Tiago Rocha
Coimbra, 2003
UNIVERSIDADE DE COIMBRA
Aos meus pais, por todo o apoio que me deram, pois sem eles nada poderia ter sido
possível.
Aos meus amigos, pelo incansável apoio, dedicação, companhia e carinho prestados em
todos momentos.
I
ÍNDICE
ÍNDICE GERAL
1. PROMOÇÃO DA SAÚDE...................................................................................................... 2
2. MOTIVAÇÃO PARA O EXERCÍCIO .................................................................................... 4
3. MODELOS TEÓRICOS................................................................................................ 5
4. ESTUDOS REALIZADOS NA ÁREA DA MOTIVAÇÃO PARA O EXERCÍCIO......................... 8
5. BARREIRAS PERCEPCIONADAS PARA A NÃO ADESÃO.............................................. 14
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 22
III
ÍNDICE
III
ÍNDICE
Índice de Tabelas
Tabela 4 – Média e Desvio Padrão para a totalidade dos sujeitos nas dimensões
estudadas................................................................................................................... 23
Tabela 5 – Média e desvio padrão para a totalidade dos sujeitos nos 10 itens 24
mais apontados.........................................................................................................
Tabela 6 - – Média e desvio padrão para a totalidade dos sujeitos nos 10 itens
menos apontados....................................................................................................... 25
VI
ÍNDICE
VI
ÍNDICE
Índice de Anexos
VI
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO
1
REVISÃO DA LITERATURA
CAPÍTULO II
REVISÃO DA LITERATURA
1. PROMOÇÃO DA SAÚDE
2
REVISÃO DA LITERATURA
3
REVISÃO DA LITERATURA
Tanto as classes médicas em geral, como o cidadão comum, estão cada vez mais
alerta para os problemas que provém de um estilo de vida sedentário e para os
benefícios que advêm da prática regular de exercício físico. É importante, por isso,
conhecer e compreender porque é que as pessoas estão motivadas para uma determinada
participação, como é que essas motivações se criam ou desenvolvem e quais os
processos que as envolvem, sejam psicológicos ou outros (Biddle, 1995).
Os estudos sobre a adesão ao exercício encontram-se basicamente divididos em
duas áreas distintas: na primeira, os estudos sobre os efeitos do exercício ao nível do
estado físico (p.e. a condição cardíaca, a osteoporose) e mental dos indivíduos (p.e.
estados de humor, a depressão, a resistência ao stress, ansiedade), onde o exercício é
interpretado como um fenómeno cujos efeitos se pretendem avaliar, medir e comparar;
na segunda, os estudos que pretendem identificar determinantes e correlatos do
exercício, onde este é considerado o produto final, ou seja, o que está em estudo são as
influências de outros factores neste produto, por exemplo, a identificação de
características pessoais e situacionais que favorecem a adesão ao exercício (Sardinha,
Matos, Loureiro, 1999).
4
REVISÃO DA LITERATURA
3. MODELOS TEÓRICOS
A literatura sobre adesão ao exercício tem-se centrado essencialmente na
descrição de factores inalteráveis (e.g. sexo, idade, nível educacional), relacionados com
o aumento das actividades físicas; no entanto, é importante o estudo e a criação de
modelos teóricos, pois estes possibilitam a orientação de novas intervenções (Senra,
2002).
Segundo Dishman (1993), citado por Senra (2002), cada modelo dá uma
contribuição única de abordagens teóricas que explicam a participação no exercício.
Porem, há aspectos comuns que devem ser referidos: todos os modelos consideram o
papel da motivação extrínseca/instrumental como consequência esperada do exercício e
dos valores que advêm desses resultados.
Serão abordados o modelo transteórico e o modelo da auto-eficácia. Embora
haja outras teorias importantes na tentativa de explicar e compreender as razões que
levam as pessoas a exercitarem-se ou não, estas focalizam-se em momentos
determinados.
Segundo o Modelo Transteórico das Fases de Mudança (Prochaska e
DiClemente, 1983), desenvolvido para a prevenção e tratamento de hábitos tabagísticos,
os indivíduos progridem através de plataformas/fases de mudança. Essa movimentação
é cíclica e não linear, pois muitas pessoas não obtêm sucesso no seu esforço para
5
REVISÃO DA LITERATURA
estabelecer e manter mudanças no seu estilo de vida. Muitas pessoas terão de realizar
várias tentativas para alterar o seu comportamento antes de conseguirem atingir a
manutenção, podendo recuar através dos vários estados (e.g. abandonar enquanto em
acção e tornar-se contemplador) (Marcus e Simkin, 1994, citados por Senra, 2002).
Segundo Marcus e Simkin (1994, citados por Senra 2002), o conceito de
plataforma/estados é de extrema importância para compreender qualquer mudança, pois
reflecte uma dimensão temporal, na qual a mudança se desenrola. Segundo Prochaska e
Marcus (1994, citados por Senra 2002), as fases podem representar um nível
apropriado de abstracção para a compreensão de comportamentos crónicos de factores
de risco, tais como, fumar, a obesidade, as dietas e o estilo de vida sedentário.
Segundo Prochaska e Marcus (1994), o modelo transteórico pode ser dividido
em cinco fases. Na primeira fase, a pré-contemplação, os indivíduos não pretendem
iniciar nenhuma actividade física nos 6 meses seguintes. Os indivíduos podem estar
nesta fase porque estão mal informados acerca das consequências, a longo prazo, do seu
comportamento, porque se encontram desmoralizadas sobre a sua capacidade de
mudança e não querem pensar nisso e, ou então, por estarem em defesa devido às
pressões sociais para essa mudança. Na segunda fase, a contemplação, os indivíduos
pensam seriamente em iniciar um programa de prática de exercício físico nos próximos
seis meses. Apesar das intenções, maior parte dos indivíduos permanecem nesta
plataforma. Prochaska e Marcus (1994) referem-se a indivíduos contempladores
crónicos como sendo aqueles que substituem o pensar em vez do actuar e vêem os prós
e os contras dos comportamentos de risco como iguais.
Quando os indivíduos alcançam a terceira plataforma, a de preparação, estes
começam a actividade física, provavelmente menos de 3 vezes semanais e de forma não
regular, ou seja, não têm ganhos significativos. Estes indivíduos querem tomar uma
atitude e gostariam de regularizar a sua situação em relação ao exercício, mas ainda não
se estabilizaram e desta forma esta fase é ainda bastante instável. Esta fase tem tantos
critérios de comportamento como de intenção, citado por Senra (2002).
Em relação à quarta fase, de acção, os indivíduos exercitam-se 3 ou mais vezes
por semana, mas este comportamento dura à menos de 6 meses. Esta é a fase menos
estável, tende a corresponder à fase mais atarefada, na qual a maioria dos processos para
a mudança estão a ser utilizados. Nesta fase, os indivíduos, podem facilmente adoptar o
comportamento anterior, ou seja, a inactividade.
6
REVISÃO DA LITERATURA
7
REVISÃO DA LITERATURA
8
REVISÃO DA LITERATURA
9
REVISÃO DA LITERATURA
o estudo ter sido realizado com jovens uma vez que, a maioria dos estudos sobre
motivação para a prática de actividade física, são realizados com adultos. Isto permite,
portanto, que se possa fazer uma intervenção específica para diferentes grupos de idade,
uma vez que, segundo Dishman (1993), o problema de sedentarismo não se resolve com
uma intervenção aplicada de forma geral a todas as pessoas. Por outro lado, se queremos
mais adultos activos, temos que de alguma forma desenvolver esse tipo de
comportamento em idades mais jovens, a fim de aumentar a probabilidade de que esse
tipo de comportamentos se mantenha até à vida adulta.
10
REVISÃO DA LITERATURA
Ambos os grupos consideram este factor como menos importante relativamente a este
constructo, contudo, os “adultos velhos” consideram este factor menos importante que
os “adultos novos” (29% versus 44%, p<.001). Quanto a este constructo verificam-se
ainda diferenças estatisticamente significativas ao nível do factor “divertimento”,
enquanto este foi apontado em quinto lugar das 13 posições para os “adultos novos”, os
“adultos velhos” referem-no em décimo primeiro lugar, o que significa que os adultos
novos atribuem maior importância a este factor (53% versus 77%, p<.001). a última
diferença encontrada foi ao nível do factor “aumentar ou manter a forma”,
significativamente poucos adultos velhos consideram este factor como forte motivação
para a prática (72% versus 85%, <.001).
11
REVISÃO DA LITERATURA
actividade física para os jovens através de uma análise cluster, tal como uma
aproximação aos valores práticos e teóricos. Weinberg e Gould (1995) referem também
a importância de se estudar a motivação numa perspectiva de interacção indivíduo -
situação, ou seja, estes autores defendem que a motivação não resulta exclusivamente
do participante, nem dos factores situacionais, mas da interacção de ambos.
Num estudo realizado com adolescentes por Lee, Nigg, DiClement e Courneya
(2001) acerca da validação da prontidão motivacional para o comportamento de
exercício com adolescentes, os autores estudaram as diferenças e semelhanças entre os
níveis de actividade física e os estados do modelo transteórico da mudança de
comportamento. Os principais resultados revelam-nos que no estudo um (uma vez que
foram realizados dois estudos), os indivíduos que se encontram nos estados de pré-
contemplação e contemplação, não diferem um do outro e praticam significativamente
menos exercício que os que se encontram no estado de preparação, acção ou
manutenção. Entre o estado de acção e o de manutenção não foram encontradas
12
REVISÃO DA LITERATURA
Num estudo realizado por (Pereira, 2002) sobre as razões para a prática de
ginásticas de academia como actividade de lazer, em que o objectivo foi conhecer e
analisar o aluno/cliente dos ginásios/academias/health-club da cidade do Porto, através
da percepção do sentido da escolha da actividade e da importância que esta confere. Os
resultados deste estudo demonstram que o cliente do ginásio/academia/health-club opta
por este tipo de actividades, pela necessidade de prática de actividade física e por
considerar que é esta que melhor lhe permite corresponder aos parâmetros estético-
corporais da nossa sociedade. Além disso, parecem ser estas práticas as que mais se
adaptam às dificuldades inerentes aos constrangimentos laborais. A frequência com que
as pessoas se deslocam a estes locais depende dos objectivos intrínsecos à prática de
uma actividade física assim como das relações sociais que nesse contexto se vão
estabelecendo.
Novais e Fonseca realizaram um estudo em 1997 sobre as razões que levam as
pessoas à prática de actividade física em “Health” clubes. Para a realização deste
estudo, contaram com uma amostra de 188 sujeitos com idades superiores a 19 anos de
13
REVISÃO DA LITERATURA
14
REVISÃO DA LITERATURA
exercícios, quanto tempo devem durar as sessões. Alguns auto didactas munidos de
livros e vídeos acham que sabem acerca do exercício mas por vezes não obtêm os
resultados esperados. Para que esta má informação desapareça, os profissionais da área
devem partilhar aquilo que sabem com as pessoas de modo a direccioná-las da melhor
forma para o exercício. As expectativas do exercício devem ser mantidas nos termos dos
seus potenciais benefícios, a saúde, o perder peso, o aumento da massa muscular, isto
para que os recém praticantes não desmotivem quando se aperceberem que os resultados
são mais lentos do que dizia na televisão e nos vídeos para fazer exercício em casa.
3. Falta de infra-estruturas. Infra-estruturas desadequadas, inconvenientes ou não
existentes são razões apontadas por muitos para não praticarem nada. Mas no fundo,
não é necessário uma sala de musculação cheia de pesos e espelhos, ou uma bicicleta
ultra moderna com mostrador electrónico, ou uma passadeira rolante para se fazer um
exercício adequado. Umas sapatilhas e uma bicicleta servem perfeitamente para um
exercício correcto e equilibrado. É certo que um envolvimento agradável, com infra-
estruturas apelativas, pode levar certas pessoas a se sentirem mais motivadas a iniciar
um programa de exercítação.
4. Cansaço. Muitas pessoas têm um horário tão ocupado que o usam como
desculpa para não se exercitarem. A fadiga é nestes casos mais mental do que física e
está normalmente relacionada com o stress. Os profissionais da Educação Física devem
dar ênfase aos passeios, de bicicleta ou a pé no parque como sendo um comportamento
correcto para diminuir o stress e ganhar energia.
15
METODOLOGIA
CAPITULO III
METODOLOGIA
1. INTRODUÇÃO
Neste capitulo será apresentada a caracterização da amostra, as hipóteses, serão
referidos os instrumentos de avaliação, os procedimentos utilizados, assim como, as
técnicas estatísticas utilizadas para o tratamento dos dados.
2. CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA
A amostra é constituída por 100 indivíduos adultos de ambos os géneros, 50
praticantes do regime de cárdio – fitness e musculação e 50 praticantes de ginásticas de
grupo. A amostra será dividida em dois grupos, sendo um deles constituído com
indivíduos com idades compreendidas entre os 20 e os 40 anos e outro por indivíduos
com idades compreendidas entre os 41 e os 60 anos de idade. Esta divisão foi feita
segundo Payne e Isaacs (1999). Todos os elementos da amostra são utilizadores de
ginásios na cidade de Coimbra. Na tabela 1 podemos observar a frequência e
percentagem de sujeitos relativamente às variáveis género e idade.
16
METODOLOGIA
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METODOLOGIA
3. HIPÓTESES
As hipóteses que pretendem ser comprovadas são:
H1 – A dimensão saúde positiva é apontada como principal motivação para a
prática de exercício para a totalidade da amostra.
H2 - Existem diferenças significativas nas motivações apontadas para a prática
pelos indivíduos do género masculino e do género feminino.
H3 – Existem diferenças significativas nas motivações para a prática apontados
pelos indivíduos de acordo com o tipo de prática (cárdio/fitness e musculação e
ginástica de grupo).
H4 – Não existem diferenças significativas nas motivações para a prática
apontados por indivíduos em diferentes estados de mudança (acção e manutenção).
H5 – Existem diferenças significativas nas motivações para a prática apontados
pelos indivíduos pertencentes a diferentes grupos de idades (dos 20 aos 40 anos e dos 41
aos 60).
H6 – Existem diferenças significativas nas motivações para a prática apontados
pelos solteiros e pelos casados
H7 – A falta de tempo é indicada como a principal barreira à
adopção/manutenção de prática de exercício.
4. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
Foi utilizado um questionário de administração directa tendo este sido
preenchido pelos próprios sujeitos. As questões estão apresentadas de modo a
permitirem uma rápida e fácil interpretação e resposta.
Para a avaliação das dimensões da motivação e caracterização dos sujeitos nos
estados de mudança, utilizamos os instrumentos EMI-2 (Inventário de Motivações para
o Exercício) e Questionário para Determinar os Estados de Mudança. Estes
questionários foram traduzidos e adaptados para a língua portuguesa por Senra (2002).
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METODOLOGIA
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METODOLOGIA
5. PROCEDIMENTOS
Para a realização desta monografia, nomeadamente para processo de recolha de
dados, contámos com a colaboração do Ginásio a Transformação onde foi possível
chegar até às pessoas e aplicar os questionários.
O questionário foi aplicado em Fevereiro de 2003, na sua totalidade por
administração directa, tendo havido um contacto pessoal com todos os inquiridos.
Foram fornecidas informações acerca da finalidade do estudo em que estavam a
participar e que a sua acção tinha um carácter voluntário, sendo as informações
recolhidas utilizadas, única e exclusivamente, para a investigação.
Antes da entrega dos questionários aos praticantes, foram dadas instruções sobre
o modo de preenchimento. Foi-lhes dito também que o questionário era anónimo,
confidencial, que a duração do preenchimento situar-se-ia entre os 8-15 minutos e que
as respostas deviam ser expontâneas.
Alguns questionários foram recolhidos de imediato após o preenchimento, e
nestes casos o tempo médio de aplicação foi de 10 minutos. Na situação em que o
inquirido não tinha disponibilidade para preencher o questionário no dia, levou para
casa e foi recolhido no dia seguinte.
É de salientar que todos os inquiridos colaboraram de uma forma bastante
positiva com o estudo mostrando a sua compreensão e prontidão para ajudar naquilo
que fosse necessário.
20
METODOLOGIA
21
APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
CAPÍTULO IV
1. INTRODUÇÃO
Neste capítulo será efectuada, em primeiro lugar, uma análise descritiva das
catorze dimensões e da sua ordem de importância na motivação para o exercício,
para a totalidade da amostra.
Seguidamente, serão apresentados os dez itens com maior importância e os
dez itens menos importantes para a motivação na totalidade da amostra.
Serão também apresentados e comparados os resultados do género feminino e
género masculino, do cárdio/fitness e musculação, de diferentes estados de mudança
(acção e manutenção), de diferentes grupos de idades e também de acordo com o
estado civil nas catorze dimensões e entre os vários itens.
Por fim, serão apresentadas as barreiras mais percepcionadas para a não adesão ao
exercício.
22
APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
Tabela 4- Média e Desvio padrão para a totalidade dos sujeitos nas dimensões estudadas
Dimensões Média D.P Posição
Saúde Positiva 4,51 0,68 1º
Revitalização 4,03 1,02 2º
Agilidade 3,79 0,91 3º
Saúde preventiva 3,71 1,22 4º
Divertimento 3,53 1,20 5º
Força/resistência 3,49 1,19 6º
Aparência 3,42 1,52 7º
Gestão do peso 3,37 1,57 8º
Controlo do stress 3,10 1,13 9º
Desafio 2,65 1,52 10º
Afiliação 2,43 1,62 11º
Reconhecimento Social 1,67 1,45 12º
Influências médicas 1,31 1,55 13º
Competição 1,30 1,44 14º
23
APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
Tabela 5- Média e Desvio padrão para a totalidade dos sujeitos nos dez itens mais
apontados.
Item Dimensão Pergunta Média ± D.P Posição
24
APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
MASCULINO
25
APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
26
APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
Género
p.
Itenm
Média±D.P Média±D.P
27
APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
restantes 50, são praticantes de ginástica de grupo (aeróbia, localizada, step e lift
trainning).
Tipo de prática
28
APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
Dimensão p.
Item
Média±D.P Média±D.P
29
APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
30
APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
Estados de mudança
Acção Manutenção
Dimensão p.
Média±D.P Média±D.P
Tabela 15- Comparação entre o estado de acção e o estado de manutenção relativamente aos
itens (teste t-student).
Estado de mudança
Indicado
Item
Média±D.P Média±D.P
5 Rec. social 2,37±1,82 1,45±1,70 ,013
29 Gestão peso 4,03±1,45 3,32±1,91 ,004
35 Saúde positiva 4,80±0,41 4,31±1,13 ,002
43 Gestão peso 4,26±0,85 3,43±1,79 ,002
50 Competição 1,09±1,50 1,92±1,74 ,018
31
APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
32
APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
Grupos de idade
[20-40] [41-60]
Dimensão p.
Média±D.P Média±D.P
Estado de mudança
Indicadores
Dimensão p.
Item
[20-40] [41-60]
Média±D.P Média±D.P
33
APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
34
APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
Estado Civil
Solteiros Casados
Dimensão p.
Média±D.P Média±D.P
35
APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
Tabela 21-Comparação entre o estado casado e solteiro relativamente aos itens (teste t-
student).
Estado de mudança
Indicadores
Dimensão p.
Item
Solteiros Casados
Média±D.P Média±D.P
8. BARREIRAS PERCEPCIONADAS
36
APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
(N=77)
Falta de tempo (n=30)
Falta de motivação (n=11)
Outros interesses (n=8)
Doença ou lesão (n=7)
Falta de energia (n=7)
Preguiça (n=4)
Falta de companhia (n=3)
Falta de skills (n=3)
Não gostar de exercício (n=1)
Filhos (n=1)
Não ter infraestruturas próximas (n=1)
Custos excessivos (n=1)
Barreira 2
(N=61)
Falta de tempo (n=17)
Falta de motivação (n=9)
Falta de companhia (n=8)
Preguiça (n=5)
Falta de skills (n=5)
Custos excessivos (n=5)
Não ter infraestruturas próximas (n=4)
Outros interesses (n=3)
Falta de apoio (n=2)
Falta de energia (n=2)
Filhos (n=1)
Barreira 3
(N=30)
Falta de motivação (n=5)
Outros interesses (n=4)
Não ter infraestruturas próximas (n=4)
Falta de companhia (n=3)
Preguiça (n=2)
37
APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
38
DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
CAPÍTULO V
39
DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
40
DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
41
DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
42
DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
43
DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
44
DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
do exercício, certamente teremos uma sociedade com mais saúde, mais apta para
encarar o dia a dia e por conseguinte com uma melhor qualidade de vida.
45
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
CAPÍTULO V
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
1. CONCLUSÕES
46
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
47
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
2. RECOMENDAÇÕES
48
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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sedentarismo a la actividad física en mujeres universitárias. Revista de Psicologia del
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49
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21-23). Lisboa: FMH Edições.
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51
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relationships to culture self-reported activity, and gender. International Journal of
Sport Psychology, 31: (pp. 321-346).
52
ANEXOS
Anexo 1
53
ANEXOS
Bom dia ou boa tarde (consoante o caso), desde já queremos agradecer a sua
colaboração para a realização deste estudo, no qual pretendemos investigar quais as
razões que levam as pessoas a praticar exercício físico.
Muito Obrigado!
Tenha em atenção que: actividades como caminhada e jardinagem (por exemplo), se forem
realizadas cinco dias por semana, durante 30 minutos cada dia, são consideradas
actividades físicas regulares.
SIM NÃO
1. Por vezes participo em actividades físicas moderadas. A.____ B.____
Por favor complete as questões seguintes. (nota: se actualmente não se exercita com
regularidade, ou se não se exercita de todo, responda 0 (zero) nas questões
seguintes.)
54
ANEXOS
Nas páginas seguintes estão algumas razões invocadas pelas pessoas quando
questionadas sobre o que as leva à prática da actividade física.
Caso pratique ou não alguma actividade física, por favor leia atentamente as
frases e assinale através de um círculo o número correcto, de acordo com a
importância que a afirmação tem para que você se exercite, ou para que possa vir a
exercitar-se.
Se pensa que a afirmação é completamente verdadeira para si, assinale “5”.
Se for parcialmente verdadeira para si, então assinale “1”, “2”, “3” ou “4”.
Se a afirmação não for verdadeira para si, assinale “0”
55
ANEXOS
56
ANEXOS
57
ANEXOS
Anexo 2
58
ANEXOS
59
ANEXOS
Dimensão Revitalização
Dimensão Agilidade
60
ANEXOS
Dimensão Divertimento
Dimensão Força/Resistência
Dimensão Aparência
61
ANEXOS
Dimensão Afiliação
Dimensão Desafio
62
ANEXOS
Dimensão competição
63
ANEXOS
Anexo 3
64
ANEXOS
65