Boorstin
Pielke
VI
A
Meus pais, José (in memoriam) e
Maria (in memoriam)
VII
AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
This study aims to analyses the most relevant food production scenarios in
sense to compare their bases and perspectives. The proposals of international
organizations, like “Food and Agricultural Organization - FAO”, researches and
others studies, are here considered in sense to detect the environmental and
technological limits of the food supply, besides the perspectives in the long
term. The question about the food supply of world‘s human population has been
debated principally nowadays. The current Earth’s population exceeds 6,5
billions people, and is expected to reach a stabilized size between 9 to 10
billions in 2050, according to the projections of United Nations. The supply of
the different human life-stiles, has involved massive demand of natural
resources and caused significant environmental alterations. The food supply,
supported by agriculture, breeding, fisheries and food extractives activities, has
resulted in important environmental changes. It is important to consider that a
large parcel of the human population has an inadequate or insufficient food
supply.
1. INTRODUÇÃO 1
1.1. Objetivos 4
1.2. Metodologia 5
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Área total, terra arável e terra com culturas permanentes no mundo,
por regiões continentais e por grupo de países.................................................39
1. INTRODUÇÃO
1
Aqui entendida como produção primária de alimentos. Em geral, após a produção
primária, existem outras atividades voltadas ao beneficiamento, manufatura/transformação,
expedição, conservação, comercialização, transporte/distribuição, que agregam valor ao produto
primário.
3
2
A sobrepesca se caracteriza como uma captura intensa de animais, que não permite a
reprodução das espécies na mesma taxa da captura praticada. Trata-se, portanto, de uma pesca
predatória, que não garante uma população estável do pescado ou de outras espécies
capturadas, resultando na perspectiva temporal de degradação do bioma e da própria atividade.
Muitos mares do planeta têm vivenciado a redução gradativa do pescado e de outras espécies em
função da sobrepesca.
4
1.1. Objetivos
1.2. Metodologia
Capítulo 1. Introdução
Acas1
Asddf2
Asdfg3
A
dsdff
1
2
3
11
4
Para alguns autores, a espécie humana atual é mais evoluída que há 10 mil anos, por isso
usam, na classificação taxonômica, o nome científico: H. sapiens sapiens - “Humano mais que
inteligente”
12
5
Escavações lideradas por Niéde Guidon, no sítio arqueológico de Pedra Furada, no município
de Raimundo Nonato, Piauí, revelam que a região foi ocupada, pelo menos, há 40 mil anos,
bem antes da data mais aceita pela maioria da comunidade científica: final da última era glacial
(12 mil anos atrás). O fóssil encontrado em Minas Gerais, chamado de Luzia, mostra
características peculiares às raças africanas, bem mais que os traços asiáticos dos povos pré-
colombianos.
14
bilhões de habitantes, até 2050, dos quais 7,7 bilhões estariam nos países
pobres (COHEN, 2003).
6
Atualmente, as técnicas da RV são usadas na maioria da produção mundial de alimentos e de
outros bens, principalmente, nos sistemas intensivos de produção comercial. Contudo, no
contexto histórico, a RV terminou em 1990, aproximadamente, e expressou uma onda de
transformação tecnológica dos sistemas antigos de produção de subsistência, mesmo
considerando que estes sistemas ainda persistam. Substanciando, pode-se afirmar que as
motivações da RV não subsistem atualmente, mas suas técnicas ainda fazem parte do
cotidiano e farão, no futuro.
18
7
Este sistema persiste em muitos países e regiões do mundo, como na África subsaariana.
8
Byerlee (1998), citado por Rosegrant, Paisner & Meijer (2003, 664) diagnostica dois
paradigmas da Revolução Verde: o primeiro paradigma enfatiza a aplicação intensa de
insumos, principalmente de fertilizantes minerais e de pesticidas em combinação com cultivares
de grãos de alto rendimento; já o segundo paradigma se refere ao “pacote tecnológico”, no qual
se inserem insumos específicos à determinada espécie de grãos geneticamente melhorada -
cultivar, variedade, híbrido; este pacote teve o propósito de ser disseminado em grandes áreas
geográficas.
19
9
Esta idade varia muito, conforme os autores, de 8.500 a 12.000 anos. A data de 9.000 tem
sido mais aceita pela comunidade científica.
10
Alguns autores discordam do termo “revolução”. Apregoam que a agricultura, onde quer que
ela tenha surgido, tenha sido mais um “processo”, que uma mudança drástica de uma
economia baseada na caça e coleta para uma economia calcada na agricultura.
21
Segundo Rosegrant & Cline (2003, p. 1917), a agricultura tem sido uma
preocupação por gerações no sentido de sustentar o crescimento das
populações humanas. Desde o começo da história da humanidade até o início
do século XIX a população mundial cresceu muito vagarosamente (NEBEL &
WRIGHT, 1993, p.123). As taxas mundiais de crescimento populacional, de
1700 a 1900, foram, em média, de 0,5 % anuais.
11
“Revolução Agrícola Contemporânea” define, no contexto do presente estudo, as mudanças
que ocorreram a partir do início do século XIX, junto com a “Revolução Industrial”, na Europa, e
o desenvolvimento tecnológico da agricultura, que se seguiu até a atualidade, incluindo, desta
maneira, a RV, após a Segunda Guerra Mundial, e das mais inovadoras técnicas aplicadas no
melhoramento de microrganismos, animais e vegetais, rotulados de “organismos
geneticamente modificados”, ou GMO’s, introduzidos comercialmente na década de 90.
22
12
NEBEL & WRIGHT, (1993) estimam a data de 1830, aproximadamente, para a população
mundial ter alcançado o número histórico de 1 bilhão de pessoas.
24
13
Deste total, 1,22 bilhões (taxa de crescimento de 0,1% ao ano) são referentes aos países
mais desenvolvidos e 5,4 bilhões (taxa de crescimento de 1,5% anual) aos países menos
desenvolvidos
14 a
O período que se seguiu após a 2 Guerra Mundial ficou conhecido como “Baby Boom”
devido aos altos índices de nascimentos, especialmente nos EUA, “promovidos” pela euforia do
término da guerra e crescimento econômico.
15
O Plano Marshall foi uma política implementada pelos EUA para viabilizar a recuperação
a
econômica dos países atingidos pela 2 Grande Guerra, e, ao mesmo tempo, promover o
desenvolvimento interno.
16
Neste mesmo cenário, insere-se nos países em desenvolvimento, muito deles populosos,
como a Índia, a dinamização das técnicas de produção agrícola, com conseqüentes aumentos
de produção, promovida pelos elevados índices de produtividade da RV.
25
tiveram um crescimento entre - 20% e 0%. Estes países, mesmo com taxas de
crescimento populacionais reduzidas ou mesmo negativas, são dependentes
de importações de alimentos, mas possuem economias que permitem trocas
comerciais.
Figura 2: Variação per capita da produção agrícola mundial, entre os anos de 1999 a 2003.
Fonte: SCBD (2006)
Figura 3: Demanda por cereais no mundo, nos países desenvolvidos e nos países em
desenvolvimento, nos anos de 1974, 1997 e as projeções para 2020, em milhões de
toneladas.
Figura 4: Demanda por carne no mundo, nos países desenvolvidos e nos países em
desenvolvimento, nos anos de 1974, 1997 e as projeções para 2020, em milhões de
toneladas.
Figura 5: Nível estimado de pesca sustentável em relação ás capturas, entre os anos de 1987 e
1989, nos principais mares do mundo.
Figura 6: Produção mundial de pescado: captura e aqüicultura entre os anos de 1950 e 2000.
Fonte: The World Bank, (2005).
34
Watch Institute (WWI, 2001), citado por Pimentel & Pimentel (2006).
Atualmente, em média, a terra disponível para cultivo é de 0,28 hectare17 per
capita.
17
1 hectare equivale a 10 mil metros quadrados
43
• Área total: conjunto total das áreas rurais incluindo as terras sob os
corpos d’água;
18
Países com economia em transição: outrora denominados “Países do Segundo Mundo”, do
bloco socialista, liderados pela antiga União Soviética. Após 1990, com a queda do “Muro de
Berlim”, esses países têm passado por um processo de transição da economia socialista à
economia de mercado e capitalista.
45
Tabela 1 – Área total, terra arável e terra com culturas permanentes no mundo, por regiões
continentais e por grupo de países.
Região / Ano Área Terra Terra sob Terra arável / Área total Terra Terra sob
Grupo de total arável culturas Área total arável culturas
países permanentes permanentes
América Latina 1980 2100 127,8 17,7 6,2 15,3 9,5 18,3
e Caribe 1990 2100 134,5 18,2 6,5 15,3 9,7 16,0
2002 2100 148,1 20,5 7,2 15,3 10,5 15,8
Oriente Médio e 1980 1300 82,4 8,3 6,5 9,4 6,1 8,6
África do Norte 1990 1300 86,4 10,1 6,8 9,4 6,2 8,9
2002 1300 88,7 11,4 7,0 9,4 6,3 8,8
África Sub- 1980 2300 124,3 15,8 5,3 17,4 9,3 16,4
saariana 1990 2300 130,9 18,1 5,6 17,4 9,4 16,0
2002 2300 146,6 20,4 6,3 17,4 10,4 15,6
Leste e Sudoes- 1980 1600 161,6 22,8 10,2 11,8 12,0 23,6
te Asiático 1990 1600 193,7 34,3 12,2 11,8 13,9 30,0
2002 1600 213,1 42,4 13,4 11,8 15,2 32,6
Sul da Ásia 1980 449,0 195,1 7,0 43,5 3,3 14,5 7,2
1990 449,0 196,0 8,2 43,7 3,3 14,1 7,2
2002 449,0 195,4 10,6 43,6 3,3 13,9 8,1
Tabela 2 – Disponibilidade de terra per capita no mundo, por regiões continentais e por
grupo de países, nos anos de 1980, 1990 e em 2002.
19
Consumo global relativo ao uso despendido, ou seja, não há reaproveitamento ou consumo
múltiplo.
49
110 mil km3 precipitam-se no solo. Deste total, 35% permanecem na superfície,
como rios lagos, pântanos e reservatórios artificiais, ou percolam no perfil do
solo, alimentando os aqüíferos profundos (WRI et al., 1992, p. 160). Segundo
os mesmos autores, a precipitação global varia consideravelmente. Na Bacia
Amazônica e áreas do Sul e Sudeste asiático, as chuvas são pesadas, acima
de 3 metros por ano. Já no Oriente Médio, Norte da África, Centro-Norte da
Ásia e Região Central da Austrália as precipitações são escassas,
normalmente sem padrão definido e confiável.
20
Água com sais dissolvidos, porém em menor concentração que a água do mar.
50
21
Dentre os nutrientes essenciais ás plantas, os macronutrientes primários, representados pelo
N (nitrogênio), P (fósforo) e K (potássio), são assim denominados por serem necessários em
maior quantidade que os macronutrientes secundários (Ca, Mg e S) e estes mais que os
micronutrientes (Fe, Cu, Zn, Mn, B, I, Na, Cl, Mo e Co), estes, aplicados em quantidades
ínfimas por hectare: de 0,001 a 1% das doses de macronutrientes (30 a 200 kg/hectare, em
média).
22
Média anual referente aos anos de 1997 a 1999.
51
novos termos. Mas, por utilizar os mesmos fatores produtivos das commodities
alimentares, algumas perguntas são muito apropriadas e consistentes, entre
elas:
23
Segundo explicação apresentada na edição brasileira de 1978, O “Clube de Roma” foi criado
por "um grupo de intelectuais e homens de empresa e de ciência da Europa e América do
Norte, aos quais se juntaram estudiosos da Ásia, África e América Latina, que resolveu em
1968 empreender, com os métodos que a cibernética e as ciências sociais são capazes de
usar hoje em dia, um exame a fundo das inter-relações entre crescimento da população,
desenvolvimento industrial e agrícola, utilização dos recursos naturais e contaminação do meio
ambiente em uma perspectiva de, pelo menos, até meados do século XXI. Por meio de um
trabalho de mais de três anos, o grupo chegou a conclusões bastante desalentadoras,
suscitando polêmicas apaixonadas no mundo inteiro. Longe de ter qualquer intenção alarmista,
porém, as análises efetuadas visaram alertar os responsáveis pela condução da humanidade
para que pudessem adotar as medidas políticas e sociais capazes de impedir uma situação
catastrófica. Neste encontro de intelectuais, reunidos pela primeira vez em abril de 1968, em
Roma, nasceu o “Clube de Roma”, designação pela qual ficou mundialmente conhecida"
(MEADOWS, 1978).
56
24
Segundo PARAYIL (2003) a RV tem início em 1950, indo até 1990.
63
Para Braun & Brown (2003, p. 1046 & 1047), o trabalho rural é a
principal fonte de emprego para a vasta maioria dos pobres no mundo,
portanto, a adoção de novas tecnologias de produção agrícola implica em
questões sociais e éticas relacionadas à substituição de mão-de-obra rural, que
se traduz na dicotomia entre eqüidade da produção rural versus eficiência
produtiva. A eqüidade na produção e alimentos é extremamente importante
num mundo onde se manifesta uma enorme pressão para a aceleração da
produção de alimentos, a fim de suprir, em quantidade e diversidade, a
crescente demanda.
25
“Revolução Agrícola Contemporânea”
67
• A RV, além das benesses das novas tecnologias, trouxe uma série
de impactos negativos, muito maiores que as técnicas mais intensivas das
produções de subsistência, estas isentas de impactos ambientais negativos,
segundo Boserup. Destacam-se entre os impactos negativos, os ambientais,
71
26
Atualmente, a agricultura comercial baseada nas técnicas da RV é considerada tradicional
75
Parece haver uma tendência natural, sem ser, contudo, simples e isenta
de impactos sociais, econômicos e ambientais, de que as comunidades
tecnologicamente menos desenvolvidas adotem, com o passar do tempo,
técnicas alheias às tradições culturais de produção de alimentos. Contudo,
essas considerações devem ser avaliadas com ressalvas, no que diz respeito
às tradições culturais e ao contexto econômico e histórico.
76
Aaaaaaaaaaaaaaaaaa
Aa1
Aa2 Aa3 Aa4 Aa5
Aa6
Aa7
Aa8
Aa9 a10 aaa11 aaa12 aaa13 aaa14 aaa15 aaa16 17
aaa 18 aaa19 aa20a 21
aa22a aaa aaa aaa
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
77
presentes na ração animal. Por estes dados, o autor deduz que, para a
conversão protéica dos cereais para os animais, as 655 Mton de cereais são
transformadas em 39 Mton de proteína animal, ou seja, a uma razão de 17
vezes (655/39=17). O autor afirma que o aumento na produção mundial de
cereais não acompanhará a demanda per capita por proteína animal até 2050,
estimada em 435 kg de cereais per capita, contando que a quantidade de
proteína de pescado e de gado de pastoreio permaneça constante.
de hectares (Mha), e tem aumentado em média de 3,4 Mha por ano desde
1980, sendo que grande parte do potencial de irrigação será alcançado por
volta do ano de 2050. Estima-se que as áreas irrigadas do planeta produzam
cerca de 35% das colheitas mundiais (Crosson & Anderson, 1992, citados por
Gilland, 2002, p. 57). A produtividade mundial em equivalência de grãos das
lavouras irrigadas é de 3,5 toneladas por hectare (ton/ha), quase o dobro
daquelas não irrigadas - 2,0 ton/ha (GILLAND, 2002, p. 57). A expansão
mundial das áreas sob irrigação poderá ser limitada por alguns importantes
fatores, como a competição crescente com os consumidores urbanos e os
elevados e crescentes custos da implantação e uso dos sistemas de irrigação,
até o ano de 2050 (Crosson & Anderson, 1992, citados por Gilland, 2002, p.
57).
Em seu estudo, Gilland (2002, p. 58-9, tabela 3) faz uma projeção para a
produção mundial média de cereais para o ano de 2050, tomando como
referência, dados atuais de produtividades máximas de milho e doses
correspondentes de nitrogênio. O autor afirma que a razão entre as produções
globais de milho e de cereais tem variado desde 1950, e, tomando como base
a relação de 1,40 kg de milho/1 kg de cereal, no período de 1996 a 2000, a
produtividade de cereais seria de, aproximadamente, 4600 kg/ha no ano de
2050.
Área com cereais (Mha)* 232 ... 439 ... 671 725
População por área (ha) de cereal**** 5,4 ... 10,8 ... 8,95 12,6
Produção de cereais per capita***** 681 829 257 284 346 362
significativo, de 80%, enquanto que nos PMeD, o aumento deverá ser de 25%.
Contudo, estas impressionantes cifras seguirão o incremento mundial de 3
bilhões de habitantes, até 2050, concentrados quase que inteiramente nos
PMeD, refletindo num pequeno aumento da produção de cereais per capita
(10%). O consumo de cereais nos PMeD, segundo o autor, deverá ser
complementado por transferências dos PMaD na mesma proporção do final do
século XX, em torno de 20%. Alguns pontos merecem ser destacados no
sentido de complementar o estudo de Gilland:
23
Este índice aponta para a produção do dobro da necessidade alimentar, uma vez que
parcela significativa da produção é perdida na rede de suprimento.
24
Wirsenius (2003, p. 220) propõe fitomassa como termo alternativo à biomassa vegetal.
91
25
Wirsenius denomina os diferentes alimentos e commodities alimentares como sistemas
92
naturais, que por várias razões não deveriam ser convertidas em áreas de
agricultura (p. 234). É provável, em princípio, que sistemas de produção de
animais ruminantes possam ser conduzidos baseados somente em pastagens
naturais e no uso de subprodutos fibrosos. No entanto, a demanda mundial por
carne bovina (e de outros ruminantes) é muito alta, excedendo a quantidade
existente de pastagens naturais. Além disso, os períodos de inverno e de seca
requerem obrigatoriamente alguma contribuição adicional na alimentação
animal. Nos próximos 20-30 anos, a produção de carne bovina deverá
depender cada vez mais de quantidades significativas de grãos e de outros
alimentos cultivados (WIRSENIUS, 2003, p. 233). O autor afirma que, ao
contrário da criação de animais ruminantes, o sistema de produção de leite
pode apresentar alta taxa de conversão alimentar e, ao mesmo tempo, usufruir
da fitomassa não cultivada (WIRSENIUS, 2003, p. 235).
Dessa maneira, seria mais lógico usar solos pouco férteis para as
pastagens26. Entretanto, isso nem sempre ocorre devido a fatores econômicos,
de mercado, de infra-estrutura, como transporte, tradição local, entre outros.
Solos férteis são comumente usados em pastagens, porém a produtividade de
biomassa é maior, com conseqüente aumento da produtividade animal.
26
Grande parte da Região Amazônica é devastada para a retirada de madeira e para a
implantação de pecuária bovina, que possuem baixos rendimentos, por área e per capita, como
salientado por Wirsenius (2003). Além disso, os solos amazônicos, em sua maioria, são pobres
em fertilidade, arenosos e propícios à erosão, ou seja, não são aptos à agricultura ou criação
de animais, como praticados convencionalmente nas regiões Sul e Centro-Oeste do Brasil.
Outro exemplo clássico da expansão agrícola é o Cerrado brasileiro, que outrora parecia não
ter vocação para a produção de alimentos em escala comercial, e, nas últimas décadas, tem
mostrado sua importância na produção de grãos. Este “sucesso” se deve, fundamentalmente, à
pesquisa agronômica brasileira, que promoveu o desenvolvimento de tecnologia apropriada
para exploração agrícola nas condições edafoclimáticas do Cerrado: práticas de correção da
acidez do solo, aplicação racional de fertilizantes, especialmente os fosfatados e de
micronutrientes, como o zinco (Zn) e plantio de variedades adaptadas. Atualmente, o Cerrado e
a Floresta Amazônica estão entre os biomas mais ameaçados do planeta.
96
Ano Dieta
Dieta
vegetariana
vegetariana Dieta moderada Dieta rica
Crescimento populacional Crescimento populacional Crescimento populacional
Baixo Médio Alto Baixo Médio Alto Baixo Médio Alto
2050 3,63 4,45 5,3 6,71 8,21 9,78 11,74 14,36 17,11
Estes níveis serviram como base para o estudo teórico dos prognósticos
da produção mundial de alimentos, no médio prazo. Neste sentido, a dieta
moderada parece ser um padrão médio mais plausível e aceitável para a
humanidade, na metade deste século.
97
SIP potª 72,26 35,18 7,9 29,18 SEP potº 30,67 14,19 0,67 15,81
SIP presªª 45,88 22,34 5,02 18,53 SEP pres.ºº 19,47 9,01 0,43 10,04
SIP pot.* 19,9 16,2 13,6 10,8 8,8 7,4 6,2 5,0 4,2
SEP pot** 8,4 6,9 5,8 4,6 3,7 3,1 2,6 2,1 1,8
SIP pres.ª 12,6 10,3 8,7 6,8 5,6 4,7 3,9 3,2 2,7
SEP pres.ªª 5,4 4,4 3,7 2,9 2,4 2,0 1.7 1,4 1,1
Fração
SIP pot.* 0,90 0,88 0,85 0,81 0,77 0,73 0,68 0,60 0,52
SEP pot.** 0,76 0,71 0,66 0,57 0,46 0,35 0,23 0,05 0,00
SIP pres.ª 0,84 0,81 0,77 0,71 0,64 0,57 0,49 0,38 0,26
SEP pres.ªª 0,63 0,55 0,46 0,31 0,17 0,00 0,00 0,00 0,00
Área
SIP pot. 7,00 6,82 6,64 6,34 6,01 5,68 5,27 4,67 4,08
SEP pot 5,93 5,52 5,10 4,40 3,57 2,76 1,80 0,37 0,00
SIP pres. 4,16 3,98 3,80 3,49 3,18 2,84 2,41 1,85 1,28
SEP pres. 3,11 2,69 2,27 1,53 0,82 0,00 0,00 0,00 0,00
Wolf et al. (2003, p. 849) apontam que nos países mais desenvolvidos,
há uma tendência de se desenvolver uma produção alimentar com SIP
associadas à dieta rica e de aumento populacional baixo a médio. Já nos
países pobres e menos desenvolvidos, a agricultura deveria ser baseada nos
100
recursos locais, de modo que SEP possa ser aplicado, no futuro, associado a
um crescimento populacional médio a alto e, principalmente, a uma dieta
vegetariana.
L/Hpot* 28,00 27,28 26,56 25,36 24,04 22,72 21,08 18,68 16,32
L/Lpot** 23,72 22,08 20,40 17,60 14,28 11,04 7,20 1,48 0,00
L/Hpresª 16,64 15,92 15,20 13,96 12,72 11,36 9,64 7,40 5,12
L/Lpresªª 12,44 10,76 9,08 6,12 3,28 0,00 0,00 0,00 0,00
H/Hpotº 51,10 49,79 48,47 46,28 43,87 41,46 38,47 34,09 29,78
H/Hpresºº 30,37 29,05 27,74 25,48 23,21 20,73 17,59 13,51 9,34
devem ser interpretados com mais cautela que aqueles estimados para 2015
(FAO, 2003, p. 2).
Regiões / Grupo de países 1964/ 1974/ 1984/ 1997/ 2015 2030 1995- 2010- 2025- 2045-
1966 1976 1986 1999 2000 2015 2030 2050
(População total) (incremento médio anual)
(bilhões) (milhões)
Oriente Médio e África do Norte 0,160 0,208 0,274 0,377 0,520 0,651 8 9 9 7
27
A maior taxa média anual de crescimento da população mundial ocorreu em meados dos
anos 60 com 2,04% (FAO, 2003, p.4)
105
Tabela 11 – Consumo per capita (kcal/habitante/dia) no mundo, por regiões e grupo de países.
Oriente Médio e África do Norte 2290 2591 2953 3006 3090 3170
Mundo, excluindo Economias em transição 2261 2341 2489 2795 2930 3050
Países em desenvolvimento, excluindo China 2104 2197 2381 2549 2740 2900
Leste Ásiatico, excluindo China 1988 2222 2431 2685 2830 2980
África Subsaariana, excluindo Nigéria 2037 2076 2057 2052 2230 2420
28
Subnutrição, no presente estudo, tem a mesma conotação que desnutrição
107
PRODUÇÃO
MUNDO 2,2 2,1 2,0 1,6 1,3 1,5
Países em desenvolvimento 3,5 3,7 3,9 2,0 1,7 1,9
Excluindo China 3,0 3,0 2,9 2,3 2,0 2,1
África Subsaariana 2,3 3,0 3,0 2,8 2,7 2,7
Excluindo Nigéria 2,0 2,2 2,4 2,9 2,7 2,8
Oriente Médio e África do Norte 3,1 3,0 2,9 2,1 1,9 2,0
América Latina e Caribe 2,8 2,6 3,1 2,1 1,7 1,9
Excluindo Brasil 2,3 2,1 2,8 2,2 1,8 2,0
Sul Asiático 3,1 3,4 2,9 2,5 2,0 2,2
Leste Asiático 4,4 4,6 5,0 1,7 1,3 1,5
Excluindo China 3,3 2,9 2,4 2,0 1,8 1,9
Países industrializados 1,3 1,0 1,4 0,8 0,6 0,7
Economias em transição* -0,4 -1,7 -4,7 0,6 0,6 0,6
POPULAÇÃO
MUNDO 1,7 1,6 1,5 1,2 0,9 1,1
Países em desenvolvimento 2,0 1,9 1,7 1,4 1,1 1,3
Excluindo China 2,3 2,2 2,0 1,7 1,3 1,5
África Subsaariana 2,9 2,9 2,7 2,6 2,2 2,4
Excluindo Nigéria 2,9 2,9 2,7 2,6 2,3 2,4
Oriente Médio e África do Norte 2,7 2,6 2,4 1,9 1,5 1,7
América Latina e Caribe 2,1 1,9 1,7 1,3 0,9 1,1
Excluindo Brasil 2,1 1,9 1,8 1,4 1,0 1,2
Sul Asiático 2,2 2,1 1,9 1,6 1,1 1,3
Leste Asiático 1,6 1,5 1,2 0,9 0,5 0,7
Excluindo China 2,0 1,8 1,6 1,2 0,9 1,0
Países industrializados 0,7 0,7 0,7 0,4 0,2 0,3
Economias em transição* 0,6 0,5 0,1 -0,2 -0,3 -0,2
Tabela 14 – Dados e projeções da demanda mundial (em milhões de toneladas), consumo per
capita e crescimento percentual ao ano de cereais e outros grãos, de 1964/66 a
2030.
Trigo(Mt)* Mundo 273 357 504 582 730 851 1,5 0,8 1,3 1,0 1,2
Arroz(Mt)*Mundo 174 229 308 386 472 533 2,1 1,6 1,2 0,8 1,0
Arroz
Leste Asiático 84 93 109 106 100 96 ... ... ... ... ...
excluindo China 110 125 130 132 129 124 ... ... ... ... ...
Sul Asiático 73 69 75 79 84 81 ... ... ... ... ...
Outros grãos (Mt)** 493 648 796 896 1177 1446 1,0 1,0 1,6 1,4 1,5
Tabela 15 – Dados e projeções da produção mundial, regional e por grupo de países de carne:
taxas de crescimento de 1967/1969 a 2030 (milhões de toneladas) e variação
percentual média, no período de 1969/99 a 2015-2030.
Regiões / grupo de países 1967/69 1987/89 1997/99 2015 2030 1969-99 1989-99 95/97-2030 2015-30
(milhões de toneladas) (variação percentual - média anual)
Excluindo China 84 142 162 218 277 2,1 1,3 1,8 1,6
Tabela 16 – Dados e projeções da produção mundial, regional e por grupo de países de carne
de aves: taxas de crescimento de 1967/1969 a 2030 (milhões de toneladas) e
variação percentual média, no período de 1969/99 a 2015-2030.
Regiões / grupo de países 1967/69 1987/89 1997/99 2015 2030 1969-99 1989-99 95/97-2030 2015-30
(milhões de toneladas) (variação percentual - média anual)
Mundo 12,9 37,2 61,8 100,6 143,3 5,2 5,4 2,9 2,4
Excluindo China 12,1 34,6 51,2 81,4 117,5 4,8 4,1 2,8 2,5
Países em desenvolvimento 3,3 13,2 31,3 59,1 93,5 7,9 9,4 3,8 3,1
Excluindo China 2,5 10,6 20,7 39,9 67,7 7,4 7,2 4,0 3,6
Excluindo China e Brasil 2,2 8,6 15,6 31,9 56,4 6,9 6,4 4,3 3,9
África Subsaarina 0,3 0,7 0,9 1,9 4,1 3,8 2,6 4,3 5,1
América Latina e Caribe 1,0 4,7 10,5 18,2 27,3 7,8 9,0 3,3 2,7
Excluindo Brasil 0,7 2,7 5,4 10,2 16,0 6,7 8,4 3,8 3,0
Oriente Médio e África do Norte 0,4 2,1 3,2 7,1 11,5 7,7 5,2 4,7 3,3
Sul Asiático 0,2 0,5 1,1 3,9 10,6 7,7 7,2 7,9 6,9
Leste Asiático 1,5 5,3 15,5 27,9 39,9 8,5 11,7 3,5 2,4
Excluindo China 0,7 2,6 4,9 8,7 14,1 7,3 6,1 3,4 3,2
Países industrializados 8,1 18,8 27,7 37,5 44,1 4,0 3,9 1,81 1,1
Economias em transição 1,5 5,2 2,9 4,1 5,7 1,6 -6,7 2,0 2,3
Tabela 17 – Dados e projeções da produção mundial, regional e por grupos de países de carne
suína: crescimento de 1967/699 a 2030, em milhões de toneladas, e variação
percentual média, no período de 1969/99 a 2015-2030.
Regiões / grupo de países 1967/69 1987/89 1997/99 2015 2030 1969-99 1989-99 95/97-2030 2015-30
(milhões de toneladas) (variação percentual - média anual)
Mundo 34,1 66,3 86,5 110,2 124,5 3,2 2,7 1,4 0,8
Excluindo China 28,1 46,2 48,1 57,9 66,2 1,7 0,4 1,1 0,9
Países em desenvolvimento 9,7 28 49,3 69,5 82,8 6,1 5,7 2,0 1,2
Excluindo China 3,8 7,9 10,9 17,2 25,5 3,7 3,4 2,7 2,4
América Latina e Caribe 1,8 3,0 3,9 6,0 7,8 2,1 3,9 2,5 1,8
Excluindo Brasil 1,1 1,9 2,3 3,4 4,4 1,7 2,8 2,3 1,8
Leste Asiático 7,6 24,2 44,3 61,6 71,9 6,8 6,0 2,0 1,0
Excluindo China 1,6 4,0 5,9 9,3 13,6 5,1 3,3 2,8 2,5
Países industrializados 16,6 26 29,3 32,3 33,1 1,8 1,4 0,6 0,2
Economias em transição 7,7 12,3 7,9 8,4 8,6 -0,1 -5,3 0,4 0,1
China 68 Índia 6
Estados Unidos 38 Espanha 5
Brasil 17 Canadá 5
França 7 México 5
Alemanha 7 Federação Russa 5
Regiões / grupo de países 1967/69 1987/89 1997/99 2015 2030 1969-99 1989-99 95/97-2030 2015-30
(milhões de toneladas) (variação percentual - média anual)
Mundo 387 528 562 715 874 1,3 0,6 1,4 1,3
Países em desenvolvimento 78 149 219 346 484 3,6 4,1 2,7 2,3
Excluindo China e Brasil 69 128 189 301 425 3,5 4,1 2,8 2,3
Países industrializados 199 236 246 269 286 0,7 0,5 0,5 0,4
Economias em transição 110 144 97 100 104 -0,3 -4,6 0,2 0,2
Tabela 21 - Demanda mundial, regional e por grupos de países de óleos vegetais e seus
derivados: taxas de crescimento, de 1969/99 a 2030, e consumo, no período de
1997/99.
Oriente Médio e África do Norte 6,2 5,1 4,3 3,2 2,5 2,2
Tabela 22 - Produção mundial, regional, e por grupos de países de óleos vegetais e seus
derivados: taxas de crescimento de 1969/99 a 2030 e produção no período de
1997/99.
Oriente Médio e África do Norte 1,8 2,0 2,4 2,4 2,3 2,1
29
Nos países da Extinta União Soviética, a mandioca utilizada na alimentação animal é
importada, principalmente da Tailândia, chegando a 10 Mton anuais (FAO, 2003, p. 44)
120
A FAO (2003, p. 14), afirma que, por volta de 2030, a produção agrícola
nos países em desenvolvimento será 67% mais alta que no ano base
(1997/1999). A maioria deste aumento (em torno de 80%) será em virtude da
intensificação da produção agrícola, visando altas produtividades e
intensidades de cultivo (cultivos múltiplos e redução no período de pousio),
sendo que os 20% restantes virão da expansão da fronteira agrícola. As
nações em desenvolvimento agregam, aproximadamente, 2,8 bilhões de
hectares de terra com potencial para a produção agrícola sem a necessidade
de irrigação suplementar, com produtividades acima do “nível mínimo
aceitável”. Deste total, em torno de 960 bilhões de hectares, já estão sob
cultivo. No entanto, os 1,84 bilhões de hectares que podem ser cultivados não
devem ser considerados como “reserva”, pois a maioria da terra não cultivada
121
Tabela 23 - Dados e projeções da terra arável no mundo: total de terra irrigada em uso, de
1961/63 a 2030, em milhões de hectares, crescimento percentual médio anual, de
1961/99 a 2030, e percentual da terra em uso em relação à terra potencialmente
agricultável.
Oriente Médio e
Norte da África 86 91 100 89 93 0,42 0,23 87 94
Amérina Latina e
Caribe 104 138 159 223 244 1,22 0,57 19 23
excluindo China e Índia 410 483 543 717 774 0,81 0,54 27 32
Países industrializados 379 395 387 ... ... 0,07 ... 44 ...
Países em transição 291 280 265 ... ... -1,9 ... 53 ...
Tabela 24 - Dados e projeções da irrigação mundial: Total de terra irrigada em uso, de 1961/63
a 2030, em milhões de hectares; crescimento percentual médio anual, de 1961/99 a
2030, e percentual da terra em uso em relação à terra potencialmente agricultável.
Oriente Médio e
Norte da África 15 18 26 29 33 2,3 0,6 62 75
Amérina Latina e
Caribe 8 14 18 20 22 1,9 0,5 27 32
A FAO (2003, p. 15), considera que países que retiram mais que 40%
dos recursos hídricos renováveis estão em situação crítica. Regiões como
Oriente Médio e Norte da África usam na irrigação mais do que 50% dos
recursos hídricos, e o Sul da Ásia, 36% destes recursos. De modo oposto, o
Leste asiático utiliza 8% da água disponível na agricultura irrigada, a região
subsaariana, 2%, e a América Latina, 1%. Outras regiões do planeta sofrem de
escassez extrema de água.
30
Escorrimento ou movimento, sob a superfície do solo, das águas das chuvas
126
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Nations Publications, 2001, 269 p.
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SOUZA, O. de (2007). Todo mundo quer refrescar o planeta. Veja, São Paulo,
v. 40, n. 14, 11 abril 2007.
145
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and equitable fisheries and governance. The World Bank, 2005.
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2006.
TOLBA, M. K. et al. (ed.), (1992). The world environment - 1972 -1992: two
decades of challenge. London: Chapman & Hall and UNEP (Nairobi),
1992, 884 p.
TRIBE, D. (1995). Feeding and greening the world: the role of international
agricultural research. Wallingford: CAB International, 1995, 274 p.
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start increasing? Genetics, v. 155, p. 1865-74, aug., 2000.
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York: Collier Books, 1961. 251 p.
147
DIAMOND, J. (1997). Guns, germs and steel . Norton: New York, 1997. 136 p.
3
Os autores usam com cautela o termo ‘humanos modernos’, o qual refere-se a todos os seres
humanos atuais e seus ancestrais imediatos (WOLPOFF et al., 2001).
A4
Ruvolo et al. (1993) e Horai et al. (1995), citados por Relethford (1998),
estimaram a data de coalescência em 298 mil anos atrás (95% Intervalo de
Confiança=129 mil a 536 mil anos) e 143 mil anos atrás (95% IC=107 mil a 179
mil anos), respectivamente. Contudo, os períodos estimados para a
coalescência, per se, não nos diz nada sobre a idade, mas, mais do que isso,
são uma indicação de que o tamanho da população humana tem sido pequeno
desde a data da coalescência (a data de coalescência e o tamanho da
população são proporcionais à diversidade genética do mtDNA), segundo os
mesmos autores.
ANEXO B
1
“Crescente Fértil” é a região localizada entre os rios Eufrates e Tigre, no atual Iraque.
B3
2
Continentes europeu, asiático e africano, anteriormente conhecidos antes da descoberta das
Américas, no século XV.
3
O Continente americano.
B4
4
Atual período geológico interglaciário iniciado com o recuo das grandes geleiras há,
aproximadamente, 10 mil anos, o que propiciou um clima global quente e úmido.
5
Período geológico compreendido entre 126 mil e 11,5 mil anos atrás, precede o Holoceno.
B5
pressão competitiva nas terras altas foi, então, compensada pela oportunidade
das terras baixas. Assim surgiram os primeiros agroecossistemas.
6
Neste caso, as sementes, quando maduras, se desprendem facilmente do cacho.
B6
1
“Crescente Fértil” é a região localizada entre os rios Eufrates e Tigre, no atual Iraque.
B3
2
Continentes europeu, asiático e africano, anteriormente conhecidos antes da descoberta das
Américas, no século XV.
3
O Continente americano.
B4
4
Atual período geológico interglaciário iniciado com o recuo das grandes geleiras há,
aproximadamente, 10 mil anos, o que propiciou um clima global quente e úmido.
5
Período geológico compreendido entre 126 mil e 11,5 mil anos atrás, precede o Holoceno.
B5
pressão competitiva nas terras altas foi, então, compensada pela oportunidade
das terras baixas. Assim surgiram os primeiros agroecossistemas.
6
Neste caso, as sementes, quando maduras, se desprendem facilmente do cacho.
B6