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METROLOGIA-2003 – Metrologia para a Vida

Sociedade Brasileira de Metrologia (SBM)


Setembro 01−05, 2003, Recife, Pernambuco - BRASIL
UTILIZAÇÃO DE GABARITOS EM METROLOGIA
Autores: Márcio César P. de Santos 1 , Rosemary Aparecida Simão Conrado 2
1
PETROBRÁS-UN-REGAP/OT/QP, Betim, Brasil
2
PETROBRÁS-UN-REGAP/OT/QP, Betim, Brasil

Resumo: Este trabalho tem como objetivo demonstrar a fornecer, de maneira permanente durante seu uso, um ou
experiência do laboratório de qualidade da Refinaria Gabriel mais valores conhecidos “[2].
Passos (PETROBRÁS) na utilização de gabaritos, para o
Guiados por estes conceitos que estes procedimentos foram
controle metrológico de materiais e insumos e para garantir
criados e implementados, como demonstraremos a seguir.
a confiabilidade analítica em ensaios diversos.

Palavras chave: metrologia, gabarito, validação 2. PROCEDIMENTOS

1. INTRODUÇÃO 2.1 Definições


A implantação dos sistemas de qualidade nas refinarias da
PETROBRÁS, através da certificação nas normas da série 2.1.1 Os gabaritos foram adotados para metodologias
ISO 9000, apresentou grandes desafios à todas as unidades específicas, em que os insumos devem ser medidos
da companhia. Particularmente, nos laboratórios de controle imediatamente antes do ensaios, cuja natureza imponha
qualidade de produtos, esses foram imensos: na adequação desgastes às peças utilizadas.
de toda metodologia à normalização, no treinamento e 2.1.2 Os gabaritos foram confeccionados em materiais
desenvolvimento de todo corpo técnico, e, principalmente, resistentes a deformações e a corrosão, mas fácil
na adequação de insumos, equipamentos e padrões à torneamento e que permita um acabamento de precisão.
rastreabilidade metrológica. Foram escolhidos o alumínio, o aço inoxidável e o latão.
As metodologias utilizadas para o controle de qualidade da 2.1.3 Os critérios de aceitação dos gabaritos foram adotados
indústria do petróleo são definidas, no Brasil, pela Agência baseando-se nas medidas estabelecidas pela metodologia
Nacional do Petróleo(ANP), através de portarias específicas original.
à cada produto, em grande parte estas metodologias
baseiam-se em normas internacionais, em particular as 2.1.4 O controle metrológico dos gabaritos é realizado a
normas ASTM (). Muitos métodos exigem um controle cada seis meses baseado em formulários próprios definidos
muito específicos das dimensões dos insumos, apresentando para cada peço. Um paquímetro padrão é o instrumento
assim alguns inconvenientes, quando ajustados dentro de utilizado nesta calibração.
controle. analítico. A saber: como garantir o controle
analítico dos materiais e ao mesmo tempo responder em 2.2 Gabaritos
tempo hábil às solicitações da produção da industria? Como
mensurar lotes grandes (acima de 100 unidades), garantindo 2.2.1 Gabaritos para lâminas de corrosão.
o controle de 100% das peças? Como evitar o desgaste 2.2.1.1 Alguns controles de corrosão em combustíveis
excessivo de instrumentos de medição(paquímetros, réguas, automotivos são feitos utilizando-se lâminas de cobre de
micrômetros, etc.) na rotina de trabalho diário de um pureza e dimensões padronizados, baseados na norma ASTM
laboratório de produção industrial? D130 [3] . Devido a natureza do ensaio(as lâminas são
A implantação de gabaritos de medida, foi uma resposta polidas antes de cada teste), este processo leva a um
adequada às estas perguntas. Em primeiro a utilização é desgaste ao cobre, podendo compromete seriamente o
simples, baseado na comparação direta tipo “passa ou não ensaio, levando a resultados falso-positivos. O gabarito
passa”, que é realizado em um período reduzido de tempo; fornece um controle rápido deste desgaste, identificando
permite que várias peças sejam verificadas seqüencialmente, imediatamente peças comprometidas.
evita a utilização em larga escala de instrumentos de As medidas foram identificadas com seus respectivos
medição com ajustes delicados como paquímetros e limites(máximos e mínimos), as dimensões especificadas em
micrômetros. milímetros(mm) segundo o SI e as especificações de cada
Umas das definições do dicionário para gabarito é: método. Vide abaixo a representação gráfica deste gabarito,
“Dimensões prefixadas. Instrumento com que se verificam bem como, o modelo do formulário de avaliação e a
algumas dessas medidas” [1]. O vocabulário internacional demonstração da utilização do instrumento.
de metrologia define “Medida Materializada ou, dispositivo
destinado como podemos defini-los como a reproduzir ou
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GABARITO PARA LÂMINA DE COBRE

NE: Material confeccionado pelo SEMEC Data: Documento de Referência: ASTM D 130

Paquímetro:
Critérios de Aceitação: Dimensões = De acordo com as especificações abaixo
Aspecto Visual = Sem deformações

Número Gabarito para Lâmina de Cobre


A (11.8 a 12.0 mm)

B (13.0 a 13.2 mm)

C (71.8 a 72.2 mm)

D (77.8 a 78.2 mm)

E (3.0 mm + 0.0 ou - 0.2)

F (1.5 mm - 0.0 ou + 0.2)

G (2.9 mm - 0.0 ou + 0.3)

H (3.5 mm - 0.3 ou + 0.0)

I (2.9 mm - 0.0 ou + 0.3)

J (3.5 mm - 0.3 ou + 0.0)

Aspecto Visual

APROVAÇÃO SIM NÃO

EXECUTANTE: SUPERVISOR:
Fig.1 Modelo de Avaliação para Gabarito para Lâmina de Cobre

Fig. 2.Gabarito de Lâmina de Cobre Fig.3 Gabarito de Lâmina de Cobre

prata, Petroleum Institute IP 227[4] cujas especificações


analíticas são da mesma natureza que os métodos
2.2.1.1 Alguns produtos com controles mais rígidos na supracitados. Vide as figuras abaixo
especificação, como os combustíveis de aviação, são
avaliados também pelo método da corrosão pela lâmina de
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GABARITO PRA CORROSÃO À PRATA

NE: Material confeccionado pelo SEMEC Data: Documento de Referência: IP 227

Paquímetro:
Critérios de Aceitação: Dimensões = De acordo com as especificações abaixo
Aspecto Visual = Sem deformações

Número GABARITO PARA CORROSÇAO À PRATA


A (12.3 a 12.7 mm)

B (12.5 a 12.9 mm)

C (16.8 a 17.2 mm)

D (18.7 a 19.3 mm)

E (3.0 + 0.0 ou - 0.2 mm)

F (2.5 - 0.0 ou + 0.2 mm)

Aspecto Visual

APROVAÇÃO SIM NÃO

EXECUTANTE: SUPERVISOR:

Fig.4 Modelo de Avaliação para Gabarito para Lâmina de Prata

Fig. 5.Gabarito de Lâmina de Prata Fig.6 Gabarito de Lâmina de Prata

2.2.1.1 O controles do efeito da corrosão em não do corpo de prova. No controle metrológico desta
tubovias(óleodutos,etc) causados pelo transporte de unidade o a parte mensurável é diâmetro interno da peça.
combustíveis automotivos é determinado através da norma Vide as figuras abaixo:
ASTM D665 [5], neste caso são utilizados corpos de prova
em aço inoxidável cujas dimensões de desgaste é avaliada
através do controle do desgaste avalia o diâmetro mínimo
permitido para o corpo de prova. O gabarito desenvolvido
para este ensaio avalia esta medida em através do encaixe ou
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ARQUIVAR O PVM PREENCHIDO NA CQL, PASTA DE INSUMOS POR 24 MESES

NE: Material confeccionado pelo SECAL Data: Documento de Referência: ASTM D 665

Tamanho do Lote: % Amostragem: Data do Recebimento:


Paquímetro:

Critérios de Aceitação: Dimensões = De acordo com a especificação abaixo


Aspecto Visual = Sem deformações

Número 092-GA-292-GE 2 3 4 5
Diâmet ro Interno min 9.53 mm
(-0.00) (+0,30)

Aspecto Visual

APROVAÇÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM N
Ã
O

EXECUTANTE: SUPERVISOR:

Fig. 7. Modelo de Avaliação para Gabarito do Corpo de Prova da Corrosão Nace

Fig. 8.Gabarito do Corpo de Prova Fig.9 Gabarito do Corpo de Prova

Fig.10 Vela e Gabarito de Corte para Ponto de Fuligem

2.2.2 Gabaritos para Ponto de Fuligem


2.2.2.1 O método para determinação do ponto de fuligem
em combustíveis de aviação, ASTM D1322 [8], propôs
alguns desafios no controle dimensional do pavio de
queima. Vide as figuras anexas
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Fig.11 Vela e Gabarito de Corte para Ponto de Fuligem

Fig. 13 Vela e Gabarito de Corte de Pavio de Ponto de Fuligem

GABARITO PARA CORTE DE PAVIO PARA PONTO DE FULIGEM

NE: Material confeccionado pelo SEMEC Data: Documento de Referência: ASTM D 1322

PVM: PCM: Fornecedor:


Tamanho do Lote: % Amostragem: Data do Recebimento:
Paquímetro:
Critérios de Aceitação: Dimensões = De acordo com as especificações abaixo
Aspecto Visual = Sem deformações

Número 1 2 3 4 5
A mm (Comprimento)

B mm (Diâmetro Interno)

C mm (Diâmetro Externo)

Aspecto Visual

APROVAÇÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM N
Ã
O

ESPECIFICAÇÕES
GABARITO A (mm) B (mm) C (mm)
1 22 .00 (- 0.00 ) (+ 0.10) 6.00 (- 0.00) (+ 0.10) 9.40 (-0.00) (+0.10)
2 22 .00 (- 0.00 ) (+ 0.10) 6.00 (- 0.00) (+ 0.10) 9.40 (-0.00) (+0.10)
3 22 .00 (- 0.00 ) (+ 0.10) 6.00 (- 0.00) (+ 0.10) 9.40 (-0.00) (+0.10)
4 23 .30 (- 0.00 ) (+ 0.05) 6.00 (- 0.00) (+ 0.10) 9.40 (-0.00) (+0.10)
5 23 .30 (- 0.00 ) (+ 0.05) 6.00 (- 0.00) (+ 0.10) 9.40 (-0.00) (+0.10)
OBSERVAÇÕES: Os gabaritos 1, 2 e 3 são de uso exclusivo para a vela 1 e os gabaritos 4 e 5 para a vela 2

EXECUTANTE: SUPERVISOR:
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Fig.14 Modelo de Formulário para Gabarito de o Corte de Pavio para Ponto de Fuligem

que podem ocorrer durante o ensaio, são avaliados as


2.2.3 Gabarito Para Bulbo de Resíduo de Carbono
dimensões no sistema de encaixe, passa/ não passa.Vide as
.2.2.3.1 O bulbo teste de resíduo de carbono, ASTM D 524 Figuras anexas
[6], não pode ser reutilizado e controle do material exige
uma avaliação criteriosa do material, devido ás deformações

GABARITO PARA BULBO DE RESÍDUO DE CARBONO

NE: Material confeccionado pelo SEMEC Data: Documento de Referência: ASTM D 524

Paquímetro:

Critérios de Aceitação: De acordo com as especificações abaixo.

NÚMERO APROVAÇÃO SIM NÃO

MEDIDA ESPECIFICAÇÃO ENCONTRADO OBSERVAÇÕES

A 6.9 mm (-0.0) (+0.1)

B 7.9 mm (-0.1) (+0.0)

C DI 25.2 mm (-0.1) (+0.0)

D 8 mm (-0.0) (+0.1)

E 10 mm (-0.1) (+0.0)

F DI 24.2 mm (-0.0) (+0.1)

VARETAS

NÚMERO ESPECIFICAÇÃO ENCONTRADO OBSERVAÇÕES APROVAÇÃO

1 1.50 mm (+0.00) (-0.01) SIM NÃO

2 2.00 mm (+0.00) (-0.00) SIM NÃO

3 2.00 mm (+0.00) (-0.00) SIM NÃO

4 2.00 mm (+0.00) (-0.00) SIM NÃO

5 2.00 mm (+0.00) (-0.00) SIM NÃO

EXECUTANTE: SUPERVISOR:

Fig. 15 Modelo de Formulário para Gabarito para Resíduo de Carbono


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Fig. 16.Gabarito de Bulbo de Resíduo de Carbono Fig.17 Gabarito de Resíduo de Carbono

Fig. 18.Gabarito de Bulbo de Resíduo de Carbono Fig.19 Gabarito de Resíduo de Carbono

3. CONCLUSÕES

Os modelos de gabaritos implantados revelaram-se muito Soluções criativas que se objetivam à responder a grandes
eficientes na avaliação rápida da medidas dimensionais, no questões na área metrológica, devem ser buscadas a cada dia
controle dos insumos em grande lotes e na preservação aos por todo o corpo técnico comprometido com o
desgastes naturais da utilização de instrumentos padrões de desenvolvimento da ciência e crescimento humano.
medição.
Implantado a partir de 1996;1997, a durabilidade do 4. AGRADECIMENTOS
material, resistiu ao uso contínuo, em todos, as peças
mantiveram-se dentro dos critérios de aceitação exigidos . Agradecemos a colaboração de todo corpo de funcionários
da Setor de Qualidade de Produto da Refinaria Gabriel
As limitações práticas para estes procedimentos referem-se
Passos que contribuíram para realização deste trabalho em
exclusivamente à natureza do utilização, ou melhor: devem
ser utilizados para avaliação de medidas de materiais especial os técnicos José Maria da Silva e Marcelo César de
Carvalho.
resistentes(peças de metais, fibras e vidraria resistente); não
são adequados para vidrarias e instrumentos frágeis (balões,
termômetros, densímetros, viscosímetros), pois as quebras 5. REFERÊNCIAS
são expressivas; vidrarias e montagens e pecas complexas
(condensadores, montagens de fluxo, transdutores)são de [1]. HOLANDA , Aurélio Buarque de: Novo Dicionário Aurélio
difícil adequação para gabaritos. da Língua Portuguesa , Edição Revista e Ampliada. Rio de Janeiro.
Editora Nova Fronteira. pp 365, 1986.
Devemos destacar também as limitações da usinagem para
mediras muito pequenas, quanto menor o mensurando, [2].Vocabulário Internacional de Metrologia,
maior a fonte de erro. Em definitivo os gabaritos Os http://www.inmetro.gov.br;kits;vim.pdf, pag 35, 2003.
adequados à peças simples de grandezas mensuráveis a [3]. ASTM, Section 5 - Petroleum Products, Lubricants, and Fossil
partir da unidade milímetro. Fuels , Standard Test Method for Detection of Copper Corrosion
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from Petroleum Products by the Copper Strip Tarnish Test
Document Number: ASTM D130-94

[4]. IP,Standard Methods for Analysis and Testing of Petroleum


and Related products, and British Standard - IP 227
/99Determination of Corrosiveness to silver of Aviation
Turbine Fuels - Silver Strip Method
[5].ASTM, Standard Test Method for Rust-Preventing
Characteristics of Inhibited Mineral Oil in the Presence of Water
Document Number: ASTM D665-02
[6].ASTM, Standard Test Method for Ramsbottom Carbon
Residue of Petroleum Products Document Number: ASTM D524-
97

______________________________________________
Autores:
Márcio César P. Santos/
Técnico Químico de Petróleo II
Refinaria Gabriel Passos(PETROBRAS) – Setor de
Qualidade de Produto.
Rodovia Fernão Dias – KM 427, Betim/Pintados
CEP: 32 536.000
Fone: 0xx 31 3529.4152 ; Fax: 0xx 31 3529 4151
email marciocpd@petrobras.com.br

Rosemary Aparecida Simão Conrado/


Técnico Químico de Petróleo II
Refinaria Gabriel Passos(PETROBRAS) – Setor de
Qualidade de Produto.
Rodovia Fernão Dias – KM 427, Betim/Pintados
CEP: 32 536.000
Fone: 0xx 31 3529.4152 ; Fax: 0xx 31 3529 4151
email rosemaryas@petrobras.com.br

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