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Estrutura das Redes Logisticas Atuantes nas Atividades do Petroleo, Gas e Biocombustiveis A evolugio conceitual da logistica, segun do a pesquisa de Farmer (1997 apud TAN 2001), pode ser analisada inicialmente em um periodo proximo aos anos comp: didos entre 1950 e 1960, quando um gran de mimero de organizagdes tinha « estratégia a produgdo em massa para mi: nimizar os custos de produgio. Houve in- vestimento em desenvolvimento de novos produtos e as necessidades de melhorias no processo produtivo eram_resolvidas com altos niveis de estoque em processo. Nesse periodo, o compartilhamento de in: entre os elos da rede logistica era na maioria formagées s inaceitavel, pois considerava-se como uma decisio de alto risco, Para Tan (2001), somente préximo a 1970, com a introdugao do (MRP) Material Resource Planning, as empresas perceberam © impacto dos altos niveis de estoque na produgio. Naquele periodo e até os dias de hoje, a logistica é subdividida, por diversos au tores, em atividades bisicas e de apoio, 0 que & uma abordagem reducionista, pois tenta explicar, de uma forma simplificada a atuagao das diversas cadeias constituin tes das redes logisticas (cadeias de abaste cimento, cadeias de distribuicio, cadeias reversas ete.) Com a criagio e aplicagio do (JIT) Just in Time, emerge o conceito de cadeia de abastecimento, alavancado por aborda gens de menores estoques e administragao de materiais mais eficientes, programagio € controle de produgéo, parcerias estraté gicas entre elos mais proximos da rede contratagao de profissionais especializados em transporte € distribuicio fisica, mo mento também conhecido como periodo da logistica integrada Inman e Hubler (1992), citados por Tan (2001), afirmam que em meados de 1990, quando houve uma evolucio na relagdo entre empresas da cadeia de abastecimento, foram inseridas estraté Bias © agoe eficicia de fornecedores e aplicadas ati- para melhorar a eficiéncia ¢ Vidades de controle em todo 0 processo logistico. Ragatz et al. (1997), Morgan e Monezka (1995), St. Onge (1996) regis- tram que depois as empresas passaram a compartilhar e conhecer os processos de seus parceiros, reduzindo os processos de controle em toda a rede, Essa integragio para reduzir custos gerou um aumento da confianca entre parceiros e relagdes mais duradouras entre ligacdes externas de uma organizagio. qa Logisica pra Indisia do Pea, Gis Bocombustives (rence re Conforme os anos foram passando, 0 con. ceito de logistica foi dando maior énfase a0 ambiente externo das organizagbes. Par na desenvolver a integragaio d r mages, transporte, estoque, armazenagem. ‘manuseio de materiais e emb; produtivas através do surgimento de ati: idades cada vex. mais complexas, a abor dagem reducinista ja ndo atendia, pois devido & confusio que causa a elevar os custos produtivos. Desta for ma ocorreu uma evolugio no conceito de servigos e com a intensificagdo da tercei rizagio houve a necessidade de uma nova atividades logisticas, que passou a considerar a atividade de servi gos, sendo a partir d classificada em re des complexas, compostas de cadeias de apoio, suporte ¢ utilidades Mentzer et al. (2001) citam que as est gias em redes logisticas devem envolver todas as empresas da cadeia, as quais se relacionam a longo prazo, buscando esta belecer relagdes de confianga, integracio das atividades logisticas e compartilhamen to de informagées. A estrutura em rede & © arranjo interorganizacional tipico dos CoPS. Esse modelo de arranjo produtivo € estruturado conforme a configuracao ¢ a coordenagio do proc so produtivo indus: trial em questdo. Dada a especificidade dos servigos que compéem um CoPS, o rela cionamento entre as empresas presentes é primordial, e que seja de longo prazo para dar estabilidade & rede Redes logisticas sio conjuntos de cadeias de atividades que direcionam o flux produtos ou servicos desde sua origem jdades) até a destinagao fin se servicos. As cadeias | compoem as redes logisticas envolver lersos tipos de ligagdes, como: © Ligagoes laterais * Fluxo com sentido duplo * Fluxos com sentido duplo e contri reversos) As redes logisticas nao existiriam por ss, porém elas se comportam diferente mente das cadeias de suprimento simples, pois elas apresentam modelos lineares unidirecionais de interligagies. As redes logisticas integradas dependem de atividades ou cadeias envolvidas para for mar a rede log tica compl atividades que compdem as redes lo as complexas podem ser agrupadas « trés grandes conjuntos de cadeias, confo me apresentado nas Figuras 9.1 ¢ 9.2, q sio as cadeias de apoio, de sup. " utilidades. Essa arquitetura em rede adapta-se mut bem para o caso especifico das redes truturadas para os sistemas complexos d produgio, Birt das Res Logs Aras as vidas el Ge sii = Devid mplexidade das redes logis ado RG & Ba ticas aplicadas & industr apresentada nas Figuras 9.2, 9.3, 9.4 € 9.5 Rees para a indir | pce Cadeias de Cadets de | | Cadelas de | “spore | super | ttidades A expresso “cadeia de suprimento” é um conceito estrategista € de cardter mi litar, segundo 0 qual os suprimentos de Pre | Loge par dsr do ere, Gl Bomba vem chegar 4 frente de batalha em tem po hibil ¢ com seguranga. Entendem os militares que a vit6ria ou a derrota esta diretamente relacionada com a eficiéncia das cadeias logisticas envolvidas. O ter > chegou & area empresarial também como um conceito estrat 0, $6 que de cariter gerencial e com uma vertente scondmica, segundo a qual os suprimen tos e servigos devem atender ao process fim mpo habil, com menor custo possivel. Por isso, os pionei ros na exploracao do petrileo no G logistics’, para designar os servicos rela cionados a logistica para as atividades de E & P no mar, devido as dificul des de disponibilizar os servigos plataformas Historico dos Apoios Logisticos Offshore e Onshore de 50 ane na_plataform: antamentos sismicos partir de primeira jaz P-1, no campo maritimo Sergipe, nascia juntamente io € su istico pouce Apoio Logistico nas Atividades deE&P offshore logistics & 0 apoio logistico as atividades d petréleo (que sio pequenas cidades lu nstalada: le E & P nas plataformas de tuantes s em pleno oceano). E pode ser feito de duas n ras: pelo ar ¢ pelo mar. Ja 0 apoio li is atividade hore pode ser realizado de trés modos pelo ar, pelos rios e por terra Nas cadeias de apoio lo ficadas aquel stico esto clas. ss que atendam isitos necessarios para apoiar as atividades fim da cadeia de abasteci mento. Cada cadeia deve ser composta conforme suas especificidades. A repre fica da Figura 9.3 ¢ a mais co: ualquer tipo de cadeia do ne gocio do P, G & B. Estrutura das Redes Logistics Atwantes nas Atividades © Gesta estoques * Aquisicao © Movimentagao de materiais © Arms m de petrileo * Transporte de materiais (inbound ¢ outbound) Aquisigao Recebimento de moter: Suporte Logistico Offshore e Onshore Sao consideradas operagdes de s zam servigos indi gistico as que ul que podem ou nio ser de nente e continuo, porém nao fazem do Peirieo, Gas e Biocombustiveis Jo leque das operagdes de apoio logistice G & B.A representagio ifica mostrada na Figura 9.4 € especifica para o tipo de cadeia do negécio do petré Suporte Logistico nas Operacoes E & P je suporte apresentada na Figur ta pelo ntes servigos: Utilidades Logisticas Offshore ¢ Onshore dos procedimentos, que est atividades e técnicas utilizados para der as demais necessidades dos usuarios ¢ \das nas atividades que ndo esto enquad de apoio e suporte. Nessa atividade estio spamentos para estimaago de pages — | io do transporte de pessoas igos especiais (programagio de equipamentos para pesq estimulagio de pogos e suporte a ativi dade de mergulho ete npreende a: suporte logistico estio todas as atividades, transporte de pessoas] dads de mergubo disponibilidade de servigos como agua (potavel e de servico), combustiveis, refri geracdo, manutengao predial e outros, A cadeia de utilidades apresentada na Figu: ra 9.5 & composta pelos seguintes servicos: © Disponibil ago de agua (potavel e de servigo) * Disponibilizagao de combustivel (para geracio de energia) Loh para a India do Pie, Gs Bacombustels Dietetic ais baited tee were Em resumo, esse arranjo da rede de supri: & Ditinacats as efitientea eresici nento, desmembrado em cadeias de apoic suporte e utilidades, Figura 96, é 0 que mais se aproxima da realidade do negécio do petréleo gis e biocombustiveis, Nos ca- pitulos seguintes serao detalhadas todas (predial) “Cac de utkdades | ias © suas respectivas atividades necessarias is atividades onshore ¢ offshore ~ Gest de senvigo de = | Disponiitzagto de endaimes Attidode 1 3 oe i { Destinagio de efluentes | r eredhvos | Utidades ‘Apolo | Toaiticas ( regitico Estudo de Caso Rotina de Apoio Logistico para a Bacia de Campos A cada més sio transportadas, s6 para as plataformas da Bacia de Campos, mais de 200 mil to neladas de carga de toda a natureza. Mas a complexa operacio logistica que da vida & Bacia de ‘Campos transporta, sobretudo, pessoas por helicéptero (so cerca de 38 mil por més) ou atrav de velozes expressinhos (barcos do tipo catamaris, construidos especialmente para as condicde de navegagio da Bacia de Campos) Espalhados em um raio de 100 mil quilometros quadrados em alto-mar, hd em torno de 10 \midades tio distintas quanto plataformas de exploragio e producio (unidades fixas) a re cadores, que ficam até 60 dias no mar. Nenhuma dessas unidades ¢ autossuficiente, nem as 4) so fixas. O objetivo delas ¢ extrair das profundezas da Bacia de Campos o petrileo ¢ o gis na tural. Por isso, cada centimetro disponivel de convés, cada quilo de ago que compe um desses equipamentos visa buscar éleo e gés a grandes profundidades e dar conforto e seguranca aos homens que passam, por més, 14 dias embarcados. rte das Redes Lalas Awana Aides do Pere Gi lool oo Apoio Logistico A carga pesada ¢ transportada por um dos 0s do ti ressel (PVS), que sio barcos cargueiros ¢ que tém convés de até 600 metros quadrados. Sio os que tém a rotina mais previsivel. Cada um deles é programado no mesmo itineririo, duas vezes por semana. As cargas variam de alguns milhdes de litros de gua potivel, uma ancora nova, bote inflivel que precisou de reparos ou um computador novo, porém os pontos de entrega (as plataformas) sio sempre as mesmas, com a repeticio dos mesmos trajetos e das rotinas de atracagio nos mes. mos pontos, como um roteiro de entrega urbana. No extremo oposto esto as velozes lancha das diarias, as 14 € 23 horas, com casco de aluminio, batizadas de “expressinhos. Com duas p uma encomenda pode ser embarcada até com poucas horas de antecedéncia Enderegamento A complicada operasao para garantir que o remédio necessério numa determinada plataforma s, em um terminal de com: nio va parar numa outra, comeca num ponto concentrador de ¢ putador que destina as cargas a cada plataforma. Nesse ponto concentrador de carga trabalha tum pelotio de profissionais de logistica, onde sio realizadas as operagdes de separacao, etique tagem do material, embalagem e preenchimento do documento tinico de carga. A maioria dos itens relacionados & atividade fim da Petrobras para a exploragao e produgao de petréleo se en. contra estocada nos 200 mil metros quadrados de um ponto concentrador de cargas, area deno- minada de Parque de Tubos (PT), préximo ao porto de Imbetiba. Ponto Concentrador de Carga Esse ponto concentrador de cargas, 0 Parque de Tubos (PT), composto por grandes arma- zéns, a uma distincia de cerca de 13 km do porto, onde ficam estocados 42 mil itens de pe ‘as de MRO (materiais de manutensio, recuperagio e operagio). O valor total do estoque é de cerca de USS 280 milhées, incluindo itens de custo unitirio irrisério, como porcas ¢ parafusos dde ago-carbono, a pegas de mais de USS 1,5 milhdo, como a chamada drvore de natal molhada (equipamento que controla o fluxo dos pogos submarinos). No Parque de Tubos, uma equipe de 800 profissionais recebe, confere, preserva, armazena, emi te 05 pedidos, separa, identifica ¢ embala cada item, colocando-0s nos contéineres, enderegados a cada unidade consumidora. De la seguem para 0 porto e, entio, ganham o mar aberto em uma das embarcagbes. Rastreabilidade odo més cerca de 17 mil slicitagies sto processadas pelo pessoal do Parque de Tubos. O ca minho até o destino final é acompanhado 24 horas por dia através de conferéncias visuaise le trdnicas transmitidas por ridio. Cada contéiner recebe um chip eletrOnico, associado a um c6- digo de barras, antenas espalhadas pelo porto ¢ pelo PT acompanham cada passo da carga até a chegada As plataformas em alto-mar. Logistica para a Indistria do Petrlea, Gs e Biocombustiveis © Porto de Imbetiba é um dos mais movimentados da indastria petrolifera no mundo, No Golfo do México ou no Mar Negro hi uma movimentagao total de cargas maior, porém em ‘io 440 atracagbes em média por més. No ano de | 2000, foi transportada uma média de 170 mil toneladas de carga, em 2001 foram 190 mil, em f 2002 passou de 220 mil, um nimero que cresce a cada dia. Em 2012 o volume pode chegar a | 350 mil tano. Imbetiba © movimento acontece dia e noite Suporte e Utilidade Cada uma dessas unidades produtiv ataformas) é uma comunidade, em que hé neces sidades como geragao de energia, tratamento de esgoto, alimentos, comunicagio, diversio ¢ re médios, e tudo mais que se necessita para uma vida conforté t | As plataformas tém quase todas i as demandas de uma pequena cidade, «6 que esti ioladas no melo do mar. Para da apoio, suportee prover ulldades para cada uma dessas comunidades, s para a Bacia de Campes. no } ano de 2010 a drea de logitica da Petrbriscontrola uma esquadra de cera de 95 embatcarces ‘e uma frota de 37 helicépteros. Fonte: Agbncia Petrobnts de Notis, 211 Questao 1. Diante do caso exposto, como vocé poderia melhorar a rotina do atendimento de materiais de uso geral e de MRO na Bacia de Campos? Exercicios 1, Como deve atuar uma rede logistica? O que sao redes logisticas? Qual a definigao adotada neste livro para CoPS (Sistema Complexo de Produgao)? 4. Devido & complexidade das redes logisticas aplicadas a industria do P, G & B, qual a melhor composigao de arquitetura de rede para atender esse segmento industrial? Extratre das Redes Logics Atuantes nas ives do Peres, Gs Biocombusives gE

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