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FACULDADE BRASILEIRA DE VITÓRIA

MULTIVIX

ADRIELLE HOLANDA DO CARMO


CHARLES SANTOS SOUZA
CRISTINA OLIVEIRA DA SILVA
KEZIA J. CRISTO BATISTA
MARIA LUIZA MÜLLER
NATHALIA JAVARINI SANTOS
SILVANA SANTOS DE JESUS
SUELEN RIMES DUTRA
THALES RICHARDELE GONÇALVES REIS
VALRIELY PIMENTA PINTO

AUTOJUSTIFICAÇÃO E AUTOESTIMA

VITÓRIA
2016
ADRIELLE HOLANDA DO CARMO
CHARLES SANTOS SOUZA
CRISTINA OLIVEIRA DA SILVA
KEZIA J. CRISTO BATISTA
MARIA LUIZA MÜLLER
NATHALIA JAVARINI SANTOS
SILVANA SANTOS DE JESUS
SUELEN RIMES DUTRA
THALES RICHARDELE GONÇALVES REIS
VALRIELY PIMENTA PINTO

AUTOJUSTIFICAÇÃO E AUTOESTIMA

Trabalho apresentado à disciplina de Psicologia Social I.

Professor: Ricardo S. Rodrigues

Turma: Psicologia 01/16 – Noturno - 2º período

VITÓRIA
2016
A teoria da dissonância cognitiva é definida como um desconforto quando temos
pensamentos que se contradizem, ou quando nossas crenças não são compatíveis com o que
fazemos ou pensamos. Um exemplo disso é o hábito de fumar. A pessoa criticada
(desconforto) pode ter três tipos de atitudes: justificar esse ato, mudar de atitude ou
reforçar o hábito de fumar.

Quando temos esse desconforto por ter duasideiasdiferentes e tentamos eliminá-las ou evitar
algo que possam fazê-las crescer, isso quer dizer que estamos tentando diminuir a
dissonância. Assim nós podemos afirmar que quase todos nós em algum momento da
vidausamos a dissonância cognitiva.

A dissonância cognitiva explica a nossa determinação para autojustificar atitudes. A


ansiedade que envolve a ideia de ter tomado uma decisão errada ou de fazer algo errado, pode
nos fazer inventar novas justificativas ou até mesmo ter mil explicações que esteja a favor dos
nossos atos mesmo que seja algo absurdo. Esse pensamento geralmente é irracional,
individualista, para proteção da nossa autoestima.

O que a psicologia social tenta estudar, é oporquê esse desconforto acontece, como medi-lo,
aumentá-lo ou diminuí-lo de intensidade, e modificá-lo. Devido a características mecanicistas,
cognitivas e de psicólogos sociais norte-americanos, apresenta grande influência das escolas
Gestalt e Behaviorista.

A maioria das pessoas acredita que nós seres humanos somos animais racionais, de certa
forma realmente somos seres racionais. Muitas vezes, nós seres humanos tentamos convencer
a nós mesmos com pensamentos que nem sempre é aquilo de fato. Portanto, somos todos
seres humanos, mas cada um tem o seu modo de pensar, seu modo de agir. Ninguém é
exatamente igual.

Toda vez que tomamos decisões, pra qualquer função que seja, pesquisamos antes. Por
exemplo: quando vamos fazer a compra do mês, pesquisamos vários supermercados. E com
qual objetivo? De encontrar um produto de qualidade e com o melhor preço, mas nem todos
têm a mesma cognição de pesquisar onde o preço está mais em conta, no final das compras
percebemos o quanto economizamos. O nosso cérebro entra em conflito sobre qual a melhor
decisão a ser tomada, nós somos seres humanos buscando sempre sobreviver em um mundo
moderno. A cognição se refere ao conhecimento, opiniões diferentes, crenças diferentes de
cada pessoa. A dissonância, desconforto, acontece quando existe incoerência no
comportamento ou até mesmo na atitude do indivíduo, é quando ele realmente acredita que
está certo, e isso acontece no nosso dia a dia.

Em outras palavras, em seguida a uma decisão, para reduzir a dissonância, mudamos de


opinião sobre as alternativas escolhidas e rejeitadas separando-as cognitivamente na mente
para nos sentirmos mais satisfeitos com a escolha que fizemos. Logo, as pessoas não
processam as informações de maneira imparcial, já que a individualidade e a subjetividade
influenciam nesta escolha.

Na sociedade existe uma cultura enraizada que muitas das vezes nos impede de assumir que
estamos erradas, sempre existe aquela pessoa que age de forma incoerente, mas mesmo assim
acredita que está certa. Isso acontece por muitas das vezes porqueas pessoas tende a não
assumir que erraram, com medo de serem excluídas, por vergonha, etc...

A justificação do esforço consiste na tendência do indivíduo em aumentar sua satisfação com


aquilo que alcançou depois de tanto esforço. Nesse sentido vale lembrar o exemplo do
indivíduo que depois de anos de estudo e dedicação conseguiu ingressar em uma vaga para
trabalhar no serviço público. Algumas pesquisas comprovaram que quanto maior for o esforço
(para conseguir a vaga, por exemplo), menor será a dissonância (desconforto,
descontentamento com o emprego); ou seja, ele vai gostar mais (do trabalho).

Já a defesa da atitude contrária consiste no processo em que o indivíduo expressa uma


opinião ou uma atitude contrária à sua opinião ou atitude particular. Quando isso acontece
com o mínimo de justificação externa o resultado é uma mudança na atitude particular da
pessoa em direção à declaração que ela fez publicamente.O pesquisador Aronson comprovou
que quanto menor o incentivo, menor será dissonância e vice-versa.

Através da leitura feita até aqui, pode-se perceber nosso estado de dissonância, quando aquilo
que nos é imposto ou sugerido por determinado grupo social no qual estamos inseridos, está
em desacordo com tal realidade. Como o exemplo apresentado no texto, os jovens que são
estimulados a participarem de vídeos, onde os mesmos iriam criar um discurso descrevendo
sobre a prevenção da HIV.

Como o texto segue um formato com citações de exemplos, a forma descrita aqui, será dentro
desse formato.O autor nos traz exemplos bem claros para termos uma melhor compreensão
acerca da dissonância cognitiva.

Eles entraram em dissonância quando perceberam que suas falas estavam em contradição em
relação a tudo que ouviram sobre prevenção. Perceberam que eram hipócritas, pois eles
falavam sobre aquilo que não praticavam.

Sempre estaremos em alguma situação em que seremos hipócritas, mas temos uma forte
tendência de acharmos que somos os donos da verdade, os politicamente corretos e sempre
olhar para o outro como “fora dos padrões morais”. Às vezes, só pelo fato de pensarem
diferentes de nós. Aí vem um questionamento: onde está a dissonância, em quem e por quê?

Por exemplo, nossos próprios pais, quando estão em posição hierárquica sobre nós, é a fase de
nos educar para sermos cidadãos com boa conduta ética e moral, na verdade,
inconscientemente, eles estão nos preparando para darmos respostas positivas para sociedade.
Porém, muitas vezes, os discursos dos nossos pais não condizem com a realidade que eles
vivem.

Um exemplo do senso comum: certo dia, uma componente do grupo estava brincando com a
prima que era comadre. A estudante pegou uma caneta e começou a fazer gestos de uma
pessoa fumando, tragava aquele cigarro imaginário e soltava e se achava importante fazendo
aquilo. A mãe da componente do grupo, ao ver aquilo, ficou preocupada, claro! E chamou a
atenção dizendo: “não faça isso minha filha, isso é muito feio, não fica bem uma mocinha
fumando e ainda por cima, faz mal, estraga os dentes, faz mal para o pulmão, para o coração”.

Porém, ela fumava, e muito! Então a componente respondeu: “Mãe, se é feio e faz tanto mal,
porque você está sempre com um cigarro na boca”? Ela respondeu: “faz o que eu mando, mas
não faz o que eu faço, ou sou adulta, eu posso, você não”.A atitude em relação ao
comportamento da mãe fez a mãe perceber a própria hipocrisia em relação ao que ela disse
sobre o cigarro. Ora, se o discurso é contraditório, não tem harmonia com a realidade e causa
dissonância.

Por outro lado, agora ao ter acesso a essa importante informação sobre o comportamento
humano, é possível perceber que a mãe, sem intenção, tentou justificar a dissonância para com
os filhos, mostrando outras qualidades, como ajudar as pessoas, ser muito trabalhadora,
comprometida com o trabalho. Ou seja, ser uma pessoa honesta “apesar de fumar”.

O autor pontua também que muitas vezes, teremos condutas que julgamos corretas para evitar
punição, ou seja, o tempo todo teremos que agir de acordo com as regras que são impostas
pela sociedade, mesmo quando essas não estão de acordo com nossas crenças e valores.

Desse modo, os autoresdefinemcastigo insuficiente. Se não tenho consciência de não tomar


determinada atitude, porque aquilo fará mal não apenas para mim, mas para as outras pessoas
também, pensar não apenas no meu bem pessoal, mas no bem comum.

Por exemplo, quando passamos num local que terá blits, e antes estávamos fora do padrão de
velocidade exigido pela lei de trânsito. Iremos reduzir a velocidade por causa da punição que
poderemos receber e não por sermos cidadãos que dirigem defensivamente. Se fôssemos
estender para dissonância social, teríamos uma abordagem ética e moral dentro desse contato.

Quando fazemos aula teórica e de trânsito, temos aula de direção defensiva. Nessa aula, o
professor nos ensina a termos condutas, enquanto motoristas, que direção defensiva não é
apenas para preservar a minha vida, mas a de outras pessoas também, etc. Desse modo,
podemos dizer que, em algum momento teremos que ser autopersuasivos, com o objetivo de
provar para nós mesmos, que estamos agindo de forma adequada ao que o grupo nos impõe,
seja onde estivermos inseridos ou pretendermos nos inserir.

O que se conclui aqui é, que o tempo todo, vamos entrar em contradição com o que somos,
com o que queremos ser.No fundo, todos querem ser “bons samaritanos”, pois fomos criados
para isso, a sociedade nos impõe e como seres sociais, temos a necessidade de sermos aceitos,
respeitados e amados.
Como a professora Grace citou dentro da teoria de WALON: “O homem só e capaz de se
desenvolver, de forma plena, quando existe relações afetivas em um grupo o qual ele estiver
inserido”.

Outro aspecto importante ressaltado pelo autor é a justificação insuficiente que também
poderá nos levar a dissonar sobre o que realmente somos e queremos fazer. Só faremos algo
em troca de alguma recompensa. O comportamento é parecido com o de um cachorro sendo
adestrado. O indivíduo emite um comportamento que queremos, logo, justificamos que seu
comportamento foi positivo, ao darmos uma recompensa em forma de petisco. Ou então em
forma de castigo se o comportamento for negativo para justificar o comportamento.

Desse modo, pode-sedizer que em algum momento, teremos que ser autopersuasivos, com
objetivo de provar para nós mesmos, que estamos agindo de forma adequada ao que o grupo
nos impõe seja ele familiar, profissional, onde estivermos inseridos ou pretendermos nos
inserir.

Logo, a teoria sobre recompensa e castigo define que “se queremos que as pessoas
desenvolvam uma atitude profundamente enraizada, quanto menor a recompensa ou o castigo,
que induzem” ao comportamento momentâneo, “maior será a posterior mudança de atitude, e,
por conseguinte, mais permanente o efeito” (Aronson, et. al, 2012).

Os autores pontuam que quando gostamos das pessoas, temos a tendência de tratá-las bem,
mas quando não gostamos evitamos e até esnobamos. “Mas o que acontece quando prestamos
favores a uma pessoa? Em especial quando não gostamos dela?” (Aronson, et. al., 2012).

Usados por Benjamin Franklin e pelo romancista russo Leon Tolstói, a teoria da
consequência das boas e más ações foi descoberta antes dos psicólogos sociais. Franklin,
quando vazia parte do legislativo da Pensilvânia, pediu ajuda (um livro emprestado) a um
político de oposição que não gostava dele. A partir daí,o inimigo passou a ficar mais
amigável, e, no fim, se tornaram grandes amigos. Percebe-se que o empirismo advindo do
senso comum é contribuição para a obtenção de tais teorias da psicologia social norte-
americana.
Elliot Aronson também conta uma história sobre um pintor de paredes que ele contratou e a
redução da dissonância. Esse pintor foi combatente no Vietnã, e tinha a capacidade
dediminuir a dissonância (culpa por matar) diminuindo a importância das pessoas: “eles não
eram pessoas, eram vietcongues”.

Mas não é possível dizer que aconteceu desta maneira. É uma especulação. Até porque é
preciso que um psicólogo social faça um teste em um ambiente mais controlado.Ou seja,
paramedir a mudança de atitude como resultado de dissonância, é necessário saber primeiro
qual era a atitude do comportamento que provocou a dissonância.

Agora, suponhamos que todas as pessoas que o pintor de paredes matou tivessem sido
soldados inimigos armados em vez de civis, provavelmente ele não teria experimentado tanta
dissonância, pois seria “ou eu ou você”, e seria um fardo não tão pesado quanto se a vitima
fosse um civil desarmado.

A teoria da dissonância cognitiva está diretamente relacionada com teorias motivacionais.


Isso porque o desconforto e a excitação são fatores que motivam o indivíduo a mudar de
atitude ou comportamento.

O experimento realizado por PatriciaDevine sugere que quando pessoas são colocadas em
situação que provoca dissonância, elas dizem que se sentem mais agitadas e menos à vontade
do que indivíduos que se encontram na condição de controle.

Com o tempo, as teorias de autojustificação evoluíram a tal ponto que aspectos cognitivos
foram levados em consideração, como na Gestalt. Um exemplo é a teoria da discrepância
consigo mesmoque avalia o nosso self ideal (que almejamos) e o nosso self devido (que
acreditamos que devemos ser). A comparação dos dois traz auto-avaliação. Quando não
conseguimos equilibrar o ideal como o devido, acontece uma aflição psicológica para reduzir
a inconsistência, como na teoria da dissonância.

Para enfrentar a discrepância, o indivíduo tem pensamentos e comportamentos de


autojustificação com o intuito de restabelecer o autoconceito positivo. Um exemplo são as
pesquisas de quando alguém tira nota baixa na prova (eu real); a maioria culpa fatores
externos, como a prova estar difícil, aliviando fatores internos como ter estudado pouco.
Já na teoria do completamento do eu, os teóricos Wicklund e Gollwitzer defendem a
seguinte ideia: quando existe uma ameaça importante a identidade do sujeito, ele torna-se
muito motivado a restabelecer esse aspecto do autoconceito por meio de reconhecimento
social.Por exemplo, tirar nota baixa em uma prova, em seguida estudar muito para tirar uma
nota mais alta e mostrar para a turma.

A maior parte da pesquisa realizada sobre a dissonância trata de como nossa autoimagem
pode ser afetada pelos nossos próprios comportamentos. Segundo Abraham Tesser e outros
envolvidos nesse estudo, o comportamento de outras pessoas pode afetar nossas relações
interpessoais.

De maneira exemplificada, suponhamos que você tenha habilidades ao cantar (dançar, atuar,
cozinhar, etc.), e todos no meio ao qual você está inserido saibam e apreciem essa habilidade,
sendo você alguém de destaque no grupo por isso. Considere esta uma atividade de grande
valor para você. Nesse contexto suas habilidades são valorizadas de maneira que
proporcionem um sentimento positivo a você.

Agora, imagine que possuindo esse talento você se mude para uma cidade onde não conhece
ninguém e sua nova melhor amiga seja alguém que, assim como você, se sobressai pelo
talento de cantar, e seja considerada por todos como alguém superior à você nessa atividade.
Como você vai se sentir? Provavelmente incomodado e aborrecido. Isso acontece porque nos
sentimos ameaçados pelo comportamento da outra pessoa, principalmente se tratando de
traços e capacidades que consideramos de grande valor e das quais nos orgulhamos.

Agora imagine uma situação diferente, na qual a sua habilidade permanece como cantar e sua
nova melhor amiga se destaca por cozinhar muito bem. Diferentemente da primeira situação,
você provavelmente se sentiria orgulhoso e torceria pelo sucesso desta. Isso acontece porque
ao oposto da primeira situação, sua amiga não lhe faria sentir ameaçado, pois cozinhar não é
uma qualidade importante para você e não é uma característica que te defina. A dissonância
ocorre quando alguém íntimo nos supera em uma tarefa importante para nossa autodefinição.

Para chegarmos à redução da dissonância, podemos alterar um dos três fatores que nos
levaram à essa situação: tornar-se menos íntimo daquele que nos ameaça, diminuir a
importância da tarefa que nos leva a competir, ou podemos alterar nosso desempenho em
relação ao desempenho do outro, buscando melhorar nossas habilidades, não sendo um
método eficaz quando já estamos operando no limite de nossa capacidade. Todos os métodos
foram testados por Tesser e outros estudiosos, comprovando a tendência que possuímos a nos
comportar dessa maneira.

As pessoas fazem um grande esforço para “manter as aparências” e passar sempre a melhor
impressão possível daquilo que se é. Por exemplo, uma pessoa que fuma, geralmente busca se
auto afirmar como sendo mais do que apenas fumante. “Fumo, mas sou ótima cozinheira”,
assim como busca ignorar as implicações negativas desse hábito, como se as mesmas não
existissem. A auto afirmação ocorre quando nossa autoestima é ameaçada, e então buscamos
lembrar de algum aspecto irrelevante do nosso auto conceito que nos faça sentir melhor.

Vários estudos foram realizados para avaliar esses comportamentos, maioria deles produzidos
por Steele e outros estudiosos, utilizando, em grande maioria, universitários como
voluntários.

Nesses casos, ao invés de tentar harmonizar o comportamento e nossas convicções, o que


fazemos é adicionar uma cognição positiva que nos faça sentir mais pessoalmente satisfeitos,
mas não lida realmente com a causa da dissonância mesmo que tenhamos consciência de ter
feito algo imoral.

De acordo com o texto, precisamos fazer a manutenção do nosso autoconceito,e também


visualizarmos que isto acontece quando sentimos que nosso autoconceito está
ameaçado.Acreditamos que isto realmente acontece, pois nestas situações podemos mudar de
opinião ou até mesmo nos justificar de certos comportamentos adotados.

Porém após a leitura deste capítulo percebemos que pessoas que alimentam uma opinião
negativa sobre elas mesmas, não sentem a necessidade de fazer esta manutenção de seu
autoconceito, porque o mesmo não existe. Essas são as famosas pessoas negativas, onde tudo
que elas fazem é errado e isto não as faz mal.Contudo, estas sofrem um golpe na autoestima.

Podemos perceber que pessoas com autoconceito negativo não recorrem a autojustificação,
comumente utilizadaspor quem tem autoconceito positivo. Pessoas com autoestima elevada
tendem a justificar seus atos imorais, menosprezando e dizendo ser inferior a eles, já os com
autoestima rebaixada não tendem a assim agir. Pois as pessoas com autoestima baixa agem de
forma imoral e é natural. Diferentemente das pessoas com autoestima elevada cuja
necessidade de se justificar é extremamente necessária, pois precisam proteger seu
autoconceito de pessoas boas e decentes.

Pessoas com autoestima elevada, afim de diminuir a dissonância,se justificam para fazer a
manutenção do próprio autoconceito.

Necessitamos diariamente de preservar nosso autoconceito sobre nós mesmos, sejam eles
positivos ou negativos. Embora às vezes nós entremos em conflito com nossas opiniões sobre
nós mesmos, isto acontece geralmente quando alguém nos dá uma opinião sobre nós diferente
da que acreditamos ser.

Embora esta necessidade de autocofirmação seja extremamente necessária, pois se


mudássemos de opinião cada vez que alguém dissesse algo diferente sobre nós do que
acreditamos ser, não teríamos uma identidade própria, sendo assim muito difícil de termos um
autoconceito coerente a nosso respeito.

Por isso nos autoconfirmamos diante dessas opiniões, pois se deixarmos com que esta pessoa
descubra com o tempo que não somos o que elas pensam, pode ser embaraçoso.

A dissonância ocorre de maneira diferente em cada parte do mundo de acordo com a cultura.
Por exemplo: no Brasil, a população pode agir de maneira diferente de países árabes quando o
assunto é islamismo. A dissonância sobre o assunto é diferente, porque a cultura é diferente e
a história de vida de cada um também é diferente. As características que influenciam o grau
desse desconforto podem ser a individualidade, o autoconceito, dentre outras.

O importante é entender que a dissonância (desconforto) e a discrepância acontecem como


sinais para elevar a autoimagem que temos de nós mesmos. Muitas vezes, fazemos isso de
maneira irracional, o que pode gerar comportamentos diferentes do comum. Trabalhar a
motivação é importante para entender esse comportamento, medi-lo, aumentá-lo ou diminuí-
lo de acordo com a necessidade, segundo os teóricos norte-americanos.
REFERÊNCIAS
LIVROS E TEXTOS
ARONSON, E.; WILSON, T.D; AKERT, R. M. Psicologia Social. Rio de Janeiro: LTC,
2012.

CHERRY, Kendra, apud Cooper, J ( 2007). Cognitive Dissonance. London: Sage


Publications. Festinger, L 1957. Disponível em: <http://psicoativo.com/2016/06/dissonancia-
cognitiva-teoria-exemplos.html/> acessado em 23/10/16.

FESTINGER, Leon. Teoria da dissonância cognitiva. Rio: Zahar editores, 1975.

FILMES E VÍDEOS
Black Mirror. 2016. (1h1min.). (likes: 1’24 até 07’06”, marketing: 8’41”, 13’28”, aumento da
dissonância, diminuição da auto-estima: 27’14” até 30’10”, briga com amiga: 45’50” até
47’40”).

Comercial Use um Mac. (30seg). Disponível em:


<https://www.youtube.com/watch?v=iBFqeQ977y8>. Acesso em: 19 out. 2016. (00’00”30”’).

Dissonância Cognitiva - Prof. Túlio Vianna (Direito - UFMG). (10min54seg.) Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=sS5QycVjoxE> Acesso em: 19 out. 2016. (00’00”00”’
00’05”21”’).

Luiz Carlos Prates - Concurso Público é para quem não se garante. (1min36seg) Disponível
em: <https://www.youtube.com/watch?v=Zi-oTcPTfYQ> Acesso em: 19 out. 2016.
(00’1”36”’).

Lutero. 2003. (2h4min.). (00’00” até 07’48”).

O show de Truman. 1998. (1h43min.). (Sylvia 18’55” até 22”, viagem 42’44”até 44’57”).

Uma mente brilhante. 2002. (2h14min). (1’46”00”’ até 1’49”20”’).

MÚSICA
SEIXAS, Raul. Metamorfose ambulante. 3’47”.

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