Estudo do predicado
JABOR, Arnaldo. Amor é prosa, sexo é poesia. Rio de Janeiro:Objetiva, 2004.p.23-27. (Fragmento).
1ª Questão:
a) No texto, o narrador caracteriza seu avô por meio do pronome ninguém. Qual o sentido dessa palavra nesse contexto? O
que, no texto, comprova sua resposta?
b) Qual a função sintática do pronome ninguém nos enunciados “Meu avô não foi/era ninguém”? Por que a caracterização do
avô é determinada pela função exercida por esse pronome indefinido?
c) Na frase “Mas nunca houve ninguém como ele”, que significado tem o pronome ninguém?
É aquele que não está materialmente expresso na oração, mas pode ser identificado. A identificação se faz:
A - pela desinência verbal[...]
B - pela presença do sujeito em outra oração do mesmo período ou de período contíguo[...]
CUNHA, Celso e LINDLEY CINTRA, Luís F. Nova gramática do português Contemporâneo . 5. Ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2008.p.141. (Frag mento).
e) Em “Me pegava pela mão e me levava para o Jockey [...] Foi uma figura masculina carinhosa em minha vida. [...]” o sujeito
das orações pode ser classificado como oculto? Justifique sua resposta com base nas informações apresentadas no trecho
extraído da gramática de Celso Cunha.
f) Há, no trecho transcrito do item anterior, três orações. Como se classificam seus predicados? Justifique.
2ª Questão (U. F. VIÇOSA – MODELO ENEM)
b) Explique por que, do ponto de vista sintático, os enunciados podem ser considerados ambíguos.
c) Reescreva os enunciados utilizando uma outra organização sintática que elimine a ambiguidade. Faça as adaptações
necessárias.
a) O verbo destacado pode ser classificado da mesma forma nas duas orações? Justifique sua resposta.
b) Considerando a classificação do verbo em destaque nas orações, indique o tipo de predicado existente em cada uma delas.
6ª Questão: (2,0)(FGV-SP – MODELO ENEM) – Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas da frase: "Eu ____
encontrei ontem, mas não ____ reconheci porque ____ anos que não ____ via."
a) lhe, lhe, há, lhe. b) o, o, haviam, o. c) lhe, o, havia, lhe. d)o, lhe, haviam, o. e)o, o, havia, o.
Texto 2
Marketing e a Arte de Comunicar
Por Maria Cecília Trannin – 25/8/2002(Fragmento).
Comunicar. Do latim "communicare", o ato de fazer saber; tornar comum; participar; estabelecer ligação; unir; ligar.
Desde os mais remotos tempos, o homem sentiu necessidade de comunicar-se com seu semelhante através de códigos,
desenhos e gestos, mais tarde organizados em linguagem, retrato de seus hábitos e sua cultura. A velocidade com que as
sociedades passam transformações políticas e socioculturais nos dias de hoje é acentuada e visualizada pela
disponibilidade de comunicação em tempo real, possível graças ao desenvolvimento tecnológico. Este deveria ser um fator de
interligação entre os povos do mundo, mas nem sempre é.
Para comunicar é preciso primeiramente perceber e aprender. Como seres humanos, percebemos por meio do fluxo
de informações que recebemos por meio de nossos cinco sentidos: visão, audição, olfato, tato e paladar. No entanto,
organizamos estas informações sensoriais de maneira individual. Cada pessoa decodifica as informações percebidas de acordo a
incontáveis fatores. Vivemos hoje em um mundo onde comunicação é instantânea, mas a mesma é decodificada por
grupos de pessoas que percebem esta comunicação de acordo com a cultura de seu país. "Pensar globalmente e agir
localmente" já é rotina para a maioria das empresas que trabalham com marcas internacionais. Pouquíssimas são as
marcas mundiais. Coca-cola, por exemplo, [...], transcendeu qualquer barreira geográfica e tem uma percepção de marca no
mundo. E ainda assim , justamente porque se preocupa com o entendimento do mercado local, procura aproximar a marca dos
seus consumidores veiculando imagens próximas da realidade de cada povo nas suas campanhas. Não basta que a linguagem
seja clara. Não é suficiente que pesquisas de mercado sejam feitas, visando antecipar o comportamento de compra de um
determinado mercado. É preciso entender e aprender a formação histórica e cultural de um povo e de um país para poder
comunicar-se com ele.
Fonte: http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos/Marketing%20e%20a%20arte%20de%20comunicar.htm – 15/6/2010 – adaptado. (Fragmento).
7ª Questão: Com base nas informações e nos argumentos apresentados pelo artigo acima a respeito de Comunicação, é
CORRETO afirmar que :
a) os diálogos são transmitidos de acordo com o costume da linguagem que envolve a sociedade em cada país, conforme
sentidos, classe e cultura, independente de uma percepção mundial.
b) os diálogos são transmitidos de acordo com o costume da linguagem que envolve a sociedade em todo o mundo, conforme
sentidos, classe e cultura, independente da percepção em cada país.
c) os cinco sentidos dos seres humanos – visão, audição, olfato, tato e paladar – mantêm o mesmo tipo de linguagem transmitido
no dia a dia, desde a história antiga.
d) o mais importante para a inferência de uma linguagem constitui o eixo central de um texto apresentado, por não estar
associado a fatores como o discurso, a intertextualidade e o enunciado.
e) conforme exemplo mostrado pela empresa de refrigerantes, a Coca-Cola, o ato de Marketing e de Comunicação é englobado
apenas pelas áreas de Publicidade e Propaganda.
Texto 3
A questão abaixo está relacionada à propaganda criada para veiculação em um outdoor da Hortifrutti – uma das maiores redes de
hortifrutigranjeiros do Brasil.
. A outra alface. Dois rivais e uma certeza. A Hortifrutti não tem igual
8ª Questão: Parodiando o filme estadunidense de 1997, A outra face, do gênero ação, o objetivo da divulgação da propaganda da
rede Hortifruti é caracterizado e identificado
9ª Questão:Os principais suportes que nos auxiliam, atualmente, de acordo com o contexto do artigo, em: Pensar globalmente e
agir localmente são:
b) "Há quatro meses ela espera o primeiro filho do casal, que mora em Zurique."
d) "Se um dia você for embora Ria se teu coração pedir Chore se teu coração mandar." (Danilo Caymmi & Ana Terra)
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O cajueiro já devia ser velho quando nasci. Ele vive nas mais antigas recordações de minha infância: belo, imenso, no alto do
morro, atrás de casa. Agora vem uma carta dizendo que ele caiu. Eu me lembro do outro cajueiro que era menor, e morreu há
muito mais tempo. Eu me lembro dos pés de pinha, do cajá-manga, da grande touceira de espadas-de-são-jorge (que nós
chamávamos simplesmente “tala”) e da alta saboneteira que era nossa alegria e a cobiça de toda a meninada do bairro porque
fornecia centenas de bolas pretas para o jogo de gude. Lembro-me da tamareira, e de tantos arbustos e folhagens coloridas,
lembro-me da parreira que cobria o caramanchão, e dos canteiros de flores humildes, “beijos”, violetas. Tudo sumira; mas o
grande pé de fruta-pão ao lado de casa e o imenso cajueiro lá no alto eram como árvores sagradas protegendo a família. Cada
menino que ia crescendo ia aprendendo o jeito de seu tronco, a cica de seu fruto, o lugar melhor para apoiar o pé e subir pelo
cajueiro acima, ver de lá o telhado das casas do outro lado e os morros além, sentir o leve balanceio na brisa da tarde.
(BRAGA, Rubem. “O Cajueiro”. In Melhores Contos. Seleção de Davi Arrigucci. 11ed. São Paulo: Global, 2001.)
Agora me diz,
O que faz você feliz?
11ª Questão: Redação A partir do anúncio publicitário acima escreva uma crônica reflexiva sobre o “verdadeiro sentido da
felicidade”. Seja criativo(a). Use as características principais da crônica na elaboração do texto. Não se esqueça do título e
lembre-se de que o texto não será corrigido se for entregue a lápis.
http://livrozilla.com/doc/1110058/1%C2%AA-prova-parcial-de-portugu%C3%AAs-col%C3%A9gio-xix-de-mar%C3%A7o