e Mercado de Capitais
Fusões e Aquisições
Introducão e Principais Conceitos
O que é M&A
• Mergers and Acquisitions (Fusões e Aquisições)
• Buyouts
• Spin-offs e carve-outs
• Privatizações
• Corte de custos
• Aumento de receitas
• Financiamento
• Contabilidade
• Investment bankers
• Advogados
• Contadores
Ajustado por
Rank Ano Comprador Comprado Valor do Deal
inflação
(Bilhão USD) (2016)
1 2000 AOL Inc. Time Warner 165 226
2 2013 Verizon Communications Verizon Wireless 130 132
3 2015 Dow Chemical DuPont 130 130
4 2015 Anheuser-Busch InBev SAB Miller 117 117
5 2000 Glaxo Wellcome Plc. SmithKline Beecham Plc. 76 104
6 2015 Heinz Kraft 100 100
• Vale citar o maior deal de todos os tempos: Vodafone AirTouch (maior companhia
de telefonia celular inglesa) compra Mannesmann (líder no setor na Alemanha) em
1999 por $172 Bilhões, através de um takeover hostil cross-border
https://www.thealertinvestor.com/five-biggest-ma-deals-of-all-time/
Obs: Alguns valores variam de acordo com a fonte
Classificação de Aquisições
Aspecto Societário
Alvo se torna parte da adquirente; Necessita
Fusão
aprovação de acionistas de ambas as firmas
Investidores
externos Alvo continua a existir, mas com capital fechado;
Geralmente é realizada através de Tender Offer
Seu próprio
management
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Classificação de Aquisições
Aspecto de Negócio
• Economia fiscal
• Burger King e Tim Hortons em 2014
SINERGIA
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Sinergias Operacionais
• Sinergias operacionais são aquelas que permitem a firma
aumentar seu lucro operacional, seu crescimento ou ambos.
Podemos categorizar as sinergias operacionais em 4 tipos:
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Sinergias Financeiras
• Cash slack: Quando uma firma com caixa em excesso adquire
uma firma com grandes projetos e recursos insuficientes
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Sinergias Financeiras
• Benefícios fiscais: Os impostos pagos por duas firmas
combinadas pode ser menor que as taxas pagas pelas firmas
individualmente
• Sede fiscal em local com impostos menores (paraísos fiscais) – deve ser
justificada com parte relevante das operações
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
MBA em Finanças Corporativas
e Mercado de Capitais
Fusões e Aquisições
Passos para Aquisição
Passos para Aquisição
1. Desenvolver uma estratégia de aquisição
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Estratégia de Aquisição
Motivo Empresa alvo
Sinergia Operacional Redução de custos: mesmo ramo para criar economia de escala
Sinergia Financeira Tax savings: deve promover benefício fiscal para adquirente
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Identificação da Empresa Alvo
• Racional mais simples é da identificação de empresas
subvalorizadas pelo mercado, em relação ao seu valor potencial
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Valor do Controle
• O valor do controle deve ser inversamente proporcional à
qualidade percebida da administração e sua capacidade de
maximizar o valor da firma
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Métodos de Avaliação
• Fluxo de Caixa Descontado (DCF) – projeto único e diferenciado
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
O que compõe o valor do negócio
Prêmio
Goodwill
PL
PL
Patrimônio Líquido Valor de Mercado Prêmio de Aquisição Preço de Aquisição
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Prêmio de Aquisição
• A sinergia pode ser valorada? Se sim, como? A chave para a
existência da sinergia é que a firma alvo controla algum recurso
que se torna mais valoroso se combinado com os recursos da
adquirente
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Estimando Prêmios
Sinergia a) Avalie a firma combinada com sinergia: Que firma é indispensável para
- Oportunidades de crescimento ocorrer a sinergia?
- Maiores margens / Economia de escala - Se é o alvo, você poderia pagar até o
- Benefícios fiscais valor da sinergia
- Menor custo de financiamento - Se é o adquirente, você não deveria
- Maior capacidade de endividamento pagar o valor da sinergia
b) Subtraia o valor da empresa-alvo (com prêmio de controle)
c) Subtraia o valor da adquirente (pré-aquisição)
(a-b-c=) Este é o valor da sinergia
Controle Valor da empresa gerenciada de forma ótima. Geralmente Se a motivação é controle, a soma do
isso implica em alterar política de investimento, prêmio de controle com o status quo
financiamento e dividendos. valuation é o máximo que poderia ser
Investimento: Maiores retornos em projetos e pago.
desinvestimento de projetos com baixa rentabilidade
Financiamento: Melhor estrutura de financiamento (ex:
estrutura ótima de capital)
Dividendos: Retornar capital sem uso
Status Quo Valor da companhia como ela está (as is), com políticas atuais Se o motivo é subavaliação, o status
de investimento, financiamento e dividendos quo valuation é o máximo que você
poderia pagar.
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Estimando Prêmios
Motivo Empresa alvo
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Evidência de Sinergias
• Um forte teste para a evidenciação de sinergias é avaliar quanto
fusões melhoram o desempenho de empresas (rentabilidade e
crescimento), relativamente aos seus competidores
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Evidência de Sinergias
• KPMG num estudo mais recente de aquisições globais concluiu
que a maioria das fusões (>80%) falharam – as companhias
fundidas desempenharam pior que seus pares
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Estimar Potenciais Downsides
• Passivos ambientais
Fusões e Aquisições
Estudo de Caso – Parte 1
Aquisição da YPF pela Repsol
História da Repsol
• Em 1999 a Repsol era a maior empresa de petróleo da Espanha,
com 60% da capacidade de refino do país, 50% dos postos e
quase 24 mil funcionários no mundo. Além disso, possuia 45%
de participação na Gas Natural, maior vendedor de gás e
operador de varejo do país.
• A empresa foi criada em 1986 como uma estatal e a partir de
1989 foi sendo privatizada através de diversas ofertas de ações
na bolsa. A empresa teve crescimento expressivo e ampliou sua
atuação mundialmente.
• Desde 1996 a Repsol buscou criar um novo eixo geográfico na
América Latina, em mercados com considerável potencial de
crescimento.
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
História da YPF
• A YPF foi criada em 1922 como empresa estatal Argentina,
monopolizando a produção de petróleo
• A empresa se tornou com o tempou um conglomerado
ineficiente, tendo perdas acima de US$ 6 bilhões no período
entre 1982 e 1989
• Em 1989, Carlos Menem privatizou a YPF, cortando 87% da força
de trabalho e vendendo US$ 2 bilhões em ativos não estratégicos
• Em 1999, a YPF era a maior companhia da Argentina, com
atuação na América do Sul, Estados Unidos e Indonésia
• Management da YPF conhece bem o mercado e foi responsável
pelo turnaround da companhia
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Estrutura Acionária das Compahias
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Estrutura Acionária das Compahias
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Framework Estratégico
• A Repsol começou a investor mais fortemente fora da Espanha a
partir de 1996, com maior foco na América Latina
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Framework Estratégico
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Framework Estratégico
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Estratégia da Repsol
• A Repsol estava estruturada em 4 segmentos principais:
• E&P
• Refino e Marketing
• Petroquímicos
• Gás e Eletricidade
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Estratégia da Repsol
• Em 1997 com as primeira aquisições na Amércia Latina, a Repsol
desenvolveu estratégia baseada em 4 metas:
• Presença na Espanha: Fluxo de caixa garantido para financiar
crescimento em mercados imaturos
• Aumentar o E&P: Repsol era uma companhia de petróleo com baixas
reservas de petróleo e gás, portanto com exposição alta em custos ao
preço do petróleo
• Expansão internacional: Com poucas oportunidades na Europa, a
empresa buscava oportunidades de crescimento, principalmente na
América Latina
• Desenvolvimento da cadeia de gás-eletricidade: O negócio de
eletricidade vinha apresentando altas taxas de retorno, tanto na Europa
como na América Latina
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Estratégia da Repsol
• Antes de pensar na aquisição da YPF era previsto o
investimento de EUR 10,4 bilhões em cinco anos para atender
a esses 4 objetivos
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Pontos de Atenção na Estratégia
• Aumentar o E&P
• Aumento da exposição ao preço do petróleo
• Expectativa de queda futura no preço de petróleo
• Expansão internacional
• Exposição à América Latina
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Comparativo Repsol x YPF
1998
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Comparativo Repsol x YPF
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
A Aquisição
• Em Janeiro de 1999, a espanhola Repsol comprou 14,99% da argentina YPF a
US$ 38 por ação, em um leilão publico, totalizando US$ 2 bilhões. A aquisição
funcionou como um investimento financeiro, não tendo a Repsol influência
na gestão.
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
A Aquisição
• Em Março de 1999, Alfonso Cortina, chairman e CEO do Grupo Repsol,
considera comprar as ações restantes da argentina YPF. A aquisição seria o
maior take-over da história do mercado de ações da Espanha.
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Valor das Ações das Empresas
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Valor das Ações das Empresas
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Perguntas Orientativas
• Quais os motivos principais da Repsol para a aquisição da YPF?
• Como a YPF se integra a estratégia da Repsol?
• Qual a classificação da aquisição adotada, pelo aspecto societário e de negócio?
• A aquisição da YPF de alguma forma pode atrapalhar a estratégia da Repsol?
• Há outras alternativas para a Repsol alcançar os mesmo objetivos estratégicos?
• Qual o pior cenário caso a Repsol demore em adquirir a YPF?
• Qual o valor total da YPF, quando a Repsol comprou 14,99% da empresa?
• Qual o prêmio pago em relação ao mercado?
• Quais as premissas para avaliação, usando as diversas metodologias disponíveis?
• Quais as principais sinergias operacionais da aquisição?
• Há sinergias financeiras?
• A Repsol deve considerar prêmio de controle na aquisição?
• Quais os potenciais downsides a serem considerados no negócio?
MBA em Finanças Corporativas
e Mercado de Capitais
Fusões e Aquisições
Estrutura da Aquisição
Passos para Aquisição
1. Desenvolver uma estratégia de aquisição
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Prêmios - revisão
Componente Guideline para Valuation Deve pagar?
Sinergia a) Avalie a firma combinada com sinergia: Que firma é indispensável para
- Oportunidades de crescimento ocorrer a sinergia?
- Maiores margens / Economia de escala - Se é o alvo, você poderia pagar até o
- Benefícios fiscais valor da sinergia
- Menor custo de financiamento - Se é o adquirente, você não deveria
- Maior capacidade de endividamento pagar o valor da sinergia
b) Subtraia o valor da empresa-alvo (com prêmio de controle)
c) Subtraia o valor da adquirente (pré-aquisição)
(a-b-c=) Este é o valor da sinergia
Controle Valor da empresa gerenciada de forma ótima. Geralmente Se a motivação é controle, a soma do
isso implica em alterar política de investimento, prêmio de controle com o status quo
financiamento e dividendos. valuation é o máximo que poderia ser
Investimento: Maiores retornos em projetos e pago.
desinvestimento de projetos com baixa rentabilidade
Financiamento: Melhor estrutura de financiamento (ex:
estrutura ótima de capital)
Dividendos: Retornar capital sem uso
Status Quo Valor da companhia como ela está (as is), com políticas atuais Se o motivo é subavaliação, o status
de investimento, financiamento e dividendos quo valuation é o máximo que você
poderia pagar.
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Estratégia de Aquisição - revisão
Motivo Empresa alvo
Sinergia Operacional Redução de custos: mesmo ramo para criar economia de escala
Sinergia Financeira Tax savings: deve promover benefício fiscal para adquirente
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Estimando Prêmios - revisão
Motivo Empresa alvo
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Preço de Aquisição
• A adquirente deve tentar manter a maior parte do prêmio
(sinergia + controle) para seus acionistas. Diversos fatores,
entretanto, irão agir como restrições:
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Forma de Pagamento
• Uma vez que a firma decide pagar um preço pela firma alvo,
ela deve seguir decidindo como este preço será pago
• Dívida x Equity
• Cash x Ações
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
VPL da Fusão - Cash
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Estimando Prêmios
Goodwill
PL
PL
Patrimônio Líquido Valor de Mercado Prêmio de Aquisição Preço de Aquisição
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
VPL da Fusão - Cash
• VPL para o adquirente = Sinergia – Prêmio de Aquisição
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
VPL da Fusão - Ações
• A análise deve considerar o valor das ações pós-fusão
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Brealey – Meyers – Principles of Corporate Finance
VPL da Fusão - Ações
Exemplo:
• Valor de a = 100
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Brealey – Meyers – Principles of Corporate Finance
VPL da Fusão - Ações
R$ 10 R$ 20
Acionistas A Acionistas B
R$ 10 R$ 20
R$ 10 R$ 20
Firma AB
R$ 30
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Taxa de Troca de Ações
R$ 10 R$ 20
Acionistas A Acionistas B
R$ 20
Acionistas A
Firma A Firma B
Firma A Firma B
R$ 10 R$ 20
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Taxa de Troca de Ações
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Taxa de Troca de Ações
Firma A Firma B
• Valor R$ 10 • Valor R$ 20
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Pagamento em Ações
• Geralmente, firmas que acreditam que suas ações estão
subvalorizadas não irão usar ações para aquisicões
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Pagamento em Ações
• Mitiga o efeito de sobre ou subavaliação de ambas as firmas
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Assimetria de Informações
• Se o adquirente está otimista com a operação deveria negociar
com cash.
• Poison pill: direito dos acionistas de, caso haja compra significativa
de ações, comprar mais ações a um preço baixo
Fusões e Aquisições
Estudo de Caso – Parte 2
Financiamento da Operação
• O pagamento de US$ 13,4 bilhões em cash, elevaria muito a dívida da Repsol,
podendo reduzir o rating de crédito e aumentando o custo de financiamento
da empresa
• Repsol poderia levantar US$ 4 a 6 bilhões através de aumento de capital
• Poderia também obter US$ 2,5 bilhões através de um título conversível de 3
anos
• Além disso, um plano de desinvestimento da YPF deveria ser posto em prática,
obtendo entre US$ 2 e 2,5 bilhões nos próximos 1 a 3 anos
• A reação negativa dos investidores da Repsol com a aquisição em cash poderia
reduzir o valor das ações e frustrar o aumento de capital
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Perguntas Orientativas
• Qual o valor mínimo que a YPF deveria aceitar pelas suas ações?
• Qual o valor máximo que a Repsol deveria pagar pelas ações da YPF?
• Que fatores podem influenciar o preço de aquisição?
• Que efeito as cláusulas do estatuto da YPF tinham na prática para as intenções
de bid da Repsol?
• Que outros fatores dificultam a aquisição?
• Qual a estratégia de aquisição adotada pela Repsol e qual a motivação?
• A Repsol deveria tentar pagar com ações? Por que?
• No caso de pagamento com ações, qual seria a taxa de troca?
Perguntas Orientativas
• Qual efeito o anúncio da aquisição em cash poderia ter junto aos acionistas
da Repsol e quais a implicação prática disso?
• Para evitar um endividamento da Repsol, o que empresa poderia tentar
negociar com a YPF?
• Quais as alternativas para pagamento da aquisição em cash e como poderá
ser financiado?
• Quais os riscos associados ao plano de financiamento da operação?
• Quais outras opções a Repsol teria caso os acionistas da YPF não
concordassem em alterar o acordo de acionistas?
• Há alternativas a serem negociadas para mitigar o risco do negócio?
• Que outros aspectos da arquitetura financeira devem ser considerados?
MBA em Finanças Corporativas
e Mercado de Capitais
Fusões e Aquisições
Leveraged Buy-out (LBO)
Leveraged Buy-Out
• E uma categoria de aquisição
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Leveraged Buy-Out
• A desalavancagem é essencial num curto período de tempo,
visto que os custos associados ao serviço da dívida são muito
altos (títulos com alto risco)
• Management experiente
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Reversão do LBO
• Investidores normalmente esperam reverter o LBO entre 3 e 7
anos através de um IPO ou venda da companhia.
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Valuation do LBO
• A avaliação envolve, além dos compradores e vendedores (e o
banco de investimento), os credores, que devem garantir que o
EBITDA previsto é suficiente para pagar o serviço da dívida
. (1-t)
• VPL =
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Participantes do LBO
Compradores
Banco de
Investimento
Vendedores
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Participantes do LBO
• O banco de investimento atua como investidor e também como
assessor e coordenador da operação, normalmente tendo
grande participação no conselho de administração
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Participantes do LBO
• O grupo de vendedores, em geral obtém em um LBO um grande
prêmio em cima do valor de mercado das ações, pago em cash
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Participantes do LBO
• Investidores financiam a operação em diversos layers (strip
financing), com taxas e obrigações diferentes (crédito sindicalizado)
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Participantes do LBO
• Dívida subordinada ou mezzanine debt é composta de
investidores individuais, firmas de venture capital, companhias
de seguro, ou fundos de pensão, coordenados geralmente por
um banco de investimento
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Estrutura Financeira
• No caso de LBOs garantidos em fluxo de caixa, ao invés de
ativos, o risco é maior, demandando maiores retornos por
parte dos credores
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Estrutura Financeira
• Em geral os investidores mantém inicialmente 60-70% das
ações ordinárias, com provisões para o management aumentar
sua participação no decorrer do projeto (equity ratchet)
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Estrutura Financeira
ESTRUTURA FINANCEIRA MÉDIA DE LBOS ENTRE 1981-1990
Venda de Ativos
Cash 1%
Ações Ordinárias 4%
7%
Ações Preferenciais
4%
Dívida Principal
61%
Mezzanine
23%
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Corporate Capital Structure Decisions: Evidence from Levegered Buyouts (Dianne M. Roden and Wilbur G. Lewellen)
Tendência em LBOs
• Embora o volume de LBOs continue significativo, não se mantém
no nível da década de 1980, quando chegou a cerca de 25% de
todas as operações de M&A
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Histórico
• Na década de 1980 os principais LBOs foram de negócios
inteiros
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
MBA em Finanças Corporativas
e Mercado de Capitais
Fusões e Aquisições
Outros Pontos Importantes em M&A
Due Diligence
• Due Diligence é um termo utilizado para procedimentos e
padrões envolvendo a investigação ou análise de uma
determinada empresa, com objetivo de uma precisa avaliação
Fonte: http://www.almeidalaw.com.br/download/Estudo%20Fusoes%20Final.pdf
Due Diligence
• Áreas a serem investigadas: legal, trabalhista, fiscal, financeiro,
contábil, ambiental entre outras com grande impacto no valor do
negócio
• Time de Transição
Fonte: http://www.almeidalaw.com.br/download/Estudo%20Fusoes%20Final.pdf
Implementar a Aquisição
• O banco português BCP, aprendeu a lição da forma mais dura,
quando comprou uma firma de gestão de patrimônio contra a
vontade dos funcionários
• Cuidado ao pagar muito por ativos que podem sair pela porta e
ir embora ao fim de cada dia
• Aumento de eficiência
Project Finance
Definição
• Project Finance é uma forma de financiamento, onde a
distribuição de riscos e retornos é mais eficiente que as
estratégias de financiamento convencionais
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Estrutura do Projeto
Estrutura de Capital Estrutura de Capital
Sem Project Finance Com Project Finance
Projeto A Projeto A
Estrutura
Projeto B Projeto B
Estrutura de Capital
Projeto C de Capital Projeto C
Projeto D
Estrutura
Projeto D
de Capital
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Razões
• O projeto é grande, complexo e “stand-alone”
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Principais Projetos
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Fonte: Brealey – Meyers – Principles of Corporate Finance
Bruner, Robert F.; Langohr, Herwig – Darden School
Parcerias público-privadas (PPP)
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Características Comuns
• Podem ser separados em geral em 2 tipos:
Sociedade de Produtos /
Construção Propósito Serviços
Contrato de
construção Específico (SPE) Consumidores
Financiamento
Contrato de Contratos
fornecimento de de Seguro
equipamentos
Bancos Comerciais e
Fornecedores Seguradora de Fomento
Mercado de Capitais
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Comparativo
Critério Financiamento Interno Project Finance
Formalização
Memorando de Levantamento
Legal da
Entendimentos de Capitais
Operação
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Perguntas Chave
• Qual recurso a ser explorado e qual a incerteza sobre este recurso?
• Quão exposta está minha firma aos vários tipos de risco do projeto
e quem poderia assumir estes riscos por contrato?
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Mitigação de Riscos
• Exemplo de projetos de recursos naturais
• Pacote de seguros
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Garantias do Financiamento
• Garantias oferecidas pelos acionistas
• Ativos
• Receitas Operacionais
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Custos do Project Finance
• Assessoria financeira
• Assessoria legal
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Histórico
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Histórico
Total financiado (1998-2002): US$ 411 bilhões
15%
38% Eletricidade
9%
Telecom
Infraestrutura
Óleo e Gás
14% Outros
24%
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Harvard Business School Publishing
Histórico
Investimento Total em Project Finance
100%
90%
80%
70%
Equity
60%
Fomento
50% Alavan
Títulos
40% cagem
Empréstimos
30%
20%
10%
0%
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Harvard Business School Publishing
MBA em Finanças Corporativas
e Mercado de Capitais
Project Finance
Estudo de Caso
A Southport Minerals
• Em 1964 a rentabilidade da indústria americana de enxofre entrou
num período de alta, após 5 anos de baixa
• Neste período a empresa Southport Minerals iniciou uma série de
investimentos para aumentar sua produção e também um
programa de diversificação (enxofre representava 90% das vendas)
• A empresa estava bem posicionada, com alta liquidez e
praticamente nenhuma dívida. Suas ações também estavam
valorizando rapidamente.
• A empresa não queria crescer através de aquisições
• Em 1967, a Southport encontrou uma oportunidade encorajadora
para desenvolver uma mina de cobre na Indonésia
Fonte: Harvard Business School Publishing
A Southport Minerals
• Quão exposta está minha firma aos vários tipos de risco do projeto
e quem poderia assumir estes riscos por contrato?
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Perfil de Investidas
Período de
Investimento
Maturidade
Early Stage
Fonte: Bob Zider; How Venture Capital Works; Harvard Business Review
Firmas de Private Equity
• Apollo Global Management LLC
• Blackstone Group LP
• Carlyle Group
• KKR & Company LP
• Ares Management LP
• Oaktree Capital Management LP
• Bain Capital LLC
• TPG Capital LP
Fonte: http://www.investopedia.com/articles/markets/011116/worlds-top-10-private-equity-firms-apo-bx.asp
Firmas de Private Equity
No Brasil
• Vinci Partners • GP
• P2 • Gávea
• Pátria • Dynamo
• RioBravo • BRZ
• BTG
• BNDESPar
• Ideiasnet
Fonte: http://www.investopedia.com/articles/markets/011116/worlds-top-10-private-equity-firms-apo-bx.asp
Venture Capital
• Pools de capital
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Fornecedores de Capital
• Há 4 tipos de fornecedores de venture capital
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Players do mercado de VC
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Perfil da Venture
• Foco de investimendo de VC: sempre buscam
empreendimentos bem gerenciados que representam
oportunidades de alto crescimento e alto retorno
• Exemplos:
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Perfil da Venture
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Perfil de Investidas
• Qualificado em área de negócio “quente”
• Boa probabilidade de entregar vendas ou avanço tecnológico
• Conta uma boa história e é apresentável para investidores externos
• Reconhece a necessidade de velocidade para um evento de liquidez
• Boa reputação e possui referências de competência e habilidade
• Compreende a necessidade de time com variedade de habilidades
• Trabalha diligentemente por uma meta, mas mantém flexibilidade
• Se dá bem com o grupo investidor
• Entende o custo de capital e a estutura típica de um deal
• É procurada por diversos VCs
• Tem expectativas reais sobre o processo e o resultado
Fonte: Bob Zider; How Venture Capital Works; Harvard Business Review
Estágio de Investimento
1. Seed Money: Pequena quantidade de capital para provar um conceito ou
desenvolver um produto
3. Primeiro Round (Early Stage): Capital adicional para iniciar vendas e produção
4. Segundo Round (Expansion): Fundos para capital de giro para empresa que já
está vendendo seu produto mas ainda perdendo dinheiro
5. Terceiro Round (Later ou Mezzanine): Fundos para firma que está no break-
even e pensando em expansão
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Estágio de Investimento
Estágio Protótipo Mercado Equipe Lucro Maior Risco
Seed 0 0 0 0 P&D
Start-up 1 0 0 0 Mercado
Early 1 1 1 0 Execução
Expansion 1 1 1 0 Competição
Later/Mezzanine 1 1 1 1 -
Bridge 1 1 1 1 -
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Estágio de Investimento
Período de
Investimento
Maturidade
Perdedores
Early Stage
Fonte: Bob Zider; How Venture Capital Works; Harvard Business Review
Método de Avaliação
• Apesar de VCs algumas vezes usarem modelos de DCF,
geralmente usam um método específico para venture capital
• É feita a previsão do lucro da firma quando ela poderia ser
lançada em bolsa
• É definido um múltiplo PE, estimado com base em empresas do
mesmo setor negociadas em bolsa, e assim encontrado o valor da
firma no IPO. Esté é o valor de saída ou valor terminal.
• Este valor é descontado a VP, por taxa de retorno alvo (hurdle
rate). Geralmente é uma taxa muito maior que o custo de equity
tradicional para uma firma do setor.
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Valuation
• Pre-Money
VPL Projeto
= 1,0 mm
I = 500 mil
Valuation
• Post-money ou After-the-money
Cash Equity
VPL Projeto
Empreendedores
= 1,0 mm
VPL Projeto
Equity
Investidores
I = 500 mil
Risco de VC
• Para cada 10 investimentos de venture capital de primeiro
estágio, apenas 2 ou 3 sobrevivem
Prospecto +
Investidores Capital
Tamanho do
commitments
fundo alvo
• Instituições
• Corporações
• Fundações
• Indivíduos
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Processo de Investimento
Investimento Desembolsos
Investidores Fundo Investida
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Saída (“exit”)
• Depende do foco de investimento e estratégia da firma de VC. O
tempo médio de saída é entre 5 a 7 anos do investimento inicial.
IPO M&A
• Mais “glamour” • Mais comum
• Através de ações • Pelos fundadores ou
outra companhia
• Depende do momento
de mercado • Através de ações ou
cash
• Restrições de
governança corporativa
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Atividades da VC
Atvidade
Buscando negócios 10%
Selecionando Oportunidades 5%
Analizando BPs 5%
Negociando investimentos 5%
Exit do deal 5%
Fonte: Bob Zider; How Venture Capital Works; Harvard Business Review
Venture Capitalists
Fonte: https://www.cbinsights.com/blog/top-venture-capital-partners/
Resumo de VC
• Além de prover os fundos necessários, VCs provêm
financiamento proativo. Isto é: planejamento, decisões
gerenciais, marketing estratégico etc.
Fonte: Prof. Martín Berzal – Curso de Finanças Corporativas – Instituto de Empresa (Espanha)
Investment Angel e Seed Money
• Investment Angel: Procuram empresas nascentes, algumas até
mesmo no campo das ideias. Investem entre R$ 50 mil até R$
500 mil em startups próximas - de parentes, amigos,
conhecidos ou na sua cidade - e tentam vender sua parte para
investidores maiores.
http://exame.abril.com.br/pme/noticias/qual-a-diferenca-entre-investidor-anjo-seed-e-venture-capital
Investment Angel e Seed Money
• Criatec / BNDES
• Confrapar
• DGF
• Performa
• Cventures
• Totvs ventures
• FINEP
Crowd Funding
• Catarse • Benfeitoria
• Kickante • Juntos.com.vc
• Kickstarter • Bicharia
• Indiegogo • Impulso
• Vakinha • Idea.me