Rosana Almeida de Azevedo 1 , Wanderley Carreira 2 , Aleksander Ferreira de Mello 3 , Gisele Helena
Assumpção Pereira 4 , Carla Pereira Imbroisi 5
1
Coordenadora do PIL do IBP (2003), Rio de Janeiro, Brasil
2
Vice-coordenador do PIL do IBP (2003), Rio de Janeiro, Brasil
3
Coordenador do PIL do IBP (2001 – 2002), Rio de Janeiro, Brasil
4
Assistente Executivo do IBP, Rio de Janeiro, Brasil
5
Assistente Executivo do IBP, Rio de Janeiro, Brasil
Resumo: Em 1989, o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás Interlaboratorial de Lubrificantes (PIL), o qual permitiria a
(IBP), através de sua Comissão de Laboratório, capacitação dos laboratórios de lubrificantes e seus técnicos
implementou o Programa Interlaboratorial de Lubrificantes a atingirem uma uniformização das análises executadas
(PIL), visando a compatibilização dos laboratórios de conforme o padrão dos métodos brasileiros de ensaios.
ensaios que utilizam uma mesma técnica analítica, em Inicialmente o Programa analisava somente amostras de
amostras semelhantes, possibilitando não só a detecção de óleo lubrificante automotivo, porém a partir de 1997 foram
erros comuns em metodologias de ensaio, como também o incluídas análises de óleo hidráulico e graxa lubrificante.
aprimoramento da qualidade e do desempenho dos
laboratórios participantes do Programa. O método estatístico utilizado era o prescrito na norma
ASTM E 691/92 – “Standard Practice for Conducting and
Interlaboratory Study to Determine the Precision of a Test
Atualmente as atividades desenvolvidas pelo PIL consistem
Method”, pelo qual era possível determinar a repetibilidade
na realização de três rodadas por ano, onde são analisadas
e a reprodutibilidade dos resultados. No entanto, uma vez
amostras de óleos lubrificantes industriais, automotivos e
verificado que a repetibilidade do Grupo mantinha-se
também graxas lubrificantes. Participam do Programa vinte constante, a partir de 1997 optou-se por utilizar o método da
e quatro laboratórios de análise de petróleo e derivados. Estatística Robusta para o tratamento dos resultados,
Os participantes executam os ensaios determinados pelo focando-se somente na determinação da reprodutibilidade.
Programa através dos métodos de ensaio pré-estabelecidos Durante algum tempo o Programa foi coordenado por um
que correspondem, em sua maioria, aos métodos previstos Comitê do qual participavam cerca de cinco representantes
nas portarias de especificação dos produtos da Agência de empresas do setor de lubrificantes. Este Comitê se reunia
Nacional do Petróleo (ANP). no final de cada ano a fim de avaliar, propor melhorias e
definir diretrizes para o Programa.
Os resultados das análises são tratados estatisticamente
segundo o método da estatística robusta e apresentados aos A sistemática de funcionamento do Programa vem sendo
participantes, codificados, para avaliação. mantida, porém a supervisão é exercida por dois
representantes do Grupo, eleitos a cada dois anos, os quais
Este trabalho tem como objetivo apresentar a sistemática
reportam periodicamente, o andamento das atividades do
adotada pelo IBP para a realização do PIL, resultado do Programa à Comissão de Laboratório do IBP.
apoio e da dedicação de inúmeros técnicos do setor, e
evidenciar as vantagens da participação nos programas
interlaboratoriais. 2 - INTRODUÇÃO
+3S
65,80
+2S
65,40
+1S
(cSt)
65,00 Mediana
64,60 -1S
64,20 -2S
63,80 -3S
63,40
1 5 16 8 10 9 4 6 3 14 15 13 11 2 12 18 7 17
Laboratórios
PIL - MOT
0,8879
+3S
Densidade a 20ºC
0,8869
+2S
0,8859 +1S
(g/cm3)
Mediana
0,8849
-1S
0,8839 -2S
-3S
0,8829
0,8819
6 3 11 1 12 19 10 17 9 13 7 15 16 2
Laboratórios
PIL - GRA
225,0
220,0
Ponto de gota (ºC)
215,0
210,0 +3S
205,0 +2S
200,0 +1S
195,0 Mediana
190,0 -1S
185,0 -2S
180,0 -3S
7 14 13 2 5 6 10 12 4 15 1 8 3 9 11
Laboratórios