APOSTILA 06
Servidores Públicos
Federal Subsídio do Ministro do STF (teto global para toda a Administração Pública, federal, estadual e municipal)
Poder executivo Subsídio do Governador.
Subsídio do Deputado Estadual ou Distrital (limitado a 75% do subsídio dos deputados
Poder legislativo
federais – art. 27, §2º, CF)
Estadual
Poder Judiciário Subsídio do Desembargador (limitado a 90,25% do subsídio do Ministro do STF)
MPEs, Procuradores Estaduais e
Subsídio do Desembargador (limitado a 90,25% do subsídio do Ministro do STF)
Defensoria Pública
Municipal Subsídio do Prefeito
4.4. Irredutibilidade dos vencimentos e subsídios (art. 37, XV, CF): trata-se da garantia de irredutibilidade nominal, ou seja,
não confere direito subjetivo ao reajustamento em decorrência do poder aquisitivo da moeda. Possui três exceções: a) aplicação da
vedação ao efeito cascata, do art. 37, XIV; b) aplicação do teto constitucional do art. 37, XI (Art. 17, ADCT); c) não impede a criação
ou majoração de tributos incidentes sobre os vencimentos.
"O despacho agravado, corretamente, salientou que, no caso, não houve redução do benefício, porquanto ‘já se firmou a
jurisprudência desta Corte no sentido de que o princípio da irredutibilidade é garantia contra a redução do quantum que se recebe, e
não daquilo que se pretende receber para que não haja perda do poder aquisitivo em decorrência da inflação'.” (AI 256.044-AgR,
Rel. Moreira Alves, DJ 12/05/00)
6. DIREITO DE ASSOCIAÇÃO SINDICAL DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS: a livre associação é garantida aos servidores
civis é norma auto-aplicável (art. 37, VI, CF). Entretanto, não é cabível o direito de negociação coletiva e o ajuizamento de ações
coletivas frente a Justiça do Trabalho. Para os servidores militares a sindicalização e a greve estão proibidas por norma
constitucional (art. 142, IV).
Súmula 679 – STF: “A fixação de vencimentos dos servidores públicos não pode ser objeto de convenção coletiva”.
7. DIREITO DE GREVE DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS: após a alteração promovida pela EC 19/98, o direito de greve dos
servidores públicos civis exige a edição de lei ordinária específica que estabeleça os termos e limites do seu exercício. Trata-se de
norma de eficácia limitada. O direito de greve do empregado público (celetista), contudo, é regido pelas disposições do art. 9º da CF
e não pelo art. 37, VII, CF. Após o julgamento dos Mandados de Injunção nº 670 e 708, o STF declarou a mora legislativa e
determinou a incidência das Leis nº 7.701/1988 e 7.783/1989 aos conflitos e às ações judiciais que envolvam a interpretação do
direito de greve dos servidores públicos civis até a edição da legislação a que se refere o art. 37, VII, CF.