primeiramente, faça com que ela beba água pura imediatamente.
Em seguida, dê suco de laranja ou vitamina C para neutralizar o CDS.
Dê burbur ou carvão ativado para eliminar as toxinas que foram libe­
radas. Considerando o gosto forte, é improvável que ela tenha ingerido
uma grande quantidade.
O CD pode ser prejudicial?
Nos últimos 3 anos em que as famílias vêm usando 0 CD para tratar
0 autismo, não temos visto quaisquer crianças ou adultos prejudicados
pelo uso deste protocolo da forma correta. Testes de enzimas do fígado,
testes nutricionais, testes de porfirinas metálicas etc., vêm mostrando
222 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

melhoras consistentes na saúde das crianças. Desde que Jim Humble


começou a utilizar o dióxido de cloro para fins de saúde, ninguém mor­
reu devido à ingestão de CD (ou MMS). A história que é frequentemente
compartilhada na internet de Vanatu, referente a uma mulher que in­
felizmente faleceu, não foi atribuída pelo legista ao resultado de in­
gestão de dióxido de cloro. Houve um outro caso de um homem de 25
anos que tentou suicídio com io g (aproximadamente 0 conteúdo de
uma garrafa de I20ml de clorito de sódio em solução de 22,4%) de clo-
rito de sódio (CD inativa do). Ele adquiriu metahemoglobinemia, que
foi tratada e sobreviveu à tentativa de suicídio. Isto posto, conforme
mencionamos antes, qualquer coisa utilizada de forma incorreta ou
irresponsável pode ser prejudicial. Água, sal de cozinha, etc. O motivo
pelo qual explicamos o protocolo com tantos detalhes é evitar erros
e ajudar as famílias a utilizá-lo de forma responsável para recuperar
seus filhos portadores de autismo.
A argila ou argila de bentonita interfere com o CD? Quanto
tempo após o CD deve ser tomada? Uma hora após o CD é suficien­
te. Eu utilizo terra diatomácea cerca de dez minutos após a dose de CD.
O Ibuprofeno pode ser tomado enquanto é feito o proto­
colo CD? Nunca vimos uma droga que seja contraindicada com 0 CD.
Sempre consulte seu médico para saber quais são as contraindicações.
Podemos acrescentar sais Epsom ao banho de CD?
Não utilizamos sais de Epsom neste protocolo. Utilizamos banhos
de CD. Consulte a página 181.
Pode-se utilizar o SAMe (S-adenosilmetionina) com 0
CD? Eu retirei todos os antioxidantes, mas não tenho certeza
quanto ao SAMe.
Não, pois contém magnésio e vitamina C. Como suplemento mine­
ral, utilizamos a Água do Oceano. A vitamina C mata 0 CD. O magnésio
alimenta o biofilme e, por isso, é contra produtivo para os nossos obje­
tivos de cura.
Posso utilizar o DMSO em um enema de CD para ajudar 0
CD a atuar sobre os parasitas?
Passo 2 - Dióxido de Cloro (CD) 223

Advertência: Nunca utilize o DMSO em um enema! Nunca


introduza-o no corpo através do reto. Se for aplicado por via retal, ele
irá carregar matéria fecal tóxica para a corrente sanguínea através da
parede intestinal.

Como eu utilizo o DMSO?


Sempre que tiver uma chance, aplique o DMSO no corpo limpo por
20 a 25 minutos e espere. Primeiro, aplique-o nas partes afetadas. Em
seguida, retire os anéis/joias para que cubra todas as partes das mãos.
Permite que seque enquanto aplica em outra área do corpo (isto é, bra­
ço direito, braço esquerdo, perna direita, perna esquerda). Aplique-o
na pele limpa com as mãos limpas. Utilize roupas de fibras naturais
caso entre em contato com 0 DMSO, pois ele pode dissolver as fibras
sintéticas. O Doutor Stanley Jacob provou que o DMSO cura a artrite
reumatoide e é ótimo para dores de cabeça do tipo enxaqueca, etc. Seu
trabalho pode ser pesquisado em

www.dmso.org
...ou você pode achar um revendedor DMSO em:

www.protocolsuppliers.com
A substância 99% pura é a melhor, mas nunca use essa potência
diretamente sobre a pele. Ela deve ser diluída a 70% ou menos para
uso tópico.

O DMSO neutraliza o CD?


Não. Entretanto, o DMSO não se mostrou como uma ferramenta
para a recuperação do autismo. No geral, utilize-o para comportamen­
tos autolesivos (CALs). O “S” em DMSO (Dimetilsulfóxido) é “sulf”,
que significa enxofre. Muitas crianças com autismo têm espiroqueta
(dentre outros elementos patogênicos), que se alimentam de enxofre.
Testemunhamos muitos contratempos ao acrescentar 0 DMSO. Ele é
utilizado com base na análise de cada caso particular.
CAPITULO 6
CDS:
U M A O U T R A M A N E IR A DE
A D M IN IS T R A R O D IÓ X ID O
DE CLORO

H á m a is d e u m a m a n e ir a d e s e e s f o l a r u m g a t o .
— Seba Smith

m outubro de 2011, eu recebi um e-mail de Jim Humble. Depois


E de uma visita ao Dr. Andreas Kalcker, ele tinha novas e excelentes
informações sobre a cura do autismo. Jim queria que eu fosse vê-lo na
República Dominicana mais uma vez naquele ano para que pudesse
compartilhar essa nova informação.
A grande novidade girava em torno da criação do CDS (do inglês,
Chlorine Dioxide Solution - Solução de Dióxido de Cloro) - um novo
método de produção e utilização do dióxido de cloro; bem diferente do
processo de mistura do CD (do inglês, Chlorine Dioxide - Dióxido de
Cloro) que estávamos usando (conforme descrito no Capítulo 5). Jim
estava animado a respeito de todas as grandes coisas que Andreas es­
tava desenvolvendo.
Andreas foi procurado por um criador de gado que estava frus­
trado com os problemas de saúde dos bezerros recém-nascidos que
ele estava recebendo. Esses bezerros estavam sofrendo de infecções,
diarreia, problemas de ouvido, cistos, coccidiose, síndrome respira­
tória bovina, etc. Sua conta anual na farmácia veterinária estava em
CDS: Uma Outra Maneira de Administrar o Dióxido de Cloro 225

torno de 28.000 euros, sem incluir o custo dos alimentos dos ani­
mais. O fazendeiro tinha ouvido falar sobre as maravilhas que o MMS
(do inglês, Mineral Miracle Solution - Solução M ineral de Milagre)
estava fazendo nos seres humanos e pensou se isso poderia ajudar
seus animais também.
Andreas pensou: “Claro! Por que não?” No entanto, ele rapi­
damente aprendeu que o gado era m uito diferente dos seres hu­
manos no que diz respeito ao seu sistem a digestivo. O gado digere
através da ferm entação, que é atrapalhada pelo CD. Dessa forma,
ele tinha que encontrar uma m aneira de contornar o sistem a diges­
tivo do gado e ir diretam ente para a corrente sanguínea do anim al.
Essa ideia, porém , tinha outro grande problem a. O pH do CD con­
vencional era m uito ácido e, portanto, não com patível com o fluxo
de sangue dos bezerros. Injetar CD, m esm o que diluído, causaria
grande dor e poderia resultar em danos às veias. Tinha que haver
outra maneira!
Depois de muito pensar e pesquisar, Andreas surgiu com um pro­
cesso de destilação para extrair dióxido de cloro - o ingrediente chave
- da mistura de CD, de modo que ela não mais conteria nada de clorito
de sódio ou ativador ácido. Ele chamou o líquido resultante de Solução
de Dióxido de Cloro (CDS). Nota: O CDS pode ainda conter traços de
clorito de sódio e de qualquer ativador ácido utilizado para produzi-lo,
mas geralmente não o suficiente para ser um problema.
Essa nova solução CDS foi injetada em 800 cabeças do rebanho,
obtendo-se muitos resultados positivos. A saúde dos animais melhorou
e a alta despesa do veterinário despencou como uma pedra.
Com relação a um caso, o fazendeiro chamou Andreas por causa de
uma vaca particularmente doente. Ele aconselhou que fosse dada certa
dose, mas, aparentemente, o fazendeiro não entendeu as instruções e
deu à vaca 10 vezes a quantidade recomendada. O resultado? A vaca
ficou um pouco como que “drogada”, com as orelhas e o rabo em pé
mas, logo em seguida,voltou a ficar saudável, sem apresentar qualquer
efeito colateral da overdose acidental.
226 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Quanto aos seres humanos, o CDS também resolve o problema que


algumas pessoas têm de sensibilidade ao ácido cítrico, bem como ao
gosto do CD. Por não conter os produtos químicos originais (clorito
de sódio/ácido cítrico ou clorídrico), o CDS faz uma grande diferença
para alguns. Outra vantagem apresentada pelo CDS foi uma redução
drástica nas reações de Herxheimer.
Depois de um longo fim de semana na República Dominicana, fomos
para casa com novas informações para empregar no tratamento do Patrick.
Comecei trocando as gotas de CD por mililitros de CDS. Inicialmen­
te, não percebi qualquer melhora ou regressão, mas notei que o Patrick
estava acordando mais cedo e tendo um sono mais leve. Após tentar por
cerca de 30 dias esse novo milagre, comecei a pensar que: “Em time que
está ganhando não se mexe”. Então, voltamos para o CD original, que
havia nos trazido recuperação e melhora. Patrick voltou a dormir mui­
to bem e eu nunca mais olhei para trás. Eu era uma usuária invetera­
da do CD e o CDS, para mim, não tinha quaisquer vantagens óbvias.
Um pouco mais de um ano depois, Jim estava em nossa casa e,
em 26 de dezembro de 2012, sua nova assistente chegou do Oriente
Médio para ajudá-lo. Ela poderia ser chamada de “garota propaganda
do CDS”. Nós discordamos sobre esse assunto imediatamente. Ela, po­
rém, foi muito insistente. Perguntou-me por que não gostava do CDS e
eu lhe contei. Então, ela me disse que eu estava usando o CDS “deses-
tabilizado” e agora eles o “estabilizaram”.
Quando o CDS está “estabilizado” (com uma quantidade de clorito
de sódio adicionado de volta ao líquido do CDS), isso lhe dá um impul­
so extra, de tal modo que, quando a molécula de dióxido de cloro oxida
um patógeno, há clorito de sódio disponível para reagir como ácido que
é criado pela morte do patógeno. O resultado é uma maior quantidade
de dióxido de cloro liberada no local.
Decidi tentar o CDS estabilizado com o Patrick. Chegamos à dose
final com base na tolerância dele. Seu sono estava sendo perfeito. Ele
dormia como qualquer pré-adolescente deveria - como uma rocha.
Além disso, ele tinha uma grande energia durante todo o dia. Posso
CDS: Uma Outra Maneira de Administrar o Dióxido de Cloro 227

dizer que não houve nenhuma diferença notável ao longo dos quatro
meses em que ele estava tomando o CDS, quando comparado com os
dias em que ele tomava o CD. No entanto, ele ficou um pouco “mais
leve”, como se não tivesse nenhuma preocupação no mundo. Parecia
que alguma coisa, que antes o deixava desconfortável, agora não o in­
comodava mais. Pouco a pouco, algumas poucas famílias migraram
para o CDS para ver se os seus filhos se sairiam melhor, pior, ou tão
bem quanto se saíram com o CD.
Depois de alguns meses de teste com cerca de 20 famílias, eu acho
que é seguro dizer que o CDS conquistou 0 seu lugar entre os diferentes
métodos de administração do dióxido de cloro. Nós ainda temos o CD
original, feito com ácido cítrico ou HC1. Agora temos o CDS e o CDH
(Capítulo 7). Hoje, não usamos mais o CDS estabilizado, porquanto senti
que 0 CDS é apenas para indivíduos hipersensíveis e para ser usado so­
mente até que eles possam migrar para o CD ou o CDH. Seja qual for a
fórmula que escolhermos, ele vai ajudar a curar o corpo dos patógenos
indesejáveis, bem como ajudar o corpo a lidar com os parasitas e os me­
tais pesados. Cada pessoa é diferente e cabe a nós, como pais, observar
e decidir qual é o melhor método de administração do dióxido de cloro.
De nenhuma maneira incentivamos você a mudar para o CDS se o
que você está fazendo como CD está funcionando. Para algumas pes­
soas pode ser melhor, mas, até agora, somente uma recuperação veio a
partir do CDS - todas as outras vieram do CD. Algumas crianças podem
tentar 0 CDS e virem a perceber que o CD ainda é melhor para elas.
Quando Usar o CDS
O CDS deve ser usado quando alguém não consegue passar da dose
de 1 gota de CD diluída em 240ml de água ao longo do dia sem experi­
mentar uma reação de Herxheimer. Assim, é possível vencer a barreira
que passou a travar o prosseguimento do tratamento e desintoxicar o
corpo. No fim das contas, queremos voltar para o protocolo CD pa­
drão,0 qual acredito que seja muito mais eficaz. Essa não é uma situa­
ção comum, mas acontece.
228 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Fazer versus comprar o CDS


A m aioria das pessoas fica um pouco preocupada sobre como
fazer o CDS, uma vez que isso envolve um processo de destilação,
no qual se produz gás dióxido de cloro e, em seguida, a dissolução
desse gás em água. Quando o Andreas surgiu com o processo de
fazer o CDS, isso envolvia usar dois recipientes, uma mangueira,
calor e m uita ventilação. Ainda existem m uitos vídeos no YouTube
explicando o processo original. No entanto, existe agora uma ma­
neira m uito m elhor, mais fácil e mais segura de se produzir o CDS
em casa. Então, se você assistir a algum vídeo com instruções de
produção do CDS ou ler instruções que falem sobre o uso de uma
m angueira - esqueça isso! O novo processo é muito mais fácil e
mais seguro e não envolve nenhum calor nem m angueiras.
Há alguns vendedores on-line de CDS, mas o preço é alto e fazer
o seu próprio é simples. Só exige um pouco de esforço para aprender
o processo e arranjar o equipamento certo. Além disso, ao fazê-lo por
conta própria, você terá uma melhor compreensão do comportamento
do dióxido de cloro.
Alguns Pontos Importantes sobre o CDS
Quando se trata de CDS, tudo é mensurado a partir da concentra­
ção de dióxido de cloro na água, medida em partes por milhão - cuja
abreviação é ppm.
Comprando ou fazendo por conta própria, o objetivo é chegar a
uma garrafa de CDS que tem uma concentração de 3.oooppm . Ideal­
mente, essa garrafa deve ser de vidro e mantida na geladeira. Nunca
use essa solução concentrada diretamente. Ela deve ser diluída.
Quando dizemos, por exemplo, use íom l de CDS, queremos dizer:
misture íom l de CDS a 3.oooppm com qualquer que seja a quantidade
de água indicada, e use essa mistura diluída para o fim indicado.
Certifique-se de ler e compreender o Apêndice 6, na página 694,
que explica mais sobre concentração e medição ppm.
CDS: Uma Outra Maneira de Administrar o Dióxido de Cloro 229

Existem vários nomes atribuídos a este novo, melhor e mais sim­


ples método dese fazer o CDS, tais como:
• O Método do Copinho Tequilero
• O Método Pernoite
• O Novo Método
Há algumas dem onstrações no YouTube m ostrando esse novo
método com anotações cujos links circulam em vários fóruns. Esses
métodos usam uma excessiva variedade de diferentes recipientes
com diferentes form as e tam anhos. As ferram entas específicas u ti­
lizadas para produzir o CDS podem ter um im pacto significativo na
concentração resultante.
Deve-se tam bém notar que a concentração é reduzida todas as
vezes que você abre a garrafa de CDS, uma vez que o gás dióxido de
cloro escapa do líquido para o am biente. Quando você abre o reci­
piente, uma parte do gás dióxido de cloro escapa. Assim , a força da
solução numa garrafa antes cheia de CDS, mas agora pela metade,
pode ser substancialm ente m enor do que aquela que ela possuía
quando você com eçou. Esse é um conceito análogo ao que ocorre
numa garrafa de refrigerante, que perde seu gás se o conteúdo não
for tomado rapidam ente.

Para reduzir consideravelm ente a evaporação do gás dióxido de


cloro, a garrafa de CDS deve ser arm azenada na geladeira, na qual é
estabilizada e reduzida a quantidade de gás CD que escapa da solu­
ção CDS. Mas, não im porta qual seja a tem peratura, algum a porção
do gás sempre vai escapar e reduzir a concentração cada vez que a
garrafa for aberta. Uma garrafa de gargalo estreito ajuda a m anter a
força do CDS por períodos mais longos.
É melhor armazenar a fonte concentrada de CDS em garrafas me­
nores, de 300ml, do que mantê-la em um frasco maior de um litro.
Dessa forma, você usa o que está em uma garrafa mais rapidamente e
com menos perda de concentração. Uma boa garrafa de armazenamen­
to é mostrada e descrita na página 244.
Z3U Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

O Novo Método de Preparação de COS - O Conceito Básico


Primeiro, vamos falar sobre os princípios básicos do processo de
preparação do CDS, e em seguida,vamos abordar os detalhes.

Começamos com dois recipientes (ambos preferencialmente feitos


de vidro). Um recipiente é maior e deve ter uma tampa que possa ser
fechada hermeticamente. O outro é um recipiente menor SEM tampa.
O tamanho relativo de cada recipiente deve ser de tal forma que o reci­
piente menor se encaixe confortavelmente dentro do recipiente maior,
sem impedir de qualquer forma que a tampa do maior seja fechada
corretamente. Consulte a página 232 para ver um exemplo de kit de
vidro bem-feito, que é distribuído pelo wps4sale.c0m.

O recipiente grande é, então, parcialmente preenchido com água


filtrada/destilada. O nível de água deve ser suficientemente baixo, de
modo a não transbordar para o recipiente menor se ele for colocado no
interior desse maior já parcialmente preenchido. As fotos na página
232 mostram o conceito das duas garrafas.

Agora que você tem uma ideia básica, vamos fazer um pouco de
CDS...
Usando o O v e r n ig h t C D S G e n e r a t in g K it (kit gerador de CDS para 0 mé­
todo pernoite)
Nas seguintes instruções presum e-se que você tenha 0 Over­
night CDS Generating Kit (1000ml) de vidro do wps4sale.c0m
(como m ostrado na página 232). Você, é claro, não tem obrigação
de ter esse kit. No entanto, com base em nossa própria experiência
de pesquisa por um kit de boa qualidade, esse tem as características
fundam entais:

• Feito de vidro
• O vidro menor se encaixa dentro do recipiente maior; e é
possível colocar ío o o m l de água dentro do recipiente gran­
de sem que haja transbordamento para o recipiente menor
quando ele é colocado no interior do maior.
CDS: Uma Outra Maneira de Administrar o Dióxido de Cloro 231

• A tampa se encaixa perfeitamente e não permite que o gás


escape durante o tempo da reação química.

• A tampa é de plástico - NUNCA USE TAMPAS DE


METAL!

Nota: Existem kits de plástico para o CDS que funcionam . Pode


acontecer de você encontrar apenas uma com binação de recipientes
feitos de plástico, mas não encontrar uma que seja de vidro. Na ver­
dade, eu fiz um vídeo para o YouT ube onde m ostro com o fazer CDS
usando um recipiente de plástico. Basta entender que o dióxido de
cloro irá deteriorar o recipiente de plástico com o tem po, por isso
deve ser evitado. M esm o que você tenha que usar uma garrafa de
plástico para fazer CDS, arm azene o produto final em vidro. Q uan­
to menos tempo o CDS perm anecer em plásticos m elhor! Quanto às
tampas, não tem os escolha. Só use tam pas de plástico. Tam pas de
metal vão oxidar MUITO rapidam ente! M esm o as tam pas de metal
com revestimento de plástico se deterioram .

Passos para preparar o CDS:


1. Comece despejando um litro de água destilada, ou água de
osmose reversa, no recipiente grande de vidro. A água deve
estar com temperatura em torno da ambiente.

2. Coloque o copo de sobremesa vazio no interior do recipien­


te grande, assegurando-se de que a água não tenha respin­
gado para dentro do copo.

3 - Meça 75 ml de solução de clorito de sódio (22,4% de NaClO.,


em água), e a despeje no copo de sobremesa, tomando
cuidado para não derramar nada do clorito de sódio na
água em torno do copo.

4 - Meça 75 ml de HC 1 a 10%, ou de solução de ácido cítrico a


50%, e o despeje no copo de sobremesa.
232 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

0 wps4sale.com vende esses O verniaht C D S Generatina Kit, que produzem 1 litro


de CD S a 3.000 ppm a partir de 75ml de clorito de sódio mais 75 ml de ativador. A
única parte não feita de vidro é a tampa de plástico. O copo de sobremesa tem o
tam anho certo para caber dentro do frasco de vidro maior, com espaço de sobra
suficiente para 1 litro de água que não vai transbordar no copo de sobremesa.

5. IMEDIATAMENTE feche a tampa do recipiente grande,


tendo cuidado para não sacudi-lo, o que poderia levar a so­
lução de CD a se misturar com a água que está em volta.
Certifique-se de que a tampa está bem apertada, de modo a
não ter qualquer vazamento. Se você sentir cheiro de dióxi­
do de cloro (além do pouco que escapa enquanto você está
fechando a tampa), então algo está errado com a tampa e/
ou com o recipiente.
6. Se você fez tudo corretamente, deve ver a solução de CD
adquirir uma coloração âmbar-escuro/marrom dentro de
cerca de um minuto e notar que a água começa a adqui­
rir uma leve coloração amarela alguns minutos mais tarde.
Também é normal ver bolhas se formando no copo de so­
bremesa. É normal que a pressão se altere durante a reação
química. Descobrimos que o ácido cítrico produz um vácuo
e o HC 1 pode primeiramente produzir uma pressão e, em
seguida, um vácuo.
CDS: Uma Outra Maneira de Administrar o Dióxido de Cloro 233

7. Cubra o kit com uma toalha para reduzir sua exposição à


luz. Ele não precisa estar em um local escuro, mas, defini­
tivamente, não deve ser exposto à luz solar direta. Sinta-se
à vontade para verificá-lo de vez em quando e ver como as
cores mudam. Obviamente, deve-se manter esse kit fora do
alcance de crianças ou qualquer coisa que possa perturbá-
-lo. Eu mantenho 0 meu durante a noite num armário com
uma toalha em volta dele.
8. Quando a cor da taça de sobremesa for igual à da água à sua
volta, a reação química está completa. Não há mal nenhum
em esperar um pouco mais - nada mais vai acontecer. Isso
geralmente leva de 12 a 24 horas, dependendo da tempera­
tura ambiente e da força do ácido utilizado.

Após 0 clorito de sódio e o ativador se misturarem, a cor vai rapidam ente ficar
âmbar-escuro, quase preta (esquerda). D epois de cerca de 12 horas, a cor da so ­
lução na taça de sobrem esa, e aquela da água em volta dela, deve ser a mesma
(direita), o que indica que a reação quím ica está com pleta e o CD S está pronto
para ser colocado em um recipiente de arm azenam ento.

9. Tenha à mão suas garrafas de vidro para armazenamento lim­


pas e prontas para receber a solução CDS.
10. Antes de abrir o kit, certifique-se de que sua área de trabalho
esteja bem ventilada. Os próximos passos devem ser feitos do
234 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

lado de fora da casa ou com a porta e/ou janela abertas nas pro­
ximidades. Manter um ventilador, no modo fraco, soprando
qualquer gás que escapar para longe de você é uma boa ideia.
11. Lentamente, abra o recipiente com cuidado para não o empur­
rar, o que poderia misturar a solução de CD com o CDS fresco.
Se os produtos químicos se misturarem,você terá que começar
tudo de novo, por isso tome cuidado! Provavelmente, você vai
sentir o cheiro do gás dióxido de cloro que estava armazenado
no recipiente, quando o abrir pela primeira vez. Isso é normal,
daí a necessidade de uma boa ventilação.
12. Remova lentamente a taça de sobremesa, tomando cuidado
para não derramar o seu conteúdo no CDS. Imediatamente, jo­
gue o conteúdo na privada e enxágue esse copo.
13. Agora, despeje o CDS nas garrafas de armazenamento, mas fi­
que ciente de que uma quantidade do gás dióxido de cloro vai
sair da água para o ambiente em que você está.
14. Feche bem as garrafas de armazenamento e coloque-as na ge­
ladeira.
Nota: O HC 1 a 10% é o ativador recomendado para fazer 0 CDS.
Entretanto, você também pode usar o HC 1 a 4%, mas o tempo de reação
vai ser aumentado. Pode levar um dia inteiro antes que a cor da solução
do CD e a da água fiquem idênticas.
Dosando o CDS
Como mencionado anteriormente, o CDS é particularmente indi­
cado para pessoas sensíveis, além do comum, que não conseguem tole­
rar nem mesmo baixas doses de CD.

Com ece com uma m am adeira cheia de 240 ml de água, e adi­


cione nela lm l de CDS. Isso proporcionará oito doses de 1/8 ml. Se
tudo correr bem no prim eiro dia, aum ente para 2ml no segundo
dia. Aum ente um m ililitro a cada dia. Aum ente a quantidade base­
ando-se na tolerância. Se a pessoa está tendo problem a com certo
nível de CDS, então dim inua até onde a pessoa estava bem anterior-
CDS: Uma Outra Maneira de Administrar o Dióxido de Cloro 235

mente e m antenha essa dose por alguns dias antes de aum entá-la
novamente.

A tolerância é a chave aqui. Uma vez que já não possa aumentar o


nível, você atingiu a dose oral completa de CDS da pessoa.

Voltando lentamente ao CD

Depois de ter chegado à dose oral completa, na qual eles ficam es­
táveis e não é possível ir além, é hora de inserir novamente o CD.

O objetivo do uso do CDS não é substituir o CD, mas sim fazer uma
desintoxicação fundamental para que se possa voltar a usar o CD e che­
gar à sua dose oral total.

Isso é conseguido tirando um mililitro de CDS e substituindo-o por


uma gota de CD. Por exemplo, se o indivíduo pode tolerar 20 milili­
tros de CDS, então uma transição ideal seria conforme representado
no gráfico da página 236.

É claro que esse gráfico representa um cenário im provável,


onde tudo se passa exatam ente como desejado. No entanto, ele de­
monstra 0 que estam os tentando fazer - trocar 0 CDS pelo CD e
continuar aum entando a dose de CD como descrito no Capítulo 5
(página 139).

Para realizar esse processo de form a eficaz é necessária a ob­


servação cuidadosa do seu filho, decidindo a respeito de quan­
do você pode dar um passo além; quando deve parar; e quando
retroceder.
236 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Transição hipotética do CDS para o CD

Dia da CDS em CD em
Transição mililitros gotas Comentários

1 20 0 Ú lt im o d ia c o m C D S a p e n ã T ~ "

2 19 1 C o m e ç o d a t r a n s iç ã o "

3 18 2

4 17 3

5 16 4

6 15 5

7 -1 4 - - 6

8 13 7

9 12 8

10 11 9

11 10 10
T r a n s iç ã o e m a n d a m e n t o
12 9 11

13 8 12

14 7 13

15 6 14

16 5 15

17 4 16

18 3 17

19 2 18

20 1 19

21 0 20 T r a n s iç ã o c o m p le t a

22 0 21

23 0 22
C D a u m e n t a a c a d a d ia
24 0 23

25 0 24
CDS: Uma Outra Maneira de Administrar o Dióxido de Cloro 237

Enemas de COS
Enemas de CDS podem ser úteis para indivíduos sensíveis na
fase de entrada no protocolo. Siga as m esm as instruções de enem as
do capítulo 5, página 103, tendo em mente que ím l de CDS tem uma
força relativa equivalente a 60% de uma gota de CD, aproxim ada­
mente. Com isso em m ente, você pode trabalhar com até 40m l de
CDS por litro de água de enema.
CAP T UL0 7
CDH - IN D O ALÉM
DO CD E DO CDS

"O d e s e n v o l v i m e n t o p r o g r e s s i v o d o h o m e m
é e s s e n c ia lm e n t e d e p e n d e n t e d a in v e n ç ã o . É o p r o d u t o
m a is i m p o r t a n t e d e s e u c é r e b r o c r i a t i v o " .

— Nikola Tesla

ste protocolo está em constante desenvolvim ento, e até que


E cada pessoa com autism o se recupere, continuarem os a bus­
car recursos para acrescentar ou regular o protocolo a fim de al­
cançarm os esse objetivo. Alguns m eses antes do lançam ento des­
ta segunda edição, eu conheci um novo método de preparação
do CD, que é um preparado de Dióxido de Cloro (solução), ou
sim plesm ente CDH.

O CDH pode quase ser descrito como um híbrido entre o CD clás­


sico e o CDS. Enquanto que o CDS não tem sobra de matéria no pro­
duto final, porém apenas gás de dióxido de cloro dissolvido em água,
o CDH contém um pouco de matéria prima (semelhante ao CD clássi­
co) junto com o dióxido de cloro no produto final. Este novo processo
permite que o clorito de sódio reaja com o ácido por um período de
tempo significativamente maior, com isso reduzindo a maior parte
da quantidade restante do clorito de sódio e ativador não ativados.
Algumas pessoas não conseguem tolerar o ácido cítrico, então o CDH
é geralmente feito com 4% de HC 1. Os relatórios iniciais indicam que
o CDH é melhor tolerado que o CD.
CDH - Indo Além do CD e do CDS 239

Outro benefício interessante do CDH é que parece misturar-se bem


adoçante natural permitido stevia (marca SweetLeaf®) sem reduzir
a potência do CDH. Isso pode ajudar as crianças que têm aversão ao
gosto do CD. Muitas famílias também relataram que conseguiam au­
mentar a dose de seus filhos sem produzir uma reação de Herxheimer,
em contraste com o CD clássico. As crianças mais velhas e seriamente
afetadas também se beneficiaram com o preparo de CDH. Para mais
informações, leia a página 221.
Atualmente, este novo m étodo esta sendo usado por um grupo
de famílias relativam ente pequeno (cerca de 70 em novem bro de
2013)- A m aioria delas relata que 0 CDH continua a produzir re­
sultados para seus filhos no espectro, e eles estão vendo resultados
ainda melhores que antes.
Assim como deve ser com qualquer coisa nova, é im portante
testar com grupos de diferentes fam ílias durante um período de
tempo longo o suficiente para nos certificarm os de que os ganhos
são garantidos. Então, pedim os que, por favor, tenha em m ente que
oCDH é literalm ente a vanguarda absoluta deste protocolo. Apesar
de estarmos anim ados em com partilhar uma nova opção, a decisão
de utilizar 0 CDH deve ser tom ada com cuidado. Caso esteja indo
bem com 0 CD clássico, talvez nunca seja necessário utilizar o CDH.
Pense no velho ditado: “Não se mexe em tim e que está ganhando”.
Das 115 crianças que tiveram seus diagnósticos de autism o cance­
lados, 114 fizeram 0 CD e apenas 1 o CDS. Até agora, o com o CDH
(4 meses em uso em pessoas no espectro). Espero que este número
mude em breve, pois estam os vendo boas possibilidades no CDH. O
tempo dirá. Fique ligado.

Scott McRae, sua esposa Brenda e Charlotte Lackney foram os


pioneiros no desenvolvim ento do método CDH. A próxim a seção
foi escrita por Scott, onde ele explica como o CDH se desenvol­
veu, juntamente com instruções detalhadas sobre com o prepará-lo
e usá-lo.

o □ □
240 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

inha esposa Brenda e eu ouvimos falar do CD pela primeira


M vez no começo de 2009, através de Bhante Vimalaramsi, um
monge budista nascido nos Estados Unidos. Hoje em dia ele é um
amigo próximo nosso e, enquanto escrevo isso, estou em um retiro de
meditação que se baseia nos ensinamentos experienciais e compre­
ensivos de Buda.
Após receber o nosso primeiro kit de garrafas CD comprado na
Internet, começamos tentando obter as 15 gotas do CD ativado com
suco de limão por 3 minutos, duas vezes ao dia, que era o protocolo
na época. Apesar de termos nos esforçarmos muito, não conseguía­
mos passar de 6 gotas antes de vom itar e ter diarreia, e isso fez com
que inicialmente parássemos de tom ar o CD. Em seguida, após nos
mudarmos para Jakarta, Indonésia (a cidade natal de Brenda), ficava
doente todo mês, o que acreditava ser porque eu estava em uma parte
nova do mundo e em uma região tropical (eu sou de San Diego, Ca­
lifórnia), usava transporte público duas vezes ao dia e dava aulas em
uma escola com mais de 300 alunos. Após um ano e meio de doen­
ças constantes, lem brei-m e de nossos frascos de CD, que felizmente
trouxem os conosco dos EUA, e eu iniciei o Protocolo 1000. Naquela
época, o Protocolo 1000 foi desenvolvido para ser o que é agora - 3
gotas de CD (ativado por 20 segundos com 50% de ácido cítrico) por
hora, 8 vezes ao dia, e então, eu decidi fazer a limpeza de 3 semanas.
Ao fazer a lim peza, tive uma grande melhora na minha saúde. Não
somente imediatam ente deixei de ficar doente como também senti
que meu nível de energia havia aumentado em cerca de 25%. Claro
que fiquei animado com esses grandes resultados, assim como a mi­
nha mulher, porque ela tinha começado a tomar o CD de novo tam­
bém. Entretanto, embora nossos resultados tenham sido fantásticos e
nossa experiência muito melhor que antes com o antigo protocolo de
“tentar tom ar 15 gotas duas vezes ao dia”, ainda estávamos tendo um
pouco de náuseas e indisposições com diarreia quando tomávamos 0
CD. Isso acontecia especialm ente nos momentos em que sentíamos
os sintomas de gripe ou resfriado e tentávamos tom ar mais que as
doses de 3 gotas para nos recuperarmos. Ainda assim, os resultados
CDH - Indo Além do CD e do CDS 241
que estávamos tendo com o CD no Protocolo 1000 eram mais im ­
portantes do que as náuseas e diarreia que tínhamos, e continuamos
utilizando-o quando sentíamos que alguma doença se aproximava.

Scott e Brenda McRae de Jakarta, Indonésia

Após tomar o CD por um ano dessa forma, o CDS chegou ao mun­


do do CD. Como sou uma pessoa que gosta de experimentar coisas no­
vas, resolvi tentar. Após procurar tubos plásticos em toda a Jakarta por
alguns dias e finalmente achar, eu fiz a nossa primeira porção de CDS.
Nós dois experimentamos o CDS por cerca de seis meses, mas achamos
que era menos eficiente que o CD, então suspendemos o CDS e volta­
mos para o CD e o Protocolo 1000.
Entretanto, gostamos muito de duas coisas a respeito do CDS: (1)
NUNCA nos causava náuseas ou diarreia e (2) Era muito fácil de usar,
pois era pré-fabricado (sem mistura de produtos químicos antes de
cada uso). O principal para mim era não ter mais nenhuma náusea,
porque eu realmente não gostava de me sentir doente. Então eu come­
cei a pensar sobre 0 CDS e minha experiência em fazê-lo, e cheguei à
conclusão de que, possivelmente, 0 motivo pelo qual o CDS não dava
242 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

náuseas era porque não existia nenhum clorito de sódio não ativado na
solução - era apenas dióxido de cloro dissolvido em água. Eu me lem­
brei que quando fiz o CDS por conta própria, mesmo após o processo
de ativação estar em curso por uma hora em condição aquecida, se eu
movimentasse ou agitasse o recipiente, ainda mais C 1 0 2 sairia. Então
isso me fez pensar... Se a reação química entre o clorito de sódio e a so­
lução de ácido cítrico a 50% utilizada para fazer o CDS ainda era capaz
de produzir mais dióxido de cloro após uma hora em condição aqueci­
da, então certamente as 24 gotas que eu estava utilizando para fazer 0
meu frasco com as doses diárias de CD não estavam sendo plenamente
ativadas após somente 20 segundos.

Assim eu decidi aum entar o tem po de ativação e experimen­


tei em mim mesmo prim eiro e, em seguida, na minha esposa (viu
como eu sou legal?). Nós dois descobrim os que não havia mais 0
problem a das náuseas, m esm o ao tom ar mais gotas por hora do que
tom ávam os antes.

Já que eu estava experimentando, decidi verificar se eu poderia fa­


zer quantidades maiores de CD concentrado de uma vez só, por ques­
tão de conveniência. Eu misturei quantidades iguais de clorito de só­
dio e ácido cítrico a 50% em um frasco, deixei ativar por cerca de um
minuto e, em seguida, acrescentei uma quantidade específica de água
quente para depois estimular 0 processo de ativação. Finalmente, eu
obtive um total de 140 ml desta solução de CD concentrada. Posterior­
mente, eu descobri que a água quente não era necessária e que a água
em temperatura ambiente funcionava até mais porque menos gás C10 2
ficava perdido no processo.
A química final era, de fato, muito forte e ainda assim não causou
náuseas, então eu me senti na obrigação de postar minha descoberta
no Fórum Gênesis II. Eu chamei de 7 Day Fridge MMS (CD) porque
ele fornecia um estoque de 7 dias do Protocolo 1000. Os ingredientes
fizeram chegar a quantidade de I40ml, de forma que 20ml eram 1/7
do total ou a quantidade de um dia de CD “pré-ativado” semelhante ao
Protocolo 1000. Isso fez com que a ingestão diária de CD se tornasse
CDH - Indo Além do CD e do CDS 243
bem fácil. Simplesmente coloque 2oml da nova solução concentrada
em uma garrafa de dosagem de água e, em seguida, coloque 1/8 da gar­
rafa a cada hora em um pouco de água em um copo e beba.
0 método 7 Day Fridge MMS (CD) funcionou m uito bem para
minha esposa e para mim. O utras pessoas no Fórum tam bém ex­
perimentaram e gostaram . Além disso, eu o ofereci a algum as
pessoas na escola onde eu trabalhava para tratar suas gripes (ge­
ralmente durante a noite) assim como outras doenças dentro de
um tempo curto.
Cerca de 18 meses depois, Charlotte, minha amiga do Fórum, co­
meçou a testar o processo 7 Day Fridge MMS (CD) para determinar o
conteúdo real de C 1 0 2 utilizando seu Fotômetro de Dióxido de Cloro
Sensafe™. Ao longo de alguns meses, trabalhamos juntos para refinar
o método 7 Day Fridge. O resultado de todos os nossos testes e refina­
mentos é esse novo e excitante produto CDH.

A fórmula final para produzir CDH utilizando o Método de 1 Gar­


rafa é o seguinte:
22 partes de água 91,6%
1 parte de clorito de sódio 4 ,2 %
l parte de HC 1 Í4 %) ou Ácido Cítrico (^ % ) 4 .2 %
Solução Total ioo%
Acredito que esta nova forma de fazer o CD irá trazer grandes be-
neficios para a humanidade porque ele irá permitir que as pessoas gra­
dualmente dobrem ou até tripliquem a quantidade de CD com pouco
ou nenhum enjoo de estômago. Ao aumentar suas doses para níveis
maiores, as pessoas conseguirão superar as doenças tratáveis com CD
mais rapidamente que antes.

Como com qualquer tecnologia nova, mais mudanças e desenvol­


vimentos podem ser esperados. Por exemplo, agora sabemos que o
CDH tem gosto muito melhor se ativado com ácido hidroclórico, ao
invés de ácido cítrico.
•m
244 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Produção de CDH Utilizando o Método Uma Garrafa


Fazer o CDH é realmente muito simples. Pode-se utilizar qualquer
tamanho de garrafa e produzir a quantidade que quiser, desde que se­
jam seguidas as instruções básicas e as proporções sejam mantidas.
Entretanto, antes de passar para quantidades diferentes, recomen­
da-se seguir essas instruções de forma exata para garantir que você
aprenda o processo corretamente.
Observe os seguintes equivalentes de volume:
Equivalentes aproximados da Onça Fluida Americana (fl. oz.)
30ml = 1 fl. oz. EUA (2 colheres de sopa)
66oml = 22 fl. oz. EUA
-.»ov
720ml = 24 fl. oz. EUA
750ml = 25 fl. oz. EUA
Equipamentos Necessários
• Uma garrafa de vidro de 750ml (25 fl. oz. EUA) com tampa
hermética. NÃO use tampa de metal (mesmo se estiver forrada
com plástico). As melhores tampas são plásticas ou até mesmo
de rolha sintética em boas condições. Uma garrafa de vinho
de 750ml comum é a ideal para isso, pois pode-se obter gar­
rafas coloridas para reduzir a possível exposição aos raios UV
(quanto mais escura, melhor). Mas a garrafa colorida não é ab­
solutamente necessária; utilizar uma garrafa transparente vai,
na verdade, permitir que se veja a reação química conforme 0
líquido passe da cor transparente para amarela.
• Três garrafas de 24oml (8 fl. oz. EUA), de pre­
ferência feitas de vidro colorido para proteger o
CDH da luz UV (quanto mais escura, melhor),
mas as garrafas coloridas não são absolutamente
necessárias. Você também pode utilizar garrafas
menores, caso queira - elas são usadas somente
para dividir os 720ml resultantes de CDH em gar­
rafas menores para ajudar a reter a concentração
CDH - Indo Além do CD e do CDS 245
de C1 0 2durante os momentos em que se abre e fecha as garrafas
durante as dosagens. A Schweppes™ vende um engradado com
6 garrafas de ginger ale (cerveja de gengibre), água gaseifica­
da e água tônica em garrafas de vidro de 10 fl. oz. com tampas
plásticas que são excelentes para este fim e comportam 30oml
com facilidade. Apenas a ginger ale vem numa garrafa colorida
(verde). As outras são transparentes.

• Um copo de medição ou cilindro graduado para medir o líqui­


do de forma precisa, sejam em mililitros ou onças fluidas.

Ingredientes Necessários

Os ingredientes devem estar em temperatura ambiente - não gela­


dos. Se o CD e/ou ativador acabou de sair da geladeira, aqueça a água
para equilibrar a temperatura, ou deixe os ingredientes chegarem à
temperatura ambiente antes de usá-los.

• 66oml de água destilada ou purificada a cerca de 70°-90°F


(21°-32°C).

• 3oml de clorito de sódio (22,4% de solução) próxima a tempe­


ratura ambiente ou levemente acima.

• 3oml de ácido hidroclórico (HC1) a 4% ou Ácido Cítrico a 35%


(C6H80 7) próximos à temperatura ambiente ou levemente acima.

Observação: as quantidades indicadas acima resultam em 720ml,


enquanto a garrafa de vinho facilmente tem espaço para um adicional
de 30ml ou mais. Consulte 0 quadro a seguir caso queira produzir uma
quantidade diferente.
ATabela de Formulação do CDH e Diferentes Concentrações Ácidas
E se você tiver Ácido Hidroclórico a 10% ou Ácido Cítrico a 50%
(muito comum)? Ou se quiser utilizar um tamanho de garrafa diferen­
te? Isso não é problema. Esses ácidos ainda podem ser usados. Entre­
tanto, a fórmula muda de forma correspondente.
A tabela abaixo é uma grande ferram enta para determ inar a
fórmula para um determ inado tam anho de garrafa. Para utilizar
246 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

a tabela, com ece circulando o tam anho da garrafa que você deseja
utilizar na coluna mais à esquerda. Em seguida, observe o ácido que
tem e sua concentração no rótulo. Com bine isso com uma das qua­
tro opções da parte de cima. Abaixo da com binação de ácido/con-
centração podem ser vistos 3 núm eros de form ulação para água,
clorito de sódio (rotulado “SC ”), e qualquer que seja o ácido que
esteja usando. Apenas desça para as 3 colunas apropriadas para a
linha que indica o tam anho da garrafa e você terá os números que
precisa. Substitua esses núm eros nas seguintes instruções de pre­
paro se a sua situação assim o exigir.
Tabela de Formulação CDH
(Aplica-se APENAS ao Método Uma Garrafa de Preparo de CDH!)
S C = Clorito de Sódio / H C I= Á cid o Hidroclórico / A C = Á cid o Cítrico

G a rra fa d e Á c i d o H id r o c l ó r ic o 4 % Á c i d o H i d r o c l ó r ic o 1 0 % Á c i d o C ít r ic o 3 5 % Á c i d o C ít r ic o 50%

água Á gua Á gua Á gua


Á gua
(m l) S C (m l) H C I (m l) S C (m l) H C I (m l) S C (m l) C A (m l) S C (ml) C A (ml)
(m l) (m l) (m l) (m l)

10 9 .2 0 .4 0 .4 9 .4 0 .4 0 .2 9 .2 0 .4 0 .4 9 .3 0 .4 0.3

20 1 8 .3 0 .8 0 .8 1 8 .8 0 .8 0 .3 1 8 .3 0 .8 0 .8 1 8 .6 0 .8 0.6

1 .3 1 .3 2 8 .3 1 .3 0 .5 2 7 .5 1 .3 1 .3 2 7 .9 1.3 0 .9
30 2 7 .5

40 3 6 .7 1.7 1 .7 3 7 .7 1 .7 0 .7 3 6 .7 1.7 1.7 3 7 .2 1.7 1.2

4 5 .8 2.1 2.1 4 7 .1 2.1 0 .8 4 5 .8 2.1 2.1 4 6 .5 2.1 1.5


50

2 .5 5 6 .5 2 .5 1 .0 5 5 .0 2 .5 2 .5 5 5 .8 2 .5 1.7
60 5 5 .0 2 .5

2 .9 6 5 .9 2 .9 1 .2 6 4 .2 2 .9 2 .9 6 5 .0 2 .9 2 .0
70 6 4 .2 2 .9

3 .3 7 5 .3 3 .3 1 .3 7 3 .3 3 .3 3 .3 7 4 .3 3.3 2.3
80 7 3 .3 3 .3

1 .5 8 2 .5 3 .8 3 .8 8 3 .6 3 .8 2 .6
90 8 2 .5 3 .8 3 .8 8 4 .8 3 .8

9 2 .9 4 .2 2.9
100 9 1 .7 4 .2 4 .2 9 4 .2 4 .2 1.7 9 1 .7 4 .2 4 .2

6 .3 4 .4
150 1 3 7 .5 6 .3 6 .3 1 4 1 .3 6 .3 2 .5 1 3 7 .5 6 .3 6 .3 1 3 9 .4

8 .3 5 .8
200 1 8 3 .3 8 .3 8 .3 1 8 8 .3 8 .3 3 .3 1 8 3 .3 8 .3 8 .3 1 8 5 .a

1 0 .4 7.3
250 2 2 9 .2 1 0 .4 1 0 .4 2 3 5 .4 1 0 .4 4 .2 2 2 9 .2 1 0 .4 1 0 .4 2 3 2 .3

12.5 8 .7
300 2 7 5 .0 1 2 .5 1 2 .5 2 8 2 .5 1 2 .5 5 .0 2 7 5 .0 1 2 .5 1 2 .5 2 7 8 .8

1 4 .6 10.2_
350 3 2 0 .8 1 4 .6 1 4 .6 3 2 9 .6 1 4 .6 5 .8 3 2 0 .8 1 4 .6 1 4 .6 3 2 5 .2

16.7 11.7
400 3 6 6 .7 1 6 .7 1 6 .7 3 7 6 .7 1 6 .7 6 .7 3 6 6 .7 1 6 .7 1 6 .7 3 7 1 .7

18 .8 13.1
450 4 1 2 .5 1 8 .8 1 8 .8 4 2 3 .8 1 8 .8 7 .5 4 1 2 .5 1 8 .8 1 8 .8 4 1 8 .1
14.6
2 0 .8 2 0 .8 4 7 0 .8 2 0 .8 8 .3 4 5 8 .3 2 0 .8 2 0 .8 4 6 4 .6 2 0 .8
500 4 5 8 .3
16.0
2 2 .9 2 2 .9 5 1 7 .9 2 2 .9 9 .2 5 0 4 .2 2 2 .9 2 2 .9 5 1 1 .0 2 2 .9
550 5 0 4 .2

2 5 .0 17.5
600 5 5 0 .0 2 5 .0 2 5 .0 5 6 5 .0 2 5 .0 1 0 .0 5 5 0 .0 2 5 .0 2 5 .0 5 5 7 .5
19.0
650 5 9 5 .8 2 7 .1 2 7 .1 6 1 2 .1 2 7 .1 1 0 .8 5 9 5 .8 2 7 .1 2 7 .1 6 0 4 .0 27.1

20.4
2 9 .2 2 9 .2 6 5 9 .2 2 9 .2 1 1 .7 6 4 1 .7 2 9 .2 2 9 .2 6 5 0 .4 2 9 .2
700 6 4 1 .7
CDH - Indo Além do CD e do CDS 247

G arrafa de Á c id o H id r o c l ó r ic o 4 % Á c i d o H id r o c l ó r ic o 1 0 % Á c id o C ít r ic o 3 5 % Á c id o C ít r ic o 5 0 %
á gu a
Á gua Água Água Água
(ml) S C (m l) H C I (m l) S C (m l) H C I (m l) S C (m l) C A (m l) S C (m l) C A (m l)
(m l) (m l) (m l) (m l)

720 6 6 0 .0 3 0 .0 3 0 .0 6 7 8 .0 3 0 .0 12.0 6 6 0 .0 3 0 .0 3 0 .0 6 6 9 .0 3 0 .0 21.0


750 6 8 7 .5 3 1 .3 3 1 .3 7 0 6 .3 3 1 .3 1 2 .5 6 8 7 .5 3 1 .3 3 1 .3 6 9 6 .9 3 1 .3 2 1 .9

800 7 3 3 .3 3 3 .3 3 3 .3 7 5 3 .3 3 3 .3 1 3 .3 7 3 3 .3 3 3 .3 3 3 .3 7 4 3 .3 3 3 .3 2 3 .3

850 7 7 9 .2 3 5 .4 3 5 .4 8 0 0 .4 3 5 .4 1 4 .2 7 7 9 .2 3 5 .4 3 5 .4 7 8 9 .8 3 5 .4 2 4 .8

900 8 2 5 .0 3 7 .5 3 7 .5 8 4 7 .5 3 7 .5 1 5 .0 8 2 5 .0 3 7 .5 3 7 .5 8 3 6 .3 3 7 .5 2 6 .2

950 8 7 0 .8 3 9 .6 3 9 .6 8 9 4 .6 3 9 .6 1 5 .8 8 7 0 .8 3 9 .6 3 9 .6 8 8 2 .7 3 9 .6 2 7 .7

1000 9 1 6 .7 4 1 .7 4 1 .7 9 4 1 .7 4 1 .7 1 6 .7 9 1 6 .7 4 1 .7 4 1 .7 9 2 9 .2 4 1 .7 2 9 .2

Instruções de Preparo
Siga os passos para misturar os ingredientes nessa ordem (supon­
do que esteja usando uma garrafa de vidro de 750ml):
1. Coloque 66oml de água purificada em uma garrafa de vidro de
750ml.
2. Acrescente 30ml de clorito de sódio à garrafa de vidro de 750ml.
3. Acrescente 30ml de HC 1 a 4% ou 3om l de 35% de ácido cítrico
à garrafa de vidro de 75oml.
4. Imediatamente, coloque a tampa ou rolha na garrafa para que
fique firmemente fechada, de forma que nenhum gás C 1 0 2
consiga escapar e agite bastante para m isturar bem os ingre­
dientes ( e mais algumas vezes mais tarde, se possível).
5. Armazene a garrafa em um local escuro com temperatura de
70°F a 90°F (2i°C a 32°C) por 12 a 24 horas ou mais (24 horas
ou mais, caso esteja em ambiente frio - abaixo de 70°F (2i°C)).
6. Após 0 tempo de armazenamento terminar, coloque a garra­
fa de CDH na geladeira (não no congelador) e deixe resfriar
por minimamente 3 horas antes de abri-la pela primeira vez.
A temperatura da solução deve ser, no máximo 5i°F (10.5o C).
Observação: Caso esteja utilizando uma garrafa significativa­
mente menor, o tempo de resfriamento pode ser reduzido por­
que o volume menor de solução irá resfriar mais rápido.
7- Finalmente, coloque 0 CDH da garrafa de 750ml nas garrafas
menores, tampe firmemente e mantenha refrigerado até estar
248 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

pronto para o uso. A garrafa menor é mais fácil de dosar e ela


também ajuda a reduzir o número de vezes em que o gás esca­
pa, reduzindo a potência da solução.
Uso do CDH
Agora o CDH está pronto para o uso. Cada mililitro de solução CDH
contém uma gota pré-ativada de CD. Pode ser usado para QUALQUER
COISA para qual o CD é usado; vírus, bactérias, leveduras, parasitas,
metais pesados, banhos de banheira, cuidado com gengivas e dentes,
pele, infecções, etc.
Quando usado oralmente, cada íml de CDH deve ser acrescentado
a, no mínimo, 30ml de água. Pode-se acrescentar até mais água, caso
observe uma leve irritação na garganta como resultado de doses maio­
res. Caso o gosto seja um problema, um pouco de stevia para adoçá-lo
e suavizá-lo pode ser acrescentado a cada dose. Algumas mães estão
acrescentando o adoçante Stevia Natural SweetLeaf® às suas garrafas
diárias e não relatam qualquer impacto negativo sobre o nível de ppm.
Apesar de o CDH ser forte, m ostrou-se mais gentil com pessoas
que têm problem as com náuseas ao utilizar CD tradicional. Deve-se
com eçar na dosagem que se estava utilizando anteriorm ente com o
CD e passar para a dose de m ililitros equivalentes de CDH e ir au­
m entando gradualm ente, de acordo com a tolerância. Geralmente,
as pessoas conseguem tom ar entre 2 a 3 vezes mais do CDH do que
do CD tradicional, sem passar por náuseas.
A garrafa de CDH deve ser mantida refrigerada e apenas retirada
da geladeira para se retirar as doses. Já que 720ml é uma quantidade
bastante grande que pode demorar dias para ser consumida, é uma boa
ideia pegar os 720ml e dividi-los em até 3 garrafas menores de 240ml
(72oml X 3 = 240ml) para que não se perca muito do C1 0 otoda vez que
se abrir a garrafa. Ao fazer isso, será conservada a maior parte possível
do C 1 0 2. Também é mais fácil extrair doses de uma garrafa menor uti­
lizando seringa ou pipeta.
Além disso, m antenha a garrafa de CDH fora da luz solar direta
ou indireta para im pedir a perda de C 1 0 2. Caso faça uma garrafa de
CDH - Indo Além do CD e do CDS 249

dosagem para o d ia , é m elhor m antê-la fria, mas isso


não é absolutam ente necessário.

Uma pequena observação sobre o gosto: a maior


parte das pessoas que reclam am do gosto ruim do
CD, CDS ou CDH (que não tem qualquer gosto em
doses baixas) estão, na verdade, reagindo ao chei­
ro do C1 0 2, o que pode levar ao desenvolvim ento de
uma aversão a longo prazo de quaisquer soluções
de tratamento. Portanto, caso consiga m inim izar a
flutuação de gás em torno do nariz, será mais fácil
beber a dose de CD, CDS ou CDH. Para evitar isso,
Charlotte sugeriu evitar o uso de copo ou garrafa de boca larga. Ao
invés disso, utilize um copo ou uma garrafa de abertura pequena, tal
como uma garrafa de água comum (de preferência feita de vidro).
Claro que se o cheiro não é um problem a para você, esta não é uma
questão problem ática, mas ao menos você já conhece esse truque
caso isso algum dia isso venha a ser um problem a.

Bem, é isso que você precisa saber para começar com essa grande
forma nova de fazer e usar o CD. Que essa nova formulação de CD traga
para você e sua família muita saúde e felicidade.

— Scott McRae
Jakarta, Indonésia
Novembro de 2013

a a a

Agradecemos a Scott, Brenda e Charlotte a sua contribuição com


a variedade de formas de se produzir e usar o dióxido de cloro. Certifi­
que-se de verificar os grupos e fóruns do Facebook quanto aos últimos
desenvolvimentos do CDH.

Alguns de vocês podem ser sentir sobrecarregados com tantas


informações que acabaram de ler. Então, deixe-m e escrever um m é­
todo de parágrafo único, extrem am ente fácil, de se fazer o CDH:
250 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Eu pego uma garrafa de Lifefactory™ de óoom l, coloco em 550ml de


água, acrescento 25ml de clorito de sódio; seguido por 25ml de HC1
a 4% (ou ácido cítrico a 50%). Deixo-a por 12 horas em um armário.
Depois disso, coloco na geladeira por 2 horas ou mais. Pronto! :)
Curando e Derrotando o Autismo
CAPÍTULO 8
PASSO 3: PROTOCOLO
A N T IP A R A S IT Á R IO KALCKER

T o d o s o s n o s s o s p a i s t iv e r a m o t r a t a m e n t o a n t ip a r a s it á r io
c o m o p a r t e d e s u a p r á t ic a c u lt u r a l. N ó s n o s a f a s t a m o s d is s o
p o r q u e c o n f i a m o s n a p r á t ic a m o d e r n a . F a r í a m o s m u it o b e m em
r e a p r e n d e r o s p r o c e d i m e n t o s d o s n o s s o s a n c e s t r a is n e s s a área,
a fim d e n o s m a n t e r m o s s e m p r e r e la t iv a m e n t e s a u d á v e is .
— Chief Two Trees

palavra parasita vem do grego, e significa “aquele que come da


A mesa de outra pessoa”. Para os gregos antigos, parasitas eram
aqueles que sentavam à mesa de outras pessoas e pagavam por sua
refeição com bajulação.
Conforme mencionei anteriormente no livro, algo muito interes­
sante começou a acontecer com os enemas de CD. O que tínhamos
anteriormente pensado ser muco ou biofilme saindo com os enemas,
em muitos casos eram vermes (helmintos) (também conhecidos como
parasitas) - em alguns poucos casos eles ainda estavam vivos e se agi­
tando no vaso sanitário! Acreditávamos que os mais comuns eram
Ascaris lumbricoid.es (nemátodos). Entretanto, o que agora estamos
vendo cada vez mais frequentemente parece ser parasitas em forma de
corda, uma possível nova espécie de helminto descoberta pelos pesqui­
sadores Dr. Gubarev, Dr. Alex Volinsky e seus colegas (apresentado em
14/01/ 2013). O teste de DNA é a única forma de dizer de forma definitiva,
mas ao preço de 25.000 dólares americanos por análise, com no mínimo
100 casos, é um custo bastante alto para o momento.1
Passo 3: Protocolo Antiparasitário Kalcker 253
Além do Ascaris e parasitas em forma de corda, os pais também ob­
servaram tênias, lombrigas, cestodas e fasciolas, dentre outros. Esta é uma
parte extremamente importante do quebra-cabeças para muitas de nos­
sas crianças. Fomos levados a acreditar que nos países de primeiro mun­
do os parasitas não são um problema. Este, com certeza, não é o caso.

Um parasita bem lavado. Pode-se quase sentir a textura.

Andreas Kalcker, Coautor do


Protocolo Antiparasitário Kalcker

Eu tive a honra de o Dr. Andreas Kalcker e Miriam Carrasco Mace-


da compartilharem comigo um capítulo de seu futuro livro Parasites:
254 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

The Silent Enemy (Parasitas: O Inimigo Silencioso). Andreas explica


a importância do contínuo extermínio dos vermes e compartilha co­
nosco um protocolo que ajudou muitas crianças e adultos a ficarem
saudáveis, e para algumas crianças no espectro, esse protocolo veio a
ser a peça que faltava para a sua recuperação. A versão incluída aqui
foi preparada especificamente para crianças e adultos com autismo. 0
protocolo original pode ser encontrado em:

www.andreaskalcker.com/index.php/en/health/parasite
Quase nada foi modificado, mas é importante observar que o Pro­
tocolo de Parasitas aqui apresentado comprovadamente ajudou muitas
de nossas crianças no espectro, incluindo muitas crianças recuperadas.
Obrigada Andreas e Miriam por suas contribuições valiosas nes­
te movimento, por generosamente compartilharem suas descobertas e
por estarem sempre dispostos a ajudar.
COMO DETECTAR E TRATAR DE UMA INFECÇÃO PARASITÁRIA
As infecções parasitárias são mais comuns do que muitas pessoas
imaginam e podem ou não acarretar sérios problemas de saúde. Pode­
mos estar infectados por tipos múltiplos de parasitas, que variam em
tamanho e local onde se alojam, por fora ou por dentro do corpo.
Os parasitas podem ser classificados como microparasitas, como
por exemplo a malária, que apenas são visíveis sob o microscópio ou
grandes macroparasitas, tais como os vermes intestinais redondos ou
achatados (nemátodos, cestodas, etc.). Esses podem ser vistos a olho
nu e podem tornar-se muito grandes. Os parasitas internos são acha­
dos não apenas no intestino, como geralmente se pensa, mas em qual­
quer lugar do corpo, incluindo pulmão, fígado, músculos, estômago,
vesícula biliar, cérebro, sangue, pele, articulações e até nos olhos.

Na história recente, os grandes m ovim entos migratórios da


população hum ana via transporte rápido e relações comerciais
frequentes encurtaram as distâncias que anteriorm ente separa­
vam as pessoas e as doenças. Doenças anteriorm ente circunscri­
tas em uma localidade tornaram -se enferm idades universais. Os
Passo 3: Protocolo Antiparasitário Kalcker 255

parasitas anteriorm ente confinados em áreas geográficas muito


específicas agora aparecem em outros locais, bem longe de suas
terras de origem . Infelizm ente, as condições típicas das cam adas
socioeconômicas m ais baixas (sob as quais grande parte da popu­
lação global vive) tendem a favorecer a transm issão de doenças
e parasitas.

Uma grande porcentagem da população m undial sofre com in­


fecções por parasitas; a OMS (O rganização M undial de Saúde) es­
tima que infecções parasitárias são responsáveis por 15 m ilhões de
mortes de crianças todos os anos. Além do grande custo represen­
tado pelas m ortes, infecções crônicas e persistentes aum entaram
pois os parasitas desenvolveram m últiplos m ecanism os de evasão
e resistência à im unidade específica. Isso perm ite que eles contor­
nem e cancelem a resposta im une do hospedeiro.

A infecção parasitária persistente em hospedeiros hum a­


nos leva a reações im unes crônicas, o que pode acarretar danos
aos tecidos e alteração da regulação im unológica. N oventa por
cento da população m undial estão infectados com um ou mais
parasitas e cerca de cinco tipos diferentes podem coexistir no
mesmo hospedeiro.

Essa situação se torna perigosa quando o equilíbrio interno do


hospedeiro é deficiente, então o número de parasitas aum enta as­
sustadoramente e o hospedeiro começa a m ostrar sinais de doenças
sérias que podem até levar à morte. Entretanto, em alguns casos,
as infecções parasitárias não resultam em doença. De fato, vários
hospedeiros m ostraram -se saudáveis.
256 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Uma observação mais próxima do parasita. É possível observar os


intestinos do parasita.Também conhecido com helminto.

O mesmo parasita (da foto anterior) sob um ângulo diferente.


Passo 3: Protocolo Antiparasitário Kalcker 257
Levando em consideração que a maior parte das pessoas não
está nem ciente de suas infecções, os parasitas se tornaram assas­
sinos silenciosos, ceifando vidas de m uitas vítim as inocentes que
vivem suas vidas sem se darem conta do perigo. Alguns m édicos na
Europa Ocidental e nos EUA parecem relutantes até em considerar
que podemos estar infectados.

Levando em conta o aumento recente das viagens, imigração e


transações comerciais em todos os continentes, não é difícil ver como o
problema se ampliou para um nível alarmante. Os parasitas, especial­
mente as versões “toxificadas”, podem muito bem estar causando mui­
tas doenças raras que agora se tornam mais prevalentes, assim como
outros problemas recentemente identificados ou crescentes, tais como
fadiga crônica, fibromialgia e artrite.

As verminoses mais comuns (infestação com ou sem sintomatolo­


gia óbvia da doença causada por vermes parasitários) são intestinais.
As pessoas que os têm não somente sofrem com uma grande perda
de nutrientes (absorvidos pelos parasitas), mas também com perfura­
ções feitas pelos vermes no trato digestivo, que inclusive podem abrir
a porta para várias infecções e possíveis deficiências autoimunes. As
infecções intestinais por vermes são muito comuns e podem afetar a
todos, não somente as pessoas com hábitos de higiene insuficientes.
Os helmintos (vermes) são transmitidos pela ingestão de ovos ou lar­
vas de parasitas que, em seguida, ficam incubados no trato intestinal.
Uma infecção ou reinfecção parasitária pode ser adquirida através
de uma ou mais das seguintes formas:

► Contato mais ou menos direto com pessoa a infectada (fecal ou


sexual).

► Autoinfecção, por exemplo, através do contato ânus-mão-boca.


Ao coçar a área anal, os ovos podem ficar alojados sob as unhas.
► Transmissão congênita (da mãe para o feto).
► Objetos geralmente contaminados.

► Solo contaminado por excrementos humanos ou animais.


ZbS Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

► Consumo de carne contaminada crua ou mal cozida.


► Consumo de peixe cru.

Em alguns países, o peixe cru faz parte de pratos tradicionais. Po­


demos evitar o consumo de larvas ou vermes ao congelar a carne ou
peixe por, no mínimo, doze horas, dependendo da temperatura.

Uma foto perfeita de um parasita morto; acredita-se que seja o Ascaris


lumbricoides, ou possivelmente um verme em forma de corda no
estágio "alga".

Uma boa ideia do tamanho que alguns helmintos podem alcançar.


Quanto mais vermes as pessoas eliminam, mas saudáveis ficam e
a melhora vem cada vez mais rapidamente. Essa criança eliminou
muitos parasitas no começo. Então, após alguns meses, parou de
eliminá-los e agora tem uma pontuação ATEC de 5. Isso significa que
ela não tem mais o diagnóstico de autismo.
Passo 3: Protocolo Antiparasitário Kalcker 259

Este é um parasita que mede 80 centímetros.

Outro parasita longo, bem lavado para a coleção. A estrada rumo à


recuperação é pavimentada com muitos parasitas mortos. Adiós Autismo...

Esse é um parasita de 80
centímetros que um menino
eliminou. Ele teve um ótimo
dia após expelir isso.
Esses são parasitas em forma de corda, conforme
confirmado pelo Dr. Alex Volinsky.

Verme de 60 cm de comprimento (1o de outubro/2013) de uma crian­


ça; usando CD há 6 meses; 2 gotas a cada 1-2 horas; sem protocolo
antiparasitário; 1 colher de sopa de DE; 2-3 ampolas de Quinton.
Passo 3: Protocolo Antiparasitário Kalcker 261

Esse verme de 85 centímetros (também conhecido como "Chester")


foi descoberto por uma mulher que utilizava o protocolo em si mesma.

A bolha observada nesta foto nos leva a acreditar que este é um ver­
me em forma de corda em estágio avançado.
262 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Após eliminar este parasita,


a criança teve um dia
excelente na escola.
É maravilhoso se sentir
bem e saudável.

A FDA recomenda congelar e armazenar [peixes] a -4°F (-20°C)


ou abaixo disso por sete dias (tempo total); ou congelar a -3i°F (-35°C)
ou abaixo até ficar sólido, e armazenar a -3i°F (-35°C) ou abaixo por 15
horas; ou congelar a -3i°F (-35°C) ou abaixo até ficar sólido, e arma­
zenar a -4°F (*20°C) ou abaixo por 24 horas para matar os parasitas.
O Código Alimentar da FDA recomenda essas condições de congela­
mento aos varejistas que fornecem peixes que são consumidos crus.
Observação: essas condições podem não ser adequadas para congelar
os peixes particularmente grandes (por exemplo: com mais de 15 cen­
tímetros de espessura).2

► Ingestão de água contaminada.

► Consumo de vegetais e frutas contaminados. Muitas vezes co­


memos vegetais e frutas mal lavados (infestados de parasitas).
Existe uma ideia equivocada de que os legumes de fazendas or­
gânicas não têm quaisquer problemas, pesticidas ou produtos
químicos. O perigo é que os ovos ou larvas dos vermes alcan­
çam o solo da fazenda através de dejetos dos animais, formas
decompostas de compostos naturais e esterco (fertilizante)
Passo 3: Protocolo Antiparasitário Kalcker 263
utilizados no campo. Existem ovos, como os da Ascaris lum-
bricoides, que conseguem sobreviver no solo sob temperaturas
extremas por cinco anos. É muito importante fazer uma lim­
peza cuidadosa de frutas e legumes e nunca comer nada cru e
diretamente do solo, por mais saudável que possa parecer.
► Animais infestados por parasitas. As infecções parasitárias são
muito fáceis de se disseminar através do contato com animais.
Os veterinários não hesitam em insistir na vermifugação tri­
mestral de nossos animais, mas existem providências que de­
vemos tomar por conta própria para evitar a contaminação.

Os parasitas existem em todas as formas e tamanhos. Claro que eles


também podem ser eliminados em pedaços.

Sugestão: vermifugue o seu animal de estimação a cada três meses


por toda a vida, conforme instrução de seu veterinário. Durante o pri­
meiro mês, isso deve ser feito toda semana. Impeça os animais de co­
merem vísceras cruas. Se os animais comem carne crua ou ossos crus,
a melhor opção é congelar a comida com antecedência por, no mínimo,
264 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

12 horas (veja citação anterior). Se o tratamento de vermifugação esti­


ver funcionando, o animal irá expelir os vermes nas fezes ou vomitar,
e os parasitas expelidos deverão ser queimados ou enterrados durante
um período de oito dias de tratamento.
Evite ser lambido na boca por animais, pois eles estão em contato
direto com fezes, solo e seu próprio ânus. Ao acariciar um animal, lave
as mãos com água e sabão antes de comer ou manusear comida, pois os
ovos dos parasitas permanecem no pelo do animal.
► Não ande descalço ou com sapatos abertos no solo ou areia.
► Evite Equoterapia (andar a cavalo)

Sintomas de Infecções Parasitárias


Os d iferen tes tip o s de verm es e resíd u os tó xico s produzidos
p o r p a ra sita s em nosso corpo podem cau sar os seg u in tes proble­
m as com uns:

Os parasitas vêm em todos os


tamanhos. Alguns são bem
longos. Eles foram lavados
com água quente para as
fotos. Desta forma, podemos
observá-los melhor.
Passo 3: Protocolo Antiparasitário Kalcker 265
Problemas de Sangue e Doenças Parasitárias no Sangue
Os parasitas absorvem nutrientes essenciais do corpo, tais como
ferro, vitamina Bi2 e açúcares, o que pode acarretar determinados pro­
blemas no sangue. Além disso, sabe-se que algumas doenças são cau­
sadas por parasitas sanguíneos:
Problemas de sangue:
• Anemia
• Tontura
• Hipoglicemia
• Fraqueza
Doenças parasitárias sanguíneas:
• Doença do Sono (tripanossomíase africana)
• Babesiose
• Doença de Chagas
• Malária
Fadiga:
O resíduo tóxico produzido pelos próprios parasitas (incluindo
amónia e substâncias psicoativas) pode desgastar os órgãos de desin­
toxicação e causar distúrbios do sistema nervoso central, tais como:
• Síndrome da fadiga crônica (CFS)
• Frio nas extremidades
• Tontura
• Fraqueza extrema
• Frio interno
• Letargia
• Baixa energia
• Sonambulismo
• Sono inquieto
266 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Sintomas Gastrointestinais
• Dor ou sensibilidade abdominal

• Sangue nas fezes

• Queimação no estômago

• Prisão de ventre crônica

• Diarreia crônica ou diarreia causada pela má absorção dos ali­


mentos

• Colite

• Cólicas

• Desejos por comidas gordurosas e açucaradas, muito carboi­


drato e pão, frutas, suco de frutas, álcool ou vinagre

• Problemas digestivos

• Barriga inchada

• Comer mais que o normal, mas continuar sentindo fome

• Movimentos intestinais excessivos

• Febre

• Vômitos e náuseas frequentes

• Gases e inchaço (observados após refeição)

• Hemorroidas

• Síndrome do intestino irritado (SII)

• Irritação intestinal

• Obstrução intestinal

• Permeabilidade intestinal

• Síndrome da má absorção

• Muco nas fezes

• Pancreatite

• Eliminação de verme nas fezes


Passo 3: Protocolo Antiparasitário Kalcker 267

Problemas de crescimento, peso e apetite


Os parasitas costum am viver sem ser detectados pelo hospe­
deiro. Eles roubam do corpo grande parte dos nutrientes essenciais
da comida consum ida. M uitas pessoas obesas, que estão infectadas
com parasitas, têm fom e por falta de nutrientes essenciais, o que
faz com que com am em excesso devido à sua infecção parasitária.
Além disso, dependendo do tipo de infestação, m uitas pessoas são
mal nutridas e não conseguem ganhar peso. Segue abaixo uma lista
dos possíveis sintom as:
Em crianças:
• Crescimento deficiente

• Desenvolvimento físico e intelectual deficiente em relação à


sua idade biológica.
Em crianças e adultos:
• Arrotos crônicos

• Desejo de comer produtos à base de farinha; biscoitos, bolos,


massas, etc.
• Fome após uma refeição

• Incapacidade de ganhar ou perder peso


• Obesidade de longo prazo
• Perda de apetite

• Obsessão e/ou compulsão por comer doces ou comidas muito


específicas (trigo, açúcar, laticínios)
• Apetite voraz

• Fome incontrolável - comer mais que de costume


• Ganho de peso (especificam ente em torno do período
da lua cheia)

• Perda de peso
Problemas de Temperamento e Ansiedade
As toxinas liberadas por parasitas podem irritar o sistema nervoso
268 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

central. A ansiedade e nervosismo muitas vezes são causados por pa­


rasitas que migram por todo o corpo. Alguns problemas causados são:
• Raiva e irritabilidade
• Ansiedade
• Pensamento confuso (falta de clareza)
• Depressão
• Desorientação
• Esquecimento
• Falta de coordenação
• Mudanças de temperamento
• Nervosismo
• Obsessão
• Inquietação
• Reflexos lentos
Dores nos Músculos e Juntas
Os parasitas podem percorrer praticamente qualquer parte do cor­
po. Quando migram para as articulações e músculos, os elementos pa­
togênicos podem causar cistos e inflamação. Essa situação pode muitas
vezes ser confundida com artrite e/ou dor muscular.
As toxinas dos parasitas também podem se acumular nas articula­
ções e tecido muscular, causando:
• Dores no peito
• Fibromialgia
• Dores nas articulações
• Cãibras musculares
• Espasmos musculares
• Dormência nas mãos ou pés
• Dores nas costas, coxas ou ombros
• Dor no umbigo
• Taquicardia
• Síndrome das pernas inquietas
• Convulsões
Passo 3: Protocolo Antiparasitário Kalcker 269
Parasitas em Crianças (incluindo crianças com autismo)
Os parasitas podem ser encontrados no corpo em estágios assinto-
máticos ou sintomáticos. Os primeiros são geralmente encontrados em
adultos. Os estágios sintomáticos ocorrem geralmente nas crianças,
em quem muitas vezes podemos observar o seguinte:
• Anorexia
• Ansiedade
• Bruxismo (ranger dos dentes)
• Cólicas
• Diarreias alternadas com períodos de prisão de ventre
• Tremor excessivo
• Retardo no crescimento
• Dores de cabeça
• Incapacidade de ganhar peso
• Comichão/Queimação/ Fisgadas no ânus
• Coceira nasal e/ou urticária anal (Reação alérgica na pele/
erupção cutânea)
• Nervosismo e irritabilidade
• Fisgada no nariz
• TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo)
• Raiva
• Comportamento de mexer/espalhar fezes
• Risos ou choro sem explicação
• Estímulos verbais
• Perda de peso
Cestodas, e alguns outros parasitas, têm afinidade por B]2 e ferro.
Por isso, os resultados de exames laboratoriais que mostram defici­
ências em B^ e/ou ferro podem ser indicadores de infecções parasi­
tárias.3-4 Devido ao seu tamanho, os cestodas consomem quantidades
enormes de comida, que obtêm ao utilizar a comida que a criança inge­
re. Isso pode afetar o desenvolvimento normal da criança.
270 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

O tratamento é simples, mas exige que a cabeça do cestoda seja re­


tirada, caso contrário, continuará a crescer. O tratamento do cestoda é
separado deste protocolo e geralmente exige niclosamida. Entretanto
a única forma de se certificar de que a cabeça foi removida é identifi­
cando a cabeça nas fezes.
Doenças Respiratórias
A passagem de larvas pelo sistema respiratório ou invasão larval
nos pulmões pode causar sintomas, como:
• Bronquite aguda
• Asma
• Sonolência
• Dispneia (falta de ar; má respiração)
• Tosse crônica/irritante

• Pneumonia
• Falta de ar ou falência respiratória
Distúrbios Sexuais e Reprodutivos
A disfunção imune como resultado da infecção parasitária pode
levar a:
• Cândida -infecções por levedura
• Cistos e fibroides
• Disfunção erétil
• Retenção de líquidos
• Impotência masculina
• Problemas menstruais
• Tensão pré-menstrual

• Problemas na próstata
• Infecções do trato urinário
Passo 3: Protocolo Antiparasitário Kalcker 271
problemas de Pele e Alergias
Os parasitas externos (piolhos, percevejos, sarnas, etc.) que pene­
tram na pele podem causar com ichão, verm elhidão e/ou erupções cutâ­
neas, etc. Entretanto, os parasitas internos podem ser responsáveis por
problemas de pele tam bém . Os parasitas criam resíduos m etabólicos
tóxicos e, porque a pele é um órgão grande, o corpo tenta elim iná-los
através dela, ocasionando m uitos problem as de pele.

Alguns sintom as podem incluir:

. Alergias (a alim entos, poeira, fungos, etc.)

. Coceira anal

. Cabelos quebradiços

. Sensação de algo rastejando sob a pele

. Dermatite

. Cabelos secos

• Pele seca

• Eczema

• Erupções

• Perda de cabelo

• Coceira no nariz

• Coceira na pele
• Icterícia
• Psoríase
• Úlceras na pele

• Feridas
• Inchaço

• Urticária (Reações alérgica na pele/erupção cutânea)


Distúrbios do Sono
O corpo reage aos parasitas durante os períodos de descanso por­
que é à noite que os parasitas ficam mais ativos. Acordar durante a noi-
272 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

te é comum, principalmente entre 02h:oo e 03h:oo da manhã, quando


o fígado tenta eliminar do corpo as toxinas produzidas pelos parasitas
Isso, por sua vez, pode produzir:
• Insônia
• Ranger dos dentes
• Incontinência noturna
• Babar enquanto dorme

• Perturbações do sono - acordar várias vezes durante a noite


• Sono inquieto

Outros Problemas Associados aos Parasitas


• Mau hálito
• Visão turva
• Odor corporal
• Problemas de hálito
• Infecções crônicas: virais ou bacterianas
• Problemas circulatórios, dormência nas extremidades, dificul­
dade de movimentos
• Tosse ou tossir sangue
• Dificuldade de engolir
• Salivação em excesso
• Febre
• Acúmulo ou retenção de líquido durante o período da lua cheia.
• Baixa resposta imunológica
• Peritonite

• Sensação de corpo estranho ou desconforto na garganta


• Olhos inchados
• Ganho de peso durante a lua cheia.
Exame de Sangue
Os indicadores abaixo podem estar presentes quando a pessoa está
sofrendo de infecção parasitária ou alergias resultantes da infecção:
Passo 3: Protocolo Antiparasitário Kalcker 273
. Anemia/ ferro baixo
. Imunoglobulina elevada (IgE)

. Eosinófilo elevado (o eosinófilo é uma célula especializada


do sistema imunológico, mais especificamente, é uma glóbu­
lo branco pró-inflamatório. De acordo com o Registro para
Transtornos Gastrointestinais Eosinófilicos (REGID), suas
funções conhecidas incluem movimento para áreas inflama­
das, retenção de substâncias, extermínio de células, atividade
antiparasitária e bactericida, participação em reações alérgicas
e modulação de respostas inflamatórias.
. Alto nível de amónia
. Alto nível de oxalatos
. Baixo nível de vitamina Bi2
Providências no Ambiente Doméstico para Impedir a Reinfecção
É importante tratar todas as pessoas e animais que vivem no
mesmo ambiente para impedir uma pessoa de infectar as outras. A
reinfecção ocorre pelas roupas íntimas, roupas de cama, toalhas e
itens domésticos, tais como brinquedos das crianças ou animais que
estão em contato com os ovos. É importante lavar todas as roupas que
tenham contato com áreas íntimas do corpo em uma tem peratura não
abaixo de 6o°C (i40°F).

Todas as roupas de cama e roupas íntim as devem ser lavadas


diariamente (ou com a m áxim a frequência possível) enquanto se
faz a terapia antiparasitária. As pessoas afetadas não devem com ­
partilhar seus trajes de banho com outros m em bros da fam ília e
devem usar toalha separada para sua área anal. É m elhor dorm ir
utilizando roupas íntim as e calças para evitar a coceira involun­
tária durante a noite. Isso irá evitar a infecção através do conta­
to ânus-m ão-boca devido à coceira na região anal; os ovos po­
dem se alojar sob as unhas. M antenha anim ais de estim ação lon­
ge do local de descanso de seus donos, tais como cam as, sofás,
cobertas e alm ofadas.
274 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Lave com cuidado frutas e vegetais em água e deixe-os de mo­


lho em solução de CD ou CDS por alguns minutos. Limpe a pia com
álcool, pois os ovos de m uitos parasitas são im unes ao pH de produ­
tos de lim peza normais, tais como sabão ou alvejante. É importante
esclarecer que os parasitas não deixam nenhum tipo de imunidade
para o hospedeiro. Por isso, uma vez curada, a pessoa que sofreu
do problem a pode vir a tê-lo de novo. O único método garantido
de matar os ovos do Ascaris lum bricoides é em água acim a de 6o°C
(i40°F ) com álcool granulado a 96% (Everclear ).

Ciclos Evolucionários dos Parasitas Intestinais


Apesar de existirem muitos outros, aqui está uma descrição dos
três tipos mais comuns de parasitas intestinais que podem ser encon­
trados nos países desenvolvidos:

A s c a r is L u m b r ic o id e s (Nematódeo)
O Ascaris se reproduz rapidamente, pois uma única fêmea pode
colocar até 200.000 ovos por dia. Este parasita é muito comum, prin­
cipalmente em condições úmidas e quando as medidas de higiene são
inadequadas. O Ascaris pode afetar toda a população, mas afeta basica­
mente as crianças, descontrolando seriamente o seu desenvolvimento
e crescimento. É tão infeccioso que a OMS estima que existem cerca
de 700.000.000 de pessoas infectadas em todo mundo, dentre essas,
cerca de 60.000 casos acabam em morte todos os anos, principalmente
em morte de crianças.5
Passo 3: Protocolo Antiparasitário Kalcker 275

hnp /Mww dfKS cdc gov/dpcíx

Os ovos dos parasitas alcançam o duodeno através da boca do


hospedeiro. Os sucos gástricos livram os ovos de suas cascas e libe­
ram as larvas. Essas larvas, que são altamente móveis, penetram na
mucosa do duodeno e migram para o fígado. A partir do fígado, elas
continuam sua migração rumo ao coração, alcançando os pulmões
através da circulação pulm onar e finalmente ficam presas nos vasos
capilares pulmonares. Aqui, as larvas rompem as finas paredes dos
capilares e penetram nos alvéolos, bronquíolos e brônquios, e nesse
ponto elas são capazes de subir através da faringe. Assim que os ovos
passam pela epiglote (veja quadro acima), as larvas são engolidas, de
forma que voltam para o duodeno, onde concluem seu processo de
maturação. Esse processo leva aproxim adamente dois ou três meses
para ser concluído. Portanto, calculamos que para estarmos com ple­
tamente limpos de parasitas, o tratamento inicial deve ser feito por,
no mínimo, um período de 12 a 18 meses, possivelm ente mais. Daí em
276 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

diante, pode ser necessário apenas seguir a eliminação rotineira de


parasitas, entre duas e quatro vezes por ano.

Tenha em mente que os ovos são expelidos pelas fezes (humanas


ou animais) no ambiente, onde esses ovos podem sobreviver até em
condições adversas, favorecendo a persistência do parasita. Eles são
resistentes a baixas temperaturas, dessecação, ácidos fortes, sabões
cloro, formaldeído (pH entre 2 e 11.5) e podem viver em solos culti­
vados por cinco anos ou mais, criando uma “estufa de parasitas” qUe
os torna praticamente indestrutíveis. Assim que secam, eles são trans­
portados pelo ar, voam em correntes de ar, como a poeira que pode ser
inalada e/ou engolida. Já recuperamos ovos de parasitas na mucosa
nasal, notas de dinheiro, terra de adubo, poeira e partículas transpor­
tadas pelo ar para dentro de casa, etc.
T a e n ia S a g in a ta e T a e n ia S o liu m (Tênias)
As tênias alcançam os humanos quando os humanos comem os
seus ovos, pelo consumo do tecido de gado ou porcos infectados. Nos
animais infectados, as larvas entram no tecido muscular. Se 0 animal
infectado for consumido, o desenvolvimento pode continuar no sistema
digestivo humano. Os seres humanos são hospedeiros da T saginata
(tênia da carne bovina ) e T solium (tênia da carne de porco). A tênia
é considerada solitária porque geralmente no máximo quatro espécies
são achadas em um único hospedeiro individual. O perigo deste pa­
rasita é que as larvas podem migrar para o cérebro ou outros órgãos
vitais (cisticercose). As tênias podem ser detectadas na identificação
dos segmentos nas fezes do hospedeiro que os vermes descartam con­
forme crescem. Entretanto, as tênias podem passar despercebidas
por muitos anos, vivendo de forma assintomática em seu hospedeiro.
De acordo com a classificação, elas podem variar de tamanho,
entre 2 e 12 m etros de com prim ento. Elas consistem em uma cabe­
ça cham ada de escólex, que se prende ao intestino através de ven­
tosas, e um corpo que consiste em unidades repetitivas chamadas
de proglotes. Uma única tênia pode crescer entre 1.000 e 2.000
proglotes, dependendo do tipo. Uma tênia produz cerca de 720.000
ovos por dia.
Passo 3: Protocolo Antiparasitário Kalcker 277

Lombrigas (E n t e r o b iu s V e r m ic u la r is )
Os seres hum anos são considerados o único hospedeiro do que
costuma ser cham ado de lom brigas (Enterobius vermicularis ).
Este tipo de verm e é o mais com um na fam ília porque se propaga
facilmente. É com um as crianças se reinfectarem nas escolas, atra-
vés do contato com outras pessoas ou pelo contato ânus-m ão-boca.
lombrigas têm form a alongada, são esbranquiçadas e têm ta­
manho de cerca de ícm . Elas habitam o intestino grosso dos seres
humanos. As lom brigas fêm eas põem ovos em torno do ânus. Uma
vez depositados, os ovos são infecciosos por um período de até 20
dias. Uma vez no intestino, dem oram entre cinco e oito sem anas
para se desenvolverem em verm es adultos.
O sintoma mais importante é a coceira intensa que ocorre na área
anal, principalmente à noite. Nas mulheres, a inflamação na área da
vulva é bastante comum.
A infecção por lom briga é, de form a geral, não m uito séria.
Diferentemente de outros parasitas, elas só infectam seres hum a­
nos. A transm issão de pessoa para pessoa acontece ao m anusear
roupas, lençóis, toalhas e superfícies am bientais (como cortinas,
tapetes) contam inados com ovos de lom brigas, que são tão leves
que podem ser transportados pelo ar. Um pequeno núm ero de
ovos pode ser integrado nas partículas do ar que, quando inalado,
segue 0 mesmo processo de desenvolvim ento dos ovos ingeridos.
Os enemas são extrem am ente úteis para retirar estes parasitas do
intestino grosso.
0 método de Graham é um método de detecção simples. Logo após
acordar e antes de evacuar, pressione um pedaço de fita contra as do­
bras do ânus. A fita irá pegar o restante dos ovos e/ou parasitas que
estejam localizados ali. A olho nu podem ser vistos pequenos vermes,
que possuem no máximo uma polegada de comprimento, mas com o
microscópio, muitos ovos transparentes de fêmeas e até de outras es­
pécies podem ser vistos.
278 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

A Importância do Extermínio Permanente de Vermes


Assim que com eçam os o processo de exterm ínio de vermes,
devem os reconhecer que tem os de m anter este hábito de limpeza
pelo resto de nossas vidas para usufruir de boa saúde. As pessoas
que têm anim ais norm alm ente seguem as recom endações de seus
veterinários e exterm inam os verm es de seus anim ais domésticos
a cada três meses. É interessante perguntar porque os médicos de
fam ília não dão esse m esm o conselho para os seres hum anos. Tal­
vez alguns m édicos ignorem essa inform ação ou sim plesm ente não
considerem im portante elim inar esses verm es, que são tão prejudi­
ciais para os anim ais quanto para as pessoas.

É verdade que m uitos parasitas não são endêm icos ou comuns


fora de determ inados clim as, mas a m igração hum ana e o marke­
ting global de produtos alim entares facilitaram a dissem inação de
m uitos parasitas silenciosam ente. É im portante entenderm os o ci­
clo de vida de cada parasita, do nascim ento à morte, incluindo os
estágios de reprodução e morte. Essa inform ação é crucial para a
elim inação com pleta do parasita. Por exem plo, no caso dos parasi­
tas intestinais tratados aqui com este protocolo, alguns conseguem
viver no hospedeiro por até dez anos, como no caso da Tênia soli­
tária, enquanto outros conseguem perm anecer no hospedeiro por
uma vida inteira, se reproduzindo várias vezes, conform e o caso das
lom brigas ou o fam oso Ascaris.

Protocolo Antiparasitário Kalcker e Tempo do Ciclo Lunar


Na civilização m oderna em que vivem os, perdem os contato
com grande parte da sabedoria do passado. Uma das coisas que es­
quecem os é com o o ciclo natural da lua influencia várias rotinas da
natureza. Isso é particularm ente verdade em relação ao comporta­
m ento dos parasitas. Sabe-se que eles sincronizam seu ciclo de vida
com o do ciclo lunar. Seu filho pode dem onstrar comportamentos
extrem os em determ inados dias do ciclo lunar, principalm ente na
lua cheia, e às vezes até na lua nova.
Passo 3: Protocolo Antiparasitário Kalcker 279
Por isso, para maximizar a eficácia, este Protocolo Antiparasitário é
especificamente sincronizado com o ciclo lunar. O Apêndice 10, na pági­
na 706, fornece uma referência fácil para que você procure os dias certos
de fazer 0 Protocolo Antiparasitário, que é administrado ao longo de 19
dias - numerado de o a 18 - em cada mês; começando três dias após a lua
cheia e continuando durante a lua minguante. Este período do ciclo lunar
é muito eficaz para eliminar os vermes porque muitos nemátodos (ver­
mes parasitários) voltam ao intestino para se reproduzirem nessa época.
Período do Tratamento
Este protocolo é não um tratam ento de uma única vez. Deve-se
planejar aplicá-lo por um período mínimo de 12 a 18 m eses para
garantir que os ciclos de vida de vários parasitas foram encerrados,
evocê deve continuar além de 12 meses caso seu filho continue ex­
pelindo parasitas.
Aumento do CD
Este protocolo se baseia no que já foi aprendido utilizando o CD.
Durante 0 tratamento, é absolutamente necessário continuar a dosa­
gem de CD, banhos de CD e enemas de CD.
Tênias
Este protocolo é especificamente projetado para exterminar os
grandes parasitas intestinais, especialmente os nemátodos redondos,
como 0 Ascaris. É eficaz para muitos nemátodos, mas pode não ser
eficaz contra tênias. Em caso de infestação por tênias, o tratamento
recomendado é Niclosamida, a medicação mais indicada devido à sua
baixa toxicidade.
Componentes do Protocolo Antiparasitário Kalcker
Este protocolo utiliza um pouco do que você já aprendeu e já de­
veria estar fazendo, juntam ente com um conjunto de ingredientes que
precisará ter em mãos antes de começar (mostrado em negrito abaixo).
Aqui está uma visão geral dos itens que serão necessários se ter em
mãos. Os itens são descritos em detalhes nas páginas a seguir:
280 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

• Hora da refeição (1, 2, 3)

. CD / CDS (4-19)
• Banhos de CD (20)
• Enemas de CD (21, 22)
• Água do Oceano (23, 24, 25) (veja página 184)
• Terra de diatomáceas (26, 27)
• Extrato L e p id iu m L a tifo liu m (quebra-pedras) (28, 29)
• Pyrantel Pamoate (Combantrin®) (30, 31)
• Mebendazol (32-36)
• Óleo de Mamona (37)
• Neem (39, 40)
• Probiótico (geralmente THERALAC®) (41)
Verifique o site abaixo quanto às últimas informações sobre onde
achar esses produtos:

www.ProtocolSuppliers.com
Você pode ter observado um ou mais números em parêntesis após
cada item como o “(40)” para o probiótico. O momento de administrar
é explicado detalhadamente nas tabelas que começam na página 292.
Esses números combinam com aqueles achados nas tabelas diárias que
contêm exemplos para facilitar o entendimento dos procedimentos e as
observações relacionadas em cada tabela. Eles não têm nada a ver com
a quantidade/dosagem de qualquer substância. O uso desses núme­
ros nos permite comentar sobre itens específicos e quando e onde eles
entram em jogo, conforme mostrado nas tabelas de amostras diárias.
Agora explicaremos com detalhes cada um dos itens e discutire­
mos 0 que se precisa saber sobre eles e como adquiri-los (incluindo os
números associados a eles nas tabelas).
Refeições (1,2, 3)
O bviam ente, as refeições fazem parte da rotina de todas as
pessoas. A finalidade em m encioná-las aqui é que a maioria das
Passo 3: Protocolo Antiparasitário Kalcker 281

providências abaixo estão relacionadas ao horário das refeições.


Algumas providências ou ingredientes são tom ados antes do café,
outros durante ou após.
Em nossas tabelas de exemplo, fazemos algumas deduções que in­
cluem:
• Café da manhã (1) às 7h30
• Almoço (2) ao meio-dia
• Jantar (3) às i7h o o

CD, CDS ouCDH (4-19)


Conforme demonstrado no Capítulo 5, você continua a dosar 0 CD
(ou CDS/CDH) conforme antes, ou seja, durante o Protocolo Antipa­
rasitário. Nada muda nesse quesito; o Protocolo Antiparasitário conti­
nua, além desses passos que estão sendo implementados.
As tabelas de amostra partem do princípio que seu filho frequen­
ta uma escola, então talvez você não consiga administrar doses de CD
durante 0 horário da escola (7-12), exceto se 0 seu filho tiver aulas em
casa. Neste caso, você deve administrar doses de CD a cada hora, mes­
mo que 0 total ultrapasse uma quantidade de 8 por dia.

Banhos de CD (Opcionais) (20)


Nossas tabelas de amostra partem do princípio que o banho de CD
é administrado logo antes da hora de dormir. Consulte a página 181
para mais informações sobre os banhos de CD.
Enemas CD (21,22)
O ideal é dar ao seu filho 0 enema de CD de m anhã (21) e outro
à noite (22). Entretanto, se seu filho está indo à escola, 0 enema
matinal (21) pode não ser uma boa ideia devido à possibilidade de
“acidentes”. Portanto, considere 0 enem a m atinal opcional, mas o
enema noturno deve ser feito. Veja 0 Anexo 6, página 694 para mais
informações.
282 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Água do Oceano (23,24,25)


Os minerais suplementares da água do oceano são importantes
para dar suporte ao corpo ao longo do processo de desintoxicação.
Consulte a página 183 para mais informações sobre a água do oceano.
Dosagem:
(23) A dose de água do oceano deve ser administrada ao acordar,
porém cinco minutos antes da dosagem de CD.
(24) Uma dose de água do oceano imediatamente após a escola (ou
na hora do almoço, se estiver em casa).

(25) Uma dose de água do oceano 15 m inutos antes ou após 0


jantar.

Terra de Diatomáceas (DE) - Grau Alimentício (26, 27)


As diatomáceas são plantas unicelulares que existem aos trilhões
em nossos oceanos há mais de 300 milhões de anos. Elas são envol­
vidas por uma célula feita de sílica. Quando as diatomáceas morrem,
esse revestimento microscópico se deposita no fundo dos oceanos. Ao
longo do tempo, eles se empilham em bancos, formando depósitos com
o tamanho de milhares de metros. Com a recuada dos oceanos, esses
depósitos foram descobertos. Através da com pressão e, finalmen­
te, da fossilização, esses depósitos de sílica deram origem a pedras
calcárias cham adas terra de diatom áceas.
A terra de diatomáceas é um composto atóxico que contém vários
minerais tais como 0 manganês, magnésio, ferro, titânio, silicatos de
cálcio e outros. Adequadamente aterrados, os esqueletos de diatomá­
ceas microscópicas se tornam agulhas de sílica afiadas, nocivas aos pa­
rasitas, fungos, leveduras, vermes e amebas. Entretanto, essas agulhas
são inofensivas aos seres humanos e outros animais de sangue quente.
Apesar de ser seguro consumir terra de diatomáceas de forma contí­
nua, o melhor método (assim como deve ser com qualquer outra coi­
sa) é permitir períodos de descanso. Durante 0 tratamento de 18 dias,
tome duas colheres de chá (sml) por dia.
Passo 3: Protocolo Antiparasitário Kalcker 283
Dosagem: De Vi a 1
colher de chá duas vezes
por dia para crianças pe­
quenas; 1 colher de chá três
vezes ao dia para adultos e
crianças maiores. Misture
com um pouco de água e
beba. Dê nos dias i a 18. A
terra de diatomáceas mis-
tura-se bem com a água
mas nunca se dissolve. Agite a terra de diatomáceas com água vigoro­
samente e beba imediatamente antes que a DE se assente no fundo. A l­
gumas pessoas colocam colheres de sopa muito cheias de DE na água,
mas quantidades maiores não são necessárias. NÃO tome sem água!
Observação: em casos raros, a terra de diatom áceas pode cau­
sar prisão de ventre, o que geralm ente é controlado ao se reduzir as
dosagens para 1/2, 1/4 ou até 1/8 da colher de chá. Caso isso não
resolva 0 problem a, retire a DE do protocolo e continue com todas
as outras instruções.
Fonte e Custo: busque on line “Grau Alimentício da Terra de
Diatomáceas”. Compre ao menos 1/2 quilo e o custo deve ficar em tor­
no de U$20. Pensando bem, compre um saco com 2,5 quilos que é mais
vantajoso. A terra de diatomáceas não estraga e nem sai da validade,
mas deve ser mantida em recipiente seco. Observação: a terra de dia­
tomáceas muitas vezes é usada como elemento atóxico nos sistemas de
filtragem de piscina. NÃO se deve usar este tipo de terra de diatomáce­
as, pois passou por processamento. Apenas utilize Terra de Diatomá­
ceas de “Grau Alim entício”.
284 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Extrato de L e p id iu m L a tifo liu m (Rompepiedras ou Lepidium) ou

O Lepidium Latifolium (Rompepiedras) e o Chanca Piedra (Que­


bra Pedra) quebram as substâncias sólidas no corpo. São utilizados
nesse protocolo por dois os motivos: são substâncias que quebram o
revestimento externo protetor dos parasitas e aniquilam os oxalatos,
que muitos dos nossos filhos têm em abundância, porque os oxalatos
são produzidos pelos parasitas.
O bservação i: São cham ados de “RP” em nossos fóruns de dis­
cussão.
Observação 2: Caso tenha problemas em achar esse determinado
ingrediente, não deixe sua ausência impedi-lo de iniciar 0 protocolo
com todos os outros ingredientes.
Dosagem: 15 gotas para uma criança de 45 quilos, misturadas
com a terra de diatom áceas/água. Utilize sete gotas para crianças
m enores.
Fonte e Custo: pode-se escolher entre dois extratos de erva;
Extrato de Lepidium Latifolium (Rompepiedras ou Pepperwort) e
Chanca Piedra (Quebra-Pedra). Uma fonte nos Estados Unidos é
www.m ightyguts.com , que vende um frasco conta-gotas de 50ml de
Lepidium por cerca de 30 dólares. O principal fabricante na Europa é
Soria Natural, da Espanha, que rotula seu produto como Rompepie­
dras, mas eles também têm um produto com rótulo em inglês, cha­
mado Pepperwort. Ambos mostram o Lepidium Latifolium na caixa.
Passo 3: Protocolo Antiparasitário Kalcker 285 1
Pamoato de Pirantel (30,31)
(Trilombrin/Combantrin®)
Pamoato de pirantel é um antelmíntico de espectro amplo, que
funciona causando um bloqueio neuromuscular que produz paralisia
convulsiva no parasita e sua posterior expulsão por ação peristáltica
intestinal, sem excitação dos parasitas ou incentivo à sua migração. O
pamoato de pirantel atua por um tempo curto e tende a ser eliminado
completamente do corpo nas fezes e urina entre três e quatro dias. O
pamoato de pirantel é mal absorvido pelo trato gastrointestinal e, apro­
ximadamente 6 % a 8 % total são encontrados na urina, com o restante
nas fezes. A dose recomendada é uma dose diária de io mg por quilo.
O pamoato de pirantel é incom patível com o uso de piperazina
porque as duas substâncias se neutralizam . Assim , o pam oato de
pirantel não deve ser com binado com sem entes de abóbora, que
contêm piperazina, ou com drogas antiparasitárias que contenham
piperazina em sua form ulação.
Dosagem: o pamoato de pirantel é dado apenas duas vezes du­
rante um ciclo do protocolo antiparasitário. Uma vez durante o café da
manhã no primeiro dia (30) e, mais uma vez, durante o café da manhã
no quinto dia (31). A dose se baseia no peso e é calculada ao multiplicar
0 peso de seu filho em quilogramas X íom g de pamoato de pirantel.
Para facilitar, consulte o quadro abaixo:

Pamoato de pirantel (30,31) (Trilombrin/Combantrin®)


Dosagem por Peso
Libras Quilogramas Dose em mg.
20 9 91
40 18 181
60 27 272
80 36 363
__ 100 45 454
___ 120 54 544
286 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

140 64 635
160 73 726
180 82 816
200 91 907
220 100 998
240 109 1089

O pamoato de pirantel (frequentemente chamado de Comban-


trin®) está disponível em três versões:
• Líquido: onde cada mililitro contém determinado número de
miligramas. Por exemplo, uma formulação disponível contém
I44mg/ml. Então, uma criança de 45 quilos tomaria 3ml.
• Comprimidos: cada um geralmente contém 250mg.
• Cápsulas: cada uma geralmente contém 250mg.
Será necessário ler 0 rótulo ou o determinado produto que você
adquirir e determinar a quantidade para o seu uso.
Fonte: Combantrin® está disponível através de prescrição médica
nos EUA. Na maior parte dos outros países, 0 Combantrin® pode ser
adquirido sem receita.
A fonte mais indicada de pamoato de pirantel é farmácia de ma­
nipulação, de forma a evitar os corantes e aromatizantes. Caso não
consiga achá-lo sem corantes e aromatizantes, então eu pessoalmente
utilizaria 0 Mebendazol por todos os 18 dias, ao invés de correr 0 risco
de dar ao seu filho um ingrediente que possa causar regressão.
Observação 1: algumas marcas de Combantrin® incluem mebenda­
zol. Deve-se usar o Combantrin® puro!
Observação: 2 As sementes de abóbora não devem ser consumidas
com pamoato de pirantel porque elas neutralizam seus efeitos.
Mebendazol (VermoxVLomper’) (32-36)
O Mebendazol é uma droga usada para tratar as doenças causadas
por helmintos (parasitas do trato gastrointestinal). Esta droga impede
Passo 3: Protocolo Antiparasitário Kalcker 287

que o parasita use glicose, o que ocasiona uma diminuição de energia


e, como resultado, a morte do parasita.
0 M ebendazol é uma droga não sistêm ica, o que significa que
é apenas absorvida de form a lim itada no trato gastroin testin al
(aproximadamente 5 a 10%). Entretanto, se for consum ida com
comidas gordurosas, então ocorre mais absorção.

Aproximadamente 2% do Mebendazol administrado é excretado


na urina, enquanto o restante é excretado nas fezes. A dose adequada
de Mebendazol pode ser diferente para cada paciente, pois depende
do tipo de parasita que causa a infecção.6A dose mais frequentemente
recomendada é toom g para crianças, 200mg para adultos, duas vezes
ao dia por sete dos primeiros nove dias do Protocolo.
Os efeitos colaterais do M ebendazol costum am ser raros devido
a sua má absorção. Entretanto, ele pode causar náuseas, vôm itos,
dores abdom inais e diarreia. Geralm ente esses efeitos são, de fato,
resultado da liberação de toxinas devido à m orte do próprio para­
sita. As drogas antiparasitárias podem ser adm inistradas de form a
muito eficaz ao serem diluídas em água, colocadas em um pequeno
bulbo de enema e adm inistradas analm ente. Essa form a bem re­
comendada no caso de oxiuríase (lom brigas). Leia mais sobre este
“método de im plante” na página 316.
Dosagem:
Observação: os pesos indicados devem apenas ser considerados
um guia aproximado.

• Crianças pequenas Í20-40 libras - Q-18 quilosf: Dias 2, 3, 4,


6, 7, 8 e 9 - Tome 25mg de mebendazol com café da manhã e
jantar e NÃO faça a dosagem de ataque no Dia 9.
• Crianças (41-70 libras - 10-21 quilos): Dias 2, 3, 4, 6, 7, e 8 -
50mg com café da manhã e jantar. No Dia 9 elas podem tomar
50mg, 50mg e 25mg.

• Adolescentes (71-100 libras - 32-45 quilos ): Dias 2, 3, 4, 6, 7, e


8 - toom g durante o café da manhã e toom g durante o jantar.
2 88 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Dia 9 é o “Dia da Dose de ataque de Mebendazol”, quando se


administra UMA dose de 200mg durante o café da manhã; UMA
dose de 200mg no almoço e uma dose final de toom g no jantar.
• Adolescentes e Adultos f i o i libras - 46 quilos em diantel: Dias
2, 3, 4, 6, 7, e 8 - 200mg durante o café da manhã e 200mg
durante o jantar. Dia 9 é 0 “Dia da Dose de ataque de Mebenda­
zol”, quando se administra UMA dose de soom g durante 0 café
da manhã e nenhuma dose no almoço ou jantar pelo restante
do ciclo em vigência.
Fonte: O Mebendazol está disponível através de prescrição médi­
ca nos EUA e sem prescrição em outros países.
Observação 1: algumas marcas combinam Mebendazol com Com-
bantrin®. Use o Mebendazol puro.
Observação 2: O Mebendazol é normalmente vendido em forma de
comprimidos, mas também está disponível em líquido. NÃO compre a
forma líquida -u se sempre os comprimidos. Eu já vi reações horríveis
a esses veículos “enertes” usados nos produtos líquidos.
Óleo de Mamona (37)

O óleo de mamona é extraído da semente da planta chamada


Ricinus communis. Suas sementes contêm entre 50-80% de óleo, que tem
um alto conteúdo de ácido ricinoleico, que possui excelentes propriedades
laxantes e purgativas. Assim que os tratamentos antiparasitários começa­
rem, uma paralisia convulsiva pode ocorrer em alguns parasitas e muitos
juntos podem formar um “nó” de vermes que podem causar obstrução
Passo 3: Protocolo Antiparasitário Kalcker 2 89

intestinal. É importante ajudar seu corpo a purgá-los utilizando óleo de


mamona. O óleo de mamona deve ser tomado de manhã, duas horas após
o café da manhã e outras medicações. Caso seu filho frequente a escola,
ele deve tomá-lo assim que chegar à porta da escola. A dose típica para a
criança é de V2 de colher de sopa até 1 colher de sopa ou conforme a to­
lerância. A dosagem adulta é de 15 a 30ml (duas colheres de sopa), duas
horas após o café da manhã e outras medicações. Caso tenha qualquer
problema intestinal, os purgantes minerais, tais como os sais Epsom ou
purgantes vegetais, como folhas de sene podem ser usados.
O óleo de mamona também está disponível em cápsulas gelatino­
sas para as pessoas que não toleram o gosto.
Dosagem: A quantidade para administrar varia e realmente de­
pende da tolerância da pessoa. Pode-se começar com V2 colher de chá
para crianças menores e até duas colheres de sopa para crianças mais
velhas e adultos. Apenas experimentando você conseguirá determinar
a quantidade correta, caso o óleo de mamona cause diarreia.
Fonte e Custo: Pronta disponibilidade na forma líquida na maior
parte das farmácias, na seção de laxativos. Geralmente em torno de
U$lo por V2 litro. Também disponível pela internet.
Neem (Azadirachta indica), Cápsulas ou Chá (38,39)

A planta Neem é uma grande herança natural da hum anida­


de. As referências nas escrituras sânscritas e práticas da m edicina
290 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

ayurvédica fazem referência ao seu uso desde a antiguidade na me­


dicina hindu. Até hoje em dia, os hindus que vivem em áreas rurais
cham am a planta neem de “farm ácia da vila ”, por sua capacidade
de aliviar m uitas doenças e atualm ente tem o apoio de autoridades
na índ ia para o seu uso em extratos m edicinais. A Neem é uma das
plantas de purificação e desintoxicação de m aior potencial. Ela vem
sendo usada para com bater todas as form as de parasitas corporais,
tanto externos quanto internos. Para preparar a Neem, ferva qua­
tro folhas (norm alm ente o conteúdo de um envelope) em um litro
de água por cinco m inutos. Beba o chá durante o todo o dia ao lon­
go do curso de cada protocolo antiparasitário.

Dosagem: A Neem é dada em cada protocolo antiparasitário do


dia 10 ao dia 18.

Pode-se escolher entre cápsulas e chá. Prefiro cápsulas ao chá


porque o gosto é forte e desagradável, então algum as crianças irão
resistir ao chá.

Cápsulas (supondo que sejam de 475mg cada): um adulto toma


seis por dia - duas cápsulas três vezes nos horários das refeições.

Siga as instruções no frasco. Dê uma dose inteira para adolescentes


e adultos com 45 quilos ou mais. Para crianças pequenas administre
uma quantidade de V4 a V2.

Caso utilize cápsulas, dê uma dose durante o café da manhã e uma


dose no jantar.

Chá: dê quatro doses ao longo do dia. Prepare 0 chá com as folhas,


um saquinho de chá em um litro de água (acrescente stevia, se necessá­
rio, para encobrir parte do gosto amargo). Um saquinho de chá geral­
mente contém aproximadamente quatro folhas. Caso use folhas soltas,
faça um litro de chá com quatro folhas de Neem. Se utilizar folhas tritu­
radas, então utilize aproximadamente uma colher de chá cheia.
Passo 3: Protocolo Antiparasitário Kalcker 291

Dosagem de Chá de neem

Quantidade Diária Total


Peso da Pessoa
(para separar em 4 doses)
9 -15 kg 100 ml
16-22 kg 200 ml
23-30 kg 300 ml
31-38 kg 400 ml
39-49 kg 500 ml
50 para cima 600 ml
Fonte e Custo: As cápsulas de Neem custam cerca de U$8 por
uma caixa de 100 cápsulas de 475ing. Procure em sua loja local de
alimentos naturais. Uma marca popular nos EUA é N atures Way®. A
BioPure™ vende um produto chamado Neem Synergy que contém al­
gumas ervas extras que não modificam a Neem.
0 chá de Neem pode ser adquirido em saquinhos ou folhas secas.
THERALAC" (Probiótico) (40)
THERALAC® é um probiótico que deve
ser dado durante o protocolo antiparasitário
para ajudar a restabelecer a flora intestinal.
Idealmente, deve ser alternado a cada mês
com THERALAC“1' TruFlora®.
O motivo principal para se recom endar THERALAC®, em vez
de outros probióticos, é explicado no parágrafo a seguir, retirado
do próprio site do produto:

Os probióticos THERALAC® sobrevivem ao trânsito na acidez


hostil do estômago e chegam vivos ao trato intestinal. A tecno­
logia do THERA LA C A Cl D PROOF™ utiliza o alginato de sódio
de algas em umaformulação única que garante a sobrevivência
no pH i.6 por go minutos, as condições ácidas estomacais mais
sérias que normalmente têm. Outros probióticos que afirmam
292 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

ter resistência ácida são testados em um pH 2.5 - 3.0, ou >10 ve­


zes menos ácido que o pH 1.6, não é um teste justo. A tecnologia
THERALACsACID PROOF™ é protegida pelas Patentes Ameri­
canas 7,122,370 e 7,229,818. Esta tecnologia vai além de apenas
resistir ao ácido do estômago e mantém as células probióticas
juntas em gel-alginato viscoso, que se movem em grupo, não
como células individuais separadas, como outros probióticos,
porém no fundo do trato intestinal, enquanto mantém os ingre­
dientes da formula principal, LactoStim® e Alginato de Sódio
em grande proximidade.

Dosagem: Deve-se adm inistrar uma cápsula de THERALAC®


toda noite na hora de dorm ir, independentem ente da idade/peso.
Este probiótico tam bém é dado fora dos 19 dias do Protocolo Anti-
parasitário.

O THERALAC® pode ser dado ao mesmo tempo que 0 CD, se seu


filho engolir as cápsulas. Entretanto, caso esteja usando 0 THERA­
LAC® em pó, espere ao menos de cinco a dez minutos após a última
dose de CD da noite. Consulte o site do produto para mais informações
sobre a forma em pó.
Exceção especial: algum as pessoas não toleram probióticos.
Neste caso, não tem os escolha a não ser excluí-los. Em alguns casos,
chucrute e vegetais ferm entados podem ajudar a cultivar as bacté­
rias benéficas.

Fonte e Custo: a Amazon vende “THERALAC® 30 caps by Mas-


ter Supplements Inc.” por U$37-
I
I
Calendário Diário do Protocolo Antiparasitário de Amostra
Para lhe ajudar a entender o Protocolo A ntiparasitário e como
ele m uda de um dia para o outro, preparam os um conjunto tabelas
diárias m ostrando como todas as peças se encaixam . Para prepa­
rar estas tabelas, form am os os seguintes horários, apenas para fins
de exem plo:
Passo 3: Protocolo Antiparasitário Kalcker 293

• A hora que seu filho acorda é entre oóhoo e íoh o o.

• O café da manhã é às 07I130.

• As aulas de seu filho começam às oghoo.

• A escola libera cerca de 14I130.

• O jantar é servido às 17I100.

Conforme m encionado antes, cada dose ou atividade é rotulada


com um número único. Esses núm eros se relacionam às notas abai­
xo de cada tabela e com binam com as notas descritivas m aiores nas
páginas anteriores.

Caso queira, copie/am plie a tabela em branco do Apêndice 9


(página 704) e organize seu horário com base nessas tabelas dadas
como exemplos.

Consulte o calendário lunar (Apêndice 10, página 706) para sa­


ber os dias exatos em que o protocolo que deve ser seguido, assim
como para ter uma ideia dos com portam entos dos parasitas nas
luas cheia e nova.
294 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Após quatro anos de biomedicina e sem maiores benefícios,


decidimos experimentar o protocolo CD. Começamos em abril
e atualmente estamos em nosso segundo protocolo antipara-
sitário. Inicialmente, ficamos muito apreensivos com a parte
do enema, mas nos demos conta de que se ficássemos apre­
ensivos, nossa filha de 7 anos também ficaria.
Contamos a ela que o que estávamos para fazer iria ajudá-la a se
sentir melhor e demos a ela o iPad e seu novo brinquedo favorito
antes do procedimento, e ela jogava. No final ela disse: "não mais
dor no meu estômago". Todos nós choramos. Para resumir uma
aventura de três meses, o pessoal da escola não entendeu como
sua fala fragmentada passou de 2-3 palavras para frases longas
e bem formadas. Sua linguagem expressiva e receptiva melho­
raram. Sua velocidade de processamento auditivo quadruplicou.
A parte mais incrível foi o desenvolvimento de suas habilidades
sociais. Ou o fato de que ela passou a se interessar em participar
das atividades em grupo. Em termos sociais, ela não existia, mas
agora está em um nível normal de uma criança de quatro anos de
idade. Acabamos de passar uma semana com a família e ela esta­
va dizendo oi e participando de atividades sem precisar de estí­
mulos. Agora ela tem um milhão de perguntas, quer saber quan­
do e para onde estamos indo e a sequência de acontecimento das
coisas. Tudo isso vindo de uma menina que nunca fez qualquer
pergunta antes do tratamento. PARE de pensar em tentar, apenas
faça isso. Pela primeira vez em sete anos, eu posso ouvir os sinos
da liberdade tocando!!! Obrigada, Kerri Rivera!
Passo 3: Protocolo Antiparasitário Kalcker 295

pia 0 (3 dias antes da Lua Cheia)

Pamoato de pirantel (Combantrin)


Extrato de Lepidium Latifolium
CD/CDS/Enema de CDH
CD/CDS/Banho de CDH

Terra de diatomáceas

ó le o de mamona
Hora da Refeição

Água do oceano

( R o m p e p ie d r a s / R P )
CD/CDS/CDH

Mebendazol

Probiótico
Neem
Horário
600 4 21 23

7-00 5
7:30 1
ft-00 6
R-30
900 7
?:30
10:00 8
10:30
11:00 9
11:30
13:00 2
13:30
13:00 11
13:30
14:00 12
14:30
15:00 13 24
15:30
16:00 14
16:30
17:00 3
17:30
18:00 16 22
18:30
19:00 17 25
19:30
30:00 18
20:30
21:00 19 20
21:30 40
Dia 0 - Observações:
1 ,2 ,3 Café da manhã, almoço e jantar.
No mínimo 8 doses de CD ao longo do dia, de preferência mais, pelo menos
4 -1 9
30 a 60 minutos distantes da comida.
20 Banho de CD no final do dia.
21, 22 Enema de manhã (opcional) e de noite (obrigatório).
2 3 -25 3 doses de água do oceano no mínimo 5 minutos distantes do CD.
40 Probiótico no final do dia.
296 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Dia 1 (2 dias antes da Lua Cheia)

Pamoato de pirantel (Combantrin)


Extrato de Lepidium Latifolium
CD/CDS/Enema de CDH
CD/CDS/Banho de CDH

Terra de diatomáceas

Ó leo de mamona
Hora da Refeição

Água do oceano

(Rompepiedras/RP)
CD/CDS/CDH

Mebendazol

P ro b ió tic o
Neem
H o rá rio
6 :0 0 4 21 23
___ _______
7:00 5
__ Zi2Q__ 1 ,26 _____ 2 S_____ 30
8:00 6 •_i£•«
___ _______ •
9:00 7
9:80
10:00 8
___ 10:30
11:00 9
11:30
12:00 2
12:30
13:00 11
13:30
14:00 12
14:30
15:00 13 24 37
15:30
16:00 14
16:30
17:00 3 27 29
17:30
18:00 16 22
18:30
19:00 17 25
19:30
20:00 18
20:30
21:00 19 20
21:30 40
Dia 1 - O b s e rv a ç õ e s:

1, 2, 3 Café da manhã, almoço e jantar


No mínimo 8 doses de CD ao longo do dia, de preferência mais, pelo menos 30 a 60
4 - 19
minutos distantes da comida.
20 Banho de CD no final do dia.
21, 22 Enema de manhã (opcional) e de noite (obrigatório).
23 - 25 3 doses de água do oceano no mínimo 5 minutos distantes do CD.
2 6 -2 9 Terra de Diatomáceas e Lepidium Latifolium com café da manhã e jantar.
30 Dose de Combantrin com café da manhã
* 37 Ó leo de mamona 1 h após 0 café da manhã ou imediatam ente após voltar da escola.
40 Probiótico no final do dia.
Passo 3: Protocolo Antiparasitário Kalcker 297

pia 2 (1 dia antes da Lua Cheia)

Pamoato de pirantel (Combantrin)


Extrato de Lepidium Latifolium
CD/CDS/Enema de CDH
CD/CDS/Banho de CDH

Terra de diatomáceas

Ó leo de mamona
Hora da Refeição

Água do oceano

(Rompepiedras/RP)
CD/CDS/CDH

Mebendazol

Probiótico
Neem
Horário
’ 6'00 4 21 23
ím
7Q0 5
7-30 . 1 26 _____ 2 8 _____ 32
fl-00 6
R:30
«no 7
9 30
10:00 8
10:30 .
1100 9
11:30
17:00 2
12:30
_ _ L i 0L 11
13:30
14:00 12
14:30
15:00 13 24
15:30
16:00 14
16:30
17:00 3 _ 27 29 33
17:30
18:00 16 22
18:30
19:00 17 25
19:30
20:00 18
20:30
21:00 19 20
21:30 40
Dia 2 - O b s e r v a ç õ e s :

1 .2 ,3 Café da manhã, almoço e jantar


4 -1 9
No mínimo 8 doses de CD ao longo do dia, de preferência mais, pelo menos 30 a 60
minutos distantes da comida.
20 Banho de CD no final do dia.
2 1 ,2 2 Enema de manhã (opcional) e de noite (obrigatório).
23-25 3 doses de água do oceano no mínimo 5 minutos distantes do CD.
2 6 -29 Terra de Diatomáceas e Lepidium Latifolium com café da manhã e jantar.
3 2 ,3 3
Dose para Criança Pequena: 100mg de Mebendazol com café da manhã e jantar.
Dose para Adolescentes/Adultos: 200mg de Mebendazol com café da manhã e jantar.
40 Probiótico no final do dia
298 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Dia 3 (Lua Cheia)

Pamoato de pirantel (Combantrin)


Extrato de Lepidium Latifolium
CD/CDS/Enem a de CDH
CD/CDS/Banho de CDH

Terra de diatomáceas
Hora da Refeição

Óleo de mamona
Água do oceano

(Rompepiedras/RP)
CD/CDS/CDH

Mebendazol

P ro b ió tic o
Neem
H o rá rio
6:00 4 21 23
___ 6:30 ---- ~~~
7:00 5
___ 7:30 1 32

c\CO
_2 ó
800 6
___ 8:30 • - —
9:00 7
___ 9:30 ~~
10:00 8
10:30
11:00 9
11:30
12:00 2
___ 12:30
13:00 11
13:30
14:00 12
14:30
15:00 13 24 37
1 5 ;3 Q
16:00 14
___ 16:30
17:00 3 27 29 33
17:30
18:00 16 22
18:30
19:00 17 25
19:30
20:00 18
20:30
21:00 19 20
21:30 _ á 0_
Dia 3 - O b se rv a çõ e s:

1, 2, 3 Café da manhã, almoço e jantar


4 - 19
No mínimo 8 doses de CD ao longo do dia, de preferência mais, pelo menos 30 a 60
m inutos distantes da comida.
20 Banho de CD no final do dia.
21, 22 Enema de manhã (opcional) e de noite (obriqatório).
23 - 25 3 doses de água do oceano no mínimo 5 minutos distantes do CD.
26 - 29 Terra de Diatomáceas e Lepidium Latifolium com café da manhã e jantar.
32, 33
Dose para Criança Pequena: 100mg de Mebendazol com café da manhã e jantar.
Dose para Adolescentes/Adultos: 200mg de Mebendazol com café da manhã e jantar.
* 37 Ó leo de mamona 1 h após o café da manhã ou imediatam ente após voltar da escola.
40 Probiótico no final do dia
Passo 3: Protocolo Antiparasitário Kalcker 299

pia 4

Pamoato de pirantel (Combantrin)


Extrato de Lepidium Latifolium
CD/CDS/Enema de CDH
CD/CDS/Banho de CDH

Terra de diatomáceas

Ó leo de mamona
Hora da Refeição

Água do oceano

(Rompepíedras/RP)
CD/CDS/CDH

Mebendazol

Probiótico
Neem
Horário
A 00 4 21 23

~ 7-no 5
26 32

CO
i _
ROO 6
Í3 0
9-no 7
9:30
moo 8
10:30 _
11:00 9
11:30 _
13-00 2
19-30
13-00 11
13:30
14:00 12
14:30
15:00 13 24
15:30
16:00 14
16:30
17:00 3 27 29 33
17:30
18:00 16 22
18:30
19:00 17 25
19:30
20:00 18
20:30
21:00 19 20
21:30 40
Dia 4 - O b s e r v a ç õ e s :

1 .2,3 Café da manhã, almoço e jantar


4 -19
No mínimo 8 doses de CD ao longo do dia, de preferência mais, pelo menos 30 a 60
m inutos distantes da comida.
20 Banho de CD no final do dia.
21 ,2 2 Enema de manhã (opcional) e de noite (obrigatório).
23-25 3 doses de água do oceano no mínimo 5 m inutos distantes do CD.
26-29 Terra de Diatomáceas e Lepidium Latifolium com café da manhã e jantar.
32, 33 Dose para Criança Pequena: 100mg de Mebendazol com café da manhã e jantar.
Dose para Adolescentes/Adultos: 200mg de Mebendazol com café da manhã e jantar.
40 Probiótico no final do dia
3 00 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Dia 5

Pamoato de pirantel (Combantrin)


Extrato de Lepidium Latifolium
CD/CDS/Enem a de CDH
CD/CDS/Banho de CDH

Terra de diatomáceas
Hora da Refeição

Ó leo de mamona
Água do oceano

(Rompepiedras/RP)
CD/CDS/CDH

Mebendazol

P ro b ió tic o
Neem
H o rá rio
6:00 4 21 23
___ éú2Q____
7:00 5
___ 7:30 1 .2,6 31

cs
CO
8:00 6
___ 0 2 ___ •
9:00 7
___ 0 2 ___
10:00 8
10-30 ■
11:00 9
11:30
17:00 2
___ 12:30
13:00 11
___ 13:30
14:00 12
14:30
1 S:00 13 24 37
___ 15:30
16:00 14
___ 16:30
17:00 3 27 29
___ 17:30
18:00 16 22
18:30
19:00 17 25
19:30
20:00 18
20:30
21:00 19 20
21:30
D ia 5 - O b serv açõ e s:

1, 2, 3 Café da manhã, almoço e jantar


No mínimo 8 doses de CD ao longo do dia, de preferência mais, ao menos 30 a 60
4 - 19
m inutos distantes da comida.
20 Banho de CD no final do dia.
21, 22 Enema de manhã (opcional) e de noite (obrigatório).
2 3 -2 5 3 doses de água do oceano no mínimo 5 m inutos distantes do CD.
26 - 29 Terra de Diatomáceas e Lepidium Latifolium com café da manhã e jantar.
31 Dose de Com bantrin com café da manhã (SEM Mebendazol hoje!)
* 37 Ó leo de mamona 1 h após o café da manhã ou im ediatam ente após voltar da escola.
40 Probiótico no final do dia
Passo 3: Protocolo Antiparasitário Kalcker 301

pia 6

x x o
E
o
o
a
u
To>
O ■p
Q_
I
Q
U
\
(S) "O
-o
a a o O
u u u JD

6:00 4 21 23 —
----
5
_ f il x ---- 1 26 28 3?
6
a in
q no 7 ______
y in
1000 8
P °
__JX'00 9
11vV)
1?-00 2
19-^n
1300 11
13-30
14:00 12
14:30
15:00 13 24
15:30
16:00 14
16:30
17:00 3 27 29 33
17:30
18:00 16 22
1fl:30
19:00 17 25
19:30
20:00 18
20:30
21:00 19 20
21:30 40

Dia 6- Observações:
1, 2, 3 Café da manhã, almoço e jantar
4-19
No mínimo 8 doses de CD ao longo do dia, de preferência mais, ao menos 30 a 60
m inutos distantes da comida.
20 Banho de CD no final do dia.
21,22 Enema de manhã (opcional) e de noite (obrigatório).
23-25 3 doses de água do oceano no mínimo 5 m inutos distantes do CD.
26-29 Terra de Diatomáceas e Lepidium Latifolium com café da manhã e jantar.
32,33
Dose para Criança Pequena: 100mg de Mebendazol com café da manhã e jantar.
Dose para Adolescentes/Adultos: 200mg de Mebendazol com café da manhã e jantar.
40 Probiótico no final do dia
302 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Dia 7

Pamoato de pirantel (Combantrin)


Extrato de Lepidium Latifolium
CD/CDS/Enem a de CDH
CD/CDS/Banho de CDH

Terra de diatomáceas

Ó leo de mamona
Hora da Refeição

Água do oceano

(Rompepiedras/RP)
CD/CDS/CDH

Mebendazol

P ro b ió tic o
Neem
H o rá rio
6:0 0 4 21 23
___ LM ___
7:00 5
__ LM __ i 26 _____ 22 _____ 32
___ 2 ^ 2 ___ • — -
9:00 7
9:30
10:00 8
10:30
11:00 9
___ 11:30
12:00 2
12:30 ~
13:00 11
13:30
14:00 12
14:30
15:00 13 24 37
15:30
16:00 14
16:30
17:00 3 27 29 33
17:30
18:00 16 22
18:30
19:00 17 25
19:30
20:00 18
20:30
21:00 19 20
21:30 _J£L

Dia 7 - O b se rv a çõ e s:

1, 2 , 3 Café da manhã, almoço e jantar


No mínimo 8 doses de CD ao longo do dia, de preferência mais, ao menos 30 a 60
4 - 19
m inutos distantes da comida.
20 Banho de CD no final do dia.
21, 22 Enema de manhã (opcional) e de noite (obrigatório).
2 3 - 25 03 doses de água do oceano no mínimo 5 minutos distantes do CD.
26 - 29 Terra de Diatomáceas e Lepidium Latifolium com café da manhã e jantar.
Dose para Criança Pequena: 100mg de Mebendazol com café da manhã e jantar.
32, 33
Dose para Adolescentes/Adultos: 200mg de Mebendazol com café da manhã e jantar.
* 37 ó le o de mamona 1 h após o café da manhã ou im ediatam ente após voltar da escola.
40 Probiótico no final do dia.
Passo 3: Protocolo Antiparasitário Kalcker 303

Dia 8

Pamoato de pirantel (Combantrin)


Extrato de Lepidium Latifolium
CD/CDS/Enem a de CDH
CD/CDS/Banho de CDH

Terra de diatomáceas

Ó leo de mamona
Hora da Refeição

Água do oceano

(Rompepiedras/RP)
CD/CDS/CDH

Mebendazol

Probiótico
Neem
Horário
^ JrO Ç L_ 4 21 23
fr™ 5
7;?° i 26 _____ 28___ _82_
p-no A
" “íio .
9-no 7
9 30
moo 8
10:30
11-00 9
11:30
1700 2
17:30
11
13:30
14:00 17
14:30
1S:00 13 74
15:30
16:00 14
16:30 .
17:00 3 27 29 33
17:30
18:00 16 22
18:30
19:00 17 25
19:30
20:00 18
20:30
21:00 19 20
21:30 40

Dia 8 - O b s e r v a ç õ e s :

1 ,2 ,3 Café da manhã, almoço e jantar


4-19
No mínimo 8 doses de CD ao longo do dia, de preferência mais, ao menos 30 a 60
m inutos distantes da comida.
20 Banho de CD no final do dia.
21,22 Enema de manhã (opcional) e de noite (obrigatório).
23 -25 3 doses de água do oceano no mínimo 5 minutos distantes do CD.
26 -29 Terra Diatomácea e Lepidium Latifolium com café da manhã e jantar.
32, 33
Dose para Criança Pequena: 100mg de Mebendazol com café da manhã e jantar.
Dose para Adolescentes/Adultos: 200mg de Mebendazol com café da manhã e jantar.
_ i° Probiótico no final do dia
3 04 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Dia 9 (Dia de Ataque do Mebendazol)

Pamoato de pirantel (Combantrin)


Extrato de Lepidium Latifolium
CD/CDS/Enem a de CDH
CD/CDS/Banho de CDH

Terra de diatomáceas
Hora da Refeição

Ó leo de mamona
Água do oceano

(Rompepiedras/RP)
CD/CDS/CDH

Mebendazol

P ro b ió tic o
N eem
H o rá rio
6:00 4 21 23
___ & 2 Q___
7:00 5
___ L 2 Ü ___ ,.,i .. 26 28___
8:00 6
___ ã J Q ___ •
9:00 7
___ 2 ^ 2 ___
10:00 8
1Q;3Q
11:00 9
11:30
17:00 2 --------
__ 12:30
13:00 11
13:30
14:00 12
__ 14:30 35
15:00 13 24 37
__ 15:30
16:00 14
__ 16:30
17:00 3 27 29 36
17:30
18:00 16 22
18:30
19:00 17 25
19:30
70:00 18
20:30
21:00 19 20
21:30 _ á (L
Dia 9 - O bservações:
1 .2 .3 Café da manhã, almoço e iantar
No mínimo 8 doses de CD ao longo do dia, de preferência mais, pelo menos 30 a 60 minutos
4 -1 9
distantes da comida.
20 Banho de CD no final do dia.
21, 22 Enema de manhã (opcional) e de noite (obriaatório).
23 - 25 3 doses de áqua do oceano no mínimo 5 minutos distantes do CD.
26 - 29

34
Dia de Ataque - D o s e p / c r ia n ç a p e q u e n a 1 :2 0 0 m g d e M e b e n d a z o l c a fé d a m a n h ã . d
D o s e p / A d o le s c e n t e s / A d u lt o s : 5 0 0 m g d e M e b e n d a z o l c / c a f é d a m a n h ã A PEN A S!
. I « D o se 2: 2 0 0 m q d e M eb en d a zo l d a lm o ç o (o u lo q o a p ó s a e s c o la )
35 Dia d e A ta q u e - Dose p / A d o le s c e n t e / A d u lt o : N / A
, . D o s e 3: 1 0 0 m g d e M e b e n d a z o l d a ja n ta ,
36 uia de Ataque - n n « . p / ArlnlocronW AHnllo.!- N / A —
* 37
40 Probiótico no final do dia
Passo 3: Protocolo Antiparasitário Kalcker 305

Dia 1 °

X X
o Q
o U

I
O
O
■—
m
O o O
u u O
O

6:00__ 4 21 23
6 S0 -
5

C!VO>
7-30 _ 1_ 26
6
— — 7
930
moo 8
10:30 _
1100 9
11:30
17-00 2
17:30
13:00 11
13:30 .
um 12
14:30
15:00 13 24
15:30
16:00 14
16:30
17:00 3 27 29 39
17:30
18:00 16 22
18:30
19:00 17 25
19:30
20:00 18
20:30
21:00 19 20
21:30 40

Dia 10 - O b s e r v a ç õ e s :

1 ,2 ,3 Café da manhã, almoço e jantar


4-19
No mínimo 8 doses de CD ao longo do dia, de preferência mais, ao menos 30 a 60
minutos distantes da comida.
20 Banho de CD no final do dia.
21 ,2 2 Enema de manhã (opcional) e de noite (obrigatório).
23 -25 3 doses de água do oceano no mínimo 5 minutos distantes do CD.
26 -29 Terra de Diatomáceas e Lepidium Latifolium com café da manhã e jantar.
38, 39 Comece a dosar as Cápsulas de Neem com o café da manhã e jantar. Caso use chá,
4 doses ao longo do dia.
40 Probiótico no final do dia.
306 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Dia 11

Pamoato de pirantel (Combantrin)


Extrato de Lepidium Latifolium
CD/CDS/Enem a de CDH
CD/CDS/Banho de CDH

Terra de diatomáceas
Hora da Refeição

Óleo de mamona
Água do oceano

(Rompepiedras/RP)
CD/CDS/CDH

Mebendazol

P ro b ió tic o
Neem
H o rá rio
6:00 4 21 23
___ ________
7:00 5
___ L2Q .___ 1 26 _____ 28
8:00 6
Oro
co

9:00 7
___ 2 ^ 2 ___
10:00 8
10:30 ~■
11:00 9
11 30
12:00 2
___ 12:30
13:00 11
13:30
14:00 12
14:30
15:00 13 24
15:30
16:00 14
16:30
17:00 3 27 29 39
17:30
18:00 16 22
18:30
19:00 17 25
19:30
20:00 18
20:30
21:00 19 20
21:30 _áü_

D i a 11 - O b s e r v a ç õ e s :

1, 2, 3 Café da manhã, almoço e jantar


No mínimo 8 doses de CD ao longo do dia, de preferência mais, pelo menos 30
4 -1 9
a 60 minutos distantes da comida.
20 Banho de CD no final do dia.
21, 22 Enema de manhã (opcional) e de noite (obrigatório).
2 3 - 25 3 doses de água do oceano no m ínim o 5 m inutos distantes do CD.
26 - 29 Terra de Diatomáceas e Lepidium Latifolium com café da manhã e jantar.
38, 39 Cápsulas de Neem c/ café da manhã e jantar. Caso use chá, 4 doses ao longo do dia.
40 Probiótico no final do dia
Passo 3: Protocolo A ntiparasitário Kalcker 307
3 08 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Dia 13

Pamoato de pirantel (Combantrin)


Extrato de Lepidium Latifolium
CD/CDS/Enem a de CDH
CD/CDS/Banho de CDH

Terra de diatomáceas

Ó leo de mamona
Hora da Refeição

(Rompepiedras/RP)
Água do oceano
CD/CDS/CDH

Mebendazol

P ro b ió tic o
Eo
H o rá rio o
Z
6:00 4 21 23
6:30
7:00 5
___ L2Q ____ 1 _ 2ó _ | _ 22 _

CCNO
8:00 6
8:30
9:00 7
___ 2 ^ 2 ___
10:00 8
10:30 '
11:00 9
11:30 ~~
12:00 2
12l3P—
13:00 11
13:30
14:00 12
14:30
15:00 13 24
15:30
16:00 14
16:30
17:00 3 27 29
17:30
18:00 16 22
18:30
19:00 17 25
19:30
20:00 18
20:30
21:00 19 20
21:30
D i a 13 - O b s e r v a ç õ e s :

1, 2 , 3 Café da manhã, almoço e jantar


No mínimo 8 doses de CD ao longo do dia, de preferência mais, pelo menos 30
4 -1 9
a 60 m inutos distantes da comida.
20 Banho de CD no final do dia.
21, 22 Enema de manhã (opcional) e de noite (obrigatório).
23 - 25 3 doses de água do oceano no mínimo 5 minutos distantes do CD.
26 - 29 Terra de Diatomáceas e Lepidium Latifolium com café da manhã e jantar.
38, 39 Cápsulas de Neem c/ café da manhã e jantar. Caso use chá, 4 doses ao longo do dia.
40 Probiótico no final do dia
Passo 3: Protocolo Antiparasitário Kalcker 309

D ia 14

Pamoato de pirantel (Combantrin)


Extrato de Lepidium Latifolium
CD/CDS/Enem a de CDH
CD/CDS/Banho de CDH

Terra de diatomáceas

ó le o de mamona
Hora da Refeição

(Rompepiedras/RP)
Água do oceano
CD/CDS/CDH

Mebendazol

Probiótico
Neem
Horário
6 -no 4 21 23
Z^n .
___ 5
7-30 1 26 78 _2 2 _
A
R-30
" Q-00 7
"T io
10:00 8
10:30
11-00 9
11-30 .
1?:00 2
17:30 _
13-00 11
13:30
14:00 12
14:30
13-00 13 24
13:30
1A:00 14
16:30
17:00 3 27 29 39
17:30
18:00 16 22
18:30
19:00 17 25
19:30
70:00 18
20:30
21:00 19 20
.. 2 1 .3 Q 40
Dia 14 - O b s e r v a ç õ e s :

1 ,2 ,3 Café da manhã, almoço e jantar


4-19
No mínimo 8 doses de CD ao longo do dia, de preferência mais, pelo menos 30
a 60 m inutos distantes da comida.
20 Banho de CD no final do dia.
21, 22 Enema de manhã (opcional) e de noite (obrigatório).
23-25 3 doses de água do oceano no mínimo 5 minutos distantes do CD.
2 6 -29 Terra de Diatomáceas e Lepidium Latifolium com café da manhã e jantar.
38, 3 9 Cápsulas de Neem c/ café da manhã e jantar. Caso use chá, 4 doses ao longo do dia.
40 Probiótico no final do dia.
310 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Dia 15

'-------------------------------------------------------
Pamoato de pirantel (Combantrin)
Extrato de Lepidium Latifolium
CD/CDS/Enem a de CDH
CD/CDS/Banho de CDH

Terra de diatomáceas
Hora da Refeição

Ó leo de mamona
Água do oceano

(Rompepiedras/RP)
CD/CDS/CDH

Mebendazol

P ro b ió tic o
Neem
H o rá rio
6:00 4 21 23
6:30____
7:00 5
7:30 1 26 _____ 22 _____
8:00 6
8:30___ •
9:00 7
9-30
10:00 8
10:30
11:00 9
11:30
17:00 2
12:30
13:00 11
13:30
14:00 17
14:30
15:00 13 24 37
15:30
16:00 14
16:30
17:00 3 27 29 39
17:30
18:00 16 22
18:30
19:00 17 25
19:30
20:00 18
70:30
21:00 19 20
21:30 40
D i a 15 - O b s e r v a ç õ e s :

1, 2 , 3 Café da manhã, almoço e jantar


No mínimo 8 doses de CD ao longo do dia, de preferência mais, pelo menos 30
4 - 19
a 60 m inutos distantes da comida.
20 Banho de CD no final do dia.
21, 22 Enema de manhã (opcional) e de noite (obrigatório).
23 - 25 3 doses de água do oceano no mínimo 5 minutos distantes do CD.
26 - 29 Terra de Diatomáceas e Lepidium Latifolium com café da manhã e jantar.
* 37 Ó leo de mamona 1 h após o café da manhã ou im ediatam ente após voltar da escola.
38, 39 Cápsulas de Neem c/ café da manhã e jantar. Caso use chá, 4 doses ao longo do dia.
40 Probiótico no final do dia.
Passo 3: Protocolo Antiparasitário Kalcker 311

pia 16

Pamoato de pirantel (Combantrin)


Extrato de Lepidium Latifolium
CD/CDS/Enem a de CDH
CD/CDS/Banho de CDH

Terra de diatomáceas

Ó leo de mamona
Hora da Refeição

(Rompepiedras/RP)
Água do oceano
CD/CDS/CDH

Mebendazol

Probiótico
| Neem
Horário
6:00 4 21 23
6^0
7-00 5
■ j 1 26 28 _ 22 _
fi :00 6
fi:30
900 7
9:30
10:00 8
10:30
11:00 9
11:30
1700 2
12:30
13:00 11
13:30
14:00 12
14:30
15:00 13 24
15:30
16:00 14
16:30
17:00 3 27 29 39
17:30
18:00 16 22
18:30
19:00 17 2.5
19:30
70:00 18
20:30
21:00 19 20
21:30 40
Dia 16 - O b s e r v a ç õ e s :

1, 2, 3 Café da manhã, almoço e jantar


4 -1 9
No mínimo 8 doses de CD ao longo do dia, de preferência mais, pelo menos 30
a 60 m inutos distantes da comida.
20 Banho de CD no final do dia.
21, 22 Enema de manhã (opcional) e de noite (obrigatório).
2 3 -25 3 doses de água do oceano no mínimo 5 m inutos distantes do CD.
2 6 -29 Terra Diatomácea e Lepidium Latifolium com café da manhã e jantar.
38, 3 9 Cápsulas de Neem c/ café da manhã e jantar. Caso use chá, 4 doses ao longo do dia.
40 Probiótico no final do dia.
312 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Dia 17

Pamoato de pirantel (Combantrin)


Extrato de Lepidium Latifolium
CD/CDS/Enem a de CDH
CD/CDS/Banho de CDH

Terra de diatomáceas

Ó leo de mamona
Hora da Refeição

Água do oceano

(Rompepiedras/RP)
CD/CDS/CDH

Mebendazol

P ro b ió tic o
j Neem
H o rá rio

I
6:00 4 21 23
6:30
7:00 5
7:30 _ 1 26 _____ 2 2 ._____ _22_
8:00 6
8:30
9:00 7
9:30
10:00 8
10:30
11:00 9
11:30
12:00 2
12:30
13:00 11
13:30
14:00 12
14:30
15:00 13 24
15:30
16:00 14
16:30
17:00 3 27 29 39
17:30
18:00 16 22
18:30
19:00 17 25
19:30
20:00 18
20:30 .
21:00 19 20
21:30 40 .
Dia 17 - O b s e r v a ç õ e s:

1, 2, 3 Café da manhã, almoço e jantar.


No mínimo 8 doses de CD ao longo do dia, de preferência mais, pelo menos 30 a 60
4 -1 9
m inutos distantes da comida.
20 Banho de CD no final do dia.
21, 22 Enema de manhã (opcional) e de noite (obrigatório).
2 3 - 25 3 doses de água do oceano no mínimo 5 m inutos distantes do CD.
26 - 29 Terra de Diatomáceas e Lepidium Latifolium com café da manhã e jantar.
38, 39 Cápsulas de Neem c/ café da manhã e jantar. Caso use chá, 4 doses ao longo do dia.
40 Probiótico no final do dia.
Passo 3: Protocolo Antiparasitário Kalcker 313

pia 18

Pamoato de pirantel (Combantrin)


Extrato de Lepidium Latifolium
CD/CDS/Enem a de CDH
CD/CDS/Banho de CDH

Terra de diatomáceas

ó le o de mamona
Hora da Refeição

(Rompepiedras/RP)
Água do oceano
CD/CDS/CDH

Mebendazol

Probiótico
Neem
Horário
T-00 4 21 23

700 5
V íõ _ 1 ,_ 26 28_____
" fi-00 6
R-30 •
9-nn 7
9vjn
1(1:00 8
10:30
11:00 9
11:30
12:00 _ 2

13:00 11
13:30 _
14:00 12
14:30
15:00 13 24 37
15:30
15:00 14
16:30
17:00 3 27 29 39
17:30
18:00 16 22
18:30
19:00 17 25
19:30
20:00 18
20:30
21:00 19 20
21:30 40
Dia 18 ( Ú l t i m o D i a ! ) - O b s e r v a ç õ e s :

1 ,2 , 3 Café da manhã, almoço e jantar


4 -1 9
No m ínim o 8 doses de CD ao longo do dia, de preferência mais, pelo menos 30 a 60
m inutos distantes da comida.
20 Banho de CD no final do dia.
21 ,2 2 Enema de manhã (opcional) e de noite (obrigatório).
23 -25 3 doses de água do oceano no mínimo 5 m inutos distantes do CD.
26 -29 Terra de Diatomáceas e Lepidium Latifolium com café da manhã e jantar.
*37 Ó leo de mamona 1 h após o café da manhã ou im ediatam ente após voltar da escola.
38, 39 Cápsulas de neem c/ café da manhã e jantar. Caso use chá, 4 doses ao longo do dia.
40 Probiótico no final do dia.
3 14 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Dias Sem o Controle de Parasitas


Do dia “19” ao próximo “Dia o ” são os “Dias de Folga” quando se
pode interromper os medicamentos e ervas contra os parasitas. Aquj
está um quadro simples, mostrando 0 que continuar a fazer e 0 qUe
oarar durante este tempo de intervalo:
Continuar com estes: Parar com estes:
Dosagem de CD/CDS/CDH Terra de diatomáceas
Banhos de CD/CDS/CDH Lepidium Latifolium
Enemas de CD/CDS/CDH Pamoato de Pirandel (Combantrin®)
Água do Oceano Mebendazol
Probiótico Neem
Óleo de Mamona
Claro que isso representa um caso hipotético e sua situação pode
exigir que sejam utilizados outros medicamentos ou suplementos.
Detecção de Parasitas nas Fezes
É necessário detectar os parasitas observando as fezes com cuida­
do. Para este fim, usamos uma pequena bacia de plástico, um bastão ou
garfo de plástico para o exame.
Nota do Autor: uma das mães, que faz parte de nosso fórum,
criou algumas diretrizes para processas as fezes de seu filho para iden­
tificar parasitas. Ela chama isso de “Tudo que Você Sempre Quis Saber
Sobre Verificar Fezes”. Aqui estão suas sugestões:
Suprimentos:
• luvas de borracha
• pratos de papel
• garfos de plástico (bastões de plástico, palitinhos de comida
oriental ou coçador de costas feito de plástico)
• uma caneta
• uma moeda
• um coleta de amostra
Eu gosto de usar um coletor de amostras que se coloca sob 0 assen­
to do vaso sanitário e coleta as fezes, antes que se depositem no fundo
do vaso (disponível em Amazon.com).
Passo 3: Protocolo Antiparasitário Kalcker 315

A Coleta:
Quando seu filho defecar, as fezes ficarão no coletor de am os­
tras. Após lim par e cuidar do meu filho, eu retiro o coletor do vaso e
coloco a am ostra em um prato de papel com o garfo plástico. Tento
localizar qualquer coisa interessante e, sem seguida, transferir essa
parte para um prato lim po, utilizando meu garfo de plástico. Eu
descarto o restante da am ostra no banheiro, dou descarga e coloco
o prato de papel sujo no lixo do banheiro. (Agora usam os na lixeira
do banheiro sacos de lixo de cozinha e eu os troco após cada um
desses procedim entos). No prato lim po onde coloco o verm e sus­
peito, acrescento um pouco de água e o sacudo para lavar o verm e.
Então eu transfiro o verm e para um terceiro prato plástico lim po
para ver tudo melhor. No prato lim po com o verm e suspeito, escre­
vo a data e as iniciais da pessoa que expeliu o verm e. Caso precise
de ajuda a identificar o verm e, coloque um centavo perto do ver­
me (para contextualizar o tam anho), tire uma foto e mande a im a­
gem para kerri@ cdautism .org (Kerri coleciona as fotos para fins de
documentação, então, envie essas fotos de verm es). Depois jogue
o verme no vaso e dê descarga; coloque todos os pratos de papel,
luvas e garfo no lixo e leve-o para fora. Agora, você pode tentar
descobrir o que o seu filho estava aprontando enquanto você estava
ocupada com tudo isso.
3 16 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Limpeza:
Utilize água QUENTE (6o°C/i40°F), e esterilize com álcool a 96%
granulado (180) (Everclear ).
Microscópio
É muito útil ter um m icroscópio para diagnóstico porque nos
possibilita ver os pequenos parasitas que aparecem no sangue, as­
sim como os ovos ou larvas nas fezes. Dessa form a, tem os mais
condições de determ inar se o núm ero de parasitas está diminuindo.
Um m icroscópio sim ples, que custa em média U $ io o , é adequado
para este tipo de identificação. O método mais fácil de determinar
o que você pode encontrar é com parar sua am ostra com imagens
obtidas no Google. Assim , pode-se am pliar as im agens, ver vá­
rias am ostras de ângulos diferentes e ter m uito mais variedade de
am ostras do que se estivesse com parando uma am ostra com ima­
gens encontradas em livros.

Bulbo de enemas (também conhecido como "Implante")


Para prevenir a coceira anal provocada por lombrigas, acordar du­
rante a noite, etc. pode-se usar o bulbo de enema ou um pequeno ca-
teter/seringa com diluição de 50mg de mebendazol em 10 a ism l de
água para crianças pequenas ou íoo m g de mebendazol em 15 a 2oml
de água para crianças maiores/adolescentes/adultos. A melhor forma
de fazer isso é introduzir a medicação junto com a água no reto imedia­
tamente antes de dormir e manter por toda a noite. Caso esteja usando
o “implante”, o enema matinal é obrigatório.
Passo 3: Protocolo Antiparasitário Kalcker 317

Então, demos TOOmg de Mebendazol com 20 ml de água. Ele não ex­


peliu, e nós administramos quase na hora de dormir. No dia seguinte,
vários vermes foram expelidos. Melhor ainda, ele começou a cantar -
3 músicas diferentes nos últimos 2 dias e começou a contar nos seus
dedos com muita desenvoltura. A professora auxiliar disse que ele
estava excelente hoje - sem problemas de comportamento, muito
concentrado, e mostrou uma melhor articulação e interação social.

A Encantadora de Vermes
As palavras de sabedoria a seguir são de uma mãe que adquiriu o
apelido de Encantadora de Vermes (apesar de sua capacidade de des­
truir parasitas, na verdade, torná-la mais como uma Ninja contra os
Vermes). Sua dedicação e diligência não apenas fizeram a diferença na
vida de seu filho, mas de inúmeras outras crianças, que são o que ela
chama de “casos extremos”. A informação apresentada aqui pode ser
a diferença entre uma criança mais velha/agressiva que vive com a fa­
mília ou que vai para uma instituição ser cuidada, pois sua família não
tem mais como cuidar dela. Obrigado Robin, por ser pioneira nisso e
não desistir. Obrigada por ter a coragem, conhecimento e generosidade
de compartilhar o que aprendeu com aqueles que mais precisam.
3 18 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Casos Extremos, por Robin Goffe


Esta seção é para crianças mais velhas que podem ser violentas,
autolesivas, fisicamente agressivas, de alto risco ou podem estar con­
finadas em uma cama.
Algum as fam ílias têm filhos que são mais velhos quando iniciam
o tratam ento. Meu filho tinha 18 anos. Nos chamamos de grupo da
“últim a chance”. Dizemos isso porque nossos filhos viveram a vida
toda infestados, sem que soubéssemos. Nossos filhos viviam como
crianças felizes, que tinham dificuldades de aprendizado que eram
relativam ente fáceis de contornar: talvez um pouco irritantes com
sua rotina de diálogos de filmes ou apego aos filmes da Disney, ma­
pas ou fatos pouco conhecidos. Eles não tinham amigos na maior
parte do tempo, mas eram muito fáceis de lidar. Entretanto, durante
a adolescência, as coisas mudaram. Nós acabamos atribuindo aquele
isolam ento recém -descoberto ao fato de eles não terem amigos. Eles
não se encaixavam socialm ente. Nós não fazíam os ideia de que ha­
via algo a mais ali. Os horm ônios da adolescência começaram uma
luta árdua contra os parasitas que viviam dentro deles, e uma guerra
logo eclodiu. O estado mental dos meus filhos dim inuiu considera­
velm ente. O que enfrentam os foi crianças crescidas e fortes, mental­
mente doentes, violentas e autodestrutivas. Algum as vezes ficavam
tão doentes que tinham que ficar na cama.
Este grupo da “últim a chance” é uma oportunidade de expe­
rim entar MAIS UM A CO ISA antes de colocar seus filhos em uma
instituição, interná-las - para sua própria segurança e segurança
de suas fam ílias.
Esses fatos que vou com partilhar com vocês são únicos em
relação ao tratam ento padrão esboçado neste livro. É um trata­
m ento mais agressivo, pois é necessário. Quando nossos filhos es­
tão tão infestados, chega a ser chocante dizer o que achamos. Há
m uito o que fazer, mas há um m étodo. Isso dem anda tempo e dá
m uito trabalho.
Passo 3: Protocolo Antiparasitário Kalcker 319

A família Goffe
Mas vou explicar aqui o que fizemos para tornar nosso filho, que
antes era um rapaz agressivo e autolesivo, uma pessoa que recuperou a
paciência, linguagem, entendimento e raciocínio; mas, melhor de tudo,
a oportunidade de permanecer em nosso lar. Com tratamento contí­
nuo, ele tem esperança de um futuro, talvez um emprego e, quem sabe,
até formar sua própria família.
0 começo do tratamento para uma criança mais velha, principal­
mente uma criança agressiva, autolesiva e violenta inicia-se de forma
lenta e gradual.
Dia um = uma gota.
Eu mantive um registro muito detalhado desse processo e vou con­
tar o que fizemos. Eu vou dizer o que funcionou para nós e o que não
funcionou. Eu também direi o que compartilhei com outras pessoas
e que também funcionou para elas. Eu não sou médica. Eu não sou
especialista em química. Eu sou uma mãe apaixonada pelo meu filho
e o seu conforto era a minha maior preocupação. Meu único objetivo
era livrá-lo dos parasitas. Eu não fazia ideia de que o que aprendi ao
investigar suas fezes por g meses iria acabar me dando o apelido de
320 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

“Encantadora de Verm es”. Apesar de parasitas intestinais existirem há


mais tempo do que os seres humanos e serem inteligentes o bastante
para viver dentro de uma pessoa por toda sua vida, eles podem passar
completamente despercebidos. Eu estava pronta para começar uma
guerra contra eles. No início do nono mês de tratamento, eu estimei
ter encontrado aproximadamente 16 kg de parasitas sólidos. Difícil de
acreditar? Eu fotografei 80% deles. Nos últimos dois meses em um re­
cipiente, os parasitas compõem um total de 3 kg e um comprimento
61 metros se combinados, no momento da publicação deste livro. Não
existe curso no mundo que consiga ensinar o que aprendi no meu ba­
nheiro dia após dia, usando luvas de látex e máscara hospitalar. Havia
um ventilador sobre mim para eu conseguir lidar com o cheiro forte e
na terceira semana minha ânsia de vômito estava sob controle.
Exam inei os parasitas, os pedaços. Como m orreram ? O que
meu filho estava sentindo naquele m om ento? Ele estava agitado?
Transpirando? Sacudindo as pernas por causa da dor infligida pe­
los parasitas que se m oviam torturando-o por dentro? Eu precisa­
va elim inar esses verm es, sem perm itir que eles causassem dor ao
meu filho enquanto fossem exterm inados. Eu não fazia ideia dos
m onstros que tive que enfrentar.
Em março de 2013, começamos a dar ao nosso filho uma gota de
dióxido de cloro. Uma das coisas mais temidas que os pais de crianças
com tamanho de adultos enfrentam é 0 terrível enema. Essa prática
não é simplesmente algo com que a maioria de nós está acostumada a
fazer como um procedimento de cuidado. Ainda assim, meu marido e
eu sabíamos que isso era algo que fazia sentido. Há toxinas dentro des­
sas crianças. Elas devem ser eliminadas. A forma de fazer isso é pelo
intestino. Então, no primeiro dia e primeira gota, nós também expli­
camos para nosso filho com severos sintomas de autismo que iríamos
ajudar sua barriga a melhorar. Naquele momento, nosso filho estava
com uma regressão tão séria que a melhor forma de defini-lo era como
um não-humano. Ele não falava mais, era incapaz de reagir quando 0
chamávamos, parou de responder ao ouvir o seu nome e não conse­
guia mais conter a saliva dentro da boca. Ele estava sempre com saliva
Passo 3: Protocolo Antiparasitário Kalcker 321

escorrendo da boca. Ele comia como um animal, nos encarando. Ele


era frequentemente violento, pulava nos carros e amassava-os, chutava
cercas e destruía propriedades.
Era nessa criança que começaríamos a administrar os enemas. Se
nós conseguimos fazer isso, qualquer um consegue.
No prim eiro dia dem os uma gota; duas gotas no segundo dia,
três gotas no terceiro dia, e daí por diante. Ele ficava nervoso e
cansado. Nós fom os cam inhar, como sem pre, para acalm ar a sua
agressão, mas no sétim o dia seu nariz com eçou a escorrer e ele fi­
cou muito cansado. Ficam os felizes pois sabíam os que esse era um
sinal de que o sistem a im unológico estava entrando em ação. Ele
dormiu por cerca de 15 horas, e nós o acordávam os e lhe dávam os
a dose a cada hora, e na m anhã seguinte havia cerca de 25 objetos
brancos, peludos, finos em suas fezes. Sabíam os que eram verm es
e que tínham os conseguido a nossa resposta. Após três sem anas
começamos a ver parasitas de 4-6 polegadas de todas as form as e
tamanhos, ainda assim , o seu com portam ento agressivo continua­
va. Foi quando eu soube que 0 que estávam os presenciando era um
caso de POWS (do Inglês, Pissed o ff worm syndrome - síndrom e
do verme irritado). Nesse m om ento, estávam os adm inistrando 13
gotas e, enquanto estávam os m atando os parasitas m enores, está­
vamos apenas irritando os m aiores. Os parasitas não gostam que
seu ambiente seja perturbado, e consequentem ente eles causam
sofrimento ao hospedeiro. Os parasitas excretam am ónia (possivel­
mente levando à hiperam onem ia e tam bém a ataques epiléticos),
morfina, e uma substância sem elhante à m etanfetam ina. Conform e
essas toxinas entram no corpo, elas tam bém podem causar agres­
são e raiva. Tivem os m uitos objetos quebrados durante esses ata­
ques de raiva. Então param os de dar valor a objetos m ateriais.
Foi nesse momento que me contaram sobre a dosagem dupla. En­
tão, apesar de nosso filho estar tomando o equivalente a duas gotas
por hora, se víamos mais agressão, TOC ou comportamento autolesivo,
dávamos a ele quatro (consulte a página 167 para a explicação sobre a
322 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

dosagem dupla). Se ele não se acalmasse, nós lhe dávamos outra dose
de quatro gotas. Esse era o ataque perfeito contra os parasitas. Pouco
tempo depois, a agressão acalmava. Seu rosto vermelho e olhos esbu­
galhados diminuíam e vencíamos mais um obstáculo.
Usamos o método de dosagem dupla dezenas de vezes ao longo dos
meses seguintes, e isso ajudou tremendamente a diminuir a agressão
provocada pelos parasitas.
Na terceira semana de tratamento, estávamos preocupados com
o horário durante a noite em que o nosso filho não tomaria as doses.
Pelos seis meses seguintes, nossa família elaborou um horário de do­
sagem, com doses extras à meia noite, duas da manhã, quatro da ma­
nhã e retomando as doses horárias entre 6 e 22 horas. Esse horário foi
compartilhado não somente pelo meu marido e por mim, mas também
pelos irmãos do nosso filho, que também colocavam despertadores e se
revezavam, enquanto todos nós abríamos mão de parte de nosso sono.
No segundo mês descobrimos que o comportamento do nosso fi­
lho não apenas mudou durante a lua cheia, mas também durante a lua
nova. O protocolo padrão utiliza mebendazol durante o período da lua
cheia. Entretanto, com crianças mais velhas e agressivas temos tido
melhores resultados quando incluímos o mebendazol ao longo do ciclo
da lua nova também. Esses cursos curtos de mebendazol apresentam
infestações menores, de 5-6 dias cada, ao longo das luas nova e cheia,
começando quatro dias antes de cada uma. Nós também consideramos
necessário começar no início da fase da lua com as crianças mais novas,
já que a infestação era maior e o movimento de parasitas ocorria antes,
causando os comportamentos mais cedo.
Quanto às crianças agressivas, todos os pais devem se lembrar de
que o comportamento está relacionado aos parasitas. Durante 0 trata­
mento, serão vistos vários comportamentos causados por parasitas, os
quais estão tentando controlar 0 seu ambiente, ou seja, o hospedeiro.
Descobrimos que aumentar a frequência da dose suprime a violência
e a agressão. Talvez seja difícil confiar em seu filho quando tomado
pela fúria. Nós nos sentimos enganados e magoados. Essas também
Passo 3: Protocolo Antiparasitário Kalcker 323

eram frequentemente as nossas emoções. Isso passa. Levou cerca de


4-5 meses para os ataques de raiva passarem. Eles aconteciam em to­
dos os lugares, e até mesmo no banheiro, enquanto tentávamos expelir
os parasitas. Tenha um plano em mãos. Música deu muito certo conos­
co. Assim como livros de leitura. Ache algo para distraí-lo, e sempre
fale com um tom suave, reconfortante. Muitas vezes dizíamos ao nosso
filho 0 quanto o amávamos e massageávamos sua cabeça e costas. Es­
ses comportamentos desagradáveis podem ser evitados pelo uso de um
novo método de preparar o CD, chamado CDH (consulte 0 Capítulo 7,
página 238 para mais informações sobre 0 CDH).

CDH: Este novo método de preparo foi realmente muito importan­


te para as crianças mais velhas que precisavam tomar mais gotas. Com a
quantidade de 20 gotas, o volume de CD regular se tornou desagradável,
dando náuseas em algumas crianças. Meu filho foi uma delas. Com o pre­
paro de CDH, eu realmente acredito que as crianças mais velhas e difí­
ceis terão mais sucesso ao tomar as quantidades apropriadas necessárias
para começar a expelir os parasitas maiores. É minha crença pessoal que a
quantidade necessária para muitas crianças mais velhas, sem convulsões
porém agressivas, violentas, autolesivas seja cerca de 75-ioom l de CDH
todos os dias. Essa quantidade pode ter relação com a energia necessária
para as mitocôndrias nos glóbulos brancos do sangue terem o poder de
não apenas matar os parasitas, mas também de destruir as bactérias. O
trabalho tem duas partes e deve ser feito rapidamente pois, assim que os
parasitas morrem, as bactérias os devoram. Eu digo isso porque eu vejo
a condição dos parasitas todos os dias. Eu descobri que posso matar os
parasitas sem lhes dar tempo para criar defesa, então eles não têm tempo
de causar as reações de Herxheimer. As bactérias também vem à tona e
devem ser enfrentadas. Quantidades mais altas de CDH matam ambos,
sem maiores preocupações ou sofrimento da parte da criança.

Stevia: Descobri que, ao acrescentar o adoçante stevia ao CDH, o


processo pode ser mais agradável, sem afetar as propriedades ou eficá­
cia da dose, conforme provado pelas tiras de teste Lamotte C 1 0 2 (con­
sulte a página 694 para informações sobre o uso das tiras de teste).
3 24 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Umidificador: Nos primeiros meses, o nível de infestação é tão


alto que as doses noturnas podem ter que ser sacrificadas a fim de co­
meçar a decompor a força dos parasitas. Não se trata de achá-los nas
fezes todos os dias, mas de enfraquecê-los de forma lenta e consisten­
te. A irritação agressiva e constante do CDH irá matar os parasitas,
impedindo que ganhem terreno. Existe um outro tipo de tratamento
noturno, que é o umidificador. Preenchemos um umidificador de ar
frio que retém um galão de água e colocamos 35 gotas de CD ativado
(NÃO O CDH) e deixamos em funcionamento a noite toda próximo a
cabeça de nosso filho. Esse também foi um método que usamos para
maior eliminação de parasitas.
Temperos e Ervas: Precisamos trabalhar urgentemente e de for­
ma constante com nossos filhos mais velhos para eliminar de seus corpos
os parasitas e elementos patogênicos. Descobrimos que para as crianças
que conseguem engolir pílulas facilmente, encher cápsulas de gel vazias
com ervas e temperos recomendados neste capítulo na seção Outras
Plantas Medicinais (página 331) pode ser útil. Conseguimos resultados
excelentes ao encher as cápsulas de gel com a variedade mencionada ali:
noz negra, gengibre, arruda, absinto e milefólio e dar entre duas e qua­
tro delas com cada refeição como um banquete tóxico para os parasitas.
Não limite sua seleção a esses mencionados aqui. Use todos. Não há uma
plano ou um padrão para o tratamento. Utilize qualquer combinação.
Limpeza de cólon: As limpezas de cólon têm sido uma adição
importante à cura e limpeza de parasitas em nossas crianças mais ve­
lhas. Começamos alguns meses após nosso filho ter se acostumado com
os enemas de rotina. Esse procedimento traz um resultado maravilho­
so, e temos tentado fazê-lo ao menos uma vez por semana. Estamos
usando o CDH e aumentando para 50-ioom l com muito sucesso.
Limitando Comportamentos Indesejáveis
Probióticos: Caso esteja utilizando probióticos e seu filho fique
agressivo ou se torne agressivo após reiniciar os probióticos, tente retirá-
-los como primeira medida. Pode haver uma alta taxa de infestação e o sis­
tema da criança pode não distinguir entre boas bactérias e bactérias ruins.
Passo 3: Protocolo Antiparasitário Kalcker 325

Enemas: Os enemas de CD devem começar no primeiro dia de


tratamento da criança agressiva/mais velha. Já que elas têm uma taxa
de infestação tão alta, é necessário limpar os elementos patogênicos
em um ciclo contínuo desde o começo. Siga as instruções para os ene­
mas que começam na página 168.
Terra de Diatomáceas (DE): Em algumas crianças a terra de
diatomáceas pode fragmentar os parasitas maiores até a morte, fazen­
do com que lancem toxinas extras no corpo da criança, causando os
sintomas de herxheimer. Parar de usar a DE por alguns meses pode
ajudar a acalmar a agonia e proporcionar uma eliminação mais limpa.
Banhos de Sal: Há momentos em que o corpo não consegue
eliminar as toxinas de forma suficientemente rápida. Tenha cuida­
do ao eliminar rápido demais (dosagem sem enemas, ou com pouco
enemas). Caso tenha feito enemas e a pessoa ainda se sinta agoniada,
pode-se comprar um saco de 18 kg de sal de piscina puro, tire 4 kg e
coloque em um banho quente. Deixe o sal dissolver e deixe a criança
de molho por uma hora. Se a criança transpirar durante o banho, este
é um bom sinal, pois isso demonstra que as toxinas estão sendo eli­
minadas. Não utilize sais Epsom pois contêm magnésio. O magnésio
alimenta os parasitas e o biofilme. O sal de piscina puro é barato e
ajuda a eliminar toxinas.
Chá de dente de leão: Essa também é uma excelente fonte de
desintoxicação. Houve momentos em que nosso filho tomava banho
de sal todos os dias e bebia chá de dente de leão para expelir as toxinas
acumuladas. Este chá pronto é produzido por Traditional Medicinais®
(traditionalmedicinals.com).

Dicas quanto ao que esperar durante a eliminação de parasitas


Os parasitas intestinais estão na terra há mais tempo que os seres
humanos. O objetivo deles é achar um hospedeiro e continuar a criar
vida. Eles têm a vantagem de ter como lar 0 corpo do seu filho. Eu
aprendi muita coisa enquanto travava guerra contra eles. Eles têm um
plano, e você também deve ter um.
326 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Situações com as quais nos deparamos


Desintoxicação da urina: Quando você mata os parasitas, eles
são alertados de que sua vida está ameaçada. Consequentemente, eles
atacam o hospedeiro para demonstrar sua insatisfação. Uma das coisas
que os parasitas fazem é eliminar toxinas, incluindo uma substância
semelhante à morfina, que fazem com que seu filho não sinta que pre­
cisa urinar ou que esteja urinando. Naturalmente, isso pode levar a aci­
dentes. Isso não é culpa da criança, mas apenas uma parte do processo
de eliminação do parasita. Uma das coisas mais difíceis que fizemos
foi botar fraldas em nosso filho de 18 anos. Foi muito triste, porque
parecia que estávamos regredindo, ao invés de estarmos progredindo
Entretanto, isso foi apenas temporário, e pelo bem de sua própria dig­
nidade. Principalmente se eles frequentam a escola, talvez usar fral­
das por algum tempo seja a solução. Nosso filho as usou por alguns
momentos durante cerca de dois meses. Isso não dura para sempre.
Desintoxicação durante o sono: Conforme a quantidade de go­
tas aumenta, o CD ajuda o sistema imunológico a eliminar os parasitas.
Será necessário muita energia para fazer isso. Lembre-se de que o seu
filho é o hospedeiro, e que há uma guerra acontecendo. Às vezes, o seu
filho pode ficar cansado por dias. Nosso filho dormiu por aproximada­
mente o verão inteiro no começo de seu tratamento. Dê o descanso que
eles buscam. Atualmente nosso filho precisa de doses maiores de CD nos
finais de semana, e ele fica muito cansado, e então dorme também. Na
segunda-feira de manhã, geralmente conseguimos fazê-lo expelir um
grande verme em forma de corda após nossos esforços. A desintoxicação
durante o sono é excelente porque você pode usar o tempo em que o
seu filho está dormindo para cumprir sua lista de afazeres domésticos.
Comportamentos / TOC / Tiques: Algumas pessoas ficam
alarmadas porque seus filhos começam a ter comportamentos que
não tinham antes dos tratamentos, ou sentem que os comportamentos
pioraram. Os parasitas têm um plano: eles querem ficar vivos e pro­
criar. Eles querem que seus ovos voltem para o hospedeiro para repe­
tir o ciclo. Então vocês poderão observar comportamentos como o de
Passo 3: Protocolo Antiparasitário Kalcker 327

brincar com as fezes, tocar no ânus e depois na boca, tentar colocar os


dedos em sua boca ou de outra pessoa. As unhas podem ser roídas e
uspidas. Todos esses comportamentos são controlados por parasitas,
pescobrimos que eliminar os parasitas ajuda a minimizar estes com­
portamentos, que desaparecerão com o tempo. Também pode haver
uma deficiência de minerais relacionada. Descobrimos que dar água
do oceano em quantidade SUFICIENTE pode ajudar a diminuir esses
comportamentos. Nosso filho de 19 anos toma mais de 20oml de água
do oceano misturada com 40001! de água de nascente todos os dias.
POWS (Síndrome do Verme Irritado): Os POWS se apresen­
tam quando você está administrando as doses e 0 seu filho fica chora­
mingando, andando para lá e para cá, e/ou fica infeliz. Pode ser que
você esteja realmente apenas irritando, porém não matando os vermes.
Sempre verifique com a Kerri as suas preocupações. Mas, muitas vezes,
a resposta é aumentar a quantidade de gotas, não diminuí-la. Você pre­
cisa matá-los, e não irritá-los, ou eles vão atacar de volta.
Zona de Eliminação: Este período de tempo pode levar de cinco
a sete dias antes da lua cheia. Após a infestação ser reduzida, após seis
meses ou mais de tratamento, você poderá começar a ver indícios de lu­
cidez em seu filho. Esse é um bom momento para uma avaliação ATEC.
Comer grandes quantidades: Muito frequentemente as crianças
chegam a um ponto em que se dão conta de que estão famintas. Os para­
sitas estão absorvendo a maior parte de seus nutrientes, causando as de­
ficiências mentais. Elas podem até estar comendo sem parar o dia todo. É
difícil equilibrar 0 tempo e a eficácia do CD se a criança come o dia todo.
Permitir que a criança coma grandes quantidades de comida enquanto faz a
dosagem com CD ainda irá matar os parasitas, mas os níveis de CD podem
não ser altos 0 bastante para evitar uma reação de Herxheimer. Embora os
parasitas possam estar sendo mortos, o nível de CD pode não ser alto 0 su­
ficiente para também matar as bactérias que comem o parasita morto. Uma
solução que descobrimos foi dar ao nosso filho caldo caseiro de ossos com
água do oceano várias vezes ao dia. Isso irá ajudar a substituir a falta de nu­
trientes enquanto se trabalha para reduzir a alimentação em excesso o bas­
tante para continuar com o CD sem o risco de uma reação de Herxheimer.
3 28 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Perda de peso: nosso filho perdeu 23 kg durante os primeiros


sete meses de tratamento. Ele estava com bastante sobrepeso com
i,7ócm de altura e 91 kg. A perda de peso trouxe preocupação para as
pessoas que não o viam há muito tempo. Durante este tempo, creio
que tókg foram de parasitas sólidos. O estômago e rosto dele estavam
muito inchados. Nossos filhos são cheios de parasitas e elementos pa­
togênicos (isto é, leveduras, bactérias, etc.) e todas essas coisas podem
fazer com que eles ganhem peso ou fiquem inchados. Nosso filho agora
está com 0 peso normal para sua altura e com o estômago reto.
Terrores noturnos: Durante a noite, o seu filho pode ter proble­
mas para ficar calmo ou pode acordar gritando por você no meio da noite
Ele pode até ficar sonâmbulo, e possivelmente sair pela porta em estado
sonambúlico. Vimos esses comportamentos há anos atrás, pois nosso fi­
lho estava indo para um nível de infestação maior. Agora que estamos
na fase final da cura, muitos comportamentos retornam, como uma es­
pécie de reversão. Os comportamentos prejudiciais que ocorrem são, às
vezes, repetidos de forma positiva na escada da recuperação. Sentimos
que nosso filho estava experimentando ansiedade e 0 reconhecimento de
que estava recuperando o controle total de novo. Essa nova independên­
cia adquirida pode ser assustadora. Em um certo momento, nosso filho
entrou em uma fase de desintoxicação pela urina (veja acima). Ele não
tinha vontade de urinar ou não sabia que estava urinando, então teve de
usar fraldas geriátricas. Conforme 0 nível de infestação de nosso filho
diminuiu, os comportamentos normais, como acordar de noite e sentir
vontade de urinar, retornaram. Então, quando ele se levantava para ir ao
banheiro, ele repentinamente parava e talvez se sentisse perdido e com
medo de continuar essa tarefa sozinho. Ele gritava ou andava pela casa
aos prantos. Apesar de o sonambulismo ser algo perturbador, descobri­
mos que era uma experiência necessária para trazer nosso filho para a
realidade. A fim de lhe dar conforto, continuamos usando à noite 0 umi-
dificador com CD, assim como as gotas de CD para as orelhas e nariz.
Frequentemente o banho de CD antes de dormir também o acalmava.
Cegueira emocional: Como as toxinas que os parasitas excretam
são substâncias que têm os efeitos da morfina, amónia e histamina, essas
Passo 3: Protocolo Antiparasitário Kalcker 329

toxinas causam confusão emocional em seu filho. O seu filho pode ficar
confuso com sua risada, sorriso e demonstração de afeto. Sua aproxima-
çgo positiva e carinhosa pode ser considerada ameaçadora ou desafiado-
«o nara ele. (3 seu sorriso pode causar raiva. Quaisquer palavras que você
fale não importa o quão reconfortantes, podem causar um conflito. Isso
é difícil tanto para os pais quanto para a criança, pois a criança pode se
sentir ameaçada ou talvez ridicularizada pelos pais, enquanto os pais se
sentem rejeitados, a despeito de sua demonstração de afeto. Frequente­
mente os comportamentos da criança passam pela perda da realidade e
presença. Isso tudo está relacionado ao aumento tóxico e a defesa dos
parasitas, que trabalham para permanecer no hospedeiro. Eles mostram
o seu desprazer com o desconforto que lhes damos em nossas tentativas
de eliminá-los. Muitas vezes, durante esses episódios, descobrimos que
é melhor evitar falar ou manter contato visual, mas, ao invés disso, ofe­
recer doses duplas, conforme sugerido por Kerri, e manter um ambiente
calmo. Descobrimos que esses níveis tóxicos podem ser diminuídos atra­
vés de banhos de sal e chá de dente de leão.
Apesar dos com portam entos que podem ser causados pelo pro­
tocolo antiparasitário, os resultados são ótim os. Em nossa fam ília,
finalmente trouxem os o nosso filho de volta. Eu recom endaria m an­
ter o tratamento. Conform e sabem os, esses tipos de infestações de
parasitas em uma criança com a im unidade com prom etida não se
curam sozinhos. As crianças não “se livram ” dos verm es. De fato, os
vermes continuarão a crescer dentro delas. Os seguintes parasitas
foram expelidos pelo meu filho mais velho, quando eu realizei m o­
dificações agressivas próprias para crianças mais velhas. Quando
removemos esses parasitas, vim os as prim eiras etapas da recupe­
ração. Os recipientes a seguir representam 3 quilos de verm es em
menos de dois meses.
Desejando a recuperação,
Robin
330 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

3 quilos dos 16 quilos (total) de parasitas extraídos em 9 meses (49


metros no total acima)

Verme com um metro de comprimento


Passo 3: Protocolo Antiparasitário Kalcker 331

Outras Plantas Medicinais


Nota do Autora: As seguintes informações são extremamen­
te importantes para sua saúde e bem-estar contínuos. Entretanto, foi
provado que essas plantas e alimentos, POR SI SÓ, NÃO curam o au­
tismo. Ao invés disso, siga o protocolo de extermínio de vermes de 18
dias apresentado no começo da página 187. Esse tratamento de 12-18
meses provou que essa é uma parte importante dos protocolos que le­
vam à recuperação de muitas crianças. Com isso em mente, alguns pais
de crianças mais velhas e crianças agressivas /autolesivas começaram
a implementar algumas das plantas e alimentos enumerados abaixo,
além do protocolo de 18 dias já mencionado. Em vários casos, esses
acréscimos levaram seus filhos a mais benefícios através de uma maior
eliminação de parasitas.
Várias outras plantas também são eficazes na eliminação de ver­
mes. Se após três meses de tratamento o problema persistir, podemos
mudar 0 tipo de planta ou repetir qualquer planta que foi eficaz nos
meses anteriores. Nós podemos usá-las em combinações, misturar al­
gumas plantas de uma vez ou tomá-las individualmente. As formula­
ções de plantas que devem ser consideradas são extratos alcoólicos, em
óleo ou infusão e incluem as seguintes plantas:
• Cravo da índia (Syzygium aromaticum )
• Arruda (Ruta graveolens)

• Dente de leão ( Taraxacum officinale)


• Genciana amarela (Gentiana lutea)
• Menta (Mentha sativa)
• Artemísia (Artemísia vulgaris)
• Romã (Púnica granatwn L.)
• Abrótano (Artemísia abrotanum )
• Artemísia (Artemísia annuá)
• Açoro (Acorus calamus)

• Catinga-de-mulata ( Tanacetum vulgare)


332 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

• Nogueira negra (Juglans )


• Dictamnus (Dictamnus albus)
• Aquileia (Achillea millefolium )

Comida e Dieta Preventivas


Existem grupos de alimentos que devem ser evitados, caso tenha in­
fecção parasitária. Por exemplo, derivados do leite em geral, açúcares
refinados (sacarose, frutose, xarope de milho), farinha (principalmente
refinada) e com idas extrem am ente doces em geral. Os alimentos e
plantas listados abaixo prom ovem um bom balanço interno do cor­
po e, por conseguinte, tornam -se nossos aliados. Uma boa produção
de ácido estom acal, um nível norm al de bactérias saudáveis e uma
produção de bile adequada tornam im possível a sobrevivência de
parasitas por muito tempo. Os verm es precisam de um ambiente
ácido que venha da quebra de açúcares e putrefação a partir da in­
gestão de alim entos não saudáveis ou processados. É muito impor­
tante comer vegetais crus e sucos de frutas, pois nos fornecem enzi­
mas e outros elem entos necessários para nossa proteção.

Chucrute/sauerkraut (repolho fermentado em sal).


Muitas pessoas possuem níveis baixos de ácido estomacal, que é
a causa de muitos problemas intestinais porque o corpo se torna in­
capaz de se defender dos intrusos. O suco de sauerkraut ou repolho/
sauerkraut é um dos estimulantes mais poderosos para seu corpo pro­
duzir o ácido estomacal. O uso de alimentos fermentados não pasteu­
rizados (água de kefir, molho de soja, pasta de soja fermentada, etc.)é
altamente recomendado por seu estímulo de flora bacteriana benéfica
que é responsável por gerar o controle sobre os parasitas. Tome algu­
mas colheres cheias de suco de repolho antes das refeições ou, melhor
ainda, suco de sauerkraut, pois isso ajudará a melhorar a sua digestão.
Nota do Autora: eu não recomendo soja, de forma alguma, para
ninsuém com no espectro do autismo.
Passo 3: Protocolo Antiparasitário Kalcker 333

Alho
O alho, comido regularmente, torna o estômago e intestino um
ambiente letal para os parasitas, oferecendo proteção constante. O
alho é um ótimo remédio caseiro para eliminar os parasitas intestinais
de forma natural. Ele foi usado por muitas culturas diferentes como a
chinesa, grega, romana, indiana e babilónica.
0 alho ainda é usado hoje em dia pelos praticantes da medicina mo­
derna. É usado fresco e na forma de óleo. O tratamento mais simples é
comer três dentes de alho todas as manhãs ou tomar uma colher de chá
de óleo de alho. Como alternativa, misture o alho triturado em um pouco
de água fria e beba a mistura imediatamente. Outra receita é cortar e tri­
turar quatro dentes de alho, colocá-los no leite e deixar a mistura assen­
tar durante a noite. Tome o líquido enquanto em jejum no dia seguinte.
Semente de abóbora

As sementes de abóbora contêm uma substância chamada pipera-


zina. Ela atua paralisando os parasitas, o que permite que eles sejam
removidos com facilidade.
Podemos achar a piperazina comercialmente em formulações de
farmácia de manipulação ou naturalmente, conforme dito, nas semen­
tes de abóbora. Este método tradicional de eliminação de vermes vem
sendo usado em todo o mundo desde tempos imemoriais. Existem al­
gumas fórmulas tradicionais eficazes. Descrevemos uma delas abaixo:
Utilize um copo de sementes de abóbora sem casca e amassadas
(cerca de 8o sementes). Misture-as com água de coco e duas colheres de
sopa de mel. Tome a mistura com mais de três horas de estômago vazio.
Não se alimente durante este período de três horas. No final dessas três
horas, tome o óleo de mamona para eliminar os parasitas rapidamente.
Mamão e Sementes de Mamão
Apapaína é uma enzima digestiva existente no mamão que é capaz
de decompor a camada externa de parasitas adultos. O suco leitoso do
mamão não maduro é um agente poderoso para destruir nemátodos. A
dose para adultos é uma colher de sopa de suco de mamão verde fresco.
3 34 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

uma quantidade igual de mel e três ou quatro colheres de sopa de água


quente. Duas horas depois, administre uma dose de óleo de mamona
misturado com leite morno. Esse tratamento deve ser repetido por dois
dias, se necessário. Para crianças entre sete e dez anos de idade, me­
tade dessa dose deve ser administrada. Para crianças abaixo dos três
anos, uma colher de chá (5ml) da mistura é suficiente.
As sementes de mamão também são úteis para este fim, pois elas
são ricas em papaína e caricina. Para cada colher de sopa de sementes
trituradas e frescas, acrescente uma quantidade igual de mel. Tome a
dose de uma colher de chá (sml) diariamente de manhã ou à noite com
o estômago vazio por dez dias, descanse cinco dias e repita o ciclo três
vezes. Recomendamos o uso de purgante.
Gengibre
O gengibre não somente ajuda a combater parasitas intestinais,
mas também reduz as náuseas e podem ajudar a acalmar os nervos.
Por centenas de anos, o gengibre fresco mostrou-se altamente bem-su­
cedido na destruição dos vermes intestinais. A forma mais comum de
consumir gengibre é cru ou por infusão. O extrato de gengibre também
pode ser usado para regar vários alimentos.
Própolis
Própolis é uma substância semelhante à resina acumulada por abe­
lhas a partir da casca e brotos de folhas de árvores para ajudar a desinfetar,
construir e manter suas colmeias. A própolis é usado pelos seres humanos
há pelo menos 3.000 anos. Seu uso se deu entre os egípcios e romanos e
continua sendo usada atualmente. Devemos aos gregos 0 nome pro, que
significa “antes” e polis, que significa “cidade”. Isso se traduz como “defe­
sas para a cidade” ou “defensor da cidade”. Graças à ação antibiótica da
própolis, que protege contra a atividade dos vírus e bactérias, a colmeia é
um dos locais mais estéreis conhecidos na natureza.
Muitos estudos científicos mostraram a atividade antiparasitária
da própolis. Por isso, ela é recomendada para o tratamento de: Giárdia,
amebas e nemátodos e também para infecções intestinais causadas por
bactérias granpositivas.
Passo 3: Protocolo Antiparasitário Kalcker 335

Tome própolis, diluída em água ou suco de frutas para o tratamen­


to antiparasitário por sete dias, com o estômago vazio. Utilize a própo­
lis padronizada a 30%, seja na forma de tintura ou cápsulas de própo­
lis. Tome três gotas por quilo de peso ou três cápsulas meia hora antes
de cada refeição. Um ciclo de tratamento de sete dias deve incluir sete
dias de uso, seguido por sete dias sem uso. Repita de três a cinco vezes,
para garantir a eliminação completa de parasitas ou bactérias. A repe­
tição do tratamento é essencial para interromper os ciclos reprodutivos
bacterianos. Ao repetir o tratamento ao menos três vezes, a eliminação
eficaz dos parasitas é garantida. Os benefícios da própolis é que não
tem efeitos colaterais, é bem tolerada e altamente eficaz.
Casca de Romã
A casca de rom ã contém um alcaloide conhecido como punici-
na, que é altam ente tóxica para m inhocas. É usado por decocção
da casca da raiz, caule ou fruta. A casca da raiz é preferível por­
que contém uma quantidade m aior de alcaloide do que a casca do
tronco. Esse alcaloide tam bém é altam ente tóxico para as tênias. A
decocção fria da casca da raiz, de preferência fresca, deve ser dada
em doses de ço m l a i8 o m l, três vezes ao dia (para adultos), com
intervalos de uma hora entre as doses. Deve-se tom ar um purgante
após a última dose. Para as crianças, a dose adequada é de 20ml a
6oml. Uma decocção é preferencialm ente usada para elim inar soli­
tárias (tênia, Taenia Solium ).
Cenouras
A cenoura é um outro rem édio caseiro eficaz para elim inar os
parasitas intestinais nas crianças. Os constituintes quím icos das
cenouras atacam as pragas, im pedindo seu desenvolvim ento. Um
dos tratamentos naturais mais eficientes para crianças é tom ar um
copo pequeno de cenouras raladas todos os dias até o problem a
ser eliminado.
Condimentos
As plantas de condimentos também são armas poderosas para uso
em nossa culinária diária. Desde os tempos antigos, a humanidade tem
330 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

usado essas plantas para controlar doenças parasitárias. Os itens abai­


xo são mais interessantes devido aos seus efeitos:
• Pimenta Caiena
• Canela
• Cravos da índia
• Páprica
• Pimenta
• Estragão
• Tomilho
• Cúrcuma

Obrigada Andreas e Miriam por compartilhar o que eu sei que será


muito esclarecedor, não somente para as famílias de crianças com autis­
mo, mas para as pessoas de todo mundo que sofrem dos sintomas mis­
teriosos relacionados às infecções parasitárias. Gostaria de compartilhar
um fato interessante sobre infecções parasitárias antes de passarmos para
Perguntas Frequentes sobre parasitas e o protocolo antiparasitário.
“Temos um grande problema com parasitas bem aqui nos EUA.
Só que não está sendo combatido.”5 - Doutor Peter Wina, Chefe de
Pato-Biologia no Instituto de Pesquisa Walter Reed Arm y em 1991. (0

problema existia em 1991, e com os parasitas modernos da globaliza­


ção sendo mais prevalentes do que nunca, eles continuam não sendo
combatidos.
Perguntas Frequentes Sobre Parasitas
Eu mostrei ao meu médico de família as fotos dos vermes
que encontramos. Ele acha que não são parasitas, apenas
muco. Como posso ter certeza?
Pode ser difícil identificar os parasitas e a m aior parte dos clíni­
cos gerais não é treinada para isso. Alguns pais têm sucesso com 0
veterinário local, que analisa as am ostras em seu consultório. Como
um teste rápido, pode-se jo gar água fervendo sobre a amostra. Se
dissolver, provavelm ente é biofilm e ou muco. Se resistir à lavagem,
Passo 3: Protocolo Antiparasitário Kalcker 337

provavelmente é parasita. Infelizm ente, sabe-se que a m aior parte


dos exames de fezes resulta em falsos negativos. Se for jogada água
quente nos parasitas, eles não dissolvem . O muco dissolve em qual­
quer água— seja ela quente ou fria.
O Controle Antiparasitário Kalcker pode ser feito duran­
te a gravidez?
Não. Não faça nenhum tipo de desintoxicação ou protocolo an­
tiparasitário enquanto estiver grávida ou am am entando. Qualquer
desintoxicação irá liberar toxinas na corrente sanguínea que pode­
riam impactar negativam ente o feto em desenvolvim ento ou o bebê
em fase de am am entação. Caso planeje engravidar, seria aconselhá­
vel fazer qualquer desintoxicação ou procedim ento de elim inação
de vermes antes da gestação.

Quando é apropriado interromper o controle antiparasi­


tário? Em outras palavras, toda criança neste protocolo pre­
cisa do CD e de outras partes do Protocolo Antiparasitário ou
existem algumas que só precisam do CD? Essa á uma questão
fundamental, já que esses protocolos estão juntos e nem toda
criança pode necessitar de ambos. Fizemos o Protocolo Anti­
parasitário e nunca expeli parasitas, então não tenho certeza
quanto ao meu filho.
Geralmente o Protocolo Antiparasitário é repetido por 12-18
meses, às vezes até menos do que isso. O mais im portante é se cer­
tificar de que não há ovos fertilizados que possam ser chocados pos­
teriormente. Como é m uito difícil saber se existem ovos restantes,
é importante concluir o tratam ento de 12-18 meses. O Protocolo
Antiparasitário é um protocolo com pleto e baseado em m uita pes­
quisa para assegurar os melhores resultados. O Protocolo A ntipa­
rasitário, juntam ente com o CD, tem se m ostrado um dos m étodos
mais eficazes para curar o autismo regressivo. Os parasitas são cí­
clicos e precisam ser tratados como tais. Você deve continuar com o
protocolo antiparasitário até mais nenhum parasita ser visto - seja
no comportamento ou, de fato, nas fezes.
338 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

O que é o processo de toxificação de vermes no cérebro?


Ascaris lum bricoides (nem átodo), por exem plo, produz no
m ínim o cinco to xin as diferentes: M alond iald eíd o, am ónia, his-
tam ina, form ald eíd o e m orfina. O m alond ialdeíd o é responsável
pelo d esgaste oxidativo e é m u tagên ico .7A am ónia, que pode levar
à h iperam onem ia, pode ser responsável por convulsões, tremo­
res, m ovim entos repetid os para frente e para trás, má coordena­
ção, retardo do crescim ento, agressão, letargia e outros sintomas.
A com paração entre a h iperam onem ia e os sintom as conhecidos
com o autism o regressivo revela sem elhanças impressionantes.
A lgu n s estudos de lab o ratório m ostraram que o form aldeído afe­
ta os sistem as lin fático e h em atopoiético. A m orfina inibe as rea­
ções n ervosas e desacelera o peristaltism o in testinal. Ela também
im pede que o sistem a im unológico localize os parasitas e haja
para com batê-los. Por esse m otivo, m uitas vezes não se consegue
id en tificar os p arasitas. A pen as lo calizam o s os parasitas quanto
a infecção é aguda, não crônica. Isso se deve ao fato de as reações
IgE ou IgM serem alterad as pela m orfina. A histam ina pode levar
à inflam ação crônica no corpo.
Como família, esperamos fazer o CD e protocolos anti-
parasitários por algum tempo. Como saberemos quando pa­
rar? Devemos esperar por alguns meses até que nos certifi­
quemos de que não temos mais nenhum sintoma?
Fazemos o protocolo até a plena recuperação ser alcançada.
Estamos fazendo a dose oral plena de CD e o Controle
de Parasitas. Estamos vendo algumas mudanças incríveis,
mas não vemos os vermes. Estamos fazendo alguma coisa
errada?
O CD afeta os parasitas de diferentes tam anhos. Pode-se estar
elim inando os parasitas que não seriam detectáveis a olho nu ou os
nem átodos que são m uito pequenos e, por isso, difíceis de detectar
nas fezes.
Passo 3: Protocolo Antiparasitário Kalcker 339

Por que meu filho tem tanta deficiência de vitaminas?


Em geral, a m aior parte das crianças com autism o tem d e fi­
ciência de vitam in as. Em prim eiro lugar, m uitos elem en tos p a to ­
gênicos se alim en tam de vitam in as que são do hospedeiro, e os
helmintos particu larm en te adoram B i2 e ferro. Já que m uitos de
nós, principalm ente aqueles que vivem em clim as frios, não to ­
mam sol o suficien te, som os d eficien tes em vitam in a D. O cálcio
é usado pelo corpo com o antagon ista para a in flam ação ácida.
Toda a acidez no corpo é com pensada pelo cálcio e, por isso, é g e ­
ralmente baixo nas crian ças do espectro. À m edida que as nossas
crianças vão se curando, essas d eficiên cias vão desaparecen d o e
ahomeostase retorna.

Eu acabei de dar mebendazol ao invés de pirantel esta


manhã. O que eu devo fazer?
Não se preocupe. Amanhã é um novo dia e você pode começar de
novo. Dê o mebendazol com a dose marcada para amanhã.

Não são alguns dos parasitas bons para nós e ajudam a


nossa imunidade e a cura do intestino?
Parasita é definido como um ser vivo dependente do hospedeiro
para sobrevivência, em detrimento do hospedeiro.
Para aqueles de vocês que continuam com o protocolo an­
tiparasitário na lua nova, quantos dias vocês o fazem? Agora
já se passaram 3 dias da lua nova.
Algumas pessoas tratam por um mês. O protocolo Kalcker em
si dura 18 dias. Cada fam ília tem de achar um protocolo ao qual se
ajuste. Algumas pessoas utilizam 0 m ebendazol 3 dias antes da lua
nova, no próprio dia e três dias após. Outras fam ílias utilizam rem é­
dios herbais nos dias de descanso. Caso se consulte com um profis­
sional de saúde, essa seria uma pergunta a ser feita. Cada criança é
única e tem necessidades diferentes no que se refere ao tratam ento
de parasitas.
3 40 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Porque os vermes vivos não são digeridos? Venenos?


Os helmintos vivos são protegidos por um muco glucosoide com
íons positivamente carregados que os torna resistentes ao ácido esto­
macal ou fluidos digestivos. Quando eles morrem, o muco se separa
do helminto, deixando-os abertos às enzimas digestivas. Muitas vezes
vemos o muco, assim como os helmintos, semidigeridos, nas fezes de
pessoas que utilizam o protocolo.
Todo mundo na família precisa fazer o protocolo an-
tiparasitário ao mesmo tempo? Com ou sem CD, enemas,
terra de diatomáceas, Rompepiedras/quebra pedras e
óleo de mamona? Minha filha (neurotípica) irá tomar as
drogas antiparasitárias, mebendazol e pamoato de pi-
rantel, mas não esses outros ingredientes do protocolo
antiparasitário.
Toda sua família precisa fazer o protocolo ao mesmo tempo, ou
corre-se o risco de reinfecção. Os membros neurotípicos da família de­
vem fazer o máximo do protocolo possível. Se alguém apenas irá tomar
os medicamentos, então, tudo bem. Entretanto, sinto que quanto mais
for feito, melhor.
Preciso separar a planta neem do CD?
Sim, eu dou a neem com comida, e a separo do CD por pelo menos
uma hora.
Se eu não vejo quaisquer vermes, isso significa que meu
filho não tem parasitas?
Só porque você não vê os parasitas, não necessariamente significa
que não haja nenhum. Por exemplo, Toxocara canis ou Toxocara cati,
que são muito comuns em nossos animais domésticos (e podem in­
fectar seres humanos como Toxocariasis), não são expelidos no bolo
fecal. Algumas famílias que fazem o protocolo não veem os vermes até
o sétimo mês.
Passo 3: Protocolo Antiparasitário Kalcker 341

Em que medida o resto de nós precisa fazer o protocolo


CD? É a mesma medida que usamos para nossos filhos ASD?
E, é necessário fazer todo o Protocolo Antiparasitário ao lon­
go de todos os 12 meses? Existe algum atalho para pessoas
mais saudáveis?
Todos os membros da família, incluindo os animais, precisam es­
tar sob tratamento antiparasitário por um ano e, posteriormente, rea­
lizar uma manutenção vitalícia. Conforme mencionado antes, com os
membros neurotípicos da família, se faz o melhor que se pode, mas as
medicações antiparasitárias são cruciais para impedir a reinfecção.
A terra de diatomáceas é agregadora e, por isso, deve ser
dada distante dos alimentos, medicação e suplementos?
Não. Não é agregadora. Pode ser dada com ou sem comida e não
afeta a medicação ou suplementos.

Você tem que fazer o Protocolo para sempre mesmo que


esteja totalmente curado ou existe um plano de manutenção?
Quando a criança chega até onde se deseja, pode-se começar a tirar
algumas coisas. Então, aplicamos a dosagem de manutenção de CD;
uma dose às segundas-feiras e uma outra às quintas-feiras. Fazemos
0 Protocolo Antiparasitário por uma semana a cada três meses, pois
vivemos em um mundo de parasitas. É um bom remédio preventivo
para todas as pessoas. Á água do oceano também é boa para todos nós.
Consulte o Capítulo 13 (página 319) para ler o plano de manutenção
completo.
O CD mata os parasitas?
Sim. O CD mata amebas, Giardia lamblia, e outros parasitas me­
nores. O CD não mata os macroparasitas maiores devido à sua resis­
tência maior ao desgaste oxidativo.
Quando se pode iniciar o protocolo antiparasitário antes
de alcançar a dose total de CD?
A cura do autismo é uma maratona, não uma corrida de curta
duração. A questão é curar com a menor quantidade de agravo pos­
342 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

sível. Por isso, deve-se estar com a dose plena de CD antes de come
çar a acrescentar os enemas e banhos. Caso esteja vendo reações de
Herxheimer, então não comece ainda. Mas é claro que as pessoas de
vem julgar a situação e tomar suas próprias decisões.

Em que parte do intestino os helmintos vivem? Os ene-


mas de CD (300 ml) os alcançam?
Isso depende do tipo de helmintos. Há mais de 300 helmintos dife­
rentes, então eles podem estar em vários locais diferentes. Entretanto
a maior parte vive no intestino delgado. Alguns colocam ovos no reto
O tamanho da pessoa irá ditar que altura o enema irá alcançar.
Deve-se dizer aos seus filhos que eles têm vermes? De­
ve-se mostrar a eles? Eles ficam assustados? Meu filho se
interessa muito sobre tudo e faz 4.000 perguntas em um
dia. O que eu digo a ele?
Como lidar com essa situação é algo único e específico de cada fa­
mília. Não existe certo e errado aqui. Seguem abaixo algumas suges­
tões que recebemos de famílias que fazem o protocolo:
Não. Meu marido estava me contando uma história de
quando ele era criança sobre outra criança com quem os ou­
tros implicavam o tempo todo por ele ter vermes. Ele ainda
lembra disso. Então, não vou contar para os meusfilhos.
Meus filhos (idades 10 e 7 anos) sabem sobre os ver­
mes porque nós conversamos sobre sua doença de Lyme
e outros sintomas por um longo tempo. Acho que isso os
ajuda a entender por que eles ficam de mal humor ou do­
entes e porque os enemas ajudam. Mas acho que cada
criança é diferente. O risco é que as crianças talvez con­
tem isso para os amigos. Eu digo a elas que isso é uma
informação particular e que muita gente tem vermes, mas
algumas pessoas têm mais e ficam doentes por causa de­
les. E eu lhes contei até que a maior parte dos médicos não
sabe disso, mas aos poucos as pessoas estão aprendendo e
se defendendo mais conti'a isso e tendo uma alimentação
F
Passo 3: Protocolo Antiparasitário Kalcker 343

melhor, etc. Meus meninos gostam de ver os grandes e re­


gistrar os recordes. Eles gostam de mostrar os recordes
ao irmão. Acho que isso é coisa de meninos.
Eu tenho um filho de 10 anos e digo a ele que nós temos
parasitas. Eu não mostrei nada a ele. Eu peço que saia do
banheiro quando eu começo a investigar suas fezes.
Meu filho defecou e expeliu MUITOS vermes, lombrigas
e me refiro a centenas. Esse é apenas nosso segundo dia com
CD (1/2 Sota em 3 ° ml)> então ficou um pouco assustado.
Mais alguém começou dessa forma? Como aconteceu desse
momento em diante?
Eu vi isso várias vezes. Eu fico MUITO animada com isso. Todo
mundo tem autismo de forma um pouco diferente. Mas, se localizamos
os vermes cedo, em muitos casos, a recuperação começa cedo também.
Talvez esse seja o caso do seu filho.
Eu entendo que até alimentos orgânicos precisam ser la­
vados adequadamente. Qual a melhor forma de lavar minhas
frutas e legumes?
Os ovos de Ascaris são resistentes a UV e conseguem resistir a um
pH entre 2 e 11.5. Os ovos são mortos ao serem aquecidos até aproxi­
madamente 6o°C (i40°F). Borrife suas frutas e legumes com spray de
CD. 10 gotas por 30ml de água. Não precisa enxaguar.
Alguém observa um grande ímpeto de crescimento após
iniciar o protocolo antiparasitário?
Muitos pais relataram que seus filhos retomam o crescimento, as­
sim como 0 ganho de peso. Nenhuma surpresa real, levando em conta
que estamos recuperando 0 que os parasitas tiraram deles.
É necessário tratar de nossos animais domésticos se eles
estiverem tomando medicação para verme do coração?
Sim, a medicação para verme no coração não trata dos parasitas intes­
tinais, que podem infectar nossos filhos e a nós mesmos. Precisamos eli­
minar os parasitas de nossos animais domésticos, assim como os nossos.
3 44 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Colocamos “cáscara sagrada” no lugar do óleo de mamo­


na porque para meu filho e para mim é difícil tomar o óleo.
Posso fazer isso?
Cáscara sagrada não é a mesma coisa que óleo de mamona e não
faz parte do nosso protocolo. Uma solução alternativa é óleo de mamo­
na líquido ou comprar óleo de mamona em cápsulas gelatinosas. Serão
necessários muitos, mas isso realmente resolve o problema do gosto.
Meu filho está com muito Trichinella spiralis, que é um
nemátodo de carne vermelha ou de porco mal cozida. É raro
nos EUA, então, estou me perguntando como meu filho pe­
gou isso. Alguma ideia? Não damos carne mal cozida para as
crianças aqui e não comemos carne de porco.
Nesse m om ento não vem os uma relação entre Trichinella spi­
ralis e autism o. Pode ser uma infecção m ultiparasitária ou um diag­
nóstico errado. Além do protocolo padrão, seu filho pode precisar
de mais algum a coisa. Eu procuraria um m édico para a dosagem
apropriada e apenas se seu filho tiver um diagnóstico definitivo de
Trichinella spiralis.
Como sabemos se há parasitas no cérebro e o que pode­
mos fazer a respeito?
Os parasitas no cérebro são muito raros. (De acordo com o CDC,
a cisticercose é uma infecção parasitária do tecido, causada pelos
cistos larvais de tênia da carne de porco. Esses cistos larvais infec­
tam o cérebro, m úsculos ou outros tecidos e são uma grande causa
de convulsões na m aior parte dos países em desenvolvim ento. Uma
pessoa adquire a cisticercose ao ingerir ovos excretados por uma
pessoa que tenha tênia in te s tin a l.)6 As larvas podem ser vistas em
um exam e específico. M uitas pessoas supõem que o problem a que
causa transtornos com portam entais ou m entais deve estar locali­
zado no cérebro. Entretanto, o problem a provavelm ente existe em
outro lugar. Se o sangue contém toxinas, isso irá afetar o cérebro.
Por exem plo, se ingerir álcool dem ais, seu cérebro, sistem a nervo­
so, etc., será afetado, mas o problem a não é no cérebro em si. Nós
Passo 3: Protocolo Antiparasitário Kalcker 345

podemos pensar da m esm a form a sobre os parasitas. Os produtos


químicos que eles produzem terão efeitos no cérebro. Entretanto,
raramente os parasitas serão localizados ali.
Os parasitas causam autismo? Se esse é o caso, por que
não é toda criança com parasitas que tem autismo?
0 autismo regressivo vem sendo chamado de vacinose parasitá­
ria pelo Doutor Andreas Kalcker. Essa é uma reação cruzada entre a
criança com parasitas que recebe determinadas vacinas. É necessário
pesquisar mais um pouco para se ter uma resposta definitiva.
Por que os testes de laboratório normais não acham os
parasitas?
De forma geral, os testes laboratoriais precisam achar criaturas
ou ovos vivos. Os ovos só estão presentes em determinados dias do
mês, e mesmo nesses dias eles não estarão necessariamente presentes
em determinada amostra de fezes. Os vermes vivos são extremamente
raros nas fezes porque eles costumam ser eliminados apenas quando
morrem. Eles dificilmente são excretados nas fezes. Além disso, se eles
morrerem internamente, eles podem ser digeridos, no todo ou em par­
te, dentro de nossos corpos antes de serem expelidos.

Alguns laboratórios são melhores do que outros? Vale a


pena levar uma amostra de fezes ao veterinário mesmo que
eles enviem para outro lugar ou apenas se eles analisam as
fezes sob o microscópio?
Não descobrim os um laboratório que ache os parasitas de for­
ma consistente. M etam etrix™ identificou parasitas, mas em nossa
experiência e na experiência de fam ílias que eu ajudei, não d esco­
brimos um laboratório que fosse consistente. Só vale a pena levar
a amostra ao veterinário se ele fizer a identificação de parasitas via
microscópio.
Combantrin® está disponível em forma de comprimidos e
líquida. Qual forma é a melhor?
Eu detesto o líquido e nunca uso. Ele pode ter corantes e sabores
346 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

acrescentados. Caso não consiga achá-lo sem aditivos, eu usaria ape­


nas o mebendazol, ao invés de usar pirantel com aditivos.
Por que não há drogas sistêmicas no protocolo?
Elas não são necessárias nesse Protocolo. O tratamento dos parasi­
tas sem drogas sistêmicas é muito mais seguro e fácil para o corpo. Os
tratamentos sugeridos utilizando mebendazol e pamoato de pirantel
quase não são absorvidos pelo corpo, o que significa que não acrescen­
tamos mais toxinas a um corpo já sobrecarregado.
Quando é que uma criança precisa de drogas sistêmicas?
Essas drogas só são necessárias apenas para determinados
parasitas, como cisticercose, que é causada por tênias, ancilósto-
mo, Trichinella spiralis (do porco), ou outros helm intos difíceis de
m atar. Esses parasitas podem ser identificados por exame de san­
gue. O m édico pode prescrever rem édios sistêm icos, dependendo
da situação.
Devo começar na lua nova, se o comportamento do meu
filho declinar?
O Protocolo Antiparasitário Kalcker completo de 18 dias sempre
começa antes da lua cheia. Entretanto, alguns pais descobriram que,
tratando os parasitas por 3 dias durante a lua nova, eles estão aptos a
passar pela luva nova, assim como pela lua cheia, com pouquíssimos
problemas, ou nenhum.
Existe alguma época no calendário lunar quando é nor­
mal não existir vermes nas fezes? (Nós não encontramos ne­
nhum durante a lua nova).
Mais pesquisas são necessárias para que isso seja definitivamente
determinado.
Passo 3: Protocolo Antiparasitário Kalcker 347

Hero Guy dando uma olhadinha no Protocolo.


CAPITULO 9
PASSO 4 -
O U TR O S S U P LE M E N TO S

"Um dos primeiros deveres do médico


é orientar as massas a não tomarem rem édio."
— William Osler

naioria das famílias que seguiram o presente Protocolo e recupe-


aram suas crianças utilizou uma combinação destes suplementos
adicionais juntam ente com o CD. Cada combinação de suplemento é
completamente única, dependendo dos sintomas da criança, e como
a criança reage a cada intervenção. E se após a dieta, o Protocolo CD
completo e três Protocolos Antiparasitários Kalcker ainda estivermos
lidando com um diagnóstico de autismo, as famílias deverão começar
a adicionar os suplementos em seguida. Esta seção é sobre “negócios
inacabados”. Eu gosto de fazer três protocolos antiparasitários Kalcker
antes de adicionar suplementos porque os parasitas adoram suple­
mentos, especialmente a vitamina Bi2 e ferro.
Eu sinto que, quando suplementamos as deficiências em crianças
com infecções parasitárias subjacentes,essa prática pode resultar em
parasitas resistentes. Nós não estamos tornando a criança mais sau­
dável; nós estamos tornando os parasitas mais saudáveis e fortes. Se
uma suplementação significante faz pouco ou nada para alterar os va­
lores de laboratório em exames de sangue, urina e fezes, então é justo
dizer que temos uma falha em nossa abordagem. Os elementos pato­
gênicos e parasitas podem causar deficiências de vitaminas/minerais.
Se os destruímos, em vez de alimentá-los com a suplementação adicio­
nal, estaremos nos concentrando na causa principal dos sintomas que
Passo 4 - Outros Suplem entos 349

chamamos de autismo.
Quando voltei da nossa primeira visita médica do Defeat Autism
Now! (Derrote o Autismo Agora!), eu tinha milhares de dólares em su­
plementos que não sabia como usar. Continuamos indo a diferentes
médicos na esperança de encontrar o que tinha a resposta. Em certo
ponto, Patrick estava usando um protocolo prescrito e supervisiona­
do por um médico o qual determinava o uso de mais de 70 diferentes
suplementos por dia. Ele parecia pior durante todo o período de nove
meses durante 0 qual seguimos esse protocolo. Em retrospectiva, todos
aqueles anos de suplementação tornaram mais difícil a eliminação dos
patógenos de Patrick. É por isso que este protocolo está focado nos
excessos em vez de nas deficiências das crianças com um diagnóstico
de autismo. Se ao eliminar os excessos de vírus, bactérias, cândidas,
parasitas e metais pesados podemos ver uma redução nos sintomas co­
nhecidos como autismo, então, por fim conseguiremos alcançar a cura
completa.

Normalmente, quando novas famílias me procuram, elas me en­


viam uma lista de todos os suplementos que a criança está tomando.
Eu frequentemente vejo listas de mais de 30 suplementos que correm
0 risco de serem combinados de maneiras que podem acabar anulan­
do os seus efeitos. Por exemplo, os probióticos são dados pela manhã
com 0 café da manhã, ou GABA com alimentação. Ambos estão incor­
retos; probióticos são administrados sozinhos à noite, antes de dormir,
e GABA é sempre tomado sem alimentação. Se houver uma razão legí­
tima para um determinado suplemento, então deverá ser administra­
do da forma correta, ou será apenas excesso no corpo e mais estresse
sobre os órgãos de desintoxicação.

A seguinte lista de suplementos pode ser considerado após A Die­


ta, Água do mar, CD e três meses do Protocolo de Antiparasitário Kal-
cker (exceto probióticos e enzimas que podem começar no primeiro
dia). Este capítulo é para ser utilizado como ponto de partida para a
sua própria investigação sobre estes suplementos. Esta lista contém
referências e os sites utilizados nesta pesquisa com informações mais
pertinentes sobre os produtos.
3 50 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Probióticos
A grande maioria das famílias que recuperaram seus filhos com
o presente Protocolo usou o probiótico da marca THERALAC®. É um
probiótico, mais um probiótico em uma cápsula que pode resistir ao
ácido estomacal, o que o permite passar para o intestino delgado, onde
as bactérias benéficas são necessárias. O THERALAC® contém três lac­
tobacilos e duas cepas de bifidobactérias.
O parágrafo a seguir foi ligeiramente modificado a partir do site
www.theralac.com. onde você pode encontrar mais informações. P0r
favor, visite o site para obter detalhes sobre as referências contidas nos
textos.' Os dois parágrafos seguintes foram tirados de fontes diferen­
tes e ajudam a explicar os benefícios do THERALAC®, especificamente
para crianças no espectro.
Os probióticos são definidos como: “m icrorganism os vivos que,
quando adm inistrados em quantidades adequadas, conferem um
benefício à saúde do hospedeiro” (O rganização M undial da Saú­
de 2001). De acordo com a Associação Internacional de Probióti­
cos (AIP), os benefícios dos probióticos podem incluir redução da
diarreia causada por antibióticos e rotavírus, alívio de sintomas de
intolerância à lactose, alívio de sintom as de alim entos e alergias
de pele em crianças, redução de infecções recorrentes em ouvido e
bexiga, e outras indicações positivas.
Como o TH ERALAC pode beneficiar meu sistema imunológico?
Cinco cadeias probióticas de THERALAC® trabalham em unísso­
no para apoiar 0 sistema imune das mucosas na superfície intestinal;
sinais de ativação são então enviados para 0 sistema imune sistêmico
do organismo. Este é um processos suave e controlado pois as cepas de
THERALAC® são benéficas. Essencialmente, 0 sistema imunológico é
colocado em estado de alerta para que fique pronto para agir rapida­
mente se houver uma manifestação de microorganismos patogênicos.2
Muitas crianças com autismo têm problemas digestivos crônicos.
De fato, sintomas gastrointestinais em crianças autistas frequentemen­
te aparecem pela primeira vez em conjunto com as alterações iniciais
Passo 4 - Outros Suplem entos 351

jflocionais e comportamentais durante o aparecimento do autismo,


levando os pesquisadores a suspeitarem de uma conexão entre o cére-
bro e o instestino.3
Normalmente, as proteínas são digeridas por enzimas em fases;
rimeiro a peptídeos; em seguida, para componentes de aminoácidos
menores, que são absorvidos nos capilares sanguíneos na mucosa in­
testinal. Os peptídeos maiores são geralmente incapazes de atravessar
a barreira da membrana mucosa; quando conseguem, no entanto, po­
dem atuar como opióides que afetam neurotransmissores no cérebro,
causando comportamentos ou atividades anormais. Esses peptídeos
incompletamente digeridos - conhecidos como exorfinas casomorfi-
na e gluteomorfinas geralmente vêm de proteínas do leite, tais como
a caseína, ou a partir do trigo (glúten), e são estruturalmente seme­
lhantes à morfina. A formação de peptídeos em excesso no intestino
está possivelmente associada a atividade de enzima de baixa qualida­
de, ou de fornecimento insuficiente de enzimas necessário à “quebra”
molecular destes peptídeos. Então, se nós repararmos o desequilíbrio
de organismos bacterianos benéficos no intestino e o revestimento do
intestino, enquanto os agentes patogênicos causadores da desbiose são
eliminados, teremos a oportunidade de curar crianças com autismo. Os
probióticos podem ser utilizados para melhorar a qualidade da mucosa
intestinal.2
Além de auxiliar na reparação do revestimento do intestino e me­
lhorar a digestão, há também evidências de que probióticos podem aju­
dar com a desintoxicação de metais pesados, como o mercúrio tóxico.
O parágrafo a seguir foi retirado da apresentação “Biologia intesti­
nal e tratamento”, pelo Dr. Anju Usman:

A literatura emergente está mostrando o efeito benéfico dos


probióticos orais sobre os sintomas de humor e ansiedade. Em
um estudo duplo-cego, controlado por placebo em grupo ran-
domizado paralelo, o uso diário de probióticos reduziu o stress
psicológico5. Alguns estudos demonstraram o efeito ansiolítico
do uso de probióticos em pacientes com condições críticas.6 Dr.
352 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Vincent Young, da Universidade de Michigan (2009): “o ecos­


sistema intestinal precisa ser preservado; a mudança do ecossis­
tema através de estresses, tais como antibióticos, pode modifi­
car irreversivelmente o ecossistema, com efeitos deletérios”. Dr.
Young estudou os efeitos dos antibióticos sobre os micróbios em
nosso intestino. Ele descobriu que os ratos quando estão sob a
administração de antibióticos particularmente fortes dizimam
completamente toda a sua flora intestinal normal. Ainda mais
impressionante, espécies de clostridium e de fungos são então
capazes de crescer sem as bactérias para impedi-los.
Não há dúvida em minha mente de que os probióticos aju­
daram a colocar o intestino do meu filho em ordem novamente,
ajudaram a melhorar a minha própria saúde e a de milhares de
famílias de crianças no espectro. Os probióticos devem ser admi­
nistrados sem alimentação, exatamente antes de dormir. Desta
forma, eles têm toda a noite para proliferarem no intestino del­
gado, onde são necessários.
Nota especial para aqueles com PANDAS/PANS (Distúrbios
Autoimunes Neuropsiquiátricos Associados às infecções por Strepto-
coccus/Síndrome Neuropsiquiátrica Pediátrica Aguda): Recebemos
relatórios de acordo com os quais alguns portadores de PANDAS/
PANS e/ou crianças mais velhas estavam ficando violentas e tendo
mais comportamentos autolesivos enquanto tomavam probióticos. Es­
teja atento e preste atenção em qualquer mudança de comportamento
quando os probióticos forem acrescentados. Além disso, sabemos que
podemos precisar removê-los por determinado período de tempo!
Ácidos graxos Ômega-3 e Ômega-6
Os ácidos graxos Ômega-3 e Ômega-6 são ácidos graxos poliinsatu-
rados e são considerados essenciais. Os ácidos graxos essenciais devem
ser consumidos, pois seu corpo não pode produzi-los. Eles são impor­
tantes para o desenvolvimento do cérebro, funcionamento correto do
sistema imunológico, do sistema cardiovascular e para o metabolismo
normal. Os ácidos graxos Ômega-3 e Ômega-6 são comumente encon­
Passo 4 - Outros Suplem entos 353

trados na água do mar e óleos vegetais. Embora uma dieta saudável


muitas vezes forneça suprimentos adequados de ambos, a suplementa-
ção às vezes é necessária.
Os ácidos graxos Ômega-3 também ajudam a regular os níveis de
energia, assim como normalizam os níveis de açúcar no sangue. Eles
ajudam a melhorar a concentração e a disposição mental. O uso de su­
plementos de ácidos graxos Ômega-3 ajuda a lidar com a ansiedade,
problemas de humor e depressão. Eles são particularmente significati­
vos no tratamento do autismo. O corpo todo se beneficia da ingestão de
ácidos graxos Ômega-3; do desenvolvimento físico ao relaxamento, da
ansiedade ao nervosismo até o desenvolvimento das células cerebrais;
todos estes aspectos podem auxiliar no tratamento do autismo6. Os áci­
dos graxos Ômega-6 promovem o funcionamento saudável do cérebro
e ajudam com a pele e o crescimento do cabelo, o desenvolvimento dos
ossos e 0 metabolismo. Um equilíbrio saudável de ácidos graxos Ôme­
ga-3 e Ômega-6 promove a saúde do coração e minimiza a inflamação.
0 Ômega-6 também pode ser utilizado no tratamento de alergias, ecze­
ma, osteoporose e tensão pré-menstrual7.
Ao contrário dos ácidos graxos Ômega-3, o consumo excessivo de
ácidos graxos Ômega-6 pode ter efeitos negativos. Por conseguinte, 0
seu consumo deve ser monitorado. Ácidos graxos Ômega-6 em grandes
quantidades podem promover a inflamação no corpo que pode levar a
surtos de eczema, acne e a dores associadas à artrite. Recomenda-se
manter a proporção de 4: 1 de ácidos graxos Ômega-6 para Ômega-3.
Algumas pesquisas têm sido realizadas e sugerem melhorias na
saúde geral, cognição, padrões de sono, interações sociais e contato
visual quando as crianças no espectro estão sob a administração de
suplementos de ácidos graxos essenciais (AGE).8Além disso, outro es­
tudo mostrou os efeitos positivos dos AGE sobre a dispraxia (distúrbio
motor frequentemente associado a desafios cognitivos, comportamen-
tais e sociais). Os participantes mostraram melhora na leitura, escrita
e comportamento durante os períodos de tratamento9.
Eu, pessoalmente, descobri que gosto muito de ômegas da marca
3 54 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Suplementos YES™. O Dr. Brian Peskin postou alguns vídeos muito


informativos no YouTube que discutem os méritos de fontes veganas
de ômega em comparação ao ômega de origem animal. Veja por você
mesmo. Meu próprio filho e muitas outras crianças acostumaram-se a
tomar uma colher de sopa duas vezes por dia.
L-carnitina
A L-carnitina é um aminoácido essencial que promove níveis neu-
rais saudáveis de acetilcolina, um neurotransmissor importante que
ajuda a memória e a adequada função cerebral. Pesquisas sugerem
que deficiência em L-carnitina pode significar uma série de condições,
incluindo ME/CFS (síndrome de fadiga crônica), diabetes, mal de Al-
zheimer, demência e autismo.
A L-carnitina é composta por dois aminoácidos essenciais: me-
tionina e lisina. É produzida no fígado e nos rins e está presente na
maioria das células do corpo. É necessária para o bom metabolismo da
gordura e ajuda com a concentração mental e a produção de energia.
A L-carnitina transporta os ácidos graxos de cadeia longa através da
membrana mitocondrial para que eles possam ser metabolizados para
produzir energia.
Um ensaio clínico para estudo do uso da L-carnitina como possí­
vel terapia para o autismo demonstrou que as crianças que tomam a
L-carnitina tiveram melhoras em sua capacidade de se relacionar com
as pessoas, no uso do corpo, na adaptação à mudança, na reação ao que
escutam, na comunicação verbal, na sociabilidade, na consciência cog-
nitiva/sensorial e no comportamento fisico/saudável. Alguns artigos
podem ser úteis para melhor compreensão da importância deste ami­
noácido. Confira um artigo de Henke Schultz, “L-carnitine helps kids
with autism, study finds” (L-carnitina ajuda crianças com autismo, de
acordo com estudo), e outro por Emily Singer, “Defects in carnitine
metabolism may underlie autism” (Defeitos no metabolismo de carni-
tina pode ser a base do autismo).
A dose média para a L-carnitina é algo entre de 250-looom g por
dia com alimentação, dependendo do peso e reações.
Passo 4 - Outros Suplem entos 355

gaba

0 GABA (ácido gam a-am inobutírico) é um am inoácido e neu-


rotransmissor (um tipo de produto quím ico responsável pelo tran s­
porte de inform ações a partir de uma célula para outra.) É pro­
duzido naturalm ente pelo corpo, mas tam bém está am plam ente
disponível em form a de suplem ento. Os fabricantes alegam que os
suplementos de GABA podem ajudar a aum entar os níveis de GABA
do cérebro e, por sua vez, tratar ansiedade, stress, depressão e pro­
blemas de sono.
0 sistema GABA atua como uma espécie de filtro de informa­
ções para impedir que os nervos sejam excessivamente estimulados.
Suspeita-se de que este processo de filtragem seja comprometido em
muitas crianças autistas. O comprometimento do sistema GABA pode
sobrecarregar o cérebro com informações sensoriais, levando a mui­
tos dos traços de comportamento associados com o autismo. Também
acredita-se que o GABA desempenha um papel fundamental no desen­
volvimento inicial do cérebro.10
0 Gaba também está envolvido com a produção de endorfinas no
cérebro, o que nos mantém felizes e otimistas; o GABA pode reduzir
o estresse, aliviar a ansiedade e aumentar a capacidade de manter-se
alerta. O GABA pode ser útil para o comportamento, linguagem e pos­
sivelmente até na contenção de convulsões.
0 GABA é usado para o controle da atividade convulsiva e age
sobre os mesmos receptores que a droga Keppra®. O GABA também
é útil para a fala, ajuda a facilitar a linguagem em crianças não-ver­
bais e melhora a linguagem em crianças que estão começando a falar.
Se você estiver administrando GABA ao seu filho, o máximo é de
5.000 mg por dia, dividido em duas doses, uma de manhã e uma à noite,
sempre com estômago vazio. À noite, GABA pode ser dado 15 minutos
após a última dose de dióxido de cloro, com 0 seu probiótico. Eu come­
ço com 250 mg duas vezes por dia, uma de manhã e uma à noite. Então
eu passo a usar a dose diariamente ou a cada dois dias, se tudo estiver
bem. Se você observar sonolência ou irritabilidade, diminua a dosagem.
■330 ^uranao os sintom as Conhecidos como Autismo

5-HTP (5-hidroxitriptofano)
5-HTP, também conhecido como oxitriptano, é um aminoácido
que ocorre naturalmente. Trata-se de um precursor químico para os
neurotransmissores, serotonina e melatonina a partir de triptofano. 0
5-HTP funciona no cérebro e sistema nervoso central pelo aumento da
produção de serotonina. A serotonina pode afetar sono, apetite, tempe­
ratura, comportamento sexual e sensação de dor.
De Saving Eli: One Family’s Struggle (A luta de umafamilia) -
site de produtos de pesquisa em vitaminas:
Embora não se entenda claramente a razão, pesquisadores sabem
que os caminhos da serotonina no organismo são prejudicados
no autismo, contribuindo para distúrbios do sono e do humor.
O triptofano demonstrou ser útil, mas está proibido pela FDA
desde 1989. Observamos que o 5-HTP ajudou imensamente a
acalmar as birras e a aumentar a comunicação com nosso filho."

A 5-HTP é utilizada entre 50 mg e 200 mg, dividida em duas doses, de


manhã e à noite, administradas junto com alimentação. Eu já observei 0
efeito positivo sobre a atenção, foco, sono e ansiedade de crianças autistas.
L-teanina
L-teanina ou gama-glutamilethilamida ou 5-N-etil-glutamina é
um aminoácido comumente encontrado no chá. A teanina é capaz de
atravessar a barreira sangue-cérebro e está relacionada aos efeitos po­
sitivos sobre o humor, estresse e cognição.
O texto abaixo foi extraído do site da L-teanina12.
Muitas pessoas passam por estresse diariamente e estão
procurando formas naturais e seguras de lidar com isso. Por
milhares de anos tem sido sugerido que beber chá verde faz
com que fiquemos relaxados. Recentemente, este efeito de re­
laxamento foi comprovado e funciona por causa de um ami­
noácido chamado L-teanina, que é encontrado no chá. Uma
pesquisa clínica mostra que a ingestão de até 200 mg de L-te-
anina promove a criação de um neurotransmissor “anties-
Passo 4 - Outros Suplem entos 3 57

tresse” muito importante no cérebro chamado GABA ou ácido


gama-aminobutírico. Isto resulta em um estado mental rela­
xado, claro e alerta.

Quando usado em quantidades corretas de forma suplemen­


tar, a L-teanina poderá:

• Reduzir o estresse

• Reduzir tensão nervosa ocasional simples

• Promover o relaxamento sem causar sonolência

• Promover a clareza mental e o foco

• Promover o bom humor

• Promover a capacidade de ficar alerta

• Promover a aprendizagem e a memória

• Ajudar a prevenir tremores causados por cafeína

Eu descobri que quando podemos reduzir estes sintomas em


indivíduos com autismo, podemos obter uma melhora na fala,
na aprendizagem, no foco, na concentração e na atenção. A L-te­
anina é administrada com GABA ao acordar, e também pode ser
administrada ao deitar, se necessário, sempre sem alimentação.
Você pode utilizar até 200 ou 250 mg / dia.

Pycnogenol®
0 Pycnogenol® é um extrato de casca de pinheiro francês marítimo
que age como uma potente mistura de antioxidantes e funciona como
um anti-inflamatório natural, estimula a geração de colágeno e ácido
hialurônico e ajuda na dilatação natural dos vasos sanguíneos, auxi­
liando na produção de óxido nítrico.13
O Pycnogenol® não é um suplem ento que eu uso m uitas vezes
porque é um antioxidante e não pode ser com binado com dióxido
de cloro. No entanto, em algum as pessoas, revelou-se necessário
e útil para a fala e redução de convulsões. Deve ser adm inistrado
com alim entação pela m anhã num a dose entre 25 e 400 m g/dia,
dependendo da necessidade. Pycnogenol® pode não ser adequado
para crianças sensíveis aos fenóis.
358 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

L-carnosina
A L-carnosina é um dipeptídeo dos am inoácidos beta-alaninae
histidina. Encontra-se em alta concentração em tecidos musculares
e cerebrais.
Acredita-se que a L-carnosina estimula as áreas frontais do cé­
rebro, resultando em melhores níveis globais de funcionamento. A
cada dia mais pesquisas mostram que os lobos frontais e temporais
do cérebro controlam a emoção, atividade epiléptica e cognitiva, a lin­
guagem expressiva e o pensamento abstrato. Estudos têm mostrado
que a Carnosina melhora a linguagem, a socialização e o nível geral de
desempenho de indivíduos no espectro do autismo. Estudos também
demonstram que possui propriedades anticonvulsivas, sem os efeitos
colaterais das medicações contra convulsões.
Pesquisas indicam que a L-carnosina evita a formação da placa
amilóide beta, que é encontrada não só em doenças neurológicas como
Alzheimer, Parkinson e autismo, mas também nos olhos em doenças
degenerativas do olho e no pâncreas de diabéticos. Trata-se de um neu-
roprotetor, tendo um estudo provado que o seu uso reduziu a gravida­
de de dano em pacientes com acidente vascular cerebral.14
Chez e colaboradores descobriram que, após oito semanas de
L-carnosina, crianças tiveram melhoras estatisticamente significativas
na Escala Gilliam de Autismo (GARS). Eles relacionaram isto à capaci­
dade provável de a L-carnosina melhorar a função neurológica, talvez,
no córtex15 temporal ou região entorrinal. Esta melhora na função neu­
rológica levou muitas pessoas com quem trabalhei à fala.
Também já vi a L-carnosina ajudar a reduzir convulsões em algu­
mas crianças e aumentar a capacidade de linguagem em outras. É ad­
ministrada duas vezes por dia no café da manhã e no jantar a uma dose
de 200 a 400 mg, 2 vezes por dia. Caso haja hiperatividade, 0 suple­
mento deve ser removido.
Taurina
A taurina é um aminoácido, uma substância química que é uma
parte necessária para a formação das proteínas. A taurina é encontrada
Passo 4 - Outros Suplem entos 359

em grandes quantidades no cérebro, retina, coração e plaquetas. Pode


ser consumida através da ingestão de carne e peixe.
Autismo e Baixa quantidade de Taurina
“Você está perigosamente deficiente em Taurina”16 explora possí­
veis problemas associados à deficiência de taurina. Entre os problemas
observados no artigo está a relação entre autismo e níveis baixos de
taurina. No artigo, o médico Leonard Smith escreve sobre os benefícios
da taurina, alguns dos quais podem ser de interesse das pessoas que
lidam com distúrbios do autismo:
• Ajuda funções do cérebro e sistema nervoso
• Ajuda a eliminar toxinas

• Ajuda na estabilização do cérebro (pode ser eficaz no tratamen­


to de perturbações convulsivas)
A Taurina, como todos os aminoácidos, deve ser dada sem alimen­
tação. A dose máxima é entre 500 e 1.500 mg.
Dimetilglicina (DMG)
DMG, ou dimetilglicina, é um aminoácido que pode ser encontrado
em muitos alimentos comuns, como carnes (especialmente o fígado),
vários grãos e feijão. Tem sido classificado como um tipo de aminoáci­
do que está intimamente ligado à vitamina B.
Também há descobertas interessantes sobre o uso do suplemento
DMG para crianças com autismo. Devido ao fato de muitas crianças
autistas serem incapazes de tolerar contato visual, e algumas terem
problemas para formar frases completas, estudos investigaram se um
aumento no consumo de DMG poderia ajudar a aliviar muitos destes
problemas. Na verdade, o estudo descobriu que quando as crianças
com autismo estavam sob administração de suplemento DMG, elas fi­
caram menos frustradas e mostraram um aumento marcante na fala
e em suas habilidades cognitivas. Atualmente estes estudos ainda são
incipientes; portanto, outros estudos são necessários para determinar
quais efeitos a suplementação com DMG pode exercer sobre crianças
com autismo a longo prazo.
360 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Os parágrafos seguintes foram extraídos do Defeat Autism Now!,s


(Derrotando o Autismo Agora!)
Dimetilglicina (DMG) para o autismo
Por mais de 20 anos o ARI (Autism Research Institute - Ins­
tituto de Pesquisa do Autismo) recebe notícias sobre pais que têm
experimentado a DMG em seus filhos autistas. Em muitos casos,
notavelmente bons resultados foram observados, especialmente na
qualidade da fala. Em alguns casos, convulsões resistentes aos medi­
camentos foram estabilizadas pela DMG. (Veja artigo publicado no
New England Journal o f Medicine, 10-21-82, páginas 1081-1082).
Há uma extensa literatura envolvendo as pesquisas sobre os be­
nefícios de segurança e saúde por parte da utilização da DMG.
Muitos estudos têm demonstrado que a DMG aumenta a eficá­
cia do sistema imunológico, melhora o desempenho físico e atléti­
co dos seres humanos e de outros animais (cavalos de corrida, por
exemplo) e tem, sobretudo, uma grande variedade de efeitos benéfi­
cos. O uso é muito seguro. Eu nunca vi evidência de quaisquer efei­
tos tóxicos ou efeitos adversos significativos.
Muitos pais têm relatado que, dentro de poucos dias após ini­
ciar a suplementação com DMG, o comportamento da criança me­
lhorou visivelmente, um melhor contato visual foi feito, aumento na
tolerância à frustração, melhora na fala, um maior interesse e maior
habilidade em falar também foram observados.
A dose total de DMG é de 900 mg por dia, tomada sem alimentação
ao acordar. Entretanto, é melhor começar com uma dose mais baixa e
trabalhar lentamente até 900 mg por uma semana ou mais. Caso seja
observado um aumento da hiperatividade (que é raro), reduza a dose.
Se nenhuma melhora for observada durante de um mês, sugiro trocar
por trimetilglicina (TMG).

TMG -Trimetilglicina (betaína anidro)


A TMG (betaína anidro) é uma substância química que ocorre na­
turalmente no corpo e também pode ser encontrada em alimentos tais
Passo 4 - Outros Suplem entos 361

como beterraba, espinafre, cereais, frutos e vinho.


Como funciona?
Uma form a de betaína cham ada betaína anidro ajuda no m eta­
bolismo da hom ocisteína, um produto quím ico envolvido na função
normal de diversas partes do corpo, incluindo o sangue, os ossos,
os olhos, o coração, os nervos e o cérebro. A betaína anidro evita
o acúmulo de hom ocisteína, observado em pessoas que têm pro­
blemas com o m etabolism o desde que nasceram .19 Segue abaixo
uma publicação da Fundação Canadense de Autism o.20 Por favor,
visite o site...
www.autism.org
...para referências completas incluídas no texto.
Os benefícios de tomar DMG ou TMG compreendem desde mu­
danças de comportamento, redução das convulsões e redução dos com­
portamentos obsessivo-compulsivos até a melhora da fala. A DMG e
TMG têm sido relatadas por milhares de famílias devido ao grande be­
nefício que trazem para muitos indivíduos com autismo.
Pesquisas em seres humanos e animais de laboratório mostraram que
a DMG e TMG aumentam a eficácia do sistema imunológico. Algumas
crianças e adultos com autismo têm convulsões, e foram publicados relatos
de diminuição na atividade convulsiva como resultado da DMG. Um es­
tudo duplo-cego controlado por placebo pelos Doutores Shin-Siung Jung,
Bemard Rimland e Stephen M. Edelson, envolvendo 84 participantes, do­
cumentou uma diminuição significativa nos problemas comportamentais.
Deve destacado o fato de que algumas crianças toleram DMG, mas
não TMG. A TMG é dada ao acordar sem alimentação, em uma dose de
500mg. Se DMG não proporcionar melhoras na fala, então podemos
mudar para TMG.
PERGUNTAS FREQUENTES
Há momentos em que eu observo alimento não digerido
nas fezes do meu filho, o que me deixa particularmente pre­
ocupada. Ele nunca se queixa de dores no estômago. Mas eu
362 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

vejo alguns alimentos às vezes, especialmente caju. Devo me


preocupar com alguma enzima? Ou é melhor sem nenhuma.
Se precisar, de qual fabricante?
Eu amo enzimas. Kirkman tem uma com Isogest®, 851/180 é 0 nú­
mero, e é em amplo espectro. Além disso, Biofilme Defense® é ótimo
para dissolver o biofilme. Alguns pais (online) têm utilizado Ness® en­
zimas para alívio gástrico - fórmula #601 - com muito sucesso.

Como devo administrar THERALAC®?


O melhor momento para administrar probióticos é na hora de dormir.
O THERALAC® infantil é uma fórmula granular que pode ser polvilhada
no iogurte ou misturada suavemente e ainda obter os mesmos benefícios!
Então, como se administra? Recomendamos que seja dada um 1/4 de co­
lher de chá rasa, adicionando-a ao iogurte, creme de maçã ou alimentos
com uma consistência semelhante, e deixe descansar por um minuto. Isto
serve para manter os grânulos 0 mais próximo possível, permitindo que a
matriz de gel à prova de ácido se forme em torno do produto. Visite 0 site
THERALAC® para mais informações:
www.theralac.com/childrens-theralac.aspx
Passo 4 - Outros Suplem entos 363

Visão geral sobre a Dosagem dos Suplementos:

Estômago vazio (EV) ou


Supleoiento Dose Hora do Dia
com alimentação (CA)

Probióticos 1 cap Antes de dorm ir EV


ômega-3 / 1 colher Com qualquer
de sopa refeição 1-3x ao dia CA
Omega-6

250-1000 mg/dia Com qualquer


L-Carnitina refeição 1-3x ao dia CA

Até 2,500 mg Ao acordar e na


GABA 2x ao dia hora de dorm ir EV

5-HTP 50-200 mg Manhã e Noite CA


Até 200-250 mg Manhãs ou
L-teanina por dia manhãs e noites EV

25-40 mg/dia
Pycnogenol conferir necessidade Manhã CA

200-400 mg
L-carnosina 2x ao dia Manhã e Noite CA

Taurina 500-1500 mg/dia Manhã, meio-dia EV


e à noite

DMG 900 mg/dia Manhã EV

TMG 500 mg/dia Manhã EV

Enzimas 1 cap. às refeições Manhã, meio-dia


e à noite CA
CAPÍTULO 10
PASSO 5 - QUELAÇÃO

E
ntão, vamos dizer que já estamos bem adiantados no tratamen­
to: dieta completa, CD, protocolo antiparasitário de Kalcker e já
acrescentamos todos os suplementos de que a criança precisa; no e
tanto, e ela continua com autismo. A recuperação não é uma realida­
de... ainda! Neste ponto, é hora de considerarmos a quelação.
Por que usar a quelação para o autismo?
A quelação tornou-se muito popular no mundo do autismo cer­
ca de uma década atrás, quando as coisas estavam “pegando fogo” em
torno da conexão autismo/timerosal. Hoje, muitos de nossos filhos
ainda possuem toxicidade proveniente de metais. Os desafios de metal
(exames que mostram metais na urina) em qualquer uma das milhares
de crianças cujas famílias eu ajudei, mostram a mesma coisa - níveis
extremamente altos de mercúrio, chumbo, alumínio, bem como, por
vezes, estanho, cádmio e outros metais.

Estes metais pesados podem vir de diversas fontes, tais como:


• Q ueim a de carvão em usinas. De acordo com a EPA (Agên­
cia de Proteção Am biental), as usinas de energia que utili­
zam carvão nos Estados Unidos lançam cerca de 48 tonela­
das de m ercúrio ao ar a cada ano, sendo que mais da metade
desse m ercúrio cai nas proxim idades, em um raio de 8 km
da própria usina. Quando atinge a água, os microrganismos
o consom em e o convertem em uma substância chamada
metil m ercúrio.

• Água potável
• Nosso suprimento alimentar
Passo 5 - Quelação 365

. U tensílios de cozinha

. Desodorantes

. Produtos de beleza

. Am álgam as dentárias

. Vacinas, etc.

Sabemos que os m etais pesados acum ulam -se em diferentes


partes do corpo, incluindo órgãos, ossos, articulações e cérebro,
etc. A toxicidade do metal pode provocar inflam ação, m atar neurô­
nios, provocar m udanças com portam entais, afetar a tireoide e ou­
tras glândulas m estras, dim inuir a contagem de células T e causar
uma infinidade de outros sintom as. Além disso, uma nova pesquisa
mostra que o flúor na água potável faz com que o alum ínio que
ingerimos seja mais biodisponível. Com o foi relatado na revista
Brain Research (pesquisa do cérebro), a com binação de alum ínio e
fluoreto causa as m esm as alterações patológicas no tecido cerebral
encontradas em pacientes com A lzh eim er1.
Muitas crianças com autismo também são prejudicadas nos seus ciclos
de metilação. O resultado desta deficiência é uma incapacidade do corpo
de livrar-se do excesso de metais, prolongando assim a doença crônica.
0 que exatamente significa metilação?
Reações de metilação são as que envolvem a transferência de um
grupo metila de um composto para o outro. Ciclo de metilação é o
nome dado ao caminho bioquímico que contribui para uma variedade
de funções corporais essenciais, incluindo:
• Desintoxicação
• Função imune
• Manutenção do DNA
• Produção de energia
• Equilíbrio do humor
• Controle da inflamação
366 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Deficiências ou mutações no ciclo de metilação podem levar a pro­


blemas como:
• Sintomas do autismo
• Doença de Alzheimer
• Diabetes

• Alergias e Asma
Uma sobrecarga de toxinas (incluindo metais pesados) pode con­
tribuir para o comprometimento do ciclo de metilação, e se o ciclo de
metilação for deficiente, o corpo é incapaz de desintoxicar da forma
correta, criando dessa forma um círculo vicioso.
Precisamos ajudar os corpos de nossos filhos a se livrarem de seu
excesso de metais como parte do processo de cura. O Dr. Usman nos
mostrou que os metais pesados estão presentes no biofilme, e o Dr.
Klinghardt mostrou que a remoção do mercúrio pode estar diretamen­
te relacionada a uma redução nas infecções crônicas.2

Vamos expulsar esses metais!


O que exatamente é a quelação?
A quelação é um processo utilizado para expulsar os metais pe­
sados encontrados no corpo. Trata-se de um processo químico em
que uma substância (quelante) é usada para ligar moléculas, tais
como m etais ou m inerais, e segurá-las de modo que elas possam ser
rem ovidas do corpo.
Alguns dos quelantes m ais com uns usados no m undo do autis­
mo são:
EDTA (Ácido Etilenodiamino Tetra-Acético)
Este é um am inoácido que atrai chumbo, outros metais pesados
e alguns m inerais da corrente sanguínea e expele estes elementos
tóxicos na urina. O EDTA age rem ovendo o excesso de chumbo no
corpo, mas não é específico para o m ercúrio ou m etil mercúrio como
são o DM SA ou o DMPS. Pode ser tom ado por via oral, supositório
retal ou intravenosa.
Passo 5 - Quelação 367

DMSA (Ácido Dimercaptossuccínico)


Este é um remédio aprovado pela FDA, que pode ser usado em
crianças quando há suspeitas de toxicidade do chumbo; no entanto,
também pode ser eficaz na remoção de outros metais pesados, in­
cluindo mercúrio e arsênico. Pode ser tomado por via oral, transdér-
mica ou por supositório.
DMPS (Ácido Oimercapto Propanil-1 Sulfônico)
O DMPS é usado para remover o mercúrio do corpo. Ele pode ser
administrado por via intravenosa, intramuscular, subcutânea, trans-
dérmica ou supositórios.

Patrick teve prescrições de todos estes em diferentes momentos


de sua vida, e eu não posso dizer que vi resultados milagrosos duran­
te o tempo em que eu os usei. Entretanto, algumas famílias têm visto
resultados, e isso é algo que você deve conversar a respeito com o seu
médico. Depois de anos de utilização de agentes quelantes, e vendo ou­
tras famílias usando, eu optei por uma abordagem suave. Eu gosto de
usar dois produtos: banhos de argila bentonítica e Bio-Chelat™. Estes
produtos são suficientemente fortes para ajudar o corpo a se livrar de
metais pesados, mas não sobrecarregam o fígado e não provocam sin­
tomas de desintoxicação indesejáveis.
Sabendo-se agora que há metais no biofilme, deve-se focar não
apenas nos metais ou metais pesados, mas em todos os agentes pato­
gênicos no biofilme.

Banhos de Argila Bentonítica


Argila bentonítica é uma argila sedimentar composta de cinza vul­
cânica envelhecida. Bentonitas são mais amplamente conhecidas como
argilas utilizadas para desintoxicação, limpeza e extração de impure­
zas. São utilizadas em muitos produtos diários como a pasta de dentes,
antiácidos e cosméticos.
Os povos indígenas têm utilizado a argila bentonítica há séculos;
o Dr. Weston A. Price em seu livro “Nutrição e Degeneração Física”3,
afirmou que, quando estudou as dietas de tribos nativas, ele examinou
368 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

as suas bolsas. Entre as tribos examinadas no alto dos Andes, na África


Central e os aborígines da Austrália, o Dr. Price informou que algumas
bolsas continham bolas de argila de cinza vulcânica, e uma pequena
quantidade era dissolvida em água.
A bentonita é conhecida como “argila inchada.” Quando a argila
bentonítica absorve água e incha, ela estica como uma esponja. As to­
xinas são puxadas para dentro destes espaços através de uma atração e
ligação elétricas. Na verdade, de acordo com o Canadian Journal of Mi­
crobiology (Revista Canadense de Microbiologia), a argila bentonítica
pode absorver os virus patogênicos, bem como herbicidas e pesticidas.5
Um dos meus produtos favoritos é o Even Better Now® disponível em:
www.evenbetternow.com
“Aargila EBN® Cleansing é 100% de argilabentonítica de sódio
puro, que tem maior capacidade de troca catiônica (CTC de 98-107
m eq/ioog) do que qualquer argila de banho disponível no mer­
cado que nós testamos. Esta argila tem uma alta pureza bentoní­
tica de sódio, extraída de forma seletiva, e consiste de partículas
micronizadas que compõem um pó muito leve. A argila EBN® é
100% pura, hipoalergênica e isenta de vírus, bactérias, leveduras
e mofo, e tem uma alta capacidade de troca catiônica”.
Existem outras argilas de qualidade no mercado, mas a EBN® testa
cada lote para garantir que não há metais pesados. Não! Eu não recebo
ganho financeiro dessa empresa.
Bio-Chelat™
Outro produto que eu gosto para uma quelação suave (sutil e lenta)
é o Bio-Chelat™. Este é um produto alemão que contém uma quanti­
dade mínima de EDTA ,e é aprovado pela FDA como uma substância
alimentar. De acordo com um ensaio clínico realizado na Alemanha:

O valor terapêutico do Bio-Chelat ™, no contexto de outros


agentes quelantes que se encontram atualmente no mercado, é
descrito a seguir: agentes quelantes funcionam relativamente rá­
pido, mas também são muito fortes com uma lavagem relativa-
Passo 5 - Quelação 369

mente elevada de elementos importantes e um grau elevado de


efeitos colaterais específicos. O Bio-Chelat™ funciona de forma
muito mais suave do que a maioria dos quelantes mais comuns.
Embora durante o tratamento uma diminuição significativa
do metal pesado de carga iônica no corpo tenha sido observada,
isso é feito sem perturbar muito as relações entre os elementos
minerais. A redução do zinco deve ser olhada com cautela e pode
ser facilmente corrigida durante o tratamento.5
Eu vi mudanças muito positivas em muitas das crianças que acres­
centaram nos banhos de argila o bentonite, Bio-Chelat™, ou ambos.
Tal como acontece com qualquer outra intervenção, adicione-os sepa­
radamente, observando atentamente o seu filho. Mantenha um regis­
tro de quaisquer mudanças, progresso ou reações que você observar.
Mesmo que você não note nada imediatamente, eu continuaria a usar
os produtos por no mínimo três meses. Novamente, uma vez que eles
trabalham de forma SUTIL e LENTA, as mudanças podem não ser evi­
dentes no início, mas isso não significa que eles não estão ajudando a
curar o corpo do seu filho.
Eu uso os banhos de CD a cada dois dias e, em seguida, duas vezes
por semana eu faço banhos de argila bentonítica. Eu não faço o banho
de CD e o banho de argila bentonítica no mesmo dia. Eu os intercalo
entre o início e o fim do dia nos fins de semana.
Três dias ou mais depois, adicionamos o Bio-Chelat ™. Mais uma
vez, siga as instruções da embalagem, e você deve sempre começar
devagar e ir aumentando aos poucos. Como o Bio-Chelat ™ não al­
tera o CD, as gotas podem ser adicionadas em uma dose única de
CD. Além disso, já que as gotas não têm sabor, pode-se adicioná-las à
água ou a qualquer outra bebida que a criança consome normalmente
ao longo do dia.
Erros comuns na quelação:
Análise de urina não provocada (incontestada):
Muitas famílias fazem análise de urina para ver se há metais pe­
sados presentes. Se você não fizer uma quelação (oral ou intravenosa),
370 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

você não conseguirá enxergar que tipos de metais estão realmente pre­
sentes no corpo da criança. Simplesmente porque os metais não apa­
recem na urina, não significa que eles não estejam presentes nos ossos,
no trato intestinal, no cérebro, órgãos, etc. Se nós não fizermos qual­
quer tipo de provocação na urina, o resultado será um falso negativo,
levando a família a acreditar que seu filho não apresenta toxicidade de
metal quando, na verdade, apresenta. Banhos de argila bentonítica e
Bio-Chelat™ são suaves o bastante para não causarem nenhum dano à
criança (que apresenta toxicidade do metal ou não), mas podem ajudar
muito a reduzir a carga de metais pesados, bem como outras toxinas
presentes no corpo.
Curando o intestino antes de começar a quelação:
Um médico me disse uma vez que teríamos que curar o intestino
antes de podermos iniciar o processo de quelação. No entanto, em re­
lação às crianças que eu vi se recuperarem, provavelmente até o último
mês antes da recuperação, os seus intestinos ainda não estavam em
perfeitas condições. Por exemplo, uma das meninas que se recupera­
ram continuava a sofrer de constipação 30 dias antes de ter 0 diagnós­
tico de autismo cancelado. Entretanto, nesse período, algo começou a
acontecer e o seu intestino se normalizou, e em 30 dias ela não tinha
mais o diagnóstico de autismo.
Basicamente estamos curando o intestino quando estamos fazendo
uso de quelantes, assim como também estamos curando todo 0 resto.
Tudo isso é parte de um mesmo quebra-cabeça. Eu nunca colocaria
a quelação antes dos protocolos de CD ou do protocolo antiparasitá-
rio. No entanto, faz parte de nossa caminhada encarar o fato de que a
criança pode não estar recuperada depois dessas outras abordagens.
Em algum momento depois que tivermos introduzido o CD, a água do
oceano, o protocolo antiparasitário e alguns suplementos, poderemos
adicionar os quelantes. Não é dessa forma:”Oh, vamos falar sobre isso
daqui alguns anos.” Nós queremos que as nossas crianças se recupe­
rem em menos tempo. É como uma maratona: mantemos o ritmo,
nunca perdemos a cabeça ou avançamos o ritmo.
Passo 5 - Quelação 371

Não fazer a quelação durante constipação:


Se a criança sofre de prisão de ventre, é realmente importante fazer
com que o seu intestino funcione quando estamos usando quelantes.
Existem algumas boas opções para nós nesse sentido. Eu descobri que
a opção mais eficaz é o uso de enemas de CD. Se seu filho não está ten­
do um funcionamento diário do intestino, eu lhe aplicaria um enema
uma vez por dia. Se você realmente não pode fazer enemas, coloque a
criança em um banho de CD. Estamos descobrindo que 50 a 100 gotas
em uma banheira têm permitido que as crianças, que anteriormente
tinham constipação, tenham movimentos intestinais regulares.
Existem algumas crianças/adultos que fazem o protocolo que se
recusam a fazer enemas, ou seus pais jam ais fariam. Seja qual for a sua
situação, temos que fazer esses intestinos voltarem a funcionar. Neste
caso, colocamos de 50 a 100 gotas na água do banho junto com a sua
dose máxima oral diária. O resultado é que o intestino dessas crianças
volta a funcionar regularmente. Essa é uma maneira de não interrom­
permos 0 tratamento e continuarmos com a quelação. É muito impor­
tante ter uma defecação diária com qualquer tipo de quelação, caso
contrário as toxinas são simplesmente reabsorvidas através da parede
intestinal, sejam elas metais pesados ou outros patógenos.
A quelação intravenosa não é o único meio para curar o
autismo:
Eu acho que em algum momento entre 2006-2008, estávamos
todos muito focados na questão dos metais pesados como causa do
autismo porque havia mercúrio/timerosal nas vacinas. Nós tínhamos
que tirar 0 mercúrio de dentro de nossas crianças. Bem, parte do pro­
blema é que elas não estavam se desintoxicando. Como mencionado
antes, ciclos de metilação são deficientes em crianças no espectro. Eu
conheci uma jovem cujos pais eram ambos médicos alopatas e eles re­
almente acreditavam, assim como nós, que os metais pesados eram o
problema do autismo. Se conseguíssemos eliminar os metais pesados,
curaríamos o autismo. Os pais fizeram 122 quelações intravenosas e
seus filhos nunca melhoram. Neste momento, eu perdi o contato com
372 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

eles, mas estas são coisas que temos de aprender ao longo do caminho,
Agora eu sei que NÃO é apenas a quelação, e porque os metais NÃO
são a única peça importante. Todas as peças desempenham um papel
e provavelmente interagem entre si, causando o autismo em nossos
filhos. Há uma relação simbiótica entre os vírus, bactérias, parasitas e
cândidas que existem no biofilme. Já que que o CD quebra o biofilmee
mata os agentes patogênicos que vivem nele, bem como neutraliza os
metais pesados, passa a ser uma ferramenta muito poderosa para nós.
Fazendo um exame de sangue para identificar metais pe­
sados:
De um modo geral, após três dias com metais pesados entrando na
corrente sanguínea, o corpo irá depositar os metais pesados nos teci­
dos, órgãos, e por fim, nos ossos. Por esta razão, um exame de sangue
não é o melhor lugar para procurar os metais pesados em crianças com
autismo. A não ser que a criança tenha sido muito recentemente ex­
posta a metais pesados, não conseguiríamos ver os níveis elevados de
metais pesados através de uma análise sanguínea.
Os artigos no fim deste livro (apêndices 13 e 14) irão esclarecer melhor
porque a quelação pode ser tão importante para os nossos filhos no espectro.
Luca
CAPITULO 11
PASSO 6 -
T E R A P IA H IP E R B Á R IC A
por Bob Sands (Introdução pela Dra. Beatrice Golomb)

"Com o o oxigênio é para os pulm ões, assim


é a esperança para o sentido da vida."

— E m il Brunner

ivemos sorte o suficiente por ter o incrível Bob Sands como oau-
tor deste capítulo sobre terapia hiperbárica, explicando sua im­
portância na cicatrização das ASD (do inglês A u t is m S p e c tr u m Disor-

d ers - Doenças do Espectro do Autismo).

Nota: Ao longo desta seção do livro, o autor, Robert Lyne-Sands,


usa os nomes verdadeiros das pessoas com quem ele entrou emconta­
to. Em alguns casos, com a permissão delas, em outros, não. A precisão
das citações, as opiniões expressas neste capítulo, e os nomes usados
são de exclusiva responsabilidade de Robert Lyne-Sands. Foi tomado
um grande cuidado para se permanecer dentro dos limites da integri­
dade e prática jornalística atual.

Robert Lyne-Sands escreveu o livro O X Y G E N : T h e f i r s t medicine,

V o lu m e i C Â N C E R (OXIGÊNIO: O primeiro medicamento, Volumei


CÂNCER).
Passo 6 - Terapia Hiperbárica 375

Robert Lyne-Sands, autor da seção Terapia Hiperbárica do livro, com


uma de suas jovens pacientes, preparando-se para uma sessão.
3 76 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Robert Sands é um dos cinco fabricantes licenciados de m áquinas de


HBOT (do inglês, Hyperbaric O xygen Therapy - oxigenoterapia hiper-
bárica) nos EUA, com vasta experiência em clínicas de tratamento hi-
perbárico, cuja experiência será de excepcional ajuda para este projeto.
Ele projetou e fabricou m áquinas de HBOT para os EUA, Austrália, Grã-
-Bretanha, Tailândia, e muitos outros países, seja para uso naval/militar,
uso em m ergulho civil ou uso médico. Ele tem o entendim ento teórico
da terapia HBOT, que deriva do seu envolvim ento íntimo no processo
de concepção e fabricação dessas máquinas. Tem também uma experi­
ência resultante da adm inistração de um conjunto de centros de HBOT,
tendo supervisionando pessoalm ente mais de 20.000 horas de sessões
de oxigenoterapia hiperbárica durante 35 anos.
— Dra. Beatrice Golomb
Médica, PhD e Professora de Medicina - UCSD/2011

Beatrice Alexandra Golomb, médica, PhD (Pesquisadora Principal) é sin­


gularmente qualificada para liderar este estudo. Ela tem experiência em
GWI (do inglês Gulf War Illness - Doença da Guerra do Golfo), incluindo a
autoria de quatro relatórios da RAND (Research and Developm ent - orga­
nização sem fins lucrativos que desenvolve pesquisas para apoiar o setor
público) relacionados com o GWI29-31 e trabalhos da literatura científica.
Ela é membro, desde a sua criação, do Departm ent o f Veterans Affairs Re­
search Advisory Committee on Gulf War Veterans' Illnesses, e trabalhou
com o Diretora Científica desse comitê. Com o uma especialista em medi­
cina interna licenciada, ela é uma médica de cuidados primários para um
grupo de cerca de 280 veteranos, inclusive GWV (do inglês Gulf War Veter­
ans - Veteranos da Guerra do Golfo), no VA San Diego Healthcare Center.

Recentemente, procurei a resposta para algo que estava me con­


fundindo. Meu amigo, o Dr. Bernard Gunter, é um psicólogo respeita­
do e reconhecido que está na casa dos oitenta anos e, se alguém sabena
a resposta, esse alguém seria Bernard.
Passo 6 - Terapia Hiperbárica 377

«Será que Deus, o Grande Espírito no Céu, o Universo ou qualquer


divindade invisível que você cultue lhe dá liberdade para escolhas pes­
soais ou é tudo predestinado?”
Os olhos de Bernard brilharam. Ele nunca tinha pressa para res­
ponder uma pergunta. Na minha mente, o Dr. Bernard Gunter é uma
espécie de versão americana do Dalai Lama.
Ele pensou por um momento, escolhendo suas palavras com cui­
dado, e, em seguida, respondeu: “Engraçado você perguntar isso — há
alguns dias atrás eu estava conversando com Eckhart Tolle e lhe fiz a
mesma pergunta. Tolle respondeu: ‘Deus permite que você pense que
tem livre arbítrio e livre escolha - e, de um modo geral, você tem. No
entanto, o mapa para você está estabelecido de antemão’.”
Bem como eu suspeitava.
Pr. Bernard Rimland, Kerri Rivera, e a mão de Deus.
Em 20 de janeiro de 2006, uma mulher alta e deslumbrante entrou
na minha clínica em San Diego; seu nome era Kerri Rivera. Ela tinha
trazido seu pequeno filho de cinco anos e meio, Patrick, em uma lon­
ga jornada partindo do México para fazer oxigenoterapia hiperbárica.
Aquele pequeno rapaz era absolutamente lindo, mas tinha um olhar
vago e não fez nenhum contato visual com qualquer adulto, raramente
0 fazia até mesmo com a sua mãe. Diariamente, Patrick passava um
tempo na câmara.
Kerri me explicou que o Patrick teve um desenvolvimento normal
durante os dois primeiros anos de sua vida quase que completos. En­
tão, cumprindo as regras de vacinação, Patrick recebeu as vacinas DTP
[difteria, tétano e coqueluche), HepB (hepatite B), e Influenza B (pen-
tavalente) no mesmo dia. Patrick entrou em um estado de zumbi com­
pleto após as injeções. Quando a Kerri chegou a San Diego, ela já tinha
feito sua lição de casa. Pôs a culpa nas vacinas e já tinha assumido para
si a tarefa de curar seu filho.

Depois de sua própria experiência com 0 autismo, Kerri queria


ajudar as pessoas, e ela já estava fazendo o protocolo DAN! (do inglês
378 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

DefeatAutism Now! - Derrote o Autismo Agora!) etc., assim conto o


Dr. Rimland tem feito tanto pelas crianças e ela tinha muito respeito e
admiração por ele e pelo seu trabalho.
Um dia, cheguei à clínica e lhe disse: “Vamos almoçar com o Bernie
amanhã. Arrume uma babá”. Na hora, totalmente surpreendida, ela
disse: “Ai meu Deus, sim, mas eu não tenho nada para vestir!”

“Confie em mim, o que você está vestindo serve perfeitamente”


Maravilhada, Kerri correu para comprar algumas roupas finas — ela é
no fim das contas, uma mulher nascida em Chicago. No dia seguinte
estávamos sentados com Bernie e sua esposa Gloria em um pequeno e
exótico restaurante, o Green Tomato. Se o leitor quiser visualizar esse
dia, vá ao computador e procure por Bernie na Wikipédia, lá você verá
Kerri em seu terno preto de negócios (http://en.wikipedia.org/wiki/
Bernard_Rimland).
Durante o almoço, Bernie e Kerri tiveram uma conexão imediata.
Nenhum de nós na mesa sabia que Bernie estava sofrendo de câncer
e que tinha menos de um ano de vida. Dirigindo pela curta distância
de volta para a minha clínica, comentei com Kerri que eu suspeitava
que ela estava prestes a se tornar uma cientista, e não mais apenas
uma esposa troféu. “Tenha cuidado”, eu lhe avisei: “o manto de Bernie
Rimland vai pesar sobre os seus ombros”.
Kerri virou o rosto para mim e disse: “Eu vou carregar esse manto
de bom grado e com honra”.
Depois de alguns dias, Bernie me disse que achava que a Kerri tinha
o necessário para carregar a tocha adiante e ajudar as famílias a cura­
rem suas crianças com autismo. Eu me encontrei com Bernie muitas
vezes nos nove meses seguintes. Ele vinha à clínica para tratamentos
hiperbáricos regulares, pois isso aliviava a sua dor oriunda do câncer.
Pouco antes de sua morte, ele me disse: “Não vou morrer antes de ter
encontrado a causa do autismo e o derrotar”. No entanto, ele morreu
em 21 de novembro de 2006, com 78 anos de idade.
Enquanto eu me dirigia ao túmulo do Bernie, imaginei que mui­
tas, muitas pessoas estariam acompanhando o funeral também, com
Passo 6 - Terapia Hiperbárica 379

algumas centenas de pessoas, ou mesmo milhares, se amontoando no


cem itérí°> em algo parecido com o que foi o funeral de Giuseppe Ver-
di em 1901, onde 200.000 pessoas se reuniram. No seu túmulo, os
milhares de enlutados espontaneamente vieram a cantar o Coro dos
Escravos Hebreus da sua Opera Nabucco.
Fiquei chocado ao chegar lá. Provavelmente, algo em torno de trin­
ta cuidadores de crianças com autismo choravam no enterro junto com
Gloria e os três filhos de Bernie. ONDE ESTAVAM TODAS AS PESSO-
ASj AS MÃES E PAIS, OS PESQUISADORES E CIENTISTAS? Perguntei
a mim mesmo. Foi o meu primeiro funeral judaico, e eu acho que o som
da pá cheia de terra que eu joguei em seu caixão simples me fez olhar
para 0 céu e perguntar: “Deus, onde está você agora?”.
Dirigi para casa, com a vista embaçada pelas lágrimas e com gran­
de infelicidade no meu coração, parando apenas para comprar duas
garrafas de vinho fino para brindar ao Bernie. Eu sabia que uma gar­
rafa não seria o suficiente. Chegando em casa, encontrei a taça de cris­
tal que minha mãe tinha deixado para mim, enchi-a e coloquei para
tocar a música Morningside, de Neil Diamond, uma vez atrás da outra
e, cada vez que ela tocava novamente, tomava mais uma taça, e a levan­
tava bem alto em homenagem ao Bernie:

M o rn in g s id e
O ve lh o h o m e m m o rre u
E n in g u é m c h o ro u
E le s s im p le s m e n te se afastaram

E q u a n d o e le m o rre u
E le d e ix o u um a m esa feita d e p r e g o s e o rg u lh o
E, co m as m ãos,
E le e s c u lp iu e sta s p a la vra s p o r d e n tro
‘Para os m e u s filh o s '

Lu z da m anhã
B rilh a n te m anhã
P a sse i a n o ite
C o m s o n h o s q u e lhe fariam c h o ra r
H o ra d o a m a n h e ce r
380 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

L a v e to d a a tris te z a
D e s s e s o lh o s m e u s
P o is r e c o r d o as p a la v r a s g ra v a d a s p o r um v e lh o h o m e m
'P a ra o s meus f ilh o s '

E as p e r n a s fo ra m m o ld a d a s c o m as m ã o s
E a p a r te s u p e r io r fe ita d e m a d e ira d e c a rv a lh o
E o s filh o s
Q u e s e n ta v a m e m to r n o d e s t a g r a n d e m e sa
T o c a v a m -n a c o m su a s risa d a s
A h , e is s o era b o m
M o r n in g s id e
U m v e lh o h o m e m m o rre u
E n in g u é m c h o ro u
E le c e r t a m e n t e m o rre u s o z in h o
E a v e r d a d e é triste
P o is n e m um a c ria n ç a iria r e iv in d ic a r o p r e s e n t e q u e e le tinha
A s p a la v ra s q u e e le e s c u lp iu t o rn a ra m -s e s e u e p it á fio
'P a ra o s m e u s f ilh o s '

Na verdade, enquanto estou sentado aqui escrevendo isso fico pon­


do para tocar a melodia do Diamond e ouvindo suas palavras, que fa­
zem o meu coração inchar e meus olhos se encherem de lágrimas.
Na manhã seguinte após o funeral de Bernie, de ressaca e miserá­
vel, eu pensava: será que meu querido amigo Bernie morreu achando
que havia falhado? Duvido disso agora, porque ele passou seu manto
para que fosse continuada a busca pela cura sem medo, sem a necessi­
dade de elogios e recompensas, e fez isso com integridade. Eu não sa­
bia, mas antes de seu falecimento, Bernie e Kerri estavam em contato.
Ele tinha dado a ela permissão para traduzir o seu Protocolo Defeat
Autism Now! para o espanhol, a outra língua de Kerri, bem como lhe
havia atribuído outras tarefas.
Relembrando, agora vejo a mão de Deus em ação — e tudo come­
çou naquela tarde no Green Tomato. Por isso a minha pergunta ao meu
amigo sobre livre arbítrio versus predestinação justo no início de mi­
nhas anotações nesta seção.
Passo 6 - Terapia Hiperbárica 381

Sobrecarga do cérebro e dedos congelados


Na época, quando Kerri me pediu para escrever esta seção do seu
livro sobre oxigenoterapia hiperbárica e tratamento de criança com ne-
ceSsidades especiais, minha mente ficou sobrecarregada. Por quê? Ker­
ri foi (na minha opinião e na opinião de muitas outras pessoas) a mais
eficiente e eficaz cientista na área da saúde, com uma alta taxa de nor­
malização dessas crianças com necessidades especiais (autismo, etc.).
Com seu próprio centro de oxigênio hiperbárico com qualidade hospi­
talar, Kerri tinha o conhecimento, em primeira mão, de que para nor­
malizar uma pessoa tão afligida seria necessário muito mais do que
algumas sessões em uma câmara de oxigênio ou alguma solução rápida
e simples de uma indústria farmacêutica.
Meu cérebro apitou como um trem expresso correndo através de um
túnel. Pensei nas dezenas de crianças que a oxigenoterapia hiperbárica tem
ajudado nos meus diferentes centros. Algumas dessas crianças estavam tão
gravemente feridas que repetidamente socavam suas próprias cabeças, ou
mordiam seus próprios pulsos. Estou lembrando do Marco enquanto es­
crevo isso. Dez anos mais tarde, ele ainda se bate. Num caso claro de dano
irreparável por uso de timerosal na vacinação; normal até os três anos, seus
pais ganharam um processo multimilionário contra a empresa farmacêuti­
ca Big PHARMA. Têm ocorrido alguns progressos ao longo dos anos, mas
sempre será necessária muita atenção em cima dele.
Lembro-me de outro pequeno rapaz: um menino bonito e de sor­
riso articulado de aproximadamente 12 anos de idade chamado Chase.
Após conhecer ele e seus pais, você nunca imaginaria que ele tinha
autismo ou TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperativi-
dade). Chase era um “corredor”. Quando o seu tratamento na câmara
acabava, ele rapidamente desaparecia pelas portas da clínica. Eventu­
almente, Chase era trazido de volta para baixo por uma das enfermei­
ras do andar de cima. “Chase” (perseguir, em inglês) por nome e per­
seguido por natureza.

Após uma dessas sessões na câmara, ele saiu em disparada e entrou


no banheiro da clínica. Eu estava sentado junto aos controles quando ele
382 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

voltou. Chase subiu se apoiando no meu joelho e disse: “Eu te amo, Bob”
e passou as mãos no meu rosto. Pelo terrível cheiro que senti, percebi
no mesmo instante o que estava no meu rosto e nos meus lábios. Chase
usou as mãos em vez de papel higiênico, e não usou a pia ao sair.
“Oh, meu Deus”, disse sua mãe, horrorizada: “Ele pegou você. Eu
sinto muitíssimo. É uma de suas piadas favoritas”.
Eu disse: “Não se preocupe. Eu já comi e provei isso de várias for­
mas durante a maior parte da minha vida.” Assim, sempre que ouço
alguém dizer: “Sands não é médico, então ele ‘não sabe diferenciar
m***a de Shinola’”, eu me lembro do Chase.
Trazer crianças à normalidade é muito gratificante, mas você
tem que se arriscar a ser lambuzado de m***a.
Meus dedos não estavam prontos para o teclado enquanto eu ten­
tava percorrer dezenas de experiências com essas crianças, minhas
próprias experiências pessoais e, finalmente, adicionar informações de
especialistas na área de anomalias pediátricas (Muitos desses especia­
listas se tornaram amigos íntimos e pessoais com o passar dos anos).
Para qualquer pai ou cuidador que queira investigar todas as opi­
niões e conclusões dos assim chamados especialistas, essa é uma via­
gem desconcertante através de um monte de contraditórios e egoístas
palpites educados, e erradas suposições. Para chegar a algo com o que
o leitor venha a se identificar e acreditar, eu tenho que fazer o cami­
nho de volta. Depois de 70 anos de vida neste planeta, cheguei a certas
conclusões sobre 0 tratamento de crianças que me permitem escrever
esta seção. Veja bem, eu não tenho uma mente fechada, e estou aberto
a mudar meus pensamentos e conclusões à medida que a ciência for se
aprimorando no tratamento de crianças com autismo.
Pequeno Patrick Rivera, Pequeno Bobby Sands. Algo em comum?
Aqui vai algo que duvido que meus filhos adultos sequer conheçam.
Em 1947, a poliomielite estava arrasando toda a Austrália. Eu tinha sete
anos de idade e estava com dor de garganta e febre. Meu pai, um homem
rico, chamou o melhor médico dentre os melhores para me atender -
sim, os médicos atendiam em casa naquele tempo. Consigo até lembrar-
Passo 6 - Terapia Hiperbárica 383

_ do nome do médico: Dr. Bradfield. Seu pai foi o engenheiro que


-fll^ u '

projetou a ponte do porto de Sydney. Meu pai, com todo o seu dinheiro,
tinha muita influência naqueles dias e conseguiria obter quase tudo que
quisesse. Bradfield veio e me examinou brevemente; depois de finalizar,
e]e ainda tinha outras consultas domiciliares naquela noite.
Bradfield disse à minha mãe e ao meu pai que ele não achava que eu
tinha poliomielite, mas, talvez, difteria, e que eu deveria passar um tem ­
po em isolamento no hospital Botany Bay, para observação de pacientes
suspeitos de terem contraído doenças infecciosas, “por precaução”. Na
manhã seguinte, uma ambulância veio e, apesar do meu medo, súplica,
angústia e lágrimas, eles me levaram. A viagem de três horas tornou-se
uma jornada de seis. A ambulância quebrou do lado de fora do aeropor­
to de Sydney. Lembro-me de olhar para fora da janela coberta de gotas
de chuva e ver a aeronave claramente visível por cima da cerca. Nós nos
sentamos ao lado da estrada por quase duas horas antes da ambulância
reserva vir me levar, e minha jornada continuou até um enorme com­
plexo colonial, construído por condenados e erguido sobre uma relva
verde e ondulada que estava voltada para o Pacífico. O complexo era co­
nhecido como Coast Infectious Disease Hospital (Hospital de Doenças
Infecciosas da Costa), que mais tarde tornou-se o Prince Henry Hospi­
tal (Hospital Príncipe Henry). Eu estava apavorado e agarrei meu urso
de pelúcia, Threadbare, sob os cobertores. Threadbare tornou-se meu
único amigo nos próximos quatro meses, e a visão dos aviões sobre a
cerca tornaram-se uma memória duradoura da viagem.
Meus pais já estavam lá e, obviamente, tinham preenchido toda a
papelada. Eu nunca cheguei a dizer adeus a eles, uma vez que era um
hospital de doenças infecciosas. No momento em que eles passaram
por uma grande janela basculante, eles pararam momentaneamente e
mamãe acenou pela janela. Eu os vi, talvez, por três vezes nos próximos
quatro meses, quando as enfermeiras viravam minha cama na direção
da janela que dava para o corredor. Eles tocavam no vidro e sorriam
para mim, mas, por conta de meu pai ficar rapidamente entediado, de­
pois de cinco minutos eles acenavam e iam embora por mais algumas
semanas. Era uma viagem longa de volta.
3 84 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Na noite da minha chegada, uma equipe de médicos e enfermeiros


chegou e me virou de lado. Seringas cheias jaziam em uma bandeja;
naquele tempo elas eram de vidro com pequenos buracos para o pole­
gar e demais dedos, cada agulha era reutilizada e, supostamente, afiada
antes da próxima utilização. Isso significa que as agulhas eram grossas
e longas. Uma a uma, essas agulhas foram inseridas no lado esquerdo
da parte superior da minha coxa. A dor era agonizante e tenho certeza
que eu gritei, e gritei. Lembro-me de ter pelo menos três enfermeiras
me segurando. Aos sete anos, eu era apenas um menininho. Havia pelo
menos 20 dessas grandes seringas. Ao verificar os livros de história,
acredito que elas continham principalmente drogas de penicilina e sul-
fa. Devo acrescentar, ainda, que o Dr. Bradfield já sabia que eu era al­
tamente alérgico a sulfa e assim permaneci durante toda a minha vida.
Na manhã seguinte, quando acordei, descobri que estava paralisa­
do dos pés até bem abaixo dos meus braços. Threadbare foi meu único
amigo nos quatro meses seguintes. Esses dias foram saindo da minha
memória em conjunto. Uma coisa da qual eu me lembro bem é que
costumava a fazer xixi na cama deliberadamente. Fazia isso apenas
quando uma adorável enfermeira ruiva com sardas ao longo do nariz
estava de plantão. Essa enfermeira era amável e gentil, provavelmente
na casa dos vinte anos. Depois de ter trocado os lençóis, ela acariciava
meu rosto, me dizia que tudo ia ficar bem e que eu não precisava me
preocupar por ter molhado a cama. As outras enfermeiras mais velhas
repreendiam qualquer um dos outros pacientes pediátricos se tivessem
um acidente. Algum tempo depois, minha gentil enfermeira me disse
que eu não tinha necessidade de molhar a cama para chamar sua aten­
ção. Então, eu parei de fazer isso e ainda ganhei um carinho dela. Tal
exibição de carinho e afeto por parte de meus pais foi algo desconheci­
do para mim quando voltei para casa.
Depois dessa estadia no hospital, eu nunca mais fui 0 mesmo. Sei
que foi muito discutido entre os membros da minha família que eu de­
veria ser colocado em algum tipo de instituição, porque o meu com­
portamento era “contrário e teimoso”. Ou ficava falando sem parar,
tentando fazer com que a minha família me amasse, ou ficava distante
Passo 6 -Terapia Hiperbárica 385

e, como tal, era tido como “não cooperativo”. Logo depois, fui colocado
em um internato no estilo Hogwarts (escola de bruxos da série de fil­
mes Harry Potter).
Poderia essa experiência da infância ter me moldado ao que sou
hoje, sempre sozinho, mas raramente solitário? Conforme os anos pas­
savam, para minha surpresa (e eu acho que para a surpresa de todos)
os conselheiros da escola descobriram que eu tinha um QI de gênio.
Entre os 1.200 meninos, eu estava em segundo lugar.

Depois de dezessete anos tratando as assim chamadas crianças


com necessidades especiais, eu ainda tento encontrar uma que não seja
muito inteligente em alguma área.
Consegui ficar mal falado por todos os contatos no internato,
tendo sido jogado para fora de cada clube social especial em New-
ington. Na tarde de sábado, depois dos esportes obrigatórios, tais
como Cricket ou Rugby, os outros internos faziam as atividades que
quisessem, como bilhar, fotografia ou jardinagem (esses eram clubes
em que você deveria se subm eter a uma seleção para fazer parte). No
entanto, eu tinha sido expulso de cada um deles, então vagava sozi­
nho nos sábados à tarde até, finalmente, conseguir abrir sem chave 0
cadeado de uma gaiola do tamanho de uma sala cheia de aves caca-
tua-de-crista-amarela e outros papagaios australianos. Eu me senta­
va sozinho com eles e era ridicularizado pelos meninos do clube de
jardinagem que ficavam plantando e capinando. Após algumas sem a­
nas, essas aves alegremente subiam em cima de mim, aproveitando
minha companhia. As aves me amavam, mas os meninos e os profes­
sores não. Para mim, aquilo era uma via de mão dupla. Anim ais eram
melhores amigos do que as pessoas. Depois de um tempo, alguns dos
outros meninos vieram e me imploraram para me acompanhar na ida
à gaiola para poderem ter o mesmo privilégio.

Não fique com uma impressão errada do meu amado colégio New-
ington, em Sydney, Austrália; até hoje eu sonho com o santuário da­
quele lugar. Era muito melhor do que o que eu tinha com a minha fa­
mília na volta para casa.
386 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

O que é realmente curioso é que minha mente tinha apagado o tem­


po que eu tinha ficado no hospital, ou havia escondido em alguma caixa
preta no meu cérebro onde as coisas realmente ruins são mantidas para
me permitir prosseguir com a realidade do AGORA. Lembrei-me da do­
ença e do isolamento apenas quando Kerri me pediu para escrever isso.
Os detalhes retornaram com clareza: as velhas camas de ferro, o rosto
sorridente e as sardas da minha enfermeira favorita, o frio que passava
à noite, as cores na parede, a visão distante do oceano através de uma
janela do outro lado da ala grande, e a imagem da janela, tão longe que
parecia uma pintura pendurada lá. Se eu fechar meus olhos enquanto
escrevo posso ver tudo agora.
Agora eu me pergunto: “É assim que as crianças com autismo se
sentem?” Eu não sei. O que sei é que meu velho amigo e confidente, o
urso de pelúcia, está sentado na mesa enquanto escrevo isto. Estendo
a mão para esfregar a cabeça do Threadbare e uma grande paz vem
sobre mim. O meu pequeno companheiro agora tem 64 anos de idade e
há uma grande competição entre os meus filhos adultos para ver quem
ficará com ele depois que eu morrer.
Diagnóstico malconduzido:
Resposta farmacêutica incorreta
Com quase 40 anos nas costas de trabalho com medicina, e ago­
ra aposentado, eu sei que nem a difteria nem a poliom ielite eram
o problem a. O sufocante “pescoço de touro” ou 0 “anjo estrangula-
dor de crianças”, a difteria, não tinha me acom etido, nem tive os
m em bros atrofiados em consequência de uma eventual poliomielite
depois da paralisia.
Simplificando, o Dr. Bradfield misturou tudo através de uma su­
posição, não dedicando tempo suficiente ao diagnóstico e, assim, che­
gando a uma resposta médica errada em sua visita. Os implacáveis
ataques com drogas de sulfa causaram paralisia em mim, no que pro­
vavelmente era o que hoje é comumente conhecido como a Síndrome
de Guillain-Barré, uma doença que afeta o sistema nervoso periférico.
Paralisia ascendente, bem como fraqueza começando nos pés e mãos
Passo 6 - Terapia Hiperbárica 387

e migrando para o tronco, são os sintomas típicos; a doença é normal­


mente desencadeada por uma infecção.
Com certeza isso soa semelhante ao que aconteceu com o pequeno
Patrick e, provavelmente, também com a criança com necessidades es­
peciais do leitor.

Migrando para os Estados Unidos em 1990 com a minha tribo de filhos


Cheguei nos Estados Unidos mais de vinte anos atrás. Se o leitor
estiver suficientemente interessado, dê uma olhada rápida em uma
engraçada, mas sofisticada, apresentação que está no YouTube. Você
consegue achá-la pesquisando por “Robert Lyne-Sands”.
Depois de completar o projeto de desenvolvimento da câmara trans­
portável da marinha americana, cheguei à ostentadora Pacific Palisa-
des, na periferia de Los Angeles; vivi entre todos os grandes nomes de
Hollywood. Eu estava enlouquecendo de tédio e me tornei o “Bob Clam-
pett” (diretor, produtor e compositor norte americano) da área; correndo
pelas ruas repletas de folhagem, eu sempre dizia bom dia para qualquer
celebridade. Raramente me lembro dos seus nomes, mas conhecia seus
rostos. Elas nunca respondiam logo de cara, mas, então, eu corria de vol­
ta, mantendo o ritmo com eles (grandes estrelas como Madonna sempre
corriam com um grupo de seguranças) e gritava: “eu disse bom dia. Meu
Deus, as suas maneiras são terríveis.” Devo acrescentar que não era só
comigo que isso acontecia: as celebridades nunca falavam umas com as
outras quando os seus caminhos se cruzavam.
Nessa época, abri o primeiro centro de terapia independente com
câmaras hiperbáricas de oxigênio. Era meio escondido, em Santa Mon-
ica, Rua 6. Escondido no que costumava ser um antigo motel, você po­
deria chamar ele de “boteco”, pois parecia com aquelas casas noturnas
dos dias de proibição de bebidas alcoólicas, onde você tinha que bater
na porta três vezes antes de poder entrar. Eu apenas tratava pessoas
que tinham sido encaminhadas por outro paciente. A maioria dessas
pessoas era da indústria do entretenimento de Hollywood, muitas com
o vírus HIV e muitas delas com síndrome da fadiga crônica.
3 88 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

O fim da linha em Hollywood é quando as pessoas sabem qüe


você está doente. A oxigenoterapia hiperbárica funciona tão bem qUe
a notícia logo se espalhou e eu logo estava inundado de pacientes
alguns famosos e bem conhecidos, outros apenas árduos trabalhado­
res da indústria cinematográfica. Assim, acabei sendo conhecido p0r
alguns anos como o “Sr. Oxigênio” e, por causa dos notáveis efeitos
da HBOT, ajudei muitas celebridades, que posteriormente me cha­
maram para muitas das grandes cerimônias de Hollywood como seu
convidado (a única que eu perdi foi o Oscar).

Uma das primeiras dessas pessoas talentosas que se tornou minha


amiga foi Harold Michelson. Harold era um premiado diretor de arte
que trabalhava no estúdio da DreamWorks. Ele estava sofrendo as con­
sequências de um acidente vascular cerebral leve. Sua esposa, Lillian,
tinha me dito que o Harold amava palavras cruzadas, mas desde o seu
acidente vascular cerebral ele escrevia a resposta na coluna abaixo do
lugar correto. Isso lhe trazia muita frustração, uma vez que sua res­
posta estava geralmente correta, mas no lugar errado. Cinco tratamen­
tos na pequena câmara foram o suficiente para que Harold reajustasse
seus verticais e horizontais. A grande coisa que ele notou foi que sua
pressão arterial se estabilizou, seus problemas pulmonares foram nor­
malizados, e ele precisava de menos medicação para sua diabetes.
Harold ainda se manteve bem em sua altura de cerca de 1,8301,
embora houvesse ficado encurvado devido à velhice. Nós alcançamos
isso imediatam ente porque Harold tinha um raciocínio rápido e ado­
rava uma boa risada. As histórias e brincadeiras entre nós eram cons­
tantes. Ele era extremamente talentoso e, ainda assim, modesto. Era
um herói no verdadeiro sentido da palavra. Quando jovem, ele fez
mais de 40 voos através do Canal da Mancha para bombardear a Ale­
manha. Como navegador, Harold sentava-se dentro do nariz do B-17
e congelava tanto com o frio da viagem quanto congelava de medo
ao fazer um voo baixo de bombardeio. “Bob, eu estava tão assustado
com a oposição do fogo antiaéreo dos alemães que estavam no chão. A
medida que as nuvens de fumaça cobriam o entorno da parte frontal
da aeronave, estilhaços perfuravam as janelas de acrílico na minha
Passo 6 - Terapia Hiperbárica 3 89

frente. Eu segurava o mapa de navegação na minha frente e tentava


acreditar que aquele fino papel iria parar os fragmentos letais.”
A primeira criança com necessidades especiais a ser tratada
etn uma câmara hiperbárica - Emily

Eu preciso dar um salto no tem po por um momento antes de


voltar para Harold M ichelson e sua esposa, Lillian. Voltei para pro­
dução de câmaras hiperbáricas depois que percebi a grande necessi­
dade de distribuição de oxigênio com padrão hospitalar ao público,
jção havia regras que me im pedissem de fazer isso, apesar de eu não
ser um médico. Tudo o que os meus pacientes precisavam era uma
prescrição de um m édico registrado; essa era a parte fácil. Meu p ri­
meiro centro foi em San Diego.
Nos prim eiros m eses de tratam ento de pacientes, recebem os
um telefonema de um pai no Canadá. Sua filha, Emily, tinha parali­
sia cerebral. O pai tinha lido que a oxigenoterapia hiperbárica talvez
pudesse ajudar sua pequena filha a se norm alizar e, então, quando
ele me perguntou o que eu pensava, eu lhe dei minha resposta usu­
al: “Eu não sei, não sou m édico”. E, então, acrescentei: “Eu odiaria
que você perdesse seu dinheiro em uma viagem do Canadá para San
Diego caso isso não funcione”.
0 pai respondeu: “Eu tenho duas escolhas. Posso ir para a Ingla­
terra, onde há neve no chão, ou posso ir a San Diego. É uma escolha
fácil de fazer.”
Como prometido, pai e filha chegaram. Emily era a criança mais
fofa. Quando ela entrou pela porta, usava um capacete, joelheiras e
protetores de punhos para evitar ferimentos graves quando ela caísse
de cara no chão. Nós aprendemos muito nos primeiros dez dias de tra­
tamento da Emily. Uma das primeiras coisas foi o fato de que pais nun­
ca conseguem fazer um trabalho decente com o cabelo de suas filhas.
Eu me compadeci do pai, pois a Emily tinha muito cabelo e não parava
um minuto sequer (eu tenho algumas filhas também). Emily chegava
parecendo uma boneca de pano; sua cabecinha loira tinha alfinetes, pe­
daços de corda e fita ao longo dela. Assim, a primeira tarefa de nossas
3 90 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

enfermeiras era a de agarrar Emily (que geralmente estava correndo na


clínica) e pentear o cabelo dela para torná-la mais apresentável.
Agora, uma coisa m uito im portante que notei foi que, no déci­
mo dia, ela chegou à clínica sem sua arm adura corporal. Sim, ela
ainda andava na ponta dos pés porque seus calcanhares não toca­
vam o chão. Para com pensar, ela colocava seus pequenos punhos
contra o peito, em purrando os cotovelos para fora para manter um
centro de gravidade, e corria ao redor da clínica. No décimo primei­
ro dia, pai e filha passaram cinco horas no Zoológico de San Diego
sem a usual proteção do corpo. Em ily nunca mais perdeu o equilí­
brio ou sequer caiu uma única vez. Nas visitas de acompanhamento
ao longo dos últim os 17 anos, descobri que a Em ily vive uma vida
norm al. Sim, ela ainda tem alguns problem as para caminhar, mas
nunca precisou se subm eter à cirurgia m utiladora mais séria que
foi recom endada a ela por seus m édicos canadenses. Durante os 20
dias de tratam entos com oxigênio hiperbárico em San Diego, algo
tinha mudado no cérebro de Emily.
Provavelmente, a apresentação mais importante da minha vida...
A mão do Grande Espírito do Céu (Deus) trabalhando.
Ao ouvir as melhorias que a pequena Emily tinha conseguido, Har-
old Michelson ficou encantado e animado.
“Você sabia que a Lillian e eu temos um filho autista? Temos de apre­
sentá-lo para algumas pessoas em San Diego. O Dr. Eric Courchesne,
que dirige o centro de pesquisa do autismo da Universidade de San
Diego, conhecido como Autism Center ofExcellence (Centro de Exce­
lência de Autismo) ou ACE.”
Lillian entrou na conversa e disse: “Eu vou comentar de você para
eles. Eric é uma joia e sua esposa, Rachel, também é uma pesquisadora
médica. Eles trabalham lado a lado e serão muito úteis.”
Com os resultados positivos da Emily, e mais crianças melhorando
no centro, liguei para o casal Courchesne no ACE e lhes ofereci 0 uso de
uma câmara hiperbárica de padrão hospitalar de US$ 150,000 por um
ano inteiro. Não houve resposta para a minha oferta.
Passo 6 - Terapia Hiperbárica 391

Você poderia imaginar que o Centro de Pesquisa do UCSD-ACE


está localizado em algum centro de elevado grau de instrução, enquan­
to na verdade ele se encontra em uma milionária vila conhecida como
La Jolla, no sul da Califórnia, a mais ou menos uma quadra do Oceano
Pacífico. No último andar de um prédio de três andares, uma elegante
varanda aparece na parte da frente do edifício, enquanto guarda-sóis
e mesas vermelhas e brancas fazem com que se pareça mais com um
restaurante chique do que com um centro de pesquisa.
Esperei cerca de um mês, liguei novamente e repeti minha oferta
de uma câmara hiperbárica, operada por técnicos treinados, por um
ano, ou o tempo que fosse necessário para que eles tomassem uma de­
cisão sobre sua eficácia, a custo zero para o ACE. Cerca de uma hora
depois de fazer a segunda ligação, minha secretária me disse que uma
Dra. Rachel Courchesne estava na linha e precisava falar comigo sobre
um assunto urgente. Eu peguei o telefone, antecipando uma boa con­
versa, mas foi assim que tudo se sucedeu: uma conversa de mão única.
A Dra. Rachel estava furiosa e, olhando para trás, a única maneira pela
qual eu poderia ter falado alguma coisa nessa conversa seria dobrando
uma palavra e tentando colocá-la lentamente ao longo de seu sermão,
pelos lados. Ela me disse que eram os amadores assim como eu que
estavam atrapalhando as pesquisas científicas sobre o autismo e que,
essencialmente, eu deveria rastejar de volta para qualquer buraco do
qual eu tivesse saído.
Ela deixou bem claro para mim que a missão do ACE era realizar
pesquisas para encontrar a cura através de produtos farmacêuticos.
Na verdade, o ACE recebe financiamento de empresas farmacêuticas,
e que eu não deveria incomodá-los novamente. Fiquei surpreso e con­
fuso, para dizer o mínimo.

Uma década mais tarde, o Dr. Eric está aparentemente fazendo um


bom trabalho. Por exemplo, na sua pesquisa recente, amplamente ci­
tada na mídia, ele descobriu que o lóbulo frontal do cérebro de uma
criança autista é anormalmente grande. Essa é uma observação talvez
útil no futuro, mas isso só o tempo dirá. Mas será que isso importa para
392 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

você, leitor? Talvez sim, talvez não, então vamos pausar esse raciocínj
até chegarmos à parte científica do livro.

Vamos voltar para o discurso agressivo dirigido a mim pela Dra


Rachel. Em minha mente, não há dúvida sobre o fato de que para ela
pelo menos, tudo gira em torno do dinheiro e do potencial medicarnen'
to milagroso a ser patenteado pela Big PHARMA. Se bem-sucedida a
farmacêutica poderia lhe cobrar uma enorme quantidade de dinheiro
para curar seu filho com autismo. Na pior das hipóteses, haveria a pos­
sibilidade de levantar mais dinheiro para pesquisas, apesar das escas­
sas evidências de resultados clínicos em crianças.
Um exemplo dessa capacidade de levantar dinheiro para um po­
tencial mercado médico é o fato de que, no ano de 2012, o NIH (do
inglês, National Institute o f Health - Instituto Nacional de Saúde), le­
vantou US$100 milhões em um período de cinco anos para um grupo
de pesquisa do ACE nos Estados Unidos. Muita coisa para o brilhante
endosso de Lillian com relação à Dra. Rachel.
No entanto, outra introdução dos Michelson provou ser mais uma
ligação nessa cadeia de acontecimentos.
Pesquisa de autismo com integridade - Dr. Bernie Rimland
“Um querido amigo nosso, 0 Dr. Bernard Rimland, também tem
um centro de pesquisa em San Diego que ele chama de DefeatAutism
Nowl, ou DAN! de forma abreviada. O filho do Bernie, Marc, é um ver­
dadeiro sábio autista. O filme com Dustin Hoffman e Tom Cruise, Rain
Man, foi moldado em torno do filho de Bernie e Gloria. Bernie era 0
assessor técnico do filme. Você tem que conhecer 0 Bernie.”
Lillian era especialmente grata e apaixonada por Bernie e sua es­
posa, Gloria. Voltando ao começo dos anos 50, casos de autismo em
crianças eram atribuídos aos cuidados de mães frias, duras e sem co­
ração. Muitos psicólogos e psiquiatras concordaram com a hipótese de
“frieza emocional”, a qual sugere que as mães eram a causa do que hoje
conhecemos como autismo. Várias crianças nos Estados Unidos foram
tiradas à força de seus pais e colocadas em instituições isoladas para
lhes “proteger” desses pais. Apenas Bernie Rimland se levantou contra
Passo 6 - Terapia Hiperbárica 393 1

essa hipótese; afinal, Bernie tinha formação em psicologia, incluindo


um PhD- Na verdade, foi Bernie quem tirou a vergonha, a acusação e a
culpa óe muitos pais amorosos que foram coagidos a acreditar nesses
rótulos que lhes foram colocados pelos autointitulados “cultos”.
fo rça s motrizes por trás dos centros de pesquisa do autismo
Ao contrário da localização de La Jolla, onde fica o ACE, o ARI (do
inglês, Autism Research Institute - Instituto de Pesquisa de Autismo)
do Bernie fica a cerca de cinco minutos de carro do meu centro de oxi­
gênio hiperbárico em San Diego; dois minutos pela rodovia, uma rápi­
da mudança para a Adams Avenue, e eu chegava lá. Novamente partin­
do de um pressuposto errado, eu tinha pensado que o ARI do Bernie
teria localização semelhante à do ACE, em La Jolla. Na verdade, eu
passei dirigindo três vezes pelo prédio do Bernie antes de encontrá-lo.
Uma despretensiosa cor de barro, com uma fachada de loja mudada e
uma pequena placa na porta da frente que dizia: “Autism Research In­
stitute”. Bati na porta e entrei. Instantaneamente, o cheiro de antigui­
dades e livros antigos me tomou e me seduziu, como se estivesse num
filme do Harry Potter. Grandes pilhas de papéis estavam espalhadas
no chão por todos os lados. Um cavalheiro vestido com uma camisa
de várias cores veio em minha direção: “Bob Sands? Os Michelson me
disseram para esperar você”. Ele olhou para mim por cima dos seus
óculos e do seu bigode cinza. Nesse primeiro contato, já criamos um
vínculo de amizade que durou mais de uma década. Pelo menos uma
ou duas vezes por mês nós almoçaríamos juntos na companhia de sua
esposa, Gloria; sempre a dois quarteirões de distância do seu centro,
no Bleu Boheme. Bernie e Gloria olhavam cuidadosamente o menu e,
em seguida, levantavam a cabeça e recomendavam: “Vamos todos pe­
dir tomates verdes fritos”.

Bernie estava interessado nos resultados clínicos. Ele estava dis­


posto a ir a fundo para desvendar o mistério do autismo. Quando co­
nheci o Bernie, 1 em cada 850 crianças nascidas nos Estados Unidos
tinha esse misterioso e terrível transtorno. Enquanto escrevo, os dis­
túrbios do espectro do autismo têm sido encontrados em 1 a cada 88
394 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

crianças. Então, quando o telefone tocava no ARI, Bernie atendia e fazia


muitas perguntas caso a pessoa acreditasse que tinha encontrado uma
cura ou uma pista. Ele nunca descartava nada, totalmente diferente do
meu encontro com a Dra. Rachel do ACE, em La Jolla. Uma vez eu ouvi
uma conversa dele com uma senhora que acreditava que poderia curar
o autismo enchendo copos de cristal com diferentes níveis e esfregando
os dedos em torno das bordas para criar tons puros.
Bernie abaixou o telefone e me disse: “Pode ser que valha a pena
dar uma olhada nisso. A música cria uma nova conexão neuronal em
crianças pequenas, por exemplo, quando uma mãe canta para uma
criança.” Eu já tinha comentado com ele que, quando uma criança com
autismo estava na câmara, se você tocasse sons estranhos, tais como
cantos de baleias ou gaitas de foles, a criança que antes não respondia
passava a responder e olhar em volta.
“Talvez novas conexões cerebrais estejam sendo estabelecidas”,
Bernie ponderava enquanto esfregava seus bigodes.
Naqueles dias, eu trabalhava aos fins de semana. Se eu quisesse
conversar com Bernie, dom ingo era o m elhor dia. Não havia funcio­
nários para atender o telefone, então sem pre era ele quem atendia.
Uma vez eu perguntei se ele teve, algum a vez, um dia de folga, e sua
resposta foi sucinta:
“Quando o autismo tirar um dia de folga, então eu também tirarei.”
Bernie, uma doação de US$ 2,6 milhões e seu ARI
Agora, aqui vai a mais interessante de todas as histórias de Bernie
Rimland, pelo menos para mim. Não se tratava de dólares ou ego, nem
um pouco.
Naquele tempo, eu também era amigo de outro Bernie, o renoma-
do antropólogo Dr. Bernard Aginsky. Para evitar confusão entre os dois
Bernies eu vou me referir a ele como Dr. Aginsky. Ele estava com mais
de 90 anos na época e era “rico como Creso”. Por muitos anos, ele tinha
alugado a cobertura do Hotel La Jolla Shores, bem na praia de uma
das partes mais desejadas do sul da Califórnia. Mais uma vez, como
a maioria dos meus amigos, o Dr. Aginsky era um homem humilde e
Passo 6 - Terapia Hiperbárica 395

pensava em sua riqueza como sendo nada além do que uma forma de
realização. De repente, um dia no meu escritório, o Dr. Aginsky olhou
para mim de forma pensativa e, em seguida, perguntou: “Eu tenho 2,6
milhões de dólares que quero doar a alguém que faça a diferença. Posso
doar para você?”
Imediatamente, pensei em Bernie, nas crianças com autismo e no
seu Autism Research Institute sem fins lucrativos. “Segura essa ideia
um pouco, Dr. Aginsky. Darei uma resposta daqui a dois dias.”
Dois dias depois, Bernie e eu estávamos viajando para participar
de um conselho médico interno de revisão. Eu estava vestindo uma
camisa com punhos franceses e uma gravata de seda. Bernie usava sua
camisa multicolorida de costume. Ele me confidenciou que, uma vez,
ele teve de escolher entre usar uma gravata ou aparar sua barba cinza
de Papai Noel. A barba sempre ganhava. Curioso a respeito de suas
camisas, eu respeitosamente lhe perguntei se alguma vez ele já havia
recebido um salário do seu ARI.
“Bom Deus! Eu nunca poderia me pagar um salário a partir de
fundos do ARI e das doações. Você deve se lem brar que eu rece­
bo uma pensão com pleta da M arinha, então seria um erro receber
duas vezes.”
Após a reunião, enquanto viajávam os de volta para San Diego
ao longo da I-405, eu toquei no assunto da oferta de uma doação de
US$ 2,6 m ilhões do Dr. Aginski para o Autism Research Institute.
Bernie olhou pela jan ela por alguns m om entos, enquanto mexia
na sua barba. Eu podia ver que ele estava fazendo cálculos em sua
cabeça. Ele se virou para mim e disse: “Tem os tanto dinheiro no
ARI neste m om ento, de doações e tudo mais, que eu acho que essa
quantidade de dinheiro poderia ser usada em outro lugar. Encontre
outro projeto.”
0 Dr. Bernard Aginsky, um viúvo, faleceu em janeiro de 2000. Eu
não faço ideia de onde sua doação foi parar. Só sei que Bernie Rimland
nunca reconsiderou o pensamento sobre não aceitar esse dinheiro. Ele
nunca mais mencionou a nossa conversa novamente.
3 96 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

DAN! mudando para acompanhar outras pesquisas sobre autismo


Pesquisa custa dinheiro. Bernie usava seus recursos com sabedoria
e não estava interessado em construir um império. Ele só queria en­
contrar a causa e as respostas. Bernie curava crianças.
No aniversário da sua morte, fui ao centro do seu ARI, em Kensing-
ton. Eu tinha duas garrafas de um bom vinho, um monte de taças de vinho
e um lote inteiro de chocolates. Eu entrei e fiquei surpreso. A organização
e a atmosfera do lugar estavam diferentes. A desordem foi embora. As es­
tantes estavam limpas e organizadas. O cheiro, que despertava o interes­
se acadêmico, dos documentos e dos livros antigos tinha evaporado. Era
como se o fantasma do Dr. Bernard Rimland tivesse se mudado comple­
tamente para outro lugar. Os funcionários ficaram muito felizes em me ver
e, com alegria, comeram os chocolates saborosos que eu lhes tinha trazido.
Comentei sobre a limpeza e as grandes mudanças que observei. Uma das
funcionárias encolheu os ombros, fez uma careta e disse:
“Você não tem ideia das mudanças que têm ocorrido, nem das que
estão prestes a acontecer.”
Um exemplo da mudança de atitude é exemplificado por uma oferta
de câmaras infláveis, ou seja, de paredes macias, para o DAN! enquan­
to o Bernie ainda estava vivo. Um dia, ele me ligou e me explicou que
um grupo estava vindo para fazer uma apresentação sobre essas câma­
ras macias, e sugeriu que eu colocasse um dos meus funcionários no
ARI para ouvir a propaganda do fabricante, Oxyheal. Minha secretária,
Crystal, estava no meio do pessoal do Bernie esperando para cumpri­
mentar os técnicos, os médicos, e pessoas do gênero que acompanha­
vam o proprietário da empresa. Eles chegaram ao ARI, configuraram
a câmara inflável, e fizeram o seu discurso de vendas, exaltando as vir­
tudes da terapia hiperbárica a uma baixa pressão e a um baixo custo.
Crystal relatou para mim que o Bernie olhava de forma severa durante
a apresentação, e perguntou: “O que uma lâmina de barbear faria a isso?”
Bernie e eu discutimos o conceito de câmaras infláveis na vez seguinte em
que ele esteve no meu centro, depois de ter terminado o seu tratamento
em uma câmara. Ele não estava convencido sobre as câmaras infláveis.
Passo 6 - Terapia Hiperbárica 397

“Eu temia que os dados científicos que eles citaram fossem todos
de câmaras com qualidade hospitalar. Acho que você está certo Bob,
a física não pode ser violada. Eu não poderia recomendar esse instru­
mento para os pais e seus filhos.”
A "descoberta" (observação) da pólvora de Deus + Bernie Rimland
e Kerri Rivera
Ao longo da história, o ar sempre foi de graça. Você só tinha que
inspirar e expirar e lá estava ele; insetos e pássaros voavam nele, era
sobretudo útil para manter seus assoalhos e tetos separados. Mesmo
nos dias de hoje, muitas pessoas pensam dessa forma.
Vamos rever o que hoje é cham ado de era do Ilum inism o, ocor­
rida nos séculos 17 e 18. Por volta de 1774, o gentil e persuasivo clé­
rigo/ cientista Joseph Priestly e seu bom amigo Benjam in Franklin
passavam algum tem po jun tos tom ando café uma vez por sem ana
em uma casa de café de Londres jun to com outros cientistas. Jun­
tos, eles perceberam que o ar era, na verdade, uma m istura de ga­
ses, mas, em sua m aior parte, de nitrogênio e oxigênio. Priestly e
Franklin poderiam m atar um rato em um frasco de vidro em m e­
nos de cinco m inutos se o privassem de um desses gases. Coloque
0 pobre ratinho em um frasco de vidro com uma vela acesa (que
consumiria o oxigênio) e a chama de vida no ratinho se apagaria no
mesmo tempo em que a chama da vela viesse a cessar.
Usando escalas precisas, Joseph Priestly e o químico francês An-
toine Lavoisier deram ao oxigênio o seu nome atual. Ele podia ser pesa­
do em uma balança da mesma forma que se pesa uma xícara de arroz.
Cada gás invisível tem um peso. Baros é o nome grego para peso. Pa­
lavras com as quais estamos familiarizados se originam a partir desse
nome: barômetro, pressão barométrica e hiperbárica (como em oxige-
noterapia hiperbárica, onde “hiper” significa mais do que, e “bárica”
significa peso do gás).
Pesar oxigênio?
0 peso do ar (oxigênio e nitrogênio m isturados) é de 14,7 libras
por polegada quadrada (101353 Pa) ao nível do mar. A m aioria das
398 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

pessoas como eu preferiria usar a palavra pressão, no entanto, a ma­


tem ática é mais fácil se utilizarm os a m edida dos médicos (a mesma
que é usada para medir a pressão arterial - m ilím etros de mercúrio
ou mmHg). Uma medida média da pressão arterial é tipicamente
120/80 mmHg. Vam os olhar para isso dessa forma: se o ar ao nível
do m ar está a 760 mmHg, então 20% do ar (oxigênio) é 20% desse
m ontante. Então, m ultiplique 760 por 0,20 e você vai perceber que
aquele oxigênio vital, potencializador da vida, que entra em seus
pulm ões está a cerca de 150 mmHg.
Oxigênio - Você não pode ver ou cheirar, mas tem que "comer"
um quilo dele por dia para se manter vivo
Não cometa erros. Se você inserir qualquer substância em seu corpo,
todas as suas 60 a 90 trilhões de células serão afetadas. Cheire, masti­
gue, engula, respire, ou injete uma dada substância e ela terá um efeito
positivo ou negativo sobre 0 seu corpo como um todo. Células “consu­
mem” a substância. Outra palavra para consumir é “comer”. Vamos dis­
cutir esse processo, conhecido como metabolismo oxidativo, brevemente,
e, especialmente, como produzir células-tronco ou células progenitoras.
Comer oxigênio?
O oxigênio é um alimento celular. O ser humano adulto consome
aproximadamente 0,6 kg de oxigênio por dia (cerca de 1,2 libra). Po­
demos viver cerca de três semanas sem a comida que mastigamos e
engolimos, sobrevivemos três dias sem água, mas nós só podemos vi­
ver aproximadamente três minutos sem oxigênio. As células do corpo
começam a morrer - as do cérebro são as mais vulneráveis. Mesmo
um minuto ou um algo perto disso sem oxigênio pode causar danos
permanentes.
Não se preocupe quanto ao fato de que o oxigênio da Terra pode
acabar. De volta aos anos de 1700, Ben Franklin e Joe Priestly tam­
bém descobriram que a luz solar na vegetação verde leva à produção de
oxigênio - num processo chamado fotossíntese. Eles mostraram isso
usando o rato e a vela no frasco de vidro. À medida que a chama da
vela começava a piscar, prestes a acabar, e 0 rato estava aparentemen­
Passo 6 - Terapia Hiperbárica 3 99

te morto, se houvesse um raminho de uma planta verde, tanto a vela


quanto o rato voltavam à vida. Todo o oxigênio que você irá comer nas
próximas 24 horas é reposto por apenas um metro quadrado de grama
que produz oxigênio, através da fotossíntese, durante esse mesmo pe­
ríodo de tempo. Em áreas povoadas, onde não há muito verde, ventos
sustentadores da vida transportam oxigênio dos oceanos e colinas para
todos os seres humanos e animais.

Capitão Cook, Joseph Priestly, Bernie Rimland e Kerri Rivera - Exploradores


Antes de pararm os de falar sobre Joseph Priestly, ele fez outra
observação sobre o gás que se aplica ao nosso assunto de autism o,
Bernie e Kerri.
Sendo vizinho de uma cervejaria, Priestly estava intrigado a res­
peito do gás desprendido pela fermentação da cerveja nos barris. Ele
colocou uma travessa de água embaixo do tubo de ventilação que saia
do barril. Quando ele provou a água, ela estava cheia de bolhas refres­
cantes que hoje chamamos de efervescência. Em 1767, Priestly desco­
briu como gaseificar um líquido. Ele ensinou ao Navegador, o Capitão
Cook, como carbonizar a água e, imaginando que bebendo dessa água
borbulhante ele se preveniria do escorbuto, Cook partiu levando esse
líquido em 1772. Isso não preveniu o escorbuto, mas, assim como pre­
gam Bernie e Kerri, vale a pena investigar tudo.
Sabemos agora que qualquer gás se torna solúvel se estiver con­
centrado ou engrossado. Neste exemplo, o gás era extremamente leve,
sendo conhecido como dióxido de carbono (sim, o produto que expira­
mos e, ao contrário da concentração de oxigênio de 21%, há apenas cer­
ca de 033% de dióxido de carbono no ar que respiramos). No entanto,
se você 0 concentrar a 100%, parte dele se dissolve na água e se torna
ácido carbônico, como acontece com os refrigerantes. Abra a tampa
e 0 ácido volta a ser gás dióxido de carbono, formando pequenas bo­
lhas no líquido. Joseph Priestly deveria ter patenteado sua observação.
Mais ou menos dez anos mais tarde, Joseph Schweppes patenteou o
processo na Alemanha e a maioria das pessoas se lembra dele, e não de
Priestly, quando tomam um refrigerante.
400 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Desse modo, é estabelecida outra regra Newtoniana sobre o gás


que não pode ser alterada: “Gás sob pressão se torna solúvel num lí­
quido de acordo com a sua densidade (ou espessura)” — Lei de Henry.
E é assim que o oxigênio funciona em uma câmara hiperbárica
- Leis Newtonianas dos Gases
Vamos continuar a usar a ideia da garrafa de refrigerante e o gás mais
grosso sendo dissolvido na bebida açucarada. Quando um humano en­
tra em uma câmara hiperbárica de oxigênio, substituímos o dióxido de
carbono do exemplo por oxigênio. Acredite ou não, você não se sente es­
magado pela pressão, tendo apenas que equalizar seus ouvidos. Os seres
humanos são compostos, em maior parte, por água e outros fluidos que
não podem ser comprimidos como um gás. O que acontece na câmara é
que o oxigênio (que deve ser oxigênio a 100% de pureza) está sendo en­
grossado ou concentrado. E, tal como no refrigerante, a Lei de Hemy entra
em ação. O oxigênio se dissolve e o corpo fica supersaturado de oxigênio.
Outro fato curioso sobre um corpo bem oxigenado é que ele se
torna ligeiram ente alcalino. Seu potencial de hidrogênio (pH) tem
um nível igual ao da água do mar, que é alcalina por causa do oxigê­
nio dissolvido nela. Sim, m esm o os peixes precisam de sua refeição
diária de oxigênio!
A palavra “saturar” vem do latim, significando “encher comple­
tamente”. Uma vez que apenas as células vermelhas do nosso sangue
transportam oxigênio, elas são quase sempre cheias de oxigênio em
um humano saudável. O dispositivo chamado oxímetro de pulso, que
colocam em seu dedo quando você está no hospital, quase sempre dá
um resultado de 99%, a menos que você esteja anêmico.
Leva entre um e três m inutos para cada célula verm elha deixar
o seu coração, fazer o seu circuito com pleto, e estar de volta em seus
pulm ões para a sua próxim a carga de oxigênio. Lembre-se que a
Lei de H enry também se aplica aqui, portanto, 0 oxigênio é um gás
em seus pulmões, mas se transform a em oxigênio molecular quan­
do entra nos fluidos do seu corpo. Isso é tão complexo que não há
nenhum sím bolo quím ico próprio, mas, com certeza, as células do
Passo 6 -Terap ia Hiperbárica 401

seu corpo se alim entam disso com um grande apetite. (Mais sobre
metabolismo celular oxidativo em breve).
Supersaturado?
Quando você enche um copo de água até a borda, ele está cheio
ou saturado. Certo? Sim. Se colocá-lo debaixo da torneira e deixar cair
mais água no copo vai apenas fazer com que água saia pelas bordas. O
copo ainda está cheio. Entretanto, este não é o que acontece com qual­
quer gás, em particular com o oxigênio que é aspirado por um ser hu­
mano. Claro, assim como um copo de água, o oxigênio pode ser medido
em volume, mas há espaço suficiente para superlotar nossos corpos de
oxigênio - supersaturado.
Para ilustrar um processo complexo, vamos pintar um quadro sim­
ples - um sistema de metrô.
Pense em seus pulmões como uma estação de metrô. Passageiros
descem dos vagões e outros sobem. Nesse momento, lembre-se de que
o ar é constituído por (para um cálculo matemático mais fácil) 8 o%
de nitrogênio e 20% de oxigênio. Visualize cada molécula de gás de
qualquer tipo como uma pessoa-gás. O corpo já está cheio de nitro­
gênio ao nível do mar e, uma vez que ele não faz nada (é inerte), as
pessoas-nitrogênio só entram e saem dos seus pulmões. No entanto,
as pessoas-oxigênio são dinâmicas e se agitam para subir a bordo do
transporte de células vermelhas do sangue (que tem um poderoso imã
que atrai pessoas-oxigênio - uma molécula de ferro) e, mais à frente, a
célula vermelha do sangue corre com as pessoas-oxigênio prontas para
saltarem nas mais famintas das células do corpo.
Desde que a Lei de Henry perm ite que um gás se dissolva em
líquidos lím pidos (e nosso corpo tem muitos líquidos lím pidos), há
bastante espaço para adicionar mais pessoas-oxigênio. Por exem ­
plo, se im pedirm os a entrada em nossos pulm ões das pessoas-ni­
trogênio (sim ples de se fazer - basta colocar uma m áscara e respirar
oxigênio de um tanque com oxigênio a io o % ), então a nossa estação
de pulm ão-m etrô teria quatro vezes mais pessoas-oxigênio, o que
significaria que nós aum entaríam os o núm ero de pessoas-oxigênio
402 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

a cada respiração de 160 mmHg para 760 mmHg. Lem bre-se que
elas são dinâm icas, e que cada célula verm elha do sangue tem um
ímã de oxigênio nela. Essa encorpada população de pessoas-oxigê­
nio se esprem e para chegar até o transporte através da interface mo­
lhada, ensaboada e surfactante da parede de seus pulmões, embora
ele já esteja cheio.
Essencialmente, as pessoas-oxigênio enchem o transporte das
células vermelhas do sangue, que estão imersas no plasma, um líqui­
do límpido por meio do qual elas são rapidamente arrastadas. Então,
quando ainda mais pessoas-oxigênio continuam a se avolumar na pla­
taforma da estação de metrô (isto é, os pulmões), o plasma, que nor­
malmente não carrega pessoas-oxigênio (oxigênio molecular), então
precisa alocar essa sobrecarga de oxigênio em algum lugar. A partir
daqui as pessoas-oxigênio andam através dos túneis do metrô (ou seja,
o sistema circulatório) e pelo líquido claro (isto é, o fluido intersticial)
que banha as células do nosso corpo. Ao que esse fluido se enche de
oxigênio, ele o despeja no maior compartimento de água do corpo — as
células corporais (o compartimento intracelular). Essas células agora
têm um verdadeiro banquete de oxigênio à disposição.
Cerca de 90 minutos depois de começar a respirar 0 oxigênio a
100%, você está supersaturado com cinco vezes a quantidade normal
de oxigênio molecular. Não, você não vai inchar, uma vez que estamos
falando de moléculas dentro do já existente fluido corporal, e não de
fluido acrescentado. Curiosamente, se você colocar o pequeno oxíme-
tro de pulso de volta no seu dedo, este ainda leria 99% apenas, uma vez
que só está medindo o oxigênio em suas células vermelhas do sangue.
No entanto, usando equipamentos de alta tecnologia para medição de
oxigênio (oximetria transcutânea) você pode até mesmo medir o oxi­
gênio molecular na sua urina, saliva, e lágrimas - algo que antes se
pensava ser impossível.

Agora vem a parte da câmara hiperbárica. Você entra, a porta é fe­


chada, e oxigênio a 100% entra. O técnico pode olhar a prescrição do
médico e aumentar a densidade do gás nessa câmara. Dobre a quanti­
Passo 6 - Terapia Hiperbárica 403

dade (ou seja, o peso ou a pressão) para 1520 mmHg; noventa minu­
tos mais tarde você vai sair dessa câmara com dez vezes o número de
pessoas-oxigênio (oxigênio molecular) em seu corpo. Ou, colocando de
outro modo, uma vez que as células do seu corpo vão consumir (comer)
0oxigênio adicional, esta é a única maneira pela qual você pode aumen­
tar 0 peso de comida-oxigênio disponível em um período de 24 horas.
Respire oxigênio cem por cento puro ao nível do mar e você vai “comer”
entre pouco menos de meio quilo a pouco mais de um quilo de oxigênio.
Quanto mais denso/grosso for 0 oxigênio da câmara, mais você
recebe. Na verdade, seguindo as leis universais dos gases de Dalton,
dobrando a pressão você pode receber a sua refeição diária de oxigênio
com quase dois quilos.
Agora, a coisa bacana sobre a supersaturação de oxigênio
Ao contrário de muitos produtos farmacêuticos que são vinculados
ao peso (uma quantidade muito grande de um determinado medica­
mento vai adoecer ou matar um paciente menor e, se não for 0 suficien­
te, 0 mesmo medicamento e não trará nenhum benefício terapêutico
para 0 paciente), com o oxigênio hiperbárico ninguém pode sofrer de
uma “overdose” de oxigênio, independentemente se o paciente é um
rato, coelho, cavalo ou humano. Todos saem da câmara (dependendo
da pressão/espessura do oxigênio a qual eles foram submetidos) com
a mesma quantidade de oxigênio molecular no seu corpo. Nenhuma
pessoa sofre uma “overdose” de oxigênio.
Nossos centros de tratamento com oxigênio têm tratado, de acordo
com a prescrição dos respectivos médicos, de bebês pequenos, idosos e
todos os outros entre essas duas faixas etárias; nunca vimos um efeito
colateral negativo. Em vez disso, temos observado efeitos clínicos po­
sitivos para todos.
0 que acontece quando damos às pessoas um “banquete de oxigê­
nio” extra, colocando-as na câmara? Mais uma vez, um processo extre­
mamente complicado tem de ser simplificado para que possamos en­
tendê-lo. No entanto, antes de simplificar as coisas, devemos primeiro
olhar para a ciência. O princípio de Chatelier prediz o efeito de uma
404 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

mudança nas condições de um equilíbrio químico. O princípio é emho­


menagem a Henry Louis Le Chatelier, que observou que, se um sistema
químico em equilíbrio tem uma alteração na concentração, temperatu­
ra, volume ou pressão parcial, então o equilíbrio desloca-se para rea­
gir à mudança imposta e um novo equilíbrio é estabelecido. Qualquer
mudança no status quo leva a uma reação oposta no sistema afetado.
Hora de mudar apenas algumas palavras para uma melhor compreen­
são. Deixe-nos começar com a palavra equilíbrio, que agora vamos chamar
de “o jeito que estava”. Podemos também usar esse termo para o status
quo. Já a reação à mudança pode ser chamada de “forçar de volta”. Então, o
que realmente está sendo dito aqui é que, se mudar alguma coisa em qual­
quer ambiente químico ele vai forçar de volta para que as coisas voltem afi­
car do jeito que estavam. Agora é hora de tomar as coisas ainda mais fáceis.
Somos todos sistemas químicos
Já tratamos sobre refrigerante em lata e desaconselhamos dar isso
a qualquer um, seja ao seu filho ou a si mesmo, por causa da acidez do
líquido no refrigerante. Há, porém, uma razão ainda mais contundente
- o açúcar. Há 39 gramas de açúcar, cerca de dez colheres de chá de
açúcar, em uma lata de refrigerante. Você alimentaria seu filho com
essa quantidade de açúcar puro?
“Fala sério”, você pode pensar consigo m esmo, “De jeito ne­
nhum. Isso não parece ser tão doce assim .” É verdade. Os fabrican­
tes de refrigerantes usam uma grande quantidade de ácido fosfóri­
co para disfarçar a doçura doentia da bebida. Se você ainda duvida
disso, pegue uma m oeda com um ou um ovo e coloque em um copo
cheio de refrigerante de cola durante a noite. Em alguns dias, você
vai encontrar todas as m anchas rem ovidas e, no lugar, uma bri­
lhante e reluzente m oeda; a casca de ovo estará m acia e maleável,
com toda a sua proteína dissolvida.
Im agine o que acontece quando você perm ite que 0 seu filho
pequeno tom e um copo de refrigerante de cola (ou qualquer re­
frigerante). Sua criança fica super energizada, subindo pelas pare­
des e, por algum tem po, você não consegue fazer com que ele fique
Passo 6 - Terapia Hiperbárica 4 05

quieta. Em outras palavras, o seu filho tornou-se hiperglicêm ico.


Muito açúcar, de qualquer tipo, seja de frutose de m ilho, beterraba
ou de cana-de-açúcar, traz os m esm os resultados de acordo com o
Princípio de Chatelier. Lem bre-se, som os todos sistem as quím icos
e, se adicionarmos m uito açúcar no corpo de uma criança peque­
na, todas as células do corpo vão forçar de volta para que se volte
a ser do jeito que estava antes do açúcar adicional. A form a mais
eficiente de retornar a esse estado é aum entando a atividade físi­
ca, fazendo com que as células consum am todo o açúcar adicional.
Corra, querida, corra!
Outra maneira, é claro, é contar que o corpo use os seus próprios
produtos químicos para queim ar o açúcar. Este é predominantemente
o trabalho do hormônio chamado insulina. Se um adulto toma muito
refrigerante diariamente (ou se toma um gim -tônica, que tem cerca
de metade do açúcar de um refrigerante) e não aumenta a atividade
física, no final a diabetes se estabelece quando o corpo fica exausto
de produzir insulina, tornando-se incapaz de produzir mais. Em se­
guida, o risco de cegueira na velhice, amputações, e outras terríveis
consequências podem se tornar uma realidade.
0 processo de células usando os nutrientes que consumimos é cha­
mado de metabolismo celular. Sobrecarregar as células com nutrientes
dos quais não precisamos, como açúcar em excesso (ou até mesmo ali­
mentos que são facilmente convertidos pelo organismo em glicose) e
gorduras, resulta em obesidade; seu cérebro vai se tornar lento. Agora,
adicione oxigênio extra, e seu corpo certamente o irá consumir. Isto
é chamado metabolismo oxidativo. O oxigênio adicionado vai empur­
rar todas as células para trabalharem mais rápido; as células de reparo
usam o oxigênio adicionado para trabalhar mais em um esforço para
restabelecer o estado prévio de cada uma delas antes de entrar na câ­
mara hiperbárica. Reparar as células ajuda a se livrar das toxinas, áci­
dos e açúcares em excesso/desnecessários.
Depois de passar por uma câmara hiperbárica, adultos saudáveis co­
mentam que os cérebros deles estão funcionando de forma mais eficiente.
406 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

A memória fica vívida e os problemas são mais fáceis de resolver. Esse es­
tado é normalmente conhecido como efeito “cappuccino” ou “clareamento
cerebral”.
Quanto às crianças pequenas com autismo, quase todas elas têm um
problema de transporte de oxigênio neural. Então, o banquete de oxigênio
adicional na verdade faz as boas células, as células de reparo, trabalharem
mais por apenas um período pequeno após o tratamento. Esse aumento
do metabolismo oxidativo é dissipado depois de algumas horas, mas esta
pequena melhora permanece: as células cerebrais se conectam em com­
plexos circuitos, os vasos sanguíneos dentro do cérebro tomam-se robus­
tos, e células-tronco são produzidas. (Mais sobre isso em breve).
É por isso que todos os tratamentos com oxigênio precisam acon­
tecer em dias consecutivos. Não faz sentido algum começar um tra­
tamento hiperbárico e depois não o continuar por mais uma semana.
Como uma espécie de germinação de sementes da terra. Com cada tra­
tamento, as mudanças positivas começam a se acumular, e os resulta­
dos positivos são visíveis com o passar dos dias.
A oxigenoterapia pode curar o autismo por si só?
A resposta curta é não, ela não pode. Faço esta declaração com base
no tratamento de dezenas de criança com necessidades especiais que vie­
ram aos meus centros ao longo dos Estados Unidos e em outras partes do
mundo. Algo a mais é necessário - uma abordagem interdisciplinar.
Quantos tratamentos na câmara uma criança com necessidades
especiais precisa para fazer parte desse programa de recuperação?
Como observado anteriormente, nós tratamos nossa primeira
criança com necessidades especiais, a Emily, em um dos meus centros
nos Estados Unidos. Apenas um tratamento por dia a 2 ATA (atmos­
feras absolutas), conforme a decisão do pediatra, fez uma grande dife­
rença para a pequena Emily. Em seguida, veio um médico, o Dr. Paul
Harch, um cientista brilhante da área da saúde. Ele chegou à conclu­
são, há 15 anos, que dois tratamentos de 60 minutos por dia a 1,75 ATA
durante 20 dias poderiam curar crianças com autismo. Ele estava tão
seguro de si que até patenteou esse protocolo.
Passo 6 - Terapia Hiperbárica 407

Eu estava perplexo e confuso. Eu não achava que você poderia pa­


tentear um fenômeno natural como os efeitos da oxigenoterapia hiper­
bárica ou da gravidade. Interessante notar que a Suprema Corte chegou à
mesma conclusão em 2012, com o que agora é conhecido como o veredito
“Prometheus”. Em resumo, os tribunais tiraram todos os direitos desse
protocolo do Dr. Hartch. Isso não quer dizer que não há algum mérito
no tratamento por pressão, nem implica que o Dr. Harch não sabia nada
sobre a ciência dos direitos hiperbáricos na terapia. Então, meus centros
tomaram conhecimento do fato de que ele é um médico e, por um pouco
de tempo pelo menos, utilizamos 0 protocolo Harch nas crianças.
Enquanto os nossos pequenos pacientes viram resultados úteis
e positivos, nunca houve uma recuperação norm al em qualquer um a
das crianças que fizeram esse tratam ento de duas sessões por 20
dias. Isso fez com que m uitos pais ficassem desapontados, alguns
irritados com 0 que sentiam ser falsas alegações sobre a oxigenote­
rapia hiperbárica, e com razão.
É importante notar que o Dr. Harch, e outros clínicos, não usam
mais 0 protocolo de dois tratam entos por dia para criança com neces­
sidades especiais, e ele já não afirma que a recuperação é possível em
apenas 20 dias.
Agora, a história da nossa maravilhosa Jennifer; a dançarina de
balé e campeã de patins no gelo. A mãe dela, Vickie, uma m ulher de
espírito brilhante e altamente inteligente (na verdade, isso descreve
toda a família), chegou independentem ente à conclusão de que a die­
ta era a parte mais im portante do programa de normalização. Som an­
do tudo em um período de mais de 12 anos, Jennifer passou 135 vezes
pela câmara hiperbárica. Ela patinava no gelo às 2h da madrugada
(quando a pista estava vazia) e focava na dieta. Na câmara, enquanto
0 oxigênio extra estava alimentando um lado do metabolismo celular
em conjuntos de 20 sessões por vez, pelo outro lado as células de Jen ­
nifer estavam recebendo a dieta de nutrientes correta. Todas as célu­
las de Jen estavam emitindo a quantidade certa de calor e energia, em
particular as suas células de reparo.
4 08 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Bernie e Kerri provaram cientificam ente que a adição dos nu­


trientes adequados com binada à elim inação de alim entos perni-
ciosos/tóxicos é, provavelm ente, mais im portante do que a oxige-
noterapia hiperbárica para crianças e jovens adultos no espectro.
Sim, o im pulso do oxigênio ajuda a levar o paciente a uma situação
“norm al”, mas as outras alterações nutricionais são realmente o
com bustível de foguete. É uma longa viagem , não tão cara, e que
certam ente vale a pena.

Quando uma câmara hiperbárica não é uma câmara hiperbárica


Um comentário final sobre o tratamento de distúrbios neuronais
com uma pressão de 1,75 ATA é de extrema importância: oxigênio a
100% é essencial para o protocolo. Desde que o Dr. Harch chegou a
esta profundidade do tratamento, tem havido milhares de câmaras
infláveis, também conhecidas como câmaras hiperbáricas portáteis,
sendo vendidas nos Estados Unidos e ao redor do mundo. Elas não
são as mesmas das câmaras de classe hospitalar, as câmaras de pare­
des rígidas. Essas câmaras infláveis não entregam o oxigênio a 100%
que é necessário. Em minha opinião, na melhor das hipóteses, se você
as modificá-las (contra as regras da FDA) vai apenas conseguir chegar
apenas até oxigênio a 34%.
O que aprendemos até agora? Tempo para uma revisão e, em se­
guida, A REVELAÇÃO DO GRANDE SEGREDO!
• O oxigênio não pode ser visto, mas pode ser pesado.
• Nossos corpos “comem” oxigênio todos os dias porque ele é
um alimento para as nossas células.
• A única maneira de se obter oxigênio adicional é através de
uma câmara hiperbárica.
• Isso ocorre porque todo o gás se torna solúvel e se dis­
solve num fluido conform e sua densidade/pressão (lei
de Henry); pela m esma razão, podem os gaseificar os re­
frigerantes.
Passo 6 -Terap ia Hiperbárica 409

• Em qualquer tratamento em uma câmara de oxigenotera-


pia hiperbárica, não é possível chegar a uma overdose (e eu
nunca testemunhei qualquer efeito colateral).
. Com o oxigênio extra alimentando as células, nossos corpos
obtêm um aumento de energia, o que acontece, em particu­
lar, com as células de reparo.
. Para o oxigênio na câm ara ser eficaz, ele tem que ser oxi­
gênio a io o % . Câm aras infláveis não entregam oxigênio
a io o % .
• A oxigenoterapia hiperbárica não vai curar o autismo por si
só, mas ela faz uma grande diferença.
• Não existe um protocolo de tratamento “padrão” em uma
câmara hiperbárica que funcione para todos os pacientes.
Por exemplo, duas vezes por dia na câmara durante 20 dias
vai fazer alguma diferença, mas não necessariamente “nor­
malizar” uma criança com necessidades especiais.

Perdeu o grande segredo?


Ele já foi m encionado a cerca de uma página atrás — as d esco­
bertas de Bernie e Kerri. Vam os repetir o segredo para você e, em
seguida, falar mais sobre a im pressionante descoberta que é apoia­
da pela ciência atual.
Bernie e Kerri provaram cientificamente que a adição dos nutrien­
tes adequados, na ausência de alimentos agressores, além de elimi­
nar patógenos e parasitas, provavelmente é mais importante do que a
oxigenoterapia hiperbárica para crianças e jovens adultos. Sim, o im­
pulso do oxigênio ajuda a levar o paciente ao “normal”, mas as outras
intervenções dietéticas são realmente o combustível de foguete. Sem
mencionar a libertação do corpo de patógenos/parasitas ofensivos que
causam estragos no corpo. É uma longa jornada, não tão cara assim e
que, certamente, vale a pena.
4 10 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

"Regulação" nutricional. A oxigenoterapia hiperbárica e a produção


de células progenitoras e estaminais.
Quando um bebê está crescendo dentro de sua mãe, ele tem célu­
las progenitoras e estaminais (células-tronco). A função dessas células
é, até agora, desconhecida. Embora os estudos continuem a elucidar
quais mecanismos exatamente estão envolvidos na determinação do
destino dessas células, é geralmente aceito que as células que as circun­
dam vão ditar o seu desenvolvimento. Por exemplo, as grandes artérias
que se entrelaçam na área do peito tomam uma decisão, mais cedo ou
mais tarde, para voltar para o coração com todos os seus compartimen­
tos. Em seguida, à medida que o desenvolvimento continua, diferentes
partes do bebê aparecem. Essas são chamadas de células progenitoras
ou células estaminais (células-tronco).

Há várias estimativas sobre quantos tipos diferentes de células um


ser humano desenvolvido tem no total; no entanto, a previsão é que se­
jam entre 210 e 300 tipos. Lembre-se que, quando o bebê respira pela
primeira vez, todos menos cerca de quatro desses grupos diferentes de
células param de se reproduzir. O cérebro, por exemplo, com toda a sua
poda e rede de circuitos neuronal precisa de 20 anos de estímulo para
ativar adequadamente todas as conexões. Surpreendentemente, uma
grande parte dos neurônios será perdida ou “podada”, uma vez que não
será posta em uso no adulto. No entanto, a neuroplasticidade permite
que novas habilidades sejam adicionadas ou que alguns reparos sejam
feitos no cérebro e pelo cérebro durante a vida de uma pessoa.
Entretanto, os cientistas médicos perceberam agora a grande ne­
cessidade das células progenitoras ou estaminais (células que podem
tomar a decisão de substituir as células desgastadas ou danificadas
dentro do corpo), e a busca agora é por essas células que tomam deci­
sões. Muitos cientistas estão procurando alguma coisa para patentear
e, como resultado disso, estão perdendo a ideia principal, que já está
disponível. Ou a estão ignorando porque não podem patenteá-la.
Isso é chamado de oxigenoterapia hiperbárica.
Passo 6 - Terapia Hiperbárica 411

Estudo Da Universidade da Pensilvânia Descobre Que Os Tra­


tamentos Com Oxigênio Hiperbárico Mobilizam As Células-Tronco.

Science D a ily - De acordo com um estudo publicado no


American Journal ofPhysiology - Heart and Circulation Physi-
ology (Periódico Americano de Fisiologia - Fisiologia do Coração
e da Circulação), um tratamento comum de oxigênio hiperbárico
aumenta em oito vezes o número de células-tronco no corpo de
um paciente. Células-tronco, também chamadas de células pro­
genitoras, são cruciais para a reparação de lesões. O estudo pode
ser encontrado atualmente na internet, tendo sido publicado na
edição de abril de 2006 do American Journal.

Células-tronco existem na medula óssea dos seres humanos


e dos animais, e são capazes de alterar a sua natureza para faze­
rem parte de diferentes órgãos e tecidos. Em resposta a uma lesão,
essas células se movem a partir da medula óssea para os locais
lesionados, onde se tornam células que ajudam no processo de
cura. O movimento, ou mobilização, de células-tronco pode ser de­
sencadeado por uma variedade de estímulos, inclusive de agentes
farmacêuticos e de tratamentos com oxigênio hiperbárico. Onde
as drogas são associadas a um hospedeiro de efeitos colaterais, o
tratamento com oxigênio hiperbárico traz um risco significativa­
mente menor de ocorrência desses efeitos.

“Essa é a maneira mais segura para aumentar clinicamen­


te a circulação de células-tronco, de longe mais segura do que
qualquer uma das opções farmacêuticas”, disse Stephen Thom,
médico, PhD, professor de medicina emergencial da Escola de
Medicina da Universidade da Pensilvânia e principal autor do
estudo. Esse estudo fornece informações sobre os mecanismos
fundamentais para o oxigênio hiperbárico e oferece uma teórica
nova opção terapêutica para a mobilização de células-tronco.”

“Reproduzimos as observações dos seres humanos em ani­


mais, com a finalidade de identificar o mecanismo de efeito do oxi­
gênio hiperbárico”, acrescentou Thom. “Descobrimos que o oxigê-
4 12 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

nio hiperbárico mobiliza células estaminais/progenitoras porque


ele aumenta a síntese de uma molécula chamada óxido nítrico na
medula óssea. Imagina-se que essa síntese ativa as enzimas que
intermediam a liberação das células estaminais/progenitoras.”1

Regulação nutricional: há tempos é conhecido que, quando a tera­


pia do oxigênio hiperbárico é aplicada, as células existentes, as boas e
as células de reparação transformam o corpo em sua própria empresa
farmacêutica, fornecendo o tipo certo de produtos químicos no tem­
po certo. Acima de tudo, há um dramático aumento na produção da
molécula chamada óxido nítrico pela medula óssea. Provavelmente, a
melhor maneira de descrever o efeito da inclusão da oxigenoterapia
hiperbárica, como um complemento para uma nutrição correta, é sim­
plesmente usando a ilustração de combustível sendo derramado em
uma pequena chama já existente. Além da fumaça e do brilho das bra­
sas, você verá uma vigorosa combustão, tal como quando a sua lareira
se aquece e as chamas aparecem. Agora, imagine outros ingredientes
benéficos que ainda precisam ser descobertos. Por exemplo, células
tronco que reparam o cérebro danificado de uma pessoa com autismo.
Pode ser que, adicionando células tronco externas à receita de recu­
peração e normalização, em conjunto com a simples regulação nutri­
cional de baixo custo, e a colocação do pequeno paciente na câmara,
obtenha-se uma maneira mais rápida de alcançar o que todos os pais
querem para seus filhos - que, afinal, se tornem adultos totalmente
funcionais e independentes.

Tudo isso somente com um pouco de regulação nutricional, aju­


dando o corpo a se livrar sozinho de patógenos/parasitas.
Agora, é hora de devolver a bola à Kerri para que ela possa dizer o
que tem visto quando a oxigenoterapia hiperbárica é adicionada à corre­
ta regulação nutricional, juntamente com o uso do dióxido de cloro para
manter os patógenos sob controle. Esse é o grande segredo para aju­
dar seu filho através dos desafios que a vida neste século trouxe a vocês.
Passo 6 - Terapia Hiperbárica 4 13

□ o □

Como Bob mencionou, tenho visto milagres acontecerem quando a


oxigenoterapia hiperbárica é aplicada em uma criança que está pronta.
Duas meninas, em particular, superaram completamente seus diag­
nósticos algumas semanas após terem completado o tratamento na câ­
mara. Como mencionei antes, a oxigenoterapia hiperbárica devolveu
ao meu filho a sua fala. Antes das suas primeiras 40 sessões, ele fazia
vários sons monossilábicos, mas, depois, ele começou ajuntar palavras
para pedir suas comidas favoritas.
Hoje, percebemos que uma sessão por dia a 1,75 ATA (atmosferas
absolutas) durante 90 minutos ininterruptos é melhor do que as duas
sessões de 60 minutos que foram prescritas primeiramente para o Pat-
rick há sete anos. A cada três meses após o primeiro tratamento de 20
sessões, faça dez sessões de 90 minutos, cada uma a 1,75 ATA, até seu
filho ser recuperado.
Muitos pais perguntam quando é um bom momento para se fazer a
terapia hiperbárica. Respondo que é preciso primeiro ter a dieta e o di­
óxido de cloro totalmente sob controle, e estar a pelo menos três meses
fazendo o protocolo antiparasitário. Nesse ponto, é hora de começar a
procurar uma câmara.
Certifique-se de fazer um ATEC antes das sessões de oxigenote­
rapia hiperbárica do seu filho, e repita-o dois meses após as sessões
acabarem; os resultados serão óbvios.
Este é o meu filho Tobias, que tem Síndrome de Asperger, de 10 anos
de idade, e eu quando recebemos o livro neste verão.
CAPÍTULO 1 2 _____________
^ A S S O 7 - G CM AF E A U T IS M O :
PERSPECTIVAS PR ESEN TES
E FU TU R A S PARA U M A
C U R A N ATUR AL
Por Marco Ruggiero,
Médico, PhD. Especialista em Radiologia Diagnóstica. Professor titular
de Biologia Molecular Departamento de Ciências Biomédicas Clínicas e
Experimentais da Universidade de Firenze, Itália.

"A verdadeira viagem do descobrimento não consiste


em procurar novas paisagens, mas em ter novos olhos."
— Marcei Proust

E
u e minha família estamos no ramo da biomedicina há tanto tempo
que são poucas as intervenções que ainda não experimentamos. Há
alguns anos, a Dra. Usman me disse que a GcMAF poderia ser algo bom
para Patrick. Ela explicou que a GcMAF é uma proteína humana que se
encontra naturalmente em um corpo saudável. É um suplemento especial
quesubstitui a parte que falta do sistema
imunológico, e também funciona como
um remédio interno do próprio corpo.
Com base na recomendação de
Usman, pegamos um frasco e o usa­
mos por cerca de dois meses e meio. Eu
percebi uma diminuição da compul­
são por comida, mas quando o frasco
se esvaziou e eu não me deparei com
416 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

resultados extraordinários, fiquei desmotivada a continuar. E como se


não bastasse, os recursos estavam escassos; então, continuar realmente
não era uma opção.

Dois anos se passaram e conversei com Dra. Usman novamente.


Ela disse que deveríamos esperar de quatro a cinco meses antes de to­
marmos uma decisão final. Então procuramos juntar dinheiro para uma
segunda tentativa. Recomeçamos o processo em novembro de 2012 e
atingimos a dose completa em 26 de Dezembro de 2012. Aparentemen­
te, com o passar do tempo, Patrick começou a fazer coisas novas.
Na primavera de 2013, a mãe da melhor amiga de Patrick estava di­
zendo que ele estava se saindo bem, e me lembrou de que durante 0 mês
anterior Patrick não fazia 0 que agora estava fazendo. Enquanto escrevo
isso, em outubro de 2013, todo meu dinheiro está indo para a GcMAF. ©
Para mim, uma das coisas que faz a GcMAF ser tão empolgante
é 0 fato de que ajuda a regenerar os dendritos em questão de horas
após a injeção. Os dendritos são as coisas que o mercúrio fritou quan­
do entrou no corpo de nossas crianças, mas com a ajuda da GcMAF,
somos capazes de restaurar o que foi perdido. Sem falar que a GcMAF
fortalece o sistema imunológico, o qual, segundo descobrimos, é muito
debilitado em portadores de autismo.
Muitas pessoas têm me perguntado se a GcMAF agora faz parte do
protocolo oficialmente. Ao batalhar pela recuperação, acho que é preci­
so tentar todas as possibilidades ao nosso alcance que comprovadamen-
te podem curar 0 autismo - mas claro que na ordem correta. A GcMAF
se encaixa nessa descrição. De acordo com o site www.gcmaf.eu,
“A partir de fevereiro de 2013, na Biblioteca Nacional Americana de Medi­
cina, 142 cientistas eminentes de 8 nações publicaram 59 grandes trabalhos
de pesquisa sobre a GcMAF, que podem ser acessados no sistema Pubmed
do Governo dos E U A ” Agora já há pesquisas suficientes para provar quea
GcMAF é segura como uma poderosa fonte de intervenção biomédica para
a cura do autismo. Portanto, após três meses no Protocolo Antiparasitário
Kalcker, é hora de começarmos a pensar sobre adotar outros suplementos
como a Oxigenoterapia Hiperbárica (HBOT) e a GcMAF.
Passo 7 - GcMAF e Autismo: 4 17

É uma bênção para nós que o primeiro e único Dr. Marco


Ruggiero, líder de pesquisa da GcMAF, esteja escrevendo o restante
deste capítulo sobre essa substância, seus benefícios, aplicações no au­
tismo e em outras áreas.
As informações que ele apresenta são de extrema importância, pois
sinto que a GcMAF é o futuro da medicina - no dia de hoje. Que outra
intervenção aumenta a chance de recuperação do câncer em 8o%? Ne­
nhuma! O Dr. Bradstreet relata um total de 85% de responsivos e uma
taxa de recuperação de 15% do autismo com a GcMAF!

Imagine que, se acrescentarmos a GcMAF ao protocolo já descrito


nesse livro no momento certo (depois de reduzir um pouco da carga pa­
togênica), deveremos alcançar taxas de recuperação maiores que 15%.
E eu estou ansiosa para ver o que acontecerá durante 0 próximo ano, à
medida que mais famílias adicionem a GcMAF aos protocolos de seus
filhos. Eu estou muito animada para ver mais e mais pessoas perderem
seus diagnósticos de autismo.
418 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

GcMAF e o Autismo

Durante os últimos 20 anos, o Dr. Marco Ruggie-


ro tem trabalhado no eixo da vitamina D, uma
via metabólica que inclui a vitamina D ligada ao
fator de ativação de macrófagos derivados de
proteína ou a GcMAF. Nos últimos três anos, ele
publicou estudos sobre os efeitos imunoterapêu-
ticos da GcMAF em câncer, HIV/AIDS, síndrome
da fadiga crônica e doenças neurológicas.

Marco Ruggiero é PhD em Biologia Molecular, é médico certificado e espe­


cializado em Radiologia Clínica e é professor de Biologia Molecular do Depar­
tamento de Ciências Biomédicas Clínicas e Experimentais da Universidade de
Firenze, Itália.

Ele serviu no Exército como tenente médico com formação específica em


guerra química, biológica e nuclear. Trabalhou na Burroughs Welcome Co. na
Carolina do Norte, EUA, onde publicou um artigo sem inal juntam ente com o
ganhador do prêm io Nobel, Sir John Vane e, posteriormente, trabalhou com o
Dr. StuartA. Aaronson e o Dr. Peter Duesberg, no Instituto Nacional do Câncer
do INS (Instituto Nacional de Saúde) em Bethesda.

Desde 1992, ele ocupa o lugar de Biólogo Molecular da Universidade de


Firenze, onde lidera um grupo de pesquisa com cerca de 10 pesquisadores. Ele
publicou mais de 150 artigos científicos reconhecidos sobre a transdução de
sinal em uma variedade de sistemas patológicos espontâneos e experimentais
relacionados ao câncer, doença crônica dos rins, síndrom e da fadiga crônica
e condições neurológicas.

O papel da nutrição no tratamento e erradicação dos sintomas do


autismo já está bem estabelecido, e outros capítulos desse livro tratam
esse tópico detalhadamente. O que é pouco relatado é o fato de que
certos componentes naturais da dieta, certos nutrientes, têm efeitos
profundos em todos os sistemas que são afetados pelo autismo, e em
particular no cérebro e no sistema imunológico. Os efeitos são tão dra­
máticos que há cerca de 20 anos eles têm sido rotulados como “drogas”,
Passo 7 - GcMAF e Autismo: 419

mesmo sendo partes essenciais do nosso corpo, assim como hormônios


e neurotransmissores fazem parte de nosso corpo. Refiro-me à famí­
lia de moléculas conhecidas como GcMAF, um acrônimo que significa
Gc-Proteína derivada de ativação de Macrófagos.
A GcMAF tem sido o motivo de intensa pesquisa nos últimos 20
anos visando o seu papel terapêutico no câncer, em doenças autoimu-
nes e infecções pelo HIV (para informações veja: Anticancer Res .2012
Jan; 32(1): 45-52). Mas, há apenas um ano, em 2012, os seus efeitos
dramáticos sobre a erradicação dos sintomas de autismo foram publi­
cados em um periódico científico conceituado (Autism Insights - Per­
cepções sobre o Autismo - 2012:4 31-38).
Nesse capítulo eu trarei uma visão geral sobre a GcMAF com ên­
fase em seu papel terapêutico no autismo e nas perspectivas futuras
decorrentes da pesquisa básica e aplicada que gira em torno dessa mo­
lécula fascinante.

Um Resumo sobre a GcMAF


A primeira publicação sobre a GcMAF em uma revista indexada
na Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos data de 1994
(J Immunol. 1994 May 155152 (io):5ioo-7). Nesse artigo, um grupo de
pesquisadores do Departamento de Bioquímica da Universidade Temple
University o f Medicine, na Filadélfia, EUA, descreveu os efeitos de uma
proteína definida como GcMAF, nos macrófagos de ratos. Os macrófagos
são elementos-chave da resposta imune, e 0 grupo de pesquisa liderado
pelo Dr. Nobuto Yamamoto, o primeiro autor desse trabalho, mostrou
que a GcMAF ativava essas células. Dado o papel central dos macrófa­
gos no controle de todas as respostas imunes, a GcMAF foi considerada
um poderoso regulador do sistema imunológico, e a pesquisa sobre a
GcMAF inicialmente tinha como foco as suas propriedades estimulan­
tes do sistema imunológico. De fato, um ano após a observação inicial
em ratos, o Dr. Yamamoto, que nesse momento havia se mudado para o
Laboratório de Imunologia do Câncer e Biologia Molecular do Centro de
Estudos do Câncer Albert Einstein, na Filadélfia, fez um artigo dizendo
420 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

que um defeito na produção endógena da GcMAF contribui para imuno­


deficiência em pacientes com AIDS (AIDS Res Hum Retroviruses 1995
N ov;ii(ii):i373-8). Consequentemente, ele forneceu a GcMAF aos mé­
dicos que tratavam pacientes portadores de HIV e, 14 anos mais tarde,
após 7 anos de investigação, ele publicou um artigo seminal descrevendo
a erradicação da infecção pelo HIV através da administração da GcMAF
(J Med Virol Jan; 81 (1): 16-26).
A imunodeficiência, no entanto, não é algo exclusivo do HIV/AIDS
e, em 1996, Yamamoto e seus colegas tiveram por hipótese 0 fato de que
a produção deficiente de endógenos GcMAF era responsável pela rela­
tiva imunodeficiência que é tipicamente observada em portadores de
câncer (Câncer Res.1996 Jun is;56 (12): 2827-31). Logicamente, esta
observação de 18 anos atrás levou à proposta de administrar a GcMAF
a pacientes com câncer, com o objetivo de dar força ao sistema imu-
nológico que, por sua vez, combateria o crescimento do câncer. Essa
abordagem é conhecida como “imunoterapia”, e é um método muito
mais antigo do que a GcMAF, uma vez que originou-se da observação
do Dr. William Coley em 1891. No entanto, pode-se argumentar que a
ideia de estimular o sistema imunológico para lutar contra doenças é
ainda mais antiga, pois assim como se afirma nesse artigo recente, “...
o câncer regride quando associado a infecções agudas, tais como por
bactérias, vírus, fungos, protozoários, etc. Sabe-se que infecções agu­
das curam doenças crônicas desde os tempos de Hipócrates... “( Indian
J Câncer. 2011 Apr-Jun.; 48 (2):. 246-51).
Seja qual for o caso, a adm inistração da GcM AF em pacientes
com câncer m etastático avançado m ostrou-se eficaz e agora há de­
zenas de artigos publicados em periódicos reconhecidos que des­
crevem os dram áticos efeitos terapêuticos da GcM AF em todos os
tipos de tum ores experim entais ou espontâneos.
Hoje em dia, o interesse pela GcMAF na imunoterapia do câncer é
tão alto que o prestigiado periódico científico “Oncolmmunology” de­
dicou a capa de sua edição de agosto de 2013 à GcMAF. A estrutura
molecular da GcMAF está do lado esquerdo da capa com uma legenda
Passo 7 - GcMAF e Autismo: 421

ligando-a a um artigo de Thyer e seus colegas, publicado na mesma


edição, que descreve o sucesso do tratamento de pacientes com câncer
avançado (veja a Figura 1 abaixo).

0ncolmmunology
FIGURA 1

Oncolmmunology Eoitoet in-Cmiii

■ EDITORIAL
New immunolhefApeutk paradigms for castratkxvreiKUnt protU te cancer

■ RESEARCH PAPERS
Immunological effects of the TGf0 blocking antibody GC1008 in malignant pleural
mesothelioma patients
MOVS r stpvr-nsc«- vMv l sridlet fteimarcx, ' •‘'ipasas-.av Mn<] <u!> Mona Mcobs Sm.rf,
I '.•« Ill, rXl-UrisOtnMKl. A'rfana Pati-janathan Khn-v; N*\v» • fUn*»( f He- ’Ur.
Corey i «*v)c ic-hr. V. lAlPhfttGn. tun t Vof-t*’* ! «nd Vnt*'» M Aibekta
About th* ( « t f . elara’ion lO e J « «
Rendíiing of motetui* «it«t*ctK>n
GC protein derived macrophage activating factor decreases o N-acetylgataciosaminidase
between G< protein dc<ived Mrtroptage
Activating Fm tor (GcMAFUod the vil-jfmn levels In advanced cancer patients
D receptor (VO*) Thu Ague* ilkiHntr» l.vr.da Hr.v- tmma vVjril, Rkxtocy Smith. j*'C4>o iV fparva. Cvrf tmte Monicf i W.issmoouksa'Xi.
a poiubte interaction between the N- {
Pa.»d N<-rfks*s rtobeu sin g * and Si.rliiHa Pa- if*
acetytgalactotamine moiety of GcMAF at
threonme 4JO(Thr 4?0). and a ttimg ni
actdk ammo acith m the vitamin 0 recep Interferon y induced intratumoral expression of CXC19 alters th e local dwtributton
tot. The ac«Jk ammo acid» are indicated of T cells folo w ing immunotherapy with Listeria monocytogenes
in the bo«. Vilemm 0 bound to both - (wl CuMPoanc Vvaxte Patenon
motecutei H repretented in yettow
For additional information.
Me Thyer at a l.t U M . Oncolytk vesicular stomatitis virus quantitatively and qualitatively improves primary

A consagração da GcMAF no Olimpo da ciência, no entanto, ocorreu


poucos dias depois, em 14 de setembro de 2013, quando um outro artigo
de Thyer e seus colegas foi publicado em “Nutrients”, um fórum interna­
cional aberto especializado em estudos relacionados à nutrição humana
(Nutrients. 2013 Jul 8; 5 (7):. 2577-89). Na verdade, esse artigo que des­
creve os efeitos da GcMAF em células humanas de pacientes portadores
de câncer de mama foi classificado dentro dos 5% mais acessados de todos
os artigos já monitorados pela Altmetric. A pontuação da Altmetric mede
a atenção que um artigo, livro ou conjunto de dados recebe on-line, e tam­
bém reflete a quantidade de atenção recebida, assim como a qualidade
da atenção. No momento em que a GcMAF foi classificada dentro des­
ses 5% de todos os artigos científicos já rastreados, a Altmetric analisou
1,510,524 artigos em todos os periódicos científicos. Portanto, podemos
4 22 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

afirmar com segurança que neste capítulo estamos de fato descrevendo


um dos temas mais discutidos no mundo científico de hoje (Figura 2).

Tw«er Facebooh Demographics Hep


The Anmetnc score is one measure ot the quality and quantity ol online attention that this article has received Vou can read about
calculated here
Thu article scored 16.25
The context below was calculated when this ancle was last mentioned on 14th September 2013

Score in context
Compared to all articles in Nutrients In tha
Put* ariicto in the top 5% 0»
an sides ranked by So lar Ahmesnc has tracked 288 Bides from this journal They typcaSy receive a little more attention than 94«.
alianoon average with a mean scorn ot 5.1 vs the gobai average ot 4 0 T h* anoe has done particularly we«, scoring
higher than 94% ot its peer*

Mentioned by
All articles of a similar age
■■ 16 tweeter*
■ 1 Facetxx* user* Older aides wti score higher amply because they've had more tune to accumulate mentions To account lor age 92«.
we can compare this score to the 58.396 tracked articles that were published wrrun six weeks on either side ot
this one in any journal Tha artda has done partcularty w*a. scoring higher than 92% ot lia contemporarlea
Readers on
| OMendetey
0 C-teUUke Other articles of a similar age in Nutrients
Wave also abte to compare tha article to 5 articles from the same journal and pubtohed w«wi six weeks i
Track this article sate ot this one This article has scored higher than aH ol them

gts» ■?yww
All articles
More generally. Anmetnc has tracked 1.510,524 arbctes across at journals so tar Compared to these th * article 95«.
FIGURA 2 has done partxriAarty wen and 'S m the 95th percenfcte « s In the top 5% of a« articles ever tracked by Anmetnc

O interesse nos efeitos terapêuticos da GcMAF, em uma variedade


de condições, deriva da observação anterior de Yamamoto e seus cole­
gas em 1995, que mostrou um nível elevado do soro alfa-N-acetilgalac-
tosaminidase (Nagalase) no soro de pacientes com AIDS. A Nagalaseé
uma enzima que degrada o precursor da GcMAF, que é a Gc-proteína
circulante, também conhecida como proteína de ligação da vitamina D
(AIDS Res Hum Retroviruses 1995 Nov; 11 (11): 1373-8). Isso resulta
na perda de atividade precursora da GcMAF e consequente disfunção
do sistema imunológico. O aumento da atividade Nagalase, no entanto,
não é observado exclusivamente em pacientes com AIDS; por exemplo,
foi demonstrado que o aumento de atividade da enzima Nagalase no
soro de doentes com câncer deve-se ao fato de que as células cance­
rosas liberam a Nagalase e, por conseguinte, a atividade da Nagalase
reflete a carga tumoral, agressividade e progressão da doença. Conse­
quentemente, a determinação da atividade da Nagalase é hoje uma for­
ma confiável de avaliação da gravidade do câncer (Câncer Lett. 2009
Oct. 8; 283 (2): 222-9).
Passo 7 - GcMAF e Autismo: 423

Em resumo, em câncer, HIV/AIDS, e em muitas outras condi­


ções crônicas, níveis elevados de soro da Nagalase degradam a Gc-
-proteína que é a precursora da GcMAF. Portanto, a GcM AF não
é produzida no interior do corpo a um nível suficiente, e isso leva
à imunodeficiência. O soro da Nagalase, no entanto, não degrada
a GcMAF, o que justifica a adm inistração da GcM AF exógena em
todas aquelas condições em que a sua produção endógena é insufi­
ciente devido à atividade elevada da Nagalase.
Até 2002, pensava-se que a GcMAF exercia os seus efeitos ape­
nas em macrófagos, e que a sua eficácia terapêutica ocorria devido ao
estímulo dos macrófagos que, por sua vez, atacavam e destruíam as
células cancerosas, bem como células infectadas por vírus. Em 2002,
no entanto, foi descrito um novo efeito da GcMAF. Kanda e seus cole­
gas que trabalhavam no Departamento de Microbiologia e Imunologia
Molecular, na Divisão Biologia Celular Endotelial e na Universidade
Nagasaki University Graduate School o f Medicine, em Nagasaki,
Japão, publicaram um artigo, com a coautoria de Yamamoto, descre­
vendo os efeitos inibitórios da GcMAF sobre a angiogênese (J Natl
Câncer Inst. 2002 Sep 4;94 (i7):i3ii-9). A angiogênese é o processo
de construção de novos vasos sanguíneos que levam à massa tumoral
0 suprimento necessário de sangue e nutrientes que o tumor precisa
para crescer e sofrer metástase. Portanto, desde 1971, postulou-se que
a inibição da angiogênese pode ser uma estratégia bem sucedida para
privar a massa crescente do tumor de seu suprimento de sangue e de
nutrientes (N Engl J Med. 1971 Nov 185285 (2i):n82-6). Embora haja
um número de inibidores da angiogênese, alguns dos quais em uso na
terapia do câncer, a GcMAF oferece a vantagem de realizar mais que
um efeito anticâncer; na verdade, a GcMAF não só inibe a angiogênese
induzida por tumor ( Câncer Immunol Immunother 2011 Apr; 60 (4):
479"85), como também estimula os macrófagos que atacam e destroem
as células cancerosas (Nutrients. 2013 Jul 8; 5 ( 7): 2577-89).
Se esses efeitos anticancerígenos com binados não bastassem ,
em 2010, Gregory e seus colegas, que trabalhavam no D epartam ento
de Oftalmologia e Ciências Visuais da Universidade do Kentucky, em
424 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Lexington, Kentucky, EUA, dem onstraram que a GcM AF inibe dire


tam ente a proliferação e o potencial m etastático de células cancerí
genas da próstata hum ana (PLoS One 2010 Oct 18; 5 (10): 613425^
Pouco m ais de um ano depois, fom os capazes de demonstrar qUe
a GcM AF não só inibiu a proliferação e 0 potencial metastático de
células de câncer hum ano de mama, mas tam bém reverteu 0 Seu
fenótipo neoplástico; em outras palavras, as células cancerosas tra
tadas com a GcM AF tornaram -se norm ais (Anticancer Res. 2012
Jan; 32 (1): 4 5 -5 2 ).

Com base na literatura científica especializada citada acima, po­


demos agora afirmar que a GcMAF exerce múltiplos efeitos que são
responsáveis por sua eficácia na terapia anticâncer:

1. Estim ula os m acrófagos que atacam e destroem as células


cancerosas, como originalm ente postulado por Yamamoto
e seus colegas.

2. Inibe a angiogênese induzida por tum or, privando assim


a m assa crescente do tum or de sua provisão de sangue e
nutrientes.

3. Inibe diretamente a proliferação de células cancerosas e 0 po­


tencial metastático; transforma células cancerígenas em célu­
las normais e saudáveis novamente.
Considerando essa infinidade de efeitos sobre o câncer, não é de
admirar que a maioria das pesquisas sobre a GcMAF tem seu foco em
suas propriedades anticancerígenas. Há, no entanto, alguns artigos de
pesquisa que sugerem que a GcMAF também pode exercer outras ações
biológicas com implicações terapêuticas. Além dos estudos sobre HIV
e AIDS citados acima, a GcMAF tem recebido atenção para o seu papel
em potencial na terapia de distúrbios ósseos (Blood. 1996 Oct 15; 88
(8): 2898-905) e doenças autoimunes, tais como Lúpus Eritematoso
(Clin Immunol Immunopathol 1997 Mar; 82 (3): 290-8).

Apesar dessas evidências escassas sobre 0 possível papel da Gc­


MAF em outras condições que não câncer e AIDS, não foi antes de
Passo 7 - GcMAF e Autismo: 4 25

no entanto, que a GcMAF provou ser dramaticamente efetiva no


20i2>11
tratam ento do autismo.
GcMAF e o Autismo
A GcMAF, sendo derivada da Gc-proteína, também conhecida
orno proteína de ligação da vitamina D, pertence ao chamado “eixo
vitamina D”, uma via metabólica nutricional descrita em detalhes
numa publicação recente (European Nephrology, 2011; 5 (1): 15-9). O
meu grupo de pesquisa vem trabalhando no eixo da vitamina D desde
1996 (Epidemiol Prev. 1996 Apr-Sep; 2o(2-3):i40-i), ou seja, desde
0 início da pesquisa sobre a GcMAF. Assim como os nossos colegas
nos EUA e no Japão, estávamos interessados principalmente na função
do eixo da vitamina D no metabolismo ósseo e no câncer (Radiol Med
!99ó Nov;92(5):520-4. Oncol Res. 1998;io ( i ):43-6). Por isso, foi uma
surpresa quando o Dr. Nobuto Yamamoto mencionou primeiramen­
te para mim os efeitos da GcMAF sobre doenças neurodegenerativas
como Parkinson e Alzheimer.
No verão quente de 2010, visitamos o Dr. Yamamoto em sua ci­
dade natal, Filadélfia, e tivemos a honra e o prazer de passar dois in­
tensos dias com esse cavalheiro de estilo requintado à moda antiga. O
Dr. Yamamoto nos relatou uma história detalhada não só da sua ati­
vidade de investigação de uma década, mas também de todo o campo
da imunoterapia, começando com o trabalho pioneiro do Dr. William
Coley no final do século dezenove. Durante essas conversas intensas e
frutíferas, o Dr. Yamamoto mencionou os efeitos dramáticos que ele
tinha pessoalmente observado através da administração da GcMAF em
um paciente que sofria da doença de Parkinson. De acordo com Dr.
Yamamoto, os efeitos tinham sido quase imediatos e tão dramáticos ao
ponto de ele mesmo ficar surpreso.
Infelizmente, ele não conseguiu docum entar o caso clinicam en­
te, então isso perm aneceu apenas como uma história. A partir des­
se episódio, no entanto, um novo e inteiro campo de pesquisa da
GcMAF estava prestes aparecer, que era o estudo sobre o papel e as
implicações da GcM AF no tratam ento de distúrbios neurológicos e
neurodegenerativos.
426 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

As primeiras evidências sólidas da função da GcMAF no tratamen­


to de uma doença neurodegenerativa foram apresentadas simultanea­
mente pelo Dr. Paul Cheney e pelo Prof. Kenny de Meirleir no encontro
da Associação Internacional da Síndrome da Fadiga Crônica e Ence-
falomielite Miálgica (SFC/EM), realizada em Ottawa em setembro de
2011. Alguns dias mais tarde, em colaboração com o Dr. Paul Cheney,
nós apresentamos em Padova, Itália, um estudo demonstrando que
alimentos à base de GcMAF melhoram drasticamente os sintomas da
SFC/EM, e esse trabalho foi publicado no jornal oficial da Sociedade
Italiana de Anatomia e Histologia, uma das sociedades científicas eu­
ropeias mais antigas e respeitadas, fundada no início do século XX (It.
J. Anat. Embryol. Vol. 116, N° 1, 2011).
A SFC/EM é um distúrbio complexo que compartilha muitas das
características do autismo. Na verdade, é caracterizada pela disfunção
do sistema imunológico, inflamação generalizada e neuropatologia
multissistêmica (J Intern Med. 2011 Oct; 270 (4):327-38. In Vivo. 2013
M ar-Apr;27(2):i77-87). A disfunção do sistema imunológico envolve
funções anormais e distribuições de linfócitos T, linfócitos B, células
exterminadoras naturais e monócitos / macrófagos (Nihon Rinsho
1992 N o v ;5 0 ( i i ):2 ó25-9 . Brain Behav Immun. 2012 Jan; 26(i):24-3i),
A etiologia da SFC/EM, assim como a etiologia do autismo, ainda é
desconhecida, e vários fatores são considerados responsáveis pelo seu
aparecimento e progressão, dando assim crédito à hipótese de que tan­
to a etiologia quanto a patogenia são multifatoriais (J Intern Med. 2011
Oct; 27 o (4):327-38). A exposição a metais pesados e a infecções virais
está entre os fatores que contribuem para a etiologia e patogênese da
SFC/EM, e há uma nova hipótese para o papel do retrovírus endógeno
humano (In Vivo 2013 Mar-Apr; 27 (2): 177-87). A exposição a metais
pesados bem como a infecções crônica e virai é considerada responsá­
vel pela disfunção do sistema imunológico e pela neuropatologia que
são típicas da SFC/EM (Med Hypotheses. 2012 Sep; 79 (3):403-7. In
Vivo. 2013 Mar-Apr; 27(2):i77-87).
Além dessas áreas de sobreposição, os médicos envolvidos no tra­
tamento do autismo e/ou SFC/EM notaram que em várias famílias as
Passo 7 - GcMAF e Autismo: 4 27

duas condições estão frequentemente associadas a pais de crianças au­


tistas que sofrem de SFC / EM. Curiosamente, isso acontece também
em famílias que adotaram crianças com autismo, dando assim crédito
à hipótese de que fatores ambientais ou infecciosos podem contribuir
para ambas as condições.
Seja qual for o caso, observou-se que pacientes com SFC/EM ti­
nham níveis elevados do soro da Nagalase, juntam ente com uma série
de alterações imunológicas, e foi cogitada a hipótese de que eles pode­
riam se beneficiar do tratamento com a GcMAF. Os resultados apre­
sentados em Ottawa e em Padova confirmaram essa hipótese, e desde
então a imunoterapia com a GcMAF é considerada uma fortaleza para
o tratamento da SFC/EM.
Quase ao mesmo tempo, o Dr. Bradstreet, uma das maiores autori­
dades no campo do autismo, começou a estudar os níveis de Nagalase
em crianças autistas e suas respostas ao tratamento com a GcMAF. Os
resultados obtidos em um primeiro grupo de 40 sujeitos foram relata­
dos em um documento seminal publicado em 2012 (Autism Insights
2012:4 31-38). Esse trabalho representa uma reviravolta na compre­
ensão da patogênese do autismo e tratamento.
A primeira descoberta importante é a observação de que o nível
médio de Nagalase em indivíduos autistas foi mais do que duas vezes
mais elevado que o nível normal, dando assim crédito à hipótese de que
a imunodeficiência ou a disfunção do sistema imunológico é uma ca­
racterística do autismo. A segunda descoberta, provavelmente a mais
importante em anos recentes, é a observação de que o tratamento com
a GcMAF melhorou significativamente os sintomas do autismo, e essa
melhora foi associada ao decréscimo dos níveis de Nagalase.
A resposta terapêutica ao GcMAF foi estatisticamente significativa
e mostrou a típica curva em forma de sino que se espera quando um
tratamento biológico eficaz está em operação. Cerca de 15% dos sujeitos
foram não responsivos; isso significa que os seus sintomas não foram
melhorados pelo tratamento com a GcMAF. No entanto, mais de 15%
das crianças responderam de forma tão notável que todos os sintomas
428 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

de autismo foram erradicados em questão de semanas, ao ponto de as


crianças não serem mais definidas como “autistas”. De acordo com a
própria palavra dos autores, nas crianças desse grupo, “essa resposta
foi demonstrada na escola, durante as terapias, em casa e também fora
de casa com uma melhora tão significativa de modo que muitos ou a
maioria dos critérios de autismo não estavam mais presentes”.
Os restantes 70% das crianças foram distribuídas de acordo com a
chamada distribuição de Gauss em grupos que mostraram uma “ligei-
ra”, “moderada” ou “considerável” melhora.

Esse trabalho demonstrou pela primeira vez que o tratamento com


a GcMAF foi capaz de erradicar os sintomas do autismo em questão
de semanas, o que reforça a ideia proposta em muitos capítulos desse
livro de que o autismo, de fato, é uma doença curável.
Obviamente, os resultados notáveis obtidos pelo Dr. Bradstreetnão
passaram despercebidos, e em abril de 2013 ele apresentou mais resul­
tados na Primeira Conferência de Imunologia da GcMAF realizada em
Frankfurt, Alemanha. De acordo com Dr. Bradstreet, como 0 tempo de
acompanhamento do paciente e o número de indivíduos aumentaram,
uma mudança para a parte direita da curva (que é o “melhor”) pôde ser
observada. Isso significa que a porcentagem daqueles que apresenta­
ram melhora “considerável” e melhora “bem considerável” aumentou.
Do ponto de vista do clínico geral, a questão poderia ser considera­
da fechada: A GcMAF cura uma percentagem significativa de crianças
autistas agora, e esse número está aumentando.
No entanto, já que eu sou um pesquisador e também um médico,
os sucessos do Dr. Bradstreet no tratamento do autismo e os trabalhos
de pesquisa publicados pelos laboratórios Immuno Biotech estão no
meio de uma emocionante série de observações que estão levando a
uma nova compreensão de como a GcMAF funciona, e o que 0 autismo
é verdadeiramente.
Na verdade, a eficácia incontestável da GcMAF no tratamento do au­
tismo levanta uma série de perguntas sobre os mecanismos envolvidos
nos níveis celulares e moleculares. As perguntas mais importantes são.
Passo 7 - GcMAF e Autismo: 4 29

1. A eficácia da GcMAF em curar o autismo deve-se apenas ao


seu efeito estimulante do sistema imunológico?
2. Ou, a GcMAF atua também diretamente sobre neurônios,
como faz em células cancerígenas?
3. A GcMAF reverte as alterações neuroanatômicas que são
típicas do cérebro autista?
4. Por que um certo número de pessoas com autismo não res­
ponde à GcMAF?
5. Podemos traçar estratégias para fazer esses não-responsi-
vos responderem?
6. Podemos traçar estratégias para melhorar ainda mais esse
efeito terapêutico que já se mostra considerável?

Os Efeitos da GcMAF em Neurônios Humanos


A GcMAF é uma proteína e, como tal, pensou-se que ela iria es­
timular as células a partir do exterior. Em outras palavras, até 2013,
foi conjecturado que, na sua superfície externa, as células tinham um
receptor que ligava a GcMAF e transmitia o sinal para o interior da
célula e, por fim, para o núcleo e o DNA, modificando desse modo o
comportamento das células. No entanto, apesar de 20 anos de investi­
gação, 0 suposto receptor para a GcMAF não tinha sido identificado. E
isso pode parecer realmente estranho, considerando que todo o geno-
ma humano já tinha sido sequenciado e estudado em todos os detalhes
há mais de 10 anos.

Em nossa primeira publicação com o Dr. Yamamoto, apresentado


na XVIII Conferência Internacional de AIDS em Viena, em 2010, de­
monstramos que a resposta à GcMAF em células mononucleares hu­
manas (isso é, macrófagos) era dependente de polimorfismos (que são
as variações individuais entre os seres humanos) do gene receptor de
vitamina D (VDR). Essa observação não foi surpreendente, conside­
rando que a vitamina D, seu receptor e a GcMAF pertencem todos ao
eixo da vitamina D.
4 30 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

A fim de investigar mais profundamente essa relação entre a Gc-


MAF e a VDR, começamos a estudar a configuração molecular da Gc-
MAF, que é a “forma” que a molécula assume em sua conformação
fisiológica. Tendo feito isso, procuramos áreas complementares nas
moléculas GcMAF e VDR e... voilà\ As duas moléculas se complemen­
taram como duas peças de um quebra-cabeça.
Publicamos essa observação no periódico “Nutrients”, que está ago­
ra entre os 5% de artigos mais procurados, e a imagem das duas molécu­
las que interagem uma com a outra está na capa da Oncolmmunology de
agosto de 2013. Os mecanismos moleculares através dos quais a GcMAF
e a VDR interagem, e a consequente e complexa rede de sinalização in­
tracelular são temas para especialistas, e a sua divulgação é bem difícil;
no entanto, o mais importante foi que nós demonstramos como é possí­
vel a GcMAF exercer tantos efeitos diferentes que podem ser explorados
para tratar um número de doenças tão diferentes entre si.
A partir dessa observação, deduzim os que todas as células que
têm a VD R teriam respondido à GcM AF, e por causa de nosso in­
teresse pelos efeitos da GcM AF em doenças neurológicas como 0
autism o e a SFC/EM , com eçam os 0 nosso estudo sobre neurônios
hum anos. Na verdade, os neurônios hum anos expressam (ou seja,
“têm ”) 0 V D R e, por conseguinte, são candidatos a serem estimula­
dos pela GcM AF.
Nós cultivam os neurônios hum anos em placas de Petri e os de­
safiam os com GcM AF ultrapura; nesse tipo de experim ento não ha­
via outras variáveis. Ou seja, havia apenas neurônios e GcMAF; as
células do sistem a im unológico ou outras m oléculas não foram en­
volvidas. Dessa form a, teríam os certeza de que, independentemen­
te do efeito observado, tudo seria exclusivam ente devido à GcMAF.
Com o dem onstrei no congresso “Curando o A utism o” em San
Juan de Puerto Rico em agosto de 2013, a GcM AF, em uma concen­
tração extrem am ente baixa, aum entou significativam ente a viabili­
dade celular neuronal e atividade m etabólica. Esses efeitos sobre a
viabilidade das células foram associados com a produção intracelu-
Passo 7 - GcMAF e Autismo: 431

lardecAMP dependente da dose (o cAM P é um segundo m ensagei­


ro intracelular). Isso significa que a GcM AF aum entou a produção
de energia dentro de neurônios hum anos e os tornou mais ativos e
mais viáveis. O aum ento da viabilidade e da atividade m etabólica
após a estimulação da GcM AF, bem com o a form ação de cAM P, foi
acompanhado por alterações m orfológicas, o que significa que os
neurônios estim ulados alteraram a sua forma.
Na ausência de GcMAF, as células neuronais humanas sob o mi­
croscópio apareceram como células pequenas, relativamente indife­
renciadas, com grandes núcleos. Após a estimulação de 24 horas com a
GcMAF, os neurônios mostraram uma mudança significativa na mor­
fologia que era consistente com a indução da diferenciação neuronal e
com a conectividade aumentada. O citoplasma foi ampliado e prolon­
gamentos citoplasmáticos puderam ser observados. Após a incubação
de 72h com a GcMAF, essas alterações morfológicas ficaram mais evi­
dentes e células bem diferenciadas puderam ser observadas.

Após a incubação com a GcM AF, as células pareciam estabele­


cer contatos umas com as outras. Considerados em conjunto, esses
resultados indicaram que a GcM AF aum entou a viabilidade celular
neuronal, a atividade m etabólica e a diferenciação, com os prim ei­
ros efeitos sendo observados com 24h. Vale notar que os ensaios
que usamos para determ inar a viabilidade celular m ediram a ati­
vidade m itocondrial, e a disfunção m itocondrial é conhecida como
a marca registrada da SFC/EM (Int J Clin Exp M ed 2012; 5 (3):
208-20) e, possivelm ente, do autism o tam bém . Portanto, os efeitos
da GcMAF que observam os explicam a razão pela qual a GcM AF
é tão eficaz para a SFC/EM e para 0 autism o; a GcM AF neutraliza
as alterações m oleculares que estão na base patogênica das duas
doenças.
Eu gostaria de colocar algum as palavras aqui sobre os efeitos
da GcMAF em relação à conectividade neuronal. Com certeza essa
é uma das alterações básicas no cérebro de pessoas com autism o;
os neurônios não estabelecem contatos uns com os outros e, por
4 32 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

conseguinte, o sinal neurológico não pode ser transm itido de uma


área do cérebro para outra, provocando assim uma “desconexão”
(Rev N eurol. 2012 Feb 29554 Suppl 1:831-9). A GcM AF restabelece
a conectividade neuronal estim ulando a form ação do que são cha­
m ados de “alongam entos citoplasm áticos” que são como pequenos
“braços” que se projetam a partir dos neurônios e estabelecem con­
tato uns com os outros, como se os neurônios fossem braços que se
“tocam ” para trocar inform ações.
Na figura 3A, neurônios humanos não estimulados em cultura po­
dem ser observados; eles são pequenos e arredondados. Após a estimu­
lação com a GcMAF (Figura 3B), eles ficam muito maiores por conta
do aumento da produção de energia que leva ao aumento da síntese
das proteínas em seus citoplasmas. Mas talvez o fato mais importante
é que eles têm uma forma altamente irregular, alongada e triangular,
e pontas que se tocam. As áreas de contato entre os dois neurônios
podem ser claramente observadas na parte central, onde elas estabele­
cem pontes de ligação. Observe que as duas fotos foram tiradas coma
mesma ampliação.
Figura 3
A B

Essas observações fornecem uma resposta às duas primeiras ques­


tões levantadas pelo artigo publicado pelo Dr. Bradstreet: os efeitos
terapêuticos da GcMAF no autismo podem ser atribuídos a pelo menos
Passo 7 - GcMAF e Autismo: 4 33

duas ações diferentes da GcMAF. Por um lado, ela reequilibra o siste­


ma imunológico que é tipicamente disfuncional em indivíduos autis­
tas; por outro lado, ela estimula diretamente os neurônios humanos,
aumentando suas atividades metabólicas e conectividade. Mas, como
sempre acontece em pesquisa, essas “respostas” levaram a outras “per­
guntas”: A GcMAF atravessa a barreira hematoencefálica? Ou seja, ela
chega aos neurônios do sistema nervoso central? No entanto, antes de
indagar ainda mais sobre esta questão, vamos prosseguir com ordem e
vamos tentar dar uma resposta às outras perguntas que foram levanta­
das pelo artigo de Bradstreet.

A GcMAF e as Alterações Neuro Anatômicas do Cérebro Autista


Ao mesmo tem po em que a etiologia do autism o ainda está in­
definida, a patogênese e as alterações cerebrais associadas ao au­
tismo são melhor entendidas. Vários estudos utilizando técnicas de
imagem sofisticadas dem onstraram que existe conectividade estru­
tural cerebral atípica dentro da massa branca e cinzenta cortical,
e postula-se que essa alteração de conectividade do cérebro pode
representar um dos principais substratos neurais subjacentes aos
sintomas do autism o (PLoS One. 2013 Jun i8;8 (6):e 67329 Proc
Natl Acad Sei U S A .2013 Jul 22).
A conectividade atípica do cérebro que pudemos observar está lo­
calizada em áreas específicas do cérebro, e as alterações nas regiões
ffontotemporal estão associadas com a gravidade dos sintomas sociais
e repetitivos do autismo (Proc Natl Acad Sei EUA. 22 Jul de 2013). A
conectividade cerebral atípica no autismo também está associada com
a redução do volume da massa cinzenta em diferentes áreas do cérebro
(Cerebellum. 2013 Apr 10). No giro temporal superior bilateral dimi­
nuiu significativamente a conectividade funcional que foi acompanha­
da pela tendência mais forte de diminuição do volume de massa cin­
zenta (PLoS One 2013 Jun 18; 8 (6):. E67329), o que reforça a hipótese
de que 0 estudo do volume de massa cinzenta pode fornecer indicação
da conectividade funcional.
434 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

No entanto, os estudos citados acima sobre a conectividade do cé­


rebro e redução de massa cinzenta foram realizados com a sofisticada
Imagem por Ressonância Magnética, que são equipamentos que uti­
lizam programas complexos. Por causa de seu custo e complexidade,
essas técnicas não são adequadas para exames de rotina, e isso parece
contrastar com a necessidade de fornecer aos médicos clínicos os ins­
trumentos para estudar o autismo. Na verdade, dada a tendência epi-
demiológica atual, é altamente provável que até os prestadores de cui­
dados primários verão com grande frequência pacientes com transtor­
no do espectro do autismo em suas clínicas (Curr Probl Pediatr Adolesc
Health Care. 2013 Jan;43(i):2-n). Essa consideração nos levou à bus­
ca de métodos acessíveis para estudar alterações cerebrais no autismo
e estudar a resposta a um tratamento diferente, incluindo a GcMAF.
Para esse fim, desenvolvemos um método facilmente acessível para
o estudo do córtex cerebral, usando a ultrassonografia transcraniana.
Essa técnica foi aplicada pela primeira vez ao diagnóstico e tratamen­
to da SFC/EM, uma síndrome que, como sabemos, compartilham se­
melhanças neuropatológicas com 0 autismo ( Toxicology. 2008 May
2;247( i ):6 i -72). Em particular, fizemos a proposta do uso de ultrassom
para estudar a massa cinzenta no lobo temporal, bem como avaliar sinais
de desorganização da camada neuronal e inflamação do cérebro (MED
Hypotheses. 2012 Sep; 79(3):403-7). Vale notar que essas mesmas alte­
rações neurológicas, ou seja, as mudanças estruturais e inflamações da
mini-coluna, são frequentemente observadas no autismo (Front Immu-
nol. 2013 Jun io;4:i40. doi: io.3389/fimmu.20i3.00140. Print 2013).
Por isso, os autores lançam a hipótese de que o ultrassom possa ser utili­
zado no autismo, a fim de estudar as alterações do cérebro que têm sido
descritas com o uso de técnicas mais sofisticadas e menos acessíveis.
Em primeiro lugar, foi avaliada a segurança da técnica; para esse
fim, usou-se 0 ultrassom subtérmico. Esses são considerados ineren­
temente seguros e têm sido usados para imagiologia do feto no útero,
e para praticamente todas as partes do corpo, incluindo o cérebro de
recém-nascidos por meio de fontanelas. A sua segurança inerente e
qualquer falta de correlação com 0 desencadeamento do autismo foi
Passo 7 - GcMAF e Autismo: 4 35

confirmada por meta-análise de milhares de casos. Um recente estudo


controlado e randomizado em mais de 1.400 casos demonstrou que,
sem dúvida alguma, não há nenhuma ligação entre as ultrassonogra-
fias pré-natais e o fenótipo do autismo (J Autism Dev Disord. 2012
Dec; 42 (i2):2693-70i).
Em seguida, em um trabalho de colaboração com o Dr. Bradstreet,
decidimos concentrar a nossa atenção no córtex temporal, a fim de com­
pararmos nossos resultados com aqueles já publicados por Hameroff e
seus colegas e por nós mesmos, usando essa técnica (Med Hypotheses.
2012 Sep; 79 (33:403-7. Brain Stimul. 2013 May; 6(33:409-15). Além
disso, tendo que escolher uma determinada área do cérebro para esse
estudo inicial, 0 lobo temporal nos pareceu particularmente interessante
por causa de sua acessibilidade ao ultrassom e seu envolvimento na pa-
togênese do autismo (PLoS One 2013 Jun i8;8(6):e67329. Print 2013).
Nos sujeitos adultos típicos, as meninges apareceram como uma
matriz bem organizada de camadas de cerca de 2.6 mm de espessura.
As meninges foram separadas do córtex por uma estrutura que mostra
uma característica morfológica e ecogênica consistente com o espaço
subaracnóideo. O córtex do lobo temporal apareceu como uma matriz
bem organizada de camadas hiperecogênicas/hipoecogênicas alterna­
das. A espessura do córtex foi de 5,0 mm. Esse valor de espessura e
0 posicionamento anatômico da sonda levaram-nos à hipótese de que
estávamos observando as áreas temporais designadas por von Econo-
mo como TG e TE, ou seja, aquelas áreas envolvidas no controle dos
movimentos oculares e equilíbrio na posição de pé (área TE), compor­
tamento social, humor e tomada de decisão (área TG) (von Economo
C. temporal lobe. In: Triarhou LC, editor. Cellular structure o f the hu-
man cerebral córtex. Basel; 2009. p. 114-132). Vale a pena notar que
as camadas dentro da coluna vertebral do sujeito saudável apareceram
bem organizadas e paralelas umas as outras. No entanto, as imagens
obtidas num sujeito representativo mostraram que a espessura do
córtex do lobo temporal era significativamente reduzida, como tinha
sido observado com a Ressonância Magnética. (PLoS One. 2013 Jun
i8;8(6):e67329. Print 2013). Outras imagens mostraram um aumento
436 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

concomitante no fluido espinal no espaço subaracnóideo, que era o do­


bro do tamanho do espaço nos indivíduos saudáveis. Esses resultados
são consistentes com a observação recente de que crianças que desen­
volveram o espectro do autismo tinham um fluido extra-axial significa­
tivamente maior caracterizado por um fluido cerebrospinal excessivo
no espaço subaracnóideo (Brain. 2013 Jul 9).
Considerados em conjunto, os resultados obtidos em indivíduos
autistas demonstraram que a técnica era capaz de visualizar 0 excesso
de fluido extra-axial de uma maneira comparável à ressonância mag­
nética; no entanto, em desacordo com a ressonância, a observação com
ultrassom foi imediata e intuitiva, e pôde ser facilmente realizada sem
desconforto durante um exame de rotina.
Uma outra descoberta que observamos foi uma desorganização re­
lativa do arranjo da camada neuronal no córtex temporal de indivíduos
autistas. Foi possível observar que as camadas neuronais tinham uma
orientação diferente, e que havia áreas negras de cerca de 4 mm que
podiam representar áreas de baixa conectividade.
Uma vez que essa técnica só foi aplicada recentemente ao estu­
do do autismo, não há nenhuma análise estatística que indique que a
GcMAF ou qualquer outro tratamento eficaz pode reverter as altera­
ções anatômicas que observamos no cérebro de pessoas com autismo.
Portanto, não há uma resposta científica sólida para esta pergunta;
existem apenas algumas evidências não estudadas que sugerem que
esse pode realmente ser 0 caso. Os indivíduos autistas tratados com a
GcMAF que mostraram uma melhora clínica considerável tinham uma
anatomia cerebral normal. Observações futuras dirão se essas evidên­
cias não estudadas têm um significado estatístico.
O ultrassom, no entanto, juntam ente com seu papel no diagnóstico
precoce e acompanhamento, pode também ter um papel importante na
terapia do autismo e, em particular, na melhora da resposta de indiví­
duos que não parecem se beneficiar com o tratamento da GcMAF.
Por mais estranho que possa parecer aos não pesquisadores, a ausên­
cia de resposta por parte dos sujeitos é, muitas vezes, a melhor garantia
Passo 7 - GcMAF e Autismo: 4 37

de que estamos lidando com um fenômeno biológico real e não com efei­
tos placebos ou piores. De fato, a curva em forma de sino apresentada no
artigo de Bradstreet e seus colegas é típica de qualquer tratamento efi­
caz e confirma a validade dos resultados. Dito isso, no entanto, há a ne­
cessidade de fornecer uma resposta para aqueles que não respondem
e, no esforço de fornecer uma alternativa aos não responsivos, as me­
lhorias na eficácia global do tratamento acabarão alcançando a todos.
No momento, há duas hipóteses que poderiam ajudar a explicar a
razão de certos indivíduos não responderem à GcMAF, em termos da
melhora dos sintomas do autismo.
A primeira hipótese está relacionada aos polimorfismos do gene
VDR. Como nós propusemos na conferência da AIDS em Viena, em
2010, e mais tarde publicamos, em 2012 (J Nephrol 2012 Jul-Aug; 25
(4 )" 577-8 i ), a capacidade de resposta individual à GcMAF depende
das variações individuais (polimorfismos) do gene VDR. Em outras pa­
lavras, há indivíduos que abrigam as variantes que estão associadas a
pouca ou nenhuma resposta. No entanto, essa falta de resposta é rela­
tiva e não absoluta. Na verdade, tem-se observado com a vitamina D
que esses indivíduos respondem a doses mais elevadas de vitamina,
indicando assim que o VDR é “menos” responsivo, mas ainda funciona.
Isso significaria que os não responsivos podem necessitar de uma dose
mais elevada ou um tempo mais longo de tratamento com a GcMAF
para obter os efeitos terapêuticos desejados. A observação prolongada
de um maior número de casos dirá se esta hipótese está correta.
A segunda hipótese está intimamente associada à primeira, bem
como com a questão delineada brevemente em uma seção anterior:
“A GcMAF atravessa a barreira hematoencefálica?” Em um trabalho
recentemente apresentado, propusemos que a interligação entre a si­
nalização da GcMAF e VDR é responsável pelo transporte de GcMAF
através da barreira hematoencefálica. Na verdade, o transporte de ma-
cromoléculas através da barreira sanguínea do cérebro requer tantos
as interações específicas como as não específicas entre macromoléculas
eproteínas/receptores expressos na superfície luminal e/ou abluminal
4 38 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

das células endoteliais dos capilares do cérebro (Int J Cell Biol.


2°13:
7°3545-doi:io.1155/2013/703545). Já que a sinalização VDR parece
aumentar o transporte do sangue para o cérebro na barreira hemato
encefálica através de ações genômicas e não genômicas, pode-se sup0r
que a interação entre GcMAF e VDR (Nutrients. 2013 Jul 855(7); 2577
89.doi: 10.3390/ nu5072577) pode favorecer 0 transporte da GcMaf
para o cérebro. Isso significa que os indivíduos menos responsivos ao
VDR, devido a variantes genéticas desfavoráveis, teriam também um
transporte menos eficiente de GcMAF para o cérebro.

No entanto, essa última consideração abre caminho para uma so­


lução possível que também pode ajudar a aumentar a eficácia da Gc­
MAF naqueles que já são responsivos.

Na verdade, agora que conhecemos o conjunto molecular fisiológico


da GcMAF, podemos projetar moléculas de GcMAF específicas que são
mais eficientes em atravessar a barreira hematoencefálica, e portanto são
mais eficazes no tratamento de condições neurológicas tais como SFC/EM
e autismo. Essas moléculas exploram o local de ligação do ácido glaxo da
molécula da GcMAF e usam um dos ácidos glaxos mais benéficos, 0 ácido
oléico, 0 componente básico do azeite, para atingir as células do cérebro.
O mais interessante é que, as moléculas de ácido oleico/GcMAF
não só estimulam neurônios humanos com uma eficiência muito maior
do que a GcMAF, mas também regulam o metabolismo das células da
glia. As células gliais são o tecido conjuntivo da disfunção cerebral, e a
disfunção das células gliais está envolvida na patogênese do autismo.
A disfunção das células gliais parece ser particularmente responsável
pela baixa conectividade neuronal típica do cérebro autista (Neuron
Glia Biol. 2011 May 7 (2-4): 205-13). Em resumo, podemos postular
que 0 desenvolvimento dessas novas moléculas GcMAF/ácido oleico
será benéfico não só para os não responsivos à GcMAF, mas também
para a melhora da eficácia terapêutica da GcMAF em todas as condi­
ções neurológicas onde o tratamento com a GcMAF é indicado.
Além dessas novas moléculas mais fisiológicas, direcionadas ao cé­
rebro, existem outras estratégias que podem melhorar o transporte de
Passo 7 - GcMAF e Autismo: 439

qcJVíAF para o cérebro com consequente aumento da eficácia terapêu­


tica Há apenas uns dias, em uma revista especializada dedicada à pes­
quisa radiológica avançada, foi publicado um relatório demonstrando
o ultrassom, assim como descrito na seção anterior, transitória-
que u
mente abre a barreira hematoencefálica. Esse fenômeno é explorado
favorecimento do transporte de drogas quimioterápicas para o cé­
rebro da pessoa com tumores cerebrais e também se mostrou seguro e
eficaz após testes extensivos.
Com base nessa observação, pode-se desenvolver um protocolo
de tratamento simples, usando o mesmo sistema de ultrassom que é
atualmente utilizado para ultrassonografia transcraniana. Em ana­
logia com o que é realizado para transportar drogas quimioterápicas
para tumores cerebrais, o ultrassom pode ser utilizado para facilitar
o transporte de GcMAF através da barreira sanguínea do cérebro e
para concentrar o seu transporte para aquelas áreas do cérebro que são
comprovadamente alteradas pelo autismo. Dessa forma, durante um
exame regular, o profissional de saúde poderia explorar a nossa técnica
para avaliar as alterações neuroanatômicas no cérebro autista, e para
fornecer a GcMAF nessas áreas. O uso de mais moléculas fisiológicas
GcMAF para o tratamento do cérebro que podem ser administradas de
forma sublingual iria melhorar grandemente a eficácia do tratamento e
provavelmente reduziria a porcentagem dos não responsivos à GcMAF.
Como observado acima, no entanto, o uso de ultrassom para tratar
condições neurológicas não é completamente novo. Na verdade, nós,
além de outros, temos demonstrado que o ultrassom não térmico tem
efeitos significativos sobre estados mentais (Brain Stimul. 2013 May; 6
(3): 409-15), modula a neurotransmissão (Neuropsychobiology 2012;
65 (3):i53-6o), a frequência cardíaca, a pressão arterial e melhora a
força muscular esquelética (The Journal of IiME, vol. 6 (1), p 23-28,
2012). Esses efeitos podem ser observados com o ultrassom por si só
quando na ausência de outros tratamentos.
Em um protocolo para 0 tratamento do autismo e da SFC/EM, pro­
pomos usar a nossa técnica de ultrassonografia em conjunto com a ad­
440 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

ministração de moléculas sublinguais de GcMAF/ácido oléico iv


maneira, nós somos capazes de explorar os efeitos diretos do ultrasso^
sobre os micros túbulos neuronais (Brain Stimul. 2013 May; 6 ( 3 ) .^
15), em conjunto com a capacidade do ultrassom de favorecer 0 trans
porte de GcMAF/ácido oleico para o cérebro, e mais precisamente para
aquelas áreas em que se observam as alterações neuroanatômicas
O que é GcMAF? Uma droga, um hormônio, um componente
natural, um nutriente?
Como definir uma molécula que é formada sempre que uma ferida
é lambida? Esse é 0 comportamento de proteção mais conservado do
processo de evolução dos animais, incluindo os humanos. As enzimas
da saliva convertem a Gc-proteína do sangue que se encontra no feri­
mento em GcMAF ativa que previne a infecção da ferida e promove a
reparação (PLoS One. 2013 Jul 18; 8 (7):eó9059).
Durante muitos anos, os pesquisadores consideravam a GcMAF
apenas como um regulador importante do sistema imunológico por
causa de sua ação sobre os macrófagos, e a sua denominação reflete
esta conjectura inicial. No entanto, como muitas vezes acontece na ci­
ência, a denominação original de uma molécula se mostra incorreta
com o passar do tempo e com o acúmulo de evidências científicas. A
vitamina D é um exemplo notável; não é uma vitamina e não contém
qualquer grupo amina (mesmo que o sufixo “Vita” se aplique, pois é
indispensável para a vida). Hoje é devidamente considerada um hor­
mônio produzido pelo organismo, e de forma mais precisa, um hor­
mônio secosteróide que tem um mecanismo de ação semelhante ao de
hormônios esteróides clássicos.
A GcMAF, sendo uma parte do eixo da vitamina D, pode em breve
se tornar um outro exemplo de erro de rotulagem científica. Na verda­
de, agora sabemos que ela exerce suas ações em muitos outros tipos de
células, além de macrófagos, e que seu papel vai muito além de ativa­
ção dos macrófagos.
E mesmo que não haja dúvidas de que é um poderoso estimu­
lante do sistema imunológico, não seria surpreendente perceber que
Passo 7 - GcMAF e Autismo: 441

sse pode na0 ser ° seu PaPe^fisiológico mais relevante. Nesse respei­
a G c M A F compartilha o destino de seu precursor, a Gc-proteína.
to,
Gc-proteína é soro alfa-2-glicoproteína composta por uma única ca­
deia polipeptídica, estruturalmente relacionada com a albumina do
soro que executa uma variedade de ações em vários tipos de células.
É sintetizada no fígado e foi detectada na superfície de vários tipos de
células, as células da endoderme do saco vitelino e alguns linfócitos T.
Em células B, ela participa da ligação de imunoglobulinas de superfi­
ne Além da vitamina D, ela liga a actina e atua como um séquestran­
te de actina. Essas características são de importância fundamental na
patologia humana, uma vez que a actina é a proteína mais abundante
em células eucarióticas; a actina é uma das principais proteínas celu­
lares liberadas durante a necrose das células, o que pode causar a for­
mação fatal de trombos contendo actina na circulação se a capacidade
de eliminação de actina da Gc-proteína for excedida. No entanto, não
nos surpreende que diversos estudos indiquem uma associação entre
a Gc-proteína e a resistência ou a susceptibilidade à doença pulmonar
obstrutiva crônica, doenças da tireoide, diabetes, esclerose múltipla e
sarcoidose (para mais informações sobre a Gc-proteína e o eixo da vi­
tamina D, veja: European Nephrology, 2011; 5 (1): 15-9)-
Dessas considerações conclui-se que as indicações para tratamentos
com a GcMAF podem ser muito mais numerosas do que se sabe atual­
mente. E o mesmo ocorre com 0 destino da vitamina D, a qual se atribuía
apenas a prevenção do raquitismo, mas agora está envolvida em quase
todos os aspectos da fisiologia e patologia humanas ao ponto de um ar­
tigo científico (sério) sobre este assunto ser intitulado: “Será que a vita­
mina D faz o mundo ‘dar a volta’?” (Breastfeed Med 2008; 3: 2392-50.).
Além das questões de terminologia biomédica, emerge agora o concei­
to de que a GcMAF é um componente essencial desse caminho nutricional
que é o eixo da vitamina D. Não é por acaso ou uma coincidência que o
artigo sobre a GcMAF que recebeu a maior atenção foi publicado em um
periódico científico chamado “Nutrients”. Com o progresso da pesquisa,
está se tomando evidente que a GcMAF participa de uma variedade tão
grande de eventos fisiológicos que cada definição já proposta é limitada.
4 42 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Mas, se aceitarmos o conceito de que a GcMAF é um nutriente na­


tural, indispensável para o cérebro e para o desenvolvimento do siste­
ma imunológico e de sua função (e possivelmente para muitos eventos
fisiológicos mais essenciais), duas questões surgem espontaneamente:
“Onde posso encontrá-lo na natureza?” e “Como posso consumi-la?”
A segunda questão já tem uma resposta: se agora que o conjunto
molecular fisiológico da GcMAF já é conhecido, encontram-se no mer­
cado diversos produtos da GcMAF que podem ser utilizados de forma
sublingual ou simplesmente ingeridos. A biotecnologia moderna re­
produziu a conformação fisiológica da GcMAF de modo que possa ser
absorvida de uma forma natural, sem recorrer a injeções intravenosas
ou intramusculares. Injeções da GcMAF são reservadas para os casos
em que uma estimulação forte e rápida seja necessária.
A outra questão é mais intrigante e leva à seção final deste capítulo.
Minha própria experiência com a GcMAF
Como acontece com muitas pessoas da minha idade expostas às ra­
diações do incidente de Chernobyl, adquiri vários nódulos na tireoide.
Por ser um radiologista, foi fácil realizar ultrassonografias na minha
tireoide, e o que eu via na tela não era bom. Além de pequenas lesões
no meu lobo direito, em meu lobo esquerdo observei um nódulo sa­
liente maciço e misto (sólido e cístico) substituindo a maior parte do
lobo. O diâmetro anteroposterior tinha cerca de 3 cm, enquanto que
o diâmetro longitudinal era maior do que o comprimento da sonda (4
cm). A estrutura era heterogênea, com áreas císticas refletindo hipoti-
reoidismo alternadas com áreas que refletiam iso- ou hipertireoidismo.
As margens que fazem fronteira com o tecido normal da tireoide resi­
dual pareciam bem definidas com uma área de edema (inflamação) em
torno do nódulo. Os vasos sanguíneos estavam localizados em torno
e no interior do nódulo, e poucos ou nenhum vaso sanguíneo podia
ser observado nas grandes áreas que refletiam o hipotireoidismo, su­
gerindo então a presença de tecido tumoral metabolicamente inativo.
Consistente com esses resultados, os testes de laboratório mostraram
sinais de imunodeficiência e anemia. E segundo pesquisas a anemia é
Passo 7 - GcMAF e Autismo: 443

um dos elementos constatadores de malignidade em nódulos tireoidia-


nos (Tunis Med 2002 Sep;8o(9):53ó-4i).
Ficou imediatamente claro para mim que eu precisava de um po­
deroso estimulante do sistema imunológico, assim como um agente
anticancerígeno, e a GcMAF foi 0 meu primeiro pensamento. No en­
tanto, naquela época, a GcMAF era sintetizada apenas em laborató­
rios de pesquisa acadêmica e não estava disponível no mercado como o
produto puro, altamente ativo e de qualidade como o conhecemos hoje.
Por isso, decidimos procurar fontes naturais de GcMAF. Nós já sabí­
amos que a GcMAF era naturalmente formada quando uma ferida é
lambida, pois a saliva contém as enzimas que convertem a Gc-proteína
do sangue em GcMAF ativa. Mas lamber a minha tireoide, obviamente,
não era uma opção.
Devido a tais obstáculos, hipotetizamos que GcMAF poderia ser
obtida através de um processo de fermentação de alimentos naturais
que explora a característica de certas estirpes microbianas para produ­
zir as enzimas que convertem a Gc-proteína dos alimentos em GcMAF
(Hollis and Draper, 1979). De acordo com nossa hipótese, GcMAF de­
rivado de alimento fermentado ativaria os macrófagos difundidos nas
paredes de todo o trato gastrointestinal e, em particular, no Anel Linfá­
tico de Waldeyer-Pirogov (ou anel linfóide da faringe). Nosso primeiro
objetivo foi avaliar a viabilidade da obtenção de GcMAF natural através
de procedimentos de processamento de alimentos caseiros. Para este
fim, desenvolvemos uma estratégia para preparar um produto alimen­
tício fermentado usando esses micróbios, conhecidos pela humanidade
por suas propriedades saudáveis há milênios, e que expressam as enzi­
mas envolvidas na síntese da GcMAF (Hollis e Draper, 1979).
Depois de preparar esse alimento fermentado em casa, comecei a
consumi-lo diariamente.
Como naquela época nós também considerávamos a GcMAF prin­
cipalmente por suas propriedades imunoestimulantes, 0 primeiro obje­
tivo foi avaliar a eficácia desse procedimento em certos marcadores de
imunodeficiência, os chamados linfócitos CD4. O público em geral tor­
444 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

nou-se familiarizado com linfócitos CD4 por causa de seu envolvimento


na infecção pelo HIV e AIDS, e o número de células CD4 é considera­
do um marcador confiável do funcionamento do sistema imunológico.
O papel das células CD4 no sistema imunológico foi tão popularizado a
ponto de o site Autoridade em AIDS do Governo dos Estados Unidos da
América publicar: “Células CD4 ou células T são os “generais” do sistema
imunológico humano. Essas são as células que enviam sinais para ativar
a resposta imunológica do seu corpo quando detectam “intrusos”, como
vírus ou bactérias. Devido ao importante papel que essas células desem­
penham na forma como o seu corpo luta contra infecções, é importante
manter seus números nos níveis normais...”.

Em nossa observação, 0 laboratório de referência considerou como


um valor normal para a contagem de células CD4 500 - 1.500 células/
pL. Antes do consumo, a minha contagem de CD4 era baixa, perto do
limiar da definição de AIDS (372 células/pL). A contagem de CD4 su­
biu de um valor anormal de 372 até valor normal de 609 células/gL
após três semanas de consumo do alimento fermentado que eu tinha
preparado. Esse aumento continuou por oito semanas com a contagem
de células CD4 atingindo 853 células/pL. Depois de muitos anos, elas
continuam na faixa normal.

A tendência para a normalização dos parâmetros sanguíneos foi


observada também em outros valores hematológicos anormais. Meus
valores (baixos ou anormais) mudaram como demonstrados abaixo:

Antes do
Após 03 semanas Valores Normais
Consumo

Glóbulos Vermelhos

(x1 0 6 /(J L) 4 .5 5 4 .8 5 4 .6 - 6 .2

Hem atócrito, % 4 2 .9 4 5 .9 40-52

H em oglobina, g/dL 1 4 .8 1 5 .6 13-18

Plaquetas/pL 1 6 5 ,0 0 0 2 0 6 ,0 0 0 1 4 0 ,0 0 0 - 440,000
Passo 7 - GcMAF e Autismo: 4 45

A contagem de células de neutrófilos dim inuiu de 77% para 55%


em cerca de 12 sem anas, indicando uma norm alização de parâm e­
tros sugestivos de um estado pró-inflam atório. Em geral, as altera­
ções observadas nos parâm etros hem atológicos foram consistentes
com as modificações positivas de respostas im unológicas em seres
humanos que podem representar um m ecanism o em potencial pelo
qual 0 alimento ferm entado por bactérias probióticas confere bene­
fícios para a saúde.
Sendo um pesquisador, estou muito bem ciente de que esse re­
latório é um caso que, na era da m edicina baseada em evidências,
tem pouco valor ou nem sequer é considerado uma evidência m é­
dica. No entanto, um estudo m uito recente sobre a avaliação da
prática clínica desafia a depreciação de casos como o relatado aci­
ma. Assim, sabe-se bem que alguns estudos apresentam estatísticas
grandes e im pressionantes obtidos a partir de m uitas observações,
enquanto outros relatam um pequeno núm ero de eventos notáveis,
como se fez no presente estudo. No entanto, de acordo com essa
abordagem epistem ológica de autoridade, “todas essas histórias
tornam-se evidências do que funciona em m edicina” (J Eval Clin
Pract. 2011 O c t;i7 ;i7 (5):920-6).
Conclusões
Em agosto de 2013, um artigo publicado no conceituado Periódico
Americano de Imunologia (American Journal o f Immunology) relatou
uma série de casos clínicos com sucesso tratados com a GcMAF (Am.
J. Immunol, 9: 78-84. 2013). Entre eles, já havia patologias conhecidas
por serem sensíveis ao tratamento com a GcMAF, tais como câncer,
autismo e SFC/EM. Outras doenças neurodegenerativas, tais como es-
clerose múltipla e esclerose lateral amiotrófica; no entanto, não tinham
sido tratadas com a GcMAF antes, e esse é o primeiro relatório sobre
um tratamento tão bem sucedido. Esse artigo, juntam ente com todos
os outros reconhecimentos relatados acima, coloca a GcMAF como
uma das ferramentas mais eficazes no combate a doenças que eram
consideradas incuráveis até muito recentemente.
446 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Em outros capítulos desse livro, afirma-se claramente que o autis­


mo é uma doença curável, e o sucesso da GcMAF na cura do autismo
fortalece ainda mais esse conceito que está surgindo. O que está sur­
gindo, e o que espero ser capaz de transmitir, é que a GcMAF não é uma
droga exógena que “conserta” alguns problemas, mas ao contrário, um
componente muito natural do nosso corpo que é essencial para o de­
senvolvimento e função do cérebro e do sistema imunológico. Em mui­
tas doenças, incluindo o autismo, a GcMAF não é produzida de forma
suficiente, e por causa disso tem de ser administrada. Com o advento
da corajosa pequena empresa de biotecnologia que aperfeiçoou a sín­
tese da molécula natural e totalmente fisiológica da GcMAF que pode
ser ingerida, o tratamento com a GcMAF se tornará mais flexível para
atender às necessidades individuais. A GcMAF irá, por fim, tornar-se
parte de um plano nutricional integrado, assim como a natureza plane­
jou durante a evolução.
Coerente com esse conceito, gostaria de concluir com um exemplo
do reino natural.
De acordo com o Centro de Ciência Genética (Genetic Science
Center) da Universidade de Utah, “Algum as ratas mães passam
m uito tem po lam bendo, higienizando e am am entando seus filho­
tes. O utras parecem ignorar os seus filhotes. Os filhotes de ratos
altam ente nutridos tendem a crescer e se tornar adultos calmos,
enquanto que filhotes de ratos que recebem pouca nutrição tendem
a crescer e se tornar ansiosos. Acontece que a diferença entre um
rato calmo e um rato ansioso não é genética - é a epigenética. 0
com portam ento cuidadoso da rata mãe durante a prim eira semana
de vida m olda os epigenom as de seus filhotes. E, o padrão epigené-
tico que a mãe estabelece tende a se estabilizar, mesmo depois que
os filhotes se tornam ad ultos.”
Parece que lam ber os filhotes durante a am am entação na pri­
m eira sem ana de vida é um fator decisivo; na saliva existem enzi­
mas que convertem a Gc-proteína do leite em GcM AF. O que é mais
natural do que isso?
Passo 7 - GcMAF e Autismo: 447

□ a a

A GcMAF subcutânea está disponível através do FIRSTiMMUNE


já há vários anos. O site é:
www.gcmaf.eu

Agora eles também produzem uma versão sublingual de GcMAF


chamada GOleic. Também possuem probióticos ‘Bravo’ e muito mais.
Por favor, visite o site para mais informações.

"Se v o c ê n ã o f o r t e i m o s o , v a i d e s i s t i r d e f a z e r e x p e r i ê n c i a s m u i t o
ce d o . E s e n ã o f o r f l e x ív e l, v a i b a t e r a c a b e ç a c o n t r a a p a r e d e e
não v a i e n c o n t r a r u m a s o l u ç ã o d if e r e n t e p a r a o s p r o b l e m a s q u e
v o c ê e s tá t e n t a n d o r e s o lv e r ."

— Jeff Bezos
Fundador da Amazon
CAPITULO 13
A LÉM DA RECUPERAÇÃO:
O PLANO DE M A N U TEN Ç Ã O

"Sucesso não é final, a falha não é fatal:


é a coragem de continuar que conta".
— Winston Churchill

e vez em quando vemos essas perguntas nos nossos fóruns:


D — Meu filho terá de tomar o CD pelo resto da vida? ou — Teremos
que ficar investigando fezes para sempre? A resposta é Não!
Assim que seu filho se recuperar, você poderá passar para a fase
de manutenção. Como vivemos em um mundo tóxico, é importante
desintoxicar o sistema de forma contínua e manter o corpo livre de
parasitas. Apesar de haver diferença para cada criança e para cada fa­
mília, seguem abaixo algumas diretrizes gerais elaboradas para manter
nossos filhos saudáveis assim que eles se recuperarem:
Dieta
Enquanto algumas famílias voltam a dar a seus filhos alimentos que
não são permitidos aqui, muitas não o fazem. Trigo, derivados do leite e
soja não são alimentos “saudáveis” para nenhuma pessoa consumir. Após
ler a seção de Olive Kaiser sobre o glúten, talvez você ache difícil dar ao
seu filho de novo quaisquer produtos relacionados ao pão. Dito isso, assim
que o intestino ficar curado, ele deve ser capaz de tolerar muitos desses
alimentos de novo, da mesma forma que uma pessoa “saudável”.
CD
Mesmo na fase de recuperação do autismo, muitas famílias con­
tinuam usando o CD (na forma oral, banhos e enemas) para obter o
Além da Recuperação: O Plano de Manutenção 4 49

ATEC zero... ou até não existir nenhum vestígio dos comportamentos


do autismo. Depois que isso é alcançado, um plano de manutenção de
uma dose oral às segundas-feiras e uma dose oral às quintas-feiras é
suficiente. Geralmente essa dose é de 3 gotas para crianças e 6 gotas
para adultos. Todas as gotas em uma dose em cada um desses 2 dias.
Entretanto, cada família o utiliza de forma um pouco diferente, depen­
dendo do peso e da dose adequada enquanto estava regularmente fa­
zendo uso do protocolo completo.
Quanto mais eu aprendo sobre o quanto o nosso planeta é tóxico
(isto é, organism os geneticam ente m odificados (GMOs), toxinas no
ar, água potável, parasitas no meio ambiente, etc.), mais eu me dou
conta do quanto é im portante realizar um program a de desintoxi­
cação de longo prazo, mesmo que meio lim itado. Isso é particular­
mente im portante para alguém que tinha ou ainda tem problem as
imunológicos. Eu realm ente acredito que quando uma criança se
recupera do autism o, seu sistem a im unológico pode fazer o trabalho
que foi projetado para fazer. Entretanto, a cura leva tem po, e cada
caso é diferente. Algum as pessoas me perguntam se as crianças re­
cuperadas ainda tom am CD assim que se recuperam - e para ser
sincera - m uitas não tomam.
Protocolo Parasitas
É im possível evitar parasitas no nosso m undo. Conform e An-
dreas e M iriam nos explicaram , suas larvas são praticam ente in­
destrutíveis por natureza e podem viver anos. Um forte sistem a
imunológico, assim como uma quantidade suficiente de ácido es­
tomacal, pode im pedir que uma infecção parasitária se aposse do
corpo. Para ter certeza, 0 m elhor é fazer um “mini p rotocolo” a cada
3 meses. Pode-se fazer a versão com pleta de 18 dias a cada 30 mês
ou a mini versão de uma sem ana, 0 que preferir.
Outros Suplementos
Ao mesmo tempo em que a água do oceano é necessária para a de­
sintoxicação com o CD, ela também é extremamente benéfica para todos
nós, pois os solos são praticamente desprovidos de nutrientes e contami­
4 50 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

nados com metais pesados e toxinas. Além disso, há a teoria de que muitas
plantações geneticamente modificadas (GMOs) também são deficientes
em nutrição. Os 90 nutrientes biodisponíveis na água do oceano certa-
mente podem fazer muito no sentido de manter nossos corpos saudáveis.
Eu particularmente amo saber que água do oceano auxilia a condutivi-
dade no cérebro, além de também auxiliar na fala e na função cognitiva.
Dependendo das necessidades de cada indivíduo, pode caber à fa­
mília continuar a dar 0 óleo de MCT ou ômegas Vegan 3,6,9. Determi­
nados suplementos podem ainda ser necessários, se existir um históri­
co de ataques epiléticos.

Quelação
Quelantes suaves como o Bio-Chelate™ podem continuar a ser
usados na fase de recuperação, já que metais pesados estão sempre
presentes em nosso ar e água.
Hiperbáricos
Nada melhor para reduzir a inflamação do que a câmara hiperbári-
ca. Porém, 10 a 20 seções podem ter um custo muito alto para algumas
famílias, 0 que a torna uma decisão muito pessoal quanto a continuar
ou não com a terapia hiperbárica após a recuperação.

GcMAF
Eu nunca me senti tão bem quanto quando resolvi tomar uma série
de injeções de GcMAF. A energia aumentou, assim como minha capa­
cidade de concentração. De fato, o GcMAF é uma intervenção muito
cara e dependerá da decisão de cada família a possibilidade de conti­
nuar utilizando-o ou não.

Em resumo, eu ao menos continuaria com o CD duas vezes por sema­


na e com o mini protocolo antiparasitário a cada 3 meses, apenas como
prevenção. Manter-se saudável é tão importante quanto ganhar saúde.
Além da Recuperação: O Plano de Manutenção 451

Sim, acabamos de fazer um ATEC. Estamos fazendo uso do protocolo ofi-


dalmente há 12 meses e encerrando nosso 11° PP. Pontuação de três no
ATEC!!!!!!!! De 57 para 3 em 12 meses. A fala de Henry é a única coisa que o im­
pede de obter pontuação zero. Ele fala muito bem com as pessoas que são
pacientes e não o interrompem, então estamos muito próximos do GRANDE
ZERO! De 57 para 3 em 12 meses. Muito distante do sério diagnóstico de
autismo que ele teve aos 2 anos e meio de idade. Aqui está, para o m édico
que disse que meu filho deveria ser medicado, que nunca iria falar e que pro­
vavelmente precisaria ser internado. Espero que VOCÊ nunca diga isso para
outras pessoas. Tudo que se precisa é esperança, determ inação e AMOR.
CAPÍTULO 14
D IV E R S A S IN FO R M A Ç Õ E S ÚTEIS

"Tenha s e m p re em m e n te q u e a sua d e c is ã o d e v e n c e r é mais


im p o rta n te d o q u e q u a lq u e r outra c o is a ."
—- Abraham Lincoln

Convulsões
erca de 40% das crianças com autismo sofrem de algum tipo de
convulsão. As convulsões podem ser bem assustadoras, tanto para
a criança como para a família, além de nocivas para a saúde de uma
criança que já vem sofrendo com vários problemas. Eu tenho conver­
sado com muitos profissionais diferentes sobre convulsões e tenho ou­
vido muitas opiniões diferentes sobre os motivos pelos quais elas ocor­
rem. Muitos médicos não têm certeza, enquanto outros simplesmente
não expressam suas opiniões. Alguns dizem que as crises são causadas
por um vírus no cérebro, metais pesados, inflamação ou elementos pa­
togênicos/ parasitas. Em uma apresentação do Dr. Andreas Kalcker,
ele afirmou que os altos níveis de amónia no corpo podem causar con­
vulsões, e que esses altos níveis de amónia vêm de parasitas. Como
sabemos que o CD (Dióxido de Cloro) mata elementos patogênicos/
parasitas, neutraliza metais pesados e ajuda a reduzir a inflamação,
não nos surpreende o fato de termos notado a redução ou eliminação
das crises em crianças com distúrbios convulsivos que usam 0 CD em
combinação com o protocolo antiparasitário.
Os óleos MCT (triglicerídeos de cadeia média), que vêm da Die­
ta Cetogênica da UCLA (Universidade da Califórnia em Los Angeles),
também são um elemento muito importante para a cura do corpo e eli­
minação de distúrbios convulsivos. Há muitas informações na internet
Diversas Informações Úteis 4 53

sobre os resultados alcançados por pessoas (no espectro ou não) que


usaram os óleos MCT para distúrbios convulsivos.
A seguir, apresentamos uma lista de coisas que os pais que utilizam
o Protocolo usaram com sucesso para reduzir/eliminar convulsões em
seus filhos.
• CD
• Protocolo antiparasitário
• Óleo MCT
• GABA
• Hiperbáricas em 1.75 ATA
• Dieta cetogênica
• Dieta SDC - Dieta do Carboidrato Específico (sem grão)
• L-Carnitina
• P5P com magnésio
• L-carnosina
• Taurina
• DMG (dimetilglicina)
• Pycnogenol®
Os quatro primeiros desta lista provaram ser os mais importantes
e têm mostrado resultados consistentes. Se você tem uma criança que
sofre de convulsões, essas intervenções devem ser analisadas e consi­
deradas imediatamente. Outras também se mostraram muito úteis e
podem ser adicionadas uma a uma (sempre deixando um intervalo de
três dias antes da introdução de cada novo suplemento), enquanto você
procura observar uma diminuição das convulsões.
Quando introduzimos o GABA (ácido gama-aminobutírico), au­
mentamos a dose diariamente em busca da dose apropriada para 0 in­
divíduo. Ao estabelecer a dose correta para uma intervenção, não se
aconselha adicionar outros suplementos. Observe se ocorre sonolência
ou comportamento indesejado com o GABA. Nesses casos, eu pesso­
almente deixaria de usá-lo, pois assim como em outras coisas, não há
uma fórmula única que seja perfeita para toda e qualquer criança. Da
mesma forma, se você perceber hiperatividade ou comportamento in-
454 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

desejado com o DMG, o seu uso deverá ser descontinuado.


Todos os suplementos / intervenções acima mostraram-se muito
eficientes na eliminação das convulsões, em diferentes combinações,
em famílias diferentes. Quer as convulsões sejam do tipo grande mal
(tônicas-clônicas) ou pequeno mal (ausência), elas começam a desapa­
recer em decorrência do Protocolo.
Às vezes, quando uma fam ília com eça a se corresponder comi­
go, seu filho pode já ter com eçado a tom ar alguns destes suplemen­
tos, e eles continuam a fazê-lo. Eles podem até já ter tomado alguns
destes e não ter visto nenhum a m elhora. Algum as outras famílias
vivem em partes do mundo onde estes suplem entos não estão dis­
poníveis; nesse caso nós colocam os o foco no CD e na eliminação
dos parasitas.
Como já mencionei, uma peça fundamental para algumas das
crianças com convulsões tem sido a implementação do Protocolo An-
tiparasitário. Isso também levou a uma redução ou cessação das crises
convulsivas em muitas crianças.
Curiosamente, depois que algumas mães tomaram conhecimento
da relação parasita/crise convulsiva, tornou-se fácil entender a relação
entre convulsão/ansiedade/agressão e as luas cheia e/ou nova. Como
disse o Dr. Andreas Kalcker na seção sobre parasitas, os parasitas se
reproduzem durante o período de lua cheia, e muitos deles no aparelho
gastrointestinal e, portanto, comportamentos indesejáveis (ansiedade,
comportamentos autolesivos - CALs - depressão, ataques de raiva,
agressão e ranger de dentes, para citar alguns) se darão com maior fre­
quência em torno desse período. As luas novas também podem causar
um aumento desses comportamentos.
Crianças que têm distúrbios convulsivos ou comportamento
autolesivo devem evitar corante alim entar, ovos, tomates, carne
de porco e chocolate. Ao adicionar os suplem entos para convulsões
listados, siga as m esmas regras de antes, nunca adicionando mais
do que um suplem ento a cada três dias; observe cuidadosamente e
m antenha o controle de todas e quaisquer mudanças em seu cader­
Diversas Informações Úteis 455

no, para que possam os saber o que causa o quê.


Depois de iniciar os antiparasitários, com a ajuda do m édico de
sua filha, uma mãe veterana introduziu o protocolo CD, uma com bi­
nação que tem sido extrem am ente benéfica para sua filha que sofria
frequentemente com as crises convulsivas conhecidas como grande
mal (crise tônico-clônica).
Seu conselho:
A maior parte da minha compreensão sobre como infecções parasi­
tárias podem levar a convulsões diz respeito ao meu próprio rastreamen-
to de padrões de crises convulsivas em minha filha, que coincidiam com
períodos de luas nova e cheia. Então, já que a maioria dos médicos quer
referências do que eles consideram “fontes confiáveis”, comecei a pesqui­
sar no Google “NIH parasites seizures" (Instituto Nacional de Saúde -
convulsões parasitárias”; o resultado da pesquisa me trouxe o seguinte:
ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18754g58
Helminthicparasites and seizures (parasitas helmínticos e convulsões).
[Epilepsy. 2008]' - PubMed - NCBI
Gostaria de sugerir que você documente os padrões de crises convul­
sivas de acordo com o Farmers Almanac ofFull Moons (Almanaque do
fazendeiro das Luas Cheias) - pode-se até mesmo procurar por luas cheias
que já passaram, e casar essas informações com outras de sites como o
mencionado acima. Além disso, recomendo enfaticamente que você pro­
cure um especialista em doenças infecciosas pediátricas em sua região
(comece pesquisando equipes pediátricas em hospitais locais) e leve com
você todas as informações e impressões para a sua primeira consulta.

Seu Depoimento:
Desde a sua primeira dose de CD ativado no início de julho de 2012
(na verdade o seu primeiro 1/8 de gota para ser exata), testemunhei
uma melhora em minha filha. Cerca de duas horas após beber pela pri­
meira vez 30ml da solução ativada de CD (Uma gota ativada de CD
misturada em 24oml de água), observei que ela permaneceu sentada
imóvel em nossa cozinha, olhando para mim de uma maneira diferen­
te, como nunca tinha feito antes. Ela ficou me observando calmamente,
v_urdiicio os sintom as Conhecidos como Autismo

em vez de ficar correndo em torno da cozinha. Ela observava as minhas


ações. Ela estava me estudando. Seus olhos estavam focados em mi^
em vez de ficar constantemente analisando tudo o mais em volta do
cômodo. Tanto a sua expressão facial como a sua linguagem corporal
estavam mais calmas do que eu jam ais vira antes. Ela estava mais foca­
da, mais centrada. Ela parecia feliz.
Esta mudança que eu observei nela era tão visível e tão repentina
que eu não pude deixar de pensar comigo mesma: “Então deve ser por
isso que a primeira palavra no acrônimo MMS é Miracle”. Havia uma
mudança incrível naqueles momentos.
Logo após aqueles momentos incríveis, minha filha ficava feliz
e começava a comer, e depois saía para saltar na cama elástica do
vizinho. Ela já se divertia na cama elástica do vizinho há anos; mas
naquele dia em particular, apenas algumas horas depois de beber
pela prim eira vez uma pequena quantidade de CD, notei algo muito
diferente em seu comportamento. Enquanto eu a observava através
das janelas da nossa casa, eu podia ver que ela estava saltando menos
que o habitual e observando mais as coisas ao seu redor. Ela olhava
calmamente em volta, observava as casas dos vizinhos, olhava para
baixo para alguns pássaros na grama e para cima para observar as
árvores, as nuvens, etc. Parecia que ela estava percebendo aquelas
coisas pela primeira vez. Obviamente ela já tinha olhado para aquelas
coisas antes daquele dia, porém nunca antes ela parecia estar estu­
dando as coisas da maneira que fez naqueles momentos sobre a cama
elástica naquela tarde de julho. Ela ainda teve uns tiques faciais, uns
movimentos que a faziam cuspir enquanto estava na cama elástica,
mas não com a mesma intensidade ou duração que tipicamente a con­
sumia antes daquele dia.
Quando ela voltou para dentro da casa, depois de usar a cama
elástica e observar o seu mundo, eu lhe perguntei: “Por que você es­
tava cuspindo lá fo r a ?” Para minha surpresa, ela muito calmamen­
te respondeu: “Porque é sensorial.” Uau! Ela realm ente estava, de
algum a forma, mais ligada ao seu mundo do que nunca antes. Algo
Diversas Informações Úteis 4 57

bom estava acontecendo com a m inha menina - apenas horas após


beber um oitavo de uma gota de CD ativado com 30ml de água. A
partir daquele m om ento eu senti, em meu coração e na m inha alma,
que o CD poderia ser um catalisador muito im portante na m elhora
da saúde e do bem -estar da m inha filha.
Com a ajuda de um médico local muito interessado, nós já haví­
amos tentado usar medicamentos antiparasitários em nossa filha no
início de maio de 2012, antes de iniciar o CD, por causa de inquietações
comportamentais que consistentemente se intensificavam durante as
luas cheias de cada mês. (Mais tarde passamos a notar intensidades
durante as luas novas também). Nós chegamos a ver alguma melhora
com a medicação antiparasitária; entretanto, 0 CD parecia, de alguma
forma, estimular a melhora de nossa filha de forma muito mais rápida.
Para dizer a verdade, sua pontuação ATEC antes do CD era de 79 em 8
de julho de 2012 (o dia anterior ao início do CD), mas em 30 de setem­
bro caiu para 55 (apenas dois meses e meio depois).

Agora, no início de dezem bro de 2012, nossa filha ainda parece


estar dentro de uma tendência evolutiva em relação à sua saúde e
estabilidade atribuível à sinergia do CD e dos m edicam entos an ti­
parasitários. As habilidades interpessoais da N atalie m elhoraram ,
sua taxa de crescim ento m elhorou e a frequência de suas con vul­
sões diminuiu.

Na verdade, nesse momento, ela está livre de crises há 53 dias, o que


é uma melhora bem significativa, considerando que antes ela vinha em
um ritmo aterrorizante de crises de grande mal (crises tônico-clônicas)
que ocorriam a cada 2-3 semanas. Esses eventos constituem ameaças
perigosas à vida. Seus ataques tinham início rápido, e evoluíam para o
grande mal dentro de segundos. As crises podiam ocorrer em qualquer
lugar, por exemplo, enquanto ela estava em seu assento no carro ao vol­
tarmos para casa depois de uma consulta com um médico; enquanto
voltávamos de Costco; enquanto ela corria no quintal brincando com o
cão, ou até mesmo no alto do balanço que havia no quintal enquanto
brincava com uma amiguinha. E ainda uma outra crise se deu enquanto
458 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

ela brincava no lago (usava colete salva-vidas), e uma outra enquanto


ela brincava na piscina de i metro e meio na casa do nosso vizinho, jun­
to comigo e o irmão. Ela estava bem perto de mim, andando para lá e
para cá quando, de repente, ela estava no meio de uma crise de grande
mal que obrigou-nos a levantá-la e a tirá-la da piscina nos braços de seu
irmão neurotípico. Que essas convulsões possam ter sido as últimas ex­
perimentadas por minha filha!
Esperam os que, com o tem po, o CD possa ser capaz de assu­
m ir o papel de agente principal no apoio à saúde da nossa filha,
ou quem sabe algum dia ele possa ser o único apoio à sua saúde.
Estam os ansiosos pelo dia em que poderem os ser capazes de re­
m over ou reduzir m uitos, ou talvez quase todos os medicamentos
atuais de apoio à saúde do autista (isto é, antibióticos, antivirais,
anticonvulsivos, etc). Com o apoio dos pais do The Thinking Mom’s
Revolution - TMR (Revolução das M ães que Pensam) e também
de alguns excelentes m édicos locais, esperam os que a vida de nos­
sa filha continue m elhorando. Nos quase 14 anos de cuidados com
a nossa filha, durante vários de seus estados de saúde debilitada,
nunca tivem os tanta esperança quanto agora. Fomos contemplados
com a sorte de serm os arrastados para esta “revolução” e de ter­
mos sido calorosam ente abraçados por tantas Mães que Pensam
que tam bém estão no processo de trabalhar para encontrar mais
soluções de cura para os seus filhos. Trabalhar para curar doenças
é m uito mais nobre do que trabalhar para m ascará-las, você não
concorda? Que Deus abençoe Jim Humble, Andreas Kalcker, Kerri
M cD aniel de Rivera e todas as fam ílias TMR!
ATUALIZAÇÃO: 30 de janeiro de 2013
Eu também sou muito grata a Kerri e a toda a sua “tripulação”.
Obrigada, Kerri, por trazer o CD para todas as nossas crianças no es­
pectro em todo o mundo. Minha Natalie está agora longe da antiga
montanha-russa de antifúngicos, antibióticos, antivirais, pequenas
doses de naltrexona, etc. Sua distensão abdominal desapareceu, ela
ganhou peso; ela ganhou altura e está agora há quase 103 dias sem
Diversas Informações Úteis 4 59

crises (desde 18:16 de hoje). Ela ainda tem um caminho a percorrer


no sentido de melhorar, mas ela está saindo de dentro das trincheiras
com sucesso; ela está saindo do que parecia ser 0 fundo de um abis­
mo, onde as lesões causadas por vacinas a tinham colocado. Obrigada
Kerri, Andreas Kalcker, Jim Humble e a todos os moderadores nos si­
tes de suporte !!!
ATUALIZAÇÃO: 01 de fevereiro de 2013
O longo período de 105 dias que a m inha Natalie passou sem
convulsão terminou. Depois de ficar sem tom ar Albenza® por menos
de 24 horas, BUM! Uma crise tônico-clônica ocorreu ontem à noite.
A mesma coisa aconteceu da últim a vez que param os de usar A l­
benza®, então não tem os certeza se isso está relacionado à retirada
do medicamento ou à atividade parasitária. Vam os observar aten­
tamente 0 seu com portam ento nesta sem ana para tentar perceber
sinais de carga parasitária. Nós passam os a usar 0 Alinia® agora,
só para dar-lhe algum tipo de cobertura contra parasitas, enquanto
esperamos para provavelm ente reiniciar 0 Albenza®, em breve. Ela
ficou bem com Alinia® 200mg BID anteriorm ente. Vou m anter to ­
dos vocês inform ados, mas por enquanto, infelizm ente, precisam os
reiniciar o relógio para com eçarm os a contar o número de dias du­
rante os quais a N atalie ficará sem crises. Estou chateada, mas achei
por bem m antê-los inform ados sobre isso. Eu fiquei muito animada
com a ausência de convulsões nos últim os três meses; acredito que
tenha sido por causa da sinergia entre o CD e o Albenza®. Farei con­
tato se/quando souber de mais algum a coisa.
ATUALIZAÇÃO 02 de fevereiro de 2013
OK, então. Eu só queria finalizar essa longa conversa com minha
opinião, se ela for de algum valor. Eu realmente suspeito que talvez
uma parada muito brusca do medicamento sistêmico Albenza® (para­
da não gradual) cause convulsões. Natalie encontra-se estável agora
com pequenas doses interinas de Alinia® 200mg BID por enquanto,
até que 0 plano de saúde aprove a entrega de mais Albenza®. Isso me
leva a acreditar que os vários períodos de Albenza® ao longo dos últi-
460 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

mos meses provavelmente baixaram a sua carga parasitária significa­


tivamente até agora (é um anti-parasitário bem abrangente, pelo que
entendo). No entanto, eu não acho que a necessidade da Natalie de
um medicamento antiparasitário abrangente tenha acabado. Por esta
razão, vamos retomar o medicamento Albenza® assim que for possível.
Embora seja necessária uma discussão/ negociação mais longa en­
tre mim e o pediatra especialista em doenças infecciosas da Natalie,
penso que ela precisa de um ano inteiro de Albenza®. No entanto, no
futuro certamente, sempre que pararmos o Albenza®, vou planejar uma
retirada gradual de modo a não prejudicar o sistema nervoso delicado
da Nat. Além disso, penso que talvez, se nossos filhos ficarem muito
perturbados quando o CD for por fim retirado, isso pode significar que
talvez a carga parasitária não tenha reduzido o suficiente, mas será que
ainda assim permite que seu sistema imunológico passe a funcionar???
Eu não sei, obviamente, mas estou apenas teorizando, fazendo uso da
matéria cerebral que Deus me deu.
RESUMO E ATUALIZAÇÃO PARA A SEGUNDA EDIÇÃO: 01 de dezembro
de 2013
Do nascimento à idade de 7 anos, minha filha Natalie infelizmen­
te teve de lutar bastante pela sua saúde e desenvolvimento. Os seus
diagnósticos começaram com “Falha de Desenvolvimento” logo depois
de seu nascimento, em seguida ela foi diagnosticada com Deficiência
do Complexo Parcial da Encefalopatia Mitocondrial III aos 7 meses, e
depois hipotireoidismo, além de retardo do desenvolvimento global e
cognitivo, obviamente decorrentes de tudo isso. Apesar de desafios sig­
nificativos em questão de saúde e desenvolvimento, Natalie entrou em
um jardim de infância “para crianças de deficiência cognitiva leve” (an­
teriormente conhecido como deficientes mentais educáveis ‘DME’) com
oportunidades diárias de integração com a turma de jardim de infância
neurotípica da sala ao lado. No entanto, depois da vacina contra gripe
em outono de 2005, no início desse mesmo ano do jardim de infância,
perdemos todas as esperanças. Ela regrediu muito rapidamente em to­
das as áreas: saúde, desenvolvimento e comportamento. Poucos meses
Diversas Informações Úteis 461

depois daquela vacina, uma lista de diagnósticos adicionais começou


a se formar: Transtorno de Integração Sensorial, Autismo, Epilepsia,
PANDAS (Doença autoimune neuropsiquiátrica associada ao Strepto­
coccus); PANS (poliarterite nodosa), e Imunodeficiência Combinada,
para citar alguns. Depois de muito estudo por uma grande equipe de
especialistas em educação, Natalie foi reclassificada por profissionais
da escola em abril de 2006 para a categoria ‘DSM’ (Deficiência Severa
Multiplicada), tendo piorado terrivelmente em relação à sua classifica­
ção anterior que era LFS (Limitação Física ou de Saúde) e ‘DC’ (Defi­
ciência Cognitiva) apenas alguns meses depois daquela vacina contra
gripe. Suas necessidades de cuidado e desafios comportamentais desde
então passaram a exigir a atribuição de educadores para uma atenção
individualizada, mesmo quando ela estava em sala de aula para ne­
cessidades especiais com uma boa proporção aluno/professor ao longo
dos últimos anos.
Em 2011, entre as idades de 12 e 13 anos, comecei a notar padrões
de agravamento da doença PANS em Natalie, que pareciam coincidir
com as semanas de luas nova e cheia. Quando comecei a estudar este
fenômeno um pouco mais atentamente, também passei a perceber um
padrão de crises convulsivas em torno desses períodos. Ao ler sobre as
possibilidades de atividades parasitárias que podem estar associadas
aos períodos de luas nova e lua cheia, solicitei medicamentos antipara-
sitários para Natalie. Felizmente, um médico pediatra local, especialis­
ta em doenças infecciosas, gentilmente atendeu ao meu pedido. Toda
vez que 0 médico prescrevia vários medicamentos antiparasitários
para Natalie, ela melhorava. As melhoras eram perceptíveis tanto na
escola quanto em casa. Ficávamos maravilhados com o que víamos. No
entanto, cada vez que ela ficava sem tais medicamentos, ela regredia ao
seu antigo estado da doença (perceptível primeiramente pelas regres­
sões comportamentais significativas). Dessa forma, descobrimos que
tínhamos que tentar mantê-la com vários medicamentos antiparasitá­
rios com mais frequência, para que ela pudesse desfrutar de uma saú­
de melhor e de uma condição neuropsiquiátrica mais estável. Mesmo
assim, ela ainda estava passando por algum tipo de tensão fisiológica
462 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

cujo motivo não fomos capazes de decifrar. Obviamente era inquiétan­


te observar uma montanha-russa de altos e baixos em sua saúde e seus
vários distúrbios psiquiátricos todos os meses.

Natalie em 2006 (à esquerda) e em 2013 (à direita)


Foi então que um amigo sugeriu que iniciássemos o CD com a
Natalie; a partir de então a sua ‘montanha-russa’ comportamental co­
meçou a apresentar sinais de suavização. Em julho de 2012, depois de
sua primeira ingestão de CD (apenas 1/8 de uma gota), Natalie come­
çou a mostrar sinais iniciais de alívio do que quer que ainda a afetava.
Sua conexidade e estado psicológico geral sofreram uma mudança em
questão de horas após aquela ingestão de um oitavo de gota de CD.
Após aquele primeiro dia, obviamente, continuamos com uma admi­
nistração lenta e cautelosa de CD (por via oral, depois banhos, e depois
enemas) juntam ente com vários medicamentos antiparasitários e to­
dos os componentes do Kalcker PP (com troca frequente do Mebenda-
zol com Albendazol, predominantemente). Mês após mês, durante os
últimos dezesseis meses, temos testemunhado melhoras em Natalie;
talvez um pouco mais lentamente do que algumas crianças mais jovens
e/ou crianças com saúde menos comprometida que já tenham sido
Diversas Informações Úteis 4 63

curadas pelo Protocolo Kerri, mas certamente com melhoras. Antes do


CD, a pontuação ATEC de Natalie era 79. No momento em que escrevo
este relato, sua pontuação ATEC é 39. Ainda mais surpreendente para
nós do que a melhora da pontuação ATEC são as mudanças testem u­
nhadas até agora em seu regime e estado geral de saúde. Segue-se uma
lista de algumas das coisas que melhoraram, e que eu consigo facil­
mente recordar enquanto escrevo isto (há provavelmente muitos mais
que eu poderia comentar, se eu tivesse mais tempo):
1. Prescrição diária de medicamentos antifúngicos não mais ne­
cessária.
2. Prescrição diária de medicamentos antibióticos não mais ne­
cessária.
3. Prescrição diária de medicamentos antivirais não mais necessária.
4. Dispensa da prescrição diária de modulador de imunidade
LDN (baixa dose de naltrexona).
5. Eliminação da prescrição diária de Leucovorin sem os efeitos
nocivos da abstinência, e também de vários outros suplemen­
tos diários que acabavam não sendo tão úteis.
6. Eliminação da prescrição de Imunoglobulina (administração
subcutânea semanal, anteriormente como intravenosa mensal
durante anos).
7. Desaparecimento da distensão abdominal, resultando em uma
melhor postura (não mais curvada).
8. Grande diminuição das lesões na língua, anteriormente muito
frequentes.
9 . Convulsões anteriormente em uma frequência tão alta quanto
17-21 dias em suas piores fases; agora ela desfruta de períodos
livres de convulsão que podem durar até 105 dias (3,5 meses),
seguido depois de um período livre de crises de 168 dias (5,5
meses). A redução da medicação anticonvulsiva também resul­
tou em menos dores de cabeça.
10. O agravamento da PANS é controlado com a combinação de CD
464 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

e medicamentos antiparasitários. Os sintomas neuropsiquiá-


tricos resultantes do agravamento diminuíram drasticamente.
11. Uma visível melhora da saúde em geral: melhor uso da lingua­
gem, melhor relacionamento interpessoal, melhor capacidade de
atenção (opinião de um neurologista em uma consulta recente).

12. Melhor resistência e força (tronco, pernas, etc.) observadas du­


rante as rotinas de líderes de torcida para aqueles de necessi­
dades especiais, fisioterapias, etc. Sua capacidade de pedalar
bicicletas adaptadas também melhorou.
13. Não há mais sangramento nasal, infecções de ouvido ou aler­
gias aparentemente sazonais; as dores de cabeça reduziram
(como mencionado acima).
14. O sono melhorou incrivelmente, e a necessidade de cochilos
ocorre só uma vez ou outra (diferentemente de antes, quando a
necessidade era diária).

15. Melhor taxa de crescimento e apetite normalizado.


16. Melhor uso da linguagem (mais palavras descritivas, mais frases).

17. Aparência geral da pele mais saudável; mais macia, menos


seca; melhor cor e capacidade de bronzear.
18. Melhoria das habilidades musculares orais, melhor capacidade
de engolir comprimidos/cápsulas.
19. Capacidade de passar por consultas odontológicas e agora até
mesmo ortodônticas com mais com calma e facilidade.
20. Maior sucesso durante terapias (terapias de fonoaudiologia, te­
rapia ocupacional, fisioterapia, etc.).
21. Menos rigidez em geral, menos problemas de transição, me­
lhor cooperação do que antes.
Com todo esse desenvolvimento percebido em Natalie bem documen­
tado em casa, na escola e nos consultórios médicos, eu não tenho 0 medo
que outros pais podem ter em relação ao uso aberto do CD, já que os médi­
cos da Natalie estão todos bem informados e nos dão bastante apoio. Nós
Diversas Informações Úteis 4 65

também notificamos à sua assistente social formalmente (tanto oralmente


emuma reunião em casa como por escrito) sobre o nosso uso do Protocolo
CD de Kerri (incluindo o Protocolo Antiparasitário Kalcker e, obviamente,
a dieta de baixo teor de açúcar GFCFSF - sem glúten, sem caseína, sem
soja), enquanto sob os cuidados e monitoramento da equipe médica local
de Natalie. Estamos “muito abertos”, por assim dizer, em relação ao uso de
CD para melhorar a saúde de Natalie. Na verdade, já está bastante óbvio
para os médicos de Natalie que o Protocolo de Kerri tem tido uma grande
importância no complemento dos esforços no sentido de melhorar a saúde
e a qualidade de vida global da menina.
Obviamente não há como prever com certeza até onde a minha
doce Natalie será capaz de melhorar através deste protocolo, mas
com base no que temos testemunhado até agora, eu sinto que atual­
mente a nossa melhor esperança pela melhora contínua de Natalie
está dentro das páginas deste livro, já que essas estratégias curati­
vas de Kerri Rivera trouxeram a Natalie mais saúde (física, neurop-
siquiátrica, emocional e até mesmo algumas melhorias cognitivas
iniciais) do que qualquer outro esforço médico experimentado desde
as lesões causadas pela vacina contra gripe de 2005. Todos os outros
esforços médicos para com a Natalie ao longo dos anos, a meu ver,
talvez só tenha remediado temporariamente a sua doença grave. Os
métodos de Kerri realmente funcionam pois atacam, matam e remo­
vem a doença. Sim, é verdade. Oito anos depois da recaída trágica da
Natalie, chegou finalmente um tempo de cura para ela. Obrigada, Kerri
Rivera, por toda ajuda dada à nossa menina e a tantas crianças ao redor
do mundo.

Comportamentos Autolesivos (CALs)


Os comportamentos autolesivos (CALs) podem ser altamente de­
vastadores para famílias com crianças no espectro autista. Compor­
tamento autolesivos comuns incluem: bater com a cabeça, morder a
mão, beliscar-se, estapear a cabeça/orelhas, cutucar o olho, puxar os
cabelos, arranhar-se, jogar-se ao chão, etc. O horror de ver o seu pró­
prio filho, que é doente, infligir mais dor em si mesmo e a impotência
466 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

de não saber o que fazer para ajudá-lo é de partir o coração. Eu conhe­


ci famílias através da clínica que tiveram a experiência de episódios
terríveis de CALs diante de mim, e também em casa, e muitas dessas
famílias, bem como outras, já estão usando o protocolo para ajudar os
seus filhos com resultados muito positivos.
Há muitas teorias sobre o porquê de algumas crianças terem
CALs. O artigo “Self-Injurious Behavior” (Com portam ento Autole-
sivo), de Stephen Edelson no site do Autism Research Institute -
ARI (Instituto de Pesquisa do Autism o) discute várias teorias di­
ferentes e pesquisas de apoio. A teoria que mais tem a ver com o
que eu presencio é a do alívio da dor. M uitos dos nossos filhos sen­
tem dores crônicas e não conseguem nos relatar. Infelizmente, nem
sem pre tem os respostas para ajudá-los.
Se seguirm os esse raciocínio e acreditarm os que muitas destas
crianças sofrem de dor gastrointestinal grave ou dores de cabeça
(com base nos episódios de batidas com a cabeça, mãos apertando o
estôm ago, etc.), podem os supor que grande parte disso pode vir da
sobrecarga patogênica, de parasitas que causam estragos no corpo e
da inflam ação resultante.
As fam ílias que aplicam o CD em com binação com o Protocolo
A ntiparasitário Kalcker relatam uma redução dram ática nos CALs
de seus filhos. Eu acredito que há uma ligação im portante a se fa­
zer aqui, já que quando se elim ina os elem entos patogênicos e os
parasitas os CALs dim inuem . M ais pesquisas nessa área são neces­
sárias, mas para fam ílias que enfrentam os horrores do comporta­
mento autolesivo, esta com binação pode ser de grande valor. (Mais
testem unhos sobre a dim inuição dos CALs podem ser encontrados
no Capítulo 2, e a seção de M ilagres e Testem unhos começam na
página 63).
Diversas Informações Úteis 4 67

Antes de iniciar o CD, tínhamos tentado quase todos os protocolos


biomédicos para o autismo. Vimos vários especialistas dos protocolos
DAN e Gl, e inúmeros outros profissionais. Gastamos dezenas de mi­
lhares de dólares em consultas, suplementos, dietas, remédios e pro­
cedimentos médicos não cobertos pelo plano de saúde. Minha filha ou
não tinha reação ou reagia negativamente, e ela continuava a piorar.
Ela desenvolveu um comportamento autolesivo extremo que evoluiu
ao ponto de precisar ser contida várias vezes por dia numa tentativa
de impedir que ela se beliscasse ou mordesse até extrair sangue. Ela
arrancava muitas mechas do seu cabelo. Seu corpo estava coberto de
hematomas e cortes. Ela ficava acordada por horas gritando no meio
da noite com esses comportamentos. Ela estava severamente desnu­
trida, apesar de dois nutricionistas profissionais terem considerado a
sua ingestão calórica diária adequada. Ela tinha 14 anos e pesava um
pouco mais de 30 quilos. Eu honestamente não achava que o CD po­
deria ser diferente de qualquer outra coisa que já tínhamos tentado,
mas imaginei que as coisas não poderiam ficar piores do que estavam.
Desde que começamos o CD, os seus episódios de comportamen­
to autolesivo praticamente desapareceram. Ela que precisava ser deti­
da quase que diariamente, só precisou ser detida uma vez nos últimos
5 meses. Anteriormente ela passava 45 minutos diários com múltiplos
tiques auto lesivos, e agora ela passa alguns minutos chorando ou pro­
testando e acontece uma vez na semana, e às vezes nem acontece.
Temos notado algum desenvolvimento na linguagem e na cognição (di­
minuição de 20 pontos em sua pontuação ATEC - Questionário de Ava­
liação do Tratamento Autista). Depois de anos de oscilação entre fezes
soltas e prisão de ventre, ela agora está equilibrada e ganhou quase
5 quilos. Ela dorme durante toda a noite e podemos levá-la agora a lu­
gares que jamais teríamos nos atrevido antes. Se a minha filha obteve
ganhos incríveis em 5 meses aos 14 anos de idade, mal posso esperar
para ver o que o futuro lhe reserva.
— Julie, Colorado/EUA

PANS, PANDAS e PITAND


PANS significa Síndrome Neuropsiquiátrica Pediátrica Aguda.
Ela engloba a doença PANDAS (Distúrbios Autoimunes Neuropsiqui-
átricos Associados às infecções por Streptococcus) e PITAND (Dis­
468 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

túrbios Neuropsiquiátricos Autoimunes desencadeados por Infecções


Pediátricas), onde PANDAS é um subconjunto de PITAND. A Dra.
Susan Swedo, Chefe do Departamento de Neurociência Pediátrica e
Desenvolvimento do Instituto Nacional de Saúde Mental (NIMH) e a
sua equipe de pesquisa identificaram um subtipo de TOC (Transtorno
Obsessivo Compulsivo) em crianças durante a década de 1990 que é
desencadeado por infecção. A infecção estreptocócica foi a mais estu­
dada; no entanto, qualquer infecção pode provocar esta condição.3

Eu encontrei muitos desses diagnósticos desde que comecei a aju­


dar famílias em nações do primeiro mundo. Parece haver uma sobre­
posição em alguns casos de autismo e PANS/PANDAS/PITAND. Ouvi
dizer que cerca de 25% das crianças com o espectro autista também
sofrem de PANS/PANDAS e/ou PITAND. Alguns médicos dizem que
esse número é ainda mais elevado. No entanto, como mais pesquisas
são necessárias e este campo ainda está em desenvolvimento, é impos­
sível afirmar com certeza no momento.
De acordo com a Fundação Internacional do TOC, alguns dos sin­
tomas de PANDAS/PANS podem incluir:
• Início súbito de TOC agudo.
• Desafios com a alimentação, e na pior das situações, anorexia.
• Problemas sensoriais, tais como sensibilidade à roupa, som e luz.
• Agravamento de problemas de caligrafia.
• Frequência urinária ou incontinência urinária.
• Agravamento das habilidades motoras finas - um projeto de ar­
tesanato de ontem pode ser impossível de ser concluído hoje.
• Tiques
• Desatenção, distração, incapacidade de se concentrar e dificul­
dades com a memória.
• Surtos de ansiedade ou ataques de pânico com coisas que não
representavam problemas alguns dias atrás, como trovões ou
insetos.
• Incapacidade repentina de separar-se de seu cuidador ou de
dormir sozinho.
• Gritos intermináveis.
• Medo de germes e outros sintomas mais tradicionais do TOC.
Diversas Informações Úteis 4 69

Conheço várias mães que foram capazes de reduzir / controlar /


eliminar os sintomas de seus filhos com o CD. Na verdade, várias fam í­
lias começaram a eliminar os antibióticos que usavam quando chega­
ram à dose completa de CD. Eu não estou de maneira alguma sugerin­
do a ninguém que reduza ou elimine um medicamento prescrito sem
a supervisão de um médico. Estou simplesmente relatando o que eu
testemunhei.
Sabemos que o CD mata as bactérias, então pudemos supor que CD
poderia ter um efeito semelhante sobre os sintomas PANS/PANDAS/
PITAND que um antibiótico teria. O que tem funcionado nestes casos é
aumentar o número de doses diárias de CD, de modo a matar agentes
patogênicos durante as vinte e quatro horas do dia. Para PANDAS /
PANS/PITAND, use duas mamadeiras por dia. Se a sua dose máxima
é de oito gotas em uma mamadeira de 240 ml e um agravamento de
PANDAS se apresentar, prepare duas mamadeiras com oito gotas em
cada e dê uma dose a cada hora ao longo de um período de 16 horas.
Algumas famílias estão dando 16 doses por dia, mesmo não havendo
agravamento, e a criança está indo muito bem.
Como observado anteriorm ente, na ausência de pesquisa, não
podemos recom endar que se faça nada por essas crianças. O sofri­
mento pelo qual passam é intenso e 0 risco de danos de longo prazo
não pode ser ignorado. Nós tam bém não sabem os se em algum as
dessas crianças os sintom as recuam espontaneam ente mais tarde na
adolescência. Não sabem os se algumas delas crescem e se tornam
adultos com TOC resistente aos tratam entos devido a danos perm a­
nentes aos gânglios basais. Enquanto nós pesquisam os essas per­
guntas, a oferta de opções de tratam ento a nível local, especialm en­
te nos prim eiros meses após o início, pode ser fundam ental para 0
sucesso dessas crianças a longo prazo4.
Nós pais som os pioneiros na pesquisa sobre PANS/ PANDAS/
PITAND, por isso é extrem am ente im portante que nós docum en­
temos 0 que estam os fazendo com os nossos filhos, e o que está
funcionando com eles. Na verdade, a prim eira pessoa a descobrir a
4 70 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

conexão entre streptococcus e tiques de TOC foi uma MÃE. 0 seu


filho foi o prim eiro com diagnóstico docum entado de PANDAS. A
Dra. Susan Swedo reforça que os m édicos devem ouvir o que as
mães têm a dizer!5 Fale com o seu m édico, com partilhe suas desco­
bertas, participe do nosso fórum para aprender e com partilhe o que
está funcionando com o seu filho. Os pais estão dirigindo o movi­
mento biom édico (como sem pre) em direção ao Autism o, e também
PAN S/PAND AS/PITAND . Na verdade, o Dr. Bernard Rimland era
pai e foi o prim eiro a sugerir intervenções biom édicas para as pes­
soas no espectro. Nós, como pais, podem os ajudar inúmeras outras
fam ílias, com partilhando nossas experiências.
Você vai encontrar mais informações sobre PANS/PANDAS/PI-
TAND acessando os sites abaixo:
www.pandasnetwork.org
e
ocfoundation.org/PANDAS
Terapia da febre
O Dr. Kenneth Bock e Nel-
lie Sabin, em seu livro inovador
The Road to Immunity: How
to Survive and Thrive in a Tox-
ic World (A Estrada para a
Imunidade: Como sobreviver e
prosperar em um mundo tóxi­
co) explica como usar a terapia
da febre, e como ela pode ser uma ferram enta incrível para a cura.6
Quando uma mãe me envia um e-mail para me falar que seu filho está
com febre, ela está me dizendo que o sistema imunológico do seu filho
está reagindo a um invasor, e aí temos uma excelente oportunidade
de matar agentes patogênicos presentes no corpo. Ter febre faz parte
de uma resposta imunológica eficaz. Isto também serve para crianças
e bebês. O uso de antitérmicos sem prescrição interfere com a capaci­
dade do próprio organismo de combater infecções.
Diversas Informações Úteis 471

Esta seção foi extraída do livro mencionado anteriormente:


A febre é reconhecida como uma ferramenta importante no pro­
cesso de cura há bastante tempo. O processo de aquecimento do
corpo é chamado de “hipertermia.” A hipertermia, ou febre co­
mum, pode ser muito eficaz contra células cancerígenas, vários
elementos patogênicos ou organismos invasores que não “tole­
ram o calor”. A hipertermia pode não matar todos os patógenos
no corpo, mas pode reduzir o número de invasores no corpo para
um nível administrável pelo sistema imunológico. A hipertermia
também pode ser responsável pelo estímulo do sistema imunoló­
gico para a produção de citocinas, ou seja, produção de anticor­
pos e liberação de toxinas de células de gordura.

Que Temperatura Constitui uma febre?


Segundo o Dr. Robert Sears, as temperaturas abaixo são conside­
radas normais em crianças com mais de 3 m eses:7
Temperatura normal: 97o a 99°F (3 ó°C a 37,2°C)
Febre baixa: 99o a 100,9°F (37,3°C a 38,3°C)

Febre comum: 101o a 103,5°F (38,4°C a 3 9 ,7 °C)

Febre alta: 103,6°F (39,8°C)


ATerapia da Febre na Prática
Se a criança apresenta febre, não se trata de uma falha do corpo
que precisa ser corrigida, mas um mecanismo que direciona o corpo à
cura. Em vez de administrar um remédio sem prescrição para reduzir
a febre, coloque um pano úmido frio na testa e no pescoço, substitua-o
quando ficar aquecido e deixe que o corpo faça o seu trabalho. Alguns
pais colocam meias úmidas nos pés de seus filhos. Durante uma febre,
você pode dar uma dose oral, bem como dar um banho de CD e um
enema de CD em um dia. Mantenha a dosagem de CD a cada hora (16
a 24 doses por dia), a menos que a pessoa pare de comer. Mesmo que
você precise reduzir o número de gotas, mesmo que você esteja dando
apenas uma gota, mantenha a dosagem a cada hora. Banhos de CD,
assim como banhos normais, também ajudam se seu filho está com
4 72 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

febre. Alguns pais dão vários banhos durante todo o dia no período
de febre com ótimos resultados. Banhe a criança durante os picos de
febre. Fique atento para que a temperatura não suba tão alto ou muito
rápido, de modo a causar convulsões febris; temos que usar o bom sen­
so e confiar em nossos instintos. Banhe e mantenha uma toalha úmida
durante vinte quatro horas até que a febre passe.
De acordo com o Instituto Nacional de Distúrbios Neurológicos e
Derrame, convulsões febris são convulsões provocadas por febre em
crianças e bebês. A maioria das crianças com convulsões febris têm
temperaturas retais mais altas que 38,8°C. Aproximadamente l em
cada 25 crianças (4%) terá uma convulsão febril. Apesar de as con­
vulsões febris serem assustadoras para os pais, grande parte das con­
vulsões febris é rápida e inofensiva. Não há nenhuma evidência de
que convulsões febris curtas possam causar danos cerebrais. Estudos
abrangentes descobriram que crianças com convulsões febris têm um
desempenho escolar normal e se saem tão bem em testes intelectuais
quanto os seus irmãos que não têm tais convulsões 8.
Se o seu filho tem uma convulsão febril, os especialistas recomen­
dam que você se acalme, mantenha o ambiente em torno da criança
seguro (coloque-o no chão, caso ele não esteja, e tire os objetos do ca­
minho), e permita que a convulsão se resolva espontaneamente sem
contenção. Tente olhar para 0 seu relógio para que você saiba quanto
tempo a crise durou. Não coloque nada na boca do seu filho pois pode
quebrar e obstruir as vias aéreas.

Problemas de pele
Tenho ouvido falar muito sobre problemas de pele: erupções cutâ­
neas, urticária, vermelhidão, acne, eczema, psoríase, pústulas, etc. É
muito fácil pensar que, uma vez que a pele fica do lado externo de nosso
corpo, estas reações são causadas por fatores externos (ou seja, a irri­
tação de um detergente, mofo, etc.). No entanto, a pele é 0 nosso maior
órgão de desintoxicação, e muitos elementos patogênicos procuram
sair através da pele, causando muitas das condições acima.
Diversas Informações Úteis 473

A situação sobre a qual eu continuo ouvindo é a seguinte: Nós aca­


bamos de começar o Protocolo Antiparasitário Kalcker. Joãozinho tem
uma erupção cutânea com pontas brancas em suas pernas. O que eu faço?
Quando as famílias mantêm o protocolo antiparasitário e continuam a do­
sagem diária com o CD, essas erupções desaparecem e normalmente ob-
servam-se melhoras no comportamento ou na hiperatividade/ansiedade.
Precisamos pensar nos problemas da pele como manifestações ex-
temas de toxicidade internas, e devemos continuar usando os nossos
protocolos de acordo. Problemas de pele podem ser um bom indicador
de que algo está sendo expelido pelo sistema, ou que algo precisa ser
expelido pelo sistema. O protocolo antiparasitário Kalcker combinado
com o CD tende a eliminar os problemas de pele em sua raiz.
Os parágrafos a seguir foram extraídos de leakygut.co.uk, escrito
pela Dra. Gloria Gilbere ND DA hom PhD 9:
Os especialistas concordam que a maioria das doenças de
pele crônicas, especificamente psoríase, é uma manifestação ex­
terna da tentativa do corpo de eliminar toxinas internas que se
acumularam dentro dos vasos linfáticos e da corrente sanguínea
por “vazamento” através das paredes intestinais em uma condi­
ção conhecida como síndrome da permeabilidade intestinal.

Ao trabalhar com clientes em todo o mundo, os protocolos


que têm sido mais eficazes são aqueles que incluem a reparação
das paredes intestinais, primeiramente pondo em prática um
protocolo para eliminar candidíase e parasitas.

O protocolo de limpeza mais eficaz é obtido com a lim ­


peza desses “indesejados” microrganismos que empobrecem
a saúde, a fim de liberar a pressão acumulada no fígado e nos
intestinos - permitindo passagem livre e, portanto, a redução
da carga tóxica total.

Os parágrafos a seguir, de autoria do Dr. Edward F. Grupo III,


DC, ND, DACBN, DABFM, foram copiados do parasite-cleanse.com/
intestinalparasite-symptoms.html10:
474 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Sintomas de Parasitoses Intestinais ligados à Pele


A presença de parasitas intestinais, às vezes, manifes­
ta-se na forma de alergias, tumores e várias outras condi­
ções dermatológicas. Os parasitas intestinais fazem com
que o corpo humano libere hormônios e defensores do sis­
tema imunológico, que por sua vez irritam a pele e causam
diversas condições dermatológicas como acne, urticária,
erupção cutânea, comichão, eczema úmido, úlceras, incha­
ço, feridas, lesões, bolhas nos lábios e dermatites. Isso tam­
bém priva a pele de seu brilho natural.
Os parasitas intestinais causam irritação e inflamação
no estômago, tornando difícil a digestão de certos tipos de
alimentos. A presença de partículas de alimento não dige­
ridas no estômago faz com que o organismo produza uma
quantidade aumentada de eosinófilos, uma defesa do sis­
tema imunológico. Esses eosinófilos inflamam o tecido do
corpo e causam erupções na pele.
Os parasitas intestinais forçam o sistema imunológico
a desenvolver uma massa semelhante a um tumor, conhe­
cida como granuloma que engloba larvas ou ovos parasitá­
rios. Os granulomas geralmente se desenvolvem no cólon,
parede retal, pulmões, fígado, peritôneo e útero.

A propósito, vocês estavam certos sobre as alergias dele e o PA (Pro­


tocolo Antiparasitário). Ele estava com esse lábio vermelho horrível
por causa da alergia alimentar. Ele ainda fazia o lábio piorar porque
ficava coçando. Ficava muito ruim. Depois de seu primeiro PA -
ACABOU O PROBLEMA DOS LÁBIOS IRRITADOS!

As famílias normalmente entram em pânico quando se deparam com


problemas de pele súbitos e “inexplicáveis”. Se você está lidando com
problemas de pele agudos ou crônicos, acho que já há evidência suficien­
te para investigar a presença de parasitas como um fator principal ou,
Diversas Informações Úteis 4 75

pelo menos, agravador. Portanto, se trabalharmos no sentido de remo­


ver os parasitas causadores dos sintomas, em vez de tratarmos os sinto­
mas apenas topicamente, podemos esperar uma redução dos sintomas.
Se você está tendo problemas de pele agudos ou crônicos, e ainda
não começou um protocolo antiparasitário, eu sugiro que você revisite o
capítulo sobre parasitas e leia as recomendações com o seu médico. Man­
tenha uma dosagem de CD; em alguns casos o aumento da dose ajudou a
resolver o problema mais rapidamente, e no caso de irritação grave, um
borrifador com CD para uso tópico pode proporcionar alívio (10 gotas ati­
vadas por 30 ml de água em um borrifador), e um banho de CD também
pode ajudar. Eu tenho visto uma grande maioria, senão todos os proble­
mas de pele resolvidos com CD e / ou Protocolo Antiparasitário Kalcker.
Curando Adultos com Autismo
Um pensamento comum na comunidade biomédica e na comuni­
dade autista no geral é que o autismo só é “curável” ou “recuperável”
até uma certa idade. Eu já ouviu dizer que a “janela dourada” para a
saída do autismo está entre as idades de dois e nove anos de idade, e
que depois dos nove anos, a melhora é possível, mas não a recuperação.
As vias neurais já estariam definidas, 0 dano estaria feito e a criança
conviveria com o diagnóstico de autismo para toda a vida.
Não mais. Neste ano uma pessoa de 15 anos de idade recuperou-se
do autismo, assim como duas outras de 17 anos. Além disso, eu estou
ajudando uma mãe maravilhosa com um filho 31 anos com autismo
que começou o Protocolo e, pela primeira vez em 28 anos, está vendo
progresso real com seu filho. De fato, a pontuação ATEC do rapaz caiu
de perto de 65 para aproximadamente 20 em seus primeiros três me­
ses de uso do Protocolo. Quero provar que a recuperação do autismo é
possível em qualquer idade. Pode levar mais tempo, e a estrada pode
ser mais desafiadora, mas isso já está acontecendo. Famílias que vêm
utilizando intervenções biomédicas por mais de dez anos estão encon­
trando 0 Protocolo e compartilhando os seus resultados.
Crianças mais velhas e adultos no espectro começam da mesma
maneira que as crianças pequenas - primeiro, melhore a dieta, em
476 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

seguida, no dia primeiro dia de CD, dê uma gota em 240 de água até
oito doses ao longo do dia. É muito importante começar com pouco
e bem lentamente, mesmo com adultos, porque eles carregam uma
doença crônica por muito mais tempo do que crianças jovens e têm
infecções patogênicas e parasitárias profundamente enraizadas. Isto
significa que quando começamos a dar CD, eles podem reagir com
uma desintoxicação, considerando a quantidade de agentes patogêni­
cos que estarão morrendo.
Trabalhando com Adultos Neurotípicos
Será que o CD pode beneficiar pais e outros adultos fora do espec­
tro? Com certeza. Você pode encontrar literalmente milhares de de­
poimentos na Internet (no site de Jim Humble, www.jimhumble.org
ou www.curezone.com, etc.) de pessoas que se desintoxicaram com
sucesso, ou foram curadas de uma miríade de doenças usando CD.
M uitos pais que viram m elhora em seus filhos decidiram usaro
CD ou o Protocolo Antiparasitário Kalcker por si mesmos. Eu tenho
usado CD oral em banhos e enem as com igo mesmo, principalmente
quando eu sinto que “algo está se aproxim ando” e tenho tido exce­
lentes resultados.
É importante ter em mente que o fato de pesarmos mais do que
os nossos filhos não significa necessariamente que devemos começar
com uma dose completa de um dia para o outro. A melhor maneira
de começar com um adulto, que pode ter de 40 a 50 ou mais anos de
toxinas/elementos patogênicos/parasitas acumulados, é manter doses
baixas e proceder de forma lenta. Use o método da mamadeira e co­
mece o seu primeiro dia com uma gota dividida por oito doses e vá
aumentando a partir daí. Documente o seu progresso, veja como se
sente, use dosagem baixa e vá devagar. Quando nós, adultos, usamos
o protocolo, sentimos que pode ser ótimo para nós, mas o uso também
nos faz entender como os nossos filhos estão se sentindo.
Gosto de ver um pai ou uma mãe começar o CD com seu filho. Am­
bos começam com uma gota no primeiro dia em 240 ml de água, 1/8
ou uma gota por dose, para oito doses ao longo do dia. Começar com os
Diversas Informações Úteis 4 77

nossos filhos nos dá uma compreensão muito melhor de como o nosso


filho está se sentindo, e quando aumentamos a dose também enten­
demos qual é o efeito. Isto inclui os enemas. Quando os pais sabem
o quão bem eles se sentem depois de um enema, eles se sentem mais
confiantes quanto às dúvidas que poderiam ter sobre o uso em seus
filhos. Aplicar os nossos próprios enemas pode ajudar a lembrar que
temos uma poderosa ferramenta para a cura.
Muitos dos pais que fazem uso do Protocolo por si mesmos escre­
vem relatando como melhoraram da fibromialgia, síndrome da fadiga
crônica, doença de lyme, constipação de longa data, etc.
Todos nós fazemos o Protocolo Antiparasitário na minha casa para
não reinfectarmos o meu filho, já que parasitas podem ser altamente
contagiosos. No ano passado, fizemos um ciclo de medicamentos anti-
parasitários prescritos para mim por um médico. Durante o curso do
tratamento, fiquei muito ansiosa e meio depressiva (sensações que eu
nunca tinha sentido antes) bem antes de expelir alguns vermes; posso
lhe assegurar que me senti horrível. Essa experiência me motivou a
incentivar os pais a tirar esses invasores dos corpos de seus filhos.
Assim que eu comecei a expelir vermes e a me desintoxicar mais
com o CD, passei a me sentir bem novamente. A tosse que ia e voltava
por anos milagrosamente desapareceu. Falo sério, vá devagar e comece
com doses baixa; um corpo intoxicado só consegue processar um pou­
co de cada vez. Em muita quantidade e muito rápido você poderá ter
dores de cabeça e diarreia. A meu ver, não há necessidade disso; ouça o
seu corpo e siga o seu ritmo. Não “force” uma situação; de forma lenta
e comedida você ganha a corrida. Lembre-se sempre de beber água ao
fazer qualquer tipo de desintoxicação!
ônus sobre o Casamento
Durante os prim eiros cinco anos após um diagnóstico de au­
tismo, casais enfrentam um a probabilidade de divórcio de 8o%,
e 90% após o décim o ano de casam ento. M inha fam ília quase fez
parte dessa estatística. M esm o antes de term os um diagnóstico, a
nossa fam ília estava sofrendo. A s gritarias e surtos constantes do
478 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Patrick não o deixavam dorm ir durante a noite, e isso significava


que ninguém mais conseguia dorm ir. Ele tam bém tinha deixado de
ser o bebê carinhoso que era durante os dois prim eiros anos de sua
vida, e isso era um desafio em ocional para todos nós. Todos nós
estávam os m uito estressados e privados do nosso sono, para não
m encionar o aparecim ento de sintom as do transtorno de estresse
pós-traum ático (TEPT).
Se eu pudesse dar algum conselho para as famílias que acabaram
de receber um diagnóstico, eu diria para iniciar o Protocolo e o CD
imediatamente. Logo que o membro afetado começar a sarar, o resto
da família também ficará sã; assim como o sol que vem após uma tem­
pestade - isso também passará.
Estresse financeiro
Um diagnóstico de autism o não só traz uma carga de estresse
em ocional para um casam ento como tam bém um extremo estres­
se financeiro. Os protocolos descritos aqui podem ter custos bem
razoáveis, m esm o incluindo Vortex Ocean Water (Vórtex Agua do
Oceano). Recentem ente, uma das m ães que usam o Protocolo fez
alguns cálculos com parando o que ela gastava anteriorm ente (veja
a tabela na próxim a página), usando outra intervenção biomédica
com m uitos suplem entos, etc., com o que ela gasta agora (confira
na tabela abaixo).

0 Protocolo - Custo estimado

Cronograma Custo
Produto Tamanho Preço
nova compra mensal

CD 1 frasco $22 1 mês $22,00

Diatomaceous Earth 1kg $15 1/3 meses $5,00

Rompepiedras 50ml $24 1/2 mês $12,00


Diversas Informações Úteis 479

Vortex Ocean Water 1L $40 1/mês $40,00

THERALAC® 30 caps $36 1/mês $36,00

Natures Way® Neem 100 caps $4.09 1/5 meses $0,75


Pyrantal Pamoate 95ml $35 1/6 meses
(Combatrin®) $5,00

NOW® Castor Oil 48ml $8.28 1/6 meses $1,38

Mebendazol 90 comp $28 1/5 meses $5,60

TOTAL $127,73

Derrote o Autismo Agora! Protocolo base - Custo estimado


C ro n o gra m a
Produto Tam anho P re ç o C u sto m e n sa l
n o v a c o m p ra
Actifolate 60 $15,00 1/2 meses $7,00
Calm PRT 120g $89,00 1/5 semanas $78,00
Caprilex™ 90 $16,00 1/6 semanas $10,60
Cytoflora™ 120z $79,00 1 mês $79,00
Designs for Health 1 mês
Lithium Synergy 120 caps $22,00 $6,00
DMG 90 $16,00 1/5 meses $10,60
Douqlas B-Complex 60 $21,00 1/6 meses $21,00
Douglas CoQ10 60 $49,81 1/6 meses $12,50
Enhansa™ 150 caps $58,00 1/75 dias $29,00
Enzymedica Virastop™ 120 caps $32,11 1/4 meses $8,00
Garden of Life
Probiotics 819 $32,17 1 mês $32,17
Gl Revive 225g $52,00 1 mês $52,00
Homocycsteine
Supreme 60 caps $20,00 1/4 meses $5,00
Kirkman Digestive Enzyme 200 caps $60,00 1/3 meses $20,00
Kirland Vit E 500 $13,65 1/16 meses $0,84
Klaire Multivitamin 180 $28,00 1/3 meses $9,00
Liver Life 120q $50,00 1/2 meses $25,00
Magnesium 240 $13,25 1/6 meses $7,00
Metaqenics Adreset® 60 $33,00 1/4 meses $8,00
Milk Thistle 100 $25,00 1/3 meses $8,00
480 Curando os Sintomas Conhecidos com o Autismo

Derrote 0 Autismo Agora! Protocolo base - Custo estimado


C ro n o gra m a
P ro d u to Tam anho P re ç o C u s to mensal
n o v a co m p ra
NDF+ 30a $80,00 1/6 meses $15,00
NeuroProtek® 4 frascos $140,00 4/4 meses $35,00
NeuroScience Avipaxin 60 $58,00 1/2 meses $28,00
NeuroScience EndoTrax 1 frasco $27,00 2 meses $54,00
NeuroScience Kavinace 120 $65,00 4/4 meses $32,50
New Beginnings Copper 50 ml $20,00 1 ano $1,75
N O W MCT 900g $17,00 1/6 meses $2,80
N utribiotic GSE 120q $16,99 1/6 meses $3,00
OSR ________30______ $60.00 1/2 meses ______ $30,00
Oxycell G lutathione Cream 1 frasco $33,00 1/2 meses $16,50
Pharmax Cod Liver Oil 950ml $13,33 1 mês $13,33
Source Naturals B6 (p5p) 240 $15,00 1/6 meses $2,60
Source Naturals Evening 90 $7,45 1/6 semanas
Primrose Oil $4,97
Source Naturals Gaba 1OOq $18,00 1/4 semanas $4,50
Source Naturals Lysine 200 $10,00 1 mês $10,00
Source Naturals Quercitin 200 $25,80 1/3 meses $8,25
Speak EFA 60 $42,00 1,5 meses $63,00
TheaNAQ 90 $54,00 1 mês $54,00
Therabiotic 120 $69,00 1/2 meses $35,00
TravaCor Jr. 120 caps $24,00 1/4 meses $7,00
Vit B12 shots 1 refil $45,00 1/3 meses $15,00
Wobenzyime® 120 $60,00 1/2 meses $30,00
TO TAL $ 8 9 4 ,9 1

Dicas para uma Casa Não-Tóxica


Muitas das nossas crianças no espectro têm sensibilidades químicas,
e mesmo que não tenham, é prudente limitar sua exposição a toxinas du­
rante o processo de cura tanto quanto possível. As toxinas não são boas
para ninguém, em nenhum momento da vida. A investigação de referên­
cia “Bodyburden: The Pollution in Newboms” (Carga Tóxica: A poluição
em recém-nascidos)”, pelo Environmental Working Group11 (veja anexo
13, página 732) explica por que isso é tão importante para as crianças com
o cérebro e 0 sistema imunológico em desenvolvimento.

Segue-se uma lista de produtos para se usar no lugar de produtos


de limpeza de marca, cheios de toxinas.

• Limpador de chão: Adicione uma xícara de vinagre brancoe


bicarbonato de sódio em um balde de água (adicione um pouco
de sabão líquido, se quiser).
Diversas Informações Úteis 481

• Desodorante de Ambientes: Para remover odores de tape­


tes, passe bicarbonato de sódio, e em seguida, aspire o tapete.
Use infusão de cravo e canela para purificar o ar.
• Remoção de odores do banheiro: Borato de sódio
• Latas de lixo: Espalhe bicarbonato de sódio no fundo; em segui­
da, pulverize uma solução de borato de sódio e água para desinfetar.
• Sabão líquido: Eu uso um sabão líquido de lavar louça com
vinagre branco para dissolver a gordura. Se você comprar de­
tergente, escolha um que seja biodegradável.
• Desinfetantes: Borato de sódio com água é um excelente de­
sinfetante, ou CD em um borrifador.
• Detergente de roupa: Mergulhe a roupa por uma hora em
sabão de borato de sódio antes de colocá-la na máquina de lavar.
• Limpador de forno: Dissolva duas colheres de chá de sabão
líquido (não detergente) e duas colheres de chá de borato de
sódio com água quente em quantidade suficiente para encher
um borrifador.
• Janelas e Espelhos: Água tônica em um borrifador.
• Sanitários e banheiras: Bicarbonato de sódio com vinagre
de maçã.
• Álcool a 96% : mata os parasitas em cateteres de enema, etc.,
e é ótimo para limpeza de banheiros.
Vídeos
Muitos pais me perguntaram se eu acho que é uma boa ideia os
seus filhos assistirem “Baby Genius” (gênio bebê), ou outros vídeos
próprios para ajudá-los em seu desenvolvimento. Eu não acredito que
esses vídeos sejam adequados para um cérebro em desenvolvimento.
Estudos feitos em Cuba apontaram que assistir TV em excesso antes
dos três anos de idade pode causar sintomas de autismo. Quando a
TV foi removida das crianças que apresentaram sintomas de autismo,
estes desapareceram. Também foi relatado que assistir TV pode causar
descargas neurológicas no cérebro.
4 82 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Posso também dizer que a única vez em que meu filho fica impa­
ciente e se remexendo é quando ele tem permissão para assistir TV.
Quando era mais novo e tinha sintomas profundos do autismo, a única
coisa que ele queria fazer era assistir televisão enquanto corria para
um lado e para outro, gritando. Qualquer outra atividade era recebida
com gritos e birras. Ele se interessa muito mais por outras atividades
agora, e facilmente transita de uma para outra, incluindo a escola. No
entanto, ele ainda pede para assistir YouTube à noite, depois de termi­
nar todas as suas atividades; de fato, esse é o único momento em que
ele fica abanando as mãos. Para mim, está muito claro que televisão
é uma fonte de alto estímulo para ele. No entanto, é difícil negar-lhe
sua atividade favorita, principalmente quando ele gosta de vídeos so­
bre culinária e língua estrangeira! Quanto menor exposição à tela (TV,
computador, iPad, etc.), melhor; no entanto, fazemos o que podemos.
Opções de Terapia:
A ACA (Análise Comportamental Aplicada) não é a única terapia
para crianças com autismo.
Muitos pais se preocupam porque a ACA/ICI (Intervenção Com­
portamental Intensiva) ou não está disponível ou não é acessível para
eles. Eu acredito firmemente que alguma terapia ainda é melhor do que
nenhuma. Ao mesmo tempo, eu já vi muitas crianças se recuperando
sem ACA ou ICI. Aqui estão algumas das opções que funcionaram para
famílias em conjunto com o protocolo:
• ACA - Análise Comportamental Aplicada
• Terapia ocupacional
• DIR® Desenvolvimento - Modelo da Diferença Individual Ba­
seado em Relacionamento
• Terapia Floortime (abordagem desenvolvimentista)
• TECACD - Tratamento e Educação de Crianças Autistas e de
Comunicação Deficiente.
• Son-Rise®
• PROMPT - (Indução de acerto) Indução para a Reestruturação
de Alvos Fonéticos Musculares Orais
Diversas Informações Úteis 483

• Terapia de Integração Sensorial


• RPM - Método de Indução Rápida
• Digitação Assistida (recurso para autista)

Há muitas outras opções não mencionadas aqui. A interação hu­


mana é a chave para as nossas crianças no espectro encontrarem ale­
gria conosco em nosso mundo.

Tenho visto m uitas fam ílias obtendo diferentes níveis de suces­


so com todas as terapias m encionados acima. Algum as são m elhores
para crianças mais jovens, e outras mais apropriadas para crianças
mais velhas. Dependendo das áreas de maior carência no desenvol­
vimento de seu filho, você pode investigar quaisquer desses tipos
de terapias. Fam ílias em m uitos países onde os planos de saúde não
cobrem tipo algum de terapia tiveram de se treinar para aplicar a
terapia. Às vezes uma tia, irm ã, prim o ou vizinho se dispõe a ajudar.
Nenhuma terapia é suficiente para todas as crianças recuperadas,
e por essa razão eu digo que, em se falando de terapia, algum a já é
melhor do que nenhum a.

Até mesmo os serviços domésticos podem ser tarefas terapêuticas


e orientadas. O fato de uma pessoa ter autismo não significa que ela
não possa ter responsabilidades ou aprender novas habilidades ao aju­
dar no trabalho de casa.

Uma Palavra sobre Testes de Laboratório

Eu não aguento ver as pessoas desperdiçando o dinheiro que


poderiam estar usando para curar os seus filhos com vários testes
de laboratório. Se você tem todo o dinheiro do m undo e quer do­
cumentar o progresso do seu filho através de testes de laboratório,
que assim seja. No entanto, o resto de nós, por vezes, tem que es­
colher entre testes de laboratório e tratam ento caro. Assim , m uitas
famílias vieram para mim depois de gastarem m ilhares de dólares
que eles não tinham em testes a fim de me dizer que seus filhos
tinham vírus, bactérias e cândida. Estou surpresa? De jeito algum .
Eu ainda estou para ver uma criança com autism o regressivo que
484 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

não tenha elem entos patogênicos / parasitas. Independente do tipo


de agentes patogênicos presentes, usam os CD.

Exames parasitários estão, lamentavelmente, cada vez mais raros.


De fato, os únicos profissionais que consistentemente fazem estes diag­
nósticos são veterinários e praticantes de medicina alternativa (O labo­
ratório Metametrix também tem identificado parasitas em alguns casos).

De um modo geral, se uma criança não tem vírus, bactérias, ger­


mes, parasitas, metais pesados e alergias, ela não têm autismo.
_______C A P Í_T U L 0 15
C O N SID ER A Ç Õ ES F IN A IS

Se você conhecesse o poder dos seus pensamentos,


jamais teria um pensamento negativo de novo.
— Peregrino da Paz

ual seria sua mensagem para as famílias de crianças com autismo

Q que acabaram de ler o livro, mas ainda não iniciaram o protocolo?

Não perca tempo! Comece agora mesmo. Autismo é uma doença


Evitável. Tratável e Curável! Você não tem que gastar fortunas com
exames de laboratório, comidas ou suplementos importados. Mesmo
que a comunidade médica não decida se seu filho tem autismo, PDD-
-NOS (distúrbio severo de desenvolvimento), transtorno de déficit de
atenção e hiperatividade (TDAH), síndrome de Asperger, PANDAS,
etc., não perca tempo. Inicie a dieta. Mesmo se não puder fazer mais
do que isso, já vai ajudar. Algumas crianças perderam seu diagnóstico
apenas com a dieta. Existem pais em todo o mundo fazendo os protoco­
los biomédicos para autismo. Junte-se a eles no fórum do...
www.cdautism.org
...ou por meio do Grupo CDAutism no Facebook. A Internet nos
ajuda a ficarmos próxim os e com partilharm os inform ações. Não
deixe ninguém lhe dizer que a dieta não funciona. Persista e não
desista. Não existe uma desculpa para deixar de fazer o que é certo
para seu filho. “O futuro deles depende de nossa coragem ”.
0 capítulo final deste livro ainda está para ser escrito. Até o dia
em que recuperarm os todas as vítim as de autism o regressivo, não
486 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

podem os considerar nosso trabalho term inado. Está apenas em


progresso. Expressei aqui o que vi e o que a estrada da recupera­
ção do autism o me trouxe. Aprendi muito e continuo aprendendo.
N ossos filhos se beneficiam do fato de continuarm os aprendendo
e buscando até acharm os o que os cura de seu autism o. Nem tudo
funciona para todos. Entretanto, vi que este protocolo funciona
para a m aioria. Principalm ente quando é feito exatamente como
deve ser. Se você encontrou esse livro, você teve uma vantagem
que não tive com o meu filho. Quando eu soube do diagnóstico de
Patrick, gastei tem po e dinheiro preciosos que eu não tinha para
gastar, tentando intervenções que não deram resultados. Nos nove
anos que meu filho tem estado em recuperação, eu ainda estou para
ver outro protocolo que tenha ajudado tantas crianças a se recupe­
rarem do autism o em tão pouco tem po. M enos de três anos, para
ser exata. Na data que escrevo isso, maio de 2013, 93 crianças per­
deram os diagnóstico de autism o; e todo mês mais e mais crianças
estão se recuperando.
Por favor, lembre-se de que, se a sua jornada é o autismo, você nun­
ca estará só. Eu também estou aqui. A apenas um clique de distância:
www.cdautism.org
Desejo a todos que estejam doente a recuperação mais rápida pos­
sível do que quer que lhes esteja afligindo.
E continua...
Doutor Andreas Kalcker, Kerri Rivera e Jim Humble
em Puerto Vallarta, México, 2012
CAPITULO 16
A C U R A A LÉM DO A U T IS M O ...

No m om ento em que a VERDADE é descoberta, entendida


e aceita, percebemos que ela não estava sequer próxima
do que pensávamos que ela fosse...
— Miriam Delicado

onforme Jim Humble vem sendo capaz de provar por muitos anos,
C o dióxido de cloro é uma molécula capaz de curar muitas enfer­
midades comuns. Quando combinado com os outros elementos deste
protocolo, na ordem correta, mostrou-se ainda mais eficaz. Decidimos
incluir este capítulo como bônus porque está na hora de começarmos a
compartilhar essas informações com todos, pois os elementos patogê­
nicos e parasitas são a causa básica de muitas das doenças que causam
sofrimento em nosso mundo de hoje.
Conforme os pais viram melhoras na saúde de seus filhos com o
uso do protocolo, alguns deles decidiram usá-lo em si mesmos tam­
bém. Da mesma forma que a aeromoça orienta que você coloque sua
própria máscara de oxigênio antes de ajudar outras pessoas, é impor­
tante cuidar de si mesmo(a), caso queira estar apto a ajudar seus filhos
na cura, no crescimento, aprendizado e amadurecimento.
Ao longo do tempo, os pais que seguiram os passos dos seus filhos
começaram a ter alguns benefícios inegáveis em sua própria saúde.
Esse foi um bônus extra que muita gente não esperava e não resistimos
ao impulso de compartilhar suas histórias com você.
A Cura Além do Autismo... 489

Após ler o capítulo sobre parasitas, você talvez fique surpreso em


ver como muitos sintomas comuns podem ser causados por infecções
parasitárias. Imagine o que aconteceria se pudéssemos colocar essas
informações nas mãos das pessoas que foram a muitos médicos, usa­
ram várias drogas e aplicaram vários protocolos por anos enquanto
apenas mascaravam os sintomas da causa subjacente. Então, não é de
surpreender que, ao se lidar com a causa verdadeira, muitas pessoas
experimentaram uma verdadeira mudança em suas vidas.
Os testemunhos abaixo são uma pequena amostra de como as vidas
de algumas dessas pessoas foram modificadas. Sofrimentos sérios como
doença de Lyme, fibromialgia, síndrome da fadiga crônica, depressão,
câncer e infecções crônicas são apenas algumas das doenças que melho­
raram ou foram completamente eliminadas. Ao se eliminar os elementos
patogênicos tóxicos e parasitas, e também as comidas que alimentam
esses invasores, não é surpreendente que a inflamação que aciona essas
doenças seja reduzida, de forma que a verdadeira cura possa ocorrer.
Eu quero muito que vocês leiam esse capítulo, e sei que alguns de
vocês irão se reconhecer aqui. Por favor, saiba que a cura é possível! Te­
rnos um grupo público no Facebook chamado CD Health onde os adul­
tos que utilizam o protocolo por si mesmos podem compartilhar pergun­
tas, dúvidas e histórias de sucesso. Eu recomendo que você o verifique,
caso esteja buscando apoio ou algum tipo de orientação para começar.
Testemunhos Além do Autismo
Após virmos nosso filho se recuperar de ASD utilizando o CD,
experimentei-o em mim mesmo e me recuperei da doença de Lyme
esuas coinfecções. Alguns membros de nossa família souberam do
nosso sucesso e tiveram resultados muito bons utilizando o CD para
tratar de hipertensão, diabetes e problemas
de fígado. Meu filho mais novo neurotípico
costumava bater a cabeça enquanto dormia
desde que nasceu. O CD resolveu o
problema. Acho que todo mundo que
experimenta o CD irá se beneficiar muito
490 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

ao tratar de tantos problemas difíceis. Um efeito colateral muito


benéfico que vi com o CD é a cura de alergias sazonais e melhora
do sistema imunológico a ponto de as crianças não ficarem
doentes ou pegarem resfriados. Nesse ponto o CD é muito melhor
que vacinas anuais contra gripe, que possuem tantos elementos
tóxicos e não protegem adequadamente.
— Nilesh
Dizer que eu estava ansiosa com o nascimento iminente do meu
segundo bebê é uma meia verdade. Eu me sentia como se tivesse fa­
lhado com nosso filho mais velho de muitas formas e eu estava me sen­
tindo péssima, acreditando que aconteceria o mesmo com nossa filha.
Mas, ela nasceu perfeita e saudável. Da mesma forma que Callum,
nosso filho, mas diferentemente de Lila, que teve zero intervenções,
Callum tomou antibióticos do meu parto, injeções de vitamina K, HiB
e DTaP. E foi a vacina DtaP aos 15 meses que tirou o brilho dos olhos
do nosso menino.
Descobrimos o protocolo de Kerri quando Lila tinha 3 meses de
idade, e mais preocupações surgiram sobre como melhor protegê-la
do sofrimento que rondava a nossa casa.
Aos 5 meses de idade, ela desenvolveu um eczema debaixo do
queixo, ficou cronicamente constipada e seu temperamento normal­
mente alegre tornou-se irritável.
Assim que ela chegou aos 9 quilos, eu comecei a dar-lhe banhos
com 20 gotas de CD, baixa dose oral de CD e enemas com 3 gotas
de CD/150 ml de água. Para meu horror e surpresa, Lilia começou a
eliminar filhotes de nemátodos de 1 polegada quase todos os dias.
Em uma família com filhos neurotípicos e ASD, a criança neurotípi-
ca sempre tem algum tipo de comportamento esquisito. Agora sabe­
mos porque. Os parasitas não afetam apenas quem tem ASD, mas afe­
tam a todos. Ter CD em minha caixa de ferramentas me dá poder para
impedir tantas coisas que poderiam ocorrer no futuro da minha filha.
A Cura Além do Autismo... 491

Não tenha medo de tratar os seus filhos. A eczema dela está cura­
da e ela está evacuando regularmente mais uma vez.
Eu escrevo e compartilho minha história na esperança de
que possa ajudar ou salvar a vida de outras pessoas. Que minha
história possa ser a chave para ajudar alguém a ver o que pode
estar acontecendo consigo, como aconteceu e acontece comigo. Se
ajudar a apenas uma pessoa em seu caminho rumo à recuperação e
saúde, então terá valido a pena sentar em frente a este computador
para compartilhar isso.
Nos últimos 10 anos mais ou menos, meu mundo caiu sobre
mim e ficou cada vez menor, e os últimos 5 anos foram piores. Eu
me sentia como se eu estivesse debaixo de uma grande caneca
de café, na beira de uma mesa e prestes a cair. Em uma escala de 0
a 20 sendo 0 a morte e 20 a vida e a consciência, eu me sentia no
3 e indo para o zero. Nos últimos 5 anos, no mínimo, eu fiz tantas
pesquisas, ouvi tantas entrevistas no rádio, fiz tantas modalida­
des diferentes, comprei tantos produtos, paguei tanto dinheiro
a vários terapeutas, comi ervas, fiz minhas próprias misturas, etc.
Minha mãe sempre me dizia que eu devia estar muito saudável, e
eu sempre respondia que, na verdade, eu não estava. Eu comecei
a me sentir um impostor. Eu comia realmente bem, fazia todas as
coisas certas, tinha descanso suficiente, preparava minha própria
comida, tomava água de nascente, fazia exercícios, andava des­
calço, etc., mas sempre me sentia exausto e parecia cada vez pior.
Parecia que eu estava brigando com todo mundo e expulsando
as pessoas, incluindo minha família.
Há quatro meses atrás minha esposa decidiu que devíamos fa­
zer uma viagem de final de semana e relaxar. Brigamos o tempo
todo até chegar lá e quando chegamos lá ela me jogou a chave do
quarto e disse que eu iria ficar sozinho. Eu passei todo o final de se­
mana na cama e na viagem para casa, nós decidimos terminar nosso
4 92 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

relacionamento e casamento de 20 anos. Isso estava bom para mim


e eu estava ansioso para ficar sozinho. Eu estava finalmente expul­
sando a última pessoa que importava para mim.
Uma semana depois, um anjo chegou em minha vida. Eu já ouvia
a o n ero d io n etw o rk.co m há cinco anos, e neste dia Patrick Timpone
entrevistou uma pessoa chamada Kerri Rivera, e ela falou sobre como
estava curando crianças com autismo e que essas crianças tinham
parasitas. Eu observei os sintomas do autismo e me dei conta de que
tinha vários deles. Eu imediatamente iniciei o protocolo de enema
MMS que ela recomenda. Eu não conseguia acreditar no que saia de
mim. Eu mantive o protocolo por uma semana e ainda não havia pa­
rado a quantidade de parasitas, biofilme e, sabe-se lá o que mais saía
de mim. Após uma semana disso e ver que a expulsão dos elemen­
tos patogênicos continuava depois de ter feito um enema de MMS
que eu deixei no chão do banheiro, o sofrimento saiu de dentro de
mim. Minha esposa veio e deitou perto de mim e simplesmente me
abraçou. Eu soube que alguma coisa havia mudado e minha vidae
casamento agora seguiam um caminho de cura; e a dor, as toxinas e
os parasitas agora estavam deixando o meu corpo.
Agora depois de 3 meses, o que saía de dentro de mim ainda não
havia dado nenhuma trégua. Se eu estivesse recolhido aquilo tudo e
colocado em um jarro de quatro litros, tenho certeza de que teria en­
chido o jarro inteiro praticamente sem água nele. Agora eu sinto que
estou na marca 9 na escala de 9 a 20 que mencionei. Graças a Deus
essa informação veio até mim e tomei minhas providências. Isso sal­
vou minha vida e meu casamento. Eu amo a minha esposa e não con­
sigo imaginar minha vida sem ela. E eu amo a minha vida e estou
ansioso não somente para chegar no 20 mas também saber o que me
aguarda além dos 20.0 que é possível quando o cérebro de uma pes­
soa está em sua plena capacidade e não inundado de toxinas? Muito
amor a agradecimento para Patrick Timpone do oneradionetwork.
com , Kerri Rivera e seu trabalho com as crianças autistas (e adultos
A Cura Além do Autismo... 493

também, Kerri) e Andreas Kalcker. Obrigado por me mostrar e apon­


taras soluções necessárias para que eu me libertasse desse pesadelo.
Uma parte considerável da minha cura foi analisar a minha vida
eme dar conta de que isso vem acontecendo há muito tempo, e isso
responde a tantas perguntas que venho tendo. Quando criança, ti­
nha muitas dores no estômago, e o que os médicos fizeram foi retirar
o meu apêndice, o que a maior parte de nós agora sabe é que é ne­
cessário para manter saudável a flora de nossos intestinos. E eles dis­
seram aos meus pais que isso tudo era coisa da minha cabeça. Então,
sempre que eu reclamava de dores de estômago e dores em geral,
meus pais me diziam que era tudo coisa da minha cabeça. A escola
foi um pesadelo para mim, pois socialmente eu achava que não me
enquadrava e muitos conceitos simples que a maior parte das pes­
soas entendia, eu simplesmente não aprendia. Eu sempre achei que
estivesse faltando alguma coisa. Eu me sentia idiota ou que alguma
coisa estava errada comigo. Eu agora sei que existem muitas pessoas
como eu. As palavras autismo, DDA, TDAH, TOC, etc., não eram uma
realidade naquela época. E eu sei agora que essas são apenas pa­
lavras ou diagnósticos de toxinas e parasitas. Livre-se das toxinas e
parasitas e o diagnóstico desaparece. Simples assim. Obrigado a to­
dos por lerem esse capítulo da minha história. Eu estou ansioso por
muitos outros capítulos na história da minha vida. Por favor, sinta-se
à vontade para passar isso adiante a qualquer pessoa que possa se
beneficiar dessa informação.
Atenciosamente,
— Bruce

Ao iniciar o protocolo para o autismo do meu filho, eu decidi fazê-lo


junto com ele. Eu estava sofrendo de hipotireoidismo, fadiga adrenal,
desequilíbrio hormonal e anemia severa. Meu cortisol estava a 3.
Com uma semana de protocolo, meu cortisol foi a 14 e meus níveis
de ferro estavam normais, sem os suplementos. Minha dosagem de
4*4 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

medicação para tireoide diminuiu duas


vezes. Meus níveis de vitamina estavam
todos normais. Meus cistos fibroides
uterinos sumiram completamente após
fazer o protocolo por alguns meses. Eu
continuo a ver melhoras em minha saúde.
Este protocolo foi um presente de Deus
para minha família.
— Maggie Kaye

O CD está mudando a vida do meu filho de 18 anos que tem


autismo e doença de Lyme, apesar de seu ATEC hoje em dia ser
apenas 3, estava a 68 no começo do CD, mas nunca pensei que seria
tão importante na vida do meu pai também.
Meu pai, William, tem um melanoma maligno em um dos olhos e
recebeu tratamento por radiação ao longo dos últimos anos. Eu falo
do CD o tempo todo, mas eles nunca levaram esse tratamento a sé­
rio, pelo menos para nada além do autismo até agora. Meu pai tem
infecções de ouvido terríveis e ele às vezes vai parar no hospital por
causa disso. Eles sempre dizem que ele tem "ouvido de nadador"e
dão a ele obx, o que às vezes parece funcionar, mas às vezes não, e
ele volta para os drs ou hospital para mais obx. Há pouco tempo ele
estava saindo daqui para sua viagem de 7 horas de volta para casa e
ele estava muito preocupado de não conseguir chegar em casa por
conta da infecção dolorosa que havia começado, então e ele teria de
parar no caminho e ir para um hospital que não conhecia. Então, eu
misturei um pouco de CD e lhe disse para pingar algumas gotas da
mistura de CD em seu ouvido em intervalos regulares até chegar em
casa. Para sua surpresa, a infecção melhorou até ele chegar em casa e
não foi necessário sequer ligar para o médico.
Claro que meu plano secreto é colocá-lo no protocolo CD e final­
mente tratar do tumor em seu olho; é esse o plano que começamos.
A Cura Além do Autismo... 495

Independente de ele usá-lo e funcionar com o seu tumor e salvar sua


vida com o CD ou não, agora ele acredita firmemente que o CD cura
infecções.
Eu estou tomando CD e fazendo o protocolo de parasitas há
5 meses e seguem aqui minhas observações. Eu tive problemas
de sinusite crônica que afetavam o meu sono. Além disso, há
alguns meses, eu tive uma séria dor de dente na área esquerda
superior. O dentista examinou e não achou nenhum problema
no dente, apesar de existir um sério inchaço na área. A infecção
se originou da sinusite e ao tomar meu CD diariamente de
hora em hora, isso foi rapidamente resolvido. (Minhas doses
horárias de CD ficaram comprometidas por minhas viagens).
Eu também notei melhora na condição do meu problema de
sinusite, que ocasionou um sono melhor, apesar de eu ainda
não ter me recuperado completamente. Agora meu sono tem
sido interrompido pela desintoxicação por meio da urina. Eu
continuarei com o CD e o PP por 18 meses. Anteriormente eu usei
alguns remédios naturais, com resultados negativos ou limitados
que desapareceram quando os medicamentos foram encerrados.
Até aqui, estou muito satisfeito com o CD e recomendo que as
pessoas experimentem.
— Ed, Canadá

Um amigo começou com três gotas nos ouvidos de sua cadela de


13 anos de idade há três semanas. A pug Lucy estava quase surda
por causa da infecção no ouvido, utilizando muitos remédios e
tinha convulsões. Após três semanas com as gotas de CD nos
ouvidos, foi ao veterinário e a infecção cedeu e a audição está
melhorando. Vitória!
Desde criança eu tenho tido anemia e ao ler o livro "Curando os
sintomas conhecidos como autismo", no capítulo Parasita, eu vi que a
anemia é sinal de infecção parasitária. Já que meu filho passou a tomar
496 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

o CD, eu também estou tomando


para saber o que meu filho sente e
talvez curar minha anemia. Eu não tive
problemas em aumentar a dose para
24 gotas em menos de duas semanas.
Eu parei de tomar meu comprimido
de ferro um mês após tomar o CD. Eu
também fiz o protocolo de parasitas,
pois não quero re-infeccionar meu
filho. Desde que parei de tomar meu comprimido de ferro, nunca
mais tive tonturas e me sinto ótima.
Eu costumava acordar à noite para ir ao banheiro. Agora como
CD isso não acontece mais. Em 2009, fui informado pelo meu médico
que eu precisava me consultar com um especialista, pois havia algo
de suspeito no meu teste de Papanicolau e, se não fosse retirado,
poderia levar ao câncer cervical. Eu marquei hora no hospital para o
procedimento. Após a tomada do CD ter alcançado a dose total, eu
comecei a liberar um cheiro horrível, como de ovo podre, sempre que
urinava. Demorou um mês até que parasse. Independente do que
era, o CD me limpou e creio que essa liberação esteja relacionada ao
meu diagnóstico quanto ao resultado do teste de Papanicolau.
Meus agradecimentos ao CD por ter restaurado a minha saúde.
Ainda continuo a tomar o CD, pois quero estar saudável e também
tentar concluir o protocolo de parasitas por 12 meses. Eu acabei de
concluir meu 5o protocolo e estou vendo muitos parasitas, principal­
mente lombrigas e ascaris. Agora eu sei qual a causa básica da minha
anemia. Eu incentivo as pessoas a experimentar o Protocolo e ver até
onde a cura as leva. Meus agradecimentos à Kerri Rivera, Jim Humble,
Andreas Kalcker e às pessoas que utilizaram o CD antes de mim por
terem me dado coragem de utilizá-lo.
— G. M., Canadá
A Cura Além do Autismo... 497

Dois dias antes de o nosso primeiro kit de garrafas de CD chegar


(compramos para iniciar o protocolo de Kerri com nossa filha autis­
ta), nosso filho (6 anos) ficou doente com escarlatina. Não lhe demos
antibióticos porque tínhamos acabado com a nossa pesquisa sobre
oCD e estávamos animados para usá-lo. O rosto do meu filho estava
inchado e vermelho. Ele tinha febre moderada e erupções cutâneas
por todo o corpo. Após a primeira dose de uma gota ativada de CD,
dentro de uma hora, seu rosto vermelho inchado melhorou comple­
tamente e no começo da noite a febre havia cedido. A erupção secou
eapós 3-4 dias, simplesmente desapareceu. Nosso médico nos disse
que a escarlatina sem antibióticos dura até três semanas. Em quatro
dias ela não tinha mais a doença, e o que é melhor, sem danificar sua
flora intestinal, como teria sido se estivéssemos usando antibióticos.
0 CD tem tratado de muitas infecções em nossa família desde então.
E, o mais importante, baixou o ATEC de nossa filha de 100 para 46 em
nove meses. Estou muito agradecido por essa descoberta.
Nos últimos seis anos, minha vida foi atormentada por ansiedade/
medo, depressão, pressão no peito, dificultando deitar e dormir,
inchaço que fez com que eu parecesse ter 7 meses de gravidez
e deixou meu abdômen muito rígido e desconfortável. Dores de
cabeça, ganho de peso, articulações doloridas, dor da fibromialgia
e tontura que me deixaram como se eu estivesse drogada e sem
equilíbrio.
Aansiedade e o medo eram debilitadores, literalmente tornando
meu sono impossível à noite. Eu passava noite após noite em claro,
me sentindo muito mal com o sofrimento de tanta ansiedade e mui­
to assustada pensando o que estava acontecendo de errado comigo.
Quando o livro de Kerri, Curando os Sintomas Conhecidos Como
Autismo chegou às nossas vidas, eu o li buscando ajuda para nosso
filho autista. Logo me dei conta de que eu tinha tantos sintomas que
precisava fazer o protocolo.
4 98 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Eu comecei a tomar o CD em uma quantidade bem pequena, 2


gotas por hora, cerca de 12 doses por dia e aumentei para entre 60
e 90 gotas por dia. Eu também tomei banhos de CD e fiz enemas. Eu
aumentei o CD todos os dias em apenas uma gota ou duas. Muito em
breve comecei a me acalmar bastante. Eu comecei a dormir. Eu co­
mecei a emagrecer. Em cerca de cinco semanas eu pensei que tivesse
morrido e ido para o paraíso. Eu perdi 9 quilos em dois meses.
Mas quando minha ansiedade começou a voltar, eu marquei uma
consulta com Kerri. Eu aprendi que precisava para começar o proto­
colo para matar os parasitas. O CD simplesmente matou os menores.
Com a ajuda de Kerri em algumas consultas, eu consegui apren­
der o protocolo para aplicá-lo em mim mesma, para minhas necessi­
dades pessoais. Eu comecei com doses baixas e fui aumentando até
que comecei a ser capaz de dormir.
Hoje em dia, eu só estou tomando Mebendazol, a medicação que
mata os parasitas, por 3 semanas e meia. Eu durmo à noite. Algumas
noites são um pouco agitadas, mas consigo dormir entre 4 e 5 horas.
Eu não estou deprimida. Minhas emoções não estão mais descon­
troladas. Eu estou aguentando. Estou vivendo sem dores de cabeça
sérias, apenas dores leves. Eu ainda tenho inchaço, mas não tão sério.
Eu me sinto como se vivesse e não mais como se estivesse morrendo.
Eu agora muito raramente me sinto deprimida.
Até hoje eu tomo 200mg de Mebendazol no café da manhã,
almoço, jantar e hora de dormir, além de 200 mg de implante logo
antes de ir para a cama. O implante foi o ponto de virada na minha
cura. (Consulte a Kerri quanto as instruções do implante). Eu também
tomo 2 cápsulas de chá de neem em cada refeição. Além disso, uma
dose de Combantrin todos os dias na hora do almoço. Eu tomo óleo
de mamona, conforme necessário todos os dias, 1 -2 colheres de sopa
para manter o intestino em movimento, além do banho de CD na
hora de dormir, e fico de molho em 150 gotas por 20 minutos.
A Cura Além do Autismo... 499

Tentar diferenciar os efeitos desagradáveis da morte dos parasitas


no organismo da ação dos próprios parasitas é algo desafiador. Preste
muita atenção em como se sente após fazer ou tomar alguma coisa.
Após uma hora, observe como se sente. Melhor? Pior? Você tem de es­
cutar seu corpo. Consulte-se com Kerri em intervalos regulares e mante­
nha-a informada por e-mail. Você pode ter de ajustar o protocolo de vez
em quando, então escreva tudo, o dia, hora, quanto, como se sente, etc.
Todos os meus sintomas não foram embora 100%, mas eles me­
lhoraram bastante. A ansiedade, que é o pior sintoma e o mais inca-
pacitante, foi o que mais melhorou em mim. Eu sei que vou conseguir
me curar completamente e ter minha vida de volta. Eu estou apenas
começando. Eu tenho tido tanto progresso em algumas semanas
que ainda não consigo acreditar. E eu perdi mais um quilo!!
Obrigada, Kerri, por todo seu amor, apoio e orientação. Eu não
conseguiria isso sem seu conhecimento e ajuda. Você é um anjo. EU
ESTOU FICANDO CURADA!!!
Sua amiga devota, Mareie
Minha mãe de 84 anos de idade, que tem demência, ficou muito
doente semana passada. Seus pulmões ficaram cheios de muco e ela
não conseguia eliminar. Achamos que esse era o fim e minha irmã
chamou o padre para a benção final. Os médicos sugeriram que ela
fosse internada num asilo, mas eu recusei. Eles também ofereceram
antibióticos, mas eu comprei um pouco de CDS e lhe dei a cada hora.
Eu coloquei um vaporizador com 40 gotas de CD ativado ao lado
de sua cama dia e noite. Eu massageei várias partes de seu corpo
com CD e DMSO e deixei seus pés de molho apenas uma vez no CD,
pois isso é difícil de fazer. Ela não consegue se sentar. Para a surpresa
de todos, ela se recuperou. Só falta um pouco para ela se recuperar
totalmente. Obrigado a todos por compartilhar as dicas maravilhosas
sobre como amar e cuidar de nosso entes queridos. Essa é uma
maravilhosa família ampliada. Eu amo o CDU!
DUU Lurando os Sintomas Conhecidos como Autismo

□ □ □

Eu gostaria de agradecer a todos que foram gentis o bastante para


compartilhar suas histórias conosco. Há muitas outras, mas é possível
ter uma ideia. Eu estou feliz por você ter a chance de lê-las. Eu sei que
alguns de vocês irão se reconhecer nelas. Elas simplesmente provam
que a cura de doenças difíceis é possível. Temos um grupo público no
Facebook chamado CD Health onde os adultos que utilizam o protoco­
lo por si mesmos podem compartilhar perguntas, dúvidas e histórias
de sucesso. Eu recomendo que o verifique, caso esteja buscando apoio
ou algum tipo de orientação para começar.
A PENDICE 1
M A IS M ILA G R ES
E TESTEM UNHOS

O s ú n ic o s lim ite s q u e v o c ê te m s ã o o s lim ite s


n o s q u a is v o c ê a cre d ita .
— Wayne Dyer

A
té hoje, 115 crianças perderam seus diagnósticos de autismo uti­
lizando o CD e parte ou a totalidade desse Protocolo. O autismo
É curável!
Essa seção é composta por testemunhos, milagres e pequenos tex­
tos feitos por crianças que obtiveram sucesso através do uso do Pro­
tocolo. Em vários casos, são textos de e-mails sinceros que os pais en­
viaram para Kerri, compartilhando sua alegria com a cura de seu filho.
Todo esse material foi reunido ao longo dos últimos 3 anos, e foi escrito
por famílias de todo o mundo. Alguns foram traduzidos pelos pais das
crianças para o inglês e outros foram traduzidos pela minha irmã ou
por mim mesma. Fizemos 0 melhor que pudemos para manter a fide­
lidade aos textos, exatamente como chegaram até nós, salvo quando
alguma correção se fez necessária para fins de clareza. Muitos são anô­
nimos para a proteção das famílias e de seus filhos. Os nomes só foram
usados mediante permissão. Essas famílias foram generosas o bastan­
te para compartilhar suas experiências conosco, espalhar esperança e
alegria, e também provar que crianças de todo o mundo e de todas as
idades estão se curando dos sintomas conhecidos como autismo. Por
favor, curta e compartilhe.
502 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Para esclarecer, devo dizer que m uitos desses testemunhos fo­


ram colecionados já há algum tem po e, por isso, alguns pais usam o
term o M M S, ao invés de CD. D evido a lim itações de tempo, foi im­
possível solicitar a perm issão para m odificar a sigla de MMS para
CD em seus testem unhos. Conform e m encionam os anteriormente,
M M S e CD são a m esm a substância. Onde a sigla MMS é usada nos
testem unhos abaixo, tenha em m ente que o dióxido de cloro é a
substância responsável pela cura.
Acrescentamos muitos outros testemunhos depois da primeira
edição. Esses novos testemunhos estão localizados no final do capítulo
2, e continuam na próxima página, seguidos daqueles que aparecem na
primeira edição.
(Continuação do Capítulo 2, página 63)
45) Antes de iniciar este protocolo, eu gostaria de ter tido a oportu­
nidade de saber que:
• Meu filho iria deixar de tomar suco e entrar em regime de
água imediatamente.
• Meu filho iria dormir a noite toda, todas as noites.
• Meu filho não teria mais prisão de ventre.
• A pontuação ATEC do meu filho cairia pela metade em 7
semanas.
• A fala do meu filho estaria de acordo com a idade.
• Meu filho não iria precisar de seus remédios diários de novo.
• Meu filho ficaria animado e participaria de sua festa de
aniversário.
• Meu filho iria ao banheiro e diria:"agora vou lavar 0 meu
traseiro"sem ninguém dizer-lhe para fazê-lo.
• Meu filho iria beber água do oceano.
• Meu filho iria se acostumar com a escola e puxar conversa
com seus colegas.
• As olheiras do meu filho iriam desaparecer. Ele começaria
a parecer e agir como um garoto saudável, e outras pes­
soas iriam perceber isso.
Mais Milagres e Testemunhos 503

. Meu filho ficaria carinhoso, diria que me amava, contaria


piadas e se chegaria a mim como nunca antes.
• As pessoas que discordam de nossa dieta e protocolo
seriam incapazes de negar que o tratamento funciona e
que estamos no caminho certo.
• Meu casamento seria salvo por nossa unidade em cuidar­
mos disso juntos.
• Eu acharia uma forma de curar as minhas próprias doenças.
0 futuro é promissor.
46) Meu filho autista tem 31 anos de idade. Apesar de ele ser plena­
mente verbal, possuía também muitos problemas: Comportamen­
tos autolesivos, agressão, incapacidade de dormir. Já tínhamos
tentado diferentes tipos de protocolos desde que ele tinha 3 anos
de idade. Sem sucesso. Eu ouvi falar de Kerri Rivera e do Protocolo
CD em setembro passado. Nós começamos imediatamente. Man­
tivemos contato contínuo com Kerri, que sempre nos encorajava,
dando-nos a esperança de que, mesmo em idade avançada, é pos­
sível melhorar e até recuperar. Em setembro, quando começamos
o CD, ele tinha um ATEC de 87, porém 4 meses depois caiu para
63, e após 8 meses ele passou para um ATEC de 28. Ainda existem
alguns traços de comportamentos autolesivos e agressão, mas isso
agora acontece muito raramente. Se conseguíssemos nos livrar
disso, meu filho estaria curado. Ele se tornou um jovem interessa­
do, sua memória melhorou. Ele agora dá respostas coerentes às mi­
nhas perguntas, coisa que ele nunca fez antes. Eu agora posso ver
a sua verdadeira personalidade: ele se tornou um rapaz simpático,
adorável, tolerante; mas antes ele era um menino sofredor e enfu­
recido, que gritava e rugia. Não tenho palavras para agradecer a
Kerri por nos mostrar a luz no fim do túnel. Creio estar no caminho
certo para a recuperação do meu filho de 31 anos de idade!
— Mark, 31 anos, Hungria
5 04 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

47) Prezada Kerri, eu sou muito grata a você por sua benevo­
lência em ajudar a recuperar crianças com autismo como
eu. Você realmente melhorou a qualidade de vida de muitas
crianças sem esperança. Eu agora realmente sinto a diferença
pois minha pontuação ATEC é 1, mais eu ainda estou progre­
dindo em minhas habilidades e funções sociais. Sem alguém
como você, eu não teria conhecido o CD e demoraria alguns
anos para me curar somente com quelante. Se não fosse por
você, eu teria abandonado o ensino médio e provavelmente
teria ido para uma escola da comunidade para uma educação
geral e rudimentar, e teria um futuro triste à minha espera.
Mas agora eu estou indo bem nos estudos e fazendo cursos
de nível superior. E eu não sou a única da família que se bene­
ficiou do uso do CD. Meu irmão costumava ter algumas con­
vulsões e batia a cabeça, mas melhorou muito. Meu pai usou
o CD porque contraiu a doença de Lyme duas vezes. E meus
avós o usaram para tratar de Alzheimer, Diabetes, Pressão Alta
e Hepatite C. Então, eu lhe agradeço muito por tudo que você
tem feito, pois não somente mudou a minha vida para sem­
pre, mas também fez profunda diferença na vida de outras
pessoas afligidas pelo autismo.
48) Meu filho de dezessete anos era um bebê feliz e saudável até
tomar vacinas aos três anos de idade. No dia seguinte após as
vacinas, ele começou a ter problemas de ansiedade horríveis.
Dia após dia ele perdia habilidades e regredia. Ele desenvolveu
problemas com controle motor fino e bruto e habilidades so­
ciais, memória e integração sensorial. Ele também teve vários
transtornos de aprendizado e muita dificuldade na escola. Ele
passava o tempo todo no quarto sozinho e não olhava nin­
guém nos olhos.
Tentamos muitas intervenções para tratá-lo e ajudá-lo. In­
tervenções biomédicas, antibióticos, terapias homeopáticas e
Mais Milagres eTestem unhos 505

biofeedback tiveram benefícios limitados para o meu filho. A úni­


ca coisa que o ajudou foi uma dieta sem glúten, sem caseína e
sem açúcar. Ao ler C urando os Sintom as Conhecidos C om o Autism o,
aprendemos que a maior parte das intervenções que tentamos
não funcionou porque estávamos alimentando os parasitas que
causavam o autismo do meu filho com vitaminas e suplementos.
Enquanto eu assistia a vídeos sobre o Dióxido de Cloro,
eu vi um vídeo de Kerri Rivera falando sobre o protocolo que
ela utiliza em crianças autistas. Conforme eu assistia ao vídeo,
tudo começou a fazer sentido e eu sabia que o protocolo iria
ajudar meu filho.
Compramos o livro de Kerri C u ra n d o os S in to m a s C o n h e c i­
dos co m o A u tism o , reunimos os suprimentos e toda a minha
família iniciou o protocolo. Para nossa surpresa, vimos melho­
ras no meu filho da noite para o dia. Fizemos o teste ATEC para
o meu filho logo antes de iniciarmos o protocolo e a pontua­
ção era 43. Em apenas um mês de uso do protocolo de Kerri, o
ATEC do meu filho passou para 5! Continuaremos com o pro­
tocolo pelo tempo recomendado e esperamos ver o ATEC do
meu filho cair para zero antes de terminarmos.
Suas habilidades sociais, habilidades motoras, pensamento,
comportamento, capacidade de atenção e autoestímulo melho­
raram imensamente. Seus padrões de sono, digestão, aparência
física e peso também melhoraram tremendamente.
0 livro de Kerri Rivera nos deu as ferramentas que precisáva­
mos para melhorar e afastar meu filho do domínio que o autismo
tinha sobre ele. Seremos gratos a Kerri para sempre. Ela dedica
sua vida a ajudar crianças com autismo e sempre tem uma linha
de comunicação aberta para todos que precisam de ajuda. Ela é
a voz para tantas crianças que não tem voz. Muito obrigada do
fundo do meu coração!
5 06 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

49) NOSSA! GRANDE momento, manhã louca. Perdemos o ôni­


bus. Eu fiquei com tanta raiva! E minha outra filha tinha que
estar na à pré-escola às 09h30, então minha manhã estava um
caos. Eu tive de sair de pijamas e fazê-los tomar café no car­
ro, mas, então, no nosso caminho para a escola, meu filho viu
um ônibus escolar passando ao nosso lado e disse:"o ônibus
escolar se foi. L está triste". Ai, meu Deus! Ele realmente disse
essa frase de 30 palavras?
Na verdade, 7 palavras, mas pareceram 30 para mim. 0K, ES­
PERE! Então eu cheguei à escola e a minha raiva desapareceu. Eu
caminhei com ele ainda em choque, eu não conseguia acredi­
tar no que tinha ouvido e quando eu vi a fila de crianças perto
do muro, ele apontou para elas e disse: "meus amigos". Oh, meu
Deus! ESPERE UM POUCO MAIS! Então chegamos lá e ele pegou
na mão da professora, me deu um beijo e disse: "tchau, mamãe!"
Oh, meu Deus! TEM MAIS; então a professora lhe disse:'!, lem­
bre-se de que a mochila tem que ser colocada lá perto da parede.
Então, ele foi até a parede com a mochila nas costas e fez exata­
mente o que lhe foi pedido. Oh, meu Deus!
ESTÁ CERTO! 223 dias neste protocolo, investigando as fezes,
dosagem, enemas, escrevendo em diário alimentar cada coisa
que ele come, terapias ACA, fonoterapia, ocupacionais, horas e
horas de trabalho, muito trabalho. Tudo isso para testemunhar
esse milagre de cura, para vê-lo pensar, reagir, analisar uma si­
tuação, ser feliz, espontâneo e inteligente por si mesmo; sem a
necessidade de estímulo ou reforço. Obrigada Kerri Rivera; desde
o primeiro dia em que a achei no YouTube eu nunca deixei de
acreditar. Eu te amo de todo meu coração. Sim, amiga. Eu posso
sentir que estamos próximas, está acontecendo. Estou tão feliz
que perdi o ônibus de manhã, este é o melhor dia no caminho do
meu filho rumo à recuperação até o momento.
Existe esperança para todos.
Mais Milagres e Testemunhos 507

50) Meu filho tem 23 anos e tentamos muitas abordagens para


curá-lo ao longo dos anos. Costumávamos ver algum progres­
so inicial, mas depois o ritmo de desenvolvimento diminuía e
ele estagnava de novo, e regredia cada vez mais. A doença de
Lyme e co-infecções, assim como vários problemas virais, fún­
gicos e metabólicos complicaram tudo. Tivemos de recorrer a
medicações psiquiátricas, até para sua depressão, ansiedade e
temperamento desregulado.
Iniciamos o protocolo de Kerri no verão de 2012, e tivemos
de cortar o número de gotas várias vezes para uma quantida­
de que ele conseguisse tolerar, pois ele tem problemas genéti­
cos (MTHFR - do inglês, methylene-tetrahydrofolate reductase)
com desintoxicação, e chegamos a 1/64 de gota por dose. Em
outubro de 2012 , ele estava na dose plena e, após duas semanas,
começou a falar em aprender a dirigir, ofereceu-se para fazer ser­
viços de casa, e começou a desenhar de novo. Isso já tem cerca
de um ano e as melhoras continuam, sua pontuação ATEC era de
77 antes dos medicamentos e agora é de 11, e nossas vidas estão
melhores, graças a este livro e a dedicação de Kerri a esta causa
de curar as crianças. Por favor, se estiver lendo isso, não tenha
medo de continuar ousando fazer mais coisas boas.
51) Meu filho iniciou o protocolo de Kerri há 10 meses. Na época em
que iniciamos o protocolo ele estava fazendo um programa de
terapia doméstica com a duração de 60 horas por semana. Não
0 mandamos para a escola porque ele não conseguia lidar com
todos os estímulos exteriores, era incapaz de seguir instruções e
de se comunicar de forma eficaz. Ele se sacudia durante a maior
parte do dia e só falava frases de 2-3 palavras, apenas para atender
suas necessidades. Quando ele iniciou o protocolo, seu ATEC
era 57. Essa pontuação caiu rapidamente e as melhoras foram
impressionantes. Em 5 meses, sua pontuação ATEC caiu para 9.
Hoje em dia, 10 meses após iniciar o protocolo, seu ATEC é de
508 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

CINCO! Ele agora frequenta a escola sem qualquer tipo de apoio


extra ou exceções para ele. Ele realmente é apenas mais uma
criança. Eu fiz trabalho voluntário na escola, e 5 funcionários da
escola me disseram que ele cumprimenta as pessoas no caminho
para as diferentes dependências (por exemplo: biblioteca, sala de
artes, jardim). Eles me disseram que ele os cumprimenta e diz:
"Olá! Bom dia! Boa noite!" e tudo isso com um grande sorriso no
rosto. E 2 deles me disseram que ele os cumprimenta pelo nome.
Por acaso eu mencionei que ele sai da sala de aula sozinho para ir
para as atividades especiais? Sim, meu filho que era *seriamente
autista* acha o seu nome e lugar nas atividades especiais,
sai de sala de aula e vai para as atividades especiais sozinho!!
Quando ele acaba as atividades, ele volta para a sala de aula e
faz seus deveres. Mal posso acreditar. É um sonho se realizando.
Obrigada, Kerriüü
52) A pontuação ATEC do meu filho de 6 anos foi de 45 para 22. Nos­
sa! Eu sabia que ele estava melhorando, mas caiu mais da metade.
Obrigada, Kerri Rivera!
53) Eu não sei a que atribuir isso. Tínhamos encerrado nosso terceiro
PP e fizemos nossa segunda aplicação de GcMAF no Sábado, mas
meu filho de 9 anos começou a tirar fotos com meu iPhone. E não
foram fotos ao acaso. Ele está descobrindo objetos ou ângulos
e tirando fotos. Fotos FASCINANTES! Ele também aprendeu a
usar o ângulo reverso e tirou uma série de selfies, que ele olha e
pergunta a si mesmo: "Quem é esse?"
54) Meu filho de 16 anos de idade está indo muito bem no protoco­
lo CD. Sua pontuação ATEC caiu de 89 para 37. Essa foi a melhor
coisa que aconteceu após 8 anos de biomedicamentos.
55) Começamos o CD com meu lindo filho de 5 anos em junho de
2013. Ele desenvolveu muito desde que começamos... Ele agora
está ciente de como arrotar, assobiar, e acha isso engraçado. Ele
Mais Milagres eTestem unhos 509

pede desculpas pelas coisas que faz de errado. Mesmo no dia se­
guinte, ele lembra e pede desculpas. Ele vai ao banheiro sozinho.
Ele está usando o banheiro, até mesmo à noite. Ele faz as tarefas
de casa com prazer. Ele enviou e-mails para pessoas da minha lista
de contatos onde dizia "Eu amo a minha mãe". Ele resolve os pro­
blemas de uma forma melhor, tem mais motivação para desenhar
figuras. Se ele se suja, ele simplesmente vai ao banheiro, lava as
mãos e limpa a camisa sozinho, sem dizer nada. Ele se veste. Ele
dá saltos mortais (há apenas alguns meses, era impossível para ele
até mesmo ficar nessa posição), consegue abrir portões, consegue
agachar, consegue pular do sofá com os dois pés. Ele nos cumpri­
menta quando chegamos em casa e fica feliz em nos ver. Ele sente
saudade de nós enquanto estamos fora e fala sobre isso durante
o dia. Ele canta músicas infantis de 4 linhas. Ele se importa com o
que veste e escolhe as próprias roupas. Ele não está correndo tanto
de um lado para o outro. Vamos aos restaurantes normalmente. Eu
posso deixar a nossa porta da frente aberta agora e não me preo­
cupar se ele vai sair correndo. Ele coloca o nosso cachorro em sua
casinha móvel e sai com o cachorro. Ele quer ir comigo se eu saio
de casa para ir a algum lugar. Ele agora come praticamente qual­
quer coisa que eu coloco no prato. Ele costumava vomitar só de
pensar em coisas como massa ou arroz GF (sem glúten) e ele não
deixava nenhuma comida em seu prato encostar em outro tipo de
comida no próprio prato. Ele agora come vasilhas cheias de molho
de tomate, cebola, carne, arroz, alho e pimentões, tudo misturado.
Nossa família consegue comer o jantar reunida hoje em dia. Eu não
preciso mais fazer refeições separadas. Ele come até pimentão cru.
Ele grita:"olha para mim!"efaz coisas como mergulhar na cama ou
pular de cima de alguma coisa. Ele olha as formações de nuvens e
diz quais desenhos enxerga nelas. Semana passada ele ouviu um
bebê chorando em Target. Ele se perguntou por que a criança es­
tava chorando e quis achá-la. Ele sente saudade da sua irmãzinha
!>1U Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

quando ela não está em casa. Ele quer que ela brinque conosco
quando estamos brincando. Hoje em dia ele está completamente
ciente do que acontece à sua volta. Ele está muito mais consciente
do perigo. Ele presta atenção no tempo. Existe um senso de calma
nele que ele não tinha antes. Seus ataques de raiva estão muito
menos sérios e menos frequentes. Eu deveria ficar como ajudante
este ano no jardim de infância para poder assisti-lo, mas eu tenho
conseguido deixá-lo na escola sozinho. Existem muitas outras coi­
sas novas que ele está dizendo, pensando e fazendo.
Nosso histórico biomédico rápido - Ele regrediu após tomar
vacinas aos 12 meses de idade. A partir dos 18 meses de idade, ele
ficou na dieta gfcfsf por 1 ano e scd por quase 3 anos. Parece que
tentamos de tudo com suplementos nos últimos 4 anos. Algumas
coisas ajudaram um pouco, mas nada realmente tratou a sua carga
de elementos patogênicos, apesar de ele estar fazendo uma dieta
excelente. Seu ATEC era 66 em dezembro de 2010. A baixa dose de
quelante fez com que o ATEC caísse para 33 em 3 meses. O ATEC ficou
em 33 por 2.5 anos. Fizemos 112 rodadas/ finais de semana de baixa
dose de quelante durante esse tempo. O ATEC em junho de 2013 era
34 (antes de começar o CD) em julho de 2013 foi 30, em outubro de
2013 era 20. Estamos conseguindo diminuir. Essa é a primeira vez
que tenho provas físicas de que estamos nos livrando dos elementos
patogênicos que controlaram e envenenaram o seu corpo e cérebro
por grande parte da vida. É tão bom finalmente ajudá-lo. Espero es­
crever nossa história completa de recuperação no próximo livro de
Kerri. Agradeço a Deus por termos visto Kerri em AutismOne.
56 ) Nick me mandou mensagem ontem pela primeira vez, sozinho.
"Oi de Nick" - isso é demais!!! Uma superação em 2013, com
certeza. (Esse texto veio a co m p a n h a d o de u m a queda no ATEC de
69 - a o s seis a n o s de id a d e - p a ra 14 - aos 8,5 anos de idade).
— Alison
Mais Milagres eTestem unhos 511

57) Ontem meu filho me disse que eu me preocupava demais. Eu


disse: "você também se preocupa demais, Noah!"Ele respondeu:
"meu cabelo é vermelho, o seu está branco. Então quem se pre­
ocupa mais? Hahaha!"0 autismo continua sendo eliminado, e o
que resta disso tudo é uma fala completamente lúcida, e uma
presença incrível! Ele nunca conseguiu dizer coisas assim antes,
de forma alguma. Ele realmente estava perdido em algum lugar.
58)Algo realmente belo está acontecendo em nosso lar agora mesmo.
Caleb está desabrochando socialmente em todos os sentidos. Exis­
te uma tranquilidade em seu corpo. Ele está alerta, atendendo pelo
nome, dividindo seus brinquedos com outras crianças, querendo
afeição sem precisar de estímulos externos, acalmando Lilia quando
ela chora ao invés de bater nela. Nós até conseguimos algumas fra­
ses simples espontâneas. "Bebê, bebê!!! Estamos a caminho!!!
59) Começamos a dieta em 1 de março, e o CD na semana seguinte.
Adam começou a fazer perguntas em abril. Desde então ele fica
sempre perguntando coisas. Seu ATEC caiu de 49 para 38.
— Tunde, Hungria

60) Oh, meu Deus! Meu filho está cantando! Ele não falava. Não
falava NADA. A professora auxiliar me contou há uma semana
que ele começou a imitar. Eu disse para mim mesma: "Ah, tá!
Ele estava balbuciando e ela achou que ele estava imitando".
Ontem ela me disse que ele começou a cantar e eu disse para
mim mesma: "Sim, claro! Ela está mentindo ou exagerando".
Ela sabia que eu não acreditaria nela porque em casa ele só
ficava balbuciando em casa. Então, ela me mandou um vídeo
que foi um choque para nós. Ele estava cantando a música
"A de amor, a de amor B de bola, b de bola c de casa, c de
casa D de dado, D de dado..." Eu não tenho palavras para
lhe agradecer e agradecer a Kerri Rivera e a este protocolo
inacreditável. Muito obrigada por salvar meu filho.
512 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

61) Meu filho está fazendo seu primeiro protocolo CD. Nós o
buscamos na pré-escola e ele ficou extremamente feliz. Beijos
e abraços. Então ele correu para um colega, tocou seu ombro e
disse: "tchau, Johnnyl", correu para outro colega e disse: "tchau,
Kevin". Depois ele foi para o carro. Esse desenvolvimento em
sua socialização é novo. Ficamos tão satisfeitos que queremos
compartilhar esses ganhos em socialização com todos vocês. Seu
ATEC inicial é 58.
62) Minha pequena filha tem quase 4 anos... e não fala NADA. Ao
buscá-la na terapia hoje, a professora disse que ela estava indo
muito bem nos últimos dias e ambos os terapeutas disseram que
seu contato visual estava diferente... um olhar bem positivo. Eu
também observei que ela me olhava direto nos olhos por muito
tempo, praticamente como se nunca tivesse me visto antes. Eles
também disseram que ela estava olhando para eles e abria a boca
tentando emitir sons, como se quisesse muito dizer algo, mas não
conseguia. Com muito estímulo ela dizia: "oi!"Tudo que sei é que
em algum lugar existe uma pessoa maravilhosa esperando para
ser libertada. Eu muitas vezes me preocupo se iremos conseguir...
contas, cuidados com a saúde da família... tudo isso é muito
pesado, especialmente para o orçamento. Mas, pelo amorda minha
filha, não podemos desistir. Hoje eu me senti muito esperançosa
e abençoada, muito grata por algo estar finalmente funcionando.
63) Olá Kerri, eu gostaria de escrever e agradecer por descobrir e
compartilhar o seu protocolo. Este protocolo salvou meu filho
de quase 5 anos. Meu filho de repente passou a ter convulsões
de ausência que paralisavam sua respiração. A partir do dia
em que ele teve a sua primeira convulsão perceptível, ele
ficava no hospital a cada sete semanas por situações epiléticas
incontroláveis, uma condição que ameaçava sua vida. Eles o
enchiam de medicamentos contra convulsão, Ativan e Valium,
por horas antes de as convulsões finalmente pararem.
Mais Milagres e Testemunhos 513

Ao começar o CD há cinco meses, meu filho foi hospitalizado


uma vez. Ele ficou 10 semanas sem os ataques. Ele teve algumas
convulsões leves, que ele superou sem quaisquer medicações ex­
tras. Ele agora quebrou o recorde e ficou mais 13 semanas e meia
sem convulsões. Um verdadeiro milagre!
Tudo o que procuramos no passado para tratar sua doença
de Lyme, ou causava as ataques ou não ajudava a impedi-las, mas
agora eu sei porque. Conforme você previu, após iniciar seus pro­
tocolos, descobrimos que ele não somente tem Lyme, mas tam­
bém está seriamente contaminado por parasitas. Eram tantos
que me assusta pensar sobre o que teria acontecido com ele se
não tivéssemos achado você.
Eu estou tão impressionada em vê-lo sutilmente voltar a si.
Quando começamos, ele só falava cerca de 20 palavras, e agora
fala 69, juntamente com combinações de duas e três palavras, e
no último mês ele começou a responder perguntas simples. Seu
sistema vestibular melhorou muito. Ele começou a ser capaz de
pular do meio-fio. Seu contato visual é perfeito. Ele ganhou 1 kg
nos últimos três meses, algo que não acontecia desde quando ele
foi diagnosticado com um distúrbio de crescimento aos 12 meses
de idade. Ele agora está brincando com sua irmã de três anos de
idade. É tão bonito vê-los correr atrás um do outro pela casa, se
abraçarem, correr, ir para a casa do cachorro juntos, se abraçarem
de novo, se revezarem para empurrar um ao outro em seus brin­
quedos e chutar a bola para frente e para trás. Ontem à noite nós
três brincamos de bola juntos por mais de 10 minutos. Eu estou
tão feliz por ela ter o seu irmão para brincar.
Este protocolo mudou sua vida, minha vida e a vida de nossa
família. Não há palavras suficientes para lhe agradecer por toda
sua ajuda ao longo do caminho. Ele está se recuperando.
Muito amor.
5 14 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

(Atualização: no dia 13 de dezem bro de 2013, este rapazinho es­


tava sem convulsões há 18 sem anas.)

64) Meu nome é Dawn. Segue abaixo uma versão reduzida do que
passamos antes e depois que Kerri Rivera entrou em nossas vidas
e mudou nossa família para sempre.
Eu sou mãe, defensora e cuidadora de Noah e Eli. Este é
o meu trabalho há 17 anos. Antes de ter filhos com necessi­
dades especiais, eu tinha uma carreira que eu amava, e meu
plano era desenvolvê-la. Como eu estava iludida! Minha vida
foi mudada para sempre pelos meus filhos e seus sintomas,
assim como toda minha existência ao longo desses anos foi
dedicada a salvar meu filho.
Meu filho Noah, nascido em 19 de agosto de 1996, lutou e
sofreu com o que agora é conhecido como os sintomas do au­
tismo. Seus sintomas começaram aos 8 meses de idade, com um
raro problema no sangue, conhecido como neutropenia; ele ti­
nha pouca quantidade de glóbulos brancos. Enquanto ele conti­
nua melhorando, eu, juntamente com toda a nossa família, estou
me curando à medida que testemunho suas lutas diárias com os
comportamentos autolesivos, agressões e ataques de raiva, pro­
blemas de aprendizado, atrasos na fala e audição, 2 passos para
frente e 4 passos para trás.
com o Dióxido
Cu ra n d o os sintom as co n h ecid o s co m o autism o
de Cloro e Protocolo de Kalcker tem sido um exercício catártico
para mim também. Terapia alguma teria acalmado a minha alma
como testemunhar o meu filho retornar da morte a cada dia.
Minhas esperanças e sonhos para o meu filho se foram com
as vacinas antes de ele ter idade suficiente para falar. Vou fazer
50 anos esse ano. Entretanto, pareço mais velha e minhas opini­
ões e perspectivas de vida mudaram para sempre. Imagine lutar
pela vida do meu filho contra todas as facções confiáveis de nossa
Mais Milagres eïestem unho s 515

sociedade, que supostamente estão ali para nos proteger, isto é,


agências governamentais, igrejas, escolas, professores, princípios,
conselhos escolares, médicos, hospitais. Eu mudei para sempre
por conta dessas batalhas diárias, mas de alguma forma, elas são
pequenas agora em comparação com os piores sintomas que ar­
rasaram com o meu filho ruivinho, a quem muitas vezes chamei
de meu marciano favorito. Conforme ele se recupera, nós, os que o
amamos tanto, também nos sentimos mais sãos; apesar de ele ser
aparentemente estranho, ele é a vitima inocente que sofre do cha­
mado "bem maior"; ele trouxe muito mais coisas para minha vida
além de apenas os sintomas conhecidos como autismo.
Era um sábado de manhã em maio de 2003. Noah, na época
com 6 anos de idade, dormia conosco por causa das convulsões
que tinha durante a noite. Como muitas outras vezes antes, eu
fiquei muito preocupada quanto a ele ter o diagnóstico de epi­
lepsia, um estado de ataques contínuos. Ele comeu melão no café
da manhã naquele dia. Eu me lembro muito bem, mesmo depois
de 11 anos. Os seus ataques aconteciam a cada 20-25 dias. Pri­
meiro ele reclamava de dor de estômago, e eu conseguia ouvir
o barulho do seu estômago. As convulsões geralmente duravam
alguns minutos e depois passavam. Naquele dia, no sábado antes
do dia das mães, suas convulsões não paravam. Demos a ele a
medicação para as convulsões, mas não funcionou. Ligamos para
911, a quarta ligação desse tipo na curta vida de Noah. Quando
o socorro chegou, Eli, na época com 3 anos de idade, correu para
o seu quarto, no andar de cima. Eu me lembro dos técnicos tra­
balhando para estabilizar Noah. Eles rasgaram a sua camisa e lhe
administraram os cuidados, e depois o levaram até a ambulância.
Enquanto eu os seguia até a ambulância, olhei para trás e vi Eli
olhando da janela do andar de cima, conforme eles colocavam
seu irmão na ambulância. Ele estava imóvel. Darryn o pegou no
colo e nos seguiu, enquanto dirigíamos para a emergência do
5 16 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

hospital Texas Children, cerca de 40 km de distância. Eu lembrei


de ter pensado o seguinte: "por que as pessoas não respeitam
quem tem a preferência no trânsito? Eu olhei para trás e os vi so­
correndo o Noah. Os seus ataques continuaram até que chega­
mos ao hospital. Assim que chegamos, ele foi levado direto para
a unidade de tratamento intensivo (UTI), onde quatro médicos
começaram a cuidar dele. Darryn e Eli chegaram, enquanto eu
permanecia próximo à cama, enquanto os médicos lutavam para
salvar sua vida. Eu tirei Eli da sala e nos sentamos em uma cadeira,
olhando o que estava acontecendo. Seus olhos estavam esbuga­
lhados e ele sentou-se totalmente mudo no meu colo. Eu ouvi
os médicos explicarem ao meu marido que eles estavam tendo
problemas em parar as convulsões. Eles queriam permissão para
utilizar uma droga que poderia parar o coração do menino. Dar­
ryn perguntou se existia alguma outra opção. O médico balançou
a cabeça. Ele perguntou o que eles fariam se o coração parasse.
Usariam um desfibrilador. Então, a droga lhe foi administrada. 0
coração não parou. Sua respiração se suavizou e as convulsões
finalmente pararam depois de 6-7 horas direto. Algumas horas
depois, Noah acordou na cama do hospital, ligado a monitores e
coisas do gênero, entorpecido pela medicação. Nesse momento,
meus pais já haviam chegado (como tantas vezes antes) e levado
Eli para casa. Darryn ficou ao lado da cama de Noah, esfregan­
do seu queixo, ansioso. Noah perguntou se ele podia usar o ba­
nheiro. Darryn disse que sim e no segundo seguinte, Noah pulou
da cama, quase num mergulho, em direção ao chão. Felizmente,
Darryn estava lá para pegá-lo. A vida de Noah foi salva duas vezes
no mesmo dia. Após o efeito dos remédios ter passado, ele foi li­
berado do hospital. Noah perdeu uma semana de escola enquan­
to reaprendia a andar.
Eu nunca soube do impacto que isso teve sobre Eli até o Dia
dos Pais daquele mesmo ano. Cerca de um mês após o incidente,
Mais Milagres eTestem unhos 5 17

planejamos ir com alguns amigos a uma dessas oficinas na H om e


Depot, onde as crianças fazem um presente para o pai. Ele estava
animado para participar da oficina. Enquanto nos aproximáva­
mos da loja, observamos que o corpo de bombeiros tinha uma
área do estacionamento reservada para ambulâncias e cami­
nhões de bombeiros. Eli ficou com medo e começou a chorar e a
recuar, gritando e se contorcendo. Isso vindo de uma criança que
nunca havia dado trabalho algum antes. Eu tive de deixar nos­
sos amigos esperando no estacionamento, pois meu segundo fi­
lho estava inconsolável. Naquele momento não me ocorreu que
ele estava se lembrando do incidente com seu irmão apenas um
mês antes. Ele também sofreu e tinha apenas 3 anos de idade na
época e, sem que eu percebesse, Eli provavelmente se lembrou
daquilo por muito mais tempo do que imagino, até hoje em dia.
Noah teve sua primeira convulsão em março de 1998, aos 18
meses de idade, pouco tempo depois de uma rodada de vacinas.
(Os médicos continuamente nos asseguravam de que as vacinas
não tinham nada a ver com os problemas do Noah, mas eu pen­
sava o contrário). Mas as convulsões não eram o único problema
do Noah. Ele foi diagnosticado com neutropenia (falta de neu-
trófilos ou um tipo de célula dos glóbulos brancos) em 1997. Ele
sofria de refluxo ácido por muito tempo. Ele ficou hospitalizado
por 4 dias aos 4 anos de idade, por conta de uma infecção por
rotavírus, algo que a maior parte das crianças pode tratar em casa
por alguns dias. Foi retirado um cisto de sua tireoide. Suas amída­
las foram retiradas devido a infecções frequentes. Em 2005, ele
foi diagnosticado com a doença de Lyme. Em 2008, seu pediatra
descobriu que faltava carnitina no seu sangue, um componen­
te essencial para o metabolismo do corpo. Ele foi levado a um
especialista que o diagnosticou com doença mitocondrial. Seus
ataques pararam após começarmos a lhe dar medicação para a
deficiência de carnitina. Mas seus sintomas comportamentais
518 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

continuaram e até pioraram, o que sempre indicou uma doença


subjacente mais profunda que o castigava. Mas o que era?
No começo de 2013, Noah começou a mostrar alguns sintomas
psiquiátricos que nos assustou a ponto de termos de pensar até em
internação. Ele tinha crises de pânico frequentes (todos os dias, mi­
nuto a minuto), tiques e explosões repentinas de revolta sobre coi­
sas insignificantes. Ele muitas vezes não falava coisas que fizessem
sentido e se isolava no quarto. Ele fantasiava incontrolavelmente
sobre os vídeos e falava várias vezes sobre o que iríamos fazer sobre
os personagens (não sobre o que nós poderíamos fazer se pudésse­
mos virar personagens nas histórias). Ele tinha eventos repetidos de
medos irreais. Nós o levamos para uma consulta com um especia­
lista em medicina energética. O protocolo da medicina energética
envolvia vários suplementos e mudanças na dieta, assim como pul­
sos elétricos para ajustara voltagem do seu corpo (uma abordagem
semelhante a da acupuntura). Durante uma das visitas, conhecemos
o MMS, pois o médico disse que poderia ser usado em pequenas do­
ses para tratar resfriados. Os sintomas melhoraram, mas muito pou­
co. Mas depois pioraram de novo dramaticamente. Ele foi levado a
um pediatra, que o diagnosticou com P.A.N.D.A.S (Doença autoimu-
ne neuropsiquiátrica associada ao Streptococcus) e receitou antibi­
óticos. Isso ajudou, mas apenas de forma temporária. O psiquiatra
receitou medicamentos ansiolíticos, e os resultados foram apenas
superficiais. Ele não conseguia frequentar a escola ao longo de todo
esse processo e constantemente precisava de alguém ao seu lado.
O pediatra receitou Albenza, achando que parasitas poderiam estar
envolvidos, apesar do exame de urina ter dado negativo. Isso melho­
rou seu comportamento, mas só um pouco. Também houve o efei­
to colateral da queda de cabelo. Noah ficou completamente careca,
como se tivesse câncer.
Ver seu filho regredir para um comportamento psicótico é
algo que nenhum ser humano jamais pode imaginar. Todos os dias
Mais Milagres eTestem unhos 5 19

ter que enfrentar as pessoas que observavam o Noah regredir e


os seus comentários foi uma lenta tortura; e então, de repente, ele
estava entrando em um estado de insanidade. Eu sentia como se
ele estivesse escapando. Eu pesquisei na internet para tentar achar
alguma resposta. Eu ouvi falar de Kerri Rivera, mas eu achava que
os antibióticos eram o único tratamento para o meu filho, assim
como as vacinas. Os médicos me disseram que o único tratamento
para Lyme era antibióticos. Eu enviei um e-mail e ela me respondeu
imediatamente e disse para eu "iniciar o protocolo". Começamos
o protocolo CD em junho de 2013. O protocolo exige dedicação
completa, comprometimento constante e é o melhor presente que
já pude dar ao Noah. Eu aprendi muito sobre a doença e suas raízes
através do tratamento do meu filho com o protocolo.
Os sintomas comportamentais de Noah começaram a melho­
rar imediatamente. Ele tinha menos tiques e/ou ataques de raiva.
Ele estava visivelmente mais calmo. Ele agora atende o telefone,
recebe as mensagens e me ajuda a procurar comida no mercado.
Ele até passou para trás do volante no nosso carro para praticar
direção no estacionamento da escola. Ele faz muitas perguntas.
Tanta coisa melhorou em tão pouco tempo. Antes do protocolo
CD, Noah tinha uma pontuação de 38 na avaliação ATEC. Desde
então, ele melhorou e caiu para 8. Darryn (o pai de Noah) fez uma
avaliação na qual Noah obteve 55 pontos antes de começarmos,
e dois meses após começarmos estava em 22. É incrível que há
poucos meses atrás, estávamos pensando em interná-lo. Apesar
de não tentarmos pensar sobre o futuro, agora esperamos que o
nosso filho possa algum dia levar a vida normal que ele merece.
Não consigo pensar em uma história final sobre Noah. Ontem
ele me perguntou o que era autismo. Nunca lhe explicamos o que
ele tinha, porque ele não ia conseguir entender por mais que ex­
plicássemos. Enquanto eu pensava em uma resposta, ele disse:
"sabe, mãe, Bob Esponja não conseguiu sua licença de navegação
520 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

devido ao autismo". Eu morri de rir e disse: "ok, Noah! Você sabe


que você tem um pouco de autismo também". E ele disse: "sim,
mãe. Eu sei disso"e sorriu.
Enquanto ele ainda tem muito o que melhorar, anos de vida
para recuperar, experiências para viver, estamos tão contentes e
gratos a Kerri e outras pessoas responsáveis por esses protocolos
e por essas melhoras, pela vida do Noah estar sendo restaurada.
Eu incentivo todos a seguirem os protocolos da forma mais fiel
possível e a não perderem tempo. É tão interessante que a única
oportunidade que tive de contar um pouco do que minha família
passou me foi dada pela mesma pessoa que, na verdade, salvou
meu filho. Ela não ganhou nada pelo que fez por nós, exceto o
conhecimento de ter salvado a vida de um garoto que ela ainda
não conheceu. Ao salvar o meu filho, ela salvou minha família.
65) Shay está indo tão bem que chega a ser surreal. Na última semana,
seu equilíbrio melhorou e ele agora está mais recuperado. Ele está
tendo um bloqueio de 2-4 horas todos os dias ou a cada dois,
quando ele volta para seu estado antigo (choro, fúria, instabilidade,
grito, teimosia, TOC, malcriado, boca suja, etc.) O resto do tempo
em que ele está lúcido, tem clareza de ideias, fica engraçado, faz
os deveres de matemática rapidamente, tem letra perfeita, se dá
bem com a irmã, é generoso, se expressa claramente, brinca bem,
entende como os outros se sentem, etc. É desafiador, Kerri.
Apesar de Shay não ter consciência de saber quando ele está
em estado autista, ele agora está claramente ciente de quando
está em estado recuperado. Ele vem até a mim e diz baixinho:
"mãe, já se foi novamente. Você acha que vai voltar?"Eu digo a ele
que sim, que vai ficar assim por um tempo, indo e vindo, até que
um dia irá embora para não voltar mais. Shay e eu estamos discu­
tindo qual "número"ele vai ter na fila de crianças que se recupera­
ram. Ele também está planejando a sua festa de "Adeus Autismo".
Mais Milagres e Testemunhos 521

66 ) Bella está superando seus ataques de fúria mais rapidamente.


Às vezes eu digo "não" para algo e depois recuo, esperando pelos
gritos, mas é pouca coisa ou às vezes ela chora e se refaz depois
de alguns minutos. Essa é uma grande melhora para ela. Em suas
próprias palavras, ela observou que se sente menos ansiosa.
67) Iniciamos o protocolo há 9 meses. Meu filho costumava ter de 2 a
3 dias horríveis todos os meses. Ele não parava de chorar o dia todo
e não conseguia dormir à noite. Após conversar com Kerri, nos
demos conta de que esses dias terríveis eram sempre os dias de
lua cheia. Vimos melhoras logo após o primeiro protocolo. Todos
os comportamentos ruins passaram depois de 6 meses. Eu percebi
que o protocolo ajudava o meu filho a melhorar mês após mês.
E para provar que não sou só eu que vejo as mudanças, o
terapeuta da escola do meu filho me disse outro dia: "bem, já é
lua cheia de novo? Então você tem que iniciar o Mebendazol? Eu
adoro quando ele toma esse remédio. Ele fica tão bem quando
toma esse remédio". O seu ATEC inicial em fevereiro era 50, agora
desceu para 34. Muito obrigada, Kerri!
— Betti, Hungria
68) Estamos comemorando 3 meses de CD e 2 protocolos feitos.
Nosso anjinho tem (ou, devo dizer, tinha) TDAH extremo. Não
temos visto crises ultimamente. O problema dela que mais nos
desestabiliza são os pulmões. Essa criança passou por mais de
35 cirurgias em 8 anos. E 17 delas para retirar cirurgicamente
o muco de seus pulmões. Ela fica hospitalizada a cada 6 sema­
nas com pneumonia. Temos 0 2 em casa. Ela teve até que inse­
rir um transportador para a administração de medicamentos
intravenosos em casa. Nossa vida gira em torno de doenças. Em
8 anos, os médicos fizeram cada exame existente para tentar
entender a causa. Não chegamos à conclusão alguma. Em julho,
voamos até Nova York para visitar um médico especialista em
522 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

problemas misteriosos. Ele nos disse que todo o problema era


nutricional e fez com que fizéssemos alguns exames de parasitas,
Os testes não acharam nada, mas graças a Jean Marie, termina­
mos aqui. Para encurtar a história, estamos caminhando a passos
largos. Ainda não chegamos lá, mas, para te dar uma ideia, nor­
malmente as pneumonias dela demoram 4 meses para melhorar,
mas dessa vez demorou apenas um mês. Ela apenas precisou de
um antibiótico em 3 meses. Normalmente são 8 antibióticos em
3 meses. Ela está melhor na escola também, o que é um bônus.
Hoje ela chegou em casa e me disse que conseguiu correr na aula
de educação física, coisa que ela não fazia há anos. Obrigada, Ker-
ri Rivera e Jean Marie e a todas as pessoas que nos deram as bo­
as-vindas para este grupo e nos ajudaram a trazer de volta a vida
dessa criança. Deus te abençoe! Deus abençoe todos vocês.
69) 30 dias de gratidão, quarto dia. Estou agradecida por uma noite
sozinha com meu filho. É raro temos esse nosso tempo juntos e
sozinhos. Ele pulou na cama e dançou enquanto eu fazia as malas
para minha viagem de manhã; conversou e cantou o tempo
todo. A sala de jantar estava solitária só com a gente ali. Então,
decidimos comer em frente à lareira. Eu disse:"é divertido, nãoé?"
e ele disse: "eu amo isso e eu te amo, mãe". Momentos como esse
eram inexistentes antes que nossa jornada nos trouxesse para
Kerri Rivera, que é um anjo na terra. Ela nos deu a direção que
precisávamos para curar nosso filho.
70) Eu observei meus filhos na escola hoje. Veja isso! Meu filho
de 6 anos de idade que antes era seriamente autista escolheu
e recebeu uma lição de espanhol que durou 27,5 minutos
(Eu marquei o tempo). Durante a aula ele ficou sentado no fundo,
seguindo instruções, respondendo as perguntas corretamente
(em espanhol), correndo, com muito contato visual e realmente
aproveitando seu tempo com o professor de espanhol. Que
maravilha! Nessa época no ano passado Henry apenas falava
Mais Milagres eTestem unhos 523

frases de 1-2 palavras, apenas para atender suas necessidades.


Agora ele está falando frases completas em inglês e espanhol!!!
71 )Antigamente eu dava um abraço em Nate e dizia a ele que
0 amava, ele me abraçava também, de forma desajeitada,
um pouco afastado (para reduzir o contato físico) e dava um
tapinha em minhas costas e dizia: "eu também te amo". Depois
ele escapava assim que podia.
Após alguns dias tomando 7 gotas (semana passada), Nate
se aproximou de mim com total contato visual, jogou seus bra­
ços sobre mim e me deu um grande e duradouro abraço e disse
espontaneamente:"eu te amo, mãe". Eu o abracei de novo e fica­
mos lá, apenas apreciando o momento, enquanto eu discreta­
mente revirava os olhos.
Treze anos. Eu havia esperado 13 anos por esse momento. E ago­
ra ele está fazendo isso quase todo dia desde aquele primeiro abraço.
Isso por si só já vale muito.
72) Muitas pessoas se juntaram ao "Expresso do Agradecimento"
neste momento do ano. Aqui está minha contribuição. Há apenas
uma grande coisa pela qual me sinto grata esse ano. Claro que
há muitas coisas para se agradecer, mas uma coisa realmente se
destaca. É esse protocolo. Deus nos guiou para visitar Kerri Rivera
no evento A u tism O n e esse ano. Eu só fui porque basicamente era
uma coisa sobre a qual não sabíamos muito. No dia anterior à
apresentação de Kerri, eu vi minha amiga Laura no Karaoke N ig ht
(Que é muito divertido, a propósito!). Ela me disse que estava
tomando CD e tenho total certeza que olhei para ela como se
fosse louca. Eu visitei Kerri no dia seguinte e fiquei encantada.
Começamos o protocolo em 3 de junho. Laura me colocou
neste grupo. Obrigada, Laura por sua paciência comigo e
por me apresentar a esse grupo. Obrigada, Debbie, que falou
comigo tantas vezes sobre o protocolo, sobre a agressão do
S24 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

meu filho, me assegurando de que as coisas iriam melhorar,


e foi o que aconteceu. As coisas melhoraram muito!!! Ainda
temos um longo caminho a percorrer, mas há uma luz no fim
do túnel. Meus quatro filhos e eu estamos fazendo o protocolo.
Todos nós temos a doença de Lyme. Todos nós estamos nos
sentindo bem melhores. Não estamos mais gastando milhares
de dólares por mês em tratamentos ineficazes. Estamos com
nossas vidas restauradas, nossas finanças sob controle e meu
filho com autismo passou do ATEC 47 para 20 em quatro
meses. Obrigado e muito amor para todos vocês. E não tenho
palavras para agradecer Kerri Rivera. Obrigada e amor não
são suficientes. Você pode ter certeza de que está em minhas
orações, assim como Patrick e sua família; oro pela vida de
vocês. Isso é o mínimo que podemos fazer em vista de tudo o
que você fez por todos nós.
73) Um pequeno progresso essa semana. Meu filho fez sua
terapia ACA ontem e, no final, o terapeuta o cumprimentou
com um "toca aqui", antes de ir embora. O terapeuta pediu
ao meu filho de 3 anos de idade normalmente mudo um
"toca aqui". Meu filho olhou para ele, e disse "TOCA AQUI!"
de forma bem clara. Meu marido quase caiu para trás, de tão
chocado. Ele também guardou seus brinquedos sem que lhe
pedíssemos, e isso também representa uma grande mudança.
O CD é maravilhoso!
74) Estamos fazendo o protocolo desde 30 de agosto desse ano.
Fizemos um protocolo antiparasitário.
DS (Síndrome de Down) é 8 com apraxia severa e autista.
ATEC: 4/2013:62 início do biomedicamento
ATEC: 15/08/2013:51 antes do CD
ATEC: 10/6/13:24
Alguns momentos maravilhosos para nós até aqui:
Mais Milagres e Testemunhos 525

• Jogo de futebol com outras crianças na escola três se­


manas após o começo do protocolo. Conversas real­
mente 'focadas'... acrescentávamos informações quan­
do achávamos que ele não estava ouvindo porque ele
estava brincando com seu iPad.
• Conversa sobre outras coisas durante o dia, além de
Minecraft ou Plants VsZom bies.
• Uma mudança em relação ao dever de casa: era uma
luta que durava mais de três horas; mas para nossa
surpresa, quando o pegamos na creche seu dever de
casa já estava terminado. E feito corretamente. E esse
ele fez sozinho.
• A fonoaudióloga disse que ele foi capaz de seguir três
instruções e fazer perguntas com Q uem e O Q u e por
quase uma hora. Eu na verdade tive que dizer a fono­
audióloga o que estávamos fazendo porque ficou ób­
vio para ela que era mais do que apenas dieta.
Ele só está mais feliz. Todos nós estamos simplesmente mais
felizes.
75) Voltamos muito felizes de nosso curso intensivo em dezembro
do ano passado. Após uma semana na equipe Son-Rise®, Jordan
estava dizendo 20 palavras diferentes. Ele estava mais confiante
e maduro. Ele se divertiu tanto, aprendendo e crescendo. Todas
as manhãs ele dava a mão ao facilitador e entrava com ele/ela na
sala de brinquedos. Ele realmente cresceu naquela semana. Eu
adorava vê-lo se desenvolver através do amor e risos. Que coisa
incrível, maravilhosa de se testemunhar.
Nós também descobrimos em nossa consulta de IAHP que
Jordan estava lendo mais ou menos em nível de terceira série. Que
viagem! A avaliadora deu um parágrafo para que Jordan lesse. E
foi tão rápido que eu nem tive tempo de ler. Então, ela deu uma
5 26 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

questão para ele e uma folha com as respostas. Então, ela pediu
a ele que apontasse a resposta, e foi o que ele fez. Ele respondeu
certo três das três. Meu filho aprendeu a ler por conta própria.
Como??? Nós também ficamos muito surpresos em descobrir que
entre o programa Son-Rise® e a incorporação dos exercícios de
IAHP, Jordan melhorou 433% entre setembro e dezembro. UAU!
Entre as duas experiências na costa leste, eu me senti como
se não conhecesse meu próprio filho. Eu sempre acreditei que ele
pudesse conseguir qualquer coisa e, ainda assim, eu tinha subes­
timado muito a sua capacidade. Eu fiquei tão animada em ir para
casa e iniciar o programa. Eu sabia que se nos concentrássemos e
nos esforçássemos em sua terapia por dois anos, que ele estaria
pronto para frequentar o jardim de infância regular.
Eu fiquei tão animada. E muito mais do que esperançosa. Eu
acreditei que ele estava seguindo rumo à cura. Na véspera de na­
tal, Jordan estava se agachando e ficou paralisado ali. Eu o cha­
mei pelo nome, sem resposta. Eu corri até ele e observei que seus
lábios estavam ficando azulados. Imediatamente eu o coloquei
em posição normal, bati nas costas dele e bati forte em sua boca
para expulsar o que o estava sufocando. Não havia nada ali, mas
ele arfava em busca de ar e começava a respirar de novo. Será que
ele tinha acabado de ter uma convulsão?
15 de janeiro é um dia que jamais esquecerei. Nós acorda­
mos com Jordan vomitando e ele não queria sair da cama. Ele
só queria dormir. Será que ele tinha um resfriado e precisava
dormir para descansar? Finalmente, por volta das 10h00 ele
acordou e correu em volta da casa, como se nada estivesse
errado, então, começamos a terapia. Enquanto eu estava na
sala de brinquedos com ele, estávamos pulando no trampo­
lim e ele de repente parou, me olhou com cara de pânico e
me estendeu a mão. Claramente, pular era muito para seu
Mais Milagres e Testemunhos 5 27

estômago fraco, então eu o levei até a sala da família com


Kaiyan e meu ajudante.
De repente, ele pareceu desligado e ficou paralisado de novo.
Aí ele vomitou de novo e desmaiou. Ai, meu Deus! Ele tinha aca­
bado de ter uma convulsão, e outra, e outra e outra. E todo o tem­
po ele estava inconsciente. Eu o levei à emergência enquanto ele
dormia e ele teve outro pequeno ataque. Enquanto estava des­
maiado, ele passou por tomografia computadorizada da cabeça
para se certificarem de que não havia sangue ou qualquer pro­
blema em seu cérebro. Estava tudo bem.
Pouco tempo depois ele acordou. Ele estava brincando,
correndo em torno da área de emergência como se nada ti­
vesse acontecido. Ele bebeu o pouco de água que comprei e
pediu comida e água. Considerei aquilo um bom sinal. O se­
tor de emergência não permitiu que ele comesse ou bebesse
nada "por precaução". Qualquer um que saiba o mínimo sobre
convulsões sabe que nenhuma comida ou bebida causa o ata­
que... mas aconteceu.
Dessa vez a médica ficou em pânico, provavelmente porque
ela viu o que aconteceu. Eles começaram a tentar tirar sangue
dele. Em um bom dia isso é quase impossível. Agora eles estavam
tentando fazer isso com uma criança que não tinha nenhum fluí­
do em seu sistema para ajudar a expandir as veias.
E assim foi, ferindo a veia, verificando o braço em busca da
veia, Jordan segurava a respiração por causa da dor e teve um
ataque. Os ataques costumam ser a forma de o cérebro tentar
conseguir oxigênio. As picadas estavam sem querer induzindo os
ataques devido à respiração presa. Isso aconteceu durante duas
horas: pica a veia, investiga, segura a respiração, convulsão. Eles o
picaram 27 vezes: no pescoço, cabeça, tornozelos, coxa, todos os
lugares que se possa imaginar.
528 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Claro que isso não foi o bastante. Eles insistiram em fazer uma
punção lombar para ver se era meningite, o que nós negamos o
dia todo. Agora eles estavam dizendo que o tipo de ataque que ele
estava tendo nas últimas duas horas era típico de meningite e não
fazer esse exame poderia ser fatal. Eles o amarraram tão firmemen­
te que ele não conseguia se mexer ou respirar. Depois da quinta
picada, eu comecei a ter vertigens e tive que me sentar. Eles não sa­
biam o que estavam fazendo. Quando eu me sentei eu realmente
pude ver como eles o estavam amarrando e perguntei se ele estava
respirando. A enfermeira olhou para baixo e disse:"ele está azul, pe­
guem o oxigênio". E eles colocaram oxigênio próximo de seu rosto.
Eu pensei imediatamente: "eles estão matando o meu filho.
Eles não sabem o que estão fazendo". Foi aí que recorri a todos os
grupos no Facebook dos quais participo e pedi orações. Essa era
a única coisa que iria salvá-lo.
Quando eles finalmente o liberaram, ele teve o pior ataque
de sua vida. Na verdade, era uma convulsão. Quando eles ten­
taram tirar sangue pela 28a vez, eu disse a enfermeira que já era
o bastante. Aquilo tudo já estava acontecendo há muito tempo.
Ela concordou, correu e chamou o médico. Eles o colocaram na
cadeira de rodas rumo à sala de reanimação cardiorrespiratória
e trouxeram o carrinho de emergência. Acho que eu disse: "que
m**** £ essa?" e e|a respondeu:"é só por precaução".
Eles continuaram com uma broca e fizeram um furo em sua
canela e em sua tíbia, para que pudessem colocar medicação in­
travenosa diretamente no osso. Eles lhes administraram todos os
tipos de drogas e, finalmente, tiraram seu sangue.
Ele olhou para mim com ansiedade nos olhos e estendeu a
mão para mim. Eu o examinei e coloquei minha mão em seu pei­
to e ele desmaiou. Ele foi transferido pela ambulância para o hos­
pital infantil local. Tivemos a permissão de seguir a ambulância,
Mais Milagres e Testemunhos 529

mas não pudemos ir com ele. Ele permaneceu inconsciente até


chegarmos ao seu quarto particular no hospital.
A primeira coisa que ele fez quando acordou foi pegar a mi­
nha mão e me dar um beijo. Meu menininho!
0 sangue que eles retiraram finalmente revelou baixa quan­
tidade de eletrólitos e bicarbonato em um nível potencialmente
fatal. Gritar e chorar pode diminuir o nível de bicarbonato, o que
ele fez por duas horas na sala de emergência. A falta de comida
e bebida pode diminuir os níveis de bicarbonato, e ele não pôde
comer e nem beber na sala de emergência. Baixos níveis de bicar­
bonato podem causar convulsões. A receita certa para o desastre!
O hospital fez todos os exames possíveis e não foi achado
nenhum motivo para o baixo nível de bicarbonato ou para os
ataques. Fomos para casa depois de cinco dias, a teríamos algu­
mas consultas de acompanhamento nas próximas duas semanas.
Tudo parecia estar indo bem até que eu levei seus exames labora­
toriais para sua médica no DAN {Defeat A utism Now). Ela olhou o
exame de sangue, apontou algo e disse: "lyme, toda vez que vejo
isso em uma de minhas crianças é a doença de Lyme".
Fizemos o exame (um dentre muitos) de U$800 no melhor
laboratório, na esperança de não incorrer em um falso negativo,
o que é muito comum com Lyme. Jordan voltou com um exame
positivo. Agora tínhamos uma perspectiva. Eu estava animada
em finalmente ter uma resposta para o que estava acontecendo
com meu garotinho. A doença de Lyme é conhecida pelos ata­
ques e níveis de eletrólitos anormais.
Nós marcamos uma consulta com um médico especialista em
doença de Lyme (LLMD) e estávamos prontos para curar nosso ga­
roto. Dois dias antes da consulta, acordamos com Jordan vomitan­
do. Ele não queria sair da cama. Ele finalmente se levantou e correu
como se nada estivesse errado e, em seguida, teve outro ataque.
530 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Nos falaram para levá-lo para fazer exames de sangue imediata­


mente na próxima vez em que ele tivesse um ataque. Nos o leva­
mos para o médico do DAN a uma hora de distância, mas sabíamos
que ele conseguiria tirar seu sangue sem dificuldade. Fomos almo­
çar, voltamos para casa, ele teve um ataque, ficou azulado, vomi­
tou, desmaiou, teve um ataque, ficou azulado, vomitou, desmaiou,
teve um ataque, ficou azulado, vomitou, desmaiou. Seu médico do
DAN coincidentemente ligou para ver como ele estava no meio
disso tudo e nos disse para levá-lo ao hospital antes que ele tivesse
um ataque cardíaco. Fomos para a emergência...
E assim continua a cada sete semanas ATÉ HOJE, ataque epilé­
tico, fica azulado, vomita, desmaia, ataque epilético, fica azulado,
vomita, desmaia, dá entrada no hospital onde o enchem de dro­
gas por horas para tentar parar os ataques e eles fazem os mes­
mos exames várias vezes. O hospital não achava que ele tivesse
doença de Lyme mesmo com o teste positivo e pensavam que os
ataques epiléticos a cada sete semanas até hoje era uma coinci­
dência, apesar de eles ainda não conseguirem oferecer qualquer
outra explicação.
Nós tentamos tratá-lo com ABX (um protocolo com antibióti­
cos) que o médico especialista receitou. Com uma colher de chá
ele teve um ataque epilético, ficou azulado, vomitou, desmaiou,
teve um ataque, ficou azulado, vomitou e desmaiou. Dessa vez,
foi administrado Valium I, que deu conta de parar o ciclo de ata­
ques, muito provavelmente porque esse ataque foi induzido pelo
ABX, e não parte de seu ciclo regular de sete semanas de ataques.
Ele teve vários pequenos ataques epiléticos todos os dias por
duas semanas devido àquela colher de chá.
Estava claro que o ABX não iria funcionar. Eu mandei um
e-mail para uma das autoras do livro "A Conexão Entre Lyme e
A utism o" e tentei a homeopatia que ela usou em San Diego. Isso
Mais Milagres eTestem unhos 531

definitivamente estava funcionando com a desintoxicação, mas


não estava ajudando em relação aos ataques epiléticos. Ele mudou
de um intervalo de sete semanas para um de três semanas. Seu
tratamento estava funcionando em abrir os caminhos de desinto­
xicação para que seu corpo se livrasse do Lyme. Eu gostei da ideia
de tratar dessa forma, mas o processo poderia demorar quatro
anos. Eu não queria que o Jordan tivesse o que o neurologista nos
disse: ataques epiléticos potencialmente fatais por quatro anos.
Eu estava desesperada para achar algo que pudesse ajudá-lo.
Nós sabíamos o que estava errado, mas precisávamos de algo
seguro para cuidar dele. Nada era coberto pelo plano de saúde e
estávamos sem dinheiro. Eu havia perdido as esperanças. Todo
tratamento parecia deixá-lo pior e eu não suportava a ideia de ver
meu filho sofrer da forma que estava sofrendo nos últimos seis
meses. Eu não sabia o que fazer.
Eu literalmente me ajoelhei e orei, clamando por ajuda todas
as noites. Na mesma semana, uma mulher que frequentava a mes­
ma filial da Son-Rise® me mandou um e-mail sobre um tratamento
recém-descoberto que ela estava fazendo. Eu me inscrevi em uma
conferência sobre doença de Lyme que mencionou o mesmo tra­
tamento e eu estava inscrita em uma teleconferência sobre autis­
mo e eu nem sabia que Kerri Rivera era uma das palestrantes. (Kerri
é a mulher que descobriu este tratamento para crianças autistas).
Eu troquei e-mails com Kerri, postei no grupo do Facebook, ten­
tando obter respostas para todas as minhas perguntas. Eu estava
apavorada com o uso de qualquer coisa no tratamento de Jordan
devido ao seu histórico de ataques epiléticos.
Então, ele foi hospitalizado de novo devido aos ataques in-
controláveis e me dei conta de que não podia deixar o medo
atrapalhar minha busca por ajuda. Eu comecei no dia em que
voltamos para casa do hospital com uma dose realmente baixa
532 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

que Kerri recomendou. Ela me apoiou durante este processo para


ajudar a impedir que ele tivesse ataques epiléticos.
Desde quando começamos em maio, ele ficou 10 semanas
sem ataques e teve alguns pequenos ataques, dos quais se re­
cuperou sem qualquer medicação extra e sem precisar ir para o
hospital. Ele atualmente está há 15 semanas sem os ataques, o
que é um recorde.
Através desse tratamento soubemos que, além da doença de
Lyme, ele tem três parasitas visíveis diferentes. Ele está sobrecarre­
gado, ele libera mais parasitas que a maioria dos adolescentes no
grupo do Facebook. Eu fico assustada ao pensar no que teria acon­
tecido com ele se não fôssemos orientados para este tratamento.
Graças a Deus que Kerri Rivera compartilhou o que aprendeu e está
sendo tão atenciosa e generosa ao compartilhar o seu tempo.
Estou incrivelmente agradecida por termos frequentado o
Son-Rise® Intensive antes de tudo isso começar. Sua equipe de
facilitadores criou uma base para que ele continuasse a se desen­
volver ao longo desse ano tumultuado. Além do tratamento an-
tiparasitário,
Jordan passou de 20 para 90 palavras. Ele está aprendendo
palavras novas quase diariamente. Seu equilíbrio é incrível, seu
tônus muscular está melhorando e ele entende tudo. Melhor
ainda, ele está brincando de forma interativa com sua irmã. Ele
está no caminho da recuperação.
Finalmente podemos começar a recolher os cacos que dei­
xamos para trás em dezembro. Eu me senti presa, tive transtorno
de estresse pós-traumático. Eu precisei de ajuda para acreditar
que podíamos nos recuperar do que eu considerei o horror deste
ano. A primeira coisa que eu fiz foi me voltar para o Son-Rise®.
Eu iniciei as sessões mensais de diálogo com Bears (Barry Neil
Kaufman) - cofundador da Son-Rise®, o que foi maravilhoso. Esse
Mais Milagres eTestem unhos 533

é um daqueles momentos que ocorrem na vida que fazem com


que você se torne uma pessoa melhor ou te quebrantam. Bears
está me ensinando a ser uma pessoa melhor. Eu acabei de chegar
de outro treinamento do Son-Rise®, onde me dei conta que ter
medo e ficar nervosa ou ansiosa por ter esperanças de novo vai
me impedir de ser a ponte para cura que quero para o Jordan. Eu
tive uma sensação de relaxamento que não tive o ano todo. Eu
abri uma ferida profunda ao estar sempre na espera e alerta no
aguardo da próxima convulsão.
Esse ano também trouxe um impacto sobre Kaiyan. Ela viu
seu irmão doente e, em seguida, sua mãe desapareceu. Estou
notando que ela também está muito abalada. Seus momentos
favoritos são quando toda a família está junta. Eu espero que
conversar com ela sobre o que aconteceu e passar mais tempo
só nós duas possa ajudar. Ela pergunta todos os dias se Jordan
está vomitando ou tendo um ataque epilético. Ela realmente não
sabe o que tudo isso significa, mas está bem ciente de que não é
bom. Ela disse recentemente que queria ter autismo. Depois de
eu explicar a ela que autismo era o motivo pelo qual Jordan não
falava ou andava de bicicleta, ela decidiu que não mais queria ter.
Ela quer ser menino e insiste em usar as roupas de Jordan quase
todos os dias. Acho que é a forma que ela tem de fazer parte da
recuperação e se sentir incluída no processo.
Estamos fazendo o Son-Rise® de novo e é maravilhoso. Eu re­
almente sinto que nós temos algum tempo para compensar, já
que esse ano foi gasto com problemas de saúde ao invés de pro­
blemas cognitivos, então, estamos trabalhando e participando
de um programa em tempo integral, com consultas trimestrais e
fazendo outro intensivo.
Son-Rise® e o protocolo de Kerri não somente estão trazendo
nosso filho de volta, eles estão me trazendo de volta também.
5 34 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

76) A Cura do A utism o


Nascido em hospital, alimentado na mamadeira, totalmente
vacinado até os 4 anos de idade. Transtornos digestivos iniciados
com 1 ano de idade. Baixo tom de voz, atraso de fala e linguagem.
Pequenas intervenções de educação elementar. Sem glúten des­
de 2 anos, sem glúten, sem soja, sem açúcar desde os 4 anos. A
maioria dos sintomas de autismo se deu em 2013; no outono de
2012 nosso filho não se qualificou como alguém que precisava de
educação especial, e assim, não poderia frequentar à escola em
nosso distrito de forma alguma.
Os longos dias de inverno em uma casa minúscula me faziam
deixá-lo brincar do lado de fora, em nosso minúsculo quintal, que
tinha um pouco de grama e uma moita, sob a qual viviam peque­
nos animais e pássaros. Em seu tédio, ele se sujava todo; a cabeça,
rosto, roupas, sapatos muitas vezes.
Posteriormente, no começo da primavera, os sintomas de au­
tismo pareciam mais e mais óbvios: desobediência, desinteresse
em sentar para ouvir uma história ou colorir, perdeu o interesse
em quebra-cabeças com mais de 24 peças, pulava nos móveis por
horas, apesar das broncas e castigos. Recaída repentina e voltava
a fazer xixi na cama. E no verão os sintomas eram muito óbvios:
ataques de raiva mais longos, fúrias, problemas com raiva, pan­
cadas, brigas, mesquinharia, saía de casa sem permissão, sem ne­
nhum respeito quanto ao perigo ou segurança. Tendência a cho­
rar, hipersensividade ao toque, de repente repetia a mesma frase
várias vezes ao dia. Perdeu equilíbrio e coordenação, batia contra
as paredes e mobília e dava topadas. Dava de ombros o dia todo,
mas não conseguia parar ou dizer por que ele estava fazendo isso.
Perdeu a habilidade manual, não conseguia colocar cartões em
uma caixa. Perdeu a noção de organização, não conseguia mais
guardar os brinquedos ou roupas. Babava e fazia muito xixi na
Mais Milagres e Testemunhos 535

cama à noite. Tinha uma necessidade de mesmice e que toda a


comida fosse servida fria. Ele muitas vezes parecia estar fora de si.
Em desespero, busquei conselho com o grupo de mães de
crianças com necessidades especiais e encomendei vários livros
sobre Autismo, incluindo A Cura dos Sintom as co n h ecid o s co m o
Autismo, por Kerri Rivera.

Foi o dinheiro mais bem investido da minha vida


Eu li o livro com atenção, encomendei os suprimentos e co­
mecei o Protocolo CD em 8 de julho de 2013. Iniciei com o ATEC:
46. Nós reforçamos as gotas lentamente, administrando doses 8
vezes ao dia. Meu filho teve uma dose baixa/protocolos parciais
para minimizar os ataques de fúria emocionais, gases e descon­
forto. Eu não me dei conta do quanto ele estava deficiente de
minerais e não lhe dei água do oceano suficiente. Agora eu en­
comendo uma quantidade de 10 litros de água do oceano; desse
modo eu não fico tentada em economizar. Ele precisa de mais de
100 ml de água do oceano por dia para que seu sistema digestivo
lide com a liberação de parasitas durante o protocolo. Seu proble­
ma digestivo anterior era uma constipação crônica não explicada,
desde 1 ano de idade e que estava realmente ligada à sua gran­
de necessidade de água do oceano. É interessante que todos os
médicos disseram para continuar a dar Miralax, e que ele talvez
precisasse desse laxante todos os dias pelo resto da vida. Nós sus­
pendemos o laxante quando iniciamos o programa CD e inicia­
mos os enemas imediatamente. Quando eu verifiquei as fezes e vi
a quantidade de parasitas, eu finalmente entendi porque ele não
conseguia evacuar bem sozinho nos últimos 4 anos, apesar das
intervenções alimentares. Estamos ansiosos pelo protocolo #3,
que eu espero que reforce a dose total de todos os componentes.
A investigação das fezes revelou o que 6 pediatras e 2 espe­
cialistas não conseguiram nos dizer. Nosso filho está infectado
536 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

com pelo menos 6 tipos diferentes de fascíolas parasitários e 3


tipos de vermes parasitários. Suas fezes ainda têm uma grande
quantidade de sedimentos, com formas estranhas, minúsculas,
porém definidas. A busca por"parasitas roedores e de aves"revela
fotos de criaturas bem minúsculas.
Eu acabei de concluir seu ATEC, sob solicitação de Kerri: 12 de
novembro de 2013: agora sua pontuação é 10, com 1 em lingua­
gem, 2 em habilidades sociais e 7 em saúde.
O que achada dessa recuperação? Nós matriculamos nosso
filho em uma pequena escola particular neste outono, com uma
professor para 6 alunos, sem professora assistente. Ele agora me­
moriza poesias, versículos da Bíblia e músicas. Ele canta, conhece
o alfabeto e todos os sons das letras e consegue contar até 47 com
precisão. Ele mostra gentileza com as outras pessoas, está atento
à segurança e recebe boletins animadores de sua escola neurotí-
pica. Ele senta comigo para compartilharmos histórias e traz livros
para "ler" para sua irmã mais nova. Ele ainda não está totalmente
alfabetizado, mas gosta de jogos de caça palavras, onde ele pode
concluir níveis e avançar para tarefas mais difíceis. Duas vezes ele
brincou com o jogo de caça palavras no Leap Frog por 45 minutos.
Ele recuperou seu equilíbrio e coordenação. As crises de fúria, a rai­
va. o dar de ombros desapareceram nos primeiros dias depois de
tomar o CD. Ele identifica números e letras impressos e se sai bem
em matemática, distinção de sons na leitura, caligrafia e aula de
leitura. Ele está aprendendo a escrever letras e números cursivos e
entende enunciados de exercícios de desenho. Ele usa a TV e o apa­
relho de DVD sem ajuda, grava e assiste os programas que escolhe.
Ele está feliz, tem paciência e está alegre com a vida, coisa
que ele não demonstrava antes. Ele me conta piadas e agora tem
coordenação para usar um fantoche enquanto fala dublando o
fantoche. Ele está atento e obediente. Ele recuperou o controle
motor fino e bruto e habilidades de planejamento motor.
Mais Milagres eTestem unhos 5 37
I
Ainda existem melhoras que ele deve alcançar: melhora na
fala, linguagem e vocabulário. Habilidades sociais. Melhora na
saúde digestiva. Eu posso ver que ele ainda tem parasitas em suas
fezes. Continuaremos com o Protocolo CD e estamos ansiosos por
outras melhoras. Obrigado a todos pelo seu apoio e incentivo.
0 Programa de Autismo CD fez mais do que curar nosso filho
de sua aflição com o autismo. Ele lida com o transtorno subja­
cente, predominante no intestino e problemas parasitários que o
afligiram por toda a vida. Onde os exames complexos feitos em
caros centros médicos falham, um programa de saúde caseiro e
simples funciona. Obrigada, Kerri Rivera!
77) Bem, nós fizemos o ATEC também. Nosso filho estava com 11.5
quando começamos o Protocolo CD em julho de 2012.0 primeiro
de forma plena (todos os medicamentos do protocolo aplicados)
foi em novembro de 2012.
• Primeiro ATEC em janeiro de 2006:124
• ATEC em julho de 2012:64
• ATEC de agosto de 2012: 52
• ATEC de outubro de 2012:48
• ATEC de dezembro de 2012:45
• ATEC de maio de 2013:40
• ATEC de agosto de 2013: 39
• ATEC de novembro de 2013: 33

Eu na verdade fiz um eu mesma, como fiz todos os anteriores,


mas fiz meu marido fazer um e combinado e dividido por 2. Re­
sultando em 33. Surpreendentemente, é a "FALA" que permanece
consistentemente em torno de 14 e 15 em TODOS eles. Todos os
outros continuam a cair. Tivemos alguns altos e baixos, mas com
a evacuação contínua de alguns vermes enormes continuamos e
ver grandes benefícios!
5 38 Curando os Sintom as Conhecidos com o Autismo

Este é o ÚNICO Protocolo que nos deu o progresso que temos


visto se levarmos um ano em consideração, imagine em 6 meses.
Obrigada Kerri Rivera e principalmente Patrick Rivera por serem os
pioneiros nesta jornada rumo à recuperação. Você são tão amados
e estimados, que não tenho palavras para expressar. Obrigada por
nunca desistirem. Obrigada por se doarem tanto e trazer a cura ao
nosso filho. Ele passou por muita coisa, mas temos caminhos para
seguir. Mas com o progresso que ele vem tendo, eu sinceramente
acho que conseguiremos resultados que nunca conseguimos antes.
OBRIGADA mais uma vez! Beijos e abraços!
78) Tivemos um dia maravilhoso hoje. Pela primeira vez, ele se
juntou a mim para brincar de tiro ao alvo (blocos nos círculos
do tapete). Ele riu e sorriu e me puxou para que eu brincasse
com ele, o melhor resultado que ele teve em semanas. Eu ouvi
muito mais sons e senti mais aproximação hoje. Quando eu não
conseguia entender o que ele estava dizendo, ele continuava
tentando até eu conseguir.
Minha parte favorita do dia, e sei que isso é estranho, era
quando sua cabeça batia em minha boca. Eu gritava de dor e ele
se mostrava claramente preocupado/compreensivo.
Ele continuava tentando se aproximar para ver meu lábio e me
beijar. Eu já o vi preocupado antes, mas nunca tão compreensivo.
79) Eu apenas gostaria de compartilhar que em 21/8/13 o ATEC
do meu filho era 46. Ele apenas foi refeito porque estamos no
começo do nosso primeiro protocolo e sua pontuação caiu para
31. A maior melhora veio após introduzir os enemas de CD há 3
semanas. Apesar de ele estar tomando o CD oral há cerca de 2
meses, sempre acontecia de eu atrasar esquecer uma dose, daí
dentro de meia hora ele ficava sensível, inflexível, extremamente
ansioso, agressivo, gritava, etc., e eu tinha que usar uma seringa
para administração imediata, então dentro de 10 minutos da
Mais Milagres eTestem unhos 5 39

dosagem algo mudava e ele voltava a ficar sob controle, um


garoto calmo e afetuoso novamente. Desde os 3 enemas que lhe
fiz há 3 semanas (apenas 3 porque depois que seu irmão fez um e
entrou em pânico, gritou e assustou completamente o meu filho
de 4 anos, que até então dizia que gostava dos enemas porque
faziam com que ele se sentisse bem depois), sua personalidade
está radiante de novo. Ele tem menos pânico e ansiedade, menos
problemas sensoriais e não há reações se eu atrasar uma dose ou
mais de CD. Eu vi mais melhoras essa semana. Na segunda-feira ele
decidiu sentar e pintar, e pintou de forma bem organizada, dentro
das linhas. Ele ficou tão feliz consigo mesmo. (Ele costumava
colorir tão bem, mas há cerca de 6 meses, seus trabalhinhos
ficavam borrados, e ele ficava chateado porque não conseguia
mais pintar tão bem). Então, esta noite, quando eu lhe pedi para
sair rapidamente do banheiro, ele conseguiu. Ele se levantou,
saiu, e quando eu lhe dei a toalha, ele pegou e disse: "obrigado,
mamãe"e se enrolou nela e saiu; completamente tranquilo, como
se fosse algo comum. Uau! Sim! Ele nunca havia feito isso, sempre
tinha ataques de raiva, discussão, precisava de mais tempo para
tomar banho, tínhamos de tirá-lo de lá, ele se recusava a sair,
tinha de ser retirado, era necessário que eu ou meu marido o
enrolasse na toalha e o vestisse, e geralmente tudo isso em meio
ao pânico, choro, comportamento difícil, discussões ou gritos
porque estava frio, diferente, ele não queria, não estava certo, etc.
Eu simplesmente não consigo acreditar no que aconteceu essa
noite. Ainda estou surpresa. É como se o Finlay que "conhecemos"
não fosse o Finlay de agora, e agora estamos começando a ver
quem ele é realmente!
Então, eu estou realmente animada com o nosso primeiro
protocolo. Nós já estamos vendo comportamentos de lua cheia,
e, apesar de ser difícil de lidar, é ótimo tê-los porque nos lembra
de como Finlay se comportava todos os dias até 3 semanas atrás.
5 40 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Ele já está se curando. É tão bom ver isso. Obrigada, Kerri. Que
Deus a abençoe e a todas as crianças que fazem esse protocolo.
Cura, aí vamos nós.
80) Esperança Verdadeira, por Maggie Kaye
A maior parte das pessoas não sabe que os bebês nascem
com cerca de 100 milhões de células cerebrais. Que essas células
têm mais conexões que as estrelas da galáxia!
É difícil imaginar quando se leva em consideração que o cé­
rebro de um bebê só pesa cerca de 350 gramas ao nascer, cerca
de 25% de seu tamanho total. Mas, existe uma explicação lógica
para isso: as células cerebrais, como o cérebro em si, ainda têm
de crescer. Conforme os neurônios (células cerebrais) amadure­
cem, tornam-se maiores, mais fortes e formam troncos em forma
de tentáculos que formam as sinapses (conexão e comunicação)
com outras células cerebrais. O crescimento cerebral é direciona­
do pela atividade neural. A atividade neural do córtex cerebral
(a maior e mais complexa parte do cérebro) molda a forma pela
qual a criança irá pensar, se comportar e o que irá conquistar.
A sabedoria convencional há muito tempo tem a crença de
que o cérebro humano não consegue mudar, de que é finalizado
no nascimento. Os cientistas atualmente mostraram que esse não
é o caso. Eles descobriram que o cérebro é maleável. Ele tema
capacidade de mudar a forma, tamanho, número de troncos, de
conexões e até a força de suas conexões ao longo do tempo. 0
potencial de crescimento da neuroplasticidade ("neuro"significa
neurônios ou células cerebrais, "plástico" significa modificável) é
extenso. Ao nascer, o cérebro é simplesmente um projeto do que
se tornará. Ninguém pode prever a capacidade de crescimento
que o cérebro ainda tem de alcançar.
Para os pais da criança com autismo, o diagnóstico pode ser ar­
rasador. Mas o golpe maior e mais danoso pode vir do prognóstico:
Mais Milagres e Testemunhos 541

não há cura. Kenn e eu recebemos o diagnóstico de Transtorno do


Espectro Autista para nosso filho, mas não recebemos este prognós­
tico. De fato, a palavra "autismo"foi evitada na avaliação do diagnós­
tico de nosso filho até os terapeutas nos ouvirem dizê-la primeiro e
se darem conta de que estávamos confortáveis com a palavra. Para
muitos pais, um diagnóstico é o fim de tudo. Para muitos pais, as pa­
lavras "sem cura" são assustadoras e danosas. Nós não ouvimos es­
sas palavras ou as teríamos aceitado como verdade se as tivéssemos
ouvido. Nós não queremos mudar nosso filho. Nós queremos que
ele seja o melhor que puder. Nós não estamos buscando uma cura.
Estamos procurando um tratamento e cura para os seus sintomas.
Sabemos e entendemos que o terapeuta não é Deus.
O terapeuta não pode prever o futuro de nosso filho. Ele ou
ela pode simplesmente avaliar onde Gunnar se situa em termos
de desenvolvimento e nos dar opções para um plano de trata­
mento para um futuro saudável, bem sucedido. O diagnóstico de
nosso filho não é o fim. Foi simplesmente o começo de uma jor­
nada pelo mundo da força, dos desafios, do apoio, da oposição
e do amor dos pais, o que nunca pode ser plenamente definido.
Nosso filho Gunnar nasceu com um transtorno autoimune,
hipotireoidismo. Ele foi examinado ao nascer, diagnosticado e
tratado por um Endocrinologista desde os três anos de idade.
Nós não nos abatemos com o diagnóstico de hipotireoidismo,
mas estávamos pronto para o plano de regular todos os sistemas
orgânicos de Gunnar. O que nos surpreendeu foi o descaso cons­
tante diante de nossas preocupações sobre os atrasos desenvol-
vimentais e sintomas gastrintestinais do nosso filho nos últimos
anos. Éramos continuamente decepcionados pela compartimen-
talização dos desafios físicos e mentais de nosso filho por todos
os pediatras e especialistas com os quais ele se consultou. Para
nós, todos os sintomas de Gunnar tinham de ser conectados, da
mesma forma que todas as partes de seu corpo. Mas, fomos trata­
542 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

dos como se nossas preocupações fossem irrelevantes, como se


os desafios digestivos, comportamentais e físicos não estivessem
interligados.
Sejamos claros, o cérebro não funciona em isolamento. É um
trabalho em equipe. Ele precisa de nutrientes vitais e contribui­
ções de informações para funcionar em níveis adequados. Para
atender a essas necessidades, o cérebro se vale em grande parte
de interações complexas entre os sistemas imunológico, endócri-
no e gastrintestinal. Gunnar, como tantas outras crianças dentro
do espectro autista, sofre de problemas gastrintestinais, incluin­
do constipação crônica, diarreia e desconforto abdominal. Os
estudos científicos e relatórios de inúmeros pais apontam que a
inflamação no intestino é causada por caseína, glúten e soja em
nossos alimentos. Gunnar demonstrou ter claras reações físicas
e comportamentais a esses alimentos e melhorou nessas áreas
com a retirada de glúten, caseína e soja de sua alimentação. Essa
não é uma alergia, sob a perspectiva do alergista tradicional. Isso
é o que se chama de resposta inflamatória da célula T.
O uso de alimentos sem glúten, caseína e soja como forma de
tratamento para os sintomas do autismo teve respostas variadas.
Muitos pais e médicos que lidam com autismo, transtornos de au­
tismo, imunológicos e endócrinos vibram com os seus benefícios,
incluindo eu e meu marido. Ainda assim, outros chamam isso de
"bobeira". É claro que se a pessoa estiver olhando simplesmente
para uma parte do corpo por vez, elas não estará aberta para a
verdade de que o corpo e cérebro são co-dependentes. Eu pes­
soalmente, sou desafiada pela escolha de seguir essa dieta para
minha própria doença da tireoide e para o autismo do meu filho.
Disseram-me até em um fórum de apoio online que a dieta GFC-
FSF é "ciência falsa" e está dando "falsas esperanças" para os pais
que têm filhos dentro do espectro autista.
Mais Milagres eTestem unhos 543

Falsas esperanças?
Esse talvez seja um dos maiores paradoxos que já ouvi. Isso
equivale a dizer que "Deus odeia". Eu não consigo entender o que
faz as pessoas discordarem tanto de nossa escolha em seguir
este plano de alimentação. Talvez a resistência a esta forma de se
alimentar se deva a um simples mal entendido da síndrome da
permeabilidade intestinal que atinge tantas crianças que estão
sob o espectro autista. Essa síndrome do intestino permeável não
causa alergias alimentares. Ela causa sensibilidades alimentares.
Nas alergias alimentares que muitos pais conhecem, os sin­
tomas ocorrem imediatamente na forma de urticárias, lágrimas
nos olhos, espirros ou dificuldade em respirar. Elas podem até
ocasionar um choque anafilático potencialmente fatal. Somente
cerca de 10% das crianças autistas têm esse tipo de alergia. Cerca
de 85% das crianças com autismo têm sensibilidades à comida.
Ao invés de sintomas físicos imediatos, essas sensibilidades pro­
duzem uma resposta inflamatória que ocasiona mais sintomas
comportamentais e mentais sutis que podem levar entre 6 e 72
horas para aparecer. Os combustíveis primários do cérebro são
oxigênio e glicose, que são fabricados a partir dos nutrientes em
nosso suprimento de comida. Faz muito sentido que utilizamos
em nossos cérebros o que colocamos em nossos corpos.
No que se refere ao tratamento de qualquer transtorno neu­
rológico, muitos pais e médicos se concentram apenas nos im­
pedimentos cognitivos óbvios e deixam de se dar conta de que
corrigir os desequilíbrios intestinais subjacentes de seu filho ou
paciente pode, e muitas vezes leva, a uma melhora geral significa­
tiva. A síndrome da permeabilidade do intestino é tão prevalente
em crianças com transtornos do espectro autista que ela causa
uma longa lista de deficiências de minerais e vitaminas porque
o processo inflamatório danifica várias proteínas catalisadoras,
544 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

normalmente presentes em sistemas gastrintestinais saudáveis.


Nosso plano é tratar nosso filho por dentro. Reduzir a inflama­
ção, examinar as deficiências de vitaminas e minerais, fornecer os
suplementos necessários, examinar quanto ao envenenamento
por toxinas e retirá-las, se necessário; fornecer terapia, conforme
necessário, e preparar Gunnar para o melhor resultado possível.
Quando a pessoa se sente melhor, tem um desempenho melhor.
Podemos discordar desse raciocínio?
Muitas pessoas têm opiniões diferentes quanto ao que fun­
ciona ou não para as famílias que lidam com o autismo. Existe um
ditado na comunidade do autismo:"se você conheceu uma crian­
ça com autismo, você conheceu todas". Existe um amplo espec­
tro com sintomas físicos e comportamentais de leves até sérios. 0
protocolo de tratamento de uma pessoa pode não funcionar para
uma outra pessoa. Eu não estou julgando o que as outras pessoas
escolhem fazer para tratar seus filhos, estou simplesmente com­
partilhando o que funcionou para nós até agora. Não estou bus­
cando ou prometendo uma cura, estou achando um tratamento e
curando os sintomas que afetam nosso filho. Independentemente
de concordar ou não sobre como minha família e eu escolhemos
abordar essa jornada, isso não muda o resultado. Se nós tivermos
ajudado uma pessoa a entender esse transtorno neurológico
complexo, se estamos ajudando a disseminar esse conhecimento,
isso já nos deixa feliz. E, caso seja uma família que luta contra o
autismo e não saiba qual via de tratamento buscar primeiro, nosso
conselho é: siga sua intuição.
81) Recuperação #107
Ter filho doente é um trabalho em tempo integral. Mesmo
quando eles estão bem, nossa mente está pensando em formas
de impedi-los que fiquem doentes de novo, formas de melhorar
seu estado atual, formas de ajudar outras pessoas que estive-
Mais Milagres e Testemunhos 545

ram onde você esteve há pouco tempo. É minha esperança fazer


todos os três.
O autismo entrou na minha vida há alguns anos, mas eu não
me dei conta disso. Meu filho, Gunnar, tinha três anos quando
meu marido e eu nos demos conta de que ele não estava progre­
dindo como deveria. Ele não estava fazendo perguntas com por­
que, o que, onde ou quando. Ele não estava se desenvolvendo.
Ele ficava alinhando seus trens e carros, gritava se tocássemos em
um dos brinquedos. Gunnar era antagônico e se recusava a entrar
em lugares fechados. Ele não olhava ninguém nos olhos e se sen­
tia desconfortável ao tentar. Ele tinha problemas sensoriais, como
tapar os ouvidos quando se tocava uma música, até quando o
volume era baixo. Ele tinha aversão ao toque e frequentemente
gritava: "ai!" quando alguém tocava seu braço suavemente. Ele
estava constipado. Ele esfregava as próprias fezes na parede. Ele
acordava gritando no meio da noite. Meu marido ou eu o víamos
em posição fetal e ele não podia ou não queria responder quan­
do perguntávamos o que doía. Gunnar ficava enfurecido quando
tentávamos lavar ou cortar o seu cabelo ou escovar seus dentes.
Ele ficava indiferente quando eu ia para o trabalho e, o que era
mais doloroso para mim, ele corria e se escondia quando eu vol­
tava. Ele não se importava muito com a própria mãe e aquilo es­
tava partindo o meu coração.
Nós também observamos um pouco de regressão. Gunnar
parou de mostrar interesse em aprender a usar o penico. Ele re­
grediu da fase quanto dizia: "tenho que fazer xixi" para sequer
reconhecer que havia sujado as calças. Ele começou a recusar ali­
mentos dos quais gostava antes. Ele mudou do ponto de usar al­
gumas palavras em sucessão para não falar mais de duas palavras
com coesão. Ele começou a ficar muito chato para comer e queria
ficar a maior parte do tempo sentado na mesa de jantar olhando
o mundo pela janela. Estávamos perdendo nosso filho.
54b Lurando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Nosso filho nasceu com um transtorno autoimune, hipotireoi-


dismo. Ele começou a tomar medicação apenas três dias depois
de nascer. Inicialmente, meu marido e eu interpretamos alguns
dos sintomas de autismo do nosso filho como efeitos colaterais
das flutuações de dosagem de sua medicação. Por fim, expres­
samos nossas preocupações para a Endocrinologista Pediátrica,
e ela nos garantiu que ele estava bem. Ela disse que era prová­
vel que a medicação o estava deixando letárgico. Ela disse que os
meninos demoravam mais para aprender a usar o sanitário. Con­
forme o tempo passava, os sintomas de Gunnar se multiplicaram
e pioraram e outros cuidadores observaram isso e expressaram
suas preocupações. Na consulta seguinte com a endocrinologis­
ta do nosso filho, eu insistiu em sugerir uma avaliação desenvol-
vimental.
Nosso filho foi diagnosticado com Transtorno do Espectro
Autista em janeiro de 2013.
Meu filho tinha 4 anos. E imediatamente comecei a pesqui­
sar e ler tudo que caía em minhas mãos sobre o que estava rela­
cionado à cura do autismo. Duas semanas após seu diagnóstico,
começamos com alimentação sem glúten, lactose, soja e vimos
os problemas digestivos desaparecerem. A fase de ficar acorda­
do durante a noite estava desaparecendo. Ele se voltava para nós
quando o chamávamos pelo nome. Ele falava com frases curtas,
pedindo para assistir a um filme ou fazer um lanche.
Um mês após o diagnóstico de Gunnar, fizemos mais exames
para ver onde ele estava no espectro. Quando aparecemos para acon­
sulta, a equipe de diagnóstico ficou impressionada com o progresso
do nosso filho. Ele respondia quando eles lhe pediam que apontasse
itens específicos e ele não teve problemas para combinar os itens.
Eu me lembro de achar que ele era muito mais inteligente do que
eu imaginava. Estava claro que o problema do nosso filho era físico.
Mais Milagres e Testemunhos 547

Os resultados do teste mostraram que a fala e linguagem de


Gunnar estavam em nível de uma criança de 23 meses com seu
controle motor fino e bruto não muito melhores do que isso. Es­
távamos determinados a curar nosso filho e marcamos consultas
para fazer todos os tipos de exames, incluindo alergias alimenta­
res, análise detalhada das fezes e exames de mutação genética.
Esses resultados mostraram que nosso filho estava doente com
alergias alimentares, permeabilidade intestinal causada por um
crescimento excessivo de bactérias e elementos patogênicos.
Sabíamos contra o que devíamos lutar. Estávamos no caminho
certo quanto à dieta, mas tínhamos de descobrir como nos livrar
das bactérias e elementos patogênicos. Nas minhas pesquisas eu
me deparei com o fórum CD. Esse foi o primeiro programa de tra­
tamento que fez total sentido para mim.
Recebemos o livro em junho. Esse foi o primeiro livro no qual
nosso filho mostrou interesse. Ele ficava dizendo: "é isso" e "Este
livro é o melhor". Ele não queria parar de ler o livro. Meu marido e
eu nos olhamos com os olhos cheios de lágrimas. Sabíamos que
Gunnar estava certo. Era isso.
Começamos com o Protocolo CD imediatamente, apenas
cinco meses após o diagnóstico do nosso filho. Seu ATEC inicial
era 80. Imediatamente vimos movimentos regulares do intestino,
menos olheiras e coloração da pele saudável. Gunnar começou
a dormir a noite toda. Com quatro dias de protocolo, nosso filho
começou a se revezar e dividir as coisas com outras crianças. Na­
quela noite dançamos em uma festa de formatura. Seu vocabulá­
rio melhorava todos os dias.
Após quatro semanas sob o protocolo, nosso filho não pre­
cisava mais da medicação para tireoide que ele tomou durante
toda vida. Ele começou a usar o banheiro sozinho. Ele se vestia
sozinho. Ele escovava os dentes por contra própria. Gunnar não
548 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

se importava se cortássemos o seu cabelo. Ele começou a partici­


par de conversas recíprocas.
Após sete semanas utilizando o protocolo, começamos a ver
muitas melhoras comportamentais, e decidimos fazer o teste
ATEC de novo. A pontuação de Gunnar era 40. Caiu pela meta­
de em sete semanas. Com oito semanas de protocolo nosso filho
comemorou seu 5o aniversário. Foi a primeira vez que ele espe­
rou pela festa com ansiedade. Ele estava animado em abrir seus
presentes e agradeceu a cada um individualmente. Geralmente
Gunnar corre e brinca sozinho quando os convidados chegam.
Ele sempre cobria as orelhas e gritava: "parem de cantar" nas ou­
tras festas. Gunnar ficou feliz quando todos cantaram Parabéns
Pra Você para ele. Ele estava saudável e presente. Esse foi um dos
dias mais felizes de nossas vidas.
Após doze semanas no protocolo, nosso filho iniciou a
pré-escola normal. Todas as tentativas anteriores de levá-lo
à escola resultaram em ansiedade e ataques de fúria. Ele co­
meçou a falar com frases completas e sua fala estava coerente
com a situação. Ele começou a mostrar interesse pelos livros.
Com quinze semanas, nosso filho lia seus próprios contos de
fadas sem ajuda. Ele escolheu sua própria fantasia de Dia das
Bruxas. Ele trouxe o dever de artes para casa e nos mostrou
com orgulho. Os professores frequentemente mostravam pra­
zer com seu progresso. Seu fonoaudiólogo disse que ele es­
tava no nível esperado para sua idade em relação à fala ea
linguagem. (Isso equivale a três anos de progresso).
Após vinte e quatro semanas usando o protocolo, a pontua­
ção ATEC de nosso filho é 10. Ele continua frequentando ao jar­
dim de infância regular e está interessado em aprender. Ele está
lendo vários livros. Ele faz contas em inglês e espanhol. Ele co­
nhece a geografia dos EUA e monta quebra-cabeças avançados
Mais Milagres e Testemunhos 5 49

para sua idade. Ele faz perguntas. Sua fala é apropriada e ob­
serva-se uma melhoria continuada no vocabulário e na articu­
lação. Ele agora consegue cantar, dançar e pintar. Nosso filho é
inteligente, engraçado e muito carinhoso. Ele me abraça e beija
espontaneamente e diz que me ama. E a melhor parte de todas?
Quando eu chego em casa do trabalho, Gunnar grita: "mamãe",
corre até mim, pula em meus braços e joga seus bracinhos em
volta do meu pescoço. Meu filho voltou.
Eu não tenho palavras suficientes para agradecer a Kerri Ri-
vera por toda sua ajuda altruísta. Ela e sua equipe de pais deram
de graça seu tempo e energia para tirar as crianças e suas famí­
lias das profundezas do autismo. É minha esperança seguir em
frente. Todas as crianças merecem uma infância saudável. Caso
esteja segurando este livro, é provável que esteja na posição em
que minha família esteve há apenas 10 meses. Esta é a forma de
transformar seus sentimentos de desespero em determinação.
Esta é a forma de mudar o futuro de sua família. Esta é a forma
de se recuperar do autismo.
— Maggie Kaye
82) Ok, meu irmão tem 17 anos e começou com o CD no final de
outubro. Estamos dando 9 gotas hoje em dia. Ele não fala. Minha
mãe me chamou aos gritos e meu irmão disse: "eu quero um
lanche, por favor". Minha mãe perguntou se ele queria alguma
coisa e ele disse: "não, não, não". Ele pegou o iogurte e disse:
"obrigado". Isso é tão incrível. Graças a Deus por nos colocar em
seu caminho e ao lado de tantos pais guerreiros incríveis para nos
ajudar em nossa jornada. Feliz cura a todos.
83) Aos 3 anos de idade, nosso filho estava ausente. Ele falava mui­
to... consigo mesmo. Como se estivesse lendo um roteiro. Era
quase impossível fazer com que ele olhasse em nossos olhos
quando falávamos com ele. Ele quase nunca respondia e, quan-
5 50 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

do o fazia, estava encenando de novo (com base em um progra­


ma deTV ou filme que ele gostasse). Ele brincava sozinho. Ele se
recusava a aprender a usar o penico. Ele acordava no meio da
noite chorando e segurando o estômago, mas não era capaz de
nos contar o que estava errado. Ele parava de comer qualquer
coisa que puséssemos em sua frente e parecia querer somente
lanches de frutas, queijo americano, cachorros quentes, nuggets
e batatas fritas. E era isso. Ele parecia não estar mais crescendo,
tanto física quanto mentalmente. Ele parecia estar escapando
de nós. Podíamos ver isso em seus olhos. Aqueles olhos que mi­
ravam em uma direção diferente. Era gradual, difícil de observar
imediatamente. Mas era realmente uma mudança com a qual
não estávamos felizes.
Até aquele momento ele estava progredindo como qualquer
outra criança. Ele comia bem. Ele dormia bem. Ele brincava bem.
Ele estava até começando a aprender a usar o penico. Uma crian­
ça comum. Mas não mais. Foi feito o diagnóstico. Autismo. Ne­
nhum pai quer ouvir isso, mas nós sabíamos.Todos os pais sabem
o que eu quero dizer. Simplesmente sabemos. E nesse momento,
nós (como pais) temos de fazer uma escolha.
Podemos escolher não fazer nada. Apenas conviver com isso.
Podemos ouvir nosso médico ou especialista na área. Alguém
que afirme saber tudo sobre você e seu filho nos 5 minutos que
passam com você. Ou pode-se conversar com outros pais. Os pais
passam todos os momentos com seus filhos. Não apenas alguns
minutos a cada seis meses. Pode-se estabelecer uma rede. Pode-
-se pesquisar. Perguntar o que está funcionando para eles ou, ain­
da mais importante, o que não está funcionando.
Escolhemos este último, e por causa disso o nosso filho está
se recuperando. Ele olha em nossos olhos. Ele faz perguntas. Ele
dorme à noite. Ele sabe usar o penico. Ele arruma a mesa de jantar
Mais Milagres eTestem unhos 551

com sua irmã mais velha e pede licença para sair quando termina
de comer. Atualmente ele está no jardim de infância e brinca com
todas as outras crianças. Ele as chama pelo nome. Ele desenha.
Ele pinta. Ele lê livros. Ele faz todas as coisas que uma criança de
cinco anos normalmente faz.
Nosso filho está se recuperando e preciso fazer dois agrade­
cimentos sinceros por isso. Em primeiro lugar, a minha esposa
pelas inúmeras horas de leitura e pesquisa que ela fez imediata­
mente após o diagnóstico de autismo do nosso filho. Ela é uma
mulher incrível, que se recusa a desistir de qualquer coisa. Nunca.
Ela se recusou a acreditar que tínhamos que aceitar o que nos foi
imposto. Ela sabia, em seu coração e mente, que podíamos fazer
a diferença. Simplesmente tínhamos de fazer isso. Devido à sua
determinação, ela achou Kerri Rivera, que é a próxima pessoa a
quem eu quero agradecer. Ela é uma verdadeira pioneira, alguém
que se recusou a pensar de acordo com o padrão, alguém que
está ajudando famílias como a nossa em todo mundo.
"Nós temos o mundo nas pontas dos dedos. Cada livro, en­
ciclopédia que líamos em nossa biblioteca local, em nossas pró­
prias casas e agora em (na maior parte) nossos celulares. É uma
bela ferramenta para usarmos. Use-a. Faça sua própria pesquisa.
Converse com outros pais. Veja o que funciona e faça o mesmo.
A única coisa que eu realmente tenho que dizer sobre o livro de
Kerri e o protocolo é que eles funcionam. Temos nosso filho de volta
— Kenn Kaye, pai de Gunnar Kaye
84) Na noite passada, meu filho de 19 anos chegou na cozinha,
pegou um canudo lilás do escorredor de louças e fingiu tocá-lo
como um clarinete, com grande entusiasmo. Fingiu tocar. Pela
primeira vez em 19 anos.
85) Estamos jogando o"jogo da cura" com meu filho por algum tempo
(7 anos e 11 meses de idade) mas nós nunca realmente curamos
552 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

nada. Para ser sincero, nunca soube contra o que estávamos


lutando... até agora. Como todos aqui, meu filho é muito doente.
Ele não cresce, tem problemas de má digestão, má absorção e está
cronicamente constipado. Seu histórico de constipação é longo e
extenso. QUALQUER coisa que perturbe sua flora intestinal ocasiona
constipação extrema; seja um resfriado, novo alimento, tratamento
gastrintestinal. Dizer que ele tem permeabilidade intestinal é
uma meia verdade. Então, quando iniciamos o protocolo de Kerri
6/15, meus maiores objetivos de saúde para a cura inicial foram o
crescimento e para que ele evacuasse diariamente sozinho. Com
seu histórico do jeito que é, eu não fiquei surpresa em ver que ele
ficou imediatamente constipado. Como ele não ficaria? Estamos
matando elementos patogênicos e parasitas, como caçadores.
Iniciamososenemas no segundo dia eternos feito diariamente. Mas,
algo incrível está acontecendo. Ele está se curando. Ele cresceu 5
cm nesses últimos três meses e está começando a evacuar sozinho.
A propósito, essas não são apenas pequenas evacuações, essas
evacuações são verdadeiros troféus. Elas são moles, formadas, não
possuem comida não digerida e ele faz muito. (Eu mostraria uma
foto, mas ficaria com vergonha pois mal nos conhecemos).
Sim. Demorou 3 meses e meio para chegar nisso, mas seu
corpo pequeno, frágil e danificado está fazendo o que deveria.
Confie no processo. Não é fácil, nem sempre é rápido. Existi­
rão altos e baixos. Mas, Nossa! Ver a cura do corpo é algo extraor­
dinário. É um verdadeiro milagre.
86) Olá Kerri, eu comecei a dar o CD ao meu filho ontem à noite.
Eu estou tomando junto com ele. Bem, eu pelo menos, estou
me sentindo muito bem. Meus pulmões estão ficando limpos, a
ligeira depressão que eu sentia está passando. Uau!
Eu observei algumas mudanças sutis no meu filho. Ele está
"mais conosco" no mundo e não olhando pela janela para os car­
ros como antes. E também bate menos com as mãos.
Mais Milagres e Testemunhos 553

Ele e eu estamos fazendo a versão cetônica da dieta GAPS (sem


vegetais doces, sem lactose, sem adoçantes) desde janeiro de 2013 e
creio que é por isso que estamos nos dando tão bem com o CD).
Eu estava pensando em aumentar para duas gotas por ma­
madeira de 240 ml, uma para ele e outra para mim. Eu espero que
ainda seja bom dar enxofre para ele. Costumávamos cortá-lo com
Kombucha, mas isso agora é impossível.
Obrigado.
87) Ryan é o primeiro de nossos 3 filhos a se recuperar. Ryan não era
considerado autista de acordo com os padrões, mas teve uma
pontuação de 19 no teste ATEC antes de iniciar o protocolo CD. Ele
tem 9 anos de idade, mas frequenta a escola comum sem auxílio.
Nós colocamos ele e seu irmão gêmeo com um ano de atraso
na pré-escola, para que eles tivessem mais tempo de se curar da
Doença de Lyme que tratávamos desde que eles tinham 4 anos.
Ryan era um bebê saudável, mas observei que após dizer suas
primeiras palavras na idade apropriada, ele parou de falar alguns
meses depois. Agora eu sei que esse é um sintoma do autismo.
E ele e seu irmão tiveram muito atraso com a linguagem, apesar
de conhecerem o alfabeto desde cedo. Ryan passou a falar com
o tempo, mas muitas vezes era hiperativo e tinha dificuldade em
sentar quieto na sala de aula ou mesa do jantar. Muitas vezes era
difícil chamar atenção dele ou fazer com que ele ouvisse solici­
tações. Ele tinha constipação desde bebê, e era muito difícil em
se tratando de comer. Eu tinha pavor do horário das refeições,
porque era muito difícil fazer com que ele comesse. Muitas vezes
tínhamos que dar a comida em sua boca com a colher, mesmo
quando ele já tinha 7 anos de idade. O tratamento para a doen­
ça de Lyme ajudou muitos com alguns sintomas que ele ainda
tinha, alguns sintomas restantes como fraqueza, dores de estô­
mago, ver manchas laranjas e azuis à noite (mais evidentes no
5 54 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

escuro), pesadelos, xixi na cama, dificuldade em pegar no sono,


de acordar cedo, e comportamento extremamente emotivo e
irracional. Esses sintomas pioraram dramaticamente quando a
água do poço de nossa casa ficou contaminada com parasitas e
bactérias. Demorou dois anos para entendermos que a água era
a causa de nossa saúde ruim. Durante este tempo, Ryan se tornou
incapaz de praticar esportes ou jogar dados sem ataques de fúria
irracionais quando as coisas não saíam do jeito que ele queria,
Quando jogava mini golfe, ele se recusava a terminar a rodada
após obter a pontuação de "10" em um buraco e tinha crises de
choro. Nas aulas de tênis, ele se sentava na quadra e começava a
chorar se ele não acertasse tantas bolas quanto as outras crianças
que jogavam na quadra com ele. Nós nem tentamos inscrevê-lo
nos esportes coletivos por medo de que ele tivesse um ataque de
fúria e largasse tudo, se recusando a participar do resto do jogo.
Então descobrimos o CD e o protocolo de Kerri, e a vida delee
as nossas vidas mudaram para sempre. Após tomar o CD por três
semanas, o ATEC de Ryan caiu para 8. Esta melhora fez a diferença
para que Ryan conseguisse praticar esportes. Ele conseguiu jogar
no time de beisebol e quando ele ficava com raiva se não marcas­
se ponto ou cometesse um erro eu estava ali com uma dose de
CD que o impediria de ter um ataque de fúria completo. Confor­
me a temporada continuou, as emoções de Ryan foram ficando
cada vez mais estáveis e normais. Sua energia aumentou muitoe
agora, após estar no protocolo por 6 meses, Ryan está pratican­
do três esportes diferentes, fazendo aulas de piano e tirando no­
tas acima da média em leitura e matemática. Seu ATEC é 3, mas
continuaremos até cair para 0. Seu boletim desde o começo do
protocolo foi o melhor de sua vida. Ficamos muito animados ao
ver que suas pontuações de comportamento e atenção estavam
acima das expectativas. No ano passado, essas mesmas pontua­
ções estavam todas abaixo das expectativas porque Ryan estava
Mais Milagres e Testemunhos 555

tão hiperativo e incapaz de se concentrar devido aos parasitas.


Ryan ainda vê algumas manchas alaranjadas durante a noite, mas
elas estão diminuindo e sabemos que elas irão passar desde que
continuemos com o protocolo até ele ficar completamente cura­
do. Estamos tão gratos por Kerri ter aberto o caminho para todos
nós ao desenvolver este protocolo. Eu estou buscando há 7 anos
uma forma de curar meus filhos de vez e o CD foi a última peça,
e a mais significativa, de nosso quebra-cabeças. Sempre seremos
gratos a você, Kerri!
88) Quando eu ouvi falar do CD, quando ainda se chamava de MMS,
para tratar do autismo, em maio de 2012, eu quis experimentar
com o meu filho, que então tinha 10 anos de idade. Eu comprei
suprimentos e fiz o protocolo da época por alguns meses, mas
então a escola entrou de férias e as férias de verão começaram e eu
coloquei o CD em posição secundária ou o fazia esporadicamente.
Meu filho falava e era muito agitado, mas ainda tinha muitos dos
comportamentos autistas. Sua pontuação ATEC em 2012 era 27.
Eu comecei a ler sobre o CD de novo no verão de 2013. Dessa
vez, havia mais informações disponíveis. Kerri escreveu seu livro
revolucionário e muitos amigos no Facebook da comunidade so­
bre autismo estavam falando dele. Eu comprei o livro e comecei
o protocolo com entusiasmo, primeiro usando meus antigos su­
primentos (CD com ácido cítrico), em seguida comprando HCI e
experimentando-o. Meu filho se deu muito bem com o novo pro­
tocolo, começando com uma dosagem baixa e atingindo a dose
plena mais ou menos na época do seu 12oaniversário, no final de
agosto. Eu comecei a ver os vermes antes mesmo de começarmos
o nosso primeiro Protocolo Antiparasitário.
Quando eu iniciei o Protocolo Antiparasitário e acrescentei a
água do oceano, as coisas continuaram a melhorar. Nenhum obs­
táculo ou regressão. A escola aparentemente estava sendo muito
5 56 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

mais fácil para o meu filho. Ele estava em uma sala de aula padrão
com auxílio da sala de recursos especiais para leitura e escrita do
segundo ano, mas nesse ano o dever de casa de matemática não
mais demorava várias horas, mas apenas 20 minutos. Sua compre­
ensão de leitura também estava melhorando e, mais importante,
eu não me preocupava mais com problemas de comportamento.
Eu queria concluir três meses de CD antes de fazer outro
ATEC. Quando eu fiz outro teste em novembro, no começo do
nosso terceiro Protocolo Antiparasitário, eu fiquei chocada ao ver
uma pontuação de 7. A pontuação do meu filho caiu 20 pontos
em comparação a sua pontuação de 2012. Ver a pontuação de
um dígito foi tão incrível. Meu filho foi diagnosticado com autis­
mo aos 2 anos de idade e não me foram dadas opções na época.
Foi feito um teste de Ql inicial por um fonoaudiólogo, que mos­
trou que ele era mentalmente retardado e foi isso. Entretanto, eu
pesquisei tudo que eu pude e não iria desistir do meu filho. Fiquei
muito feliz por ter seguido em frente. Nove anos de autismo, mas
o começo de seu 12° ano de vida marcou o fim disso. Eu sei que
sua pontuação ATEC será 0 em breve.
89) "Obrigado por sua ajuda em me recuperar".
Isso foi o que meu filho digitou para mim hoje de manhã no
seu iPad com o aplicativo que utilizamos para apoio na digitação!
Obrigado Kerri e Patrick por tudo que vocês têm feito e con­
tinuam a fazer. Sem vocês dois, nós NUNCA estaríamos no lugar
em que estamos agora. CURA E RECUPERAÇÃO!
Apenas saiba que vocês são muito amados.
— Melissa em Indiana
90) Sofia nasceu em 9 de março de 2006. Ela era um bebê feliz e
normal, que dormia bem e raramente ficava doente. Ela cor­
respondeu a todos os seus marcos de desenvolvimento e ria
e fazia contato visual com muita habilidade. Quando ela fez
Mais Milagres e Testemunhos 557

um ano, logo após as vacinas, ela ficou muito doente, vomi­


tou e teve febre por 2 dias seguidos. Depois disso, ela nunca
mais foi a mesma, seu sorriso era raro e as palavras se foram.
Quando ela tinha 19 meses, após mais vacinas, nós a levamos
ao otorrinolaringologista porque estávamos preocupados que
ela não atendia pelo nome e não falava palavras claras. Sua
audição foi testada e nos disseram que ela estava bem e para
dar tempo a ela. Após alguns meses sem mudanças, o pedia­
tra dela determinou que ela tinha atrasos no desenvolvimento
e todos os sintomas de autismo. Ficamos chocados, pois não
estávamos preparados para ouvir isso. Eu virei uma guerreira
e fui a um médico DAN, que prescreveu para ela muitos suple­
mentos, após os resultados laboratoriais iniciais terem mostra­
do toxicidade por metais pesados e grandes quantidades de
leveduras intestinais. Nós seguimos o programa e conselho de
seu médico pelos últimos 4 anos com a única mudança sendo
as flutuações alimentares. Sofia melhorou bastante, mas alcan­
çou um patamar em que nenhum benefício foi obtido no últi­
mo ano. Então, em maio de 2013, seu médico do DAN sugeriu
que fizéssemos uma outra rodada de exames de fezes, após um
exame ácido de urina ter mostrado crescimento excessivo de
bactérias e terríveis problemas falsos. O comentário que ela fez
foi: "O DNA dessa criança está tão bagunçado. Eu não vejo um
exame tão ruim assim desde a década de 1990". Isso foi após
milhares de dólares e inúmeros suplementos que foram inves­
tidos até ali. É óbvio que não havia nenhuma resposta ali. Eu
me deparei com este protocolo em uma página no Facebook
para pais que lidavam com autismo e comprei o livro de Kerri
em setembro de 2013. Eu soube imediatamente que esta era a
resposta para minha filha. Eu tinha a intuição de que ela seria
curada. Iniciamos a dieta imediatamente e o CD logo em se­
guida. Minha filha era viciada em sucos antes disso e eu fiquei
558 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

preocupada em ela tomar o CD e ser capaz de beber água. Esse


foi um problema apenas por um dia ou dois. Eu não deixava de
dar-lhe as 8 doses ou mais um dia sequer. Acordamos muito
cedo e lhe damos uma dose de água do oceano e 2 doses de
CD antes da escola. Nos finais de semana lhe damos 16 doses
por dia. Na segunda semana começamos a ver um pouco de
Herxheimer, com muito sono e seguido por febres. Foi então
que a transformação começou. Eu segui o protocolo de febres,
fiz os enemas e ela melhorou. Ela também teve um episódio na
semana 7 com garganta muito vermelha e febre. Nós dobramos
a dose e ficou resolvido. Temos visto aquela criança retraída,
focada em si mesma, com pouco interesse no mundo e fora de
si desaparecer e se tornar uma criança interessada na amiza­
de com colegas, leitura de livros, histórias (Maravilha!) e que
participa de conversas relevantes com muito contato visual. Ele
tem notas altas na escola e seu comportamento deu uma gran­
de guinada. Temos muita esperança no seu futuro e ela está se
transformando em uma garota bonita e feliz!
91) Aqui estão alguns e-mails que mencionei do terapeuta do meu
filho sobre o que está acontecendo na terapia! ©
Este é um e-mail do dia exato em que recomecei o CD, que foi
21 de agosto de 2013.
Nós descobrimos um jogo novo hoje. Ele era o peru e estava
correndo no corredor para tentar se esquivar de mim para ira lo­
cais onde ele não deveria ir. Eu comecei a cantar (imitando a mú­
sica R ollin g D ow n the River) sobre qualquer coisa que ele estives­
se fazendo "caminhar, caminhar, caminhar pelo corredor", "pular,
pular, pular pelo corredor", "subir, subir, subir a escada". Ele achou
isso hilário, principalmente quando eu mudava no meio do verso
"correr, correr, pular pelo corredor".
— Terapeuta do seu filho
Mais Milagres e Testemunhos 559

Hoje é um grande dia. Primeiro Vail parece estar entendendo,


e consegue dar sequência, e eu acho que finalmente temos um
suborno para ele. Ele ama nosso peixe.
Ele também fez um amigo hoje. Um de nossos colegas estava
na ginástica e ele o observava, imitando-o um pouco e disse seu
nome duas vezes.
— Terapeuta do seu filho
Tentamos jogar um jogo e ele não estava interessado. Ao invés
disso, acabamos empurrando o cavalo, a ovelha, o bode e a vaca de
cima da casa da árvore. Ele começou a produzir sons "ao acaso" que
consideramos ser solicitações pelo animal em questão. Então, nós lhe
dávamos o animal "solicitado". Analisávamos seus cartões de fonemas
e ele produzia os sons /n/ e /h/. Eu posso jurar que ele disse "vai"algu-
mas vezes e minha mãe disse que ouviu um "casa" sussurrado. Ouça e
tente observar os sussurros. Muitas vezes as crianças com apraxia po­
dem fazer um sistema funcionar, mas não o outro, isto é, articular sem
som ou vocalizar com entonação e sem articulação, como quando ele
diz"ah uh oo" para "Eu te amo". Sim, ele faz isso.
Abraços!
92) Eu tive de compartilhar esse momento hoje. Pena que o papai
não viu isso.
Bem, estávamos vendo o papai sair para trabalhar esta noi­
te quando Vail decidiu que ele queria correr pela grama. Eu lhe
disse que precisávamos colocar meias e sapatos para que pudés­
semos brincar lá fora. Ele caminhou direto até a porta, entramos,
eu apontei para suas meias e sapatos e PELA PRIMEIRA VEZ (eu
sempre soube que ele conseguia, mas ele sempre foi teimoso e
só fazia quando ele realmente queria), ele imediatamente foi e
pegou suas meias e sapatos, virou-se e as deu para mim. (E fez
tudo isso com muita atitude. Hahaha!)
Isso é de uma MÃE para os terapeutas.
5 60 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

O CD e a Kerri mudaram a vida de toda nossa família. Agora


podemos dar escolhas a Vail, geralmente de dois itens. Por exem­
plo, eu lhe mostrei duas calças e perguntei qual ele queria usar,
e ele pegou uma delas, começou a vestir, apesar de ainda estar
de pijama. Eu lhe mostrei duas camisas e ele pegou uma camisa.
A mesma coisa com seus sapatos e meias. Agora ele é capaz de es­
colher sozinho. Estou ansiosa todos os dias para vê-lo fazer alguma
coisa diferente ou completamente nova e ele sempre faz isso agora.
Isso não era possível antes do CD. OBRIGADA, KERRI. VOCÊ É MUITO
AMADA POR COMPARTILHAR E PARTICIPAR DESSA LUTA. Abraços,
— Os pais do Vail
93) O melhor dia de todo o ano letivo. Meu filho iniciou as interações
verbais 5 vezes hoje e respondeu a sua professora dentro de um
trabalho de grupo mais de 5 vezes. Sem qualquer ajuda. Na maior
parte dos dias a assistente pede a ele que preste atenção e ele
pede instruções as outras crianças ao invés de a um adulto - isso
todos os dias. Ela está rastreando essas interações como se fossem
seus objetivos IEP (Plano Individual de Educação).
94) Casey é um jovem que de 17 anos hoje, e sua pontuação
ATEC estimada de 2006 é de quando ele tinha 10 anos de
idade. Isso prova, mais uma v e z , que a recuperação é possível
em qualquer idade.
Começo
ATEC Estimado 3 meses 6 meses
com CD
Histórico ATEC de Casey
(10/12/2006)
5 /6 /2 0 1 3 8 /6 /2 0 1 3 11/6/2013

I. F a la /L in g u a g e m /C o m u n ic a ç ã o 6 1 1 2

II. S o c ia b ilid a d e 14 11 3 0

III. S e n s o ria l/C o g n itiv o /P e rc e p ç ã o 25 13 6 5

IV. S a ú d e /F ís ic o /C o m p o rta m e n to 39 22 8 5

P O N T U A Ç Ã O ATEC TO TAL: 84 53 18 12
Mais Milagres e Testemunhos 561

95) Daniel - ATEC inicial de junho de 2013-101. ATEC atual de 12 de


novembro de 2013 - 44! Estamos no nosso terceiro protocolo e
iniciando os suplementos da fala. A fala tem sido a coisa mais difícil.
Em todas as outras áreas ele está abaixo de "10" no ATEC. As palavras
de Kerri Rivera estão chegando. Somente nessa semana ele está
dizendo"Oi''e"Tchau"e tentando dizer outras. Mal posso esperar para
ouvir:"te amo, mãe!"Você é maravilhosa, Kerri.Todos nós te amamos.
ATUALIZAÇÃO: 3 de dezembro de 2013
Eu oficialmente quero dizer ao mundo que meu filho, Daniel,
que tem autismo, e não falava, agora está falando. Ele está come­
çando a falar. Aleluia! Essa batalha é a luta da minha vida, mas eu
aprendi a confiar em Deus, ser paciente e a apreciar a jornada.
0 que muitas pessoas simplesmente nem se preocupam em re­
lação aos seus filhos, eu estou esperando há quase 7 anos para
ouvir, que é a sua bela voz. E agradeço a Deus por ele ter voz. O
autismo é tratável e existe esperança.
96) Nós tivemos uma viagem muito animadora, fomos ao terapeuta
no dia 28, que ensina o Método do Auxílio Rápido.Temos tentado,
desde que nossa filha foi diagnosticada, fazê-la falar, mas eu
ainda não tive sorte; ela agora tem 11 anos de idade. Achamos
que devíamos tentar esse método para ver se o terapeuta podia
fazer com que ela se comunicasse.
Não somente descobrimos que ela é capaz de fazer as esco­
lhas corretas, mas ela também consegue SOLETRAR! A primeira
palavra que ela soletrou foi "NUVEM"
Posteriormente na consulta, o terapeuta perguntou qual era
sua cor favorita. Ela soletrou "ROSA"!
Eu estava sentada no chão surpresa... Pela primeira vez em
11 anos, eu finalmente sei qual é a cor favorita da minha filha...
Foi surreal, incrível, ela é tão inteligente, mas não tinha como nos
dizer isso. Eu estou tãooooooo orgulhosa dela!
562 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

97) Diagnosticada aos 20 meses de idade em agosto de 2011.


Começou com os suplementos do Dan em setembro de 2011.
Começou com o CD e protocolo em 1ode julho de 2013, após ver
vermes em forma de corda nas fezes.
ATEC inicial em 1odejulho de 2013 foi 46.
ATEC atual: 22
Ganhou 2 kg de I o de julho até hoje.
Muitas melhoras do que se pode enumerar!!!!
Eu também estou fazendo o GcMAF, o que ajudou. Mas eu
acredito que o GcMAF possa ter ajudado mais com a carga virai.
Eu tenho essa suspeita porque na verdade iniciamos o GcMAF in­
travenoso em janeiro de 2013, antes do CD. Grandes benefícios
com o GcMAF, mas após 35 aplicações o intestino dela continuava
ruim e o GcMAF realmente não ajudou nessa parte. Descobrimos
Kerri em julho de 2013 e começamos nossa jornada rumo à cura.
Os seguintes resultados laboratoriais são prova do quão bem
a criança descrita acima está indo desde o início do protocolo.
Aqui está o que a mãe dela tinha a dizer:
"O exam e orig in a l foi feito em agosto de 2012, que mostrou uma
deficiência em quase tudo, a p esa r do fato de m inha filha tomar su­
plem en to s p o r m ais de um a n o na época. A repetição do exame foi
feito em outubro de 2013, apenas 4 m eses após o C D e o protocolo e
a retirada de TO D O S os suplem entos. Uau!"

Pode-se observar que no segundo teste seus marcadores vi­


rais altos também foram reduzidos.
Mais Milagres e Testemunhos 563

Patient Copy
Genova 63 Zitllcoa Street
Ashev.ll«. NC 28801

Diagnostics i
ONE FM V°
C Genova Diagnostics

lmp/D»in$ Heotrhcan foi Chmnii Dntoàt

O ptimal N utrition E valuation

Paciente: B Concluído em: 27 de agosto de 2012


Data de nascimento: Recebido em: 21 de agosto de 2012
18 de novembro de 2009 Recolhido em: 13 de agosto de 2012
Sexo: feminino

Descrição dos Resultados

Normal Suplementação
Antioxidantes para Alta Necessidade
Vitam ina A/Carotenoide - Dose = 3 000 KJ

Vitam ina C - Dose = 250 mg

Vitamina E/Tocoferois - Dose ^ 100IU

CoQ 10-Dose = 30m g

Vitaminas B

L Riboflavina B2 J Riboflavina - B2 - Dose = 5 m g


Niacma • B3

Pirodoxina - B6 p ' 5'. - ■


Biotina - B7
Acido fólico B9

Cobalam ina - B I 2 - Dose = 50 m cg

Minerais

c Manganês
1 M olibdênio
j
M agnésio - Dose = 200 mg

Zinco

C Gaaevi a L N w -B «« ., PhD. D(ABMUL Ub ■C1.IA Lx «34006SSS7I • Mcàcate Uc oH -U ti UONC RMS 3147 Rav 5
5 64 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

G enova 63 Zilhcoa Street


Asheville, NC 28801
Patient Copy

DIAGNOSTICS O Genova Diagnostics

ONE± > FMVe

O ptimal N utrition E valuatk

Paciente: B Concluído em: 28 de outubro de 2013


Data de nascimento: Recebido em: 18 de outubro de 2013
18 de novembro de 2009 Recolhido em: 17 de outubro de 2013
Sexo: feminino

Descrição dos Resultados

Normal Limítrofe Alta Necessidade Suplementação


Antioxidantes para Alta Necessidade
Vitamina A/CarotenoidesJ Vitamina A/Carotenoide - Dose = 3.000 RJ
1
Vitamina E/Tocoferois Vitamina E/Tocofert* - Dose = 100IU
( Ácido lipoico a )

D
Vitaminas B
I T ia m ln a -B l ) ! ï

Riboflavina - 82
Niacina - 83
•i'
( Pirodoxina - B6 ] 6 ' - -TrtW
Biotina - B7
Ácido fólico - B9
Cobalamina - B12

Minerais

[ Magnésio J
Manganês M agnésio - Dose = 200 mg

M ollbdênio
Zinco
■ y

O Onova Dxpmocs A L Pmcí-Bic w . PhD. DfABMU). U b Director •O .IA Lac »MO065SS7I •Weáote Uc «J4-4475 UONE RMS 3147 M v 5
Mais Milagres e Testemunhos 565

LabCorp
Laboratory Corporation of America ®

Nome do Paciente
B.C.
Identificação do Paciente 1 Número de Controle 1 Data e Hora da Coleta Data do Relato Sexo Idade Data do Nascimento
21/08/1211:21 25/08/12 F I 09/02/03 I 18/11/09

UNIDADES INTERVALO DE REFERÊNCIA LABORATÓRIO

Zinco, to do o sangue ug/dL

Antibióticos Anti-Dnase estreptococo

** Resultados verificados ao repetir o exame *


Limite de detecção de ensaio é <71

Anticorpos d e R ubéola, igG


Rubéola Ab. IgG, EIA 13 Alto índice 0.00-0.90
Negativo <0.91
Equívoco 0.91 -1 09
Positivo >1.09
A presença de anticorpos da Rubéola é uma evidência que presume
a imunidade, exceto quando há suspeita de infecção ativa.

Vírus da herpes h u m an a t ip o 6 IgM

<1:10 Neg: <1:10


Os resultados desse teste são somente para fins de pesquisa apenas pelo fabricante do ensaio.
As características de desempenho deste produto não foram estabelecidas Os resultados não devem
ser usados como procedimento de diagnóstico sem confirmação do diagnóstico por outro produto
ou procedimento de diagnóstico medicamente estabelecido.

■ Anticorpos H H V IgG
0 Alto ■ índice
Negativo
Equivoco
<0.76
0 76 - 0 99
Positivo >0.99
Os resultados para este teste são para fins de pesquisa apenas pelo fabricante do
ensaio As características de desempenho deste produto não foram estabelecidas.
Os resultados não devem ser usados como procedimento diagnóstico sem
confirmação do diagnóstico por outro produto ou procedimento diagnóstico
medicamente estabelecido.

A n tlgliadina Abs, IgG

Gliadina Deamidata Abs, IgG 0 -1 9


Negativo 0 -1 9
Fraco positivo 20-3 0
Moderado para forte positivo >30

HSV Tipo 2 - AB Específico, IgG

HSV 2 IgG, Tipo Spec índice 0.00 - 0.90


Negativo <0.91
Equívoco 0.91-1.09
Positivo >1.09

Anticorpos d e R ubéola, IgG


CE) IU/mL
Não imune <5
Equivoco 5 -9
Imune >9
5 66 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Quest Diagnostics
2 of 4 10/17/2013 04:07:42 EM Report Statu*: Final

Patient Information Specimen information Client Information ~

B.C. Collected: 10/07/7013


DOR: 11/18/2009 ACE: 3 Received: 10/07/2013 / 21:37 EOT
Gender: F Fasting: U Reported 10/17/2013 / 14:42 EOT
Patient ID: N G

Test Name In Range Out Of Range Reference Range


A positive result indicates that the patient has
antibody to CMV. It does not differentiate between
an active or past infection.

JH7BELLA IMMUNE STATUS QHO


■" ^ RUBELLA ANTIBODY (ICG)

« or - 0.90 Negative
0.91-1.09 Equivocal
> or - 1.10 Positive

The presence of rubella igG antibody suggests


immunization or past or current infection with
rubella virus.
BPSTEIN BARR VIRUS VCA
AB (IGG) < OR - 0.90 index
Index Interpretation
< or » 0.90 Negative
0.91 - 1.09 Equivocal
> or - 1.10 Positive

Index Explanation of Test Results


< or » 0.90 Negative - No Rubeola (Measles) IgG
Antibody detected
Equivocal
Positive - Rubeola (Measles) IgG
Antibody detected

results suggest recent or previous infection


les (Rubeola) virus and imply immunity,
exhibiting equivocal results should be
in one month, if clinically indicated.
HERPESVIRu!
(IGG.IGM)
^ 9 H E R P E S V I R U S 6 IOQ
HERPESVIRUS 6 IGK
^ INTERPRETATION

REFERENCE RANGE: IgG <1:10


IgM <1:20

Human Herpesvirus 6 (HHV-6) infects T-lymphocytes,


and has been identified as an etiologic agent of
exanthema subitum. Rises in antibody titers to
HHV-6 have been detected during infection with
other viruses. In seroepidemiology studies of the
prevalence of exposure using serum screening
dilutions of 1:10, the detection of IgG antibody
in a mid-life population approaches 100%. Due to
this high prevalence of HHV-6 antibody.

PAGE 2 OF 4
Q"*»' Dta*n»»«lc», Ihr u m l i l *4 teg* and all ««oci.tcd Q aot Dtagocatin mark» a n Ike trademark» of Q u « DiagMaUc».
Mais Milagres eTestem unhos 567

Os Testemunhos da Primeira Edição continuam aqui...


98)Encontro do Anjo de Resgate A CURA DO AUTISMO. A história
da minha filha de 5 anos é longa e cheia de sofrimentos e
dúvidas levando em conta a sua idade, mas as orações sempre
nos ajudaram em nossa jornada. Estamos cientes de que pode
levar anos até que ela saia das profundezas do Autismo, mas
agora sabemos que estamos na direção certa. Finalmente!
Obrigado a Kerri Rivera, um anjo que resgatou tantas crianças
em sofrimento. Ela nos mostrou como sair disso!
Desperdiçamos tanto tempo ao tentar enfrentar o fato de
que infelizmente existe um problema com nossa filha, que nas­
ceu perfeitamente saudável. Após a consulta com vários médi­
cos, eles primeiro suspeitaram de um problema auditivo. Con­
sequentemente, ela passou por muitas cirurgias e tratamentos
com antibióticos, que pioraram seu estado tanto mental quanto
fisicamente. Os profissionais médicos não conseguiram descobrir
qualquer prova de anormalidades físicas, então eles escolheram
o caminho mais fácil, que foi o diagnóstico de autismo. Prezada
mãe, por favor, aceite isso, pois não há nada que você possa fazer
a respeito. Tente algumas terapias desenvolvimentais, mas não
tenha grandes esperanças.
É muito difícil aceitar o inexplicável. O que o autismo signi­
fica? Caso consulte no G oogle, verá o veredito imediatamente:
"Autismo é uma incapacidade desenvolvimental permanente,
caracterizada por interação e comunicação social reduzidas e
por comportamento restrito e repetitivo". Como é possível que
uma criança que se desenvolve perfeitamente mude do dia para
a noite? Ela para de dizer as palavras que antes dizia. Ela para de
prestar atenção quando a chamam pelo nome e simplesmente
esquece algumas de suas habilidades que ela dominava tão bem
antes. Como alguém pode aceitar isso? Para nós foi impossível.
568 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Mas nós aceitamos o desafio!


Passamos muitas noites em claro na Internet procurando
soluções, e ficamos chocados ao saber que nos EUA existe um
conceito e abordagem totalmente diferentes do autismo. Um
grupo de profissionais e cientistas médicos está provando que
o ambiente e as vacinas têm um papel crucial no rápido cresci­
mento do autismo, aceitando que a genética não é a única causa,
mas um fator de susceptibilidade à doença. Mais e mais clínicas
e praticantes do DAN (Derrote o Autismo Agora) estão tratando
as crianças do espectro em todo mundo com diferentes interven­
ções biomédicas com vários resultados bem-sucedidos. Seja qual
for o método que a pessoa escolha em sua área, o parâmetro de
tudo é uma dieta rígida, principalmente sem glúten, caseína e
açúcar. Não há forma de curar a doença sem eliminar esses ele­
mentos da alimentação de uma criança autista.
Nós mudamos a alimentação dela imediatamente de uma
dieta à base de pão e manteiga, leite com chocolate para algo
muito mais rígido. Os primeiros itens retirados foram açúcar,
glúten e caseína, mas pouco tempo depois também foram re­
tirados batata, arroz, milho e todos os aditivos artificiais. Nós
lentamente mudamos para SCD (Dieta de Carboidratos Especí­
ficos). Alguns dias sob essa alimentação e Anna passou a dormir
a noite toda e, melhor, as manchas dolorosas de eczema que
ela tinha em seu rosto desde bebê desapareceram em pouco
tempo. Junto com as modificações na dieta, também iniciamos
as intervenções do DAN. Gastamos uma fortuna com exames
laboratoriais, suplementos e para nos consultar com um prati­
cante do DAN na Alemanha. Infelizmente nada disso nos trouxe
melhoras significativas.
Mas eu sabia e acreditava que tinha de haver uma solução.
E sim! Eu não posso me conter e gostaria de espalhar a notícia
Mais Milagres e Testemunhos 5 69

rapidamente e com toda confiança de que sim , existe uma solu­


ção. Nesse ano em agosto, eu achei a apresentação de Kerri Rive-
ra na internet. Autismo é uma doença evitável, tratável e curável.
No começo Kerri Rivera nadou contra a corrente, após ten­
tativas e erros frustrantes, seu filho mais novo, Patrick, foi diag­
nosticado com autismo há 9 anos. Na época ele tinha 2 anos de
idade. Sem nenhuma especialidade local ou qualquer tipo de
rede de apoio à disposição, ela fez o que a maior parte das mães
faria: Ela se informou e envolveu na comunidade biomédica. Foi
através do A utism Research Institute (Instituto de Pesquisas sobre
Autismo) (www.autism.com), uma organização sem fins lucrati­
vos dedicada à pesquisa, diagnóstico e tratamento do autismo
nos últimos 40 anos, que ela conheceu um protocolo biomédico
especializado envolvendo uma alimentação e suplementos espe­
ciais, fisioterapia, análise comportamental aplicada, quelantes e
tratamento hiperbárico. Havia uma luz no fim do túnel para Pat­
rick, filho de Kerri.
Mas Kerri não parou aí. Conforme ela me disse, ela sentiu que
havia uma peça perdida no quebra-cabeças do autismo. Uma
grande peça. Em pouco tempo essa peça se revelou no MMS. Ela
desenvolveu o protocolo MMS, que pode ser feito em casa. Se­
guindo o protocolo de Kerri, 68 crianças perderam seu diagnósti­
co de autismo nos últimos dois anos. 0 resultado é impressionan­
te, considerando o fato que essa doença é considerada incurável.
No dia que vi sua apresentação, enviei-lhe um e-mail, o qual
foi respondido dentro de meia hora. 0 Protocolo MMS de Kerri
Rivera é a peça perdida no quebra-cabeças da cura do autismo,
TDAH, asma, alergia, transtornos epiléticos. Até mães de crianças
com Síndrome de Down relataram melhoras com este protocolo.
Toda a minha família esteve no México em agosto. Nós pas­
samos duas semanas com a pessoa, que também é mãe de uma
5 70 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

criança com autismo, que sacrificou parte de sua vida para aju­
dar os outros. De graça, por fé, humanidade e amor. Aproximada­
mente 800-900 crianças estão seguindo o protocolo de Kerri atu­
almente em todo mundo. O protocolo está disponível para todos
e pode ser feito em casa (www.mmsautism.com).
Anna está melhorando a cada dia. Apesar de termos ouvido
sons muito promissores, sua fala ainda não está desenvolvida. En­
tretanto, ela melhorou muito nos últimos 3 meses em muitas outras
áreas, como comportamento, comunicação, capacidade de apren­
dizado, concentração e atenção estão todos melhores e ela come­
çou a apontar. Não havia sinal de nada disso no começo do verão.
Estamos plenamente cientes de que ainda há uma longa
jornada à nossa frente, mas agora sabemos que estamos no
caminho certo. Graças a Deus e Kerri Rivera por nos guiar no
caminho da recuperação!
99) Olá Kerri,
Por favor, use nosso testemunho. O MMS mantém o P.A.N.D.A.S
(Doença autoimune neuropsiquiátrica associada ao Streptococ-
cus) sob controle, após sair do Silver Hidrosol, mas o melhor é o
protocolo em combinação com MMS. Ela começou a dormirá noi­
te toda em seu próprio quarto, depois de dormir em nosso quarto
por 9 meses. Em seguida, ela começou a se recolher para dormir
pela primeira vez em 7 anos. Sempre deitamos com ela, porTODA
a vida. Eu sabia que não era algo"comportamental", sabia que era
devido a algo que acontecia internamente e agora nós lemos para
ela, a beijamos e SAÍMOS do quarto. É surreal! Surreal mesmo.
Além disso, ela vivia mastigando, cutucando o nariz. Isso prati­
camente já passou. Existem picos na lua nova e cheia, mas passam.
Ela estava mastigando cerca de 20 canudos por dia antes do proto­
colo. Deformava-os. Irreal. Eu tenho as fotos dos canudos. Nem dá
para reconhecê-los como"canudo"depois que ela acaba de mordê-
Mais Milagres e Testemunhos 571

-los. Claramente parasitas. Claramente no caminho certo. Sem ou­


tras intervenções. Porém com o protocolo PP MMS, delineado com
Neem. Sem suplementos de intervenção no sono, etc. Nenhum.
100) Favy é meu anjo enviado por Deus. Ele tem 4 anos de idade
e, desde que nasceu, veio para mudar vidas, fortalecer famílias e
ajudar as pessoas a perdoar. Conforme muitas de suas histórias,
tudo era "perfeito" (apesar da intolerância ao leite, atraso na fala e
problemas para dormir), o resto era fantástico, etapas na fase cer­
ta... Então, gradualmente após o 13opara o 18omês, alguma coisa
deu errado, nós o perdemos e depois veio a bomba: diagnosti­
cado em Porto Rico por um pediatra desenvolvimental e neuro­
logista como PDD-NOS (transtorno global do desenvolvimento
sem outra especificação) em 6 de dezembro de 2010.
Nós agimos rápido e começamos a dieta GFCFSFYF sem açú­
cares, etc. Graças a organização sem fins lucrativos CEA, que aju­
dou pais de crianças com autismo. Logo vimos mudanças positi­
vas, então os probióticos e um antifúngico natural. Dias difíceis.
Mas sempre vendo pequenas coisas boas. Em março de 2011 eu
conheci um anjo: Kerri Rivera e iniciamos o protocolo MMS. En­
tão, começamos a ver a luz no fim do túnel. Nós mudamos para
a Flórida e eles o diagnosticaram (agora eu sabia que ele estava
tendo uma reação Herx quando foi reexaminado) com autismo.
Para mim, não houve grande diferença; ele ainda estava no es­
pectro e ele ainda estava doente. Precisávamos curá-lo!!
Após o MMS, vieram as grandes mudanças e ainda estão
vindo!! Primeiro ele dormia entre 2 e 4 horas seguidas por noite
e agora entre 6 e 9 horas seguidas durante a noite, além de um
cochilo durante o dia!!! O contato visual estava muito melhor e
ele tinha menos ataques de raiva. Ele aprendeu rápido 3 sinais
para se comunicar. Ele estava mais feliz. Eu não vi outros grandes
resultados porque estava utilizando o MMS incorretamente por
572 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

quase 1 ano (com suco, antioxidantes e vitamina C) quando há


alguns meses eu comecei a fazê-lo corretamente (só com água
e sem vitamina C ou antioxidantes, etc.) ele começou a melhorar
de novo e bem mais rápido. Após muito esforço, dedicação, pa­
ciência e horas de trabalho duro, com o protocolo MMS de Kerri
Rivera, Favy melhorou em muitas áreas.
Ele melhorou em todas essas áreas:
Educacional:
• Responde pelo nome quando chamado e diz seu nome
quando perguntamos
• Reconhece as pessoas: mamãe, papai, irmã, professores,
terapeutas, amigos
• Nomeia e identifica algumas partes do corpo: olhos, nariz,
boca, orelhas, barriga, pés
• Reconhece alguns animais (no aplicativo do Ipad ou TV):
vaca, cavalo, pato, galinha, zebra, tartaruga.
• Reconhece algumas cores: azul, amarelo, roxo, vermelho.
• Reconhece e conta de 1 -10 (consegue repetir 11,13)
• Reconhece e/ou usa álbuns objetos comuns: prato, co­
lher, garfo, garrafa, cadeira, calças, camisa, sapatos, mo­
chila, lancheira, cobertor, travesseiro, TV, livros, alguns
brinquedos, bola, carros.
• Empilha objetos como blocos, livros
• Combina fotos, objetos ou coisas.
• Usa as cores de forma independente, mas se recusa a tra­
cejar, apenas com uma mão sobre a outra.
Social / Emocional:
• Ele se divertiu pela primeira vez em sua festa de aniver­
sário. Ele ficou feliz. Ele abriu seus presentes e mostrou
emoções.
• Ele está começando a interagir melhor com outras pes­
soas.
Mais Milagres eTestem unhos 573

. Ele consegue seguir instruções de uma etapa, em alguns


casos de duas. (Limpe o seu prato na pia e empurre a ca­
deira).
. Ele é carinhoso: beija, abraça, o contato visual está me­
lhor.
. Acena e diz adeus.
. Cumprimenta com bom dia ou boa noite.
. Brinca sozinho e com outras crianças: Corre atrás, faz có­
cegas, brinca de esconder.
. Dança e imita algumas coreografias de músicas, como: os
volantes no ô n ib u s; Se você está contente; Cabeça, om bro,
jo e lh o e p é ; e algumas em espanhol também.
• Joga, empurra, sopra, puxa, pula, corre, caminha, sobre e
desce as escadas, escala, abre, fecha, abre e fecha o zíper
• Ele consegue assistir o DVD do ABC sentado ou deitado,
dançando ou repetindo.
• Ele consegue ficar sentado por 5-8 minutos sem seus li­
vros favoritos.
• Ele gosta de ir a playg ro u n d s, subir, descer, escorregar ou
balançar.
• Ele gostou de participar de doces ou travessuras no
H allow een desse ano, indo de casa em casa pegar doces e
usando sua fantasia a noite toda.
Comunicação:
• Eu creio que esta área foi onde ele teve mais melhoras. De
0 para quase 35 palavras e diferentes formas de rotular,
solicitar, interagir e comunicar.
• Ele consegue responder perguntas com sim ou não (sim
-não)
• Ele sinaliza mais (modificado): usa sinais para PRONTO,
SUCO, M AIS
• Ele consegue usar 3 palavras por vez (mamãe, água por
favor; mamãe, vem aqui; eu te amo, mamãe; ipad, por fa-
5 74 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

vor; mamãe fome, comer)


• Ele fala de forma independente - nem todos os sons são
claros, mas os sons muito semelhantes.
• Mamãe; Papai
• Sobre; Sim
• Não; Por favor; pronto
• Mais; Água
• Ir; Quatro; Três
• Cócegas
• Zebra
• Tartaruga
• Oh, oh!
• Oh, não!
• Eu te amo; Debaixo
Quando Auxiliado ou por Repetição:
. TV; DVD; DESLIGADO
• Vem; Coceira
• Arranhar
• Bolhas
• Tchau
• Balançar; Empurrar
• Cinco; Nove ou Dez
• Bebê
• Ble(buh)
• Roxo
• Amarelo (ieio)
• Perseguir (segui); Brincar
• Ele consegue imitar alguns sons de animais, como tigre,
cavalo e lobo.
• Ele faz escolhas entre duas coisas, (brincar, vestir, comer)
Mais Milagres e Testemunhos 575

• Funcionamento independente (ele precisa de um pouco


de incentivo).
. Ele come de forma independente com a colher e a lava
após terminar.
• Ele consegue beber em um copo comum.
• Com fotos ou histórias sociais, ele consegue fazer a transi­
ção para atividades diferentes.
• Ele está mostrando entendimento de rotinas e regras.
(DVD ou brinquedo ficam em casa, 2 minutos e estamos
prontos).
• Ele consegue tirar e botar as próprias calças (com incenti­
vos múltiplos)
• Ele consegue colocar a camisa, mas precisa de ajuda para
tirá-la.
• Ele consegue pegar e colocar roupas no cesto de roupa suja.
• Ele consegue colocar os sapatos (crocs) de forma inde­
pendente e coopera para calçar outros tipos.
• Ele movimenta os móveis para alcançar o que quer.
Saúde:
Favy ainda tem a alimentação sem glúten, caseína, soja, fer­
mento, antibiótico e hormônios. Ele está experimentando novas
texturas, sabores e consistência no tipo de comida permitida.
Ele está bebendo mais água. O MMS nos ajuda toda vez que
temos gripe, mordidas de mosquito ou alergias nasais. É o melhor
produto que conseguimos achar.
Estamos animados sobre tudo que sabemos, fazemos e apren­
demos durante este ano devido ao uso do protocolo MMS. Esta­
mos orgulhosos dos esforços do nosso filho, mas ainda temos áre­
as a serem melhoradas. Continuaremos com o MMS e com a die­
ta, e iniciaremos o protocolo com fé porque o MMS é muito bom.
Nós te amamos, madrinha Kerri. Deus abençoe você e a toda
as famílias.
5 76 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

101) Dando prosseguimento a uma conversa:


"0 que você colocou no café dele hoje de manhã?
A ju d a n te:
Eu nunca o vi assim".
Eu:*sorriso* "Oh, que bom que ele teve um dia feliz" ...na mi­
nha cabeça ..."três doses de MMS antes de deixá-lo na escola"...
Essa criança vai se dar conta de que tem asas e vai começara
levantar VOO!!!!!!!!!!
102 ) Eu tenho um filho de 4 anos no espectro do autismo e o MMS
tem sido o tratamento mais eficaz que ele tem feito. Ele tinha
um eczema sério em suas pernas por mais de um ano e nunca
consegui livrá-lo disso. Tentamos dieta, medicação, pomadas e
nada parecia melhorar. Duas semanas após o começo do MMS,
ele estava totalmente curado e o eczema não voltou mais. Meu
filho está caminhando a passos largos nos últimos 5 meses com
o uso do MMS e o protocolo. Ele está interagindo mais com todos
os membros da família, conversando mais e mais bem- sucedido
em seus objetivos desenvolvimentais.
103) Obrigada, Kerri, pelo seu fantástico trabalho. Porque de­
vido à conferência na internet - Autismo e MMS - as infor­
mações chegaram até a mim e me deram força para iniciar o
tratamento.
104) Olá Kerri,
Minha esposa e eu fizemos o teste ATEC em nosso filho de 8
anos e a pontuação foi 07. Uau!
Estamos aprendendo tanto com você sobre como esse proces­
so de recuperação funciona. A saúde dessa criança dá três passos
à frente, em seguida dois passos para trás. Logo depois, três passos
à frente, em seguida, dois passos para trás. Mas, ao longo do tem­
po, um passo extra à frente parece lentamente se concretizar. Sua
urina está malcheirosa de novo, conforme você nos ensinou, essa
Mais Milagres eTestem unhos 1
577

é a desintoxicação pela urina e é uma boa coisa. Sua concentração


ainda é um pouco difícil na escola e ele não cala a boca. Mas senti­
mos que ele está realmente melhorando aos poucos.
Ainda temos muito o que fazer, mas sentimos que realmente es­
tamos progredindo. Muito obrigado por toda a ajuda que você nos
tem dado e por qualquer ajuda que você possa nos dar no futuro.
105) Meu filho tem 19 anos. Iniciamos o MMS em julho. Meu filho
não dormiu por 2 meses. No final de agosto, com a dose oral
completa, iniciamos os banhos. Durante a noite dava para ver
que ele estava desconfortável. Eu não sei como conseguimos
isso, mas o convencemos a fazer os enemas. Meu marido faz os
enemas. Os enemas o ajudam na defecação.
Antes dos enemas, em algumas noites era possível ouvir meu
filho andando de um lado para outro, da sua cama até o banheiro.
De manhã eu perguntava se ele havia tido uma noite ruim, e qual
era o seu problema. Ele soletrava constipação. Isso não acontece
mais desde os enemas.
No sábado 11/10, nosso filho foi para o primeiro dia da tem­
porada de Hóquei Sobre Gelo para quem tem necessidades es­
peciais. Ele ainda está aprendendo. Não havia problemas com ele
em relação a nada. De fato, pela primeira vez, ele colocou suas
luvas de hóquei sem contestar, o que estávamos tentando ob­
ter nos últimos 2 anos. Ele seguia as instruções de um voluntário
no gelo, usando seu bastão de hóquei para golpear o disco para
frente e para trás para ele e em direção ao gol. Quando o hóquei
acabou, fomos para fora e ficamos no carro sem fazer nada por
cerca de 20 minutos e tomamos uma dose de MMS. Ele não se
importou nem um pouco. Ele se distraiu olhando as gaivotas. Ele
não ficou impaciente.
Em seguida, caminhamos para a pista de boliche, que fica
próxima ao rinque de patinação no gelo.
578 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Ele participou do boliche para pessoas com necessidades


especiais. Eles fizeram adaptações para que as crianças não fi­
zessem jogadas erradas. Meu filho na verdade jogou algumas
bolas que não acertaram os amortecedores. Em algumas oca­
siões no passado, todas as bolas que ele jogava acertavam os
amortecedores. Mais uma vez, não houve qualquer problema,
incidente ou sinais de agitação da parte dele enquanto esti­
vemos lá. Essa é a primeira vez na vida dele que conseguimos
ir de uma atividade para outra e não ter um transtorno. Ele se
divertiu.
O que foi realmente interessante é que ele geralmente fica
sacudindo um chocalho de sementes de abóbora quando está no
carro ou na pista de boliche. Nesse sábado ele deixou o chocalho
em casa e nem uma vez sequer perguntou pelo objeto enquanto
estávamos fora.
Meu filho sempre pede uma almofada que ele usa para
aquecer locais doloridos. Nos perguntamos se são os vermes
que estão causando nele toda essa dor. Adoraríamos eliminar
a dor, os comportamentos repetitivos e incentivos através de
autoajuda e atividades. Ele fica muito tempo sem fazer nada.
Tudo o que ele faz é em um ritmo lento. Ele não tem força e
nem velocidade para as certas atividades.
106) Olá Kerri, o primeiro ATEC da minha filha foi 85. Fizemos o teste
de novo e agora é 55. ©
(Com aproximadamente 2 meses de tratamento com MMS!)
107) Olá Kerri,
Eu só queria dizer que estamos tomando 30 gotas por garrafa
de 240mls e agora estamos vendo coisas novas. Ele usou os ver­
bos no futuro hoje de manhã (ele coloca a orelha de super sucção
dos La rryB o ys na janela e espera que ele caia). Hoje de manhã ele
disse: “Lorry Boy cairá". Geralmente quando cai, ele pergunta em
Mais Milagres e Testemunhos 579

voz alta: "você está bem?" Hoje quando Larry Boy caiu ele disse
com uma voz alta de um menino de 11 anos de idade: “ai". Eu
simplesmente morri de rir.
108) Querida Kerri,
Com o objetivo de agradecer, eu gostaria de dizer o quando
estou profundamente agradecida a você e seu trabalho incrível
com o MMS e recuperação de crianças. Eu nunca senti tanta espe­
rança pelo meu filho e tanta alegria ao investigar fezes.
Que grande presente você deu a nós todos...
Enviando meu amor e agradecimento
109) Meu filho está ficando um pouco mais normal a cada dia!!! Eu
queria te dar um beijo!!!!!!
110) Há algum tempo atrás, nem faz tanto tempo, tudo que meu
filho fazia era gritar e chorar. Não falava nada. Sem comunicação.
Hoje ele me perguntou: "mamãe, quem segura as nuvens lá em
cima para que elas não caiam?"Adorei essa pergunta. Isso significa
tanto. Autismo é grande. Mais Deus é muito maior. Não desistam,
meninas. Deus nos levou até o MMS e Kerri por um motivo!!!
111) Kerri é incrível. Ela é muito carinhosa e prestativa e fará de tudo
para ajudar nossa filha a se recuperar. O uso do MMS e do protocolo
fez com que o ATEC de nossa filha de 11 anos caísse pela metade
em menos de seis meses. Ela está totalmente conectada e muito
mais receptiva e carinhosa. Agora ela mesma está motivada a
ter sucesso. Estamos ansiosos por sua plena recuperação, sob a
orientação de Kerri.
112) Acho que já ultrapassamos a parte das reações herx. Estamos
tendo bons boletins da escola sobre melhor concentração e
independência. Além disso, meu filho lavou e penteou o cabelo
deforma independente hoje de manhã. Ele até usou um cotonete
nas orelhas. E eu só havia lhe pedido para tentar usar o xampú
580 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

sozinho. Ele me recompensou penteando o cabelo e usando o


cotonete. O MMS é incrível!
Obrigada mais uma vez!___________
113) Eu estou tão feliz por tê-la encontrado. O MMS aqui em casa
não pode fajtaçe meu filho fica melhor a cada d i^
114) Há 6 meses, meu filho estava tomando antibióticos para PANDAS
(Doença autoimune neuropsiquiátrica associada ao Streptococcus).
Ele estava sofrendo deTOC e ansiedade, e também completamente
distraído, como um zumbi. Seus professores ficaram um dia com
lágrimas nos olhos porque meu filho disse que ele sentia como
se monstros estivessem em sua mente e ele estava assustado.
Eles estavam muito preocupados com ele, todos nós estávamos!
Iniciamos o MMS em abril. Meu filho foi para a dose total re­
lativamente rápido e acrescentamos os banhos de MMS e ene­
mas MMS e, em seguida, eu retirei os antibióticos de uma hora
para outra. Eu estava trocando e-mails com Kerri na época e tinha
medo de parar com os antibióticos. Ela me guiou e me deu a con­
fiança de que eu necessitava. Conforme sugerido por Kerri, tam­
bém demos a dose noturna de MMS. Isso realmente ajudou meu
filho. Manter um fluxo constante de MMS foi a chave.
Meu filho está se desenvolvendo. Ele está FELIZ e confian­
te. Sua concentração aumentou muito. Desde o começo do ano
letivo, ele tem tido ótimos boletins diários na escola.Tantas me­
lhoras em todas as áreas. Sua coordenação e força melhoraram.
Ele consegue fazer 11 abdominais (Em junho ele nem conseguia
fazer 1). Ele foi escolhido o Aluno do Mês na escola de TaeKwon
D o (ele atualmente é faixa roxa). A melhor notícia é seu ATEC,
que agora é 10!!!!
Nossa família está tão grata a Kerri. Este protocolo teve o
maior impacto sobre a recuperação do meu filho!
Muito obrigada, Kerri - A Fada Madrinha do meu filho!
Beijos e abraços.
Mais Milagres eTestem unhos 581

115)Eu estava orando para encontrar um novo caminho para a cura


do meu filho. Eu literalmente acordei na manhã seguinte com
um link para a apresentação de Kerri na minha caixa de entrada,
enviado por uma amiga cuja filha está melhorando muito com
MMS. Estamos no terceiro dia e as coisas estão indo muito bem.
Estou tão animada. Muito obrigada.
116) Sim, meu filho está tendo um grande progresso. Lento e
constante, mas é progresso verdadeiro. O MMS e o protocolo
foram muito benéficos para ele. Por isso estou tentando segui-
lo da melhor forma possível. Eu também queria lhe dizer que
uma das melhores coisas que já fizemos pelo meu filho foram os
enemas. Ele tem problemas de intestino, com constipação crônica
e seu programa de enema realmente melhorou o cotidiano de
meu filho.
Obrigada mais uma vez por toda sua ajuda e orientação —
sempre muito bem-vindas.
117) Oi! Eu sou a mãe de Lizbeth Hernandez Saray Miramontes e
gostaria de compartilhar meu testemunho, caso seja útil.
Minha filha de 13 anos iniciou a Dieta em janeiro de 2012.
Em junho iniciou o protocolo da lua cheia para eliminar os para­
sitas e, em de dois meses, ela expeliu um verme. Isso a ajudou a
recuperar 8 quilos de peso. (Ela estava 10 kg abaixo do peso ideal
ao iniciar o protocolo). Sua atitude mudou completamente: era
passiva e apresentava baixa energia; agora ela passou a sorrir e
está bem mais ativa.
Obrigada e Deus a abençoe!
118) DoATECem www.autism.com
Pontuação total: 5
I. Fala/Linguagem/Comunicação: 1
II. Sociabilidade: 1
582 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

III. Conscientização Sensorial/Cognitiva: 2


IV. Saúde/Físico/Comportamento: 1
Começou com pontuação de 56 em março.
Eu ainda tenho problemas com a conscientização ambien­
tal porque, na mente dele, ele ainda é um super herói (ele quer
ajudar todas as pessoas que passam por desastres, segundo suas
próprias palavras). Às vezes ele come porções como as minhas,
não porções tão grandes, mas ele está queimando calorias nas
aulas de natação. Suas refeições são muito saudáveis.
Então, meu homeopata me disse (e recomenda) que eu espe­
re até janeiro do ano que vem para iniciar o protocolo. Ele quer
ver os efeitos do MMS, Probióticos e um pouco de homeopatia
que ele irá fornecer no final desse mês.
Conforme eu já disse, continuamos usando o MMS, Theralac,
dieta GFCFSF, NAET e terapia A.C.A. Estou muito feliz por compar­
tilhar isso com você.
Abraços, querida madrinha
119) Minha filha está se dando bem com o MMS. Seu ATECfoi de53
para 26 em três meses. A professora de educação especial na sua
escola ficou muito impressionada com o fato de ela estar indo tão
bem. Ela me disse para continuar fazendo seja lá o que forque
tenho feito, porque está funcionando.
Obrigada por sua ajuda.
120) Bom dia, Kerri,
Eu gostaria de lhe contar sobre o progresso do meu filho. 0 trata­
mento começou em julho e o progresso que observamos é:
• Ele antes não queria comer nada, e agora COME SOZINHO, SE
SENTA, PEGA A COLHER E LIMPA A BOCA toda vez que se suja.
• Ele parou de usar fraldas, e vai ao banheiro sozinho, quase
como qualquer outra criança.
Mais Milagres e Testemunhos 583

• Ele deixa pessoas além de minha mulher e eu abraçá-lo.


• Ele agora abraça e começou a imitar algumas outras coisas.
• Agora ele consegue obedecer instruções simples que ele não
conseguia antes: não, escolha, desça, suba, me dê a sua mão, etc.
• No instituto onde ele recebe terapia, nos disseram que eles
estão vendo grandes melhoras em seu contato visual, pois
ele agora concentra sua visão mais claramente em um objeto.
• Ele ainda não brinca com as outras crianças, mas ao menos
ele fica onde elas estão.
Obrigado por tudo e estamos juntos nessa luta dia após dia, ga­
nhando pequenas batalhas todos os dias para ganhar a guerra.
Que Deus te abençoe!
121) Meu filho não respondia. Trabalhamos com um médico do DAN
por 14 anos. Fizemos o protocolo DAN incessantemente com muito
pouco benefício. Fizemos 3 anos de ACA e 2 de SonRise. Fizemos a
dieta. Nós começamos com o protocolo MMS em abril deste ano.
Meu filho teve mais benefícios desde abril deste ano que com 14
anos de protocolo DAN combinados. O especialista do hospital
infantil local me disse para internar meu filho em uma instituição e
esquecer que eu alguma vez o tive. Que idiota! Nós fomos em frente
e eu poderia escrever um livro sobre os benefícios desde abril. O
médico do meu filho disse que ele tinha duas crianças "ossos duro
de roer, e uma delas era o meu filho". Bem, o MMs funciona. Se meu
filho conseguiu melhorar, o seu também pode. Independente de
qualquer coisa, faça os enemas e faça com que ele beba o MMS.
Faça isso. Meu filho está bebendo 35 gotas por dia. Confie em
mim, ele é chato para beber essas coisas. Mas ele entende que se
beber isso, isso fará com que o autismo vá embora e ele empurra o
líquido e diz:"eca!" Ele sabe totalmente que eu o estou ajudando e
coopera. Sinta-se encorajado.
122) Olá Kerri, estamos agora com 1A de gota por 30ml e hoje minha
584 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

filha pela primeira vez respondeu uma pergunta: "Onde está..." Eu


estava colocando o lixo para fora, quando voltei e me lembrei de
que havia esquecido de guardar o marcador negro, e quando eu
descobri que ele não estava ali, eu apenas esperei que os danos
à propriedade não fossem muito grandes dessa vez. Eu verifiquei
a sala e a cozinha, mas não consegui achar nenhum vestígio.
Enquanto isso, minha filha havia pegado a câmera fotográfica e
estava tirando fotos dela mesma no espelho. É impressionante
que ela parecia ter um entendimento muito melhor do que estava
fazendo. Eu lhe perguntei duas vezes onde estava o marcador negro
e, após a segunda vez, ela apontou em direção a cozinha disse:"ali".
ELA NUNCA HAVIA FEITO ISSO ANTES. Eu verifiquei a cozi­
nha e achei o marcador negro próximo das frutas. As pêras, me­
lão e manga tinham círculos e listras negras. Eu fiquei um pouco
impressionada, eu diria. Obrigada, obrigada, obrigada por nun­
ca ter desistido de sua busca!
123) Meu filho Fernando Latin tem 8 anos de idade e foi diagnos­
ticado aos 3 anos e meio. Quando eu comecei essa luta contra o
autismo, todos os estudos pertinentes foram feitos. Nós visitamos
um neurologista, psicólogo e gastroenterologista. Ele começou a
tomar os suplementos de acordo com o protocolo DAN!, mas a
lista de comprimidos que estava tomando era grande e meu filho
estava impaciente. Então, eu fui ao homeopata; o tratamento fun­
cionou um pouco, mas era muito caro e eu não consegui continu­
ar. Desnecessário mencionar o quanto de dinheiro e tempo foram
gastos em consultas e exames, além do problema de hiperativi-
dade que estava crescendo a cada dia. Até que Deus colocou em
meu caminho uma amiga extraordinária, MARIA CAMPERO, e ela
me falou sobre uma fundação em Port Ordaz, FUNDAÇÃO"VEN-
CIENDO EL AUTISMO"(Carolina,Yamileth etoda sua equipe mara­
vilhosa). Eles trouxeram Kerri Rivera para fazer uma palestra aqui
na Venezuela em 04/02/2011. Eu nunca vou me esquecer dessas
ï
Mais Milagres eTestem unhos 585

palavras: O AUTISMO É EVITÁVEL, TRATÁVEL E CURÁVEL Uma


nova esperança que o coração de uma mãe nunca perde. Nessa
conferência ela também falou sobre o MMS e seus benefícios. Eu
tive sorte de Kerri ter avaliado meu filho. Eu comecei a dar a ele
o MMS, além de alguns suplementos e foram esses os benefícios
desde então:
• Melhor pronúncia. Agora ele pronuncia "cachorro" da forma
exata.
• Ele obedece a ordens.
• Passa mais tempo sentado.
• Evacua normalmente, sem mal cheiro.
• Ele parou de morder as roupas.
• Ele parou de fazer barulhos, como: wiiiii yiiiii.
• Ele parou de brincar com as mãos.
• Quando nós saímos, ele fica tranquilo.
• Se tiramos uma foto, ele olha para a câmera.
• Ele está mais consciente de seu ambiente.
• Ele está melhorando muito e bem rápido com sua terapia
ACA
Esses são todos os benefícios que vi com meu filho após ini­
ciar o MMS. Eu sei que ainda há muito que fazer, mas sabemos
que existe esperança real. Um conselho para os pais que estão
começando esta viagem: por favor, aceitem o que está aconte­
cendo, se informem.
Eu acho que para que seus filhos melhorem, são necessárias qua­
tro coisas:
• Dieta; • MMS, tratamento com suplementos;
•Terapia; • Ajuda em casa
Eu sempre pedi a Deus que me desse sabedoria suficiente para
ajudar meu filho e me colocar na direção em que eu pudesse achar
pessoas para me ajudar e acredito que ele me ouviu. A Fundação
586 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Kerri Rivera, o terapeuta do meu filho Milagros


V en d e n d o a l Autism o,
Alcanta, Danny seu professor auxiliar, Maria Campo, uma mulher
não somente comprometida com seu filho, mas também com todos
aqueles que ela pode ajudar e guiar, incluindo Marilyn Aparcedoe
sua equipe. Todos eles são minhas bases para continuar a caminhar,
conforme Kerri e Carolina dizem: Esse é um teste de resistência, que
não permite desistência.
Agradeço muito a essas pessoas maravilhosas e profissionais.
Muito obrigada.
— Norkis Pinto El Tigre/Venezuela

124) Alexander era um bebê normal até os 6 meses de idade. Depois


disso, ele passou por uma mudança que, quando chegávamos
em casa do trabalho, era como se ninguém tivesse chegado,
ele estava muito inquieto. Nós conversávamos com ele, mas ele
não parecia se importar. Primeiro achamos que ele não estava
ouvindo. O pediatra e neurologista recomendaram exames
de audição, os quais fizemos e os resultados foram normais. 0
pediatra também recomendou um psiquiatra, mas eu achei que
era muito cedo para isso e o levei ao psicólogo, mas ele não
o diagnosticou. Ao invés disso, ele me encaminhou para um
psiquiatra especializado em autismo. Com um exame simples
ele confirmou as suspeitas: seu filho tem autismo e isso não tem
cura, leve-o para aulas especiais e terapia.
Eu rapidamente o inscrevi em um acampamento e escola
especiais, mas eles não valeram meu dinheiro e sacrifício de via­
jar 60 km todos os dias. Eles não fizeram o que prometiam, eles
me cobraram o triplo apenas para dar um diagnóstico e acredito
que meu filho sequer passou por terapia. Em desespero, fui para
a internet, fiz uma conta de e-mail, uma página no Facebooke
comecei a procurar por pais que estavam passando pelas mes­
mas coisas que eu. Então, entrei em contato com uma mãe da
Mais Milagres e Testemunhos 587

República Dominicana que morava em Porto Rico e ela me falou


sobre Kerri Rivera e a dieta. Ela me contou que Kerri era a pessoa
a quem recorrer sobre isso e Kerri respondeu imediatamente e
me perguntou se meu filho estava fazendo a dieta e eu disse que
estava fazendo apenas 50%. Ela me disse que se eu quisesse que
meu filho ficasse melhor, eu teria de fazer 100%, então eu a res­
pondi quando estava fazendo a dieta inteira. Ela me deu os três
primeiros suplementos MMS1, THERALAC E ÁGUA DE QUINTON.
Tudo está sendo tão difícil de conseguir, mas se você perseverar,
consegue o que quer. Eu consegui o MMS1, mas fiquei assustada
devido ao forte cheiro de cloro, mas eu o usei com fé. Eu tomei e
minha filha mais nova começou a tomar também. Ela estava com
gripe há um mês, mas desapareceu. Alex começou a se sentir me­
lhor em todos os aspetos, mas as maiores mudanças começaram
há 15 dias, desde que dei a ele seu tratamento MMS1. Eu come­
cei as 15h00 e terminei meia-noite. Nos finais de semana eu dava
01 h00 e concluía as 12 doses de uma gota misturadas com ácido
cítrico e dava isso a ele diariamente. Meu filho de 3 anos e 4 me­
ses está dizendo suas primeiras palavras. Ele está mais conectado,
presta atenção, está ciente do que acontece com ele e está mais
carinhoso do que nunca.
Estou tão feliz! Agradeço a Deus, Kerri Rivera, Zeneida, Cyn-
thia. Mas, basicamente, agradeço ao MMS1, porque com um su­
plemento tão barato, estou trazendo meu filho de volta, aquele
que o autismo quis roubar de mim.
125) Juan Eduardo tem 9 anos de idade e foi diagnosticado com
autismo aos 2 anos. Tem sido uma longa estrada, na qual
tentamos de tudo. 7 anos após tentar e falhar, em abril de 2011,
entramos na estrada certa. O MMS veio para nossas vidas. Juan
Eduardo era um garoto egocêntrico e com muitas fixações a
objetos. Sua melhora na escola tem sido lenta, mas em 5 meses
ele melhorou o que ele não melhorou em 5 anos. O MMS tem
5 88 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

sido maravilhoso em nossas vidas, apesar da hiperatividade e da


falta de sono no começo do protocolo, a vida de Juan Eduardo
e as nossas mudaram drasticamente de forma muito positiva.
Ele irá começar na escola regular no começo do ano que vem.
Ele é um garoto feliz, dorme a noite toda, conversa muito mais.
Apesar de ainda ter muito que melhorar, sua qualidade de vida
está muito melhor. Ele compartilha coisas com todos à sua volta.
Muitas vezes ele nos surpreende com suas qualidades. Ele se
adaptou ao MMS de excelente forma. Fizemos um exame virai
com um grupo de médicos e os resultados foram incríveis. Não
havia vírus. Quando vi os grandes efeitos positivos do MMS, eu
comecei a fazer o protocolo 1000 para manutenção, com 100%
de sucesso. Ano passado eu tive alguns episódios de resfriado,
nos quais tive que tomar antibióticos. Mas esse ano me sinto
excelente, graças a Deus, a Kerri e ao MMS eu não tenho estado
doente. Agradeço a Deus por ter colocado Kerri em nossas
vidas. Tenho certeza que ele tem lhe retribuído tudo o que você
caridosamente fez por todos.
Os sorrisos e olhares nos olhos de nossos filhos não têm pre­
ço. Obrigado, Kerri e Jim Humble. Um forte abraço.
126) Sim, eu aumentei as gotas. Sinceramente, desde a última vez
que nos falamos, ele teve alguns de seus melhores dias, está
muito feliz. Ele na verdade leu um livro sozinho no caminho até a
escola hoje de manhã. Ele parece muito calmo. Muito obrigado.
127) Olá, Kerri, faz algum tempo que não te escrevo. Devo lhe dizer
que já estou usando o MMS há dois meses. Nós vimos muitas
melhoras. Ele de repente começou a falar, dizer palavras isoladas.
Se eu canto uma música ou vogais, ele tenta me imitar, apesar
de ainda não ser muito claro. Mas ele tenta imitar. Ele sorriu de
volta para mim quando sorri para ele. E essas são apenas algumas
coisas. Os ataques de raiva também diminuíram.
m vr- 1
Mais Milagres e Testemunhos 5 89

128 ) Ela está indo muito bem. Todos os dias vemos progressos
pequenos, porém importantes. Não tenho certeza se ela
observou as mudanças em si mesma. O melhor vai ser quando
ela começar na escola e os colegas e professores me derem suas
opiniões. Os membros da família também comentaram sobre as
mudanças que vimos nela.
Ela também está respondendo perguntas sobre o que ela
quer. Com um sim, não ou o sinal de "pronto" e depois diz"dddon!".
Agora ela queria ver o Mickey e me disse tttttiii e eu mos­
trei os filmes a ela e ela disse "ickey!" Estamos nos comunicando.
129 ) Somos uma família que mora em um país onde a vida não
é nada fácil. As taxas de óbito de mães e óbitos de filhos são
muito altas. Quase não há chances de ter acesso a tratamentos e
terapias médicas especiais. Nosso filho começou a mostrar sinais
de autismo quando tinha 2 anos e 8 meses de idade. Ele começou
a falar, mas naquele momento ele parou de falar, ele começou
a não mostrar expressão nos olhos, a rolar em torno de árvores,
a gritar e ter ataques de raiva e a não permitir contato com
ninguém. Pouco a pouco, ele começou a ficar muito hiperativo e
a ter sérios problemas para dormir. Ele não queria acordar e não
conseguia dormir à noite.
O começo do autismo do meu filho se deu juntamente com
gripes, muita tosse e diarreia infecciosa. A professora de nosso
filho sempre teve boletins excelentes sobre o comportamento
dele, mas desde essa gripe séria com sinovite em seu quadril, a
transformação começou. Desde então, o diagnóstico horrível e
a ausência de orientação nos levou ao abismo. Nosso filho esta­
va totalmente ausente de si mesmo, quase não falava, era hipe­
rativo e com muitas doenças. Seis meses se passaram, nos quais
ele se consultou com vários médicos e terapeutas, que nos pas­
saram tratamentos ruins, diagnósticos ruins e quase nenhuma
590 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

informação. Nossa vida se tornou um inferno na terra. Nós fi­


camos em um estado de negação no qual não queríamos ver
nada na internet referente ao autismo. Naquela época, nosso
filho foi diagnosticado com sinusite severa, complicações com
seus adenoides e limitações que ele desenvolveu devido a sua
capacidade auditiva.
No final do ano de 2007, eu quebrei o pacto que havia fei­
to com meu marido e comecei a procurar na internet e achei a
página de Yeroline Ruiz, onde ela comentou sobre o protocolo
biomédico através do qual ela havia ganhado seu filho de volta
em questão de meses. Pouco a pouco eu tentei convencer meu
marido, que no começo estava completamente relutante quanto
à possibilidade, mas em dezembro de 2007 fizemos nosso pri­
meiro pedido de suplementos e quelantes (argila magnética dos
Estados Unidos). Os suplementos demoraram muito para chegar
até nós e, quando eles chegaram, nós os demos para o nosso filho
sem qualquer pista ou orientação e com muito pouca dieta. 0s
resultados foram horríveis, ele piorou cada vez mais e isso durou
cerca de 8 meses. Nessa época, os terapeutas nos deram uma pre­
visão terrível sobre o futuro de nosso filho. Nossos problemas fa­
miliares também estavam piorando e o único guia que tínhamos
era Yeroline e a fundação C u ra n d o el A utism o. Graças a Deus não
desistimos e conseguimos lidar com os momentos difíceis.
Nós eliminamos parte da comida que é proibida no protocolo
e começamos a utilizar enzimas. Nosso filho começou a melho­
rar, sua saúde ficou bem melhor e paramos de visitar os médicos
tradicionais e decidimos tomar conta de seu tratamento. O pro­
cesso não foi fácil porque não havia sequer os itens básicos do
protocolo em meu país, da farinha ao leite, tudo era muito difícil
de conseguir. É óbvio que conseguir um médico do DAN ou su­
plementos era impensável. Entretanto, apesar de sua saúde ter
melhorado, os sintomas do autismo ainda estavam presentes, a
Mais Milagres e Testemunhos 591

fonoaudiologia não ajudou e às vezes até piorava as coisas. Com


muito esforço, trouxemos Rosa Dominguez (Terapeuta Tomatis) e
começamos a aplicar esta técnica em nosso filho. O esforço eco­
nômico foi muito grande, mas os resultados valeram a pena. Ele
estava mais no controle de seu corpo, o sinal mais claro disso era
o controle de seu esfíncter, o que ocorreu quase num passe de
mágica. Sua linguagem também melhorou, mesmo que ele ain­
da não a use socialmente, mas pouco a pouco verificamos que
nosso filho não tinha sinais de retardo em comparação com as
outras crianças da sua idade. Mesmo com a melhora, os ataques
de raiva, a frustração e limitações de sua linguagem permanece­
ram. Então, nós decidimos fazer mais um esforço e viajamos para
o Panamá, para o Instituto de Células Tronco para fazer um trans­
plante de células tronco.
Nossa dívida era enorme e, apesar do esforço, nosso bebê
mostrou dois sinais opostos: o positivo é que nosso filho estava
completamente conectado ao seu ambiente (ele nunca mais fi­
cou fora do mundo e o negativo: ele ficou agressivo. Ele nunca
havia demonstrado agressão, autoagressão ou comportamento
violento. Mas, a partir do momento em que a anestesia foi aplica­
da, eles começaram.
Nosso filho começou a bater em si mesmo quando as coisas
não eram do jeito que ele queria e ele mordia outras pessoas
quando se frustrava. Permanecemos em nosso caminho com de­
sespero, porque não víamos uma esperança. Tentamos o trata­
mento hiperbárico por 70 dias seguidos, equooterapia, dentre
outros. Em 2011 fomos para a conferência CEA de Porto Rico e
achamos o tópico de Kerri e o tópico de SCIA muito interessan­
tes. Decidimos fazer os testes SCIA e confirmamos que nosso
filho também tinha um vírus e uma inflamação, apesar de seu
sistema imunológico não parecer muito afetado. Devido às limi­
tações do nosso país, não conseguimos concluir os testes SCIA.
Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Mas então tivemos uma luz sobre como iniciar uma nova jorna­
da.Tudo o que precisávamos era de um médico que conseguisse
aplicar o protocolo SCIA.
Mas, então, houve um dia milagroso em que assistimos à pales­
tra de Kerri e a esperança cresceu dentro de nós. Nós entramos em
contato com ela imediatamente e ela também respondeu imedia­
tamente, com boa vontade e todas as indicações sobre como dar
a ele o MMS e como aplicar o protocolo. Após duas semanas, co­
meçamos a ver uma mudança em nosso filho. O contato visual es­
tava melhor. Ele fala frases fluentes e dá estrutura as suas palavras.
Estamos fazendo o protocolo há três semanas. Não estamos
vendo quase nenhuma agressão e ataques de raiva. Ensinamos
as letras e ele as reconhece, lê e escreve seu nome (ele faz isso
com alguma dificuldade). Sua linguagem receptiva é 100% ativa,
ele é muito carinhoso, principalmente comigo. (Sua mãe) Ele me
abraça e beija e diz que me ama. Sabemos que ainda há muito o
que se fazer, mas tenho certeza que dará tudo certo. Meu filho
tem Autismo Borderline. Sua conexão com o mundo é total. Ain­
da estamos pensando em fazer todos os testes SCIA, mas só para
descobrir que nosso filho está curado. A luz e a esperança que
Kerri e o MMS nos deram não se comparam a nenhuma outra coi­
sa. Graças a Deus! Kerri é uma bênção em nossas vidas.
130) Esse e-mail foi após uma queda do ATEC de 64 para 44: Issoé
realmente incrível. As suas áreas mais fracas são"Fala/Linguagem/
Comunicação"!
Eu sinceramente pensei quando estava preenchendo este
ATEC que ele teria regredido porque eu imaginei que podia ter re­
gredido. .. pois tudo o que fizemos antes... Mas parece que tudo
é bom demais para ser verdade. Na verdade, não dessa vez. Lou­
vado seja o Senhor Jesus Cristo! \o/ Eu até fiz com que minha filha
mais velha desse sua opinião sobre as perguntas também, para
Mais Milagres e Testemunhos 593

que eu tivesse uma segunda opinião quanto ao seu comporta­


mento. Para ter certeza de que eu não estava fora da realidade. ©
Nós definitivamente temos muito o que se fazer, mas nunca
vi meu filho com esse nível de "consciência" antes. Estamos fazen­
do RDI (Intervenção de Desenvolvimento de Relacionamento)
desde fevereiro de 2011. Ele se beneficiou muito com isso. Mas
agora ele está se desenvolvendo bem devido ao MMSü
— Melissa, IN, EUA.

131) Olá! Meu nome é Silvia e eu tenho um filho de 5 anos chamado


Ricardo, que foi diagnosticado com autismo há dois anos. A partir
daquele momento, ele tem tido uma alimentação sem glúten e
sem caseína e uma rotina de terapia que o ajuda dia após dia. Há
três meses, conheci Kerri Rivera e a Fundação V en d en d o elA u tism o
e comecei a dar MMS ao Ricardo. A partir daquele momento,
ele melhorou significativamente. Sua linguagem está melhor e
seu comportamento muito mais controlado. Além disso, com o
tratamento biomédico, ele vai ao banheiro regularmente e isso
me deixa muito feliz porque ele estava sempre constipado.
— Silvia Morales, Caracas.
132) Desde que eu era bebê eu era uma criança muito doente...
Eu lembro que tinha muitos problemas gastrintestinais. Eu dei
muito trabalho à minha mãe com toda a diarreia e vômitos.
Eu não conseguia engordar, não tinha apetite. Tudo isso me
acompanhou por muitos anos. A diarreia se tornou constipação
crônica, retenção de líquidos e pele seca.
Tudo isso sem saber que eu tinha um problema sério até eu
ter meu primeiro filho. A constipação era um pesadelo, meu fi­
lho ficou doente. Quando eu dava a ele o leite materno, ele tinha
erupções cutâneas e, em seguida, convulsões por cerca de 20 se­
gundos. Quando eu o alimentava de novo, o mesmo acontecia,
mas as convulsões duravam quase um dia inteiro. Os médicos
594 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

também não sabiam o que estava acontecendo. Em uma das mi­


nhas pesquisas, me deparei com uma página que falava sobre o
autismo e cândida como sendo uma das principais causas. Isso foi
quando eu descobri que meu filho tinha candidíase crônica e ele
pegou isso de mim quando eu o amamentei. Eu fiz o exame no
meu filho e em mim e nós dois tínhamos cândida e eu tenho isso
desde quando era bebê.
Um dia eu ouvi falar da existência de uma mulher chamada
Kerri Rivera, que se dedica a ajudar crianças com autismo. Eu en­
trei em contato com ela e ela me deu toda ajuda para tratar do
meu filho. Eu serei grata para sempre. Ela conversou comigo sobre
o MMS e como dá-lo ao meu filho. Eu também comecei a tomá-lo
e, em uma questão de dias, eu tinha uma camada branca sobrea
língua, era a cândida indo embora. Eu ganhei minha energia de
volta, as dores de cabeça que tinha de manhã passaram, eu me
senti viva e quase toda a cândida se foi. Eu estava tomando MMS
por um mês e nunca me senti tão satisfeita com um tratamento.
Esse remédio simples, porém poderoso, restaurou a minha saúde
e de minha família. Com isso, eu posso garantir pela minha pró­
pria experiência que o MMS funciona.
133) Olá, Kerri, eu gostaria de dizer que Erik começou com a fono-
audióloga e com o psicólogo. Quando ela terminou a sessão com
Erik, eu perguntei se ela achava que Erik ainda podia ser diag­
nosticado com autismo. Ela me olhou nos olhos e disse, autismo?
Você tem certeza se esse é o diagnóstico correto? Eu achei os
formulários para ela e ela me disse que hoje em dia Erik faz con­
tato visual, socializa e coopera em suas tarefas. Ela disse que ele
realmente parece baixo para a idade e que teríamos de trabalhar
no fortalecimento dos músculos de sua boca e língua também
porque eles estão muito fracos. Ela disse que não mastigar afeta
o desenvolvimento da linguagem da pessoa e Erik estava masti­
gando há apenas 8 meses, o que começou após fazermos o tra-
Mais Milagres eTestem unhos 595

tamento da câmara com você no México. Essa resposta que ela


me deu significava algo. O fato de ela ter me dito que isso não é
autismo significava algo, apesar de ela não querer contradizer o
diagnóstico que foi dado dois anos antes. A verdade é que, estou
tão feliz que ele melhorou e isso se deu desde que você, Kerri, co­
meçou a ajudar meu filho. Já se passou um ano desde que inicia­
mos o protocolo MMS e as melhoras são incríveis. Ele ainda não
tem linguagem perfeita, pois pronuncia errado muitas palavras,
mas o pior já passou. Pode publicar isso, caso queira. Muito obri­
gado por toda sua ajuda. Beijos!
134) Tivemos as primeiras fezes formadas com 04 gotas. Foi tão mo­
tivador. Desde então, em alguns dias temos fezes formadas, em
outros dias temos fezes soltas, mas eu atribuo isso a desintoxica­
ção. Eu estou claramente vendo seu intestino melhorar. Sua fala
expressiva não mudou ainda, mas ele obviamente entende muito
mais coisas e é capaz de seguir comandos complexos, como "Ve­
nha aqui e me dê uma colher de chá da gaveta"ou "Vá e coloque
isso na máquina de lavar louças" ou "Espere o papai tirar o bebe
do carro. Ai você pode trancar a porta e colocar o alarme". Coisas
como essas eram impensáveis antes. Eu espero que ele logo ultra­
passe suas poucas palavras e comece a conversar.
Apesar de a fala ser o que mais me interessa, talvez o bene­
fício mais impressionando que o MMS trouxe para nós todos foi
o súbito senso de cheiros. Nosso filho pareceu nunca ter sentido
qualquer cheiro, bom ou ruim, em toda sua vida. Ele passou a ter
isso há uma semana. Estamos muito contentes. Algo está acor­
dando em seu cérebro, talvez alguns elementos patogênicos em
alguma parte de seu cérebro ou nariz, ou coisa parecida, tenha
morrido e ele agora consegue sentir cheiros. As coisas estão mu­
dando para melhor.
Obrigado, Kerri!
3 i* 0 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

135) Meu filho tem 8 anos e meio. Eu passei seis anos e gastei em
torno de um milhão para ajudar meu filho. Enquanto eu via be­
nefícios, nada estava realmente fazendo com que ele avançasse.
Três meses com MMS, DE e água do oceano. O lixo que estava
saindo dele era assustador e animador. Eu acho que finalmente
ele está se sentindo melhor e, porque ele se sente melhor, ele está
mais conosco. Ele está se esforçando muito para falar e todos os
dias ele diz ao menos quatro palavras novas. Ele também assistiu
um filme e riu na parte engraçada.
136) Iniciamos o MMS há 68 dias e o ATEC do meu filho diminuiu
de 50 para 23. Isso é um MILAGRE!!! Ele está tão mais"conosco"e
vejo melhoras diárias. É tão mais divertido ficar com ele agora (Ele
tinha tido uma estagnação, mas agora melhorou. Fizemos apenas
4 enemas até agora, mas eles fizeram uma grande diferença. Os
banhos também. Mal posso esperar para ver como ele vai estar
em seu 4o aniversário (daqui a 39 dias).
Kelly, CA, EUA.
137) Será que esse é um dia incrível ou o MMS já está funcio­
nando? Ainda estamos no primeiro dia. Eu sei de pessoas que
dizem que assim que seu filho começa a falar, ele não para
mais. Mas, nossa! Hoje na mercearia eu demorei três vezes
mais tempo para comprar porque ele conversava sobre tudo
que via ao seu redor e precisava que eu respondesse sobre
tudo. Tão diferente de tudo que já vivi com ele antes. Poderia
já ser o MMS? Além disso, o treino para uso do penico está
indo bem (lento e constante). Mas hoje ele não precisou de
muitos estímulos. Muitas vezes ele simplesmente parou o
que estava fazendo e correu para o banheiro e fez tudo sozi­
nho. Isso é incrível porque ele nunca para uma atividade que
ele gosta para ir ao banheiro. Quando eu achei que já tinha
passado muito tempo desde que ele havia feito isso pela úl­
Mais Milagres e Testemunhos 597

tima vez, ele dizia: "está na hora de usar o penico". Ele sim­
plesmente ia lá e urinava, lavava as mãos, etc. Sem ataques
de raiva, e simplesmente ia lá e fazia. Deus está ouvindo as
minhas orações. Eu vou mantê-la atualizada sobre o que vai
acontecer amanhã.
138) Sabe, Kerri, eu tinha de te mandar um e-mail diretamente. Eu
esperei até hoje para refazer o ATEC do meu filho. Ele acabou de
fazer seu primeiro Protocolo Antiparasitário e fez o 72/2 nesse
final de semana. Então, eu esperei alguns dias antes de fazermos
este ATEC, que dependia exclusivamente desta última segunda-
feira, terça-feira e hoje. Minha pontuação foi 11, do meu marido
foi 13. Então, a média: 12. Ele tinha 32 antes do MMS, depois 27
após 3 semanas de MMS e agora 12. Eu tinha de lhe enviar um
e-mail para agradecer. Nem sei o que dizer. Não consigo pensar
nas palavras certas. Obrigada? Não é o bastante, se é que me
entende... Mas cheguei a pensar em pular sua apresentação em
A1 b/c porque eu achei que era bom demais para ser verdade. Mas
você chamou minha atenção quando começou a se emocionar
assim que chegou no palco. Você foi a única pessoa/palestrante
a mostrar emoção dessa forma. E VOCÊ NÃO ESTÁ VENDENDO
NADA. Você só estava lá por nossas crianças, sem ter nada em
retorno! J. Eu sei que estou emotiva, mas estou pasma e meus
filhos melhorando, então, isso me emociona! ©
Estou tão grata por tudo que você faz, Kerri. Caso tenha alguma
coisa que eu possa fazer em retorno, por favor me avise. Eu sei que
você já tem muito. Você tem um coração de ouro, uma pessoa tão
generosa, misericordiosa, uma dádiva (essa palavra está no meu
dicionário!!) Você e Patrick estão em nossas orações. Eu realmente
quero visitar você no México com minha família para que meu filho
possa conhecê-la quando estiver recuperado. Eu conversei com
meu marido sobre isso e ele concordou, hehehe! ©
5 98 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

De qualquer forma, e-mail grande, mas eu apenas queria que


você soubesse o quanto ele está bem e te agradecer. Eu fiquei
pasma após ver os resultados. Ele ainda tem problemas de socia­
lização, vocabulário e fala para sua idade de 4 anos. Eu acho que
isso irá mudar bastante quando ele aprender inglês melhor: ele
irá interagir melhor com os colegas.
Obrigada, Kerri, do fundo de nossos corações! Você é amada
e oramos sempre por você. ©
139) Começamos a perceber um atraso em janeiro com nossa filha
de 1 ano e 8 meses. Até aquela data ela tinha um desenvolvimento
normal, como suas irmãs (ela é nossa terceira filha). Mas, então, ela
parou de falar, apenas gritava e girava. Ela girava umas 20 vezes
por dia sem motivo até ficar tonta e cair no chão. Ela não olhava
nos olhos de ninguém e conseguia ficar atrás da cortina por horas
comparando suas escovas de dente. Ela não tinha fome ou pedia
leite, tínhamos de empurrar a comida goela abaixo para que ela
comesse. Eu fiquei desesperada. Aí eu fui para um fórum e uma
amiga da Venezuela me disse para procurar por Kerri Rivera em
meu país e assim foi feito. Ela respondeu imediatamente e me
deu esperança, pois três médicos com quem me consultei antes
me disseram que o autismo não tinha cura, e tudo que podíamos
fazer era ensiná-la a sobreviver e ser um pouco mais independente.
Eu renovei minhas esperanças com Kerri, li os testemunhos
em sua página e enviei uma mensagem que ela respondeu ime­
diatamente. Ela me disse para fazer a dieta, retirar o leite e tudo
mais. Eu fui à sua clínica e, com uma semana de dieta, Abby con­
seguia olhar para mim e sorrir (ela havia parado de fazer isso há
muito tempo). Quando eu fui para sua clínica A utism o2 em Puerto
Vallarta, ela examinou Abby com toda a paciência do mundo, me
deu MMS, os suplementos e toda a esperança do mundo. Tudo
era novo para mim, mas eu tinha fé que aquele era o lugar cer-
Mais Milagres e Testemunhos 599

to e, a partir daquele momento, enquanto sempre contava com


o conselho de Kerri, minha filha começou a ficar muito melhor.
Seu primeiro ATEC foi 95 e um ano e meio depois é 15. Minha
filha agora sorri, conversa, dança, obedece e para de gritar. Seus
únicos ataques de raiva são de uma garota normal da sua idade.
Eu fiz o tratamento hiperbárico e ainda utilizo MMS, suplementos
e eliminação de parasitas. Ela agora foi diagnosticada com De­
senvolvimento Pervasivo porque os sintomas do autismo já pas­
saram. Ela não corre de um lugar para outro, ela brinca, procura
outras crianças para brincar e tem amigos. A única coisa que falta
é ela estabelecer uma conversa e juntar as palavras para formar
frases, mas eu sei que ela vai conseguir.
Uma vez ela sentou em um formigueiro e várias formigas a
morderam, tivemos de ir ao hospital e os médicos deram cortiso-
na a ela e ela ficou seriamente doente. Agora, quando um inseto
a pica ou um mosquito a morde, ela me diz onde ele mordeu. Ela
me pede para aplicar o unguento de calêndula que eu uso para
mordidas de mosquito. Ela senta-se à mesa e consegue comer so­
zinha, ela não usa mais fraldas, podemos ir para lojas ou festas e
ela se comporta bem. Não há mais ataques de raiva ou fixações.
Isso é maravilhoso. Eu sei que ainda há muito que fazer. Eu estou
nessa luta há um ano e meio, mas com a ajuda de Kerri Rivera eu
irei resgatar minha filha do autismo; apesar de algumas pessoas
dizerem que não há cura para o autismo, eu sei que elas estão en­
ganadas. Kerri tem sido uma bênção em nossas vidas e agradeço
a Deus por colocá-la em meu caminho.
Obrigada, Kerri. Não tenho palavras para retribuir o que você
fez por Abby.
140) Nosso filho de 10 anos, Ben, mostrou sintomas de autismo
desde bebê. Até os 6 anos de idade, ele nunca se conectou
normalmente com a família ou colegas. Na qualidade de mãe, eu
600 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

queria muito um abraço, ser chamada de "mamãe" ou um lento


olhar de amor. Eu nunca tive nada disso.
Até ele ser diagnosticado com autismo aos 5 anos de idade,
eu fiquei totalmente perplexa. O que eu fiz? O que havia de er­
rado com o Ben? Por que ele não queria brincar com as outras
crianças? Por que ele babava tanto, ria constantemente sem mo­
tivo e se afastada de colegas e festas sem prévio aviso? Porque
ele ficava constantemente letárgico, a ponto de o chamarmos de
"garoto de massa de modelar?"
Ben estava sempre feliz, vivendo longe de nós, em seu pe­
queno paraíso perfeito. Meu marido e eu ficamos deprimidos,até
desanimados, apesar das tentativas de fazer dietas sem glúten,
sem caseína, terapia ACA e muitos suplementos porque não vía­
mos mudanças substanciais e duradouras em nosso filho.
Finalmente, descobrimos o Son-Rise Program®, que trouxe
Ben de volta para nós. Após mais de três anos no Son-Rise
Program® em tempo integral, Ben ficou altamente interativo,
empenhado e interessado em seus colegas. Isso em si já era um
milagre palpável. Conforme dizemos em hebraico, Dayeinu! Isso
teria sido o suficiente. Mas constantemente víamos regressões de
volta aos sintomas de autismo. Sem motivo aparente, e apesar
de infinitas intervenções biomédicas, incluindo o protocolo DAN,
ao preço de, devo acrescentar, dezenas de milhares de dólares,
multiplicados por 4 a 5 anos. Ben subitamente reverteu para os
comportamentos autistas e perdemos o contato. Ele mais uma
vez deixou de responder, não se interessou mais pela família ou
colegas e aparentemente não conseguia se conectar. Apenas um
dia antes ele estava totalmente conectado.
Após estar fazendo as dietas SCD e GAPS e ver que elas era
ineficazes para aliviar esses retornos regulares e arrasadores ao
autismo, fomos aconselhados pela doutora Campbell-McBride;
Mais Milagres eTestem unhos 601

ela achava que Ben tinha parasitas. Uma amiga minha, que tam­
bém era uma mãe da Son-Rise, mencionou que ela e outra mãe
da Son-Rise, que era amiga nossa, estavam experimentando algo
chamado "MMS." Quando eu ouvi o que a sigla significava, achei
ridículo. "Solução Mineral Mestra? Está de brincadeira?"
Eu posso dizer, sem brincadeira, que agora, após fazer por
cinco meses e meio nosso protocolo de autismo MMS, o MMS é
coisa séria. Desde que começamos o MMS, estamos observando
muito progresso em Ben. Ainda estamos fazendo GAPS, mas evi­
tando alimentos que sabemos que Ben ainda não consegue dige­
rir. A pontuação ATEC de Ben caiu de 43, quando iniciamos o MMS
para 20, algo surpreendente. Ele tem contato visual prolongado,
natural, espontâneo e consistente como nunca antes. Ben está
sistematicamente reativo, certamente igual a maior parte dos
garotos de 10 anos. Ele está jogando hóquei em nossa garagem
com os amigos. Ele está solícito com as outras pessoas e solidário
quando elas se machucam de alguma forma. Ele é engraçado, de­
monstra afeto e fica ansioso para agradar e ser amado. Escrever
isso me deixa muito emocionada. Eu queria tanto isso e agora,
com o MMS levando a outras intervenções, eu consegui o que
pedi em minhas orações.
As coisas ainda não estão perfeitas com o MMS. Ben está no
primeiro ano da escola pós Son Rise e as dosagens durante os
dias na escola não são fáceis de se administrar. Mas estamos com
muitas esperanças e animados.
Eu realmente acredito, conforme Kerri Rivera muitas vezes dis­
se, que os parasitas são a peça perdida no quebra-cabeças do au­
tismo. Como muitos outros pais guerreiros, temos feito de tudo.
Mas tudo não foi suficiente para Ben. Agora acho que realmente
temos as ferramentas e é só uma questão de tempo, fé e amor para
recuperarmos nosso amado Ben de forma total e permanente.
6 02 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

141) Caitlin está fazendo o protocolo MMS há 3 meses. Caitlin


agora está sem os suplementos que tomava todos os dias que
a estavam deixando bem, por assim dizer, sem regressão. Ela
está mais feliz, carinhosa e concentrada. Sua barriga não está
mais distendida. Ela costumava ter muitos gases diariamente e
sua defecação tinha um péssimo odor. Isso passou. Seu tônus
muscular melhorou. (Ela tinha um diagnóstico de tônus muscular
fraco e anteversão bilateral do quadril) Ela também não tem mais
convulsões. Ela continua a ter melhoras lentas, porém constantes,
em suas habilidades de leitura e matemática na escola. Ela ainda
não conversa quando fala, mas consegue comentar sobre coisas
e expressa suas vontades em frases maiores e mais elaboradas.
Ela cai no sono mais rápido e dorme mais.
142) Eczema!! Finalmente meu filho de 4 anos está sem eczema. Ele
nasceu com eczema grave em todo o corpo. Nós usávamos todas
as pomadas e medicamentos antialérgicos e até mesmo a mágica
Lama do Mar Morto, mas não funcionou. Agora, após utilizar o
MMS e o protocolo antiparasitário por 2 meses, PASSOU! Muito
obrigado, MMS!! Muito obrigado.
143) Essa é a história de nosso filho, que completa 4 anos e 9 meses
de vida no dia de hoje. Nossa história é uma luta desesperada
para derrotar o autismo, a mesma luta que muitas famílias
estão passando para libertar seus filhos. Guillem começou a ter
inflamação no ouvido e laringite quando tinha alguns meses
de idade e o medicamos com antibióticos, ele foi vacinado de
acordo com o calendário de vacinas; quando ele tinha 9 meses,
demonstrou os sinais de autismo. Ele colocava os dedos na
garganta até sufocar, batia com a cabeça na parede e estava
sempre com raiva; seus ataques de raiva eram frequentes, mais
longos e intensos; ele começou a olhar para luzes e girar sem
sentido, mostrava menos interesses nas pessoas dia após dia e
ficava com muita raiva se alguém dissesse qualquer coisa para
Mais Milagres e Testemunhos 603

ele. Ele era hiperativo, não conseguia parar de correr e subir


e descer as escadas. As noites também eram terríveis. Ele não
dormia bem e acordava gritando ao máximo e não conseguia
dizer uma palavra.
Meu pai e irmãos me culparam por isso. Eles disseram que
meu filho queria me dominar e ter minha atenção. Eu tinha difi­
culdade em reconhecer que não era isso, meu filho tinha alguma
outra coisa. Assim que aceitei esse fato, passei muitas horas lendo
na internet e li sobre a dieta sem glúten, e esse foi nosso primeiro
passo. Quando Guillem tinha 2 anos e meio, mudamos a dieta e
funcionou. Guillem começou a responder ordens, gritava menos
e suas primeiras palavras foram ditas. Com três meses de dieta,
entramos em contato com Kerri e este foi um momento decisivo
em nossa história porque ela tem sido nosso guia para tirar nosso
filho deste grande túnel. A primeira coisa que ela fez foi verifi­
car se nosso filho estava comendo. Achei que estivesse fazendo a
dieta perfeita, mas não estava. Ainda existiam algumas comidas
com açúcar, soja e aditivos. Em seguida, conversamos sobre os
suplementos e MMS, mas fiquei com muito medo de usar e só
3 meses depois, no dia em que Guillem fez 3 anos de idade, eu
comecei a dá-lo a ele. Agora estamos usando o MMS por um ano
e 9 meses. Damos a ele o MMS todos os dias e todo fim de se­
mana, ou ao menos um fim de semana por mês, fazemos o 72/2.
Sua melhora foi impressionante, sua linguagem melhorou, assim
como suas habilidades para se vestir. Ele também aprendeu a
usar o banheiro, seu sono normalizou e os gritos praticamente
passaram. O próximo passo foi começar com os enemas MMS.
Cada enema deixou Guillem mais alerta, presente. Iniciamos os
enemas, 4 meses após iniciar o MMS. Nós observamos que os
enemas expeliram uma grande quantidade de biofilme e quanto
mais ele expelia, mais habilidades Guillem recuperava. Foi aí que
me dei conta da importância de curar o intestino, o que vem sen-
604 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

do minha obsessão desde então.


O próximo passo importante foram as sessões na câmara hi-
perbárica. Suas primeiras sessões foram com 3 anos e 9 meses
e as mudanças que vimos foram principalmente nas obsessões
que ele tinha. Ele passou a prestar muita atenção em tudo, suas
habilidades sociais também mudaram muito e ele fez seu primei­
ro amigo. Agora fazemos o tratamento hiperbárico com água do
oceano a cada 3 meses. Outra peça no quebra- cabeças foi os pa­
rasitas, mas, com a ajuda de Kerri, estamos usando o protocolo
antiparasitário por 7 meses e a cada ciclo de eliminação de para­
sitas, nosso filho melhora. Eu sei que temos de continuar lutan­
do, mas também sei que estamos mais próximos da saída. Agora
Guillem brinca com os irmãos, vai ao cinema, fazemos palavras
cruzadas, pintamos, e ele está muito feliz. Ele também aprendeu a
soletrar o nome, ele caminha com alegria pela rua enquanto fala
sobre seu dia. Ele vai para a escola, joga futebol americano e, mais
importante, somos uma família de novo.
Por tudo isso, estamos profundamente agradecidos a Kerri
porque ela sempre esteve do nosso lado. Sem Kerri e o MMS, nossa
história teria sido completamente diferente, então devemos
TUDO a ela. Eu sei que algum dia veremos Guillem curado e todos
as outras crianças com autismo poderão dizer o mesmo.
ATUALIZAÇÃO: Em dezembro de 2012 Guillem não tinha
mais o diagnóstico de autismo. Segue abaixo o e-mail enviado a
Kerri quando saiu o resultado de sua recuperação:
KERRI!!! Meu filho teve uma pontuação ATEC de 10ü!
Eu repeti o teste algumas vezes porque não acreditei.
Eu copiei aqui abaixo. Eu vou emoldurar.
A verdade é que este natal a família passou unida.Temos ido
ao zoológico e à feira, e durante as refeições em família, ele se
comporta muito bem, e se divertiu com Magi e a magia do Natal.
Mais Milagres eTestem unhos 605

0 natal do ano passado foi totalmente diferente. Por tudo isso,


nosso muito obrigado. Não há palavras suficientes para lhe dizer
como nos sentimos. Sem você, nossa história seria diferente. Con­
tinuaremos trabalhando para chegar a zero.
Um grande abraço!
144) Eu comecei a usar o MMS em abril de 2012. Eu estava com
medo, mas tinha muitas esperanças. Eu fiz o ATEC do meu filho
e a pontuação foi 92. Ele não conseguia usar o banheiro sozinho
ou falar palavra alguma. No dia que comecei, não observei nada
diferente, mas quando estávamos de férias na praia eu observei
que ele se virava quando eu o chamava pelo nome e ia até onde
eu estava.Tudo isso com apenas uma gota! Antes daquele dia eu
sempre tinha que levantar e procurá-lo para que ele prestasse
atenção em mim. Ele não olhava para mim, mas ouvia a instrução.
Dias se passaram e quando voltamos da praia, ele foi direto ao
banheiro. Eu não consegui acreditar. Eu sentei e me perguntei o
que estava acontecendo. O que era isso? Eu agradeci a Deus e a
Kerri em silêncio. Esse foi o fator decisivo para que eu continuasse.
Depois disso, ele melhorou dia após dia. Depois de 5 semanas,
sua pontuação no ATEC caiu para 76 pontos.
Eu cometi alguns erros no começo porque não conhecia o
protocolo muito bem e quis apressar as coisas. Mais uma vez, Ker­
ri, com sua paciência e amor infinito pelas pessoas, me levou ao
caminho certo e comecei a ver mais benefícios.
Meu filho começou a escrever, ele conhece as letras, ele lê al­
gumas palavras (ele as memorizou), ele usa o banheiro muito bem,
escuta, seu contato visual melhorou muito. Além disso, seu último
ATEC foi mês passado e ele chegou aos 60 pontos. Eu sei que ainda
temos muito o que fazer, mas todo mês observo melhoras e, ape­
sar de haver alguns contratempos, as coisas boas superam as más.
Meu filho também começou a dizer palavras, nomes de filmes, ele
6 0 6 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

consegue falar mais de 100 palavras como, por exemplo, nomes


de filmes ou coisas que ele gosta. Algumas pessoas irão pensar
que não significa nada saber o nome de um filme. Mas, para mim,
conhecer o som da voz do meu filho é algo que não tem preço.
Agora, meu próximo objetivo é ouvi-lo dizer: "mãe".
— Myrna Sterling, Mãe de Gianmarco, de 5 anos de idade.
Ela é presidente da fundação GM para Autismo.
145) Eu e minha esposa sempre gostamos de viajar, conhecer
culturas e pessoas diferentes. Por isso que quando tivemos nosso
filho, decidimos continuar a viajar, mas também nos adaptar ao
seu ritmo.
Quando ele tinha 9 meses, fez sua primeira viagem interna­
cional. Tudo era perfeito, ele era o bebê mais feliz do avião, brin­
cava com as pessoas nos assentos atrás dos nossos, a aeromoça
queria brincar com ele.Tudo no avião ocorreu de forma tranquila.
Mas algo aconteceu entre o seu 15o e 18o mês. Seu sorriso se
foi, não éramos mais felizes em casa, apenas nervos e menos pa­
lavras. Talvez o excesso de vacinas tivesse destruído o seu sistema
imunológico e aberto a porta para os parasitas se instalarem.
Quando ele tinha 18 meses, fizemos uma segunda viagem
e foi um grande pesadelo. Ele não parava de chorar e gritar no
avião; ele não queria brincar com ninguém. Passamos alguns dias
conhecendo esse lugar novo, enquanto nosso filho caía mais nes­
se abismo perante nossos olhos surpresos.
Alguma coisa estava errada e após ele agredir a si mesmo, sabí­
amos que isso não era normal. Após assistir a vários vídeos na inter­
net, começamos a entender e fomos ao psicólogo que não nos deu
um diagnóstico porque nosso filho ainda era muito jovem.
Em seguida, fomos ao neuropediatra, que também usou a
desculpa de que nosso filho era muito jovem só para nos liberar.
Finalmente, um último médico também não explicou nada.
Mais Milagres e Testemunhos 607

Nem mesmo nossa família nos deu atenção, pois acharam


que estivéssemos exagerando. Ficamos sozinhos e nosso maior
aliado era e continua sendo a internet.
Após a falha dos médicos e sua relutância em dar um diagnós­
tico, tomamos a melhor e mais importante decisão de nossas vidas,
que foi não dar ouvidos a nenhum diagnóstico e nem esperar mais
6 meses até sermos convocados pelo neuropediatra de novo. Ini­
ciamos essa jornada sem um diagnóstico oficial, mas com todos os
sintomas e comportamentos que definem o autismo.
Começamos com a dieta sem caseína, glúten e soja e sem
nenhuma experiência em como fazer isso e nosso filho teve sin­
tomas horríveis de retrocesso. Não conseguíamos acreditar em
nossos olhos. Seu nervosismo e agressão nos desgastaram muito.
Após alguns dias fazendo a dieta, seus ataques de raiva diminu­
íram aos poucos, até ele estabilizar. Mas precisávamos de mais
uma coisa, porque tudo estava fora de controle. Foi aí que volta­
mos para a internet.
Após três meses de falsos médicos e pseudo-especialistas
médicos, descobrimos Kerri Rivera.
Ela nos deu esperanças e confiança e, mais importante, ela foi
clara conosco desde o começo. Tudo o que ela nos disse era lógi­
co e fazia sentido quanto ao motivo que pelo qual as coisas eram
feitas e confiamos nela sem hesitação.
Ele melhorou mais e mais a cada dia. Kerri nos ensinou como
fazer o ATEC e o que ele significava. Nosso primeiro resultado foi
57 pontos quando ele tinha 2 anos de idade, o que foi muito alto
para nós devido a sua pouca idade. Fizemos tudo que Kerri suge­
riu, melhoramos a alimentação e utilizamos tudo que ela reco­
mendou e os resultados foram espetaculares. Agora mesmo ele
tem 2 anos e 10 meses, seu ATEC é 8 e ele está indo muito bem.
Nosso objetivo é obter a pontuação 0. Tenho certeza que assim
608 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

que liberarmos seus intestinos de todos os parasitas, ele será um


garoto forte, saudável e feliz.
Ele não tem nenhum comportamento semelhante aos que
ele tinha há 1 ano. Agora ele sorri de novo, conversa, pede as coi­
sas, brinca muito e é feliz.
Isso foi possível graças a sua madrinha. Kerri, você fez e nos
deu tudo em troca de nada e essa é sua grande qualidade como
ser humano e pessoa.
Todos os dias você nos dá esperança de que podemos vencer
o autismo e agora temos muitas peças para montar nosso que­
bra-cabeças. Podemos descobrir outra em breve, pois há muitas
pessoas investigando e isso nos faz sentir vivos para lutar contra
todo o circo que é armado em torno deste problema.
Eu recomendo que qualquer pessoa que não esteja vendo
progresso em seus filhos, que consultem a Kerri e tentem fazer
tudo que ela diz, palavra por palavra. Ela fez isso tudo e tem os
melhores investigadores e médicos ao seu lado. Aqueles que não
se intimidam pelas leis absurdas do escalão superior contra aque­
les que só querem que nossos filhos passem a vida doentes para
que possam nos vender remédios.
__ Continuaremos a lutar.________________________________
146) Olá, Kerri, acabei de receber o terceiro boletim informativo
Autismo MMS e lhe digo que ele não poderia ter chegado em
momento melhor. Nos últimos dias, meu sobrinho teve uma
infecção estranha. Ele ficou internado e os médicos não souberam
como lidar com isso, porque era resistente a muitos antibióticos.
Eu falei com meu cunhado sobre o MMS e ele começou a usá-
lo. Após dois dias, meu sobrinho se curou, o médico me pediu
um tempo para que pudesse examiná-lo e sua resposta é que o
funcionamento do MMS é incrível e ele não conseguia acreditar
que um produto tão simples e poderoso ainda não tenha sido
descoberto pelo grande público.
Mais Milagres eTestem unhos 609

147) Meu marido e eu estávamos no sofá tomando café e meu


filho saiu correndo do quarto, correu em direção ao rosto do
meu marido e disse: "Oi, papai! Estou de volta". Em seguida, ele
correu de volta para o quarto. É assim que nosso garoto age
de vez em quando. Após 3 protocolos progressivos (protocolos
antiparasitários) e o quarto foi um encanto. Foi um pesadelo, mas
eliminou muita coisa. Muitos vermes se foram. E meu filho está
retornando lentamente. Estamos vendo que, de fato, ele está até
nos tranquilizando de que está voltando.
0 e-mail anterior foi acompanhado por uma queda no ATEC
de 95 para 35 em 6 meses.________________________________
148) Querida Kerri,
É uma pena que não falo inglês e por isso não posso escre­
ver sem ajuda. Atualmente muitas coisas boas estão acontecen­
do com meu filho, de 31 anos de idade. Eu segui todos os seus
conselhos e o resultado é que ele se acalmou completamente.
Eu aprendi a preparar o CDS em casa, com o auxílio do vídeo de
Jim Humble. O CDS é uma solução de 600 ppm. Meu filho bebe
30 ml por dia com o método da mamadeira. Suponho que essa
seja a dose diária para uma pessoa com seu peso. Já passamos do
terceiro protocolo e estamos nos preparando para o quarto.
Infelizmente não conseguirei ir ao congresso em Praga, pois
não consigo achar ninguém que possa cuidar do meu filho. Se
fosse no verão, eu me arriscaria a ir de carro e a levá-lo comigo.
Sou muito grata por sua atenção à nossa vida e progresso, e
por sua ajuda em curar o meu filho. Deus abençoe você por aju­
dar as crianças com autismo ao compartilhar seu conhecimento
e experiência com o mundo. Tentarei fornecer relatos regulares
do progresso do meu filho. Sem dúvida, ele também será curado.

149)Três outros pequenos benefícios em nosso caminho passo a


passo rumo à recuperação. Ontem, Nick cortou o cabelo e não
610 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

chorou e ficou relaxado o suficiente a ponto de ter sido um corte


de cabelo de verdade. Ele ficou tão bonito. Além disso, ele estava
gritando de forma horrível no carro no estacionamento em
W hole Foods, enquanto eu tentava achar uma vaga. Eu também
tive vontade de gritar, de tão horrível que foi e eu deixei bem
claro que ele me assustou. Quando entramos na loja, ele disse
espontaneamente: "desculpa!" Foi a primeira vez que ele fez isso,
Por fim, ele me pediu um abraço três vezes recentemente. Algo
incrível e eu adorei. Muito obrigada, MMS e Kerri.
150 ) Obrigado, Kerri. Por toda sua ajuda, respondendo os meus
e-mails e por tudo que você tem feito para ajudar a todos nós
e a nossos filhos. Eu estava no limite. Nada mais a ajudava, seus
órgãos continuavam a piorar, não cresceram em 4 anos e se
deterioraram nos últimos 4 anos. Um monstrinho violento e
enorme estava cada vez mais presente a cada ano, cada mês.
Eu sabia que algo a dominou durante todos esses anos. E fico
impressionada que 2 endocrinologistas, 3 especialistas em
gastroenterologia pediátrica e muitos outros médicos não
conseguiram descobrir nada.
Muito obrigada por tudo que você tem feito para descobrira
verdade. Você é um anjo.
Feliz natal. Beijos e Abraços.
151) Puerto Ordaz, 4 de novembro de 2011
Meu nome é Carolina Moreno e meu marido é Rafael Col-
menares. Somos os pais sortudos de uma menina de 6 anos cha­
mada Ana Victoria. Ela veio ao mundo para nos dar a maior lição
de todas; através dela aprendemos o verdadeiro valor da vida,
aprendemos a ser leais e corajosos. Aprendemos que é nosso
dever lutar pelos nossos sonhos se queremos conquistá-los, e
aprendemos que é Deus que nos mantém vivos e nos dá as forças
e ferramentas para seguirmos em frente.
Mais Milagres e Testemunhos 611
Minha jornada com o autismo começou em 27 de março de
2007; minha filha Ana Victoria tinha 23 meses de idade, seu de­
senvolvimento inicial era normal. Mas, pouco a pouco, ela parou
de falar, não entendia nada, não sentia falta dos pais, não brinca­
va com as outras crianças ou seus brinquedos, ela não gostava de
ser beijada ou abraçada, ela agia como se fosse surda, mas não
sabíamos que tudo isso eram os sintomas do autismo. E foi so­
mente no dia que fomos ao neurologista de nossa cidade que nos
disseram que isso era autismo, uma doença incurável e que nossa
filha teria isso por toda a vida. Foi um momento muito difícil para
nós. Todos os nossos planos de ser uma família feliz e saudável
foram desfeitos em questão de horas.
Como pais, não queríamos desistir. Após nos recuperarmos
dessa notícia terrível, começamos a procurar informações sobre
como ajudar Ana Victoria. Em nosso país, Venezuela, existem 4
especialistas em autismo e todos estavam utilizando a dieta sem
glúten e caseína, terapia com vitaminas, assim como exames ca­
ros feitos nos Estados Unidos para verificar a existência de cândi­
da e bactérias. Graças a eles eu aprendi o quanto era importante
fazer essa dieta para Ana se recuperar do autismo. Sem isso, a re­
cuperação seria impossível.
Fizemos alguns exames pelo laboratório G re a tP la in s e os re­
sultados indicaram cândida, bactérias, inflamação e muito mais.
Começamos com Ketazol e Flegyl. Minha filha estava tomando
400 mg de Ketazol, apesar de mal ter três anos de idade. Agora,
com tudo que aprendemos, não posso acreditar que um médico
teve a coragem de prescrever uma dose tão alta para uma criança
de apenas 3 anos e que pesa apenas 16 kg. Esse fato em si já seria
suficiente para punição e críticas.
Entretanto, eu senti que não estava fazendo a coisa certa.
Os anos se passaram, Ana Victoria tinha 5 anos e seus níveis de
i_urancio os Sintomas Conhecidos como Autismo

compreensão e atenção eram muito baixos. Meu marido sempre


achou que tinha mais alguma coisa que pudéssemos fazer.
Um dia, minha querida amiga Carolina Garcia falou comigo
sobre o blog de Kerri Rivera. Ela me disse que ele explicava o mo­
tivo dos suplementos e os horários em que deviam ser tomados,
por exemplo, que os antifúngicos tinham de ser dados em horá­
rio distante da comida e os probióticos funcionavam melhor se
fossem dados à noite. Após ter lido o blog dela e visitado o site
em julho de 2010, eu liguei para a Clínica A utism 02 e a própria
Kerri Rivera atendeu. Eu expliquei o caso da minha filha e ela me
pediu uma oportunidade para ajudá-la e, se em 2 meses eu não
visse nada de diferente com a minha filha, poderíamos continuar
fazendo o que sempre fizemos. Eu contei ao meu marido e con­
cordamos em tentar. Eu senti uma sensação de paz muito grande
quando Kerri me disse: "estou aqui e prometo que irei caminhar
com você até recuperarmos sua filha".
Em agosto, Ana Victoria estava fazendo o protocolo pleno de
Kerri e em novembro, Deus me deu a oportunidade de ir para
Puerto Vallarta, México. Em um mês nessa cidade, minha filha re­
cebeu tratamentos na câmara hiperbárica, começamos a usar o
MMS e ficamos com Kerri em sua casa todas as noites com papel
e caneta. Ela nos explicou passo a passo como poderíamos curar
nossa filha. Daquele momento em diante, nascia uma linda ami­
zade entre Kerri e eu.
Foi aí que eu entendi que autismo é causado por uma fraque­
za no sistema imunológico e isso tem consequências: vírus, bac­
térias, cândida, inflamação intestinal e cerebral, alergias alimen­
tares e contaminação por metais pesados e que era necessário
atacar todos os aspectos para podermos curar o autismo.
No dia 23 de novembro, Ana Victoria começou a tomar MMS
e, com 30 dias de tratamento, observamos as primeiras mudan­
Mais Milagres e Testemunhos 613

ças. As fezes da minha filha ficaram consistentes. Não havia resí­


duos de comida ou cheiros ruins. Quando eu voltei de Vallarta, eu
estava imersa em um conhecimento novo e com muitas garrafas
de MMS. Ana Victoria já tinha um protocolo bem definido e a me­
lhor coisa é que não era uma longa lista de suplementos, ape­
nas 7, MMS eTheralac. Todos em minha família observaram uma
grande mudança em nossa filha: melhor contato visual, hiperati-
vidade controlada, ela começou a dizer as primeiras palavras com
sentido e propósito. "Por favor, eu quero ir ao parque", "por favor,
eu quero comida", "eu quero dormir". Ela estava se saindo muito
melhor na terapia e na escola. Anita começou a caminhar de volta
ao mundo que ela deixou quando tinha 1 ano e meio de idade.
Quando vi essas melhoras em minha filha, decidi compartilhar
minha experiência com outros membros de minha comunidade
e foi ali com minha querida amiga Yamileth Paduani e seu mari­
do AlejandroTeran que a F u n d a cio n V endendo el A u tism o nasceu.
0 Sr. Alejandro perguntou se Kerri poderia ir para a Venezuela e
conversar com os pais de forma simples para que todos pudes­
sem entender que o autismo é curável. Kerri ficou encantada em
aceitar o convite e, em apenas 7 meses de trabalho, tivemos 2
conferências e muitas avaliações e, hoje em dia, 700 crianças es­
tão usando o protocolo de Kerri, que é: dieta sem caseína, soja e
açúcar, alguns suplementos, dependendo de cada criança, MMS
eTheralac. Os resultados foram muito positivos e ali centenas de
famílias iniciaram a recuperação de seus filhos. Então, veio a gran­
de descoberta do protocolo antiparasitário, o que para mim era
a peça perdida no quebra-cabeças da minha filha. Os primeiros
meses do protocolo antiparasitário foram complicados (febre, ri­
sos, hiperatividade) e muitos vermes em suas fezes. Entretanto,
após a eliminação de todos esses vermes eu vi que sua mente
estava mais objetiva e, mês após mês, esperamos pela lua cheia
para eliminar os vermes.
614 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Ana Victoria agora está melhorando muito rápido. Ela é uma


menina que gosta de estar com a família, no parque, de passar
o dia fora, ela vai à escola e me diz que na escola ela agora faz
os deveres em silêncio, sem chorar. Além disso, quando chego
em casa ela me cumprimenta com um sorriso, corre para mime
me chama de mãe; ela me diz o que quer e o que não quer, ela
consegue usar o computador muito bem, ela toma banho e se
veste sozinha, ela até escolhe as roupas, sabe quando o natal está
chegando e que ganhará presentes. Seus terapeutas e professora
auxiliar estão muito contentes em ver como Anita está progredin­
do mais e mais.
Ontem, estávamos todos na mesa almoçando e ela apontou:
"comida do papai, comida da mamãe e comida de Ana Kikota.
Gostoso! Hahaha". Meu marido e eu rimos de felicidade.
Algum tempo atrás achávamos que falar seria algo quase
impossível para Ana Victoria. Meu conselho: não tenha medo do
MMS. Tenha medo do autismo, que ele é inclemente e tem o po­
der de destruir vidas e famílias, caso não seja curado em tempo.
Agradecemos a Deus porque Ele jamais nos abandonou e
sempre nos deu forças e ferramentas para lutar e acreditar que é
possível recuperar nossos filhos. Agradecemos a Deus por colocar
Kerri em nosso caminho e pedimos a Deus que a abençoe todos
os dias, por ter um coração tão maravilhoso. Ela sempre ajuda
os outros de forma altruísta. Nós também somos gratos a Jim
Humble e Andreas Kalcker por nos ajudar a achar a peça perdida
nesse grande quebra-cabeças que é o autismo. Nós temos a força!
A todos vocês, nosso agradecimento sincero por ajudaras
crianças em meu país. Saudações!
— Carolina Moreno, Presidente da Fundação Venciendo el Autismo
(Fundação Vencendo o Autismo), Venezuela
Mais Milagres eTestem unhos 615

152)Bom dia! Primeiro eu gostaria de agradecer a Deus por me dar


todas as ferramentas necessárias para que eu ajudasse meu filho
Jesus Soto, que hoje em dia tem 8 anos de idade. Jesus nasceu
normalmente e sem complicações, amado por seus pais e família,
tudo estava indo bem. Mas quando ele fez 18 meses, ficou doente
com laringite, febre, dentre outras coisas.
Ele foi diagnosticado com autismo aos 3 anos de idade. Na
qualidade de mãe preocupada, eu o levei ao psicólogo porque
observei alguns comportamentos que não eram normais. Após o
diagnóstico terrível, começamos a levá-lo a um especialista após
o outro. Eles todos eram bons médicos, o médico DAN na Vene­
zuela e o gastroenterologista eram todos prestativos. Eu conheci
um amigo especial, Mayerling Aparcedo, que introduziu o méto­
do ACA na Venezuela. Meu filho teve muitas melhoras, mas ainda
achávamos que precisávamos de mais alguma coisa. Eu passei
todo meu tempo na internet, pesquisando tudo até que achei
Kerri Rivera, que sem ao menos saber, me ajudou via Internet,
conversou comigo sobre o MMS e os suplementos e como tomá-
-los. Minha amiga Carolina Moreno teve a oportunidade de viajar
para Puerto Vallarta e me escreveu de lá, dizendo que o MMS es­
tava ajudando muitas crianças. No dia 14 de dezembro eu pedi
meu primeiro MMS e no dia 27 de janeiro ele chegou ao meu país.
Daquele dia em diante, meu filho está tomando MMS.
No dia 2 de abril, Kerri chegou à Venezuela e eu fui conversar
com ela; levei todos os exames que eu tinha e ela os analisou. De­
pois de apenas dois meses tomando MMS, sua carga virai caiu para
níveis quase normais e seu perfil de fígado não mostrou problemas.
Eu fiz alguns ajustes naquele dia e continuei com o tratamen­
to, observando muita melhora em sua linguagem, socialização,
entendimento das coisas; sua hiperatividade havia diminuído e
os risos sem motivo pararam. Fiquei muito feliz com os resultados
616 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

e agora toda a família está tomando MMS.


Eu sou muito grata a Deus por ter colocado meu marido em
minha vida, pois ele tem sido uma parte muito especial desta ba­
talha que estamos ganhando. Eu também gostaria de agradecer
a nossa família, Kerri, Carolina, Yamileth, Sr. Alejandro e todos da
Fu n d a cio n V endendo a i Autism o.

Atenciosamente,
— Maria Campero

153 )Minha filha Yuliangel Nazareth Quijada Montero foi diagnosti­


cada com autismo quando tinha 1 ano e meio de idade. Daquele
momento em diante, ela passou por um tratamento para ajudá-la
a dormir e controlar seus ataques de raiva. Risperidona não fez
efeito algum, eu lhe dava três comprimidos antes de dormir e,
mesmo assim, nada aconteceu. Eu só estava danificando o seu
cérebro. Ela não dormia durante a noite ou dia. Eu estava preocu­
pada porque ela gritava o tempo todo e se agredia.
No dia 2 de abril de 2011, eu fui à conferência da Fundacion
V en d e n d o el A utism o, onde eu ouvi pela primeira vez que o au­
tismo tinha cura. Kerri explicou de forma muito simples como eu
poderia curar minha filha. Apesar de não ter todos os recursos
econômicos necessários para o seu tratamento, a fundação me
ajudou com parte do tratamento, MMS e multivitaminas. A partir
daí, comecei a observar mudanças; com muito sacrifício e esfor­
ço, minha filha estava sob uma dieta rígida sem caseína, soja e
glúten. Quando eu comecei a lhe dar o MMS, eu dava 72/2 nos
finais de semana. Então, eu observei que havia muito muco em
suas fezes. A partir daí, ela começou a falar, dormia a noite toda e
tirava cochilos à tarde; passou a prestar atenção, sabia contar e fa­
lava todas as cores com apenas 3 anos de idade. Para mim o MMS
é um milagre. Desde que comecei a dá-lo à minha filha, ela se
tornou uma menininha muito saudável, sem gripes ou quaisquer
Mais Milagres e Testemunhos 617
doenças que ela costumava ter. Agora ela é considerada uma
criança com bom desempenho (14 pontos na escala ATEC) com
MMS, vitaminas e a dieta que está tirando minha filha do espec­
tro autista. Ela não frequenta a terapia por não termos condições
financeiras. Mas, minha irmã, Yenitze Montero, interage muito
com nossa filha e seus avós, Raiza e Julian, me ajudam muito com
a dieta. Meus sobrinhos Jesus e Luis também estão me ajudan­
do com a terapia doméstica e, claro, seu pai e eu a enchemos de
amor e carinho. Minha filha é saudável. Sua fala faz sentido, ela se
reconhece, dorme bem sempre sem precisar de remédios, e to­
dos nós estamos muito felizes com os resultados. Deus abençoe
toda equipe da Fu n d a cio n V en d en d o el A utism o, principalmente
Kerri Rivera, por trazer o MMS para meu país, que é uma substân­
cia milagrosa. Saudações.
— Yurliana Montero e Jonatha Quijada

154)Martin tem 6 anos de idade, pesa 19 kg e foi diagnosticado


com autismo não verbal grave. Ele foi diagnosticado aos 2 anos
de idade.
Ele quase não tinha progresso com a terapia. Quando ele
fez 4 anos, tudo parecia estar perdido, mas quando ele fez 5
anos, tentamos uma terapia nova e ele começou a dizer algu­
mas palavras. Ele também ficava muito doente quase todos
os dias, tossia muito, teve inflamação no ouvido e febre e não
conseguia ir para a escola.
Ele começou a tomar MMS em 29 de junho de 2011, quando
estava apenas tomando duas doses de uma gota e duas gotas a
cada três dias. Seus intestinos não estavam se movimentando e
ele tinha surtos psicóticos (algo que nunca havíamos visto antes)
e isso durou 2 horas.
As crianças com autismo são seriamente intoxicadas, então
a reação dele ao MMS foi muito clara. Após 15 dias tomando 8
618 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

doses de uma gota por dia, Martin parou de tossir, ele estava mais
alerta, conectado o tempo todo, sua expressão mudou, ele co­
meçou a fazer amigos e brincar no computador. A escola me in­
formou que ele vai para a pré-escola devido a todas as melhoras
que ele tem tido e que ele não teve o ano todo. Eu estava quase
tirando ele da escola. Ele estava frequentando a escola com um
professor assistente, mas não tinha comunicação social aparente
ou melhora nas capacidades cognitivas.
Em outubro passado, em uma reunião com sua equipe de te­
rapeutas, eu lhes perguntei o que eles pensavam a respeito das
melhoras de Martin e eles ficaram muito contentes. Eu perguntei a
2 fonoaudiólogos que trabalharam com ele por mais de três anos:
"Martin tinha autismo grave?""Sim". Ambos responderam. "E ago­
ra?"- perguntei a eles. "Não" ambos concordaram. O resto da equi­
pe, que havia conhecido Martin há apenas alguns meses, se entre­
olhou e disse que eles não podiam imaginar que Martin era assim.
O caminho de recuperação do autismo é assustador, mas o
MMS está nos dando muitas alegrias e esperanças.
Martin não está mais doente. A última vez que ele ficou do­
ente, antes do MMS, tivemos que interná-lo no hospital; sua tosse
era tão profunda que ele vomitava sem parar.
Primeiro agradecemos a Deus, agradecemos a Jim, Andreas, a
querida Kerri, que me orienta com todo amor e a todas as mães
que estão nessa luta. Eu também agradeço ao Sr. Luis, de Buenos
Aires, Argentina, que facilitou as coisas para que eu obtivesse MMS.
Ele é um ser humano maravilhoso, que ajuda a quem precisa.
Estamos no caminho para a plena recuperação de Martin. Eu
tenho certeza disso.
155) Eu acabei de reler o ATEC de minha filha. Ela tinha a pontuação
de 71 há um mês e meio atrás, e agora tem 60. Eu achava que
ela estava melhorando bastante, mas eu realmente consegui
Mais Milagres e Testemunhos 619

entender isso ao ver sua pontuação. Algumas coisas que agora


mudaram para ela é que agora ela evacua no banheiro todos os
dias e me diz. Ela costumava ir todas as noites de fralda. Ela não
tem mais diarreia, ela não está constipada, ela está dormindo
muito bem. Ela está apenas começando a mostrar sinais de que
usa a imaginação ao brincar e ela acabou de aprender a assobiar.
Ela não conseguia assobiar, não importa o que fazíamos para
ensiná-la. Agora ela sabe. Espero que mais benefícios apareçam.
156) Minha filha de 8 anos de idade foi diagnosticada com autismo
aos 18 meses de idade. Ela iniciou a dieta sem caseína e sem
glúten e começou com um DAN! Aos poucos ela progrediu, disse
algumas palavras, algumas frases com 2-3 palavras e, apesar de
ter autismo, ela sempre foi uma criança, feliz, calma, carinhosa.
Pouco tempo após seu terceiro aniversário, ela "mudou". Ela ficou
mais agressiva, e todo o progresso na fala e melhoras no contato
visual e sociabilidade começaram a sumir. Parecia que tudo que
fizemos estava oscilando entre progresso e regresso novamente.
Ano passado, nessa época, tínhamos acabado de sair do mé­
dico para o qual a estávamos levando. Por anos ela tomou antivi-
rais, antifúngicos, antibióticos, SSRI's, Tenex, e quando seu com­
portamento de autolesivo piorou no segundo ano de tratamento
com ele, eu a coloquei na Abilify. Nada disso deu certo com ela e
só fazia com que minha filha
tivesse um comportamento pior. Os outros tratamentos aos
quais ela foi submetida também não funcionaram. No primeiro
ano ela estava indo muito bem, mas provavelmente porque os
antivirais estavam atuando como anti-inflamatórios. Ela sempre
tinha constipação crônica, com fezes moles e diarreia. Nada dis­
so deu certo com ela. Finalmente saímos do médico, que gritou
conosco no consultório por 20 minutos sem parar, na frente da
minha filha, porque ele não gostou do fato de o estarmos desa­
620 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

fiando sobre tudo isso nos últimos 6 meses. Eu não ia mais per­
mitir que ele colocasse a culpa em nós e em todos os outros, que
seu ACA e fonoaudiólogos não sabiam o que estavam fazendo e
nos dizia que ela agia desse jeito porque não sabíamos como dar
as pausas adequadas ou como fazer os exercícios de voz corretos
na hora de dormir. Eu estava convencida que ela tinha PANDAS
(Doença autoimune neuropsiquiátrica associada ao Streptococ-
cus) e/ou parasitas que estavam piorando seu comportamento
agressivo, ocasionando perda de todos os progressos que ela
teve na fala ao longo dos últimos 4 anos, também o fato de que
ela não havia crescido em 4 anos, não tinha ganhado sequer um
quilo, os seus pés não cresceram e ela só cresceu 1 cm naquele
espaço de 4 anos. Nós a levamos a um endocrinologista renoma-
do no verão anterior, que fez todos os exames. Não conseguimos
achar nada de errado quanto ao motivo pelo qual ela não crescia.
Mas ele decidiu administrar hormônio do crescimento de qual­
quer forma. Graças a Deus fomos embora e decidimos não dar
isso a ela. Naquele verão, nós também a levamos para um dos
melhores médicos psiquiatras pediátricos na UCLA, que era espe­
cializado em autismo. Ele a examinou e, por coincidência, ela teve
um comportamento agressivo em seu consultório bem debaixo
de seus olhos. Ele disse que esse comportamento vinha da dor,
desconforto, algum problema médico de dentro dela, provavel­
mente com origem em seu intestino. Ele sugeriu que minha filha
fosse examinada de forma muito cuidadosa. Assim o fizemos. A
única coisa que apareceu foi na endoscopia superior, que dizia
que ela tinha gastrite esofaguiana. Então, o gastroenterologista
prescreveu Esomeprazol.
Todos os exames de fezes para identificação de parasitas
que foram feitos ao longo dos anos sempre deram negativo,
exceto um que foi feito quando ela tinha 3 anos de idade, que
acusou Giardia. Mas foi só isso. Então, em janeiro passado,
Mais Milagres e Testemunhos 621

quando finalmente paramos de consultar aquele médico ao


qual íamos já há 3 anos, o AST e ALT de seu fígado estavam
em 130 e 135. Seus níveis de creatinina (rins) estavam seria­
mente altos em um nível perigoso e agora ela tinha hipoti-
reoidismo. E, após examinar seu cortisol por meio do sangue e
saliva, descobrimos que ela mal produzia essa substância. Ela
tinha olheiras, rangia os dentes há 3 anos e ficava muito agi­
tada o tempo todo. Quando começamos a ir a esse médico, 3
anos antes, sua tireoide, fígado e rins estavam todos normais.
Ela realmente tinha olheiras, muitas alergias alimentares, um
pouco de agressividade, mas nada comparado ao que estamos
enfrentando agora ou o que estava por vir.
E agora, o que fazer? Nós a levamos a uma gastroenterolo-
gista pediátrica altamente recomendada em Los Angeles, que foi
muito simpática. Ela ouvia o que tínhamos para dizer. Ela fez um
exame de fezes sensível e abrangente. E voltou sem nada. Ele a
levou para o chefe do setor de doenças pediátricas infecciosas
em Cedars Sinai. Obviamente ela já tinha seu diagnóstico antes
mesmo de entrarmos no consultório. Ela viu a palavra AUTISMO
na ficha da minha filha e era isso. Eu mostrei a ela todos os exa­
mes de sangue e fezes, expliquei que ela não crescia há 4 anos,
apesar de todos os laboratórios de endocrinologia dizerem que
tudo relacionado ao crescimento estava na faixa normal, inclusi­
ve seu comportamento agressivo. Ela nos disse: "eu sei que você
quer ajudar sua filha. Você quer descobrir alguma coisa "médi­
ca" que causou seu autismo, para que possa consertá-lo. Mas a
verdade é que sua filha tem autismo. Você precisa aceitar isso e
levá-la a um psiquiatra pediátrico que possa ajudá-la com seu
comportamento. Há muitos medicamentos que podem ajudá-la
a ficar mais calma". Ela não ouviu nada do que eu lhe disse. Os
médicos que consultamos no passado não fizeram coisa alguma,
já foram logo encaminhando ao psiquiatra especializado em au-
622 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

tismo, que nos dizia que algo interno estava errado. Ela não fez
nenhum exame de sangue ou quaisquer outros tipos de exames
para doenças infecciosas. Depois disso, meu marido, minha irmã
e eu, completamente chocados, fomos embora. Então, a médica
teve a audácia de dizer:"ela não está sendo vacinada desde os 18
meses (ela tinha 7 anos na época). Vamos atualizar as vacinas dela
antes de irem. Eu posso aplicar 6 vacinas hoje". Eu olhei para ela
e disse que ela só podia estar louca. Eu não vou aplicar na minha
filha doente vacinas cheias de venenos que fizeram isso com ela".
Então, um mês depois começamos a ir a um médico que era
muito melhor. Alguém que ouve, trata os pacientes com respei­
to e dá valor as suas opiniões. E toda a rede de conhecimentos
que construí com outras mães nos últimos 6 meses sobre alguns
grupos de autismo biomédicos diferentes estava valendo a pena.
São as mães que sabem. Foi assim que descobri a atual médica
da minha filha e como descobri a doutora Maile Pouls em junho
passado para ajudar a minha filha com a cura nutricional e meta­
bólica. A Dra. Pouls fez uma análise de coleta de urina no valor de
$100,24 por hora e descobrimos que ela tinha má absorção grave,
o ph era alcalino demais, ela era catabólica, com muitos eletrólitos
e deficiente em minerais, com sérias deficiências de vitamina C e D
e tinha toxicidade grave dos intestinos. O trabalho com a doutora
Pouls e sua nova médica nos levou à suspeita de parasitas/vermes.
Eu fui incentivada a conhecer o MMS, mas claro que só ouvi fa­
lar coisas ruins a respeito, como, por exemplo, que era alvejante.
Eu estava com medo de tentar, mas eu pesquisei e descobri que
outras mães no Facebook estavam fazendo o mesmo. As toxinas
dos parasitas dominaram completamente seu corpo e cérebro. Ela
tinha comportamento agressivo o dia todo, todos os dias. Era um
inferno. Achávamos que iríamos enlouquecer porque a situação
era ruim demais. Havíamos parado de levá-la a qualquer lugar
além da escola e consultas médicas durante 2 anos porque ela,
Mais Milagres e Testemunhos 623

de repente, sem qualquer motivo, ficava fora de si violentamente


e não havia jeito de acalmá-la. A médica disse que ela estava tão
intoxicada e o corpo tão doente que ela não conseguiria desinto­
xicar. Que o MMS não somente ajuda a matar, mas também neu­
traliza as toxinas e a ajuda a acalmar-se. Então, começamos o MMS
e eu não conseguia acreditar o quanto ela estava mais calma, feliz
e presente do que uma semana antes. 0 MMS está literalmente
salvando a vida dela e trazendo ela de volta para nós. Antes de
iniciar o MMS, só demos medicamentos antiparasitários, como
Alinia e Mebendazol. Os medicamentos antiparasitários sozinhos
não a ajudavam. Apesar de ela estar eliminando vermes, ela ainda
estava completamente psicótica e mais maluca a cada dia. Desde
o começo do MMS, ela eliminou centenas de vermes, alguns de
25-30cm de comprimento, ovos de ascaris e toneladas de peles
destruídas de vermes, toneladas de fascíolas do fígado e centenas
de segmentos de tênias. Nós não havíamos feito nenhum proto­
colo antiparasitário ainda. Isso tudo foi apenas com o MMS. Na
verdade, iniciamos o Albendazol para tratar da tênia há cerca de 1
mês e vimos melhoras imediatas. Parece que agora esse é o maior
desafio com o qual ela tem de lidar.
Esses são seus exames de laboratório antes do MMS e após
começar o tratamento com MMS:
• 07/02/2012 - um mês após sair do médico asqueroso de
3 anos - AST = 79 ALT = 108 Creatinina = 1.24 EOS = 11.2
Taxa sed = 9 - Iniciou o MMS em 23/11/2012;
• 12/4/2012 - AST = 73 ALT = 64 Creatinina = 1.32
• 15/01/2013-A S T = 61 ALT = 60 Creatinina = 1.30
• 27/02/2013 - AST = 51 ALT = 42 Creatinina = 0.92 EOS =
5.1 taxa sed = 12
• Taxa ref. para AST é [15 - 46] ALT é [3 - 35]
Faixa de referência para Creatinina (rins) é [0.60 - 1.20] Mos-
624 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

tra até que ponto os rins estão funcionando bem. Qualquer coisa
próxima ou além de 1.20 é considerada como sério motivo para
preocupação.
Faixa de referência para EOS (eosinófilos) é [0.00 - 3.0] * EOS
alto é sempre considerado como presença de parasitas.
Faixa de referência para taxa Sed (marcador para inflamação)
é [0 -10]
O seu médico disse que sua faixa Sed provavelmente é alta
porque, ao matar os elementos patogênicos e desintoxicar, a in­
flamação aumenta temporariamente.
Então, eu digo para nunca desistirem. Não ouça os médicos
que não ouvem você. Kerri, graças a Deus porque você viu aquelas
garrafas de MMS na clínica aquele dia e perguntou o que eram.
E que você comprou um pouco por curiosidade e experimentou.
E que você altruisticamente pegou o que aprendeu e fez experi­
ências e compartilhou o que descobriu. Você doou tanto do seu
tempo para ajudar as pessoas, a curar e recuperar seus filhos. Você
é uma pessoa realmente incrível. Nós finalmente temos as respos­
tas para o autismo de nossa filha após quase 7 anos de várias idas
a médicos e especialistas, tantos exames, tanto dinheiro e tempo
preciosos desperdiçados. E agora finalmente temos esperanças
reais, resultados reais. Nós sabemos, sem dúvida, que ela vai ficar
saudável, o que, por sua vez, irá dar-lhe uma vida feliz de volta, a
mesma que ela tinha antes de ser diagnosticada com "autismo".
Beijos e abraços!
157) Hoje foi um dia maravilhoso. Estamos tomando MMS desde
11/12 e essa é nossa segunda rodada de Ivermectina de nosso
médico, acabamos de começar hoje. Meu filho tem estado muito
rígido ultimamente, mas não hoje. Pela primeira vez em maisdeó
meses, fomos ao parque, nos divertimos (sem autoestimulação).
Em seguida, conseguimos pegar livros emprestados da biblioteca.
Mais Milagres eTestem unhos 625

(Ele geralmente fica irritado, exceto se fizermos um determinado


caminho de carro). Eu me senti como uma mãe comum, levando
os filhos ao parque sem problemas. Que bom! __ _________
158) Apenas um testemunho do MMS. Para quem é novo no grupo
e ainda inseguro quanto ao protocolo MMS, eu gostaria de
falar sobre nós. No começo eu tinha medo, mas nós decidimos
experimentar o MMS. Em 3 semanas meu filho passou do ATEC
36 para 18. Isso foi impressionante. Estávamos com medo
dos enemas. Dissemos que não faríamos de jeito nenhum, só
tomaríamos o MMS oral. Claro que depois de ver o progresso de
outras crianças, decidimos fazer. Ele se acalmou. Então, durante
meses nós agonizamos quanto ao protocolo antiparasitário.
Tínhamos medo dele. Estávamos com medo dos medicamentos,
de tudo. Finalmente decidimos experimentar também.
Estamos no meio de nosso primeiro protocolo antiparasitário
e nosso filho, que costumava bater, chutar, morder e gritar comi­
go o tempo todo por qualquer coisa, agora é adorável. Quando
ele fica com raiva, se acalma rapidamente e isso não se transforma
na terceira guerra mundial. Além disso, os caroços que ele tinha
no rosto melhoraram, juntamente com a sua atitude. Caso este­
ja inseguro quanto ao MMS, assim como eu estava, este é mais
um testemunho do quão bom o protocolo realmente é. Obrigada
Kerri, e a todas as outras mães que vieramjmtesjde mim!
159) Prezada Kerri e leitores,
Eu gostaria de dizer que começamos a dar o MMS ao meu filho
Filip, autista/PDD NOS quando ele fez 5 anos de idade, após termos
tentado muitas coisas (dieta, muitos suplementos diferentes, terapia
com oxigênio hiperbárico (HBOT), algum tipo de terapia comporta-
mental e ACA), observamos mudanças enormes já no primeiro mês.
Eu já tinha ouvido falar do MMS através de uma mãe de um fi­
lho autista. Eu comecei a ler a respeito, mas não fiquei impressio­
nada com os comentários que li na internet. Eu entrei em contato
626 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

com algumas mães e me falaram sobre um programa Son-Rise


nos EUA e eles me garantiram que ele funcionava muito bem.
Entretanto, eu estava muito cética quanto ao MMS, pois havia
lido muitos comentários "negativos" na internet. Foi por isso que
decidi tomá-lo sozinha por alguns meses para ver o que acon­
teceria comigo. Eu também tinha que entender como iria daras
doses de MMS 8 vezes ao dia, sendo que trabalho 10 horas por
dia e Filip frequenta o jardim de infância.
De fato, eu estava me sentindo ótima quando comecei a usar o
MMS. Eu queria começar o tratamento com meu filho quando ele
estivesse de férias, mas meu marido substituiu as garrafas de MMS
por engano. Eu fiquei com tanta raiva! Eu só as achei no dia seguinte,
quando estávamos voltando para casa. Eu imediatamente decidi dar
uma gota a Filip antes de começarmos a dirigir. Eu devo dizer que
meu marido estava muito cético. Filip naquela época falava, mas era
basicamente repetição, e raramente ele dizia coisas dentro de um
contexto. Além disso, ele também tinha outros sintomas de autismo:
ataques de raiva, não tinha amigos, tônus muscular fraco, sem con­
torno, ocupações obsessivas (no caso de Filip era assistir desenhos e
ler), nenhum senso de perigo, andava por aí, se metia nas coisas, se
coçava, andava na ponta dos pés, etc. Mas, de repente, Filip come­
çou a comentar tudo no carro, fazer perguntas, observar as coisas
que ele via de dentro do carro, etc. Meu marido e eu ficamos surpre­
sos e meu marido comentou: "talvez esteja funcionando, afinal".
O ATEC do meu filho era 48 na época que começamos. No come­
ço minha sogra me ajudou na dosagem e conseguimos dar as doses
8 vezes ao dia. O ATEC de Filip caiu para 32 no primeiro mês. Infeliz-
mente, minha sogra leu algumas histórias horríveis na internet e o
conselho do FDA foi crucial para a sua decisão de parar de dar as doses
a Filip. Apesar de ela estar vendo resultados maravilhosos, ela se assus­
tou e disse que ela só está acreditando na medicina oficial, admitin­
do que a medicina oficial não tinha nada para oferecer ao nosso filho.
Mais Milagres e Testemunhos 627

Eu fiquei muito decepcionada, mas continuei a dar o máximo de


doses possível. Entretanto, não alcancei as 8 vezes por dia recomen­
dadas. Portanto, eu só conseguia dar 4-5 doses por dia. Eu comecei
a trabalhar de casa as sextas-feitas para dar ao menos 8-10 doses às
sextas, sábados e domingos e 4-5 doses durante o resto da semana.
Meu filho estava ótimo em novembro, os voluntários que trabalha­
vam na Son-Rise com Filip comentaram sobre o sucesso sem pre­
cedentes, mas seu ATEC caiu para 28 apenas. Eu diria que devido às
poucas doses administradas, o progresso estava mais lento. Filip teve
alguns problemas em janeiro, quando ficou mais hiperativo. Naquele
momento também introduzimos as injeções de GcMaf, que podem
ter piorado a hiperatividade de Filip.
Mas nas duas últimas semanas Filip voltou a ficar bem. Ele
está muito comunicativo, usa um vocabulário novo, o que me
surpreende todos os dias. Ele começou a desenhar sem precisar
de estímulos, se comunica com todo mundo, foi convidado para
o aniversário de uma colega do jardim de infância, começou a se
vestir sozinho e a me dizer: "vamos embora, mãe. Corre"ou "Onde
está sua mãe? O que você está fazendo?" ou quando ele ocasio­
nalmente acorda durante a noite. "Já amanheceu?" ou "Eu não
posso ir para a rua porque um carro pode me atropelar"ou "Papai,
você não está triste, você parece estar com raiva". Ontem mesmo,
quando ele fez um desenho no jardim de infância, ele disse ao
professor: "eu quero mostrar isso a minha mãe". A lista continua
todos os dias. Eu tenho de agradecer a todos que me levaram até
Kerri e aos protocolos MMS. Eu sei que estamos no caminho certo
para a recuperação e não tenho mais medo do futuro. Finalmen­
te, fizemos o ATEC para verificar sua pontuação, que desceu para
16. Estou muito feliz. AMEI! AMEI! Muito obrigada, Kerri!!!!!
160) Minha filha teve um comportamento autolesivo muito sério
por mais de 4 anos. Já fomos parar na emergência por causa de
grandes galos na cabeça e ela sempre tinha sérias contusões no
628 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

cóccix e coluna por se jogar no chão, primeiro as nádegas e as


pernas em posição de "W" no chão. Em seguida ela se jogava
e debatia nas paredes, mesas, mobília, batia com a cabeça na
mobília e no chão. Era uma fúria como se fosse a menina do filme
"O Exorcista". Nada conseguia impedir que isso acontecesse.
Simplesmente acontecia, como um tornado. Vinha e desaparecia
do nada. Nada controlava isso.
Mas após começar o MMS, ela ficou 80% melhor imediata­
mente. Então, após 3 semanas, os sintomas começaram a voltar.
Por 1 mês ficou muito ruim e não conseguíamos dar mais de 2
gotas sem que ela enlouquecesse. Então, após passarmos pro
HCI, ela ficou muito melhor em cerca de 5-6 dias. Ela teve al­
guns episódios de fúria nas últimas 2 semanas, mas agora eles
duram, no máximo, 30 minutos. Antes do MMS eles duravam
entre 15 minutos e duas horas, literalmente, sem parar. No ano
antes de começar o MMS, em alguns momentos eu tinha de dei­
tá-la na cama ou sofá e simplesmente sentar em cima dela, por
exemplo, em suas nádegas para que ela não se machucasse. Eu
simplesmente perdia minha força após cerca de 30-45 minutos
tentando segurá-la.
161) Olá, pessoal! Eu gostaria de oferecer um relato positivo sobre
o ativador HCI. Meu filho tem 12 anos de idade, não fala, é muito
hiperativo e tem muitas intolerâncias alimentares. Eu recebi minhas
doses pelo correio hoje, dei uma dose rápida de 3 gotas para o meu
filho antes de ele ir para a escola. Eu observei que ele ficou um pouco
mais obediente e calmo que o normal depois da escola. Eu dei a ele
mais 2 doses desde que chegou e ele está fazendo as atividades de
sempre, mas ele está muito mais calmo hoje do que tem estado há
meses. Eu lhe dei o lanche, ele pegou, começou a comer e eu lhe
disse:"Você pode dizer'obrigado mãe"? E ele murmurou um"graaaa
maaaa" que eu considerei como "obrigado, mãe".
Mais Milagres e Testemunhos 629

162) Agradecemos a Deus por termos encontrado Kerri Rivera.


Estamos muito felizes aqui também. Meu filho de 15 anos está
no coral da peça que vão apresentar em sua escola no ensino
médio. Ele tem que fazer 5 trocas de fantasias, seu próprio cabelo
e maquiagem e alguns números de canto e dança, o que ele fez
perfeitamente na noite de estreia. Ele não é uma típica criança com
autismo que toma MMS. Ele estava bem recuperado, começou
com a biomedicina aos 2 anos e meio de idade, até os 11 anos,
quando alcançou a puberdade e começou a ficar rígido e ansioso.
Estávamos dando alguns suplementos e começando a observar
as células-tronco, quando conhecemos Kerri. Ele não está sob o
protocolo MMS rígido, mas o toma quando pode e faz o protocolo
antiparasitário e os enemas todo mês. Ele está muito melhor,
desde o início do tratamento em agosto passado! Eu estou muito
agradecida por todas as informações e apoio deste grupo.
163) Olá Kerri, na semana passada entrei em contato com você refe­
rente ao nosso filho de 8 anos e seus problemas de concentração
e o desaparecimento de suas habilidades matemáticas. Fizemos o
melhor que pudemos para seguir cuidadosamente o seu conse­
lho quanto ao número de doses, 16 por dia. Eu visitei o médico de
Medicina Integrativa do meu filho hoje de manhã, que foi seu bio-
médico pelos últimos 3 anos e meio, para fazer uma microscopia
de células vivas para ver se ele tinha alguma ideia sobre como lidar
com os problemas de concentração de nosso filho. Eu contei ao mé­
dico do meu filho em detalhes o que fizemos nos últimos 10 me­
ses (MMS, protocolo antiparasitário) e ele ouviu tudo atentamente.
Quando ele olhou sob o microscópio, ele ficou chocado em
ver que os problemas sérios de disbiose de nosso filho haviam
passado. Ele me disse que não tinha quase nenhum precedente
em eliminar completamente a disbiose em casos como o do meu
filho. O problema com a levedura passou. Ele ainda tem vestígios
de permeabilidade intestinal, mas a drenagem está muito boa. Ele
630 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

ficou tão animado que nossa consulta, que deveria durar 20 minu­
tos, durou 40, pois ele queria saber tudo que tínhamos feito para
que pudesse achar uma forma de usar tudo isso em sua prática
profissional. Ele também comentou que você deveria ser muito
inteligente para ter criado o protocolo, mas disso a gente já sabia.
Ele nos mostrou um ATEC que fizemos na primeira vez que nos
consultamos com ele em 2010, e nosso filho teve a pontuação 55.
Ele chegou a 30 quando iniciamos o tratamento com Carnitina,
mas o protocolo MMS fez com que caísse para 6. O médico tam­
bém observou a distinta ausência de comportamentos autistas;
então, é bom ter algum retorno de fora para ajudar a confirmar
o que é mostrado no ATEC. Eu perguntei a ele diretamente se
devíamos mudar alguma coisa a essa altura e ele foi bem direto
quando nos disse para não mudar nada e continuarmos com o
que estamos fazendo. E continuamos nossa luta para a pontuação
zero no ATEC. Há cerca de 2 anos fizemos um teste de desafio da
quelação (DDI) e descobrimos que nosso filho tinha altas doses
de chumbo e continuamos com a quelação intravenosa naquele
momento. Ele quis que fizéssemos o exame de desafio da quela­
ção para verificar a situação dos metais apenas para descartar o
chumbo e a possibilidade de metais ainda estarem no cerne da
falta de concentração de nosso filho e mais sintomas semelhantes
ao Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
Ele quer que eu envie para ele algumas informações sobre o
seu protocolo MMS. Ele tentou utilizar o dióxido de cloro há cerca
de 10 anos e descobriu que não conseguia obter os resultados
que você obtém. Eu vou enviar para ele o link para o site do Autis­
mo MMS, mas posso incluir suas informações de contato (e-mail)?
Obrigada por ser tão paciente conosco e com todos. Confor­
me você sabe bem, quando as coisas envolvem nossos próprios
filhos, as emoções afloram e é difícil permanecer dentro da lógica.
Mais Milagres e Testemunhos 631 1

164) Rufem o tambor...


Estou louca para compartilhar... Parei de usar o MMS há algu­
mas semanas.... e está TUDO BEM!!!!
Resumo...
Minha filha tinha PANDAS, muitos problemas para dormir e
flutuação entre a diarréia e a constipação.
Eu tinha problemas com acne (horríveis) e fungos nas unhas
TUDO SE FOI.TUDO.
NINGUÉM NUNCA conseguiu me dizer por que tinha tanta
erupção de espinha em mim, principalmente com nossa dieta
sendo limpíssima.
Ao fazer o primeiro protocolo antiparasitário, as espinhas
PIORARAM muito - piores do que nunca - e se tornaram císticas e
doloridas. No meu caso, as coisas REALMENTE tiveram que piorar
para melhorar, MAS eu acreditei no protocolo e CONTINUEI.
Por volta do quarto mês, a acne SE FOI, mas ainda voltou.
Os fungos de foram no primeiro mês para nunca mais voltar.
Quanto à minha filha: Bem, você sabe, foi INCRÍVEL!!!!
VOCÊ, Kerri, VOCÊ me ajudou a FINALMENTE entender, após
muito esforço, POR QUE MINHA FILHA NÃO conseguia DORMIR!
NUNCA! 7 LONGOS e exaustivos anos e, SEM DÚVIDA, eram os
PARASITAS. No primeiro mês do protocolo antiparasitário ela já
parecia um interruptor de energia, caindo no sono POR CONTA
PRÓPRIA (sem precisar de uma rotina de circo para que ela dor­
misse) E dormindo A NOITE TODA. SURREAL. IMPRESSIONANTE!
Quanto ao PANDAS, adeus (A prata e o aloe o derrotaram, e
o MMS manteve os benefícios MUITO BEM!), ENTÃO eu realmente
acredito em nosso protocolo de prata e aloe para PANDAS. Ele
funcionou 100% para nós! E o MMS também. Ambos.
E desde que deixei o MMS, minha filha está evacuando 100%
BEM pela primeira vez em TODA A SUA VIDA!!!!!!! (com o MMS isso
ainda variava...)
632 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

E ela está comendo coisas que JAMAIS havia sequer tocado!


NUNCA! Legumes crus, castanhas, agora está experimentando
TUDO que faço... surreal... isso também é IMPRESSIONANTE...
quanto mais "saudável" a pessoa fica, mais os gostos MUDAM... e
a pessoa fica menos "chatinha" para comer.
Eu aprendi que ALGUNS probióticos podem literalmente oca­
sionar uma crise de PANDAS - e também trazer de volta os MEUS
sintomas - literalmente, depois de 12 horas do consumo. (Da mesma
forma que a "Caroline" postou). Isso visivelmente aconteceu conos­
co. Nota mental: NEM todos os probióticos são adequados a todas as
pessoas. Reagimos à comida fermentada. Então, vou experimentar
sem probióticos e com THeralac, SÓ com THeralac BTW.
Agora, voltamos à prata e ao aloe diariamente como preven­
ção e ainda usamos terra de diatomácea (prevenção).
Vitamina D3, Gotas de Microelementos Minerais e Enemas
conforme necessário. Vou VOLTAR a tomar ervas por três meses
na época da lua cheia "só por precaução"
MAL POSSO ESPERAR para lhe conhecer pessoalmente. MUI­
TO OBRIGADA. Pode compartilhar a nossa história com TODOS os
interessados.
Mais uma vez, minha filha não tinha autismo em si, mas pro­
blemas autoimunes, o que significa que, talvez, o protocolo de
tratamento dela tenha sido mais 'curto'que o de alguém que está
"mais doente" se é que essa expressão faz sentido.
Nós também tivemos muito trabalho antes disso. O que sig­
nifica que a dieta, por exemplo, estava sendo feita já há 04 anos
para que a cura começasse. Essa foi a camada final para nós. A
cobertura do bolo!!!
Eu tenho 2 garrafas novas de MMS no meu armário! © E SEM­
PRE o terei guardado.
Com MUITO AMOR e respeito a você, Kerri.
— Jeni, Illinois, EUA
Mais Milagres eTestem unhos 633

165) Minha filha nasceu em 9 de setembro de 2010 e tinha uma


saúde muito boa até os 15 meses de idade. Ela conseguia falar
entre cinco a dez palavras, tendo tomado todas as vacinas
na época certa, conforme recomendado pelo pediatra, e era
realmente adorável e feliz. De repente, porém, tudo começou
a mudar aos poucos: observamos que ela estava começando
a esquecer das palavras que havia aprendido; ela costumava
acenar para as pessoas e dizer oi, mas ela passou a não estar
mais interessada em acenar e começou a se isolar aos poucos, a
ponto de não ser mais uma garota feliz; e ela mal olhava para nós
e começamos a nos preocupar com isso. Acredito que a primeira
impressão que todos os pais possam ter tido nessa situação é que
a personalidade dela é diferente daquela das outras crianças e
que isso é algo temporário.
Quando ela tinha 18 meses, fomos a uma verificação médica
de rotina e eles nos pediram para obter a opinião de um pediatra
desenvolvimental, pois suas habilidades sociais e de linguagem es­
tavam abaixo do esperado. Isso deu início ao nosso pior pesadelo.
Parece que cada pediatra desenvolvimental tem uma lista de
espera grande o bastante para ter uma agenda totalmente lotada
por meses.Telefonamos em maio e a primeira consulta disponível
era 4 meses depois. Ligamos para 4 ou 5 dos pediatras e institui­
ções recomendadas, mas era sempre a mesma coisa. Finalmente,
conseguimos um pediatra, não da lista recomendada, mas ele
abriu uma brecha na agenda para nós algumas semanas depois e
realmente conseguimos vê-lo em algumas semanas.
O diagnóstico era autismo leve. O tratamento recomenda­
do era terapia ACA e o acompanhamento seria um ano depois,
pois ele não tinha grandes expectativas sobre mudanças posi­
tivas nos próximos 6 meses, o que nos deixou arrasados. Minha
esposa estava em estado de negação e eu iniciei nossa jornada
634 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

rumo à recuperação naquele mesmo dia. Comecei a pesquisar e,


de repente, achei muitas informações sobre autismo e pessoas
que afirmavam que haviam recuperado seus filhos dessa doença.
Eu mandei e-mails para todos os lugares e nunca imaginei que
teria uma resposta tão boa de todas as pessoas para quem escrevi,
as quais me estenderam uma mão amiga sobre todas as minhas dú­
vidas com as recomendações mais sinceras e honestas. Dois ou três
dias depois, eu descobri o site Autismo2.com e vi alguns vídeos ali.
Comprei 03 ou 04 livros no Amazon, assisti muitas horas de
gravações e seminários em espanhol e inglês e fiquei impressio­
nado com o fato de algumas crianças perderem seu diagnóstico,
mas também com o quanto elas foram afetadas por metais pesa­
dos, bactérias, vírus e todo o tipo dessas coisas.
No começo, achei que minha filha podia não estar doente.
Ela nunca teve sequer um resfriado, então como pode? No en­
tanto, um exame caseiro de verificação de metais pesados nos
deu a primeira pista e alguns testes de laboratório confirmaram
os mesmos problemas que todos os nossos amigos têm: níveis de
mercúrio nas alturas, cândida, leveduras, etc.
Eu iniciei a dieta GFCFSF no primeiro final de semana após a
confirmação do seu diagnóstico e, apenas uma semana depois, co­
meçamos a observar mudanças. Então, eu iniciei os banhos com ar­
gila de bentonita e observei mais melhoras. Nós também iniciamos
o ACA em julho e, pouco a pouco, nossa filha começou a melhorar.
Em seguida, introduzimos os banhos MMS, água de Quinton, terra
de diatomácea, probióticos e ela melhorava cada vez mais.
Sinceramente, acredito que o diagnóstico precoce e a nossa
reação imediata tiveram um papel decisivo em sua rápida recu­
peração. Nunca cancelamos a primeira consulta que marcamos
com o pediatra desenvolvimental mais recomendado. Até aquele
momento, estávamos procurando uma segunda opinião e uma
Mais Milagres e Testemunhos 635

nova avaliação devido às suas grandes melhoras. Nunca imagina­


mos o que esse pediatra iria nos dizer.
Apesar do meu histórico com essa doença ter sido muito curto,
ninguém pode imaginar a dor, o desgaste e sofrimento que isso
causou para a nossa família. Agora, curtimos nossa filha mais do
que nunca quando a vemos brincar com sua irmã mais velha, elimi­
nando todas as preocupações que tínhamos. Continuamos de olho
em seu desenvolvimento, mas ela está indo muito bem. Eu desejo
que todas as mães que eu vi nos grupos de discussão que eu sigo
tenham os mesmos resultados que tivemos com toda a orientação
de pais inteligentes e corajosos como Kerri Rivera e muitos outros,
que nos deram uma luz quando mais precisávamos.
Eu sou mais que grato a todos esses pais. Eu faria qualquer coisa
que pudesse para ajudá-los. Precisamos ajudar cada criança e família
que passa por essa doença, a fim de que seus filhos se recuperem.
ATUALIZAÇÃO: Estou muito feliz em encaminhar o último ATEC
da minha filha. Hoje viemos de seus exames de rotina a cada 2 anos
com a nova pediatra e ela viu que minha filha está muito bem. Ela
nos disse: "é difícil acreditar que ela foi diagnosticada com autismo
leve. Continuem fazendo o que quer que estejam fazendo, pois eu
diria que ela está agindo como uma criança comum de sua idade."
Eu diria que, tendo em mente que a maior parte de sua pon­
tuação no ATEC é na área referente à linguagem, para uma crian­
ça de 2 anos e considerando o que passou, ela está perto da recu­
peração completa (O ATEC anterior foi 55 e, no momento em que
isso foi escrito, era 23).
166) Descobri o Jim na internet há 2 anos atrás e, imediatamente,
iniciei o protocolo de Jim com o MMS. Infelizmente, estávamos
sobrecarregados com mercúrio. Então, quando alcancei 8 gotas de
MMS e meu filho 2 gotas (após mais de 2 meses de aumento lento na
dose), ficamos realmente doentes de novo.Todos os metais pesados
636 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

que foram liberados com o MMS não conseguiam sair de nós. Foi
quando eu descobri os zeólitos e esse foi nosso caminho de volta.
Agora, dois anos depois, minha artrite passou e agora eu sei
que foi o MMS que matou a bactéria clostridium que estava em
mim desde quando eu tinha 13 anos de idade, sendo que atual­
mente tenho 52 anos. Há 06 meses, meu filho caiu da bicicleta
e ficou com uma ferida aberta. Ela infeccionou e, algumas horas
depois, o sangue ficou negro em sua mão. Eu agora tinha uma
escolha: ir ao médico e dar a ele antibióticos, que eu sabia que
iriam matar as bactérias, mas deixá-lo pior, ou fazer as coisas do
meu jeito. Eu dei a ele 2 x 3 gotas de MMS e o sangue ficou bom
em algumas horas, foi o que pensei. Alguns dias depois ele co­
meçou a acenar com a mão. Eu achei que ele tivesse comido mais
alguma coisa que não conseguiu digerir, mas ficou pior. Após 04
semanas, ele não só não conseguia mais acenar com ambas as
mãos, mas também não o conseguia fazer com a cabeça. Aí eu
comecei a desconfiar. Eu o examinei quanto a bactérias (Eu uso
um Rayonex PS 10 para exames, bioressonância) e descobri que
ele tinha botulismo por Clostridium.
Agora eu tinha de fazer outra escolha. Eu tinha uma semana
totalmente ocupada, mas o pai dele veio e o levou de casa para sua
ilha, onde eles poderiam usar o MMS todos os dias e ficar em um
ambiente calmo. Ele tomou 2 x 3 gotas de MMS por 6 dias. Após
3 dias, o pai ligou e disse: "Eva, isso é assustador, mas as agitações
estão piorando". Eu sorri e o acalmei. Disse-lhe que as bactérias es­
tavam morrendo e as toxinas estavam sendo liberadas. Os zeólitos
cuidaram das toxinas e, após 4 semanas, ele ficou bom de novo.
A lição que aprendi foi que, além das toxinas da clostridium,
eu também descobri um desequilíbrio no meu filho de condrogê-
nese com o Rayonex. Quando eu tinha 13 anos, pisei em um pino
enferrujado. O sangue ficou envenenado no pé, mas não tive co-
Mais Milagres eïestem unhos 637 1
ragem de contar para os meus pais. Após 03 dias, a perna inteira,
até a altura do joelho, ficou preta. Claro que tomei antibióticos.
Com 18 anos eu fui diagnosticada com artrite no joelho. Eu achei
que pequenas quantidades de bactéria permaneceram, pois meu
filho tinha isso e as toxinas da bactéria clostridium degeneram a
cartilagem próxima a infecção. Após alguns anos, a pessoa desen­
volve artrite. Eu tive, mas agora passou.
— Eva, Suécia

I67) Rufem os tambores, por favor... meu filho tem 17 anos. Ele
está usando o MMS há 5 meses. Estou tão feliz que até perdi as
contas. Será que são 6 meses? Acho que começamos no final
de julho. Ele começou com pontuação 63... Agora está em 07.
Ele foi de 63 para 25 em apenas algumas semanas, então 13 a
um par de meses depois e, agora, ele chegou a 7. Parece até
que estou mentindo. Eu olho para trás e vejo, discuto comigo
mesma, procuro defeitos... mas não importa se ele tem 5, 7
ou 9, isso não deixa de ser um milagre porque, há apenas um
ano, ele estava BEM acima de 100.
O ATEC está longe de ser perfeito. Existem coisas que o ATEC
não mostra.Tudo isso é verdade, mas essa é uma melhora incrível
que nenhum médico que conheço teria a capacidade de conse­
guir. Estive lá fiz o que me mandaram, gastei mais de 425 mil.
E não, não foi apenas o MMS, mas ele tem sido o tratamento
principal e tudo o mais que fazemos dá suporte ao MMS e à saú­
de geral, porque acredito que, no fim das contas, é uma batalha
entre o seu sistema imunológico... e tudo o que o está atacando.
Estamos ganhando e quero muito que eles PAREM DE CHAMAR
ISSO DE AUTISMO. Essa palavra, em si, destrói muitas pessoas.
Segue aqui um pouco mais sobre a história do meu filho. Mat-
thew era uma criança com ótimo desempenho entre 6 e 12 anos.
Isso foi após dieta feita desde os 3 anos, terapia desenvolvimen-
638 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

tal, um tanto de ACA, AIT, IVIG, quelação por um ano, OIG, anos
de infusões de glutationa, vitamina C, vitaminas do complexo B,
etc... coisas para o sistema imunológico. Então, ele fez muito bem
a GFCF entre os 6 e 12 anos e se deu muito bem com o tratamen­
to, participou de corridas (muito bem), chegou ao segundo Dan
da faixa preta, fazia aulas de boxe, etc... Aí veio a puberdade e,
com ela, o que eu não sabia: a doença de Lyme e suas coinfec-
ções o ATACARAM com força e, por cerca de 3 anos, eu o perdi em
termos cognitivos e a coisa só piorava. Aos 15 anos ele era como
um paciente com mal de Alzheimer em fase AVANÇADA: havia
perdido TODA a memória de curto prazo. Foi horrível: ele lutava
para pensar, mas não conseguia.
Ele ficava cada vez mais violento; me sufocava, me chutava
- eu já disse que ele era faixa preta? Apesar de ele ter perdido
tudo em termos cognitivos, como a capacidade de respondera
perguntas, as habilidades de caratê voltaram para a sua mente e
ele quase me matou algumas vezes... literalmente chegou perto
disso algumas vezes.
Isso foi há um ano, quando sua pontuação no ATEC estava
acima de 100. Então, aqui está o que funcionou: 1. Dieta com
baixa quantidade de amilose o ajudou com as constantes des­
cargas de urina (Ele agia como um diabético e tinha 14 dos 16
sintomas do PANDAS de tão autoimune). 2. A ferramenta tera­
pêutica biofeedback o ajudou a se acalmar um pouco. 3. A coles-
tiramina o ajudou psicologicamente - dava para ver que ele me­
lhorava mentalmente em questão de minutos (ele tinha muitas
sensibilidades a químicos, fungos e poeira). Naquele momento,
o médico receitou Ketamina para dor. 4. PEMF interrompeu a
dor em 6 semanas e o tirou do Vicodin, que não estava funcio­
nando nem em doses duplas, e de toda a Ketamina. Eu odiava
enchê-lo de drogas. Eu o tirei das drogas psicotrópicas durante
6 meses. Em seguida, ele ficou muito melhor, mas a comunica-
Mais Milagres eTestem unhos 639

ção ainda não havia retornado. 5. MMS. Grandes melhoras na


comunicação e na PERSONALIDADE. Com o MMS, até a sua risa­
da passou a soar com a risada típica de um adolescente e, pela
primeira vez em anos, ele consegue se sentar e ficar quieto; pa­
rou de bater o pé, bater o pé, bater o pé... os parasitas estavam
comendo ele vivo... e, mais recentemente, eu conheci 6. Hidro-
colonterapia está nos levando para outro nível de comunicação
clara. Agora existe muita linguagem espontânea.
Escrevo coisas no Facebook para que possa me lembrar e, tal­
vez, escrever um livro algum dia. Não importa o quanto as coisas
piorem, acredite, seus filhos podem melhorar e, é impressionan­
te, eles realmente armazenam todas as informações que você
não pensava que estivessem ali. Estão aii e um dia eles irão com­
partilhá-las com vocês.
Eu espero que um dia Matthew possa compartilhar sua
perspectiva com outras pessoas. A questão é que tem deman­
dado muito tempo para ajudá-lo a entender que as coisas que
ele fez naquela época não estavam sob seu controle, então
tenho cuidado de não falar sobre isso. Durante meses, ele se
desculpava sem razão aparente e se sentia horrível por muitas
vezes. Então, existem as memórias de seu pai perdendo a ca­
beça... me protegendo.
Graças a Deus, Matthew esqueceu grande parte dessas coi­
sas. Ele diz que se lembra de ser sido trancado no quarto. Tínha­
mos de deixar ele lá dentro e, às vezes, trancá-lo ali. Recordações
ruins.Todos ficamos traumatizados. Mas não mais. Ele é uma pes­
soa diferente hoje em dia, mas sempre foi o garoto mais adorável
que conheci. Eu sabia disso, mesmo naquela época. Um dia, pro­
vavelmente, ele irá falar mais sobre isso.
168) Olá Kerri! Primeiramente, muito obrigado por tudo que você
tem feito pelos nossos filhos! Minha filha está se tratando com o
640 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

MMS há duas semanas e está uma criança totalmente diferente!!!!


Ela melhora a cada dia... a passos largos. Ela SERÁ uma de suas
crianças recuperadas;)
ATUALIZAÇÃO 01 : Minha filha agora se trata com o MMS há 03
semanas. O ATEC dela caiu de 78 para 44. Isso É um milagre. Ficamos
totalmente desesperados por quase 03 anos tentando entender o
que estava acontecendo com nossa filha. Após centenas de milha­
res de dólares, especialistas de todo o mundo: Los Angeles, Nova
York, São Francisco... nada dava certo. Pequenas melhoras, mas
nada que realmente funcionasse. Todo mundo sempre concordava
que ela provavelmente não tem "autismo", mas o que a fazia se com­
portar daquele jeito?!?!?! Resumindo uma longa história... se pudes­
se eu abraçaria todos vocês que ajudaram minha filha e tantas ou­
tras pessoas através do MMS até eu ter certeza que vocês realmente
entenderam o que sua dedicação significa e que vocês estão lite­
ralmente salvando vidas... literalmente <3 Isso é, de longe, a maior
coisa que já aconteceu à minha família. Somos gratos para sempre.
A T U A LIZA Ç Ã O 02: Eu lhe enviei o ATEC da minha filha há
uma semana, mas ela o refez hoje. Iniciamos o tratamento com
MMS em dezembro e decidi fazer o teste todo mês. Aqui estão
os resultados: sua pontuação caiu 04 pontos!!! Em um mês ela
foi de 78 para 40... Caiu quase pela metade. Sua equipe está
surpresa © tudo que precisamos agora é que a pontuação
referente à linguagem diminua... Kerri, meu objetivo é que ela
se recupere por completo!!!
ATUALIZAÇÃO 03: Estamos vendo tantas melhoras incríveis
todos os dias. Acredito que o verdadeiro testemunho é o retorno
diário das pessoas que trabalham com ela e que não sabem que es­
tamos usando o MMS. Aqui está parte de uma observação de sua
fonoaudióloga:"sua comunicação, de forma geral, é realmente no­
tável - palavras, iPad, contato visual... tudo está melhorando!!! É tão
Mais Milagres eTestem unhos 641

bom ver isso. Alguém já lhe disse ultimamente que sua filha é uma
verdadeira super estrela? Você devia ter orgulho dela ©"E eu tenho...
Nosso principal desafio tem sempre sido a ansiedade e
hoje tivemos um grande progresso nessa parte. Ao invés de
grudar em mim como se fosse morrer quando eu me separo
dela na escola, ela pegou nas mãos dos seus amigos, acenou
E disse adeus, e foi embora... Essa é a melhor parte: então, ela
virou a cabeça, acenou e deu o maior dos sorrisos para mim. A
lembrança do seu rosto naquele momento é algo que vai ficar
em meu coração para sempre.
Além disso, pela primeira vez em TODOS OS TEMPOS minha
filha conseguiu voltar da escola com um amigo de lá em nosso
carro sem que ela tivesse um grande ataque de fúria. Ao invés
disso, ela compartilhou o seu iPad com o amigo para mostrar a
ele o seu programa e o usarem JUNTOS!
Honestamente, acho que o maior desafio no momento é o
resto da família se curar com ela... Já havíamos perdido todas as
esperanças e nos conformamos a conviver com o autismo. Agora,
podemos pensar no futuro de forma diferente e esperar por ele
com muita alegria! Amamos nossa nova vida.
ATU ALIZAÇÃO 04: Eu nunca de fato postei os benefícios, mas
isso é bom demais para não compartilhar. Começamos o MMS há
3,5 meses atrás e, naquela ocasião, eu mal conseguia levar minha
filha à mercearia. E, mesmo se fizesse isso, era certo que ela te­
ria um ataque de fúria. Bem, todos nós acabamos de voltar para
casa de umas férias de 2 semanas, que incluíram viagem de avião,
fusos horários diferentes, outro idioma, sair de um local quente
para temperaturas muito frias e toneladas de neve, alimentos
totalmente diferentes, pessoas totalmente estranhas para ela,
muitas visitas a novos locais... A lista é interminável. A MELHOR
parte - as férias foram muito divertidas, com sorrisos e felicidade
6 42 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

todos os dias. Eu tinha de me beliscar para acreditar que essa era


a minha vida após tão pouco tempo de tratamento com o MMS.
Muito obrigada a todos. Por todo o apoio e orientação de vocês
eu tenho minha vida de volta e agora mal posso esperar pelo fu­
turo! Ainda temos muuuuuito o que fazer, mas chegaremos lá.
Hoje já é um dia maravilhoso!
169) O MMS funciona!
É meu agente antiparasitário número um. Nossa família conti­
nuamente sofre de problemas relacionados ao estreptococos. Meu
filho, especificamente, tem PANDAS. O MMS continua a ser utiliza­
do e sempre mantém nossos sintomas de problemas por estrepto­
cocos sob controle. Eu havia usado de tudo para nossos rompantes
de bactérias (antibióticos, ervas, suplementos e até homeopatia) e
nada funcionou de forma tão eficaz para nós quanto o MMS.
Recentemente, mudei para o ativador HCL e, em poucos dias,
ouvi meu filho seriamente apráxico dizer sua primeira palavra:
"mamãe". Isso se deu pouco mais de um mês após o ativador HCL
e ele agora está combinando duas palavras! O MMS é uma parte
enorme de nosso protocolo de recuperação. Eu me sinto incri­
velmente aliviada de ter visto uma postagem sobre o MMS e ter
decidido tentar. Sou imensamente grata à Kerri por ter criado o
protocolo MMS e pelo seu amor por nossos filhos.
170) Acabamos de ter uma boa reunião com os professores e
terapeutas da Amor. Nos últimos meses, as habilidades cognitivas
da Amor deram grandes saltos.
Eu costumava a me preocupar que Amor poderia ter disle-
xia. Eu nunca a obriguei a ler, mesmo se ela estivesse atrás dos
colegas. Sei que a frustração só serve para piorar as coisas.
Ela sempre confundia as letras 'x' e 'k', 'b' e 'd'. Observei essa
confusão ao longo dos últimos 2 anos. No começo deste ano,
sua fonoaudióloga concordou que poderia ser uma questão
Mais Milagres e Testemunhos 643

de dislexia e estávamos prontas para começar a estudar sobre


com lidar com a dislexia.
Entretanto, Amor agora demonstra interesse em ler palavras
comuns e fônicas. Ela consegue responder os nomes e sons das
letras de forma precisa. A mesmo fonoaudióloga agora diz que
não precisamos mais nos preocupar com dislexia. Pode ser sim­
plesmente uma confusão como parte do aprendizado inicial. Os
problemas de dislexia de Amor nos últimos 2 anos foram embora,
de repente, em 02 meses??
Amor também está indo bem para reconhecer números e
melhorando a correspondência um a um. Isso é algo no qual seu
antigo fonoaudiólogo (de volta ao Japão) estava trabalhando por
1 ano... com poucos progressos.
Tudo isso parece tão simples, mas são grandes passos para
alguém que tem problemas de visão. Amor também usa óculos.
Se eu fosse fazer um gráfico das melhoras de Amor ao longo
do tempo, o maior salto ocorreu nos últimos meses, o que pode
ser facilmente explicado pelo MMS.
O MMS limpa o intestino das bactérias ruins, leveduras e
parasitas. Tudo isso afeta o processamento sensorial, inibindo a
capacidade da criança entender seu ambiente e as pessoas em
torno dela. Limpe o intestino e elimine o autismo... no caso de
Amor, elimine o GDD [do inglês G lob a l D evelop m en t D ela y - Atra­
so Global do Desenvolvimento],
Também estamos fazendo um programa son-rise de estilo de
vida, ou seja, não colocamos horários fixos em sua programação,
mas utilizamos a atitude son-rise e aplicamos o son-rise nela nos
finais de semana.
171)Luca chegou às nossas vidas em 26 de julho de 2010; foi pre­
maturo, mas todos os meus filhos nasceram na 35a semana,
então não fiquei surpresa. Ele era perfeito, tenho milhares de
644 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

vídeos dele olhando nos meus olhos, sorrindo, brincando com


suas irmãs, seguindo o papai até a porta, quando ele estava
saindo para trabalhar, e dizendo adeus. Ele caminhava bem, era
um bebê perfeito. É difícil dizer exatamente quando ele mudou,
mas posso dizer quando eu comecei a me preocupar e o vi com­
portar-se de forma diferente. Eu tinha um vizinho da mesma
idade do meu filho e, quando eles brincavam juntos, eu me sur­
preendia ao ver que o filho dos meus vizinhos seguia instruções
simples e olhava nos meus olhos toda vez que o chamava pelo
nome. Quando ele brincava com os filhos das minhas amigas,
todas as mães ficavam tão tranquilas e, enquanto elas estavam
conversando e os filhos se divertiam com os brinquedos, eu
estava sempre correndo atrás do Luca e tentando mantê-lo na
mesma sala, porque ele não tinha interesse em brinquedos ou
em brincar com outras crianças.
Minha primeira ida ao zoológico com meus três filhos foi um
desastre. Luca não queria sair da área dos macacos e teve seu pri­
meiro ataque de raiva, gritando e chorando no chão. Lembro-me
de ver todas as famílias com filhos da mesma idade que o meu e
observar como eles entendiam e prestavam atenção ao que suas
mães e pais diziam. Para mim, isso foi o suficiente para sentir pela
primeira vez que algo não estava indo bem, e não porque eu fos­
se uma mãe ruim. No fundo, eu sabia que isso não tinha nada a
ver com disciplina.
Matriculei-o na escola achando que isso iria ajudar. No pri­
meiro dia, quando fui buscá-lo, a professora disse que seria ne­
cessário que ele ficasse com os bebês, porque ele não estava
pronto para a classe de crianças de 2 anos de idade. Naquele dia,
fui para casa sabendo precisamente - e apesar de toda minha fa­
mília, amigos, marido e pediatra acharem que eu estava louca,
fizemos uma avaliação do meu filho e o resto é história. No dia 15
de novembro de 2012, isso se tornou oficial quando recebemos
1
Mais Milagres e Testemunhos 645

os exames. Autismo Clássico. Naquele momento, já havíamos lido


tanto, assistido centenas de vídeos e pesquisado todos os dias na
internet por intervenções, escolas, terapia, etc.
Lembro que quis começar ABA no mesmo dia em que obtive
o diagnóstico, mas a lista de espera era muito grande e teríamos
de esperar. Então, esperamos e começamos um programa de
intervenção precoce no Distrito de Kent. Surpreendentemente,
acho que aceitamos o diagnóstico muito bem; apenas queríamos
ajudá-lo o mais breve possível.
Após o primeiro mês eu parei de pedir um milagre ou cura. Eu
até pedi a todos os familiares e amigos que fizessem o mesmo. Eu
precisava aceitar o diagnóstico!!! Meu milagre já estava aqui. Meu
marido queria fazer a dieta sem glútem e eu não estava sequer
100% de acordo... por quê? Ele é uma benção; deixe o nosso mi-
lagre comer o que quiser!! De qualquer forma, concordei em fazer
a dieta, mas não estava realmente interessada. Eu apenas tinha
a impressão de que meu marido não estava "entendendo ISSO"
ou aceitando o autismo = o nosso novo milagre precioso. Agora,
posso reconhecer e ver claramente que eu estava em negação
total também. Estava com tanto medo de deixar que alguém sou­
besse, inclusive eu mesma, que não queria isso para o Luca. Eu
tentei várias vezes, mas uma voz dentro de mim não estava em
paz. Eu passei muito tempo chorando e procurando vídeos de
recuperação no YouTube, imaginando Luca sendo uma daquelas
crianças, e fiquei fascinada com aquelas histórias.
Então, um dia, achei a conferência de Kerri Rivera na Bulgária,
era uma "Deuscidência", como o meu pai sempre diz. Eu não estava
procurando nada sobre o MMS e não sabia nada sobre isso. Lem­
bro que assisti a conferência três vezes e me senti esperançosa pela
primeira vez desde o diagnóstico. Foi como se aquela voz tivesse
finalmente se aquietado e ouvido cada palavra! "Eu quero isso."
646 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Fiz meu dever de casa e achei muitas informações negativas


sobre o MMS, mas não me importei... aquela voz era tão forte que
eu sabia, da mesma forma que sabia sobre Luca ser autista, que
isso era algo que eu precisava explorar. Procurei por ela no Face-
book e, para a minha surpresa, ela me respondeu em poucos minu­
tos. Quando lhe pedi testemunhos, ela me conectou com algumas
mães de crianças recuperadas, mães REAIS que decidiram acreditar
também. Depois de ver fotos do antes e depois de ler sobre sua
jornada eu senti Esperança! Sabia no fundo do meu coração que
esse era o caminho que devíamos seguir. Então, eu refleti a respei­
to e, quando estava pronta, conversei sobre isso com meu marido.
Foi mais fácil que eu esperava, queríamos tanto recuperar
nosso filho!!! Não foi um processo fácil, mas, finalmente, após
quase três meses, EU CONSEGUI... NÓS CONSEGUIMOS... NÃO HÁ
NADA DE ERRADO EM QUERER ISSO, isso é TUDO que queremos
para Luca!!!! Pela primeira vez eu reconheci que o autismo do meu
filho não era uma bênção, ele estava doente; problemas gastrin­
testinais, constipação extrema, questões alimentares, problemas
sensoriais... e aquela voz (a voz de Deus) parece realmente clara e
alta:"PRECISO AJUDAR MEU FILHO A SE RECUPERAR!!!!".
No dia 18 de fevereiro iniciamos a intervenção alimentar com
todas as recomendações da Kerri; aquela dieta que estávamos fa­
zendo era cheia de açúcar e carboidratos, então começamos a ser
mais rígidos sobre todas as escolhas alimentares.
Mantivemos um diário alimentar muito detalhado e compra­
mos o MMS. Em 12 de março, quando nossas garrafas chegaram
à nossa porta, estávamos prontos para iniciar o protocolo da
mamadeira de Kerri Rivera. No dia 13 de março, fizemos nossa
primeira garrafa e, naquele mesmo dia, eu pedi a Luca que pro­
curasse uma bola num outro quarto e dá-la para mim, e ele o fez.
Ele parecia ter dormido bem e, depois, acordado. Ele estava
Mais Milagres e Testemunhos 647

extremamente alerta e olhando para as coisas de forma diferente.


No começo, pensei que estivesse louca, mas, então, meu marido
observou a mesma coisa e as mudanças continuaram a aparecer.
Ele melhorou dramaticamente em todas as suas sessões de tera­
pia: no seu tempo de espera, no sentar-se à mesa, na resposta aos
comandos, no apontar, no fazer contato visual, tudo melhorou!
Kerri recomendou fazer um ATEC quando começamos, em 18
de fevereiro, então eu fiz e sua pontuação foi de 64 pontos. Até
dia 1 de abril ele caiu 20 pontos! Agora, ele segue instruções sim­
ples, brinca com suas irmãs, reconhece-as pelo nome, me abraça
e fala "mamãe"e"papai", está próximo das 200 palavras, e todos os
dias são uma surpresa para nós.
Estou orgulhosa em dizer que meu filho está no caminho da
RECUPERAÇÃO E ELE IRÁ SE RECUPERAR!!!! Estou adorando o pro­
tocolo de Kerri Rivera, estou adorando a queda na pontuação do
ATEC do meu filho em 20 pontos, estou adorando pegar a fral­
da dele e inspecionar suas fezes para descobrir parasitas. Sei que
isso parece impossível, mas estou realmente animada! (Provavel­
mente, algumas mães entenderão o que quero dizer) Estou ado­
rando essa fase tão CHEIA de ESPERANÇA. Acho que não posso
sair desse caminho agora, não acho que quero que meu filho viva
em seu mundo "perfeito"e não no meu... sou guerreira e, graças
à Kerri, creio... QUE... é essa benção logo ali de ESPERANÇA E FÉ
EM DEUS ÉTUDO O QUETENHO NO MOMENTO. Luca é realmente
especial, mas não é o autismo que o faz especial, o autismo é hor­
rível!!! Superar isso e todos os obstáculos que ele encontra todos
os dias, e fazer o que ele faz agora, é o que lhe torna A CRIANÇA
MAIS ESPECIAL NO PLANETA; ELE SEMPRE SERÁ ESPECIAL PARA
MIM NÃO IMPORTA O QUE ACONTEÇA, COM AUTISMO OU SEM...
eu vejo em seus olhos agora, ele é um guerreiro como eu, ele me
diz o que fazer, a recuperação está tããããão próxima!!! Eu posso
realmente vê-la!!! Sou uma mãe FELIZ!!!!
648 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

— Alma
172) Hoje já é um dia maravilhoso. Minha filha acordou com o seu
despertador, tomou banho sem ajuda, se vestiu, embrulhou o
almoço, acordou suas irmãs e agora está aprontando o café da
manhã de todos. Fico impressionada com o quão independente
ela está se tornando e o quando nossa vida está mudando por
causa de sua independência recém-adquirida.
Ela tem 10 anos e iniciou o MMS em setembro. Ela fez 5 pro­
tocolos antiparasitários e está seguindo o protocolo PANDAS des­
de semana passada, após enviar um e-mail para Kerri Rivera no
fim de semana passada sobre um preocupação sobre tremor na
pálpebra. Também está usando óleo de peixe, alho, magnésio e
GABA [do inglês gamma-aminobutyric acid - ácido gama amino-
butírico]. Antes disso, ela era muito hiperativa, vivia no mundo
da lua, e utilizada a linguagem com muita frequência, mas não
corretamente. Ela era extremamente impulsiva, fixando-se em
um objeto para brincar com ele enquanto ignorava os outros. Ela
agora brinca de forma recíproca, responde e puxa assunto com
os amigos, e conta piadas que agora são realmente engraçadas.
Ela está concentrada em seus deveres escolares e não é hiperati­
va, exceto em situações típicas.
Essa semana, meu marido se esqueceu de lhe buscar para
levá-la à terapia e ela foi para minha sala de aula para me dizer
o quanto ele era irresponsável e que estava decepcionada com
seus comportamentos inconsistentes. Eu tive de rir, mas ao mes­
mo tempo fiquei tão orgulhosa quando lhe expliquei toda a situ­
ação, pois estávamos tendo uma grande discussão sobre a vida.
Ela está indo tão bem. Muito obrigado a todos vocês que restau­
raram parte da minha esperança de que existe uma cura.
173) Estamos agora utilizando o MMS (CD) há 7 meses e no nosso
quarto ano de tratamento do B. D., nosso filho, quefoi diagnosticado
Mais Milagres eTestem unhos 649

com autismo. Na nossa primeira semana com o MMS (CD) trouxe


uma habilidade que passamos anos tentando ensinar através
de treinamento durante a noite para usar o penico. Na primeira
semana de MMS (CD), B. D. havia saído das fraldas de treinamento
e já usava roupas de baixo. Não estávamos nem sequer próximos
da dose total e já estávamos vendo avanços. Sabíamos, nesse
ponto, que estávamos diante algo grande. Um mês depois, todos
testemunhamos nosso filho soprar suas velas de aniversário e
abrir os presentes. Provavelmente, essa foi a primeira vez que ele
soube que esse evento era um aniversário e o que foi feito para ele.
Como presente para ele, fizemos uma viagem para a Disneylândia.
Não somente B. D. caminhou o parque todo ao nosso lado, mas
também não chorou, resmungou ou fez objeção a qualquer coisa
na viagem. Antes disso, ele tinha de ficar em um carrinho de bebê
ou algo do gênero em todos os momentos.
As habilidades de B. D. continuaram a florescer ao longo dos
meses seguintes. Matriculamos B. D. em aulas de natação, na
esperança de que ele se sentisse confortável sem estar com um
colete salva-vidas ou grudado em um adulto. Essa esperança se
tornou numa grande conquista. B. D. passou por todos os níveis
iniciais de natação e agora está no nível intermediário. Agora
está nadando sozinho na parte mais funda da piscina! Eu cos­
tumava a prender a respiração durante as aulas, torcendo para
que ele não fizesse algo que assustasse as outras crianças na
piscina. Eu ainda prendo a respiração, mas apoio as costas no
encosto na cadeira, gravando-o em cada esforço enquanto ele
aprende com o seu professor e passa para outro nível!
Um dia desses, fomos a uma festa de aniversário e ele foi
mantido em um salão cheio de crianças gritando, música alta, e
pula-pulas e escorregadores infláveis. Um lugar assim consegue
super estimular qualquer pessoa! Antigamente, meu filho se au-
toestimularia vocalmente, cobriria as orelhas, correria atrás das
650 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

ligações elétricas onde estavam os geradores (tentando desligá-


-los) e exigiria que eu, ou o seu pai, lhe mantivesse envolvido com
o resto das crianças. Bem, isso não acontece mais! Ele se misturou
bem com o resto das crianças! Não se autoestimulou, não cobriu
as orelhas, ficou nas filas, ouviu e seguiu regras e instruções, e
BRINCOU com as outras crianças. Seu pai e eu conseguimos con­
versar com os outros pais, observando-o correr e brincar com to­
das as outras crianças como se sempre tivesse sido assim. Só que
não. Ele tem ido tão longe nos últimos 7 meses.Temos um filho de
6 anos que não tem mais sensibilidade a sons, ama comer qual­
quer coisa que seja posta na sua frente, BEBE toneladas de água,
tem bons modos, mostra empatia, é cuidadoso e consciente das
outras crianças (principalmente bebês e crianças pequenas), tem
progressos acadêmicos e é muito carinhoso. B. D. não está recu­
perado... AINDA, mas esperamos que isso aconteça - agora mais
do que nunca. Temos que pôr nossos óculos de sol, pois o final do
túnel está cada vez mais próximo e brilhante!
174) Meu marido e eu fomos avisados para ir à reunião da 2asérie
hoje de manhã. Eles premiaram 2 crianças em cada uma das 4
classes da 2a série. Uma pelo brilhantismo acadêmico e outra
pela maior melhoria no autocontrole, que é o "traço de caráter
do mês" para toda a escola. Kayla recebeu o prêmio por maior
melhoria no autocontrole de sua sala de aula! Ela caminhou,
pegou o prêmio e se ficou de pé junto com as outras crianças
que também receberam prêmios. Até alguns meses atrás, ela
tinha violentos e autodestrutivos ataques de raiva na escola
todos os dias... ao longo do dia, que duravam entre 10 e 90
minutos. Ela nunca conseguia passar uma apresentação de
canto em sala de aula sem perder a calma e ter ataques de raiva,
gritando o tempo todo. A professora dela veio até mim na última
quarta-feira e disse que estava muito surpresa com o quão feliz
minha filha tem estado ultimamente e que todos os professores
1
Mais Milagres eTestem unhos 651

e funcionários da escola realmente observaram isso também.


Uhuü! Estou tão orgulhosa da minha filha!
175) Nosso terceiro filho, "K", foi diagnosticado com autismo
moderado aos 21 meses de idade. K estava muito doente. Ele
sofreu de vômitos e diarreia misturada com constipação grave
por anos. A princípio, iniciamos todas as intervenções que
podíamos pagar. O primeiro passo foi retirar totalmente o glúten,
a caseína e a soja. Vimos uma diminuição no comportamento
autoestimulante e uma maior capacidade de aprendizado.
Implementamos muitas vitaminas e injeções de B12, terapia
crâniossacral, antifúngicos, oxigenoterapia hiperbárica e uma
dieta ainda mais rígida, retirando todos os corantes, aromas
artificiais, conservantes e a maior parte do açúcar. Nosso filho
estava tendo um progresso lento, porém constante. Ele fez
a terapia ABA desde quando tinha apenas 2 anos até março
passado (4,5 anos). K parecia muito melhor, mas, apesar desses
ganhos, ele nunca se aproximou do "normal".
Em julho de 2012, um amigo sugeriu MMS. Eu fiz minhas pes­
quisas e foi assim que começou. Em 03 dias, K começou a dormir
a noite toda. Após menos de uma semana, em uma dose mui­
to baixa, K parou com as constantes expressões repetidas e com
a fala obsessiva - seu sinal mais evidente de autismo. Naquela
mesma semana, ele começou a se vestir de forma independente.
Nos meses seguintes, o ATEC de K começou a diminuir de forma
constante. Ele começou a contar piadas, iniciar interações sociais,
mostrar empatia, lidar com barulho e locais cheios e, melhor de
tudo - compreendeu o que é segurança. O risco de ele sair cor­
rendo não existia mais. Podíamos levá-lo aos lugares sem que ele
saísse de perto da gente. Os professores e assistentes educacio­
nais estavam muito entusiasmados com seu progresso, mas não
sabiam do protocolo que havíamos iniciado. Suas mudanças mais
significativas ocorreram após três meses de tratamento com o
6 52 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

protocolo antiparasitário, utilizando MMS, Vermox, erva-pimen­


teira, neem e terra de diatomácea. Por meio de enemas, ele ex­
peliu vermes de 24 polegadas [~60 cm], para o choque do meu
marido e do médico da família. O que K expele em suas fezes atu­
almente parece algo normal e comum.
Seu ATEC em julho de 2012 era 46. Dez meses depois ele tem
a pontuação de 6.
Ele é se mistura totalmente na sala de aula e entre os colegas.
Ri, brinca e age como qualquer outra criança da sua idade. Seu
rendimento acadêmico é semelhante ao de seus colegas.
Nosso filho não parece mais ter autismo e apenas uma pes­
soa treinada desconfiaria que ele já teve isso um dia. Agradece­
mos a Kerri Rivera, ao seu grupo no Facebook por todo o apoio,
e ao MMS por ser a parte final e mais significativa na jornada de
nosso filho rumo à recuperação.
— Maria A., Ontário, Canadá

176) Meu filho, antes com quadro de autismo severo, agora está
indo maravilhosamente bem!!! Este protocolo mudou minha vida
completamente. Ele está eliminando toneladas de parasitas desde
que iniciamos com o MMS há cerca de três meses e, agora, estamos
no segundo protocolo antiparasitário... ele está muito mais
calmo e feliz agora!! Seu ATEC caiu de 80 para 48 em apenas três
meses... isso foi verdadeiramente impressionante e, agora, ele está
ganhando peso e eu sinto que meu filho está voltando ao normal
de novo!! Gostaria de dizer ao mundo inteiro como Kerri Rivera tem
mudado as vidas de milhares de pessoas!!! Deus te abençoe, Kerri,
por todo o seu trabalho duro para ajudar outras pessoas!!!
177) Meu filho, Nick, iniciou o MMS logo após seu 7o aniversário.
Em 6 meses sua pontuação no ATEC caiu pela metade: de 66
para 37. Nick apresentou ganhos na fala a partir da primeira
gota de MMS, após não ter tido quaisquer mudanças na fala por
Mais Milagres eTestem unhos 653

dois anos. De fato, Nick não teve nenhuma melhora por 2 anos.
Ele estava totalmente paralisado até começarmos com o MMS.
Aumentamos a dose oral de MMS do Nick muito lentamente,
demorando 2 meses para chegarmos à sua dose almejada, e
nunca presenciamos uma extinção de sintomas sem explicação.
Três mudanças são óbvias na saúde de Nick nesse momento:
ele não utiliza o coquetel Mitocondrial (por vários anos seus
exames de sangue laboratoriais apontavam para uma disfunção
mitocondrial) há mais de 8 meses e não vimos mais nenhum sinal
da letargia que tanto nos preocupava; ele estava apto a abandonar
sua medicação para ataques epiléticos devido à ausência de
ataques, e não vimos nenhum retorno da atividade epilética; e
sua tireoide parece estar começando a sair do diagnóstico de
hipotireoidismo de longa data. As melhores mudanças que vimos
estão na vibração de sua saúde e no quão feliz ele está. Seus olhos
brilham e ele tem muita energia para o dia. Ele não mais senta no
sofá e fica olhando pela janela, esperando que alguém descubra
como lhe ajudar a se sentir melhor. Desde o começo do MMS,
todos os dias Nick mostra um pouco a mais do menino que ele
é por baixo do véu do autismo e da doença. Ele nos diz quais são
suas coisas favoritas, o que ele quer fazer e seu senso de humor
está florescendo. O MMS me deu uma tonelada de esperança de
que podemos trazer nosso filho de volta!

178) Após 7 anos de tratamentos biomédicos, muitas terapias e


mais médicos do que gostaria de imaginar, nosso filho, que foi
diagnosticado com autismo, conseguia dizer uma frase completa,
sabia usar o penico, e finalmente conseguia ir ao shopping e ao
cinema sem gritar e colocar as mãos sobre as orelhas.
Vitória? Sim... entretanto, sabíamos que tínhamos que ir
muito mais além. Sabe, quanto mais seu filho cresce, mais você
654 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

se dá conta de que ele não está adquirindo habilidades impor­


tantes na vida que são cruciais para a independência. Nosso fi­
lho ficou, digamos assim,"parado": ele não estava amadurecendo
socialmente e ainda não tinha empatia, conexões maduras com
os colegas ou comunicação adequada com professores e outros
adultos em sua vida. Ele ainda gritava quando não ganhava um
jogo e nem sempre reagia da forma apropriada à sua idade caso
algo não saísse como ele queria.
Minha pesquisa aconteceu como sempre: pesquisando, pes­
quisando e pesquisando. Não estávamos chegando a lugar al­
gum com o médico atual dele e sabia que tínhamos que mudar
nosso plano atual de tratamento.
Uma boa amiga minha me ligou para falar sobre um novo
produto que algumas mães guerreiras amigas nossas estavam
experimentando. As letras MMS me foram ditas pela primeira vez
em março de 2012. Meu filho tinha 11 anos de idade e eu estava
desesperada em busca de ajuda. A primeira coisa que perguntei
foi: "Quanto isso custa?" US$25,00... o quê? Não pode ser! Gasta­
mos as nossas economias e agora estou olhando para algo que
custa menos que um jantar fora?? Eu decidi verificar!
Mandei um e-mail para Kerri Rivera e disse a ela que gostaria
de iniciar o protocolo de autismo MMS e nunca vou esquecer de
sua rápida resposta: "Oba!" dizendo em sequência que lhe avisas­
se caso tivesse alguma pergunta, pois estava aqui para ajudar.
Eu li, estudei e liguei para a minha amiga umas vinte vezes
ao longo dos dias seguintes e, em seguida, iniciamos o capítulo
seguinte em nossa jornada.
Em cerca de três semanas de protocolo, nosso filho parecia
mais calmo e também mais consciente a respeito de outras pes­
soas em um nível mais maduro. Ficamos animados! Assim que ele
chegou à dose total, iniciamos banhos e enemas e ele continuou
Mais Milagres e Testemunhos 655

a melhorar. Nosso próximo passo foi tentar o protocolo 72/2, que


consiste em dar o MMS a cada 2 horas por 72 horas.
Bem, foi como se alguém tivesse acertado o relógio da ma­
turidade de nossos filhos à plena velocidade. Vimos benefícios
ENORMES!
— "Ei, mãe, gostei do seu vestido. Você está muito bonita
hoje".. COMO?
— "Vou experimentar aquele novo tipo de frango no almo­
ço"... COMO?— "Sinto que estou começando uma vida nova"...
COMO?
— "Tudo bem eu não ter ganhado a corrida, eu me diverti".
COMO?
Eu tive vontade de ligar para o programa G o o d M orning
Am erica (Bom dia, América) e dizer: "OLHEM O QUE MEU FILHO
ESTÁ FAZENDO!"
Ele também começou a crescer e engordar pela primeira vez
em 03 anos! Ele ganhou 10 libras (4,5 kg) e 2 tamanhos de sapatos
em cerca de 2 meses!
Os benefícios continuam a aparecer, e nosso menino está ga­
nhando vida... se recuperando... finalmente aconteceu! Meus
olhos estão cheios de lágrimas enquanto escrevo essas pala­
vras... as palavras com as quais sonhei por 08 longos anos.
Ele celebrou seu 12° aniversário no dia 3 de janeiro e nos dis­
se que 2013 vai ser o melhor ano de sua vida. SIM... ele é! Ele é o
nosso anjo, nosso lutador, nosso milagre. Graças a Deus pelo MMS!
Somos abençoados e gratos para sempre.
179) Era uma vez, um menininho que tinha uma mente estranha,
ele assobiava e dançava e não aprendia como as outras crianças
em torno dele. Então, ele foi enviado para uma escola especial.
Ao longo de toda sua vida educacional ele foi separado porque
656 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

não conseguia expressar corretamente as respostas colocadas


perante ele.
Conforme ele foi crescendo, parecia triste e com muita dor.
Ele parecia tentar parar a dor ao arranhar seu rosto e braços. Ele
também parou de falar. Nós, mãe e pai dele, ficamos muito tristes.
Então, um anjo chegou em nossas vidas e nos falou a respeito
de uma poção mágica.
"Mas", disse o anjo: "Você deve lhe dar a porção a cada hora
do dia e da noite para que ele fique melhor".
Então, a mãe e o pai do pequeno menino têm feito isso por 9
semanas e 4 dias. A cada hora.
Agora, nessas horas a mãe e o pai ainda choram. Algumas
vezes, porque o pequeno menino tem estado com dor há tanto
tempo e, agora, eles sabem o motivo. Entretanto, eles também
choram porque vêm que o seu pequeno menino não está mais
se ferindo como antes. Eles estão felizes com sua cura, e ele não
arranha mais o seu corpo.
E eles também estão felizes porque o pequeno menino deles
está falando de novo. E ele está rindo. E as coisas que ele sabe
lhes surpreende. Achávamos que ele não estava aprendendo...
mas estava sim.
180) Estou muito feliz com o progresso de Natalie a partir da
combinação de medicação antiparasitária, componentes deapoio
do protocolo antiparasitário e CD (versão HCI). Natalie pesa cerca
de 63-64 libras (29 kg) e toma 2 gotas de CD por hora, tanto em
casa como na escola. Nós não a acordamos para tomar CD no meio
da noite; mas, se ela acorda para ir ao banheiro ou algo assim, aí
damos a ela mais 2 gotas (já mantemos a substância pré-misturada
no banheiro próximo ao seu quarto). O CD tem sido o catalisador
mais importante das melhoras/cura de Natalie ao longo dos
últimos 10,5 meses, utilizando todas as 3 vias de administração
Mais Milagres e Testemunhos 657

(oral, banhos e enemas). Kerri ter trazido o CD para a comunidade


ASD é como um milagre em minha opinião. Desculpe... Eu não
quero ser piegas nem impor minhas crenças às outras pessoas,
mas às vezes acho difícil conter minha Alegria e tenho calafrios
ao pensar em todas as crianças que agora se sentem melhor e/
ou estão começando a se sentirem cada vez melhor com o CD.
Antes do CD era muito difícil ter Esperança em relação à minha
pequena Natalie, que costumava sofrer de rompantes extremos
de PANS todo mês, assim como ataques epiléticos (tônico-
clônico) repentinos a cada 2,5-3 semanas no auge de suas ASD
e distúrbios globais do desenvolvimento. Agora, os rompantes
de PANS da Natalie, quando ou mesmo se ocorrem, são beeeem
menos intensos e melhor controlados/aniquilados com o CD do
que com o antigo ciclo de antibióticos orais que seus médicos
lhe prescreveram por anos, suas convulsões estão diminuindo
significativamente e até começamos uma lenta redução em sua
medicação contra ataques epiléticos Lamictal ODT. Estamos
otimistas de que Natalie será capaz de permanecer estável com
menos e menos dessa medicação, pois achamos que os remédios
podem estar causando alguns efeitos colaterais desagradáveis.
Nossa esperança é que ela possa conseguir até ficar totalmente
sem o Lamictal ODT, conforme continuamos a tratá-la com o CD
e o protocolo antiparasitário. O tempo dirá. Enquanto ela ainda é
um 'trabalho em progresso' [Nota: Ela tem 14 anos e tem estado
doente desde a infância. É um pouco mais difícil curar infecções
e/ou infestações de longa data], vislumbramos ATECs cada vez
menores no futuro de Natalie e dias cada vez mais claros. A
paciência é uma virtude. Estou tão agradecido. Obrigado, Kerri e
todos os pais prestativos. Que mais e mais curas sejam alcançadas
porTODOS os nossos filhos.
181) Olá, Kerri,
Obrigado por ajudar minha filha de 15 anos a se recuperar do au-
658 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

tismo. Obrigado pelo programa MMS/CD e pelo apoio para seguirem


frente com ele. Aqui está um resumo da recuperação dela:

19 de junho de 2012 Atec=52


Começou com o MMS aos poucos, acrescentando uma gota
por dia, Dieta sem glúten, caseína, ou soja.
Ela demorou um mês e meio para chegar à dose final.
Foram observadas melhoras na saúde física e no comporta­
mento.
Começou o programa antiparasitário em 18 de setembro de
2012. Atec=24.
Continuou com 6-8 doses por dia e banhos
Mais melhoras
A escola interrompeu o IEP porque ela estava indo muito bem
academicamente e socialmente
Em 15 de janeiro de 2013 ATEC=19
Minha filha, que não é vacinada, teve catapora.
Ninguém na escola ou na comunidade teve essa doença an­
tes dela. Parece ser um caso isolado.
Poderia essa doença ter estado em seu corpo, sendo liberada
quando os parasitas morreram?
Talvez essa doença tenha estado em seu sistema imunológi-
co e foi liberada quando os parasitas morreram?
Febre de 39 graus por 2 semanas foi o que levou à catapora.
Era como se o seu sistema imunológico houvesse acordado!
Após a catapora, enormes avanços! Foi quando notei que ela es­
tava recuperada!
25 de abril de 2013 ATEC=6
Yeah!
Mais Milagres eTestem unhos 6 59

POR FAVOR, COMPARTILHE SUAS EXPERIÊNCIAS!


0 testemunho é uma das melhores formas de compartilhar suas experiências
com este protocolo. Talvez você mesmo tenha tomado conhecimento dele lendo
ou assistindo um testemunho em vídeo.
Se não nos contar suas experiências, não teremos como compartilhá-las ou tomar
as medidas necessárias a respeito de aigo que necessite de melhoria ou correção.

Envie seus testemunhos para o e-mail:


testimonials@cdautism.org
Além disso, informe-nos se podemos publicar o seu depoimento, com ou
sem o seu nome.

a a a

É do n o sso in te re ss e c u id a r d e o u tra s p e s s o a s . O e g o ís m o é c o n ­
trário à n a t u r e z a h u m a n a b á s i c a . E m n o s s o i n t e r e s s e c o m o s e r e s
hum anos, p r e c is a m o s p r e s t a r a t e n ç ã o a o s n o s s o s v a lo r e s in t e r io ­
res. À s v e z e s a s p e s s o a s p e n s a m q u e a c o m p a i x ã o s ó s e r v e p a r a
a ju d a r o s o u t r o s , e n q u a n t o n ã o t e m o s b e n e f í c i o a l g u m . I s s o é u m
erro. Q u a n d o v o c ê s e p r e o c u p a c o m o s o u t r o s , d e s e n v o l v e n a t u r a l ­
m e n te u m s e n s o d e a u t o c o n f i a n ç a . A j u d a r o u t r o s r e q u e r c o r a g e m
e força in t e r io r .
— Dalai Lama
6 60 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

__________A P Ê N D I C E ___2____________
TR A TA M E N TO DE A U T IS M O V IA
CD AO REDOR DO M U N D O

esde setembro de 2011, cerca de 5.000 famílias em 59 países uti­


D lizaram o CD (do inglês chlorum dioxide - dióxido de cloro) para
tratar algum distúrbio do espectro do autismo. É apresentada abanco
uma lista dos países em que há ao menos uma família usando 0 CD
para ajudar a curar sintomas diagnosticados como autismo. Essa lista
é atualizada constantemente em www.CDAutism.org.

África do Sul • Iraque


Alemanha • Irlanda
Argentina • Itália
Austrália • Japão
Áustria • Jordânia
Bélgica • Kuwait
Bolívia • Malásia
Brasil • Marrocos
Bulgária • México
Canadá • Montenegro
Chile • Noruega
China • Nova Zelândia
Colômbia • Panamá
Costa Rica • Peru
Cuba • Polônia
Egito • Porto Rico
Emirados Árabes Unidos • Portugal
Tratamento de Autism o Via CD ao Redor do Mundo 661

Equador • Qatar
Escócia • Quênia
Eslováquia • República Checa
Eslovênia • República Dominicana
Espanha • Rússia
Estados Unidos • Singapura
Filipinas • Somália
França • Suazilândia
Gana • Suécia
Grécia • Tanzânia
Hungria • Turquia
índia • Venezuela
Inglaterra

Se você está usando o CD para tratar sintomas do autismo em al­


gum país não listado acima, envie-nos, por favor, um e-mail para que
possamos adicionar o seu país à lista... kim@cdautism.org.

□ □ □

O c o n fo r m is m o é o c a rc e re iro da lib e r d a d e
e o in im ig o d o c re s c im e n to .
— Robert F. Kennedy
ooi curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

APÊNDICE 3
C U R A N D O O A U T IS M O PELA
O R G A N IZA Ç Ã O A U T IS M O N E
CURA ACIDENTAL POR OTIMISTAS
por Simon Yu, Médico

cidentes acontecem. Aceitamos essa realidade como tal e, geral­


A mente, seguimos em frente. Por outro lado, descoberta acidental é
outra história. Algumas pessoas perguntam coisas como: “Por que eu?”,
ou continuam buscando um significado mais profundo: “Isso é realmen­
te um acidente ou há uma mensagem a ser entendida?” Um acidente é
um terreno fértil para descobrir se você é um otimista ou um pessimista.
Tom Jacobs, um contador de histórias de Kansas City, recente­
mente contou uma história sobre um pessimista e um otimista: dois
vendedores foram designados a ir à África nos primeiros anos da in­
dústria de calçados para vender seus sapatos. Uma semana depois, um
dos vendedores mandou um telegrama ao seu chefe: “O negócio na
África não tem esperança. Ninguém usa calçados!” Do outro lado do
continente, o segundo vendedor enviou um empolgado telegrama ao
seu chefe: “Potencial ilimitado na África. Ninguém usa calçados!”

Não sei quanto a você, mas prefiro ser otimista. Sempre encorajo
meus pacientes a olharem para o lado bom e serem cautelosamente
otimistas, não importa o quão cruéis suas condições possam ser. Espe­
rança é uma poderosa força motriz na promoção da cura. Pessimistas
não chamam a si mesmos de pessimistas. Apenas realistas.
Hoje, vi uma paciente de 77 anos de idade com um histórico de
fibrose pulmonária crônica, bronquiectasia e artrite reumatoide com
Curando o Autism o pela Organização Autism One 663

um diagnóstico recente de câncer na bexiga em estágio um. Ela tem es­


tado depressiva e juntou-se a um grupo de apoio a pessoas com câncer
devido a esse sentimento de desesperança.
Após uma longa discussão, falei-lhe sobre a sorte que ela tinha pois o
quadro de seu pulmão e de sua reumatoide era estável, e por ela ter apenas
um estágio relativamente benigno de câncer na bexiga. Disse-lhe que, se
fosse para ter um câncer, esse era o tipo a se ter e que ela deveria ser grata
por isso. De repente, seu humor de destruição e escuridão foi transforma­
do em um largo sorriso. O resto de nossa consulta foi renovador.
A conferência AutismOne 2013 foi realizada em Chicago durante o
fim de semana do Memorial Day. Fui convidado para dar uma palestra
sobre parasitas, alergias e autismo. Autismo não é a minha área. Como
um especialista em medicina interna, costumo analisar adultos com esse
quadro. No entanto, a partir de 2012 fui vendo crianças autistas com res­
postas bastante interessantes. Em maio de 2013, escrevi um artigo sobre
a hipótese médica de uma relação entre a infecção por parasita e o autis­
mo como preparação para a minha palestra na conferência AutismOne.
Participei de um dia inteiro de palestras e fiquei impressionado
com os milhares de pais de filhos autistas de todo o país participando
das sessões. Várias palestras foram conduzidas por muitos especialis­
tas em autismo ao mesmo tempo, abrangendo uma grande variedade
de tópicos. Essa conferência foi impulsionada por um movimento po­
pular de pais com esperança de ajudar seus filhos. Aqui vai uma peque­
na sinopse das palestras.
Dr. Anju Usman, médico da região de Chicago, abordou a conexão
intestino-cérebro e os biofilmes por agentes patogênicos no intestino.
Sintomas tais como depressão, ansiedade, falta de atenção e foco, e
comportamentos obsessivos compulsivos podem estar relacionados
com 0 delicado equilíbrio de microorganismos que produzem uma mu­
cosa, a qual é conhecida como biofilme.
Andreas Ludwig Kalcker, Ph.D. em biofísica da Espanha, que
estudou sob a tutela do biofísico Alemão Fritz Albert Popp, Ph.D.,
palestrou sobre parasitas de forma profunda. Ele apresentou o seu
664 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

protocolo antiparasitário, um tratam ento bem-sucedido em mais de


65 crianças em todo o mundo no período de um ano.
Kerri Rivera, do México, uma das principais líderes do grupo que
gerencia a conferência AutismOne, mostrou muitos casos de crianças
autistas tratadas com sucesso, inclusive 0 de seu filho. Ela tem utiliza­
do dióxido de cloro em conjunto com dieta, suplementos nutricionais,
desintoxicação e oxigênio hiperbárico.
No momento em que eu apresentei a minha hipótese médica sobre
a relação entre a infecção parasitária e o autismo, já haviam ocorrido
numerosas discussões sobre parasitas e falou-se 0 tempo todo como a
infecção por parasita pode ser um dos principais problemas causado­
res do autismo, e que tem sido negligenciada. Senti como se estivesse
repetindo o que já tinha sido apresentado.
Dr. Andreas Kalcker e Kerri Rivera colaboraram usando dióxido
de cloro por dois anos com medicamentos prescritos para parasitas,
albendazol e pamoato de pirantel, para reverter o quadro de crianças
autistas. Profissionalmente, não tenho nenhuma experiência com 0
uso de dióxido de cloro por meus pacientes. A diferença com a minha
terapia era que estava usando uma técnica de avaliação dos meridianos
da acupuntura como um guia para detectar e tratar parasitas.
Se o que eles estão relatando é verdadeiro para essas crianças au­
tistas, mesmo ainda que parcialmente, seria um grande avanço para a
comunidade que estuda 0 autismo. Alguns da plateia estavam choran­
do de emoção, mas outros estavam céticos, dizendo que parecia bom
demais para ser verdade. Eu podia sentir a emoção do público, mas
também uma sensação de medo de que Kerri Rivera e Andreas Ludwig
Kalcker fossem atacados por grupos de interesse particulares. O dióxi­
do de cloro é barato demais.
Será esse um achado acidental que nos levará a uma cura aciden­
tal para 0 autismo? É muito cedo para dizer, mas quaisquer condições
médicas crônicas como câncer, doenças cardíacas, diabetes, artrite, do­
ença de Alzheimer, demência ou autismo parecem ser governadas por
influências epigenéticas de toxinas ambientais, parasitas, problemas
dentários escondidos, dieta inadequada e nutrição.
Curando o Autism o pela Organização Autism One 665

Passei várias horas com Andreas Kalcker após nossas palestras te­
rem acabado. Nós encontramos um terreno comum para o tratamento
de parasitas: sua experiência como biofísico e minha experiência como
oficial militar médico. Poucas pessoas realmente entendem e estão cons­
cientes da magnitude dos problemas oriundos de parasitas. Esse homem
era muito apaixonado em resgatar essas crianças do flagelo do autismo.
Kerri Rivera acabara de publicar um livro chamado Curando os
Sintomas Conhecidos como Autismo. Acabei de ler o livro. Esse livro
é para todos, mas especialmente para pais de filho autista e para todos
os profissionais médicos envolvidos no cuidado de crianças autistas. O
livro contém muita informação importante que não está disponível na
corrente principal da comunidade de autismo.
A maioria dos pediatras pode ser simpática, mas são bastante pes­
simistas quanto ao atendimento de crianças autistas. Andreas Kalcker
e Kerri Rivera são verdadeiros otimistas no meio de céticos e pessim is­
tas. Eles veem um potencial ilimitado para a cura do autismo com base
em dieta, nutrição e erradicação de parasitas usando dióxido de cloro
e medicamentos contra parasitas. Se você quiser saber mais sobre o
autismo e o que é possível, eu recomendo veementemente a leitura de
Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo, por Kerri Rivera. O
livro explica em detalhe o protocolo antiparasitário de Kalcker.
Dr. Simon Yu, médico, é um especialista certificado em clínica geral.
Ele soma sua experiência clínica à medicina alternativa para usar o melhor
do que cada uma tem para oferecer. Para mais artigos e informações sobre
a medicina alternativa, bem como histórias de sucesso de pacientes, e o re­
volucionário livro sobre saúde do Dr. Yu Accidental Cure: Extraordinary
Medicinefor Extraordinary Patients (Cura Acidental: Medicina Extraor­
dinária para Pacientes Extraordinários), visite seu site no endereço abaixo:
www.PreventionAndHealing.com
Você pode também ligar para Prevention and Healing (Prevenção
eCura), Inc., +1314-432-7802. Assista a uma apresentação e discussão
gratuita oferecida pelo Dr. Yu mensalmente sobre medicina alternativa
em seu escritório na segunda terça-feira de cada mês às 18:30. Ligue
para verificar a data. Os lugares são limitados, então chegue cedo.
o o o Lurando os Sintomas Conhecidos como Autismo

APENDICE 4
AVALIAÇÃO DO A U TIS M O :
QUESTIONÁRIO DE TRATAMENTO
(ATEC)
página a seguir contém uma cópia traduzida do original Autism
Treatment Evaluation Checklist (ATEC), cuja tradução para o
português é Questionário de Avaliação do Tratamento do Autismo, de­
senvolvido em seu formato mais recente pelo Dr. Bernard Rimland,
fundador do Autism Research Institute (Instituto de Pesquisa do Au­
tismo) Não estamos sugerindo que você use essa cópia em particular.
Ela foi incluída aqui para ajudar aqueles que ainda não estão familiari­
zados com a avaliação para dar uma ideia do que o ATEC envolve, dado
que esse termo foi mencionado ao longo do livro.
Essa pesquisa consiste em uma série de questionamentos a serem
respondidos por um dos pais sobre o que ele está observando com res­
peito ao comportamento ATUAL de seu filho. Não é incomum que am­
bos os pais respondam à pesquisa separadamente para compararem/
ponderarem os graus atribuídos.
A melhor forma de preencher a pesquisa é online através do ende­
reço do Autism Research Institute. Segue abaixo o link direto para a
pesquisa em questão. Você pode escolher o idioma do questionário no
próprio site:
www.autism.com/index.php/ind_atec_survey
Após responder às perguntas, é gerado um resultado entre o e 180.
o significa que não há nenhum autismo, enquanto 180 significa que a
resposta a cada pergunta ficou no extremo mais negativo.
Consideramos uma criança recuperada do autismo se seu resulta-
Avaliação do Autismo: Questionário de Tratamento (ATEC) 667

do estiver entre o e 10.


Você é encorajado a responder ao ATEC antes de iniciar o Protoco­
lo e após cada 3 meses, a partir do início do tratamento, de forma que
seja possível visualizar claramente o progresso obtido.
Por favor, não deixe de compartilhar seus resultados conosco tam ­
bém; coletamos dados de crianças cujos pais seguiram o Protocolo con­
forme detalhado nesse livro. Envie-nos seu nome, data de resposta à
pesquisa, dados básicos de localização (cidade, estado e país) e resulta­
do no e-mail: atec@cdautism.org
Caso possua um histórico de resultados do ATEC durante a adm i­
nistração do protocolo, por favor, inclua todos.
NOTA:
Não envie perguntas para esse endereço de e-mail! Não serão en­
viadas respostas a partir desse endereço! Ele é utilizado apenas como
um ponto de coleta de dados.

ARi/Form Questionário de Avaliaçao do


ATEc-1/11-99
Tratamento do Autismo (ATEC)
Bernard Rimland, Ph.D., e Stephen M. Edelson, Ph.D.
Austim Research Institute
4182 Adams Avenue, San Diego, CA 92116
Fax. +1 (619) 563-6840, www.autism.com/ari
Este formulário foi criado para medir os efeitos do tratamento. O resultado dessa
avaliação é fornecido gratuitamente pela internet em: www.autism.com/atec

Nome da criança:__________________________________________________ Sexo: ( ) M ( ) F Idade:______


Formulário preenchido por:________________________________________ Data Nasc.:_____ / _____ / ______
Relação com a criança:_____________________________________________ Data de ho je:_____ / _____ / ______
6 68 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Por favor, circule a seguir a letra que indique o quão verdadeira cada frase é:

I. F ala /L in g u ag em /C o m u n icaçã o : [N] Nada Verdade [P] Parcialmente Verdade [M] Muito Verdade
N P M 1. Sabe o próprio nom e N P M 6. C onsegue usar 3 palavras N P M 11. Fala tende a ter significado

N P M 2. R esponde "não” ou “pare” Por vez (Q uer0 m ais lei,e) 1 relevânda


N P M 7. Sabe mais de 10 palavras N P M 12. Fala frequentemente várias
N P M 3. Segue alguns com andos
N P M 8. Sabe form ar frases com 4 ou frases em sequência
N P M 4. C onsegue usar 1 palavra por mais palavras N P M 13. Possui um a capacidade de
vez (Não!, C om er, Água, etc.) N P M 9. C onsegue explicar o que conversar razoavelm ente boa
N P M 5. C onsegue usar 2 palavras deseja N P M 14. Possui a capacidade nor­
por vez (N ão quero, quero casa) N P M 10. Faz perguntas com sentido mal de com unicação de sua idade

II. S ociabilidade: [N] Não Descritivo [P] Parcialmente Descritivo [M ] Muito Descritivo
N P M 1. Parece estar num m undo N P M 7. N ão m ostra afeição N P M 13. Não diz “tchau”
isolado e im penetrável N P M 8. D eixa de cu m p rim e n tar N P M 14. Desagradável/desobediente
N P M 2. Ignora outras pessoas os pais N P M 15. Tem peram ento birrento
N P M 3. Presta pouca ou nenhum a N P M 9. Evita contato com o u tro s N P M 16. Não tem amigos/companhias
atenção qu an d o falam com ele N P M 10. Não im ita ninguém N P M 17. R aram ente sorri
N P M 4. N ão coopera e é resistente N P M 11. N ão gosta de ser abraçado N P M 18. Insensível aos outros
N P M 5. N ão olha nos olhos N P M 12. N ão com partilha o u N P M 19. Indiferente a ser apreciado
N P M 6. Prefere ser deixado só m ostra objetos N P M 20. Indiferente à saída dos pais

III. C o n sciê n cia S en so rial/C o g n itiv a: [N] Não Descritivo [P] Parcialmente Descritivo [M] Muito Descritivo
N P M 1. R esponde ao próprio nom e N P M 8. Entende as histórias da TV N P M 14. Veste-se sozinho

N P M 2. R esponde a elogios N P M 9. E ntende explicações N P M 15. C urioso e interessado

N P M 3. O lha para pessoas e anim ais N P M 10. Tem percepção d o ambiente N P M 16. Aventureiro, gosta de
explorar
N P M 4. O lha para fotos (e TV ) N P M 11. Tem percepção d e perigo
N P M 17. Ligado no m undo, não
N P M 5. D esenha, colore, etc. N P M 12. M ostra im aginação “viaja”
N P M 6. Usa brinquedos norm alm ente N P M 13. Inicia atividades p o r si N P M 18. O lha para onde outros
N P M 7. Tem expressão facial adequada olham

IV . C o m p o rta m e n to físico - Use esse código: [N] Problema Nenhum [M] Problema Moderado [P] Problema Pequeno
[S] Problema Sério
N P M S 1. Faz xixi na cam a N P M S 10. Letárgico N P M S 19. Rotinas rígidas
N P M S 2. Faz xixi nas calças/fraldas N P M S 11. Bate ou m achuca a si N P M S 20. Fala alto ou grita
N P M S 3. Faz cocô nas caças/fraldas m esm o
N P M S 21. Exige uniformidade das coisas
N P M S 4. D iarreia N P M S 12. Bate ou m achuca o u tro s
N P M S 22. Frequentemente agitado
N P M S 5. C onstipação N P M S 13. D estrutivo
N P M S 14. Sensível a sons N P M S 23. N ão sensível à dor
N P M S 6. Problem as para d o rm ir
N P M S 15. A nsioso/m edroso N P M S 24. Fixado em alguns temas/
N P M S 7. Com e demais ou muito pouco
N P M S 16. T riste/choram ingão objetos
N P M S 8. Dieta extrem am ente
lim itada N P M S 17. Convulsões N P M S 25. Ações repetitivas (bater o
N P M S 9. H iperativo N P M S 18. Fala obsessiva pé, balanço corporal, estalar dedos)
6 69

__________ A P Ê N D I C E 5___________
M IM E T IS M O M O LE C U LA R :
O QUE É E COMO SE RELACIONA
COM A SÍNDROME DO GLÚTEN
Sra. Olive Kaiser

A
pós ler as curtas respostas do Capítulo da Dieta (página 84), enten­
demos (de forma simples) os princípios de como algumas das par­
tes do sistema imunológico funcionam. É mais fácil de entender através
de mimetismo molecular como o glúten pode danificar muitos tecidos
diferentes em pessoas diferentes e, às vezes, levar outros alimentos que
se parecem com 0 glúten a também causarem esse tipo de problema.
Antes de irmos mais longe, gostaria de agradecer aos seguintes profissio­
nais por suas contribuições para o bem-estar da nossa família e por nos
darem uma compreensão mais ampla da síndrome do glúten e outros tó­
picos relacionados. Se você gostaria de realizar mais investigações sobre
esse tema, o corpo do trabalho produzido pelos seguintes profissionais
seria um ótimo ponto de partida. Há muito mais a aprender.
Dr. Alessio Fasano, médico, trouxe a América à consciência
sobre os perigos do glúten na década de 1990 e, em 2003, publicou um
artigo1 histórico sobre uma pequena vertente da síndrome do glúten, a
doença celíaca por vilosidades danificadas. Esse estudo foi o impulso
necessário para dar o alerta e trazer o glúten à mesa (ou, infelizmente,
para FORA de muitas mesas) em toda a nação.
Dr. Thomas O’Bryan, quiropraxista, especialista em medici­
na funcional e educador da síndrome de glúten a nível internacional
- www.thedr.com. O Dr. O’Bryan é o meu médico quando se trata de
medicina funcional. Ele me ensinou muito do que aprendi sobre glúten
670 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

e outros temas, e me levou ao seu mentor, Dr. Aristo Vojdani. Poste­


riormente, os surpreendentes seminários de pesquisa do Dr. O’Bryan
sobre glúten contribuíram enormemente para a minha base de conhe­
cimento e reforçaram a minha confiança em manter o nosso novo estilo
de vida numa era social em que isso é tão difícil.
Dr. Aristo Vojdani, PhD., MsC, imunologista, CEO e proprie­
tário do Immunosciences Lab, da cidade de Los Angeles, estado da Ca­
lifórnia. O Dr. Vojdani é também conselheiro científico chefe do Cyrex
Laboratories, da cidade de Phoenix, estado do Arizona. Dr. Vojdani
publicou quase 150 excelentes artigos de pesquisa2-34. Eles servem à
comunidade como uma luva.
Dr. Rodney Ford, médico, pediatra gastroenterologista da Nova
Zelândia, abordou a extensão da lesão neurológica5 e o “fenômeno dos
nervos silenciados”6. Esse trabalho sugere convincentemente por que
muitos de nós não reconhecemos os sintomas dos danos do glúten até
estarmos em apuros. É baseado no trabalho anterior do Dr. Marios
Hadjivassiliou, Professor de Neurologia em Sheffield, no Reino Unido7.
Dr. Kenneth Fine, médico, gastroenterologista em Dallas,
Texas, proprietário do laboratório de pesquisa investigativa Enterolab
(www.Enterolab.com). Seu laboratório fez os únicos testes de anticor­
pos antiglúten precisos que nossa família recebeu em 2004.
Sem a coragem desses pesquisadores astutos, nós ainda estaría­
mos vagando no escuro. Meus agradecimentos a todos e aos outros
indivíduos de pensamento perspicaz. Kerri, você está entre esses pen­
sadores. Obrigado!
Por último, um agradecimento especial a LuEllen Giera, meu lí­
der do grupo de apoio, por me levar ao Dr. O’Bryan e ao Dr. Vojdani.
1 .0 que é mimetismo molecular? Como é que o glúten nos traz danos?
A estrutura do glúten se assemelha à estrutura de muitos dos teci­
dos do nosso corpo. Quando 0 sistema imunológico ataca o glúten, ou
“pedaços” de glúten parcialmente digeridos, pode também atacar os
tecidos do corpo que “se parecem” com esses pedaços de glúten. Tam­
bém pode haver outros processos que ainda não entendemos.
1

Mimetismo Molecular 671

O que é o glúten? - O glúten é uma proteína elástica encontrada


em alguns grãos usados para fazer pão. Os tipos problemáticos são en­
contrados no trigo, na cevada e no centeio e, agora, pesquisas recentes
trazem suspeitas quanto ao arroz, ao milho e à aveia (Dr. Peter Osborne,
quiropraxista na área de nutrição, www.glutenfreesociety.org).
O que são as proteínas? - As proteínas são uma classe de ma­
teriais que se encontram nos tecidos vivos, como cabelo, nervos, enzi­
mas, etc. Molecularmente, todas as proteínas parecem com colares de
contas de pérolas montadas em várias sequências de cores. As diferen­
tes sequências tornam as proteínas diferentes, e as “contas coloridas”
representam 22 aminoácidos distintos. Nosso sistema digestivo utiliza
enzimas para cortar esses colares em pérolas individuais que sejam pe­
quenas 0 suficiente para atravessar a parede do intestino corretamente
e serem remontadas em novas proteínas. Veja a imagem na página 673.
Infelizmente, muitas pessoas hoje estão intoxicadas e mal nutri­
das, não tendo uma forte digestão, de modo que os “colares” de glú­
ten podem nunca se quebrar completamente. Ao passo que as ligações
mais fracas entre as esferas são quebradas, “pedaços”, chamados de
“peptídeos”, de glúten são formados. A gliadina é um pedaço de glúten
bem conhecido, e existem muitos outros.
Nosso sistema imunológico - ele tem “departamentos” para nos
proteger de várias formas, dentre os quais estão o IgA, o IgG, o IgE, o IgM,
0 IgD e outros. O IgE pode causar reações alérgicas imediatas a picadas de
abelha ou a amendoins, dentre outros. IgA, IgG e IgM podem reagir mais
lentamente e com menos drama. Todos eles fabricam “trabalhadores” ou
“soldados”, chamados de anticorpos, cada um deles com design persona­
lizado para patrulhar nossos corpos e buscar a sequência de pérolas re­
ferente a um inimigo específico. Ao encontrar essa sequência de pérolas,
eles se “colam como uma etiqueta” nela para marcá-la. Nossos glóbulos
brancos assassinos interpretam o anticorpo etiqueta como um sinal de
condenação e, então, sabem que é para cercar e destruir essa proteína.
Se um teste de anticorpo lista “imunoglobina - IgA”, “imunoglobi-
na - IgG” e “imunoglobina - IgM ” significa que o teste encontrou anti-
672 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

corpos de imunoglobinas nos departamentos IgA, IgG e IgM. Se os an­


ticorpos estão elevados, significa que o sistema imunológico não gosta
de imunoglobinas e está trabalhando para destruí-las.
Barreiras fracas e furadas - Nossa parede intestinal e outras
membranas de barreira, tais como a pele, o pulmão, a placenta e a bar­
reira hematoencefálica, são compostas por elementos que se unem por
meio de “proteínas de junção”, que agem como velcro. Agentes como
inflamação, parasitas, glúten, medicamentos, infecções e poluição ele­
tromagnética podem danificar esse “velcro” ou abri-lo demais. Dessa
forma, substâncias podem escapar para lugares que não deveriam ir e
causar problemas.
Infelizmente, se a parede do intestino não estiver com seus ele­
mentos bem unidos, ou seja, se ela estiver “furada”, pedaços do colar
de glúten incompletamente digerido (e outras coisas) podem romper
a barreira e avançar contra o sistema imunológico — nosso prestativo
“cão de guarda” que se encontra do outro lado da barreira. Devido ao
tamanho demasiado grande desses pedaços, “ele” pode soar o alarme.
Os colares invasores são “revistados”, isto é, examinados. Se eles forem
rejeitados, um ou mais dos departamentos imunológicos produzem
anticorpos para lhes “etiquetar” para que as células assassinas saibam
que devem neutralizá-los.
É nesse ponto que podem surgir mais problemas. Um anticorpo
antiglúten pode “correr” por um tecido natural do corpo como, por
exemplo, um nervo no coração. Pode ser que ele veja no tecido nervoso
inocente uma sequência de “pérolas” que corresponda total ou parcial­
mente à sequência de glúten que ele foi projetado para “etiquetar” e se
cole nessa seção de proteína do nervo. Isso, infelizmente, atrai células
assassinas ao ponto do nervo identificado indevidamente, resultando
em ferimentos autoimunes ao nervo. Isso é mimetismo molecular.
Outros alimentos e proteínas, além do glúten, também podem le­
var ao mimetismo molecular quando atravessam prematuramente um
intestino permeável, podendo induzir alergias (IgE) ou intolerâncias
(IgA, IgM ou IgG). No entanto, os especialistas concordam que as se­
quências de “pérolas” (aminoácidos) particulares do glúten são, sem
Mimetismo Molecular 673 ’

dúvida, culpadas de terem a capacidade de perturbar o sistema imuno-


lógico e instigar o mimetismo molecular entre os anticorpos “delas” e
os nossos tecidos.
O m im etism o m olecular pode ocorrer entre proteínas não ali­
mentares e tecidos do corpo tam bém . Sequências de m icróbios
infecciosos como, por exem plo, estreptococos, têm provável cor­
respondência parcial com proteínas do coração e das articulações
(no caso de estreptococos) e, assim , lesionam o m úsculo ou as v á l­
vulas do coração, bem com o as articulações (reum áticas). De fo r­
ma similar, suspeita-se que infecções nos canais radiculares e em
cavitações possam circulam e ferir tecidos específicos, incluindo o
coração. Sequências de m icróbios da gripe podem se assem elhar ao
glúten e tam bém desencadear ou encobrir a síndrom e do glúten.
Existem num erosos outros exem plos de m im etism o entre in fec­
ções, alim entos e tecidos do corpo.

Considere a imagem abaixo. Um anticorpo pode ser feito para bus­


car a sequência mais curta de “pérolas” de um pedaço de glúten que
tenha atravessado a parede do intestino, mas também pode reconhe­
cer uma sequência semelhante, com correspondência parcial, numa
cadeia mais longa de proteína do nervo. Os anticorpos “etiquetam” ou
“se prendem” à parte do tecido nervoso que corresponde à peça de glú­
ten que ele procura.

Sequência de peptídeos do glúten (e anticorpos)


Nota: as diferentes cores representam diferentes aminoácidos
azul branco

Sequência do nervo
laranja

Isso pode ficar mais complicado, mas, por fim, o tecido vítima é
atacado por células assassinas de forma contínua. O processo pode ser
674 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

lento, mas é furtivo. Com o tempo, o nervo pode passar a funcionar mal
e o órgão a que serve pode também começar a falhar. Um exemplo de
consequência é a insuficiência cardíaca. Isto é denominado autoimuni-
dade. O organismo ataca seus próprios tecidos.
O mimetismo molecular pode ocorrer em centenas de locais no cor­
po, uma vez que o glúten pode se dividir em inúmeros pedaços que têm
sequências de aminoácidos que correspondem parcialmente a muitos
dos nossos tecidos naturais. Isso pode explicar porque a síndrome do
glúten se apresenta de forma diferente em diferentes pessoas2.
Como elefantes, que nunca se esquecem , uma vez que esse pro­
cesso tenha início, as células B de m em ória, que fabricam os anti­
corpos, nunca se esquecem da sequência dos pedaços glúten “in­
vasores”. Se o glúten é rem ovido, a fabricação de anticorpos, por
fim , cessa, mas a qualquer m om ento em que o sistem a imunológico
perceba mesmo que uma pequena quantidade dessa sequência de
proteínas, a produção de anticorpos é reativada. E por isso que os
especialistas insistem para que a dieta sem glúten seja rigorosa e
não seja interrom pida ao longo da vida.
A rem oção do glúten faz cessar a produção do anticorpo inicial,
o que dim inui significativam ente o processo inflam atório. A lite­
ratura m ostra que a dieta sem glúten pode reverter ou melhorar o
quadro de muitas doenças graves, mas nem sem pre pode conter o
avanço de uma doença autoim une em grau avançado. A prevenção
é fundam ental.
Exemplo: uma vez que uma bola é empurrada colina abaixo, um
empurrão posterior vai apenas fazê-la descer mais rápido, mas ela vai
rolar por conta própria. De forma análoga, o mimetismo molecular en­
tre o anticorpo antiglúten e o tecido vítima dele faz a bola começar a
rolar. A remoção do glúten para de empurrar o processo, o que quanto
mais cedo ocorrer, melhor. Quanto maior o tempo de exposição8, o que
engloba também fatores como a tríade de autoimunidade (a - stress
ambiental, toxinas, infecções, etc.; b - uma barreira hematoencefálica
defeituosa; e c - genética susceptível), mais elevada a possibilidade de
Mimetismo Molecular 675

desenvolvimento de doença autoimune.


Segundo comentários do Dr. Vojdani: “Se isso for detectado cedo o
suficiente e forem tomadas medidas rapidamente, a condição pode ser
revertida. Se qualquer condição é avançada o suficiente, pode-se chegar
a um ponto em que a simples remoção do agente causador do problema
pode não ser suficiente. As crianças autistas geralmente têm reatividade
autoimune, em vez de doença autoimune totalmente estabelecida, ra­
zão pela qual elas mostram grande melhora após a remoção do glúten.”
2.0 glúten sempre danifica as vilosidades do intestino delgado, como
a história da doença celíaca ensina? Muitos outros tecidos, tais como
os da tireoide, do pâncreas, dos vasos sanguíneos, das articulações, do
cérebro, dos nervos, do fígado, do osso, etc., podem estar envolvidos
nessa enfermidade. Será que todos os outros danos surgem devido à
má absorção de nutrientes das vilosidades lesionadas do intestino?
Não, de acordo com uma pesquisa publicada muitos pesquisadores
e profissionais acreditam agora que as vilosidades nem sempre são da­
nificadas em uma reação autoimune ao glúten2. Onde não há danos às
vilosidades, o prejuízo para os outros órgãos não pode ser devido a de­
ficiências nutricionais causadas por danos às vilosidades. O mimetismo
molecular fornece um mecanismo de lesão autoimune por glúten dire­
tamente a muitos outros tecidos e órgãos, mesmo quando as vilosidades
estão bem. Também é possível que vários tecidos e órgãos, inclusive as
vilosidades, possam ser danificados e, em seguida, as deficiências nu­
tricionais da má absorção pelas vilosidades possam afetar outras áreas.
Dr. Vojdani resume isso em seu editorial, The Immunology o f Glúten
Sensitivity Beyond the Intestinal Tract2, argumentando que nem sem­
pre as vilosidades são feridas. Citando seu resumo editorial, “Tem sido
acumulada evidência na literatura demonstrando que a sensibilidade ao
glúten, a doença celíaca, pode existir mesmo na ausência de enteropatia
[danos às vilosidades ou ao intestino]... mas afetando muitos órgãos.”
3. Não tenho minhas vilosidades danificadas e os meus exames de san­
gue para tTG / gliadina foram negativos, mas me sinto muito melhor
sem ingerir glúten. Por quê?
Os exames forneceram, provavelmente, um falso negativo. Isso é
676 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

muito, muito comum. Como o glúten é processado no sistema diges­


tivo, ele pode quebrar em mais pedaços do que os testes que desen­
volvem os pode enxergar, e o sistema imunológico faz um anticorpo
para cada pedaço em separado. O teste provavelmente não encontrou
os seus anticorpos porque eles eram diferentes daqueles um ou dois
que foram verificados. Muitos pacientes têm provado isso porque re­
ceberam resultados negativos ao teste padrão e, em seguida, encon­
traram um número de anticorpos relacionados com o glúten quando
foi realizada uma busca mais abrangente. O Cyrex Laboratories (www.
cyrexlabs.com) testa 28 anticorpos relacionados ao glúten em 3 áreas
do sistema imunológico.

Sua biópsia realizada de forma apropriada1 provavelmente deu re­


sultado negativo porque suas vilosidades intestinais estão bem2. Sua
lesão devido ao glúten pode ter alvejado outros órgãos ou tecidos, e não
suas vilosidades.3 Por exemplo, se o glúten danificou 0 coração, retirar
vilosidades intestinais para biópsia não vai ajudar a encontrar a lesão
cardíaca. Nem um lugar nem o outro pode sofrer dano.
Mais detalhes sobre falsos negativos em testes
Os exames de sangue e de saliva - os exames padrão de san­
gue e saliva da doença celíaca só verificam a transglutaminase tecidual
IgA (tTG - IgA), funcionando como uma revista inicial. A maioria dos
médicos desiste se o teste der negativo. No entanto, a literatura mostra
que os lestas tTG-IgA padrão só são confiáveis quando as vilosidades
1 Se H A d a n o às v ilo s id a d e s é po ssíve l q u e a b ió p s ia o p e rca se o d a n o fo r d e sig u a l ou se ele
se lo c a liz a r m ais a b a ix o d o d u o d e n o d o q u e o lu g a r d o q u a l as a m o stra s das vilo sid a d e s foram
re tira d a s . O s g a s tro e n te ro lo g is ta s m ais " in fo rm a d o s s o b re g lú te n " re tira m um b o m núm ero de
a m o s tra s p a ra e v ita r essa p o s s ib ilid a d e .
2 É p o ssíve l q u e o d a n o m ais p re c o c e às v ilo s id a d e s possa se a c u m u la r le n ta m e n te bem antes
d e s u rg ir c o m o u m a p a to lo g ia re la ta d a . U m a c o n ta g e m e le va d a d e IEL (d o in g lê s intraepithelial
ly m p h o c y te s - lin fó c ito s in tra e p ite lia is , q u e são u m sinal p re c o c e d e in fla m a çã o ) d o s te cidos das
v ilo s id a d e s in d ic a q u e esse p ro c e ss o está e m a n d a m e n to . Peça a o seu g a s tro e n te ro lo g is ta que
se c e rtifiq u e d e q u e a c o n ta g e m d e IEL será fe ita p e lo e xa m in a d o r.
3 S ou c u id a d o s o e m e s p e c ific a r "v ilo s id a d e s d o in te s tin o ". P o d e re a lm e n te h aver dano ao
in te s tin o , m as n ã o às v ilo s id a d e s . Há m u ito s tip o s d e te c id o n o in te s tin o , c o m o nervos, por
e x e m p lo . A s v ilo s id a d e s p o d e m e s ta r b e m , m as a in d a é p o ssíve l q u e a lg u n s o u tro s tecidos do
in te s tin o te n h a m s id o d a n ific a d o s p o r m im e tis m o m o le c u la r o u o u tro p ro ce sso q u e não enten­
d e m o s a in d a . P o r e x e m p lo , se os n e rv o s q u e c o n tro la m o p e ris ta ltis m o (m o v im e n to d o intestino
s im ila r à p ro p a g a ç ã o d e u m a o n d a ) são p re ju d ic a d o s , isso p o d e re su lta r co n s tip a ç ã o crônica.
Mimetismo Molecular 677

estão completamente destruídas. O Dr. Vojdani acredita que essa for­


ma de tTG muitas vezes não é encontrada em outros tecidos danifica­
dos pela ação do glúten. Portanto, o teste tTG-IgA padrão é uma forma
de revista ineficiente para a maioria dos pacientes, retornando muitos
falsos negativos. Mais formas de tTG já têm sido descobertas.
Os médicos podem também pedir um teste padrão para a gliadina
desamidada IgA e, possivelmente, para a IgG. Infelizmente, esses tes­
tes também têm uma taxa de falha muito alta na detecção da síndrome
do glúten, pois muitos pacientes têm outros anticorpos ao lado desses
dois. O “colar de pérolas” do glúten pode se dividir em muitos outros
pedaços, de modo a poder fazer com que outros “departamentos” do
sistema imunológico reajam.
Biópsia das vilosidades ou positivo para anticorpos no
diagnóstico? - Para piorar a situação, mesmo que os anticorpos da
doença celíaca sejam descobertos, os especialistas em vilosidades in­
sistem que a biópsia das vilosidades é a palavra final para o diagnóstico
da “doença celíaca” e que eles confiam mais em uma biópsia negativa
das vilosidades que em um resultado positivo para anticorpos. Muitos
pacientes têm resultados positivos para anticorpos e sintomas suspei­
tos, inclusive melhoria após a remoção do glúten da dieta, mas nenhum
dano aparente às vilosidades. Seus médicos lhes asseguram de que po­
dem comer glúten! Esse é um erro grave para muitos pacientes.
Mais sobre a biópsia das vilosidades - Até agora é fácil enten­
der o por que, até mesmo quando as biópsias das vilosidades são execu­
tadas corretamente*, elas são úteis apenas para o relativamente pequeno
subgrupo de pacientes em que as vilosidades do duodeno estão feridas.
A maioria dos pacientes não possui as vilosidades danificadas. O dano
deles está em outro lugar do corpo, como outros órgãos, nervos, etc., ou
alguma enzima ou item funcional foi danificado por anticorpos do glú­
ten. Cientistas, como Dr. Aristo Vojdani2'3’4, não recomendam a biópsias
das vilosidades para o diagnóstico da síndrome do glúten (pode haver
outras possibilidades para investigar no intestino, tais como tumores,
etc.). Dr. Vojdani explica que, se existe um nível elevado de anticorpos
antiglúten, o sistema imunológico está gritando: “Eu NÃO quero essa
678 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

substância! Estou fabricando anticorpos para marcá-la e destruí-la.”


Isso é motivo suficiente para eliminar o glúten da dieta. De qualquer for­
ma, é mais barato verificar uma ampla gama de anticorpos antiglúten do
que passar por uma endoscopia, e é muito menos invasivo.
4. Por que muitos pacientes com a síndrome do glúten não reagem
só ao trigo, à cevada e ao centeio, mas também, por vezes, a outros
alimentos, especialmente aveia, leite, milho, soja, ovo, café, gergelim,
fermento, chocolate e outros?
Esses alimentos têm sequências de aminoácidos semelhantes às do
glúten. Agora que compreendemos o mimetismo molecular isso fica
fácil de compreender. O sistema imunológico pode confundi-los com
glúten, provocando reações cruzadas que podem manter os anticorpos
antiglúten em níveis altos, mesmo numa dieta sem glúten. Felizmente,
isso nem sempre ocorre. Os laboratórios Cyrex, por meio do seu Array
4. verificam uma lista de alimentos de reação cruzada e substitutos do
glúten, IgA e IgG.
5. A dieta não parece excessivamente rigorosa? Por que é preciso tão
pouco glúten para iniciar uma reação?
Entendemos que quantidades minúsculas de veneno de abelha, ou
de amendoim, podem desencadear reações alérgicas de emergência, e
pílulas muito pequenas de medicamentos podem causar efeitos decisi­
vos em nossos corpos. Isso também é verdade com respeito a reações
ao glúten, tanto para o IgE, que causa alergia imediata, quanto para os
mais lentos IgA, IgG e IgM3. “Migalhas fazem diferença”. A diferença é
que as reações tardias não são tão óbvias quanto a reação alérgica. Elas
podem passar despercebidas por horas ou décadas, mas podem ser um
longo, lento e sério processo. A falta de alarde dessas reações rouba
delas a consideração que merecem.
6 . A síndrome silenciosa - Por que muitas pessoas reagem ao glúten,
conforme comprovado por testes de anticorpos, mas elas têm pouco
ou nenhum sinal de aviso ou, aparentemente, não possuem sintomas
relacionados que sejam reconhecidos ou que se conectem com a die­
ta de longo prazo delas? Aí, em seguida, elas são diagnosticadas com
algo sério que, muitas vezes ou geralmente, é autoimune.
Mimetismo Molecular 679

O glúten é famoso por lentamente ferir os nervos5 via mimetismo


molecular e, em muitos casos, os nervos são silenciados por esse ata­
que6. O paciente não percebe que há um problema até que o tecido
ou órgão que é suprido por esses nervos comece a falhar. Além disso,
algumas áreas do corpo não contêm muitos nervos que causam dor,
por isso não podemos sentir o dano. Danos lentos e silenciosos são en­
tendidos em outras doenças. Danos cardíacos, câncer e aneurismas da
aorta são exemplos de situações que se desenvolvem silenciosamente
e, de repente, se mostram. Prevenir é melhor.
Durante anos, a literatura a cerca da doença celíaca reconhecia
duas condições neurológicas: neuropatia periférica e ataxia de glúten.
Na perspectiva mais ampla da síndrome do glúten, o dano ao nervo
pode ser uma das áreas afetadas mais importantes5.
Dr. Rodney Ford, médico, sugere em seu livro The Glúten Syn-
drome: Is Wheat Causing You Harm6 (A síndrome do glúten: o trigo
está causando danos) que essa é essencialmente um doença neurológica,
ferindo e, em alguns casos, silenciando os nervos e comprometendo a
saúde e a função dos tecidos a que servem. Essa ideia foi reforçada por
uma observação perspicaz feita pelo Dr. Ford sobre um de seus pacien­
tes, uma criança de escola primária que não tinha conseguido controlar
o intestino ainda. Depois que ela iniciou a dieta sem glúten, o problema
foi resolvido. O Dr. Ford percebeu que a criança agora reconhecia o sinal
para ir ao banheiro e os acidentes foram evitados. Os nervos do intesti­
no grosso aparentemente “acordaram” uma vez que os anticorpos que
o feriam desapareceram. Essa é uma teoria interessante e lógica para
explicar a “lesão silenciosa do glúten”, e que se encaixa aos fatos reais.
Aqui está um resumo do artigo publicado pelo Dr. Ford, que discute um
possível foco neurológico generalizado5.
A Síndrome do Glúten: Uma Doença Neurológica (por R. R Ford)
Hipótese: o glúten provoca sintomas, tanto na doença celíaca quan­
to na não celíaca causada por sensibilidade ao glúten, por suas ações
adversas ao sistema nervoso. Muitos pacientes com doença celíaca
apresentam sintomas neurológicos, frequentemente associados ao
UüU uuidnao os Sintomas Conhecidos como Autismo

mau funcionamento do sistema nervoso autônomo. Esses sintomas


neurológicos podem se apresentar em pacientes com doença celíaca
que são bem nutridos. O ponto crucial, no entanto, é que a sensibili­
dade ao glúten também pode estar associada a sintomas neurológi­
cos em pacientes que não têm qualquer lesão na mucosa do intestino
(isto é, sem a doença celíaca). O glúten pode causar dano neuroló­
gico por meio de uma combinação de anticorpos de reação cruzada,
doenças do complexo imunológico e toxicidade direta. Esses danos
ao sistema nervoso incluem: desregulação do sistema nervoso au­
tônomo, ataxia do cerebelo, hipotonia, atraso do desenvolvimento,
distúrbios de aprendizagem, depressão, enxaqueca e dores de cabe­
ça. Se o glúten é o agente putativo prejudicial, então não há nenhu­
ma necessidade de invocar o dano ao intestino ou a deficiência nutri­
cional para explicar a gama de sintomas apresentados por pessoas
acometidas pela doença celíaca e pela sensibilidade ao glúten. Isso é
chamado “A Síndrome do Glúten.”5
7. Por que percebemos isso agora apenas, quando há séculos a maioria
das pessoas parecia estar bem, mesmo comendo trigo? Afinal de con­
tas, o trigo é abordado de forma positiva na Bíblia e em muitos outros
documentos históricos.
Pode ou não existir uma resposta conclusiva a essa pergunta, mas
alguns fatores podem ser analisados.
a. Muitos têm níveis de toxinas mais elevados agora, além de
estado nutricional pior e força digestiva mais fraca.
b. O trigo de hoje é diferente. Os grãos de glúten foram sub­
metidos a uma série de mudanças, algumas geneticamen­
te violentas, de acordo com Nina Federoff, uma cientista
pró-GMO (do inglês Genetically Modified Organism - Or­
ganismo Geneticamente Modificado). Ela afirma em seu
livro, Mendel in the Kitchen, que os grãos de glúten foram
alterados pela radiação nuclear e pela mutação química nas
décadas de 50 e 60 do século passado9. Recentemente, um
estoque de amostras de sangue dessa época, armazenado
em um freezer pelos militares, foi analisado com testes pa-
Mimetismo Molecular 681

drão de anticorpos de doenças celíacas. A incidência de an­


ticorpos positivos foi muito menor nas amostras do que é
normalmente encontrado no público de hoje em geral.
c. Sementes de trigo são, por vezes, tratadas com mercúrio.
Será que isso pode trazer luz aos resultados ainda não com­
preendidos?
8. Por que especialistas e pesquisadores insistem que a dieta sem glú­
ten deve durar toda a vida? Não podemos curar o intestino e voltar às
nossas amadas baguetes de trigo, aos c r o is s a n t s e aos b r o w n i e s ?
Nossos cientistas insistem que viver sem glúten deve ser um com­
promisso rigoroso para toda a vida. As células B de memória do siste­
ma imunológico nunca se esquece de como o inimigo “se parece”. O
glúten de hoje é uma substância violentamente alterada de acordo com
os próprios cientistas que defendem as alterações genéticas9. Não vale
a pena brincar com o trigo de hoje. Há algo de estranho e imprevisível
sobre ele. Mesmo que um intestino permeável tenha sido curado, cir­
cunstâncias futuras, toxinas e estresse podem prejudicá-lo e reativar a
síndrome, talvez silenciosamente. Os pesquisadores dizem que o glú­
ten pode deixar o intestino de qualquer um solto por algumas horas.
Particularmente, como o glúten parece ser o bad boy que predis­
põe a outras intolerâncias, prefiro fugir dele por amor à vida e focar em
outros alimentos ricos em nutrientes. No entanto, é aconselhável con­
sumir alimentos integrais ricos em vitaminas do complexo B (fígado
ou pólen de abelha, por exemplo) e sílica (a erva cavalinha, da espécie
equisetwn hymale, é uma fonte), que possuem esses nutrientes, assim
como os grãos de glúten.
9. Povos tradicionais embebiam e/ou germinavam suas sementes de
trigo para depois fazer pão de fermento com elas. Será que esse pro­
cesso altera o glúten o suficiente para que pacientes com a síndrome
do glúten possam consumi-lo com segurança hoje, particularmente o
trigo-vermelho orgânico e trigo einkorn?
Não. Esses métodos tornam o pão mais digerível, mas os produtos
fermentados e os grãos de glúten ancestrais ainda contêm glúten e po­
dem desencadear reações, conforme ensaios de investigação. Mesmo
682 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

se não houver reações visíveis, a lesão silenciosa não pode ser descar­
tada sem investigação a longo prazo. Além disso, o processo de pre­
paração antes da fermentação ser concluída é definitivamente basea­
do em glúten, então questões importantes para evitar contaminações
cruzadas entram em jogo na cozinha. Curar o intestino é um desafio.
Surgem outras áreas que requerem limpeza também, como o que tange
a parasitas. Especialistas em glúten nos aconselham a ficar sem glúten,
manter isso e seguir em frente.
10. Quais são os efeitos colaterais da retirada do glúten da dieta?
Raramente, entre alguns dias e algumas semanas depois de ficar
sem glúten, ou depois de ter voltado a comer, um paciente pode ex­
perimentar de algumas horas a uma duas semanas com um desfile de
sintomas variados e incomuns, incluindo tonturas, depressão acentu­
ada, choro, exaustão física ou emocional, assim como dificuldade de se
levantar para usar o banheiro e outros sintomas estranhos. Em casos
graves pode-se experimentar uma incapacidade para se socializar, fa­
zer contato visual, tomar decisões ou manter uma conversa normal.
Crianças ou adolescentes podem agir de maneiras extremas durante
essa situação. Muitas vezes os pacientes não conseguem voltar a esse
momento para discutir a experiência depois. No entanto, uma relutan­
te paciente descreveu sua experiência dois anos mais tarde como “en­
contrar uma placa branca vazia com nada sobre ela”. O resto da vida ao
seu redor parecia estar “além do Grand Canyon”. Essa parece ser uma
crise temporária que se estabelece durante algum tempo entre algumas
horas e algumas semanas ou algo por aí, de acordo com pessoas que me
contataram sobre isso. Supõe-se que esse fenômeno é devido a partes
específicas dos colares de glúten chamadas gluteomorfinas, com sequ­
ências de aminoácidos que se assemelham a medicamentos opiáceos.
Quando esses pedaços de glúten desaparecem da corrente sanguínea
o paciente pode sentir uma “abstinência” muito parecida com a da re­
tirada da droga. Outra teoria que explica por que isso pode acontecer
envolve mudanças no fluxo sanguíneo para o cérebro, podendo trazer
uma crise neurológica temporária. Crianças autistas podem sofrer essa
abstinência e podem levar mais tempo para estabilizarem, mas elas
Mimetismo Molecular 683

costumam conseguir bons avanços após a crise passar. Felizmente,


uma vez que os efeitos da abstinência acabam os pacientes estão geral­
mente muito melhor, e eles ficam MUITO vigilantes com a dieta.
No caso raro em que esse tipo de reação possa ocorrer, familiares
e amigos da pessoa fazem bem em compreender que a pessoa pode
(ou não) ser capaz de preparar sua própria comida, por exemplo, mas
não ser capaz de se comunicar muito verbalmente , de fazer contato
visual, de manter uma conversa, de responder a perguntas, e pode ser
atipicamente mal humorada se outros tentarem se comunicar com ela.
Os membros da familia devem ficar quietos e rondar a pessoa discre­
tamente até que ela passe por essa fase. Se o paciente tem filhos para
cuidar, ajuda pode ser necessária. Também é importante para ele a
solitude, o descanso, e comida simples “realmente” nutritiva que seja
sem glúten e de fácil digestão, como caldo de osso. Podem ser úteis
também probióticos, legumes crus e fermentados ou chucrute da seção
de alimentos saudáveis refrigerados do mercado. Família e amigos não
devem tomar como algo pessoal a personalidade temporariamente ar­
redia da pessoa.
Para obter detalhes sobre essas reações raras e pouco conhecidas,
ou se você precisar de suporte durante uma crise, acesse o site abaixo:
www.theglutensyndrome.net /Adverse_reactions.htm
Ou contate-me em jka8168@sbcglobal.net. Eu coleto depoimen­
tos, então sinta-se à vontade para contribuir se você tem experimen­
tado esse tipo de reação. Esperamos que elas venham a ser estudadas.
11. Devo substituir todos os alimentos sem glúten que rotineiramente
consumia por análogos sem glúten?
Não, a maioria dos substitutos sem glúten ainda são principalmen­
te alimentos processados caros (também conhecidos como ju n k fo o d
ou porcarias). Para as primeiras semanas é normal que os iniciantes
procurem substitutos para trocar seus “velhos amigos com glúten”, o
que lhes ajuda a fazer a tão real transição emocional, mas há escolhas
alimentares nutricionalmente mais densas e melhores. Os substitutos
ainda possuem alto teor de carboidratos (batata, milho, tapioca, arroz),
684 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

e a maioria contêm açúcar, gomas processadas, os GMO e ingredientes


que não nos ajudam a ficar bem. Pode ser, na verdade, que venhamos
a comer demais deles, PORQUE são sem glúten. Além disso, eles são
caros e nem sempre fáceis de preparar em casa.
Muitas pessoas que deixam de comer glúten gradualmente se afas­
tam de uma dieta de substitutos processados em favor de outros ali­
mentos não processados, tais como carne, ovos, legumes, frutas, nozes,
vegetais fermentados, caldos de osso e assim por diante, de acordo com
a capacidade digestiva de cada um. Os substitutos sem glúten se tor­
nam o deleite ocasional, como a massa de pizza. Famílias em dieta sem
glúten fazem bem em encontrar os substitutos mais saudáveis que não
tenham glúten apenas para os itens dos quais mais sintam falta, igno­
rando o resto. Em minha casa, por exemplo, servi espaguete sem glú­
ten durante anos, mas quando abandonei esse hábito ninguém notou.
No entanto, o meu marido queria sua torrada no café da manhã, en­
tão encontramos uma marca sem glúten que ele gostasse e mantive­
mos essa tradição. Cada família vai fazer esses ajustes por si própria.
Enrolados de alface são crocantes e deliciosos, podendo substituir os
sanduíches. Hambúrgueres sem o pão, mas com cebola para os aman­
tes da cebola, ainda são saborosos e vai fazer com que eles se sintam
melhor depois. Em nossa família agora usamos melancia ou uma cesta
de melancia para o “bolo” de aniversário no verão, repleto de velas e
com um laço. Pizza de frutas com uma farinha de castanha ou crosta de
castanha/tâmara; com pudim de chocolate de abacate, ou de frutas, ou
outro que seja sem lactose para o molho; e no topo um coco, ou fruta
artística, funciona para as festas. Há muitas maneiras alegres, saudá­
veis, sem glúten e sem porcarias de comemorar aniversários.
12. Aviso! Desafios formais de ingestão de glúten para fins de exame
são arriscados!
Uma palavra de cautela. Os testes de anticorpos devem ser realiza­
dos enquanto o paciente ainda está consumindo glúten ou logo depois
de parar a ingestão dele. Às vezes, os médicos aconselham os pacientes
que já estão sem glúten a voltar a ingeri-lo, 4 fatias por dia durante 4 a
6 semanas, para reiniciar a produção de anticorpos para fins de exames.
Mimetismo Molecular 685

Experiências de pacientes mostram que, uma vez que o sistema está bas­
tante limpo de glúten, retornar a ingerir glúten para executar um desa­
fio formal com fins de exame pode ser arriscado. As reações secundárias
para alguns indivíduos podem ser significativas, em especial em termos
neurológicos. Esses desafios têm sido culpados informalmente por pro­
vocarem problemas psicológicos profundos, fibromialgia e outras lesões
de órgãos. As crianças autistas podem passar por dificuldades quando,
após entrarem numa dieta sem glúten, consomem-no acidentalmente.
Um desafio planejado para eles pode ser muito imprudente.
13. Violações intermitentes à dieta (burlar a dieta) são ações seriamen­
te imprudentes e que podem aumentar o dano10.
Essa não é uma m oda passageira ou uma dieta para burlador. A
dieta sem glúten é uma prescrição m édica para tratar ou controlar
graves doenças autoim unes, inflam atórias e, frequentem ente, neu­
rológicas. Não há espaço para infrações casuais. Pesquisas sugerem
que burlar a dieta de form a repetida e interm itente, m esm o que
seja um vez a cada poucas sem anas, ao longo do tem po pode real­
mente influenciar as taxas de m ortalidade10. Essa não é uma razão
para evitar a dieta, mas para levá-la a sério. Uma vez que o rigor da
dieta é abraçado, o paciente ou a fam ília se ajustam e descobrem
que ela é factível. Barras de cereal sem glúten, castanhas, um paco­
te de molho de soja sem glúten e G lutenEase™ , ou outras m arcas
de enzimas DPP IV, são bons itens a serem m antidos no p orta-lu ­
vas ou na m ochila para lidar com em ergências. NOTA: as enzim as
digestivas do DPP IV (pronuncia-se DPP 4) ajudam a quebrar o
glúten, mas não param uma reação e NÃO são uma razão para bu r­
lar a dieta. No entanto, se há uma possibilidade de exposição, faz
sentido levá-las para ajudar no que possa ser necessário. No caso
de exposição confirm ada ao glúten, tom e as enzim as, m antenha os
intestinos trabalhando, fique calmo e lide tranquilam ente com a
situação. Preocupação e dram a só vão piorar as coisas.
14. Discrepância - Põe-se o foco na biópsia das vilosidades para o
diagnóstico da doença celíaca. Já a perspectiva mais ampla se ba­
seia em testes de anticorpos positivos ou em melhorias por meio
6 86 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

de mudança na dieta. Pergunta: como o dano às vilosidades se tor­


nou soberano?
O prim eiro lugar em que a profissão m édica provou a ocorrên­
cia de danos pelo glúten, nas décadas de 50 e 60 do século passa­
do, foi nas vilosidades do intestino. Após a ferram enta endoscópica
ter sido desenvolvida, pôde ser observada a ocorrência de dano às
vilosidades e a cura subsequente após a rem oção do glúten. Con­
cluiu-se que o glúten danificava as vilosidades. Isso era verdade.
O subconjunto específico de casos analisados era de pessoas com
danos nas vilosidades, mas a conclusão deles de que somente as vi­
losidades eram atacadas naqueles que tinham a síndrom e do glúten
m ostrou ser m uito estreita de acordo com as pesquisas atuais2. Na
m aioria dos pacientes 0 m aior dano NÃO era nas vilosidades, mas
nos ossos, na m em brana sinovial, no coração, na tireoide, no pân­
creas, no fígado, no cérebro, nas paredes dos vasos sanguíneos de
praticam ente qualquer órgão, nos nervos em quase qualquer parte
do corpo, e assim por diante. Os pacientes podiam até ter vários
tecidos prejudicados, mas AS VILO SID AD ES NÃO NECESSARIA­
M EN TE SEM PRE estavam envolvidas. Quando a biópsia das vilo­
sidades foi declarada como 0 padrão de ouro para o diagnóstico da
síndrom e do glúten, foi deixada de fora a m aioria dos pacientes que
estavam reagindo ao glúten. Retirar uma am ostra das vilosidades
não terá qualquer proveito se 0 dano for na tireoide ou no cérebro.
Nos 60 anos seguintes à descoberta, a dieta sem glúten foi prescrita
a uma quantidade m uito pequena de pacientes porque a maioria
deles não possuía danos nas suas vilosidades (ou o médico nun­
ca pensou em olhar para o todo). A lesão induzida por glúten que
tinham estava em outro lugar de seus corpos, então nunca foram
diagnosticados.
15. Discrepância - A história da doença celíaca diagnosticada por
vilosidades danificadas ensina que a doença celíaca é autoimune e
muito pior do que a sensibilidade "não autoimune" não celíaca ao
glúten (do inglês n o n - c e l i a c g lú t e n s e n s i t i v i t y - NCGS). A perspecti­
va ampla da síndrome do glúten ensina que ambas são autoimunes
1 Mimetismo Molecular 687 1
e sérias2-3,4.
Há um significativo desacordo a respeito da autoim unidade da
sensibilidade não celíaca ao glúten (NCGS). No início, os anticor­
pos antiglúten não foram encontrados em pacientes NCGS e, por
conseguinte, assum iu-se que a NCGS não era autoim une. No entan­
to, Dr. Vojdani insiste em dizer que a NCGS é SIM autoim une. Os
portadores de NCGS têm um a gam a desses anticorpos; eles apenas
são diferentes dos que os testes padrão verificam . Os testes dele,
que verificam e encontram mais anticorpos4, são validados pelas
recuperações ou m elhorias obtidas por meio da m udança na dieta
das pessoas que possuem o problem a. Ele tam bém afirm a que a
NCGS pode indicar um a parede intestinal em pior form a do que
aquela que o grupo de celíacos com vilosidades danificadas pos­
sui2’3’4. O dano está, sim plesm ente, em outro lugar, não nas vilo si­
dades. Confira no link abaixo os diagram as sobre o efeito do glúten
ao intestino e com pare a condição da parede intestinal entre os d ia­
gramas da doença celíaca e da intolerância ao glúten.
www.TheGlutenSyndrome.net/VojdaniDiagrams.htm
Essa discordância alimenta a ideia errada entre os portadores de
NCGS de que a doença celíaca caracterizada pelas vilosidades danifi­
cadas é a “grande vilã” a ser evitada (verdade, ela é ruim), mas que
a NCGS é menos grave e não autoimune. Na vida real, isso se traduz
por comer bolo de aniversário com glúten na festa da noite sexta-fei­
ra e, depois, pela volta à dieta sem glúten no sábado de manhã “para
não acabar desenvolvendo doença celíaca caracterizada por vilosida­
des danificadas”. Sim, isso pode acontecer também, especialmente se a
pessoa vive saindo da dieta, mas a noção de que a NCGS não é tão má
quanto a doença celíaca por vilosidades danificadas é um mal-entendi-
>m Dr. Vojdani2’3,4. Oscilar entre comer e não comer glú-
. .,____ ,___________ V o jd a n i e n c o n tro u várias o u tra s fo rm a s ta n to d e tT G q u a n to d e a n tic o rp o s
a n tig lia d in a (alfa, g a m a , ô m e g a ), g lu te o m o rfin a s , a g lu tin in a s e o u tro s. A s a n á lise s d e saliva e
sangue fe ita s p o r e le v e rific a m 12 a n tic o rp o s , d iv id id o s e m 3 d e p a rta m e n to s im u n e s d ife re n te s ,
em 2 m e io s , n u m to ta l d e 2 8 a n tic o rp o s re la c io n a d o s a o g lú te n . O s d o is te s te s , q u a n d o fe ito s
ju n to s, q u a se s e m p re e n c o n tra m a n tic o rp o s se e le s e s tiv e re m p re s e n te s n o p a c ie n te , o q u e se
tra d u z n u m a p o s s ib ilid a d e m u ito m e n o r d e fa ls o s n e g a tiv o s .
688 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

ten de forma indiscriminada é imprudente de acordo com a literatura


m édica10 e a experiência da comunidade. A exposição de glúten deve
ser um acidente, o que acontece ocasionalmente mesmo para os mais
vigilantes. Burlar a dieta casualmente é uma mentalidade mais arris­
cada, o que geralmente acontece com mais frequência10. Leve a dieta a
sério: seus nervos, vasos sanguíneos e órgãos são preciosos.
Testes de glúten com bons índices de acerto
Algumas famílias não podem se dar ao luxo de arcar com os testes
ou bons testes não estão disponíveis. No caso de autismo, esse protoco­
lo e a maioria dos outros exige uma dieta sem glúten e fim de conversa.
Kerri toma essa posição em parte devido ao custo e ao infeliz regis­
tro de falsos negativos que os testes padrão retornam. O protocolo não
funciona sem o período de dieta.
Alguns adultos também estão dispostos a ficar sem glúten sem um
teste. Seus corpos lhes disseram que precisavam, eles ouviram e estão
felizes por encontrarem respostas. A pressão social não influencia a de­
cisão ou a capacidade deles de seguir esse caminho.
Em muitas outras situações, um teste positivo é muito significati­
vo. Ele dá aos pacientes a confirmação de que ficar sem glúten é bom
para eles, silencia os críticos, e os ajuda a cumprir a dieta. No caso de
crianças, isso serve de prova para outro genitor, avós, terapeutas, mé­
dico, etc. Ele também pode vir a calhar se a criança se transforma em
um adolescente invencível que duvida da necessidade da dieta quando
se depara com pizza e cerveja, assim como quando é interrogado por
sua futura esposa e sogros. O problema é que o teste deve ser adequa­
do. Um falso negativo valida os céticos de forma errônea. Essas são
decisões que cada indivíduo ou família deve avaliar por si mesma. Fe­
lizmente, há testes com um bom histórico de rastreio agora.
Em absoluto, independentemente de qualquer resultado de teste,
se o corpo é capaz de comunicar uma reação ao glúten ou à sua remo­
ção, então essa é a resposta final. Seja grato e entre na dieta sem glúten.
Esse item sobre teste é para aqueles que desejam testar para a sua
própria confirmação ou para obter apoio social.
Mimetismo Molecular 689

N O T A : Se um paciente tem ficado doente durante um tempo mui­


to longo, é possível que o sistema imunológico esteja tão desgastado
que poucos anticorpos são fabricados. A diminuição da contagem de
anticorpos pode levar a um falso negativo, mas não evita lesões aos
tecidos inocentes. Além disso, devido à grande variedade de anticor­
pos que um paciente pode ter produzido, é possível executar qualquer
teste de anticorpos e perder esses anticorpos específicos. Quanto mais
anticorpos forem verificados menor a probabilidade de que isso ocor­
ra, mas isso deve ser considerado nos casos de resultado negativo que
esteja sendo contestado seja pelo paciente ou pelo médico. Nesse caso,
um exame de gene pode ser útil.
Enterolab - Exame de fezes e de genes de uma parte
Durante 10 anos, os exames de fezes do Enterolab por análise de
amostras de coleta domiciliar enviadas por correio satisfizeram as ne­
cessidades de milhares de pacientes que obtiveram falsos negativos em
testes de tTG e gliadina nos exames de sangue padrão. Ele já salvou
muitas vidas e deu à nossa família a confirmação social de que neces­
sitávamos. Esse exame não publicado somente verifica a presença de
tTG-IgA e gliadina-IgA nas fezes. O uso de fezes como o meio de teste
parece pegar esses anticorpos na maioria das vezes, muito mais fre­
quentemente do que o exame de tTG padrão ou os exames sanguíneos
de IgA. No entanto, uma vez que apenas dois anticorpos são verifica­
dos, ele pode errar em alguns casos.
O laboratório do Dr. Fine oferece também um exam e de gene
de uma parte que ele acredita ser adequado por um preço razoável.
Dr. Fine acredita que, se um determ inado gene está presente, quase
sempre os anticorpos tam bém estarão, e se houver dois genes a si­
tuação é ainda pior. Especialistas em doença celíaca por vilosidades
danificadas reconhecem apenas os genes HLA DQ 2 e 8 com o sendo
relacionados ao glúten, mas o Dr. Fine inclui o i e o 3 quando com
seus subconjuntos 5, 6, 7 e 9. Na verdade, de acordo com o E ntero­
lab, o HLA DQ 4 é o único gene DQ que NÃO tem correlação com
a síndrome do glúten. Segundo ele, um paciente precisa de 2 có-
v-vjiaiiuu ub oinium as connecidos como Autismo

pias do gene HLA DQ 4 para perder a predisposição. Isso se traduz


num a porcentagem de 81% da população caucasiana com predispo­
sição para desencadear a síndrom e do glúten em algum momento
de sua vida, inclusive antes de nascer.
Cyrex Labs - Melhor exame de sangue e de saliva
O Cyrex Labs (w w w .C yrexLabs.com ) abriu suas portas em
2010, na cidade de Phoenix, Arizona. Ele fornece panoram as de an­
ticorpos m uito mais com pletos, projetados pelo Dr. Aristo Vojdani,
PhD., o assessor científico do laboratório, sendo também imunolo-
gista e pesquisador. O Dr. Vojdani encontrou uma variedade maior
de anticorpos antigliadina, (alfa, gam a, ôm ega) e variações da tTG
em outros tecidos, além da gluteom orfina e vários outros. Ele tam­
bém verifica um anticorpo IgM produzido devido a possíveis fa­
lhas no sistem a em questão. Os panoram as de saliva e de sangue da
Cyrex, Array 1 e Array 3, respectivam ente, com binados, verificam
28 anticorpos relacionados ao glúten entre 3 departam entos imu-
nológicos, em 2 meios, além da insuficiência de IgA. Eles raramen­
te erram um diagnóstico, pois analisam m uitos anticorpos. (Nota:
V ojdani acredita que estresse, toxinas e infecções, ou seja, o meio
am biente possa desencadear uma reação ao glúten sem favoreci-
m ento dos genes.)
Glúten Free Society - Exame de genes de duas partes
Uma terceira abordagem defendida pelo Dr. Peter Osborne, da
The Glúten Free Society, de Sugarland, Texas (www.glutenfreeso-
ciety.org), é executar apenas o exam e de gene, uma vez que qualquer
panoram a de anticorpos pode, teoricam ente, perder os anticorpos
específicos que o paciente possa ter. Ele usa um teste de duas partes,
sendo 0 método mais completo, e olha tanto para a doença celíaca
quanto para os genes de sensibilidade ao glúten. Um exame de gene
positivo não revela uma resposta im unológica em andamento como
faz o exam e de anticorpos, mas m ostra uma predisposição a ela. A
presença de dois genes indica um caso mais grave. Exam es de genes
possuem a vantagem de poderem ser executados a qualquer hora,
Mimetismo Molecular 691

sendo o consum o de glúten desnecessário. Além disso, dependen­


do dos resultados, inform ação útil pode ser extraída para m em bros
imediatos, e por extensão, da fam ília do paciente.
Dieta de eliminação
A dieta de eliminação é barata. Muitas vezes, ou geralmente, ela
traz melhora em consequência da remoção do glúten, ou agrava a situ­
ação na reintrodução deste. Muitos praticantes atentos percebem isso
como uma razão suficiente para continuarem sem glúten.
A seguir, são apresentadas as complicações ocasionais ou as ques­
tões de interpretação para a dieta de eliminação:
a. A reintrodução do glúten (desafio do glúten) pode desencadear
reações mais fortes, às vezes arriscadas 10. Pare um desafio ao se
deparar com sintomas negativos, incluindo depressão e instabi­
lidade emocional, ou, melhor, não entre no desafio. Uma infra­
ção acidental pode fornecer uma ideia dos riscos desse desafio.
b. Ocasionalmente, levam-se vários meses para notar a diferença,
ou uma reação silenciosa pode mascarar os sintomas6.
c. Se o paciente mais tarde decidir fazer o exame e já estiver “lim ­
po” pela dieta sem glúten, exames de sangue não funcionarão,
a menos que o glúten seja reintroduzido por muitas sem anas10.
Não! Exames de fezes ou de gene são mais seguros.
d. Não há confirmação laboratorial que silencie os opositores.
Outros testes relacionados
Cyrex Labs A r r a y 2 - Panorama de permeabilidade intestinal
que se concentra em causas específicas por trás do problema de intesti­
no solto. Isso ajuda a criar estratégias de tratamento, e é uma melhoria
em relação ao antigo teste de lactulose/manitol.
Exame do Cyrex Labs de alimentos de reação cruzada e
substitutos do glúten, A r r a y 4. - Esta lista específica verifica ali­
mentos que normalmente reagem ao cruzar com o glúten e também
alimentos comumente usados para substituir o glúten. Ele ajuda a per­
sonalizar uma dieta anti-inflamatória.
692 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Panoramas preditivos de anticorpos da Cyrex Labs - de­


terminam se há tecidos atualmente sob ataque de anticorpos e quais
são. Isso prevê anos de autoimunidade à frente e dá um aviso prévio ao
paciente, a fim de resolver problemas locais.
Enterolab (www.Enterolab.com) - oferece vários panoramas
de anticorpos induzidos por alimentos por meio de coleta de fezes e
exames de fezes relacionados ao intestino.
Quais são as instruções do laboratório? Preciso consumir
glúten para o exame?
Exames de anticorpos (sangue, saliva, fezes) funcionam por
uma reação e exigem consumo recente de glúten. Idealmente, faça o
exame primeiro e, em seguida, largue o glúten. Se o paciente já deixou
de comer glúten, ligue para o laboratório para saber sobre a janela de
tempo até o teste não funcionar mais.
Os exames do Cyrex Labs (www.CyrexLabs.com) exigem prescri­
ções e uma amostra de saliva e/ou coleta de sangue. Se precisar de um
médico para prescrever o exame, verifique em www.thedr.com uma lis­
ta parcial dos profissionais que estão familiarizados com o Cyrex Labs.
Os resultados são enviados para o médico que prescreveu o exame.
Os exames de fezes da Enterolab são comprados online. A empresa
envia os kits para que as fezes possam ser colhidas em casa e envia­
das por correio. Não é necessária prescrição. Os resultados chegam por
e-mail. Os exames da Enterolab funcionam vários meses após a entra­
da numa dieta sem glúten.
Testes de gene não exigem o consumo de glúten ou prescrição e
podem ser executados a qualquer momento. Genes provam se há ou não
uma predisposição para a reação ao glúten. O exame de gene da Ente­
rolab é um teste de “uma parte” relativamente barato. Basta enviar por
correio uma amostra de saliva e ele relata os genes reais do paciente.
O exame de gene da Glúten Free Society (www.Glutenfreesociety.
org) é um teste de “duas partes” (mais completo) de amostra de saliva
enviada por correio e responde sim ou não para os genes de doença
celíaca e de sensibilidade ao glúten.
Mimetismo Molecular 693

Para obter informações sobre os exames (não tenho interesses fi­


nanceiros) acesse: w w w .TheGlutenSyndrom e.net
A última versão deste artigo e uma lista completa de referências
está disponível em:
w w w .TheGlutenSyndrom e.net/M olecular_M im icry.pdf
Nota do autor: Embora as informações que Olive disponibilizou
possam ser extremamente úteis para adultos ou crianças que não es­
tejam no espectro ou que sofram de outras doenças, uma dieta sem
glúten não é negociável para curar o autismo. Precisamos remover os
alimentos que causam inflamação e muco, e que podem produzir glu-
teomorfina no corpo. Eu vi muitas famílias perderem tempo e dinheiro
fazendo testes apenas para serem confundidas com falsos negativos —
tempo e dinheiro que poderiam ter gasto na recuperação de seu filho.
On-line Gluten Summit - Uma oportunidade de apoiar a CDAutism
Recentemente, em novembro de 2013, 0 Dr. Thomas O’Bryan, um
educador sobre glúten reconhecido internacionalmente, montou uma
surpreendente cúpula online sobre glúten. Vinte e nove especialistas
icônicos sobre a doença celíaca e suas perspectivas mais amplas, sen­
sibilidade ao glúten, também chamada de síndrome do glúten, cober­
ta em todos os aspectos possíveis ante a 115.000 gratos espectadores.
Esse conjunto de entrevistas, além de material extra, está disponível
para compra por apenas US$ 3,30 por palestrante e é um item de va­
lor inestimável para todas as nossas bibliotecas. É também um grande
presente e uma boa maneira de informar amigos e familiares. Muitas
vezes nossos entes queridos mais próximos aceitam novas informações
melhor a partir de um profissional respeitado do que de nós.
Estão sendo feitas as preparações necessárias para destinar a me­
tade do preço pago pelas entrevistas do The Gluten Summit para o
projeto CDAutism. Use o link abaixo para comprar e também dar à
CDAutism a sua contribuição:
g g l 10.infusionsoft.com /go/tgso/Kerri
694 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

A P Ê N D I C E 6 ___
MEDINDO A CONCENTRAÇÃO
DE SEU CD, CDS E CDH
por Charlotte Lackney

D, CDS e CDH funcionam porque todos contêm dióxido de cloro


C (C 1 0 2). O C 1 0 „ é sintetizado quando uma solução de 22,4% de clo-
rito de sódio (NaClOJ é ativada por um ácido, geralmente ácido clorí­
drico a 4% (HC 1) para CD e CDH; e HC 1 a 10% para CDS.
Às vezes pode ser útil medir a quantidade de CIO., nessas solu­
ções, em bora isso não tenha sido feito no passado quando utilizando
CD. Pode ser necessário saber a quantidade de dióxido de cloro ob­
tida apenas se você não está obtendo os resultados esperados. Pode
haver um problem a com os ingredientes ou com 0 processo e saber
a quantidade de C 1 0 o na solução poderia ser útil para determinar 0
que pode estar errado.
A quantidade de C 1 0 2 numa solução é medida em partes por mi­
lhão (ppm). É sem pre necessário especificar 0 volum e da solução
quando se fala de ppm de CIO.,, porque o ppm irá variar em função
de sua diluição.
Se estiver usando CDH ou CDS com o protocolo deste livro, presu­
me-se que você os está preparando a 3000ppm. Se estiver usando CDS,
por favor, tenha em mente que a força relativa de um mililitro de CDS
é de aproximadamente 60% daquela de uma gota de CD.
No entanto, se os ingredientes são de boa qualidade e 0 protocolo
CD ou CDH é seguido à risca, normalmente não há necessidade de sa­
ber ou medir a concentração de C1 0 2.
Tanto o CD quanto o CDH podem continuar a ativar no interior do
corpo a partir de qualquer clorito de sódio não ativado fora do corpo.
Medindo a Concentração de seu CD, CDS e CDH 695

Esse não é o caso do CDS, visto que ele não tem clorito de sódio para
continuar a ativação no interior do corpo. Alguns acreditam que é por
isso que muitas pessoas podem tolerar uma dose mais elevada de CDS
do que uma dose equivalente de CD.
A medição da concentração de C1 0 2 pode ser feita facilmente em
casa. Você terá de comprar tiras de teste de C 1 0 2 feitas pela LaMotte
ou outros. Eu só tenho usado LaMotte Insta-Test® High-Range Test
Strips, o a 500 ppm (código 3002). O rótulo do recipiente tem uma
escala que mostra sete cores, cada uma delas indicando uma concen­
tração de CIO,, em ppm. Nota: a LaMotte recentemente mudou a apa­
rência de seus rótulos. Os dois são o mesmo produto. Para mais infor­
mações, consulte o site:
www.lam otte.com /en/water-wastewater/test-strips/3002.htm l
Instruções sobre como usar as tiras de teste LaMotte estão impres­
sas no lado do recipiente e precisam ser seguidas a fim de se obter uma
leitura precisa da concentração de CIO.,.
Os números por baixo de cada uma das sete cores representam o,
10, 25, 50, 100, 250 e 500ppm. Muitas pessoas que usam as tiras de
teste pensam que a cor soppm é a melhor a ser usada para a correspon­
dência de cores, porque é possível ver a diferença de cor abaixo e acima
dela com mais facilidade do que nas outras.
Se você acredita que a solução de CIO, que quer m edir tem
300oppm, como se mede isso se a cor da tira de teste referente a
mais alta concentração de CIO, equivale a 500ppm? Recorde-se do
que tinha dito de que é sem pre necessário especificar o volum e da
solução quando se fala de C 1 0 2 ppm, porque a ppm irá variar em
função da diluição da solução.
Portanto, se a solução que se suspeita ser de 3000ppm de C 1 0 2
for diluída em mais água, a mesma quantidade de C 1 0 2 agora vai ser
distribuída uniformemente no maior volume de solução caso esta seja
agitada. Haverá menos C 1 0 2 do que em qualquer ponto de antes da
diluição, porque o C 1 0 2 agora foi disperso num volume maior de água.
Visualize 0 que acontece quando uma gota de corante alimentício
696 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

verm elho cai em um copo de água. Ela se dispersa em toda ela quando
a solução é agitada, e a cor vermelha escura passa agora a ser muito
mais leve porque foi diluída.

Para ler 3000ppm com uma tira de teste, e fazê-la coincidir com
a cor relativa a 50ppm no recipiente, é necessário diluir uma pequena
amostra da solução disponível.

Solução em Solução desejada Volume de água


estoque (1 ml) • em ppm para a diluição
3000 ppm 50ppm 60 ml

As tiras de teste de dióxido de cloro


(código 3002) feitas por LaMotte estão
disponíveis no mercado com dois marca­
I dores diferentes, embora ambas sejam 0
mesmo produto. Ambos os marcadores
apresentam a mesma escala de cores para
3 i medição do lado de fora do recipiente.
Assim, se retirarmos 1 ml da solução
3 - íiE S is a r '' \ disponível e adicioná-lo à 60 ml de água,
então a solução disponível terá sido di­
luída em 60 vezes 0 seu volume original.
Tecnicamente, deve-se adicionar a 1 ml da
solução de reserva para 59ml de água para se obter um total de 60 ml,
mas 60 ml é mais fácil de medir e você não iria notar a diferença nas
leituras de CIO , se fosse usado 59ml de água.
Para medir, despeje 60 ml de água destilada em um pequeno vi­
dro e, em seguida, adicione 1 ml da solução disponível. Agite bem para
distribuir uniformem ente a amostra de C 1 0 2 na água. Em seguida,
tome uma das tiras de testes - cuidado para não tocar na superfície de
produtos químicos que há na ponta da tira - e a mergulhe na solução
por dois segundos. Mantenha a tira em um só lugar da solução e não
a mova durante o período de dois segundos.
Medindo a Concentração de seu CD, CDS e CDH 6 97

Sem sacudir a tira, remova-a da solução de teste com o elemento


de cor virado para cima e espere dez segundos. Agora, compare a cor
da janela da tira de teste com a escala de cores ao lado do recipiente de
tiras de teste (como mostrado na página anterior).
Se a solução disponível é de 3000ppm, então a cor na tira de teste
irá combinar com a cor relativa a 50 ppm no recipiente. Multiplique 50
vezes 60 (a quantidade de diluição) e você vai obter 3000ppm.
Se a cor da tira de teste não coincidiu com a cor 50 ppm no reci­
piente, tente estimar o número de ppm através das cores da escala e
multiplique esse número por 60 para obter a concentração de C 1 0 2.
Dica: Você pode cortar as tiras ao longo do comprimento delas
para ficar com 100 tiras em vez de 50; apenas certifique-se de não tocar
0 mostrador da tira com os dedos ou suas leituras podem não ser pre­
cisas. Também é importante manter o recipiente bem tampado para
afastar a umidade, que pode afetar as leituras.

Dana um ano após o início de seu tratamento com o protocolo de Kerri


698 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

A P E N D I C E 7

DILUINDO A CONCENTRAÇÃO
DE HCL

s protocolos deste livro usam duas concentrações diferentes


de ácido clorídrico (HC 1): 10% e 4%. Alguns fornecedores ven­
dem am bas as concentrações, enquanto outros apenas uma. Você
tam bém pode encontrar uma fonte com uma concentração diferen­
te e pode diluí-la em 4 ou em 10%. A m atem ática para determi­
nar 0 quanto se dever diluir a solução é bastante sim ples. Você não
terá nenhum problem a se você souber como multiplicar, dividir,
som ar e subtrair.

Nota: O mesmo cálculo funciona para o ácido cítrico se você tiver


50% e precisar diminuir para 35%.

O que você precisa é:


• Uma garrafa de HC 1 concentrado (10% ou mais)
• Uma garrafa para armazenar o HC 1 diluído.
• Um cilindro com graduação ou outro copo de medição

Na página seguinte há uma representação gráfica da equa­


ção de diluição. Pode parecer difícil, à prim eira vista, mas na
verdade é bastante sim ples e é com posta de três simples mini-
-cálculos. Cada caixa está m arcada com uma letra que se refere
ao gráfico. Basta preencher os núm eros com um lápis e seguir as
instruções.

Vamos fazer um exemplo aqui: digamos que você tenha 10% de


HCl e queira fazer 1 litro de HC 1 a 4%. Esse seria o cálculo:
Diluindo a concentração de HCI 6 99

Núm ero Tem po­


Volume Desejado % HCI Desejado rário
X —
1000 ml 4% 4000

Número Q uantidade
Temporário Estoque de HCI de HCI 10%

• —
4000 10 % 400 ml

Q uantidade Q uantidade
Volume Desejado de HCI 10% de Água
— —
1000 ml 400 ml 600 ml

Assim, neste exemplo, você precisaria de 400 ml de HCI a 10% e


600 ml de água para fazer 1 litro de HCI a 4%. Se você os colocar juntos,
você terá 1000 ml (1 litro).

I oCálculo

Volume % Concentr. Valor %Concentr. Quant.


Desejado Desejada Tempor. em Estoque em Estoque
700 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Determine o volume da garrafa receptora em mililitros. Por


A exemplo, se você tem uma garrafa de 1 litro, você deve colo­
car o número “ío o o ” para í.ooom l.

É aqui que você coloca o % da solução final. Se você está


B
fazendo 4%, então coloque “4” nesta caixa.

Multiplique A e B e coloque 0 resultado na caixa C. Este é


C um valor temporário que você vai precisar para 0 próximo
cálculo.

É aqui que você digita 0 percentual do seu estoque de so­


D lução concentrada de HC 1 que vai diluir. Se você tem 10%,
então digite um “10” nesta caixa.

Agora, divida 0 valor temporário no C por D e coloque 0 re­


E sultado em E. Esta é a quantidade do estoque concentrado
de HC 1 (em mililitros) que você vai precisar.

F Copie 0 que você colocou em A na F para 0 próximo cálculo.

G Copie 0 resultado da E na G.

Faça a subtração de F - G e coloque 0 valor na H. Este é 0


H número de mililitros de água destilada ou filtrada que você
vai precisar.

Meça 0 volume resultante de água calculada em H e colo-


1 que-a dentro da garrafa receptora I. Finalmente, meça 0 va­
lor em G e despeje na garrafa receptora I.
Diluindo a concentração de HCI 701

A P Ê N D I C E 8_______________

OUTROS USOS PARA


O DIÓXIDO DE CLORO
Protocolo de infecção da bexiga (para adultos)
O protocolo para a infecção da bexiga consiste em três gotas de CD,
oito vezes ao dia, com um banho genital de 10 gotas de CD três vezes no pri­
meiro dia, e em seguida, uma vez por dia durante 30 dias (para mulheres).
Protocolo para Ouvidos, Olho e Nariz
Faça uma mistura que contenha 3oml de água para cada gota de
CD. Utilize uma gota dessa mistura no orifício afetado, de hora em
hora, até que os sintomas desapareçam. Se o problema for agudo, você
pode usar uma gota a cada 15 minutos. Este método pode ser usado nos
ouvidos para infecção, no nariz para congestão/infecção e no olho para
infecção ou conjuntivite.

Protocolo para febres em geral


Se a pessoa tem febre, ou se você precisar de esclarecimentos de
qualquer natureza, mande um e-mail para Kerri, mas, por enquanto,
isto o/a ajudará.

1. Dê banhos intercalados com enemas, com cerca de oito horas


de intervalo (por exemplo, banho à noite e enema de manhã ou
vice-versa).

2. Dê doses orais de CD (usando o número de gotas que a


pessoa norm alm ente usa) de 12 a 16 vezes ou m ais por dia
(essencialm ente a cada hora); a menos que a pessoa pare de
comer; neste caso, pare a dosagem oral. Mas os enem as e os
banhos podem continuar.
/uz Lurando os Sintomas Conhecidos como Autismo

3. Faça com que a pessoa beba bastante água.


4. Coloque panos frios sobre a testa e em volta do pescoço da pes­
soa.
Por favor, consulte 0 Capítulo 14, página 452, para mais informa­
ções sobre a terapia da febre.
Dentes
Dez gotas ativadas de CD por 3om l de água. Coloque o líquido em
um frasco de spray e pulverize sobre a escova de dentes.
Spray de garganta
Dez gotas ativadas de CD (dióxido de cloro) em 3oml de água. Es­
pirre na garganta uma vez a cada hora. Recomendado no caso de dor
de garganta.
Lavagem vaginal para infecções fúngicas:
Coloque seis gotas ativadas de CD em 60 ml de água. Segure 0 lí­
quido na vagina por dois minutos todos os dias durante algumas se­
manas ou entre ciclos menstruais. Seis gotas NO MÁXIMO na vagina.
Spray de CD para a Pele
Use dez gotas ativadas de CD para cada 3001! de água em um frasco
spray.
O spray de CD é ótimo para uma variedade de doenças:
• Pele • Cortes • Caspa
• Erupções • Arranhões • Frieiras
Queimaduras
Qualquer queimadura deve ser pulverizada com uma solução con­
centrada de clorito de sódio (sem a adição de ácido) diretamente, com
uma pequena garrafa spray. Não adicione ácido cítrico ou HC1 de for­
ma nenhuma! Se você não tiver um frasco de spray disponível, coloque
as gotas da solução de clorito de sódio diretamente sobre a queimadu­
ra, certificando-se de que a área fique coberta pelo líquido.
Espere até cinco minutos, mas não mais do que isso, e enxágue
com água em temperatura ambiente. Se você não enxaguar a solução
Outros usos para o Dióxido de Cloro 703

de clorito de sódio, a queimadura vai continuar ardendo e vai piorar.


Esta técnica fará com que a queimadura sare em 1/4 do tempo que
normalmente demoraria. A dor deverá passar quase que imediatam en­
te ou reduzir a quase zero em poucos minutos.
As queimaduras solares devem ser tratadas da mesma maneira.
Pulverize a área vermelha, espere de 1 a 5 minutos, e enxágue. Se a
área ainda estiver dolorida, após uma hora, pulverize a área novamente
e espere 5 minutos antes de enxaguar. Lembre-se, NÃO permita que
0 clorito de sódio permaneça na área afetada. Deve ser retirado com
água! A dor deverá passar em alguns minutos. Geralmente, duas doses
irão curar a maioria das queimaduras solares, mas em raras ocasiões,
se 0 desconforto não se for totalmente, pode-se aplicar uma terceira
dose. Certifique-se de enxaguar.
Note que o clorito de sódio é alcalino e as queimaduras são ácidas.
Por conseguinte, o clorito de sódio neutraliza a acidez que reside nas
áreas queimadas. Essa é parte da razão pela qual queimaduras saram
rapidamente após aplicações de clorito de sódio.
704 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

___________ A P Ê N D I C E 9
FO R M U LÁ R IO EM BRANCO
DO PROTOCOLO ANTIPARASITÁRIO
KALCKER

A
proxima página contém um formulário diário em branco do Pro­
tocolo Antiparasitário Kalcker, idêntico ao encontrado no Ca­
pítulo 8, nas páginas 295 até 313. Faça cópias deste formulário para
utilização em seu planejamento do protocolo antiparasitário. Defina a
copiadora para ampliar em 125% a fim de a impressão preencher uma
página padrão no tamanho carta.
o

Horário
O O
21:30
21:00
20:30
20:00
19:30

18:30
18:00
17:30
17:00
16:30
16:00
15:30
15:00
14:30
14:00
13:30
13:00
12:30
12:00
11:30
11:00
10:30
cJj

9:30
9:00
8:30
8:00
oo O 'õo

7:30
oo ôo

Hora da Refeição

CD/CDS/CDH

CD/CDS/Banho de CDH

CD/CDS/Enema de CDH

Fo rm ulário em Branco
Água do oceano

Terra de diatomáceas

Extrato de Lepidium Latifolium


(R o m p e p ie d r a s / R P )

Pamoato de pirantel ( C o m b a n t r in )

Mebendazol

Ó leo de mamona

Neem

705
Probiótico
A P_Ê_N J3 I C E 1 0 _________
C A LE N D Á R IO DA FASE
LU N A R PARA O PROTOCOLO
ANTIPARASITÁRIO KALCKER
omo descrito no Capítulo 8, o Protocolo Antiparasitário Kal-
C cker é adm inistrado durante um período de 19 dias e progra­
mado de acordo com o ciclo lunar. Nós incluím os um calendário
sim ples de seguir, com eçando na próxim a página, para os anos de
2014 até 2016.
Cada página mostra 6 meses, com cada mês dividido em 3 colunas:
A coluna 1 é o dia do mês; a coluna 2 indica a fase lunar; e a coluna 3
mostra 0 dia correspondente ao Protocolo Antiparasitário.
A lua cheia é identificada com um “C” na segunda coluna, e a lua
nova é identificada por um “N” em cada seção do mês, que geralmente
ocorre em torno do final de cada ciclo do protocolo.
Temos usado Nova Iorque como o nosso ponto central, uma vez
que é mais ou menos o centro para a maioria daqueles que usam este
livro nos EUA e na Europa. A fase da Lua pode ocorrer um dia antes
ou após as datas indicadas, se você estiver em outra parte do mundo,
mas a diferença não é grande, então sinta-se livre para usar as datas
indicadas. No entanto, você pode ser mais preciso quanto à sua loca­
lização particular. O Farmer’s Almanac (Almanaque do fazendeiro) é
uma ótima fonte e fornece um calendário on-line que pode ser ajustado
para a sua localização:
www.almanac.com/moon
Você também pode instalar um aplicativo que mostra as fases da
lua em seu telefone celular. Há muitas opções gratuitas.
Calendário da Fase Lunar para o Protocolo Antiparasitário Kalcker 707
7 08 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo
Calendário da Fase Lunar para o Protocolo Antiparasitário Kalcker 709
r 7 10 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo
Calendário da Fase Lunar para o Protocolo Antiparasitário Kalcker 711
. •■ ■ .
M ■ v u id n u u us sintom as c o n h e cid o s com o Autism o
"Três coisas não podem ficar escondidas por m uito
tempo: o sol, a lua, e a verdade".
— Buda
A P E N D I C E 11
B E N E FÍC IO S DA TE R R A DE
D IA TO M Á C EA S PARA A SAÚDE
por Dee McCaffrey, CDC

ocê provavelmente nunca ouviu falar


V de um dos melhores e mais econômi­
cos suplementos para melhorar a sua saúde
e limpar o seu corpo. Na verdade, este su­
plemento talvez seja um dos segredos mais
bem guardados de todos os tempos. Este
suplemento “alimentar” relativamente des­
conhecido é chamado de terra diatomácea,
também conhecido como DE. Trata-se de uma substância completa­
mente natural que é rica em ocorrência natural de sílica, um mineral
cuja lista de benefícios para a saúde documentados continua a crescer,
à medida que mais pesquisas são conduzidas.
Alguns dos estudos mais recentes mostram que a DE pode fortalecer
os ossos e as articulações, prevenir a osteoporose e restaurar a saúde dos
ossos caso você já tenha osteoporose, estimular o sistema imunológico,
afastar o mal de Alzheimer, prevenir o envelhecimento prematuro e enru-
gamento da pele e fortalecer as paredes arteriais para manter a boa saúde
do coração. Outras vantagens da sílica é que ela ajuda a destruir as más
gorduras do corpo. Usada como um tratamento diário, a terra de diatomá-
ceas pode aliviar os riscos fatais do colesterol alto, pressão alta e obesidade.
Além disso, devido à sua estrutura física, a DE um agente anti-in-
flamatório eficaz e um “agente de limpeza” para o corpo. Pode remover
bactérias intestinais, parasitas, e-coli, vírus, pesticidas, metais pesados
Benefícios da Terra de Diatomáceas para a Saúde 715

e outras toxinas. Também tem sido reconhecida por ser capaz de au­
xiliar no tratamento de vertigem, dores de cabeça, zumbido e insônia.
Bom demais para ser verdade? Leia para saber mais sobre este
esquecido suplemento com muitas funções e como ele pode melhorar
muitos aspectos da sua saúde por apenas uma fração do custo de ou­
tros suplementos.
O que é Terra de Diatomáceas?
Terra de Diatomáceas são conchas fossilizadas de organismos mi­
croscópicos da água conhecidos como diatomácea. Diatomáceas são
plantas unicelulares (algas ou fitoplâncton) que são a principal fonte
de alimento para a vida marinha. Estas plantas têm feito parte da eco­
logia da Terra desde os tempos pré-históricos, mas a sua espécie ainda
existe tanto em águas salgadas como doces no mundo todo.
As diatomáceas usam sílica solúvel (areia) de seu ambiente para
fazer suas conchas, ou exoesqueletos. Quando as diatomáceas morrem,
suas cascas caem no fundo dos cor­
pos de água nos quais vivem. Acredi-
ta-se que 30 milhões de anos atrás,
as diatomáceas empilharam-se e
formaram espessas camadas de sedi­
mentos fossilizados calcários. Estas
camadas, conhecidas como diatomi-
ta ou diatomáceas, foram descober­
tas depois que as águas baixaram.
Hoje há centenas de grandes de­
pósitos de diatomáceas em todo o
mundo. Alguns ainda estão debaixo
d agua e alguns são encontrados em
antigos leitos de lagos secos. Estima-se que uma polegada cúbica de
diatomáceas pode conter até 400 milhões de conchas. Isso mostra o
quão pequenas as diatomáceas são!
A diatom ita é extraída e moída em um pó que se parece com
talco. Todo este pó natural é cham ado de terra de diatom áceas ou
7 16 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

solo de conchas fósseis. É constituída por aproxim adam ente de


33% de silício, 19% de cálcio, 5% de sódio, 3% de magnésio, 2% de
ferro e m uitos outros m inerais tais como titânio, boro, manganês,
cobre e zircônio.
Como Conchas Fossilizadas ajudam a melhorar a sua Saúde?
Isso fica por conta da sílica.

Como mencionei anteriormente, as conchas de diatomáceas são


compostas principalmente de sílica (conhecida pelos químicos como
dióxido de silício). A sílica é um dos mais abundantes minerais do pla­
neta, mas a maior parte está em uma forma que não é absorvível pelos
seres humanos, e há um número limitado de alimentos que contêm
uma adequada quantidade da forma absorvível para fornecer a quan­
tidade de que nosso corpo precisa. A sílica é 0 mais importante mine­
ral para a saúde humana. Ela desempenha um papel importante em
muitas funções do corpo e tem uma relação direta com a absorção de
minerais. Para uma ótima saúde, 0 corpo humano médio deve ter apro­
ximadamente sete gramas de sílica, uma quantidade muito superior a
de outros minerais importantes como ferro e cálcio.

A sílica pode ser encontrada em alimentos tais como alfafa, beter­


raba, arroz marrom e aveia. Pimentões sino e vegetais de folhas verdes
também fornecem sílica, enquanto aspargos, alcachofras de Jerusalém,
salsa, sementes de girassol e cascas de cereais, como a cevada, painço e
trigo contêm menores quantidades.
Anos atrás, a sílica encontrada em nossos alimentos era adequada,
mas hoje, com solos esgotados, apenas cerca de um terço da sílica ne­
cessária para nosso corpo é fornecido na nossa alimentação.
Na juventude, nossos tecidos absorvem e mantêm altos níveis de
sílica - permitindo que nossos corpos mantenham-se flexíveis e ener­
géticos, mas à medida que envelhecemos, e como as nossas fontes ali­
mentares de sílica não estão satisfazendo nossas necessidades, nossos
níveis de sílica declinam constantemente até que se tornem quase ine­
xistentes. De fato, 80% de toda a sílica do nosso corpo estão esgotados
no momento em que nos tornamos adultos.
Benefícios da Terra de Diatomáceas para a Saúde 717

Nossos corpos precisam de sílica, independentemente da nossa ida­


de e até mesmo quando a dieta não é o fator principal em casos de defi­
ciências, muitas vezes tornamo-nos deficientes deste elemento essencial
simplesmente devido ao processo de envelhecimento. O efeito desta di­
minuição constante nos níveis de sílica é um declínio progressivo na saú­
de, aumentando a fadiga e aceleração do processo de envelhecimento.
A terra de diatomáceas, que possui um nível muito elevado da for­
ma absorvível de sílica, pode repor os níveis de sílica no corpo, o que
pode melhorar a sua saúde e reverter muitos problemas crônicos.
Estudos mostram que níveis elevados de sílica podem:
Melhorar a saúde dos ossos e interromper a osteoporose:
Cálcio e vitamina D por si só não são suficientes para o crescimento,
densidade, resistência e flexibilidade dos ossos. De fato, o corpo não
pode absorver e utilizar cálcio sem a presença de sílica. Dados recen­
tes sugerem que, em vez de promover a cura, suplementos de cálcio
na verdade aceleram o processo de descalcificação óssea e aceleram
o processo degenerativo da osteoporose e doenças semelhantes, que
afetam os tecidos conjuntivos do corpo humano!
Para rem ineralizar e reparar ossos danificados, um suplem ento
de sílica deve ser tom ado diariam ente, porque os ossos são com pos­
tos principalm ente de m inerais de fósforo, m agnésio e cálcio; no
entanto, estes m inerais necessitam da presença da sílica para que
sejam depositados nos ossos, especialm ente o cálcio. A sílica acelera
a cicatrização de fraturas e tam bém dim inui a form ação de cicatri­
zes no local de uma fratura. Uma grande quantidade de pesquisas
indica que a sílica tem a capacidade de “transform ar-se” em cálcio
através de um processo de transm utação. Sim, a sílica, na verdade,
tem a capacidade de ser transform ada em cálcio quando há uma
deficiência deste, e o corpo necessita dele!
Esse fato por si só deveria ser motivo suficiente para a suplementa-
ção com a terra de diatomáceas!!
Repelir o Alzheimer: Cientistas e pesquisadores há muito tem­
po têm como hipótese que a doença de Alzheimer está associada a um
7 18 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

acúmulo de alumínio no cérebro, e ligações entre o alumínio em água


potável e a doença de Alzheimer foram confirmadas. Um fator que ti­
nha sido ignorado é que a sílica reduz o acúmulo de alumínio. Quando
os pesquisadores adicionaram sílica aos suprimentos de água que con­
tinham alumínio, houve uma inibição da absorção do alumínio. Hou­
ve também uma proliferação na excreção de alumínio na urina e uma
redução da concentração de alumínio no cérebro, fígado, osso, baço e
rins. A sílica, por conseguinte, pode ser importante no apoio à saúde
neurológica.
Melhorar a saúde do coração e do pulmão: A sílica pode im­
pedir os efeitos da doença coronária, fortalecendo os vasos sanguíne­
os. Estudos confirmam que, com a idade, a sílica desaparece da aorta,
o vaso sanguíneo chave do coração — enfraquecendo assim o tecido
conectivo, e resultando num maior risco cardíaco. Estudos têm mos­
trado que a terra de diatomáceas diminui significativamente o coles­
terol, removendo placas e mantendo as artérias e as veias flexíveis. A
DE também ajuda na regulação da pressão sanguínea e na reparação e
manutenção dos tecidos vitais do pulmão, defendendo-os da poluição.
Impedir as rugas prematuras e a flacidez da pele: A sílica
é excelente para a sustentação dos ossos e do tecido conjuntivo. Seu
corpo precisa de um tecido conjuntivo saudável para os órgãos inter­
nos e para o seu maior órgão, que é a sua pele. E você provavelmente
sabe que a degradação do tecido conjuntivo, com a idade, faz as rugas
aparecem e a pele começa a ficar flácida. Talvez não seja a idade porém
a quantidade insuficiente de sílica que faz isso ocorrer.
O colágeno, que é essencialm ente constituído por sílica, é a
“cola” que nos mantém no lugar. O colágeno é responsável por até
75% do peso da derme e pela elasticidade da pele. Os nossos tecidos
conjuntivos consistem de colágeno, elastina, m ucopolissacarídeos e
carboidratos mucosos que ajudam na retenção de umidade. Sua ca­
pacidade de reter a um idade mantém o tecido conjuntivo flexível e
tem aparente im portância na prevenção do envelhecim ento prema­
turo. Todas estas m oléculas valiosas abrigam grandes quantidades
Benefícios da Terra de Diatomáceas para a Saúde 719

de sílica. Além disso, m uitas pessoas com artrite avançada sofrem


de deform ação óssea quando os tendões e ligam entos nas articula­
ções perdem flexibilidade devido à perda de colágeno. Tendões e
ligamentos precisam de sílica para saúde e flexibilidade.
Estimular o sistema imunológico: a sílica pode desempenhar
um papel importante no sistema imune e na sua resposta biológica aos
estímulos nocivos. A sílica é necessária para o corpo produzir anticor­
pos que combatem bactérias, vírus, alérgenos e outros invasores que o
corpo reconhece como estranhos.
Outras maneiras pelas quais a terra de diatomácea pode melhorar
sua saúde
Um dos benefícios mais procurados da terra de diatomáceas é a limpe­
za do trato digestivo. Muitas pessoas consomem uma variedade de alimen­
tos processados que contem várias substâncias químicas nocivas e toxinas.
Além disso, como a qualidade do ar diminuiu, estamos constantemen­
te colocando mais toxinas em nosso corpo que precisam ser removidas.
A terra de diatomáceas pode purgar qualquer parasita, vírus, bac­
téria, ou toxina que se prenda ao nosso aparelho digestivo. Enquanto
a DE parece um pó suave, na verdade ela é um pequeno cilindro com
bordas extremamente afiadas. Quando consumimos terra de diato­
máceas, suas bordas afiadas raspam os parasitas, toxinas e vírus que
se agarram ao forro do nosso trato digestivo. Além disso, todas as
toxinas e bactérias que flutuam no nosso aparelho digestivo são ab­
sorvidas e presas pela DE. Também tem sido demonstrado que a terra
de diatomáceas agarra-se nas más gorduras no corpo, reduzindo efe­
tivamente o colesterol ruim. A terra de diatomáceas é, por fim, expe­
lida através de nosso movimento intestinal e os materiais prejudiciais
agarrados a ela são juntam ente removidos.
Nossa pele e órgãos são fortes e grossos o suficiente para não serem
afetados pelas bordas afiadas, que é a razão pela qual não sentimos dor
quando ingerimos a terra de diatomáceas. Depois de alguns dias, o sis­
tema digestivo do corpo fica totalmente limpo e pode funcionar muito
mais eficientemente.
7 20 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Todas as Formas de Terra de Diatomáceas São Iguais?


Não! Existem dois tipos de terra de diatomáceas - o Grau Piscina
e o Grau alimentício.

A maioria dos depósitos de terra de diatomáceas é de fontes de água


salgada, enquanto que apenas alguns são provenientes de fontes de água
doce. Das centenas de depósitos de DE que existem em todo o mundo,
apenas 4 podem ser chamadas de grau alimentício. A DE originária de
leitos de água doce é de altíssima pureza - tão pura que é chamada de
Terra de Diatomáceas Grau alimentício, também conhecida como fari­
nha de casca fóssil. DE Grau alimentício, a única forma segura para 0
consumo humano, é um pó branco, enquanto que outras formas de terra
de diatomáceas podem ter uma tonalidade marrom avermelhada.
Além disso, existem dois tipos de ocorrência natural de sílica: a
cristalina e a sílica não-cristalina (amorfa). A sílica cristalina pode ser
muito perigosa, especialmente para os nossos pulmões se inalada, en­
quanto a sílica não-cristalina é completamente segura, mesmo para
o consumo humano e animal. As diatomáceas de água doce contêm
principalmente sílica não-cristalina, enquanto diatomáceas de água
salgada pode conter ambos os tipos, com quantidades mais elevadas
da forma cristalina.
PERMA-GUARD™ é 0 nome comercial conhecido mundialmente
por usar um grau e qualidade de terra diatomáceas (DE) extremamen­
te puro. Marcas que usam Terra de Diatomáceas PERMA-GUARD™
Grau alimentício contêm menos de o, 5% de sílica cristalina. E impor­
tante ter uma forma consistente de diatomáceas e nenhum sedimen­
to indesejado. A forma da diatomácea deve ser tubular com furos nas
paredes. Deve ser proveniente de água potável porque essas formam
cascas mais resistentes e são menos frágeis do que as de água salgada.
Depósitos de água salgada contêm uma mistura de espécies de diato­
máceas. Esses depósitos contêm formas e sedimentos inconsistentes,
tornando-as inutilizáveis para o consumo humano seguro.
Outros tipos de terra de diatomáceas têm outros usos industriais.
Quando aquecida a uma temperatura muito elevada (cerca de 1000 °C
Benefícios da Terra de Diatomáceas para a Saúde 721

ou 1800 °F), chama-se este tipo de DE “calcinada”. Utiliza-se para fil­


tros de piscinas e outros tipos de filtragem mas é também utilizada
como um material de enchimento e pode ser encontrada em tintas, cos­
méticos, fármacos, inseticidas químicos e outras coisas. A DE de grau
alimentício nunca é aquecida.

INFORMAÇÃO IMPORTANTE: Use SOMENTE o grau alimentício da


terra diatomáceas para fins de saúde!!!
A terra de diatomáceas de grau alimentício é a forma mais pura que
pode ser consumida e utilizada pelos seres humanos. O grau alimentar
da terra de diatomáceas é fortemente regulamentado e deve conter me­
nos do que uma certa quantidade de alguns minerais específicos.
O grau Piscina é calcinado e é uma forma mais forte, mais potente
da DE. Não pode ser utilizado por humanos e deve ser manuseado com
luvas e máscara para garantir que não haja irritações na garganta.
Todo o tipo de terra de diatomáceas deve ter um rótulo que infor­
ma se foi calcinada e a quantidade de sílica cristalina que contém.
Qual a quantidade? A DE é segura?
A terra de diatomáceas de grau alimentício é um pó muito fino e
muito leve, devido à sua elevada porosidade. Mistura-se facilmente em
líquidos e alimentos. A maioria das pessoas toma uma colher de chá
ou uma colher de sopa duas ou três vezes por dia (até um total de um
quarto de xícara por dia) para obter melhores resultados. Misture-a em
água, suco, batidas ou outros alimentos.
É semelhante a colocar uma colher de bicarbonato de sódio na
água e beber em seguida!
A sílica é solúvel em água; assim, uma vez que você a ingere, é fa­
cilmente absorvida através da parede intestinal e também é excretada
rapidamente. Não se acumula no corpo, de modo que a suplementa-
ção diária de modo consistente é importante. Nenhum estudo jam ais
encontrou quaisquer efeitos colaterais negativos no excesso de sílica.
Sua segurança e extensa gama de utilizações a tornam um dos minerais
mais importantes utilizados em terapias complementares e medicina
/zz vuranao os sintom as Conhecidos como Autismo

alternativa. A suplementação regular pode fazer uma diferença signifi­


cativa na sua saúde.
Aprovada pela FDA, a terra de diatomáceas não tem absolutamen­
te nenhum efeito colateral perigoso. Pode ser usada por qualquer pes­
soa, desde que a pessoa não sofra de uma doença grave. Tal como deve
ser com qualquer outro suplemento, converse com o seu médico antes
de usar a terra de diatomáceas. Você pode ter alguma intolerância, por
isso é aconselhável não arriscar sua saúde. Mulheres grávidas e lactan­
tes podem usá-la com consentimento do médico responsável.
Que outras utilidades a terra de diatomáceas tem?
Um dos usos mais comumente conhecidos da terra de diatomáceas
é como inseticida atóxico. A DE é a sílica quase pura (com alguns mi­
nerais benéficos); sob um microscópio parece com cacos de vidro (os
quais são feitos a partir de sílica). Em qualquer inseto do tipo besouro
que tenha uma carapaça, como formigas, pulgas e baratas, a terra de
diatomáceas trabalha sob a casca e perfura o corpo, e em seguida de­
sidrata as entranhas do inseto, matando-o. A DE é totalmente atóxica.
Não há graus de tolerância como há nos venenos porque o método de
matar é FÍSICO, e não químico. Mas fique tranquilo que a terra de dia­
tomáceas de grau alimentício não prejudica pessoas ou animais. Na
verdade, representa um grande assassino de pulga para os seus ani­
mais, e também pode ser adicionada à comida como vermífugo. Muitos
agricultores a usam para manter animais de fazenda saudáveis, tanto
por dentro quanto por fora. A terra de diatomáceas de grau alimentí­
cio também é adicionada aos grãos em armazenamento porque impede
que sejam consumidos por insetos. Então, se você come qualquer tipo
de grão, provavelmente você já está comendo um pouco de DE!
Onde obter!
Você pode comprar o grau alimentício de terra de diatomáceas pela
internet. Processed-FreeAmerica vende através de sua loja online.
Escrito por Dee McCaffrey, CDC, que perdeu 45 quilos e manteve 0
peso por mais de 20 anos. Para mais informações, acesse 0 site:
www.processedfreeamerica.org
APENDICE 12
RESUM O DOS PROTOCOLOS

objetivo desta lista é ter todos os protocolos em um único lugar,

0 para que você não tenha que ficar caçando e virando as páginas
para encontrar algo. Esta informação está também disponível na nossa
página na internet www.cdautism.org, caso você queira imprimir qual­
quer coisa em tamanho grande.
Dieta
Lista de alimentos permitidos:
Nota: Os produtos orgânicos são melhores, mas não são obrigatórios.
P ro te ín a s
□ Carne bovina □ Peixe (tamanho pequeno, e não grande)
□ Frango □ Carne de porco
□ Ovos □ Peru
F ru ta
□ A maioria das frutas frescas é permitida (exceto frutas cítricas,
manga, abacaxi, kiwi, e bagas limitadas).
□ Fruta congelada, sem adição de creme ou açúcar!
! Não consumir frutas em conserva (nunca consumir enlatados)!
! Tenha cuidado com frutas secas, pois podem conter açúcar!
Le g u m e s
□ Todos os vegetais são bons!!!

□ Incluindo batatas fritas, no entanto, não podem ser batatas


/Í1 ^uranao os sintom as Conhecidos como Autismo

fritas congeladas ou provenientes de lanchonetes pois estas são,


muitas vezes, cobertas de farinha.

N o ze s
□ Amêndoas □ Avelãs

□ Cajus □ Nozes

□ Coco

G rã o s
□ Amaranto □ Arroz

□ Trigo sarraceno □ Sorgo

□ Milho □ Tapioca

□ Painço □ Goma Xantana

□ Quinoa

F e ijõ e s
□ Todos os feijões, COM EXCEÇÃO DE Soja

□ Lentilhas □ Ervilha

□ Feijão Branco Q G arban zo □ A m endoim

A d o ç a n te s
□ Stevia (a melhor escolha de todos os adoçantes)

□ Xarope de ácer (sem adição de açúcar)

□ Xarope de agave □ Xilitol □ Mel

Lista de Alimentos Proibidos


<S> Ácido acético (E260) 0 Flavorizante artificial

0 Adoçantes artificiais 0 Cubos de caldo

0 Pão 0 Doces

0 Cana de açúcar 0 Carragenina

0 Ketchup 0 Achocolatado

0 Corantes 0 Flocos de milho


1 Resumo dos Protocolos 725

(S> Xarope de milho

Q Leite de vaca em qualquer forma


(até mesmo produtos de leite sem lactose)

<S> Tortillas de farinha 0 Gelatina

O Malte 0 Margarina

O Maionese 0 Pipoca de Microondas

0 Glutamato Monossódico 0 Flavorizante Natural

0 Sopa de macarrão 0 Massa

0 Aveia (exceto a aveia Bob Red Mill GF)

0 Rapadura (açúcar não refinado)

0 Shakes nutricionais para crianças

0 Play-Doh™ 0 Conservantes

0 Carnes embutidas (cachorro-quente, presunto,


salsicha, mortadela, cortes frios)

0 Mariscos (cheios de toxinas) 0 Refrigerantes

0 Bebidas de soja/fruta 0 Leite de soja

0 Molho de soja 0 Bebidas esportivas

0 Açúcar 0 Fermento

Preparando sua primeira 1 gota de CO para o Dia


k

Comece enchendo a mamadeira com 240ml de


1. água (destilada ou osmose inversa). Não use
água alcalina!

2 . Coloque uma gota de solução de clorito de só­


dio no copo de dose LIMPO e SECO.
*
»

!y
^ u,„,,u u uí jiiiiu iíid s conneciaos como Autismo

Adicione uma gota de ativador de acídico (áci­


do hidroclórico ou ácido cítrico) ao copo de do­
3 . sagem contendo a gota de clorito de sódio. O
número de gotas pode ser maior se você esti­
V
ver usando um ativador mais fraco. Veja quadro
na página 156. Ü
Agora espere 0 tempo apropriado para a mis­
tura reagir (ver quadro na página 156). Você vai
ver a mudança de cor de claro a ligeiramente
O
4 . amarelo. Se houver mais gotas no copo de vi­
dro, a mudança de cor é mais perceptível. Você
também poderá perceber um cheiro semelhan­
te ao do cloro vindo do copo de vidro. Lem­
bre-se, isto NÃO é cloro, mas dióxido de cloro.

Após 0 tempo de ativação, despeje um pouco


5 .
de água da mamadeira no copo de dosagem e
misture. Isto faz principalmente com que a re­
ação química seja interrompida e garante que
tf*
9
você obtenha a maior parte da mistura no pas­
so seguinte.

Por último, despeje toda a mistura diluída do


copo vidro de volta na mamadeira, e feche-a
6 . bem com a tampa - não deixe aberta por qual­
quer período de tempo. Imagine que a mistu­
ra seja um resto de refrigerante que você quer
manter bem fechado.
------------------------ --------------------------------------------------------------------------------

Doses plenas orais do CD estimadas por peso


Use os números abaixo apenas como um guia. Você pode precisar
aumentar acima de 50% ou mais do que as gotas indicadas. Leia 0 qua­
dro como: lib r a s / q u ilo g ra m a s —> G O T A S D E C D (p o r 8 fl. oz./
2 4 0 m l de á g u a ).
Resumo dos Protocolos 727 !

25/11 — 8 62/28— 17 99/45— 24 136/62— 29 173/78— 33 210/95— 37


26/12—»8 63/29— 17 100/45— 24 137/62—29 174/79— 33 211/96— 37
27/12—»9 6 4 /2 9 -1 7 101/46— 24 138/63— 29 175/79— 34 212/96— 37
2 8 /1 3 -9 65/29— 18 102/46— 24 139/63— 30 176/80— 34 213/97— 37
2 9 /1 3 -9 66/30— 18 103/47— 24 140/64— 30 177/80— 34 214/97— 37
30/14— 9 67/30— 18 1 0 4 /4 7 -2 5 1 4 1 /6 4 -3 0 1 7 8 /8 1 -3 4 2 1 5 /9 8 -3 7
31/14— 10 68/31 — 18 105/48— 25 142/64—30 179/81— 34 216/98— 37
32/15 — 10 69/31— 18 106/48— 25 1 4 3 /6 5 -3 0 180/82— 34 217/98— 37
33/15— 10 70/32— 19 1 0 7 /4 9 -2 5 144/65— 30 181/82— 34 2 1 8 /9 9 -3 8
34/15— 10 71/32— 19 108/49— 25 145/66—30 182/83— 34 219/99— 38
35/16— 11 72/33— 19 109/49— 25 146/66— 30 183/83— 34 2 2 0 /1 0 0 -3 8
36/16— 11 7 3 /3 3 -1 9 1 1 0 /5 0 -2 6 147/67— 31 1 8 4 /8 3 -3 5 2 2 1 /1 0 0 -3 8
3 7 /1 7 -1 1 74/34— 19 111/50— 26 148/67— 31 1 8 5 /8 4 -3 5 2 2 2 /1 0 1 -3 8
38/17 — 11 7 5 /3 4 -2 0 112/51— 26 149/68— 31 186/84— 35 223/101— 38
39/18— 12 76/34— 20 113/51— 26 1 5 0/6 8-3 1 187/85— 35 2 2 4 /1 0 2 -3 8
40/18— 12 77/35— 20 114/52— 26 151/68— 31 188/85— 35 225/102— 38
41/19— 12 78/35— 20 115/52— 26 152/69— 31 189/86—35 226/103— 38
42/19— 12 79/36— 20 1 1 6 /5 3 -2 6 1 5 3/6 9-3 1 190/86— 35 227/103— 38
4 3 /2 0 -1 3 80/36— 21 117/53— 27 154/70— 31 191/87— 35 228/103— 38
4 4 /2 0 -1 3 81/37— 21 118/54— 27 155/70— 31 192/87— 35 229/104— 38
45/20— 13 82/37— 21 119/54— 27 156/71— 32 1 9 3 /8 8 -3 5 2 3 0 /1 0 4 -3 9
4 6 /2 1 -1 3 83/38— 21 120/54—27 157/71—32 194/88— 35 2 3 1 /1 0 5 -3 9
47/21— 14 84/38— 21 121/55—27 1 5 8 /7 2 -3 2 195/88— 36 2 3 2 /1 0 5 -3 9
4 8 /2 2 -1 4 8 5 /3 9 -2 1 122/55— 27 1 5 9 /7 2 -3 2 196/89—36 2 3 3 /1 0 6 -3 9
4 9 /2 2 -1 4 8 6 /3 9 -2 2 1 2 3 /5 6 -2 7 1 6 0 /7 3 -3 2 197/89— 36 234/106—39
5 0 /2 3 -1 4 8 7 /3 9 -2 2 124/56— 28 1 6 1 /7 3 -3 2 198/90— 36 2 3 5 /1 0 7 -3 9
51/23— 15 8 8 /4 0 -2 2 1 2 5 /5 7 -2 8 1 6 2 /7 3 -3 2 199/90— 36 236/107— 39
52/24— 15 89/40— 22 126/57— 28 1 6 3 /7 4 -3 2 200/91— 36 237/108— 39
53/24— 15 90/41— 22 127/58— 28 1 6 4 /7 4 -3 2 2 0 1 /9 1 -3 6 238/108—39
54/24— 15 91/41— 23 128/58—28 165/75—33 2 0 2 /9 2 -3 6 239/108— 39
55/25— 16 92/42— 23 129/59— 28 1 6 6 /7 5 -3 3 2 0 3 /9 2 -3 6 240/109— 39
56/25 — 16 93/42— 23 1 3 0 /5 9 -2 8 1 6 7 /7 6 -3 3 2 0 4 /9 3 -3 6 241/109— 39
57/26— 16 94/43— 23 131/59— 28 1 6 8 /7 6 -3 3 2 0 5 /9 3 -3 6 242/1 10— 39
. 58/26— 16 9 5 /4 3 -2 3 132/60— 29 1 6 9 /7 7 -3 3 206/93— 37 243/110— 39
59/27 — 16 96/44— 23 133/60— 29 170/77— 33 207/94— 37 244/111— 40
6 0 /2 7 -1 7 97/44— 24 134/61— 29 171/78— 33 2 0 8 /9 4 -3 7 245/111— 40
6 1 /2 8 -1 7 98/44— 24 135/61—29 172/78—33 209/95— 37 246/112—40
7 28 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Protocolos avançados (após a dose oral plena ser alcançada)


E n e m a s d e C D : Eu recom endo enem as pelo menos a cada
dois dias. Você pode fazer mais vezes, especialm ente se você esti­
ver expelindo parasitas. A proporção é de 1-2 gotas de dióxido de
cloro por 100 ml de água m orna filtrada. Vá aum entando até 500
ml - 1,5 L de água por enem a, dependendo do tam anho do seu filho.
Você tem as seguintes opções para os m étodos de administração
dos enem as: o cateter e a seringa, um enem a m ultipropósito/bolsa
de banho genital, Fleet enem a, bolsa de gravidade. (Observação: se
seu filho sofre de constipação, você pode adicionar enemas e ba­
nhos antes de chegar à dose plena, alternando-os em dias opostos
ou extrem idades opostas do dia).
Enemas devem ser iniciados quando a criança atinge a dose oral
plena. Contudo, se o seu filho sofre de constipação, você pode adi­
cionar enemas e banhos no primeiro dia (veja página 181), antes de
chegar à dose oral plena. No entanto, alterne-os em dias opostos ou
extrem idades opostas do dia. O quadro a seguir traz uma quantidade
aproxim ada de água com base no tamanho da pessoa, e calculado 0
máximo de 2 gotas de CD por 100 mL de água.
Idade/tamanho Volume de Água Gotas de CD
Criança 1/2 Litro (500 ml) 10
Adolescente 1 Litro (1.000 ml) 20
Adolescente /Adulto até 2 Litros (2.000 ml) 40
Banhos de CD:
De 10 a 100 gotas ativadas de CD em um banho quente (tempe­
ratura de acordo com a tolerância) com água suficiente para cobrir 0
corpo da criança. Deixe a criança de molho por 20 minutos. Aplique
nos dias alternados do enema, a menos que você esteja fazendo enemas
diários; nesse caso aplique-os nas extremidades opostas do dia.
Os banhos de CD podem ter 10 gotas até 80 a 100 gotas; só depende
da pessoa e do tamanho de sua banheira. Com crianças jovens/menores
começamos com dez gotas. Já que estamos fazendo banhos em dias al­
ternados, comece com dez gotas na segunda-feira, 11 gotas na quarta-fei-
] Resumo dos Protocolos 729

ra, e 12 gotas na sexta-feira. Continue aumentando até chegar a 20 gotas.


Quanto maiores e mais velhas forem as crianças, mais gotas podem tole­
rar. Encha a banheira para um nível que maximize o contato com a pele.
Protocolo 72/2
Dê uma dose de CD a cada 2 horas durante 72 horas seguidas, in­
cluindo o meio da noite. Aplique em cada final de semana possível.
Isto envolve dar uma dose de CD a cada duas horas durante 72
horas seguidas - incluindo o meio da noite. Aqui estão mais algumas
ideias e diretrizes:
• Comece protocolo quando você pegar seu filho na escola na
sexta-feira.
• Dê-lhe a última dose 72/2 quando você deixá-lo na escola na
segunda-feira.
• Evite dar enemas de CD ou banhos de CD durante este protoco­
lo, A MENOS QUE ele esteja despejando parasitas; neste caso
você pode precisar reduzir a quantidade de CD, tanto na dose
oral quanto no enema, para assegurar que a criança não tenha
uma reação de Herxheimer.
• Por que não dar doses de hora em hora durante o dia com a
dosagem habitual? Acaba sendo uma dosagem extrema se você
estiver fazendo à noite toda também.
• Observe se houve melhora na terça-feira ou quarta-feira de
cada semana.
• O ideal é ver se o seu cônjuge ou outra pessoa próxima pode
ajudar com as doses noturnas a cada duas noites.
Visão geral sobre a dosagem dos suplementos
Estômago vazio
Suplemento Dose Hora do Dia (EV) ou com
alimentação (CA)
Probióticos 1 cap Antes de dorm ir EV

1 colher de sopa
Com qualquer refeição CA
ôm eg a-3/ Omega -6 1-3x / dia
Com qualquer refeição CA
L-Carnitina 250-1000 mg/dia 1-3x / dia
Ao acordar e EV
GABA Até 2,500 mg 2x ao dia na hora de dorm ir

7 30 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

5-HTP 50-200 mg Manha e Noite CA


L-teanina Até 200-250mg/dia Manhãs ou
manhãs e noites EV

Pycnogenol 25-40m g/dia/ conf. Manhã


necessidade CA
L-carnosina 200-400 mg 2x / dia Manhã e Noite CA

Taurina 500-1500mg/dia Manhã, meio-dia


e à noite EV

DMG 900 mg/dia Manhã EV


TMG 500 mg/dia Manhã EV

Enzimas 1 cap /às refeições


Manhã, meio-dia
e à noite CA

Protocolo Parasitas
Por favor, veja a explicação completa do protocolo antiparasitário
a partir da página 278. Os quadros para o dia a dia do protocolo podem
ser encontrados na página 292.
Quelação:
Eu sugiro que, quando você decidir adicionar banhos de argila no
protocolo do seu filho, você os faça nos dias de folga dos banhos de CD.
Siga as instruções na embalagem, e fique atento às precauções quanto
ao uso de tanques sépticos, caso você tenha um.
Em três dias ou mais tarde, você pode adicionar o Bio-Chelat™.
M ais uma vez, siga as instruções da em balagem , e você deve sem­
pre com eçar devagar e ir aum entando a sua dosagem . Já que 0
Bio-Chelat™ não altera o CD, as gotas podem ser adicionadas a
uma dose única de CD. Além disso, uma vez que as gotas não têm
sabor, podem ser adicionadas à água ou a qualquer outra bebida
que a criança consum a durante o dia.
Terapia Hiperbárica:
O p ç ã o 1: Duas sessões de 60 minutos cada, durante 20 dias, para um
total de 40 sessões em 1.75 ATA.
O p ç ã o 2: Uma sessão de 90 minutos por dia, durante vinte dias em
1.75 ATA.
Em vez de ampliar o espaço para sua criatividade,
dê asas à sua criatividade.
Deepak Chopra
APÊNDICE 13
CARGA CORPORAL:
A POLUIÇÃO EM RECÉM-NASCIDOS

uando me deparei com a seguinte investigação, eu sabia que era


Q o precursor perfeito para o incrível “Evitando o Autismo”, do Dr.
Anju Usman e Beth Hynes. Bebês estão expostos às toxinas no útero, e
este estudo feito pelo Grupo de Trabalho Ambiental demonstra muito
perfeitamente por que o aconselhamento do artigo “Evitando o Au­
tismo” é tão importante para a saúde dos nossos filhos e para a nossa
espécie como um todo.
Carga Corporal - A poluição em recém-nascidos
Uma investigação de análise dos produtos químicos indus­
triais, poluentes e pesticidas no sangue do cordão umbilical.
Grupo de Trabalho Ambiental, 14 de julho de 2005
Resumo. No mês que antecede o nascimento de um bebê, o cordão
umbilical pulsa com o equivalente a pelo menos 280 litros de sangue
por dia, bombeado os nutrientes de uma extremidade a outra de uma
placenta rica em oxigênio para a criança que cresce rapidamente, em­
balada em um saco de líquido amniótico. Este cordão é um condutor
de vida entre a mãe e o bebê, que leva nutrientes que sustentam a vida
e estimulam o crescimento.
Não muito tempo atrás os cientistas pensavam que a placenta pro­
tegia o sangue desse cordão - e o bebê em desenvolvimento - da maioria
dos produtos químicos e poluentes no meio ambiente. Mas agora sabe­
mos que, neste momento crítico, quando os órgãos, vasos, membranas
e sistemas estão unidos a partir das células individuais, para uma forma
quase pronta em um período de semanas, o cordão umbilical transpor­
Carga Corporal: A poluição em recém-nascidos 733

ta não apenas os blocos de construção da vida, mas também um fluxo


constante de produtos químicos industriais, poluentes e pesticidas que
atravessam a placenta tão facilmente como resíduos de cigarros e álcool.
Esta é a “carga corporal” humana - a poluição nas pessoas que permeia
todas as pessoas no mundo, incluindo os bebês no útero.

Em um estudo liderado pelo Grupo de Trabalho Ambiental (EWG),


em colaboração com o Commonweal, pesquisadores de dois principais
laboratórios encontraram uma média de 200 produtos químicos indus­
triais e poluentes no sangue do cordão umbilical de 10 bebês nascidos
em agosto e setembro de 2004, em hospitais norte-americanos. Os tes­
tes revelaram um total de 287 produtos químicos no grupo. O sangue
no cordão umbilical dessas 10 crianças, recolhido pela Cruz Vermelha
depois que o cordão foi cortado, continha pesticidas, ingredientes de
produtos de consumo e resíduos da queima de carvão, gasolina e lixo.

Produtos químicos e poluentes detectados no sangue


do cordão umbilical humano

M e r c ú r io ( H g ) - t e s t a d o e m 1 , e n c o n t r a d o e m 1
P o lu e n te o r iu n d o d e u s in a s m o v id a s a c a rv ã o , p r o d u to s q u e c o n tê m m e r­
c ú rio e c e rto s p ro c e s s o s in d u s tria is . A c u m u la -s e e m fru to s d o m ar. P re ju d i­
ca o d e s e n v o lv im e n to e fu n c io n a m e n to d o c é re b ro .

H id r o c a r b o n e t o s a r o m á t ic o s p o lic íc lic o s (P A H s ) - t e s t a d o s e m 1 8 ,
e n co n tra d o s em 9
P o lu e n te s p r o v e n ie n te s d a q u e im a d e g a s o lin a e lix o . A s s o c ia d o s a o c â n ­
cer. A c u m u la m -s e n a s c a d e ia s a lim e n ta re s .

D io x in a s e f u r a n o s p o lib r o m a d o s d ib e n z o ( P B D D / F ) - t e s t a d o s e m 1 2 ,
e n co n tra d o s em 7
C o n ta m in a n te s e m re ta rd a d o re s d e ch a m a b ro m a d o s . P o lu e n te s e s u b p ro d u ­
to s d e p ro d u ç ã o d e p lá s tic o e in c in e ra ç ã o . A c u m u la m -s e e m c a d e ia s a lim e n ta ­
res. T ó x ic o p a ra o d e s e n v o lv im e n to d o s istem a e n d ó c rin o (h o rm o n a l).

P r o d u t o s q u ím ic o s p e r f lu o r a d o s ( P F C s ) - t e s t a d o s e m 1 2 , e n c o n t r a d o s e m 9
In g re d ie n te s a tiv o s o u p ro d u to s d e d e c o m p o s iç ã o d e T e flo n , S c o tc h g a rd , te c i­
d o e p ro te to re s d e ta p e te , re v e s tim e n to s d e e m b a la g e n s d e a lim e n to s . C o n ­
ta m in a n te s g lo b a is . A c u m u la m -s e n o m e io a m b ie n te e na c a d e ia a lim e n ta r.
A s s o c ia d o s a o câncer, d e fe ito s d e n a s c im e n to e m u ito m ais.
7 34 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

P o li c l o r o d ib e n z o d io x in a s e f u r a n o s ( P C D D / F ) - t e s t a d o s e m 1 7 ,
D/F e n c o n t r a d o s e m 11
P o lu e n tes, s u b p ro d u to s d a p ro d u ç ã o d e PVC, b ra n q u e a m e n to in d u strial e in­
c in e ra ç ã o . C ausar c â n ce r e m h u m a n o s. P e rm a n e ce p o r d é ca d a s n o m e io am­
b ie n te . M u ito tó x ic o s para o d e s e n v o lv im e n to d o sistem a e n d ó c rin o (horm onal).

P e s t i c i d a s O r g a n o c lo r a d o s ( O C s ) - t e s t a d o s e m 2 8 , e n c o n t r a d o s e m 21
oc D D T, c lo rd a n o e o u tro s p e s tic id a s . P ro ib id o s e m g ra n d e p a rte d o s EUA. Per­
m a n e c e m p o r d é c a d a s n o m e io a m b ie n te . A c u m u la m -s e na c a d e ia a lim e n ta r
d o h o m e m . C ausam c â n c e r e n u m e ro s o s e fe ito s re p ro d u tiv o s .

É t e r e s d ife n il p o lib r o m a d o s ( P B D E s ) - t e s t a d o s e m 4 6 , e n c o n t r a d o s e m 3 2
P8D£ R e ta rd a d o re s d e cha m a e m m ó v e is d e e sp u m a , c o m p u ta d o re s e televisores.
A c u m u la m -s e na c a d e ia a lim e n ta r e n o s te c id o s h u m a n o s. A fe ta m n e g a tiva ­
m e n te o d e s e n v o lv im e n to d o s c é re b ro s e d a tire o id e .

P o li c l o r a d o s N a f t a le n o s ( P C N s ) - t e s t a d o s e m 7 0 , e n c o n t r a d o s e m 5 0
CN C o n s e rv a n te s d e m a d e ira , v e rn iz e s, ó le o s d e lu b rific a ç ã o d e m á q u in a s e de
in c in e ra ç ã o d e re sídu o s. C o n tê m o c o n ta m in a n te PCB. C o n ta m in a m a cadeia
a lim e n ta r. C a usa m d a n o s a o fíg a d o e rins.

B i f e n ilo s p o l ic lo r a d o s ( P C B s ) - t e s t a d o s e m 2 0 9 , e n c o n t r a d o s e m 1 4 7
PCB Is o la d o re s e lu b rific a n te s in d u s tria is . P ro ib id o s n o s E U A d e s d e 1976. Perm a­
n e c e m p o r d é c a d a s n o m e io a m b ie n te . A c u m u la m -s e na c a d e ia a lim e n ta r d o
h o m e m . C ausam c â n c e r e p ro b le m a s n o s iste m a n e rvo so .

F o n te : C h e m ic a l a na lyses o f 10 u m b ilic a l c o r d b lo o d sa m p le s w ere c o n d u c te d b y A X Y S A nalytical


S e rv ic e s (Syd ney, B C ) a n d F le tt R ese a rch Ltd. (W in n ip e g , MB).

Este estudo é o primeiro a relatar exames de sangue de cordão


umbilical com 261 dos produtos químicos em estudo e o primeiro a
mostrar a detecção de 209 compostos em sangue do cordão umbili­
cal. Entre eles estão oito perfluoroquímicos usados como repelentes de
mancha e óleo em embalagens d efastfood, roupas e têxteis - incluin­
do a química do Teflon PFOA, caracterizado recentemente como um
provável carcinógeno humano pelo Conselho Consultivo de Ciência da
EPA - dezenas de retardadores de chama bromados amplamente utili­
zados e seus subprodutos tóxicos e vários pesticidas.
Dos 287 produtos químicos que foram detectados no sangue do
cordão umbilical, sabemos que 180 causam câncer em seres humanos
ou animais, 217 são tóxicos para o cérebro e para o sistema nervoso, e
208 causam defeitos de nascimento ou desenvolvimento anormal de
acordo com testes com animais. Os perigos da exposição pré ou pós-
-natal a esta mistura complexa de substâncias cancerígenas, desenvol­
vimento de toxinas e de neurotoxinas, nunca foram estudados.
Carga Corporal: a poiuiçao em recem-Mdbi_iuu:> #

A exposição a produtos químicos no útero ou durante a infância


pode ser dramaticamente mais prejudicial do que a exposição mais tar­
dia na vida. Evidência científica substancial demonstra que crianças en­
frentam riscos amplificados advindos de sua carga corporal de poluição;
os resultados são particularmente altos para muitos dos produtos quí­
micos encontrados neste estudo, incluindo mercúrio, PCBs e dioxinas.
A vulnerabilidade infantil deriva tanto do desenvolvimento rápido
quanto do sistema de defesa incompleto:
• A exposição a produtos químicos sofrida por uma criança em
desenvolvimento é maior quilo a quilo do que por adultos.
• Uma barreira sangue-cérebro imatura e porosa permite uma
maior exposição a produtos químicos para o cérebro em desen­
volvimento.
• As crianças têm níveis mais baixos de algumas proteínas de li­
gação química, permitindo que maior quantidade de um pro­
duto químico alcance os “órgãos alvos.”
• Órgãos e sistemas de um bebê estão se desenvolvendo rapida­
mente e, portanto, são muitas vezes mais vulneráveis a danos
causados por exposição a substâncias químicas.
• Sistemas que desintoxicam e excretam produtos químicos in­
dustriais não estão totalmente desenvolvidos.
• A vida útil mais longa de uma criança em comparação com a de um
adulto permite mais tempo para que os efeitos adversos suijam.
As io crianças deste estudo foram escolhidas de forma aleatória,
dos nascidos no verão de 2004, de mães voluntárias da Cruz Vermelha,
no programa nacional de colhimento de sangue do cordão umbilical.
Elas não foram escolhidas porque seus pais trabalham na indústria
química ou porque eram conhecidas por terem problemas de exposição
a produtos químicos no útero. Mesmo assim, cada bebê nasceu poluído
com uma ampla gama de contaminantes.
As indústrias dos EUA fabricam e importam cerca de 75.000 produ­
tos químicos, sendo que 3.000 deles em mais de um milhão de libras por
ano. Autoridades de saúde não sabem quantos desses produtos quími­
cos poluem o sangue fetal e quais são as consequências para a saúde de
um bebê que sofre exposição a esses produtos estando dentro do útero.
__ _ j i i iiuiiidb ^un n e u ao s como Autismo

Se tivéssemos testado uma gama mais ampla de produtos quími­


cos, quase que certamente teríamos detectado muito mais do que 287.
Mas o exame de sangue do cordão umbilical para detecção de produtos
químicos industriais é tecnicamente desafiador. Fabricantes de produ­
tos químicos não são obrigados a divulgar para o público em geral e
nem para os oficiais da saúde do governo os métodos que detectam
suas substâncias químicas nos seres humanos. Poucos laboratórios es­
tão equipados com as máquinas e os conhecimentos necessários para
realizar os exames, ou não possuem o financiamento para desenvolver
os métodos. Laboratórios ainda têm de desenvolver métodos para exa­
minar tecidos humanos para a detecção da grande maioria dos pro­
dutos químicos que estão no mercado, e os poucos testes que alguns
laboratórios são capazes de realizar são caros.
O gasto com laboratórios para analisar as amostras de sangue do
cordão umbilical para este estudo foi de US$ 10,000 por amostra.
Um bebê em desenvolvimento depende de adultos para a prote­
ção, nutrição e, por último, a sobrevivência. Como sociedade, temos
a responsabilidade de assegurar que os bebês não entrem neste mun­
do pré-poluídos, com 200 produtos químicos industriais no sangue.
As proibições de décadas atrás de diversos produtos químicos como o
PCBs, aditivos de gasolina, DDT e outros pesticidas levaram a uma sig­
nificativa diminuição nos níveis de poluentes no sangue das pessoas.
Mas uma boa notícia como esta é difícil de se encontrar em relação a
outros produtos químicos.
O Toxic Substances Control Act, a lei federal de 1976 destina­
da a garan tir a segurança dos produtos quím icos com erciais, con­
siderou 63.000 produtos quím icos existentes com o “uso seguro”
no dia em que a lei foi aprovada, por meio de mandato, aprova­
do pela m aioria para uso sem qualquer controlo de segurança. Ela
obriga o governo a aprovar novos produtos quím icos no prazo de
90 dias após a solicitação de uma em presa, a uma média de sete
por dia. Não houve atualização por quase 30 anos - mais do que
qualquer outro grande estatuto de saúde am biental ou pública -
Carga Corporal: A poluição em recém-nascidos 737
e não faz nada para reduzir ou garantir a segurança de exposição
à poluição no útero.

Como o Toxic Substances Control A ct falha em legislar sobre


os estudos de segurança, o governo iniciou uma série de program as
voluntários para reunir m ais inform ações sobre os produtos quí­
micos, principalm ente o program a de triagem de quím ica com v o ­
lume de produção elevado (HPV). Mas esses esforços têm sido, em
grande parte, ineficazes em reduzir a exposição hum ana a produtos
químicos. Eles não são nenhum substituto para um requisito legal
claro para proteger as crianças dos efeitos tóxicos da exposição a
substâncias quím icas.

À luz das conclusões deste estudo e de um substancial corpo de


apoio à ciência sobre a toxicidade de exposição a produtos quím i­
cos industriais na prim eira infância, nós recom endam os fortem en­
te que as leis e políticas federais sejam reform adas para garantir
que as crianças sejam protegidas de produtos quím icos, e que na
medida do possível, a exposição a produtos quím icos industriais
antes do nascim ento seja elim inada.

Quanto mais rápido a sociedade entrar em ação, mais cedo podere­


mos reduzir ou terminar com a poluição no útero.
Direitos Reservados ao Grupo de Trabalho Ambiental®,
wvw.ewg.org. Reproduzido com permissão.

Testes mostram 287 produtos químicos industriais


em 10 recém-nascidos
Poluentes incluem ingredientes de produtos de consumo, produtos
químicos industriais banidos, pesticidas e resíduos de subprodutos
738 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

N úm ero to tal d e produtos


O rig e n s e u so s de p ro d uto s
N o m e d a fam ília dos qu ím icos en con trad o s em 10
q uím icos em san gu e
p ro d u to s q uím icos recém -n ascid os (varia para
de recém -n ascid o s
cada bebê)

P ro d u to s q u ím icos em p ro d u to s de co n su m o com um 4 7 p ro d u to s quím icos


(e seus produtos de decomposição) (23 - 28)

Pesticidas, ativamente utilizados nos Pesticidas organoclorados 7 produtos químicos


EUA (OCs) (2 -6 )
Mancha e revestimentos resistentes
à graxa, para embrulhar alimentos, Perfluoroquímicos (PFCs) 8produtos químicos
carpete, móveis (Teflon, Scotchgard, (4-8)
Stainm aster...)
Retardadores de fogo nas TVs, com­ Éteres difenil-polibromados 32 produtos químicos
putadores, móveis (PBDEs) (13-29)
P ro d u to s q u ím icos b an ido s ou severa m e n te re strin g id o s n os E U A 2 1 2 p ro d u to s quím icos
(e seus produtos de decomposição) (111-185)

Pesticidas, retirados de circulação nos Pesticidas organoclorados 14 produtos químicos


EUA (OCs) (7-14)
Mancha e revestimentos resistentes 1 produto químico
à graxa, para embrulhar alimentos, Perfluoroquímicos (PFCs)
carpete, móveis (pre-200 Scotchgard) (1 -D

Isoladores elétricos Bifenilos policlorados (PCBs) 147 produtos químicos


(65-134)
Ampla utilização de produtos químicos
industriais - retardadores de chama, Naftalenos policlorados 50 produtos químicos
pesticidas, isoladores elétricos (PCNs) (22-40)

2 8 p ro d u to s quím icos
R e síd u o s d e su b p ro d u to s
(6 -2 1 )

Incineração de lixo e resíduos da Policlorados e dioxinas poli-


bromados dibenzo e furanos 18 de produtos químicos
produção de plástico (PCDD/F e PCDD/F) (5-13)

Emissões dos automóveis e outras Hidrocarbonetos aromáticos 10de produtos químicos


queimas de combustíveis fósseis polinucleares (PAHs) (M O)

Usinas (queima de carvão) Metilmercúrio 1 produto químico


(1-D
2 8 7 p ro d u to s quím icos
To d o s o s p ro d u to s q u ím icos en co n trad o s
(154-231)

F o n te : G ru p o d e Tra ba lh o A m b ie n ta l a ná lise d e e xa m e s d e 10 a m o stra s d e s a n g u e d o co rd ã o u m bilical, c o n d u zid o s por


A X Y S A n a ly tic a l S e rv ic e s (Syd ney, B C ) e F le tt R ese a rch Ltd. (W in n ip e g , MB)
A ig n o r â n c i a f in a l é a r e j e i ç ã o d e a lg o s o b r e o q u a l v o c ê
n ã o s a b e n a d a e r e c u s a - s e a in v e s t ig a r .
— Dr. Wayne Dyer
APÊNDICE 14

S e n d o o u n ã o p a i o u m ã e d e u m a c r ia n ç a c o m n e c e s s i d a d e s e s p e c ia is ,
p o r fa vo r, p r e s t e u m a a t e n ç ã o e s p e c ia l n e s t e a r t ig o . N ó s a c re d it a m o s
q u e o a u t is m o p o d e s e r e v it a d o , e a p r e v e n ç ã o c o m e ç a n a g ra v id e z.
Is s o é p a r a a sua s a ú d e !

sonho de todo pai e mãe é ter um bebê saudável. Nos últimos dez
anos de trabalho com famílias devastadas pelo diagnóstico de au­
tismo, nós, juntamente com os pais dos nossos pacientes, percebemos
um fato fundamental: se nós soubéssemos naquela época o que sabe­
mos agora, o diagnóstico da doença chamada autismo poderia muito
bem ter sido evitado. Considerando-se que a(s) causa(s) da atual epi­
demia de distúrbios do espectro do autismo são desconhecidas (e um
orçamento escasso vem sendo usado em pesquisas para se encontrar os
culpados mais prováveis), não existe nenhum método infalível para evi­
tar que o seu filho regrida a este estado devastador. Esse fato triste, no
entanto, não significa que não existem medidas proativas que os pais
podem tomar para tentar mitigar as chances de essa doença acometer o
seu filho e roubar as suas esperanças e sonhos para a vida dessa criança.
Ao examinar os resultados dos testes médicos e laboratoriais de mi­
lhares de crianças acometidas pelo autismo, os clínicos que usam uma
abordagem biomédica para o tratamento de autismo veem a repetição
de padrões nessas crianças - metilação e desintoxicação prejudicadas,
disfunção mitocondrial, desconforto gastrointestinal e desregulação
imunológica agravados por infecções fúngicas, virais e bacterianas,
além de uma carga de metais e outras toxinas. A partir desta perspectiva,
Prevenindo o Autismo 741

começamos a ver o autismo como uma doença multifatorial que pode


ser tratada e superada e, portanto, possivelmente evitada. Esse conse­
lho vem direto do coração para pais e futuros pais sábios e ativos que
querem saber o que podem fazer para reduzir o risco de seus filhos se­
rem acometidos pelo autismo. Em nossa prática, temos ajudado muitos
pais a terem crianças saudáveis, mesmo aqueles que já têm uma criança
com autismo. Considerando-se que as informações fornecidas aqui não
são prejudiciais mas, ao contrário, úteis para promover uma melhor
saúde materna e fetal, há pouca desvantagem em se adotar essas estra­
tégias e, ao mesmo tempo, minimiza-se o risco de o seu filho ser atingi­
do pela epidemia do autismo. De acordo com as últimas estatísticas na
Califórnia, essa epidemia continua a crescer, partindo de um número
já assustador de 1 em cada 150 crianças. O objetivo aqui é fornecer um
referencial analítico para orientar os pais na tomada de decisões para a
sua própria saúde e a do bebê antes, durante e após a gravidez.
Pense na analogia da expressão idiomática “a última gota”. Os seres
humanos iniciam suas vidas quando crianças já com algumas “gotas” em
seu reservatório - consideremos essas gotas como predisposições que
podem ser agravadas por certas substâncias químicas, que podem ser
suscetíveis a certas doenças ou ter uma menor capacidade de desintoxi­
cação. O objetivo da gestação e do cuidado dos pais com seus filhos no
mundo tóxico de hoje é não acumular gotas adicionais durante a gestação
do bebê e no período da infância, evitando assim adicionar a última gota
que causa um transbordamento. O autismo parece ocorrer quando o cor­
po da criança está tão sobrecarregado por toxinas, vírus e/ou elementos
patogênicos que o desenvolvimento típico fica estagnado ou desorientado.
Crianças diagnosticadas com autismo têm uma variedade de pro­
blemas de saúde cujas bases podem ser melhoradas e/ou curadas. Os
sintomas associados ao autismo podem ocorrer através do mau funcio­
namento dos sistemas imunológico, gastrointestinal e nervoso central
da criança (“organismo biológico infantil”) - os quais, quando funcio­
nam corretamente, contribuem para 0 desenvolvimento saudável do
cérebro. Vírus, metais pesados, toxinas, fungos e bactérias em conjun­
to formam uma arma que descontrola o desenvolvimento e prejudica
742 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

o funcionamento desses sistemas fundamentais. Como pesquisadores


descobriram recentemente, “um único produto tóxico pode desenca­
dear diferentes doenças associadas ao sistema imunológico; essas do­
enças dependem especificamente de uma exposição anterior ao produ­
to no início da vida, do sexo e da herança genética da criança.” Nossa
abordagem será composta de ações que você poderá implementar para
promover o desenvolvimento saudável do organismo biológico infantil,
bem como passos que você pode tomar para evitar desorientar o desen­
volvimento saudável desse organismo.
Devido à relação simbiótica entre uma mãe e o seu feto em de­
senvolvimento, certos cuidados devem ser tomados antes, durante e
depois da gravidez (caso esteja amamentando) para evitar exposição a
elementos nocivos e promover os processos de descontaminação com­
pletamente, de modo que o corpo da criança seja um ambiente o mais
limpo possível dentro do qual um desenvolvimento infantil vigoroso
possa se desdobrar.
Só recentemente os pesquisadores começaram a ver a relação en­
tre fatores ambientais e os atrasos no desenvolvimento de nossos fi­
lhos. Uma série de estudos mostra como esses fatores, incluindo dieta,
nutrição, qualidade do ar, água limpa, metais pesados (por exemplo,
mercúrio, chumbo, arsênico e alumínio), xenobióticos (por exemplo,
produtos químicos, pesticidas, plastificantes e percloratos), produtos
farmacêuticos e vacinas podem mudar o metabolismo do seu filho. Essa
área de estudo é chamada epigenética - alterações moleculares em nos­
so DNA causadas por fatores ambientais. Em 2003, pesquisadores da
universidade Duke University descobriram que ratos portadores de
um gene de predisposição à obesidade, câncer e diabetes, quando ali­
mentados com uma dieta rica em B-12, ácido fólico, colina e alimentos
ricos em metila tiveram filhotes saudáveis e com um risco reduzido
de desenvolver a doença; esta pesquisa revelou que essas alterações
genéticas persistem ao longo de quatro gerações. Assim, quando você
ingere uma dieta saudável, você está afetando não só a saúde dos seus
próprios filhos, mas também a dos seus netos, bisnetos e trinetos. Pes­
quisadores têm encontrado centenas produtos químicos indesejados e
Prevenindo o Autismo 743
potencialmente tóxicos na placenta e no sangue do cordão umbilical de
recém-nascidos, bem como no leite materno das mães. Isso significa
que as crianças de hoje nascem com uma carga tóxica que seus corpos
precisam combater desde o primeiro dia. Estudos na China, Texas e
São Francisco mostram que se as mães grávidas conseguirem diminuir
sua exposição a poluentes durante a gestação, elas podem melhorar o
desenvolvimento de seus filhos - principalmente o desenvolvimento
do cérebro. Compostos como o mercúrio, o cádmio, o níquel, o triclo-
roetileno e o cloreto de vinilo presentes no ar ao redor da residência
do recém-nascido provocam um aumento de 50% no risco de autismo.
Vários estudos documentam os efeitos neurotóxicos de metais pe­
sados - e 0 mercúrio constitui um grande perigo para o desenvolvimen­
to do cérebro. No entanto, muitos dos nossos filhos recebem injeções
contendo mercúrio através do conservante timerosal de suas vacinas
infantis. Embora 0 timerosal tenha sido removido, ou talvez diminuí­
do, em muitas vacinas, ainda permanece na vacina contra a gripe, que
é recomendada pelas autoridades de saúde para mulheres grávidas,
bem como para crianças com menos de 2 anos de idade. A exposição
ao mercúrio é uma preocupação tão grande que as mulheres grávidas
são aconselhadas pelas autoridades de saúde a não comerem peixe por
causa de uma possível contaminação com o mercúrio — entretanto, a
injeção de timerosal é muito mais prejudicial do que uma exposição
sofrida pela ingestão de alimentos como peixes. As vacinas também
contêm alumínio, formaldeído e outros elementos tóxicos, além de ví­
rus vivos que, em alguns dos organismos infantis, podem desencadear
impactos prejudiciais. Os metais pesados também foram identificados
como fatores que afetam a fertilidade humana. O diagnóstico e a redu­
ção da carga de metais pesados no organismo das mulheres têm me­
lhorado as chances de concepção espontânea em mulheres inférteis.
Mulheres com muitos amálgamas dentários tiveram uma incidência
mais elevada de abortos espontâneos e uma maior excreção de mercú­
rio quando receberam o agente quelante DMPS (ácido 2,3-Dimercap-
to-i-propanossulfônico). Verificou-se que o DMPS é um método útil e
complementar no aumento da fertilidade quando comparado à terapia
hormonal em mulheres inférteis.
744 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Com toda essa evidência contra as várias toxinas ambientais que


afetam o desenvolvimento humano, cientistas, médicos, toxicologis-
tas e pesquisadores patrocinados pela Organização Mundial da Saúde
(OMS), Agência Ambiental Europeia (AAE), Centros de Controle de
Doenças (CCD) e o Instituto Nacional da Saúde (INS) reuniram-se em
uma assembleia internacional nas Ilhas Faroé, em Maio de 2006. O
consenso era claro: “A hora de agir é agora.” Como já era de se esperar,
o evento destacou os resultados de centenas de estudos que mostra­
ram que a exposição fetal precoce a substâncias tóxicas, mesmo em
concentrações baixas, pode causar problemas de saúde mais tarde. Há
um número crescente de produtos químicos que afetam o desenvol­
vimento do embrião, 0 feto e a criança, incluindo os pesticidas DDT,
atrazina, metoxicloro e vinclozolina. Também suspeitos são os plásti­
cos e a resina bisfenol epóxi A, agentes plastificantes chamados ftala-
tos, mercúrio, chumbo, arsênico, organotoxinas, bifenilos policlorados
(PCBs), monóxido de carbono, poluição atmosférica, fumo de tabaco
e álcool. Os problemas de saúde causados pela exposição a estas subs­
tâncias compreendem uma variedade estonteante de doenças incluin­
do câncer, diabetes, obesidade, asma, alergias, bem como problemas
reprodutivos, cardiovasculares, neurológicos, cognitivos, endócrinos,
psicológicos, respiratórios e imunológicos.
Outros produtos químicos preocupantes incluem parabenos (en­
contrados em vários cremes e loções) e triclosan, um agente antibacte-
riano (encontrado em pastas de dentes, sabões e produtos de limpeza).
Embora o triclosan e os parabenos não sejam ingeridos, a absorção de
substâncias químicas através da pele pode ser muito mais perigosa do
que a sua ingestão porque as aplicações transdérmicas são transpor­
tadas diretamente para a corrente sanguínea. A maioria das mulhe­
res absorve aproximadamente 23 quilos de produtos químicos por ano
apenas com o uso de cosméticos! Os contatos adicionais vêm através de
exposições diárias decorrentes do estilo de vida cotidiano, profissão e
localidade. Em relação aos elementos que nos permitem fazer escolhas,
devemos fazê-las sabiamente. Afinal de contas, não é apenas a nossa
saúde que está sendo afetada por nossas escolhas, mas a saúde dos
nossos filhos e da nossa descendência também.
1
Prevenindo o Autismo 745

Observe os princípios básicos orientadores das decisões durante a


gravidez:
1. Você é o que você come (e bebe); portanto, faça escolhas sau­
dáveis ao se alimentar.
2. A pele é o maior órgão do corpo; portanto, tenha muito cuidado
com o que você passa em sua pele e na do bebê.
3. Pense além do “verde”: O que é “verde” para o ambiente não
é sempre o mais saudável para 0 corpo, mas 0 que é saudável
para o corpo é sempre “verde”.
As sugestões abaixo ajudam a promover esses princípios e são
cumulativas, então continue a seguir cada conjunto de sugestões à me­
dida que essa viagem à maternidade progride.
PRÉ-GRAVIDEZ
Enquanto planeja um a gravidez, recom endam os que você lim ­
pe qualquer toxicidade do seu corpo, e comece a seguir um estilo de
vida mais orgânico e saudável. Lem bre-se de que quanto m enos tó ­
xica você estiver, m elhor será para você e o seu futuro bebê. Realize
um program a de desintoxicação sequencial que tenha com o alvo o
fígado e o cólon; este tipo de program a pode dem orar seis m eses ou
mais, e não deve ser feito durante a gravidez. De um modo cuida­
doso, com um dentista experiente, rem ova as am álgam as de seus
dentes, o que tam bém pode dem orar seis m eses ou mais. A proveite
0 tempo para encontrar produtos de m aquiagem , cabelo e corpo
atóxicos e orgânicos que lhe agradam e com ece a integrá-los em
sua vida diária. Peça ao seu m édico para fazer alguns testes para
determinar algum tipo de suplem entação específica que possa aju­
dar a otim izar os níveis dentro do seu corpo; um bom lugar para
começar é a sua proporção de cobre-zinco (1:1 é a proporção ideal),
a função da tireoide (TSH, T3 livre, T4 livre), vitam ina D 25 OH,
os níveis de vitam ina A e colesterol total (nascim entos prem aturos
estão associados ao baixo colesterol).
Em seguida, lim pe a sua residência e am biente de trabalho. Re­
mova todos os produtos quím icos de lim peza nocivos de sua rotina
746 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

de lim peza em casa e no escritório; substitua-os com produtos de


lim peza com o rótulo nível 1 pela EPA (agência de proteção am­
biental). Não se esqueça de incluir produtos para lavar louça e de­
tergentes de roupas na sua lim peza; e evite os produtos tóxicos da
lavagem a seco tanto quanto possível. Finalm ente, m elhore a sua
nutrição com suplem entos vitam ínicos que incluam ácidos graxos
essenciais, ôm ega-3, m etil sublingual B-12, ácido folínico, vitamina
D3, zinco e antioxidantes.
FA ÇA NÃO FA ÇA

• Coma alim entos orgânicos sem horm ô­


nios. • Não consuma peixe, alimentos com GMS (glu-
• Beba chá verde orgânico, água filtrada tam ato monossódico) ou corantes alimentares.
e sucos orgânicos ricos em antioxidantes. • Não beba refrigerantes, bebidas carbonatadas
• Use Stevia, mel orgânico e xilitol como ou álcool.
adoçantes. • Não consuma adoçantes artificiais.
• Faça caminhadas e tom e um pouco de • Não se exponha a produtos químicos para jar-
sol todos os dias. dins ou ao fumo passivo.
• Use desodorantes naturais sem alumí- • Não use hidratantes ou maquiagem contendo
nio durante as caminhadas. produtos químicos ou parabenos.
• Use henna natural para colorir 0 cabelo. • Não use corantes químicos, permanentes ou
• Use panelas de ferro fundido, vidro ou outros tratam entos capilares semelhantes.
inox. • Não cozinhe com panelas antiaderentes, reves-
• Use produtos de limpeza sem química tidas de teflon ou feitas de alumínio.
em sua casa.

DURANTE A GRAVIDEZ
Gostaríamos de sugerir que você adote uma prática de saúde holís-
tica para guiá-la durante a gravidez e parto, pois há muitas decisões a
serem tomadas durante esse período. Em geral, sugerimos que medi­
camentos sejam evitados na medida do possível, assim como o aceta-
minofeno, pois impede o processo normal de desintoxicação. Adicione
zinco, cálcio, ácidos glaxos essenciais e vitaminas pré-natais à sua in­
gestão diária de suplementos. Interrompa o uso de esmaltes de unha
e de qualquer produto de maquiagem (incluindo batom) que contenha
parabenos e outras toxinas. Use creme dental sem flúor pois 0 fluoreto
interfere no metabolismo do iodo, o que implica em retardo mental
como já constatado em todo o mundo.
Prevenindo o Autismo 747

FAÇA NÃO FA ÇA

• Yoga e pratique o controle do estresse


através de massagem e a audição de mú- • Não inicie um programa de exercícios rigoroso;
sicas suaves. não frequente a saunas ou faça nenhum tratamento
• Coma alimentos fermentados, cozinhe odontológico (nem mesmo limpezas).
com óleo de coco orgânico, use cidra orgâ- • Não aguarde até que entre em trabalho de parto
nica de maçã crua como cobertura para sa- para discutir se vai ou não submeter o seu bebê ao
ladas e consuma gorduras saudáveis e óleos cronograma de vacinas.
prensados a frio. • Não fale ao telefone celular sem um fone de ou-
• Use remédios naturais para dor, como ar- vido; não trabalhe com o computador laptop sobre
nica homeopática. o colo.
• Beba kombucha e tome probióticos • Não realize reforma na casa (a preocupação é com
• Use filtro de ar em seu quarto enquanto o chumbo e outras toxinas durante o processo)
dorme.

INFÂNCIA
Bebês saudáveis crescem e se desenvolvem perfeitam ente
quando os processos bioquím icos da natureza podem se desdo­
brar sem interrupção. A sequência de eventos que leva uma crian­
ça a com eçar a concentrar-se, a desenvolver a coordenação motora
grossa e fina, a com eçar a falar e a andar é baseada em uma série
delicada porém deliberada de processos bioquím icos e interações
químicas. O objetivo principal de m anter uma criança saudável é
evitar a interrupção ou interferência com esta sequência. Bebês
parecem criaturas frágeis, e na verdade são. O sistem a im unoló-
gico da criança, que protege o resto do corpo de danos, ainda não
está m aduro e requer tem po e paz para am adurecer ao máximo.
Então, ajude o progresso do seu filho evitando a introdução de
toxinas, vírus, alergênios e m etais pesados em seus corpos. Pensan­
do assim , os pais devem cuidadosam ente considerar um calendá­
rio de vacinação gradual e alternativo para crianças que vivem nos
Estados Unidos.
Se você tem am álgam as e planeja am am entar, você deve enviar
uma am ostra do seu leite para um laboratório especializado em tes­
tes de m etais pesados. Se você planeja usar fórm ula, use aquelas
que contêm DH A (ácido docosa-hexaenóico), um ácido glaxo e s­
sencial fundam ental para o desenvolvim ento saudável do sistem a
nervoso central. Em term os de introdução de alim entos, recom en­
da-se alim entação orgânica para bebês. Comece com cereal de ar-
748 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

roz orgânico. Evite a introdução de soja, glúten ou produtos lácteos


até que o bebê com plete dois anos de idade. Após o prim eiro ano,
dê ao seu bebê Vá de uma colher de chá de óleo de fígado de baca­
lhau sem m ercúrio como suplem entação - isso serve para aumentar
a quantidade de ácidos glaxos essenciais de omega-3.
Para lidar com resfriados e outras doenças menos sérias do
bebê, a m enos que os sintom as sejam graves, menos é mais quan­
do se fala em tratam ento. Para febres acim a de 38,3°C, trate com
um banho morno ou ibuprofeno sem corante. Febres, apesar de es-
tressante para os novos pais, são a resposta de um sistem a imuno-
lógico saudável reagindo para m atar um vírus invasor através da
tem peratura.
Os antibióticos devem ser usados com m oderação e apenas
para infecções bacterianas confirm adas (eles não aliviam infec­
ções virais). Lem bre-se de que 0 uso de antibióticos desorienta
a flora intestinal e prom ove 0 crescim ento excessivo de levedu­
ras e organism os resistentes que, por sua vez, prejudicam o fun­
cionam ento ideal do sistem a im unológico. Tenha em mente que
a m aioria das infecções de ouvido é de ordem virai e, portan­
to, não tratável com antibióticos. Use gotas hom eopáticas para
ajudar a aliviar os sintom as associados a infecções de ouvido e
resfriados.
FAÇA N ÃO FA ÇA

• Invista em roupas de cama, colchão e traves­ • Não vista 0 seu bebê com pijamas embebidos
seiros orgânicos, além de fronhas hipoalergêni- em produtos químicos retardadores de chamas.
cas para 0 seu bebê. • Não passe sabonetes, hidratantes ou outros
"produtos de bebê" sobre a pele pois são des­
• Banhe 0 seu bebê diariamente em água mor­ necessários e contêm produtos químicos peri­
na e filtrada - desfrute dessa experiência com gosos.
seu bebê! • Não introduza leite, glúten ou soja antes de
• Alimente-o com produtos orgânicos e sem dois anos de idade.
hormônios. • Não utilize mamadeiras ou copos plásticos
• Alimente 0 bebê com mamadeiras de vidro. para alimentar 0 bebê; não utilize fórmulas de
• Use um chapéu para caminhar com 0 seu microondas ou aqueça 0 leite em microondas.
bebê por 10 ou 15 minutos por dia ao sol. • Não leve 0 seu bebê a locais altamente polu­
• Instale um filtro de ar no quarto do bebê. ídos ou lotados.
Fonte: http://www.autismfile.com/what-is-autism-facts/autism-symptoms/avoiding-autism Reproduzido com permissão.
Q u a n d o n ã o s e d á c o m p le t a l i b e r d a d e
a u m a v e r d a d e , a lib e r d a d e n ã o é c o m p le t a .
— Vaclav Havei
APENDICE 15
RECEITAS:
COZINHANDO COM ANA

A
na B obadilla trabalha como chefe de cozinha para Kerri Rive-
ra e fam ília, incluindo seu filho Patrick, que tem um diagnós­
tico de autism o regressivo desde 2001. Ao longo dos anos, ela acu­
mulou experiência com dietas sem glúten /caseína, passando pela
dieta vegana e Atkins, e de volta para a vegana. Seus pratos sempre
im pressionam e nutrem os convidados, assim como os membros
da fam ília.

Uma das mais peças mais importantes do quebra-cabeça da recu­


peração do autismo é a dieta. Como Kerri sempre diz, se o seu objetivo
é curar o autismo, você tem que fazer A Dieta. Contudo, para famílias
cujos filhos se limitaram aos sanduíches de queijo grelhado e pizza, é
mais fácil dizer do que fazer.

Está para sair um livro com dezenas de deliciosas receitas com in­
gredientes naturais que podem ser encontrados em quase todos os pa­
íses. Ana encontrou maneiras de preparar os alimentos do jeito que as
crianças no espectro gostam, e sem quebrar as regras. Os ingredientes
que ela usa podem ser encontrados em todo o mundo, não apenas nos
EUA. Eles são apresentados de uma forma muito acessível; por isso,
mesmo que você não seja um gênio na cozinha, seu filho vai ser capaz
de curtir o que você vai servir.

Veja na página seguinte uma prévia do C o zin h a n d o co m Ana:


RECEITAS: Cozinhando com Ana 751

Leite de amêndoa
Q uantidade: ( re n d e 1 L d e le ite )
• i xícara de amêndoas descascadas
• 1 L de água filtrada
• Stevia e baunilha a gosto
Preparação:
Coloque as amêndoas em uma panela com água fervendo. Retire
a panela do fogo imediatamente. Deixe as amêndoas de molho por 20
minutos; em seguida, remova-as da água, escorra-as, seque-as e bata-
-as no liquidificador com um litro de água filtrada. Coe o líquido com
um pedaço de gaze até que toda a água seja drenada. Adicione xarope
de agave e baunilha a gosto.
Fritas de vegetais (re n d e 3 p o r ç õ e s )
Ingredientes:
• 3 cenouras
• 1 xícara de óleo
• Sal a gosto
P re p aração :

Descasque as cenouras e, em seguida, faça fatias muito finas usan­


do o mesmo descascador. Seque as fatias com um pedaço de tecido
para remover todo o excesso de água. Aqueça o óleo em uma frigideira
e frite as cenouras. Ao fritá-las, tenha muito cuidado porque elas po­
dem queimar rapidamente. Remova-as prontamente com uma escu-
madeira logo que estiverem crocantes. Depois de fritar as cenouras,
remova o excesso de óleo com uma toalha de papel e polvilhe um pouco
de sal sobre elas.
Você também pode fazer esta receita com banana, batata, jaca ou
doce. Esta é uma ótima alternativa para as batatas fritas, ou se você
quiser comer algo crocante.
Tostadas de Carne ou frango (4 p o rç õ e s )

In gredientes:
• 5 peitos de frango moído ou filetes de carne bovina
752 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

• 1 xícara de farinha de arroz ou de coco


• 1 xícara de óleo
• Sal e pimenta a gosto
Preparação:
Em uma tigela, m isture o frango m oído, a farinha, o sal, a pi­
m enta e V2 copo de óleo. M isture bem até obter uma massa uni­
form e. Pegue aproxim adam ente 2 colheres de sopa de massa e
form e pequenas tortilhas ou círculos planos com a massa. Os cír­
culos devem ter aproxim adam ente ícm de espessura e io cm de
largura. Frite-os totalm ente em uma cam ada de óleo até que se
form e uma fina crosta exterior, ou asse-os no forno a 350 graus
depois de untar com um pouco de óleo a parte superior de cada
tostada.
Barras de coco (15-18 barras)
In gredien tes:
• 3 xícaras de manteiga vegana (ou óleo de coco)
• 1 xícara de mel
• 1 xícara de passas
• 1 xícara de coco ralado
• 1 xícara de nozes
• 1 colher de sopa de sal
Preparação:
Em uma panela em fogo médio, misture o mel e a manteiga, me­
xendo constantemente por alguns minutos até que apresente uma mis­
tura homogênea. Retire do fogo e misture com todos os outros ingre­
dientes. Espalhe em uma forma 23cm x 33cm sem óleo, e leve ao forno
aquecido a 180o durante 25 minutos até que as barras fiquem defini­
das. Deixe-as esfriar e corte-as em pequenos retângulos.
L e v e a s p e s s o a s d e v o lt a p a r a a c o z in h a e c o m b a t a
a t e n d ê n c i a d o s a lim e n t o s p r o c e s s a d o s
e d o s l a n c h e s r á p id o s .
— Andrew Weil
APENDICE 16
SITES QUE RECOMENDAMOS

Geral:
¥ Nosso site contendo informações recentes sobre nos­
sa pesquisa, vídeos, fóruns, etc.
www.cdautism.org
¥ Versão de nosso site em espanhol.
www.autism02.com
¥ C u r a n d o o A u tis m o é uma organização porto-rique­
nha, criada por três mães de crianças que foram cura­
das do autismo. Essas mães têm interesse em divulgar
para a comunidade as suas opções.
www.curandoelautismo.com
¥ D e b o t a n d o o A u t is m o é uma organização sem fins lu­
crativos que utiliza o Protocolo Kerri.
www.fundacionvenciendoelautismo.blogspot.mx
¥ A u t is m R e s e a r c h I n s titu te originalmente fundado
pelo Dr. Bernard Rimland. Lar da Pesquisa ATEC.
www.autism.com
¥ Nosso perfil público no Facebook.
www.facebook.com/groups /AutismCD
¥ C D H e a lth . Grupo no Facebook dedicado ao uso do Pro­
tocolo para problemas não relacionados ao autismo.
www.facebook.com/groups/mojoother
Dieta:
¥ Site voltado para a Dieta do Carboidrato Específico.
www.pecanbread.com
¥ As io dúvidas mais frequentes sobre a Dieta do
Sites que recomendamos 755

Carboidrato Específico em espanhol.


www.pecanbread.com/pandenuez/iopreguntas.html
y Rede de intervenção dietética para o Autismo.
www.autismndi.com
r Site de intervenção dietética com restrição de glúten
e caseína.
www.gfcfdiet.com
y Saúde intestinal através da Dieta do Carboidrato
Específico.
www.breakingtheviciouscycle.info
y Recursos para a cura natural de doenças digestivas,
redução de estresse e uma vida longa e saudável.
www.scdlifestyle.com
y é uma organização sem fins
A F eingold® A s s o c ia t io n
lucrativos que auxilia no controlo dietético e na cons­
cientização do público quanto a função que os alimen­
tos e os aditivos sintéticos desempenham no compor­
tamento, na aprendizagem e na saúde.
www.feingold.org
Dióxido de Cloro (DC):
y Site do MMS do Jim Humble MMS (CD)
www.jimhumble.org
y Um outro site popular sobre o MMS (CD)
www.mmswiki.org
y Site em espanhol que vende vários livros
sobre o MMS (CD)
www.voedia.com
Sites que recomendamos:
y Site do Andréas Kalcker (em inglês)
www.andreaskalcker.com
y Site de pesquisas do Andréas Kalcker (em espanhol)
www.medicasalud.com
y Um grande fórum sobre saúde pública com milhares
de discussões sobre cada tema de saúde imaginável.
Também inclui pesquisas sobre diversos temas.
756 Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

v Boas fontes de CD e outros suprimentos relacionados.


www.wps4sale.com
www.mightyguts.com
v As últimas informações sobre CDH.
www.mmsinfo.org/infosheets/infosheet_cdh.pdf
Terapia Hiperbárica:
V Boa fonte de informação sobre terapia com oxigênio
hiperbárico.
www.hyperbaric-oxygen-info.com
Outras Fontes de Informações Importantes:
v PubMed contém mais de 23 milhões de citações da li­
teratura biomédica da MEDLINE, periódicos científi­
cos sobre seres vivos e livros o n lin e .
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed
v Pais ajudando Pais - rede PANDAS. Uma biblioteca de
recursos para estudos médicos e históricos de casos.
www.pandasnetwork.org
V Fundação Internacional OCD
www.ocfoundation.org/PANDAS
Vídeos / Áudios de interesse:
v Vídeos de Testemunhos. Este link contém vários tes­
temunhos de saúde relacionados ao MMS; muitos de­
les sobre o autismo.
www.youtube.com/mmstestimonials
v 2012: 38 Crianças Recuperadas em 20 me­
A u t is m O n e
ses com o MMS, por Kerri Rivera.
w w w .a u tism o n e .o rg /co n te n t/3 8 -ch ild re n -reco ve red -2 0 -
monthsmms-0

v Vídeo sobre a Kerri, produzido por Daniel Bender em 2012


www.youtube.com/watch?v=HnCiX5blI-Y
v Palestra da Kerri na Bulgária em 2013 (com voz em
inglês e slides em búlgaro)
www.youtube.com/watch?v=40xNGIEW zds
Sites que recomendamos 757

v Kerri no programa de Robert Scott Bell


www.youtube.com/watch?v=- iz Jhr5VhxE

V MMS e Autismo - Seminários o n lin e


www.ustream.tv/channel/mms-autism-webinar%20

V Patrick Timpone entrevista Kerri Rivera (15/08/2013)


h ttp ://on erad ion etw ork.com /h ealth /kerri-rivera-h ealin g-
thesym ptom s-known-as-autism -children-are-not-born-with-

autism-sothey-should-not-die-with-it-august-15-2013

v Patrick Timpone entrevista Kerri Rivera (18/11/2013)


h ttp ://o n era d io n etw o rk .co m /h ea lth /k erri-rivera -en co re-
in terview h ealin g -th e-sym p to m s-k n o w n -as-au tism -u sin g -
parasite-protocolsand-chlorine-dioxide-november-18-2013

V Rádio Executivo B u l le t p r o o f com Dave Asprey


(27/11/2013)
www.youtube.com /watch ?v=R7S7IY] 2SCs
____________ A P Ê N D I C E 1 7 ____________
AJUDA DIRETA DE KERRI RIVERA

CONSULTAS

esde o lançam ento da prim eira edição do livro, descobrim os


D que quando fam ílias decidem im plem entar o Protocolo, algu­
mas não precisam de mais orientações do que as inform ações con­
tidas neste livro, nos nossos grupos de apoio na internet, nos vídeos
do YouT ube e na participação em nossas conferências. No entanto,
alguns precisam de uma abordagem mais personalizada, um apoio
para encontrar inform ações ou gostaria de ideias sobre dosagem ou
frequência com que devem adm inistrar as doses.

Para aqueles que precisam ou querem apoio adicional, as con­


sultas são perfeitas. Podem os trabalhar ju n tos para traçar um pla­
no para os pais/fam ília e a criança, discutir os desafios, ou sim ples­
m ente assegurá-los de que não estão sozinhos. Q ualquer que seja o
caso, estou disponível se precisarem de mim. Sou fluente em inglês
e espanhol, e podem os usar um tradutor para outros idiomas. Nós
podem os conversar por telefone ou através do Skype.

Com o passar do tem po, mais e mais profissionais serão ca­


pazes de apoiar fam ílias que usam este protocolo. Enquanto isso,
se você quiser uma consulta com igo, por favor, clique no botão
“Consult Kerri” em...

www.CDAutism.org
...e siga as instruções.
Ajuda Direta de Kerri Rivera 759

A atenção total de Kerri Rivera + falar sobre o seu filho +


$100 = não têm preço. Esta noite, em vez de curtir o Méxi­
co, Kerri passou sua noite de sexta-feira no telefone fazendo
uma consulta com igo. A consulta foi não só informativa, mas
também muito agradável. A energia de Kerri é contagiante,
sua visão não tem limites e o seu senso de humor é demais
(do jeito que eu gosto). Kerri, obrigada por sacudir o nosso
mundo! Você é uma mulher surpreendente, e minha família
é eternamente grata pelo seu amor por nossos filhos. Olha!
Se você é novo nisso, não sabe o que fazer, está confuso ou
precisa de uma melhor com preensão do Protocolo, POR FA­
VOR, POR FAVOR, POR FAVOR, não deixe de aproveitar essa
oportunidade. Eu fiz um milhão de consultas ao longo dos
anos, mas esta foi com certeza a minha favorita.

Nota: A consultar com Kerri não constitui aconselhamento médico, e


nem substitui uma consulta com o seu médico ou profissional de saúde.
Como sempre, você é responsável por sua saúde e pela saúde de seus filhos.

"'Pode não ser


esta noite,
amanhã ou no
dia seguinte...
mas tudo vai
ficar oh. "

i:rgnm]y
REFERÊNCIAS

CAPÍTULO 3 - DIETA
l. Siri, Ken, and Tony Lyons. Cutting-Edge Therapies for Autism
2011-2012. New York: Skyhorse, 2011. Print.
2. Knivsberg, A.M., K.L. Reichelt, T. Hoien, and M. Nodland. “A ran­
domized, controlled study of dietary intervention in autistic syndro­
mes. Nutritional Neuroscience 5.4 (2002): 251-261. Print.
3. “Frequently Asked Questions.” The GFCF Diet Intervention - Au­
tism Diet. TheGFCDiet.com, n.d. Web. 19 Mar. 2013.
4. Reichelt, Karl L., Dag Tveiten, Anne-Mari Mari Knivsberg, and Gun-
nar Bronstad.“Peptides' role in autism with emphasis on exorphins.”
Microbial Ecology in Health & Disease 23 (2012). Web. 11 May 2013.
5. Shattock, Paul, and Paul Whiteley. “Biochemical aspects in autism
spectrum disorders: updating the opioid-excess theory and presenting
new opportunities for biomedical internvention. Expert Opinions on
Therapeutic Targets 6 (2002): 175-183. Print.
6. Fasano, A. “Dr. Fasano on Leaky Gut Syndrome and Gluten Sensiti­
vity ” Gluten Free Society, n.d. Web. 11 May 2013.
7. “How does gluten and casein relate to the problem o f autism?” Uni­
versity of Florida. Department of Pediatrics Division of Genetics and
Metabolism, n.d. Web. 11 May 2013.
8. Appleton, Nancy, and G.N. Jacobs. Suicide by Sugar A Startling
Look at Our #1 National Addiction, New York: Square One, 2009.
Print.
9. Tobacman, J.K. “Review of harmful gastrointestinal effects of car­
rageenan in animal experiments.” Environmental Health Perspectives
109.10 (2001): 983-994. Print.
10. McMillan, Tricia. “Does Splenda sugar substitute have chlorine in
it?” Livestrong. com, Demand Media. 11 June 2011. Web. 11 May 2013.
Kererencias /D I

li. “Food and Drugs.” 21 CFR 102.22. 2012. Web. 11 M ay 2013.


12. Wallinga, David, Janelle Sorensen, Pooja Mottl, and Brian Yablon.
Institute for Agriculture and Trade Policy. “Not So Sweet: Missing
Mercury and High Fructose Corn Syrup.” 2009. Web. 11 M ay 2013.
13. Gottschall, Elaine. “About the Diet.” Breaking the Vicious Cycle,
n.d. Web. 11 May 2013.
14. Gottschall, Elaine. “Autism & GI Problems.” Breaking the Vicious
Cycle, n.d. Web. 11 May 2013.
15. Reasoner, Jordan. “Phenols and Salicylates: W hat They Are and
W hy it Matters.” SFK. Web. 2010.11 M ay 2013.
16. Campbell-McBride, Natasha. Gut and Psychology Syndrome: Na­
tural Treatment for Autism, Dyspraxia, A.D.D., Dyslexia, A.D.H.D.,
Depression, Schizophrenia. 2nd ed. Cambridge UK: Medinform.
2010. Print.
17. Sarah. “Don’t Waste Your Time: Why the Candida Diet D oesn't
W ork.” The Healthy Home Economist. Austus Foods. 15 Nov. 2012.
Web. 11 May 2013.

CAPÍTULO 4 - UMA INTRODUÇÃO AO DIÓXIDO DE CLORO


1. Port, Tami. “Gram Negative (Gram-) Bacteria.” S u iteio i. 27 July
2007. Web. 11 May 2013.
2. Toxicological Profile for Chlorine Dioxide and Chlorite. U.S. De­
partment o f Health and Human Services. Public Health Service.
Agency for Toxic Substances and Disease Registry. September 2004.
Pg 25. 3.2.2 Oral Exposure. 3.2.2.1 Death. Web. 11 May 2013.

CAPÍTULO 5 - DIÓXIDO DE CLORO (CD)


1. Lubbers, Judith R., Sudha Chauan, and Joseph R. Bianchine.
“Controlled Clinical Evaluation o f Chlorine D ioxide, Chlorite and
Chlorate in M an.” Environm ental H ealth Perspectives 46 (1982) :
57-62. Print.
2. Ballantyne, Coco. “Strange but True: Drinking Too Much Water
Can Kill You.” Scientific American. 21 June 2007. Web. 11 May 2013.
3. “Woman died from too much w a te r'.” BBC News. 12 Dec. 2008.
Web. 11 May 2013.
4. Humble, Jim. The Master Mineral Solution of the Third Millen­
nium. 5th ed. Jim V. Humble 2011. Print.
5. Harman, D. “Aging: a theory based on free radical and radiation
chemistry.” Journal of Gerontology 11.3 (1956): 298-300. Print.
6. Harman, D. “The biologic clock: the mitochondria?” Journal of the
American Geriatrics Society 20 (1973): 145-147. Print.
7. Watson, J. “Oxidants, antioxidants and the current incurability of
metastatic cancers.” Open Biology. 12 April 2013. Web. 11 May 2013.
8. Tarr, Peter. “Nobel laureate James Watson publishes novel hypo­
thesis on curing late-stage cancers.” Cold Spring Harbor Laboratory. 7
January 2013. Web. 11 May 2013.
9. Kilic, Eser, Suleyman Yazar, Recep Saraymen, and Hatice Ozbilge.
“Serum malondialdehyde level in patients infected with Ascaris lumbri-
coides.” World Journal of Gastroenterology 9 (2003): 2332-2334. Print.
10. Kosenko, Elena, Yuri Kaminski, Oksana Lopata, Nikolay Mura­
vyov, and Vicente Felipo. “Blocking NM DA receptors prevents the
oxidative stress induced by acute ammonia intoxication.” Free Radical
Biology & Medicine 26 (1999): 1369-1374. Print.
11. Lee, J.K., E.H. Choi, K.G. Lee, and H.S. Chun. “Alleviation of aflato-
xin Bi-induced oxidative stress in HepG2 cells by volatile extract from
Allii Fistulosi Bulbus.” Life Science 77 (2005): 2896-2910. Print.
12. Nielsen, F., B.B. Mikkelsen, J.B. Nielsen, H.R. Andersen, and P.
Grandjean. “Plasma malondialdehyde as biomarker for oxidative
stress: reference interval and effects of life-style factors.” Clinical Che­
mistry 43 (1997): 1209-1214. Print.
13. Anwar, H., M.K. Dasgupta, and J.W. Costerton. “Testing the sus­
ceptibility o f bacteria in biofilms to antibacterial agents.” Antimicro­
bial Agents and Chemotherapy 34.11. (1990): 2043-2046. Print.
1 4 - Usman, Anju. AutismPedia. 12 May 2010. Web. 11 M ay 2013.
15. Budinger, Mary. “Lyme-Induced Autism Conference Focuses on
Biofilm and Toxicity.” Public Health Alert. 4.8. Publichealthalert.org.
Aug. 2009. Web. 11 May 2013.
16. “Children With Autism Have Mitochondrial Dysfunction, Study
Finds.” Science News. 30 November 2010. Web. 11 M ay 2013.
17. MMS Autism W ebinar - May 10, 2012, Andreas Kalcker & Kerri
Rivera.

CXPi lTJI X) 8 - 0 PROTOCOLO AM IPARASI l ARIO KALCKER


1. Volinsky, Alex, A., Nikolai V. Gubarev, Galina M. Orlovskaya, and
Elena V. Marchenko. “Developmental stages of the rope' human in­
testinal parasite” Submitted to arxiv.org 13 Jan. 2013. Web. 11 May
2013.
2. United States. Department of Health and Human Services, Food and
Drug Administration, Centre for Food Safety and Applied Nutrition.
Fish and Fishery Products Hazards and Controls Guidance 4th Edition.
Florida: Government Printing Office, 2011. Web. 11 May 2013.
3. Zam, S.G., Martin, W.E., and Thomas Jr., L.J. “In Vitro uptake of
C060 -vitam in B12 by Ascarias suum.” The Journal of Parasitology 49
(1963): 190-196. Print.
4. Vasudevan D.M., Sreekumari, S., and Vaidyanathan, K. “Textbook
o f BIOCHEMISTRY for Medical Students. 6th ed.” Section D: Nutri­
tion. New Delhi, 2011. 404. Print.
5. “Water related diseases; Ascariasis.” Water Sanitation Health.
WHO. 2013. Web. 11 May 2013.
6. “Mebendazole Dosage.” Drugs.com. n.d. Web. 11 May 2013.
7. Wina, Peter. “Clay Uses - Parasite Removal - Yes, You Do Have
W orms!” aboutclay.com. n.d. Web. May 13 2013.
8. “Parasites - Cysticercosis.” Centers for Disease Control and Pre­
vention. n.d. Web. 11 May 2013.
9- Nielsen, Flemming, Mikkelsen, Bo Borg, Nielsen, Jesper Bo, Ander­
sen, Helle Raun, and Grandjean, Philippe. “Plasma malondialdehyde
as biom arker for oxidative stress: reference interval and effects o f life-
-style factors.” Clinical Chemistry 43 (1997) : 1209-1214. Print.

CAPÍTULO 9 - OUTROS SUPLEMENTOS


1. “W hat are probiotics?” Theralac. Master Supplements, n.d. Web. 11
May 2013.
2. “Frequently Asked Questions About Theralac.” Purest Colloids.
2013. Web. 11 M ay 2013.
3. “Autism .” The Probiotic Revolution. Freedom, n.d. Web. 11 May
2013.
4. Messaoudi, Michaël, Robert Lalonde, Nicolas Violle, Hervé Javelot,
Didier Desor, Amine Nejdi, Jean-François Bisson, Catherine Rougeot,
Matthieu Pichelin, Murielle Cazaubiel, and Jean-Marc Cazaubiel. “Asses­
sment of psychotropiclike properties of a probiotic formulation (Lactoba­
cillus helveticus R0052 and Bifidobacterium longum R0175) in rats and
human subjects.” British Journal of Nutrition 105 (2011): 755-764. Print.
5. Silk, D. B. A., A. Davis, J. Vulevic, G. Tzortzis, and G.R. Gibson.
“Clinical trial: the effects of a trans-galactooligosaccharide prebiotic
on faecal microbiota and symptoms in irritable bowel syndrome.” Ali­
mentary Pharmacology & Therapeutics 29 (2009): 508-518. Print
6. “Omega-3 fatty acids.” University of Maryland Medical Center.
A.D.A.M. 2011. Web. 11 May 2013.
7. “Omega-6 fatty acids.” University of Maryland Medical Center.
A.D.A.M. 2011. Web. 11 M ay 2013.
8. Bell, J.G., E.E. MacKinlay, J.R. Dick, D.J. MacDonald, R.M. Boyle,
and A.C.A. Glen. “Essential Fatty Acids and Phospholipase A2 in Au­
tistic Spectrum Disorders.” Prostaglandins Leukotrienes and Essen­
tial Fatty Acids 71.4 (2004) : 201-204. Print.
9. Richardson, A.J., and P. Montgomery. “The Oxford-Durham Stu­
dy: A Randomized, Controlled Trial o f Dietary Supplementation with
Fatty Acids in Children with Developmental Coordination Disorder.”
Pediatrics 115.5 (2005) : 1360-1366. Print.
10. “GABA.” Healing Autism & ADHD. n.p. n.d. Web. 11 M ay 2013.
11. English, Jim. “Saving Eli: One Fam ily's Struggle with Autism .”
Jim English. 2012. Web. 11 May 2013.
12. “L-Theanine Information.” L-Theanine. n.d. Web. 11 M ay 2013.
13. “Pycnogenol.” Horphag. n.d. Web. 11 May 2013.
14. “1 in 50 US. Kids Have Autism .” Autism Coach, n.d. Web. 11 May
2013.
15. Chez, Michael G., Cathleen P Buchanan, Mary C. Aimonovitch,
Marina Becker, Karla Schaefer, Carter Black, and Jamie Komen.
“Double-Blind, Placebo- Controlled Study of L-Carnosine Supple­
mentation in Children With Autistic Spectrum Disorders.” Journal of
Child Neurology 17 (2002): 833-837. Print.
16. Smith, Leonard. “Are You Dangerously Deficient in Taurine?” dr-
lwilson. n.d. Web. 11 May 2013.
17. “DMG supplement.” Healthcare Information Directory. iHealth
Directory, n.d. Web. 11 May 2013.
18. “Dimethylglycine (DMG) for Autism.” Autism Research Institute.
n.d. Web. 11 May 2013.
19. “Find a Vitamin or Supplement Betaine Anyhydrous.” WebMD.
Therapuetic Research Faculty. 2009. Web. 11 M ay 2013.
20. “Nutritional DMG/TMG Treatment Overview.” Autism Canada
Foundation. 2011. Web. 11 May 2013.

CAPÍTULO I O - QUELAÇÃO
1. “W hy Cleanse M etals.” Baseline of Health Foundation, n.d. Web. 11
M ay 2013.
2. Klinghardt, Dietrich. “D: Amalgam/mercury detox as a treatment
for chronic viral, bacterial and fungal illnesses.” Explore 8 (1997) :
13-16. Print.
3- Price, Weston A. Nutrition and Physical Degeneration. 8th ed. Le­
mon Grove, CA: Price Pottenger Nutrition, 2008. Print.
4. “Bentonite clay for internal healing.” Healing Daily. 2005. Web. 11
May 2013.
5. Clinical Evaluation of Bio-Chelate™.” Bio-Chelat™. 09 Dec. 1987.
Web. May 11, 2013.

CAPÍTULO 11 - TERAPIA HIPERBÁRICA


1. University of Pennsylvania School of Medicine. “Penn Study Finds
Hyperbaric Oxygen Treatments Mobilize Stem Cells.” ScienceDaily.
28 Dec. 2005. Web. 11 May 2013.

CAPÍTULO 12 - GcMAF e AUTISMO


1. Bradstreet, James Jeffrey, Vogelaar Emar, and Thyer Lynda. “Initial
Observations of Elevated Alpha-N-Acetylgalactosaminidase Activity
Associated with Autism and Observed Reductions from GC P ro tein -
Macrophage Activating Factor Injections.” Original Research. “Autism
Insights 4 (2012): 31-38. Print.

CAPÍTULO 14 - DIVERSOS - INFORMAÇÕES ÚTEIS


1. Garcia, H.H, and M. Modi. Helminthic parasites and seizures. Epi­
lepsia 49 Suppl 6. (2008): 25-32. Print.
2. “Self-Injurious Behavior.” Autism Research Institute, n.d. Web. 11
May 2013.
3. PANDAS-PITAND Awareness & Research Support. 2011. Web. May
11 2013.
4. Jenike, Michael, and Susan Dailey. International OCD Foundation.
2012. Web. May 11 2013.
5. Jenike, Michael, and Susan Dailey. “Sudden and Severe Onset OCD
- Practical Advice for Practitioners and Parents.” Beyond OCD. 2013.
Web. 11 May 2013.
6. Bock, Kenneth and Nellie Sabin. The road to Immunity: How to
Survive in a Toxic World. New York: Pocket Books, 1997. Print.
7. “Fever.” AskDrSears. 2013. Web. 11 May 2013.

8. “NINDS Febrile Seizures Information Page.” National Institute of


Neurological Disorders and Stroke. 2013. Web. 11 M ay 2013.

9. Gilbère, Gloria. “Skin & Intestinal Disorders.” Leaky Gut Syndro­


me. Dawn Mellowship. 2005. Web. 11 May 2013.
10. Edward, F. “14 Common Symptoms of Parasites.” Parasite Cleanse
Resource Center. 10 June 2009. Web. 11 May 2013.
11. “Body Burden: The Pollution in Newborns. A Benchmark Investi­
gation of Industrial Chemicals, Pollutants and Pesticides in Umbilical
Cord Blood.” Environmental Working Group. 14 July 2005. Web. 11
M ay 2013.

APÊNDICE 5 - MIMETISMO MOLECULAR


1. Fasano A, Berti I, Gerarduzzi T, Not T, Colletti RB, Drago S, Elitzur
Y, Green PH, Guandalini S, Hill ID, Pietzak M, Ventura A, Thorpe M,
Kryszak D, Fornaroli F,Wasserman SS, Murray JA, Horvath K.“Preva-
lence o f celiac disease in at-risk and not-at-risk groups in the United
States: a large multicentre study.” Arch Intern Med. 163.3 (2003):
286-292. Print.

2. Vojdani A, O ’Bryan T, Kellermann GH. “The immunology of glu­


ten sensitivity beyond the intestinal tract.” European Journal o f In­
flammation.” 6.2 (2008): 0-0.

3. Vojdani A., O ’Bryan T, Kellermann GH. “The Immunology o f Im­


mediate and Delayed Hypersensitivity Reaction to gluten.” European
Journal o f Inflammation Vol 6.1, (2008) :i-io

4. Vojdani A, O’Bryan T, Green JA, McCandless J, Woeller KN, Vojda­


ni E, Nourian AA, Cooper EL. “Immune Response to Dietary Proteins,
Gliadin and Cerebellar Peptides in Children with Autism.” Nutr Neu-
rosci. 7.3 (2004) : 151-161. Print.
5. Ford RP. “The gluten syndrome: a neurological disease. Med Hypo­
theses.” 73.3 (2009) : 438-440. Print.
6. Ford, RP. The Gluten Syndrome: Is W heat Causing You Harm. Dr.
Rodney Ford MD MBBS FRACP Smashwords 2011 ebook.
7. Hadjivassiliou M, Sanders DS, Grünewald RA, Woodroofe N, Bos-
colo S, Aeschlimann D., “Gluten sensitivity: from gut to brain.” Lancet
Neurol. 9.3(20io):3i8-30.
8. Solaymani-Dodaran M, West J. Logan RF. Long-term mortality
in people with celiac disease diagnosed in childhood compared with
adulthood: a population based cohort study. Am J Gastroenterol.
102.4 (2007): 864-870. Print.
9. Fedoroff, Nina V, and Nancy Marie Brown. Mendel in the Kitchen:
A Scientist’s View o f Genetically Modified Food. Washington, DC: Jo­
seph Henry Press, 2006. Print.
10. Corrao G, Corazza GR, Bagnardi V, Brusco G, Ciacci C, Cottone M,
Guidetti CS, Usai P, Cesari P, Pelli MA, Loperfido S, Volta U, Calabrô
A, Certo M. “Mortality in patients with coeliac disease and their relati­
ves: a cohort study.” Lancet. 358.9279 (2001): 356-361. Print
SOBRE A A U TO R A

Kerri Rivera nasceu em Chicago, mas


viveu os últimos 19 anos de sua vida em
Puerto Vallarta, México, com seu marido.
Seus dois filhos nasceram lá e o seu filho
Patrick, de 13 anos, está atualmente recu­
perando-se de autismo. Kerri é a fundadora
da Autism 02, uma clínica de tratamento
de autismo sem fins lucrativos, baseada na
abordagem conhecida anteriormente como
Defeat Autism Now\ (Derrote o Autismo
Agora!). A clínica fica em Puerto Vallarta e
está em funcionamento desde 2006. Kerri é
consultora biomédica da clínica, do Curan­
do o Autismo (América Latina) e do Vencendo Autismo (Venezuela).
A pedido do Dr. Bernard Rimland, ela responsabilizou-se por tra­
duzir o protocolo Defeat Autism Now! para o espanhol e doá-lo ao Ins­
tituto de Pesquisa do Autismo para que pudesse ser aplicado em toda
a América Latina. Desde então, ela já ajudou mais de 3.500 famílias
em mais de 58 países a melhorar a vida de seus filhos no espectro do
autismo. Kerri tornou-se a mais importante especialista na utilização
do CD (dióxido de cloro) para tratar os distúrbios do espectro. Desde a
adição do CD ao protocolo biomédico, ela presenciou a recuperação de
115 crianças nos útimos 2 anos e meio.
Kerri faz palestras internacionais sobre o Protocolo Biomédico e o
CD para 0 tratamento do autismo desde 2007. Ela deu entrevistas nos
programas One Radio NetWork com Patrick Timpone, The Bulletproof
//U Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo

Executive com Dave Asprey, The Mother Cub Show, Thoughtfor Food,
Enlightened Health Radio com Justin Elledge, Voice America e The
Robert Scott Bell Show. Ela é o contato com a AutismOne no México.
Kerri formou-se em homeopatia em junho de 2013.

A m a io r d e n o s s a s f r a q u e z a s e s t á e m d e s is t ir .
A f o r m a m a is c e r t a d e t e r s u c e s s o é s e m p r e
t e n t a r m a is u m a v e z .
— Thomas Edison
CDS - A Saúde é Possível

Após o marco curativo do MMS, apresentamos o CDS. Um grande passo


revolucionário no âmbito da saúde, uma solução incrível para ajudar o seu
corpo a se prevenir e a superar desde o mais simples até os mais severos pro­
blemas de saúde.
Tudo em nosso mundo tem mudado a uma velocidade incrível. Nada pa­
rece ser visto ou feito da mesma forma. Nossas relações pessoais, prioridades,
economia, até mesmo nossa forma de praticar a religião.
As pessoas decidiram mudar, explorar caminhos novos, e você também
pode fazer parte deste grupo que precisa de boas mudanças. Seja qual for a
razão que te trouxe até aqui, siga adiante!
Seja você um médico em busca de novas opções para seus pacientes, te­
rapias alternativas, ou um ser humano mais consciente quanto à sua saúde e
a do seu próximo.
O processo CDS mudará sua vida!
O Dr. Andreas Ludwig Kalcker é um membro fundador da ONG Earth-
-Help-Project que foca no auxílio a países de Terceiro Mundo quanto a energia
alternativa, água e saúde.

www.bvbooks.com.br | (21)2127-2600
201 Segredos para uma Vida
Saudável

Livro de orientações para uma ótima saúde, 201 Segredos para uma Vida
Saudável tem informações essenciais para uma vida longa, saudável e feliz, de
acordo com os autores recordistas em vendas da Siloam. Esses médicos profis­
sionais e reconhecidos na área da saúde compartilham seu conhecimento com
informações acessíveis que irão ajudar você a viver com saúde.
Você descobrirá:
• Os sintomas de ataque cardíaco dos quais você pode não estar ciente
• Como redobrar a sua imunidade diante da gripe e dos resfriados
• Formas naturais de retardar o envelhecimento mental e melhorar a me­
mória
• Como evitar a obesidade e o diabetes dedicando alguns minutos do seu
dia
• Tratamentos para 0 câncer que o seu médico pode não ter citado

Agora é possível ter uma vida saudável de forma simples.

W W W h u h n n k r n m hr I O I O I ~)~7 'y c n r t
mm
0 mundo do autismo foi sacudido novamente. E Kerri Rivera fez isso. Neste livro abrangente \ I
ela condensou e simplificou os elementos fundamentais da abordagem biomédica, aqueles *
que funcionam 90% do tempo em 90% das crianças. O seu foco no uso de uma abordagem
unificada e acessível para reduzir a carga corporal de infecções e infestações crônicas vai ao
encontro da questão principal da maioria das crianças e adultos autistas. O seu método
tornou-se a ferramenta mais poderosa e econômica para uma recuperação segura e sólida
para muitas crianças até hoje. Sua pesquisa é validada pela resposta enormemente positiva
da parte de pais em todo o mundo.
— Dietrich Klinghardt MD, Ph.D.

Um novo método de preparação do CD (Dióxido de Cloro)


• Novas tabelas do protocolo antiparasitário • Calendário Lunar
• Muitos novos testemunhos • Uma seção sobre o papel do glúten no mime­
tismo molecular e na autoimunidade • Informações sobre como ajudar crian­
ças mais velhas ou violentas / agressivas

Em sete meses desde o lançamento da primeira edição de Cu­


rando os Sintomas Conhecidos como Autismo, outras 22 crianças
perderam seu diagnóstico de autismo e retornaram a uma
condição saudável, subindo para um total de 115 crianças recu­
peradas. Centenas reduziram seus pontos na avaliação ATEC e
mostraram desenvolvimentos cognitivo, comportamental, emocio­
nal e físico, graças ao protocolo esboçado nessas páginas. Esta
edição inclui todas as atualizações do protocolo e muitas outras in­
formações que podem beneficiar famílias de crianças e adultos no
espectro autista.

Em 3 anos, 115 crianças com diagnóstico prévio de autismo regressivo foram ca­
pazes de se libertar de seus diagnósticos e sintomas, e retornaram a um estado
geral de saúde e vitalidade. Se você tem interesse em saber como essas crianças
conseguiram se curar, você precisa ler este livro. Kerri tem um grande amor por
crianças com autismo e se dedica grandemente a recomendar intervenções segu­
ras e econômicas que estão ajudando a combater essa epidemia
—Teri Arranga
Diretor Executivo de AutismOne (www.autismone.org)

Com mais de
TESTEMUNHOS
180

Anda mungkin juga menyukai